Cooperativismo - Origens e Evolução
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SALES, João Eder. Cooperativismo: Origens e Evolução.
RESUMO
Para se falar de cooperativismo neste início de século, é importante que se situe e entenda os
acontecimentos de nosso tempo. Este trabalho aborda o contexto da época do surgimento do
cooperativismo e o cenário atual. Aborda, ainda, aspectos econômicos, sociais e de que forma o
cooperativismo pode contribuir para o bem-estar da humanidade. O ser humano é tido como um ser
social e as formas de cooperação são algo muito antigo na história da humanidade. Quando as
pessoas se juntam, produzem muito mais que do que produziriam individualmente. O cooperativismo,
como movimento alternativo e de oposição ao capitalismo, poderia ser utilizado como instrumento
para uma melhor distribuição de renda e crescimento socioeconômico das economias emergentes.
Os precursores pensavam diferente, mas o homem era sempre o objetivo principal. Diante disso,
conclui-se que a disseminação da educação cooperativista seria uma alternativa viável para o
momento.
PALAVRAS-CHAVE: Cooperativismo; Origens; Evolução; Aspectos Sociais Econômicos.
ABSTRACT
To say about cooperativism in this beginning century, it is important the understanding of the events in
our time. This work approaches the context of the cooperativism emergence time and the current
scene. It also discuss the economic and social aspects and how the cooperativism can help for well-
being of the humanity. The human being is well-known as a social being and the support is something
very old in human history. When people are together they produce so much more than who produces
alone. The cooperativism, as an alternative movement and capitalism opposition, could be used as an
instrument for a better finance distribution and socioeconomic growth of the emergent economies. The
precursors thought different, but the man was always the main objective. Giving this, it concludes that
the dissemination of the cooperativism education would be a viable alternative for the moment.
KEYWORDS: Cooperativism; Origins; Evolution; Social and Economic Aspects.
1 – INTRODUÇÃO
1
Especialista em Gestão de Cooperativas pelas Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo e
Bacharel em Administração pelo Centro Universitário de Araxá. Gerente da Cooperativa de Crédito da
Microrregião do Alto Paranaíba, Sistema SICOOB e Docente do Centro de Ensino Superior de São
Gotado. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6862216587124082.
2 – ORIGEM DO COOPERATIVISMO
3 – OS PRECURSORES
Charles Fourier
2
“Nasceu na Inglaterra. È considerado o pai do cooperativismo. Viu na cooperativa a base para a
nova ordem social, econômica e política” (REIS JÚNIOR, 2006, p.26).
3
“Nasceu na França. É considerado o idealizador das cooperativas integrais de produção. Lançava-
se contra o Laisses-faire, a competição sem controle” (REIS JÚNIOR, 2006, p.26).
4
Cidade para habitação da comuna societária no sistema Fourier; de acordo com Bialoskorski Neto,
(2006), é um tipo de colônia socialista comunitária em que as pessoas poderiam viver com suas
famílias e produzir.
4 – OS PIONEIROS DE ROCHDALE
7 – CONCLUSÃO
social e econômica dos que naquele tempo eram explorados, alienados da produção
em série, e hoje àqueles que são deixados pelo caminho em nome de uma
economia globalizada e neoliberal.
Analisando o pensamento dos precursores do cooperativismo, Robert
Owen, François Marie Charles Fourier, Phelippe Josepnh Benjamins Buchez, Louis
Blanc, e depois dos 28 operários que deram início ao empreendimento que história
registrou como início do cooperativismo contemporâneo, verifica-se diversas
correntes de pensamento, porém em todas elas, o principal objetivo é o homem.
Hoje, especialmente no campo do trabalho, o efeito da globalização
neoliberal tem sido nefastos, o cooperativismo se apresenta como forma de atenuar
estes efeitos e gerar possibilidade de recuperar a renda e a dignidade destes
trabalhadores; obviamente calcada nos princípios e valores universais do
cooperativismo.
Conclui-se que o tempo passou, mas as dificuldades, mesmo de
diferentes formas continuam existindo. O homem tem sido educado para competir, e
não para cooperar.
Percebe-se nitidamente que através da união de pessoas e, com
estratégias bem delineadas e construídas à luz dos princípios cooperativistas as
soluções seriam alcançadas com mais facilidade. A disseminação das idéias
cooperativistas poderia ser uma grande solução; como comenta Reis Júnior (2006),
para melhor distribuição das riquezas, sobretudo nas economias emergentes, como
aglutinadores e mediador das pendências sociais e como instrumento disciplinador
do crescimento socioeconômico.
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua Natureza e suas
Causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
VICENTINO, Cláudio. História Geral e do Brasil: Volume Único. São Paulo: Scipione,
2001. (Série Parâmetros).