EATON
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Índice
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Elaborado por:
Francisco Peres Sanches
Tecnólogo, especialista em produtos Eaton (câmbios, tomadas de força e embreagens).
Revisado por:
Sérgio Kramer
Gerente da engenharia de produtos da Eaton Ltda - Divisão de Embreagens
Qualquer dúvida com relação à este manual, sugestões ou críticas, favor encaminhar
para o e-mail:
[email protected]
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:4
Carta aos profissionais de garantia.
Algumas verdades são inquestionáveis. Uma dessas verdades é que componentes mecânicos tem
Determinar a causa desta falha de maneira à poder afirmar sem sombra de dúvida o porque que
o componente falhou é uma das atividades mais difíceis e envolve além de muita experiência e
conhecimento, responsabilidade.
A questão maior da responsabilidade é devida não apenas ao custo de garantia de uma peça mas
ao custo imposto à imagem de um produto e à imagem do profissional que emitiu o laudo. Claro,
podemos dizer o que achamos que ocorreu por muito tempo, mas o que realmente ocorreu irá
essa tarefa torna-se mais difícil porque o componente é aparentemente simples, no entanto, um
mesmo comportamento pode ser causado por um grande número de variáveis. Cabe ao bom profis-
sional isolar a causa verdadeira antes de condenar um conjunto, que muitas vezes será recusado
Para fazer isso com sucesso, antes de remover a embreagem do veículo, execute os testes e
os ajustes necessários à cada modelo, expostos neste fascículo, e utilize o seu conhecimento e
experiência na interpretação do que ocorre. Somente então tire a sua conclusão, com base nos
Agindo desta forma você estará garantindo um excelente serviço aos seus clientes e a nós que
Departamento de Serviços
Eaton Ltda.
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Dificuldade de engate
Dificuldade de engate
Quando pisamos no pedal da embreagem ocorre algo bem parecido. O disco “descola” do volante, mas devido a sua
velocidade e ao seu “peso” continuará à girar por mais algum tempo, antes de parar totalmente (1).
Sincronizador de 3a/4a
Rolamento
Disco
Eixo Piloto
Eixo principal
Anel Sincronizador
Com o veículo parado, se a caixa for sincronizada e começarmos a engatar a primeira marcha neste momento, o
anel sincronizador irá fazer com que o eixo piloto pare de girar e a luva estriada irá completar o engate.
Se a caixa de câmbio não possuir sincronizador e tentarmos engatar a marcha antes que o disco pare de girar,
os dentes de engate das engrenagens irão chocar-se com os dentes de engate da luva, produzindo o ruído carac-
terístico que todos conhecemos como “raspagem”. Além deste ruído, como o veículo está parado, quando a luva
de engate acoplar com a engrenagem, teremos em conseqüência um engate brusco, resultando em um tranco no
cardan. (2)
A B A B
Em marchas sincronizadas: Quando inicia- Em marchas não sincronizadas: Como não
mos o engate (A) , o anel cônico “freia” a existe o anel cônico, a engrenagem não é fre-
engrenagem e somente completa o engate nada e consequentemente o engate é feito brus-
após a velocidade da engrenagem e do eixo camente, ocorrendo raspagens e trancos.
estarem iguais(B). Deste modo não ocorrem
trancos.
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Dificuldade de engate
Esse comportamento, perfeitamente normal e esperado é confundido por vezes como sendo um sintoma de que a
embreagem não está trabalhando corretamente. Para evitar cometer esse erro ao avaliar uma embreagem, realize
um ou os dois testes relatados à seguir.
Teste 1
- Ligue o veículo e aqueça-o dando algumas voltas ou deixando-o ligado por 15 minutos.
- Com o veículo parado, pise no pedal de embreagem e mantenha-o assim até o final deste teste:
- Aguarde 5 segundos.
- Engate a primeira marcha. Poderá, neste primeiro engate, ocorrer um pequeno tranco.
- Retorne a alavanca para o ponto morto e engate novamente a primeira marcha. Nenhum tranco deverá
ser observado.
Nota:
(1) Neste caso tanto a hélice como o disco da embreagem utilizados como exemplo irão se comportar como volantes, cedendo
a energia obtida até que a mesma cesse, parando de girar. A energia cinética de um corpo giratório qualquer é dada por EC
= I w2, aonde I = momento de inércia que é função da massa do corpo e por isso a comparação no exemplo, com o peso do
mesmo, e w2 é a velocidade angular ao quadrado. Implica que o tempo de parada será tanto maior quanto for a velocidade em
que estava o motor no momento do desacoplamento e quanto maior o peso do disco.
[ Ref.: Elementos Orgânicos de Máquinas - Virgil Moring Faires 1971]
(2) As caixas de câmbio Eaton Fuller modelos RT são dotadas opcionalmente de freio de embreagem ou de freio do eixo
piloto. No Brasil, a International utiliza freio de embreagem e os veículos Ford e VW utilizam freio do contra eixo, portanto
não se justifica a ocorrência de trancos em veículos equipados com caixas RT, a menos que existam problemas com os
freios utilizados.
(3) O torque admissível em caixas médias da Eaton para arraste pelo disco é de 20 Lb.inch.
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- Arraste por falta de lubrificação do eixo piloto / bucha do colar da embreagem (caixa do mancal)
- Arraste por ajuste inadequado do pino separador positivo (embreagens de dois discos)
Desmontar a embreagem nesta fase significaria destruir as evidências que nos levariam à descobrir a causa da falha.
Para evitar isso devemos seguir o procedimento abaixo que irá nos levar à analisar e eliminar as possíveis causas
gradualmente:
- As embreagens Eaton requerem pouca manutenção por possuírem rolamentos blindados que
não necessitam de graxa, no entanto, no colar da embreagem, além do rolamento existe a bucha
de bronze que tem que ser lubrificada à cada 10000 km ou 3 meses. A graxa a ser utilizada
também não pode ser qualquer uma, tem que resistir à temperaturas elevadas e por isso a Eaton
recomenda a graxa Molycote Br2 ou a Texaco Starplex 2, homologadas. De maneira geral, utilize
graxas para rolamentos à base de sabão de lítio.
- Observe que não é necessário remover a embreagem para efetuar a lubrificação. Remova a
tampa de inspeção da capa seca e com um pincel lubrifique a região da bucha do colar.
- Acione o motor do veículo e pise na embreagem várias vezes seguidas para que a graxa se
espalhe. Repita o teste 1 da página 5 e verifique se a dificuldade de engate desapareceu.
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Dificuldade de engate
Remova a tampa de inspeção da capa seca. Com um pincel, aplique graxa na região do eixo
piloto correspondente à bucha de bronze do colar
da embreaqgem.
Observe que para verificar e corrigir esse problema, não é necessário remover a embreagem do
veículo. Basta abrir a tampa de inspeção da capa seca, posicionar o volante de maneira à ser
possível visualizar o pino separador e com um punção e um pequeno martelo, bate-lo contra o
volante, tomando o cuidado para não danifica-lo. Isso deve ser feito para os 4 pinos.
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Dificuldade de engate
1) Sem pisar no pedal, com um compasso, tome a distância entre 2) Meça essa distância com um
o colar da embreagem e a tampa retentora da caixa de câmbio. paquímetro e anote. Por exem-
plo 32 mm.
3) Peça para alguém pisar no pedal e mante-lo em baixo. Tome 4) Meça essa distância com um
novamente a distância com o compasso, no mesmo ponto que paquímetro e anote. Por exem-
tomou a distância anterior. plo 19,3 mm.
32 - 19,3 = 12,7
Se o curso estiver abaixo de 12 mm significa que os discos não estão liberando por problemas
relacionados ao acionamento e não à embreagem propriamente.
Existem várias causas que podem levar à embreagem à ter um curso menor que o especificado:
- Caso não encontre vazamentos, proceda a sangria do sistema hidráulico caso esse procedi-
mento esteja descrito no manual do veículo.
Tubulação hidráulica com Indicações sobre como proceder a sangria nos cilindros escravo e
vazamento. mestre se encontram no manual de serviços do veículo.
Sem dúvida nenhuma, o item de maior controvérsia no campo está relacionado com o posicio-
namento da haste de acionamento da embreagem. Qual a posição correta ?
Vamos analisar o comportamento do esforço necessário pelo motorista para “empurrar” o pedal
da embreagem durante o acionamento da mesma.
Nas figuras, a seta vermelha representa a força que o motorista aplica no pedal para conseguir
abrir a embreagem e as outras duas setas são as componentes que aparecem durante a apli-
cação. Se a alavanca estivesse montada na vertical (figura 1), todo o esforço aplicado seria na
direção que nos interessa, a horizontal e não apareceria nenhuma força vertical. Essa é a situa-
ção ideal aonde ocorre o menor esforço por parte do motorista.
B A
A
B
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Dificuldade de engate
Na figura 2, conforme a alavanca se aproxima da posição vertical a seta horizontal aumenta enquanto que a seta
vertical diminui. Isso significa que à medida que a alavanca é acionada, o esforço é melhor aproveitado, melhorando
no final de curso.
Já na figura 3, podemos ver que a força horizontal diminui e a vertical aumenta, conforme a alavanca avança, indi-
cando que o esforço aplicado pelo motorista tende à ser cada vez maior.
Podemos concluir, portanto que a melhor posição de montagem da alavanca é próxima da posição vertical e que
o final de curso deve também estar próximo dessa condição, desse modo o esforço empregado pelo motorista é
melhor aproveitado.
L L
O que determina a posição da alavanca no veículo é o
desenho elaborado pela montadora que leva em conta α
a altura do colar à partir da face do volante e em rela-
ção ao furo para o eixo do garfo, na capa seca, con-
forme mostra a ilustração.
- Certifique-se de que o eixo de acionamento do garfo da embreagem seja o especificado para o veículo e
embreagem que está sendo utilizada.
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- Veículos Volkswagen.
- Veículos Ford.
A Ford especifica o comprimento da haste para veículos equipados apenas com o sistema hidráulico,
sem o servo de embreagem, à partir do centro do furo dianteiro do suporte aonde é fixado o cilindro até o
rebaixo existente na porca de regulagem, como sendo 101,0 mm, conforme o esquema.
101
É imprescindível seguir as
orientações da montadora para
um veículo em particular. As
orientações que se seguem para
regulagem da haste somente
devem ser empregadas aonde não
existir especificações por parte da
montadora ou em veículos cujas
características originais tenham sido, de algum modo, alteradas.
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Dificuldade de engate
- Verificar se o curso máximo fornecido pelo cilindro é suficiente para abrir a embreagem.
- Verifique se as buchas da capa-seca, o eixo do garfo, chavetas e o próprio garfo não apre-
sentam sinais de desgaste excessivo. Esses elementos quando gastos fazem com que o curso
disponível diminua, tornado-se insuficiente para abrir a embreagem.
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Dificuldade de engate
A seqüência de figuras abaixo mostra os dois problema mais freqüentes quando se utiliza hastes reguláveis ou
quando se possui servo de embreagem, principalmente os adaptados, sem levar em conta o correto posicionamento
do mesmo. A
Figura 1 - A alavanca está na vertical dando a impressão de que a instalação está correta.
Figura 2 - Olhando-se por dentro do cilindro podemos constatar que o êmbolo está muito próximo do final traseiro da
câmara (dimensão “A”).
Figura 3 - Com o desgaste do disco o mancal desloca-se para o lado do motor fazendo com que a alavanca se desloque
no sentido inverso, como mostrado. Se o espaço correspondente à dimensão “A” na figura 2 for menor que o necessário
para compensar o desgaste do disco multiplicado pela relação da alavanca, a embreagem ficará enforcada e irá patinar
danificando o disco, o platô e o volante.
B C D
Figura 4 - O oposto também é prejudicial. O êmbolo pode ser montado muito próximo do início da câmara, dimensão
“B”.
Figura 5 - Neste caso, ao se acionar o pedal da embreagem, o final de curso é atingido quando o êmbolo toca a câmara,
sem completar o curso necessário para abrir a embreagem. Neste caso teremos dificuldade de engate e desengate
porque teremos arraste pelo disco.
Figura 6 - A forma de se evitar esse tipo de problema é ao instalar a embreagem, deixar a haste o mais curta possível
e testar pisando-se no pedal e engatando-se a primeira marcha. Deve-se ir aumentando o comprimento da haste até
que a embreagem esteja totalmente liberada. Neste ponto, travar a contra porca. Com isso garantimos o menor curso
necessário (C) para a abertura do disco e o maior curso possível (D) para o desgaste do disco.
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Dificuldade de engate
Desgaste [mm]
Força
Carga na chapa
86,50 - FORD E VW
66,0 GMB
Disco Novo
Disco Gasto
Esforço no pedal
38.10
0 2 4 6 8 2 4 6 8
Curso
Nota:
4 ) As embreagens Eaton possuem um curso padrão para abertura de 12.7 mm (nominal). Nos veículos Ford Cargo e
Volkswagen, sem servo de embreagem, a relação de alavancas obedece a razão de 86,5 / 38.1 ( 2.27). Nos veículos GMC
equipados com caixas de câmbio Eaton (12170,14190,15290 e 16220) a relação da alavanca é de 66 / 38.1 (1.73).
O ângulo total de abertura é de 18.26 ° que resulta em 28.83 mm nos veículos Ford e Volkswagen e 21.78 mm nos GMC.
Os veículos Ford série F (F12000 , F14000 e F16000) com embreagens Eaton Solo possuem a relação de 114,30 / 38.1 (3 )
e o curso necessário na alavanca é de 37,72 mm. Essa alavanca no entanto, é de construção soldada e possui algumas
características especiais (vide regulagem das embreagens Eaton Solo).
Com relação ao esforço no pedal, a força de acionamento não é constante como mencionado no texto. Dependendo da
construção da embreagem o comportamento do esforço se modifica. Tanto para molas membranas como para molas
inclinadas o comportamento é parecido com o do gráfico mostrado. Existe uma elevação da carga no início do curso,
um patamar mais ou menos constante na posição intermediária e uma queda no esforço necessário no final do curso.
De qualquer modo a comparação feita no texto reflete a situação real considerando que o esforço necessário (seta
vertical) varie com a posição da(s) mola(s).
168,28
66.68
A altura do mancal para embreagens Eaton correspondente a dimen-
α são “A” na figura, varia de acordo com o modelo:
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Dificuldade de engate
Sistema de Acionamento
O movimento de rotação do volante cessa de ser transmitido à caixa de câmbio quando a embreagem é acionada e
o disco se distancia do volante, exatamente por esse motivo é que existem estrias longas no eixo piloto, permitindo
que o disco deslize sobre as mesmas, afastando-se do volante. Se houver desgastes, amassamentos ou oxidação
nessas estrias, o disco não irá deslizar e consequentemente o movimento do volante continuará a ser transmitido à
caixa de câmbio, causando o arraste.
Eixo Piloto
Rolamento do Volante
Cubo Estriado
Se o rolamento do volante estiver danificado irá provocar arraste pelo eixo piloto. Sempre que substituir a embrea-
gem substitua também o rolamento do volante. Utilize apenas rolamentos blindados de alta capacidade.
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Dificuldade de engate
Essa ocorrência é muito rara em veículos novos, mas tem se apresentado em veículos com
algum tempo de uso, sobretudo pelo desgaste provocado na carcaça do volante na região de
apoio inferior da capa seca.
Esse desalinhamento provoca uma montagem forçada entre o rolamento do volante e o rola-
mento do eixo piloto dentro da caixa de câmbio. Como conseqüência para a embreagem, haverá
um arraste através da bucha do mancal e do cubo do disco.
12
9 3
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Dificuldade de engate
Gire o volante e proceda como das vezes anteriores. Desvio máximo permitido: 0,13 mm
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Dificuldade de engate
As embreagens Eaton Solo pertencem à uma família de embreagens auto - ajustáveis, significa
que o desgaste do disco não faz com que o mancal se desloque em direção ao platô, ao invés
disso, um sofisticado mecanismo interno composto por rampas, molas,
anel de ajuste, pinos e buchas elásticas detectam o desgaste ocorrido
e o compensa automaticamente.
- Localize o parafuso de ajuste e a mola de retorno, conforme mostra a figura. Remova a mola
e o parafuso.
Acrescente um batente no pedal da embreagem, regulando-o
de maneira à garantir uma folga aproximada de 1mm entre a
tampa retentora da caixa de câmbio e o colar da embreagem
quando a mesma estiver acionada.
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Dificuldade de engate
Discos com revestimentos cerâmicos são, devido à própria natureza dos revestimentos mais
agressivos do que discos orgânicos (5).
É certo que possuem maior resistência à abusos e durabilidade também maior em relação aos
revestimentos orgânicos, no entanto proporcionam menor conforto ao dirigir e desgaste consid-
erável no volante e no platô. Ao se sair com o veículo poderá ocorrer trepidações e até mesmos
pequenos trancos, muitas vezes confundidos com mal funcionamento da embreagem.
Caso a embreagem analisada não apresente problemas construtivos e mesmo assim o usuário
não se mostrar satisfeito quanto ao conforto ao dirigir considere a possibilidade de fornecer uma
embreagem orgânica.
Por outro lado, se a reclamação for de desgaste prematuro e a aplicação for realmente severa,
vale a pena testar uma embreagem cerâmica.
Considere na troca:
- O volante deve ser substituído ou retificado (6) conforme as instruções do fabricante. Devido
ao desgaste provocado pelo revestimento cerâmico, o revestimento orgânico não irá se alojar
adequadamente se o volante não estiver com a face retilínea.
- Sempre substitua o platô quando o mesmo for utilizado com discos cerâmicos.
- Se o revestimento for orgânico, é possível trocar apenas os discos, dependendo das condições
do platô (7) e da placa intermediária.
- Não utilize disco orgânicos com platôs para discos cerâmicos. As embreagens Eaton Solo pos-
suem diferenças internas que protegem o mecanismo de auto - ajuste contra o pó produzido pelo
desgaste dos discos orgânicos, proteção que não existe nos platôs para discos cerâmicos.
- Nas embreagens CASIA a proibição fica por conta da carga na placa (força das molas) que
deve ser maior nas embreagens com discos orgânicos em relação aos cerâmicos para um
mesmo veículo. Por exemplo, nos veículos de 300 hp de potência, as embreagens utilizadas são
duplas e se o revestimento for orgânicos os platôs devem possuir molas na cor amarela (maior
carga). Nesses mesmos veículo, caso a embreagem utilize discos cerâmicos, a cor das molas
do platô deve ser preta (cor natural). Se for utilizado um platô com molas amarelas e discos
cerâmicos o usuário poderá reclamar de “pedal duro” porque o esforço necessário será maior
do que o que ele estava habituado. Por outro lado, se for utilizado um platô com molas pretas e
discos orgânicos o veículo poderá patinar (8).
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Dificuldade de engate
Nota:
Resistência mecânica
O revestimento trabalha prensado entre duas superfícies, a altas rotações
e temperaturas elevadas. A sua resistência deve ser tal que impeça
deformações e fraturas.
Durabilidade
O fator que mais ‘pesa’ no bolso é a durabilidade. Um bom revestimento
deve ter uma vida média adequada aos padrões da indústria atual. Os
revestimentos são sensíveis ao aumento da temperatura e se utilizados com
muita freqüência nessas condições a sua vida diminui bastante.
O desgaste nos revestimentos é normal e necessário, não fosse assim, a superfície dos mesmos ‘envidrariam’ em função
da pressão e da temperatura fazendo com que perdessem a sua eficiência.
Estabilidade térmica: Os revestimentos cerâmicos possuem melhor esta- Revestimento Orgânico - Eaton Corporation
Durabilidade: Os revestimentos cerâmicos tem uma durabilidade superior aos orgânicos, primeiro pelas suas característi-
cas próprias, segundo pela maior espessura útil de material de desgaste.
A recomendação da Eaton, para aplicações severas e utilização comum de sobrecarga é a utilização dos discos com
revestimentos cerâmicos.
6) Embora prática comum nas oficinas, os fabricantes de motores recomendam a substituição e não a retífica. Retíficas
em excesso irão causar perda significativa da massa do volante, alterando a dissipação de calor gerada pelo atrito com o
disco da embreagem e poderemos ter como consequencia a falha na embreagem além de fraturas térmicas no volante.
Um segundo ponto deixado de lado pelos que retificam o volante é a profundidade das guias nos furos roscados,
detalhada melhor no capítulos “Problemas de montagem”.
7) Caso a placa de pressão do platô e a placa intermediária não apresentem sinais de desgaste excessivos é possível
substituir apenas os discos. Outras variáveis que determinam a vida do platô são: carga na placa, abertura da placa, e
paralelismo. A carga no mancal também é desejável. A rigor, somente oficinas equipadas com dispositivo adequado à
essas verificações é que podem avaliar a possibilidade ou não de se continuar utilizando o platô atual.
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Regulagem de embreagens com ajuste manual
Alguns veículos utilizam embreagens Eaton com anel de regulagem através de rosca. São
os casos dos veículos Volkswagen 14210, 16210 e dos veículos International. Essas embrea-
gens possuem um anel que quando roscados, aproxima ou afasta
a placa de pressão do volante, aumentando ou diminuindo o
espaço disponível para o disco. Essas embreagens, como todas
as outras, são fornecidas no mercado de reposição acompanha-
das do manual de instalação e regulagem que deve ser consultado
para maiores detalhes.
- Peça a um colega para pisar no pedal da embreagem toda vez que for girar o anel de ajuste ou
o mesmo não irá girar.
- Gire o anel até obter a configuração mostrada com o pedal solto. Girando o anel no sentido
horário o mancal irá deslocar-se na direção da caixa de câmbio e no sentido anti - horário, na
direção do motor.
Nota:
Se o pedal estiver sem folga, ver-
ifique a folga entre o garfo e o
mancal. Essa folga deve ser entre
1.5 e 3.2 mm, conforme mostrado.
Na figura :
Para embreagens de dois discos:
Dim A = 19 mm ; Dim B = 32mm
Para embreagens de um disco:
Dim A = 44 mm ; Dim B = 60 mm
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Problemas comuns de montagem
Alguns problemas com a embreagem surgem durante a sua montagem e são de identificação
fácil.
Com a repetida retificação do volante, a altura deste rebaixo diminui, fazendo com que o para-
fuso encontre o limite de curso neste rebaixo, sem que o platô tenha sido realmente torqueado.
Isso fará com que a embreagem tenha um desempenho irregular, dificultando o engate ou cau-
sando patinação (os dois modos de falha são possíveis).
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Problemas comuns de montagem
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Problemas comuns de montagem
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Problemas comuns de montagem
- Impossibilidade de montar embreagens Eaton Fuller 365 com mancal para câmbios com
moringa.
Já ocorreu no campo a impossibilidade de montagem das embreagens em tampas retento-
ras por problemas dimensionais. Constatou-se que existem no mercado, tampas retentoras
com dimensional incorreto. Se isso ocorrer, substitua a tampa retentora por uma original.
O oposto, substituição da tampa retentora curta por uma longa não implica em substituição
do eixo piloto.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:27
Patinação
- Patinação
- Conduza o veículo carregado por uma rota aonde se façam muitos engates.
- Nos sistemas hidráulicos isso poderá ocorrer quando se utilizar o eixo do garfo da embreagem
inadequado, ou haste menor ou maior que a necessária, ou ainda, haste mal regulada, quando
for o caso.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:28
Patinação
Esse problema é de fácil constatação, bastando medir a A folga no pedal deve estar entre 25 e 50 mm. Na
folga no pedal. Se não existir folga, a embreagem estará foto a folga é comparada com o pedal do freio, ao lado.
enforcada.
- Volantes não retificados que apresentem desgaste na sua superfície é outra causa comum da
patinação. Sempre proceda a troca ou retífica do volante quando houver desgaste visível em sua
face.
- A maior causa da patinação, no entanto, é sem dúvida o mal uso da embreagem. Veículo sobre-
carregados ou operando em condições severas, que operam com trancos ou utilização exces-
siva, irão causar a queima do revestimento e o seu desgaste prematuro, causando a patinação.
A solução neste caso, passa obrigatoriamente pela conscientização e treinamento do motorista.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:29
Reconhecendo as embreagens Eaton Fuller
A Eaton possui vários tipos de embreagens. Atualmente as fabricadas em linha de produção são:
CASIA 1401 e 1402; AS 1402 POT; SOLO 1402; 365 sobre tubo guia e 365 sobre eixo piloto. A
seqüência de fotos à seguir serve como guia na identificação visual do modelo da embreagem.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:30
Reconhecendo as embreagens Eaton Fuller
- Nas embreagens SOLO e 365 os códigos são gravados no platô que é estampado.
- Os discos das embreagens Eaton Fuller possuem dois tipos de gravação. Nos orgânicos, os rebites
dos revestimento apresentam a marca Eaton Fuller gravada em seu lado plano. Nos cerametálicos,
está gravado a origem na pastilha cerametálica.
- As embreagens CASIA possuem em seu platô um lacre feito com tinta branca especial. Esse lacre
não pode estar rompido.
- Atenção que nas embreagens com regulagem por anel (AS 1402
POT, AS 3301) existe um lacre feito com tinta branca na região do
mecanismo de ajuste. Esse lacre tem que ser quebrado para ajuste
da embreagem e não significa perda de garantia, bem pelo con-
trário. Se não estiver removido significa que a embreagem não foi
corretamente ajustada.
Lacre.
Deve ser removido durante a regu-
lagem.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:31
Reconhecendo as embreagens Eaton Fuller
Cada conjunto de embreagem tem o curso do platô dimensionado conjuntamente com a espes-
sura do disco a ser utilizado. Por esse motivo, certifique-se de estar utilizando o disco adequado
ao platô que estiver instalando. Misturar fabricantes diferentes de disco e platô é inconcebível.
Não cometa esse pecado.
É comum existir para um mesmo platô, dois ou mais discos disponíveis para venda. A diferença
entre esses discos, normalmente, é na qualidade do revestimento, mas poderá ser também na
forma construtiva do mesmo. Essa prática visa apenas a disponibilizar ao mercado discos com
diferentes graus de robustez, com a finalidade de baratear o custo em função da aplicação. Se
o disco que estiver utilizando em determinada condição tiver um desgaste prematuro, procure
saber se não existe outros tipos de disco disponíveis para essa embreagem e qual a aplicação.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:32
Procedimento para envio de peças para garantia.
A Eaton somente aceitará remessas de peças para garantia de distribuidores, varejistas e montadoras. O usuário
final, para obter garantia deve dirigir-se ao local aonde adquiriu a peça.
As instruções para varejistas e distribuidores estão publicadas no boletim de serviços no 3 com os detalhes do pro-
cedimento. Esse boletim está parcialmente reproduzido neste manual e a distribuição do mesmo é automática para
todos os clientes Eaton sempre que surge alguma alteração. Em caso de dúvidas, solicite uma nova cópia.
Para as montadoras, o envio de peças para garantia deve obedecer ao procedimento específico da montadora.
Visando melhor atender às solicitações de garantia das peças comercializadas no mercado de reposição, a Eaton
Divisão de Transmissões e Embreagens, está definindo o procedimento que deverá ser obrigatoriamente seguido
nos envios de peças para solicitação de garantia.
1 - Verificar se as peças reclamadas estão dentro do período de garantia, sendo para embreagens e seus com-
ponentes:
- Garantia de 6 meses, sendo 3 meses de garantia legal + 3 meses de garantia complementar Eaton.
(Sempre com base na data da Nota Fiscal de compra pelo usuário final).
2 - Emitir Nota Fiscal de envio das peças para análise de garantia, como segue:
- Destinatário: Eaton Ltda. Divisão de Embreagens
Rua Eng. Antônio de Simone Neto, 465
Mogi Mirim - SP - CEP 13800-000
CNPJ: 54.625.819/0030-08
Inscrição Estadual: 456.062.255.118
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:33
Procedimento para envio de peças para garantia.
NOTAS:
a) O não cumprimento de qualquer dos itens acima, poderá implicar na IMPROCEDÊNCIA da garantia, pois pode-
remos não ter os dados suficientes para análise do defeito;
b) Quando a solicitação de garantia for considerada PROCEDENTE, a Eaton enviará uma peça nova como paga-
mento;
c) Sempre que solicitado, havendo necessidade de emissão de Laudo Técnico das análises a devolução ao
Distribuidor ou Varejista Autorizado será de no máximo 30 dias a partir do recebimento das peças na Eaton - Mogi
Mirim;
Obs.: A Eaton só aceitará devoluções com frete a cobrar através da empresa: ATLAS TRANSPORTES.
A coleta deverá ser solicitada via fone: (0xx19) 3282-2000, sendo que será vetado a entrada de outras transportado-
ras para realizar entregas de devoluções de garantia com frete a cobrar.
IMPORTANTE:
O boletim reproduzido aqui é o que estava em vigor na época da emissão deste manual. Antes de enviar qualquer
material para garantia consulte o último boletim distribuído pela Eaton Ltda. - Divisão de Embreagens.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:34
Terminologia
Terminologia
Colar da embreagem.
Mancal da embreagem. Região aonde se encontram o rolamento, a bucha e o apoio para o garfo.
Curso da embreagem.
É o curso necessário para que a embreagem abra completamente, medido no colar da embreagem.
Disco orgânico.
Disco revestido com compostos orgânicos derivados do petróleo. O seu aspecto é o de uma manta de cor escura.
Eixo Piloto.
Eixo primário ou de entrada. Elemento do câmbio que faz a ligação com o motor através do disco da embreagem.
Eixo principal.
Eixo de saída, aonde se acopla o cardan. Também é conhecido como eixo secundário.
Marchas sincronizadas.
São as marchas caracterizadas pela existência de anel sincronizador. Nessas marchas os engates com o veículo
parado ou em movimento são feitos normalmente, sem nenhum procedimento específico.
Raspagem de marchas.
Ruído característico que se ouve quando se engatar uma marcha não sincronizada com o eixo piloto ainda em
movimento.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:35
Terminologia
Reserva do pedal.
É a distância entre o final de curso do pedal e o ponto aonde ocorre o desacoplamento da embreagem.
Ressonância.
Freqüência de um ruído quando ocorre a coincidência com a freqüência própria do elemento, produzindo uma
amplificação.
Torque admissível.
É o torque que pode ser transmitido ao câmbio, mesmo com a embreagem totalmente desacoplada. Nas embrea-
gens Eaton Fuller para caixas médias, o torque admissível é de 20 lb x inch.
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:36
Sessão de fotos
Sessão de fotos.
Nas próximas páginas você encontrará uma sequencia de fotos mostrando as ocorrências mais comuns em se
tratando de falhas em embreagens. Essa sessão está organizada da seguinte forma:
Lembre-se. As fotos são uma referência com indicações seguras, no entanto deve-se primeiro avaliar o veículo sem
remover a embreagem para poder isolar as verdadeiras causas.
Se necessário contatar o departamento de Serviços de Campo ligue para: 019 3881 9590
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:37
Bucha do mancal
Falha improcedente
Efeito da falha:
A bucha de bronze deformada, prende-se ao diâmetro externo
do eixo piloto, causando arraste.
Causa da falha:
Alinhamento incorreto durante a montagem do câmbio, per-
mitindo que a extremidade do eixo piloto danifique a bucha
de bronze.
Solução:
Embreagens Eaton Fuller 365 mm: substituir o mancal
Foto 1 Demais modelos Eaton Fuller: Substituir o platô
Nota:
A) não é necessário substituir os discos e placas inter-
mediárias. Se a falha for observada com a bucha ainda em
condições de uso, pode-se utilizar uma lixa bem fina para
remover a deformação. Em seguida, limpar bem o local e apli-
car graxa especificada na bucha.
Falha improcedente
Foto 2
Efeito da falha:
Arraste devido ao assentamento do mancal sobre o eixo
piloto de maneira forçada com ou sem lubrificação.
Causa da falha:
A) Montagem do platô sem aplicar o aperto cruzado, forçando
o mancal sobre o eixo piloto.
B) Montagem do platô sem lubrificação adequada.
C) Dedos do garfos gastos de maneira irregular, forçando o
mancal sobre o eixo piloto.
D) Desalinhamento entre motor e câmbio.
E) Retrabalho de embreagens.
F) Falta de manutenção periódica, no caso, lubrificação da
bucha de bronze de acordo com a especificação.
Solução:
Embreagens Eaton Fuller 365 mm: substituir o mancal
Demais modelos Eaton Fuller: Substituir o platô
Foto 3
pagina:38 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Bucha do mancal
Falha improcedente
Efeito da falha:
Arraste devido ao assentamento do mancal sobre o eixo
piloto de maneira forçada com ou sem lubrificação.
Causa da falha:
G) Montagem do platô sem aplicar o aperto cruzado,
forçando o mancal sobre o eixo piloto.
H) Montagem do platô sem lubrificação adequada.
I) Dedos do garfos gastos de maneira irregular, forçando
o mancal sobre o eixo piloto.
Figura 4 J) Desalinhamento entre motor e câmbio.
K) Retrabalho de embreagens.
L) Falta de manutenção periódica, no caso, lubrificação
da bucha de bronze de acordo com a especificação.
Solução:
Embreagens Eaton Fuller 365 mm: substituir o mancal
Demais modelos Eaton Fuller: Substituir o platô
Figura 5
Falha improcedente
Efeito da falha:
Arraste devido ao assentamento do mancal sobre o eixo
piloto sem lubrificação.
Causa da falha:
A) Montagem do platô sem lubrificação adequada.
B) Falta de manutenção periódica, no caso, lubrificação da
bucha de bronze de acordo com a especificação.
Solução:
Lixar a bucha com lixa fina. Lubrificar com graxa recomen-
dada.
Figura 6
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:39
Alavancas
Falha improcedente
Efeito da falha:
Arraste pela abertura apenas parcial da placa de pressão.
Causa da falha:
A) Queda do platô durante a montagem.
B) B)Não utilização de aperto cruzado durante a montagem.
C) Apoiar a caixa de câmbio no colar da embreagem durante
a montagem.
Solução:
Substituir o platô.
Figura 7
Falha improcedente
Efeito da falha:
Arraste pela abertura apenas parcial da placa de pressão.
Causa da falha:
Nestes casos não resta dúvida quanto à causa da falha,
diferentemente do mostrado na foto 7 aonde 3 causas pelo
menos, são possíveis.
Na foto 8 observa-se a alavanca fora do alojamento e marcas
de amassamento na parte inferior do mancal, mostrando que
Figura 8 realmente serviu de ponto de apoio.
Na foto 9 observa-se além da alavanca fora do alojamento,
a quebra do mancal em uma região apenas, que serviu de
ponto resistente ao apoio evidenciado na foto 8, embora
sejam de peças diferentes. Observar também que nos três
casos a embreagem é visivelmente nova ou com pouquís-
simo uso.
O motivo é bastante claro: Apoiar a caixa de câmbio no colar
da embreagem durante a montagem.
Solução:
Substituir o platô.
Figura 9
pagina:40 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Alavancas / Carcaça do Platô
Efeito da falha:
Arraste pelo disco porque o mesmo não consegue afastar se
do mancal.
Causa da falha:
A) O ajuste do desgaste nas embreagens dotadas de anel
roscado deve ser feito através desse anel e nunca pelo
sistema de varões (sistema mecânico). Como conseqüência
do ajuste pelos varões, o mancal aproxima-se exagerada-
mente do disco, interferindo com o mesmo.
Falha improcedente
Efeito da falha:
Dificuldade de engate e ruído. O ruído irá ocorrer pela
interferência das partes. A dificuldade de engate irá ocorrer
por falta de curso para abrir a embreagem.
Causa da falha:
A) Para embreagens com freio: freio não instalado ou total-
Figura 11 mente gasto.
B) Ajuste incorreto do sistema de acionamento.
C) Chapinhas de desgaste para apoio do garfo no colar, inex-
istentes ou gastas em excesso.
D) Garfo da embreagem totalmente gasto.
E) Eixos do garfo e/ou buchas da capa seca inexistentes ou
gastas em excesso.
Notas:
1) Veja no detalhe as marcas nas costas do garfo.
2) O ruído irá ocorrer ao se pisar no pedal da embreagem
(interferência na parte superior do garfo).
Solução:
A) Instalar um novo freio.
B) Ajustar o sistema de acionamento corretamente.
C) Substituir o mancal ou o platô, conforme o caso.
D) Substituir o garfo.
E) Substituir os componentes gastos.
Figura 12
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:41
Carcaça do Platô
Falha improcedente
Efeito da falha:
Dificuldade de engate e ruído. O ruído irá ocorrer pela
interferência das partes. A dificuldade de engate irá ocorrer
por falta de curso para abrir a embreagem.
Causa da falha:
A) Embreagens com ajuste por anel roscado: ajuste incorreto,
o anel deveria ter sido girado fazendo com que o mancal
avançasse em relação ao motor e no entanto o mancal retro-
cedeu (girar o anel no sentido oposto).
B) Embreagens com sistema mecânico: tentativa de regula-
Figura 12 gem através dos varões ao invés de pelo anel roscado.
C) Nas embreagens SOLO: a embreagem foi instalada mas
não foi feito o “reset” de acordo. A embreagem deve ser
aberta até o seu final de curso por duas ou três vezes, manu-
almente, antes do início da operação.
Notas:
1) Veja no detalhe as marcas no cubo do disco mostrando a
interferência.
2) O ruído irá desaparecer ao se pisar no pedal (interferência
na parte inferior do garfo).
Solução:
Ajustar corretamente a embreagem.
Falha improcedente
Causa da falha:
Queda da embreagem durante a montagem.
Notas:
Veja no detalhe as marcas provocadas na queda do platô.
Solução:
Substituir o platô.
pagina:42 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Placa de pressão e intermediária
Efeito da falha:
Dificuldade de engate por arraste do disco. Ruído.
Causa da falha:
Montagem invertida da placa intermediária. O lado identifi-
cado como “lado do volante” ou “Flywheel side” deve ser
encostado no volante para fixação, caso se inverta essa
posição, o anel de alumínio quebra-se.
Notas:
Veja a evidência da marca de parafusos / arruelas ao redor
dos furos. Esse lado que estamos vendo na foto deveria
Figura 14 estar encostado no volante durante a montagem e não apa-
receriam tais marcas.
Efeito da falha:
Dificuldade de engate por arraste do disco. Ruído.
Causa da falha:
A) Segurar o veículo em ladeira, utilizando a embreagem
como freio. O superaquecimento seguido de resfriamento
brusco, causam a fratura.
B) Sobrecarga ou sair em marcha incorreta. O veículo não
possui torque suficiente para sair e o motorista sai aos tran-
cos.
C) Aplicação da embreagem incorreta. Se a carga das molas
não for a especificada para o veículo, a embreagem irá pati-
Figura 15 nar, superaquecer e trincar.
D) Disco totalmente gasto, provoca a patinação e o super-
aquecimento.
E) Ajuste incorreto do sistema de acionamento provocando
“enforcamento” da embreagem e conseqüente patinação.
Solução:
A) Substituir o conjunto.
B) Conscientizar o motorista sobre esse tipo de ocorrência.
Nota:
A dificuldade de engate irá ocorrer após a quebra da placa. O
motorista, no entanto, tem condições de perceber o problema
(patinação) antes de ocorrer a falha catastrófica mostrada
nas figuras.
Figura 16
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:43
Placa de pressão e intermediária
Efeito da falha:
Dificuldade de engate por arraste do disco.
Causa da falha:
A) O pino da figura 17 não está devidamente instalado. O
pino separador positivo para desempenhar a sua função tem
que ser batido contra o volante durante a montagem. Vemos
claramente pela figura que o pino encontra-se deslocado
para cima. Isso provoca o travamento do disco dianteiro.
Solução:
A) Instalar novamente o conjunto tomando o cuidado de
manter os pinos salientes do lado do volante. Com isso, ao
se apertar os parafusos, automaticamente os pinos ficarão
faceando o volante. Utilize um punção e batidas leves para
confirmar.
B) Não existem pinos para reposição. A placa intermediária
deverá ser trocada.
Figura 18 C) Veja o tópico “Reconhecendo as embreagens Eaton
Fuller” para saber detalhes sobre as peça originais que
poderão ajudar na hora da compra. Adquira produtos apenas
em revendedores idôneos e de confiança. Se ainda persistir
dúvidas, entre em contato com nosso departamento de
assistência ao cliente.
Figura 19
pagina:44 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Placa Intermediária embreagens POT
Efeito da falha:
Dificuldade de engate por arraste do disco.
Causa da falha:
A) Figura 20 - Pinos desgastados e quebrados por falta
de manutenção das molas antivibratórias ou por erro de
aplicação da embreagem.
Solução:
A) Instalar corretamente os pinos e as molas que acompan-
ham o kit das embreagens POT.
B) Utilizar as embreagens especificadas para o veículo.
Figura 21
Figura 22
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:45
Discos
Efeito da falha:
Dificuldade de engate por arraste do disco que se mantém
em contato com o volante mesmo acionando-se completa-
mente a embreagem. A oxidação impede que o disco se
afaste da face do volante.
Causa da falha:
A) Montagem do disco sem a utilização de óleo no cubo /
estrias do eixo piloto. Mas atenção, o óleo deve ser passado
com uma estopa apenas umidificada para evitar excessos e
contaminação do disco.
Figura 23 B) Tampa da janela de inspeção da capa seca removida. A
ausência da tampa favorece a entrada de água, provocando
a oxidação.
C) Peça estocada de maneira inadequada.
Solução:
A) Lixe as estrias do eixo piloto e escove o cubo do disco.
Ao montar a embreagem, passe uma estopa impregnada de
óleo sobre as estrias do eixo piloto, em quantidade suficiente
para impregnar também o cubo do disco.
B) Idem à solução (A) com a colocação da tampa da janela
de inspeção da capa seca.
C) Os discos devem ser estocados em sua embalagem origi-
nal, cobertos pelo plástico que o acompanha, que é especial
e evita a oxidação. Evite deixar as caixa apoiadas direta-
mente no solo, utilizando um estrado. O disco pode ser
recuperado através de escovação e aplicação de uma fina
camada de óleo na estria.
Efeito da falha:
Dificuldade de engate por arraste do disco. O empenamento
força o contato de um lado do disco com o volante e do outro
lado com a placa de pressão, em um efeito mola, mesmo
com a embreagem totalmente acionada.
Causa da falha:
Deixar a caixa de câmbio suportada pelo cubo do disco
durante a montagem.
Solução:
Substituir o disco e ao instalar o novo, não permitir que o
câmbio fique “pendurado” no disco ou platô.
Figura 25
pagina:46 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Discos
Efeito da falha:
Poderá ocorrer patinação se a área de contato for muito
pequena, mas regular, como mostra a foto. Poderá, no
entanto, ocorrer dificuldade de engate porque a área exposta
é pequena e poderá superaquecer, dilatando-se e afetando o
volante e a placa de pressão.
Causa da falha:
Volante em mau estado.
Solução:
Substituir o volante.
Figura 26
Efeito da falha:
Arraste pelo disco. A interferência dos parafusos do volante
irão fazer com que o disco gire o tempo todo, mesmo aciona-
ndo-se totalmente o pedal da embreagem.
Causa da falha:
A) Volante retificado em excesso, expondo a cabeça dos
parafusos que o fixam ao virabrequim, que acabam por tocar
o disco (vide as marcas nos rebites, na foto).
B) Volante instalado com arruelas em excesso ou com altura
excessiva.
C) Não aplicação do torque adequado nos parafusos de
fixação do volante.
Solução:
Figura 27 A) Substituir o volante.
B) Remover as arruelas e fixar de acordo com as instruções
da montadora.
C) Aplicar o torque correto de acordo com as instruções da
montadora.
Efeito da falha:
Arraste pelo disco. A interferência do cubo do disco com
o rolamento do volante e das molas com os parafusos de
fixação do volante impedem o disco de parar de girar.
Efeito da falha:
Patinação, ou seja, o veículo não consegue atingir velocid-
ade proporcional diretamente proporcional ao aumento de
rotação do motor, principalmente se carregado e/ ou em subi-
das.
Figura 29
Foto 30 - Disco impregnado com óleo ou graxa.
Falha improcedente
Efeito da falha:
Patinação, ou seja, o veículo não consegue atingir velocid-
ade proporcional diretamente proporcional ao aumento de
rotação do motor, principalmente se carregado e/ ou em subi-
das.
Figura 30
Foto 31 - Disco totalmente gasto.
Falha improcedente
Efeito da falha:
Patinação, ou seja, o veículo não consegue atingir velocid-
ade proporcional diretamente proporcional ao aumento de
rotação do motor, principalmente se carregado e/ ou em subi-
das.
Figura 31
pagina:48 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Discos
Efeito da falha:
Patinação, ou seja, o veículo não consegue atingir veloci-
dade diretamente proporcional ao aumento de rotação do
motor, principalmente se carregado e/ ou em subidas.
Causa da falha:
A) Ajuste incorreto do sistema de acionamento (sem folga
livre).
B) Dirigir com o pé no pedal da embreagem.
C) Segurar o veículo em subidas, utilizando a modulação da
embreagem e não o freio.
D) Embreagem utilizada não está de acordo com a
Figura 32 especificação.
Figura33
Figura 34
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:49
Placa de pressão e intermediária
Efeito da falha:
A falha é consequência de patinação. ou seja, o veículo
não consegue atingir velocidade diretamente proporcional ao
aumento de rotação do motor, principalmente se carregado
e/ ou em subidas.
Causas da falha:
A) Embreagem incorreta.
B) Abuso do motorista.
C) Ajuste do sistema de acionamento feito de maneira incor-
reta.
Figura 35 D) Veículo sobrecarregado.
Solução:
A) Utilizar a embreagem especificada para o veículo.
B) Conscientização do motorista.
C) Ajuste correto do sistema de acionamento.
D) Utilizar o veículo dentro das especificações.
Efeito da falha:
Em primeiro estágio, ruído e em seguida, arraste pelo disco
porque o mesmo não consegue afastar se do mancal.
( O mancal que trabalha com esse disco pode ser visto na
figura 10)
Figura 36 Causa da falha:
A) O ajuste do desgaste nas embreagens dotadas de anel
roscado deve ser feito através desse anel e nunca pelo
sistema de varões (sistema mecânico). Como conseqüência
do ajuste pelos varões, o mancal aproxima-se exagerada-
mente do disco, interferindo com o mesmo.
Figura 37
pagina:50 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Discos
Efeito da falha:
Essa falha em sí não representa problemas mas resulta em
consequencia de choques violentos que fazem com que o
disco extrapole o curso das molas. Significa abuso ao dirigir e
deve aparecer juntamente com outras falhas, principalmente
com queima de revestimento.
Figura 39
Figura 40
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:51
Discos / Eixo piloto / garfo
Causas da falha:
A) Embreagem incorreta.
B) Abuso do motorista.
C) Ajuste do sistema de acionamento feito de maneira incor-
reta.
D) Veículo sobrecarregado.
Solução:
A) Utilizar a embreagem especificada para o veículo.
B) Conscientização do motorista.
C) Ajuste correto do sistema de acionamento.
D) Utilizar o veículo dentro das especificações.
Causas da falha:
A) Peças do sistema de acionamento gastas.
B) Falta de lubrificação na bucha do mancal da embreagem.
C) Desalinhamento do motor e câmbio.
D) Utilização do eixo piloto para câmbios com moringa
longa.
Solução:
Verifique o sistema de acionamento e substitua as peças
gastas. Verifique se o eixo piloto é o correto para a aplicação
do conjunto câmbio / embreagem e se for o caso, faça a
substituição.
Figura 43
pagina:52 Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002
Eixo piloto / Rolamento do volante
Figura 44
Nota:
Sempre que substituir um conjunto de embreagem, substitua
também o rolamento do volante.
Figura 45
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina:53
Verificação quanto à dificuldade de engate
Verifique a embreagem quanto
à dificuldade de engate, conforme
teste deste manual.
Não
Sim
Não Não
Sim Não
A
embreagem está Verifique o curso conforme
Ok ? instruções deste manual
Não
Sim
Sim
FIM
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina: 54
Verificação quanto à patinação
Não
Não
Sim A
embreagem é
Execute o procedimento
SOLO
“Ajuste das Embreagens SOLO”
?
Não
Não
Sim
FIM
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - Emissão: Dezembro 2002 pagina: 55
Tabela de aplicação das Embreagens Eaton Fuller
Volkswagen CASIA 365 AS 1402 POT Ford Cargo / F CASIA 365 SOLO 1401
Item Modelo HP Cerâmico Orgânico 2500 Lbs 3000 Lbs Orgânica Item Modelo HP Cerâmico Orgânico 2500 Lbs 3000 Lbs Cerâmica Orgânica
1 12170 170 6 10 19 ou 20 1 1117 170 6 10 19 ou 20
2 12170BT 170 6 10 19 ou 20 2 1215 150 6 10 19 ou 20
3 12180 180 7 10 19 ou 20 3 1218 180 7 10 19 ou 20
4 13170 170 6 10 19 ou 20 4 1317 170 6 10 19 ou 20
5 13180 180 7 10 19 ou 20 5 1415 150 6 10 19 ou 20
6 14150 150 6 10 19 ou 20 6 1418 180 7 10 19 ou 20
7 14170 170 6 10 19 ou 20 7 1419 190 7 10 19 ou 20
8 14170BT 170 6 10 19 ou 20 8 1422 220 11 13 20 ou 21
9 14200 200 7 9 19 ou 20 9 1517 170 6 10 19 ou 20
10 14210 210 2 10 1519 190 7 10 19 ou 20
11 14220 220 11 13 20 ou 21 11 1615 150 6 10 19 ou 20
12 15170 170 6 10 19 ou 20 12 1617 170 6 10 19 ou 20
13 15180 180 7 10 19 ou 20 13 1618 180 7 10 19 ou 20
14 16170 170 6 10 19 ou 20 14 1619 190 7 10 19 ou 20
15 16170BT 170 6 10 19 ou 20 15 1622 220 11 13 20 ou 21
16 16180 180 7 10 19 ou 20 16 1630 300 12 14 20 ou 21
17 16200 200 7 9 19 ou 20 17 2217 170 6 10 19 ou 20
18 16210 210 2 18 2218 180 7 10 19 ou 20
19 16220 220 11 13 20 ou 21 19 2219 190 7 10 19 ou 20
20 16300 300 12 14 20 ou 21 20 2322 220 11 13 20 ou 21
21 17210 210 7 9 19 ou 20 21 2324 240 12 14 20 ou 21
22 17220 220 11 13 20 ou 21 22 2422 220 11 13 20 ou 21
23 17300 300 12 14 20 ou 21 23 2425 250 12 14 20 ou 21
24 24220 220 11 13 20 ou 21 24 3224 240 12 14 20 ou 21
25 24250 250 12 13 20 ou 21 25 3530 300 12 14 20 ou 21
26 26220 220 11 13 20 ou 21 26 4030 300 12 14 20 ou 21
27 26300 300 12 14 20 ou 21 27 F12000 210 16 18
28 35300 300 12 14 20 ou 21 28 F14000 210 16 18
29 35300H 300 12 14 20 ou 21 29 F16000 210 16 18
30 40300 300 12 14 20 ou 21 30
1 B 107 644 3 AS 1402 POT B 129 400 2 Manual por anel Cerametálico 3 Vermelha 128 273 128 274 113 C 49 997 078 997 160 127 740 997 114
2 B 107 135 61 AS 1402 POT B 129 400 5 Manual por anel Orgânico NA Verde B 128 248 B 128 249 113 C 49 997 113 NA NA 997 114
3 107 591 AS 1552 129 079 2 Manual por anel Cerametálico 4 Vermelha 128 215 128 216 113 C 124 997 078 997 160 127 760 NA
4 B 107 167 AS 3301 B 129 073 2X Manula por anel Cerametálico 4 Vermelha B 128 208 NA NA NE NA NA NA
5 B 107 116 53 AS 3802 B 129 022 2 Manual por anel Cerametálico 6 Vermelhas B 128 165 B 128 166 B 113 C 122 997 113 NA NA NA
6 107 660 5 CASIA 1401 129 755 3 Por desgaste Cerametálico 4 Azul 128 463 NA NA 997 078 997 160 NA NA
7 107 660 7 CASIA 1401 129 755 2 Por desgaste Cerametálico 4 Vermelha 128 463 NA NA 997 078 997 160 NA NA
8 SNC CASIA 1401 B 129 755 1 Por desgaste Cerametálico 4 Sem cor 128 463 NA NA 997 078 997 160 NA NA
9 107 660 14 CASIA 1401 B 129 755 1 Por desgaste Orgânico NA Sem cor 128 623 NA NA 997 078 997 160 NA NA
10 107 660 15 CASIA 1401 129 755 2 Por desgaste Orgânico NA Vermelha 128 623 NA NA 997 078 997 160 NA NA
11 107 661 7 CASIA 1402 129 756 5 Por desgaste Cerametálico 3 Vermelha 128 464 128 465 125 303 997 078 997 160 NA NA
12 107 661 11 CASIA 1402 129 756 3 Por desgaste Cerametálico 3 Sem cor 128 464 128 465 125 303 997 078 997 160 NA NA
13 B 107 661 15 CASIA 1402 129 756 3 Por desgaste Orgânico NA Sem cor 128 622 128 623 125 303 997 078 997 160 NA NA
14 B 107 661 16 CASIA 1402 B 129 756 2 Por desgaste Orgânico NA Amarela 128 622 128 623 125 303 997 078 997 160 NA NA
15 108 925 81 EP 1552 157 698 Manual por anel Cerametálico 3 Sem cor 128 462 128 462 125 327 997 161 NA NA NA
16 109 410 7 SOLO 1401 139 023 13 Automático Cerametálico 4 Azul 128 577 NA NA 997 161 NA NA NA
17 109 401 7 SOLO 1401 139 002 13 Automático Cerametálico 4 128 577 NA NA 997 161 NA NA NA
18 108 412 6 SOLO 1401 139 031 13 Automático Orgânico NA 128 636 NA NA 997 161 NA NA NA
19 104 102 3 365 EP 138 003 1 Por desgaste Orgânico NA Diafragma 2500 Lb 128 680 NA NA 997 160 997 078 NA NA
20 104 101 3 365 EP 138 000 1 Por desgaste Orgânico NA Diafragma 2500 Lb 128 680 NA NA 997 160 997 078 NA NA
21 104 102 2 365 TG 138 003 2 Por desgaste Orgânico NA Diafragma 3000 Lb 128 658 NA NA 997 160 997 078 NA NA
22 104 101 2 365 TG 138 000 2 Por desgaste Orgânico NA Diafragma 3000 Lb 128 658 NA NA 997 160 997 078 NA NA
23 107 237 8 SAS 1402 129 777 5 Manual por anel Cerametálico 128 578 128 579 125 197 NA NA
24 108 925 82 EP 1552 157 698 4 Manual por anel Cerametálico 128 462 128 462 125 327 997 161 NA NA NA
Observações:
1) NA = Não aplicável.
2) NE = Não é produto Eaton.
3) Os veículos VW 18310 utilizam CASIA 1402 com platô B1297562 e discos com "free - travel" 128 691 e 128 692.
4) Os discos 128 680 e 128 658 das embreagens 365 são intercambiáveis. A diferença está por conta da qualidade do revestimento e do preço.
5) Os discos 128 626 e 128 627 são intercambiáveis com os discos 128 622 e 128 623 das embreagens CASIA 1402. Estes tem o revestimento de melhor qualidade.
6) O garfo 997 078 (fresado) tem a mesma aplicação do garfo 997 160 (roletado), no entanto, o eixo do garfo é diferente em cada modelo, devendo ser substituido na troca do tipo de garfo.
7) Para embreagens de mesmo modelo: pode ser utilizada uma embreagem com carga de mola maior, sem prejuizo da funcionabilidade. O pedal, no entanto, ficará mais "pesado".
Eaton Fuller - Manual de análise técnica - embreagens - emissão Dezembro de 2002 pagina: 57