O documento fornece um resumo da vida e obra de Luís de Camões. Apresenta detalhes sobre seu nascimento em Lisboa no século XVI, seus estudos em Coimbra e sua participação nas viagens de exploração portuguesas para a Índia, onde viveu entre 1553-1557. Também descreve sua obra mais famosa, Os Lusíadas, um poema épico publicado em 1572 que celebra os feitos dos portugueses e a expansão do cristianismo.
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O documento fornece um resumo da vida e obra de Luís de Camões. Apresenta detalhes sobre seu nascimento em Lisboa no século XVI, seus estudos em Coimbra e sua participação nas viagens de exploração portuguesas para a Índia, onde viveu entre 1553-1557. Também descreve sua obra mais famosa, Os Lusíadas, um poema épico publicado em 1572 que celebra os feitos dos portugueses e a expansão do cristianismo.
O documento fornece um resumo da vida e obra de Luís de Camões. Apresenta detalhes sobre seu nascimento em Lisboa no século XVI, seus estudos em Coimbra e sua participação nas viagens de exploração portuguesas para a Índia, onde viveu entre 1553-1557. Também descreve sua obra mais famosa, Os Lusíadas, um poema épico publicado em 1572 que celebra os feitos dos portugueses e a expansão do cristianismo.
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O documento fornece um resumo da vida e obra de Luís de Camões. Apresenta detalhes sobre seu nascimento em Lisboa no século XVI, seus estudos em Coimbra e sua participação nas viagens de exploração portuguesas para a Índia, onde viveu entre 1553-1557. Também descreve sua obra mais famosa, Os Lusíadas, um poema épico publicado em 1572 que celebra os feitos dos portugueses e a expansão do cristianismo.
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VIDA E OBRA DE LUS DE CAMES
Contexto Histrico, social e Cultural
Triste vida se me ordena
A pesquisa sobre a vida da pessoa de Lus Vaz de Cames permanece repleta de incertezas, envolta de um desconhecimento, ou simplesmente falta de provas ou de matria sustentvel para os argumentos enunciados, a primeira biografia foi de Pedro Mariz que ainda foi contemporneo do poeta, Tudo o que temos reduz-se a poucos factos e muitas incertezas, assim e em forma de quase lenda, descrevo uma das mltiplas hipteses sobre a vida do homem que foi sem dvida o maior poeta portugus.
No Mundo poucos anos, e cansados, Vivi, cheios de Vil misria dura: Foi-me to cedo a luz do dia escura. Que no vi cinco Lustros acabados.
Poeta Caracterizado Por si Prprio Manual Portugus Pag. 259
Lus de Cames ter nascido em Lisboa no ano de 1524 ou 1525, era de uma famlia mediana, (h historiadores que argumentam que ele no era fidalgo 1 ) a famlia seria oriunda de Chaves (Tambm aqui no existe acordo entre historiadores), quando era rapazinho foi para Coimbra, ali fez os seus estudos na Universidade de Coimbra ou no Colgio das Artes de que seria reitor seu tio o bispo D. Bento, embora o seu nome no se encontre no arquivo de uma ou outra instituio. Como testemunha apenas a obra do poeta. realmente junto ao Mondego, como o poeta diz, de vs me aparto; mas, porm, no nego que inda a memria longa, que me alcana, me no deixa de vs
1 A passagem da Cadeia do Tronco testemunha de acordo com Historiador J os Matoso que Cames no era fidalgo, a lei era clara, os fidalgos no iam para o tronco. Folha 1 / 5 fazer mudana, mas quanto mais me alongo, mais me achego 2 , a histria complica-se, ele apaixona-se pela ama e um grande amor vai durar toda a sua vida. Cames passou um mau bocado, andou embarcado num navio na frota do Algarve em perseguio aos corsrios e mouros, foi a que um disparo dum canho saltou uma limalha e rebentou-lhe uma vista. Foi preso por causa de uma briga em Lisboa e meteram-no na Cadeia do Tronco, o Tronco era uma cadeia atroz, e para sair do tronco teve de ir logo para a ndia os 3 anos obrigatrios 1553 a 1557, mas depois no arranjou emprego, mas passados alguns anos o Conde Redondo D. Francisco Coutinho deu-lhe um emprego nas partes da China. Isto explica imensas coisas, porque que o Cames deu aquele relevo todo nos Lusadas ao episdio lendrio do Magrio no Canto VI, que o Magrio era da famlia dos Coutinhos, e a lenda do Magrio era o orgulho dos Coutinhos. Cames vai para Macau como provedor dos rfos, e passou a 3 anos obrigatrios. So desse perodo alguns dos mais impressionantes versos que refere a si prprio. Os descobrimentos transformaram o pequeno Portugal numa nao mundial. Por toda a terra se ouvem as suas vozes e at nos confins do mundo ressoam as suas palavras diz Damio de Gis. Em meados do sc. XV a imagem do pas que se pode colher nas pginas de Ferno Lopes de um Portugal pobre habitado por gente rija que luta ferozmente para no cair sobre o domnio espanhol. Mas cem anos depois a imagem de Portugal outra, um imenso espao que vai desde as colunas de Hrcules h China e onde por obra nossa todos conhecessem a lei de Cristo diz Damio de Gois. O mais eloquente proclamador desta conscincia pica foi Cames. Trata-se de uma obra de carcter renascentista que se vivia em toda a Europa, a grande inovao do poema portugus est em que o tema no foi inspirado pela Antiguidade, mas sim pela histria de Portugal. Os seus heris no so imaginados, nem os da Grcia e de Roma: so reais e so portugueses.
Cessem do sbio Grego e do Troiano As navegaes grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitrias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
2 Doces guas e claras do Mondego, Soneto de Lus de Cames Folha 2 / 5 A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta
3 Estrofe dos Lusadas Canto I
Os Lusadas so publicados em 1572, conseguindo uma censura benvola, apesar do xito do poema e de lhe ter sido atribudo uma tena anual de 15.000 ris, parece ter continuado a viver pobre. Morreu em 10 de J unho de 1580. Algum tempo depois, D. Gonalo Coutinho mandou gravar uma lpide para a sua campa com os dizeres: Aqui jaz Lus de Cames, Principie dos Poetas de seu tempo. Viveu podre e miseravelmente, e assi morreu.
Cames Lrico
Os temas clssicos do lirismo - o amor, a saudade, a despedida, a impossibilidade de correspondncia amorosa, o desespero da distncia, o apelo s coisas simples da natureza, a beleza, a contemplao, entre outros, foram tratados profundamente por Cames, pois O lirismo de Cames o prprio Cames, grande, sublime, sabedor, estudioso, concentrado, sendo mais fcil de encontrar Cames num s dos seus sonetos do que em toda a sua obra pica. Nos seus sonetos Cames fala muito do amor, da vida e das mulheres. Ele herdou uma concepo do amor e da mulher em que ela aparece, no como um simples ser humano, mas como um ser anglico que desperta o amor existente dentro de cada homem. Nos seus poemas o Poeta descreve a mulher amada como se fosse o prprio Deus, referindo que a sua presena faz serenar o vento, faz nascer as flores e at enternecer os troncos das rvores. A figura da mulher descrita na sua poesia respira gravidade, altura, serenidade e representa o sonho.
Foi minha ama uma fera Que o destino no quis que tivesse Esse nome para mim uma mulher
Folha 3 / 5 A lrica de Cames, porventura a parte mais significativa da sua obra, compreende os gneros tradicionais em redondilhas vilancetes, cantigas e outras composies obrigadas a mote e os mais importantes gneros do "estilo novo": sonetos, canes, elegias, clogas, etc.
Cames pico
Lusadas Poema pico (1572) de Lus de Cames, de inspirao clssica (segundo a Eneida, de Virglio) mas de manifesto saber contemporneo, colhido na observao, constitudo por dez cantos com estrofes de 8 versos, com rima emparelhada e cruzada e por versos com 10 slabas mtricas (dcimas em decasslabos hericos), e vive de uma contradio esteticamente harmonizada entre a aco das divindades pags (que ajudam ou prejudicam o progresso dos Portugueses na viagem martima para a ndia, tema do livro) e a tutela do sentimento cristo e da expanso da f, que anima um ardor de conquista e de possesso do mundo. Vasco da Gama o heri, Vnus a sua deusa protectora e Baco o adversrio temido mas a lusa gente chega ndia, d novos mundos ao mundo, e o Poeta narra este empreendimento insigne alternando a fogosidade do entusiasmo e da crena com o desengano do reconhecimento da mesquinhez humana, msera sorte, estranha condio. Escrito com mestria narrativa exemplar, o poema representa o exerccio em perfeio da lngua portuguesa, moderna, dctil e rica em complexidade expressiva e em matizes lricos de excepo.
Bibliografia:
CAMES, Lus, Os Lusadas, Texto Integral, Lisboa, 1997 MATOS, Maria, Introduo poesia de Lus de Cames, Instituto da Cultura Portuguesa, Amadora, J aneiro de 1980 HENRIQUE, Teresa Maria, Cames Os Lusadas, Publicaes Europa Amrica, Portugal, 1991 AMARO, Alice, Portugus B, Edies Asa, Lisboa, Maio de 2002 CIDADE, Hernni, Lus de Cames, Editora Arcdia, Lisboa CIDADE, Hernni, Vida e Obra de Lus de Cames, Editora Presena, Lisboa, 1986 Folha 4 / 5 SARAIVA, J os Hermano, Histria de Portugal, Publicaes Europa Amrica, Mem Martins, Setembro de 2001 ALVES, Manuel dos Santos, Dicionrio dos Lusadas, PAMP, Lisboa, 1971 GUERRA, J oo Augusto da Fonseca, et al., Aula Viva Portugus B 10 Ano, Porto Editora, Porto, 2002 URL: http://planeta.clix.pt/netwarrior/Os_Lusiadas/os_lusiadas.html URL: http://www.secrel.com.br/jpoesia/camoes34.html URL: http://pwp.netcabo.pt/0511134301//escritor.htm URL: http://pwp.netcabo.pt/0511134301//camoes.htm URL: http://www.terravista.pt/mussulo/2997/poemas.htm URL: http://www.terravista.pt/bilene/1264/10%20DE%20J UNHO.htm URL: http://planeta.clix.pt/netwarrior/