Terra - O Jardim de Lúcifer PDF
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O J a r d i m d e Lú c i f e r
Outras obras de Vitorino de Sousa
Execução técnica:
Rolo & Filhos II, S. A. — Indústrias Gráficas
Mafra, Portugal
Introdução................................................................................. 7
Prólogo...................................................................................... 21
Adenda....................................................................................... 207
Introdução
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Sananda — o «Filho» da Trindade — é a «origem» de Jesus. Foi com esse nome que desceu
à Terra.
Excerto de uma transmissão, ocorrida no Funchal, Ilha da Madeira, em 21 de Julho.
Terra — O Jardim de Lúcifer
Apesar de nos terem pedido rigor, esta dieta não foi cumprida à
risca, principalmente quando estávamos em viagem. Temos consciência
de que fizemos o melhor que pudemos… embora, por vezes, talvez
pudéssemos ter feito melhor! Todavia, quando nos disseram que o im-
prescindível trabalho, visando a nossa preparação, estava a correr mais
Tomou nota, senhor/a fumador/a?
Leitor: incluímos aqui esta informação, na esperança de que lhe possa ser útil.
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
Mas não se lamente, pois o que vai ler chega e sobeja para justificar
o seu investimento nesta obra. Num futuro próximo, será divulgado o
que, agora, seria prematuro divulgar. Esse novo livro conterá um capí-
tulo onde repetiremos a frase onde surge o [nº], substituindo-o pelas
palavras, frases ou parágrafos em falta. O número facilitará a sua lo-
calização neste livro a fim de poder aperceber-se do contexto total do
parágrafo.
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Ainda a este respeito, num diálogo com Lúcifer, foi dito o seguinte:
Lúcifer (por Esmeralda) — Tenho uma pergunta para vos fazer.
Embora possa parecer inconveniente ou despropositado, pergunto-vos
até onde estão dispostos a ir?
Esmeralda — Até onde tiver de ser.
Vitorino — Eu não tenho quaisquer resistências ou limitações; vamos até
onde for preciso. Sabemos que estamos protegidos e temos consciência de quão
fundamental é este projecto. Portanto, não me passa pela cabeça pôr limitações.
Esmeralda — Eu também não. Aliás, não foi à toa que abdiquei de tudo.
Portanto, não tenho limitações de qualquer espécie. Confio em absoluto.
Lúcifer (por Esmeralda) — Muito obrigado. Nós sabíamos. Não se
sintam mal por perguntarmos isto, mas precisávamos de confirmação
por causa do processo que se seguirá. A cada momento têm de ter plena
consciência do que pode acontecer.
A referência dos nomes participantes nos diálogos será feita através das seguintes indicações:
Esmeralda para Esmeralda Rios e Vitorino para Vitorino de Sousa.
O leitor poderá estranhar o facto de surgir uma entrada em que Esmeralda dá voz a Lúcifer
[Lúcifer (por Esmeralda)] e, logo a seguir, surgir outra entrada (Esmeralda) em que fala como
ela mesma. Mas é mesmo assim. É perfeitamente possível — e divertido — a mesma pessoa
canalizar dando voz aos dois lados.
Por vezes, o trabalho de purificação e reformulação genética que os Amigos Mais Leves fazem
em nós, gera certos estados de espírito (cansaço extremo, irritação, desalento, etc.), que di-
ficultam o contacto.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
para, nessas ocasiões, não calar esse tipo de informação. Mas, experiên-
cia era coisa que Esmeralda Rios ainda não tinha no dia em que, logo
no início desta aventura, teve de traduzir o seguinte:
Pode até acontecer que a entidade faça esse tipo de discurso para testar até que ponto o canal
humano ainda cala a informação que lhe desagrada.
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10 Essas informações estão neste livro. Espero que você, leitor, por via delas, também passe «a
ver o ser humano de uma forma muito mais ampla».
11 O cinzento quando cheio de Luz, torna-se prateado.
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1 de Setembro de 2007
Esmeralda Rios
Vitorino de Sousa
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Prólogo
12 de Julho
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Revelações sobre a história da colonização
da Terra e da Primeira Vinda de Jesus à Terra
28 de Julho
PAUSA (REPOUSADA)
14 As duas primeiras perguntas já nos tinham sido feitas várias vezes. Mas era a primeira vez que
tocavam no tema da «exposição pública».
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15 É muito interessante que Lúcifer tenha utilizado este termo, estando Esmeralda Rios a cana-
lizar, porque na canalização que encerrou a época 2006/2007, em Lisboa (17.06.07), através
de Vitorino de Sousa disse o seguinte: «O que são as bombas do Iraque comparadas com a
‘bomba’ que vai cair, em breve, entre vocês?»
16 Viu? Tome nota para o caso de vir a ser chamado para canalizar ou para outra colaboração
no Plano.
17 No dia 16 de Setembro iniciaram-se as actividades, em Lisboa, da época 2007/2008.
18 Dias antes, Vitorino de Sousa tinha-lhe revelado que um livro ia ser escrito. Como ele já sabia
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andam por aí. Dada a sua natureza subversiva, seria muitíssimo desagra-
dável para o nosso trabalho.
Lúcifer (por Esmeralda) — Pois cumpre-me informar-vos que tal não
ocorrerá. De uma vez por todas, de uma forma clara e objectiva, que fique
registado nos vossos espíritos e nas vossas mentes, que nós não vamos dar
só informação. Vamos autenticá-la com a nossa presença! Quer isto dizer
que, sim, vai haver uma apresentação do Espírito. Mas deixem-nos traba-
lhar. Não interessa se vai ser uma materialização, uma aparição… Calma!
Primeiro, vocês ver-nos-ão e falarão connosco. Já vos prometemos isso!
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Terra — O Jardim de Lúcifer
19 Mais tarde esta sequência foi alterada. Aliás, muitas alterações foram introduzidas. Esta evi-
dência prova que, contrariamente ao que muita gente julga, o desenvolvimento do processo
não está pré-definido.
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— Alguma pergunta?
— Não me ocorre nada. Aguardamos apenas pelo nosso encontro.
— Está confirmado; já o tinha dito. Vocês ver-me-ão e algumas das
revelações que vos farei serão feitas pessoalmente. Depois, passaremos a
uma segunda fase. Terão de aplicar as instruções que vos forem dadas,
de uma forma muito rigorosa.
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PAUSA (OBEDIENTE)
20 Como o texto teve de ser entregue para paginação em meados de Setembro (2007), nada
podemos dizer sobre estas afirmações.
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30 de Julho
PAUSA (EXPECTANTE)
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26 Num contacto posterior foram pedidos esclarecimentos sobre esta frase. Veja mais adiante.
27 Pois é! Não se pode esconder nada!
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28 Num contacto posterior, foram pedidos esclarecimentos sobre esta frase. Veja mais adiante.
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Vitorino — Quer dizer que a mistura, que nós julgávamos que fora
para contaminar o ADN original, afinal aconteceu ao contrário.
Lúcifer (por Esmeralda) — Exactamente.
Vitorino — A mistura foi feita pelos Filhos da Luz, para recuperar, aos
poucos, a Matriz Original.
Lúcifer (por Esmeralda) — Exactamente. A informação de que vocês
dispõem é que a Matriz Original foi manipulada. É verdade: humanos
dos outros planetas passaram a ter um nível de negatividade que não ti-
nham no início… mas faltava-lhes a possibilidade de livre escolha, como
acontecia com quem estava na Terra, que, repito, é o único planeta onde
existe livre-arbítrio. Ao entrarem na Terra e ao contactarem com as leis
locais, muita coisa se transformou neles. Aqueles humanos, vindos de
outros lugares, que chegaram como invasores, e que tinham recebido, por
manipulação genética, um elevado nível de negatividade, viram-se, pela
primeira vez, em contacto com a Luz, com o Amor e com a possibilidade
de escolha. Querem coisa mais dolorosa do que dar a possibilidade de
escolha a quem não pode escolher com base no Amor?
Esta é a difícil aprendizagem deste planeta! Podemos agradecer à Som-
bra esta grande experiência de Amor que se tem desenrolado na Terra.
Mais alguma pergunta?
Vitorino — Não, por agora não. Iremos conversar sobre estas revelações
e decerto surgirão outras perguntas, que faremos no próximo contacto.
Lúcifer (por Esmeralda) — Certo. Muito obrigada.
1 de Agosto
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judicar ninguém, antes pelo contrário. Era algo vivido no Amor. A dife-
rença surgiu quando teve de se instalar o véu. O véu protegia-vos porque
o vosso nível de negatividade era de tal ordem que impedia a ascensão.
Então, o véu retirou-vos a noção da Dimensão Maior para evitar mais
sofrimento.29 Terem a noção da Luz, e não conseguirem ascender devido
às premissas negativas que traziam nos seus genes, era um sofrimento
enorme para aqueles a quem vocês chamam «deuses caídos».
Vitorino — A manipulação genética, de que estamos a falar, ocorreu
apenas com a raça humana ou também com outras raças?
Lúcifer (por Esmeralda) — Claro que ocorreu com outras raças,
mas não neste Universo. O tipo de experiência da Terra, só ocorreu
com a raça humana e neste Universo. No Universo da Sombra — temos
conhecimento agora — é que ocorreu a manipulação genética de todas
as raças, de forma a perceber como se comportavam quando eram desti-
tuídas dos seus potenciais máximos. Com os humanos, porém, sempre
foi mais difícil, devido a uma das especificidades da raça: a emoção. Os
humanos são o oposto de outras raças, que não conseguiram desenvol-
ver emoções e cujas manipulações genéticas fizeram com que perdessem
qualquer resquício emocional que ainda guardassem. Os humanos são
ao contrário.
Vitorino — Muito bem. No contacto anterior, há duas frases que,
do nosso ponto de vista, precisam de ser esclarecidas. Numa delas disseste:
«Muitas vozes profetizaram um futuro mais negro, mais denso ou mais
luminoso.» Bom, que não aconteça nada do que estava previsto a nível
negativo, é óbvio; mas será que também não vai ocorrer nada do que estava
previsto no nível mais luminoso?
Lúcifer (por Esmeralda) — Perante os dados que temos, perante a
vossa entrega pessoal (do Vitorino e da Esmeralda) e do que vai aconte-
cer, o futuro previsto para a Terra não se concretizará. Vejamos: os «fu-
29 Imagine o que seria estar no «inferno» tendo consciência da existência do «céu»! Ao perder
esta consciência através da «aplicação» do véu, «para evitar o sofrimento», o «inferno» passa a
ser algo natural. E, claro, parece não ter alternativa!
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30 Já sabíamos que eles sustentariam esta informação com algum tipo de manifestação inédita.
As dúvidas, porém, continuavam.
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31 Esta passagem é muito curiosa porque a Esmeralda, quando viu Vitorino de Sousa pela pri-
meira vez, numa consulta de astrologia, no Porto, em Novembro de 2002 — como narra no
seu capítulo, aliás — disse: «Ah! Estás aí!», como se o tivesse reencontrado.
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PAUSA (TRANQUILIZADORA)
PAUSA (ANSIOSA)
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33 Estas canalizações geraram três livros, publicados pela editora Angelorum Novalis. Os
seus títulos são: LIGANDO A LUZ; O ESPÍRITO NA VOZ HUMANA; SEM PERDÃO NÃO HÁ
SERENIDADE
34 Lee Carroll. Neste momento (Setembro 2007) estão publicados em Portugal, pela editora
Estrela Polar, quatro livros com as suas canalizações de Kryon. Os restantes textos estão dis-
poníveis no botão «Kryon» de www.velatropa.com, ligação para «Lee Carroll».
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ralmente, mas o sigilo deve ser mantido, até que chegue o momento de
ser revelado o que tem de ser revelado.»
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2 de Agosto
35 Que ingenuidade!
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3 de Agosto
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4 de Agosto (manhã)
38 Referência ao que uma terapeuta amiga viu durante uma consulta com Esmeralda Rios.
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39 Deixámos aqui este exercício, caro leitor, na esperança de que lhe possa ser útil.
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vão fazer com os vossos irmãos, porque vos faltaria a consciência das
suas dificuldades. Se não tiverem consciência das dificuldades deles,
não os compreenderão. Estando esquecidos do aspecto humano de
cada indivíduo, vocês não poderão ajudá-los. Ora, tal não pode acon-
tecer. Vocês não podem esquecer-se de quem são. A todos os níveis,
inclusive o humano.
Eu sei que o aspecto da «humildade», que diz respeito à necessi-
dade de compreensão dos processos humanos, está muito presente na
Esmeralda, mas é o que vos está a ser dado. É fundamental que ve-
nham a ter uma compreensão abrangente, que abarque tudo, que não
julgue nem critique, que compreenda… mas não seja conivente! Por
isso, este processo tem de ser feito assim. Quando a coisa tem de ser
rápida, é feita de imediato, uma vez que vocês já deram autorização,
como muito bem disseste.
Vou propor-vos que, hoje, dividamos o contacto em duas partes.40
Proponho que, mais logo, encontrem o lugar que, intuitivamente, vos
ocorrer. Quando se sentirem confortáveis, sem ninguém por perto,
contactem-nos novamente. Sem expectativas, por favor.
Gostaríamos que se resguardassem durante este dia.
Vitorino — Certo. Obrigado.
4 de Agosto (tarde)
PAUSA (SERENA)
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PAUSA (CONCENTRADA)
PAUSA (ATENTA)
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PAUSA (PROSPECTORA)
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PAUSA (SILENCIOSA)
Esmeralda — Sinto que sou Amor, uma palavra só, mas que ainda não
tem a força para se expressar. É uma emoção enorme que extravasa, mas que
ainda não sei como expressar.
Lúcifer (por Esmeralda) — Tens de incorporar esse Amor. Faz parte
de ti. Sente-lo há muito, desde que nasceste. Lidas mal com essa for-
ça, com esse Poder, mas necessitas do Poder do Vitorino para poderes
expressar o que emanas. Juntos serão um só, completando-se ao fa-
lar. Ambos possuem esse dom; só tens de te desinibir. Quando falarem
completar-se-ão, não só na canalização, que farão em conjunto, mas
também comunicando com os demais. Acredita, Esmeralda: quando
falares, toda a gente vai ficar em silêncio. O Vitorino já o sabe há muito
tempo. E vão curar em conjunto; saberão como. Quando tu trabalhares,
o Vitorino servir-te-á de suporte; quando o Vitorino trabalhar, tu ser-
vir-lhe-ás de suporte, conforme tens feito — embora sem te aperceberes
— em alguns trabalhos em que estiveste presente. Mas agora passará a
ser consciente. Alcançarão um nível energético nunca visto ou sentido.
Deixem-me concluir referindo o contacto directo que vos espera,
o encontro de que falávamos: será uma prenda do Espírito! Hoje abre-
-se um novo portal, e o exercício que a Esmeralda te vai fazer, Vitorino,
abrirá um caminho, definitivamente. Saberão que a energia é diferen-
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5 de Agosto
PAUSA (INQUIETANTE)
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43 Nota da revisora: O que se passa na verdade é que, neste plano dimensional, são os seres
encarnados que determinam, por ressonância vibracional, mais do que qualquer outra estrutura
ou entidade, o que se manifesta aqui! Daí ser tão preciosa a colaboração do ser humano para a
materialização de qualquer coisa, não obstante toda a tecnologia de Luz possível de ser utilizada.
Este facto deriva do livre-arbítrio. Nada acontece sem que, todos os níveis de expressão da cons-
ciência humana (incluindo inconsciente e subconsciente) estejam totalmente em ressonância
harmónica com a decisão tomada conscientemente… o que é sumamente difícil.
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PAUSA (RESIGNADA)
44 Nota da revisora: Este dispositivo de protecção tem como base a estabilização dos campos
físico/emocional/mental e energético das pessoas que assistem porque as experiências aí vivi-
das vão limpar memórias dolorosas que desestabilizam esses campos.
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6 de Agosto
PAUSA (ANGUSTIANTE)
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PAUSA (ENVERGONHADA)
45 Há vários dias que, como pode ver através das transcrições, o meu papel era estar atento ao
bloco de notas onde constavam as perguntas a fazer. Mantinha-me de olhos abertos, longe de
qualquer estado meditativo e sem esperar ser «mobilizado» para canalizar.
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— seria bem aceite se não fosse casado. O celibato era visto, então,
como algo anormal, pois a frase «Crescei e multiplicai-vos» não era en-
carada como uma alternativa, mas como uma ordem de Deus. Como
é evidente, a pessoa com quem me casei, segundo os cânones da época,
foi Maria Madalena, uma mulher influente, de posição social elevada.
Antes, porém, tínhamos sido iniciados pelo Pai e pela Mãe. [21]
Eu e Maria Madalena cumprimos, também, uma encarnação ao ser-
viço do Plano, trazendo o Amor para a Terra.
A minha vinda tinha a ver com a libertação do carma dos humanos,
no sentido da elevação da consciência e do autoperdão. Haverá alguma
coisa a perdoar a quem sabemos que é inconsciente, que não sabe o que
faz, que não tem a noção do dano que provoca, não só ao seu irmão,
mas, acima de tudo, a si mesmo? Nunca se esqueçam de que todos os
danos, que alguém provoca aos outros, são provocados, primeiro, a si
próprio. De uma forma ou de outra, esse ser vai ter de equilibrar a si-
tuação. Por isso, a minha Primeira Vinda foi tão importante no sentido
do autoperdão, da libertação, do amor ao próximo.
Agora, o que se propõe — esse é trabalho que vocês os dois começaram
e eu vou terminar — é a libertação total do carma. É a segunda fase: não
há nada a perdoar; há que aceitar e integrar o irmão e, acima de tudo, a
auto-aceitação como ser humano. Isso é o que virei dizer. É a limpeza total
do carma. Não há prisões; ninguém estará sujeito a nada, nem a ninguém.
Falam-me de impunidade. Mas vocês não têm ideia da dor que um
ser tem de suportar, depois de, durante imensas encarnações, ter pro-
vocado danos, ter lesado os seus irmãos e a si próprio. Quando acorda
e tem noção de tudo o que fez… Vocês não têm a noção do que isso
acarreta! Haverá pior coisa do que os sentimentos de culpa? Haverá
coisa mais bonita do que o perdão, embora em termos humanos, pareça
injusto? Mas a justiça sempre se faz. Quem foi prejudicado, será bene-
ficiado. Nada pode ser retirado a um ser humano.
Lembrem-se de que a partir do momento em que as naves invasoras
desceram, este espaço, por ironia, foi considerado sagrado. E todos os
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PAUSA (PONDERADA)
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mitiu que aprofundasses muito essa tentação. Por isso te fascina tanto
a figura central do livro, e do filme, O Nome da Rosa: um homem sá-
bio, maduro, que percorreu caminhos tortuosos, provocou algum dano,
mas soube parar a tempo, distanciar-se e ver o absurdo de tudo aquilo.
Alguém já te disse que foi nessa encarnação que a viragem ocorreu.
Ou seja, essa foi a última encarnação em que pisaste terrenos sombrios.
A partir daí tem sido sempre um trabalho de recuperação. Essa cons-
ciência, que te levou a seres uma figura reconhecida como inquisidor
e eclesiástico, no Norte deste país onde te encontras agora,46 fez com
que a tua consciência acerca do significado do meu nome nunca fosse
igual à daqueles que pensavam que eu era o diabo. No mais fundo
de ti mesmo, sempre me reconheceste como teu Pai, embora, como é
normal, de uma forma inconsciente. Tal consciência começou a aflorar
na actual encarnação, sendo por isso que me canalizaste abertamente,
donde resultou um livro que tem o meu nome na capa.47 Isso é algo que
eu quero agradecer-te.
Portanto, se tens uma noção mínima dessa encarnação, não é pre-
ciso falar das outras porque foi nessa que levaste mais longe a tua in-
cursão pelos terrenos da Sombra. Não foi nada de grave. Como tam-
bém suspeitaste, já tiveste oportunidade de reequilibrar tudo o que
se passou com aquelas pessoas que molestaste e condenaste. Por essa
razão é que, hoje, ninguém se acerca de ti numa postura de cobrança
cármica. Tudo está resolvido.
Fiz questão de ser eu a dizer-te isto para que não ficasse qualquer
dúvida no teu espírito acerca do trajecto que fizeste, durante as múlti-
plas expressões neste planeta. Repito: esse foi o ponto mais longe onde
chegaste dentro do território da Sombra. Mas, devido à tua natureza,
logo percebeste que não fazia sentido. Então, sem saíres da instituição,
começaste a ter, diplomaticamente, outra postura. Não a combateste
abertamente, pois sabias que poderias arriscar a vida. Mas, de alguma
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PAUSA (RECONFORTANTE)
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48 Esta frase consta de uma mensagem que Esmeralda Rios enviou a Vitorino de Sousa, em
Maio, acerca de um sonho que tivera em 2003, num tempo em que não suspeitava o que
estava para acontecer. Dizia «Quanto ao que perguntaste sobre Yasmin, eu tive um sonho
com ela, com informação. Dizia qualquer coisa como ‘um segredo de 2000 anos… regresso
à família… ou regresso a casa. Hasmin, ela é ... asmin’. Depois tu vieste do Brasil, eu fui ter
contigo ao Porto para a consulta astrológica…».
49 Depreende-se que estes Filhos do Céu eram de ambos os sexos, o mesmo se aplicando às
«Filhas da Terra».
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Agora, vamos falar de Fátima, não só por ser um tema que intro-
duz muita controvérsia, mas também porque ali foram feitas revelações
relacionadas com este momento, que se está a viver agora. Mas essas
informações foram sonegadas e manipuladas pela Igreja, que não en-
tendeu nada.
Vocês já sabem quem apareceu em Fátima — Yasmin — que é iden-
tificada na Terra como a Virgem. Já vos foi dito, e repito-o aqui, cla-
ramente. No início, para vossa protecção, poderão não divulgar estas
frases textualmente.50 No entanto, após a nossa aparição, saberão defi-
nitivamente que aquela que é identificada como a Virgem corresponde
ao nome de Yasmin. Tem outros nomes — Deusa, Mãe —, mas é,
efectivamente, o complemento de Lúcifer, o Pai. São a mesma energia
numa só, que se subdivide em duas polaridades.
Foi a sua projecção que falou com os três pastorinhos, que vieram
à Terra com essa função. Eram seres altamente evoluídos, pois só assim
poderiam ter vivido aquela situação com a candura que viveram. Lúcia
teve o trabalho mais pesado. E houve um momento, na sua vida, em
que duvidou do que viu e ouviu. Nunca a deixámos sozinha; apesar
ter feito voto de silêncio, falámos com ela diversas vezes, ao longo do
tempo, sem que ninguém soubesse, para sua própria protecção. No car-
melo, várias vezes a abordámos, para permitir que a sua vida decorresse
com tranquilidade, dentro de uma determinada energia, uma vez que a
sacrificara. Quando desceu à Terra, sabia que vinha para dar a mensa-
gem de Fátima, que foi completamente adulterada.
A última aparição da Virgem foi um acontecimento extraordina-
riamente grandioso; toda a gente viu.51 Não vamos fazer a mesma coisa
convosco; o que vocês os dois vão presenciar é algo mais... Não é que
não seja grandioso, antes pelo contrário, mas será mais real, digamos
assim, muito menos etéreo. Por isso, se disse que nunca se fez na Terra.
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Rússia se renderia aos pés da Virgem. Claro que nada foi entendido.
Depois de todas as viragens políticas — e embora vos pareça impossí-
vel — vai haver um renascimento naquele país. Vou explicar melhor:
se há país em que a energia feminina e o vosso trabalho vão ser abso
lutamente avassaladores é a Rússia! Isto parece utopia, não é? Prepa-
rem-se para ver, depois. A «conversão da Rússia», e usando outras
palavras que não as que foram utilizadas naquela época, tem a ver com
mudança energética do próprio país, com uma abertura… Há um
trabalho a ser feito. Tudo está minado. O que, hoje, vos parece impos-
sível de alterar — todas as questões políticas, as guerras económicas
escondidas, etc. — não devem assustar-vos. Quando forem à Rússia,
vão tranquilamente. Vão falar para muita gente. O vosso trabalho terá
um impacto enorme naquele país.
Alguma pergunta?
Vitorino — És capaz de comentar, por favor, a chamada «dança do
Sol»? 53 O que aconteceu, realmente, no céu de Fátima, naquele dia?
Sananda (por Esmeralda) — Foi uma ilusão de óptica. Ou, se
não quiserem falar de ilusão óptica… É assim: através de um jogo de
espelhos — não os espelhos que vocês conhecem, como é evidente
— foi possível projectar um determinado tipo de luz, que se movia.
As pessoas não viram o Sol a mover-se, é claro, mas viram a manifesta-
ção de uma luz, que tomaram como sendo o Sol, pois não conseguiam
vê-lo.54 Foi como se o Sol realmente se movesse. O que as pessoas
descreveram é correcto e foi conseguido através de um trabalho de
«espelhos».55
Vitorino — Podes adiantar alguma coisa sobre a reacção que o Vatica-
no vai ter em relação a tudo isto?
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8 de Agosto (manhã)
57 No dia seguinte foram pedidos esclarecimentos sobre esta sentença. Veja mais adiante.
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8 de Agosto (tarde)
9 de Agosto (manhã)
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transformadora e vai fazer com que tudo o que nela exista ao serviço da
Sombra se mude ou se transmute. Aqui não fica! Esse confronto vai ser
muito difícil porque a Sombra vai aperceber-se do que se está a passar.
Mas vocês terão toda a protecção. Por mais que vejam tudo a desmoro-
nar, não se preocupem. O que criaram está feito. Podem ter a certeza.
Vitorino — Não duvidamos.
Lúcifer (por Esmeralda) — Não duvidem porque, se duvidarem,
introduzem a incerteza, no panorama da criação, a possibilidade de não
acontecer. A completa certeza é a criação, jamais se esqueçam disto!
Vitorino — Certo. Obrigado pelas dicas.
Lúcifer (por Esmeralda) — A nossa cumplicidade é extraordinaria-
mente importante porque, como sabem, nós vemos o jogo de cima e
vocês vêem-no ao nível do chão. Não quer dizer que a vossa visão esteja
errada, mas enquanto nós vemos os movimentos de toda a gente, deste
lado e do outro, vocês não vêem. [27]
Hoje temos dois contactos, no segundo, à tarde, daremos informa-
ção sobre a história da Terra; Sananda também falará. Agora vou inter-
romper a comunicação, pois Yasmin quer falar-vos.
PAUSA (ENCORAJADORA)
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dois cá estão. Tudo o que tiver que ser salvaguardado e protegido, sê-lo-á!
Este é o Reino da Luz e do Amor [28]
É muito bonito! Apesar de estarem cansados devido à prática dos
exercícios, lembrem-se que nós dissemos que esta semana tudo ia ser in-
tenso. Tem que ser assim. Reparem, a teia que vos liga tem de estar mui-
to estruturada, inabalável. Para além disso, vocês vão introduzir novos
arquétipos ao nível do relacionamento, uma estrutura diferente. Logo,
têm que saber o que estão a fazer. O Amor tem que existir, realmente,
entre vocês, em todas as dimensões, incluindo a física, porque essa é
a forma como o Amor se expressa na Terra. A energia da Fonte — a
energia da criação — expressa-se na Terra quando cada par consegue,
realmente, amar-se e fundir-se. Essa é a verdadeira aprendizagem, de
modo a passarem essa informação aos outros. Terá um grande impacto
nos relacionamentos humanos, podem acreditar. A energia da Mãe, do
feminino, tem de estar presente na Terra, juntamente com a energia do
Pai, completamente transformada.
Essa é a vossa missão. Através dos vossos trabalhos, terão de passar
esse ensinamento aos vossos irmãos. Nas relações, deixará de existir o
que é aviltado, baixo ou sujo. É o fim da mentira! A transparência e a
verdade farão parte da existência humana. Estamos muito gratos e mui-
to felizes. Muito obrigada.
Por agora é tudo.
9 de Agosto (tarde)
62 A «surpresa» foi a declaração de Sananda — nunca antes revelada — de que a sua Segunda
Vinda vai ocorrer em Portugal, num corpo de mulher com as polaridades juntas — um ser
completo, como nunca ocorreu neste planeta: «Apesar de isto surgir neste canto do planeta,
espalhar-se-á pelo mundo inteiro e ninguém ficará indiferente à minha energia».
87
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
PAUSA (RESPONSÁVEL)
88
Terra — O Jardim de Lúcifer
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
10 de Agosto (manhã)
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
65 Por serem «portadores» de sementes que ajudariam a incrementar o grau de Luz dos humanos
93
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Vitorino — Há ou houve?
Lúcifer (por Esmeralda) — Neste momento, a sua expressão é mui-
to pequena. Mas, atenção, estas civilizações não são todas humanas…
Vitorino — É essa partida de alguns seres de Luz que Kryon refere quan-
do fala na «passagem do testemunho», para utilizar a expressão canalizada? 68
Lúcifer (por Esmeralda) — Sim. A certa altura, quando vocês
atingiram um grau de consciência que já vos permitia sustentar um
certo grau de energia, e quando alguns já tinham um imenso poten-
cial, esses seres saíram para outros locais, guardando, dentro deles, a
memória do serviço à Terra, do serviço ao Amor. Fizeram um trabalho
maravilhoso! Mas não foram só as civilizações intraoceânicas; estamos
a falar de outro tipo de seres, que vocês desconhecem. Mas não me
cumpre agora, neste livro, falar deles.
Para terminar o meu raciocínio, se assim se pode dizer, a Terra e
quem cá estava ficou mergulhada num profundo pesadelo. Então,
começámos a tentar introduzir elementos novos através da Roda das
Encarnações. No princípio, foi muito difícil porque, ao mínimo sinal
de mudança, era tudo chacinado. O Senhor da Sombra foi implacável
com este domínio. Mas podem acreditar que eles também tiveram um
sofrimento imenso: para um ser da Sombra, é muito difícil o contacto
com a energia da Luz e do Amor! Mas essa foi, também, a nossa apren-
dizagem. Percebemos como é que a Fonte era Amor e Luz. Tudo o que
emanava da Fonte…
68 «À medida que a soma das energias humanas foi aumentando (no planeta), o número de
entidades foi diminuindo gradualmente. Mas as de maior poder ficaram, pois a sua presença
era necessária para manter o equilíbrio energético da Terra, o qual jamais teriam podido obter
na velha energia. Essas entidades começaram a retirar-se a partir de Abril de 1994. (…) E foi
numa grande celebração que deixaram o planeta, pois sabiam que a sua partida representava
o começo de algo extraordinário: uma transferência de poderes para a Terra e o início do que
chamaremos a independência do vosso planeta. (…) Não há melhor meio para descrever o
que se passou. Isso libertou-vos das cadeias de uma ‘marca’ que têm trazido convosco desde
tempos imemoriais, e permitirá que desfrutem de dons maravilhosos. Foi assim que, nesta
data, começou a ‘passagem do testemunho’» Excerto do Capítulo 3 do Livro 3 de Kryon
A ALQUIMIA DO ESPÍRITO HUMANO, Edições Estrela Polar.
98
Terra — O Jardim de Lúcifer
69 Aqueles que, nesta narrativa, têm vindo a ser designados como «Filhos do Céu», que se cru-
zaram com as «Filhas da Terra».
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
10 de Agosto (tarde)
70 Atrás, a propósito do Segredo de Fátima, já Sananda tinha dito que «a Igreja Católica estava
a fazer o trabalho da Sombra ao manipular os seus irmãos…»
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Terra — O Jardim de Lúcifer
71 Apesar de se dizer que Jesus a absolveu dos seus pecados e a livrou de sete demónios…
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PAUSA (RECEPTIVA)
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11 de Agosto (manhã)
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Terra — O Jardim de Lúcifer
PAUSA (SAUDOSA)
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Terra — O Jardim de Lúcifer
A esses protegia-os não lhes dando a noção de quem eram, face à Luz.
Se mantivessem essa noção teria sido um cataclismo — a sua aniqui-
lação — o que impediria a experiência da evolução através da entrega
à Luz. Penso que me fiz entender.
Vitorino — Sim, claramente.
Lúcifer (por Esmeralda) — A partir da evolução dos primeiros
hominídeos, foram feitas várias experiências para aprimorar o vosso
material genético, até se chegar, definitivamente, à fusão, através do
surgimento de novos seres, gerados entre os que vinham de fora (os
Filhos do Céu) e os que estavam aqui (as Filhas da Terra). Essa foi
outra grande mudança.
Entretanto, novas almas chegavam ao planeta, embora hoje já te-
nham deixado de entrar. Assim ficou decidido porque a Terra já não
é um planeta de aprendizagem, mas um planeta em ascensão. Quem
está a chegar, agora são seres com outro potencial: são mestres e avata-
res. Vocês sabem quem eles são. A primeira leva diz respeito aos índi-
go, depois vieram os «cristal», etc. São as novas crianças. São seres que
não estão preparados para aderir ao que se está a viver (de degradante),
hoje, na Terra. Mas não se preocupem muito com eles, pois trazem
o potencial. Dentro deles há uma espécie de «bip», que, de repente,
entrará em funcionamento. Como alguns deles estão conectados com
a Sombra, gostaria de explicar o que Yasmin já vos comunicou sobre
a questão dos anti-índigos:
Se vos disse que não entra mais ninguém na Terra, como poderá,
então, chegar alguém do território da Sombra (sob a forma de anti-
-índigo)? Bom, trata-se dos que sempre cá estiveram, os que entra-
ram pela primeira vez (na invasão) e continuam dentro da área de in
fluência do planeta. Alguns, porém, nunca estiveram encarnados sob
a forma humana; vieram como quem são, o que foi absolutamente
horripilante e horroroso para quem cá estava, nesse tempo. Esses, tal
como nós, têm a capacidade de se materializarem quando querem
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
11 de Agosto (tarde)
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Terra. O local para onde Maria foi e o que aconteceu será muito bem
explicado numa das próximas conversas, ainda para o livro. Mas, nessa
altura, quero-vos, aos dois, calmos e descansados, de maneira que tudo
flua. E a canalização será feita em conjunto.
Mais alguma coisa?
Vitorino — Verifico que nos temos esquecido, digamos assim, do nosso
encontro físico… ou mais ou menos físico! Esse adiamento indeterminado
foi uma estratégia para nos levar a esquecer e a quase não pensarmos nisso?
Foi para nos fazerem uma surpresa?
Yasmin (por Esmeralda) — Meus queridos, o nosso encontro está
para muito em breve. Amanhã falaremos sobre ele. Confiem em nós.
Vitorino — Já sabemos que essa é a nossa prova de fé!
Yasmin (por Esmeralda) — Não há fé, neste momento; há certeza.
Vitorino — Já escrevi isso num artigo!
Yasmin (por Esmeralda) — Como é que tu pensas que nós comuni-
camos contigo, tantas vezes?
Vitorino — Sim, já percebi!
Yasmin (por Esmeralda) — E, agora, com a Esmeralda também;
só que ela, muitas vezes, não liga à intuição. Mas é bom que ligue. Por
hoje é tudo.
Vitorino — Obrigado.76
13 de Agosto (manhã)
76 A transcrição que se segue a esta, é a do dia 13, porque a informação dos contactos do dia 12
não se destinou a este livro.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
77 Era sobre este tema — se Jesus sentira medo e se o seu coração acelerara perante a situação
— que Vitorino de Sousa pretendia fazer a pergunta que, umas linhas atrás, disse que faria
mais tarde. Sananda respondeu sem que ele chegasse a perguntar. A frase «como já te disse a
ti» refere-se à sua intuição que Jesus sentira o coração a disparar devido ao medo. A intuição
é a forma como Eles falam com Vitorino de Sousa quando não está a canalizar publicamente.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
78 Caro leitor, aqui tem uma boa sugestão, depois de ter interrompido a leitura.
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
79 Leia-se: «implantes».
80 Cada vez que Lúcifer, Yasmin ou Sananda faziam afirmações deste calibre, eu e a Esmeralda
sempre comentávamos: «Se Eles não suportam estas afirmações com o seu aparecimento e
materialização, será o descrédito total». Claro que já nos tinham garantido que tal aconte-
ceria… e nós já tínhamos garantido que acreditávamos. Contudo, a nossa parte humana
sempre vacilava.
118
Terra — O Jardim de Lúcifer
A coisa era espontânea. Já vos disse: perante a Luz tudo muda, tudo
se transmuta.
Posso continuar?
Vitorino — Podes, claro. Desculpa estar sempre a interromper.
Sananda (por Esmeralda) — Falando da minha prisão e da minha
morte, penso que ficou bem explícito o que aconteceu. O nível de vi-
bração negativa (era enorme) e a falta de consciência era total…
Vitorino — Por parte de quem? Desculpa, que não entendi.
Sananda (por Esmeralda) — Dos que me prenderam. Mas todos
foram tocados pela minha energia quando me colocaram na cruz.
É certo que eu disse as palavras que disse. Não foram exactamente essas,
mas o sentido está correcto. Quanto ao perdão… nem sequer havia
lugar ao perdão; era o reconhecimento de que, realmente, eles não ti-
nham consciência. Ora, se não tinham consciência, como podiam agir
de outra forma? Como se pode pedir a um soldado para não ser cruel,
quando toda a sua malha é negativa, quando está profundamente ligado
à Sombra e tem o coração bloqueado?
Vitorino — Uma pergunta: está provado que os condenados não car-
regam a cruz, mas apenas a trave transversal. No entanto, em toda a
iconografia tu és representado a carregar a cruz. Queres esclarecer o que
realmente carregaste e onde foram cravados os pregos? Hoje já se sabe que
não foi nas palmas das mãos. Era importante que as pessoas soubessem,
por ti, o que se passou.
Sananda (por Esmeralda) — A Esmeralda que não tenha medo; o
que eu vou dizer é absolutamente autêntico. Os pregos foram colocados
perto dos pulsos. Quanto à questão da cruz, não transportei a cruz toda,
nem durante todo o caminho.
Vitorino — Foi apenas a trave?
Sananda (por Esmeralda) — Exacto. Mas isso são meras insignificân-
cias quando comparado com tudo o que está envolvido neste projecto.
No entanto, é verdade que eu não transportei a cruz toda. Não seria pos-
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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PAUSA (SURPREENDENTE)
19 de Agosto (manhã)
81 Há aqui um salto de 6 dias, devido ao facto de Esmeralda Rios ter viajado por motivos
pessoais.
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
84 Para evitar dissensões, convém lembrar aqui que, como foi dito atrás, os Judeus são detento-
res de uma característica genética que facilita a ascensão.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
85 Claro. O Pai e Mãe não conceberam o Filho, da mesma forma que os pais e as mães terrenos
concebem os seus filhos!
86 Daí a «entrega» que há que fazer!
87 O que Esmeralda Rios canalizou, realmente, foi; «Quando a energia do Espírito Santo está
128
Terra — O Jardim de Lúcifer
Então, o que é Espírito Santo senão a própria Mãe? Por que pensas
que a Esmeralda me viu, em sonhos, com a Pomba junto aos meus
pés? Não era uma, eu sei; eram várias, como várias são as expressões
da Mãe na Terra.
Mais alguma pergunta?
Vitorino — Mais uma, por favor. Num dos contactos anteriores, quan-
do foi perguntado «por onde anda Maria Madalena?», a ideia era saber se
estava encarnada ou, quem tinha sido, entretanto. Nessa altura, foi respon-
dido que falaríamos desse tema mais tarde. Achas que é o momento para
esclarecer essa questão?
Yasmin (por Esmeralda) — Claro que sim. Já vos tinha dito que
responderia a todas as perguntas; logo este é o momento. Queres saber
se Maria Madalena está encarnada…
Vitorino — Ou se voltou a encarnar… Sim, se está encarnada.
Yasmin (por Esmeralda) — Então, vamos pensar. Vocês já chegaram
à conclusão que Maria Madalena é a correspondente divina de Jesus.
Ou seja, assim como a Fonte enviou as suas correspondência para a Ter-
ra, a energia Sananda também enviou as suas: Jesus e Maria Madalena.
Desta vez, Maria Madalena, ou a extensão que teve esse nome, não vem
sozinha. Sananda desce à Terra, pela primeira vez, com a sua energia na
amplitude máxima e completa. [34]
Ou seja, a matriz feminina e matriz masculina: Maria Madalena e
Jesus — se quiserem falar em termos humanos — virão juntas. [35]
Maria Madalena teve um trabalho muito próprio na Terra. Encar-
nou a energia Crística na sua versão feminina, digamos assim. E encar-
nou mais duas vezes, em contextos históricos diferentes e em distintos
pontos do mundo. Mas essa informação não é para este livro. Portanto,
dá-la-emos mais tarde, quando vier a propósito, ou se vocês quiserem
repetir a pergunta.
Quanto à questão, de que falaram ontem, se Jesus teria encarnado
mais alguma vez: Jesus não tornou a encarnar porque, como já explicá-
129
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
mos, o patamar iniciático que ele passou não lho permitiria. Mas per-
mitiu-lhe expressar o seu corpo na Terra muitas vezes, sempre que quis.
Vitorino — Em termos de aparição, digamos assim…
Yasmin (por Esmeralda) — Algumas vezes foi aparição, outras vezes
foi materializando o seu corpo, como humano. Claro que a energia que
o envolve é de tal ordem que ninguém ficou indiferente. Mas isso foi
feito só quando se tornou necessário em certos momentos da história da
Terra e em diferentes pontos do mundo.
Vitorino — E as pessoas reconheceram-no ou ele fê-lo de uma forma
disfarçada?
Yasmin (por Esmeralda) — Algumas vezes reconheceram-no, outras
vezes não. Não era para ser reconhecido, era para fazer o trabalho.
Mais alguma pergunta?
Vitorino — Por agora não. Obrigado.
Yasmin (por Esmeralda) — Então, vamos parar por aqui. Logo à
tarde estabeleçam novamente contacto. Mas, antes de encerrar este, Lú-
cifer quer falar-vos. Muito obrigada pela vossa disponibilidade.
Vitorino — Ora essa!
Esmeralda — Obrigada.
PAUSA (AGRADECIDA)
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Terra — O Jardim de Lúcifer
19 de Agosto (tarde)
131
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
nem maus nem bons; tal coisa não existe. O que existe é a força e o po-
der. Todavia, qual é a reacção de todos estes seres quando são confron-
tados com a Luz e com o Amor? Temos vindo a registar a sua reacção,
a qual, regra geral, é a entrega ao Amor. Porquê? Porque ganham uma
nova consciência. Esta é a grande lição que, a cada momento, a Terra
ensina àquele Universo. Mas também ensina a dificuldade de acabar
com o medo e o controlo pela manipulação.
No Universo da Sombra há muitas formas de vida, umas aparenta-
das com as da Terra, outras muito diferentes. Embora, na sua essência,
todas elas careçam totalmente de emoções, criaram uma dependência
dessa vibração. Então, para poderem experimentá-las provocam deter-
minadas emoções nos humanos e noutras raças não humanas.
Vitorino — A pergunta talvez seja um pouco descabida, mas poderás
dizer qual a raça dominante, a mais comum, desse Universo?
Lúcifer (por Esmeralda) — De forma nenhuma a pergunta é desca-
bida. Aquilo que a Esmeralda viu não corresponde propriamente a uma
raça; é a visualização que um ser humano pode ter de Satã, na sua versão
humana. A raça que impera nesse Universo é aparentada com os vossos
lagartos. Esta informação é verdadeira; não são exactamente como os
vossos lagartos, mas é algo muito parecido.
Vitorino — São erectos ou rastejantes?
Lúcifer (por Esmeralda) — Erectos. E a Esmeralda já teve a percep-
ção de um. É exactamente como viu, com algumas adaptações. São a
grande massa do Universo da Sombra. Mas há mais, algumas das quais
têm formas inimagináveis para vocês.
Vitorino — Portanto, são aquilo a que costumamos chamar Reptilóides.
Lúcifer (por Esmeralda) — Certos autores, canalizadores, ou como
quiseram chamar, descreveram-nos muito bem.
Vitorino — O mesmo se pode dizer em relação aos Insectóides.
Lúcifer (por Esmeralda) — Também é correcto. Mas gostaria de
acrescentar o seguinte: nenhuma dessas raças corresponde à do Se-
132
Terra — O Jardim de Lúcifer
nhor da Sombra. Ele está acima disso. É uma essência escura, cujo
filho, Satã, é o seu braço armado, digamos assim. A Mãe Negra, mais
precisamente a Mãe Sombra, também é um arquétipo terrível, que
pertence à mesma raça do seu senhor. Todavia, por mais que ela o
enfrente, ele é todo-poderoso, enquanto se alimentar de todas as emo-
ções, principalmente as humanas. E este planeta é uma fonte ines-
gotável desse alimento! A raça a que eles pertencem é desconhecida
na Terra, mas são realmente muitos grandes quando se materializam
num corpo físico. Se, alguma vez, se depararem com um desses três,
não tenham medo, pois nada vos poderá tocar.
Vitorino — Estou com uma dúvida: ao falares da raça desses seres
de cúpula, dá a sensação que eles foram, «subindo» na hierarquia até se
alcandorarem à posição de Senhores do seu Universo. Este raciocínio faz
sentido? É correcto falar em raça se o Senhor da Sombra foi criado pela
Fonte Maior?
Lúcifer (por Esmeralda) — O que eu disse foi que, quando eles se
materializam escolhem um determinado formato de corpo. O corpo
que lhes corresponde, e que é o seu arquétipo, não é o da raça domi-
nante, mas de outra que eles mesmos extinguiram. E foi extinta devido
a todas as coisas maquiavélicas, — encaradas sob o ponto de vista hu-
mano, claro — às atrocidades e experiências genéticas que fizeram. Os
grandes sobreviventes dessas experiências são os Senhores da Cúpula,
como lhes chamaste. No entanto, tal como eu, eles são Espírito, pura
essência, vinda da Fonte Maior.
Vitorino — Quando tu queres materializar-te escolhes o formato da
raça humana, embora haja muitos formatos neste teu Universo.
Lúcifer (por Esmeralda) — Se eu quiser, sim.
Vitorino — Tens a capacidade de te materializares em qualquer outro
formato físico?
Lúcifer (por Esmeralda) — Sim. Alguns formatos, porém, reque-
rem um pouco mais de trabalho devido à densidade que apresentam na
133
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
PAUSA (TRANQUILA)
88 Referência a uma encarnação posterior de «Maria», sobre a qual é prematuro falar neste livro.
136
Terra — O Jardim de Lúcifer
20 de Agosto
89 Simples mas poderosíssima intervenção nos seres humanos quer individualmente, quer
em grupo.
137
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
lugares, mas sempre terão que dispor — e isto é, desde já, uma chamada
de atenção — de espaço pessoal. Este é um dos grandes perigos. Terão
de usar de muita firmeza, pois não podem deixar-se inebriar com o que
vai acontecer. Já sabem o que têm de fazer e como fazer.
Os contactos connosco — que se manterão diariamente, mas nem
sempre para transcrição — ajudarão a encaminhar-vos e impedirão
que, não agora mas um pouco mais tarde, venham a ser engolidos
pelas multidões.
Não pensem que a desestruturação, a que me refiro, diz respeito
apenas à Igreja Católica. Tudo isto é, apenas, o início; irão a todo
o mundo, a todas as Igrejas levar a mensagem. Não terão que fazer
nada; são, apenas, os Mensageiros da Luz, os Mensageiros do Pai e da
Mãe. A minha energia vai expressar-se no planeta e a imagem do Pai
será restaurada, por assim dizer, de uma forma autêntica e verdadeira.
Vamos acabar com as mentiras e com todas as outras maquinações da
Sombra. É tempo de o Pai e de a Mãe se revelarem à Terra e da Terra
se entregar.
Esta é a segunda vertente: a desestruturação, sempre com o sen-
tido de comunhão e do alerta; depois, as coisas seguirão o seu curso,
e vocês não terão de fazer mais nada, certos de que estarão sempre
protegidos. Sempre.
A terceira vertente, que surgirá quando o trabalho se ampliar, refe-
re-se à necessidade de cura. Ambos têm que entender o seguinte: vocês
são a nossa representação na Terra. Como o Pai e a Mãe não podem
encarnar completamente dada a dimensão do Universo, enviaram as
suas partículas mais queridas para cumprirem o Plano na Terra. Vocês
são a nossa essência, portanto, vão cumprir o papel que vos cabe. No
início, a coisa decorrerá timidamente, as pessoas sairão renovadas e reju-
venescidas do vosso trabalho; depois, será com toda a autoridade divina.
As curas dar-se-ão espontaneamente, algumas em privado, em algumas
pessoas vossas conhecidas, que acabarão por participar no trabalho. Ali-
viarão muito sofrimento. Com a evolução de tudo isto, o mundo vai
138
Terra — O Jardim de Lúcifer
perceber que chegou uma nova época. Vocês não terão uma vida muito
descansada, por assim dizer; será atribulada, muitas vezes de um lado
para o outro. Mas estão garantidos momentos de muita tranquilidade,
para se poderem recuperar e enfrentar tudo o que vos rodeia.
Agora quero que se capacitem do seguinte: a vossa missão na Ter-
ra tem duas vertentes; descobrir o verdadeiro rosto do Pai, introduzir
a energia Mãe — a energia da Candura, do Amor e da Firmeza — e
desmontar, definitivamente, tudo o que está instituído na Terra e que
tolhe, controla e manipula a Humanidade. Expressar-me-ei muitas ve-
zes. E vou aparecer. Ninguém terá dúvidas de quem vocês são, assim
como Lúcifer, que também vai ser visto. Cada pessoa, porém, vê-lo-á
com olhos diferentes. Para a Igreja, falarei eu primeiro e só depois virá o
Pai porque, a mim, eles reconhecem-me, mas, em relação ao Pai, terão
de repor a verdade. Nós falaremos com todas as Igrejas do mundo que
vocês contactarem. Não deixaremos margem para dúvidas. Estes con-
tactos, agora, serão só o início.
Vitorino — Tudo isso é para ir para o livro?
Yasmin (por Esmeralda) — Sem sombra de dúvida! [36]
Se não tiverem mais nenhuma pergunta, meus queridos, por hoje é
tudo. Nós amamos-vos profundamente. Muito obrigada.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
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21 de Agosto (tarde)
PAUSA (INQUIETANTE)
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22 de Agosto
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Terra — O Jardim de Lúcifer
o fim fosse atingido em equilíbrio, cada acção promovida por nós ti-
nha de ser equilibrada com outra promovida pela Sombra. Assim, esses
servidores do Senhor da Sombra puderam actuar porque, antes disso,
tinham entrado muitos outros, do Universo da Luz. A maioria desses
seres sombrios, porém, já está inoperativa.
Não temos mais nada a dizer, relativamente a este capítulo da His-
tória da Terra. Neste livro divulgámos informações sobre dois aspectos
importantes da vida do planeta; vamos divulgar muito mais. Alguns
dados que então divulgaremos, serão, inclusive, de ordem técnica, sem-
pre que for necessário ajudar o vosso progresso. Tal é necessário nesta
mudança acelerada que se avizinha. E os cientistas comprovarão o que
vocês vão dizer.
23 de Agosto
PAUSA (INTRIGANTE)
147
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Eu poderia ter outro nome, mas sou aquela que vocês conhecem
como a Rainha Santa. Pode parecer complicado, mas garanto-vos que
não é. A Esmeralda, apesar de não estar a fazer resistência, acha que é
uma loucura. Mas não é.
Venho dizer-vos apenas o seguinte: o vosso trabalho tem uma di-
mensão planetária. Como sabem, todos os actos, atitudes e escolhas
de qualquer ser humano, têm uma dimensão para além da Terra. Ago-
ra já sabem o quão especial é este planeta. Como efeito de um desdo-
bramento de Yasmin, eu estou no centro intraterreno de Lis/Fátima,
representando a sua energia. É um trabalho de equilíbrio profundo da
Terra através da irradiação da energia feminina, a partir desse ponto
de Portugal.
Já estive encarnada outras vezes e parte da minha consciência — as
memórias dessas existências — está com a Esmeralda. A tranquilidade,
a paz e a serenidade que ela sente, neste momento, têm a ver com as
características da minha energia.
Se quiserem colocar-me alguma questão, estou aberta a responder.
Vitorino — Pessoalmente, não tenho nenhuma pergunta, embora queira
manifestar o meu agrado, o meu grande prazer, por te teres manifestado.
Rainha Santa (por Esmeralda) — Foi um prazer.
Vitorino — Espero que voltes, quando for apropriado.
Rainha Santa (por Esmeralda) — Quando for necessário.
Vitorino — Apresentaste-te como a Rainha Santa, mas deves ter um
nome?
Rainha Santa (por Esmeralda) — Sim, claro. Surgiu-te algum?
Vitorino — Não. Numa fase em que se aproxima uma profunda rees-
truturação de tudo o que está à volta de Fátima e do centro Lis, talvez fosse
conveniente que nos revelasses um nome…
Rainha Santa (por Esmeralda) — Eu sou a guardiã da energia femi-
nina no centro Lis/Fátima e tenho muitos nomes na Terra.
Vitorino — Isso já nós sabíamos. Mas deves ter um nome…
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Terra — O Jardim de Lúcifer
PAUSA (AGRADÁVEL)
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150
Terra — O Jardim de Lúcifer
de que já vos falei. Foi aí que a Fonte Maior restaurou o meu nome,
impôs a ordem — porque foi impor! — e ditou — porque foi ditar! —
o que queria para o planeta Terra. E ao Senhor da Sombra, ditou a di-
rectiva relativamente ao futuro do seu Universo. Então, eu e a Mãe — a
Unidade — pedimos à Grande Fonte para ser dada uma oportunidade a
quem estava no planeta. Sentimos o que se passava com os nossos filhos
que tinham descido à Terra e percebemos a sua dor. E acrescentámos
que essa oportunidade abriria um potencial imenso de evolução.
Assim foi feito, mas a Sombra aproveitou para disseminar a infor-
mação de que eu ficara denegrido, aos olhos da Grande Fonte, pois era
um irresponsável, incapaz de conduzir a missão que me fora dada.
Vitorino — Quer dizer que os ensinamentos, onde surges como figura
subalterna, têm de ser reformulados?
Lúcifer (por Esmeralda) — Evidentemente! Tudo na Terra tem a
marca desse momento, quando a Sombra se apropriou de tudo. Tudo!
Certos ensinamentos, apesar de serem muito importantes, pois derivam
da Fonte, precisam de ser reformulados, já que traduzem o momento
em que a Grande Fonte não sabia o que realmente tinha acontecido.93
Vitorino — O momento em que te destituiu, digamos assim?
Lúcifer (por Esmeralda) — Em que fui afastado! Em termos cós-
micos, foi um momento muito doloroso. Não pela situação em si,
pois sabíamos que a verdade iria ser reposta, mas porque se poderia
ter perdido muita coisa. Ingenuamente, porém, a Sombra pensou que
conseguiria estender o seu plano a muitos outros Universos. Mas, na
Grande Reunião, os outros criadores perceberam o que realmente se
passava e uniram-se, pois jamais alguém de tão elevada posição traíra,
provocara danos num seu igual e fora contra a ordem da Grande Fonte!
A partir daí tive o respeito total de todas as outras entidades. Hoje, to-
93 A noção de que a Grande Fonte (o que está «acima» de «Deus») é omnisciente é meramente
humana, pois não se conhece nenhuma sentença onde surja a sustentar que o é… tal como
é humana a noção de que «Deus» (Lúcifer) é omnipotente, omnisciente, etc. Pelo ficou dito,
é evidente que não é.
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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Terra — O Jardim de Lúcifer
24 de Agosto
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
94 Esmeralda Rios é que é do signo do Carneiro mas Vitorino de Sousa é que é teimoso!
95 Veja a Conclusão, no final do livro.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
Claro que as informações que tinha para vos dar estão relacionadas
com este tema, porque já esperávamos que ele surgisse. Como dissemos,
vocês não são autómatos, mas uma parte integrante deste processo, pois
interagem connosco. Claro que eu também interajo com vocês, agora
noutro plano, que vai ser intensificado, posso garantir.
Ainda há uma questão — que está na cabeça na Esmeralda — de
que falaremos amanhã. Trata-se de João Baptista. Falaremos do seu pa-
pel e do surgimento de uma escola iniciática baseada na sua figura.
Por hoje é tudo. Muito obrigado.
25 de Agosto
PAUSA (SERENA)
155
Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
João não tinha os dados todos. (Tal como vocês, que têm apenas os
dados necessários para poderem cumprir a parte que vos compete neste
momento, no ponto em que o Plano se encontra, a caminho do seu
desenvolvimento global.) De qualquer das maneiras, João Baptista era
um homem iluminado; não podia deixar de o ser porque a sua função,
entre outras, era fazer descer a energia da Mãe no coração daqueles que,
voluntariamente, se ofereciam para o acto do baptismo. Era um acto
simbólico, como ainda hoje continua a ser, dado que as águas sempre
foram simbolizadas pelo arquétipo feminino. Daí, a sua utilização. Essa
descida da Mãe para o coração dos humanos poderia ter sido feita, atra-
vés de outro ritual. Mas, propositadamente, propusemos um acto onde
a água estivesse envolvida. E ainda hoje está.
A água era, e é, vertida sobre o alto da cabeça, o ponto do corpo
onde existe o centro energético que vos liga ao Plano Superior. Por-
tanto, a cristalinidade da água, naquele tempo e agora, significava a
pureza e a transparência da Mãe, que é absorvida quando toca nesse
centro energético. É um acto que envolve coisas físicas, mas essa é a
parte ritualista. A sua verdadeira função é, realmente, a inserção da
energia matriz da Mãe no coração humanos, accionando o potencial
que já lá se encontra. É como se fosse uma chave que, ao entrar na fe-
chadura certa, abre o ser humano para o perdão, para a candura, para
a pureza e para a firmeza…
João soube retirar-se, soube…
Esmeralda — Posso fazer uma pergunta?
Sananda (por Vitorino) — Sim.
Esmeralda — É verdadeira a história de Salomé e da cabeça decapitada
de João?
Sananda (por Vitorino) — Em certa medida sim. Essa figura femi-
nina, que, obviamente, estava ao serviço da Sombra, procurou aniquilar
aquele que trazia o feminino para a Terra. Com isso, pretendia demons-
trar a derrota da Luz aos pés da Sombra, que, como sabem, sempre fez
tudo para impedir a descida e a implementação do arquétipo feminino…
156
Terra — O Jardim de Lúcifer
Esmeralda — Não deixa de ser uma ironia que seja uma mulher a ser
utilizada para parar quem tinha esse trabalho!
Sananda (por Vitorino) — É uma ironia. Mas, do ponto de vista da
Sombra, não podia estar mais certo.
Esmeralda — Porque é que a energia da Mãe assusta tanto a Sombra?
É apenas uma questão de submissão?
Sananda (por Vitorino) — Não é só uma questão de submissão.
É uma questão de que, neste Universo em que estamos, o masculino e
o feminino trabalham lado a lado, em igualdade de circunstâncias, com
o mesmo poder de intervenção… até porque são um!
Esmeralda — Então, do outro lado não são um?
Sananda (por Vitorino) — São um… mas com o domínio de uma
das polaridades! A diferença é que, neste Universo, as polaridades es-
tão equilibradas. O fiel da balança está na vertical. Ora, quando assim
é, nenhuma polaridade pode, obviamente, dominar a outra. Como o
Universo da Sombra se baseava — e se baseia ainda — no domínio de
uma das partes sobre a outra, é evidente que a outra parte tinha de ser
diminuída, se não mesmo eliminada. É óbvio que o Senhor da Som-
bra não pode eliminar uma parte dele mesmo, a sua parte feminina;
só pode subjugá-la, mantê-la em segundo lugar, digamos assim. Mas
teve a veleidade de julgar que, através da sua política, podia eliminar
o feminino deste Universo, que pretendia dominar através do seu pivô
— o planeta Terra.
Os historiadores podem enumerar muitas razões que justifiquem
a aversão que algumas Igrejas demonstram pelo feminino96. Mas, de
facto, a origem é muito mais antiga. Portanto, não pensem que os servi-
dores da Sombra neste Universo foram só homens; mulheres também.
Nesse tempo, tal como hoje. E Salomé cumpriu esse papel muito bem,
através de um ardil. João não se defendeu, porque já sabia que essa seria
96 E também pela sexualidade, decerto para, entre outras razões, evitar a propagação dos genes
de Sara, que não lhe convinham, como agora sabemos.
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
a linha que Jesus viria trazer. Assim, não é apenas uma questão de ca-
rácter afectivo, de romance mal vivido, de domínio ou de capricho de
mulher; isso é, digamos, o proscénio da coisa.
Esmeralda — Posso fazer outra pergunta?
Sananda (por Vitorino) — Sim.
Esmeralda — Gostaria de saber se há alguma verdade em os Templários
terem encontrado um culto relacionado com João Baptista e do qual foram
seguidores. Ou isso é apenas mais um mito sobre eles?
Sananda (por Vitorino) — Os Templários, como está muito bem
documentado, sempre foram um grupo que seguiu uma regra muito
estrita. Nesse aspecto, embora o código não fosse o mesmo, aproxima-
vam-se bastante da posição inflexível de João Baptista. E decerto viram
nele um exemplo a seguir. A função que levou à criação dos Templários
era a defesa dos peregrinos — os masculinos e os femininos — no seu
caminho para a Terra Santa. Eles estavam, pois, ao serviço de Jesus, mas
não manifestavam a flexibilidade que Jesus mostrou enquanto esteve
no planeta. Radicalizaram um pouco, ao jeito da época, em função dos
valores vigentes nessa altura.
Assim, quase que se poderia dizer, talvez com um pouco de exagero,
que havia um certo fundamentalismo. O seu código de conduta, ou o
de quaisquer outras ordens — e havia muitas — era bastante rígido.
Portanto, é natural que, sem atraiçoarem a figura de Jesus, tenham visto
em João Baptista um símbolo de firmeza e irredutibilidade que pode-
riam ter como referência. De qualquer forma, tinham Jesus acima de
qualquer outra coisa, sem dúvida nenhuma. Eles eram militares, eram
cavaleiros, eram guerreiros. Ora, os militares, de todos os tempos, nun-
ca primaram pela flexibilidade.
(Isto não é, obviamente, uma crítica; é a constatação de um facto.
Desde sempre, os militares estão sujeitos a uma organização hierár-
quica de ordens a cumprir, o que não lhes deixa muita margem para
interpretar as ordens recebidas. Este tipo de organização tem de as-
158
Terra — O Jardim de Lúcifer
159
.
OS CANAIS RECEPTORES
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
senti uma mão dentro do meu coração, como a afagá-lo, dizendo: «cal-
ma», enquanto uma onda de amor me inundava o peito. Nunca tinha
sentido nada assim e fiquei com a certeza, como nunca antes na vida,
que valia a pena estar na Terra. Essa certeza nunca mais me abandonou.
A partir dessa experiência tão real, começou a nascer dentro de mim um
desejo de mudar, de fazer algo pela vida.
Em 2002 comecei a ter sonhos que me deixaram uma impressão
muito real. Se até ali sonhava de uma forma esporádica, tendo algu-
mas vezes a sensação de déjà vu, a partir dessa altura tudo mudou e as
minhas vivências nocturnas começaram, aos poucos, a ter tanta impor-
tância como as diurnas. Um dia, ao contar um sonho a uma amiga, ela
alertou-me para o facto de eu estar a receber «informação codificada»,
que poderia ser muito importante. No início, não liguei nenhuma àqui-
lo, mas, quando os sonhos começaram a mexer comigo, deixando-me
acordada a meio da noite, tive que passar a considerá-los de outra ma-
neira e começar o meu estudo.
Três sonhos inauguraram a minha nova etapa de vida:
No primeiro, estou numa grande montanha verdejante e aproximo-
me de um círculo de pessoas, em que sou convidada a entrar. Algumas
não me parecem completamente humanas. Percebo que aquele grupo é
muito importante. Um ser muito alto, com um cabelo entre o branco
e o louro, vestido com uma túnica branca, translúcida, convida-me a
entrar para o círculo. Eu sinto que não sou digna de o fazer, mas ele
nem me deixa recusar. Pega-me na mão e «voa» comigo por cima da
montanha. Paramos num imenso vale imerso na noite, e deparo-me
com uma visão arrepiante: um imenso grupo de humanos, dos quais
me parece que conheço alguns, caminha em direcção a nada. Transpor-
tam um peso enorme, movem-se com dificuldade como se fossem um
grande rebanho. O ser diz: «Isto, agora, já não te diz respeito, a tua vida
é outra!» Quase me sinto culpada por os deixar para trás, por não par-
ticipar naquela marcha. Um dos elementos do grupo, que eu conheço,
reconhece-me e pergunta: «O que é que tu estás aqui a fazer?» Percebo,
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Terra — O Jardim de Lúcifer
através da pergunta, que não posso descer para me juntar a eles. Deixo-
-me conduzir até ao círculo e aceito integrá-lo.
Este sonho inaugura, realmente, uma nova etapa da minha vida.
Muitos meses se passaram até ter, novamente, outro contacto.
No segundo sonho, uma roda gigante flamejante (fazendo lembrar
os rolamentos com que se faziam os carrinhos de brincar de madei-
ra), de múltiplas cores, paira sobre a minha cabeça. Dentro da roda
nota-se movimento, como se contivesse outros círculos que giravam
em movimento contrário. Da sua superfície saem labaredas de todas
as cores, oscilando entre o vermelho e o laranja, mas espelhando múl-
tiplos cambiantes. A roda «pediu» para entrar em contacto comigo e,
antes que eu tivesse tempo de dizer que não, posicionou-se por cima
de mim, pairando sobre a minha cabeça, tendo-me no seu centro.
Lembro-me do arrepio que senti quando vi aquela enormidade descer,
ao mesmo tempo que pensava: «Que horror, vai entrar por mim den-
tro e eu não posso voltar para trás!» Restou a memória, ao acordar, de
ter sido envolvida pelo seu centro, enquanto sentia que alguma coisa
tinha acordado em mim.
No terceiro sonho (que ocorreu logo a seguir ao segundo) estou
suspensa sobre um altar. Consigo ver tudo o que me rodeia. Estou num
grande edifício, que lembra as construções sul-americanas dos primei-
ros povos ameríndeos. Tenho a percepção de estar num templo Maia,
num plano muito elevado, suspensa no ar. Alguém se aproxima de mim.
Ouço dizer com toda a firmeza: «Este é um novo CD.» E enquanto a
voz fala, sinto o «CD» a ser colocado no coração.
Depois de analisar bem o sonho, deduzi que tinha recebido uma
nova programação.
Enquanto o tempo corria com tranquilidade, enquanto estava ocu-
pada com a minha tarefa como professora numa pequena escola se-
cundária e enquanto a minha filha fazia a sua adaptação à escola do
primeiro ciclo, onde entrara pela primeira vez, aproximou-se a hora de
uma viagem ao México, há muito programada. Fomos os três (eu, o
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
97 Alguns destes livros estão publicados em Portugal pela editora Estrela Polar; os restantes
estão disponíveis, para descarregamento livre, no botão «Kryon» (ligação para Lee Carroll)
de www.velatropa.com.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
um contacto com outra realidade. Para os ler tive que vencer uma
resistência imensa! Lembro-me de ficar zangada com a informação ali
veiculada, de ter que parar, dizendo a mim própria: «Isto não pode
ser assim!»… enquanto, cá dentro, tudo fazia sentido! Era como se
a minha parte interna, conhecendo o meu mau feitio e a minha ne-
cessidade de contrariar tudo, se enchesse de paciência, sabendo que
acabaria por aceitar o que lera.
O ritmo dos sonhos acelerou-se, então. Uma catadupa de infor-
mação veio ter comigo, nessa época. Como eu não sabia o que se pas-
sava, e durante muito tempo não soube, tentei encontrar alguém que
me explicasse a informação recebida, que não conseguia compreender.
Entretanto, em Junho do ano anterior (2003) fui ao Rio de Ja-
neiro, Brasil, acompanhando o meu marido de então, numa viagem
organizada pela instituição onde ele trabalhava. Alguns dos sonhos
mais importantes para o processo que agora experimento, foram re-
cebidos nessa época. É nessa cidade que, confusamente, me aparece
pela primeira vez a frase. «Hasmin… ela é a Yasmin da Terra… Um
segredo com 2000 anos.»98
Realmente, uns tempos depois, Yasmin ditou-me o seguinte:
«Eu estou contigo porque sempre estive dentro de ti. Tu perten-
ces-me, sabes disso. Achas que não, não acreditas, mas sempre fizeste
parte de mim. Eu sempre estive em ti, mesmo quando andavas por
outros caminhos, mesmo quando, diante do Vitorino, na primeira e na
segunda consulta no Porto, sentiste o meu nome a bater dentro do teu
coração. Ficaste muito aflita, principalmente depois daquele sonho com
o meu nome. Eu já aí estava a dizer-te, mas tu nunca acreditaste. Foi
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rava numa direcção que escondia o porto de chegada, por outro lado,
tornava-se um mundo de tensões extremas, alvo das atenções públicas
da pequena localidade onde vivia. Havia uma enorme expectativa em
mim, surgindo-me constantemente a ideia: «Como já fiz tudo o que
devia fazer, agora vão-me dizer o que se passa!» Nada mais errado. Das
minhas meditações, que resultavam normalmente num diálogo escrito
com o Espírito, saia sempre uma frase, já conhecida: «Confia em ti!»
Eu só tinha uma certeza: os meus sonhos direccionavam-me para
a descoberta da Deusa, do feminino oculto, despojado da sua força.
Quando li o livro O Código Da Vinci percebi que estava num processo
de descoberta enorme como mulher, estava no rasto de um conhe-
cimento antigo, que elevava a mulher à mais sublime condição de
criadora e sustentadora do Universo, completando-se com a energia
masculina. Nunca os meus sonhos se relacionaram tão intimamente
com a realidade: dois dias antes de começar a ler esse livro, comecei
a sonhar com os símbolos do feminino ali divulgados! À medida que
ia lendo, os sonhos anunciavam os capítulos seguintes do que ia ler!
Duas conclusões se impuseram, depois disto: 1) os sonhos eram pre-
monitórios e 2) eu ainda não sabia o que fazer com essa característica,
pois, em termos práticos, não serviam para nada.
A descoberta da mulher como Deusa era algo incontornável, pre-
cioso e poderoso. Senti que devia guardar isso dentro de mim, embora
não soubesse a razão. Fiquei grata ao escritor por me ter alertado para
uma realidade que me passara ao lado até ali, principalmente quanto
ao papel subversivo e manipulador da Igreja Católica, relativamente à
figura da mulher. Claro que se pode dizer, como já ouvi a alguns mem-
bros desta instituição, que a Igreja tem, na Virgem, a elevação máxima
da mulher. Inclino-me perante esta atitude. Pena é que a única mulher
elevada à condição de Deusa, segundo a Igreja e como sinónimo da
sua pureza, teve de conceber virginalmente! Isto leva-nos a perguntar:
Afinal, tudo o que está relacionado com a sexualidade não é, também,
sagrado? Será que Deus criou a reprodução humana como algo sujo?
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Haverá alguma coisa mais bonita do que ter a capacidade de criar vida,
à imagem da Fonte? Mas este não é o espaço para entrar nesta polémica
antiga, nem para desmontar este pensamento patriarcal, tão tortuoso
como lesivo da condição feminina.
Apesar de todas estas descobertas, não conseguia encaixar as peças
do quebra-cabeças. Comecei a convencer-me de que tinha uma espécie
de dom que, embora eu achasse que não servia para nada, ajudava-
me a perceber outras perspectivas da realidade em que estava inserida.
E isso já não era mau! Aceitei que estava sem respostas e não sabia o que
havia de fazer. Em meditação, mais uma vez, recebo outra sugestão de ir
consultar o Vitorino de Sousa. Eu tinha adquirido uma resistência mui-
to grande ao contacto com aquele terapeuta, mas, como estava muito
baralhada, aceitei a sugestão. Pela última vez, em muito tempo.
Na consulta houve canalização. A entidade (que não se identificou,
exactamente como acontecia quando eu canalizava) dizia que eu devia
confiar em mim e aceitar entrar em contacto com o Espírito, escreven-
do o que daí resultasse. E acrescentou que eu não devia ficar dependente
de ninguém ou de nenhuma entidade; devia apenas escutar o meu cora-
ção. Senti como se o Espírito me tivesse soltado, senti-me uma criança
a quem os pais largassem a mão, no meio de uma avenida cheia de
trânsito, tendo ela que atravessar a rua sozinha.
O conteúdo deste recado, porém, era, precisamente, o que me estava
a ser dito há muito tempo; só que eu não acreditava que pudesse estar a
canalizar. Foi uma surpresa aquela consulta! Nenhumas respostas, ape-
nas as mesmas sugestões, que eu ouvia quando me dirigia ao Espírito.
As perguntas pessoais e directas, que bailavam no meu espírito, tinham
como resposta invariável: «Confia em ti!» Já não suportava mais ouvir
aquilo! O que eu queria é que me dissessem o que devia fazer, o que era
correcto, para onde devia ir, o que escolher…
Demorei muito tempo a perceber que a única pessoa que detinha
o poder da escolha era eu; o Espírito apenas podia mostrar-me as dife-
rentes alternativas. E fizeram-no com mestria através dos sonhos, para
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«Não aguento mais, não suporto caminhar sem saber para onde
vou! Se vocês querem alguma coisa de mim, tiveram muito tempo para
o dizer. Não tenho nem uma resposta vossa, concreta! Enchem-me de
sonhos fantásticos, com informação, cheios de simbologia, obrigam-me
a estudar e a incomodar toda a gente para perceber o que se passa co-
migo! Continuo sem saber e, mesmo as pessoas que me acompanham,
começam a pensar que tenho alucinações. Para mim chega! Não quero
mais sonhos, nem irrealidades! Acabaram-se as comunicações escritas!
E não quero ver, nunca mais, a figura do Vitorino nos meus sonhos (que
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100 Agora já se pode dizer que se tratava do nosso amigo Lúcifer — o Príncipe Negro.
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105 Este encontro acabou por não ocorrer porque, à última hora, questões familiares impedi-
ram-na de se deslocar ao Porto.
106 Vitorino: lembro-me de, depois de ter desligado o telefone, pensar: «O que é que tu estás
a fazer, Vitorino? Estás parvo ou quê? Vais fazer 300 km para falar com uma criatura que
praticamente não conheces?»
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107 Muita dessa informação está contida no já citado primeiro conjunto de textos, que não
visavam ser publicados neste livro. No entanto, muitos excertos dessas canalizações foram in-
seridos para ilustrar quer as canalizações do primeiro capítulo, quer estas narrativas pessoais.
Uma trabalheira de pesquisa, depois da trabalheira de transcrição, mas mereceu a pena!
108 Vitorino: É verdade! Embora eu tenha começado a canalizar em Junho de 2003, em de-
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110 Vitorino: Como se vê, em certos casos, os «graus» não são precisos para nada!
111Vitorino: O leitor imagine: uma reikiana de 1º nível, convencida que não tem poder para
fazer iniciações, toda a tremer… e, de repente, aparece Lúcifer! Dava tudo para ter assistido
a esta cena!
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«Há muito tempo que não conversamos, mas, como todos estamos
ligados, de alguma maneira ou nalgum plano, o que acontece na “rea-
lidade” é apenas uma ínfima parte de tudo o resto. Quando te telefo-
nei, disse-te que o assunto era “Yasmin”. É mais do que isso. Foi a seu
pedido que te telefonei. Ela disse que tinha informação para dar, mas
que só o faria aos dois, em conjunto. Disse que deveria pedir-te para
nos encontrarmos e sugeriu-me que te escrevesse. É o que estou a fazer.
Disseste, no telefonema, que parecia muito incomodada. E, de certa
forma, estava. Vou explicar-te: Custou-me muito telefonar-te porque
passei por uma fase em que coloquei de parte toda a informação que
recebera em sonhos e pus em causa toda uma vivência e descoberta de
mim. Nesse “saco” também estavas tu. Achei que não obter respostas
para o que queria, indiciava que algo estava errado comigo e com as
minhas escolhas. Se quiseres uma boa imagem do que eu fiz é a de um
grande armário da cave, com muitas gavetas. Ali arrumei (numa gaveta
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que Deus escreve direito por linhas tortas! Assim sendo, o melhor era
partir o ovo, pois só assim poderia saber se estava galado!
E estava! Hoje, quando escrevo estas linhas112, posso garantir que
a coisa evoluiu ao ponto de a ter como companheira… enviada por
Yasmin! Mais concretamente, a sua materialização na Terra, como eu
protestei. Conclusão: vale sempre a pena co-criar… e protestar!
Duvida, leitor? Se duvida, aqui tem um pequeno excerto de uma
transmissão de Yasmin, recebida pela própria Esmeralda — para seu
grande espanto e incómodo — em Março de 2007, cerca de três meses
depois do primeiro encontro:
112 Agosto, quando ainda estamos a receber o material para o primeiro capítulo!
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Vitorino — Imagino que já deva ter vindo outras vezes à Terra como
teu emissário. Tens alguma outra coisa para me dizer?
Lúcifer (por Vitorino) — Assim foi algumas vezes, mas nem sem-
pre; algumas vezes sentiste necessidade de experimentar áreas que não
estavam sob a minha jurisdição. Estou a referir-me a certas experiên-
cias, a certas passagens pela Terra em que não serviste à Luz, como
diz a tua entrega desde o princípio, mas sim à Sombra. Mas não te
preocupes, pois todos os seres humanos, agora ou depois, sentiram e
sentem necessidade de fazer essa experiência, para conhecerem am-
bos os lados da moeda. Mas sempre acabarão por voltar. Servirem ao
lado sombrio do Espírito não invalida o seu compromisso com a Luz.
Posso até dizer que o contrato com a Luz também implica essas incur-
sões no campo da Sombra. Como sabes, e já o disseste, essas decisões
acabam sempre por reforçar a decisão pessoal de se manter no campo
da Luz: depois de se conhecerem o «outro lado», aqueles que têm o
coração na Luz, não querem permanecer na Sombra. No entanto, essa
experiência enriquece-os.
Vitorino — Achas relevante citar algumas dessas encarnações em que
eu servi à Luz?
Lúcifer (por Vitorino) — Basta dizer que, todas as vezes que vieste
como servidor da Luz, o fizeste do ponto de vista da renovação. Se
quiseres, essa é a tua semente «índigo», como agora se diz. Sempre pro-
curaste fazer diferente; algumas vezes conseguiste-o, outras vezes não.
Mas, das vezes que o conseguiste, foste realmente notável.»
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Seja como for, a nossa relação passou por diversas «testes». Quer ver?
Eis um excerto de uma transmissão de 22 de Março:
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Esmeralda — Absoluta.
Yasmin (por Esmeralda) — Muito bem. Está iniciada a tua viragem.
É muito simples, os preparativos para a viagem (ao Brasil) precisavam
deste momento, já que ela vai mudar as vossas vidas.
Esmeralda — Por acaso, fizeste estas perguntas ao Vitorino?
Yasmin (por Esmeralda) — Não, não era preciso… Envias isto ao
Vitorino, por favor? Tudo, desde o início… Sossega. Sabemos o que
estás a passar. É uma prova de fogo, bem sei. Desculpa ter-te feito no-
vamente estas perguntas, mas era necessário. Lembra-te que tu és a jóia
que ilumina a vida dele e ele é o suporte onde estás engastada. O anel
não seria perfeito sem a sua jóia, a jóia não seria perfeita sem o que lhe
dá sentido. Compreenderão a profundidade disto mais tarde.»
Logo a seguir, quatro dias depois, outro «recado» chega por e-mail:
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instruídos. (Queres continuar? Sei que estás cansada!) Daí esta viagem
ao Brasil ser tão importante. O próximo fim-de-semana também; tudo
se arranjará para o efeito. Quero ver-vos juntos, e muitas vezes, se mo
permitem. (Minha querida Esmeralda, sei que estás realmente cansada
com tantas emoções, mas agradeço-te por seres tão paciente. Lê atenta-
mente o que te disse anteriormente e não tenhas dúvidas de que o farás
bem. Estou sempre contigo. Obrigada.»
115 A Esmeralda estava irritada com a conversa que antecedeu esta parte!
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e, ainda antes de entrar em meditação (que acabei por não fazer por
me parecer irrelevante, no momento), o conceito que surgiu foi: VIDA.
Assim, o que eu tenho para ter dar, minha querida, é VIDA. A minha
VIDA. Não posso oferecer mais. Que outra coisa poderia oferecer? Pen-
sei no que poderia oferecer-te pelo teu aniversário de Abril… e aqui está
a prenda: a minha vida. Pronto! Está dado!
Quanto à meditação “o corpo como tempo sagrado”, há minutos,
quando me predispus a fazê-la, apenas surgiu o mesmo conceito: o corpo,
como um templo, é o local onde se celebra a VIDA. Nada mais. Devia ser
com essa intenção que os humanos deveriam ir a qualquer tipo de tem-
plo. Gostaria de ter tido a experiência que tu tiveste, mas não tive.»
116 Repare que não falámos das instruções recebidas em relação ao plano sexual.
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Portanto, leitor, quando chegar a sua vez — oxalá que sim — você
já não estranhará; poderá vir aqui reler todas estas coisas, mais ou me-
nos insólitas, inesperadas e surpreendentes.
202
Palavras finais
PAUSA (AUDITIVA)
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Talvez você esteja a ler este livro, dois, três, cinco ou dez anos depois
de ele ter sido publicado. Talvez até tenha sido conduzido para este
livro exactamente porque soube do que se estava a passar ou, inadver-
tidamente, assistiu a um trabalho onde nos viu e onde nos pode ouvir,
fotografar e gravar. Então, apressadamente, foi comprar o livro onde
tudo isto começou. Seja qual for a sua situação, quero garantir-lhe o
seguinte: mesmo que esteja a ler esta parte do livro antes de terminar o
evento onde se faz a sua apresentação pública, talvez ainda se surpreen-
da antes de sair desta sala.
Claro que isto causa alguma inquietação a estes dois canais, porque
há uma parte deles que ainda desconfia. Eles não têm a certeza absolu-
ta de que esses contactos visuais vão ocorrer; acham que é preciso ter
muita coragem para estar a revelar estas informações, antes de terem
acontecido. É que, depois do livro publicado, não se pode voltar atrás,
evidentemente. Estas dúvidas ainda ocorrem neles, apesar de nós já o
termos garantido — e você, neste livro, já leu, ou vai ler, as passagens
onde nós lhes assegurámos que tal aconteceria.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
117O original foi entregue no dia 18 de Setembro e as aparições em privado, só para os dois
canais, aconteceram realmente.
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
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ADENDA
Caro leitor:
Vamos dizer isto pela última vez: nada nos impedirá de nos materializar-
mos no 11 de Novembro. Nada vai impedir que o Espírito — a Luz — se
manifeste na Terra.
Como tal não aconteceu, achamos que lhe devemos uma explicação.
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Tirem da cabeça a ideia de que nós podemos fazer o que nos apetece ou
que podemos proteger um determinado campo, onde está previsto acontecer
alguma coisa, sem que haja qualquer hipótese de interferência. Tal não
acontece, embora façamos tudo o que está ao nosso alcance. Neste caso,
como vocês precisavam de ser protegidos — era a primeira aparição — o
campo deveria estar totalmente limpo. Mas nem sempre assim acontece por-
que a nossa tecnologia é conhecida e, por isso, boicotada pelo «outro lado».
Portanto, que fique bem claro que nós fazemos os possíveis. Desejaríamos
que o campo estivesse limpo mas, à última hora, a situação não reunia as
condições ideais para o contacto. Por isso não ocorreu. Mas se dissemos que
ia ocorrer é porque vai ocorrer.
Isto não quer dizer que, por vezes, não tenhamos barafustado e protes-
tado veementemente. Por conseguinte, quando terminou o evento de
11 de Novembro, e lembrando-nos de tudo o que os nossos Amigos dis-
seram e do que nós próprios havíamos dito — do que aqui se dá apenas
uma pequena ideia — a disposição era de total desapontamento. Por
isso decidimos interromper os contactos diários com os nossos Amigos
e descansar durante alguns dias.
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Terra — O Jardim de Lúcifer
Vitorino: Como dissemos ontem, se nós não acreditamos que vocês nos men-
tem; se acreditamos que conhecem tudo o que temos dito, pergunto porque é
que temos que passar por esta frustração?
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Vitorino de Sousa e Esmeralda Rios
Isto era o que eu tinha para vos dizer quanto a este assunto. Definitivamen-
te, fechamos aqui um capítulo a nível público sobre este tema.
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