Tecnologias de Redes Locais

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7 Tecnologias de redes locais

Entra, finalmente, a Ethernet

Paulo Malheiro Dias

Que vamos ver?


Essencialmente, tecnologias de redes que esto
associadas ao nvel ou camada 2, como as IEEE 802.3
(Ethernet e afins), FDDI, etc.
Deteco de avarias

Paulo Malheiro Dias

Tecnologias de redes

Paulo Malheiro Dias

Token ring
A tecnologia Token Ring foi desenvolvida por vrios
fabricantes IBM em particular tendo sido normalizada pelo
IEEE na norma 802.5.
Funciona com base numa ligao em anel pelo qual vai
passando um testemunho (o token) perguntando a cada
estao se tem dados para enviar a outra.
Quando uma tem dados, entrega-os ao testemunho, que vai
circulando at encontrar a estao de destino.
Esta faz uma cpia dos dados e s quando o testemunho volta
estao inicial que esta deita os dados fora, percebendo
que estes foram entregues.
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Token Ring

Dbito

4 Mbps

4 Mbps

16 Mbps

16 Mbps

16 Mbps

100 Mbps

Meio fsico

STP

UTP Cat 3

UTP Cat 5

STP

FO

UTP Cat 5

Distncia
mxima
entre
estaes

700 m

275 m

250 m

450 m

1000 m

100 m

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FDDI
A FFDI (Fiber Distributed Data Interface) baseada
na Token Ring, mas destinada a infraestruturas de
backbone.
Usa fibra tica, tem dbito de 100Mbps e suporta at
500 estaes em anel duplo, para maior segurana
(um anel redundante).
Uma nova verso FDDI-II suporta tambm voz.
O espao entre estaes pode atingir 2 Km.

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Backbone
O backbone de uma rede a
estrutura que une sub-redes
ou LAN dentro duma rede
campus, por exemplo.
Normalmente, tem uma
capacidade de transmisso
superior das sub-redes
que interliga.

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Este o backbone!

Ethernet

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Histria

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Robert Metcalfe
A Ethernet foi criada por Robert
Metcalfe, um investigador do MIT
que trabalhou no Palo Alto
Research Center da Xerox, onde
foram criados alguns dos primeiros
computadores pessoais, como o
Alto, e a primeira impressora a
laser.
Alis, uma das principais razes
para a criao de uma rede local foi
justamente a da Xerox pretender
partilhar a impressora com vrios
computadores em rede.
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Robert Metcalfe
Metcalfe fez uma primeira verso para a rede local
denominada Alto Aloha Network mas, em Maio de 1973,
aprimorou as suas ideias, mudou o nome para Ethernet e
enviou um memorando aos seus patres sobre as sua
potencialidades.
Foi apenas em 1976 que eles e o seu assistente David Boggs
apresentaram um paper intitulado "Ethernet: Distributed
Packet-Switching For Local Computer Networks.

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2.94 Mbps 10Mbps


A taxa de transmisso de 2.94 megabits da Ethernet original
era derivada do clock de 2.94 MHz usado no Xerox Alto, mas
ela foi logo ampliada para 10 Megabits, dando origem aos
primeiros padres Ethernet de uso geral. Eles foram ento
sucessivamente aprimorados, dando origem aos padres
utilizados hoje em dia.

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O Xerox Alto

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O primeiro esboo de Metcalf

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Os primeiros cabos

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Como funcionava?

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CSMA/CD
A Ethernet funciona sobre um mtodo denominado Carrier
Sense, Multiple Access, Collision Detection (CSMA/CD) que
simples de compreender.
As primeiras redes Ethernet funcionavam numa topologia em
barramento ou bus, ou seja, os computadores ligavam-se a
um cabo comum. Mesmo com as topologias em estrela ou em
rvore que depois passaram a ser usadas graas a dispositivos
concentradores, a explicao seguinte mantm-se vlida.
Ento, quando um computador quer enviar dados a outro,
escuta (carrier sense) a linha comum no ponto onde se liga a
ela e, se a sentir desocupada, envia os dados.
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Esses dados vo com a indicao do destinatrio, mas so enviados


para todos. uma transmisso por difuso (broadcast).

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O destinatrio aceita os dados e os outros recusam-nos por no serem


para eles. O que acontece que qualquer computador, a qualquer
instante, pode fazer isto multiple access. E, por vezes h colises,
porque dois ou mais computadores sentem a linha como livre no seu
ponto de ligao, mas j h dados em circulao.

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Colises
Quando h uma coliso, todos os computadores so
avisados sobre quais os dados que colidiram. Mais
uma vez, os que no tm nada a ver com o assunto,
ignoram o aviso. Os outros aguardam 1 a 8 ms antes
de tentar de novo a transmisso, isto at um mximo
de 16 vezes, ao fim das quais desistem, situao esta
pouco provvel.

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Segmentao
A um conjunto de ns assim se designam os dispositivos
ligados rede que partilham um meio fsico de transmisso
comum sem nada que os separe d-se o nome de segmento e
um segmento corresponde a um domnio de coliso, pois
dentro do segmento podem ocorrer colises em qualquer
ponto. Desde h muitos anos para c que se pretende, de
alguma forma, diminuir o efeito das colises e do trfego
excessivo causado pelas transmisses em difuso.
Os primeiros aparelhos a serem usados para este fim foram as
bridges.

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Fim das colises


Com o surgimento dos switches, as colises e,
consequentemente, os domnios de coliso - deixaram de
existir. Ponto.

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Normas Ethernet
IEEE 802.3

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10Mbps

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10Base5
A primeira verso da Ethernet de Metcalfe funcionava
mesma frequncia de relgio dos computadores Alto que na
altura interligava.
Depois, a especificao Ethernet foi passada para a IEEE que,
a partir dela, criou as normas 802.3. Inicialmente, era a 10
Mbps, half-duplex, sobre cabo coaxial (norma 10Base5 thick
Ethernet) grosso e quase inflexvel, em que cada segmento
podia ter 185 metros e eram permitidos 30 ns por segmento.

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10Base5
Decompondo a designao:
10: 10Mbps
Base: transmisso em baseband, apenas um sinal a uma
frequncia (lembram-se de baseband e broadband?)
5: porque a distncia mxima aqui, sem repetidores, era
de 500 metros.

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10Base2 (IEEE 802.3a)


S depois surgiu uma especificao para cabos mais finos
(10Base2 thin Ethernet), com cerca de 0,5 cm de dimetro.
A topologia era em bus (barramento), havia uma distncia
mnima obrigatria entre os ns e era necessrio colocar
umas peazinhas nas duas pontas de cada cabo, designadas
por terminadores. No era nada prtico acrescentar novos
ns rede e at, no caso do comprimento do cabo no bastar,
era necessrio substituir por um mais comprido.

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10Base2
Decompondo a designao:
10: 10Mbps
Base: transmisso em baseband, apenas um sinal a uma
frequncia (lembram-se de baseband e broadband?)
2: porque a distncia mxima aqui, sem repetidores, era
de 200 jardas (185 metros).

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10Base-T (IEEE 802.3i)


Pouco tempo depois, surgiu a norma 10Base-T mesma taxa,
mas sobre cabos entranados, j permitindo a topologia em
estrela, com os cabos ligados a um dispositivo concentrador,
tipicamente um hub.
Os cabos deveriam ser entranados, UTP de categoria 3, 4 ou
5 e os conectores RJ-45.

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10Mbps em fibra ptica


Existiu ainda o padro 10BASEFL ("F" de fiber optic) que
utilizava cabos de fibra ptica.
Ele foi pouco popular devido ao
custo do cabeamento, mas
oferecia como vantagem um
alcance de 2000 metros por
segmento, que tambm podiam
ser estendidos com a ajuda de
repetidores.

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bits & Bytes


Lembra-te de que um byte tem 8 bits, logo 12.5 MB
(megaBytes, com o B maisculo) correspondem a 100
megabits (Mb, com o b minsculo), 125 MB correspondem a
1000 megabits e assim por diante.
Ao contrrio das taxas de transferncia de outros
componentes, que so geralmente medidas em megabytes
por segundo, as taxas de transferncia das redes e das
conexes web so quase sempre medidas em megabits, o que
s vezes causa uma certa confuso.

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Resumo das principais normas a


10Mbps
Norma
10Base-5
10Base-2
10Base-T
10Broad-36
10Base-FL

Meio

Comprimento
mximo do
segmento
500m
185m

Cabo Coaxial
ThinCoaxial (RG-58 A/U)
Cabo UTP Cat3 ou
100m
superior
Coaxial(cabo RG-58 A/U
3600m
CATV)
Fibra tica, dois fios de
fibra multimodo 62.5/125 2000m (full-duplex)

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Dbito
10Mbps
10Mbps
10Mbps
10Mbps
10Mbps

Topologia
Bus
Bus
Estrela, usando hubs ou
switches
Bus (frequentemente ponto-aponto)
Estrela (frequentemente
ponto-a-ponto)

35

100Mbps

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IEEE 802.3u
Em 1995 foi finalizado o padro Fast Ethernet (802.3u), que
multiplicou por 10 a velocidade de transmisso, atingindo 100
megabits.
Este padro incluiu tambm a auto negociao, a
possibilidade dos aparelhos, sozinhos, negociarem entre si
parmetros como a velocidade de ligao e o modo (half ou
full duplex).
O Fast Ethernet composto por trs padres distintos:

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100Base-T4 (IEEE 802.3u)


A primeira verso requeria cabos de categoria 3, 4 ou 5 com 4
pares de fios entranados, comunicao half-duplex e um
comprimento mximo por segmento de 100 metros.
Os conectores so RJ-45.
Foi uma especificao pouco usada ento, mas foi depois
aproveitada para a 1000Base-T.

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100Base-T2 (IEEE 802.3y)

Permite comunicaes full-duplex em cabos de 2


pares de fios entranados at 100 metros por
segmento.
Os conectores so RJ-45.
Foi ultrapassada pela 100Base-TX.

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100Base-TX (IEEE 802.3u)


a especificao mais usada para transmisses full-duplex a
100Mbps.
Os conectores so RJ-45 e requer cabos de categoria 5.

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Existe uma ideia bastante enraizada no meio tcnico de que


redes de 10 megabits exigem cabos de 10 MHz, redes de
100 megabits exigem cabos de 100 MHz e assim por diante.
Esta uma explicao simples e aparentemente lgica, mas
que incorreta. Pense que se as coisas funcionassem assim,
precisaramos de cabos de 1000 MHz para as redes gigabit e
de 10.000 MHz para as redes 10G, o que seria impossvel
com tecnologia atual.
Para evitar isso, os padres Ethernet de 100, 1000 e 10000
megabits utilizam sistemas complicados de modulao, de
forma a reduzir a frequncia efetiva da transmisso e,
assim, aproveitar melhor os recursos do cabo.
Fonte: Guia Completo de Redes, 2 Ed., Carlos E. Morimoto
Paulo Malheiro Dias

41

Na realidade, o padro 100BASE-TX utiliza uma frequncia


efetiva de apenas 31.25 MHz. Como se no bastasse, o
1000BASE-T (o padro de 1000 megabits para cabos de par
entranado) conseguiu multiplicar por 10 a taxa de
transmisso, aumentando a frequncia para apenas
62.5MHz efetivos.
por isso que ambos os padres suportam cabos de par
entranado categoria 5, que so certificados para
frequncias de apenas 100 MHz.

Fonte: Guia Completo de Redes, 2 Ed., Carlos E. Morimoto


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42

Um padro de rede de 100 megabits no transmite apenas


100 megabits por segundo, pois juntamente com os dados
necessrio transmitir o conjunto de informaes de controle
que possibilita a conexo. Para transmitir 100 megabits de
dados teis, a placa precisa transmitir um pouco mais do que
isso.

Fonte: Guia Completo de Redes, 2 Ed., Carlos E. Morimoto


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100Base-FX (IEEE 802.3u)


uma das verses da Fast Ethernet sobre fibra ptica
e que no compatvel com a 10Base-FL. Usa cabos
com dois linhas de fibra ptica, uma para envio e
outra para recepo. Permite vrias variantes:
usando fibra multimodo, permite ir at 400 metros em halfduplex ou 2 quilmetros em full-duplex, em que a menor
distncia para o half-duplex se justifica pela necessidade de lidar
com as possveis colises;
usando fibra ptica monomodo, permite ir aos 10 quilmetros
em full-duplex. Os conectores podem ser SC, ST ou MIC, sendo
os SC os recomendados.
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100Base-SX
outra das verses da Fast Ethernet sobre fibra ptica, mais
econmica do que a FX por requerer fibras que permitem
sinais com comprimento de onda bastante mais curto, alis, o
mesmo especificado para a 10Base-FL.
O baixo comprimento de onda especificado permite que
sejam usados LED como fontes de luz e no laser, o que
tambm diminui bastante o custo. Os cabos podem ter at
550 metros.
uma norma da Telecommunications Industry Association
(TIA), enquanto que as outras pertencem IEEE 802.3.

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Resumo das principais normas a


100Mbps
Norma
100Base-TX
100Base-FX

Meio

Comprimento
mximo do
segmento

Dbito

UTP Cat5

100m

Fibra tica, dois fios de


fibra multimodo 62.5/125

100 Mbps
412 metros (Half(200 Mb/s
Duplex)
modo full2000 m (full-duplex)
duplex)

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100Mbps

Topologia
Estrela, usando
hubs ou switches
Estrela
(frequentemente
ponto-a-ponto)

46

1Gbps

Fonte: Guia Completo de Redes, 2 Ed., Carlos E. Morimoto

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47

1Gbps
Inicialmente, a Ethernet a 1Gbps era usada apenas em
backbones de redes, ou seja, em estruturas que ligavam
outras redes entre si. Por exemplo, num campus, as redes
locais dentro dos edifcios poderiam ser a 100Mbps, mas a
estrutura que as ligava pelo exterior seria a 1Gbps.
No entanto, esta soluo avanou para os computadores
pessoais e redes locais, tendo sido a Apple a primeira a
colocar adaptadores para a nova norma para cabos elctricos
nos seus computadores, no ano de 2000.

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1000Base-LX
o padro mais caro, que suporta apenas cabos de fibra
ptica. At o 100BASE-FX, os transmissores de rede para fibra
ptica podiam utilizar LEDs, que so uma tecnologia muito
mais barata.
O problema que os LEDs no so capazes de mudar de
estado de forma suficiente rpida para atenderem os
requisitos do sistema de modulao adotado no gigabit
Ethernet, de forma que a nica sada foi adotar a tecnologia
long-wave laser, com o uso de lasers de 1300 nm.

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49

Em troca, o 1000BASE-LX oferece um alcance muito maior do que


o oferecido pelos padres anteriores. Oficialmente, usando cabos
de fibra ptica monomodo com ncleo de 9 mcrons, o sinal
capaz de percorrer distncias at 2 km, mas na prtica o sinal
capaz de atingir distncias muito maiores, o que fez com que
muitos fabricantes anunciassem produtos baseados no 1000BASELX com alcance de at 10km.
Isso tornou o padro atrativo para uso em backbones, interligando
diferentes segmentos de rede no campus de uma universidade ou
em prdios prximos, por exemplo.
possvel tambm utilizar cabos multimodo com ncleo de 50 ou
62.5 mcrons (que so os cabos mais baratos), mas nesse caso o
sinal percorre apenas 550 metros.

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50

1000Base-SX
Tambm utiliza cabos de fibra ptica, mas utiliza uma
tecnologia de transmisso mais barata, chamada short-wave
laser, que uma derivao da mesma tecnologia usada em
CD-ROMs, com feixes de curta distncia. Justamente por j ser
utilizado em diversos dispositivos, esta tecnologia mais
barata, mas em compensao o sinal capaz de atingir
distncias menores.
Utilizando cabos multimodo com ncleo de 50 mcrons a
distncia mxima de 500 metros e usando cabos com ncleo
de 62.5 mcrons a distncia mxima de 275 metros
(sinalizao de 200 MHz) ou 220 metros (sinalizao de 160
MHz).
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51

1000Base-CX
Foi criado tambm um padro para distncias curtas, o
1000BASE-CX, que ao invs de fibra ptica utiliza dois pares de
cabo de par tranado blindado STP ou SSTP (de forma similar ao
100BASE-TX, onde so tambm utilizados apenas dois pares do
cabo). Embora pouco usados, so suportados tambm cabos
twinax, que so um tipo de cabo coaxial duplo, tambm
blindado.
O problema que no 1000BASE-CX o alcance de apenas 25
metros, o que limita bastante o seu uso. Ele usado em alguns
modelos de blade servers e outros produtos destinados ao uso
em datacenters mas ele praticamente desapareceu depois que o
padro 1000BASE-T foi finalizado.
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Cabo Twinax

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53

Bladeserver
Um Servidor Blade um tipo
de computador para os centros
de processamento de dados,
projetado para ocupar menos
espao, reduzir o consumo de
energia e simplificar o seu
funcionamento.
(Fonte: Wikipdia)

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Datacenter
o local onde so concentrados os
equipamentos de processamento e
armazenamento de dados de uma empresa ou
organizao. Tambm conhecidos pelo nome
em ingls, Data Center.
Normalmente projetados para serem
extremamente seguros, abrigam milhares de
servidores e bancos de armazenamento de
dados, processando grande quantidade de
informao.
Montados num salo protegido contra acesso
indevido, tem piso elevado para possibilitar a
passagem de cabos eltricos e de dados,
armrios metlicos (racks), onde so montados
os equipamentos e um ambiente totalmente
controlado. (Fonte: Wikipdia)
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1000Base-T (8023.ab)
Inicialmente, parecia impossvel desenvolver um padro
Gigabit Ethernet para cabos de par entranado sem
blindagem, que fosse capaz de atingir os 100 metros
oferecidos pelo padro Fast Ethernet, j que o 100BASE-TX j
havia explorado grande parte do potencial dos cabos
categoria 5.
Mas, contra todas as expectativas, o grupo de trabalho
conseguiu finalizar o padro 1000BASE-T (802.3ab) em 1999,
abrindo uma nova fronteira para as redes domsticas.

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56

1000BASE-T, tambm chamado de GoC ou "Gigabit over


Copper", permite utilizar os mesmos cabos de par entranado
categoria 5e que as redes de 100 megabits. Isso representa uma
enorme economia, no apenas por eliminar a necessidade de
trocar os cabos atuais por cabos mais caros, mas tambm nas
prprias placas de rede, que passam a ser uma evoluo das
atuais e no uma tecnologia nova.
O alcance continua a ser de 100 metros e os switches
compatveis com o padro so capazes de combinar ns de 10,
100 e 1000 megabits, sem que os mais lentos atrapalhem os
demais. Toda esta flexibilidade torna a migrao para o
1000BASE-T bastante simples, uma vez que se pode aproveitar a
cablagem j existente.

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57

Resumo das principais normas a


1Gbps
Norma

Meio

Comprimento
mximo do
segmento

Dbito

Topologia

1000Base-SX

275m (FO
Fibra tica, dois fios de
62,5m)
fibra multimodo 62.5/125
ou 50/100
550m (FO 50
m)

1Gbps

Estrela (ou ponto-aponto)

1000Base-LX

Fibra tica, dois fios de


fibra multimodo 62.5/125
ou fibra monomodo

440m
(multimodo)
5000m
(monomodo)

1Gbps

Estrela (ou ponto-aponto)

Cabo Twinax,150-Ohm
blindado
Categoria 5e ou 6

25m

1Gbps

100m

1Gbps

Estrela (ou ponto-aponto)


Estrela

1000Base-CX
1000Base-T

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Placas de rede 1Gbps


Assim como no caso das placas de 100 megabits, existe um
grande nmero de placas Gigabit Ethernet em verso PCI. O
problema que, por um conjunto de fatores, o barramento
PCI oferece, na prtica, pouco mais de metade da taxa
terica de transmisso. Com isso, embora os 133 MB/s
sejam suficientes para uma placa de rede gigabit, na prtica
as placas gigabit em verso PCI acabam sendo limitadas
pelo barramento, oferecendo taxas de transmisso de 500
a 700 megabits, variando de acordo com a placa e o chipset
usados.
Alm das placas offboard, muitas placas gigabit onboard
so internamente ligadas ao barramento PCI do chipset e
tm por isso sua taxa de transmisso limitada de forma
similar.
Paulo Malheiro Dias

59

Com isso, tivemos a terceira migrao de barramento na histria


das placas de rede (sem contar as placas em verso PCI-X,
destinadas a servidores), que passaram a utilizar o barramento
PCI-Express, que oferece 250 MB/s em cada direo, por linha de
dados (um slot PCI Express pode ter de 1 a 16 linhas de dados), o
que permite que mesmo um slot x1 atenda com folga uma placa
Gigabit Ethernet.
A prxima fronteira so as placas de 10 Gigabits, que em teoria
precisam de um slot PCI Express x8 (com oito linhas de dados, ou
seja, 2 GB/s) para mostrarem todo o seu potencial.

Paulo Malheiro Dias

60

Nota para quem no tem IMSI


PCIe 4X

PCIe 16X

PCIe 1X
PCIe 16X

PCI

Paulo Malheiro Dias

61

Nota para quem no tem IMSI


PCI

PCI Express

No PCI Express 2.0, cada lane pode


transportar 500MBps.

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62

Placa de rede para 1Gbps para


cabos entranados.

Placa de rede com 4 portas


para 1Gbps para cabos de FO.
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63

10Gbps
Fonte: Guia Completo de Redes, 2 Ed., Carlos E. Morimoto

Paulo Malheiro Dias

64

10Gbps
Assim como no Gigabit Ethernet, o desenvolvimento do 10
Gigabit Ethernet comeou nos cabos de fibra ptica, que
oferecem um desafio tcnico menor, com o padro para cabos
com fios de cobre sendo finalizado por ltimo.
Muitos julgavam que seria impossvel criar um padro 10G
para cabos de par entranado (afinal, estamos a falar de uma
taxa de transmisso 1000 vezes maior que a do padro
10BASE-T original), mas no final acabaram por conseguir,
embora com algumas baixas.

Paulo Malheiro Dias

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Curtas e longas
Os padres 10G para cabos de fibra ptica dividem-se em
duas categorias:
os padres de longa distncia, que utilizam cabos de fibra
monomodo
os padres de curta distncia, que utilizam cabos de fibra
multimodo e transmissores mais baratos.

Paulo Malheiro Dias

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Longa distncia
O objetivo dos padres de longa distncia complementar os
padres de 100 e 1000 megabits, oferecendo uma soluo
capaz de interligar redes distantes com uma velocidade
comparvel ou superior a dos backbones DWDM e SONET,
tecnologias muito mais caras, utilizadas atualmente nos
backbones da Internet.

Paulo Malheiro Dias

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Exemplo
Supe, por exemplo, que precisas interligar 5.000 PCs,
divididos entre a universidade, o parque industrial e a
prefeitura de uma grande cidade.
Poderias utilizar um backbone 10 Gigabit Ethernet para os
backbones principais, unindo os servidores dentro dos trs
blocos e ligando-os Internet, usar uma malha de switches
Gigabit Ethernet para levar a rede at as salas de aula e
departamentos e, finalmente, usar switches baratos de 100
megabits para levar a rede aos alunos e funcionrios,
complementando com pontos de acesso 802.11b/g para
oferecer tambm uma opo de rede sem fio.
Paulo Malheiro Dias

68

Isso estabelece uma pirmide, onde os utilizadores individuais


possuem conexes relativamente lentas, de 11, 54 (Wireless) ou
100 megabits (cabo), interligadas entre si e entre os servidores
pelas conexes mais rpidas e caras, formando um sistema capaz
de absorver vrias chamadas de videoconferncia simultneas,
por exemplo.
Outra aplicao em destaque o prprio uso em backbones de
acesso Internet. Usando o 10G, um nico cabo de fibra ptica
transmite o equivalente a mais de 600 linhas T1 (de 1.5 megabits
cada), cada uma suficiente para atender uma empresa de mdio
porte, um prdio residencial ou mesmo um pequeno provedor de
acesso via rdio, ou seja, com um nico link 10G temos banda
suficiente para atender com folga a uma cidade de mdio porte.

Paulo Malheiro Dias

69

Normas para distncias longas


Entre os padres de longa distncia temos o 10GBASE-LR (Long Range)
que utiliza lasers de 1310 nm e oferece um alcance de at 10 km (com a
possibilidade de atingir distncias maiores utilizando cabos de alta
qualidade), o 10GBASE-ER (Extended Range), que utiliza lasers de
1550nm e capaz de cobrir distncias de at 40 km e o novo 10GBASEZR, desenvolvido de forma independente pela Cisco e outros
fabricantes, que estende o alcance mximo para incrveis 80 km.
Nos trs casos, a distncia mxima pode ser estendida usando
amplificadores de sinal e repetidores, de forma o que o link pode ser
estendido a distncias muito grandes, criando backbones e interligando
redes.
Paulo Malheiro Dias

70

Normas para distncias curtas


H tambm os padres de curta distncia, destinados ao uso
em datacenters e em redes locais. Como citei, eles so
baseados em fibras multimodo, que ao contrrio das fibras
monomodo usadas nos padres de longa distncia, j so
bastante acessveis.

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71

SOLUES EM FIBRA TICA

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72

10GBase-SR (Short Range)


Utiliza a tecnologia short-wave laser, similar utilizada no
1000BASE-SX.
Sobre a j obsoleta fibra multimodo de 62.5 mcrones,
permite ir at aos 26 metros
Sobre fibras OM1 de 62.5 mcrones podemos chegar aos
33 metros
Sobre fibras OM2 de 50 mcrones chegamos aos 82 metros
Se for OM3, chegamos aos 300 metros e sobre OM4 aos
400 metros.
OM3 e OM4 so as escolhas preferidas para ligaes entre
edifcios.
Paulo Malheiro Dias

73

Relembrando as FO

Paulo Malheiro Dias

74

OM1, OM2, OM3?

Paulo Malheiro Dias

75

10GBASE-LR (Long Range)


Tem um alcance especificado de 10 quilmetros
(6.2 milhas), mas h mdulos ticos de 10GBASE-LR optical
que permitem chegar aos 25 quilmetros (16 milhas).

Paulo Malheiro Dias

76

10GBase-LRM (Long Range


Multimode)
Permite o uso de fibras com ncleo de 62.5 mcrons, um tipo
de fibra de baixa qualidade, tipicamente usadas em redes
100BASE-FX.
Quando usadas no 10GBASE-SR, estas fibras suportam
distncias muito curtas (at 26 metros), mas no 10GBASE-LRM
elas suportam at 220 metros (o mesmo para fibras OM1,
OM2 e OM3).

Paulo Malheiro Dias

77

10GBASE-ER
O 10GBASE-ER (Extended Reach) para fibras
monomodo e LASERs de 1550 nm.
Tem um alcance de 40 quilmetros (25 milhas) sobre
alguns tipos especiais de linhas e de 30 quilmetros
sobre linhas standard.

Paulo Malheiro Dias

78

10GBase-ZR
Alguns fabricantes introduziram uma variante da ER
com um alcance de 80 quilmetros (50 milhas) sob o
nome de 10GBASE-ZR.
No pertence norma IEEE 802.3ae.

Paulo Malheiro Dias

79

10GBase-LX4
Para fibras monomodo e multimodo. Usa 4 fontes de LASER
sem separado , cada uma a 3,125 Gbps.
Permite ir at 300 metros sobre fibras OM1, OM2 e OM3
multimodo. Sobre fibras monomodo, permite chegar aos 10
quilmetros.
Os mdulos 10GBASE-LX4 eram mais baratos do que os
10GBASE-LR. Eram usados por pessoas que queriam ter fibras
multi e monomodo sobre um nico mdulo.
Atualmente, uma norma obsoleta, sem presena
significativa no mercado.
Paulo Malheiro Dias

80

Tradicionalmente, o mais comum que os padres de fibra


ptica de curta distncia sejam usados para criar
backbones, interligando os switches e routers em diferentes
segmentos da rede, enquanto os padres para cabos de
cobre, sejam usados nos pontos individuais.
Assim como fez no Gigabit Ethernet, o grupo de trabalho comeou
a desenvolver um padro para cabos de cobre de curta distncia
para uso em datacenters. Surgiu ento o 10GBASE-CX4, que
utiliza quatro pares de cabos twinax para transmitir dados a at
15 metros. Os cabos 10GBASE-CX4 utilizam um conector especial,
similar ao utilizado no InfiniBand, uma tecnologia de rede
utilizada em clusters e SANs. No possvel crimpar os cabos CX4;
eles so comprados j no comprimento desejado.
Paulo Malheiro Dias

81

Infiniband
Permite chegar aos 50Gbps
Podemos agregar ligaes com 4 ou 12 canais
(chegando assim a 12 x 50 Gbps)

Paulo Malheiro Dias

82

SOLUES EM CABOS
ENTRANADOS
Paulo Malheiro Dias

83

10GBase-CX4
Foi a primeira norma a 10GB sobre cobre publicada
pelo IEEE, a 802.3ak-2004.
Usa cabos de cobre semelhantes aos usados pela
tecnologia InfiniBand correndo uma distncia at
15 metros (49 ps). Cada lane transporta 3.125 G
baud de largura de banda.
A 10GBASE-CX4 oferece vantagens como baixo
consumo, baixo custo e baixa latncia, mas tem
cabos menos manuseveis do que a nova norma
SFP+ e um alcance bem menor do que a 10GBASE-T
ou as solues sobre FO. So cabos mais rgidos e
caros do que os Categoria 5 ou 6 UTP.
Paulo Malheiro Dias

Dell
Powerconnect
blade switch
PCM6220

84

O 10GBASE-CX4 um padro mais barato que os baseados em cabos


de fibra, j que no necessrio usar o transceiver (um componente
bastante caro, que contm os transmissores e receptores pticos).
Mas, como era de se esperar, ele entrou em desuso com a
popularizao do padro 10GBASE-T (ou 802.3an), que o padro
baseado em cabos de par entranado.
Inicialmente, falou-se no uso de cabos categoria 7 combinados com
conectores TERA e no possvel suporte a cabos de categoria 5a no
padro 10GBASE-T, mas ambas as ideias acabaram sendo
descartadas em favor dos cabos categoria 6 e categoria 6a.

Cabo para 10GBase-CX4


Paulo Malheiro Dias

85

Embora ainda se possa ligar vrios switches em cascata, com


cabos cat 6a de 100 metros cada um para obter distncias
maiores, a ideia que se utilize um dos padres de cabos de
fibra ptica quando precisar atingir distncias maiores.
Com os 10 km oferecidos pelo 10GBASE-LR e os 40 km
oferecidos pelo 10GBASE-ER, cobrir grandes distncias deixou
de ser um problema.
A mdio prazo, as redes locais continuaro sendo baseadas em
interfaces de 100 e 1000 megabits e o 10G passar a ser utilizado
para interligar os switches da rede, evitando o gargalo causado
pelo uso de um nico link gigabit para interligar switches com 24
ou 48 clientes cada um. S bem adiante que devemos assistir
popularizao do 10G nos desktops.
Paulo Malheiro Dias

86

100Gbps

Paulo Malheiro Dias

87

100Gbps
A Ethernet a 100 Gbps j uma realidade oficial desde Junho
de 2010, altura em que foi homologada a norma 802.3ba pelo
IEEE. uma especificao com grandes exigncias de ordem
tcnica, sobretudo a nvel das conexes, mas a grande
procura justifica o esforo por parte dos fabricantes.
Contem solues para transmisses a 40 Gbps e a 100 Gbps,
ambas s em full-duplex, a saber:

Paulo Malheiro Dias

88

100Gbps
40GBASE-CR4/100GBASE-CR10 Sobre cabos elctricos
entranados com quatro pares (CR4) ou dez pares
(CR10), j que cada par transmite 10Gbps. A distncia
mxima apontada de 10 metros.
40GBASE-SR4/100GBASE-SR10 Sobre fibras pticas
multimodo do tipo OM3 e OM4, em cabos com quatro
(SR4) ou dez (SR10) fibras. A distncia mxima apontada
de 100 metros, embora alguns fabricantes de fibras
pticas consigam garantir comprimentos maiores, j que
cerca de 65% das redes locais e centros de
processamento de dados.
Paulo Malheiro Dias

89

100Gbps
100GBASE-LR4 - Sobre fibras pticas monomodo usando
sinais com diferentes comprimentos de onda. A distncia
mnima apontada de 10 quilmetros (ou seja, pretende-se
que cubra, no mnimo, 10 quilmetros).
100GBASE-ER4 - Sobre fibras pticas monomodo, usando
sinais com diferentes comprimentos de onda. A distncia
mnima apontada de 40 quilmetros.

Paulo Malheiro Dias

90

Wi-Fi

Paulo Malheiro Dias

91

Redes wireless e Wi-Fi


Usam maioritariamente ondas de rdio.
Wi-Fi (pronncia: /waifai/) uma marca registrada da Wi-Fi
Alliance, que utilizada por produtos certificados que pertencem
classe de dispositivos de rede local sem fios (WLAN) baseados no
padro IEEE 802.11.
Por causa do relacionamento ntimo com seu padro de mesmo
nome, o termo Wi-Fi usado frequentemente como sinnimo para
a tecnologia IEEE 802.11. O nome, para muitos, sugere que se
deriva de uma abreviao de Wireless Fidelity, ou Fidelidade sem
fio, mas no passa de uma brincadeira com o termo Hi-Fi,
designado a qualificar aparelhos de som com udio mais confivel,
que usado desde a dcada de 1950.
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wi-Fi)

Paulo Malheiro Dias

92

Algumas vantagens
Mobilidade fcil adicionar estaes e mov-las.
Fcil mover toda a rede de um local para outro.
Preo - Mais barato do que solues com cabos (a
nvel de instalao, mais do que de equipamentos).
Bom para quando o uso de cabos difcil ou mesmo
impossvel (por razes fsicas, legais, etc).
Instalao fcil.
Paulo Malheiro Dias

93

Algumas desvantagens
O nmero de estaes pode influenciar a performance da
rede.
A distncia entre as estaes e os pontos de acesso pode
influenciar (e muito) o dbito da ligao.
A segurana uma questo mais delicada.

Numa rede local que no domstica, pode requerer um


backbone com fios e no constituir uma soluo para toda a
rede.

Paulo Malheiro Dias

94

Aplicaes
Mercado de retalho
Funcionrios com leitores de cdigos de barras e/ou
pequenos computadores ligam-se sem fios ao computador
onde est a base de dados da loja.

Armazns
O trabalho de armazm requer mobilidade; o ideal para
o uso de dispositivos sem fios.

Hospitais, clnicas, centros de sade


Receitas, resultados de exames, procedimentos cirrgicos,
etc, correspondem a documentos que tomam imenso
tempo a serem preenchidos, consultados, entregues.
Paulo Malheiro Dias

http://www.youtube.com/watch?v=qRx7CdseGsQ

95

Aplicaes (continuao)
Restaurantes / cafs
Voice Over WLAN (VoWLAN)

(SIP - Session Initiation Protocol protocolo para voz e vdeo sobre IP)
Paulo Malheiro Dias

96

Aplicaes (continuao)
Casas e pequenos escritrios
Videovigilncia

Paulo Malheiro Dias

97

Aplicaes (continuao)
Location-based services

Paulo
Malheiro
Dias
Fonte:
http://www.telecomcircle.com/2009/06/introduction-to-lbs/

98

Tecnologias

Paulo Malheiro Dias

99

IEEE 802.11 (Wi-Fi)

Paulo Malheiro Dias

100

Wi-Fi Alliance

Organizao no lucrativa, que cunhou o termo Wi-Fi e certifica equipamentos.


http://www.wi-fi.org
Paulo Malheiro Dias

101

Canais
Os sinais de rdio nas redes Wi-Fi operam em volta de uma
determinada frequncia (2.4 ou 5GHz).
Em volta significa que podemos ter diferentes canais com
frequncias prximas mas suficientemente diferentes para
serem distinguidos e assim podermos ter emissores e
receptores sintonizados nos mesmos canais.
Isso ajuda a resolver os problemas de redes maiores do que
uma sala ou um pequeno apartamento ou escritrio, como
veremos.

Paulo Malheiro Dias

102

Canais

Paulo Malheiro Dias

103

Que canal?
2.4GHz uma frequncia muito usada por telefones
sem fios, monitores de bebs, comandos de porto
de garagem, fornos micro-ondas e, claro, as redes
dos vizinhos. Por isso, 5GHz bem prefervel.
Normalmente, os aparelhos Wi-Fi vm programados
para usar o canal 6. Escolher outro mais afastado,
como o 1, pode ser uma boa hiptese de evitar
interferncias de, pelo menos, as redes dos vizinhos
(se eles se mantiverem no 6).
Paulo Malheiro Dias

104

Que canal usar?


Vamos pr o Android a funcionar?
1.
2.

Instalar o Wifi Analizer da Farproc.


Ver este vdeo que explica tudo num instantinho.

E os iPhones?
1.

Ups! A Apple no permite que os seus aparelhos acedam


informao das redes Wi-Fi. O teu foi jailbreaked? Ah, ok, ento
podes usar o WiFi Explorer.

Paulo Malheiro Dias

105

802.11 original

Lanada em 1997
1 2 Mbps
2.4 GHz
Muito usado em leitores de cdigos de barras
Hardware de preo muito alto
Resistncia dos fabricantes tecnologia sem fios
Muitos aparelhos micro-ondas , telefones sem fios,
dispositivos bluetooth operam nesta frequncia e podem
provocar interferncias.

Paulo Malheiro Dias

106

802.11a
Norma lanada em 1999; aparelhagens apenas alguns
anos mais tarde
Dificuldades: na alta frequncia (5GHz)
Na interligao com os aparelhos da norma anterior a 2.4GHz

54 Mbps
5 GHz
Muito maior taxa de transmisso do que na norma
anterior, mas baixa taxa de retransmisso comparada
com as normas seguintes (b e g)

Paulo Malheiro Dias

107

802.11b

Lanada em 1999
2.4 GHz
5.5 - 11Mbps (4-5 MBps na realidade)
De novo as desvantagens dos 2.4GHz

Paulo Malheiro Dias

108

802.11g

Lanada em 2004
2.4GHZ
54 Mbps (36 e 24 Mbps so valores mais reais)
Compatvel com 802.11b
Mesmas limitaes da norma b

Paulo Malheiro Dias

109

Paulo Malheiro Dias

110

Channel bonding
Uso de dois canais em
simultneo para a
transmisso.
Muitos fabricantes
nomeadamente a
original, a Atheros usaram esta tecnologia
na 802.11g, criando o
Super G, a 108 Mbps (2
x 54), sendo a taxa efetiva
de 40 a 60 Mbps. No
SuperG, havia tambm
compresso de dados.

Paulo Malheiro Dias

111

802.11n

Lanada em 2009
2,5 e 5 GHZ
Dbitos acima dos 100 Mbps (at 600Mbps)
Compatvel com 802.11g
Muito maior alcance do que nas normas anteriores
MIMO Multiple Input Multiple Output

Paulo Malheiro Dias

112

MIMO (Multiple Input, Multiple


Output)

Paulo Malheiro Dias

113

MIMO (cont.)
Existe a possibilidade de criar pontos de acesso e
placas 802.11n com dois emissores e dois recetores
(2x2), dois emissores e trs recetores (2x3), trs
emissores e trs recetores (3x3) ou quatro emissores e
quatro recetores (4x4). Os pontos de acesso 2x2
podem utilizar apenas duas antenas, os 2x3 ou 3x3
precisam de trs antenas, enquanto os 4x4 precisam
de 4 antenas.
O mais comum o uso das configuraes 2x3 e 3x3,
com o uso de trs antenas, mas pontos de acesso com
apenas duas (2x2) podem se tornar mais comuns
conforme os preos forem caindo e os fabricantes se
vejam obrigados a cortar custos.
Paulo Malheiro Dias

114

MIMO (cont.)

MIMO 2 x 2

Paulo Malheiro Dias

115

MIMO (cont.)
Graas ao uso do MIMO, os pontos de acesso
802.11n podem utilizar dois ou quatro fluxos
simultneos, o que dobra ou quadruplica a taxa de
transmisso.

AP 3x3 da D-Link
Paulo Malheiro Dias

116

802.11ac
Homologao prevista para 2012, mas j com
fabricantes a avanar com esta soluo
Baseada sobretudo nos 5GHz, mas compatvel com
802.11n
Dbitos at 1.3Gbps usando 3 streams em
simultneo
MIMO at 8 streams previsto
Multi-user MIMO (MIMO para vrias estaes em
separado)
Beamforming
Paulo Malheiro Dias

117

Beamforming

Beamforming uma tecnologia de RF que permite a focagem


da transmisso de sinal numa dada direo. Isso ajuda a
aumentar o n de bps efetivo e a contornar obstculos.
Paulo Malheiro Dias

118

802.11 ac mais dbito

Paulo Malheiro Dias

119

Tipos de WLAN e componentes

Paulo Malheiro Dias

120

Ad-hoc
Infraestrutura
Malha

TIPOS DE WLAN

Paulo Malheiro Dias

121

Ad-hoc
Estaes ligadas entre si sem necessidade de um dispositivo
concentrador como um ponto de acesso.

http://www.youtube.com/watch?v=FyATrp0LWOg

Paulo Malheiro Dias

122

Infraestrutura
Estrutura sem fios, usando pontos de acesso, que estende
uma rede com fios.
De notar que os
pontos de acesso no
se interligam directamente,
mas atravs da estrutura
cablada.

Paulo Malheiro Dias

123

Malha (mesh)
Com dispositivos
concentradores que
permitem a
interligao entre si.
Actualmente, muitos
pontos de acesso
permitem esta
configurao.

Paulo Malheiro Dias

124

WDS
WDS Wireless Distribution System: sistema que permite a
interligao sem fios entre pontos de acesso.
Dois modos de funcionamento:
Bridging os pontos de acesso comunicam entre si mas
no aceitam clientes sem fios.
Repeating aceitam tambm clientes sem fios
No entanto, muitos fabricantes usam sempre o termo
bridging, mas com ou sem repeating.

Paulo Malheiro Dias

125

WDS
Convm ser feito
entre aparelhos
compatveis do
mesmo fabricante.
Por cada ligao
entre APs, o
dbito pode ser
reduzido a metade!

Paulo Malheiro Dias

126

WDS
H solues para
tentar minimizar a
perda de dbito
nas
retransmisses,
como usar APs
com dois sinais.

Paulo Malheiro Dias

127

PLANEAMENTO DE REDES SEM FIOS

Paulo Malheiro Dias

128

De que se trata?
Atualmente, em muitas situaes, planear
uma rede passa tambm por criar ligaes
sem fios.
Planear uma rede (ou parte dela) usando
ligaes sem fios incomparavelmente mais
difcil do que usando fios, por causa da
questo dos obstculos fsicos.
No entanto, vamos abordar algumas pistas
para resolver o problema.

Paulo Malheiro Dias

129

Termos fundamentais

STA Station Estao de trabalho


AP Access Point Ponto de Acesso
IBSS - Independent Basic Service Set
BSS Basic Service Set
EBSS Extended Basic Service Set

Paulo Malheiro Dias

130

Termos fundamentais
As STA so as estaes: computadores, tablets, telemveis, etc.
Os AP so os Access Points, dispositivos que fazem a interligao entre as
estaes atravs duma ligao sem fios.
Havendo um AP e uma ou mais estaes, temos um BSS Basic Service
Set e tambm um DS Distribuition System criado pelo AP.
normal haver um Service Set Identifier (SSID), conhecido por nome da
rede que difundido pelo AP.

Paulo Malheiro Dias

Um conjunto de BSS forma um ESS


Extended Service Set.

Quando temos estaes ligadas atravs de


um ou mais AP temos o modo de
infraestrutura.

131

Alcance do sinal
Em termos de planeamento e no de configurao dos
equipamentos temos de saber o que podemos fazer para
saber de quantos AP necessitaremos e em que locais devero
ficar, para ser feita a cobertura do espao onde se pretende ter
ligao sem fios.

Vrios AP.
Paulo Malheiro Dias

Um AP.
132

Wireless site survey


Tudo isto leva-nos ao conceito de
wireless site survey, o processo de
planear e desenhar uma rede sem
fios, de forma a providenciar uma
soluo sem fios que garanta a
cobertura desejada, taxas de
transferncia, capacidade da rede,
roaming e QoS.
Adaptado da definio dada na Wikipdia.

Paulo Malheiro Dias

133

Roaming
Processo em que um cliente
se move livremente dentro
de um EBSS sem nunca
perder ligao.

Paulo Malheiro Dias

134

Qualidade de servios (QoS)


Do ponto de vista do utilizador de uma aplicao ou servio que requer a cooperao
de uma ou mais redes para o transporte de dados, a Qualidade de Servio (QoS
Quality of Service) recebida est relacionada com o grau de satisfao experimentado
e depende de vrios factores
A avaliao subjetiva (perceptiva) do utilizador
As expectativas do utilizador (relacionadas com custo e tipo de servio, tipo de
terminal, etc.
As capacidades do terminal no processamento de fluxos multimdia
O comportamento e desempenho das redes envolvidas
Do ponto de vista da rede, o conceito de QoS caracteriza a capacidade de tratar de forma
diferenciada fluxos ou classes de trfego com caractersticas e requisitos diversos e
providenciar diferentes nveis de garantia de entrega (largura de banda, atraso, perdas)
de forma consistente e previsvel
Deve ser possvel medir e quantificar o comportamento de uma rede, de forma
objectiva, com base num conjunto limitado de parmetros de desempenho (QoS)
Fonte: Jos Ruela, Qualidade de Servio em Redes de Comutao de Pacotes, FEUP

Paulo Malheiro Dias

192

Tipos de site survey


Passivo- uma aplicao do tipo site survey captura trfico na
WLAN para detetar AP ativos, medir a fora do sinal e o rudo. No
entanto, o adaptador de rede usado no est associado a
nenhuma das WLAN (e tem de ser compatvel com a aplicao
usada). Serve para fazer um mapa do ambiente RF em que se
pretende fazer uma nova instalao, obtendo-se informao
sobre a vizinhana, por exemplo.
AirMagnet Survey Pro Passive Site Survey - How To
Ekahau Site Survey Passive Site Survey - How To

Paulo Malheiro Dias

136

Tipos de site survey


Ativo o adaptador de rede est
associado com uma das ou as vrias
WLAN (um dado AP ou SSID) e agora
pretendem-se medidas que mostrem
a qualidade (ou falta dela) da
cobertura de rede nos vrios pontos.
til aps a montagem.
Pode ser feita com um porttil, um tablet ou at um
smartphone com software adequado ou com um
dispositivo especfico, como o AirCheck da Fluke.
Paulo Malheiro Dias

137

Tipos de site survey


Preditiva usa software de simulao, usando plantas dos locais
e AP virtuais. A vantagem destas ferramentas que podemos
introduzir elementos na planta da casa, como uma nova parede,
porta, coluna, etc.
TamoGraph Site Survey - Predictive Surveys

Paulo Malheiro Dias

138

Vamos experimentar?

Paulo Malheiro Dias

139

WiMAX

Paulo Malheiro Dias

140

WiMAX
A WiMAX uma tecnologia com base na norma IEEE
802.16, que pretende, em primeira instncia,
fornecer acesso a redes de telecomunicaes como a
Internet, mas atravs de ligaes sem fios. Pode ser
vista como a Wi-Fi em ponto maior, ao alcance de
uma cidade, por exemplo. A ideia a de conseguir
uma soluo mais econmica do que a conseguida
atravs de cabos e tambm conseguir dar acesso a
todos os locais, mesmo aqueles que no o
conseguem ter por cabo, como zonas rurais isoladas.
Paulo Malheiro Dias

141

WiMAX (cont.)
O desenvolvimento desta norma pretende dar acesso no s a
pontos fixos com casas ou escritrios, como tambm a pontos
mveis como PDA ou telemveis. A Sprint e outras
operadoras j decidiram usar a WiMAX como suporte para a
sua tecnologia 4G.
Pode atingir os 50 Km
e os 75 Mbps, mas o
problema que este
dbito baixa com o
aumento do n de
utilizadores.
Paulo Malheiro Dias

142

Bluetooth

Paulo Malheiro Dias

143

Bluetooth (802.15)
O Bluetooth uma norma para redes sem fios, mas
que se tem confinado a PANs, incluindo computadores
pessoais, telemveis, ratos, teclados.
Relativamente ao Wi-Fi, tem a vantagem dos
dispositivos terem uma potncia muito mais baixa, mas
a desvantagem de no cobrir distncias to grandes
nem conseguir os mesmos dbitos:
V 1.2: 1 Mbps
V 2.0 + EDR (Enhanced Data Rate): 3 Mbps
V 3.0 e 4.0 (esperada este ano): 24 Mbps

Paulo Malheiro Dias

144

Bluetooth (cont.)
Existem 3 classes de dispositivos classificados
conforme a sua potncia e, consequentemente,
alcance:
Classe 3 1 mW at 1 metro (ex: teclados, ratos)
Classe 2 2,4 mW at 10 metros s/ obstculos (ex:
telemveis)
Classe 1 100 mW at 100 metros s/ obstculos (ex:
Bluetooth dongles)
Adaptador Bluetooth
(Bluetooth dongle)
Paulo Malheiro Dias

145

Wireless USB

Paulo Malheiro Dias

146

Wireless USB
Os mesmos criadores do USB fundaram a USB-IF USB
Implementers Forum
Criaram o Wireless-USB
480 Mbps at 3 metros
110 Mbps at 10 metros
Entre 3 e 10 GHz

Alguns fabricantes, poucos,


aderiram (ex: Belkin)

Paulo Malheiro Dias

147

HomePlug

Paulo Malheiro Dias

148

Powerline Communications
A PLC uma tecnologia que permite a transmisso de dados
pelas linhas de transporte de energia eltrica.
A tecnologia vai desde os cabos de alta tenso at aos cabos
usados dentro das casas e dos escritrios.
Vamos ver apenas este ltimo caso.

Paulo Malheiro Dias

149

Home Plug
Home Plug a designao comercial para as
especificaes da tecnologia PLC que se aplicam a
ambientes domsticos e de pequenos escritrios.
Todas as informaes esto disponveis no website
da Home Plug Alliance.

Paulo Malheiro Dias

150

Paulo Malheiro Dias

151

Vdeos de demonstrao
http://www.youtube.com/watch?feature=play
er_embedded&v=Yb6RGjso4I0#!
http://www.youtube.com/watch?feature=play
er_embedded&v=cyvXEN_0L2o#!
http://www.youtube.com/watch?feature=play
er_embedded&v=qoAi7bp7mLA#!
Paulo Malheiro Dias

152

Principais verses
HomePlug 1.0: Junho de 2001; at 14Mbps;
existem adaptadores HomePlug 1.0 Turbo que
elevam o dbito a 85Mbps
HomePlug AV: Agosto de 2005; oferece at
200Mbps na camada 1 e 80Mbps na camada 2;
compatvel com dispositivos 1.0; suporta VoIP e
HDTV.
HomePlug AV2: Janeiro de 2012; dbitos da
ordem dos Gbps e melhor gesto de energia;
compatvel com os dispositivos AV.
Paulo Malheiro Dias

153

Power Over Ethernet

Paulo Malheiro Dias

154

Power Over Ethernet


O padro IEEE 802.3af descreve a tecnologia Power over Ethernet PoE que permite transmisso de energia eltrica juntamente com
os dados para um dispositivo remoto, atravs do cabo de par
tranado padro em uma rede Ethernet.
Esta tecnologia til para fornecer energia a telefones IP, ponto de
acesso de redes sem fio, cmaras de rede, switches remotos,
dispositivos embarcados, bem como a outros equipamentos para
os quais pode ser inconveniente, caro, ou at mesmo impraticvel
fornecer energia em separado. A tecnologia , de certo modo,
semelhante aos telefones comuns, que tambm recebem uma
corrente com tenso de 48v (usada para alimentar o aparelho) e o
sinal de voz (ainda que analgicos) atravs do mesmo cabo.
Paulo Malheiro Dias

155

Power Over Ethernet


Existem vrios termos usados para descrever este recurso. As
expresses Power over Ethernet (PoE), Power over LAN (PoL),
e Inline Power so sinnimos para descrever o fornecimento
de energia para dispositivos conectados pelas portas Ethernet
sem necessitar de nenhuma modificao no cabeamento.
Existem outras implementaes do PoE, incluindo tcnicas adhoc, porm fortemente recomendado que se utilize o
padro IEEE 802.3af.
Fonte: Wikipdia

Paulo Malheiro Dias

156

Trs opes de utilizao


1. Utilizar um injetor juntamente com um divisor
posicionados entre o switch e o dispositivo que ir
receber a energia.

O injetor ligado na tomada e transmite energia via cabo,


enquanto o divisor separa a corrente eltrica do sinal de
rede, oferecendo dois conectores ao dispositivo: um
conector de rede e um conector de energia, ligado no
lugar da fonte:

Usar o injetor + divisor a soluo mais simples, pois


no precisar mexer na estrutura da rede, porem no
necessariamente a mais barata, j que precisar
comprar dois dispositivos para cada aparelho que
receber energia.
Paulo Malheiro Dias

157

Paulo Malheiro Dias

158

Trs opes de utilizao


2. Mais vivel para situaes em que se queira usar o
PoE para vrios dispositivos, usar diretamente um
PoE Switch (capaz de enviar energia em todas as
portas) e apenas pontos de acesso e outros
dispositivos compatveis, eliminando a necessidade de
usar injetores e divisores
O switch capaz de detectar se o dispositivo ligado na
outra ponta do cabo possui suporte ao PoE, atravs da
medio da resistncia. Aps isso, iniciado a
transmisso de corrente. Isso permite que se conectem
tambm dispositivos normais ao switch, sem risco de
queim-los.
Paulo Malheiro Dias

159

Paulo Malheiro Dias

160

Trs opes de utilizao


3. possvel ainda usar solues hbridas, combinando
um ponto de acesso (ou outro dispositivo) com suporte
nativo ao PoE com um switch comum. Nesse caso,
necessrio apenas o injetor, j que o dispositivo recebe
a corrente diretamente, atravs do cabo de rede. Os
pontos de acesso com suporte a PoE esto a tornar-se
cada vez mais comuns.
Externamente, no existe nada que diferencie um AP com
suporte a PoE de um tradicional, necessrio pesquisar
nas especificaes.

Fonte: guiadohardware.com.br
Paulo Malheiro Dias

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Porque nem tudo corre sempre bem; alis, quase nunca

DETECO DE AVARIAS

Paulo Malheiro Dias

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Os conectores
As fichas so uma grande fonte
de problemas. A foto ao lado
ilustra um: a proteo est fora
da ficha, fazendo com que seja
feita uma fora grande nas
pontas dos fios.

Paulo Malheiro Dias

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Curto-circuitos e circuitos abertos


Curto-circuitos: fios a tocarem-se dentro do cabo.
Circuito aberto: fios cortados ou quebrados.

Paulo Malheiro Dias

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Para verificar estas situaes,


apenas com um Time Domain
Reflectometer.
http://www.youtube.com/watch?v
=nR8TtaLuFZE

Forma de onda observvel


num cabo com circuito
aberto.
Paulo Malheiro Dias

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Pares trocados num cabo entranado


Errar humano! Um cabo
assim at pode funcionar,
mas ser responsvel por
baixa performance.

Paulo Malheiro Dias

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Redes sem fios


Aqui a procura de problemas pode ser mais difcil, sobretudo
se envolver interferncias.
A, convm usar software adequado para testes e deteco de
interferncias, como estes aqui:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&
v=XBAwgZNSYao
Telefones sem fios, fornos microondas e lmpadas
fluorescentes so excelentes fontes de interferncia.
Mas a maioria dos problemas nas redes sem fios so
problemas de configurao e no de hardware.

Paulo Malheiro Dias

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