Bioquímica Clínica Proteínas

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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde


Bioquímica Clínica
Prof.: Erik Artur

Aminoácidos e Proteínas

1. INTRODUÇÃO

As proteínas são os constituintes básicos da vida, tanto que seu nome deriva
da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar", elas têm papel
fundamental no organismo, agindo na reparação e construção de tecidos.
Aproximadamente 75% da matéria sólida do corpo é constituída por proteína ou
possui proteínas como componentes importantes. Isto inclui proteínas estruturais,
enzimas, genes, proteínas transportador, proteínas musculares, etc.
Para compreender a química, a estrutura básica e fundamentalmente as
funções das proteínas precisamos iniciar o estudo a partir de suas unidades
formadoras: os aminoácidos.
A análise de um grande número de proteínas de quase todas as fontes
conhecidas mostrou que todas elas são constituídas de aminoácidos. Os
aminoácidos comuns são conhecidos como α-aminoácidos, porque possuem grupo
amino primário (–NH2), um grupo carboxílico (–COOH), um átomo de hidrogênio e
um grupo variável (grupo R) ligados a um átomo de carbono quiral (figura 2-1).

Figura 2-1: Estrutura Química Geral dos Aminoácidos

As únicas excessões a essa regra são a glicina que não apresenta carbono
quiral e a prolina que possui um grupo imino (amina secundária).

1
2. CLASSIFICAÇÃO

Muitos aminoácidos já foram identificados na natureza (mais de 400), mas


apenas 20 destes são considerados proteícos, pois apenas esses são reconhecidos
pelo código genético das células. Os outros aminoácidos são considerados não
proteícos, por não participarem da formação das proteínas. Eles podem surgir
durante os processos bioquímicos e podem ser metabólitos importantes para a
manutenção da homeostasia celular. Alguns aminoácidos não proteícos são nocivos
ao organismo humano, ocasionando envenenamento ou reações alucinógenas.
Existem várias formas para a classificação dos aminoácidos; algumas levam
em cosideração a síntese endógena dessas moléculas, como ocorre com o sistema
de aminoácidos essenciais e não-essenciais.
Os aminoácidos essenciais não são produzidos pelo organismo e são
representados pela: leucina, isoleucina, valina, triptofano, metionina, fenilalanina,
treonina e lisina (a histidina é um aminoácido essencial na infância). Os
aminoácidos não-essenciais são produzidos pelo organismo e são representados
pela: alanina, arginina, ácido aspártico, aspargina, ácido glutâmico, cistina,
cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina.
Os aminoácidos essenciais contribuem consideravelmente para o aumento da
resistência física, pois durante as atividades de longa duração são utilizados pelos
músculos para fornecimento de energia. Dentre as fontes de proteínas completas -
aquelas que contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidades e proporções
ideais para atender às necessidades orgânicas - estão os ovos, o leite, a carne, o
peixe e as aves. Os alimentos de alta qualidade protéica são essencialmente de
origem animal, enquanto a maioria das proteínas vegetais (lentilhas, feijões,
ervilhas, soja, etc) é incompleta em termos de conteúdo protéico.
Entretanto, convém compreender que todos os aminoácidos essenciais
podem ser obtidos diversificando o consumo de alimentos vegetais, cada um dos
quais com uma qualidade e quantidade diferentes de aminoácidos.
Na realidade, todos os aminoácidos nutricionalmente essenciais devem estar
disponíveis no local da síntese de proteína antes que qualquer um deles possa
atuar. Isso significa que a cada refeição ingerida deve conter todos esses
aminoácidos essenciais em quantidade suficiente para efetuar a síntese de
proteína.
Existe também a classificação metabólica, que divide os aminoácidos em
glicogênicos, cetogênicos ou glicocetogênicos.
2
- Aminoácidos glicogênicos: são os aminoácidos que geram glicose no
metabolismo.

- Aminoácidos cetogênicos: são os aminoácidos que sintetizam acetil-CoA no


metabolismo.

- Aminoácidos glicocetogênicos: são os aminoácidos que geram glicose ou


acetil-CoA no metabolismo.

Uma das formas mais utilizadas para classificação dos aminoácidos se baseia
na característica química das cadeias laterais (radical R). Tal classificação é
importante pois enfatiza o papel que os aminoácidos podem desempenhar na
estrutura das proteínas. De acordo com esse esquema existem três tipos principais
de aminoácidos: (I) os com grupo R apolar, (2) os com grupos R polares não-
carregados e (3) os com grupos R polares carregados positivamente ou
negativamente (figura 2-2).
Figura 2-2: Estrutura e Classificação dos Aminoácidos Protéicos
Apolares (Hidrofóbicos)

Glicina Alanina Valina


Leucina Isoleucina

Prolina Triptofano
Metionina Fenilalanina

Polares (Hidrofílicos)

Polares sem carga Polares com carga positiva Polares com carga negativa
(Ácidos) (Básicos)

3
Histidina Lisina
Serina Treonina
Aspartato Glutamato

Cisteína
Glutamina

Arginina

Asparagina
Tirosina

3. SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA
Na nomenclatura dos aminoácidos, a numeração dos carbonos da cadeia
principal é iniciada a partir do carbono da carboxila.

Símbol
Nome Abreviação Nomenclatura
o
Ácido 2-aminoacético ou Ácido 2-amino-
Glicina Gly G
etanóico
Ácido 2-aminopropiônico ou Ácido 2-amino-
Alanina Ala A
propanóico
Ácido 2-aminoisocapróico ou Ácido 2-amino-
Leucina Leu L
4-metil-pentanóico
Ácido 2-aminovalérico ou Ácido 2-amino-3-
Valina Val V
metil-butanóico
Ácido 2-amino-3-metil-n-valérico ou ácido 2-
Isoleucina Ile I
amino-3-metil-pentanóico
Prolina Pro P Ácido pirrolidino-2-carboxílíco
Ácido 2-amino-3-fenil-propiônico ou Ácido 2-
Fenilalanina Phe F
amino-3-fenil-propanóico
Serina Ser S Ácido 2-amino-3-hidroxi-propiônico ou

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Ácido 2-amino-3-hidroxi-propanóico
Treonina Thr T Ácido 2-amino-3-hidroxi-n-butírico
Ácido 2-bis-(2-amino-propiônico)-3-
Cisteina Cy C dissulfeto ou Ácido 3-tiol-2-amino-
propanóico
Ácido 2-amino-3-(p-hidroxifenil)propiônico
Tirosina Tyr Y
ou paraidroxifenilalanina
Asparagina Asn N Ácido 2-aminossuccionâmico
Glutamina Gln Q Ácido 2-aminoglutarâmico
Aspartato ou Ácido 2-aminossuccínico ou Ácido 2-amino-
Asp D
Ácido Aspártico butanodióico
Glutamato ou
Glu E Ácido 2-aminoglutárico
Ácido Glutâmico
Arginina Arg R Ácido 2-amino-4-guanidina-n-valérico
Ácido 2,6-diaminocapróico ou Ácido 2, 6-
Lisina Lys K
diaminoexanóico
Histidina His H Ácido 2-amino-3-imidazolpropiônico
Triptofano Trp W Ácido 2-amino-3-indolpropiônico
Metionina Met M Ácido 2-amino-3-metiltio-n-butírico

A numeração dos carbonos da cadeia principal pode ser substituída por


letras gregas a partir do carbono 2 (α). Exemplo: Ácido 2-amino-3-metil-pentanoico
= Ácido α-amino-β-pentanóico.

4. ESTEREOQUÍMICA DOS AMINOÁCIDOS

A fórmula bidimensional mostrada na figura 2-1 pode transmitir somente


parte da estrutura comum dos aminoácidos, porque uma das propriedades mais
importantes de tais compostos é a sua forma tridimensional, ou estereoquímica.
Como o carbono α dos aminoácidos apresenta quatro ligantes diferentes,
com exceção da glicina, estas moléculas podem se apresentar em duas formas
estereoquímicas diferentes (estereoisômeros opticamentes ativos): D e L (figura2-
4).
Figura 2-4: Estereoisômeros da Alanina

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Para representarmos a configuração absoluta das formas isoméricas dos
aminoácidos, utilizamos a projeção de Fischer, onde o Carbono α (C α) no centro e
no plano do papel, a COO- e o grupo R na vertical (com a COO- na parte superior).
Em um dos aminoácidos, a posição do grupo amina no lado esquerdo ou do
lado direito do Cα determina a designação L ou D, respectivamente. Os
aminoácidos que ocorrem em proteínas são todos de forma L. Embora os
aminoácidos D ocorram na natureza, mais frequentemente em paredes celular de
bactérias e em alguns antibióticos, eles não são encontrados em proteínas.

5. LIGAÇÃO PEPTÍDICA E NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DAS PROTEÍNAS

As proteínas também são chamadas de polipeptídeos, porque os aminoácidos


que as compõe são unidos por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união
do grupo amino (-NH2) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro
aminoácido, através da formação de uma amida (figura 2-6). A ligação C-N, em um
peptídeo, é especial: é 10% mais "curta" do que uma ligação C-N normal e o
ângulo de ligação também é diferente do esperado para um carbono sp2.

Figura 2-6: Ligação Peptídica

6
Isto ocorre, porque a ligação peptídica, na verdade, apresenta uma estrutura
de ressonância (figura 2-6), tendo um caráter de dupla ligação. Após a união, os
aminoácidos passam a ser chamados de resíduos, orientados da região amino-
terminal (N-terminal – esquerda) para a região carboxi-terminal (C-terminal –
direita).
A reação descrita na figura 2-6 jamais ocorre dessa forma. Nos seres vivos, a
união dos aminoácidos por ligação peptídica não é realizada de forma direta entre
eles, mas através de um complexo aparato de síntese protéica, que inclui ácidos
nucléicos, ribossomos, várias proteínas e enzimas. A equação apresenta apenas o
resultado líquido do processo.

Figura 2-6: Estrutura de Ressonância da Ligação Peptídica

Embora sejam inúmeras, todas as proteínas são formadas por apenas 20


tipos de aminoácidos, que se repetem numa seqüência característica para cada
proteína. Esta seqüência, conhecida como estrutura primária, é que, de fato,
determina a forma e a função da proteína. A estrutura primária é somente a
seqüência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da
molécula. As interações intermoleculares dos aminoácidos das proteínas fazem
com que a cadeia protéica assuma uma estrutura secundária e estrutura terciária.
A seqüência dos aminoácidos em todas as proteínas - fator que é responsável
por sua estrutura e função - é determinada geneticamente a partir da seqüência
dos nucleotídeos no DNA. Quando uma proteína em particular é necessária, o
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código do DNA para esta proteína é transcrito em uma seqüência complementar de
nucleotídeos ao longo de um segmento de RNA - chamado de RNA mensageiro.
Este segmento de RNA serve como um molde para a síntese da proteína.
Cada grupo de 3 nucleotídeos especifica um determinado aminoácido; estes
aminoácidos são ligados na seqüência codificada pelo RNA. No final do processo,
obtém-se a proteína completa, cuja seqüência de aminoácidos foi ditada pelo RNA
mensageiro. Desta maneira, o organismo é capaz de sintetizar as várias proteínas
com as funções mais diversas de que precisa.
Na maioria das vezes, o limite mínimo para uma cadeia polipeptídica dobrar-
se em uma forma estável, que lhe permita desempenhar uma função específica,
parece ser de 40 resíduos. Os polipeptídeos que contêm centenas de resíduos
estão no limite da eficiência da maquinaria de síntese de proteínas. Quanto maior
for o polipeptídeo (e quanto maior for seu correspondente RNAm e seu gene),
maior será a probabilidade de introdução de erros durante a replicação,
transcrição e tradução.
O maior polipeptídeo conhecido é a titina, de 26926 resíduos, uma proteína
gigante (2900kD), que ajuda a arrumar a estrutura repetida das fibras musculares.
Contudo, a maioria dos polipeptídeos contém de 100 a 1000 resíduos (tabela 2-2).
Essa faixa de tamanho dos polipeptídeos provavelmente é reflexo das condições
químicas e da história evolutiva dessas moléculas.

Tabela 2-2: Composição de Algumas Proteínas

Resíduos de Subunida Massa Molar


Proteínas
Aminoácidos des (kD)

Inibidor de Proteinase III


30 1 3409
(melão)
Citocromo (humano) 104 1 13000
Ribonuclease (E. coli) 155 1 17600
Interferon-gama
288 2 34200
(humana)
Hemoglobina (humana) 574 4 64500
RNA-polimerase
883 1 98000
(bacteriófago T7)
Piruvato descarboxilase
2252 4 250000
(levedura)
Glutamina sintetase (E.
5616 12 600000
coli)
Titina (humana) 26926 1 2990000

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A estrutura secundária é resultado dos ângulos formados pelas ligações
peptídicas que unem os aminoácidos. A conformação espacial é mantida graças às
interações intermoleculares entre os aminoácidos. Muitas vezes, estas ligações
forçam a proteína a assumir uma forma helicoidal, como uma corda enrolada em
torno de um tubo imaginário. Esta forma, a mais comum, é chamada de α-hélice.
Outra forma na estrutura secundária é a β-folha (ou folha β pregueada). Nas β-
folhas, um segmento da cadeia interage com outro, paralelamente (figura 2-7).
A α-hélice e β-folha estabilizam-se por pontes de hidrogênio entre o
nitrogênio e o oxigênio dos grupos –NH e –C=O, constituintes das unidades
peptídicas. Embora a ponte de hidrogênio seja uma ligação fraca, o elevado
número dessas ligações confere grande estabilidade a estrutura secundária.
A estrutura terciária (figura 2-8) é a conformação espacial da proteína, como
um todo, e não de determinados segmentos particulares da cadeia protéica. A
forma das proteínas está relacionada com sua estrutura terciária, que é o
resultado de todas as interações entre os aminoácidos da proteína e da interação
da proteína com o meio.
Os aminoácidos com grupo R hidrofóbicos agrupam-se no interior da
proteína, longe da água e dos íons do ambiente onde a proteína se encontra,
deixando os aminoácidos com grupo R hidrofílicos na superfície da estrutura
proteíca. As regiões como os "sítios ativos", "sítios regulatórios" e “motivos” são
propriedades da estrutura terciária.
O arranjo tridimensional (ou conformação) dos átomos da proteína na
estrutura terciária é de extrema importância porque geralmente coincide com a
chamada estrutura nativa, a estrutura que confere à proteína uma função
biológica específica.
As interações que mantêm a estrutura terciária estável são de diferentes
tipos: pontes de hidrogênio (estabelecida entre os grupos R dos aminoácidos),
α- Pontes de
interações hidrofóbicas
hélice
(formadas entre as Hidrogênio
cadeias laterais hidrofóbicas dos
aminoácidos apolares), ligações eletrostáticas ou iônicas (interações entre grupos
com cargas opostas) e as pontes dissulfeto (formadas entre dois resíduos de
cisteína) (figura 2-9).

Figura 2-7: Estrutura Secundária: α-Hélice e β-Folha


β-folha

Pontes de 9
Hidrogênio
Figura 2-8: Exemplo de Estrutura Terciária

Figura 2-9: Interações Químicas da Estrutura Terciária

Certas proteínas, tal como a hemoglobina, são compostas por mais de uma
unidade polipeptídica (cadeia protéica). A conformação espacial destas cadeias,
juntas, é que determina a estrutura quaternária (figura 2-10). Esta estrutura é

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mantida pelas mesmas forças que determinam as estruturas secundárias e
terciárias.

Figura 2-9: Estrutura Quaternária

As proteínas podem ser simples (constituídas somente por aminoácidos) ou


conjugadas (que contém grupos prostéticos, isto é, grupos de natureza não
peptídica ou proteíca, tais como carboidratos, íons, lipídeos, etc). A hemoglobina é
um exemplo de proteína conjugada. Ela contém 4 grupos prostéticos, cada um
consistindo de um íon de ferro e a porfirina. São justamente estes grupos que
habilitam a hemoglobina a carregar o oxigênio através da corrente sanguínea. As
lipoproteínas, tal como LDL e HDL, são também exemplos de proteínas conjugadas
- neste caso, com lipídeos.

Proteínas plasmáticas

O número de proteínas distintas dentro de uma célula humana é estimado


entre 3.000 a 5.000. Mais de 300 proteínas diferentes foram identificadas somente
no plasma sangüíneo. Muitas delas apresentam papéis bioquímicos específicos
sendo que suas concentrações podem ser afetadas por processos patológicos e,
portanto, são determinadas na investigação de várias doenças.
Apesar do grande número de proteínas presentes no plasma sangüíneo,
somente algumas são medidas rotineiramente. As mais medidas são as presentes
no sangue, urina, líquido cefalorraquidiano (LCR), líquido amniótico, peritonial ou
pleural, saliva e fezes. As funções das proteínas plasmáticas incluem transporte,
manutenção da pressão oncótica, tamponamento de alterações do pH, imunidade
humoral, atividade enzimática, coagulação e resposta de fase aguda.

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METABOLISMO DAS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
A concentração das proteínas plasmáticas é determinada por três fatores
principais: velocidade de síntese, velocidade do catabolismo e o volume de líquido
no qual as proteínas estão distribuídas.

Síntese: A maioria das proteínas plasmáticas são sintetizadas no fígado enquanto


algumas são produzidas em outros locais, por exemplo, imunoglobulinas pelos
linfócitos, apoproteínas pelos enterócitos e b2 -microglobulina (proteína da
superfície celular) amplamente distribuída no corpo. Aproximadamente 25 g das
proteínas plasmáticas são sintetizadas e secretadas cada dia, pois não há
armazenamento intracelular.

Distribuição: Normalmente, a concentração de proteínas totais no plasma está ao


redor de 7,0 g/dL e, aproximadamente, 250 g de proteínas são encontradas no
compartimento vascular de um homem adulto de 70 kg. A água atravessa mais
livremente as paredes capilares que as proteínas e, portanto, a concentração das
proteínas no espaço vascular é afetada pela distribuição líquida.

Catabolismo: As proteínas plasmáticas são degradadas através do corpo. Os


aminoácidos liberados ficam disponíveis para a síntese de proteínas celulares.

HIPERPROTEINEMIA
Desidratação: A desidratação causa o aumento (relativo) de todas as frações
protéicas na mesma proporção. Pode ser promovida pela inadequada ingestão de
líquidos ou perda excessiva de água (vômito, diarreia intensa, enfermidade de
Addison ou acidose diabética).

Enfermidades monoclonais: Mieloma múltiplo, macroglobulinemia de


Waldenström e doença da cadeia pesada. Estas condições promovem a elevação de
imunoglobulinas, causando o aumento nos níveis das proteínas totais séricas.

Enfermidades policlonais crônicas: Cirrose hepática, hepatite ativa crônica,


sarcoidose, lúpus eritematoso sistêmico e infecção bacteriana crônica.

HIPOPROTEÍNEMIA

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Aumento do volume plasmático: Hemodiluição por intoxicação hídrica, também
como na cirrose quando a ascite está presente.

Perda renal proteínas: Síndrome nefrótica e glomerulonefrite crônica.

Perda de proteínas pela pele: Queimaduras severas.

Gota: Aumento da uricemia.

Proteínas Plasmáticas Específicas


ALBUMINA
A albumina compreende ao redor de 60% das proteínas presentes no plasma
humano. É sintetizada no fígado em velocidade dependente da ingestão proteica,
mas sujeita a regulação por retroalimentação pelo teor de albumina circulante.
Tem meia vida de 15-19 dias. A albumina exerce importantes funções:
§ Contribui com 75-80% do efeito osmótico do plasma, um dos fatores que regulam
a distribuição apropriada de água entre os compartimentos intra - e extracelulares.
Em certas enfermidades, os teores de albumina anormalmente baixas, movem a
água do leito vascular para os tecidos (edema).
§ Transporte e armazenamento de vários compostos muito dos quais pouco
solúveis em água. Por exemplo, a albumina liga (e solubiliza) vários compostos não-
polares como a bilirrubina não-conjugada transportando-a até o fígado; ácidos
graxos de cadeia longa que se ligam fortemente à albumina, sendo assim
transportados do fígado para os tecidos periféricos. A concentração plasmática de
diversas substâncias, tais como cálcio, alguns hormônios (tiroxina, triiodotironina,
cortisol, aldosterona) e triptofano, são reguladas, de certo modo, pela sua ligação à
albumina. Várias drogas, por exemplo, salicilatos, fenilbutazona, clofibrato,
dicumarol, penicilina G e warfarin, também se ligam fortemente à albumina.

HAPTOGLOBINA (HAP)
É uma glicoproteína sintetizada nos hepatócitos e, em pequenas quantidades,
nas células do sistema retículo endotelial destinada ao transporte da hemoglobina
livre no plasma para o sistema retículo endotelial onde é degradada. A
hemoglobina não ligada à haptoglobina é filtrada pelos glomérulos e precipita nos
túbulos causando enfermidade renal severa. Isto normalmente não ocorre com o
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complexo haptoglobina-hemoglobina que é muito grande para ser filtrado,
prevenindo, assim, lesões renais e a perda de ferro. O complexo é degradado no
fígado ou sistema retículo endotelial, o que explica o teor reduzido de haptoglobina
após episódios hemolíticos. Determinações isoladas desta fração é de pouca
utilidade; determinações seriadas, entretanto, são empregadas para monitorar
estados hemolíticos.
Valores de referência: recém-nascidos 5-48 mg/dL; adultos: 34-215 mg/dL.
Valores aumentados: Queimaduras, infecções agudas, terapia com corticóide, a
ndrogênios, doenças do colágeno, neoplasias e síndrome nefrótica – onde grande
quantidade de proteínas de baixa massa molecular são perdidas.
Valores reduzidos: Hemólise intravascular, doenças severas do fígado, estrogênio
s, anemia megaloblástica, hematomas, gravidez, mononucleose infecciosa, reações
de transfusão e malária. Nestes dois últimos casos, são frequentes as solicitações
de haptoglobina acompanhada de lactato desidrogenase e hemoglobina.

TRANSFERRINA (TRF, SIDEROFILINA)


É a principal proteína plasmática transportadora de ferro. Os íons férricos
provenientes da degradação do heme no fígado e aqueles absorvidos a partir da
dieta, são transportados pela transferrina para os locais de produção dos
eritrócitos na medula óssea. Sua concentração está relacionada com a capacidade
total de ligação de ferro (TIBC). A avaliação da TRF é útil no diagnóstico
diferencial da anemia ferropênica e no acompanhamento do seu tratamento. Na
deficiência de ferro ou anemia hipocrômica, o teor de TRF está elevado em virtude
do aumento da síntese, entretanto, a proteína está menos saturada com o ferro
pois os níveis de ferro plasmático estão baixos. Por outro lado, se a anemia é
causada por impedimento da incorporação do ferro nos eritrócitos, a concentração
de TRF está normal ou baixa, mas saturada de ferro. Na sobrecarga de ferro, a
TRF está normal enquanto a saturação (normalmente 30-38%) excede 55% e pode
chegar até a 90%.
Valores de referência: recém-nascidos 130-275mg/dL; adultos: 220-400mg/d/L e
acima de 60 anos 180-380mg/dL.
Valores aumentados: Anemias por deficiência de ferro, gravidez e durante a
terapia com estrogênio.
Valores reduzidos: Ocorrem, juntamente com baixos teores de albumina, pré-
albumina e b-lipoproteína, em inflamações e doenças malignas. A causa da redução
na síntese ainda é desconhecida. Outras causas de diminuição da TRF são:
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enfermidade hepática (redução da síntese), má nutrição, síndrome nefrótico,
neoplasias, hemólise, enteropatias perdedoras de proteínas, a transferrinemia
hereditária onde os níveis bastante reduzidos de TRF são acompanhados de
sobrecarga de ferro e anemia hipocrômica resistente à terapia pelo ferro.

FIBRINOGÊNIO
O fibrinogênio é uma glicoproteína sintetizada pelo fígado. Atua como
substrato para a ação da enzima trombina. É composta por três diferentes pares de
cadeias polipeptídicas ligadas por pontes dissulfeto, que sob a ação da trombina
formam fibrinopeptídios A e B. A deficiência de fibrinogênio pode resultar da falta
de produção da molécula normal (afibrinogenia ou hipofibrogenia) ou da produção
de uma proteína estruturalmente anormal (disfibrinogenia).
Valores de referência: 200 a 450 mg/dL.
Valores aumentados: Doenças inflamatórias agudas e crônicas, síndrome
nefrótica, doenças hepáticas/cirrose, gravidez, estrogênio terapia e coagulação
intravascular compensada.
Valores reduzidos: Coagulação intravascular aguda ou descompensada, doença
hepática avançada, terapia com L-asparaginase, terapia com agentes fibrinolíticos
(estreptoquinase, uroquinase e ativadores de plasminogênio tissular),
disfibrinogenemia congênita – onde os indivíduos afetados podem ser
assintomáticos ou apresentar episódios esporádicos de sangramento.

PROTEÍNA C REATIVA (PCR)


É sintetizada no fígado – presente no plasma de pacientes com doenças
agudas – e capaz de se ligar ao polissacarídio -C da parede celular do
Streptococcus pneumoniae. A PCR é um marcador não-específico que eleva
durante a resposta imune para a infecção, lesão tecidual ou necrose celular
associada com infarto ou malignidade. Medidas repetidas são úteis no estudo do
curso de doenças (como acompanhar terapia durante a inflamação ou processo
necrótico). A PCR está envolvida com o sistema auto-imune e atua na ativação do
complemento, fagocitose e liberação das linfocinas.
Valores de referência: 80-800 mg/dL.
Valores aumentados: Infarto do miocárdio, estresse, trauma, infecções (ex.:
recorrentes no lupus eritematoso sistêmico), inflamação (ex.: fase aguda da artrite
reumatóide), cirurgia ou proliferação neoplástica, espodilite anquilosante e
necrose tecidual. O aumento pode chegar até 2000 vezes o valor de referência.
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Entretanto, como o aumento é inespecífico, ele não pode ser interpretado sem uma
história clínica completa e também com a comparação com outros exames.

IMUNOGLOBULINAS (ANTICORPOS HUMORAIS)


As imunoglobulinas são proteínas especializadas sintetizadas pelos linfócitos
em resposta a um antígeno; podem reconhecer e precipitar, ou neutralizar
invasores como bactérias, vírus ou proteínas estranhas oriundas de outras
espécies, ou outras substâncias. Cada proteína estranha estimula a formação de
um conjunto de diferentes anticorpos, os quais podem combinar com o antígeno
para formar um complexo antígeno-anticorpo. A produção de anticorpos é parte de
um mecanismo geral de defesa denominado resposta imunitária ou imunológica.
Os anticorpos são proteínas com moléculas em forma de Y, consistindo de
quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L).
As sequências de aminoácidos das regiões variáveis das quatro cadeias
determinam a especificidade antigênica de um anticorpo em particular, cujos sítios
de ligação, que são complementares a características estruturais específicas da
molécula de antígeno, tornam possível a formação do complexo antígeno-anticorpo.

IgG: Corresponde a 70-75% das imunoglobulinas totais. A IgG difunde para o


espaço extra-vascular (65% da IgG) devido ao seu pequeno tamanho, sendo
também capaz de atravessar a placenta. Sua principal função parece ser a
neutralização de toxinas nos espaços teciduais. Anticorpos da classe IgG são
produzidos em resposta à maioria das bactérias e vírus; agregam e envolvem
pequenas proteínas estranhas como as toxinas bacterianas. Informações mais
precisas sobre as imunidades são obtidas pela avaliação das quatro subclasses da
IgG: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4.

IgA: Aproximadamente 10-15% das imunoglobulinas séricas são IgA. Existe outra
forma de IgA, provavelmente mais importante, chamada IgA secretora. É
encontrada nas lágrimas, suor, saliva, leite, colostro, secreções gastrointestinais e
brônquicas. A IgA fornece proteção da área externa contra microorganismos.

IgM: É um pentâmero produzido como primeira resposta imune ao estímulo


antigênico. É a primeira imunoglobulina produzida pelo feto durante o
desenvolvimento. Ela está confinada ao sangue em razão de sua elevada massa
molecular que impede a passagem para o espaço extravascular. A IgM não
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atravessa a barreira placentária, níveis elevados em recém-nascidos durante a
primeira semana de vida sugerem infecção pré-natal (rubéola, citomegalovírus,
toxoplasmose etc.). O aumento policlonal é encontrado na cirrose, escleroderma,
endocardite bacteriana, tripanosomíase, malária, mononucleose infecciosa,
actinomicose e leucemia monocítica. Também é empregada na avaliação da
imunidade humoral, diagnóstico e monitoramento da terapia da
macroglobulinemia de Waldenström (aumento monoclonal da classe IgM). No
adulto compreende 5-10% das imunoglobulinas circulantes totais.

IgD: Constitui menos que 1% das imunoglobulinas totais. Sua estrutura é similar a
IgG. Muitas vezes estão presentes associadas ao monômero IgM, na superfície dos
linfócitos B. Sua função é desconhecida.

IgE: Encontrada no plasma somente em pequenas quantidades. Incluem as


reaginas que se ligam às células. Em presença de antígeno (alérgeno), e como um
dos resultados da reação antígeno-anticorpo, ocorre a liberação de histamina e
outras aminas e polipeptídios das células, produzindo uma reação de
hipersensibilidade local.
EXERCÍCIO
1. Todas as afirmações abaixo se aplicam às proteínas menos:
a) São polímeros de grande massa molecular.
b) Hidrolisadas, produzem aminoácido.
c) Contêm o grupo

d) Geralmente, são formadas a partir da reação entre ácidos e aminas.


e) Apresentam a ligação peptídica.

2. Os aminoácidos são compostos que apresentam na mesma molécula as funções


amina e ácido carboxílico. Eles também são chamados de amidas e podem ser
obtidos pela hidrólise de lipídeos. O aminoácido mais simples é a glicerina. Os
aminoácidos formam sais, quer por reação com ácidos, quer por reação com bases.
Nas proteínas, temos aminoácidos ligados entre si, formando as chamadas ligações
peptídicas.
O texto acima contém:
a) um erro. b) dois erros.
c) quatro erros. d) cinco erros. e) sete erros

3. O ferro é um mineral vital para o transporte de oxigênio, para a síntese de DNA


e metabolismo energético. Nos mamíferos é utilizado principalmente na síntese da
hemoglobina (Hb) nos eritroblastos, da mioglobina nos músculos e dos citocromos
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no fígado. Quais são as proteinas plasmáticas envolvidas no metabolismo do ferro?
Qual a função dessas proteinas?

4. A doença de Wilson ou degeneração hepatolenticular é uma doença hereditária


autossômica recessiva cuja principal característica é o acúmulo tóxico de cobre
nos tecidos, principalmente cérebro e fígado, o que leva o portador a manifestar
sintomas neuropsiquiátricos e de doença hepática. Qual é a proteína plasmática
mais importante para o dignóstico da doença de Wilson?
a) Ferritina c) Ceruloplasmina
b) Imunoglobulinas d) Albumina e) Fibrinogênio

5. Um peptídeo é formado por dois ou mais aminoácidos que se ligam


covalentemente por meio de ligações peptídicas (ou amidas). Tais ligações são
formadas pela reação entre um grupo amina de um aminoácido e um grupo ácido
carboxílico de um outro aminoácido com saída de uma molécula de água. Assinale
a estrutura do dipeptídeo formado pela reação de condensação entre os
aminoácidos metionina e glicina.

7. A cirurgia bariátrica tem sido utilizada como alternativa para o tratamento da


obesidade mórbida e de enfermidades a ela associadas. Entretanto, a menor
capacidade gástrica, consequente desse tipo de cirurgia, reduz a quantidade de
nutrientes absorvidos e exige monitoramento do estado nutricional do paciente.

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Esse monitoramento deve ser realizado por meio de exames bioquímicos, para
diagnóstico nutricional precoce e para a conduta nutricional mais adequada.
A tabela a seguir apresenta os dados bioquímicos de um paciente gastrectomizado

Os dados acima são compatíveis com:


I. deficiência proteica aguda que é detectada pela proteína ligadora de retinol.
II. deficiência de vitamina B, que é detectada pela proteína ligadora de retinol.
III. anemia por deficiência de ferro, que é detectada pela hemoglobina e ferritina.
IV. anemia por deficiência de acido fólico, que édetectada pela hemoglobina e pela
albumina.
V. anemia por deficiência de vitamina B12, que é detectada pela hemoglobina e
pela transferrina.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III. b) II e IV.
c) IV e V. d) I, II e III. e) II, III e V.

5. A classe de imunoglobulina (Ig) importante na proteção das mucosas dos tratos


respiratório, intestinal, genitourinário contra microrganismos patogênicos é:
a) IgG b) IgM c) IgA
d) IgE e) IgD

8. A seguir observa-se a via metabólica da coagulação. Descreva a função da


substância destacada na figura.

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9. Defina estrutura primária, secundária, terciária e quaternária de uma proteína e
indique as forças moleculares que matem essas estruturas estáveis.

10. A concentração de uma proteína no plasma pode refletir o estado nutricional


durante o período de tempo relacionado a sua meia-vida. As proteínas
normalmente utilizadas com este fim são a albumina e a transtirretina (pré-
albumina). Diversos estudos confirmam a ligação entre a síntese de albumina no
fígado (a meia-vida da albumina é de aproximadamente 20 dias) e o estado
nutricional. Além de ser utilizada para a avaliação nutrional a albumina apresenta
várias outras funções. Cite mais duas funções da albumina.

Fibrinogênio – O fibrinogênio é uma proteína abundante no plasma que desempenha papel fundamental na

hemostasia*. Nas reações inflamatórias, tem provável papel no reparo tecidual e na cicatrização. A dosagem

sanguínea do fibrinogênio permite ao médico saber se a pessoa está em fase aguda de uma doença ou se a

recuperação está se fazendo de forma adequada.

A molécula de fibrinogênio é composta por duas subunidades ligadas por uma ponte dissulfato (dois átomos de

enxofre). A clivagem desta molécula pela trombina resulta em dois fibrinopeptídeos, e a molécula resultante

polimeriza-se e mantém-se estável devido ao fator XIII e a pontes interplaquetárias (ligação do fibrinogênio a

glicoproteínas IIb/IIIa) formando a fibrina. Por meio de receptores semelhantes aos das glicoproteínas IIb/IIIa, o

fibrinogênio interage com o endotélio e interfere na adesão das moléculas, motilidade e organização do

citoesqueleto**. Uma vez formada a fibrina, estimula a adesão, a dispersão e a proliferação de células endoteliais.

O que é uma estrutura primária de uma proteína? Quais as forças químicas que as mantêm?
A estrutura primária de uma proteína é a sequência de resíduos de aminoácidos, que são mantidos pela ligação
covalente entre o grupo amino e o grupo ácido de seus constituintes
As estruturas secundárias, terciárias e quaternárias de um aminoácido é determinada por sua sequência de
aminoácidos, ou seja, estrutura primária, pois a maioria das desnaturações são reversíveis.Também caso ocorra
uma modificação na sequencia de aminoácidos uma proteína pode ser totalmente modificada provando a
importância dessa estrutura. .Ela determina como a proteína se dobra em uma estrutura tridimensional e com isso
determina sua função.
5-) Quais forças mantêm as estruturas secundárias e terciárias das proteína?
As estrutura secundárias são mantidas por ligações de hidrogênio ente o átomo de Hidrogênio ligado ao átomo de
Nitrogênio eletronegativo de um ligação peptídica, e um Oxigênio eletronegativo do grupo carbonila do quarto
aminoácido na extremidade aminoterminal dessa ligação peptídica. Já a estrutura terciária são mantidas pelas
ligações entre os grupos R´s, por pontes de hidrogênio, Van der Walls,ponte de dissulfeto, interações hidrofóbicas
e pontes salinas.

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