CLASSISCISMO

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segunda-feira, 15 de maio de 2017

SIMULADO - CLASSICISMO - COM GABARITO

SIMULADO - CLASSICISMO - COM GABARITO

1) (FUVEST-SP) Na Lírica de Camões:

a) o verso usado para a composição dos sonetos é o redondilho maior;


b) encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos;
c) cantar a pátria é o centro das preocupações;
d) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX;
e) a mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade.

2) (MACKENZIE-SP) Sobre o poema Os Lusíadas, é incorreto afirmar que:

a) quando a ação do poema começa, as naus portuguesas estão navegando em pleno Oceano
Índico,
portanto no meio da viagem;
b) na Invocação, o poeta se dirige às Tágides, ninfas do rio Tejo;
c) Na ilha dos Amores, após o banquete, Tétis conduz o capitão ao ponto mais alto da ilha, onde
lhe
descenda a “máquina do mundo”;
d) Tem como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama, a fim de estabelecer contato
marítimo com as Índias;
e) É composto em sonetos decassílabos, mantendo em 1.102 estrofes o mesmo esquemas de
rimas.

3) Assinale a incorreta sobre Camões:


a) Sua obra compreende os gêneros épico, lírico e dramático.
b) A lírica de Camões permaneceu praticamente inédita. Sua primeira compilação e póstumas,
datada de 1595, e organizada sob o título de As Rimas de Luis de Camões, por Fernão Rodrigues
Lobo Soropita.
c) Sua lírica compõe-se exclusivamente de redondilhas e sonetos.
d) Apesar de localizada no período clássico-renascentista, a obra de citações barrocas.
e) Representa a amadurecimento de língua portuguesa, sua estabilização e a maior manifestação
de sua excelência literária.

4) O Classicismo propriamente dito, tem por limites cronológicos, em Portugal, as datas de:
a) 1500 e 1601.
b) 1434 e 1516.
c) 1502 e 1578.
d) 1527 e 1580.
e) 1198 e 1434.

5) Não se relaciona à medida nova:


a) versos decassílabos;
b) influência italiana;
c) predileção por formas fixas;
d) sonetos, tercetos, oitavas e odes;
e) cultura popular, tradicional.

6) (Mackenzie) - O tom pessimista apresentado por Camões no epílogo de "Os Lusíadas"


aparece em outro momento do poema.
Isso acontece no episódio:

a) do Gigante Adamastor.
b) do Velho do Restelo.
c) de Inês de Castro.
d) dos Doze de Inglaterra.
e) do Concílio dos Deuses.

7) "Amor é um fogo que arde sem se ver,


É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer."

De poeta muito conhecido, está é a primeira estrofe de um poema que parece comprazer-se com
o paradoxo, enfeixando sensações contraditórias do sentimento humano, se examinadas sob o
prisma da razão.
Indique, na relação a seguir, o nome do autor.

a) Bocage.
b) Camilo Pessanha.
c) Gil Vicente.
d) Luís de Camões.
e) Manuel Bandeira.

8) Leia o texto e responda a questão:

À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em continuas tristezas a alegrias,

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se é tão formosa a Luz, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto, da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,


E na alegria, sinta-se triste.

Começa o Mundo enfim pela ignorância

A firmeza somente na inconstância.

Qual é o elemento barroco mais característico da 1ª estrofe?

a) disposição antitética da frase;


b) cultismo;
c) estrutura bimembre;
d) concepção teocêntrica;
e) estrutura correlativa, disseminativa e recoletiva.
9. (UEL-2006)
As questões de 01 a 04 referem-se ao Canto V de Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões (1524/5/1580).
XXXVII
Porém já cinco sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca de outrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando ua noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
Ua nuvem, que os ares escurece,
Sobre nossas cabeças aparece.
XXXVIII
Tão temerosa vinha e carregada,
Que pôs nos corações um grande medo.
Bramindo, o negro mar de longe brada,
Como se desse em vão nalgum rochedo
-“Ó Potestade -disse -sublimada,
Que ameaço divino ou que segredo
Este clima e este mar nos apresenta,
Que mor cousa parece que tormenta?”

(CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. 4ª. ed. Porto: Editorial Domingos Barreira, s.d. p. 332.)

Há, na passagem selecionada, o registro de mudança no cenário. Trata-se do prenúncio de agouros a serem
efetivados:

a) Pelo velho do Restelo, encolerizado frente à excessiva vaidade do povo português.


b) Pelos mouros, inconformados com as sucessivas conquistas dos portugueses.
c) Pelo velho do Restelo, irritado diante de tantas glórias relatadas por Vasco da Gama.
d) Pelo gigante Adamastor, irritado com o atrevimento do povo português a navegar seus mares.
e) Pelo promontório Adamastor, maravilhado com a tecnologia náutica dos portugueses.

10.) (Fuvest-2000)
Considere as seguintes afirmações sobre a
fala do velho do Restelo, em Os Lusíadas:

I -No seu teor de crítica às navegações e conquistas,


encontra-se refletida e sintetizada a experiência das perdas que causaram, experiência esta já acumulada na época
em que o poema foi escrito.
II -As críticas aí dirigidas às grandes navegações às conquistas são relativizadas pelo pouco crédito atribuído a seu
emissor, já velho e com um “saber só de experiências feito”.
III -A condenação enfática que aí se faz à empresa das navegações e conquistas revela que Camões teve duas
atitudes em relação a ela: tanto criticou o feito quanto o exaltou.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

11) (Fuvest-2001)
Em Os Lusíadas, as falas de Inês de Castro e do Velho do Restelo têm em comum

a) a ausência de elementos de mitologia da Antigüidade clássica.


b) a presença de recursos expressivos de natureza oratória.
c) a manifestação de apego a Portugal, cujo território essas personagens se recusavam a abandonar.
d) a condenação enfática do heroísmo guerreiro e conquistador.
e) o emprego de uma linguagem simples e direta, que se contrapõe à solenidade do poema épico.

12) (FMTM-2002) Endechas à escrava Bárbara

Aquela cativa,
que me tem cativo
porque nela vivo,
já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
em suaves molhos,
que para meus olhos
fosse mais formosa.

Uma graça viva,


que neles lhe mora,
para ser senhora
de quem é cativa.
Pretos os cabelos,
onde o povo vão
perde opinião
que os louros são belos.

Pretidão de Amor,
tão doce a figura,
que a neve lhe jura
que trocara a cor.
Leda mansidão
que o siso acompanha;
bem parece estranha,
mas bárbara não.

Vocabulário:
Endechas: Versos em redondilha menor (cinco sílabas).
Molhos: feixes.
Leda: risonha.
Vão: fútil.

Em sua obra, Camões continua a tradição da conduta amorosa das cantigas medievais. Nela, a mulher amada era
considerada

a) responsável pelas contradições e insatisfações do homem.


b) símbolo do amor erótico.
c) incapaz de levar o homem a atingir o Bem.
d) um ser impuro e prejudicial ao homem.
e) uma pessoa superior, fonte de virtudes.

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