FTTH
FTTH
FTTH
Ingrid Pereira dos Santos*¹, Rayane Araújo Lima¹, Bruno Quirino de Oliveira¹, Antônio Marcos de Melo
Medeiros¹ e Marcos Antônio de Sousa¹
1
acesso, que é a parte da rede com todos os equipamentos e DIO (Optical Internal Distributor): é uma bandeja em que
infraestrutura utilizada para fazer a conexão do cliente ao seu são acomodadas as fibras dando maior flexibilidade e
provedor ou operadora. A rede de FTTH é um novo método manobras dos cabos ópticos dentro dos armários ópticos.
de rápido crescimento, capaz de fornecer largura de banda
muito maior e estável aos consumidores, sendo possível B. Rede de Distribuição
serviços de internet, vídeo e voz. Essas redes de acesso POS (Passive Optical Splitter) Divisor Óptico Passivo:
interligam os usuários com a rede mundial, provendo o acesso encarregado de receberem o sinal de luz e ramificar em dois,
dos mesmos a informações de dados, voz e vídeo através de quatro, oito, dezesseis, trinta e dois e sessenta e quatro fibras
serviços prestados por operadoras ou provedores [5]. ópticas, representado na Figura 1.
Existe várias topologias de redes de acesso, as três mais
utilizadas são: Figura 1: Passive Optical splitter [6].
Redes dedicadas: consiste em um link ponto-a-ponto
para fornecer um caminho para comunicação para algum
local mais remoto ou até mesmo para ocorrer a ligação
de duas torres;
P2P: distribui o sinal em uma determinada área partindo
de um switch no armário localizados próximo aos
clientes; possui muitos elementos ativos nas redes o que
pode ter um custo elevado para a execução e
manutenção;
Redes PON: distribuição conhecida de “um para vários”
ou rede ponto-multiponto para o atendimento dos
clientes finais com utilização de elementos passivos.
2
D. Rede de Terminação H. Topologia Árvore
ONT (Optical Network Units) Unidade de Rede Óptica: A topologia em árvore (Figura 7), é aquela que possibilita
responsável pelo envio ou o recebimento dos pacotes do IP a vantagem de infraestrutura compartilhada entre todos os
(Internet Protocol) do/para o acumulador OLT, a ONT fica usuários, havendo uma redução de custo de implementação e
localizada na residência dos clientes finais. manutenção na sua rede de acesso. Esta arquitetura é a que
A seguir é apresentado os principais componentes de uma será utilizada no trabalho [3].
rede GPON, será mostrada a arquitetura de rede de acesso da
fibra óptica. Figura 7: Topologia em árvore [3].
E. Topologia Barra
A topologia em barra, mostrada na Figura 4, é aquela que
possibilita conectividade ponto-multiponto entre OLT e ONT,
porém quando houver uma falha no enlace principal ocasiona
a desconexão dos usuários [3].
3
Dentro do local de cobertura (Figura 9), faça um Após a definição do número de clientes que pretendem ser
levantamento do número possível de futuros clientes. Com atendidos, ocorre a definição do tamanho das células. Consiste
essa pesquisa de mercado, será mais promissor determinar os em dividir em grupos a quantidade de CTO’s que serão
reais clientes em potencial. atendidas com a fibra correspondente ao ramo. Leva-se em
consideração qual o splitter instalado na caixa de emenda
B. Distribuição das CTO’s óptica (CEO) será utilizado para a distribuição. Por exemplo,
A distribuição das caixas de atendimento deve acontecer se o splitter utilizado for de 1x8, o número máximo que
de forma que o posicionamento esteja sempre de acordo com poderão ter nesse ramo será de 8 caixas. Se o splitter for de
o local do possível maior número de clientes conectados à 1x16 serão permitidas até 16 caixas, e assim por diante. A
rede, conforme Figura 10. É de extrema importância a Figura 11 ilustra o agrupamento das células.
localização de cada caixa, pois esse dimensionamento
adequado poderá ter uma economia na cotação dos cabos de D. Rede de distribuição
fibra óptica. Será adicionado o posicionamento das caixas de emendas
ópticas (CEO) que atenderá cada ramo, de forma que estejam
Figura 10: Distribuição das CTO’s. em locais para facilitar o traçado do cabo tronco. O cabo
tronco sempre partirá da OLT em sentindo as CEO’s, com o
intuito de alimentar cada splitter não conectorizados
instalados nas caixas de emendas.
E posteriormente, será feito o percurso dos cabos dentro de
cada célula, partindo sempre da CEO em direção as CTO’s.
Esses cabos são os responsáveis por alimentar os splitters
conectorizados presentes nas caixas de atendimentos, essa
ligação é feita através da fusão óptica. A definição do cabo
tronco deve ser planejada para atender necessidades de
expansão que poderão acontecer. Também planeje reservas
técnicas para casos de manutenção no cabo óptico.
Na Figura 12, mostra-se o traçado dos cabos, em vermelho
tem-se o cabo tronco, representando um cabo de 12 fibras. E
em amarelo tem-se o cabo de atendimento, representando um
cabo de 4 fibras.
C. Definição do splitter de atendimento e agrupamento
em células Figura 12: Rede de distribuição do FTTH.
Após o estudo de caso da região, conhecendo o mercado
que poderá ser foco, defina-se qual o tipo de splitter utilizar,
levando em conta a taxa de penetração desejada ao projeto.
CTO’s com 16 atendimentos valem a pena para altas taxas
de penetração na região ao qual pretende atender, sendo maior
que 80% do total de residências possíveis. Para taxas menores,
CTO’s com 8 atendimentos são mais viáveis.
Com CTO’s de 8 atendimentos, terá um maior número de
gasto com caixas, mas economia no cabo drop. Com CTO’s
de 16 atendimentos, terá economia com caixas, mas gasto com
cabo drop. A taxa de penetração consiste em o número de
clientes em potencial sobre o número de clientes totais
entrevistados. Dessa forma define-se qual splitter utilizar.
4
Um esboço de como é feita as fusões no percorrer do cabo [3] Oliveira, Patrícia Beneti. Soluções de Atendimento em
óptico pode ser feito, apresentando todo o trajeto, saindo da Fibra Óptica I e II. Teleco – Inteligencia em
central (OLT), até chegar ao cliente final (ONT), passando Telecomunicações. 2010.
pelos splitters respeitando as suas respectivas arquiteturas, é [4] Fujita, E. Treinamento FTTX Projeto e Planta Externa,
apresentado na Figura 13. Furukawa, 2011.
[5] Lin, Chinlon. Broadband Optical Access Networks And
Figura 13: Diagrama unifilar das fusões. Fiber To The Home - John Wiley & Sons Ltd, 2006.
[6] Catálogo Técnico Furukawa Broadband System.
Disponível em: https://www.furukawalatam.com/pt-br.
Acesso em 20 de Junho de 2018.
[7] Rocha, A. R. F., DeOliveira, B. Q., DeSousa, M. A. e
Vieira, F. H. T. Processo de Implantação de Redes Ópticas
para Clientes Corporativos. XV Conferência de Estudos
em Engenharia Elétrica (CEEL) – UFU. 2017.
[8] Couto, R. Projeto de Rede FTTx. Disponível em:
https://goo.gl/q9NPPC. Acesso em 19 de Abril de 2018.
V. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS