Macroprocessos, Modelagem e Fluoxograma
Macroprocessos, Modelagem e Fluoxograma
Macroprocessos, Modelagem e Fluoxograma
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DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
Me. Romante Ezer Rodrigues
INICIAR
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introdução
Introdução
Historicamente, a invenção da escrita modi cou o mundo. Tornou-o mais fácil de se entender e
de se compreender os pensamentos uns dos outros. Com o passar do tempo, os sistemas de
escrita foram ganhando maior complexidade quando os símbolos passaram a representar sons.
No ambiente empresarial não é diferente, a modelagem de macroprocessos e processos seguem
essa evolução e de forma bastante signi cativa utilizando simbologias para expressar uma cadeia
de atividades e procedimentos, bem como as suas relações dentro de uma instituição ou relativa
às necessidades de produção de um produto ou serviço. Paralelamente, a necessidade de
simpli cação dos processos de forma mais macro para representar toda a organização através
de simbolismos, foi tornando o sistema mais compacto e funcional. Esta unidade apresenta como
as simbologias são utilizadas para representar os uxos de processos administrativos, de
produção e de suporte dentro das organizações.
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Estruturação de Macroprocessos:
Diagramas
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Mapas de Processos
O esforço para representar gra camente e decompor a estrutura de uma organização até o nível
das suas atividades torna possível identi car e analisar o comportamento dos custos, assim
como as necessidades de outros recursos e fontes disponíveis, além das particularidades de cada
processo do negócio, permitindo, assim, aplicar ações para tornar os processos menos onerosos,
otimizando o valor nal do seu produto para o cliente.
Conforme a concepção de Juran (1994, p.17), os macroprocessos representam uma visão geral
dos processos principais da organização. Esta representação reúne atividades controladas e
interligadas capazes de tornar entradas (insumos) em saídas direcionadas ao cliente por meio do
uso de recursos para agregação de valor. Os macroprocessos reúnem os processos funcionais
principais, os processos de suporte e os processos administrativos em uma mesma
representação grá ca.
Nota-se, portanto, que a visão gerencial por macroprocessos inclui três conceitos (ou pilares)
principais:
o cliente;
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o uxo de trabalho e
o produto.
A Figura 3.2 nos apresenta um macroprocesso geral de produção em uma empresa; quando
assim vislumbrada, permite identi car gargalos organizacionais, situações de perdas em um
patamar mais macro (pouco detalhado) e paralelamente a existência de oportunidades internas
e/ou externas.
praticar
Vamos Praticar
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Os macroprocessos são diagramas utilizados para identi car as relações entre o trabalho, os insumos e
os produtos/serviços da organização. A gestão por processos é uma abordagem sistêmica dos negócios
adotada nas organizações, que visa alcançar melhores resultados através do aperfeiçoamento das suas
atividades de trabalho. Macroprocessos representam um conjunto de processos permitindo a visão mais
estratégica das ações da organização, bem como as relações com fornecedores e clientes. (SLACK, N. et.
al. 2013, p. 138).
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Técnicas de Mapeamento e
Modelagem de Processos
Antes que seja abordado o tema sobre as técnicas de mapeamento e modelagem de processos,
devemos de nir a modelagem de processos, que está voltada, na maioria das vezes, para a
perspectiva do uxo do processo, características e controle de sua efetividade, pois fornece uma
visão sistêmica das variáveis do processo e suas inter-relações. Nesta ótica do controle de uxo
das tarefas, os processos são exemplos de sistemas concorrentes que podem ser compostos por
um grande número de tarefas e relacionamentos.
Paim, R. et al. (2009, p. 188) explicam que, na modelagem do sistema atual, o processo de
levantamento pode seguir diferentes abordagens, dependendo da necessidade e/ou da
disponibilidade de dados ou do conhecimento destes. Os levantamentos podem ocorrer de baixo
para cima em um determinado processo, bem especí co, subindo até um subnível ou
subprocesso, até que se tenha uma visão na qual as suas interações estejam claramente visíveis
e compreensíveis, permitindo, por sua vez, as intervenções necessárias.
Os autores de nem que a modelagem de processos segue uma forma natural de investigação,
partindo do levantamento de dados empíricos, escritos ou informais através de incursões junto
aos envolvidos nos processos.
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Dada a compreensão da existência destas categorias, pode-se então partir para uma análise mais
focada na abordagem dos processos de gestão que propiciam uma visão geral dos resultados
obtidos da aplicação e uso dos recursos da organização.
Para os autores Sharp, A.; Mcdermott, P. (2001, p.345) existem alguns modelos mais usuais para
a modelagem de processos, independente da abordagem utilizada. Os seguintes modelos
descritos abaixo podem ser considerados como modelos pelos analistas.
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Como se pode observar, as abordagens para modelagem de processos são diversas. Geralmente,
tais abordagens sugerem conjuntos de passos para auxiliar a organização das ideias na
construção do modelo pretendido de processos. Cada abordagem é direcionada para um
objetivo especí co, seja melhoria de processos, sejam mudanças, inovações e outras
necessidades. Este estudo utiliza a abordagem de Sharp; Mcdermott (2001, p.345) que
apresentam uma abordagem para melhorar os processos e permitir o desenvolvimento de
aplicações.
c) detalhamento do processo e
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Pode-se ter em mente que na atualidade estão presentes uma in nidade de abordagens,
ferramentas e métodos para nortear e canalizar os esforços de melhoramento organizacional e
nalmente conseguir o aumento da competitividade, o aprimoramento da amplitude de
atendimento ao mercado (cliente) e, por consequência, a melhoria signi cativa dos resultados
nanceiros, que são a razão de existir da maioria das organizações.
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O mapo uxograma do processo é considerado por Correia et al. (2002) de suma importância
quando se considera que o deslocamento é parte relevante no processo. Os autores apontam
ainda que a grande vantagem é a possibilidade de visualização das atividades inter-relacionadas
com as características do layout da área.
Esta visualização dos movimentos das pessoas e máquinas, das atividades de transportes de
matérias-primas, de componentes e de produtos acabados, pode ter suas rotas de nidas no
mapa, possibilitando vislumbrar as necessidades de melhorias da produção. Além disso, ser
levada em consideração, durante a fase de de nição das melhorias dos processos, objetiva a
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Figura 3.5 - Mapo uxograma de produção - Simulação de processo - Mapo uxograma para lean
manufacturing
Fonte: Elaborada pelo autor.
Para suportar e poder se conduzir tais esforços em projetos de melhoria é primordial que os
gestores (gerentes e diretores) compreendam que todo resultado precisa partir do entendimento
e das suas diretrizes. Para que se possa compreender, fora das linhas de produção das
empresas, algumas metodologias estão voltadas mais para a realidade ou visão dos pro ssionais
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relativa às funções mais administrativas, ou seja, ferramentas mais focadas na gestão dos
processos principais e dos processos de suporte.
Em sua obra dedicada à explicação desses conceitos e abordagens, Pradella, S. (2011, p. 50)
apresenta o Método de Análise e Melhoria de Processos (MAMP), criado pelo Instituto Brasileiro
de Qualidade Nuclear(IBQN), como uma metodologia de gestão de processos baseada no ciclo
PDCA de melhoria contínua de Deming.
O Ciclo PDCA (DEMING, 1950 apud PRADELLA, 2011, p. 51) tem como estágio inicial o
planejamento da ação; em seguida, tudo o que foi planejado é executado, gerando a
necessidade de checagem das ações implementadas. Este é um método gerencial que a rma
assegurar o alcance das metas estabelecidas para cada processo.
Legenda: P - planejamento das ações. D - execução do plano. C - checagem ou veri cação sobre o
que foi feito versus o que foi planejado e se as ações resultaram nos objetivos desejados; se sim,
inicia-se um novo planejamento para outras melhorias, se não, corrige-se o plano e realiza-se um
novo ciclo, sempre com foco nos objetivos. A - ação, aplicação das ações resultantes da
veri cação.
Pradella (2009, p. 50) destaca o Ciclo PDCA como ferramenta para a execução da metodologia
MAMP, entretanto, é possível a utilização de diversas ferramentas na busca pela melhoria e pelo
aperfeiçoamento dos processos, a exemplo de: estrati cação; folha de veri cação; grá co de
Pareto; diagrama de causa e efeito; histograma; medidas de locação de variabilidade; índices de
capacidade de processos (Cp. e Cpk.); diagrama de dispersão; grá co de controle; amostragem;
intervalo de con ança, testes de hipóteses, análise de variância; análise de regressão;
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Todas essas ferramentas estão disponíveis como métodos de análises e melhoria dos processos,
contudo a melhoria não tem como foco os processos propriamente ditos, mas sim a melhoria
dos processos organizacionais como um todo. Para que se possa ter uma visão holística da
organização com olhos de processos, tem-se como benchmarking a utilização do Business
Process Management (BPM), o que signi ca a Gestão de Processos de Negócio, que proporciona
uma visão mais ampla da organização para os seus administradores.
A metodologia BPM, refere-se a um conjunto de técnicas de gestão que, assim como todas as
outras, tem o intuito de auxiliar as empresas a conhecerem, compreenderem e administrarem,
de forma mais ampla e integrada, todos os seus processos, mas com um foco um pouco maior
na visão estratégica e gerencial.
Orientados pelos conceitos dos objetivos da organização, o BPM fornece informações precisas e
atualizadas sobre o estado atual, as necessidades latentes e os caminhos mais prováveis e
imediatos para se atingir os objetivos traçados dentro de um determinado espaço de tempo.
Diante dessa ótica, pode-se compreender que o foco do BPM é o de modelar, esclarecer e
aprimorar constantemente o uxo de todos os processos empresariais internos e externos de
uma organização. O BPM permite que a gestão tenha uma visão holística de todos os processos
internos de uma organização, potencializa os controles e automatiza as ações de intervenção nos
indicadores e/ou até mesmo nas próprias atividades.
A Figura 3.7 exempli ca, de forma um pouco exagerada, como os processos podem estar
tramitando dentro de uma organização, causando perdas irreparáveis para os resultados nais
esperados.
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As razões imediatas para que uma organização necessite mapear e modelar os seus processos
para o aprimoramento dos resultados são diversas, entretanto pode-se ressaltar os
apresentados a seguir:
A metodologia BPM funciona da mesma forma que tantas outras, serve para aprimorar os
resultados dos processos. Da mesma maneira, procede-se com uma investigação para
levantamento de todas as informações das atividades e tarefas do processo. Na sequência, parte-
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O BPM permite que um processo seja desenhado e executado, respeitando as regras do negócio
para cada atividade, por meio de um modelo próprio de processo, no qual assegura seu
monitoramento. Além disso, permite a avaliação mais e ciente da execução de cada tarefa ou
atividade, simpli cando a mensuração dos resultados do negócio frente aos custos, nível de
infraestrutura utilizada e outros fatores relevantes para a organização, e gerando dados e
relatórios para mensurar o desempenho de cada um. Permite ainda a checagem de erros e
inconformidades.
O BPM permite ainda que os dados coletados em tempo real ou monitoramento dos processos
sejam feitos por softwares, tornando ainda mais simples as tomadas de decisão, assegurando
aos gestores suporte ágil de informações sobre os processos e facilitando qualquer intervenção,
quando necessário.
A metodologia Blueprint pode ser descrita por meio de cinco componentes básicos que auxiliam
na relação cliente-empresa. A blueprint, assim como explica Shostack et al. (1984, p. 134), é
facilmente caracterizada pela forma de interação entre o cliente e o prestador de serviço, na qual
o processo se inicia com o que ele denomina de “evidência física”, a entrada que dá “start” no
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Analisando a metodologia na sua forma representativa, segue uma explicação simbólica que
pode representar como a ideia estrutural da metodologia funciona:
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praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
Os diagramas são ferramentas usadas apenas para representar desenhos da estrutura de uma
organização e são construídos geralmente de forma manual.
Mapo uxograma serve para distribuir mais objetivamente as atividades e os recursos em
determinado processo, reduzindo tempo e desperdício de recursos.
Fluxos de processos são ideias aleatórias de força de trabalho de uma empresa e devem ser
sempre circulares e redundantes para garantir os resultados nais.
Blueprint é um sistema de representação de processos que é caracterizado basicamente pela
sua representação em linhas azuis de um diagrama de processos.
A melhor alternativa para se avaliar efetividade dos mapas de processos e mapo uxogramas é
analisar de um ponto de vista mais alto dentro do setor de produção de uma empresa.
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Fluxograma de Processos
Compreender os processos, como e para que servem, o que representa cada estação de
trabalho, as especi cações de cada parte dos trabalhos, bem como das funções, entradas e
saídas e todo o esforço de aplicação dos recursos, é parte fundamental para poder embrenhar
em esforços de aprimoramento dos resultados dos processos, Oliveira et al. (2009 apud Barnes,
2004, p. 79) explica as principais ferramentas e suas aplicações:
c) Integrated Computer Aid Manufacturing (IDEF), que permite uma análise completa e
complexa dos processos por meio de suas entradas, saídas, restrições e interações,
empregando a “família”.
f) Mapa do serviço, uma técnica para o mapeamento dos serviços derivada do Service
Blueprint que envolve a gestão do serviço como um todo e não somente o processo de
entrega do serviço. Trata-se de uma técnica gerencial para representar
cronologicamente as tarefas e atividades realizadas pelo cliente, pelo pessoal de linha
de frente e pelo pessoal de suporte no desempenho de um serviço.
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Segundo os autores Oliveira et al. (2009, p. 80), estas técnicas apresentadas acima englobam
todos os serviços de mapeamento de processos.
Fluxograma Vertical
Na concepção de Chiavenato (2011, p. 179), o uxograma vertical serve para representar rotinas
de trabalho por meio de linhas e de colunas, “[...] que traduzem as diversas tarefas ou atividades
necessárias para a execução da rotina.” Abrange, dessa forma, atividades, tarefas, funções e
funcionários das operações dentro de um espaço de tempo e espaço dentro da organização. O
autor também denomina o uxograma vertical de grá co de análise de processo por ser
amplamente utilizado na engenharia de processos das empresas de produção.
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A Figura 3.10 apresenta um exemplo simpli cado de uxo de processo vertical utilizado nas
empresas para descrever processos gra camente, facilitando o entendimento de todos sem a
necessidade de leitura detalhada das informações.
Esta estrutura de uxo vertical assemelha-se com a estrutura funcional dos organogramas das
empresas, isto se dá pela inspiração nas estruturas mais arcaicas da teoria da administração,
quando a diretoria se postava acima da estrutura organizacional, enquanto a área produtiva
localizava-se na parte inferior da estrutura. Esta visão auxilia na compreensão de início e m dos
processos, atribuindo as principais metas às diretorias da empresa, e não aos seus gerentes,
desdobrando-as para os níveis mais baixos até a sua conclusão ou atingimento.
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diagramas de uxo vertical de trabalho, pois eles eliminam a necessidade da hierarquia funcional
e substituem pela hierarquia de atividade, explanando o quê, como, quando e por quem
determinada atividade precisa ser executada.
praticar
Vamos Praticar
Fluxo é uma coleção de atividades em sequência. Os uxos estão presentes em praticamente todas as
esferas sociais e nos ambientes organizacionais; são a forma como as empresas realizam a sua missão.
Neste sentido, assinale a alternativa que indique como é chamada a representação dos uxos.
Fluxograma pode ser chamado de diagrama, pois corresponde ao andamento das ações de um
dia inteiro.
Diagramas são representações das funções dos trabalhadores de uma empresa.
Fluxogramas são representações detalhadas das sequências dos processos organizacionais, bem
como das suas relações com funções, áreas e setores da organização.
Os uxos podem ter vários sentidos, com total liberdade de ir e vir, assegurados pela
constituição nacional.
Qualquer diagrama é um uxograma, pois todas empresas têm diagramas.
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Notação BPMN
O mapeamento de processos das organizações pode ser realizado de diversas formas, modelos,
abordagens e utilizando uma vastidão de ferramentas de acordo com a expertise de cada
analista, combinando a realidade e a necessidade de cada organização. Para que cada vez mais
se possa atingir resultados melhores que os anteriores, novas ferramentas e formas de utilizá-las
surgem ao longo do tempo.No intuito de que sejam aplicadas melhorias nas atividades de
mapeamento e para que se permita rápida ação corretiva, inovações são agregadas nas
ferramentas que demonstram melhor desempenho.
A Association Of Business Process Management Professionals International (ABPMP) fundada nos EUA
em 2003, vem cuidando de aprimorar o Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) e o
de ne como “[...] uma nova forma de visualizar as operações de negócio que vai além das
estruturas funcionais tradicionais [...]” (ABPMP, 2003, p. 45). Partindo dessa ótica, pode-se
compreender que toda atividade executada resultará em uma entrega do serviço ou produto
desejado pelo cliente, proveniente de algum processo.
A função principal da Business Process Management Notation (BPMN) é suportar BPM, segundo o
OMG, fornecendo uma gra a padrão que é compreensível para os usuários de negócios. Esta
simbologia ainda representa a semântica do complexo processo para usuários técnicos e facilita
a compreensão dos não técnicos. Utilizando elementos característicos padrão para representar
papéis, atividades, entradas e saídas dos processos, a metodologia BPMN tem seu uso
ampli cado para a modelagem de processos de negócios.
Campos (2017, p. 5) de ne processo como “[...] uma sequência de atividades realizadas com
objetivo especí co.” Isso signi ca que, quando se executam todos os passos necessários de um
processo, atinge-se o objetivo esperado dentro do prazo especi cado. As atividades podem ser
executadas por pessoas, atores ou máquinas e, por se tratarem de ações, precisam ser descritas
por verbos, exemplo: estudar; analisar; realizar compra; baixar do estoque; emitir guia; enviar e-
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mail, etc. O autor ainda alerta para equívocos cometidos no momento da descrição das
atividades que podem causar falhas posteriormente de entendimento, exemplo: baixa de
estoque; impressão de boleto.
Este software permite que os usuários, analistas de negócios e gerentes de produto, designers e
desenvolvedores técnicos, arquitetos de sistemas e corporativos usem de forma efetiva todas as
facilidades da notação do BPM em sua rotina do dia a dia. Conforme se pode observar, o BPMN
está se consolidando como o mais importante padrão de notação grá ca de processos aberto e
editável para desenhar e modelar processos de negócios, entender detalhes técnicos, monitorar
e mensurar o negócio através de indicadores de desempenho baseados nas atividades dos uxos
de processos automatizados.
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A utilização do BPM como automação das atividades, indicadores de desempenho, que facilitam
a elaboração e a revisão de relatórios, sugere, muitas vezes, mudanças nos objetivos e
modi cações na estrutura organizacional, o que tem sido uma realidade cada vez mais comum. A
BPM é reconhecida como uma magní ca ferramenta de análise e melhoria nos processos, atende
aos objetivos de ser um meio de iniciático das transformações no mundo dos negócios. A busca
pela excelência dos processos é uma característica notável e necessária a uma organização para
sobreviver e ter sucesso no mercado atual.
Quando a maturidade na gestão dos processos começa a dar os seus primeiros frutos, e o BPM
“rodando direitinho”, torna-se necessária a criação de mecanismos mais amplos de governança
consolidada para orientar as ações de gestão dos processos de todo o negócio. Conhecida como
Business Process Management O ce (BPMO), a governança estrutural zela por diretrizes e regras
para conduzir as ações de BPM, ditando regras, responsabilidades e os responsáveis pelas ações.
Dessa forma, torna mais sólido e e caz o alinhamento estratégico entre a gestão dos processos e
os do negócio.
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Também conhecidos como "centro de excelência de processos", muitas empresas estão criando
grupos de especialistas para fornecer à organização modelagem, análise e desenho de processos
de forma mais padronizada e a aplicação das “melhores práticas”, que nada mais são do que
lições aprendidas de outros processos ou de benchmarking externo na melhoria dos processos
como um todo. Além de conhecimento especializado de processos, este grupo atua como uma
consultoria interna. De acordo com o nível de maturidade na gestão de processos que uma
organização vai adquirindo, ela tende a estruturar um BPMO, supervisionar e suportar o seu
portfólio de processos para alinhar, priorizar e autorizar esforços de transformação.
Relatório de Diagnóstico
Todo esforço que se precede dentro de uma organização tem um objetivo principal: tornar os
resultados organizacionais mais proveitosos e aprimorados quando comparados aos resultados
do estágio de partida do projeto. A maturidade na gestão dos processos de uma organização é o
resultado de grande esforço nesse sentido, que tem por critério o envolvimento de todos os que
participam do processo num esforço conjunto de melhoria contínua
Os relatórios servem obviamente para fornecer dados analisáveis sobre o que se pretende
estudar. Neste caso, os relatórios de diagnóstico de processo trazem informações sobre como
estão os resultados versus o esperado e quão madura a organização está na gestão de seus
processos.
Quando a alta direção de uma empresa decide por investir em um diagnóstico de processos, é
sinal de que está focada na melhoria dos seus resultados organizacionais. Vale ressaltar que
diagnosticar nada mais é que investigar as variáveis versus os padrões estabelecidos e a validade
destes padrões, se não relatar e apontar observações acerca de pontos de falhas e/ou de
melhoria em especí cos.
A partir desta análise, os gestores obtêm maior conhecimento, controle e orientação acerca do
que se passa internamente na organização que mereça atenção especí ca, uma vez que o
diagnóstico no processo produtivo é de fundamental importância para promover o crescimento.
E a nal, qual é a razão de se realizar um diagnóstico de processos organizacionais?
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a) As metas estão claras e bem de nidas? Elas são indispensáveis motivadoras de processo;
nenhum empreendimento evolui se não possui qualquer estruturação direcionada ao
crescimento. Estas metas estão sendo atingidas? Números soltos não motivam, nem engajam
ninguém.
b) Como está o processo de trâmite de informação? Isto acontece quantas vezes até que um
processo seja realizado com sucesso? A falta de informação, a falta de clareza ou informação
incompleta é um grande vilão dos processos. Quanto maior o número de mãos pelas quais uma
informação percorre, pode signi car perda e retrabalho de informação, causando riscos de
ine cácia, que tem como consequência a lentidão e a sujeitção a erros e falhas. Quem nunca
ouviu falar no telefone sem o!
reflita
Re ita
“Algo que devemos ter em mente, em se tratando de melhorias, é a
simplicidade. Soluções simples, implementação rápida e fácil, simpli cação das
atividades e processos, tudo isso deve estar no horizonte quando pensarmos
nas oportunidades a serem exploradas. Quanto mais simples de compreensão
e execução forem as atividades, menor a possibilidade de falhas e erros.”
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saiba mais
Saiba mais
No momento em que a competitividade exige cada vez
mais das organizações, faz-se com que estas busquem
cada vez mais agilidade e e ciência no atendimento das
necessidades da sociedade contemporânea. Destaca-se,
portanto, “[...] a busca pela sustentabilidade que requer o
alinhamento entre os objetivos organizacionais e os
objetivos do mercado [...]”, ao que cabe acrescentar que
os processos de mudança são inevitáveis para as
organizações de modo geral.
praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
Identi car e avaliar os processos tais como são realizados e validar um modelo que subsidie a
posterior de nição da proposta de melhoria dos macroprocessos.
Avaliar os processos como estão sendo realizados e validar um modelo que sirva de base à
organização na tomada de decisão, visando à melhoria contínua dos seus processos.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Editora: Brasport
ISBN: 978-85-7452-749-9
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FILME
TRAILER
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conclusão
Conclusão
referências
Referências Bibliográ cas
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CAMPOS, A. L. N. Modelagem de processos com BPMN. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2017.
(Ebook Kindle).
CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total no estilo japonês. 9. ed. Belo Horizonte:
Falconi, 2013.
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GOLEMAN, D.; BOYATZIS, R.; MCKEE, A. Os novos líderes: a inteligência emocional nas
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JURAN, J.M. A. A qualidade desde o projeto. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1994.
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