Apostila Icmbio-Tecnico Ambiental
Apostila Icmbio-Tecnico Ambiental
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BIODIVERSIDADE
EFEITO DE BORDA
Efeito de borda é uma alt eração na estrutura, na composição e/ou na abundância relativa
de espécies na parte marginal de um fragmento. Tal efeito seria mais intenso em
fragmentos pequenos e isolados.
Esta alteração da estrutura acarreta em uma mudança local, fazendo que plantas que não
estejam preparadas para a condição de maior estress hídrico, característico das regiões
de borda, acabem perecendo, acarretando em mudanças na base da cadeia alimentar e
causando dano s à fauna existente na região.
Muitas vezes essa morte dentre os integrantes da flora na região de borda, acarreta na
ampliação desta região, podendo atingir segundo alguns autores, até 500m.
Na Floresta Atlântica, a maior parte dos remanescentes florestais, especialmente em
paisagens intensamente cultivadas, encontra-se na f orma de pequenos fragmentos,
altamente
perturbados, isolados, pouco conhecidos e pouco protegidos (Viana & Pinheiro, 1998). A
fragmentação florestal é um dos fenômenos mais marcantes e graves do processo de
expansão da fronteira agrícola no Brasil (Viana et al., 1992), provocando o isolamento de
trechos de floresta de diferentes tamanhos, em meio a áreas perturbadas, ficando a
periferia do fragmento mais exposta à insolação e à modificação do regime dos ventos.
Essas mudanças provocadas pelos l imites artificiais da f loresta sãochamadas ef eito de
borda e têm enorme impacto sobre os organismos que vivem nesse s ambientes
fragmentados . Uma forma de se estudar essas mudanças é observar o padrão de
agregação das espécies que pode ocorrer em respost a a diferenças locais entre habitat.
Pelas mudanças provocadas nas condições do local, o efeito de borda afeta o padrão de
distribuição espacial das espécies. A distribuição diamétri ca busca permitir a avaliação
prévia de condições dinâmicas da floresta, possibilitando previsões futuras quanto ao
desenvolvimento da comunidade vegetal. E, através da avaliação da estrutura vertical em
populações, pode -se identificar o comportamento ecológico e o hábito de cada
população.
Outro ponto importante no estudo do comportamento das espécies seria com relação ao
estudo de grupos sucessionais. A se paração das espécies ar bóreas em grupos
ecológicos é uma maneira de possibilitar o manuseio do grande número de espécies da
floresta tropical, mediante seu agrupamento por funções semelhantes e de acordo com as
suas exigências. Os estudos dos grupos sucessionais servem não apenas para que se
possa recuperar a vegetação original mas, também, porque em cada uma de suas fases
se encontram potencialidades biológicas de grande utilidade para o homem, por exemplo,
os grupos de espécies de rápido crescimento, que podem ser exploradas
comercialmente .
PERDA DE BIODIVERSIDADE
Será que deveriamos nos preocupar com a extinção das espécies? Até pococo
tempo atrás, a diversidade da vida vem aumento aos niveis mais elevados de que se tem
conhecimento na história da Terra. Contudo a exploração da natureza pelo homem tem
tido ainda, consequencias prejudiciais para a diversidade do planeta. Segundo
estimativas, cerca de 150 tipos únicos de organismos são extintos diariamente. È bem
verdade que muitas espécies de plantas e animais estão desaparecendo e continuarão a
desaparecer em decorrencia de atividade humana no passado e no presente, mas será
qe essa perda afeta o funcionamento do ecossitema e influenciam o bem esta da
humanidade?
A ciencia conhece quase dois milhões de especies, mas acredita que existam pelo
menos 10 milhões ou até 30 milhões. Com esse grande número de espécies e a vasta
diversidade que representam, seria realmente tão importante se perdessemos algumas,
ou muitas que sejam? Afinal, a extinção é um processo natural, mais de 99% de todas as
espécies que já existiram estão j=hoje extintas. Além disso muitas espécies são
consideradas redundantes, o que significa que desempenham as mesmas funções dentro
de um ecossitema. Sendo assim, a perda de todas as espécies que desempenham uma
certa função, com exceção de uma, não deveria importar.
Em primeiro lugar, qualquer possível efeito negativo no funcionamento do
ecossitema deve-se não apenas a perda de espécies propriamente deitas, mas a
velocidade com que estão desaparecendo. Hoje em dia as espécies estão desaparecedo
de 100 a 1000 vezes mais rapidamente do que em épocas anteriores a existência do
homem na terra, e a extinção adicional das espécies ameaçadas pode acelerar
substancialemnte essa perda. Além disso, para cada 10.000 espécies que se extinguem,
somente uma nova espécie chega a evoluir. Portanto a velocidade de perda de
biodiversidade atual supera largamente a velocidade com que a natureza consegue
efetuar uma copemsação a se adaptar.
Em segundo lugar, as espécies redundantes conseguem se proteger contra as
mudanças de função do ecossitema, no caso de perda de espécies, somente até certo
ponto. Contudo, os organismos classificados por nós como identicos em função, muitas
vezes demonstram diferir o suficiente para adquirir uma importância siginificativa no
funcionamento do ecossistema. Mesmo que algumas espécies sejam redundantes em
termos da função que desempenham, elas geralmente tem diferentes condições
ambientais favoráveis ao seu cresciemnto e reprodução, o que é uma proteção contra as
mudanças no ecossitema se as condições ambientais se alterem. \consequentemente a
perda de espécies pode não só cuasar efeitos num ecossitema, mas também afetar a sua
capacidade de proteção contra futuras mudanças ambientais.
Portanto verificamos que as espécies estão desaparecendo mais rapidamente do
que nunca, qu a natureza não consegue acompanhar essa granderapidea de extinção e
que as espécies ecológicas equivalentes são importantes como proteção contrafuturas
mudanças no ambiente. Portanto existem motivos de preocupação.
CORREDORES ECOLÓGICOS
Sistemas agroflorestais
TROCAS GENÉTICAS
Movimento aleatório
Elementos genéticos transponíveis podem mover de uma molécula de DNA para qualquer
outra molécula de DNA ou mesmo para outro local na mesma molécula. O movimento não
é totalmente aleatório; há sítios preferenciais na molécula do DNA nos quais um elemento
genético transponível irá se inserir. Não são capazes de auto-replicação
Os elementos genéticos transponíveis não existem aut onomamente (exceção –
alguns fagos transponíveis) e assim, para serem replicados eles precisam ser parte de um
outro réplicon.
Introdução Não-Intencional – todas as outras formas de int rodução por ação humana que
não as intencionais.
Estabelecimento – processo de reprod ução com êxit o de uma espécie exótica com
probabilidade de contínua sobrevivência em um novo habitat.
Introdução de Espécies
Introdução Intencional
Introdução Não-Intencional
Todos os estados deveriam ter disp osições que abordassem intr oduções não
intencionais (ou introduções intencionais que tenham se estabelecido e se tornado
invasoras). Estas disposições poderiam incluir medidas estatutárias e re gulatórias, bem
como o estabelecimento e o fortalecimento de instituições e órgãos com
responsabilidades apropriadas. Recursos operativos deveriam ser suficientes para
permitir ação rápida e efetiva. Deve -se identificar rotas comuns que conduzam a int
roduções intencionais, assim como disposições deveriam ser disponibilizadas para
minimizar tais introduções. Atividades setoriais, tais como pesca, agricultura, silvicultura,
horticultura, transporte marítimo (incluindo a descarga de á guas de l astro), tr ansporte de
superfície e aéreo, projetos de construção, paisagismo, aqüicultura, incluindo a
aqüicultura de espécies de uso ornamental, turismo, indústria de animais de estima ção e
reservas de caça são vias de introduções não intencionais. A valiação de impacto amb
ient al dessas atividades deveria incorporar o ri sco de introdução não intencional de
espécies ex óticas invasoras. Quando apropriado, análise d e risco de introdução não
intencional de espécies ex óticas invasoras deveria ser conduzida para essas rotas.
Mitigação de impactos
Erradicação
Contenção
Controle
Medidas de contr ole deveriam focar na redução do dano causado, bem como na re ução
do número das espécies exóticas invasoras. Um controle efetivo dependerá,
freqüentemente, do alcance d as técnicas de manejo integrad o, incluindo o controle
mecânico, químico, biol ógico e manejo do habitat, exec utados de aco rdo com os
regulame ntos nacionais e os códigos internacionais existentes.
A introdução de espécies "estranhas", num país, constitui uma das maiores ameaças à
biodiversidade do planeta e é um factor de prejuízos económicos, danos para a saúde
pública, entre outros. Esta situação torna-se problemática porque as espécies que são
introduzidas podem seguir dois caminhos: ou ocupam nichos ecológicos idênticos aos
seus originais, livres, e podem conseguir adaptar-se com sucesso; ou pelo contrário
inserem-se em nichos ecológicos já ocupados e proporcionam competições com as
espécies já existentes, origina ndo a exclusão de alguma delas. Existe uma diferença
entre as espécies introduzidas, consoante o seu "grau" de adaptabilidade ao meio,
podendo estas ser: exóticas ou alóctones (que não são indígenas/autóctones de uma
dada ár ea) ou invasoras (que também não são aut óctones dum determinado sítio, mas
que dada a sua proliferação descontrolada, atingem as proporções de praga). Note-se, no
entanto, que as espécies começam a ser introduzidas como exóticas e que,
posteriormente, devido a óptimas condições para o seu desenvolvimento, se tornam numa
autêntica praga (invasoras); con tudo, esta observação não implica que todas as es
pécies alóctones introduzidas se tornem pragas!
A maior causa de introdução de novas espécies é a intervenção humana, pois, por
ela, muitas das espécies actualmente existentes apresentam uma área de distribuição
que não foi a determinada inicialmente. Umas, como é o caso do camaleão (que foi
introduzido no Pinhal de Monte-Gordo), do achigã (peixe que foi introduzido um pouco por
todas as albufeiras do país), por terem encontrado nichos ecológicos desocupados, e
consequentemente por não terem competidores directos, sobreviveram e adaptaram-se
bem ao meio em que foram inseridos. Outras como a acácia, o eucalipto, o jacinto -de-
água, com a sua i ntrodução, encontraram outras espécies com as quais competiram, e
sendo as mais aptas implantaram a sua supremacia, e tornaram -se pragas.
Introdução irresponsável de espécies exóticas. As nossas espécies autóctones estão
ameaçadas, talvez, de extinção.
Em próximos trabalhos, iremos abordar o efeito desvastador que al guns destes
invasores têm vindo causar na biodiversidade do nosso país. Como apontamento final,
fica aqui a nossa cha mada de atenção para a i mportância da educação ambiental e,
acima de tudo, para a criação de espaços onde o cidadão anóni mo e, especialmente, os
jovens sej am sensibilizados para a problemáti ca da biodiversidade ao nível l ocal e
planetário. São muitas as espectativas criadas com a criação do centro de interpretação
ambiental em Viana do Castelo.
O conceito Hotspot foi criado em 1988 pel o ecólogo inglês Norman Myers para
resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: quais as áreas mais importantes
para preservar a biodiversidade na Terra?
Ao observar que a biodiversidade não está igualmente distribuída no planeta, Myers
procurou identificar quais as regiões que concentravam os mais altos níveis de
biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Ele chamou essas
regiões de Hotspots.
Hotspot é, portanto, toda área prioritária para conservação, isto é, de alta
biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada Hotspot uma área com pelo
menos 1.500 espécies endêmicas de plant as e que tenha perdido mais de 3/4 de sua
vegetação original.
1988: Myers identificou 10 Hotspots mundiais.
1996-1999: o primatólogo norte-americano Russell Mittermeier, presidente da C I, a
mpliou o trabalho de Myers com uma pesquisa da qual participaram mais de 100
especialistas. Esse trabalho aument ou para 25 as áreas no planeta consideradas
Hotspots. Juntas, elas cobriam apenas 1,4% da superfície terrestre e abrigavam mais de
60% de toda a diversidade animal e vegetal do planeta.
fev/2005: A CI atualiza a aná lise dos Hotspots e identifica 34 r egiões, hábitat de
75% dos mamíferos, aves e anfíbios mais ameaçados do planeta. Nove regiões foram
incor poradas à versão de 1999. Mesmo assim, somando a área de todos os Hotspots
temos apenas 2,3% da superfície terrestre, onde se encont ram 50% das plantas e 42%
dos vertebrados conhecidos.
Confira a localização das 34 áreas no mapa ao lado e visite o website dos Hotspots .
No Brasil há dois Hotspots: a Mata At lântica e o Cerrado. Para est abelecer estra
tégias de conservação dessas áreas, a CI-Brasil colabor ou com o Projeto de Ações
Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade dos Biomas Brasileiros, do Minist ério
do Meio Ambiente. Centenas de especialistas e representantes de várias i nstituições tra
balharam juntos para identificar áreas prioritárias para a conservação do Cerrado (em
1998) e da Mata Atlântica (em 1999).
A caça esportiva é r esponsável por meio do paga mento de licenças e outras taxas,
pela maior parte dos recursos dos programas de conservação de fauna por todo o mundo.
Milhões de hectares de vegetação nativa original são hoje protegidos por particulares para
prática de caça esportiva que se prova ser uma prática sustentável de exploração do meio
ambiente. No Brasil a regulamentação da pesca amadora e conseqüente adoção das
licenças de pesca geraram a formalização de diversos empreendimentos e milhões de
reais em impostos e taxas que seguramente estiveram disponíveis para ampl iar os
esforços de fiscalização dos nossos recursos hídricos, no entanto a não r egulamentação
da caça tem propiciado a pratica de caça ilegal e predatória e faltam r ecursos para
fiscalização e para programas de pe squisa e conservação.
No Brasil a Lei 5.197 em seu artigo 6 determina que o poder público deve estimular
tanto a instalação de criadouros de animais silvestres quanto à formação clubes e
associações para a prática de caça e tiro ao vôo, a instalação de criadouros de animais
silvestres em especial com a finalidade de animais ornament ais doméstico têm crescido
muito nos últimos anos, porém o poder público t em se ausentado em cumprir a
determinaç ão de estimular a pratica da caça em seu caráter associ ativo como
determinado em lei.
Para tal este presente texto serve como proposta para que o Ministério do Meio
Ambiente publique r egulamentaç ão que seja adotada no Brasil a ferramenta do Plano de
Manejo Sustentável de Fauna a exemplo do que ocorre em outros países e mais ainda a
exempl o do que vem sendo aplicado nas regiões Norte e Centro -Oeste com a adoção
dos Planos de Manejo
Fauna semiliberdade
1. Distribuição normal
Os testes paramétricos são válidos quando aplicados a dados que obedecem a uma
distribuição normal - uma distribuição normal é aquela que é perfeitamente simétrica à
volta da média; tem a forma de um sino, como mostra a figura 1.
2. Variância homogénea
ECOLOGIA DA PAISAGEM
Amazônia
A Floresta Amazônica possui uma das mais ricas biodiversidades do mundo, nessa
floresta reside uma grande variedade de seres vivos, vegetal e animal. Alguns
registros e pesquisas revelam que na Floresta Amazônica, existem aproximadamente
cerca de 1.800 espécies diferentes de aves, 2.500 de peixes, 320 de mamífer os e
dezenas de espécies de répteis, anfíbios e insetos. No entanto, esses números
apresentados não são totalmente definitivos, pois por falta de pesquisas, muitas espécies
de animais ainda continuam desconhecidas pela classe científica e pelo público em geral.
Esse rico ecossistema detém uma imensa quantidade seres vivos, de sde
microrganismos até animais de grande porte, de briófitas até árvor es de grande porte.
Floresta Ombrófila densa: sempre verde com dossel de até 50 m, com árvores
emergentes de até 40 m de altura. Possui densa vegetação ar bustiva, composta por
samambaias, arborescentes, bromélias e palmeiras. As trepadeiras e epífitas (bromélias e
orquídeas) cactos e samambaias também são muito abundantes. Nas áreas úmidas, as
vezes temporariamente encharcadas, antes da degradação do homem, ocorriam
figueiras, jerivás (palmeir a) e palmitos.
Matas de Várzea: localizam-se em áreas mais altas que as matas de igapós. Essas
são alagadas periodicamente nas cheias dos rios. Espécies como o cacaueiro e a
seringueira são comuns nessas matas.
Cerrado
Fauna e Flora
Mata Atlântica
Fauna e Flora
Mamíferos – A Mata Atlântica possui cerca de 250 espécies de mamíferos, das quais
55 são endêmicas. Os mamíferos são os que mai s sofrem com o desmatamento.
Aves – Possui cerca de 1020 espécies de aves, se ndo 188 espécies endêmicas e
104 ameaçadas de extinçã o em virtude da destruição dos habit ats, da caça predatória e
do comércio ilegal, entre as mais a meaçada s estão as aves de rapina.
Anfíbios – Apresentam formas de reprodução estrategicamente diversificada. Na
Mata Atlântica há cerca de 370 espécies de anfíbios, sendo 90 endêmicas.
Répteis – O jacaré-do-papo-amarelo é uma das espécies endêmicas da Mata Atl
ântica, que possui 150 espéci es de répteis, das quais 43 também são encontradas na
Amazônia.
Peixes – A Mata Atlântica possui cerca de 350 espécies de peixes, sendo 113
endêmicas. O endemismo é justificado pelo isolamento da área em relação das demai s
bacias hidrográficas.
Presente em grande parte da região litorânea brasileira, a Mata Atlântica é uma das
mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma r ica biodiversidade.
Infelizmente, encontra-se em processo de extinção, principalmente em função do corte
ilegal de árvores, da poluição ambi ental e da especulação imobiliária.
Em contraste com essa exuberância, as estatísticas indicam que mais de 70% da
população brasileira vivem na região da Mata Atlântica. Além de abrigar a maioria das
cidades e regiões metropolitanas do país, a área origi nal da floresta sedia também os
grandes pólos industriais, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por nada menos
de 8 0% do PIB nacional. A Mata Atlântica abrange as bacias dos rios Paraná, Uruguai,
Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.
Espécies imponentes de ár vores são encontradas na região, como o jequitibá -rosa,
de 40 metros de altura e 4 metros de diâmetro. Também destacam-se nesse cenário
várias outras espécies: o pinheiro-do-paraná, o cedro, as filgueir as, os ipês, a braúna e o
pau-brasil, entre muitas outras. Na diver sidade da Mata Atlântica são enc ontradas matas
de altitude, como a Serra do Mar (1.100 metros) e Itatiaia ( 1.600 metros) onde a neblina é
constante. Paralelamente à riqueza vegetal, a fauna é o que mais impressiona na região.
A maior par te das espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção sã o
originários da Mata Atlâ ntica, como os micos-leões, a lontra, a onça-pintada, o tatu-
canastra e a arara-azul-pequena. T ambém vivem na região os gambás, tamanduás,
preguiças, a ntas, vea dos, cotias, quat is, entre outros.
Alguns povos indígenas ainda habitam a região da Ma ta Atlântica. Entre eles,
podemos destacar: Pataxó, Kaiagang, Potiguara, Kadiweu, Krenak, Guarani, Kaiowa e
Tupiniquim.
Caatinga
Fauna e Flora
arbóreo (8 a 12 metros)
arbustivo (2 a 5 metr os)
herbáceo (abaixo de 2 metros)
Contraditoriamente, a flora dos sertões, constituída por espécies com longa história
de adaptação ao calor e à secura, é incapaz de reestruturar-se naturalmente se máquinas
forem usadas para alterar o solo. A degradação é, por tanto, irr eversível na caatinga.
No meio de tanta aridez, a caati nga surpreende com suas "ilhas de umidade" e
solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e
geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os alimentos e
frutas peculiares aos trópicos do mundo.
Como exemplos de vegetação da caatinga, podemos ci tar os arbustos (aroeira,
angico e juazeiro), as bromélias (caroá) e os cactos (mandacaru e xique-xique do sertão).
Algumas espécies de bromélias são aproveitadas para a fabricação de bolsas, cintos,
cordas e redes, pois são ricas em fibras vegetais.
Pampa
Fauna e Flora
Os Pampas contam com 385 espécies de aves, como pica-paus, caturritas, anus
-pretos e
90 de ma míferos terrestres, como guaraxains, alces e tatus. Possui 26 espécies de
animais ameaçados de ext inção. Os Campos caracterizam-se pela presença de uma
vegetação rasteira (gramínea s) e pequenos arbustos di stantes uns dos outros. Podemos
encontrar esta formação vegetal em vár ias regiões do Brasil (sul do Mato Grosso do Sul,
nordeste do Paraná, sul de Minas Ger ais e norte do Maranhão), porém é no sul do Rio
Grande do Sul, região conhecida como Pa mpas Gaúchos, que encontramos em maior
extensão.
A região dos Campos, principalmente no Rio Grande do Sul, é muito utilizada para a
pastagem de gado. A pecuária é uma das princi pais ativida des econômica nesta região.
Pantanal
Fauna e Flora
1. A normatização e regulamentação;
2. O fomento e a indução.
Apresentação do Probem
Probem.
Diretrizes gerais para o Comércio: os produtos devem ser devidamente certificados pelos
órgãos responsáveis, e registrados e autorizados pelo CGEN, quando necessári o. Deve
ser promovi da a educação ambiental e o marketing ecológico. No caso de conhecimento
tradicional associado ao biopr oduto deve s er implementadas as normas de r epartição
de benefícios previstas na legislação.O diferencial do Probem, em relação a outras
políticas públicas de uso sustentável dos recursos genéticos, é a agregação de valor e
conhecimento a biodiversidade. Para tanto, devem estar associadas as etapas das
cadeias produtiva e do conhecimento. Deste modo, este Pr ograma deve ter como
Objetivos (Macro-Objetivos):