Manual-Segundo Tempo PDF
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MINISTÉRIO DO ESPORTE
ORLANDO SILVA DE JESUS JÚNIOR
Ministro
1. PÚBLICO-ALVO
O programa tem como público-alvo crianças, adolescentes e jovens expostos aos riscos sociais.
2. PRINCÍPIOS6
Da reversão do quadro atual de injustiça, exclusão e vulnerabilidade social;
Do esporte e do lazer como direito de cada um e dever do Estado;
Da universalização e inclusão social;
Da democratização da gestão e da participação.
3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
Democratizar o acesso ao esporte educacional de qualidade, como forma de inclusão social, ocu-
pando o tempo ocioso de crianças e adolescentes em situação de risco social.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma
interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral;
Oferecer condições adequadas para a prática esportiva educacional de qualidade.
4. LINHAS ESTRATÉGICAS
O Programa Segundo Tempo tem por estratégia de funcionamento o estabelecimento de alianças
e parcerias institucionais, mediante a descentralização da execução orçamentária e financeira para
entes públicos e privados sem fins lucrativos.
Essas entidades se tornam responsáveis pela execução do programa por meio da celebração de
convênios ou instrumentos congêneres com o Ministério do Esporte, visando a implantação de núcleos
de Esporte Educacional. As linhas estratégicas podem ser definidas como:
Efetivar a prática esportiva no contra-turno escolar por meio da implantação de núcleos de
esporte educacional;
Utilizar espaços físicos já existentes e ociosos;
Oportunizar a experiência profissional e a qualificação dos recursos humanos envolvidos;
Realizar o acompanhamento e avaliação permanente das ações;
Articular e potencializar ações de esporte educacional desenvolvidas por órgãos da esfera
pública, instituições de ensino superior, instituições do Sistema “S”, instituições de cooperação
técnica, organismos internacionais, entre outras;
Integrar ações de outros programas e projetos do Ministério do Esporte com o Segundo Tempo;
Integrar o Programa Segundo Tempo com outros projetos e ações sociais que possam
potencializar o atendimento às crianças e adolescentes;
5 Entende-se como “risco social” todas as situações que expõem a vida das crianças e adolescentes ao perigo constante.
6 Fonte: Política Nacional do Esporte. Brasil, 2005.
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5. RESULTADOS ESPERADOS
IMPACTOS DIRETOS:
Interaçãoentre os participantes e destes com a sua realidade local;
Melhoria da auto-estima dos participantes;
Melhoria das capacidades e das habilidades motoras dos participantes;
Melhoria das condições de saúde dos participantes;
Aumento do número de praticantes de atividades esportivas educacionais;
Melhoria da qualificação de professores e estagiários de educação física pedagogia ou esporte
envolvidos.
IMPACTOS INDIRETOS:
Diminuição do enfrentamento de riscos sociais pelos participantes;
Melhoria no rendimento escolar dos alunos envolvidos;
Diminuição da evasão escolar nas escolas atendidas;
Geração de novos empregos no setor de educação física e esporte nos locais de abrangência do
Programa;
Melhoria da infra-estrutura esportiva no sistema de ensino público do país e nas comunidades
em geral.
DIRETRIZES GERAIS
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O Núcleo poderá funcionar em um ou mais espaços físicos, desde que estejam sob a mesma coorde-
nação. Neste caso, o núcleo deverá ter uma base definida, ou seja, um local onde os recursos humanos
possam se encontrar para organizar suas atividades e que sirva de referência para os participantes.
Uma outra composição possível é o funcionamento de mais de um núcleo em um mesmo espaço
físico que comporte uma quantidade maior de crianças e de adolescentes praticando atividades esportivas.
Sob a supervisão de 01 Coordenador-Geral (por convênio), o núcleo deverá ter a composição
mínima de:
Coordenador de Núcleo 1
Grupo de 200
beneficiados Monitor de atividades esportivas 2
Monitor de atividades complementares * 1
Importante: O Núcleo não se refere ao espaço físico onde são desenvolvidas as atividades,
mas à sua composição, conforme tabela acima.
2. ESPAÇOS FÍSICOS
O(s) espaço(s) físico(s) deverá(ão) ser adequado(s) às atividades a serem ofertadas e
apropriado(s) à quantidade de crianças e de adolescentes que serão atendidos. Além da infra-
estrutura esportiva, devem ter condições mínimas de atendimento aos participantes, incluin-
do banheiros (ou acesso disponível em locais próximos), bebedouros (ou acesso à água) e
local adequado para distribuição do lanche ou refeição;
Poderão ser utilizados os espaços físicos escolares ou comunitários, públicos ou privados,
preferencialmente localizados próximos à comunidade beneficiada, que não demandem trans-
porte para o deslocamento das crianças.
Exemplos:
Coletivas Individuais
Basquetebol; Atletismo;
Futsal; Capoeira;
4. RECURSOS HUMANOS
Para o adequado desenvolvimento das atividades e o regular funcionamento do projeto, é fun-
damental que seja assegurada a participação de Recursos Humanos, conforme estabelecido no qua-
dro abaixo:
4.1. COORDENADOR-GERAL:
Qualificação: Profissional de nível superior da área de Educação Física, Pedagogia ou Esporte,
com perfil para a Gestão e Administração de Projetos Esportivo-Educacionais.
Atribuições:
Implementar, supervisionar, monitorar e avaliar o Projeto, de acordo com o previsto no convênio;
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Gerenciar a implementação das ações acordadas no Plano de Trabalho de forma a garantir a
boa execução do convênio;
Planejar e organizar com os Coordenadores de Núcleo, as atividades fundamentais ao bom
funcionamento do projeto;
Promover a distribuição espacial dos núcleos, a composição das turmas, a distribuição e a
grade horária das atividades com os Coordenadores de Núcleo;
Informar à Secretaria Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte o recebimento
do material esportivo e a respectiva quantidade enviada pelo projeto Pintando a Liberdade/
Cidadania, bem como solicitar sua reposição, quando necessário;
Distribuir de forma adequada o material esportivo, atendendo ao número de beneficiados por
núcleo previsto no plano de trabalho.
Promover reuniões periódicas com os Coordenadores de Núcleo, a fim de acompanhar de
forma permanente o desenvolvimento do projeto;
Propor atividades extras que possam enriquecer o projeto;
Implementar a articulação periódica com os coordenadores de núcleo na busca da alocação e
utilização eficiente dos recursos disponíveis, evitar sobreposição de ações e gerenciar os proble-
mas, em tempo de corrigir rumos;
Manter as informações atualizadas dos núcleos, dos beneficiados e dos Recursos Humanos, no
Sistema de Informações do Programa (via Internet), mediante senha específica fornecida pela
Secretaria Nacional de Esporte Educacional - SNEED/ME;
Validar e manter atualizadas as informações relativas ao Projeto;
Manter a Entidade responsável pelo convênio informada sobre o andamento das ações do
projeto, por meio de relatório mensal;
Analisar os relatórios apresentados pelos Coordenadores de Núcleo, de forma a identificar os
problemas e a corrigir rumos ainda durante a execução do convênio, e ainda visando organizar
a informação a respeito do desenvolvimento do Projeto;
Elaborar os Relatórios de Acompanhamento, com informações precisas sobre o andamento do
Projeto, conforme orientações repassadas pela Secretaria Nacional de Esporte Educacional -
SNEED/ME;
Planejar e manter um esquema de trabalho viável para atingir os objetivos do projeto;
Coordenar pessoas e outros recursos para realizar o que foi planejado;
Assegurar que os objetivos do projeto sejam atingidos, por meio do monitoramento e da avaliação;
Desenvolver parcerias que visem o melhor desempenho do projeto e possibilitem agregar valo-
res e benefícios aos participantes;
Colher depoimentos escritos, quanto à execução do Programa, de pais, de alunos beneficiados,
de responsáveis, de professores e de entes das comunidades. Esse material deverá ser enviado à
Secretaria Nacional de Esporte Educacional – SNEED/ME por ocasião da prestação de contas;
Elaborar os relatórios necessários para o encerramento do projeto de forma organizada;
Participar do Processo de Capacitação oferecido pelo Ministério do Esporte;
Coordenar todas as atividades relacionadas ao Projeto;
Enviar à Secretaria Nacional de Esporte Educacional – SNEED/ME, o Planejamento Pedagógi-
co, assim como o Plano de Formação Continuada dos Monitores e seus processos avaliativos.
4.2. COORDENADOR DE NÚCLEO:
Qualificação: Profissional de nível superior da área de Educação Física, Pedagogia ou Esporte.
Atribuições:
Planejar e desenvolver um processo de formação continuada dos Monitores;
Planejar, preparar, observar as atividades desenvolvidas, debater, refletir e avaliar o Projeto em
conjunto com Monitores que atuam no núcleo (sob sua responsabilidade e coordenação);
Acompanhar o desempenho das atividades dos membros da equipe, mantendo suas atuações
padronizadas, harmônicas e coerentes com os princípios educacionais;
Acompanhar o desempenho das atividades de todos os membros da equipe, inclusive com a
exigência do cumprimento da carga horária estabelecida para o desenvolvimento do Projeto;
Realizar a distribuição dos materiais esportivos para garantir o atendimento adequado às mo-
dalidades do projeto;
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Realizar a distribuição adequada dos uniformes para garantir que todos os participantes te-
nham acesso;
Acompanhar a distribuição do reforço alimentar, conforme o quantitativo de crianças presentes,
avaliando de forma permanente sua qualidade e mantendo o Coordenador Geral informado;
Auxiliar e exigir dos Monitores o planejamento das atividades mensal e semanal que estarão
sob sua supervisão;
Supervisionar o controle diário das atividades desenvolvidas;
Exigir e comprovar a freqüência da equipe técnica e dos beneficiados;
Supervisionar o controle diário das atividades desenvolvidas;
Exigir dos Monitores a entrega de Relatórios de atividades mensal;
Promover reuniões periódicas e outras atividades extras que possam enriquecer o projeto;
Zelar pela manutenção da segurança integral dos alunos, durante todo o período de sua per-
manência no local de desenvolvimento das atividades do núcleo;
Manter os espaços físicos e as instalações em condições adequadas ao desenvolvimento das
atividades;
Manter o Coordenador Geral do Projeto informado quanto às distorções identificadas e apre-
sentar, em conjunto com os Monitores, soluções para o respectivo desembaraço;
Comunicar de imediato quaisquer fatos que envolvam membro da equipe ou beneficiado em
situação não convencional;
Resolver todos os casos omissos com imparcialidade e cortesia, comunicando-os imediatamen-
te à Coordenação Geral;
Apresentar planejamento das atividades e relatórios trimestrais ao Coordenador-Geral do Projeto;
Cumprir integralmente o plano de trabalho estabelecido, bem como seus horários;
Participar do processo de capacitação oferecido pelo Ministério do Esporte.
4.3. MONITOR:
Qualificação: Estudante de Graduação regulamente matriculado em cursos de Educação Física,
Pedagogia e Esporte, preferencialmente aquele que já tenha cursado o correspondente à primeira me-
tade do curso.
Atribuições:
Desenvolver juntamente com o Coordenador de Núcleo o planejamento semanal e mensal de
forma a organizar e desenvolver as atividades relativas ao ensino e ao funcionamento do nú-
cleo, levando-o à consideração da Coordenação Geral;
Responsabilizar-se, juntamente com a Coordenação do Núcleo, pela turma de beneficiados
durante o desenvolvimento das atividades;
Assessorar e apoiar os Coordenadores de Núcleo e/ou Instrutores, no desempenho de todas as
atividades e serviços relativos ao núcleo;
Desenvolver atividades esportivas ou complementares, sistematicamente, nos dias e horários
estabelecidos no Plano de Trabalho junto aos beneficiários do projeto, de acordo com as Diretri-
zes do Programa;
Zelar pela segurança integral dos beneficiados durante o período de sua permanência no local
de funcionamento do núcleo;
Zelar pela qualidade de suas aulas;
Estabelecer sistema que registre as atividades desenvolvidas diariamente e semanalmente;
Acompanhar a participação dos beneficiados, inclusive efetuando o controle de freqüência e
realizando sua atualização mensalmente;
Elaborar e apresentar, à Coordenação do Núcleo, os relatórios mensais sobre as atividades
desenvolvidas;
Desenvolver, juntamente com o Coordenador de Núcleo, relatórios a serem submetidos à apro-
vação da Coordenação Geral do Projeto;
Comunicar ao Coordenador de Núcleo, de imediato, quaisquer fatos que envolvam membro da
equipe ou beneficiado em situação não convencional;
Resolver todos os casos omissos, com imparcialidade e cortesia, comunicando-os imediata-
mente à Coordenação de Núcleo;
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Cumprir o planejamento estabelecido e os respectivos horários;
Desenvolver demais atividades correlatas;
Manter-se atualizado sobre assuntos de interesse referentes à sua área de atuação;
Colher depoimentos escritos, quanto à execução do Programa, de pais, de alunos beneficiados,
de responsáveis, de professores e de entes das comunidades. Esse material deverá ser submeti-
do ao Coordenador de Núcleo do projeto para posterior envio à Secretaria Nacional de Esporte
Educacional - SNEED/ME;
Participar dos processos de capacitação oferecidos pelo Núcleo e pelo Ministério do Esporte.
Bola de Basquete UN 10
Bola de Futebol UN 10
Bola de Futsal UN 10
Bola de Handebol UN 10
Bola de Voleibol UN 10
Rede de Basquete PAR 1
Rede de Futebol PAR 1
Rede de Futsal/Handebol PAR 1
Rede de Voleibol UN 1
Camiseta UN 200
Importante:
O quantitativo do material a ser adquirido deverá ser calculado de acordo com as atividades
esportivas e complementares a serem desenvolvidas no projeto.
Os materiais relativos às atividades ofertadas, deverão ser guardados em local fechado, fican-
do sob a responsabilidade do Coordenador de núcleo, que responderá pela conservação, manu-
tenção e solicitação da reposição dos mesmos.
6. REFORÇO ALIMENTAR
Em função da carência do público-alvo atendido e por atendê-lo no contra-turno escolar, faz-se
imprescindível oferecer reforço alimentar aos participantes, de forma a garantir as condições nutricionais
mínimas para sua permanência no local e para a participação na prática esportiva.
Composição: Recomenda-se que o cardápio da alimentação seja elaborado por um nutricionista,
de forma a assegurar o suprimento das necessidades nutricionais do público-alvo, observando-se a
Relação de Alimentos constante do Quadro Anexo.
Importante:
Caberá ao convenente “zelar pela qualidade dos produtos em todos os níveis, desde a aquisi-
ção até a distribuição, observando sempre as boas práticas higiênicas e sanitárias”.
Também caberá ao convenente a adaptação regional do cardápio de forma a oferecer aos
participantes alimentos de qualidade e em quantidade adequadas, aproveitando e valorizando
as riquezas e os alimentos da culinária local, assim barateando o custo da alimentação.
Forma de distribuição: Fica a cargo do convenente a logística (compra/preparação e/
ou distribuição) do reforço alimentar, devendo a forma escolhida atender ao previsto na
legislação e no Instrumento de Convênio, a ser apresentada detalhadamente no Projeto
Básico e nos Relatórios Técnicos encaminhados à Secretaria Nacional de Esporte Educacio-
nal - SNEED/ME assim como na Prestação de Contas Final.
Custo médio do Reforço Alimentar: R$ 1,00 diário
Freqüência: 3 vezes por semana (4 semanas/mês) = 12 dias/mês;
Exemplo de Cálculo para um núcleo: 200 beneficiados x 12 dias/mês (3 dias x 4
semanas) = 2.400 refeições x 10 meses (período de atendimento) x R$ 1,00 = R$ 24.000,00
por núcleo.
7. PERÍODO DE EXECUÇÃO
O período médio de execução do projeto é de 12 meses, contados da data de assinatura do instru-
mento, abrangendo as seguintes fases:
1ª fase*: 2 meses para organização das ações propostas de organização (estruturação do(s)
núcleo(s) de esporte, seleção, cadastramento dos participantes, processo licitatório e contratação
dos recursos humanos) e de efetivo desenvolvimento das atividades esportivas;
2ª fase: 10 meses para a efetiva execução do projeto/atividades.
*Em caso de renovação, a 1ª fase pode ser reduzida ou suprimida, considerando a necessidade do convenente, desde que
devidamente justificada.
8. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO/NÚCLEOS
Compete aos parceiros do programa garantir a identificação dos locais de funcionamento dos
núcleos, por meio de placas, banners, faixas ou outra forma similar previamente acordada com o
Ministério do Esporte observando-se as disposições legais específicas que tratam da autorização para o
uso das marcas oficiais publicitárias do Poder Executivo Federal, nos padrões definidos por este Minis-
tério (Modelo disponível no portal do ME).
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9. CAPACITAÇÃO
A capacitação dos Recursos Humanos amplia o universo de trabalho dos profissionais envolvidos
no projeto, possibilitando agregar valores na aplicação da proposta pedagógica do programa e alcan-
çar os objetivos pretendidos.
A capacitação, no novo formato, tem o objetivo de constituir padrões conceituais, operacionais e
metodológicos minimamente homogêneos, abordando aspectos gerenciais e pedagógicos por meio da
formação de multiplicadores, devendo ocorrer de forma regional e descentralizada.
Dentro do novo modelo organizado, será de responsabilidade do Ministério do Esporte, através
da SNEED, a oferta de capacitações para os Coordenadores Gerais e de Núcleos e estes, por sua vez, se
responsabilizarão pela capacitação dos Monitores dos Núcleos dentro das Diretrizes e Propostas apre-
sentadas pela SNEED.
Objetivos
Construir padrões conceituais operacionais e metodológicos para o Programa;
Orientar os parceiros repassando todas as informações necessárias ao bom desenvolvimento
do Programa, abrangendo as fases de implantação, execução e prestação de contas;
Capacitar gestores do Programa no que diz respeito à sua operacionalização;
Qualificar o trabalho dos gestores do Programa, Coordenadores-Gerais, em relação às ques-
tões operacionais;
Qualificar o trabalho dos Coordenadores-Gerais, dos Coordenadores de Núcleo e dos Monitores
em relação às questões pedagógicas.
Estruturação do Processo de Capacitação
A) COORDENADOR GERAL
A capacitação do Coordenador Geral tem por finalidade básica prepará-lo para o processo de
gerenciamento do Núcleo em todas as suas exigências. Esse processo é o primeiro dentro da estruturação
do núcleo, pois nele o Coordenador Geral é colocado frente a todas as suas funções e responsabilidades
como gestor do PST.
Ainda como aspecto imprescindível a essa formação, o Coordenador Geral é instruído sobre as
Diretrizes Pedagógicas do PST e como elas serão trabalhadas junto aos seus Coordenadores de Núcleo,
pois ao estarem à frente do processo devem entender de forma plena as propostas e possibilidades
pedagógicas que desenvolverão oportunamente.
A capacitação será realizada por meio de encontro de abrangência nacional com as instituições
parceiras do Programa com o objetivo de aprofundar os debates sobre o esporte como fator de inclusão
social, discutir os procedimentos de implementação, desenvolvimento e gestão, de forma a qualificar o
desenvolvimento do Programa.
B) COORDENADOR DE NÚCLEO
O Coordenador de Núcleo participará de um processo de capacitação que visa prepará-lo para os
desafios diários das ações do PST nas diversas realidades. Para essa ação, foram considerados e organi-
zados conhecimentos estruturantes às ações que lhe cabem de forma geral, na Coordenação do Núcleo.
Os conhecimentos organizados para o processo de capacitação perpassam as questões de gestão,
fundamentação pedagógica e psicológica, assim como apresentam exemplificações para as práticas nas
diversas situações possibilitadas pelas ações do Programa Segundo Tempo. Entretanto, cientes da condi-
ção temporal dos conhecimentos, entendemos que essa seleção organizada deva ser constantemente
atualizada e preparada para o atendimento que se fizer necessário em seus diversos momentos históricos.
As capacitações para o Coordenador de Núcleo acontecerão de forma presencial e regionalizada
e servirão de base para os avanços almejados, da mesma forma que nortearão as capacitações que este
deverá promover aos monitores de seu núcleo.
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C) MONITORES
Os monitores terão um processo de formação continuada desenvolvido pelo Coordenador de Nú-
cleo e pelo Coordenador Geral. As ações e procedimentos básicos para essa capacitação devem ser
vinculados ao processo e temas que o Coordenador de Núcleo vivenciou junto à equipe da SNEED/ME.
A partir de 2008, todas as ações vinculadas ao início de funcionamento do Núcleo estão direta-
mente vinculadas ao cumprimento integral das capacitações e suas determinações em todos os níveis,
ou seja, capacitação do Coordenador Geral, do Coordenador de Núcleo e Monitores.
Situação Municípios
Mínimo Máximo
Situação Municípios
Mínimo Máximo
1. INÍCIO DA EXECUÇÃO
O convênio entra em vigor a partir da data de assinatura do Termo de Convênio e da publicação
de seu extrato no Diário Oficial da União, em cumprimento ao princípio legal da publicidade.
A correta execução de convênios cumpre critérios técnicos determinados, desde as etapas de
orçamento e licitação, passando pela aplicação dos recursos no mercado financeiro, pelo pagamento
das despesas até o cumprimento do objeto.
Preliminarmente ao início da execução, é de extrema importância a leitura integral do Termo de
Convênio e do Plano de Trabalho que detalha as ações que deverão ser executadas.
O Convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, respondendo cada uma delas pelas
conseqüências de sua inexecução total ou parcial. Convém ressaltar que o objeto do convênio é o seu
produto final. No caso dos convênios do Segundo Tempo, é o atendimento da meta quantitativa de
crianças e adolescentes pactuada durante o período de execução estabelecido, mediante a implementação
das ações que integram o Plano de Trabalho.
Conforme já especificado no item “Período de Execução”, os dois meses iniciais são destinados à
estruturação do projeto para implantação adequada dos núcleos de esporte educacional.
Nesse período devem ser adotados os seguintes procedimentos:
Inscriçãodos participantes;
Seleção e contratação dos Recursos Humanos;
Capacitação dos Recursos Humanos;
Estruturação dos Espaços Físicos;
Cadastramento dos núcleos, beneficiários e recursos humanos junto ao Sistema do Ministério
do Esporte;
Realização de processos licitatórios para aquisição do Reforço Alimentar; do Material Suple-
mentar; entre outros insumos contemplados no Plano de Trabalho;
Recebimento do Material Esportivo;
Envio do Projeto Pedagógico do Núcleo a SNEED/ME;
Recebimento da aprovação do Projeto Pedagógico pela SNEED/ME.
Deve ser observado, ainda, o Art. 114 da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2006.
O gestor do convênio tem por obrigação aplicar os recursos recebidos no mercado financeiro en-
quanto não utilizados no objeto do convênio. Existem duas formas legalmente previstas para aplicação:
caderneta de poupança de instituição oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a
um mês;
fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em
título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores.
5. CADASTRAMENTO
Para efetivação do cadastramento, faz-se necessário que a Convenente encaminhe à Secretaria
Nacional de Esporte Educacional, por meio de ofício, os dados do Coordenador-Geral do Projeto, com
vistas à liberação da senha de acesso. (Modelo disponível no portal do ME)
De posse da referida senha, o Coordenador-Geral deverá efetuar o cadastramento integral dos
espaços físicos, beneficiados e recursos humanos envolvidos, responsabilizando-se pela atualização
contínua da base de dados.
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6. LICITAÇÃO
Os procedimentos licitatórios antecedem o contrato e destinam-se a selecionar a proposta mais
vantajosa, bem como propiciar oportunidades iguais aos que desejam prestar serviços previstos nos
Planos de Trabalho.
A dispensa ou a inexigibilidade de licitação só pode ocorrer nas hipóteses previstas nos artigos 24
e 25 da Lei nº 8.666/93.
Na impossibilidade de sua aplicação, deve o dirigente ou autoridade competente justificá-la,
adotando os procedimentos estipulados na Lei nº 8.666/93.
Caso a entidade tenha necessidade de apoio na realização do procedimento, pode recorrer ao
Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal que dispõem de sistemas específicos.
Para aquisição dos itens que compõem reforço alimentar, do material esportivo suplementar, entre
outros insumos, o PARCEIRO fica obrigado a adotar a modalidade Pregão prevista na Lei 10.520/02, prefe-
rencialmente na forma Eletrônica, conforme determina o Decreto nº 5.504, de 05 de agosto de 2005.
7. MATERIAL ESPORTIVO
Os materiais esportivos produzidos pelo Projeto Pintando a Liberdade/Cidadania são fornecidos
nos quantitativos aprovados no Plano de Trabalho.
Tão logo o convênio é assinado, o Projeto Pintando a Liberdade/Cidadania se encarrega pela
remessa dos materiais esportivos à entidade Convenente, ficando esta responsável pela sua distribui-
ção e reposição aos núcleos.
9. AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO
É obrigação do Concedente: controlar, acompanhar, supervisionar e fiscalizar a execução do obje-
to pactuado, inclusive, efetuando vistorias “in loco”, diretamente, ou por unidades da Administração
Federal que se situem próximo ao local da execução, por delegação de competência.
É obrigação do Convenente: facilitar ao CONCEDENTE, ou agentes da Administração Federal,
com delegação de competência, todos os meios e condições necessários ao controle, à supervisão e ao
acompanhamento, inclusive, permitindo-lhe efetuar inspeções in loco fornecendo, sempre que solicita-
do, as informações e os documentos relacionados com a execução do objeto pactuado.
10.1. VEDAÇÕES
Durante a execução do objeto, ou seja, na fase em que são desenvolvidas as atividades para a
consecução do produto final previsto no instrumento de transferência, é vedado ao gestor:
realizar despesa a título de taxa de administração, de gerência ou similar (Decisão TCU nº
706/1994-Plenária-Ata 54);
desviar da finalidade original, uma vez que é expressamente vedada a utilização de recursos
transferidos em finalidade diversa da pactuada (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, § 2º);
utilizar os recursos em desacordo com o Plano de Trabalho, sob pena de rescisão do instrumen-
to e de instauração de tomada de contas especial;
alterar metas constantes do Plano de Trabalho, sem anuência do Concedente;
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PRAZO
O prazo para a apresentação da prestação de contas final é de até 60 (sessenta) dias, contados da
data do término da vigência do convênio (inc. VIII, art. 7º e art. 28, § 5º, da IN STN nº 01/97).
Caso o convenente não apresente a prestação de contas final, será concedido um prazo de 30
dias para a sua apresentação ou o recolhimento dos recursos corrigidos na forma da lei (Sistema
Débito do TCU), incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, à conta do concedente
federal (IN STN nº 02/02).
O órgão concedente tem, a partir da data do recebimento da prestação de contas, 60 dias para se
pronunciar sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 45 dias para o pro-
nunciamento da unidade técnica responsável pelo programa e 15 dias para o pronunciamento do
ordenador da despesa (art. 31, caput, da IN STN nº 01/97).
Ressalta-se a importância de prestar contas no prazo regular. A não apresentação da prestação de
contas no prazo regulamentar vem causando sérios transtornos à Administração Pública, resultando,
com freqüência, na instauração de Tomada de Contas Especial.
A Tomada de Contas Especial, por sua vez, é um procedimento que visa a apuração dos fatos,
identificando os responsáveis e quantificando o dano. É realizado pelo órgão encarregado da contabi-
lidade analítica do concedente, por solicitação do respectivo ordenador de despesas ou, na sua omis-
são, por determinação do Controle Interno ou do Tribunal de Contas da União - TCU.
PROCEDIMENTOS
Como proceder para elaborar uma Prestação de Contas?
Elaborar o Relatório de Cumprimento do Objeto.
Recolher o saldo não utilizado, por meio do formulário “GUIA DE RECOLHIMENTO DA UNIÃO
– GRU”, à Conta Única da União
Reunir os extratos bancários, desde a data de recebimento dos recursos até a última despesa
realizada em ordem cronológica.
Reunir todos os documentos de despesas em ordem crescente de data para efeito de elabora-
ção do Relatório de Pagamento.
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Afixar cópias legíveis de toda a documentação fiscal em folha tamanho A4, evitando perfurar
campos importantes.
Relacionar os documentos de despesas no Relatório de Relação de Pagamentos.
Relacionar os bens adquiridos no Relatório de Relação de Bens.
Conciliar os pagamentos com o extrato bancário no Relatório de Conciliação Bancária.
Preencher corretamente os relatórios de cumprimento de objeto e de execução físico-financeira.
Anexar a Guia de Recolhimento da União – GRU do saldo não utilizado;
Inutilizar no talonário de cheques em branco o campo destinado à assinatura, em caso de
utilização desta modalidade.
Anexar o talonário de cheques inutilizados.
Enviar a prestação de contas por meio de Aviso de Recebimento (AR) ou SEDEX para o ende-
reço abaixo ou entregar diretamente no protocolo do Ministério do Esporte, quando receberá
uma cópia do Ofício de encaminhamento protocolado:
Ministério do Esporte
Esplanada dos Ministérios, Bloco A – 8º andar
CEP: 70.054-900 – Brasília/DF.
A/C Coordenação-Geral de Prestação de Contas
CHEFE DE GABINETE
Fábio Roberto Hansen
COORDENAÇÕES
FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS
Raquel Teixeira Tallarico
CAPACITAÇÃO E EVENTOS
Marly Teresa Rangel Licassali
IMPLEMENTAÇÃO
Cláudia Bernardo
OPERAÇÃO
Milena Carneiro Bastos
ENDEREÇO
Secretaria Nacional de Esporte Educacional
SAN Q. 03 Bloco A - Edifício DNIT - 1º andar
CEP: 70.040-900 - Brasília/DF
Central de Relacionamento
E-mail: [email protected]
Fone: (61) 3429-6830
Editoração: Luciane Delani
Impressão e Acabamento:
Gráfica da UFRGS