Transmissao Energia Eletrica PDF
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CAPÍTULO III
OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA
SUMÁRIO
É também apresentada uma estimativa da evolução dos valores médios das tarifas de uso do
sistema de transmissão (TUST) no período decenal.
A análise do atendimento às cargas regionais no horizonte decenal foi efetuada pelos citados
GETs, assim divididos:
A expansão da transmissão deve ser estabelecida de forma robusta o suficiente para que os
agentes de mercado tenham livre acesso à rede, possibilitando um ambiente propício para a
competição na geração e na comercialização de energia elétrica.
Estudos adicionais também se fazem necessários para dimensionar e especificar com mais
detalhes as obras a serem incluídas pelo MME no programa de licitação da transmissão. Tais
estudos focalizam particularmente as obras a serem instaladas nos cinco primeiros anos do
período decenal.
Definições e terminologia
A base de dados referente à topologia da rede foi atualizada a partir dos dados do ciclo de
planejamento 2006, com inclusão das informações pertinentes resultantes dos Estudos
Especiais da Transmissão, dos empreendimentos consolidados no Programa de Expansão da
Transmissão - PET e das atualizações de topologia das redes das empresas referentes à suas
áreas de atuação.
As referências [1] a [10] indicam o conjunto de estudos específicos realizados pelos GETs e
coordenados pela EPE no ano de 2007, os quais serviram de subsídio para o estabelecimento
da configuração de referência do sistema interligado.
Ressalta-se que a interligação Tucuruí – Macapá – Manaus foi considerada a partir de 2012,
contemplando o atendimento à região amazônica (Manaus, Amapá e as cidades situadas à
margem esquerda do rio Amazonas).
Além dessas atualizações foram consideradas, principalmente nos anos finais do período
decenal, obras referenciais de integração das grandes usinas e das conseqüentes ampliações
de interligações. Cita-se, em particular, as instalações associadas aos AHEs do rio Madeira,
com entrada em operação prevista para 2012, o AHE Belo Monte e as usinas dos rios Teles
Pires para 2015.
Dentre os estudos conduzidos pela EPE, em 2007 e 2008, destaca-se o da integração das
usinas do rio Madeira bem como do reforço da interligação dos estados do Acre e Rondônia
com a região Sudeste/Centro-Oeste.
Rio Branco
Jauru
Coxipó
2x
Cuiabá
31
50
Ribeirãozinho
MW
360
-2
km
37
5k
242
m
k m
Intermediária 2 02
km
Itumbiara
Atibaia
N. Iguaçu
Araraquara 350 km
S.Antônio
m
75
x
75 Cuiabá (*) Vinculadas às novas
3x
0
km
PCHs MT
+2
5
0M
1x
va
31
CE
Ribeirãozinho
50
MW
242 km Itumbiara
37
Intermediária 202 km
0k
-2
m
37
5k
400
km
Água Vermelha
320 k
m
Atibaia N. Iguaçu
350 km
Araraquara 2
500 kV
250 km 1 X 900 1 X 1400 3 x 600
3 x 1200
345 kV 440 kV 138 kV
440 kV
O complexo hidrelétrico de Belo Monte localiza-se na região de Volta Grande do rio Xingu,
próximo às cidades de Altamira e Vitória do Xingu, no estado do Pará. De acordo com os
estudos originais da bacia em questão, na sua configuração final este complexo terá
capacidade instalada de 11.000 MW. Dentro do horizonte deste Plano de Decenal, está
contemplada a motorização de uma primeiro grupo de 9 máquinas de 550 MW, perfazendo
um total de 4950 MW, a partir de outubro de 2015.
Estudos anteriores indicavam a conexão do AHE Belo Monte à Rede Básica através de dois
circuitos de 751 km, em 750 kV, para a SE Colinas e um aumento da capacidade de
intercâmbio entre Colinas e a região Sudeste de cerca de 4500 MW. Observa-se, entretanto,
que os estudos mencionados foram realizados antes da concepção das subestações em
500 kV Xingu (integrante do sistema Tucuruí-Manaus-Macapá licitado em junho de 2008) e
Itacaiúnas. Estas instalações, mais próximas da usina, propiciam uma conexão envolvendo
circuitos mais curtos e na tensão de 500 kV que sugerem uma reavaliação dos estudos
anteriores.
A Figura 3 mostra a conexão considerada em Xingu e Itacaiúnas, como referência inicial para
o desenvolvimento dos estudos de expansão da transmissão, bem como os reforços no
sistema Norte. A entrada desses reforços se dará de forma compatível com a motorização
das unidades geradoras de Belo Monte.
Além da ampliação na região de Tucuruí, com a criação de uma nova subestação e dois
circuitos até a SE Itacaiúnas, mostrada na figura acima, será necessário mais um reforço na
interligação Norte-Sudeste/Centro-Oeste para completar o montante indicado pelas análises
energéticas para os anos finais do horizonte decenal. Estes novos reforços, bem como o
∩ ∩
Foz do Apiacás
∩ ∩ São Manoel
275 MW 746 MW
∩∩
Teles Pires
1820 MW
37 km 35 km
0,5 km
SE Coletora Norte
500 kV
315 km
∩ ∩
∩ ∩ Sinop
Colider
SE Coletora Sinop 461 MW
342 MW
500 kV
325 km
SE Seccionadora Paranatinga
370 km
SE Ribeirãozinho
Como observação geral, cabe destacar o grau de complexidade que envolve sistemas de
transmissão de porte compatível com a expansão de geração da ordem de 27.000 MW,
referente às usinas do Madeira, Belo Monte e Teles Pires/Tapajós, com longas distâncias e
elevados carregamentos. É importante ressaltar que os sistemas de transmissão de
integração destas usinas ao Sistema Interligado Nacional – SIN se confundem, por vezes,
com as expansões das interligações existentes, trazendo conseqüentemente, a necessidade
de estudos aprofundados para sua definição. Por outro lado, o acréscimo de um montante
de geração como o acima citado, independentemente de sua localização, requer reforços
significativos na Rede Básica, além das mencionadas ampliações das interligações regionais.
Ademais, deve-se acrescentar que na última revisão do plano decenal de geração, realizada
após a conclusão das análises do sistema de transmissão, foi considerada a usina de São
Luís do Tapajós com 6042 MW, a partir de outubro de 2016, com a motorização de 12
máquinas de 194,9 MW, perfazendo um total de 2339 MW no horizonte decenal (2017), cuja
conexão ao SIN, ainda não estudada e não representada na base de dados, poderá acarretar
em reforços na Rede Básica, que deverão estar em consonância com a expansão prevista
devido à entrada dos outros aproveitamentos hidrelétricos de grande porte.
Os estados do Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo apresentam um potencial energético
significativo considerando-se a presença de hidrelétricas convencionais e pequenas centrais,
bem como da co-geração em usinas térmicas a biomassa, produzida a partir de resíduos da
indústria sucroalcooleira, sobretudo o bagaço de cana-de-açúcar.
A bioeletricidade apresenta uma importância estratégica para o país, pois o período de safra
da biomassa normalmente coincide com períodos de baixa hidraulicidade, o que contribui
para uma uniformização da oferta de energia ao longo do ano.
A exploração desse potencial também traz benefícios para o meio ambiente por se tratar de
uma fonte de energia renovável, com tecnologia dominada, e que pode ser disponibilizada
em prazos relativamente curtos, com equipamentos fabricados no Brasil.
Desta forma, a EPE com a cooperação de empresas do setor, vem desenvolvendo vários
estudos objetivando definir os reforços do sistema de transmissão dos estados do Mato
Grosso do Sul, Goiás e São Paulo com ênfase no escoamento do potencial hídrico e térmico
previsto para a região. Esses estudos buscam soluções que assegurem o mínimo custo global
para a sociedade e, ao mesmo tempo, viabilizem os empreendimentos.
Foi adotada como premissa básica conectar essas usinas preferencialmente no sistema de
distribuição existente ou conceber um sistema de transmissão, alocando subestações
coletoras em localidades estrategicamente próximas aos principais montantes de geração, de
forma a permitir o escoamento dessa energia com um mínimo de investimento por parte dos
empreendedores.
O grande desafio dessa análise foi adequar o sistema de transmissão concebido às condições
de sazonalidade associadas ao ciclo de plantio da cana-de-açúcar e à produção de energia
elétrica. Esse tipo de usina, no período de safra, disponibiliza 70 % de sua capacidade total,
dado que 30 % são utilizados para a produção sucroalcooleira; no período de entressafra a
geração torna-se nula, com uma carga residual de cerca de 3 % da capacidade total da
usina.
Outro desafio encontrado diz respeito às incertezas das informações quanto à efetivação dos
empreendimentos por parte dos empreendedores, uma vez que o sistema de transmissão
deve ser escalonado de modo a permitir o escoamento do excedente de energia em sintonia
com a entrada em operação dos empreendimentos.
O Sistema Interligado Nacional – SIN, devido à sua extensão territorial e ao parque gerador
predominantemente hidráulico, se desenvolveu utilizando uma grande variedade de níveis de
tensão em função das distâncias envolvidas entre as fontes geradoras e os centros de carga.
Desta forma, a Rede Básica de transmissão compreende as tensões de 230 kV a 750 kV,
com as principais funções de:
Fonte: ONS
Para a análise dos casos base de fluxo de potência foram selecionados valores referenciais
dos intercâmbios regionais, de modo a possibilitar o estabelecimento dos despachos de
geração nos diversos subsistemas. Estes valores de intercâmbio não necessariamente
contemplam os fluxos máximos correspondentes às capacidades das interligações e não têm
a intenção de explorar seus limites.
Atualmente, esta interligação é formada por dois circuitos em 500 kV desde a SE Imperatriz
até Serra da Mesa e o terceiro circuito licitado em 2005 e energizado por lotes ao longo de
2008 (Figura 8).
Tucuruí Marabá
Imperatriz
Itacaiúna
Colinas
Miracema
Lajeado
Gurup
UHE
i
Peixe
SE Peixe
Serra Serra da
da Mesa II
TCSC´s
Cana Mesa Rio das
Brava É u s
São Gotardo
Bom Despacho
Nova Ponte
L.C.Barreto
Estreito
500/345 kV
2x900 MVA
Mascarenha
Furnas
A definição da expansão desta interligação será escopo de estudo específico, a ser iniciado
em 2009. Deverá ser analisada, inicialmente, a viabilidade de aumento da capacidade
nominal dos capacitores série dos três circuitos que compõem a interligação entre Imperatriz
e Serra da Mesa. Esses equipamentos são, atualmente, os elementos limitadores da
capacidade de transferência entre as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Norte. O estudo
contemplará, também, a revisão da conexão do AHE Belo Monte e sua influência na
expansão desta interligação.
Quanto à expansão dessa interligação, prevista para 2009, se dará com a entrada em
operação da LT 500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí – Milagres, licitada
em 07 de novembro de 2007. Este estágio de evolução desta interligação é mostrado na
Figura 10.
O plano de expansão da geração, conforme tratado no Capítulo III – Parte 1, considera uma
ampliação da capacidade de intercâmbio de 500 MW entre as regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste em 2011. A definição da expansão desta interligação está sendo tratada em
estudo específico.
Essa interligação se caracteriza por contemplar diversos elos em diferentes níveis de tensão,
acompanhando a fronteira sul-sudeste, isto é, estados do Paraná com São Paulo e Mato
Grosso do Sul. A Figura 12 mostra os elos dessa interligação.
Por outro lado, os estudos de expansão da geração deste ciclo de planejamento indicam a
necessidade de ampliação da capacidade de intercâmbio de 900 MW médios entre as regiões
Sul e Sudeste/Centro-Oeste a partir de 2011. A definição dos novos elos dessa interligação
será escopo de estudo específico a ser iniciado pela EPE, o qual levará em conta a presença
da citada LT 500 kV Foz do Iguaçu-Cascavel do Oeste.
Neste ciclo de planejamento foi considerada a entrada das usinas de Santo Antonio e Jirau,
no rio Madeira, a partir de 2012, com conexão em uma subestação coletora em Porto Velho.
A Figura 1, anteriormente apresentada para ilustrar a conexão das usinas do rio Madeira,
mostra a configuração final (2017) considerada referencialmente para esta interligação, bem
como os reforços na região Sudeste.
A configuração elétrica dessa interligação é mostrada na Figura 14, estabelecida com base nos
estudos da referência [11], complementado pelo da referência [12], contemplando as
seguintes instalações principais:
Linha de transmissão de Tucuruí a Manaus (SE Cariri), em 500 kV, circuito duplo, com
1470 km, na rota pela margem esquerda do rio Amazonas, com quatro subestações
intermediárias nas proximidades de Xingu, Jurupari, Oriximiná e Itacoatiara com
compensação série de 70% em todos os trechos;
Linha de transmissão de Jurupari a Macapá, em 230 kV, circuito duplo, com 339 km,
com uma subestação intermediária nas proximidades de Laranjal do Jarí;
Compensação reativa conforme Tabela 1;
Atendimento às comunidades situadas na margem esquerda do rio Amazonas através
de transformação 500/138 kV na SE Oriximiná. Similarmente, está prevista uma
transformação 230/69 kV na SE Laranjal do Jarí para o atendimento local.
Jurupari 2 136
Oriximiná 1 200
Itacoatiara 1 200
Cariri 1 200
Compensadores Estáticos
Subestação kV Mvar
Jurupari 500 &-200 /+200
Oriximiná 500 &-200 /+200
Itacoatiara 500 &-200 /+200
Macapá 230 &-100 /+100
O Brasil possui duas interligações elétricas com a Argentina, ambas feitas através de
conversoras de freqüência 50/60 Hz, tipo back-to-back.
A segunda conversora, Garabi, com potência de 2200 MW, é conectada do lado argentino
através de uma linha de transmissão em 500 kV com 150 km entre Garabi e Rincón, e, do
lado brasileiro, por linhas em 500 kV entre Garabi e as subestações de Santo Ângelo (147
km) e Itá (228 km).
O estudo desenvolvido pelos dois países, finalizado em janeiro de 2007, indicou um novo
ponto de interligação entre Brasil e Uruguai, que se dará através de uma conexão entre a
subestação de San Carlos no Uruguai e uma futura subestação na região de Candiota. Do
lado uruguaio está prevista a construção de uma linha de transmissão em 500 kV (50 Hz)
entre São Carlos e a estação conversora de freqüência (back-to-back) de 500 MW situada,
provavelmente, na cidade de Melo (Uruguai), de onde partirá uma LT em 500 kV até a
subestação de Candiota, conectando-se à mesma através de uma transformação 500/230
kV. Esta interligação visará, inicialmente, a exportação de energia do Brasil para o Uruguai,
condicionada à disponibilidade de unidades térmicas não despachadas ou de fontes
hidrelétricas que apresentem energia vertida turbinável.
Foram analisadas as condições de carga pesada, média e leve, em cada ano, considerando a
operação em condições normais e em contingências, e selecionados valores referenciais dos
intercâmbios regionais, conforme indicado no item 2.2.2, de modo a possibilitar o
estabelecimento dos despachos de geração nos diversos subsistemas.
Critérios de Despacho:
Observa-se que a condição de carga leve do período úmido do Norte vai ficando crítica a
partir da entrada de grandes usinas a fio d´água que devem operar na base. Para se evitar
vertimento nestas usinas, o despacho das outras usinas do SIN tem que ser muito reduzido,
provocando problemas de tensão e baixa inércia. Estes casos extremos serão avaliados com
mais detalhe em estudos específicos .
Foi observado, ainda, que as obras com data de entrada no período janeiro-junho do ano X
foram implantadas no ano X e no período julho-dezembro no ano X+1, para os três
patamares de carga, de modo a refletir o ciclo tarifário de acordo com os critérios da ANEEL.
Nos itens que se seguem são apresentados, para cada região, inicialmente, os dados
principais do sistema elétrico e da carga elétrica regional. Em seguida, para cada estado
integrante das regiões elétricas, são similarmente apresentados o sistema elétrico, a carga
prevista, e, adicionalmente, o elenco de obras de transmissão previstas no período 2008-
2017.
Os valores da carga elétrica são mostrados para os três patamares (carga pesada, média e
leve), tanto para o sistema regional, como para os estados. Para o nível regional são
adicionalmente apresentados os dados de carga pesada do ciclo anterior.
Observa-se que os mencionados valores da carga elétrica são a soma (estadual ou regional)
das cargas dos barramentos da rede elétrica representada nos estudos de fluxo de potência,
refletindo as condições específicas selecionadas para a análise do atendimento aos diversos
pontos dessa rede. Dessa forma, não podem ser diretamente comparados com os valores de
carga de demanda apresentados no Capítulo II – Demanda de Energia, os quais incorporam
as perdas de transmissão e refletem os valores globais de carga simultânea dos subsistemas.
Finalmente, é listado, para cada região, o conjunto dos principais estudos complementares,
cuja necessidade foi detectada a partir da análise efetuada, referentes a aspectos específicos
das redes elétricas dos estados da federação.
Quanto ao elenco de obras apresentadas para cada estado, cabe destacar que um maior
detalhamento das instalações previstas nos primeiros cinco anos do período decenal pode
ser visto nas referências listadas no item 0. Para os últimos cinco anos, o elenco de obras
poderá ser ampliado em função dos mencionados estudos complementares, cujos resultados
serão incorporados nos relatórios dos próximos ciclos de planejamento.
Esse sistema é suprido quase que integralmente pela energia gerada na UHE Tucuruí e
durante o período seco importa energia das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul através da
Interligação Norte-Sudeste/Centro Oeste. No período úmido, os excedentes de energia da
região Norte são exportados tanto para a região Nordeste como para as regiões
Sudeste/Centro-Oeste e Sul.
Geração Regional:
Empreendimentos em Operação
Potência
Tipo Quantidade (MW) %
CGH – Central Geradora Elétrica 5 2,1 0,0
PCH – Pequena Central
Hidrelétrica 7 35,6 0,4
UHE – Usina Hidrelétrica 6 9.949,3 97,1
UTE – Usina Termelétrica 57 253,2 2,5
Total 75 10.240,2 100,0
Tabela 4 – Composição da geração atual - Região Norte – Sistema Interligado + Sistemas Isolados
Empreendimentos em Operação
Quantidad Potência
Tipo e (MW) %
CGH 5 2,1 0,0
PCH 7 35,6 0,4
10000
8000
UTE
6000
UHE
4000 PCH
CGH
2000
0
PA TO MA AM AC
Carga Regional
Os maiores centros de consumo da região Norte estão localizados em São Luís, no Maranhão
e em Vila do Conde, no Pará. O Gráfico 2 e o Gráfico 3 mostram, respectivamente, a
evolução da carga da região Norte e a participação, por estado, no total da região.
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada Média Leve
(a) PARTICIPAÇÃO POR ESTADO - ano 2008 (b) PARTICIPAÇÃO POR ESTADO - ano 2017
TO AP TO
AM
5% 3% 4%
16%
MA
40%
PA
PA MA 50%
55% 27%
Gráfico 3 – Participação, por Estado, na carga total da Região Norte – Carga Pesada
AMAZONAS E AMAPÁ
2000,0
1500,0
1000,0
500,0
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
N
S 7%
19% NE
14%
CO
6%
SE
54%
Sistema Elétrico
A região metropolitana de Belém é atendida a partir da SE Vila do Conde 500 kV, onde há
abaixamento para 230 kV.
O oeste do estado é atendido por um circuito radial singelo que sai da SE Tucuruí, onde há
abaixamento para 230 kV, passando pelas localidades de Altamira e Uruará, chegando a
Rurópolis, onde a energia é entregue à rede de subtransmissão. Nas subestações de
Altamira e Transamazônica (em Uruará) há abaixamento para atendimento à carga da
cidade. Além disso, em Altamira é atendido o consumidor industrial Globe Metais S/A (antiga
Camargo Corrêa Metais – CCM).
Geração local
Tipo MW
CGH 1
UHE 8400
UTE 243
Total 8643
UTE CGH
3% 0%
UHE
97%
Carga local
PARÁ
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 2.424 2.695 2.850 3.114 3.230 3.300 3.661 4.136 4.614 4.693
Média 2.443 2.710 2.862 3.123 3.235 3.305 3.663 4.134 4.608 4.685
Leve 2.148 2.393 2.523 2.764 2.859 2.910 3.250 3.701 4.155 4.210
Programa de Obras
São apresentadas nas Tabela 6, Tabela 7, Tabela 8 e Tabela 9 as instalações previstas para
a Rede Básica e Rede Básica de Fronteira do estado do Pará.
DESCRIÇÃO DA OBRA
DATA PREVISTA
(1) Estudos em andamento para indicar a expansão necessária para o atendimento a Belém e áreas polarizadas
por esta, consideram que esta compensação série deverá entrar em operação a partir de 2009;
(2) Estudo específico em elaboração sob Coordenação da EPE-MME para atendimento às cargas de Juruti,
Parintins, Calha Norte e consumidores Industriais ALCOA e MRN (Mineradora Rio do Norte) indicam nova
alocação para o compensador estático com nova faixa de potência.
DESCRIÇÃO DA OBRA
DATA PREVISTA
SE Marabá 230/138 kV 3º TR – 33 MVA 2008
4o TR – (3x50) MVA 2009
SE Utinga 230/69/13,8 kV
5o TR – (3x50) MVA 2016
SE Santa Maria 230/69/13,8 kV 1o e 2o TR – ( 2x150 MVA) 2009
SE Santa Maria 230/138/13,8 kV 3o TR – (1x150) MVA 2010
SE Miramar 230/69/13,8 kV 1º e 2º TR - ( 2 x 150 MVA) 2009(1)
4o TR – 33 MVA 2010
SE Vila do Conde 230/69 kV
5o TR – 33 MVA 2010
Ao ser solicitado acesso pelo
SE Itacaiúnas 230/138 kV 1o e 2o TR – (2x150) MVA
Grupo Rede – CELPA
(1) Estudos em andamento para indicar a expansão necessária para o atendimento a Belém e áreas polarizadas
por esta, consideram que esta subestação deverá entrar em operação a partir de 2009.
DESCRIÇÃO DA OBRA
DATA PREVISTA
SE Tucuruí – Vila 69/13,8 kV TR 69/13,8 – 20 MVA 2008
Sistema Elétrico
O atendimento ao estado do Maranhão é feito por instalações da Rede Básica nas tensões de
500 kV e 230 kV, sendo os principais pontos de suprimento a SE Presidente Dutra 500 kV e a
SE São Luís II 500 KV, atendidas por linhas de transmissão provenientes da SE Imperatriz
500 kV e SE Açailândia 500 kV (ver Figura 16).
Essas subestações recebem energia da UHE Tucuruí através da SE Marabá 500 kV. Na SE
Imperatriz 500 kV há um abaixamento para 230 kV, onde se conecta um circuito radial até a
localidade de Porto Franco. Da SE Porto Franco parte um sistema de subtransmissão em
138 kV para os estados do Maranhão e Tocantins e, em 69 kV, para o Maranhão.
A partir da SE Presidente Dutra 500 kV partem dois circuitos em 500 kV para SE Teresina
500 kV e um para SE Boa Esperança 500 kV, ambas no estado do Piauí. Por estes circuitos
passa a maior parte da energia exportada para a região Nordeste. Também saem dois
circuitos para a SE São Luís II. Ainda na SE Presidente Dutra há abaixamento para 230 kV,
onde se conecta um circuito para SE Peritoró, e para 69 kV, onde a energia é entregue ao
sistema da distribuidora local.
Do setor de 230 kV da SE São Luís II saem dois circuitos para atendimento à cidade de São
Luís e um para a localidade de Miranda, além de também atender ao consumidor industrial
Alumar, e ao Complexo Portuário da CVRD.
Geração local
UTE
8%
UHE
92%
Gráfico 8 – Empreendimentos de Geração em Operação no Estado do Maranhão
Tipo MW
UHE 119
UTE 10
Total 129
Carga local
MARANHÃO
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 1741 1794 1853 1913 2052 2106 2158 2459 2506 2554
Média 1611 1658 1708 1761 1892 1939 1983 2278 2317 2358
Leve 1411 1443 1478 1518 1638 1672 1704 1985 2013 2040
Programa de Obras
As obras mais importantes para o ciclo 2008/2017 estão sumarizadas na Tabela 11, Tabela
12 e Tabela 13.
A LT São Luís I – São Luís II, CD, 230 kV, já autorizada para a ELETRONORTE e a LT São
Luís II – São Luís III 230 kV C1 e C2, que conectará um novo ponto de suprimento à ilha de
São Luís e que, fazem parte da solução estrutural para o problema de atendimento à capital
do Maranhão. O primeiro circuito da LT São Luís II - São Luís III 230 kV foi licitado em 07 de
novembro de 2007.
A LT Açailândia – Presidente Dutra 500 kV, C2, indicada em estudos anteriores para
aumentar o intercâmbio entre as regiões Norte e Nordeste, deverá ter a sua data de
necessidade reavaliada, em função da expansão prevista para a Interligação Norte-Nordeste
através do eixo em 500 kV Colinas – Milagres (2009).
Sistema Elétrico
O atendimento ao estado do Tocantins é feito por instalações da Rede Básica nas tensões de
500 kV e 230 kV, sendo o principal ponto de suprimento a SE Miracema 500 KV.
Geração local
Tipo MW
CGH 2
PCH 36
UHE 1.430
UTE 1
Total 1.469
CGH
UTE 0,1% PCH
0,1% 2,4%
UHE
97,4%
Carga local
A evolução da carga para estado do Tocantins prevista para o período de 2008 - 2017
representa, em média, 5% do total da região Norte, sem considerar a carga referente a
Manaus e Amapá. O crescimento médio anual da carga deste estado no período decenal
resultou da ordem de 5,1 %. O Gráfico 11 mostra a evolução dos três patamares de carga.
TOCANTINS
400
300
200
100
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 236 253 271 290 301 312 326 342 357 370
Média 182 228 240 246 251 261 274 287 301 311
Leve 94 114 118 120 124 128 134 141 147 152
Programa de Obras
DESCRIÇÃO DA OBRA
Estado do Pará
Estado do Maranhão
Estado do Tocantins
Sistema Elétrico
O sistema de transmissão da região Nordeste atende aos estados do Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, conforme pode ser visto
na Figura 18.
Esse sistema é suprido em parte pela energia gerada na própria região, complementado pela
energia importada das regiões Sudeste/Centro-Oeste através da Interligação Norte-
Sudeste/Centro Oeste e pelos excedentes de energia da região Norte, importados através
Interligação Norte - Nordeste.
Geração Regional
O sistema da região Nordeste possui uma capacidade instalada da ordem de 14.360 MW,
sendo 10.870 MW hidráulicas (76%) e 3380 MW térmicas (24%), com a maior parte dos
aproveitamentos hidráulicos localizados nos estados da Bahia e Alagoas. A Tabela 17 e o
Gráfico 12 sumarizam os empreendimentos de geração em operação da região Nordeste.
Empreendimentos em Operação
Quantida Potência
Tipo de (MW) %
CGH 11 4,6 0,0
EOL 7 68,9 0,5
PCH 9 36,6 0,3
UHE 20 10870,8 75,7
UTE 99 3376,6 23,5
Total 146 14357,5 100
7000
6000
5000
UTE
4000 UHE
PCH
3000
EOL
2000 CGH
1000
0
PI CE RN PB PE AL SE BA
Carga Regional
16.000,0
14.000,0
12.000,0
10.000,0
8.000,0
6.000,0
4.000,0
2.000,0
-
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
PI PI
6% 6%
CE CE
BA BA
17% 17%
32% 32%
RN
RN
7%
8%
PB SE PB
SE 7% 5%
AL 6%
5% AL PE
6% PE
7% 19% 20%
Sistema Elétrico
O sistema de transmissão que atende ao estado do Piauí é suprido a partir das subestações
500/230 kV de Teresina II, Boa Esperança e São João do Piauí, alimentadas na tensão de
500 kV através das linhas de transmissão Presidente Dutra-Teresina II C1 e C2, Teresina II -
Sobral III - Fortaleza II C1 e C2 e Presidente Dutra - Boa Esperança - São João do Piauí -
Sobradinho e conectadas ao sistema de 230 kV, através dos autotransformadores dessas
subestações, além de um elo em 230 kV existente entre as subestações de Teresina II e
Teresina.
uma linha, também em 230 kV, que supre a região de Piripiri, ao norte do Estado,
interligando-se com a subestação de Sobral, localizada no estado do Ceará.
Da subestação de São João do Piauí partem duas linhas de 230 kV que atendem,
respectivamente, à região dos baixios agrícolas piauienses, através da SE Picos 230/69 kV, e
ao Vale do Gurguéia, localizado ao sul do estado, através da SE 230/69 kV Eliseu Martins.
Geração local
Tipo MW
UHE 237,3
UTE 52,7
Total 290,0
UTE
18%
UHE
82%
Carga local
A carga do estado do Piauí prevista para o período 2008-2017 representa, em média, cerca
de 6% do total da região Nordeste. O crescimento médio anual da carga deste estado no
período decenal resultou da ordem de 4,7 %. O Gráfico 16 mostra a evolução dos três
patamares de carga.
PIAUÍ
900,0
800,0
700,0
600,0
500,0
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de Obras
As obras mais importantes da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira para o período 2008-
2017 estão sumarizadas na Tabela 21.
Deste conjunto de obras destaca-se o trecho entre Ribeiro Gonçalves e Milagres previsto
para a expansão da interligação Norte – Nordeste, em 2009, que se dará por meio do
segundo circuito da LT 500 kV Colinas - Ribeiro Gonçalves - São João do Piauí e da LT 500
kV São João do Piauí – Milagres C1. Essa expansão visa aumentar a capacidade de
importação da região nordeste, não somente da região norte como também da região
sudeste.
Sistema Elétrico
O estado do Ceará é suprido por três troncos de 500 kV, sendo dois oriundos de Presidente
Dutra (LTs 500 kV Pres. Dutra-Teresina II - Sobral III - Fortaleza II C1 e C2) e o outro
oriundo da SE Luiz Gonzaga (LT 500 kV Luiz Gonzaga – Milagres – Quixadá - Fortaleza II),
além de um tronco de transmissão, em 230 kV, composto por três circuitos entre Paulo
Afonso e Fortaleza (via Bom Nome – PE, Milagres, Icó e Banabuiú).
Da subestação Fortaleza parte um circuito duplo em 230 kV, com 7 km de extensão, até a
SE Delmiro Gouveia. Atualmente um desses circuitos está conectado a LT 230 kV Banabuiú –
Fortaleza, formando a LT Banabuiú – Delmiro Gouveia. Esta configuração será alterada para
a conexão da subestação Delmiro Gouveia à subestação Fortaleza II.
Entre as subestações Fortaleza e Cauípe, onde estão conectadas as UTE Termoceará e UTE
Fortaleza, existem três circuitos de 230 kV. Da SE Cauípe segue uma linha de transmissão,
também em 230 kV até a SE Sobral II, e desta interligando-se com a SE Piripiri, a 166 km,
localizada no estado do Piauí.
O atendimento à subestação de Icó é feito pela derivação de uma das linhas em 230 kV,
existentes entre as subestações de Milagres e Banabuiú, aproximadamente a 123 km da SE
Milagres.
A interligação com o estado do Rio Grande do Norte é feita pelas linhas de transmissão
Banabuiú – Russas – Mossoró e Banabuiú – Mossoró C1, ambas em 230 KV, enquanto a
linha de transmissão 230 kV Milagres - Coremas C1 é responsável pela interligação do estado
do Ceará com a Paraíba.
da COELCE que atendem ao estado do Ceará é feita através das subestações 230/69 kV de
Milagres, Icó, Banabuiú, Russas, Fortaleza, Delmiro Gouveia, Cauípe, Pici e Sobral.
Geração local
Tipo MW
EOL 17,4
PCH 4,0
UTE 709,0
Total 730,4
EOL PCH
2% 1%
UTE
97%
Carga local
A carga do estado do Ceará prevista para o período 2008-2017 representa, em média, 17%
do total da região Nordeste. O crescimento médio anual da carga deste estado no período
decenal resultou da ordem de 4,5 % no patamar de carga pesada. O Gráfico 18 mostra a
evolução dos três patamares de carga.
C EA R Á
3.000,0
2.500,0
2.000,0
1.500,0
1.000,0
500,0
-
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada Médi a Leve
Programa de Obras
As obras mais importantes da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira para o período 2008-
2017 estão sumarizadas na Tabela 23.
Sistema Elétrico
demais são responsáveis pela principal interligação com o estado da Paraíba (LT Campina
Grande II - Natal C1, C2, C3, C4), sendo três expressos (dois com 188 km e um com 215 km
de extensão) e um deles seccionado na SE Paraíso a 98 km da SE Natal II.
Além disso, cabe destacar a existência de uma interligação em 230 kV entre as subestações
de Mossoró, Açu e Paraíso, além de um sistema de 138 kV entre as subestações de Açu e
Campina Grande II (PB), passando pelas subestações de Currais Novos, Santana do Matos e
Santa Cruz.
Geração local
Em termos de geração de energia elétrica, o Rio Grande do Norte dispõe atualmente de duas
usinas a biomassa que utilizam como insumo o bagaço da cana, cujo montante de geração
não ultrapassa 25,0 MW. Entretanto, o panorama do estado como importador de energia
será atenuado brevemente com a entrada em operação da Termoaçu (340 MW) e dos
parques eólicos incentivados pelo PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas
de energia.
Tipo MW
EOL 51,1
UTE 37,9
Total 89,0
UTE EOL
43% 57%
Carga local
A carga do estado do Rio Grande do Norte prevista para o período 2008-2017 representa,
em média, cerca de 7% do total da região Nordeste. O crescimento médio anual da carga
deste estado no período decenal resultou da ordem de 5,5 % no patamar de carga pesada.
O Gráfico 20 mostra a evolução dos três patamares de carga.
1000,0
800,0
600,0
400,0
200,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada Média Leve
Programa de Obras
Deste conjunto de obras destaca-se a SE Natal III, novo ponto de atendimento em 230 kV
da cidade de Natal, que seccionará as duas LTs 230 kV Campina Grande II – Natal II,
necessária para contornar sobrecargas em contingências nos tranformadores da SE Natal II.
Observa-se que os estudos para o atendimento à região metropolitana de Natal, já
considerando entrada da SE Natal III, estão sendo reavaliados levando em conta o
escoamento do potencial de energia eólica da região.
Destaca-se, também, a segunda LT 230 kV Paraíso – Açu, licitada no Leilão ANEEL 03/2006.
Esse reforço visa abolir a sobrecarga na LT Paraíso – Açu 230 kV C1, quando da contingência
da LT 230 kV Açu II – Mossoró II, considerando o despacho máximo da UTE Termoaçu
(311 MW) e das centrais geradoras do PROINFA. O corte de carga na região de Natal será
evitado, a partir de 2009, com a construção de um novo barramento na SE Campina Grande
II, interligado ao barramento atual, relocando-se para novo barramento as LTs 230 kV que
saem de Campina Grande II para Natal Sul, Tacaimbó e Pau Ferro.
O segundo circuito Banabuiú – Mossoró está indicado para o ano 2011, destinado a melhorar
significativamente as condições de atendimento ao Rio Grande do Norte, em condições de
contingência, considerando o despacho das centrais eólicas do PROINFA.
Sistema Elétrico
O sistema de transmissão é composto por circuitos na tensão de 230 kV. Seis destes
circuitos destinam-se a atender a área do agreste paraibano, onde está localizada a cidade
de Campina Grande, sendo dois deles, provenientes de Tacaimbó (PE), dois de Pau Ferro
(PE), um de Angelim (PE) e outro vindo de Goianinha (PE). Da subestação de Campina
Grande partem, atualmente, quatro circuitos em 230 kV para alimentar a subestação de
Natal, no estado do Rio Grande do Norte.
A subestação de Mussuré, que atende à região litorânea, polarizada pela capital do Estado, é
suprida por meio de três linhas de transmissão, em 230 kV, provenientes da subestação de
Goianinha, no estado de Pernambuco.
Geração local
Tipo MW
PCH 4
UTE 47
Total 51
PCH
7%
UTE
93%
Carga local
P ARAÍ BA
1000,0
800,0
600,0
400,0
200,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de Obras
As obras mais importantes na Rede Básica e Rede Básica de Fronteira, para o período 2008-
2017 estão sumarizadas na Tabela 27.
Sistema Elétrico
O estado de Pernambuco é atendido por meio do sistema de transmissão composto por três
linhas em 500 kV e quatro linhas em 230 kV, que partem do Complexo de Paulo Afonso -
Luiz Gonzaga - Xingó e suprem a subestação de Angelim 500/230/69 kV, contando, além
disso, com um circuito de 500 kV existente entre as subestações de Messias (AL) e Recife II.
Entre as subestações de Angelim e Recife II, existem dois circuitos de 500 kV e três de
230 kV, sendo um dos circuitos em 230 kV seccionado ao longo de sua rota para atender à
subestação 230/69 kV de Ribeirão.
A interligação com o estado da Paraíba é feita através dos circuitos 230 kV Angelim -
Campina Grande II C1, Tacaimbó - Campina Grande II C1 e C2, Pau Ferro - Campina Grande
II C1 e C2, Goianinha - Mussuré C1 C2 e C3 e Goianinha - Campina Grande II. A interligação
com o Estado de Alagoas é efetuada a partir da SE Angelim, por meio de três linhas de
transmissão em 230 kV que se interligam com a subestação de Messias.
O agreste do Estado é atendido através de três circuitos em 230 kV vindos de Angelim até a
Geração local
Tipo MW
CGH 3,0
EOL 0,45
PCH 7,0
UHE 740,0
UTE 899,0
Total 1.649,45
CGH PCH
0,2% 0,4%
EOL
0,0%
UHE
45%
UTE
54,5%
Carga local
PERNAMBUCO
3.000,0
2.500,0
2.000,0
1.500,0
1.000,0
500,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada M édia Leve
Programa de Obras
As obras mais importantes para o período 2008-2017 estão sumarizadas na Tabela 29.
Em 2010, a LT 500 kV Messias – Recife II deverá ser seccionada com o objetivo de alimentar
a nova SE 500/230/69 kV de SUAPE (600 MVA).
Em 2012, deverão ser implantadas a LT 500 kV Luiz Gonzaga – Pau Ferro, com 350 km de
extensão, além da transformação 500/230 kV na SE Pau Ferro, com duas unidades
transformadoras de 600 MVA.
Sistema Elétrico
O estado de Alagoas é suprido a partir das usinas do Complexo de Paulo Afonso, que
alimentam as subestações de Abaixadora 230/69 kV (BA) e Zebu 138/69 kV, e a partir da
UHE Xingó, através de uma linha de transmissão em 500 kV que interliga esta usina à
subestação de Messias 500/230 kV (1200 MVA). Da SE Messias parte o suprimento em 230
kV às subestações de Maceió (2 circuitos) e Rio Largo (3 circuitos).
Geração local
Tipo MW
CGH 0,9
PCH 1,3
UHE 3.720,8
UTE 198,1
Total 3.291,1
PCH
UTE CGH
0%
5% 0%
UHE
95%
Carga local
ALAGOAS
900,0
800,0
700,0
600,0
500,0
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada M édia Leve
Programa de Obras
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
Seccionamento da LT Paulo Afonso III – Apolônio Sales, C1, 230 kV (nova SE Zebu), 6 km 2009
LT Jardim – Penedo, 230 kV, 110 km 2009
SE Maceió 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2008
SE Penedo 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008
Nova SE Zebu 230/69 kV (2x100) MVA 2009
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
SE Zebu 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2015
SE Rio Largo 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2015
Deste conjunto de obras pode-se destacar, com previsão para 2009, o novo ponto de
atendimento ao subsistema Centro da CHESF (SE Zebu) com transformação 230/69 kV,
seccionando a LT 230 kV Paulo Afonso III – Apolônio Sales C1. Esta obra suprirá as cargas
do sertão do estado de Alagoas, a partir do esgotamento da capacidade de transformação
instalada nas subestações de Zebu 138/69 kV e Abaixadora.
A LT Jardim – Penedo 230 kV tem por objetivo melhorar as condições de atendimento ao sul
do estado de Alagoas e, também, norte de Sergipe, durante contingências, foi licitada em
novembro de 2007.
Sistema Elétrico
Cabe ainda destacar que, parte do suprimento à região norte do estado de Sergipe é
efetuado a partir da subestação de Penedo, localizada em Alagoas.
Geração local
Tipo MW
CGH 0,36
UHE 1.581,0
UTE 13,0
Total 1.594,4
UTE CGH
0,83% 0,02%
UHE
99,15%
Carga local
SERGIPE
800,0
700,0
600,0
500,0
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de Obras
Sistema Elétrico
O sistema de transmissão que atende ao estado da Bahia é suprido a partir das subestações
500/230 kV de Camaçari (2400 MVA), Sapeaçu (1200 MVA), Bom Jesus da Lapa II
(600 MVA) e Sobradinho (600 MVA).
Essas subestações são alimentadas na tensão de 500 kV através das linhas de transmissão
Presidente Dutra - Boa Esperança - São João do Piauí - Sobradinho, Luiz Gonzaga -
Sobradinho C1 e C2, Paulo Afonso – Olindina - Camaçari, Luiz Gonzaga – Olindina -
Camaçari, Xingó – Jardim - Camaçari, Serra da Mesa – Rio das Éguas – Bom Jesus da Lapa
II – Ibicoara - Sapeaçu e Sapeaçu - Camaçari II.
As regiões centro e oeste do estado são supridas pelo eixo que parte de Sobradinho em
230 kV, através de dois circuitos no trecho Sobradinho – Juazeiro - Senhor do Bonfim e de
um único circuito no trecho Senhor do Bonfim – Irecê - Bom Jesus da Lapa - Barreiras. Este
eixo possui ainda uma segunda fonte de alimentação proveniente da interligação dos
autotransformadores instalados na subestação 500/230 kV de Bom Jesus da Lapa II (2 x
300 MVA) com o barramento de 230 kV da subestação de Bom Jesus da Lapa.
O nordeste do estado é suprido através de três circuitos em 230 kV, que convergem para a
subestação de Catu, sendo dois provenientes de Paulo Afonso, seccionados em suas rotas
para alimentar a subestação de Cícero Dantas, e o terceiro oriundo da subestação de
Itabaiana, localizada no estado de Sergipe. A subestação de Catu interliga-se com o 230 kV
da subestação de Camaçari, através de duas linhas de transmissão existentes entre elas.
O sul da Bahia é alimentado todo em 230 kV, através de três circuitos existentes entre as
subestações de Sapeaçu e Funil, sendo um deles seccionado em sua rota para alimentar a
subestação de Santo Antônio de Jesus. Além disso, o sistema de atendimento a essa região
conta ainda com dois circuitos de 230 kV que interligam as subestações de Funil e Eunápolis,
com seccionamento para interligação da UHE Itapebi.
Geração local
Tipo MW
CGH 0,5
PCH 24,6
UHE 4.591,9
UTE 1.419,6
Total 6.036,6
CGH
PCH
0,01%
0,41%
UTE
23,52%
UHE
76,07%
Carga local
A carga do estado da Bahia prevista para o período 2008-2017 representa, em média, cerca
de 32% do total da região Nordeste. O crescimento médio anual da carga deste estado no
período decenal resultou da ordem de 3,2 % no patamar de carga pesada. O Gráfico 30
mostra a evolução do dos três patamares de carga.
BAHIA
5.000,0
4.000,0
3.000,0
2.000,0
1.000,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada Média Leve
Programa de Obras
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
Recapacitação das LTs Sapeaçu – Santo Antônio de Jesus, C1 e C2, 230 kV, para 350 MVA, 29
2008
km
Recapacitação da LT Camaçari – Cotegipe, C1, 230 kV, para 350 MVA, 22 km 2008
Recapacitação das LTs Camaçari – Jacaracanga, C1 e C2, 230 kV, para 350 MVA, 19 km 2008
LT Pituaçu – Narandiba, C2, 230 kV (nova SE Narandiba), 4 km 2009
LT Funil – Itapebi, C3, 230 kV, 198 km 2009
LT Ibicoara – Brumado, 230 kV, 105 km 2009
LT Camaçari II – Camaçari IV, 500 kV, 8 km 2010
Seccionamento LT Camaçari – Ford, 230 kV C1 (nova SE Pólo), 1km 2010
Seccionamento LT Camaçari – Ford, 230 kV C2 (nova SE Pólo), 1km 2010
LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II, 230 kV C1, 152 km 2010
LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II, 230 kV C2, 152 km 2012
Seccionamento LT Pituaçú-Narandiba, 230 kV (nova SE Pirajá), 4km 2013
SE Barreiras 230/69 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008
SE Barreiras 230/138 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008
SE Sto Antônio de Jesus 230/69 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008
SE Cotegipe 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
SE Irecê 230/138 kV 2º TR – (1x55) MVA 2008
SE Jacaracanga 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008
SE Juazeiro230/69 kV 3º TR - (1x100) MVA 2008
SE Cícero Dantas 230/69 kV 3º TR – (1x50) MVA 2008
Substituição dos 1 TRs de 62 MVA pelo 2º TR
SE Catu 230/69 kV 2008
de 100 MVA com terciário
Substituição dos 1 TRs de 33 MVA pelo 2º TRde
SE Senhor do Bonfim 230/69 kV 2008
100 MVA
Substituição de 1 TRs de 39 MVA por
SE Bom Jesus da Lapa 230/69 kV 2008
1 TRs 50 MVA com terciário
SE Eunápolis 230/138 kV 4º TR - (1x100) MVA 2008
Substituição de 1 TR de 62 MVA pelo 3º TR de
SE Catu 230/69 kV 2008
100 MVA com terciário
SE Gov. Mangabeira 230/138 kV 2º TR - (1x100) MVA 2008
Nova SE Narandiba 230/69 kV (2 x 100 MVA) 2009
SE Ibicoara 230/138 kV 1º e 2º TR - (1x55) MVA 2009
SE Ibicoara 500/230 kV 1º AT – (1x300) MVA 2009
SE Senhor do Bonfim 230/138 kV 1º TR - (1x100) MVA 2009
Substituição de um TR de 67 MVA pelo 4º TR de
SE Funil 230/138 kV 2009
100 MVA
Nova SE Camaçari IV 500/230/69 kV (6x200 MVA) 2010
A LT 230 kV Funil – Itapebi C3, prevista para 2009, reforçará o atendimento ao Sul da Bahia.
A SE Ibicoara 500/230 kV e a LT 230 kV Ibicoara – Brumado, previstas para 2009, são obras
necessárias para possibilitar o suprimento às cargas do sistema radial singelo de Brumado II,
atendendo ao critério n-1. Atualmente, este sistema é suprido através de uma subestação
230/69 kV (2x100 MVA), alimentada a partir da SE Funil, no Sul da Bahia, através de um
único circuito de 230 kV, com 263 km de extensão.
A definição da expansão desta interligação está sendo tratada em estudo específico. Foi
considerada como solução referencial para efeito de projeção de investimentos na
Transmissão a duplicação da linha existente entre Serra da Mesa e Camaçari.
São enumerados a seguir, por estado, os estudos específicos que estão em desenvolvimento
ou deverão ser realizados pela EPE em conjunto com as Empresas, assim como também as
recomendações resultantes das análises realizadas no período decenal.
Estado do Piauí
Estado do Ceará
Estado da Paraíba
Estado de Pernambuco
Estado de Alagoas
Estado de Sergipe
Estado da Bahia
Sistema Elétrico
O sistema elétrico da região Sudeste é constituído por uma rede básica com mais de
35.000 km de linhas nas tensões de 750, 500, 440, 345 e 230 kV e um sistema em 138, 88 e
69 kV referente às Demais Instalações de Transmissão (DIT).
A região, constituída pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito
Santo, tem a maior malha interligada do País, atendendo cerca de 57% da carga do Sistema
Interligado Nacional - SIN. A Figura 19 mostra esquematicamente o diagrama elétrico dessa
região.
Os maiores centros de consumo estão localizados nas áreas metropolitanas de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais, afastados das principais fontes de geração, resultando a
necessidade de uma extensa rede de transmissão em alta tensão para o seu atendimento.
Fonte: ONS.
Geração Regional
O sistema Sudeste possui uma capacidade instalada da ordem de 34.300 MW, distribuídos
nos quatro Estados da região, sendo 22.900 MW de usinas hidrelétricas (67%) e 11.400 MW
de térmicas (33%). A maior parte dos aproveitamentos hidrelétricos está localizada nas
bacias dos rios Grande, Paranaíba e Paraná.
A Tabela 36 apresenta a composição da geração atual da região Sudeste por tipo de fonte.
Empreendimentos em Operação
Quantidad Potência
Tipo e (MW) %
CGH 77 40,7 0,1
EOL 1 1,0 0,0
PCH 131 621,7 1,8
UHE 105 22.278,7 64,9
UTE 428 9.381,7 27,3
UTN 2 2.007,0 5,9
Total 744 34.330,8 100,00
O Gráfico 31 ilustra a composição atual das fontes de geração elétrica de cada Estado.
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
ES RJ MG SP
Carga Regional
As projeções de Mercado para os patamares de carga pesada, média e leve utilizadas neste
ciclo de planejamento estão mostradas no Gráfico 32.
50000
Evolução do Mercado-Região Sudeste
45000
40000
35000
30000
25000
20000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
A participação dos Estados na carga global da Região Sudeste confere ao estado de São
Paulo, no ano de 2008, a maior participação, seguido por Minas e Rio de Janeiro, conforme
Espírito Santo
Rio de Janeiro 4%
20%
Minas Gerais
20% São Paulo
56%
Sistema Elétrico
A Rede Básica em São Paulo é composta por uma extensa malha nas tensões de 500, 440,
345 e 230 kV de FURNAS e CTEEP (ver Figura 21), além de ser o ponto de chegada da
energia proveniente da usina de Itaipu através dos sistemas CA em 750 kV e CC em 600 kV
de propriedade de FURNAS.
A partir da SE Tijuco Preto 500 kV saem duas linhas direto para Cachoeira Paulista, uma de
FURNAS e a outra da Cachoeira Paulista Transmissora de Energia LTDA e uma ligação para a
SE Taubaté e dessa para Cachoeira Paulista. Cabe destacar que o trecho Santo Ângelo –
Taubaté é uma linha de 440 kV, da CTEEP, operando em 500 kV, formando, com um trecho
de FURNAS a linha Tijuco Preto – Taubaté. A necessidade de um novo trecho de linha entre
torre 12 -Taubaté 500 kV para viabilizar a volta da operação da linha Taubaté-Santo Ângelo
em 440 kV está sendo avaliada em estudo no âmbito da EPE. A linha Taubaté-Santo Ângelo
440 kV foi representada referencialmente, nos casos de fluxo de potência, a partir de 2013.
Outro ponto de conexão entre os sistemas de 500 kV e 440 kV, estabelecido recentemente,
é a SE Assis, através da transformação 500/440 kV, 1500 MVA e das linhas em 500 kV que
se conectam às subestações de Londrina e Araraquara 500 kV.
Um novo acoplamento entre os sistemas de 500 e 440 kV, na SE Ribeirão Preto, foi
considerado nas análises a partir de 2009, quando essa subestação passa a se interligar em
500 kV com Marimbondo, Poços e Estreito.
Neste Ciclo estão ainda previstos dois novos pontos de conexão entre os sistemas de 500 e
440 kV: Araraquara e Atibaia, a partir de 2012, caracterizados como novos polos receptores
da energia proveniente da Região Amazônica.
Convém observar que, embora a maioria das linhas seja de propriedade da CTEEP, as linhas
em 440 kV Porto Primavera – Taquaruçu (circuitos 1 e 2) são de propriedade da CESP e as
74
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Geração local
São Paulo tem a maior potência instalada da Região Sudeste em usinas hidrelétricas e
termelétricas, representando mais de 39% do total da Região.
Tipo MW
CGH 14
PCH 140
UHE 9.640
UTE 3.666
Total 13.460
CGH PCH
0,1% 1,0%
UTE
27,2%
UHE
71,6%
75
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Taquaruçu 526
Rosana 353
Consórcio Canoas Canoas II 72
(DUKE/CBA) Canoas I 81
Potência Total (MW) 2237
A EMAE é detentora do sistema hidráulico e gerador de energia elétrica localizado numa área
que se estende desde o município de Salto (Oeste de São Paulo) até a Baixada Santista,
passando pela Região Metropolitana da cidade de São Paulo.
AES – Tietê
Para administrar suas Unidades, a AES – TIETÊ agrupou suas usinas hidrelétricas em quatro
Unidades de Negócio, constituídas segundo critérios de localização geográfica, conforme
indicado na Tabela 39.
76
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Capacidade
Energia Assegurada,
Usina Ano de conclusão N.º de turbinas Instalada
2002 (MW médios)
(MW)
Ilha Solteira ¹ 1978 20 3.444,0
1.9491
Três Irmãos ¹ 1999 5² 807,5 ²
Jupiá 1974 14 1.551,2 886
Porto Primavera 2003 14³ 1.540,0 1.017
Carga local
77
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
O mercado de ponta do estado de São Paulo para o ciclo de planejamento 2007 representa
cerca de 56% da região Sudeste em 2008 e 57% em 2017. Este mercado mostra um
crescimento de cerca de 2,8% ao ano em média e é reproduzido no Gráfico 35 para os três
patamares de carga.
São Paulo
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de obras
As obras previstas para o estado de São Paulo são listadas na Tabela 41.
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
LT Araraquara – Atibaia 500 kV, 250 km 2012
LT Atibaia – Nova Iguaçu 500 kV, 350 km 2012
LT Marimbondo – São Simão 500 kV 190 km 3x954 MCM 2009
LT Marimbondo – Ribeirão Preto 500 kV 195 km 3x954 MCM 2009
LT Ribeirão Preto – Poços 500 kV 140 km 3x954 MCM 2009
LT Estreito – Ribeirão Preto 500 kV 130 km 3x954 MCM 2009
LT Jaguara – Estreito 500 kV 53 km 4x740,8 MCM 2009
LT Santo Ângelo – Taubaté – reconversão para 440 kV, 97 km 2013
LT Interlagos – Piratininga II 345 kV CD 1 km 2x954 MCM 2010
Seccionamento da LT Poços – Mogi 345 kV CD 1 km ( conexão de Atibaia 345 kV) 2010
LT Alto da Serra – Sul 345 kV CD, 15 km 2009
LT Alto da Serra – Baixada Santista 345 kV (reconstrução), 6 km 2009
LT Embuguaçu - Baixada Santista 345 kV (mudança de configuração), 46 km 2009
LT Tijuco Preto – Itapeti 345 kV circuitos 3 e 4, 21 km 2009
LT Itapeti – Nordeste 345 kV, 29 km 2009
LT Norte – M.Reale 345 kV circuito 3, 15 km 2014
78
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
LT Jaguariaíva – Itararé II 230 kV, 40 km 2009
LT Itapeti – Mogi (CTEEP) – Mogi (Furnas) 64 km (recapacitação e recondutoramento) 2008
LT S.José dos Campos – Taubaté 230 kV CS 35 km (reconstrução com torres de CD) 2008
LT Mogi (Furnas) – S.J. Campos CS 50 km (reconstrução em torres de CD, com 1 circuito) 2008
LT Aparecida – S.Cabeça 230 kV 42 km (reconstrução em torres de CD, com 1 circuito) 2008
LT Taubaté - Aparecida 230 kV 42 km (reconstrução em torres de CD, com 1 circuito) 2008
LT Taubaté Aparecida 230 kV 42 km – lançamento do segundo circuito 2008
LT Mogi (Furnas) – S.José dos Campos CS 50 km – lançamento do segundo circuito 2008
LT Edgard de Souza – Pirituba 230 kV 21 km (recapacitação) 2009
Seccionamento da LT Henry Borden - Baixada Santista 230 kV ( conexão da UTE CCBS), 6 km 2009
79
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
SE Taquaruçu – 2º transformador 440/138 kV 300 MVA 2011
SE Araras – 3º transformador 440/138 kV 300 MVA 2013
SE Interlagos – capacitor 350 Mvar 345 kV 2009
SE Guarulhos – capacitor 250 Mvar 345 kV 2009
SE Tijuco Preto – reator limitador no barramento de 345 kV 2010
SE Ibiúna – 4 reatores monofásicos 60 Mvar 500 kV 2008
SE Piratininga II – 3 transformadores 345/88 kV 400 MVA 2010
SE Baixada Santista – 2º autotransformador 345/230 kV 500 MVA (proveniente de Itapeti) 2009
SE Itapeti (nova) – 2 transformadores 345/88 kV 400 MVA 2010
SE M.Reale – 3º transformador 345/88 kV 400 MVA 2014
SE Norte – 4º transformador 345/88 kV 400 MVA 2011
SE Nordeste – 4º transformador 345/88 kV 400 MVA 2015
Campinas – 5º transformador 345/138 kV 150 MVA 2008
SE M. de Moraes – 2 transformadores 345/138 kV 400 MVA (substituem o existente) 2010
SE Atibaia – implantação (seccionando LT Poços – Mogi 345 kV) 2010
SE Atibaia – 1 transformador 345/138 kV 400 MVA 2010
SE Santa Cabeça – 3º transformador 230/88 kV 60 MVA 2008
SE Botucatu – substituição do transformador 230/138 kV 75 MVA por 1 de 150 MVA 2009
SE Itararé II – 1 transformador 230/138 kV 300 MVA 2009
SE Capão Bonito – 3 transformador 230/138 kV 75 MVA 2009
Deste conjunto de obras destaca-se o bloco de linhas de transmissão em 500 kV, previsto
para operar em 2009, constituído pelas LTs Marimbondo – Ribeirão Preto, Ribeirão Preto –
Poços, Estreito – Ribeirão Preto, o qual, juntamente com a nova SE Ribeirão Preto 500/440
kV, são necessários para atender ao aumento significativo da previsão de crescimento da
carga na região Sudeste. Esse conjunto de instalações, o qual está associado ao terceiro
circuito da interligação Norte-Sudeste/Centro Oeste possibilita a melhoria do controle de
tensão no estado de São Paulo, particularmente em situações de elevados fluxos importados
pela Região Sudeste através desta interligação.
Finalmente, destacam-se a nova SE Atibaia prevista para 2009 (setor de 345 kV) e 2012
(setores de 500, 440 kV e 345 kV), e a conexão 500/440 kV na SE Araraquara (2012), cuja
necessidade decorre do aumento da importação dos estados do Acre e Rondônia, a partir da
motorização das unidades geradoras das usinas do Rio Madeira.
80
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Sistema elétrico
O sistema elétrico do estado de Minas Gerais é constituído por uma malha de transmissão
(500, 345 e 230 kV), tendo por principais proprietárias CEMIG e FURNAS, com uma extensão
superior a 7.000 km.
81
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Geração local
Tipo MW
CGH 23
EOL 1
PCH 403
UHE 10.892
UTE 958
Total 12.277
CGH
EOL
0,19%
0,01%
UTE PCH
7,80% 3,28%
UHE
88,72%
82
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Carga local
O estado de Minas Gerais tem a segunda maior carga do Brasil. Seu valor de ponta
representa, em média, cerca de 20% da carga da região Sudeste no período 2008-2017.
Esse mercado compreende as áreas de concessão da CEMIG Distribuição, DME - Poços de
Caldas, Bragantina e Cataguazes Leopoldina.
A carga apresenta um crescimento médio de cerca de 2,3% ao ano e sua evolução pode ser
vista no Gráfico 37 para os três patamares de carga.
Minas Gerais
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
O estado de Minas Gerais é o segundo maior da região Sudeste, com uma capacidade
instalada de cerca de 12.200 MW, que representa em torno de 36% do total desta região.
Programa de obras
83
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
SE Araçuaí 2 - 230/138 – 225 MVA 2008
LT 500 kV Emborcação – Nova Ponte – 88 km 2008
LT 500 kV Itumbiara – Nova Ponte – 182 km 2008
LT 500 kV Nova Ponte – Estreito – 147 km 2008
LT 500 kV Nova Ponte – São Gotardo 2 – 198 km 2008
LT 500 kV São Gotardo - Bom Despacho 3 – 93 km 2008
SE Paracatu 4 – 500/138 kV – 2 x 300 MVA 2008
SE Estreito - 500/345 kV – 2x900 MVA 2008
LT 500 kV Neves – Mesquita – 172 km 2008
LT 500 kV Paracatu 4 – Pirapora 2 – 246 km 2008
LT 500 kV Jaguara – Estreito – 53 km 2008
LT 345 kV Furnas – Pimenta – 67 km 2009
SE Pirapora 2 - 500/345 kV, 1050 MVA e 345/138 kV, 2x300 MVA (reforço Região Norte) 2009
84
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Desta relação de obras, destaca-se o conjunto de cinco linhas de transmissão em 500 kV,
previsto para 2008, constituído pelas LTs Emborcação – Nova Ponte, Itumbiara – Nova
Ponte, Nova Ponte – Estreito, Nova Ponte – São Gotardo 2, São Gotardo 2 – Bom Despacho
3, já licitadas, juntamente com a nova SE Estreito 500/345 kV. Esse conjunto de instalações
está associado à implantação do terceiro circuito da interligação Norte – Sudeste/Centro
Oeste, sendo necessário para escoar o aumento no fluxo para a região Sudeste.
SE Araçuaí 2 230 kV prevista para 2008, e que tem por objetivo atender ao sistema de
distribuição das regiões de Araçuaí, Padre Paraíso e Jequitinhonha.
SE Paracatu 4 500 kV prevista para 2008, em função do esgotamento do o sistema de
distribuição da região Noroeste de Minas Gerais.
SE Pirapora 2 500 kV prevista para 2009, conforme acima citado /345 kV e 345/138
kV.
SE Sete Lagoas 4 345 kV, prevista para 2011, para atender ao crescimento de
mercado da região Central.
SE São Gotardo 2 345 kV, prevista para 2012, para atender ao crescimento de
mercado da região de Patos
SE Varginha 3 345 kV, prevista para 2013, para atender ao crescimento de mercado
da região de Alfenas/Varginha/Três Corações.
Sistema Elétrico
Atualmente, para atender a carga do Espírito Santo, existem três linhas de 345 kV, uma de
230 kV e dois circuitos em 138 kV que interligam o Estado aos sistemas de FURNAS e CEMIG
além de um parque gerador local.
85
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A terceira linha em 345 kV, também de FURNAS, liga as SEs Vitória (FURNAS) e Ouro Preto 2
(CEMIG).
86
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Figura 25 – Mapa do Espírito Santo com Divisão em Regiões de Atendimento das Empresas
Outro ponto de suprimento ao estado do Espírito Santo é feito pelo sistema de distribuição
em 138 kV, circuito duplo, que interliga as SEs Campos (FURNAS), no norte do estado do Rio
de Janeiro, e Cachoeiro do Itapemirim, na região sul do Estado.
87
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Bahia
PINHEIROS
UHE
SE 345 kV
SE 230 kV
N.VENÉCI A S MATEUS
SE 230 kV - PREVISTA
SE V ER ON A
PET ROBRAS
SE 138 kV
JA GU AR E
SE 69 kV
S GABRI EL
LT 345 kV (EL FSM)
LT 230 kV
Minas
LT 230 kV - PREVISTA
Gerais
UH E
LT 138 kV UH E LINHAR ES
AIMORÉS
MASC AR ENHAS D VENDINHAS
LT 69 kV
(ELFSM)
BO APABA
J NEIVA
ARCEL Oceano
Atlântico
ITAR AN A FIESA
UHE R
BONITO VITÓRIA
(FU RN AS)
UHE CIVIT
SUIÇA PITANGA
O.PRETO B. FERREIRA CARAPINA
AREINHA
(CEMIG) CARIACICA PRAIA
(FURNAS)
IBES A. LAGE
C EAS A
UHE S
JOÃO CAST ELO
GUARAPA RI
FRUTEIRAS
AL EGRE
IAI SAMARCO
PIUMA
MÁRM ORE
UHE CACH OEIRO
ITAPEMIRIM
ROSAL
(CEMIG)
MIMOSO
CAMP OS
(FU RN AS)
Rio de Janeiro
Geração local
O Espírito Santo tem cerca de 1000 MW de potência instalada, o que representa cerca de
3% do total da região Sudeste. Grande parte dessa geração é de auto produtores e, em
geral, não representada nos casos de fluxo de potência.
88
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Tipo MW
CGH 2
PCH 49
UHE 637
UTE 355
Total 1.043
CGH PCH
0,2% 4,7%
UTE
34,0%
UHE
61,1%
Carga local
Espírito Santo
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de obras
89
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
As principais obras da Rede Básica previstas para a área da ESCELSA no período 2008/2017
são apresentadas na Tabela 45 a seguir:
Sistema Elétrico
Conforme ilustrado nessas figuras, a parte da Rede Básica que abastece o estado do Rio de
Janeiro a partir das SE Cachoeira Paulista, em São Paulo, e Itutinga, em Minas Gerais, é
formada por LTs nas tensões de 500 e 345 kV de FURNAS. O tronco em 345 kV atende ao
norte do estado do Rio, operando como corredor para abastecer também o estado do
Espírito Santo.
90
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Estes dois Estados, em conjunto com a área de concessão da CFLCL, formam a área
Rio/Espírito Santo, que importa energia elétrica dos estados de São Paulo e Minas Gerais
através dos seguintes pontos da rede: SE Cachoeira Paulista; LT Itutinga-Adrianópolis em
345 kV; LT Ouro Preto-Vitória em 345 kV; conexões em 230 kV com São Paulo e Minas
Gerais nas SEs Nilo Peçanha e Mascarenhas, respectivamente.
A injeção para o estado do Rio de Janeiro via Cachoeira Paulista, chega a esta SE através da
rede de 500 kV proveniente do sistema de transmissão de Itaipu, a partir do terminal de
Tijuco Preto.
O sistema em 500 kV proveniente das SEs Poços de Caldas e Campinas integra os parques
geradores do Rio Paranaíba e Baixo Rio Grande à rede de 345 e 138 kV de suprimento à
área Rio/Espírito Santo nas SEs Angra, Adrianópolis, Grajaú, São José, Santa Cruz (2008) e
Nova Iguaçu (2012).
91
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Em 2007 foi concluído o estudo “Estudo de Suprimento à Área Rio de Janeiro - Parte I
Análise do Acesso de Agentes à Rede Básica” coordenado pela EPE, onde foi recomendado
que o suprimento aos agentes CSA, Valesul e Gerdau seja no nível de 500 kV na subestação
que será implantada na Zona Oeste do Rio de Janeiro – SE Santa Cruz (500 kV), para
disponibilizar a geração da UTE Atlântico ao Sistema Interligado. Esta nova subestação de
500 kV secciona a LT 500 kV Angra – Grajaú de FURNAS.
Desta forma, foi considerada referencialmente neste ciclo a subestação de Nova Iguaçu
como um novo terminal para atendimento à área Rio de Janeiro e como parte dos reforços
necessários na região Sudeste devido ao aumento das interligações com as regiões
Acre/Rondônia (2012) e Norte (2015). Esta SE está sendo reavaliada em um grupo
específico de atendimento aos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo coordenado pela
EPE.
92
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Figura 29 – Rede de 500 kV do Rio de Janeiro com as SE Santa Cruz (2008) e Nova Iguaçu (2012)
A partir de 2015, com o aumento do fluxo para esta região, a LT Adrianópolis - São José é
seccionada em Nova Iguaçu, além de receber mais duas linhas em 500 kV provenientes da
SE Estreito 500 kV. Devido à distancia desta última (560 km), foi considerada uma
subestação seccionadora no meio da linha. A configuração da SE Nova Iguaçu no final do
decênio é mostrada na Figura 30.
Figura 30 – Rede de 500 kV do Rio de Janeiro com a SE Nova Iguaçu – 2015 - 2017
93
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Geração local
O estado do Rio de Janeiro tem uma potência instalada de cerca de 7.500 MW, dos quais
85% são usinas termelétricas (nucleares, gás e óleo).
Tipo MW
CGH 2
PCH 29
UHE 1.109,7
UTE 4.404
UTN 2.007
Total 7.552
CGH PCH
0,03% 0,39% UHE
UTN 14,7%
26,6%
UTE
58,3%
94
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Carga local
Rio de Janeiro
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
95
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Programa de obras
Com os reforços das interligações com os estados do Acre e Rondônia em 2012 e com a
região Norte em 2015, um conjunto de reforços será necessário na rede de transmissão da
região Sudeste, os quais estão sendo analisados através de estudos específicos; alguns
desses reforços poderão abranger a rede do estado do Rio de Janeiro, dependendo da
alternativa de transmissão que venha a ser selecionada.
SE Santa Cruz 500 kV – implantação ( seccionando LT Angra - Grajau 500 kV) 2008
SE Nova Iguaçu 500/138 kV – implantação (seccionando as LT Angra – São José e Santa Cruz
2012
-Grajau 500 kV)
SE Nova Iguaçu – 3 transformadores 500/138 kV 600 MVA 2010
Área Rio de Janeiro/ Espírito Santo - Recomendam-se estudos conjuntos no âmbito do GET-
SE/CO e empresas envolvidas para:
96
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Área Minas Gerais - Reavaliar as seguintes obras adotadas referencialmente nesse ciclo:
97
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A Rede Básica desta região têm linhas em 500, 345 e 230 kV. Além da Rede Básica, o
atendimento ao Centro Oeste conta com um extenso sistema em 138 kV e 69 kV, referente
às DITs.
Fonte: NOS
Geração Regional
O sistema Centro Oeste possui uma capacidade instalada da ordem de 8.100 MW,
distribuídos nos estados da região, sendo 6300 MW de usinas hidrelétricas (78%) e 1800
MW de térmicas (22%).
98
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A Tabela 48 apresenta a composição da geração atual da região Centro Oeste por tipo de
fonte.
Empreendimentos em Operação
Quantidad Potência
Tipo e (MW) %
CGH 29 13,2 0,2
SOL 1 0,02 0,0
PCH 55 496,1 6,1
UHE 21 5.868,0 72,2
UTE 122 1.748,4 21,5
Total 228 8.125,7 100,00
O Gráfico 43 ilustra a composição atual das fontes de geração elétrica de cada estado.
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
DF MT GO AC RO
Carga Regional
As projeções dos patamares de carga pesada, média e leve utilizadas neste ciclo de
planejamento estão mostradas no Gráfico 44.
99
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
8000
Evolução do Mercado-Região Centro-Oeste e Acre-Rondônia
7000
6000
5000
4000
3000
2000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
A participação dos estados na carga global da região Centro Oeste e dos estados do Acre e
Rondônia confere ao estado de Goiás a maior participação conforme mostrado no Gráfico 45.
Essa liderança permanece ao longo do decênio, sendo que a partir de 2009 esta
porcentagem é reduzida devido à entrada dos estados do Acre e Rondônia que passam a
compor esta região.
Participação dos Estados no Mercado Regional - 2008 Participação dos Estados no Mercado Regional - 2017
Mato Grosso
do Sul Goias Acre/Rondônia
15% 44% Mato Grosso 13% Goias
do Sul 41%
12%
Mato Grosso
21% Mato Grosso
18% Brasília
Brasília
16%
20%
Gráfico 45 – Participação dos estados na carga da região Centro Oeste - 2008 e 2017
Sistema elétrico
A rede básica que compõe o sistema desta região é formada por linhas nas tensões de 500,
345 e 230 kV de FURNAS, 500 kV da Expansion e CELG (230 kV).
100
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Esta região, onde situam-se as distribuidoras CEB, CELG e CELTINS e alguns consumidores
livres é suprida por FURNAS nas SEs Brasília Sul, Bandeirantes, Brasília Geral, Barro Alto,
Niquelândia, Serra da Mesa e SE Samambaia, através de um sistema de transmissão
composto de 3 linhas de transmissão de 345 kV que partem da SE Itumbiara e de três
linhas de 500 kV provenientes da SE Serra da Mesa até a SE Samambaia.
Nesse tronco de 345 kV que interliga as SEs Itumbiara, Bandeirantes, Brasília Sul e
Samambaia, também está conectada a UHE Corumbá I de FURNAS.
Geração local
O estado de Goiás e o Distrito Federal têm uma potência instalada de cerca de 4900 MW,
que representam cerca de 12% da potência da região Centro - Oeste. No decênio está
previsto um aumento de cerca de 30% desta capacidade com a entrada das usinas de
Corumbá III, Olhos D’água, Serra do Facão, Barra do Coqueiro, Porto Galeano, Tucano,
Espora, Foz do Rio Claro, Caçu e Maranhão.
Tipo MW
CGH 4
PCH 83
UHE 4.855
UTE 298
Total 5.240
CGH
UTE 0,1% PCH
5,7% 1,6%
UHE
92,7%
Carga local
101
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
total da região Centro Oeste no período 2008-2017. A evolução desta carga apresenta um
crescimento médio anual de 4,3% e é reproduzida no Gráfico 47 para os três patamares de
carga.
Goias/Brasília
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de obras
DATA
DESCRIÇÃO DA OBRA
PREVISTA
Implantação da SE Carajás 230/138 kV 225 MVA 2008
LT 230 kV Anhanguera- Carajás , 2 km 2008
Seccionamento da LT Brasília Geral – Pirineus – Xavantes 230 kV 167 km em Brasília Sul resultando
nos trechos de LT Brasília Geral – Brasília Sul II 13 km e LT Brasília Sul – Pirineus – Xavantes 154 km 2008
102
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Destaca-se neste conjunto de obras a entrada da SE Carajás que será um novo ponto de
suprimento à região da grande Goiânia.
103
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Sistema elétrico
Com mais de 2000 km de extensão, a rede básica que compõe o sistema do estado de Mato
Grosso, mostrada na Figura 32, é formada por linhas nas tensões de 230 kV de FURNAS,
ELETRONORTE e da transmissora Amazônia-Eletronorte Transmissora de Energia S.A., e em
500 kV da Itumbiara Transmissora de Energia Ltda.
O estado de Mato Grosso foi importador de energia elétrica durante muitos anos.
Atualmente, a geração local de energia elétrica em Mato Grosso consiste das UHEs Juba I e
II com capacidade de 84 MW, da UTE Mário Covas, com capacidade de 480 MW, UHE Manso
com 210 MW, UHE Guaporé com 120 MW, UHE Jauru com 110 MW, UHEs Itiquira I e II com
156 MW e UHE Ponte de Pedra com 176 MW, além de outras pequenas usinas hidráulicas,
totalizando cerca de 1700 MW. Com este montante de geração o estado passou a ter
excedentes de geração tornando-se exportador de energia elétrica.
104
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Até 2008 a potência instalada tem um aumento de 440 MW com a entrada de 20 PCHs. Para
a integração deste montante foi licitado em novembro de 2006 um conjunto de linhas e
subestações indicados para o escoamento desta geração.
Nos anos subseqüentes, com a entrada de novas PCHs e AHEs a potência instalada em Mato
Grosso tem um novo aumento de 414 MW. O conjunto de obras para comportar um
aumento de cerca de 1000 MW na oferta é mostrado na Figura 33.
Geração local
O estado do Mato Grosso tem uma potência instalada de cerca de 1800 MW, que
corresponde a 23% da potência da região Centro-Oeste. No período 2008-2017 está previsto
um aumento expressivo desta capacidade com a entrada das usinas de Torixoreu, Água
Limpa, Toricoejo, Cachoeirão, Juruena, Dardanelos e usinas do rio Teles Pires, totalizando
um aumento de 4870 MW, sem contar com o expressivo aumento previsto em PCHs
105
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Tipo MW
CGH 8
PCH 351
UHE 796
UTE 693
Total 1.848
CGH
PCH
0,4%
19,0%
UTE
37,5%
UHE
43,1%
Carga regional
Mato Grosso
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de obras
106
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Tensão
LINHA DATA PREVISTA
(kV)
230 Juba/Jauru, C1, CS, AR, 160 km,2 x 795 MCM 2009
230 Brasnorte/Nova Mutum, C1, CS, AR, 273 km, 2 x 795 MCM 2009
230 Jauru/Vilhena, C1 e C2, CS, AR, 354 km,2 x 795 MCM 2008
230 Brasnorte/Juba, C1, CS, AR, 210 km, 2 x 795 MCM 2010
230 Sinop/Sorriso, C2, CS, AR, 75 km, 2 x 795 MCM 2009
230 Sorriso/Nova Mutum, C2, CS, AR, 152 km, 2 x 795 MCM 2009
230 Brasnorte/Nova Mutum, C2, CS, AR, 273 km, 2 x 795 MCM. 2009
230 Juína/Brasnorte, C1 e C2, CD, AR, 252 km, 2 x 795 MCM. 2010
500 Jauru/Cuiabá, C1, CS, AR, 380 km, 3 x 954 MCM. 2011
230 Juba/Jauru, C2, CS, AR, 160 km, 2 x 795 MCM 2011
230 Brasnorte/Juba, C2, CS, AR, 210 km, 2 x 795 MCM. 2011
Destacam-se, ainda, as LTs 230 kV, licitadas em 2008, e a LT 500 kV Jauru-Cuiabá que
compõe o conjunto de linhas indicadas para escoar o excedente de energia crescente do
estado.
Sistema elétrico
A Figura 34 mostra o sistema elétrico dos estados do Acre e Rondônia, os quais são
interligados através de um sistema de transmissão na tensão de 230 kV, com característica
essencialmente radial.
107
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A partir do final de 2008 está prevista a conexão entre os estados de Rondônia e Mato
Grosso, através de LTs em 230 kV entre a SE Vilhena (Rondônia) e a SE Jauru (Mato
Grosso), cujas instalações foram licitadas em novembro de 2006. Com essa conexão, será
estabelecida a interligação do subsistema Acre/Rondônia, hoje isolado, com a região Centro-
Oeste.
O programa de obras para a Rede Básica destes estados é mostrado na tabela a seguir.
Tensão DATA
LINHA
(kV) PREVISTA
230 Ji-Paraná/Pimenta Bueno – C1, 2 x 795 MCM, 118,6 km CS - AR 2008
230 Pimenta Bueno /Vilhena – C1, 2 x 795 MCM, 160,3 km CS - AR 2008
230 Secionamento LT (Porto VelhoI/Abunã)/ Universidade, CD, AR, 0,5 km, 2x795 MCM 2010
230 LTJiparaná/Vilhena C2 2 x 795 MCM – CS – 279 km 2008
230 LT Samuel/Jiparan C2 1 x 795 MCM – CS – 165 km 2008
230 Back to Back - 2 x 500 MW em Porto Velho 2012
Geração local
As fontes de geração em Rondônia são a UHE Samuel e as usinas térmicas de Porto Velho,
108
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
constituídas pela UTE Rio Madeira e pelos PIEs Termo Norte I e Termo Norte II.
A partir de 2012, quando está previsto o início da motorização das usinas de Santo Antonio
(2012) e Jirau (2013), estes estados passam de importadores para exportadores de energia
elétrica.
Tipo MW
CGH 1
PCH 62
UHE 217
UTE 758
Total 1.038
CGH
PCH
0,1%
6,0%
UHE
20,9%
UTE
73,0%
Carga local
A evolução dos três patamares de carga para os estados do Acre e Rondônia prevista para o
período 2007-2016 é apresentada no Gráfico 51, de onde se deduz um crescimento médio
anual de 5,6% no citado período.
Acre/Rondônia
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
109
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Estado de Goiás:
110
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
É abordada a seguir a Região Sul, constituída pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná, que cumpre um importante papel na integração com os países do
Mercosul, com destaque na importação/exportação de energia com a Argentina, Uruguai e
Paraguai, e o estado de Mato Grosso do Sul.
Sistema Elétrico
A região possui uma extensa malha de Rede Básica em 525 kV que constitui o sistema de
conexão entre as usinas hidrelétricas das Bacias dos rios Iguaçu e Uruguai. Os grandes
centros de carga são atendidos por subestações de 525/230 kV, a partir das quais se
desenvolve a malha em 230 kV.
Os maiores centros de consumo da Região Sul estão localizados nas áreas metropolitanas de
Porto Alegre e Caxias do Sul no Rio Grande do Sul; na área Metropolitana de Curitiba e
região Norte do Paraná e na área Leste de Santa Catarina. Em sua maioria, estes centros de
carga estão distantes das fontes de geração, e como tais, são atendidos por extensa rede de
transmissão em alta tensão.
O esquema elétrico desta região está ilustrado na Figura 35 e os elos de intercâmbios entre
as regiões Sul e Sudeste/Centro Oeste, na Figura 36.
111
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Figura 35 – Sistema Elétrico da Região Sul, incluindo o Estado do Mato Grosso do Sul
112
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
LT Guaíra-Dourados LT Andirá-S.Grande
LT Figueira-Chavantes
LT Loanda-Rosana LT Jarariaiva-Itararé
Trafos de Ivaiporã
LT Guaíra-Eldorado
LTs Ibiuna-Bateias
Geração Regional
O sistema da região Sul possui uma capacidade instalada da ordem de 29.300 MW, sendo
24.450 MW hidráulicas (84%) e 4.050 MW térmicas (14%), com a maior parte dos
aproveitamentos hidráulicos localizados nas bacias dos rios Iguaçu, Uruguai e Paraná.
A Tabela 55 ilustra a composição das fontes de geração elétrica da Região Sul + Mato
Grosso do Sul com a inclusão da UHE Itaipu, geograficamente localizada na Região Sul
(Paraná).
Empreendimentos em Operação
Quantidad Potência
Tipo e (MW) %
CGH 93 52,5 0,2
EOL 7 166,9 0,6
PCH 91 585,2 2,0
UHE 42 24451,1 83,4
UTE 94 4046,6 13,8
Total 327 29302,3 100,0
113
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
O Gráfico 52 mostra a composição da geração por tipo de fonte e por estado e o Gráfico 53
mostra a participação dos estados na composição da geração elétrica atual da região.
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
RS SC PR MS
Gráfico 52 – Composição da geração por tipo de fonte e por estado - Região Sul
M.G.SUL
14%
R.G. DO SUL
17%
PARANÁ
56%
S.CATARINA
13%
Carga Regional
Os maiores centros de consumo da Região Sul estão localizados nas áreas metropolitanas de
Porto Alegre e Caxias do Sul no Rio Grande do Sul; na área Metropolitana de Curitiba e
região Norte do Paraná e na área Leste de Santa Catarina. Em sua maioria, estes centros de
carga estão distantes das fontes de geração, e como tal, são atendidas por extensa rede de
transmissão em alta tensão.
O Gráfico 54 mostra evolução dos patamares de carga pesada, média e leve utilizadas neste
114
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
ciclo de planejamento 2007 para a Região Sul e estado de Mato Grosso do Sul.
19.000
13.000
10.000
7.000
4.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada Média Leve
O Gráfico 55 mostra a participação de cada um dos estados da Região Sul na carga global da
região para este ciclo de planejamento 2007.
Participação dos estados no mercado regional Participação dos estados no mercado regional
2008 2017
MS MS
5% 5%
RS RS
PR 37% PR 35%
33% 34%
SC SC
25% 26%
O Gráfico 56 mostra a participação de cada uma das distribuidoras da região Sul e estado de
Mato Grosso do Sul na carga global da região para este ciclo de planejamento 2007.
115
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
CELESC
26%
ENERSUL
5%
RGE COPEL
12% 30%
CEEE-D
AES-SUL
12% Outros
14%
1%
Sistema Elétrico
O estado do Rio Grande do Sul é suprido através de um sistema em 525 kV, um sistema de
230 kV e complementado com geração das Usinas da Bacia do Rio Jacuí, da Usina
Hidrelétrica de Passo Fundo, de gerações térmicas a carvão das Usinas de Presidente Médici
e Charqueadas, de gerações térmicas a gás das Usinas de Uruguaiana e Canoas, das
Centrais Eólicas dos Parques de Osório, dos Índios e Sangradouro, além das Interligações
Internacionais através das conversoras de Garabi, Uruguaiana 5 e Livramento 2.
O sistema de 230 kV do Rio Grande do Sul interliga-se com o estado de Santa Catarina
através de: duas Luz em 230 kV oriundas da SE Xanxerê, que se conectam à UHE Passo
Fundo; da LT 230 kV que interliga a SE Siderópolis, em Santa Catarina, à subestação
Farroupilha, passando pelas subestações Lajeado Grande e Caxias 5; e também da LT
230 kV Barra Grande – Lagoa Vermelha.
116
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Geração local
Tipo MW
CGH 18
EOL 150
PCH 154
UHE 3.030
UTE 1.644
Total 4.944
CGH
PCH
0,4% EOL
3,1%
3,0%
UTE
32,9%
UHE
60,7%
Carga local
A carga do estado do Rio Grande do Sul prevista para o período 2008-2017 apresenta um
crescimento médio 3,8% ao ano neste ciclo, representando, em média, 36% do total da
região.
A evolução da carga do estado do Rio Grande Sul para os três patamares de carga pode ser
vista no Gráfico 58.
117
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
MW R.G.do Sul
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Programa de obras
As principais obras de atendimento ao estado do Rio Grande do Sul previstas nos estudos
são apresentadas na Tabela 57 e na Tabela 58.
118
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
119
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Sistema Elétrico
O atendimento elétrico ao estado de Santa Catarina é feito por instalações da Rede Básica
nas tensões de 525 kV e 230 kV, por DITs na tensão de 138 kV de propriedade da
Eletrosul.
O Estado conta com duas SEs 525/230 kV, a SE Blumenau (3 x 672 MVA) suprida por duas
linhas de 525 kV, provenientes de Campos Novos e Curitiba, e a SE Campos Novos (672 +
336 MVA). Nesta subestação, que é ponto de confluência das usinas do Rio Uruguai, estão
conectadas quatro linhas de 525 kV, provenientes de Machadinho, Areia, Gravataí e
Blumenau.
A seguir uma descrição sucinta do atendimento das quatro regiões geoelétricas do estado:
Região do Planalto Norte: é atendida por uma linha de transmissão em 138 kV, em
circuito duplo, alimentado pelas SEs 230/138 kV Canoinhas e Joinville. A SE Canoinhas está
conectada em 230 kV por um circuito simples na SE São Mateus e a SE Joinville está
interligada em 230 kV às SEs de Blumenau e Curitiba.
Região Sul do Estado: é suprida principalmente pela UTE Jorge Lacerda, que está
conectada por dois circuitos de 230 kV que percorrem o Litoral do Estado, pela SE
120
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
230/138/69 kV Jorge Lacerda A e pela SE 230/69 kV Siderópolis que está interligada em 230
kV às SEs Jorge Lacerda B e Lajeado Grande.
Região Oeste do Estado: é atendida pela rede de 525 kV por meio da SE 525/230/138 kV
Campos Novos, pela SE 230/138 kV Xanxerê e em parte pela UTE Jorge Lacerda, através de
uma linha de circuito duplo de 138 kV, que interliga esta usina térmica com Campos Novos e
Xanxerê. Por sua vez a SE Xanxerê está conectada em 230 kV às UHEs Salto Osório
(Paraná) e Passo Fundo (Rio Grande do Sul).
Geração local
Tipo MW
CGH 22
EOL 14
PCH 159
UHE 2.685
UTE 1.011
Tota
l 3.892
UHE
69%
121
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Carga local
A evolução da carga do estado de Santa Catarina para os três patamares de carga pode ser
vista no Gráfico 60.
MW Santa Catarina
5000
4200
3400
2600
1800
1000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Programa de obras
As principais obras de atendimento ao estado de Santa Catarina previstas nos estudos são
apresentadas na Tabela 60 e na Tabela 61.
122
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
123
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Sistema Elétrico
Para fins de estudos de planejamento, o estado do Paraná foi dividido em cinco regiões geo-
elétricas, a saber: região metropolitana de Curitiba e Litoral, região Norte, região Noroeste,
região Oeste e região Centro-Sul. Estas regiões apresentam características distintas do ponto
de vista de mercado, e têm peculiaridades que as distinguem entre si. Estas regiões são
atendidas, principalmente, pela Copel Transmissão e pela ELETROSUL na tensão de 525 kV a
69 kV e pela Copel Distribuição nas tensões de 34,5 kV e 13,8 kV.
Área de Curitiba e Litoral: Esta região tem o suprimento principal realizado através das
subestações Bateias 525 kV, Curitiba 525 kV, pela UHE Governador Parigot de Souza (260
MW) e UTE Araucária (480 MW).
Área Centro Sul: Esta região é basicamente suprida pelas subestações de Areia 525 kV,
Bateias 525 kV e Curitiba 525 kV. Essa área é formada por um sistema em 230 kV e 138 kV
e pelas UHEs Fundão (120 MW) e Santa Clara (120 MW). O sistema de 69 kV da região
Centro-Sul está sendo progressivamente reisolado para 138 kV.
Área Norte: Esta região é atendida, principalmente, pela SE 525/230 kV Londrina Eletrosul.
A partir desta subestação partem linhas em 230 kV para o suprimento das subestações de
Ibiporã, Figueira, Apucarana e Maringá.
Área Oeste: Esta região tem como principais fontes às subestações Cascavel 230 kV e
Cascavel Oeste 525 kV. Nessa área destaca-se a interligação em 230 kV entre o Sul e
Sudeste através das subestações Guairá (Paraná) e Dourados (Mato Grosso do Sul), uma
interligação de suma importância para o atendimento ao sistema elétrico de Mato Grosso do
Sul.
Região Noroeste: Esta região é atendida através de linhas em 138 kV, sendo a UHE
Rosana, situada no estado de São Paulo, o seu principal ponto de suprimento. Assim, a
ligação entre a UHE Rosana e a cidade de Loanda (PR) representa um dos elos de
124
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Geração local
Tipo
MW
CGH 9
EOL 3
PCH 187
UHE 15.351
UTE 860
Total 16.410
CGH EOL
UTE 0,1% 0,02%
5,2% PCH
1,1%
UHE
93,5%
Carga local
A evolução da carga do estado do Paraná para os três patamares de carga pode ser vista no
Gráfico 62.
MW Paraná
6000
5000
4000
3000
2000
1000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
125
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Programa de obras
LT 230 kV S. OSÓRIO – F. CHOPIM II, CS, 795 MCM, 10 km, 335 MVA + 2 ELs 2008
2009*
LT 525 kV BATEIAS – CURITIBA II, CS, 4x636 MCM, 38 km, 2189 MVA + 2 ELs
LT 230 kV BATEIAS – PILARZ., D1 – 5 km + CS - 21,5 km + D2 - 4,5 km, 795 MCM, 385 MVA
2009*
+ 2 ELs
LT 230 kV CASCAVEL – F. IGUAÇU N, CS, 795 MCM, 128 km, 265 MVA + 2 ELs 2009*
LT 230 kV LONDRINA ESUL – MARINGÁ II, CS, 636 MCM, 83 km, 275 MVA + 2 ELs 2009*
LT 230 kV S. OSÓRIO – F. CHOPIM II, CS, 795 MCM, 10 km, 335 MVA + 2 ELs 2008
LT 230 kV CURITIBA – UBERABA, CS – 12 km + D2 – 25 km, 795 MCM, 385 MVA + 2 ELs 2009
LT 230 kV CASCAVEL OESTE – UMUARAMA, CS, 795 MCM, 143 km, 335 MVA + 2 ELs 2009
RECAP. LT 230 kV S. MÔNICA – G. P. SOUZA, trecho de 46,6 km, 636 MCM, 275 MVA (*) 2009
126
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
SE CASCAVEL OESTE, ATF 525/230 kV, 600 MVA, TT3 + 2 CTs 2013
a LT 525 kV Bateias – Curitiba II, prevista para 2009, necessária para eliminar as
sobrecargas causadas pela perda da LT 525 kV Bateias - Curitiba nas transformações
525/230 kV dessas SEs, bem como em algumas LTs 230 kV entre as mesmas;
a LT 230 kV Londrina ESULl – Maringá II, prevista para 2009, para evitar as
sobrecargas que ocorrem na LT 230 kV Londrina (Eletrosul) – Apucarana C1 quando
da perda da LT Londrina (Eletrosul) – Apucarana C2;
a LT 230 kV Cascavel – F. Iguaçu, prevista 2009, para evitar violações de tensão
mínima na região de Foz do Iguaçu, quando da perda da LT 230 kV Cascavel Oeste –
Foz do Iguaçu Norte, bem como sobrecarga na transformação 230/138 kV de Cascavel
Oeste; e
a LT 230 kV Cascavel Oeste – Umuarama, prevista para 2011, para equacionar as
sobrecargas na LT 138 kV Pinheiros – Assis Chateaubriand, em regime normal de
operação e sobrecargas na LT 138 kV Toledo – Marechal Cândido Rondon, quando da
perda da LT 230 kV Cascavel Oeste – Guairá.
Sistema elétrico
O sistema de suprimento ao estado do Mato Grosso do Sul é efetuado pela Rede Básica
consistindo de:
127
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
LT 138 kV UHE Jupiá – SE Campo Grande ELETROSUL( 2 LTs em circuito duplo - três
circuitos de propriedade da ELETROSUL, e o quarto circuito da ENERSUL)
LT 138 kV UHE Rosana (São Paulo) - SE Dourados Nações
LT 138 kV Guairá – Eldorado
LT 138 kV Aquidauana – Anastácio
Mesmo com implantação das LTs 230 kV a partir de Porto Primavera, a distribuição do
carregamento no sistema de transmissão em 230 kV e 138 kV, que abastece o Mato Grosso
do Sul, continua sendo determinada não somente pelas solicitações do mercado local, mas
também pelas condições de intercâmbio entre as Regiões Sudeste e Sul e do montante de
geração local, conectada à rede de 138 kV.
O acréscimo de geração local está definido pelas centrais integrantes do PROINFA em que
deverão se conectar na região Norte e Nordeste do Mato Grosso do Sul: as PCHs Alto
Sucuriú, e Retiro Velho, conforme Tabela 65.
Para proporcionar a integração destas PCHs está em curso pela Enersul a construção da
linha em 138 kV Camapuã/Paraíso, com 134 km de extensão e demais adequações nas SEs
da região envolvida.
Esta obra proporcionará a interligação das regiões Norte e Nordeste do estado de Mato
Grosso do Sul com o estado de São Paulo através da SE Selvíria que conecta-se ao sistema
138 KV da CTEEP.
O estado de Mato Grosso do Sul possui uma área de 358 mil km², majoritariamente atendida
pela concessionária de distribuição ENERSUL e, em menor escala (8% da área), pela
ELEKTRO.
Geração local
128
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Tipo MW
CGH 4
PCH 85
UHE 3.385
UTE 532
Total 4.006
CGH
UTE 0,1% PCH
13,3% 2,1%
UHE
84,5%
Carga local
A evolução da carga do estado do Mato Grosso do Sul para os três patamares de carga pode
ser vista no Gráfico 64.
800
600
400
200
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
A carga do estado do Mato Grosso do Sul prevista para o período 2008-2017 apresenta um
crescimento médio 2,9% ao ano neste ciclo, representando, em média, 5% do total da
região.
129
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
130
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
O sistema atual é projetado para atender ao critério (n-1), ou seja, no caso de falta
temporária de um elemento de geração ou transmissão, outras fontes ou caminhos
alternativos de suprimento existem de forma a permitir a continuidade do fornecimento de
energia aos centros de consumo sem perda de sincronismo.
A configuração de referência utilizada para este ciclo do Plano Decenal contempla, em 2017,
mais dois grandes sistemas de Corrente Contínua em Alta Tensão (CCAT).
Neste item são apresentadas as conclusões das analises de algumas contingências criticas
sob o ponto de vista de estabilidade eletromecânica como a perda de polos, de linhas de
interligação e de blocos de geração.
O sistema indicado para escoar o excedente das usinas do rio Madeira para a região
Sudeste/Centro-Oeste é composto de 2 bipolos de corrente contínua 2 x 3.150 MW (+
600 kV, 4 x 2312 MCM) entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara (SP)
juntamente com a instalação de 2 conversoras back-to-back, em paralelo, de 500 MW cada,
estabelecendo uma conexão assíncrona com as usinas do AHE Madeira com o objetivo de
isolar o sistema de 230 kV das perturbações ocasionadas por distúrbios nos bipolos CC.
131
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
1.258
1.153
1.047
0.942
0.837
0.731
0.626
0. 2.5 5. 7.5 10.
Tempo (s)
A interrupção da transmissão CC, quando de defeitos internos ao elo CCAT (defeito polo-
terra, bloqueio de polo), pode ter conseqüências severas na medida que ¼ da potência total
CC é interrompida durante o período de defeito. O Gráfico 66 apresenta o comportamento das
tensões na perda de 1 polo nos mesmos pontos da rede e para as mesmas condições
indicadas para o Gráfico 65, podendo-se constatar um desempenho adequado do sistema.
132
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
1.16
1.129
1.098
1.068
1.037
1.007
0.976
0. 5. 10. 15. 20.
Tempo (s)
133
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
1.161
1.081
1.001
0.921
0.841
0.761
0.681
0. 2.5 5. 7.5 10.
Tempo (s)
VOLT 1488 JAGUAR-5-500 VOLT 591 COLINAS--500 VOLT 912 ITACAIUNS500 FMAQ 50 10 TUC1-----UHE FMAQ 80 10 ESTREITO-UHE
VOLT 539 IMPERATR-500 VOLT 4302 ESTREITO-500 FMAQ 4941 10 B.MONTE--UHE FMAQ 77 10 SQUEBRAD-UHE
1.119 60.066
1.109 60.048
1.099 60.03
1.088 60.012
1.078 59.994
1.067 59.976
1.057 59.958
0. 2.5 5. 7.5 10. 0. 2.5 5. 7.5 10.
Tempo (s) Tempo (s)
(a) (b)
134
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
1.08
1.068
1.056
1.044
1.033
1.021
1.009
0. 3.8 7.5 11.3 15.
Tempo (s)
Sob o ponto de vista dinâmico o sistema apresenta bom amortecimento na perda de grandes
blocos de geração como a perda de Angra II, conforme mostrado nos gráficos a seguir, para
a condição de carga pesada. Apesar de provocar incremento transitório significativo na
injeção de potência via interligação Norte-Sul no sistema receptor da região Sudeste, essa
perda de geração não acarreta perda de sincronismo do sistema interligado.
60.036
60.003
59.97
59.937
59.903
59.87
59.837
0. 5. 10. 15. 20.
Tempo (s)
Gráfico 70 - Freqüência das máquinas do Sudeste próximas a Angra II. Perda de Angra II.
VOLT 571 MIRACEMA-500 VOLT 4298 S.MESA-2-500
1.074
1.066
1.058
1.05
1.042
1.034
1.026
0. 5. 10. 15. 20.
Tempo (s)
Gráfico 71 - Perfil de tensão nas subestações da interligação Norte/Sul. Perda de Angra II.
135
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Similarmente, o sistema foi testado quanto à perda de blocos de potência injetada através
dos elos de corrente contínua em montante superior à potência de um polo. Apesar de o
critério para dimensionamento de um elo CC impor que o desempenho do SIN seja
satisfatório quando da perda de apenas um polo, é importante salvaguardar partes do
sistema elétrico durante perdas de bipolos de modo a não acarretar desligamentos
descontrolados de carga.
1.055
1.063
1.035
1.029
1.015
0.995
0.995
0.961
0.975
0.927
0.955
0.893 0. 5. 10. 15. 20.
0. 5. 10. 15. 20.
Tempo (s)
Tempo (s)
(a) (b)
Gráfico 72 - Tensão nas SE na interligação Norte/Sul. Configuração com 2 bipolos. (a) Perda 1 bipolo
Itacaiúnas-Estreito e (b) perda de 1 bipolo Coletora P. Velho-Araraquara.
No caso extremo, de baixa probabilidade, da perda da potência total de cada um dos dois
elos analisados (perda dos dois bipolos de cada elo), constatou-se que haverá necessidade
de medidas adicionais de controle (desligamento controlado de cargas e/ou de geração,
dentre outras) para se evitar o colapso de tensão no sistema receptor. Salienta-se que esta
ocorrência é agravada pela interação dos diferentes elos de corrente contínua que chegam
no mesmo sistema receptor, fazendo que, transitoriamente, se tenha um impacto de perda
de potência superior à dos dois bipolos desligados.
Com relação às possíveis interações entre os elos CCAT, deve-se mencionar que distúrbios
na rede CA receptora podem provocar falhas de comutação simultâneas nos outros elos
CCAT em função da proximidade elétrica entre seus terminais inversores.
136
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Deste modo, foram consideradas falhas nos inversores dos elos CCAT considerados como
sistema de transmissão de referência (elos Coletota Porto Velho-Ararquara e Itacaiúnas-
Estreito) e do sistema CCAT existente (elo Itaipu).
Estas falhas de comutação estão limitadas a 100 ms para defeitos locais, que corresponde ao
tempo de eliminação dos mesmos, e 1 ciclo para defeitos remotos. O Gráfico 73 ilustra as
oscilações de tensão decorrentes de 3 ocorrências distintas de perdas de LTs no sistema
receptor, em condição de carga pesada: a) LT 500 kV Estreito-Atibaia; b) LT 345 kV Ibiúna-
Interlagos; c) LT 500 kV Araraquara-Campinas. Os resultados indicam que, mesmo
considerando esse período de falha de comutação, o sistema interligado se manteve
dinamicamente estável e atendendo aos limites mínimos de tensão admissível na primeira
oscilação. Isto ocorre devido à rápida recuperação da potência CC.
1.048
1.054
0.961
0.979
0.874
0.905
0.787
0.83
0.7
0.756
0.613
0.681
0. 2.5 5. 7.5 10.
0. 2.5 5. 7.5 10.
Tempo (s)
Tempo (s)
1.146
1.059
0.972
0.886
0.799
0.713
0.626
0. 2.5 5. 7.5 10.
Tempo (s)
137
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
2.6 Curto-Circuito
Foi iniciado neste ciclo a elaboração da Base de Dados para Estudos de Curto-Circuito com
informações temporais [13], cobrindo o mesmo horizonte e perfeitamente compatibilizada
com a Base de Dados de Fluxo de Potência.
Nos gráficos a seguir são mostrados os valores calculados de curto-circuito (em kA) por
nível de tensão, representando-se nos eixos horizontais os barramentos do sistema, os quais
foram agrupadas por regiões geográficas do SIN. Sobre os gráficos foram traçadas linhas
horizontais indicando os valores máximo e mínimo mais comuns da capacidade de
interrupção dos disjuntores, por classe de tensão, ou seja, as envoltórias das capacidades
dos disjuntores para os níveis de tensões.
A evolução nos níveis de curto-circuito ao longo do período decenal pode ser observada no
conjunto de pontos sobre uma reta vertical, correspondente a um certo barramento do
sistema. Na maioria dos casos, as variações são pouco perceptíveis, ficando os pontos muito
próximos uns dos outros.
138
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
N iv e l d e C u rt o - C irc u it o M o n o f á s ic o ( k A )
N ív e l d e C u r t o - C irc u it o T rif á s ic o ( k A )
20 20
15 15
10 10
F.Iguaçu Ivaiporã Itaberá T. Preto F.Iguaçu Ivaiporã Itaberá T. Preto
Transmissão de Itaipu - 750 kV Transmissão de Itaipu - 750 kV
50 63 50 63
≈ ≈
N ív e l d e C u rt o - C irc u it o M o n o f á s ic o ( k A )
N ív e l d e C u rt o - C ir c u it o T rif á s ic o ( k A )
40 40
31,5 31,5
30 30
20 20
10 10
0
0
Região Sul Região Sudeste Regiões Norte/Nordeste
Região Sul Região Sudeste Regiões Norte/Nordeste
Barras de 500 kV
Barras de 500 kV
40 40
N ív e l d e C u rt o - C irc u it o M o n o f á s ic o ( k A )
N ív e l d e C u r t o - C ir c u it o T rif á s ic o ( k A )
31,5 31,5
30 30
20 20
10 10
0 0
Barras de 440 kV - Região de São Paulo Barras de 440 kV - Região de São Paulo
50 50
50 50
N ív e l d e C u r t o - C ir c u it o M o n o f á s ic o ( k A )
N ív e l d e C u r t o - C irc u it o T r f á s ic o ( k A )
40 40
30 30
20 20
16 16
10 10
0 0
40 40 40
40
N ív e l d e C u rt o - C irc u it o M o n o f á s ic o ( k A )
N ív e l d e C u rt o - C ir c u it o T r if á s ic o ( k A )
30 30
20 20
13,1 13,1
10 10
0 0
Região Sul Região Sudeste Região Centro-Oeste Regiões Norte/Nordeste Região Sul Região Sudeste Região Centro-Oeste Regiões Norte/Nordeste
Barras de 230 kV Barras de 230 kV
Obs.- Os valores nulos de curto-circuito correspondem aos anos anteriores à entrada em operação de barramentos que passam a fazer
parte do SIN ao longo do período decenal.
139
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Este item apresenta os principais índices de confiabilidade obtidos a partir de uma primeira
avaliação probabilística preditiva, realizada pela EPE, em regime estacionário (i.e adequação)
das Redes Básica e de Fronteira, utilizando o programa NH2 (versão 8.0 de dezembro de
2006).
Os resultados para o periodo decenal são mostrados para o sistema, por região e por nível
de tensão. Tais resultados complementam a análise tradicionalmente efetuada, em bases
essencialmente determinísticas.
140
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Linhas Transformadores
Tensã
o (kV) Taxa de Tempo Taxa de Tempo
Falha Médio Falha Médio
230 0,0232 1,0114 0,7207 12,5366
345 0,0228 0,9107 0,7368 16,1616
440 0,0144 3,377 0,5 12,7187
500 0,0183 2,3547 0,5945 53,6546
765 0,0102 1,6525 0,3712 100,3958
Para avaliação do desempenho de cada estado utilizou-se fluxo de potência AC, seguido de
processos de eliminação de violações operacionais, como sobrecargas e violações de tensão,
incluindo ajustes de transformadores com OLTC e alteração de tensão de geração. Estados
de falha são caracterizados por cortes de carga e são utilizados no cálculo dos índices de
risco. Não foi utilizado redespacho de potência ativa para eliminação das violações.
141
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
sistema como um todo ou desagregados por região elétrica ou nível de tensão. Outra
informação relevante obtida das avaliações probabilísticas é a estratificação dos problemas
do sistema por modos de falha: sobrecargas, violações de tensão e ilhamentos.
Adicionalmente foi medido o grau de atendimento ao critério “n-1”. Dado o porte do SIN, a
análise determinística não chega a esgotar todas as possíveis contingências simples,
permanecendo um conjunto de situações não analisadas que podem eventualmente não
atender aos critérios estabelecidos. Tais situações são detetadas ao se contabilizar os casos
que são solucionados por meio de cortes de carga e os casos não resolvidos pelo programa
NH2, os quais são retirados da estatística. Este índice é definido como sendo igual 1 - (n0 de
casos com corte + no de casos retirados da estatística) /nº total de casos simulados.
O índice Severidade (IS) foi utilizado como balizador de referência para diagnose do risco
preditivo probabilístico do SIN apresentada neste item. A severidade exprime um tempo
equivalente que duraria uma interrupção fictícia do sistema quando a ponta de carga
estivesse ocorrendo. É um índice normalizado e, portanto, um indicador relativo que permite
a comparação de sistemas de portes e naturezas distintas. A severidade é um dos poucos
indicadores probabilísticos que já dispõe de uma escala internacional de valoração
classificatória, mostrada na Tabela 68.
Grau 3 100 ≤ S < 1000 Grave Sério Impacto Para alguns agentes consumidores
Grau 4 S ≥ 1000 Muito Grave Sério Impacto Para muitos agentes consumidores
142
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Severidade (Sistema minuto) - Cenário Norte Seco Severidade (Sistema minuto) - Cenário Norte Úmido
14,00 14,00
12,00 12,00
10,00 10,00
8,00 8,00
6,00 6,00
4,00 4,00
2,00 2,00
0,00 0,00
2008 2010 2012 2014 2009 2011 2013 2015
Severidade 12,15 10,07 10,07 8,30 Severidade 9,54 11,66 7,28 10,42
O SIN pode ser partilhado em conjuntos distintos englobando somente a Rede Básica ou os
transformadores de fronteira (Gráfico 76). O Índice Severidade pode ainda ser estratificado
pelas regiões elétricas (Gráfico 77) ou por níveis de tensão (Gráfico 78). A identificação dos
níveis de risco associados a cada um desses segmentos permite caracterizar as ações mais
efetivas para a melhoria da confiabilidade do SIN. A contribuição mais significativa para a
composição do Índice de Severidade do sistema ao longo do período analisado vem das
falhas nos transformadores de fronteira, como mostra o Gráfico 76.
143
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
14
12
10
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
12
10
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
12
10
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
144
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A Tabela 69 resume os valores globais dos vários índices de confiabilidade (LOLP, EENS, LOLF,
EPNS E LOLD), além do IS anteriormente comentado.
2008 2009
TENSÃO +
TENSÃO +
TENSÃO + FLUXO
TENSÃO + FLUXO
ILHA 7%
ILHA 6%
ILHAMENTO
3% ILHAMENTO 2%
37%
36%
TENSÃO
28%
TENSÃO
33%
FLUXO FLUXO
27% 21%
2010 2011
TENSÃO + TENSÃO +
FLUXO FLUXO
TENSÃO +
7% TENSÃO + 10%
ILHA ILHAMENTO
ILHAMENTO ILHA
3% 28%
36% 4%
TENSÃO TENSÃO
36% 31%
FLUXO FLUXO
18% 27%
2012 2013
TENSÃO + TENSÃO +
FLUXO FLUXO
TENSÃO + TENSÃO +
7% 8%
ILHA ILHA
ILHAMENTO ILHAMENTO
2% 2%
34% 34%
TENSÃO
TENSÃO
29%
29%
FLUXO FLUXO
28% 27%
145
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
96,0%
95,1% 94,8% 94,6%
95,0% 94,6% 94,5%
94,2%
93,7% 93,5%
94,0%
93,0%
92,1%
92,0% 91,6%
91,3% 91,4%
90,8% 90,8%
91,0% 90,4%
89,8%
90,0%
89,0%
88,0%
87,0%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Foi constatado que a severidade das redes básica e de fronteira fica, ao longo do período
analisado, na faixa de 7 a 12 minutos, para contingências simples e regime de carga pesada.
Sob o ponto de vista da classificação dos níveis de confiabilidade previstos para o SIN, de
acordo com a Tabela 68, o sistema oscila entre os graus 1 e 2 para o patamar de carga
pesada. O valor mínimo da faixa acima, correspondente ao melhor desempenho, ocorre no
ano 2013, caracterizando o impacto favorável da entrada dos reforços associados à
interligação da região Acre-Rondônia Sudeste/Centro-Oeste, associadas à implantação dos
aproveitamentos de Santo Antonio e Jirau no rio Madeira.
De um modo geral, a contribuição mais significativa vem das falhas nos transformadores de
fronteira.
Com relação à estratificação por região, os seguintes aspectos podem ser destacados:
146
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Contribuição das falhas na RB da Região Norte Contribuição das falhas na Rede de Fronteira da Região Norte
147
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
As maiores contribuições vêm das redes em 230 e 500 kV. O tronco em 750 kV atende
ao critério “n-1” ao longo de todo o período. O índice severidade da rede em 440 V se
mantém abaixo de 0,5 minuto ao longo de todo o período. Deste índice a maior
contribuição vem dos transformadores de fronteira, sendo que a rede básica em 440
kV praticamente atende o “n-1”.
A severidade da malha de 500 kV do SIN, que está presente em todas as regiões,
varia muito ao longo do período. Separando-se as contribuições das falhas das malhas
de 500 kV de cada região, observa-se que este comportamento é um reflexo direto do
desempenho da rede em 500 kV da região Norte (Gráfico 83).
4,5
3,5
2,5
1,5
0,5
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
148
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
2008 2015
440 Kv
440 Kv 345kV
345kV 4%
2% 15%
21%
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
149
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Os investimentos são também mostrados de forma desagregada por nível de tensão, com
base no valor acumulado no período 2008-2017.
150
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Bilhões
8,00
7,00
6,00
5,00
R$
4,00
3,00
2,00
1,00
-
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Bilhões
3,5
3
Com fronteira
2,5
Sem fronteira
R$ 2
1,5
1
0,5
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
151
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
500 kV
58,8%
500 kV 600 kV
600 kV 32,0% 52,5%
27,6%
440 kV 230 kV
440 kV
0,3% 11,7% 230 kV
750 kV 2,3%
345 kV 345 kV 9,8% 750 kV
0,0%
1,5% 3,3% 0,0%
500 kV 600 kV
28,6% 42,8%
440 kV
4,6% 230 kV
750 kV
345 kV 16,9%
0,0%
7,2%
152
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Este item apresenta a estimativa da evolução das tarifas de uso do sistema interligado
considerando as informações constantes do ciclo de planejamento 2007.
11
S
10 SE/CO
NE
N
9
8
TUST mensal (R$/kW.mês)
0
Usinas
153
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
11
S
10 SE/CO
NE
N
9
8
TUST mensal (R$/kW.mês)
0
Usinas
11
S
10 SE/CO
NE
N
9
8
TUST mensal (R$/kW.mês)
0
Usinas
154
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
11
S
10 SE/CO
NE
N
9
8
TUST mensal (R$/kW.mês)
0
Usinas
11
S
10 SE/CO
NE
N
9
8
TUST mensal (R$/kW.mês)
0
Usinas
155
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
5,0
4,5
4,0
3,5
TUST mensal (R$/kW.mês)
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2009 2011 2013 2015 2017
Anos
As tabelas a seguir apresentam a estimativa das tarifas de carga obtidas para o sistema
interligado, com os valores mínimo, máximo e médio de cada submercado. Deve-se ressaltar
que o sistema de reajuste descrito na resolução nº. 117/04 não se aplica ao cálculo das
tarifas de carga.
156
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
7,0
6,5
6,0
5,5
5,0
TUST mensal (R$/kW.mês)
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2009 2011 2013 2015 2017
Anos
157
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Nos itens que se seguem são apresentadas para cada concessionária de distribuição, de
forma sintética, informações sobre a carga prevista no período decenal, indicando-se,
também, as principais obras de expansão visualizadas (tensão de 69 kV e acima).
Em Anexo é apresentada uma consolidação dos dados principais do sistema elétrico de cada
concessionária, incluindo também uma descrição sucinta da sua área de atuação.
Tais informações complementam aquelas apresentadas no item 2.4 referentes aos sistemas
de transmissão regionais.
A previsão de cargas para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada no Gráfico
96, onde, em média, verifica-se um crescimento da ordem de 5,0% ao ano, ao longo de
todo o período.
2000
1500
1000
500
00
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
pesada 1182 1263 1338 1413 1477 1545 1615 1689 1766 1847
media 1180 1259 1330 1402 1464 1529 1597 1667 1741 1819
leve 885 942 991 1044 1088 1135 1184 1235 1288 1344
158
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada no Gráfico
97 onde, em média, verifica-se um crescimento da ordem de 5,0% ao ano no período
decenal.
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 780 831 886 933 979 1.025 1.073 1.120 1.167 1.214
Média 650 694 741 780 819 858 898 938 977 1.018
Leve 449 479 511 538 564 591 619 646 673 700
159
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada no Erro!
Fonte de referência não encontrada. onde, em média, verifica-se um crescimento da
ordem de 5,1% ao ano no período decenal.
400
350
300
250
200
150
100
50
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 236 253 271 290 301 312 326 342 357 370
Média 182 228 240 246 251 261 274 287 301 311
Leve 94 114 118 120 124 128 134 141 147 152
160
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
As obras mais importantes para o decênio 2008-2017 são descritas na Tabela 81 e na Tabela
82.
A previsão de cargas para o período de estudos 2007-2016 pode ser observada no Gráfico
99 onde, em média, verifica-se um crescimento da ordem de 5,4 % ao ano ao longo de todo
o período.
161
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
900,0
800,0
700,0
600,0
500,0
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 551,5 588,4 624,7 657,4 690,6 726,3 761,8 793,3 820,0 832,4
Média 505,0 535,8 561,3 589,9 620,4 652,7 684,5 712,1 734,9 730,7
Leve 301,1 346,4 357,2 363,2 381,5 399,4 418,6 435,7 449,9 455,9
162
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o período de estudos 2008-2017 encontra-se no Gráfico 100, para
as condições de cargas pesada, média e leve, apresentando um crescimento médio de 5,2%
ao ano, ao longo de todo período.
2.500,0
2.000,0
1.500,0
1.000,0
500,0
-
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 1.347,4 1.424,9 1.501,8 1.576,9 1.670,0 1.763,5 1.852,7 1.943,5 2.035,8 2.131,5
Media 1.333,7 1.408,8 1.484,9 1.550,3 1.641,2 1.731,6 1.819,0 1.906,6 1.995,8 2.088,2
Leve 794,7 840,1 883,4 927,1 979,9 1.033,4 1.084,1 1.134,6 1.187,1 1.241,3
163
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
As obras mais importantes planejadas para o ciclo 2008/2017 são descritas na Tabela 85 e
na Tabela 86.
164
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
165
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
1200
1000
800
600
400
200
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
pesada 699 740 781 824 867 917 966 1018 1069 1128
media 703 745 786 830 873 923 972 1024 1076 1135
leve 473 501 529 558 587 621 654 689 724 764
As obras mais importantes para o sistema de distribuição para o ciclo 2008-2017 são
descritas na Tabela 87 e na Tabela 88.
Tabela 87 – Principais linhas de transmissão previstas – Rio Grande do Norte - ciclo 2008-2017
Tensão Km Data
Origem Destino
- kV Prevista
Brejinho Nova Cruz 69 35 2008
Acari Caicó 69 50 2008
Tangará São José do Campestre 69 19 2008
Tangará Eloy de Souza 69 25 2009
Mossoró II Barrocas 69 3 2009
Natal III Centro Industrial de Macaíba 69 3 2010
Natal II Potengi 69 7 2010
Mossoró II Dix-sept Rosado 69 40 2010
Natal II Alecrim 69 3 2010
Santa Cruz II Tangará 69 25 2011
Serra Vermelha Areia Branca 69 15 2011
Apodi Riacho da Cruz 69 38 2011
Neópolis Capim Macio 69 4 2012
Alecrim Centro 69 4 2013
Igapó Ceará-Mirim 69 26 2013
Açu II Estreito 69 23 2014
Dix-sept Rosado Apodi 69 40 2014
Caicó São João do Sabugi 69 30 2015
São José do Mipibu Goianinha 69 22 2016
Eloy de Souza São paulo do Potengi 69 18 2017
166
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Tensão Km Data
Origem Destino
- kV Prevista
São Miguel do Oeste Pau dos ferros 69 32 2017
A previsão de cargas da SAELPA para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada
no Gráfico 102 onde, em média, verifica-se um crescimento da ordem de 4% nos patamares
ao longo de todo o período.
800,0
700,0
600,0
500,0
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 527,2 551,4 570,6 592,6 615,7 639,7 664,7 691,5 719,4 748,4
Média 477,4 498,7 516,7 536,7 557,7 579,5 602,1 626,3 651,6 677,9
Leve 394,0 411,7 426,6 443,2 460,3 478,3 496,9 516,9 537,8 559,5
167
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
168
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Potência
Subestação Tensão Data Prevista
Taperoá 69/13,8 kV 6 MVA 2012
São José de Piranhas 69/13,8 kV - 2013
Serra Branca 69/13,8 kV 6 MVA 2014
São José de Caiana 69/13,8 kV 6 MVA 2015
Aparecida 69/13,8 kV 10 MVA 2016
Litoral Sul 69/13,8 kV 6 MVA 2017
A previsão de cargas para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada no Gráfico
103 onde, em média, verifica-se um crescimento da ordem de 3% nos patamares ao longo
de todo o período.
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 113 117 121 123 126 129 132 135 137 140
Média 105 109 112 115 118 120 123 125 128 130
Leve 72 74 76 77 79 80 81 83 84 86
169
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada no Gráfico
104. O crescimento previsto é, em média, de 4,9% ao ano, no período considerado.
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 1.786 1.903 1.996 2.161 2.259 2.347 2.441 2.538 2.639 2.745
Média 1.640 1.751 1.836 1.993 2.083 2.165 2.250 2.339 2.432 2.529
Leve 1.130 1.215 1.273 1.403 1.464 1.520 1.578 1.639 1.703 1.769
170
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
171
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A evolução da carga da CEAL para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada no
Gráfico 105. O crescimento médio verificado é da ordem de 2,3% ao ano no período
decenal.
172
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
700
600
500
400
300
200
100
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 529 555 567 581 589 592 606 620 632 649
Media 460 469 477 487 492 497 506 515 522 533
Leve 337 344 351 359 363 366 372 379 386 394
173
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
No Gráfico 106 está mostrada a evolução das cargas da ENERGIPE, nos patamares de Carga
Pesada, Média e Leve, para o período de estudo 2008-2017. Observa-se que o crescimento
é, em média, de 3,2% ao ano, ao longo desse período.
174
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
600
500
400
300
200
100
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 422 444 461 474 487 503 517 531 543 558
Média 393 414 430 442 454 468 482 495 506 520
Leve 268 282 294 302 310 320 329 338 345 355
As obras mais importantes para o ciclo 2008/2017 são descritas na Tabela 97 e na Tabela 98.
175
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Potência
Subestação Tensão Data Prevista
A previsão de cargas para o período de estudos 2008-2017 pode ser observada no Gráfico
107, onde, em média, verifica-se um crescimento da ordem de 3,4 % nos patamares ao
longo de todo o período.
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 2.681 2.923 2.902 3.005 3.140 3.219 3.319 3.416 3.513 3.612
Média 2.365 2.589 2.561 2.650 2.769 2.833 2.920 3.004 3.088 3.173
Leve 1.547 1.681 1.681 1.740 1.816 1.863 1.920 1.975 2.030 2.087
As obras em 138 kV para o ciclo 2008/2017 são descritas na Tabela 99 e na Tabela 100.
176
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Atuam no estado de São Paulo sete Distribuidoras cuja participação no mercado total do
Estado é mostrada no Gráfico 108.
Bandeirante
Consumidores
11%
Livres
6% ELETROPAULO
Grupo Rede -SP
36%
3%
Santa Cruz
1%
Gráfico 108 – Participação das Distribuidoras no mercado total do Estado de São Paulo
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 109. O
crescimento previsto é, em média, de 2,7 % ao ano no citado período.
177
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
10000
8000
6000
4000
2000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 3693 3781 3887 3995 4107 4222 4339 4460 4583 4710
MEDIA 6847 7010 7207 7408 7615 7828 8045 8269 8498 8734
PESADA 7693 7877 8097 8324 8557 8796 9040 9291 9548 9813
Tabela 101 – AES ELETROPAULO - Principais obras de transmissão previstas – período 2008-2017
178
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Tabela 102– AES ELETROPAULO - Principais obras de subestação previstas – período 2008-2017
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 1828 1839 1885 1932 1980 2030 2086 2133 2186 2241
MEDIA 2024 2033 2083 2135 2189 2244 2300 2357 2416 2476
PESADA 2282 2300 2354 2413 2473 2535 2599 2663 2730 2798
179
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Obra Ano
Instalação do segundo banco 138-88 kV, 40 MVA, na SE Mairiporã (proveniente da SE Caraguatatuba) 2009
Instalação de dois bancos de 138-88 kV, 2 x 60 MVA, na SE Paraibuna (sendo um novo e outro da SE
2009
Mairiporã – reserva)
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 111. O
crescimento previsto é, em média, de 3,1 % ao ano no citado período.
180
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 2381 2429 2483 2543 2614 2678 2745 2805 2874 2943
MEDIA 4472 4586 4718 4865 5033 5192 5356 5506 5645 5819
PESADA 4557 4674 4811 4963 5142 5304 5473 5628 5809 5989
Para o ano 2010, está prevista a construção da SE Itatiba 500/138 kV (no município de
Valinhos), como expansão do sistema supridor à região de Campinas em virtude do
esgotamento da capacidade de ampliação das SEs Santa Bárbara e Campinas.
A SE Itatiba foi projetada para secionar a LT 500 kV Campinas - Ibiúna, com a instalação
inicial de 2 autotransformadores de 400 MVA. O programa de obras no sistema de 138 kV da
CPFL Sudeste associado à SE Itatiba é apresentado a seguir, a partir do seccionamento dos
dois circuitos da LT 138 kV Tanquinho – Viracopos e da construção da LT 138 kV Itatiba –
Paineiras.
181
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Está prevista para 2010 a construção da SE Mirassol II 440/138 kV, secionando os dois
circuitos da LT 440 kV Ilha Solteira – Araraquara. O programa de obras no sistema de 138
kV da CPFL Noroeste associado à SE Mirassol II é apresentado a seguir, a partir do
seccionamento de dois circuitos da LT 138 kV São José do Rio Preto (CTEEP) - São José do
Rio Preto (CPFL):
Construção da LT 138 kV Mirassol II - São José do Rio Preto (CTEEP), circuito duplo,
sendo o trecho novo em cabo 1x795 MCM a 75oC, com 9 km de extensão.
Construção da LT 138 kV Mirassol II - São José do Rio Preto (CPFL), circuito duplo,
sendo o trecho novo em cabo 1x795 MCM a 75oC, com 13 km de extensão.
Está prevista para 2010 a construção da SE Getulina 440/138 kV, 3x100 MVA mais fase
reserva, com seccionamento da LT 440 kV circuito duplo Jupiá – Bauru. O programa de
obras no sistema de 138 kV da CPFL Noroeste associado à SE Getulina II é apresentado a
seguir, a partir do seccionamento de dois circuitos da LT 138 kV Lins – Marília.
Construção de 2 LTs 138 kV, CD, 1x336.4 MCM, para conexão da SE Getulina
440/138 kV ao sistema de 138 kV da CPFL, com aproximadamente 5 km de extensão.
182
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 1355 1373 1391 1416 1445 1476 1510 1535 1562 1590
MEDIA 2084 2117 2156 2212 2279 2346 2423 2478 2540 2602
PESADA 2063 2100 2142 2202 2272 2343 2423 2482 2548 2615
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 113. O
crescimento previsto é, em média, de 3,2 % ao ano no citado período.
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 1507 1542 1579 1615 1659 1704 1751 1800 1851 1904
MEDIA 2138 2197 2257 2317 2388 2462 2539 2620 2703 2790
PESADA 2256 2344 2397 2474 2563 2665 2754 2843 2943 3003
183
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
O mercado de distribuição de energia elétrica da CLFSC pode ser resumido em: 29,4%
Residencial, 19,8% Rural, 17,9% Industrial, 14,8% Serviços Públicos (Iluminação, Poder
Público e Serviço Público), 13,8% Comercial e 4,3% para as demais classes.
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 114. O
crescimento previsto é, em média, de 5,7 % ao ano no citado período.
300
250
200
150
100
50
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 71 76 81 86 91 97 103 109 116 120
MEDIA 145 154 163 172 182 192 203 215 226 237
PESADA 174 184 195 206 218 231 244 258 272 286
184
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 115. O
crescimento previsto é, em média, de 3,6 % ao ano no citado período.
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 249 279 269 279 290 326 339 353 367 367
MEDIA 495 515 537 557 579 601 617 640 665 690
PESADA 603 628 653 678 704 722 749 776 804 832
São previstas as seguintes obras nas instalações do Grupo REDE no estado de São Paulo:
LT k
circ km Ano Proprietário Justificativa
V
De Para
Reconstrução da LT com o
objetivo de melhorar a
confiabilidade, aumentar a
P.Venceslau P.Epitácio 88 1 30 2008 CAIUÁ capacidade de transmissão e
reduzir perdas, prevendo
operar em 138 kV
futuramente.
185
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Aliviar o carregamento da
13 transformação da SE
D#ROS-PRP P3/P5 2 10 2008 CAIUÁ
8 Presidente Prudente 138/88
kV (DIT)
13 Atendimento ao crescimento
Bragança Bragança-2 1 10 2009 EEB
8 de carga da região
O Gráfico 116 apresenta a evolução do requisito da CEMIG, para o decênio, nos três
patamares de carga.
9000
8500
8000
7500
7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 4378 4587 4764 4866 4978 5093 5210 5331 5453 5570
MEDIA 6380 6605 6824 6946 7111 7277 7447 7622 7657 7972
PESADA 6888 7103 7271 7405 7579 7758 7942 8127 8314 8497
186
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A carga da CEMIG para o período decenal apresenta uma taxa média de crescimento de
2,4%. A participação no mercado, por classe de consumo atendida pela CEMIG, é a
seguinte: industrial – 67 %, residencial – 14 %, comercial – 8 % e outros – 10 %. Destaca-
se a participação do mercado industrial, que apesar de contar com apenas 1 % das unidades
consumidoras responde por quase 2/3 do consumo global da CEMIG.
As tabelas a seguir resumem o Plano de Obras da CEMIG Distribuição por região do estado.
187
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
188
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
189
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
190
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
191
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
192
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 117. O
crescimento previsto é, em média, de 2,1 % ao ano no citado período.
300
250
200
150
100
50
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 65 68 71 73 93 96 99 102 105 109
MEDIA 180 189 192 197 202 208 214 220 227 233
PESADA 225 230 234 240 245 250 255 260 266 271
A TENS k
LINHA NO ÃO m
20
LOOP TRIUNFO-PALESTINA - CARRAPATO 11 138 1
20
UC FORMOSO 10 138 1
20
D. EUZÉBIA 14 69 1
20
PROVIDENCIA 11 138 1
20
SAUDADE 11 138 1
20
BONFIM D BAIXO 11 138 1
20
LAJE 12 138 1
PCH CATAGUASES/ ASTOLFO DUTRA 20 69 1
193
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
15
No horizonte decenal a CFLCL terá a sua geração interna reforçada através de 130 MW de
PCHs a serem implantadas pelo Produtor Independente de Energia CAT-LEO Energia S/A.
Está também prevista para 2010 a construção de UHE Baú I (110 MW), que será conectada
ao sistema CEMIG.
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 118. O
crescimento previsto é, em média, de 2,6 % ao ano no citado período.
194
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 982 1046 1044 1068 1083 1097 1109 1124 1150 1168
MEDIA 1564 1623 1677 1729 1769 1808 1842 1880 1923 1954
PESADA 1464 1520 1571 1620 1655 1693 1727 1764 1806 1836
195
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 120. O
crescimento previsto é, em média, de 2,3 % ao ano no citado período.
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 2954 2985 3076 3132 3205 3296 3367 3433 3493 3570
MEDIA 5045 5178 5293 5412 5523 5704 5822 5938 6040 6174
PESADA 5148 5282 5402 5523 5643 5811 5932 6052 6157 6294
196
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
2017 pode ser observada no Gráfico 121. O crescimento previsto é, em média, de 3,9 % ao
ano no citado período.
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 888 871 916 953 986 1024 1070 1114 1171 1218
MEDIA 1615 1625 1705 1772 1832 1905 1989 2075 2175 2266
PESADA 1831 1856 1945 2022 2090 2174 2266 2364 2477 2582
Linha de Transmissão
Ano Nome Tensão km
2008 Recapacitação da LT V. Pedras – Tap V. Pedras 138 7,5
2011 Lançamento 2º circ. Rocha Leão / Porto do Carro 138 52
Nome do empreendimento - A U
Obra MVA
Subestação no n
20
08 Transformador 69-13.8 1 5
Cruzamento - Construção
20
08 Transformador 69-34.5 1 15
20
Ajuda - Ampliação 08 Transformador 69-13.8 1 20
20
Bom Jardim - Ampliação 08 Transformador 69-13.8 1 8
20
Santa Cruz da Serra - Ampliação 09 Transformador 138-13.8 1 30
20
Bacaxá - Ampliação 09 Transformador 69-13.8 1 20
20
Búzios - Ampliação 09 Transformador 69-13.8 1 20
20
São Pedro D'Aldeia - Ampliação 09 Transformador 69-13.8 1 20
20
Ingá - Ampliação 10 Transformador 138-13.8 1 20
20
Nova Gradim 138 kV 10 Transformador 138-13.8 1 20
20
itaipava - Ampliação 10 Transformador 69-13.8 1 20
20
Porto Real 138 kV - Construção 10 Transformador 138-13.8 1 20
197
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Nome do empreendimento - A U
Obra MVA
Subestação no n
20
Iguaba - Ampliação 11 Transformador 69-13.8 1 20
20
Construção da Frade 138 kV 12 Transformador 138-13.8 1 15
20
Saturnino Braga Ampliação 12 Transformador 69-34.5 1 15
20
Venda das Pedras - Ampliação 12 Auto-Transformador 138-69 1 83
20
Porto do Carro - Ampliação 13 Auto-Transformador 138-69 1 83
20
Inoã - Ampliação 13 Transformador 69-13.8 1 20
20
Portão do Rosa - Ampliação 13 Transformador 138-13.8 1 20
20
Itatiaia - Ampliação 13 Transformador 138-13.8 1 20
20
Cabo Frio - Ampliação 13 Transformador 69-13.8 1 20
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 122. O
crescimento previsto é, em média, de 1,1 % ao ano no citado período.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 22,9 23,2 23,4 23,7 24 24,3 24,5 24,8 25,1 25,4
MEDIA 50,1 50,7 51,2 51,8 52,4 53 53,6 54,2 54,8 55,5
PESADA 62 62,7 63,4 64,1 64,9 65,6 66,4 67,1 67,9 68,7
LT Uxa-Caju 69 KV CS / 55 km 2009
198
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
LT CPO-URG 69 KV CS / 6 km 2011
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 123. O
crescimento previsto é, em média, de 5,1 % ao ano no citado período.
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 1005 1068 1112 1189 1238 1299 1363 1429 1500 1568
MEDIA 1511 1606 1673 1792 1865 1959 2057 2157 2260 2368
PESADA 1847 1927 2039 2159 2271 2387 2505 2627 2754 2885
Tensão
LT Ano km
(kV)
ALEXANIA T - ABADIANIA 69 KV 2008 69 24
CATALAO - GOIANDIRA 69 KV 2008 69 15
199
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Tensão
LT Ano km
(kV)
IACIARA - POS69 KV 2008 69 28
INHUMAS - ITABERAI 138 KV 2008 138 50
IPORA - MONTES CLAROS 69 KV 2008 69 60
RIO VERDE (FURNAS) - SANTA HELENA 138 KV 2008 138 33
RIO VERMELHO - CRISTALINA 138 KV 2008 138 70
UHE CORUMBA - SERRA DE CALDAS 138 KV 2008 138 25
UHE SAO DOMINGOS - CAMPOS BELOS 69 KV 2008 69 79
XAVANTES/DAIA - SANTA GENOVEVA 138 KV 2008 138 4
BELA VISTA - HIDROLANDIA 69 KV 2009 69 30
FLORES DE GOIAS - ITIQUIRA 138 KV 2009 138 120
PIRINEUS - SILVANIA 138 KV 2009 138 40
CACHOEIRA ALTA - CACU 69 KV 2010 69 32
CEZARINA - VARJAO 69 KV 2010 69 15
UHE CORUMBA III - CRISTALINA 138 KV 2010 138 35
MOZARLANDIA - ARUANA T 69 KV 2010 69 55
NEROPOLIS - RODRIGUES NASCIMENTO 69 KV 2010 69 15
SERRA DE CALDAS - MAZARGAO 69 KV 2010 69 30
VIANOPOLIS - ORIZONA 69 KV 2010 69 40
XAVANTES - NEROPOLIS 138 KV 2010 138 20
ATLANTICO - BUENO 138 KV 2011 138 6
GUAPO - ARAGOIANIA 69 KV 2011 69 13
PARQUE DAS EMAS - MINEIROS 138 KV 2011 138 25
SERRA DE CALDAS - IPAMERI 138 KV 2011 138 45
UHE SERRA DA MESA - ALTO PARAISO 138 KV 2011 138 85
XAVANTES/FERROVIARIO - GOIANIA2 138 KV 2011 138 2
NEROPOLIS - JARAGUA 138 KV 2012 138 70
FIRMINOPOLIS - JUSSARA 138 KV 2013 138 95
JUSSARA - FAZENDA CANADA 69 KV 2013 69 53
MARZAGAO - CORUMBAIBA 69 KV 2013 69 22
NEROPOLIS - NOVA VENEZA 69 KV 2013 69 16
UTE QUIRINOPOLIS - RIO DOS BOIS 138 KV 2013 138 45
ARACU - SANTA BARBARA 69 KV 2014 69 25
BOM JESUS - INACIOLANDIA 69 KV 2014 69 40
CATALAO - OUVIDOR 69 KV 2014 69 15
GOIAS - FAINA 69 KV 2014 69 60
PALMEIRAS - CEZARINA 69 KV 2014 69 33
PIRANHAS - DOVERLANDIA 69 KV 2014 69 60
PORANGATU - NOVO PLANALTO (II) 69 KV 2015 69 48
SERRANOPOLIS - CHAPADAO DO CEU 138 KV 2015 138 35
UHE ESPORA - SERRANOPOLIS 138 KV 2015 138 30
PLANALTINA CELG - PLANALTINA CEB 138 KV 2016 138 15
BARRO ALTO FURNAS - URUACU II 69 KV 2017 69 71
200
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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201
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PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 124. O
crescimento previsto é, em média, de 3,6 % ao ano no citado período.
1250
1000
750
500
250
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 417 436 452 470 486 503 522 540 540 540
MEDIA 838 876 908 942 975 1008 1047 1084 1116 1116
PESADA 853 896 928 964 999 1031 1071 1109 1142 1142
Linha km Ano
LT 138 kV Sudoeste - Brasília Norte 6 2008
LT 138 kV Mangueiral - Brasília Centro 16 2009
LT 69 kV Tap Sobradinho - São José 32 2009
LT 138 kV Samambaia - Sudoeste 32 2010
205
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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Linha km Ano
LT 138 kV Samambaia-Riacho Fundo 19 2010
LT 138 kV Samambaia - Samambaia Oeste 6 2010
LT 138 kV Santa Maria - Mangueiral 33 2010
LT 138 kV Riacho Fundo - Aeroporto 7 2011
LT 138 kV Aeroporto – Embaixadas Sul 8 2011
LT 138 kV Samambaia Oeste - Tap Rio Descoberto 16,5 2011
LT Mangueiral – AltiPlano Leste 8,5 2013
LT Pólo JK – TAP SMxMG 5,5 2013
LT Estrutural – TAP TGxCN 5 2014
As classes de consumo com maior crescimento de 2006 em relação a 2005 foram: classe
residencial com 11,14%, poder público com 20,83%. A classe rural e industrial reduziu em
24,14% e 12,81 % respectivamente, essa redução do consumo na classe rural e industrial
reflete a queda do agro-negócio no estado.
206
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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Em 2006 (acumulado até outubro), a energia requerida (4.351.977,03 MWh) para o Sistema
Interligado e isolado da CEMAT foi suprida com 65,41% por FURNAS/ELETRONORTE;
31,65% por Outros Produtores (no próprio estado); 0,1% pela CELG e 2,84% por Geração
Térmica.
A previsão de cargas para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico 125. O
crescimento previsto é, em média, de 4,0 % ao ano no citado período.
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
LEVE 500 549 597 656 674 689 702 719 729 746
MEDIA 934 969 1093 1190 1215 1246 1273 1298 1318 1350
PESADA 913 969 1052 1139 1171 1200 1219 1244 1269 1296
As Tabelas a seguir mostram o plano de obras da CEMAT para o ciclo de planejamento 2007.
207
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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A distribuição de energia no estado do Rio Grande do Sul é realizada por três empresas
distribuidoras:
O Gráfico 126 mostra a participação das empresas distribuidoras do estado do Rio Grande do
Sul no mercado global do estado.
RGE AES-SUL
31% 36%
CEEE-D
33%
A previsão de mercado da AES Sul para o ciclo de estudos do Plano Decenal 2008/2017 pode
ser observado no Gráfico 127 a seguir, onde o crescimento verificado situa-se na ordem de
4,0% ao ano.
210
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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211
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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A previsão de mercado da RGE para o ciclo de estudos do Plano Decenal 2007 pode ser
observado no Gráfico 128 a seguir, onde o crescimento verificado situa-se na ordem de 3,4
% ao ano (em média).
212
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 1470 1519 1530 1534 1633 1699 1755 1821 1921 1987
Média 1514 1566 1583 1635 1682 1755 1817 1881 1976 2048
Leve 512 532 536 556 558 595 614 637 669 695
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PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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A previsão de carga da CEEE-D para o período 2008-2017 pode ser observada no Gráfico
129, onde o crescimento médio verificado resulta da ordem de 4,0% ao ano.
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 1512 1571 1641 1711 1784 1857 1929 2009 2084 2160
Média 1528 1585 1655 1726 1800 1873 1946 2027 2103 2180
Leve 920 952 995 1037 1081 1126 1170 1219 1264 1310
215
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 3089 3249 3421 3539 3714 3847 4016 4194 4370 4497
Média 3149 3313 3492 3611 3788 3920 4089 4267 4442 4568
Leve 1646 1711 1796 1852 1936 2000 2086 2174 2262 2326
216
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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Km Data
LINHA DE TRANSMISSÃO
Prevista
LT Palhoça ESUL – São José Sertão 7 2009
LT Biguaçu RB - Tijucas 28 2009
LT Catanduvas – Cruz Alta 40 2009
LT Videira – Fraiburgo 23 2009
LT Videira RB – entr. (Videira – Caçador) 2 2009
LT Videira RB – Videira 7 2009
LT Joinville SC – São Francisco do Sul II (segundo circuito) 38 2009
LT Pirabeiraba – Guaruva 30 2009
LT Ponte Alta - São Cristóvão 27 2009
LT Criciúma – Içara 9 2009
LT Orleans – São Ludgero 15 2009
LT (Itajaí Itaipava – Portonave) – Navegantes 1 2009
LT Caçador – Caçador II 12 2009
LT Joinville SC - Joinville Jarivatuba 6 2009
LT Trindade - Ilha Norte 20 2009
LT Ilha Centro - Fpolis M. Morro da Cruz 3 2010
LT Arabutã - Concórdia II 22 2010
LT Catanduvas - Concórdia II 45 2010
LT M. Morro da Cruz – Trindade 7 2010
LT1 entr. (Seara – Concórdia) – Concórdia II 8 2010
LT2 entr. (Seara – Concórdia) – Concórdia II 8 2010
LT entr. (Jorge Lacerda – Palhoça ESUL) – Garopaba 2 2010
LT São Francisco do Sul II – sec. (São Francisco do Sul – Araguari) 1 2010
LT Joinville IV - Joinville Norte RB 1 2010
LT Vidal Ramos jr. – Otacílio Costa 38 2010
LT Forquilhinha RB – sec. (Forquilhinha- Araranguá) 2 2010
LT Forquilhinha RB – Turvo (Cersul) 22 2010
LT Joinville Norte RB - Compartilhada 6 2010
LT Joinville Norte RB - Pirabeiraba 7 2010
LT Ilha Norte – Florianópolis Ingleses 8 2010
LT Desterro – Ilha Sul 2 2010
LT Porto Belo – Bombinhas 12 2010
LT Canoinhas – Papanduva 40 2010
LT Presidente Getúlio - Rio do Sul RB 20 2011
LT Ermo – Cersul 9 2011
LT Joinville Norte - Joinville VI 1 2011
LT Forquilhinha RB – Forquilhinha 8 2011
LT Usina Garcia – Angelina 1 2011
LT sec. (Pinhalzinho – São Miguel do Oeste II) - Maravilha 2 2011
LT BIiguaçu RB – Derivação Biguaçu Quintino Bocaiúva 8 2012
LT Vidal Ramos – Ponte Alta 37 2012
LT Otacílio Costa – Ponte Alta 28 2012
LT Palhoça Eletrosul – Santo Amaro da Imperatriz 10 2012
LT Capinzal – Piratuba 24 2012
LT Araguari – São Francisco do Sul – São Francisco 2 1 2014
LT Chapecó 3 – Chapecó 2 15 2016
LT Chapecó 3 – Foz do Chapecó 41 2016
LT Chapecó 3 – Chapecó 8 2016
LT Foz do Chapecó – Palmitos 13 2016
217
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
A previsão de cargas para o presente ciclo de estudos do Plano Decenal pode ser observada
no Gráfico 131 verificando-se que, em média, o mercado apresenta um crescimento da
ordem de 4% ao ano nos patamares leve, médio e pesado ao longo de todo o período.
218
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 4124 4317 4491 4720 4886 5090 5301 5509 5723 5948
Média 3846 4095 4185 4398 4552 4748 4940 5136 5336 5550
Leve 2236 2331 2426 2545 2698 2810 2924 3039 3157 3280
Extensão Data
Linhas de Transmissão
km Prevista
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PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Extensão Data
Linhas de Transmissão
km Prevista
Potência
Transformação Tensões kV Data Prevista
MVA
SE 138 kV Tangará 138 13,8 41,67 2008
SE 69 kV Bairro Alto 69 13,8 41,67 2008
220
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
Potência
Transformação Tensões kV Data Prevista
MVA
SE 138 kV Marialva 138 34,5 41,67 2008
SE 138 kV Arapoti 138 34,5 41,67 2008
SE 138 kV Semíramis 138 13,8 41,67 2008
SE 138 kV Jardim Bandeirantes 2 138 13,8 41,67 2008
SE 138 kV Prudentópolis 138 34,5 41,67 2008
SE Mandacaru 138 13,8 40 2008
SE 138 kV Tamoio 138 34,5 41,67 2008
SE Ibaiti 138 69 25 2008
SE Passo do Iguaçu 138 69 25 2008
SE Portal 138 69 25 2008
SE 138 kV Barbosa Ferraz 138 34,5 41,67 2008
SE 138 kV Foz do Iguaçu 138 13,8 41,67 2009
SE 138 kV Fazenda Iguaçu 138 34,5 41,67 2009
Almirante Tamandaré 69 13,8 26,7 2009
221
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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Potência
Transformação Tensões kV Data Prevista
MVA
222
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Ministério de Minas e Energia
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pesada 653 671 692 714 739 762 784 805 826 842
Média 631 663 684 706 732 753 774 795 816 832
Leve 308 314 324 334 346 359 369 379 389 394
As principais obras do período 2007/2016 são apresentadas na Tabela 114 e na Tabela 115.
223
PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
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POTÊNCIA (MVA)
DESCRIÇÃO DAS OBRAS DATA PREVISTA
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Referências Bibliográficas
Nº. TÍTULO
[4] EPE-DEE-RE-070/2007-r0 – ESTUDO DAS LTS 345 kV DA GRANDE SÃO PAULO CONECTADAS ÀS SES IBIÚNA E
TIJUCO PRETO
[9] EPE-DEE-RE-075/2007-r0 – ESTUDO DE SUPRIMENTO À ÁREA RIO DE JANEIRO – PARTE 1 – ANÁLISE DO ACESSO DE
AGENTES À REDE BÁSICA
[12] “ESTUDO PARA A INTEGRAÇÃO DA AMAZÔNIA AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - INTERLIGAÇÃO TUCURUÍ –
MACAPÁ – MANAUS - ESTUDOS DE CARGA LEVE E ENERGIZAÇÃO - RESULTADOS PARCIAIS” - ONS 2.1-124/2007,
dezembro de 2007
225
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE GRÁFICOS
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LISTA DE FIGURAS
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