O documento apresenta uma introdução à epidemiologia, definindo-a como o estudo dos fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças em populações humanas. A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates há mais de 2000 anos e tem como objetivo identificar estratégias de prevenção e controle de doenças. Um exemplo histórico é o trabalho de John Snow que associou surtos de cólera à contaminação da água.
O documento apresenta uma introdução à epidemiologia, definindo-a como o estudo dos fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças em populações humanas. A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates há mais de 2000 anos e tem como objetivo identificar estratégias de prevenção e controle de doenças. Um exemplo histórico é o trabalho de John Snow que associou surtos de cólera à contaminação da água.
O documento apresenta uma introdução à epidemiologia, definindo-a como o estudo dos fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças em populações humanas. A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates há mais de 2000 anos e tem como objetivo identificar estratégias de prevenção e controle de doenças. Um exemplo histórico é o trabalho de John Snow que associou surtos de cólera à contaminação da água.
O documento apresenta uma introdução à epidemiologia, definindo-a como o estudo dos fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças em populações humanas. A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates há mais de 2000 anos e tem como objetivo identificar estratégias de prevenção e controle de doenças. Um exemplo histórico é o trabalho de John Snow que associou surtos de cólera à contaminação da água.
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CAMPUS COLINAS - MA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA
INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA
Profº Enf. Esp. Francisco Alan
INTRODUÇÃO Epidemiologia é o estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas. Enquanto a clínica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia debruça-se sobre os problemas de saúde em grupos de pessoas, às vezes grupos pequenos, na maioria das vezes envolvendo populações numerosas (Associação Internacional de Epidemiologia). INTRODUÇÃO A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de que fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. Entretanto, foi somente no século XIX que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala. Isso determinou não somente o início formal da epidemiologia como também as suas mais espetaculares descobertas. INTRODUÇÃO A abordagem epidemiológica que compara os coeficientes (ou taxas) de doenças em subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no final do século XIX e início do século XX. A sua aplicação foi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveis e, posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças específicas. Na segunda metade do século XX, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis. INTRODUÇÃO
A epidemiologia atual é uma disciplina
relativamente nova e usa métodos quantitativos para estudar a ocorrência de doenças nas populações humanas e para definir estratégias de prevenção e controle. INTRODUÇÃO Por exemplo, por volta de 1950, cientistas estudaram a relação entre hábito de fumar e a ocorrência de câncer de pulmão entre médicos britânicos. Esse trabalho foi precedido de estudos experimentais sobre o poder carcinogênico do tabaco e por observações clínicas relacionando o hábito de fumar e outros possíveis fatores ao câncer de pulmão. Através de longos períodos de acompanhamento, eles foram capazes de demonstrar a associação entre o hábito de fumar e o câncer de pulmão. PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS John Snow identificou o local de moradia de cada pessoa que morreu por cólera em Londres entre 1848-49 e 1853-54 e notou uma evidente associação entre a origem da água utilizada para beber e as mortes ocorridas. A partir disso, Snow comparou o número de óbitos por cólera em áreas abastecidas por diferentes companhias e verificou que a taxa de mortes foi mais alta entre as pessoas que consumiam água fornecida pela companhia Southwark. PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS Baseado nessa sua investigação, Snow construiu a teoria sobre a transmissão das doenças infecciosas em geral e sugeriu que a cólera era disseminada através da água contaminada. Dessa forma, foi capaz de propor melhorias no suprimento de água, mesmo antes da descoberta do micro-organismo causador da cólera; além disso, sua pesquisa teve impacto direto sobre as políticas públicas de saúde. PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS O trabalho de Snow relembra que medidas de saúde pública, tais como melhorias no abastecimento de água e saneamento, têm trazido enormes contribuições para a saúde das populações. Ficou ainda demonstrado que, desde 1850, estudos epidemiológicos têm identificado medidas apropriadas a serem adotadas em saúde pública. Entretanto, epidemias de cólera são ainda frequentes nas populações pobres, especialmente em países em desenvolvimento. DEFINIÇÕES
John Last define a epidemiologia como “o
estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, e sua aplicação na prevenção e controle dos problemas de saúde”. DEFINIÇÕES Essa definição deixa claro que os epidemiologistas estão preocupados não somente com a incapacidade, doença ou morte, mas, também, com a melhoria dos indicadores de saúde e com maneiras de promover saúde. O termo “doença” compreende todas as mudanças desfavoráveis em saúde, incluindo acidentes e doenças mentais. ÁREA DE ATUAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA O alvo de um estudo epidemiológico é sempre uma população humana, que pode ser definida em termos geográficos ou outro qualquer. Por exemplo, um grupo específico de pacientes hospitalizados ou trabalhadores de uma indústria pode constituir uma unidade de estudo. ÁREA DE ATUAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA Em geral, a população utilizada em um estudo epidemiológico é aquela localizada em uma determinada área ou país em um certo momento do tempo. Isso forma a base para definir subgrupos de acordo com o sexo, grupo etário, etnia e outros aspectos. Considerando que as estruturas populacionais variam conforme a área geográfica e o tempo, isso deve ser levado em conta nas análises epidemiológicas. EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA Em termos gerais, saúde pública refere-se a ações coletivas visando melhorar a saúde das populações. A epidemiologia, uma das ferramentas para melhorar a saúde pública, é utilizada de várias formas. Os primeiros estudos epidemiológicos tinham por objetivos investigar a causa (etiologia) das doenças transmissíveis. EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA Tais estudos continuam sendo essenciais porque possibilitam a identificação de métodos preventivos. Nesse sentido, a epidemiologia é uma ciência médica básica que tem por objetivo melhorar a saúde das populações, especialmente dos menos favorecidos. CAUSALIDADE DAS DOENÇAS Embora algumas doenças sejam causadas unicamente por fatores genéticos, a maioria delas resulta da interação destes com fatores ambientais. A diabetes, por exemplo, apresenta os componentes genéticos e ambientais. Nesse contexto, o ambiente é definido da forma mais ampla possível para permitir a inclusão de qualquer fator biológico, químico, físico, psicológico, econômico e cultural, que possa afetar a saúde. CAUSALIDADE DAS DOENÇAS O comportamento e o estilo de vida são de grande importância nessa conexão, e a epidemiologia é cada vez mais usada para estudar a influência e a possibilidade de intervenção preventiva através da promoção da saúde. CAUSALIDADE DAS DOENÇAS HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS A epidemiologia está, também, preocupada com a evolução e o desfecho (história natural) das doenças nos indivíduos e nos grupos populacionais. A aplicação dos princípios e métodos epidemiológicos no manejo de problemas encontrados na prática médica com pacientes, levou ao desenvolvimento da epidemiologia clínica. HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS ESTADO DE SAÚDE DAS POPULAÇÕES A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais. O conhecimento da carga de doenças que subsiste na população é essencial para as autoridades em saúde. Esse conhecimento permite melhor utilização de recursos através da identificação de programas curativos e preventivos prioritários à população. ESTADO DE SAÚDE DAS POPULAÇÕES AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES Archie Cochrane convenceu epidemiologistas a avaliar a efetividade e a eficiência dos serviços de saúde. Como exemplo pode-se citar a determinação do tempo ideal de internação hospitalar por condições específicas, o custo do tratamento da hipertensão arterial sistêmica, a eficiência de medidas sanitárias no controle da doença diarreica e o impacto sobre a saúde pública da redução dos níveis de chumbo nos derivados de petróleo. AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES A aplicação de princípios e métodos epidemiológicos na solução de problemas encontrados na prática médica com pacientes resultou no desenvolvimento da epidemiologia clínica. Similarmente, a epidemiologia tem expandido para outros campos tais como a farmacoepidemiologia, epidemiologia molecular e a epidemiologia genética. AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES
A Epidemiologia molecular mede a exposição a
substâncias específicas e a resposta biológica precoce através:
● da avaliação das características do hospedeiro
mediante resposta aos agentes externos; e ● do uso de marcadores bioquímicos de efeito específico para separar categorias de doenças. AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES A Epidemiologia genética lida com a etiologia, distribuição e controle de doenças em grupos familiares e com a herança genética de doenças nas populações. As pesquisas em epidemiologia genética nas famílias ou nas populações têm por objetivo estabelecer: ● o componente genético da doença; ● a magnitude do efeito genético em relação a outras fontes de variação no risco de doença; e ● identificar o gene ou genes responsáveis pela doença. AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES
A epidemiologia genética dentro da saúde
pública inclui:
● programas de rastreamento populacional;
● organização e avaliação dos serviços de saúde para pacientes com doenças genéticas; e ● avaliação do impacto da genética na prática médica. CONQUISTAS DA EPIDEMIOLOGIA Varíola A erradicação da varíola contribuiu enormemente para a saúde e o bem-estar de milhares de pessoas, principalmente nos países pobres. A varíola ilustra as realizações e frustrações da saúde pública moderna. Em 1790 foi demonstrado que a contaminação pela varíola bovina conferia proteção contra a varíola humana. No entanto, somente 200 anos mais tarde é que foram aceitos e difundidos os benefícios dessa descoberta. CONQUISTAS DA EPIDEMIOLOGIA Varíola Uma intensa campanha para eliminar a varíola humana foi coordenada durante muitos anos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A epidemiologia desempenhou papel central nesse processo, principalmente por: ● fornecer informações sobre a distribuição dos casos e sobre o modelo, mecanismos e níveis de transmissão; ● mapeamento de epidemias da doença; e ● avaliação das medidas de controle instituídas. CONQUISTAS DA EPIDEMIOLOGIA CONQUISTAS DA EPIDEMIOLOGIA Varíola Quando o programa de erradicação da varíola em 10 anos foi proposto pela OMS em 1967, 10 a 15 milhões de novos casos e dois milhões de mortes ocorriam anualmente em 31 países. Entre 1967 e 1976, houve registro da doença somente em dois países, sendo que o último caso notificado, em 1977, era o de uma mulher que havia sido contaminada pelo vírus em laboratório. A varíola foi declarada erradicada em 8 de maio de 1980. CONQUISTAS DA EPIDEMIOLOGIA Varíola Vários fatores contribuíram para o sucesso desse programa: compromisso político universal, objetivos técnicos definidos, cronograma preciso, treinamento adequado aos profissionais de saúde e estratégias flexíveis. Além disso, a doença possuía muitas características que tornaram a sua eliminação possível, e havia disponibilidade de uma vacina termoestável efetiva. CONQUISTAS DA EPIDEMIOLOGIA Varíola Em 1979 a OMS possuía estoque suficiente para vacinar contra varíola 200 milhões de pessoas. Esse estoque foi, em seguida, reduzido para 2,5 milhões de doses, mas dada a possibilidade de a varíola ser usada como uma arma biológica, a OMS continua a manter em estoque uma quantidade adequada de vacina. ENVENENAMENTO POR METILMERCÚRIO Na idade média, o mercúrio já era conhecido como uma substância perigosa. Mais recentemente tornou-se um símbolo do perigo da poluição ambiental. Na década de 1950, compostos de mercúrio foram liberados na descarga de água de uma indústria em Minamata, Japão, dentro de uma pequena baía. Isso levou à acumulação de metilmercúrio nos peixes, causando grave envenenamento nas pessoas que os ingeriram. ENVENENAMENTO POR METILMERCÚRIO ENVENENAMENTO POR METILMERCÚRIO Esse foi o primeiro relato de epidemia por envenenamento com metilmercúrio envolvendo peixes, e levou vários anos de pesquisa para que fosse identificada a causa exata do envenenamento. A doença de Minamata tornou-se uma das doenças ambientais melhor documentadas. Uma segunda epidemia ocorreu na década de 1960 em outra região do Japão. Desde então, envenenamentos menos severos por metilmercúrio em peixes têm sido notificados em diversos países. FEBRE E DOENÇA CARDÍACA REUMÁTICA A febre reumática e a doença cardíaca reumática estão associadas com o baixo nível socioeconômico, particularmente em habitações precárias e aglomeração familiar, situações essas que favorecem a disseminação de infecções estreptocócicas das vias aéreas superiores. Nos países mais desenvolvidos, o declínio da febre reumática começou no início do século XX muito antes da introdução de drogas efetivas, tais como as sulfonamidas e a penicilina. FEBRE E DOENÇA CARDÍACA REUMÁTICA FEBRE E DOENÇA CARDÍACA REUMÁTICA Atualmente, essa doença quase desapareceu em países desenvolvidos, embora ainda existam bolsões de incidência relativamente alta entre grupos socioeconomicamente menos favorecidos. Estudos epidemiológicos têm, também, demonstrado a importância de fatores socioeconômicos na ocorrência de epidemias da febre reumática e na difusão da amigdalite estreptocócica. DISTÚRBIOS POR DEFICIÊNCIA DE IODO A deficiência de iodo, predominante em certas regiões montanhosas, causa perda da energia física e mental associada com a produção inadequada do hormônio da tireoide, que contém iodo. O bócio e o cretinismo foram inicialmente descritos há cerca de 400 anos, mas somente no século XX é que foi adquirido conhecimento suficiente que permitiu sua efetiva prevenção e controle. DISTÚRBIOS POR DEFICIÊNCIA DE IODO Em 1915, o bócio endêmico foi denominado a doença de mais fácil prevenção, e o uso do sal iodado para o seu controle foi proposto no mesmo ano na Suíça. Os primeiros ensaios clínicos com iodo foram realizados em Ohio, EUA, com 5 mil adolescentes do sexo feminino com idade entre 11 e 18 anos. Os efeitos profiláticos e terapêuticos foram impressionantes e, em 1924, o sal iodado foi, então, introduzido em larga escala em vários países. DISTÚRBIOS POR DEFICIÊNCIA DE IODO
O uso de sal iodado é efetivo porque é
consumido em todas as classes sociais, em quantidade aproximadamente igual, durante todo o ano. O sucesso desse programa depende da produção e da distribuição do sal, do cumprimento de leis regulatórias, de controle de qualidade e conscientização pública. DISTÚRBIOS POR DEFICIÊNCIA DE IODO TABAGISMO, ASBESTO E CÂNCER DE PULMÃO O câncer de pulmão era uma doença rara, mas, a partir de 1930, houve um aumento dramático na sua ocorrência, principalmente entre homens. Atualmente, está claro que a principal causa de aumento da taxa de câncer de pulmão é o tabagismo. Os primeiros estudos epidemiológicos estabelecendo a ligação entre o câncer de pulmão e o hábito de fumar foram publicados em 1950: cinco estudos de casos e controles mostraram que o tabagismo estava associado com câncer de pulmão em homens. TABAGISMO, ASBESTO E CÂNCER DE PULMÃO Existem, entretanto, outras causas tais como a poeira do asbesto e a poluição do ar em áreas urbanas que contribuem para o aumento na ocorrência de câncer de pulmão. A exposição ao fumo e ao asbesto interagem elevando substancialmente as taxas de câncer de pulmão nos trabalhadores que estão expostos a ambos. Os estudos epidemiológicos podem fornecer medidas quantitativas da contribuição de diferentes fatores ambientais na causalidade das doenças. TABAGISMO, ASBESTO E CÂNCER DE PULMÃO FRATURA DE QUADRIL A pesquisa epidemiológica sobre acidentes envolve, frequentemente, a colaboração entre epidemiologistas e profissionais das áreas sociais e ambientais. Traumas relacionados a quedas, sobretudo fratura de colo de fêmur (fraturas de quadril) em pessoas idosas, têm atraído a atenção dos pesquisadores devido às implicações para os serviços de saúde quanto ao atendimento dessa população. FRATURA DE QUADRIL As fraturas de colo de fêmur aumentam exponencialmente com a idade. Isto se deve à maior tendência de sofrer quedas, à intensidade do trauma na queda e à capacidade de o osso suportar esses traumas. Com o aumento da população idosa, se esforços não forem dirigidos visando à prevenção de acidentes, a incidência de fratura de quadril tenderá a aumentar proporcionalmente. FRATURA DE QUADRIL Dentre todos os traumas, a fratura do colo do fêmur é a que responde pelo maior tempo de hospitalização e pelos mais elevados custos de tratamento. Em um estudo realizado na Holanda sobre o custo decorrente de traumas, a fratura de quadril – que ocupou somente a décima quarta colocação entre 25 tipos de acidentes – respondeu por 20% de todos os gastos associados a acidentes. FRATURA DE QUADRIL A maioria das fraturas de colo do fêmur é decorrente de quedas, enquanto a maioria dos óbitos associados a essas quedas é resultante de complicações dessas fraturas, especialmente entre idosos. Entretanto, a importância relativa dessas influências não é clara e, como consequência, a estratégia ideal para prevenir fraturas de quadril não está bem definida. A epidemiologia tem um papel vital na identificação de fatores modificáveis que possam reduzir a ocorrência dessas fraturas. HIV/AIDS A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi identificada, inicialmente, como uma doença completamente distinta em 1981, nos EUA. Em 1990, foi estimado que 10 milhões de pessoas estavam infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Desde então, 25 milhões de pessoas morreram de AIDS e mais 40 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, o que torna a doença uma das maiores epidemias infecciosas já registradas na história da humanidade. HIV/AIDS HIV/AIDS
Dentre as 3,1 milhões de mortes por AIDS
em 2005, aproximadamente 95% ocorreram em países pobres, sendo 70% na África subsaariana e 20% na Ásia. A maioria dos 4,3-6,6 milhões de pessoas recém-infectadas pelo HIV vive nessas regiões. Entretanto, os níveis de infecção e a forma de transmissão variam consideravelmente nessas regiões e entre seus países. HIV/AIDS
A AIDS tem um longo período de
incubação e, sem tratamento, cerca de metade dos infectados com o vírus da imunodeficiência humana desenvolvem a doença dentro de nove anos de infecção. O vírus é encontrado no sangue, sêmen e nas secreções vaginais. A transmissão ocorre principalmente através da relação sexual ou do compartilhamento de agulhas contaminadas. HIV/AIDS O controle de qualidade do sangue doado, o incentivo à prática de sexo seguro, o tratamento de outras doenças sexualmente transmissíveis, a proibição do compartilhamento de seringas e a prevenção da transmissão do vírus da mãe para a criança através da administração de drogas são as principais formas para controlar a disseminação do HIV/AIDS. Não somente a expectativa de vida das pessoas infectadas tem sido prolongada como também a sua qualidade tem melhorado. QUESTÕES PARA ESTUDO 1 De que outras maneiras poderia ser estudado o papel do abastecimento de água na causalidade das mortes por cólera?
2 Que conclusões podem ser tiradas da Figura 1.2?
3 Que fatores devem ser levados em consideração ao se
interpretar a distribuição geográfica das doenças?
4 Que mudanças foram verificadas na ocorrência de febre
reumática na Dinamarca, durante o período referido na Figura 1.7? Como explicar isso?
5 O que mostra a Tabela 1.2 sobre a contribuição da exposição ao
asbesto e ao fumo sobre o risco de câncer de pulmão? QUESTÕES PARA ESTUDO QUESTÕES PARA ESTUDO QUESTÕES PARA ESTUDO OBRIGADO!
Prevenção e controle de infecção hospitalar: cuidados prestados pelos profissionais da enfermagem em pacientes oncológicos com multirresistência bacteriana