Restrições da metodologia:
1- A detecção do cromossomo Y no sangue materno indica alta probabilidade (>99%) do feto ser masculino.
2- A ausência do cromossomo Y indica que o sexo é feminino, ou que ainda não houve passagem suficiente de material
genético fetal para a circulação materna. Este fato é mais frequente antes da oitava semana de gestação. Após esse período
aumenta significantemente a probabilidade de feto feminino quando não detectado o cromossomo Y.
5- Em casos de gestação gemelar de univitelinos o resultado é válido para ambos. Para gêmeos bivitelinos (placentas
diferentes), a detecção do Y indica que ao menos um dos fetos é masculino. Ausência de Y indica que são duas meninas.
6- Casos raros de resultados masculinos que posteriormente foram confirmados como femininos podem ocorrer se houve
uma gestação gemelar inicial, com perda de um dos embriões, que poderia ser do sexo masculino e ter seu material genético
detectado na circulação materna por um período indeterminado, levando a um falso Y.
7- Os casos de pacientes submetidas à fertilização in vitro (FIV) apresentam taxas maiores de erros pois é frequente que
sejam implantados dois embriões mas apenas um seja viável. O segundo embrião, sendo inviável, passa por um processo de
reabsorção dos tecidos fetais, quando DNA proveniente deste feto é liberado para a corrente sanguínea da mãe, o que pode
gerar resultados falso-positivos.
8- Até a 12 semana de gestação, o teste de sexagem fetal é mais preciso do que a ultrassonografia. No entanto, podem
ocorrer divergências, com necessidade de uma nova coleta para resolução.
9- Metodologia desenvolvida e validada pelo laboratório de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art.5.5.5.1.
Referência Bibliográfica:
- Rev Bras. Ginecol. Obst., 25(9): 687-90, 2003.
Liberado por: Natally Pereira Pierri CRBM 27332 (07/08/2019 16:39 BRT)
Responsável: Luciano Gustavo Savitzki de Carvalho CRF: 16120
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