Decreto 39 2006
Decreto 39 2006
Decreto 39 2006
I SÉRIE - Número 39
,
BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
••••••••••••••••••••••••••••••••
Aprova o Regulamento que estabelece as normas jurldicas I. A Escola Nacional de Aeronáutica, abreviadamente
aplicáveis ao cidadão estrangeiro, relativas à entrada, designada por ENA, é wna instituição pública de fonnação técnico-
permalK!nciae salda do pais. -profISSional, tutelada pelo Ministro dos Transpones e Comuni-
cações.
• Decreto n.- 3W2006:
2. A ENA goza de personalidade jurídica e autonomia
Aprovao Regulamentosobrea Qualidadedas ÁguasEngarrafadas administrativa.
Destinadas ao Consumo Humano.
ARTIGO 2
Decreto n.· 4012008:
(Sede • clelepç6es)
Aprova o Estatuto Orgânico da Autoridade Nacional da Função A ENA tem a sua sede em Maputo, podendo criar delegações
Pública.
em qualquer pane do tenitório nacional, por despacho do Ministro
Decreto n.· 4112008: dos Transportes e Comunicações, ouvidos os Ministros das
Finanças e da Educação e Cultura.
Adopta mecanismos mais expeditos para a publicação de actos
sociais pela Imprensa Nacional de Moçambique.
ARTIGO 3
•••••••••••••••••••••••••••••••• (Atrlbul96")
CONSELHO DE MINISTROS São atribuições da Escola Nacional de Aeronáutica:
a) A formação de técnicos aeronáuticos e outras áreas afins;
Decreto n.· 3712006
b) A investigação nos domínios da ciência aeronáutica
de Z7 de Setembro e da aviação civil.
Havendo necessidade de reajustar a estrutura orgânica
ARTIGO 4
da Escola Nacional de Aeronáutica, e usando da competência
atribuida pela alinea ti) do n.O I do artigo 204 da Constituição da (Competlncl •• )
República, o Conselho de Ministros decreta: I. São competências da Escola Nacional de Aeronáutica:
Artigo I. É aprovado o Estatuto Orgânico da Escola Nacional a) Fonnarprofissionais com qualificações técnicas e cienti-
de Aeronáutica, anexo ao presente Decreto e que dele é parte ficas em ciências aeronáuticas segundo os padrões de
integrante. conhecimento reconhecidos;
- - --------------
c.40:::4~ -,- --,-/c..:Sc.::É.:.:.RI;.::E,--INÚMERO 39
dada pelo conjunto de valores de parâmetros microbiológicos c manipulação, cuja composição qualitativa e quantitativa, tomada
tisico-químicos que permitem avaliar se a águaé salubre e limpa. em consideração a forma como essa água foi identificada, seja
3. Potabilidade 'C Caracteristica atribuída a uma água potável controlada por análises laboratoriais periódicas.
4. Agua potável - Aquela que responde ás exigências do 18. Inspecção sanitária - Acções permanentes e sistemáticas
Regulamento sobre a Qualidade da Água para o Consumo Humano. de fiscalização realizadas pelos serviços de saúde nas empresasl
5. Àguas engarrafadas - Aquelas que são contidas em indústrias de exploração, engarrafamento e comercialização de
recipientes hermeticamente selados de várias formas, capacidades águas, com vista a certificar se a qualidade de água confere com
e composições destinadas ao consumo humano, e que se os requisitos estabelecidos por este Regulamento.
distinguem da água de beber comum pela sua pureza original e 19. Auditoria Sanitária - exame sistemático e independente
pelas suas características minerais, oligoelementos e/ou outros conduzido pela entidade sanitária competente, por iniciativa desta
constituintes.
ou a pedido do interessado, para determinar se as condições
6. Agua potável de Mesa - Aquela que provém de uma fonte higiénico-sanitárias das empresas de produção das águas
natural ou de fontes artificialmente captadas, preenchendo uma engarrafadas, incluindo os sistemas de processamento,
composição normal e condições de potabilidade, sujeita ou não a engarrafamento, transporte e comercialízação; bem como os
um tratamento ou adição de sais minerais em substituição ou respectivos produtos estão em conformidade com o definido pelo
enriquecimento dos inicialmente existentes. presente Regulamento.
7. Agua de Mesa Mineralizada - Aquela que é preparada com
20. Entidade Competente-Aquela que por lei tem competência
a adição de minerais segundo o disposto na Norma Geral de
de autorizar, fiscalizar e velar pela observância dos requisitos de
CODEX para aditivos alimentares - (CODEX STAN 192-1995,
Rev.I-I997). qualidade da. água que é fornecida ao público através das
inspecções sanitárias, diagnósticos laboratoriais e monitorização
8. Agua Mineral-: Aquela de origem subterrânea, proveniente de riscos.
de aquíferos cativos, brotando através de nascente ou emergências
naturais e artificialmente captada, que possua propriedades físico- 21. Entidades gestoras de águas - O Ministério das Obras
-químicas distintas das águas provenientes do sistema de Públicas e Habitação e o Ministério dos Recursos Minerais.
abastecimento de água, contendo minerais ou outros elementos
quimicos em proporções relativamente constantes sem, contudo, ARTIGO 2
sofrer nenhum tratamento nem adição de minerais de modo a manter Objecto
a sua composição química original.
9. Água Purificada: O presente Regulamento tem por objecto o estabelecimento de
normas de qualidade higiénico-sanitárías a que devem estar
a) Aquela que é sujeita a um tratamento por destilação, sujeitas as águas engarrafadas.
deionização, osmose reverso ou adição de sais minerais
de uso permitido em substituição ou enriquecimento ARTIGO 3
inicialmente existentes;
Âmbito de aplicação
b) Aquela que é gaseificada com dióxido de carbono de
padrão alimenticio e sujeita a designações de acordo I. O presente Regulamento estabelece as normas gerais
com o Anexo II do presente Regulamento. higiénico-sanitárias a que devem estar sujeitas as águas
engarrafadas destinadas ao consumo humano, bem como as
10. Agua Esterilizada - Aquela que foi substancialmente
alterada através de um processo de esterilização. modalidades de verificação do cumprímento dessas normas,
nomeadamente no que se refere à exploração, acondicionamento,
11. Àguas preparadas/de consumo - Aquelas que foram transporte e comercialização.
substancialmente alteradas, fazendo com que a sua composição
já não seja a da sua origem (águas aromatizadas elou com adição 2. Integram o grupo das águas engarrafadas, nos termos do
de sabores e aditivos). presente Regulamento, as águas minerais naturais, águas de
12. ÀguasAromatizadas - Aquelas que contém flavorizantes nascentes, águas de fontes subterrâneas e de outras fontes desde
ou aromatizantes ou outras substâncias dissolvidas que alteram que se destinem ao engarrafamento para o consumo humano.
o seu gosto ou lhe conferem valor terapêutico. As águas 3. O presente Regulamento aplica-se igualmente ás águas
Aromatizadas podem ser efervescentes ou conter sais e gases engarrafadas importadas.
dissolvidos.
4. Excluem-se do presente Regulamento:
13. Agua Artesiana-Aquela que provém de um poço ou furo
que aproveita um aquífero fechado, no qual o nível da água a) As águas engarrafadas que são exclusivamente utilizadas
permanece superior ao nível superior do aquífero. -para fins curativos e medicinais;
14.lÍgua tio Poço - Aquela que brota de uma abertura ou de b) As águas distribuídas pelos sistemas de abastecimento
uma perfuração num terreno para aproveitar a água dum aquífero. públicos, destinadas ao consumo humano que são
abrangidas por legislação especifica.
15. Agua de Nascente - Aquela que é subterrânea, considerada
bacteriologicamente própria, com características tisico-químicas 5. O disposto no presente Regulamento não prejudica a
que a tornam adequada para o consumo humano, no seu estado aplicação de regras que .consagrem regimes especiais mais
natural. exigentes em matéria de qualidade de águas engarrafadas.
:!:40~6~ -,-" :,:/S::::É:;;'R/:.::E_V"ÚMERO
39
CAPiTULO II CAPiTULO III
tla •• lflcaçio das éguas engarrafadas Implementaçio e competências
ARTIoo4 ARTIGO 7
CI.aalllclÇ'o qu.nto * oompoalvlo qufmlc. Competências
Para ef<1itosdo presente Regulamento e quanto à composição I. O Ministério da Saúde, através dos seus ór~os centrais e
qUlmiCa~a águas engarrafadas destinadas ao consumo humano provinciais, é a autoridade competente para contra ar ~aplicação
classifíc se em: das disposições do presente Regulamento, asse rando que a
a) O igomineral: As águas com teor em sais minerais, água destinada ao consumo humano satisfaça as xigências de
falculado como reslduo fixo, inferior a 500 mg/l; qualidade fixadas.
b) Rd(líferas: As que contenham substâncias radiotivas que 2. No âmbito do disposto no número anterior, compete,
lhes atribuam radioatividade permanente; nomeadamente, ao Ministério da Saúde:
c) AI'1"llna Blcarbonatada: As que contenham bicarbonato a) Exercer a actividade de inspecção sanitár~' periódica às
4e sódio a O,200gll; empresas de exploração e engarrafame o de águas.
ti) Alqa/ino Terrosas: As que contenham alcalinos terrosas b) Avaliar periodicamente a qualidad das águas
~O,120gll; engarrafadas em conformidade com o pr ssuposto por
neste Regulamento;
e) AI,a/ino Terrosas Cálcicas: As que contenham bálcio
. ob a forma de bicarbonato de cálcio a O,048g1l c) Emitir pareceres técnico-sanitários para o I~cenciamento
das empresas de exploração e engarrafamento de água
j) Al, alino Terrosas Magnesianas: As que contenham destinada ao consumo humano;
gnésío sob a forma de bicarbonato de magnésio a ti) Avaliar e emitir o certificado de aprovaçãp dos rótulos
,030g11;
que identifiquem as águas engarrafadas I:omo tal, nos
g) Su atadas: As que contenham sultato de Na ou K ou Mg termos do presente Regulamento; .
. O,IOOgll;
e) Definir orientações técnicas e medidas d precauçilo a
h) Su orosas: As que contenham sulfato a O,OOlgll serem consideradas em situações parti ulares ou de
f) Nit,ipdas: As que contenham Nitrato de origem mineral a emergência, pelas empresas de exploraçã e engarrafa-
ll,100gll; . mento de águas para o consumo human ;.
J) Cloftadas: As que contenham cloreto de sódio a O,500g11 j) Fonnular recomendações a serem seguidas s mpre que na
sua actividade inspectiva, ou de controlo e qualidade,
k) Ferruginosas: As que contenham ferro a O,500gll; se detectem irregularidades sanitárias qu ponham em
I) Ra"f0ativas: As que contenham radônio em dissolução; risco a Saúde Pública;
m) 1brtatlvas: As que contenham torônío a 2 unidades g) Colaborar com outras entidades na adopç o de especi-
lIfachell; ficações citadas no presente Regulamen o.
n) Ca*bogasosas~ As que contenham gás carbónico livre 3. Sempre que a entidade competente no, âmbi do cumpri-
dlssolvido a 0,200m11l; mento das suas obrigações, tiver razões.dermidas pa a considerar
que a água engarrafada destinada ao consumo umano não
o) Eletnento Predominante: Elemento ou substância rara
ou dignos de.nota. °
preenche disposto no presente Regulamento ou presenta um
perigo para a saúde pública, ainda que circule Iivreme te em outros
ARTIGO 5 países, poderá suspender ou limitar provisoriamente a circulação
*
Claa.lfleaçio quanto lonte do produto, disso informando de imediato a outras ntidades de
tutela, indicando os motivos da sua decisão e, fo ecendo. os
Para efe*os do presente Regulamento e quanto á fonte, elementos pertinentes ligados ao reconhecimento e i entificaçilo
as águas epgarrafadas destinadas ao consumo humano da água, se for caso disso, e os resultados das análi s periódicas
classificam-"" em; laboratoriais, quando solicitados.
a) A~ Mineral;
ARTIGO 8
b) Á~ de Nascente;
IdentllleaVlo e reconhecimento
c)Agu~ Artesiana;
ti) AguJ. do Poço. I. A identificação das águas engarrafadas .de tinadas ao
consumo humano, quando exploradas em território ional, deve
AKrlOO6
obedecer ao dísposto no llfligo 4 do presente Regul menta.
Cla.alItClÇlO quanto ao tratemento 2. Para serem consideradas como tal, em território acionaI, as
águas engarrafadas itilportadas devem ser reconh cidas pelo
Para efeitcjsdo presente Regulamento e ao tratamento, as águas Ministério da Saúde, mediante a apresentaçilo de certificado
engarrafadas estinadas ao consumo humano classificam-se em: atribuído pela entidade competente do pais de igem, que
a) Agu ·Potável de Mesa; confirma que a água se encontra em conformidade co o disposto
b) A de Mesa Mineralizada; no artigo 4 do presente Regulamento, podend ainda ser
submetida ao controlo de qualidade.
c) A Purificada; .
ti) A Esterilizada; 3. O certificado referido no número anterior é espeªfico para o
tipo de água engarrafada que está a ser i!nportada. e. para o lote
e) A s preparadàs para o c.onsumo; para o qual foi emitido, e a sua validade não deverá superior a
j) A s,Aromatizadas. 5 anos, findos os quais deverá ser renovado e s bmetido a
aprovação pela entidade competente.
27 DE SETEMBRO DE 2006
407
4. Os procedimentos técnicos para a identificação dos
CAPíTULO V
diferentes tipos de água engarrafada, conforme referido nos
números anteriores, serão definidos por diploma ministerial Qualidade das águas engel11lfadas
conjunto do Ministro da Saúde, Ministro dos Recursos Minerais
ARTIGO 10
e Ministro das Obras Públicas e Habitação.
Parâmetros de quslldade
CAPÍTULO IV I. Toda a água engarrafada destinada ao consumo humano
Requisitos deve ser potável.
2. Para avaliar a qualidade da mesma aplicar-se-ão, como
ARTIGO 9
critérios, as características microbiológicas e organolépticas
Requisitos para o Início de exploração citadas pelos artigos 11 e 12 e as características adicionais descritas
das águas engarrafadas
no Anexo 1 do presente Regulamento.
1. Qualquer empresa, entidade colectiva ou singular, pública
ou privada, que pretenda exercer a actividade de exploração de ARTIGO II
águas engarrafadas carece de um parecer sanitário vinculativo a Caracteristlcas microbiológicas
ser emitido pelo Ministério da Saúde.
I. Toda a água engarrafada e que se destine ao consumo
2. O pedido de instalação de estabelecimento de engarrafamento humano deve apresentar-se, quer na captação quer na comercia-
de água para o consumo humano será feito através de lização, isentas de:
requerimento para a autoridade competente.
a) Parasitas e microorganismos patogénicos;
3. Do requerimento referido no número anterior deverá constar
o seguinte: b) Escherichia coli e outros coliformes e de estreptococcus
fecais, em 250 mi de amostra de água analisada;
a) Identificação do requerente;
c) Anaeróbios esporulados, sulfíto-reductores, em 50 mi de
b) Descrição e localização da empresa; amostra analisada;
c) Apresentação em memória descritiva do tipo de fonte, d) Pseudomonas aeruginosa, em 250 mi de amostra
sua localização, processo de tratamento a que a água é analisada;
submetida e os procedimentos adoptados, com vista a e) Legionella pneumophila em I litro de amostra analisada.
assegurar a qualidade do produto e a sanidade do
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, bem como das
pessoal afecto a esta actividade;
condições de exploração previstas no artigo 7 do presente
d) Apresentação do estudo do impacto ambiental aprovado; Regulamento, durante a fase de comercialização, o teor total de
e) Descrição dos materiais e equipamentos que serão usados microorganismos observáveis nas águas engarrafadas apenas
na captação, conduta de adução e os reservatórios de pode resultar da multiplicação da flora normal proveniente do
águas; ponto de saida do terreno no qual flui a água subterrânea ou a
partir de perfurações.
j) Descrição dos materiais e produtos quimicos que serão
usados no enriquecimento ou modificação da ARTIGO 12
composição química original da água engarrafada, caso Caraclerrsllcas organolépllcas
as mesmas recebam algum tratamento;
Todas as águas engarrafadas destinadas ao consumo humano
g) Descrição das condições de exploração e em especial das devem apresentar-se do ponto de vista organoléptico, sem cheiro,
instalações de lavagem, desinfecção e de engarrafa- cor ou sabor, á excepção daquelas que recebam um tratamento
mento destas águas. adicional especifico conforme o citado no Anexo II do presente
h) Descrição das condições de transporte e de acondicio- Regulamento.
namento.
ARTIGO 13
4. A empresa que exerça a actividade de exploração das águas Tratamento
engarrafadas deve dispor de um laboratório de controlo de
qualidade. 1. As águas engarrafadas destinadas ao consumo humano
devem ser potáveis a partir do ponto de captação.
5. O prazo máximo para a análise dos documentos e emissão do
2. Proíbem-se assim em especial, todos os tratamentos de
parecer sanitário por pane da entidade competente não deverá
desinfecção, qualquer que seja o método, e adição de elementos
exceder os 15 dias úteis, contados a partir da data da entrada do
anti-bacterianos ou qualquer outro tratamento que visa alterar a
pedido, salvo quando haja motivo que justifique o seu
prolongamento. flora normal das águas abrangidas pelo presente Regulamento, á
excepção do processo referido no artigo 12 citando o Anexo II do
6. Se durante a actividade de exploração se verificar que a água presente Regulamento,
destinada ao engarrafamento para o consumo humano está
poluída e apresenta alterações na sua composição fisico-química ARTIGO 14
3. OSJtiCiPientes destinados a conter as águas engarrafadas 4. É proibida a ciração do nome do. Laborató,jio Nacional de
devem se de material adequado, e serem transparentes, limpos, e Higiene de Águas e Alimentos (LNHAA) nos rótulbs sem a devida
.asséptic s, de medo a evitar que haja alteração das suas autorização,
caracterlsticas microbiológicas e químicas.
CAPiTULO VII
CAPíTULO VI In,pécçlo
·
autorizaçDo exploraçDo, os resultados das análises. ou quaisquer entidade competente no âmbito das suas obrigações.'
referências a 'Iogas às garantias de autenticidade.
ARTIoo20
3. São pro ~dasquaisquer indicações que atribuam a uma água
E
Actuallzaçlo daa taxa,
en!l""'afada p oprledadesde prevenção, de tratamento ou de cura
de doença h na, designadamente as menções "medicinal" e Os valores das taxas referidas no artigo anterior serão
"minero-medi inal", ' actualizados por diploma conjunto dos Ministros da ~inanças e
da Saúde. .
27 DE SETEMBRO DE 2DD6
409
Anexo /- Características das águas engarrafadas 2.3. Das relações existentes entre a natureza dos terrenos
destinadas ao consumo humano (solos) e a natureza e o tipo de mineralização;
2A. Dos resíduos secos • .180°C e 2600C;
A - Características
2 . 5. Da condutividade ou da resistência eléctrica, devendo
I. As características das águas engarrafadas destinadas ao a temperatura de medição ser especificada;
consumo humano devem ser avaliadas:
2.6. Da concentração de iões hidrogénio (pH);
a) Sob ponto de vista
2.7. Dos aniões e catiões;
I) Geológico e hidrogeológico;
2.8. Dos elementos não ionizados;
2) Físico, químico e flsico-químico;
2.9. Dos olígoelementos;
3) Microbiológico;
4) Se necessário, farmacológico, fisiológico e clínico. 2.10. Da radioactividade a saida da captação;
b) De acordo com os critérios enumerados na parte B; 2. I 1. Se for caso disso, das proporções relativas em isótopos
c) De acordo com os métodos cientificamente aceites pela dos elementos constitutivos da água, oxigénio e
entidade competente. hidrogénio;
1.2. Um relatório geológico permenorizado da origem e da a) Ausência de Escheríchia coli e de outros .coliforrnes em
natureza dos terrenos; 250mla37 e 44,5°C;
1.3. A estratifigrafia do aquífero; b) Ausência de estreptococcus fecais em 250 mi;
IA. A descrição do procedimento de captação; c) Ausência de anaeróbios esporulados, sulfito-reductores
1.5. A determinação do perímetro ou de outras medidas de emSOml;
protecção do aquífero, da captação e das medidas contra ti) Ausência de Pseudomonas aeruginosa em 250 mi.
. a poluição.
3.3. A determinação do teor total em microorganisrnos latentes
2 - Prescrições aplicáveis aos exames físicos, químicos e físíco- por mililitro de água:
químicos íncluem a determinação:
a) De 20 a 22°C a 72 horas, em meio nutritivo sob a forma de
'2.1. Do caudal de captação;
gel; limite do teor total de microorganismos (O - 100)
2.2. Da temperatura da água a saida da captação e da
temperatura ambiente; b) A 37°C a 24 horas, em meio nutritivo sob a forma de gel;
límite do teor total de microorganismos (O - 25).
~4.!.!1O~_~ .: S~É:::R::.:IE::.-N(;MER039
ART,002
t
AAutoridade Nacional da Função Pública é o ÓrgãO Batado,
tégica e
(Compoa.,lo)
Nacional da ção Públjca, em lUIOXO
ao presente Decreto, do
qual faz parte ntegrante.' I. A Autoridade Nacional da Função Pública é cOrWosta por
Art. 2. A a rovação e as alteraçiles dos quadros de pessoal um Presidente e quatro membros nomeados pelo Pl'e~jdenle da
República,
são feitas por deliberaçã,? da Autoridade Nacional da Função
Pública, sob p posta do dirigente do órgão central.do aparelho 2. Os membros da Autoridade designam-se por Corhissários,
de Batado, G vemador Provincial ou Administrador Distrital,
ouvido o Min~lro das Finanças. ARTloo3