Apostila Lubrificação Lubrin
Apostila Lubrificação Lubrin
Apostila Lubrificação Lubrin
1. Introdução................................................................................ 2
2. O lubrificador........................................................................... 6
3. Atrito........................................................................................ 9
4. Lubrificação.............................................................................. 10
5. Ensaios físicos e químicos comumente realizados em óleos
Lubrificantes............................................................................. 16
6. Aditivos.................................................................................... 53
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1. INTRODUÇÃO
Significa que:
2
Qualquer falha de lubrificação, provoca, na maioria das vezes, desgastes, com
conseqüências a médio e longo prazos, afetando a vida útil dos elementos
lubrificados.
Os dentes de um redutor, projetado para a vida toda da máquina, terá que ser
substituído antecipadamente.
Como estes desgastes ocorrem ao longo do tempo, eles não são percebidos no
dia-a-dia dos profissionais de manutenção, nos dando aquela falsa impressão de
inexistência de problemas de lubrificação.
Mas, quem poderá garantir a qualidade da lubrificação ao longo dos últimos anos?
3
“O HOMEM DE MANUTENÇÃO NÃO DEVE SER APENAS O QUE
CONSERTA, MAS, TAMBÉM, AQUELE QUE ELIMINA A
NECESSIDADE DE CONSERTAR.”
É exatamente dentro deste espírito que devemos atuar dentro das empresas:
sempre somando esforços com seus profissionais, a fim de multiplicar os
resultados.
Por fim, acrescentamos que, embora não percebidas por muitos, a lubrificação
correta, concorre, também, para a redução no consumo de energia e na
preservação dos recursos naturais.
Não estamos falando da energia que é economizada como conseqüência da
redução de atrito, estamos falando da “Energia Embutida”.
Toda a peça, até ser consumida, passa por uma série de processamentos que vão
desde a extração do minério, sua purificação, sua transformação até sua
conformaçõa e montagem, consumindo energia.
Vivemos
segurançanuma eramais
não são de competição onde
fatores isolados a produtividade,
para qualidade,
o crescimento das custos e
empresas.
Existe uma correlação entre todos esses fatores e a lubrificação;
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Vejamos:
1. PRODUTIVIDADE:
Uma boa lubrificação aumenta a vida útil dos componentes da máquina,
tornando-se desnecessárias as trocas freqüentes; espaçando mais para as
paradas programadas; diminuindo as paradas de emergência.
2. QUALIDADE
Equipamentos DOlubrificados
bem PRODUTO:se desgastam menos, mantendo as folgas e
vibrações dentro de tolerância aceitáveis.
3. CUSTOS DE MANUTENÇÃO:
Uma boa lubrificação adequada;
• Reduz o desgaste, diminuindo o consumo de sobressalentes, reduzindo
estoques, compras de emergência e necessidade de M. O.
• Reduz consumo de lubrificante.
• Reduz o atrito, diminuindo o consumo de energia.
4. SEGURANÇA PESSOAL:
Através de:
• Automatização de lubrificação.
• Diminuição de excessos e vazamentos.
• Limpeza dos equipamentos e área.
BENEFÍCIOS ADICIONAIS
NÃO SE ESQUEÇA!!!
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2. O LUBRIFICADOR
Um bomentre
discernir lubrificador deve tere oconhecimentos
o que é correto que é errado eme lubrificação.
habilidades que lhe permitam
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§ Que 80% dos problemas ocorrem em sistemas hidráulicos, são devidos a
contaminação dos óleos?
§ Os desgastes em países como Alemanha, Holanda e Inglaterra provocam
perdas de 2% do PNB?
§ Projetando para o Brasil isto significa um prejuízo de mais de 12 bilhões de
dólares?
§ Que a maioria dos programas de implantação de manutenção preventiva e
preditiva falham por causa de uma lubrificação inadequada?
§ Que parte dos catálogos de fabricantes de máquinas contém informações
incorretas sobre lubrificação?
§
Que
muitoo pequeno?
volume de lubrificante efetivamente necessário para a lubrificação é
§ Segundo SKF. 43% dos rolamentos quebram devido a falhas de
lubrificação.
§ É difícil imaginar uma redução de 30% nos custos de manutenção, somente
com o uso das tecnologias de lubrificação?
§ A SEW informa que: 39% dos redutores quebram devido a falhas de
lubrificação. 23% devidos sobrecargas.
§ Engefiltro diz que 80% das fachas em sistemas hidraulicos ocorrem devido
a contaminações no óleo.
§ Particulas sólidas no óleo lubrificante reduzem a vida util do rolamento em
até 10 vezes.
§ 550PPM de água no óleo reduzem a vida útil de um rolamento em 70%
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§ Considera a lubrificação importante?
§ Sabe quantos pontos de lubrificação existem em sua empresa?
§ Conhece o volume total de óleos instalados?
§ Os lubrificadores trabalham com informações do tipo: Dar 10 bombadas –
Lubrificar com 50g de graxa?
§ Acredita que através do TPM os operadores podem assumir toda atividade
de lubrificação?
§ O cliente está satisfeito com o resultado do serviço prestado?
§ Acredita que aqueles equipamentos que estão operando normalmente
podem estar com problemas de lubrificação?
§
§ Quemtem
Você resolve a engenharia
certeza de que odelubrificador
lubrificação?consegue chegar em todos os
pontos?
§ Conhece alguém que trabalha em manutenção, especializado em
lubrificação?
§ Sabe lubrificar um mancal de motor ou um acoplamento?
§ Quem resolve os problemas de lubrificação?
§ Tem lubrificadores do tipo faxineiro mais esperto ou mecânico que não deu
certo?
§ Faz, parte, também, do quadro, profissionais que estão perto de se
aposentar ou que estão constantemente doentes?
§ Qual foi a ultima vez que se lembrou da lubrificação?
§ Por acaso foi quando teve para pensar um problema e precisava de um
culpado?
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3. ATRITO
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4. LUBRIFICAÇÃO
Uma vez que o atrito e o desgaste provêm do contato das superfícies, o melhor
método para reduzi-los é manter as superfícies separadas, intercalando-se entre
elas uma camada lubrificante.
Ø Onde Lubrificar?
Ø De que maneira lubrificar?
Ø Com o que lubrificar?
Ø Quando?
Ø Em que quantidade? Etc...
O álcool, por outro lado, apresenta propriedades secativas, alem de ser fluido em
demasia.
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Podemos citar outros materiais que oferecem possibilidade de serem empregados
como lubrificantes, porem, a maioria deles seria recusada numa análise mais
criteriosa.
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4.4. PERÍODO OU FREQUÊNCIA DE TROCA
O período ou freqüência de troca do lubrificante deve ser adequado. A época de
troca do mesmo é determinada pelo enfraquecimento de suas propriedades
lubrificantes.
São inúmeras as causas que influem sobre o período de troca, a saber:
§ Quantidade de lubrificante.
§ Condições de operação do equipamento.
§ Condições
§ Dispositivosmecânicas.
de purificação e refrigeração.
§ Métodos ou sistemas de lubrificação utilizados.
§ Condições ambientais
Existem pontos em que algumas gotas de óleo são suficientes, enquanto outros
necessitam de grandes quantidades, como em sistemas circulatórios.
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Controle da temperatura absorvendo o calor grado pelo contato de
superfícies (motores, operações de corte, etc...)
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4.7. LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA
Se observamos a totalidade do campo da lubrificação, evidencia-se, de imediato,
fenômeno
que ocorre com maior freqüência e persistência, e que é, certamente, o mais
importante: a
criação de uma películas de carga hidrodinâmica.
É este fenômeno que permite manter a níveis mínimos o desgaste das peças.
Felizmente, a formação desta película hidrodinâmica é uma ação tão natural que,
em alguns casos, torna-se até difícil evita-la.
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Neste caso, a pressão do oleo é criada por uma bomba com uma aplicação
restrita, porém, de grande importância.
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5. ENSAIOS FÍSICOS E QUÍMICOS COMUMENTE
REALIZADOS EM ÓLEOS LUBRIFICANTES.
5.1. VISCOSIDADE –Definição
Pode ser definida como sendo a resistência que o fluido oferece ao escoamento,
devido ao atrito interno entre as moléculas do fluído. É a propriedade mais
importante de um óleo lubrificante, pois de uma maneira geral a lubrificação de
qualquer mecanismo depende de uma película de óleo de viscosidade suficiente
para suportar a carga, impedindo o desgaste.
Ela não deve ser elevada demais porque provocaria aquecimento e perda de
potência por atrito interno no próprio óleo; também não pode ser baixa demais
porque poderá não ser suficiente para manter a continuidade da película e o
afastamento completo das superfícies.
Existe uma faixa ideal para o conjunto de valores relativos a cargas, velocidades,
e temperaturas de trabalho. A viscosidade condiciona ainda o fluxo de óleo entre
as superfícies e conseqüentemente a capacidade de refrigeração das mesmas.
Uma determinada quantidade de fluido é contida no tubo que, por sua vez, fica
mergulhada em banho de água ou, óleo de temperatura controlada por termostato.
16
O viscosímetro cinemático é basicamente constituído de um tubo capilar de vidro,
através do qual se dá o escoamento do fluído.
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1- Colocar amostra no tubo correspondente aproximadamente 80ml.
2- Regular termostato para a temperatura desejada e aguardar o
equilibrio termino banho/amostra.
3- Iniciar o escoamento do óleo, ao mesmo tempo em que um
cronometro é acionado.
4- Quando o óleo no frasco receptor atingir o nível indicativo de 60ml,
travar o cronômetro.
5- O tempo, em segundos, é relacionado com a unicdade SSU e
relatada como viscosidade Saybolt na temperatura adotada.
Para óleos com viscosidade acima de 1000 SSU costuma se usar um furo de
escoamento que proporciona vagão 10 vezes maior, afim de diminuir o tempo de
medição.
Temperaturas padrões
- 20º C, 50º C, 100º C.
18
Procedimento simplificado para medição.
As unidades são:
19
Procedimento simplificado para medição.
Ex.ÇF,
100º tempo de cronômetro
a viscosidade será: igual a 130 segundos. Na temperatura de referencia
130 R1 a 1 00º F.
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Procedimento simplificado para medição.
Tempo cronometrado:
T1 C = 359,3 ” – 100º F
T2 C = 456,4 ” – 100º F
T1 x C = 33,88
Media V = 33,62 Cst a 100º F
T2 x C = 33,36
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Temperatura -como a viscosidade diminui com o aumento da
temperatura, para manter uma película lubrificante
quanto maior for a temperatura, maior deverá ser a
viscosidade.
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Classificação SAE para óleos de caixas de mudança e diferenciais:
Temperatura ( C) para a
°
° Viscosidade (cSt) a 100 C
°
°
23
Todas as viscosidades a 40 C. Usar os “ASTM D 341 Charts” para
°
°
24
TABELA COMPARATIVA DE LUBRIFICANTES
25
AGMA PARA LUBRIFICANTES ENGRENAGENS FECHADAS
26
TABELA DE VISCOSIDADES À TEMPERATURAS DIFERENTES
Saybolt Redwood Engler Saybolt Redwood Saybolt Redwood S. Furol Engler Saybolt Redwood Engler
70 F
°
° 70 F
°
° 20 C °
°100 F 100 F
°
° 130 F
°
° °
°140 F °
°122 F°
° 50 C
°
° 212 F
°
° 212 F 100 C
°
° °
°
67 55 2.2 50 42
83 67 2.5 55 46
99 80 2.9 60 50
111 88 3.1 65 53
112 98 3.4 70 57
151 119 4.2 80 64
176 140 4.9 90 73
212 170 6.0 100 81 71 51 2 .2 40 34 1.26
269 215 7.10 120 97 89 57 2.45 41 35 1.30
310 255 9.0 140 112 93 62 2.7 42 35.5 1.32
388 305 10.6 160 128 101 67 2.95 43 36 1.34
437 355 12.2 180 144 110 72 3.2 44 37 1.37
503 400 14 200 160 118 77 3.45 45 38 1.40
579 460 16 225 180 124 82 3.76 46 38.5 1.42
658 520 18.9 250 200 131 86 4.07 47 39 1.44
760 606 20.9 275 219 139 91 4.39 48 40 1.47
872 695 22.9 300 239 146 96 4.70 49 41 1.51
999 795 25.6 325 259 154 102 5.02 50 42 1.54
1085 898 28.9 350 279 161 107 5.33 52 43.5 1.59
1178 974 31.1 375 299 170 113 5.68 54 45 1.65
1267 1049 33.8 400 319 181 122 5.96 55 46 1.67
1439 1177 40.0 450 359 196 132 6.98 56 47 1.71
1561 1301 45.5 500 398 212 142 7.21 58 48 1.74
1797 1498 50.5 580 438 228 153 7.83 60 50 1.80
1963 1649 56.0 600 478 243 166 8.46 62 51 1.84
2302 1919 67.0 700 558 292 187 9.71 67 58 1.97
2760 2284 77.0 800 637 360 206 10.96 72 59 2.12
3134 2604 87.0 900 717 396 230 12.21 77 63 2.25
3637 2948 97.2 1000 796 434 252 13.46 82 67 2.38
3860 3300 110.7 1100 880 466 275 14.71 87 71 2.51
4395 3661 116.7 1250 962 502 298 65 15.96 93 75 2.65
4846 4039 126.2 1300 1044 540 321 68 17.21 100 81 2.85
5304 4420 135.6 1400 1126 578 340 72 18.71 105 86 3.02
5760 4800 144.9 1500 1209 615 367 73 20.21 109 90 3.15
6229 5195 154.1 1600 1289 647 390 79 21.46 113 94 3.29
6658 5582 163.2 1700 1371 678 414 83 22.96 118 98 3.45
7159 5966 172.2 1800 1453 726 438 81 24.21 123 102 3.59
7633 6361 181.2 1900 1535 759 458 91 25.71 128 106 3.71
8 08 0 673 7 1 9 0 .1 200 0 1617 788 477 94 26.96 133 110 3.84
2500 2019 909 556 114 30.50 144 115 4.12
3000 2412 1031 638 130 34.00 156 126 4.38
3500 2623 1156 717 146 37.50 171 131 4.54
4000 3225 1179 797 163 42.00 189 138 4.83
4500 3626 1304 878 181 47.00 204 161 5.59
5000 4051 1427 956 198 53.00 216 171 5.83
5500 4432 1549 1037 216 58.00 231 182 6.32
6000 4835 1668 1120 235 64.00 249 200 6.94
6500 5237 1793 1206 252 69.00 264 212 7.37
7000 5659 1916 1289 269 74.00 280 223 7.74
7500 6041 2039 1374 287 79.00 294 234 8.10
27
28
SAYBOLT UNIVERSAL GRAUS ENGLER CINEMÁTICA (CsT) REDWOOD NR. 2
100ºF 104ºF 130ºF 210ºF 20ºC 40ºC 50ºC 100ºC 20ºC 40ºC 50ºC 100ºC 70ºF 104ºF 140ºF 200ºF
40 39,0 36,9 - 1,48 1,28 1,24 0 6,0 3,55 3,00 - 41 35,2 32,8 -
45 43,2 39,5 34,2 1,75 1,40 1,33 1,15 9,0 5,00 4,15 1,73 50 38,8 34,8 31,5
50 47,5 42,2 35,1 2,08 1,51 1,41 1,17 12,5 6,40 5,21 2,05 60 42,5 36,7 32,2
55 51,8 45,0 35,8 2,40 1,62 1,40 1,19 15,1 7,60 6,20 2,32 68 46,0 38,5 32,9
60 52,0 48,0 36,5 2,70 1,74 1,57 1,21 18,5 8,95 7,10 2,55 78 49,7 40,0 33,5
70 64,0 52,0 37,5 3,42 1,95 1,72 1,24 25,0 11,20 8,80 2,95 100 56,3 43,2 34,7
80 72,0 56,0 38,5 4,80 2,18 1,86 1,26 31,0 13,05 10,50 3,30 122 63,3 46,5 35,6
90 80,0 61,0 39,5 5,20 2,40 2,02 1,28 38,0 15,50 12,00 3,60 148 70,0 49,0 36,5
100 88,0 65,0 40,3 5,80 2,60 2,17 1,31 44,0 17,50 13,40 3,90 172 78,0 52,0 37,4
110
120 96,0
105,0 69,5
74,0 41,1
41,9 6,60
7,50 2,80
3,03 2,30,
2,45 1,33
1,35 50,0
57,0 19,50
21,50 14,50
16,00 4,15
4,40 195
224 84,0
90,0 55,0
57,0 38,0
38,8
130 112,0 78,0 42,5 8,40 3,25 2,58 1,37 64,0 23,50 17,30 4,65 250 98,0 60,5 39,5
140 120,0 82,0 43,2 9,10 3,45 2,70 1,38 69,0 25,20 18,50 4,82 270 105,0 62,2 40,1
150 128,0 86,0 43,9 10,00 3,64 2,83 1,40 76,0 27,00 19,70 5,10 295 110,0 65,0 40,9
160 137,0 90,0 44,6 10,90 3,90 3,00 1,42 83,0 29,00 21,10 5,28 322 117,0 67,8 41,5
170 145,0 94,0 45,2 11,50 4,10 3,11 1,43 90,0 30,50 22,10 5,43 344 125,0 70,0 42,2
180 150,0 97,0 45,8 12,40 4,22 3,23 1,45 95,0 32,00 23,40 5,60 363 132,0 72,2 42,8
190 160,0 101,0 46,4 13,20 4,50 3,35 1,47 100,0 33,80 24,50 5,82 390 140,0 75,0 43,5
200 167,0 105,0 47,0 14,10 4,70 3,50 1,48 108,0 35,50 25,50 6,05 420 145,0 77,5 44,0
220 182,0 112,5 48,0 15,80 5,18 3,75 1,51 120,0 39,00 28,00 6,40 460 155,0 80,0 45,5
240 200,0 120,0 49,5 17,50 5,62 4,03 1,54 134,0 43,00 30,20 6,80 508 175,0 88,0 46,8
260 215,0 128,0 50,7 19,10 6,10 4,35 1,58 145,0 46,00 32,50 7,20 560 187,0 94,0 47,0
280 232,0 137,0 52,0 21,00 6,55 4,65 1,61 160,0 50,00 35,00 7,50 610 204,0 98,0 49,1
29
SAYBOLT UNIVERSAL GRAUS ENGLER CINEMÁTICA (CsT) REDWOOD NR. 2
100ºF 104ºF 130ºF 210ºF 20ºC 40ºC 50ºC 100ºC 20ºC 40ºC 50ºC 100ºC 70ºF 104ºF 140ºF 200ºF
300 250,0 145,0 53,0 22,50 7,00 4,90 1,64 175,0 53,00 37,00 7,80 660 218,0 103,0 50,5
320 263,0 153,0 54,1 24,20 7,40 5,20 1,67 188,0 57,00 39,10 8,18 730 230,0 108,0 51,5
340 280,0 161,0 55,3 26,00 7,80 5,50 1,70 200,0 60,00 41,80 8,50 770 242,0 114,0 53,0
360 300,0 170,0 56,5 28,00 8,40 5,80 1,73 218,0 64,00 44,00 8,80 825 262,0 120,0 54,1
380 318,0 180,0 57,8 30,50 8,85 6,15 1,76 230,0 68,00 46,50 9,15 875 278,0 125,0 55,2
400 330,0 190,0 59,0 33,00 9,25 6,45 1,79 250,0 71,00 48,50 9,42 925 290,0 132,0 56,3
450 365,0 208,0 62,0 37,50 10,20 7,10 1,85 282,0 78,00 54,00 10,25 1070 320,0 145,0 59,5
500 400,0 228,0 64,5 41,00 11,50 7,80 1,93 320,0 87,00 60,00 11,00 1200 358,0 158,0 62,0
550 440,0 247,0 67,0 46,00 12,50 8,50 2,00 353,0 95,00 65,00 11,70 1350 390,0 170,0 65,0
600 490,0 267,0 70,7 51,00 13,70 9,25 2,08 390,0 105,00 70,00 12,50 1500 425,0 187,0 68,0
650 525,0 285,0 73,0 56,00 14,80 9,80 2,15 430,0 112,00 75,00 13,20 1620 460,0 200,0 70,0
700 560,0 305,0 76,0 60,00 15,80 10,50 2,22 465,0 121,00 81,00 13,58 1780 485,0 215,0 74,0
750 600,0 320,0 79,0 65,00 16,90 11,20 2,28 500,0 128,00 87,00 14,20 1900 520,0 227,0 76,0
800 640,0 340,0 81,0 70,00 18,00 12,00 2,35 540,0 137,00 92,00 15,00 2020 560,0 235,0 79,0
850 680,0 360,0 83,5 75,00 19,10 12,50 2,42 575,0 147,00 98,00 15,80 2150 600,0 250,0 82,0
900 720,0 380,0 86,0 80,00 20,30 13,50 2,49 620,0 155,00 102,00 16,50 2350 640,0 262,0 85,0
950 760,0 401,0 88,0 85,00 21,50 13,90 2,55 655,0 167,00 107,00 17,00 2500 670,0 273,0 87,0
1000 800,0 423,0 91,0 91,00 24,00 14,97 2,62 700,0 185,00 112,00 17,70 2630 710,0 290,0 90,0
1100 870,0 450,0 96,0 104,00 26,00 16,00 2,73 757,0 200,00 122,00 18,70 2950 760,0 310,0 94,3
1200 950,0 480,0 100,0 113,00 27,00 17,20 2,85 750,0 215,00 132,00 19,80 3250 840,0 332,0 99,8
1300 1010,0 520,0 105,0 124,00 28,50 18,70 2,86 945,0 225,00 143,00 20,80 3600 900,0 355,0 105,0
1400 1100,0 535,0 110,0 135,00 30,00 19,90 3,07 1000,0 237,00 150,00 21,90 3900 950,0 380,0 112,0
1500 1200,0 590,0 115,0 145,00 33,00 21,00 3,19 1100,0 250,00 160,00 22,80 4200 1010,0 400,0 115,0
30
SAYBOLT UNIVERSAL GRAUS ENGLER CINEMÁTICA (CsT) REDWOOD NR. 2
100ºF 104ºF 130ºF 210ºF 20ºC 40ºC 50ºC 100ºC 20ºC 40ºC 50ºC 100ºC 70ºF 104ºF 140ºF 200ºF
1600 1280,0 625,0 120,0 158,00 35,50 22,50 3,30 1200,0 270,00 270,00 24,00 4550 1100,0 420,0 120,0
1700 1350,0 665,0 124,0 170,00 38,50 24,00 3,42 1300,0 290,00 183,00 25,00 4950 1180,0 455,0 125,0
1800 1400,0 700,0 127,0 180,00 40,00 25,00 3,54 1400,0 305,00 190,00 26,00 5200 1220,0 470,0 130,0
1900 1500,0 740,0 131,0 193,00 42,00 26,00 3,63 1500,0 320,00 200,00 26,90 5520 1300,0 495,0 135,0
2000 1600,0 770,0 136,0 210,00 44,00 27,40 3,76 1650,0 340,00 212,00 28,00 5900 1400,0 520,0 140,0
2200 1700,0 840,0 144,0 230,00 47,00 30,00 3,95 1750,0 370,00 232,00 29,50 6550 1500,0 560,0 148,0
2400 1800,0 910,0 153,0 250,00 52,00 32,20 4,07 1900,0 400,00 250,00 31,20 7250 1620,0 600,0 158,0
2600 2000,0 964,0 160,0 270,00 57,00 35,00 4,29 2100,0 440,00 270,00 33,00 7850 1750,0 650,0 165,0
2800 2180,0 1040,0 170,0 300,00 61,00 37,80 4,60 2300,0 470,00 290,00 34,50 8550 1900,0 700,0 175,0
3000 2300,0 1120,0 180,0 335,00 65,00 40,00 4,80 2600,0 500,00 310,00 36,00 9500 2000,0 750,0 185,0
3400 2550,0 1210,0 190,0 370,00 72,00 44,00 5,18 2800,0 550,00 340,00 39,00 10050 2200,0 800,0 200,0
3700 2800,0 1300,0 200,0 400,00 80,00 48,00 5,40 3100,0 600,00 370,00 41,00 11800 2400,0 850,0 210,0
4000 3000,0 1400,0 210,0 440,00 85,00 52,00 5,70 3400,0 650,00 390,00 43,00 12300 2600,0 900,0 220,0
4300 3200,0 1500,0 220,0 480,00 90,00 55,00 6,00 3750,0 700,00 420,00 45,00 13800 2800,0 960,0 230,0
4500 3400,0 1600,0 230,0 520,00 95,00 58,00 6,20 4000,0 750,00 440,00 47,50 15000 3000,0 1000,0 240,0
4800 3650,0 1700,0 240,0 570,00 100,0 62,00 6,50 4350,0 780,00 470,00 49,50 16000 3200,0 1080,0 255,0
5050 3800,0 1820,0 250,0 600,00 107,0 65,00 6,70 4500,0 810,00 495,00 50,50 17000 3400,0 1130,0 265,0
5500 4000,0 1900,0 260,0 680,00 115,0 70,00 7,00 5000,0 860,00 540,00 53,00 20500 3600,0 1250,0 278,0
5850 4350,0 2000,0 270,0 710,00 122,0 74,00 7,25 5500,0 890,00 570,00 55,00 21000 3800,0 1300,0 288,0
6100 4550,0 2100,0 280,0 750,00 130,0 78,00 7,50 5900,0 950,00 600,00 57,00 22000 4000,0 1350,0 300,0
6800 4850,0 2200,0 290,0 800,00 138,0 83,00 7,80 6400,0 1030,00 630,00 59,50 24000 4250,0 1420,0 310,0
7500 5400,0 2300,0 300,0 840,00 150,0 87,00 8,20 7000,0 1180,00 670,00 62,00 26000 4600,0 1500,0 320,0
8000 6000,0 2580,0 320,0 1000,00 170,0 97,00 8,80 8000,0 1320,00 740,00 67,00 28500 5100,0 1630,0 345,0
9000 6600,0 2800,0 330,0 1180,00 190,0 110,00 9,50 9000,0 1450,00 825,00 72,00 32500 5650,0 1800,0 375,0
10000 7300,0 3200,0 380,0 1350,00 210,0 120,00 10,00 10000,0 1600,00 920,00 77,00 38000 6500,0 2000,0 400,0
11000 8000,0 3430,0 400,0 1500,00 230,0 132,00 10,60 12000,0 1800,00 1000,00 82,00 44000 7200,0 2200,0 430,0
31
5.2. INDICE DE VISCOSIDADE
A uma série
variação de óleos tipicamente
de viscosidade na época) naftêmicos,
e outra sériafoideatribuído o índice “zero”
óleos tipicamente (máxima
parafinico foi
atribuído índice “100” (mínima variação de viscosidade da época). Foram
tabeladas as viscosidades das duas séries de óleos a 100ºF e a 210 ºF, a partir
das quais se pode calcular, conhecendo-se as viscosidades é um número que
indica como variam as viscosidades de um óleo a diferentes temperaturas.
Existem atualmente óleos com indice de viscosidade abaixo de zero e óleo com
indice de viscosidade acima de 100.
O I.V. é uma característica utlizada para identificar a natureza óleos minerais
puros:
-abaixodezero óleosdeprocessamentodeborracha
componentes naftênicos e aromáticos.
32
33
5.3. PONTO DE FLUIDEZ
O ponto de fluidez dá uma idéia de quanto determinado óleo lubrificante pode ser
resfriado sem perigo de deixar fluir.
PONTO DE NÉVOA
fluidez seja
produto atingido
possui antes
poucos que seja notado
componentes o ponto de névoa, isto significa que o
parafinicos.
34
5.5. PONTO DE FULGOR (Vaso Aberto Cleveland)
Definição
É a menor temperatura em que os vapores de um lubrificante em mistura com o
ar, quando aquecidos, se inflamam por curto tempo, por contato com uma chama
piloto, acima da superfície do óleo.
Razões
O conhecimento do ponto de fulgor em óleos lubrificantes auxilia em medidas de
precaução contra riscos de fogo e indica a diluição do óleo por combustíveis.
Procedimento do ensaio
O vaso Cleveland é cheio com amostras de óleo até a marca específica de
enchimento. O bulbo do termômetro é imerso na mostra até ¼” do fundo do vaso.
35
A terminação do ponto de fulgor mais utilizada nos Estados Unidos e no Brasil é a
preconizada pela norma ASTM D 92-52, feita no aparelho Cleveland, consistindo,
essencialmente, de um vazo aberto, com largo rebordo na boca, medindo 6,35cm
odeseu
óleodiâmetro interno,
aquecida. e 3,33cm
Quando de profundidade,
a temperatura chega no qual éao
próximo colocada
ponto adeamostra
Fulgor
previsto, começa-se a passar sobre a superfície do óleo uma pequenina chama
padrão esférica, com diâmetro de cerca de 0,4cm, a intervalos regulares de
tempo, que correspondem a aumentos constantes de temperatura.
36
Ponto de Fulgor inferior a 150 ºC não deve ser empregado para fins de
lubrificação.
37
Resíduos de carvão deixados pelo óleo lubrificante em motores de combustão
interna, ou em compressores, são muito incovenientes sob vários aspectos.
Uma regra básica para que um ensaio mereça bastante crédito é que produza, em
laboratório, tanto quanto possivel, as condições existentes na prática. Daí surge a
grande objeção ao resíduo de carbono Conradson. As condições existentes no
aparelho, para produzir o residuo, não se verificam em nenhuma máquina.
As divergências
com entre
os resultados resultados
alcançados nopráticos obtidos em motores
ensaio Conradson, também disel e a com
ocorrem gasolina
o
método Rambottom. Portanto, é limitada, a significação prática dos testes de
resíduo de carbono.
5.7. COR
A cor pode ser observada por transparência, isto é, contra luz, ou por luz refletida.
38
Colorímetro Saybolt é empregado para óleos lubrificantes incolores,
comercialmente conhecidos como óleos brancos, de vasta aplicação como
matéria-prima na indústria de cosméticos e famacêutica.
A cor é importante para os óleos brancos (cor saybolt) e para as vaselinas (cor
N.P.A.).
Os óleos brancos têm uma importante aplicação na lubrificação de fibras têxteis
sintéticas.
Para óleos do mesmo tipo, o mais claro possui menos viscosidade. É preciso
lembrar, porém, que existem óleos de alta viscosidade e cor clara.
corantes.
39
5.8. NÚMERO DE NEUTRALIZAÇÃO
• Colorimétrico (ASTM-D-974)
Pontenciométrico (ASTM-D-664 e ASTM-D-2896)
COLORIMÉTRICO (ASTM-D-974)
O grau de acidez, ou alcalinidade , do óleo pode ser avaliado pelo seu número de
neutralização.
Este ensaio é útil para o controle de óleos usados, para a verificação da variação
de seu valor, uma vez que, em seu trabalho, os óleos lubrificantes tendem a
acumular produtos ácidos, resultantes da sua própria combustão ou deterioração.
40
POTENCIOMÉTRICO (ASTM-D-664 e ASTM-D-2896)
41
*TAN (Total Acid number)
É a medida da quantidade de base, expressa em n-míligramas, de hidróxido de
potássio (KOH), necessária para neutralizar (até pH 1 1) todos os componentes
ácidos presentes em uma grama de amostra. Para determinar o TAN, podem ser
usados os seguintes métodos: ASTM-D-974 e ASTM-D-664.
5.9. DEMULSIBILIDADE
42
Finalmente é observado o tempo necessário para a completa separação da água.
O resultado é dado por 4 números, representando, respectivamente, as
quantidades de óleo, água, emulsão e tempo.
Exemplo:
ml de água25e –35ml
20 –de35emulsão.
– 60’... Após 60 minutos temos na proveta 25ml de óleo, 20
Se quisermos nos estender ainda mais, inclusive aos testes quantitativos para a
determinação de enxofre, cloro e sais inorgânicos, etc., podemos ter indicativos do
caráter protetivo ou corrosivo dos lubrificantes. Entretanto, os testes normalmente
se referem mais especificamente quanto àtendência de corrosão sobre os metais.
Estão incluídos neste grupo,vários testes tanto da ASTM como da Federal Test.
O ponto de anilina pode-nos dar uma idéia da composição dos óleos, pois os que
tem alto ponto, possuem menos aromáticos e mais componentes do tipo alifático.
44
5.12. Ensaio de Espuma – ASTM D-892
Definição
É a medida da quantidade de espuma formada pela injeção de ar feita através de
uma esfera porosa numa amostra de óleo contida em uma proveta graduada, em
teperaturas padronizadas.
Razões
Este ensaio é usado para determinar a característica antiespumante do óleo, em
determinadas temperaturas.
Procedimento do ensaio
Na amostra, mantida a uma temperatura de 75º F, é injetado ar durante 5 minutos;
a seguir; espera-se 10 minutos para verificar-se a estabilidade da espuma. É
medida, no final dos dois períodos, o volume de espuma (em ml). O teste é
repetido numa segunda amostra a 200ºF, e após a eliminação total da espuma é
repetido a 75º F, na mesma amostra.
45
5.13. Insolúveis em Pentano e em Benzeno – ASTM D-893
Definição
Os insolúveis são definidos como a quantidade total de material insolúvel na
mistura de óleo e solvente.
Razões
Vereficar a presença de materiais insolúveis nos solventes tais como resinas,
vernizes, borra, etc.
Procedimentoconhecidas
Quantidades do ensaio de amostra e solventes (pentano ou benzeno), são
colocadas em tubos de centrifugador cônico; depois, são centrifugados para
separar todo material que possa ser precipitado pelo solvente. O pentano precipita
resinas por oxidação e contaminantes sólidos e o benzeno dissolve resinas por
oxidação e também precipita as impurezas e contaminantes sólidos.
46
5.14. CINZAS
Em óleos sem uso, esse valor é representado principalmente pela parte mineral
dos aditivos, e permite avalinar, até certo ponto, o grau de detergência dos motor-
oils. É necesário lembrar, entretanto, a possibilidade da existência de aditivos
detergentes (ashless) no óleo, os quais não deixam cinzas.
47
5.15. ÁGUA POR DESTILAÇÃO
Este método é pouco preciso para preciso para quantidades pequenas de água
(menos que 0,1%). Neste caso usar o Karl Fisher.
48
5.16. EXTREMA PRESSÃO
Uma série de
lubrificantes EP.testes
Estesforam
testesdesenvolvidos para seaavaliar
submetem àpressão, películao de
desempenho dos
óleo que separa
duas superficies. Uma ou ambas as superficies podem estar em movimento. A
maneira de se aplicar a carga varia com os diversos métodos existentes e a
avaliação dos resultados pode ser feita em função da carga de soldagem ou dos
desgastes observados.
Ensaio TINKEM
RESULTADOS DO TESTE
Ó L EO CARGA(lb)
MINERALPURO 0–20
MÉDIOEP 20–60
E L EV A D O E P 60 EM DIANTE
O resultado é dado pela pressão mais alta aplicada sem que haja escoriações.
49
Ensaio fourball
Uma esfera de aço é posta a girar sobre outras três esferas iguais, as quais
permanecem em posição estacionária. Isto proporciona três pequenas áreas de
contato circulares, em comparaçào com a pequena área retangular existentes nas
outras máquinas de testes.
RESULTADOS DO TESTE
Ó L EO CARGA HERTS(kg)
MINERALPURO 7–25
MÉDIOEP 30–45
ELEVADOEP 50–70
50
5.17 . TESTES EXECUTADOS EM ÓLEOS USADOS
TURBINAS MOTORES
TESTES E CIRCULAÇÃO ENGRENAGENS SPINOLE
HIDRAULICO GASOLINA D I SE L
GRAVIDADE
API
PONTO DE
FULGOR
VISCOSIDADE
INSOLÚVEIS
CINZAS
Nº
NEUTRALIZAÇÃO
PONTECIOMETRO
COR
DILUIÇÃO
ÁGUA
51
5.18. INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE ÓLEO USADO
52
6. ADITIVOS
ADITIVOS INDUSTRIAIS E SUAS APLICAÇÕES
ü ADITIVOS INDUSTRIAIS
ü AGENTES ANTI-DESGASTE E EP
ü FÍSICOS
ü QUÍMICOS
ü INIBIDORES DE OXIDAÇÃO
ü INIBIDORES DE CORROSÃO
ü DISPERSANTES
ü DETERGENTES
ü EMULSIFICANTES
ü SINTÉTICOS
ü INIBIDORES DE FERRUGEM
ü AGENTES DE OLEOSIDADE
ü MODIFICADORES DE ATRITO
ü MELHORADORES DOS ÍNDICES DE VISCOSIDADE
ü ABAIXADORES DO PONTO DE FLUIDEZ
ü ANTISSÉPTICOS
ü DILUENTES OU VEÍCULOS
ü CONTROLADORES DE ODOR
ü REPELENTE DE ÁGUA
ü COUPLING AGENTS
53
Adesão
Adsorção fisica (polaridade)
Adsorção química (corrosão:reação com o material lubrificado)
Adsorção física: óleos / graxa / resinas (polaridade e/ou impregnação)
Adsorção química: reação química (fosfatização ; oxidação)
• EMULSÃO DE OU
OLEOSIDADE LÍQUIDOS E GASES
UNTOSIDADE
• LAMERALIDADE – Existência de lamelas e movimentos lamelares
• ANTI-OXIDAÇÃO
• ANTI-FERRUGEM
• ANTI-CORROSÃO
• ANTI-CATÁLISE (desativadores de metal)
• REPULSÃO DE ÁGUA E DESEMULSIFICAÇÃO
• INIBIçÃO DE EMULSÕES E DISPERSÕES
• MELHORAMENTO DO ÍNDICE DE VISCOSIDADE
• ABAIXAMENTO DO PONTO DE FLUIDEZ
• ANTISSEPCIA
- microbiostáticos
- Biocidas
• COLORAÇÃO
• ESTABILIZAÇÃO E FIXAÇÃO DE COR
• CONTROLE OU MODIFICAÇÕES DE ODOR
• OUTROS
54
O aditivo Microfluxtrans reage com o metal da superfície que se quer lubrificar,
transformando-o em um material, que na ocorrência de uma lubrificação limite,
transfere o material das saliências microscópicas da superfície para as
reentrâncias num fluxo continuo, sem que haja desprendimento de material.
O processo é químico, por tanto, o aditivo é consumido.
Uma vez que o atrito de rolamento é de dez àcem vezes menor que o atrito de
deslizamento, os ganhos em redução de desgaste e temperatura são enormes. A
ação é puramente física, não havendo consumo de aditivo.
6.1.4. DISPERSANTES
6.1.5. DETERGENTES
55
6.1.6. INIBIDORES DE FERRUGEM
6.1.11. ANTISSÉPTICOS
56
6.1.12. DILUENTES OU VEÍCULOS
57
ADITIVOS TÍPICOS:
ANTI-ESPULMANTE......................................................................15ppm
ANTI-OXIDANTE............................................................................0,1 à 1,0%
ANTI-FERRUGEM..........................................................................0,5%
ANTI-DESGASTE...........................................................................0,5 à 3,5%
DETERGENTE / DISPERSANTE...................................................1,0 à 10,0%
GORDURAS...................................................................................até 25%
SABÃO DE CHUMBO....................................................................até 10%
BISSULFETO DE MOLIBDÊNIO...................................................0,1 à 3,0%
ANTI-GOTEJANTE........................................................................0,1 à 3,0%
CARGAS:
TALCO..........................................................................................até 30,0%
ÓXIDO DE CHUMBO...................................................................até 5,0%
MICA.............................................................................................até 50,0%
ASFALTO.....................................................................................até 90,0%
GRAFITE......................................................................................até 15,0%
LÃ.................................................................................................até 30,0%
APLICAÇÕES TIPICAS:
•
Anti-espumante: Sistema hidráulicos, sistemas de circulação.
• Anti-oxidante: Lubrificantes sujeitos a altas temperaturas e
longos períodos de uso; mancais com ligas de chumbo, cádmio e
alumínio.
58
TIPOS DOS COMPOSTOS
FINALIDADE R A ZÕ E S D O U S O MECANISMO DE AÇÃO
USADOS
Compostos orgânicos contento enxofre,
Para evitar o acúmulo de verniz e borra Reduz o volume de oxigênio absorvido
Antioxidantes ou inibidores de fôsforo ou nitrogênio, tais como aminas,
sulfetos, hidroxisulfetos, fenois. Metais
nas partes do motor. pelo óleo, assim reduzindo a formação de
oxidação com estanho, zinco ou bário,
Para evitar a corrosão dos mancais de corpos ácidos. O aditivo, geralmente,
frequentemente incorporados liga. oxida de preferência ao óleo.
Inibe a oxidação de modo que não há
Compostos orgânicos contento enxofre Para evitar a falha dos mancais de liga formação de corpos ácidos ou permite a
Anticorrosivos, preventivos da ativo, fôsforo ou nitrogênio, tais como formação de uma película protetora no
pela ação corrosiva.
mancal ou superficies metálicas.
corrosão ou “Venenos”Catalíticos sulfetos, sais metálicos do ácido Para evitar o ataque corrosivo nas
A formação de película química nas
tiofosfórico e ceras sulfuradas. superfícies metálicas
superfícies metálicas redz a oxidação
catalítica do óleo
Pela ação química ou direção da
Compostos organo-metálicos, tais como
Para manter as superfícies do motor oxidação, os produtos solúveis da
fosfatos e alcoolatos, fenolatos. Sabões
Detergentes de elevado peso molecular, contendo
limpas e evitar os depositos de borra de oxidação não podem se tornar insolúveis
todos os tipos. para se depositarem sobre as várias
metais como magnésio, bário e estanho.
partes do motor.
Aglomeração da fuligem
os produtos insolúveis dado combustível e
decomposição
Compostos organo-metálicos, tais como
Para evitar que a borra potencial se torne do óleo, são evitados pela sua
naftenatos e sulfonatos, Sais orgânicos
Dispersantes contendo metais com cálcio, cobalto e insolúvel em suspensão, para evitar sua transformação em estado finalmente
deposição sobre as superfícies. dividido. As partículas contaminantes
estrônio.
permanecem suspensas no óleo em
forma coloidal.
Pela ação quimica forma-se uma pelicula
Compostos de fósforo como fosfato Para evitar o desgaste desnecessário das
na superficie metálica, a qual evita a
Agentes de pressão extrema tricresilico. partes móveis, assim como o
soldagem ou engripamento, no caso de
arranhamento rutura da pelicula lubrificante.
Aminas, óleos gordurosos e certos ácidos Para evitar a ferrugem em motores novos Umedecimento preferencial das
Preventivos contra a ferrugem graxos. Derivados halogenados de certos ou revisados durante a armazenagem ou superficies por meio de total adesividade.
ácidos graxos. Sulfonatos. transporte.
Produtos de condensação de alto peso
Cristais de cera cobertos de óleo, para
molecular, tais como fenóis condensados Para baixar o ponto de fluidez dos óleos
Redutores do Ponto de Fluidez com cera clorada, Polímeros de lubrificantes. evitar o seu crescimento e absorção de
óleo sob baixa temperatura.
Metacrilato.
Os reforçadores são menos afetados pela
Reforçadores do índice de Olefinas ou is-olefinas polimerizadas. Para reduzir o grau de alteração de
temperatura do que o óleo. Eles
Polimeros butilicos, esteres de celulose, viscosidade do óleo sob o efeito da aumentam a viscosidade a 210º F,
viscosidade borracha hidrogenada. temperatura.
proporcionalmente, mais doque a 100ºF.
Para evitar a formação de espuma Permite àespuma desinegrar-se
Inibidores de espuma Silicones
estável. rapidamente e desaparecer.
59
FORMULAÇOES TIPICAS
60
7. GRAXAS LUBRIFICANTES
7.1. GRAXAS LUBRIFICANTES
• CONSIDERAÇÕES GERAIS
• COMPONENTES
• ESPESSADOR
• LUBRIFICANTE FLUIDO
• ADITIVOS
•
• FORMAÇÕES TIPICAS
CONDIÇÕES QUE EXIGEM USO DE GRAXA
• CLASSIFICAÇÃO EM GRAU NGLI
• PONTO DE GOTA
• RESISTÊNCIA À AGUA
• ESTABILIDADE
• CARACTERÍSTICA E USO SEGUNDO OS SABÕES.
Temos então:
GRAXA LUBRIFICANTE = ESPESSANTE + LUBRIFICANTE FLUIDO +
ADITIVOS.
61
7.3.1. ESPESSANTE
Existe ampla gama de materiais, incluindo argilas ou pigmentos, embora o tipo
empregado nas graxas mais convencionais seja um sabão, ou mistura de sabões.
Estes resultam de reação de gorduras de srcem animal ou vegetal, com o cálcio,
hidróxido de sódio, ou lítio.
Quimicamente, a reação entre um ácido graxo e uma base metálica é conhecida
como saponificação. Além do sabão, a saponificação também dá srcem a
produtos de reação secundária, tais como água, álcool ou glicerina. Com a
variedade de gorduras e álcalis existentes, a escolha de sabões para a produção
de graxas é bem grande. O componente metal tem importância nas propriedades
da graxa.
62
7.3.2. LUBRIFICANTE FLUIDO
7.3.3. ADITIVOS
ferrugem.
como Em dissulfeto
grafite, algumas graxas, são adicionados
de molibdênio, talco oudeterminados materiais
pós metálicos, sólidos,
para obter-se
propriedades especiais.
63
EXEMPLOS DE ADITIVOS USADOS EM GRAXAS LUBRIFICANTES
TIPO DE ADITIVO C O M PO SI Ç Ã O Q U I M I C A FI N A LI D A D E S
Agente espessante Sabões metálicos Manter o óleo por adsorção.
Cargas Óxidosmetálicos Darvolumeagraxa.
Inibidor de Oxidação Fenil-beta-naftilamina Inibir a oxidação.
Passivador de corrosão Mercaptovenzotialzol Impedir o efeito catalitico
dos metais.
Inibidor de corrosão Sulfonato de amônia Impedir a corrosão.
Dinonil naftaleno
Agente anti-desgaste Dissulfeto dibenzilico Reduzir o desgaste.
Agente de extrema pressão Cera clorada Reduzir o atrito.
Naftenato de chumbo
Melhorador de ponto de Sabões graxos Aumentar o ponto de gota.
gota
Estabilizadores Ésteres de ácido graxo Aumentar a temperatura de
uso.
Agente de aderência Polibutilenos Aderência nas partes
metálicas.
64
7.5. CARACTERÍSTICAS DAS GRAXAS
7.5.1. CONSISTÊNCIA
Assim, muita
oferece como resistencia
no caso dáa uma
terra pá,
de eum jardim,
mole queseédeixa
quando considerada dura
cavar com quando
facilidade,
também a consistência da graxa pode ser definida e graduada de acordo com a
penetração de um cone de ponta aguda, que é deixado cair de uma determinada
altura sobre ela.
PENETRÔMETRO
65
Baseado nos valores de penetração trabalhada, o “National Lubrificating Grease
Institute” (N. L. G. I.) dos EE. UU. , estabeleceu uma classficação das graxas
lubrificantes, dividindo as mesmas em nove tipos, conforme segue:
GRAUN.L.G.I. Penetraçãotrabalhada(ASTM)
À 77ºF
N.L.G.I.000 445/475
N.L.G.I. 00 400/430
N.L.G.I. 0 355/385
N.L.G.I. 21 310/340
265/295
N.L.G.I. 3 220/250
N.L.G.I. 4 175/205
N.L.G.I. 5 130/160
N.L.G.I. 6 85/115
66
7.5.2. PONTO DE GOTA (ASTM D566-42)
67
A penetração “não trabalhada”, devido a inúmeros fatores que nela influem, não
costuma ser determinada, a menos que a graxa seja extremamente dura, como
por exemplo, as “Block Greases”.
Ponto de Gota º F
Graxas
de
Cálcio 150
220
–
Graxas
de
Aluminio 180
230
–
Graxas
de
Sódio
Cálcio
e 250
380
–
Graxas
Sódio
de 500
300
–
Graxas
Litio
de 425
350
–
Graxas
Bário
de 475
350
–
Graxas especiais de Argila, Sílica ou 500 – ou mais
Grafite
Certas graxas especial de Cálcio apresentam ponto de gota entre 400 – 550º F.
Em serviço, é comum utilizar-se uma graxa cujo ponto de gota esteja acima, pelo
menos 50º F das temperaturas alcança das durante o serviço.
Resitência à agua
Alguns tipos de graxa tem que exercer a sua tarefa de lubrificação na presença de
água e, por isso, necessitam, como propriedade essencial, de uma certa
resistência contra a água. Graxas à base de cálcio e lítio não se dissolvem na
água como as bases de sódio.
Em face disto, geralmente não se usam graxas à base de sódio quando existe a
possibilidade de contato direto entre a água e o lubrificante. Adiciona-se, a
algumas graxas, o grafite bem moído, a fim de melhorar sua "performance" em
mancais, na presença de água.
Estabilidade ao trabalho
68
Entretanto, outras graxas perdem a sua consistência após term sido trabalhadas
por algum período dentro do mancal, tornando-se muito finas e escapando dele,
caso o mesmo não tenha sido bem vedado. Evidentemente, é preferível a graxa
que conserva a sua consistência e permanece no mancal. Considera -se este tipo
como uma graxa que possui boa qualidade.
Ti po Vantagens Desvantagens
Sabão de cálcio • branda a baixas • utilizável somente até
temperaturas 60ºC
• boa resistência àagua • ponto de gota aprox.
• bom comportamento a 100ºC
baixas temp. Boa • proteção anticorrosiva
aderência insuficiente
Sabão de sódio • consistência fibrosa • não resistente a água
• pronto de gota aprox. • somente utilizável até
200ºC 80/100ºC
• preço favorável • baixa proteção
anticorrosiva
Sabão de • mais resistente àágua • se hidrolizam
alumínio que o sabão de sódio paulatinamente por água
• utilizável até aprox. • baixa estabilidade ao
100ºC cizalhamento
Sabão de lítio • resistente àágua até • não resistente ao vapor
80/90ºC • não indicado para altas
• utilizável até 120º C temperaturas
• boa proteção contra
corrosão
• boa resistência ao
trabalho
Sabão de bário • resistente àágua • fabricação dificil
• utilizável até aprox. • caro
100ºC • mal comportamento a
• protege contra corrosão baixas temp.
• baixa separação de óleo • Inconvenientes
toxicológicos
69
8. LUBRIFICAÇÃO DE MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Ÿ
Ÿ MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Será dado neste segmento uma ênfase para explicar o porque das ranhuras nos
mancais de deslizamento, a maneira correta de localizá-los nos diversos tipos e
sob diferentes condições de trabalho.
8.1.1. FOLGA
70
8.1.2. IRREGULARIDADES MICROSCÓPICAS
fig. 6.1
,
fig 6.2
71
O lubrificante por sua vez, mantêm separadas as irregularidades, evitando a
destruição das superfícies e o desperdicio de força.
fig 6.3
No mancal em repouso com ou sem óleo sempre existe contato metal contra
metal.
Os lubrificantes, por sua vez, mantêm separadas estas irregularidades, evitando a
destruição das superfícies e desperdício de força motriz (fig. 6.2).
Esta adesão facilita a distribuição uniforme do óleo que, ao girar o eixo, forma uma
película contínua sobre as superfícies.
A figura 6.3. mostra um mancal com o eixo em repouso, a folga está exagerada
para efeito de ilustração.
72
Quando o eixo começa a girar, como na partida das máquinas, graças às
propriedades adesivas do óleo, inicia-se o arrastamento de pequenas quantidades
deste, para a região de contato.
fig 6.4
fig 6.5
73
O eixo tende a “subir” na superfície do mancal do lado esquerdo
Nesta fase existe um considerável atrito conhecido como resitência de partida.
fig 6.6
74
O deslocamento do eixo continua até que haja equilíbrio entre as pressões
hidráulicas envolvidas.
A composição de forças que atuam sobre o eixo determinam numa resultante que
age no mancal formando uma área de pressão.
75
ÁREA DE PRESSÃO
Enquanto o eixo se acha em repouso, a força que atua verticalmente para baixo,
indicada pela flexa “x”, é proporcionalmente ao peso do eixo.
76
Girando a toda velocidade, a pressão hidrodinâmica srcinada, levanta o eixo,
dando lugar ao aparecimento de uma força horizontal, indicada pela flexa “y”.
A resultante (R) destas duas forças x e y atua em direção àdiagonal, um pouco ao
lado do ponto mais baixo do mancal, em direção oposta àquela que o eixo tomaria
se rolasse sobre uma superfície plana.
Esta flexa (R) representa a direção da pressão máxima, e não se concentra num
‘so ponto, mas atua, com intensidade variável, sobre certa área do mancal.
Na figura
toda 6.8 vemos
velocidade, com um mancal comum,
deslocamento do eixoamplamente
para direita,suprido dedoóleo
pelo fato eixogirando
girar noa
sentido anti-horário.
fig 6.8
A vista longitudinal deste mesmo mancal (fig. 6.9), mostra que nas extremidades
do mancal temos pressões nulas e a, máxima pressão ocorre, exatamente, no
centro do mancal.
77
A determinação da área de pressão nem sempre é tão fácil de se localizar como
no caso que vimos.
fig 6.9
As forças externas, que atuam sobre o eixo, podem ser suficientemente poderosas
para contrabalançar as pressões, e mesmo alterar completamente a posição da
área de pressão.
78
CARGA DE CIMA PARA BAIXO CARGA DA DIREITA PARA ESQUERDA
fig 6.10A
fig 6.10b
Para a introdução do óleo, deve-se escolher um ponto onde essa pressão seja
mínima.
O trabalho de distribuir o óleo pelo eixo pode ser muito facilitado com o emprego
de chanfros e ranhuras, cortados e localizados corretamente.
Na figura 6.10ª temos um eixo carregado de cim a para baixo, a área d e pressão
fica na parte inferior, portanto o abastecimento deve ser feito por cima. Por outro
lado, a figura 6.10B mostra o eixo pelo lado esquerdo.
79
CARGA DE CIMA PARA BAIXO
fig 6.11
8.1.12. CHANFROS
fig 6.12
80
Além disso, o chanfro constitui um depósito de óleo que se estende em forma de
cunha, por quase toda a extensão do mancal, terminando a uns 12 mm de cada
extremidade.
Com isso, restringe-se a perda de óleos pelas extremidades do mancal.
8.1.13. RANHURAS
81
Como o principio básico deve-se levar em conta que as ranhuras não devem ser
maiores do que o necessário para armazenar a quantidade de óleo requerida pelo
respectivo mancal. não se devem estender até as extremidade dos mancais
porque, neste caso, o óleo poderia escorrer sem cumprir sua missão de lubrificar.
Devem ser abolidas as ranhuras que apresentam cantos vivos ou cortantes nas
superficies dos mancais.
fig 6.13
RANHURA AUXILIAR
Em certos casos pode ser necessário cortar, também em sentido longitudinal, uma
ranhura auxiliar, no começo da área de pressão, para assegurar a presença de um
volume abundante de óleo, nesta parte vital do mancal. Nos raros casos em que
são necessárias ranhuras auxiliares, o mais indicado é fazê-las de pouca
profundidade, com os cantos arredondados.
82
Para obter resultados satisfatórios é necessário levar-se em conta o sentido de
rotação do eixo e colocar a ranhura de tal maneira que a superfície do eixo passe
sobre ela pouco antes de chegar à area de pressão. A figura 6.14 mostra duas
ranhuras auxiliares, para os dois sentidos de rotação do eixo.
fig 6.14
RANHURA AUXILIAR
Convém lembrarou
de viscosidade quefluidez
não seadequada,
pode obterque
lubrificação
satisfaçaeficiente sem empregar
às condições óleo
de trabalho
existentes e garanta a segurança do funcionamento mediante a conservação, em
serviço efetivo, das suas características srcinais.
83
Estes mancais, na grande maioria dos casos, não requerem o auxilio de ranhuras.
Se por qualquer razão fosse necessário facilitar a distribuição do óleo, isto seria
facilmente conseguido com uma ranhura longitudinal, partindo do furo de
introdução do óleo, terminando uns 12 mm antes de atingir as extremidades do
mancal, e com seus cantos arredondados.
A velocidade
lubrificação de euma mancal
pressãocilindrico,
do eixo aosãopasso
fatores
queimportantes.
a segunda a Aisto
primeira auxilia a
se opõe.
7
Com efeito, as altas velocidades favorecem a rápida distribuição e, desde que haja
amplo suprimento de óleo, permitem a formação de cunhas perfeitas e com
suficiente pressão hidrodinâmica., pelo contrário, pressões elevadas dificultam a
ação fluída do óleo, porque se opõem a introdução da película na área de pressão
e tendem a expelir o óleo das superfícies em movimento.
fig 6.15
84
A figura 6.15 mostra um mancal tipico de duas metades, com ranhuras de
distribuição, chanfros dos dois lados, e a superfície raspada.
Na maioria dos casos o simples chanfro, nas arestas laterais internas das metades
superior e inferior do mancal, será suficiente para obter a distribuição adequada do
óleo. Este chanfro coleta o óleo e o distribui em todo o comprimento do mancal,
proporcionando um suprimento abundante, imediatamente antes da entrada na
área de pressão que, neste caso, se acha no fundo do mancal.
Se a rotação é muito lenta e a pressão muito alta, existe o perigo do óleo sair
pelas extremidades antes de haver entrado na área de pressão, ou, que uma falha
momentânea no sistema de lubrificação dê srcem àfalta de lubrificante. No caso
de mancais que suportam pressões muito elevadas, isto seria de suma gravidade.
fig 6.16
85
Os mancais com mais de 200 mm de comprimento requerem mais de um ponto de
aplicação, a fim de ficar assegurada a rápida distribuição, longitudinal do óleo.
Como se vê na figura 6.17, estes pontos devem ser ligados por urna ranhura
longitudinal de distribuição.
fig 6.17
8.1.16. MANCAIS DE QUATRO PARTES
As arestas das partes que formam o mancal devem ser chanfradas, como indica a
figura, 6.18 para evitar rebordas cortantes. Com a mesma finalidade, é preciso
recortar os suplementos.
86
fig 6.18
A parte essencial dos mancais lubrificados por anéis é, como pode ser visto na
figura 6.19, o anel, que gira solto sobre o eixo e e tem diâmetro bem maior que o
deste. A parte inferior do anel mergulha no banho de óleo.
O eixo, ao girar, arrasta por aderência o anel que, por sua vez, gira lentamente na
mesma direção. O óleo aderido ao anel é levado por este ao ponto mais alto do
eixo, de onde se distribui pela superfície do mancal.
Os mancais lubrificados por anéis podem ser de uma só peça ou de duas. A figura
6.19 mostra a bucha de um mancal de uma só peça com o respectivo anel. Vemos
a ranhura longitudinal
terminando de distribuição,
antes de atingir cortada nacoletores
os rebaixos circulares, parte mais alta em
de óleo, do ambas
mancalas,
extremidades da bucha, com as respectivas perfurações para retorno do óleo
coletado à caixa do mancal.
87
Neste tipo de mancal é importante arredondar os cantos do corte (parte cortada do
mancal, onde se acha o anel), pois ao contrário estes cantos dificultariam a
entrada do óleo na área de pressão.
Todos os mancais de duas metades, lubrificados por anéis, exigem que sejam
chanfradas as arestas de cada lado, para evitar que raspem o óleo.
fig 6.19
Os mancais com colar (fixo no eixo) representam, como mostra a figura outro tipo
de sistema de lubrificação com óleo.
88
fig 6.20
Como em qualquer outro tipo de mancal, o óleo deve ser introduzido num ponto
onde não haja pressão radial ou axial, Em outras palavras: o óleo deve ser
introduzido em qualquer ponto entre os colares de escora. A força centrifuga que,
age sobre o óleo que chega à base do colar, o impele à periferia, enchendo assim
as ranhuras radiais, cortadas, no metal branco do mancal , do lado que suporta a
pressão. Chanfrando os cantos das ranhuras que dão para a área de pressão,
facilita-se a entrada do óleo.
89
fig 6.21
90
A rotação do do colar de escora, na direção indicada pela flecha, srcina o
arrastamento do óleo das ranhuras de distribuição para as folgas vizinhas, criando
nelas uma pressão hidrodinânúca. A forma de cunha destas folgas facilita a
entrada do óleo entre as superfícies sob pressão. O óleo arrastado das ranhuras
de distribuição é automaticamente substituído pelo banho de óleo existente no
centro do mancal. Este, por sua vez, é alimentado pelo óleo que volta pelas
ranhuras de retorno. Desta maneira consegue-se a circulação contínua do óleo e,
com uma construção impecável, empregando óleo de alta qualidade, este tipo de
mancal é capaz de suportar pressões especificas muito elevadas.
91
O caso de compressores, difere do das máquinas motrizes, pelo fato do excêntrico
acionar a biela, ao invés de ser por ela acionado. Portanto, para as posições
correspondentes ao excêntrico, a pressão atua em sentido contrário. Daí se
deduz, então, que o conduto deve ser perfurado do lado oposto ao mostrado na
figura 6.24. O mesmo principio se aplica a qualquer outro mancal excêntrico.
A ranhura longitudinal a que nos referimos anteriormente não deve ser cortada
nos casos em que o óleo, ao sair do furo, deva subir por um conduto da biela, para
lubrificar a baste do pistão ou da cruzeta. A ranhura diminuiria a pressão
necessária para forçar o óleo até essas peças e, neste caso, é preferível fazer um
rebaixo anular, na superficie interna do mancal, de modo a acumular o óleo
destinado àlubrificação da haste do êmbolo ou da cruzeta, conforme seja o caso.
fig. 6.24
A figura 6.25 mostra, por transparência, uma vista do jogo de rolos de uma
moenda, mostrando os eixos, os bronzes, e o método mais adequado para obter-
se a lubrificação positiva e segura. É evidente que pela forma dos mancais, não se
poderá conseguir pressão hidrodinâmica no óleo, porque não se trata de mancais
inteiros, nos quais a rotação do eixo produz o efeito de bombeamento. Por outro
lado, nem a velocidade de rotação é suficientemente alta para produzir esse
efeito.
92
um tubo até a ranhura distribuidora que se estende pela face interna de cada
bronze, paralelamente ao eixo. Esta ranhura está situada no início da área de
pressão do mancal e é chanfrada de tal maneira que forma uma cunha de óleo,
cuja aresta é dirigida àárea de máxima pressão.
fig 6.25
93
As áreas em traço grosso indicam a localização das pressões máximas e estão
traçadas de tal maneira que sua ext ensão é proporcional à intensidade das
respectivas pressões. Note-se que a pressão maior age no rolo superior e, por sua
vez, a pressão no rolo direito é maior do que a no esquerdo.
Isto se explica pelo fato da folga ou abertura, entre os rolos, ser maior no lado de
entrada do que no de saída na cana. Dessa maneira, a cana qua já passou entre o
rolo superior e o rolo esquerdo, recebe maior compressão ao passar entre os rolos
superior e direito.
O sentido de rotação dos três rolos é fixo, como está indicado na figura 6.26 isto é,
sempre na direção das setas curvas.
Em alguns casos de instalações simples, constituidas por um ou dois jogos de
rolos, a pressão externa sobre o mancal superior, em vez de ser vertical, atua em
direção oblíqua e é dirigida para o lado do rolo de saida. Portanto, as pressões
tem intensidades iguais nos mancais do rolo superior e nos do rolo direito.
94
Temos agora reunidos, os dados necessários para localizar corretamente a
ranhura de distribuição do óleo em cada um dos três mancais. Este tipo de
ranhuras se assemelha muito às que foram mencionadas anteriormente como
ranhuras auxiliares. Portanto, a prática a seguir, também nos mancais das
moendas, seria a de localiza-las nas proximidades da área de pressão. Entretanto,
as pressões excessivamente elevadas, que estes mancais suportam, aconselham
abrir as ranhuras logo depois do inicio da área de pressão, mas a uma distância
suficientemente grande da área de máxima pressão. Do contrário, poderia ocorrer
que o óleo, ou pelo menos uma boa parte deste, fosse expelido pelas
extremidades do mancal, antes de haver passado pela linha de máxima pressão,
que é o ponto nevrárgico destes mancais.
Pelo mesmo motivo, quando mais elevada for a pressão exercida sobre o mancal,
mais se deve aproximar a aresta aguda das ranhuras à área de pressão máxima.
Tudo isto foi considerado ao indicar as ranhuras na figura. Note-se que, no mancal
superior, a ranhura está mais próxima da área de máxima pressão do que nos
mancais inferiores. As arestas laterais de cada mancal, do lado da entrada em
rotação do eixo, foram chanfradas para evitar a raspagem do óleo aderido ao eixo
e, em casos de emergência ou por qualquer falha do sistema de lubrificação,
podem servir como pontos de aplicação manual do óleo.
Entretando, na prática, na maioria dos casos verifica-se que esta suposição, idela
para determinar a localização da área de pressão máxima, não é confirmada pelas
condições reais, posto que as forças externas podem atuar, no eixo ou no mancal,
em qualquer direção.
95
Estas forças externas podem ser suficientemente grandes para alterar
completamente a posição da área de presão. Exemplos de tais influências são:
pressão dos rolos ou cilindros contra o material que está sendo trabalhado
(laminação, trituração, moagem, etc...) pressão das engrenagens, alinhamento
defeituoso dos mancais, empudo de eixos de manivelas, bielas, etc....
CONDIÇÕES DE TRABALHO
a-)Velocidade do eixo
20.000
b-) Pressão
96
muito relativa, porque o tamanho dos mancais e o metal empregado já foram
determinados levando em conta a carga que devem suportar. O que se deve
considerar, ao escolher o lubrificante para um mancal, é a pressão especifica, que
varia com o tipo de mancal.
Mesmo sem conhecer o valor exato da carga, podemos concluir que a pressão
especifica será muito alta em mancais de bronze ou revestidos de metal patente,
e, pelo contrário, será sempre baixa em mancais comuns de ferro fundido.
Por outro lado, podemos esperar pressões específicas relativamente altas, nos
mancais
outras de baixaque
condições velocidade,
tenham aonde foram de
finalidade previstos
dissipardispositivos
o calor. de refrigeração ou
c-) Temperatura
d-) Impurezas
Quando as condições mecânicas dos mancais não forem suficientes para impedir
a entrada de impurezas sólidas, será preferivel lubrificar com graxa. No caso de
entrar água nos mancais, raramente o uso de óleo mineral será satisfatório,
porque este não adere as fuperficies molhadas. Para estes serviços deve-se usar
97
a graxa ou um óleo corretamente composto que, ao se emulsionar com a água,
adira às superficies molhadas.
Conforme o modo de aplicar o óleo aos mancais, podemos distinguir dois métodos
de lubrificação que influem essencialmente na seleção do lubrificante: lubrificação
contínua ou abundande, e lubrificação intermitente ou por camada limitrofe.
as seguintes:
1. Grande estabilidade química, para resistir a oxidação.
2. Separação fácil das impurezas.
3. Viscosidade adequada nas temperaturas de serviço.
4. Tenacidade da p elícula par a resistir às sobrecarga s momentâneas.
fig 6.27
98
b-) Lubrificação Interminente
1. Viscosidade adequada.
2. Alta tenacidade da película.
99
8.1.26. A VISCOSIDADE DOS ÓLEOS
Os óleos viscosos devem ser empregados nos casos em que as velocidades são
baixas, as pressões e temperaturas elevadas, e as condições mecânicas
inadequadas para o uso de óleos finos pouco viscosos.
100
Viscosidade em cS
101
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ESCOLHA DO ÓLEO LUBRIFICANTE
ESCOLHA DA GRAXA
Recomendações Gerais
1. TEMPERATURA E CARGA
102
2. RPM – TEMPERATURA
LUBRIFICAÇÃO DE MANCAIS
103
9. LUBRIFICAÇÃO DE MANCAIS DE ROLAMENTOS
INTRODUÇÃO
ATRITO
104
LUBRIFICAÇÃO
É necessário
intervalos então um reabastecimento e a renovação do lubrificante a certos
regulares.
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
A graxa possui algumas vantagens sobre o óleo, pois ela é retida mais facilmente
no rolamento, particularmente em eixos inclinados ou verticais e também contribui
para vedação contra contaminantes, umidade e água.
105
A quantidade de graxa a ser colocada, em geral deve ser
Suficiente para preencher de 1/3 (Mínimo) a 2/3 (Máximo)
Dos espaços vazios do rolamento.
Quando se trabalha com graxa a viscosidade do óleo deve estar situado entre 15
a 500 mm 2/s a 40ºC, se o rolamento solicitar viscosidade maior do que 500 mm
2
/s a lubrificação deve ser feita por óleo, pois óleos com estas viscosidades
separam muito lentamente, não permitindo uma lubrificação adequada.
106
O fator de velocidade ndm é geralmente utilizados pelos fabricantes de graxa para
indicar a capacidade de rotação; onde n é a velocidade de rotação em rpm e dm é
o diâmetro médio do rolamento
Dm = 0,5 (d + D)
Exemplo:
1000 rpm.Um
Suarolamento
temperaturarigido
de de esferas cujo varia
funcionamento diâmetro
entreinterior
60ºC ad 70ºC.
é 100mm.
Qual Gira
será a
o intervalo de relubrificação?
Trace a vertical desde o valor de 1000 rpm até a curva de diâmetro d=100mm.
107
fa – Rolamentos radiais de esferas
fb – Rolamentos de rolos cilíndricos, rolamentos de agulhas
fc – Rolamentos de rolos autocompressores, de rolos cônicos, axiais de esferas,
de colos cilíndricos sem gaiolas (0.2f c) e axiais de rolos cinlindricos (0.5 fc)
GRAXA MULTIPURPOSE-2
108
RELUBRIFICAÇÃO
Os rolamentos devem ser relubrificados caso a vida da graxa utilizada seja menor
do que a vida esperada do rolamento.
INTERVALOS DE RELUBRIFICAÇÃO
remover os contaminantes.
Os intervalos de relubrificação tf para condições normais de operação podem ser
obtidos diretamente do diagrama 7.2 a 7.6ª , e são função da veloci dade do
rolamento nº e do seu diâmetro interno d.
109
FAIXA DE TEMPERATURA DE TRABALHO
TIPO DE GRAXA (SABÃO)
RECOMENDADA
--- --- D(eCº) At(éCº)
BASE DE LITIO 30
- 110
+
COMPLEXO DE LITIO 20
- 140
+
BASE DE OXIDO 30- 80+
COMPLEXO DE SÓDIO 20
- 140
+
BASE DE CÁLCIO 10- 60+
COMPLEXO DE CALCIO 20
- 130
+
COMPLEXO DE BÁRIO 20
- 130
+
COMPLEXO DE ALUMINIO 30
- 110
+
SABÃO INORGÂNICO
(BETONITA, SILICA GEL, 30
- 130
+
ETC)
POLIURÉIA 30
- 140
+
Tabela 7.8
110
Adicionando-se pequenas quantidades de graxa nova a intervalos regulares, a
graxa usada no rolamento será renovada parcialmente.
fig 7.9
O exemplo acima mostra um caso de lubrificação por graxa, de um rolamento dos rolos.
A graxa é introduzida pelo canal R, sob alta pressão, penetrando no rolamento pelo canal S.
111
Os anéis A e B retêm a graxa no interior do rolamento. O anel A tem a abertura C,
que permite ao excesso de graxa escapar quando é posto em movimento. O
excesso, ou a graxa velha, podem ser extraídos com a remoção da tampa D.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
O método mais simples é o banho de óleo (fig 7.11). O óleo é captado por
elementos rotativos do rolamentoe distribuido dentro do mesmo, retornando em
seguida ao banho de óleo.
O nível de óleo deve ficar um pouco abaixo do centro do corpo rolante que ocupa
a posição mais baixa do rolamento quando estiver parado.
Para evitar frequentes trocas de óleo, ultiliza-se lubrificação por circulação de óleo
dotado de um sistema de refrigeração e filtração.
fig 7.11
112
Um método muito eficaz é o jato de óleo, na qual se injeta o óleo sob alta pressão
em um dos lados do rolamento, a velocidade do óleo deve ser alta o suficiente
para que parte do óleo penetre na turbulência que rodeia o rolamento
(aproximadamente 15m/s).
O ar serve também para refrigerar o mancal e criar uma sobrepressão que evita a
entrada de contaminantes.
ÓLEOS LUBRIFICANTES
Óleos minerais puros, sem aditivos, são geralmente adequados para lubrificação
de rolamentos.
Esta viscosidade pode ser obtida através da figura 7.12 a 7.20 para óleos
minerais.
113
SELEÇÃO DA VISCOSIDADE DO ÓLEO PARA MANCAIS DE ROLAMENTOS
NA TEMPERATURA DE TRABALHO
fig 7.12
114
MINIMA VISCOSIDADE NA TEMPERATURA DE REFERÊNCIA TENDO
VISCOSIDADE E TEMPERATURA DE TRABALHO
115
TABELA SKF para Mancais de Rolamentos
116
ÓLEOS PARA LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS
117
ÁBACO PARA O CÁLCULO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO USADO NA
LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS
118
DIAGRAMA PARA OBTENÇÃO DE VISCOSIDADE DE ÓLEOS PARA
ROLAMENTOS DE ESFERAS
ROLAMENTO
Temperatura Cº Viscosidade
RPM (N) SSU a 100ºF
Ambiente Operação
Minima Até 60 Até 500 250 / 350
500 a 3600 140 / 200
acima de 3600 60 / 100
60a120 Até500 900 / 960
- 10 500 a 3600 250 / 350
acima de 3600 140 / 200
Acima de 120 Até 500 2200 / 2600
500 a 3600 1600 / 1800
acima de 3600 600 / 700
119
10. ENGRENAGENS
A finalidade seria encontrar uma forma simples de obter o melhor lubrificante para
uma determinada instalação de engrenagens, com a observação de uma tabela ou
gráfico.
Até agora não foi possível simplificar a este ponto a lubrificação de engrenagens.
Consequentemente a experiência é ainda a melhor ferramenta para a seleção do
lubrificante para engrenagens.
120
Neste caso lubrificante com EP comum deve ser suficiente para diminuir o
desgaste a níveis aceitáveis.
Condições
seguir são de contato
tipicos entre dois dentes
de engrenagens de engrenagens
comuns: como visto
Cilindricas, conicas, na figura
dentes retos ae
heliocoidais.
121
Nas decadas de 80 e 90., muito trabalhos foram desenvolvidos para mostrar que
os dentes das engrenagens não são rigidos, mas que se defletem elasticamente
na zona de contato devido a altas pressões.
A viscosidade do óleo submetido a altas pressões varia rapidamente.
Quando as reflexões elásticas são consideradas juntamente com o acréscimo de
viscosidade na área de contato a teoria EHL (elastohidrodinâmica) mostra que
filmes lubrificantes de 1 microm de espessura separam as superfícies, a
viscodidade do óleo, nestas condições, se formam mais rígidas do que as
superfícies dos metais.
ŸTamanho – Diametro primitivo, altura dos dentes, distância entre dentes, área do
dente a ser lubrificada.
122
ŸMontagem e fechamento – Tipo de alojamento, fechamento total ou parcial, o
mancal é lubrificado pelo mesmo óleo, possibilidades de contaminação.
Lubrificante pesado
engrenagem aberta Baixas velocidades
Engrenagens Somente
velocidades baixas Não
recomendado
abertas Aditivo EP
desejavel
Graxas Baixasvelocidades
Engrenagens
abertas
123
Se os mancais também são lubrificados pelo mesmo óleo, os requisitos das
engrenagens são normalmente mais severos e deve ser determinante na escolha
do grau de viscosidade.
Se uma redução multipla emprega engrenagem sem fim em uma das reduções,
este deve representar o criterio mais critico na escolha do grau de viscosidade.
Em geral num sistema complexo existe sempre um componente mais critico que
determina a escolha.
Uma boa fonte para este tipo de informações é aquela publicada pela AGMA –
American Gear Manufacturer Association.
Òleo para trabalhar numa gama ampla de temperaturas deve ser selecionado com
alto índice de viscosidade afim de reduzir o efeito da variação de temperatura, na
viscosidade do óleo.
124
10.4. MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
O lubrificante pode ser aplicado por diversas formas nos dentes das engrenagens.
Para engrenagens muito lentas e óleos muito viscosos pode ser necessária a
instalação de raspadores que coletam o óleo nas laterais das engrenagens e o
direcionam para os mancais.
Se por uma razão qualquer o nível de óleo no cárter é mais alto do que aquele
necessário para lubrificação por banho e salpico, um reservatório pode ser usado
para limitar o nível de óleo que a engrenagem mergulha.
125
O fluxo de óleo no reservatório écontrolado por orifícios colocados no nível de
óleo, que elimina excessiva agitação e aumenta a eficiência.
Altas perdas de carga causados pela agitação também podem inviabilizar o uso do
banho e salpico em altas velocidades.
126
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO DE ÓLEO
Neste tipo de sistema a óleo é coletado de um reservatório, que pode ser o cárter
do próprio redutor ou um reservatório a parte, depois bombeado através do filtro,
trocador de calor e válvula de alivio de pressão e depois impulsionado dos
elementos lubrificados sob pressão.
127
A geração de calor pode variar tipicamente de 0,5 a 1% da potência transmitida
por engrenamento para engrenagem cilíndricas e helicoidais.
A velocidade do óleo deve ser suficiente para que haja introdução do óleo entre os
dentes.
Telas são instaladas algumas vezes logo acima do nível do óleo do carter com a
finalidade de evitar a formação de espumas.
128
O tipo gotejamento derrama um pequeno volume a intervalos regulares. Quando o
lubrificante entra no engrenamento ele é espremido ao longo do dente.
O tipo spray deposita uma fina camada de lubrificante sobre a superfície interna
do dente.
Lubrificadores automáticos quando usados com lubrificantes pesados, necessitam
do lubrificante afinado com solventes ou através de aquecedores.
Ÿ Desgaste leve
dentes.
Este desgaste inicial pode ser induzido propositadamente com o uso de um óleo
menos viscoso, porem se não houver um controle rigoroso, desgastes severos
podem ocorrer.
Ÿ Desgaste Moderado
129
Ÿ Desgaste Pesado
Scoring (riscamento),
(queima), etc. abrasion (abrasão), corrosive wear (corrosão), Burning
Elas podem ser resumidas em: Fadiga, abrasão a dois a tres corpos,
arrastamento, corrosão, desgaste normal e amaciamento.
130
a) ASTM 2422; BS – 4231
b) ISSO 3448
c) Usar somente óleo com aditivo EP
d) AGMA 250.3 e AGMA 251.02
e) Óleo composto com 3 a 10% gordura animal ou sintética.
131
d) Para temperaturas ambiente diferente dos citados, consultar o fabricante,
alguns óleos sintéticos tem sido usados nestes casos.
e) O ponto de névoa do óleo usado nestes casos deve ser no mínimo 5ºC menor
do que a mínima temperatura esperada.
Na impossibilidade um aquecedor de óleo será necessário.
132
RECOMENDAÇÃO AGMA REDUTOR SEM FIM, CILINDROICO E DUPLO
Tipo Rpm -10 + 10º C 10 – 50 Rpm parafuso -10 + 10 50-50
Mm parafuso (15 – 50º F)c (50 – Acima (rpm) (d) (15 –50º F)c (50-125ºF)c
Até rpm 125ºF)c
Sem fim cilindrico (e)
até150 700 7comp.7EP 8comp.8EP 700 7comp.7EP 8comp.8EP
De150a300 450 7comp.7EP 8comp.8EP 450 7comp.7EP 7comp.7EP
Acima 300 a 450 300 7 comp. 7 EP 8 comp. 8EP 300 7 comp. 7 EP 7 comp. 7 EP
Acima 450 a 600 250 7 comp. 7 EP 8 comp. 8EP 250 7 comp. 7 EP 7 comp. 7 EP
Acima 600 200 7 comp. 7 EP 8 comp. 8EP 200 7 comp. 7 EP 7 comp. 7 EP
Semfimduplo(e) ate150 700 8comp 8Acomp. 700 8comp 8comp
Acima 150 a 300 450 8 comp 8 A comp. 450 8 comp 8 comp
Acima 300
450 a 450
600 300
250 8 comp 8 A comp. 300
250 8 comp 8 comp
Acima 600 200 8 comp 8 A comp. 200 8 comp 8 comp
a) Ambos, composto e EP são aceitáveis para sem fim cilíndrico. Em sem fim duplo o óleo EP pode ser usado somente
quando autorizado pelo fabricante.
b) O ponto de névoa do lubrificante deve ser menor que a minima temperatura ambiente esperada. Para temperaturas
menores que – 10º C consultar o fabricante do óleo.
c) As distancias entre centros em polegadas e temperaturas em ºF são aproximações de milímetros e graus Celcius.
d) Sem fim de ambos os tipos operando em velocidades acima de 2400 rpm ou 10 m/s (2000fpr) velocidade de (atrito)
fricção, pode haver necessidade de lubrificação forçada. Em geral lubrificantes de menor viscosidade do que o
recomendado na tabela acima deve ser usada com sistema forçado.
e) Redutores sem fim podem operar satisfatoriamente usando outros tipos de óleo. Entretanto só usar depois de
consertar o fabricante.
133
FAIXAS AGMA PARA ENGRENAGENS ABERTAS
a) Composto residual tipo diluente, óleo pesado contendo diluente, volátil e inflamável, para facilidade de aplicação. O
diluente evapora após aplicação deixando um filme lubrificante nos dentes.. Viscosidades listadas são para
compostos sem diluentes.
O diluente pode ser irritante para a pele e olhos, consulte o fornecedor de lubrificante.
b) Viscosidades AGMA para números maiores que 13 são especificas a 210ºF (98,9ºC), para medição Saybolt, não é
praticável a 100ºF (37,8º C).
134
LUBRIFICANTE AGMA (APLICAÇÃO CONTINUA)
abaixo 5 m/s acima 5m/s abaixo 5 m/s de 5 a 10 m/s até 1,5 m/s
9 –16(b) Continua 5ou5EP 4ou4EP 5ou5EP 4ou4EP 8,9ou8EP,9EP
reversãooupara-anda 5ou5EP 4ou4EP 7ou7EP 6ou6EP 8,9ou8EP,9EP
10–52(b) Continua 7ou7EP 6ou6EP 7ou7EP 6ou6EP 11ou11EP
reversão ou para-anda 7 ou 7 EP 6 ou 6 EP 9 – 10 © 8 – 9 (d) 11 ou 11 EP
9 EP – 10 EP 8 EP – 9 EP(d)
b) Quando a temperatura chegar perto do mínimo, na faixa, o sistema deve contemplar em aquecedor.
135
NUMERO AGMA PARA SISTEMAS INTERNOS
T e m p er a tu r a S i s t e m a m e c â ni c o s pr a y (c )
Abastecimento
Ambiente ºC (b) EP Residual compond (d) por gravidade
usando óleo EP
16 – 9 - 14R -
38– 4 EP
12 15R EP
12
52–21 13EP R
15 13
EP
136
11. ACOPLAMENTOS
São elementos de maquinas que transmitem torque de um eixo para outro.
ü Acoplamentos rígidos
ü Acoplamentos flexíveis
Os rígidos não requerem lubrificação, são usados onde os dois eixos estão
perfeitamente alinhados.
Os flexíveis transmitem torque sem deslizamento e acomodam desalinhamentos,
entre os eixos.
Lubrificação de Acoplamentos
Acoplamentos de engrenagem
É basicamente composto por dois cubos aonde fica uma fileira de dentes
externos, e por duas luvas onde ficam as fileiras de dentes internos.
137
Para acomodar o desalinhamento os dentes externos são ligeiramente mais
estreitos que o espaço entre os dentes internos, o que possibilita ao cubo assumir
uma posição regular com relação a luva.
138
A necessidade de lubrificação pode ser compreendida pela existência de um
movimento de deslizamento entre os dentes do cubo e luva.
Exemplo:
- Diametro Primitivo = 20cm.
- Rotação = 3000rpm.
Diametro Primitivo
A força centrifuga é uma função que varia com quadrado da rotação enquanto que
o movimento de deslisamento varia diretamente com a velocidade, portanto a
lubrificação de um acomplamento de engrenagem, melhora com o aumento da
rotação.
139
Acoplamento de corrente
140
Acoplamento de Grades
Devido ao perfil especial dos dentes, as grades de aço se flexionam sob torque,
conforme figura.
Lubrificação de Acoplamentos
141
A força centrifuga que atua sobre o lubrificante melhora a lubrificação.
O maior problema do uso do óleo é o vazamento que pode ocorrer sob condições
estáticas.
Cuidados especiais com a vedagem devem ser tomadas para evitar qualquer
vazamento de lubrificante, não se esqueça que altas forças centrifugas agem
sobre os lubrificantes.
Lubrificação a graxa
Esteconsistência
de fato talvez explique
2 ao de porque é que 1;
consistencia muitos fabricantes
apesar preferem onada
de a viscosidade uso da
ter graxa
a ver
com consistência.
A viscosidade do óleo base deve ser maior que 198 CST a 40°C para uma boa
performance.
A escolha da graxa deve considerar uma alta estabilidade física o que recai
necessáriamente sobre graxas de alta qualidade como: graxas de sabão complexo
de graxas de base sintética.
142
Oleos para acoplamentos
Alta força centrifuga não deve degradar o oleo se este for de boa procedencia.
Uma borra umida com aspecto de uma graxa consistência 3; ou uma borra seca
que se desmancha como areia.
acoplamento,
corrosão além
diminui de causar rápido
a resistencia a fadigadesgaste e afetar
das luvas a vida
e o que podedoprovocar
acoplamento
quebraa
catastrofica.
ü Água livre
ü Água dissolvida
143
A presença de água livre é indicada por uma leitosa ou parafinada descoloração
do fluído (leitoso).
a) No lubrificante
ü Deteriorar o lubrificante.
ü Deteriorar aditivos e formar gel.
ü Provocar aceleração da oxidação e formar borra (vide esquema).
ü Mudar sua viscosidade.
b) Nos componente s
Quando a deterioração do aditivo isto pode ocorrer por remoçào do aditivo ou por
reações químicas que inibem sua função ou a água entra em contato com o
aditivo pode tornar-se altamente agressiva.
A solubilidade de um aditivo depende da composição do lubrificante.
O óleo livre de água tem uma tendência reduzida a se oxidar e formar ácidos
organicos, mesmo quando exposto a altas temperaturas.
144
Isto pode ser visto na tabela a baixo:
Teste feito com uma boma de palheta de um sistema hidráulico usando óleo com
aditivo anto-wear.
ÓLEO A ÓLEO B
(perda em peso, mg) (perda em peso, mg)
Fluído
seco 60 40
Fluído com 500 ppm de 130
28.500
água
145
A tabela abaixo mostra que quando há o acréscimo da concentração de água
contaminante em um lubrificante, a vida útil do mancal diminui.
Este tipo de ataque é demorado (pode levar anos) porém quando combinado com
outras causas pode ser relativamente rápido.
É importante ainda saber que tipo de água entra no sistema de lubrificação para
termos idéia dos contaminantes que ela carrega consigo.
T IP O CONTAMINANTES
ÁGUA DE VAPOR CONDENSADO PRODUTOS QUÍMICOS ESPECÍFICOS
ÁGUA DE LIMPEZA MATERIAIS ALCALINOS
ADITIVOS, PRODUTOS QUÍMICOS,
ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO
ÁLCOOIS
IMPUREZAS SÓLIDAS, PRODUTOS
ÁGUA DE CHUVA / AR
QUÍMICOS, SÍLICA
146
Quais os testes que devem ser aplicados?
TIPODETESTE DE TECTA
Testedechapaquente Águalivre
Água por centrifugação (D 1746) Água livre
Água por destilação (D-95) Água livre e dissolvida
Karl-Fischer Águalivreedissolvida
Esta retirada pode ser feita por vários métodos, aplicados separadamente ou
em conjunto, dependedo da necessidade do sistema.
Decantação:
147
Este método não é eficiente para separar água emulsionada ou água dissolvida.
Centrifugação:
Aumentadea água.
gotículas taxa A
decentrifugação
decantação éda água pelo
eficiente efeito da
para separar força
água livre,centrípeta
mas não énas
eficiente para separar água emulsionada ou dissolvida. A centrifugação não
consegue quebrar a estabildade das emulsões.
Desidratação a vácuo:
Neste caso, temos que tomar precauções para que a temperatura utilizada não
degrade o óleo lubrificante (cuidado com a temperatura do filme da película dos
aquecedores).
Antes de adotar este método, devemos estar certos de que este não elimina os
Os tanques devem ser revestidos com tinta especial a fim de evitar a corrosão
(óxido de ferro) na superficie do mesmo, acima do nível de óleo lubrificante.
A entrada de ar fresco no tanque deve ser protegida por filtros especiais para
evitar contaminação com sólidos e água.
148
Outros:
Conclusão:
Compreendendo melhor os danos causados pela água, cada vez mais verificamos
a importância de sua ausência ou controle em um sistema de lubrificação.
149
Até bem pouco tempo atrás, eram aceitos como normais contaminações até 1.000
ppm (0,1%) de água em mancais de rolamento.
A industria do Petróleo também vem contribuindo para que se atinja valores mais
aceitáveis para uma boa lubrificação e diminuição do desgaste dos mancais,
desenvolvendo melhorias nos tratamentos de básicos, visando sua maior
estabilidade términa e à oxidação, bem como, com melhores desempenhos
quanto a demulsibilidade.
Portando muitas vezes, um óleo de alta tecnologia com báscos e aditivos corretos,
embora custa maior, tornam-se fonte de redução de custo, pela diminuição de
manutenção dos equipamentos e aumento de sua vida útil.
150
12. COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO
Introdução
Compressores alternativos
Os pontos
outras deassociadas.
partes lubrificação incluem cilindros, válvulas, pistões, mancais, pinos e
151
Estes elementos são lubrificados por sistemas tais como salpíco, circulação,
pescadores etc...
O óleo circula pelo compre ssor passando pelo trocad or de calor para refrigeraç ão
do óleo.
A seleção
projeto do lubrificante
do compressor adequado
(materiais depende
perfil de uma
do rotor, sérietransmissão,
torque, de fatores, incluindo
típo de
mancal), tipo de refrigerante, condições de operação do compressor, como
pressão e temperatura.
Outros típos de comp ressores rotativos são aqueles com rotor em espiral ou tí po
caracol onde um dos rotores é livre e outro condutor. Lubrificação acontece m em
pontos como mancais, mecanismos do carter e extremidade do caracol ou espiral.
152
Compressores centrífugos também são usados geralmente os de múltiplos
estágios, as áreas lubrificadas são engrenagens, mancais e selagem, não há
expectativa de contaminação dos condensados e vapores.
A viscosidade
com imprópria excesso
baixa viscosidade; pode ocorrer devido acom
de diluição muitos
óleofatores: Seleçãoaumento
refrigerante; de óleo
anormal da temperatura ou deterioração do óleo por instabilidade química ou
térmica.
153
O lubrificante tem que ser resistente à reação com o refrigerante afim de evitar
lama, craqueamento e cobreamento.
Diagrama de miscibilidade
À áreaA representa a fase líquida simples. A área D, abaixo da curva, tem duas
fases. Conforme a temperatura é diminuída, o aumento da viscosidade na fase
rica em óleo, pode introduzir um possível problema com formação de depósitos
nas paredes dos tubos do evaporador.
Problemas de transferencia
miscível ou parcialmente de calor
miscível são mais frequentes onde o óleo não é
no refrigerante.
154
Enquanto óleos residuais são prejudiciais, pequenas quantidades de óleo (1%)
podem resultar em aumento de transferencia de calor.
Qualquer presença de parafina no óleo mineral tem que ser considerado quando
se usa refrigerantes a base de halocarbonetos que tendem a ter efeitos de
desparafinação. A baixas temperaturas, a parafina e alguns aditivos tendem a
formar depositos em evaporadores, válvulas, dispositivos de expansão capilares e
outros componentes de sistemas causando problemas mecânicos ou de fluxo.
Sob estas circunstancias a válvula de expansão térmica (ou outro controle líquido)
reage
em à fase rica em refrigerante e eventualmente causa acumulação da fase rica
óleo.
Existem diferentes formas de anular esta situação. Mais obvia é o uso de um óleo
que não apresente fases de separação á temperatura do evaporador.
Por outro lado algum arranjo deve ser feito para a remoção da camada de óleo.
Nos casos onde a densidade da fase rica em óleo é menor que o da fase rica em
refrigerante (como halocarbonetos), algum típo raspador de óleo deve ser
implantado.
155
Em casos onde o óleo é mais denso que a fase refrigerante (caso da amónia), o
óleo deve ser drenado pelo fundo do evaporador.
Alternativos 22 a 68
Halocarbonetos Rotativos 32a100
Centrífugos 32a 68
Alternativos 68 a 150
Hidrocarbonetos Rotativos 68a220
Centrífugos 68a150
Métodos de avaliação
TESTE ASTM
Pontodeanilina ASTMD-611
ConteúdodeAromáticos ASTMD-611
Cor ASTM
D-2549
Pontodefulgor ASTMD-92
Pontodefluidez ASTMD-97
Viscosidadecinemática ASTMD-445
Pesoespecifico ASTMD-1298
156
Muitos dos métodos de avaliação do óleo para refrigeração são comuns a outros
tipos de lubrificantes.
Não é possível manter este nível de água em outros lubrificantes sintéticos devido
a sua natureza higroscópica.
Lubricidade
Este teste usado para mistura CFC/óleo refrigerante, para avaliar seu
desempenho quando submetido a altas temperaturas por um dado tempo pré
determinado.
157
Solubilidade e miscibilidade
158
Quando a separação é observada, a mistura excedem seu limite de miscibilidade
e a temperatura é respostada.
LUBRIFICANTES
Óleos Minerais
Óleos minerais altamente refinados, similar a óleos brancos, tem sido usado
comumente em sistemas de refrigeração.
Estes produtos de petróleo podem variar amplamente em suas propriedades
físicas-químicas, estrutura, graus de refinamento e performance e são
classificados em parafínicos e naftênicos.
Estes óleos são menos miscíveis em refrigerantes polares. Eles podem ser
identificados pelo alto ponto de anilina, baixo peso específico, baixo índice de
refração e alto peso molecular.
Óleos Sintéticos
O uso dos óleos sintéticos como óleo de refrigeração foi primeiramente proposto
em 1929 como forma de resolver problemas com óleos minerais como
precipitação de parafinas, baixa miscibilidade com alguns refrigerantes, e
carbonização de válvulas em compressores alternativos. Vantagens adicionais de
alguns sintéticos incluem o aumento da estabilidade na presença de refrigerante a
altas temperaturas, melhores índices de viscosidade resultando uma melhor
lubrificação hidrodinâmica e melhor lubricidade em presença de refrigerante.
159
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS REFRIGERANTES.
IV G F VG F E G VG VG
Compatibilidade
com óleos __ __
minerais E F P VG G P
Absorção
água
De VG VG E G P F F F
Por exemplo, Poliol éster podem ser derivados de vários alcoóis e grande faixa de
ácidos.
Misturas
Os óleos sintéticos são algumas vezes misturados com óleos minerais. Cada
mistura usa um óleo sintético que é solúvel em óleo mineral (por exemplo, Alkil
benzeno).
160
Aditivos
CFC e HCFC
Óleos minerais
deslocamento parafínicos
positivo são muitas vezes
em ar condicionados usados em compressores de
com CFC-12.
Óleos parafínicos podem ser usados quando eles não são completamente
miscíveis com refrigerantes mais polares, ele tem adequada fluidez a baixas
temperaturas.
O óleo sintético mais comum para uso com HCFC, como HCFC-22 é o
hidrocarboneto Alkil benzeno.
Eles são similares ao óleo mineral aromático/naftenico isento de parafina, que foi
convenientemente refinado para uma boa estabilidade química em sistemas de
refrigeração.
161
Maiores vantagem desses óleos sintéticos é o de melhorar a miscibilidade em
comparação aos óleos minerais.
São disponíveis em viscosidades que vão do ISO 22 até ISO 100 e o grau de
miscibilidade decresce com o aumento da viscosidade.
Fluidez a baixas temperaturas é a maior razão da utilização dos PAO nos Estados
Unidos, com refrigerantes relativamente insolúveis como CFC-13 ou CFC-503.
expansão direta.
Ésteres modificados de alta viscosidade (ISO 320), tem mostrado excelentes
miscibilidade com HCFC e eficiênte compressão em compressores de parafusos.
Alta viscosidade é compensado pelo efeito da dissolução com refrigerante em
quanto mantém bom retorno do óleo.
Ésteres de silicato e mais recentemente Neo pentil poliol estes tem sido usado
para aplicações em baixas temperaturas para se obter miscibilidade em
refrigerantes polares como CFC-13 e CFC-503.
162
Lubrificantes para HFC
Enquanto poliglicóis
viscosidades de 100,
acima de ISO baixatendem
viscosidade tem miscíveis
a ser menos boa miscibilidade; altas
e menos solúveis
a altas temperaturas.
Ar condicionado automotivo com HFC-134a utiliza óleo grau ISO 46 à 150; ISO
150 à 220 aumenta a eficiência em compressores rotativos de parafuso, quando
comparado ao CFC-12.
Poliglicóis
como: e ésteres
HFC152a, podem
HFC32, ser usados com outros típos de refrigerantes HFC
HFC125ª
Amónia
Óleos minerais tem baixo grau de miscibilidade com amônia, e a maioria das
aplicações são com evaporadores inundados;
O óleo é mais denso que a amonia e pode ser drenado pelo fundo do evaporador.
163
Existem várias formas de aumentar a transferencia de calor destes sistemas:
164
A natureza polar do poliglicol ajuda a melhorar superfície metálica.
Óleos minerais,
refrigerantes hidrocarbonetos sintéticos e ésteres são altamente solúveis com
hidrocarbonetos.
Altos graus de viscosidade devem ser usados para manter um filme lubrificante
adequado.
Práticas de Lubrificação
165
Vários contaminantes estão listados na tabela a seguir.
Se a presença
instalação da umidade
de filtros ocorrer durante a operação, pode ser necessária a
/secadores.
166
Grandes quantidade de água no sistema devem ser removidos por desmontagem
parcial ou drenagem.
Filtros secadores ou dissecantes, removem água por adsorção ou reação
química.
Filtros secadores podem algumas vezes, ser em usados para remoção de outros
contaminantes como ácidos ou produtos de deterioração por adsorção e reação
química ao mesmo tempo em que mecanicamente remove sólidos.
167
13. LUBRIFICAÇÃO DE COMPRESSORES DE AR, GASES E
BOMBAS DE VACUO
São máquinas, cuja finalidade é elevar a pressão de um gás. Neste grupo
costuma-se incluir as bombas a vácuo que operam sob o mesmo principio, porem,
tornando a pressão menor que a atmosférica.
- Compressores de ar
- Compressores de outros gases
- Bombas de vácuo.
- Compressores de ar
Princípios básicos
168
Quando qualquer gás sofre compressão, a sua temperatura tende a elevar-se;
assim, a maioria dos compressores é dotada de um sistema de refrigeração para
moderar este acréscimo de temperatura.
Como a ação do compressor sobre a partícula de gás é muito rápida, muito pouco
calor é removido durante o processo.
169
Na pratica o ar comprimido tende a resfriar-se, retornando àtemperatura ambiente
nas linhas ou reservatórios antes de ser colocado em uso, dissipando assim, parte
da energia conferida por compressão.
Como esta perda é normalmente inevitável, uma dupla vantagem pode ser
conseguida, introduzindo-se resfriamento durante o processo de compressão, em
vez de deixar que ocorra depois, Isto pode ser conseguido pela divisão de
processo de compressão em estágios e resfriando-se o ar nos intervalos.
Um gráfico de comparação com simples estágio e três estágios pode ser visto no
gráfico a seguir.
170
Quanto maior a temperatura e menor a pressão, maior o volume de vapor grama
por grama que o ar pode reter.
O vapor saturado que possui a quantidade máxima de vapor, sob suas condições
de pressão e temperatura, é considerado ter uma umidade relativa de 100%.
Não são raros os casos de umidade relativa de 100% e são frequentes com 80%.
A menos que seja exercido o devido controle, o calor e a condensação podem ser
muito prejudiciais à lubrificação do compressor e assim, à sua performance.
condensação.
A maior parte do resfriamento e da condensação ocorrem nos resfriadores
intermediários e posteriores e nos reservatórios, todos eles normalmente
equipados com drenagem automática ou manual. A drenagem no condensado
deve ser feito periódicamente conforme orientação do fabricante.
171
Tipos de compressores.
• Deslocamento positivo
- Alternativo
-- Parafuso
Rotativo
- Lóbulo
• Cinético
- Centrífugo
- Tipo fluxo axial
Deslocamento positivo
Compressores alternativos
172
O êmbolo possuí duas faces e executa duas vezes mais trabalho por revolução da
àrvore de manivelas.
O guia da cruzeta suporta cargas laterais que de outra forma seriam impostas
sobre o êmbolo.
Compressores rotativos
173
A força centrífuga resultante da rotação mantém as palhetas de encontro a
superfície da carcaça e a posição excêntrica do rotor faz com que as palhetas se
estendam e se retraíram alternadamente nas ranhuras.
174
Em virtude da mudança de volume entre cada par de palhetas, o ar é admitido por
um canal de aspiração em um dos lados da carcaça, comprimindo e expelido do
outro lado através do canal de descarga.
Compressores de parafuso
Compressores de lóbulos
rotação contrária.
Folgas adequadas e um mecanismo regulador eliminam o contato entre os
lóbulos. A variação de volume que ocorre entre os lóbulos acarreta um fluxo de ar
através da região situada entre os eixos.
175
Compressores cinéticos.
Consiste, essencialmente,
convenientemente ajustadodea uma
uma única parteOmóvel,
carcaça. ar queum rotorselaminado
entra que gira
choca contra as
lâminas em alta rotação e é acelerado, atingindo uma velocidade elevada.
Compressor centrífugo
em direção à periferia.
176
Quando vários estágios estão reunidos em uma carcaça, o gás é desacelerado e
devolvido em direção ao eixo entre cada estágio, por meio de aletas diretoras
fixas.
Neste
em tipode
forma o ar é acelerado ao longo de eixo por uma série de palhetas rotativas
leque.
177
Lubrificação de compressores
- Pequeno porte-comerciais
178
Embora este tipo de resfriamento intermediário auxilie a reduzir o trabalho de
compressão, não é geralmente suficiente para produzir gotejamento, havendo
pouca possibilidade do óleo lubrificante ser contaminado pela água, razão pela
qual não se costuma colocar dispositivo de drenagem ao resfriador intermediario.
Algumas das unidades maiores de dois estágios são projetados para um inter-
resfriamento mais intenso e equipado com serpentinas resfriadas a ar. Estas
serpentinas são construidas com um reservatório em cada extremidade para
coletar e retirar água.
179
Para não entrar água no cilindro de alta pressão, o resfriador intermediário deve
ser drenado diáriamente, ou mais frequentemente quando em condições de alta
umidade, pode se dispor de drenagem automática.
Assim como em motores automotivos, o nível dos óleos deve ser regularmente
aferido e a troca do óleo e manutenção do filtro devem ser feitos de acordo com as
recomendações dos fabricantes.
Sãoconexão
por em geraldireta
portáteis, montados
a um motor sobre ou
a gasolina cavaletes
diesel. ou chassi móvel e acionados
A descarga a alta temperatura dos cilindros de baixa pressão passa através dos
tubos do resfriador intermediário de construção semelhante a de um radiador
automotivo.
180
Tanto o resfriador intermediario como o reservatório de ar comprimido são
equipados com registros de drenagem e o condensado deve ser removido ao final
de cada turno de trabalho.
A recomendação
gasolina. geral écomo
Óleos inibidos um óleo de alta em
os usados qualidade
turbinaspara carter possuem
também de motor aà
necessária resistência à oxidação.
Num compressor rotativo portátil, o óleo que chega, sob pressão, aos bicos é
injetado sob a forma de uma fina névoa no ar a ser admitido em ambos os
estágios, captando o calor desprendido durante a compressão, lubrificando e
vedando as palhetas.
181
Sendo o óleo responsável por todo o resfriamento, ele está sujeito à
contaminação por vapores de água condensado, que se incorpora ao óleo no
fundo do reservatório.
Por outro lado, no compressor rotativo todo o óleo é recirculado através da câmara
de compressão e deve ser postas estas condições severas de serviço sem perda
excessiva das propriedades lubrificantes.
Embora
motor adequados
tipo para
HD não são compressorespara
recomendados sujeitos a trabalhos
unidades severos, os óleos para
rotativas.
Estes óleos possuem aditivos e emulsificantes, propriedade que pode ser nociva
ao funcionamento do compressor rotativo.
182
Excetuando-se isto e os efeitos da construção em simples estágio, as condições
de lubrificação são as mesmas que do compressor rotativo.
Eles vão desde a categoria de insufladores com taxa de vazão elevada e baixa
pressão de descarga (10 ~ 15 psig), até unidades de múltiplos estágios que
desenvolvem pressões de 36000psig ou mais.
Frequentemente
diretamente é acionado
sobre a árvoreporde ummanivelas,
motor elétrico, com desnecessária
tornando armadura montada
uma
lubrificação separada para o motor.
Estes compressores são dotados de camisas de água que resfriam não somente
os cilindros como também as válvulas e, algumas vezes, a cruzeta. Para evitar o
resfriamento brusco e condensação excessiva no cilindro, contuma-se moderar a
temperatura da água de resfriamento, usando-se a água morna que sai do
resfriador intermediário. Se a drenagem do resfriador intermediário não for feita
183
automáticamente, o condensado deverá ser removido, normalmente a cada oito
horas de operação ou de acordo com as instruções do fabricante.
Não existe meio direto para que o óleo do carter atinja o cilindro, como acontece
no compressor de simples ação, nem pode o excesso de óleo do cilindro ser
drenado de volta ao cárter.
Comoaresultado
para carcaça, são necessários
mancais dois sistemas
principais, pinos do independentes de lubrificação:
êmbolo e cruzeta e outro paraUmo
cilindro.
Entretanto a maioria é suprida com óleo sob pressão, proveniente de uma bomba
de engrenagem montada em um mancal principal e acionada pelo próprio eixo.
184
Embora o cilindro seja comumente lubrificado com o mesmo típo de óleo, sendo
algumas vezes aspirado independentemente do cárter, os sistemas são
separados.
Eles podem ser operados pela ação da cruzeta ou por outro mecanismo propulsor
e são prontamente ajustados para fornecer a alimentação própria, essencial para
uma boa performance do compressor.
O que se espera de um óleo neste caso é que ele atue durante um longo intervalo
de tempo, antes de ser trocado. Uma vez que pureza e vida útil longa do óleo são
de máxima importância, são geralmente recomendados os óleos de alta qualidade
como os de turbina.
185
a) A viscosidade do óleo do cárter não é adequado para o cilindro.
Unidades
não deste
pode ser tipo são
tolerado usadosvestígio
o menor para trabalhar
de óleo.com o ar e outros gases nos quais
Como no caso
lubrificada dosdo
partindo compressores acionados
cárter geralmente por motor
por bomba separado, ae carcaça
de engrenagens isto podeé
incluir o resfriamento do óleo dos êmbolos do motor.
A maioria das unidades a gás requer um óleo HD, o mesmo óleo podendo ser
usado nos cilindros ou um óleo não detergente.
Seus requisitos de lubrificação são igualmente atendidos por óleos de turbina com
boas propriedades demulsificantes.
186
Outros compressores rotativos são resfriados a água e o óleo serve somente para
lubricar e vedar.
Para o rotor, 3 a 4 gotas por minuto consistem numa boa media de vazão de
alimentação par um aplicador individual.
Como o óleo é utilizado uma única vez, ele não requer estabilidade à oxidação de
um óleo que recircula.
187
Esta unidade, ao contrário de seus semelhantes portátil, é resfriada por causa
d’água e não por óleo injetado, e o óleo serve somente para lubrificar
engrenagens e mancais. O que é feito por salpico e recomenda-se um óleo
antioxidante e anticorrosivo de boa qualidade.
No caso de compressores axiais, as razões de pressão são tão baixas que não
há necessidade de resfriamento.
Seja qual for o típo, o único movimento é rotativo e isto sem fricção entre as
superfícies da câmara de compressão e sem necessidade de vedação.
Compressores
por alimentaçãocentrífugos
forçada do eóleo
de recirculado
fluxo axial egeralmente tem mancaisresfriado.
este é frequentemente lubrificados
O típo lóbulo pode ser lubrificado da mesma forma e neste caso, as engrenagens
são lubrificadas por pulverização.
Para mancais lubrificados a graxa, deve se usar uma que seja resistente ao calor
e a água como uma graxa de lítio de múltipla aplicação.
188
Vários problemas associados com o funcionamento do compressor podem ser
superados, evitando-se a lubrificação em excesso.
189
190
Onde o valor de 10.000.000 de pés quadrados é uma representação nominal de
condições medias. Sob outras condições, pode tornar-se necessário adotar outro
valor que deverá se situar entre 6.000.000 e 15.000.000.
Após
de umum certo período
recipiente de funcionamento
graduado, o reservatório
assim, a quantidade de óleoé reabastecido por meio
consumida durante a
operação pode ser anotada. A vazão de alimentação pode desta maneira, ser
aumentada ou diminuída para ajustar-se ao valor determinado.
Embora o alimentador com vigia possa ser muito útil para ajustar,
aproximadamente , a vazão de alimentação, não devemos considerar-lo como
único fator determinante na regulagem de alimentação.
Digamos, por exemplo, que um compressor novo foi calculado para comsumir
0,72 “quart” de óleo por dia de 24 horas.
A tabela no final deste artigo mostra que 16.700 destas gotas equivalia um
“quart”. Desta forma 0,72 x 16.700 ou cerca de 12000 gotas deverão ser
fornecidas em 24 horas.
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O que representa 8 gotas por minuto.
Isto pode ser feito pelo exame das superfícies internas, tais como paredes do
cilindro ou válvulas de admissão ou saída.
Adequadamente lubrificados, estas superfícies deveriam estar cobertas por uma
fina e uniforme camada de óleo, sem haver acumulo de óleo.
Esta tabela deve ser usada somente como referencia. Ela demostra até que ponto
o tamanho da gota influencia a vazão de alimentação do óleo.
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