O Universo e A Maçonaria PDF
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O Universo e a Maçonaria
proposta do Big Bang (ou Grande explosão) foi sugerida primeiramente pelo padre
e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966), quando expôs uma teoria
propondo que o universo teria tido um início repentino. No entanto, com o passar
do tempo a hipótese do cosmólogo belga começou a tomar forma quando em
1929 as linhas espectrais da luz das galáxias observadas no observatório de
Monte Palomar por Milton La Salle Humason começaram a revelar um
afastamento progressivo para as galáxias mais distantes, com características de
uma dilatação universal. Traduzida em números esta descoberta permitiu ao
astrônomo Edwin Hubble encaixar uma progressão aritmética que mais tarde foi
chamada de Constante de Hubble. Até hoje essa proporção aritmética é a régua
cósmica: instrumento indispensável para confirmação das teorias de astrônomos e
cosmólogos do mundo inteiro.
No século IV a.C., Parmênides de Eléia concebia o universo como "a massa de
uma esfera arredondada que se equilibra em si mesma, em todos os seus pontos".
Heráclito de Éfeso via o mundo como contínuo movimento e constante vir-a-ser.
Dois mil e quinhentos anos mais tarde, como se prolongasse e desenvolvesse
essas intuições originais, Albert Einstein, que também concebeu o universo como
uma esfera, falou "da razão poderosa e suprema que se revela no
incompreensível universo".
A idéia de universo é produto de um momento histórico, suas concepções
religiosas, filosóficas e científicas. A menos que se considere a situação da ciência
e da filosofia num dado instante como definitivas, suas posições, teorias e
hipóteses não passam de momentos de um processo, o qual consiste no
desvendamento progressivo da realidade pela razão. Tal processo, que se
confunde com o que se poderia chamar de história da razão, revela que o saber é
social e histórico, e que a realidade não se descobre de uma só vez, pelo mesmo
homem, mas aos poucos, e pelas diversas gerações que se sucedem.
Evolução da idéia de universo
O conceito de universo, inseparável da história da religião, da filosofia e da
ciência, teria percorrido três etapas, que podem eventualmente coexistir no
contexto de uma mesma cultura, embora em cada contexto uma delas sempre
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Universo newtoniano.
Os fundadores da ciência moderna, Copérnico, Galileu, Kepler, Descartes e
Newton, acreditavam em Deus e a ele se referiram constantemente, mas
conceberam o universo como se fosse independente de Deus e explicável por si
mesmo, pelas leis que lhe são próprias. A "revolução copernicana" deslocou o
centro de gravitação da Terra para o Sol e permitiu conceber o universo como um
sistema autônomo, regido por leis que podem ser conhecidas experimentalmente
e formuladas matematicamente. Descobrindo a impenetrabilidade, a mobilidade, a
força de propulsão dos corpos, as leis do movimento e da gravidade, e formulando
os postulados que permitem definir as noções de massa, causa, força, inércia,
espaço, tempo e movimento, Newton foi o primeiro a sistematizar a moderna
ciência da natureza.
Embora não se propusesse mais o conhecimento das causas dos fenômenos,
mas a determinação das leis que os regem, a ciência newtoniana, físico-
matemática, coincidia ainda com a física de Aristóteles num ponto capital, a
concepção do tempo e do espaço. Ambas consideram tempo e espaço como
quadros invariáveis e fixos, referenciais absolutos, em função dos quais se
explicam os movimentos do universo. A definição aristotélica do tempo e do
espaço, embora date do século IV a.C., prevaleceu na ciência clássica, na
mecânica de Galileu e de Newton, até o advento da física quântica e da
relatividade einsteiniana.
Relacionando a queda da maçã com o movimento dos planetas e do Sol, Newton
formulou a lei da gravitação universal, que permite determinar a velocidade de
revolução da Terra em torno do Sol, do sistema solar no sistema estelar, do
sistema estelar na Via Láctea e da Via Láctea nas galáxias exteriores.
Distinguindo movimento absoluto e movimento relativo, foi levado a admitir a
existência de estrelas fixas, ou de pontos imóveis no universo, embora não
dispusesse de meios para provar tal hipótese. Por considerar o espaço uma
realidade fixa, um quadro estático e imutável e por não poder estabelecer
cientificamente esse postulado, recorreu a uma explicação teológica, que
considerava o espaço a onipresença de Deus na natureza. O universo newtoniano
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universo finito, mas grande o bastante para conter bilhões de estrelas e galáxias,
um feixe de luz, com a velocidade de 300.000km/s, levaria 200 trilhões de anos
para percorrer a circunferência do cosmo e retornar ao ponto de partida.
Universo e Filosofia.
Teoria suméria
Os sumérios e babilônios desenvolveram uma cosmogonia própria, preservada em
poema, como Gilgamesh e Enuma Elis. A criação era representada como um
processo de procriação. Os deuses seriam elementos naturais que formaram o
universo. Segundo os babilônios, Marduk foi o único deus que conseguiu derrotar
Tiamat, o dragão, que representava o caos e as águas do mar.
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1
Brâmane é um membro da casta sacerdotal hindu. A palavra não deve ser confundida com o deus Brahma
ou Brahman, embora o termo brâmane signifique literalmente "aquele que realizou / tenta realizar Brahman -
a divindade".
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Budismo é uma religião e filosofia baseada nos ensinamentos deixados por Sidarta Gautama, ou Sakyamuni
(o sábio do clã dos Sakya), o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. no Nepal. De
lá o budismo se espalhou através da Índia, Ásia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka (antigo Ceilão), Sudeste
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Teoria inuit
Os inuits3 explicam a Origem do Universo tal como a conhecem as culturas
ocidentais e a ciência, apontando para o modelo de ordem cósmica. Estes mitos
tem lugar em Tshishtashkamuku, a terra dos Mishtapeuat.
Cosmologia e Cosmogênese
Em cosmologia, o Big Bang é a teoria científica que o universo emergiu de um
estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos. A teoria
baseia-se em diversas observações que indicam que o universo está em
expansão de acordo com um modelo Friedmann-Robertson-Walker baseado na
teoria da Relatividade Geral, dentre as quais a mais tradicional e importante é
relação entre os redshifts e distâncias de objetos longínquos, conhecida como Lei
de Hubble, e na aplicação do princípio cosmológico. Em um sentido mais estrito, o
termo "Big Bang" designa a fase densa e quente pela qual passou o universo.
Essa fase marcante de início da expansão comparada a uma explosão foi assim
chamada pela primeira vez, de maneira desdenhosa, pelo físico inglês Fred Hoyle
no programa "The Nature of Things" da rádio BBC. Hoyle, proponente do modelo
(hoje abandonado) do universo estacionário, não descrevia o Big Bang mas o
ridicularizava.
Apesar de sua origem, a expressão"Big Bang" acabou perdendo sua conotação
pejorativa e irônica para tornar-se o nome científico da época densa e quente pela
qual passou o universo.
Asiático como também para países do Leste Asiático, incluindo China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão.
Hoje o budismo se encontra em quase todos os países do mundo, amplamente divulgado pelas diferentes
escolas budistas, e conta com cerca de 376 milhões de seguidores.
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Os inuítes (também chamados de inuit) são os membros da nação indígena esquimó que habitam as regiões
árticas do Canadá, do Alasca e da Groenlândia.
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Blavatsky descreve esta teoria em seu livro A Doutrina Secreta (1888) que,
segundo ela própria, tem como inspiração pergaminhos muito antigos, chamados
de Estâncias de Dzyan, os quais ela teria tido acesso e teria estudado. A
cosmogênese da Teosofia tem suas raizes na filosofia oriental, particularmente o
hinduismo e o budismo e influenciou as chamadas ciências ocultas.
Sou cientista e lido com fatos concretos. A ciência é clara (ou contrario das ditas
“Ciências Ocultas” onde as coisas são obscuras e nem um pouco claras). Quando
olhamos para o céu noturno, o que vemos são estrelas que, muitas vezes, sequer
existem mais. Isso se deve a um simples, porem fundamental, principio. A
informação tem velocidade finita de propagação. E a máxima velocidade permitida
pela natureza é c (da formula elaborado por Albert Einstein, E = mc2), a velocidade
da luz. Então, as luzes das estrelas que vemos hoje as deixaram ha muitas tempo
atrás (Alves, 2006). Devido a imensa gama de informações cientificas disponíveis
uma razão prática para dirigir-se à Divindade em termos não sectários é que o
verdadeiro mistério e a maravilha da Criação não podem ser ditos (Irmão Ralph
Head, Editor da California Freemason, 2007 ). Então, como e por que os Maçons
de hoje chegaram em um conceito do Deus como um arquiteto e o escolheram,
com reverencia, para respeitar o mistério final da existência?
Segundo Nascimento Júnior (2001) para os pensadores antigos, o mundo físico
era governado pela idéia, e o modo de apreendê-la era por meio da contemplação
da alma ou da observação e da lógica. Na escolástica essa idéia é Deus. Na
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significativamente a física teórica, bem como descrito de uma forma mais uniforme
o universo a nível supergalático ou subatômico. Quando procuramos entender o
Universo tanto no seu aspecto Macro ou Microscópio todas respostas convergem
para um ponto a criação espontânea (ou “o Criador”). Conforme Gleiser (2001) os
cosmólogos que dizem entender a origem do Universo não estão sendo honestos.
Antes de mais nada, a teoria que descreve a expansão do Universo usada em
cosmologia, a teoria da relatividade geral de Einstein, tem, como qualquer teoria
física, limite de validade. Ela deixa de ser válida quando a matéria atinge
densidades inimaginavelmente altas, possíveis bem perto do tempo "t=0". Se o
Universo está em expansão, e as galáxias estão se afastando cada vez mais, ao
voltarmos no tempo elas estarão cada vez mais próximas. Perto do "t=0", a
matéria estaria espremida em volumes tão pequenos que sua densidade e
temperatura seriam enormes. Então, Gleiser se pergunta “Será que ela explicará o
mistério da Criação?” e o mesmo responde que acredita que não: essa será uma
resposta científica da questão, e, portanto, calcada em leis naturais e conceitos.
Segundo ele podemos sempre perguntar de onde vêm essas leis e esses
conceitos e que a melhor atitude com relação ao mistério da Criação é a de
complementaridade: a ciência oferece um relato, a religião, outros (vários). E
chega a conclusão que é importante aceitar que ambos têm limitações, o que não
tira em nada sua beleza e importância. Finalizando, o Irmão Head escreveu: “O
uso Maçônico do título” Grande Arquiteto do Universo “é nossa denotação
reverencial à Divindade, esse nome eterno que não pode ser nomeado”.
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Bibliografia consultada
ALVES, M. E. S. Cosmologia na Teoria de Visser. Dissertação de Mestrado em
Astrofísica,INPE, 91p., 2006.
GLEISER, M. Ciência e Criação. especial para a Folha de São Paulo
(domingo, 18 de fevereiro de 2001). http://br.geocities.com/marcelogleiser/
5CienciaCriacao.htm
HEAD, R. The Meaning of "the Great Architect of the Universe".
http://www.freemason.org/cfo/jan_feb_2002/poets.htm. Acessado em 28/01/2007.
NASCIMENTO JUNIOR, A. F. Fragmentos da presença do pensamento idealista
na história da construção das ciências da natureza. Ciência & Educação, v.7, n.2,
p.265-285, 2001
NOBEL PRIZE. Robert Woodrow Wilson. The Nobel Prize in Physics 1978.
http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1978/wilson-autobio.html
WILSON, K. G. The Renormalization Group and critical phenomena. Reviews of
Modern Physics 1983; 55:583-600.
http://br.geocities.com/sidereusnunciusdasilva/universo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmogonia