Parafusos
Parafusos
Parafusos
•BOEING 747:
•U$150.000.00 em parafusos.
INTRODUÇÃO
•PARAFUSOS:
•Transmitir potência;
•Aço inoxidável;
•Alumínio;
•Latão;
•Bronze;
•Plásticos.
APLICAÇÃO
•Fixação (desmontável);
•Ajustagem(eliminação de folga);
•ROSCAS:
Terminologia de roscas de parafusos. Roscas afiadas em “v” mostradas para clareza; as cristas e as raízes
são, na verdade, aplanadas ou arredondadas durante a operação de conformação.
PADRÕES DE ROSCA
•Passo: é a distância entre formas adjacentes de rosca medidas paralelamente
ao eixo de rosca.
•Norma de rosca American National (Unified) – UNS - foi aprovada nos USA e
Grã-Bretanha para uso em todos os produtos rosqueados padronizados.
•Perfil M substitui a classe polegada e é o perfil básico as ISO 68, com roscas
simétricas de 600.
•Perfil MJ tem um filete ou tira arredondada na raiz da rosca externa e o
diâmetro menor acrescido de ambas as roscas internas e externas.
Especialmente útil quando alta resistência de fadiga é requerida.
PADRÕES DE ROSCA
•Duas séries principais de roscas unificadas encontram-se em uso comum: UN
e UNR. A diferença é que um raio da raiz deve ser usado nas séries UNR.
Devido aos fatores de concentração de tensão reduzidos, as roscas das séries
UNR apresentam resistências de fadiga melhores.
5
in 18 UNRF 0,625 in 18 UNRF
8
1 A (externa) 2 (classe)
20 UNC 2 A
4 UNC ( passo grosso)
M 121,75
PADRÕES DE ROSCA
Perfil básico de rosca para roscas métricas M e MJ. O perfil MJ possui um filete ou tira arredondada na
raiz da rosca externa e o diâmetro menor acrescido de ambas as roscas interna e externa.
PADRÕES DE ROSCA
•As roscas quadradas e ACME são utilizadas em parafusos quando potência deve
ser transmitida.
•Profundidade = passo/2
•Largura = profundidade;
•n = número de entradas;
•Avanço(L) = n . passo.
PADRÕES DE ROSCA
•Modificações são realizadas nas roscas quadradas e ACME;
•Por exemplo, a rosca quadrada é modificada cortando-se o espaço entre os dentes, a fim
de ter um ângulo de rosca incluído de 100 a 150;
•As modificações retêm a maior parte da alta eficiência inerentes as roscas quadradas e
tornam o corte mais simples.
PADRÕES DE ROSCA
•Roscas ACME são às vezes modificadas para uma forma de toco fazendo-se os
dentes mais curtos, resultando em um parafuso mais forte.
2
d p dr
At
4 2
•TIPOS:
•Insertos de nylon na rosca (nylon flui nas folgas da rosca e agarra o parafuso);
•Pino;
•Parte plana, com forma de anel, que serve para aumentar a área de
contato entre a cabeça do parafuso ou porca e a parte sujeitada.
•Isolamento elétrico.
Deseja-se encontrar uma expressão para o torque requerido para elevar a carga e baixar a
mesma.
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
•Imagina-se que uma única rosca do parafuso é desenrolada ou desenvolvida por uma volta.
•Deseja-se encontrar uma expressão para o torque requerido para elevar a carga e baixar a
mesma.
•Uma beira dessa rosca formará a hipotenusa de um triângulo reto cuja base é o
comprimento da circunferência do círculo de diâmetro médio de rosca e cuja altura é o
avanço.
•O ângulo é o ângulo de avanço da rosca.
•Para elevar a carga, uma força PR atua para a direita e para baixá-la PL,para a esquerda.
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
•Para o sistema em equilíbrio quando da elevação da carga:
F H PR N sen f N cos 0
F V F f N sen N cos 0
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
•Para o sistema em equilíbrio para baixar a carga:
F H PL N sen f N cos 0
F V F f N sen N cos 0
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
•Como a força normal não é necessária, determina-se P:
PR F
sen f cos Força necessária para elevar a carga.
cos f sen
PL F
f cos sen
Força necessária para baixar a carga.
cos f sen
PR F
l / d m f
Força necessária para elevar a carga.
1 f l / dm
PL F
f l / d m
Força necessária para baixar a carga.
1 f l / dm
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
Fd m l f d m
TR Torque necessário para elevar a carga.
2 dm f l
Fd m f dm l
TL Torque necessário para baixar a carga.
2 dm f l
•Pode ocorrer que o avanço é grande ou o atrito pequeno. Nestes casos, a carga
pode baixar por si mesma, fazendo o parafuso rodar sem qualquer esforço interno.
f dm l
l
f
dm
f tan
•O autobloqueio é obtido sempre que o coeficiente de fricção de rosca é igual ou maior que a
tangente do ângulo de avanço de rosca.
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
No caso de roscas ACME ou outras roscas, a carga de rosca normal está inclinada
relativamente ao eixo, devido ao ângulo de rosca 2α e ao ângulo de avanço .
Visto que os ângulos de avanço são pequenos, essa inclinação pode ser desprezada e
somente o efeito do ângulo de rosca será considerado.
Fd m l f d m sec
TR
2 d m f l sec
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
EFICIÊNCIA
Fd m l 0 d m Fd m l Fl
T0
2 dm 0 l 2 dm 2
T0 Fl
e
TR 2 TR
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
MANCAL AXIAL OU COLAR
F f c dc
Tc
2
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
T c 16 T
J d r3
F 4F
A d r2
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
2
F Sy l 1
S y
A crit 2 k CE
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
Tensão de apoio:
F 2F
B
d m nt p / 2 d m nt p
M Fp 24 6F
b
I /c 4 d r nt p 2 d r nt p
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
Tensão transversal de cisalhamento, no centro da raiz da rosca:
3V 3 F 3F
2 A 2 d r nt p / 2 d r nt p
EXERCÍCIO 8-4
Um parafuso de potência de 25 mm de rosqueado único tem diâmetro de 25 mm, com um
passo de 5 mm. Uma carga vertical nesse parafuso alcança um máximo de 6 kN. Os
coeficientes de fricção são 0,05 para o colar e 0,08 para as roscas. O diâmetro friccional
do colar é de 40 mm. Encontre a eficiência global e o torque para elevar e baixar a carga
l N p 1 5mm 5 mm
Fd m l f d m
TR Tc
2 dm f l
Fd m f d m l
TL Tc
2 dm f l
T0 Fl 60000,005
e 0,28
TR 2 TR 2 16,82
EXERCÍCIO 8-10
Um parafuso de potência de uma única rosca quadrada apresenta uma potência de
entrada de 3kW a uma velocidade de 1r/s. O parafuso tem diâmetro de 36 mm e um passo
de 6 mm. Os coeficientes friccionais são 0,14 para as roscas e 0,09 para o colar, com um
raio de fricção desse último de 45 mm. Encontre a carga resistente axial F e a eficiência
combinada do parafuso e do colar.
d m 36 3 33 mm l p 6 mm
Fd m l f d m F f c d c
TR
2 dm f l 2
TR 7,34 F N .m
EXERCÍCIO 8-10
2 n
H T
H 3000
T 477 N .m
2
477
F 65,0 kN
7,34
T0 Fl 65,06
e 0,130
TR 2 TR 2 477
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
•Propósito de um parafuso de porca: manter duas ou mais peças unidas.
1
2 D in L 6 in
4
LT 1
2 D in L 6 in
2
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
•O comprimento de rosca de parafusos de porca métricos:
2 D 6 L 125 D 48
2 D 12 125 L 200
LT
2 D 2 L 200
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
•Fenda reta;
•Sextavada;
Porcas hexagonais
RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA
•Resistência para parafusos de porca é determinada declarando-se as quantidades
mínimas da ASTM, a resistência mínima à prova ou a carga mínima de prova, e a
resistência mínima à tração.
Especificação ASTM (American Society for Testing and Mateials) para parafusos de aço.
RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA
A força de retenção que produz tensão no parafuso de porca induz a compressão nos
membros unidos.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
•Junta carregada em tração.
1 1 1
k k1 k 2
k1k 2
k
L
k1 k 2
G
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
At E
kt
lt
Ad E
kd
L
G
ld
Ad At E
kb
Ad lt At ld
L
G
L
G
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
Pré-carga de junções em tração: o torque necessário para a pré-cara deve ser estimado.
É comum pré-carregar a junta apertando os parafusos com suficiente torque para criar
cargas de tração que se aproximam às respectivas resistências de prova ( até 90% Sp
estático e 75 % Sp dinâmicos). Se eles não quebrarem quando apertados, é pouco
provável que rompam em trabalho.
L
G
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
a) Parafuso sujeitando uma mola, análogo ao material sujeitado.
b) Puxa-se o parafuso com uma carga de 100 lbf e coloca-se um separador entre a
porca e o plano de chão, servindo como uma trava;
c) O parafuso possui agora uma pré-carga de tração de 100 lbf; e a mola possui 100 lbf
de carga compressiva. Essa carga permanece mesmo após a retirada da força de
100lbf; A situação (c) é equivalente a que resultaria se a porca fosse apertada
convencionalmente para comprimir a mola na mesma quantidade.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
d) A tração no parafuso ainda é de 100 lbf para 90 lbf de força aplicada;
d m tan f sec Fi f c d c
T Fi
2 1 f tan sec 2
d c d 1,5d / 2 1,25d
d m tg f sec
T 0,625 f c Fi d
2d 1 f tg sec
Fatores de torque K:
LT 2 D 6
LT 214 6 34 mm
EXERCÍCIO 8-12
L
G
LG 14 14 3,5 31,5 mm
EXERCÍCIO 8-12
d) LG+H=31,5+12,8=44,3 mm
L
G
EXERCÍCIO 8-12
e)
ld L LT 50 34 16,0 mm
lt LG ld 31,5 16 15,5 mm
L
G
EXERCÍCIO 8-12
ESFORÇOS NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO COM
CARGA CENTRALIZADA
•Tração:
F dm dr
2
t At
At 4 2
ESFORÇOS NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO COM
CARGA CENTRALIZADA
•Cisalhamento:
N: Força aplicada por parafuso;
N
At: Área da seção transversal do parafuso;
At Z: número de parafusos.
P
Z At
JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO
A = centro geométrico = centróide;
M = momento torcional;
P
M = p x; Fc
F = força cisalhante equivalente à carga aplicada.
Z
c
JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO
•A força recebida por cada parafuso de porca depende de sua distância radial do
centróide; isto é; o parafuso de porca mais distante do centróide recebe a carga maior
(exemplo equivalente a uma viga).
M rn
Fn"
rA2 rB2 rC2 ...
A x A x A x ...
1 1 2 2
Ax
3 3 n
i i
x
A A A ...
1 2 3A i
A y A y A y ...
1 1 2 2
Ay
3 3 n
i i
Rmax
y max
A A A ...
1 2 3 A i At
EXERCÍCIO
JUNÇÕES - RIGIDEZ DE FIXADORES
•A resultante das forças que atuam em cada pino/parafuso pode ser determinada
analítica ou graficamente.
M rn
Fn"
rA2 rB2 rC2 ...
REFERÊNCIAS