Comunicação Humana e Marketing Pessoal

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3

2. QUEM NÃO SE COMUNICA ............................................................................... 4

3. COMO FALAR BEM EM PÚBLICO? .................................................................... 5

4. A ORATÓRIA ....................................................................................................... 5

5. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ................................................................... 6

6. NÃO BASTA FALAR, É PRECISO INTERAGIR COM O PÚBLICO .................... 7

7. MEDO: O CAMINHO DAS SOMBRAS................................................................. 9

8. FALE VERBAL E CORPORALMENTE .............................................................. 12

9. VOCÊ E A SUA VOZ.......................................................................................... 14

10. CUIDADOS COM A VOZ ................................................................................ 15

11. VÍCIOS DE LINGUAGEM ................................................................................ 16

12. A FORÇA DO PRONOME “NÓS”.................................................................... 17

13. USO DO HUMOR ............................................................................................ 18

14. PLANEJANDO A SUA COMUNICAÇÃO ......................................................... 18

15. COMO ESTRUTURAR O SEU DISCURSO, PALESTRA E AULA .................. 21

16. FALAR DE IMPROVISO .................................................................................. 24

17. A COMUNICAÇÃO EM REUNIÕES EMPRESARIAIS .................................... 24

18. USE A SUA CRIATIVIDADE PARA COMUNICAR .......................................... 27

19. O QUE É CRIATIVIDADE? ............................................................................. 28

20. COMO USAR OS RECURSOS AUDIOVISUAIS............................................. 30

21. VANTAGENS E DESVANTAGENS NO USO DOS RECURSOS


AUDIOVISUAIS ......................................................................................................... 30

22. COMO UTILIZAR OS RECURSOS AUDIOVISUAIS ....................................... 32

23. PERFIL DA SUA PLATEIA .............................................................................. 36

24. MOTIVANDO OS OUVINTES ......................................................................... 38

25. COMO SER PERSUASIVO AO FALAR .......................................................... 40

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26. Fatores importantes no processo de persuasão:............................................. 40

27. O CARISMA DO COMUNICADOR .................................................................. 41

28. VOCÊ É UMA MARCA: SAIBA VALORIZÁ-LA! .............................................. 42

29. O QUE É MARKETING PESSOAL? ................................................................ 43

30. VOCÊ FAZ MARKETING PESSOAL? ............................................................. 45

31. O QUE NÃO FAZER NO MARKETING PESSOAL ......................................... 46

32. ETIQUETA PROFISSIONAL – NÃO SE EXCLUA .......................................... 49

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 53

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1. INTRODUÇÃO

Fonte: www.a12.com

Prezados alunos, é com imenso prazer que lhes oferecemos essa disciplina
“Comunicação Humana e Marketing Pessoal: aspectos fundamentais para os
profissionais do século XXI”.

Esta tem como finalidade fazer que vocês conheçam mais um pouco sobre a
importância da comunicação e do marketing pessoal em nossas vidas, seja no âmbito
pessoal ou no profissional.

Todas as pessoas, independentemente de sua profissão, devem fazer uso desses


dois elementos em seu dia-a-dia, pois somente assim conseguirá trabalhar em equipe,
conviver em grupo e assim realizar seus objetivos organizacionais ou pessoais.

Por isso, tenham uma boa leitura, e em caso de dúvidas, estamos aqui para ajuda-
los.

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2. QUEM NÃO SE COMUNICA

Fonte: lcmtreinamento.com.br

Abelardo Barbosa, o nosso querido Chacrinha, um dos maiores comunicadores do


rádio e da televisão brasileira, afirmou: “quem não se comunica, se trumbica”.

Para você não se “trumbicar”, preste muita atenção ao que diz o dicionário de Aurélio:
Comunicação – Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio da
linguagem falada, escrita ou de sinais, signos ou símbolos. Para que haja
comunicação tem que existir entendimento da mensagem.

O publicitário Duda Mendonça escreveu o seguinte: “... comunicação não é o que nós
falamos, mas o que as pessoas entendem”.

A obrigação de se fazer entender é de quem emite a mensagem e não da pessoa que


a recebe. Portanto, senhores professores, palestrantes, médicos, advogados,
economistas, técnicos em informática, entre outros profissionais, é bom ficarem
atentos.

Na comunicação nós temos o emissor da mensagem, o receptor e o meio que


utilizamos para fazer a mensagem chegar ao ouvinte. Vamos imaginar a seguinte
situação: você foi convidado para fazer uma palestra sobre o tema Técnicas de
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Atendimento e Vendas: O local é um auditório e você deverá utilizar microfone e
recursos audiovisuais. Neste exemplo, você será o emissor da mensagem, o público
que estiver no auditório será o receptor e o seu corpo (voz, olhar, gestos, roupa) e
todos os recursos audiovisuais que utilizar passará a serem os meios.

Mais adiante falaremos sobre o correto uso dos recursos audiovisuais, bem como
algumas técnicas para falar em televisão e rádio.

3. COMO FALAR BEM EM PÚBLICO?

Fonte:www.culturamix.com

Se alguém lhe pedir que faça uma palestra em público, qual será a sua reação?
Se você for como a maioria das pessoas, entrará simplesmente em pânico! E será
que é possível melhorar os conhecimentos em oratória?
Claro que sim! Basta aprender algumas técnicas.
Há um fato incontestável: a comunicação eficaz é símbolo de poder e
autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas
comunicações é um desafio para quem pretende atingir alto nível de profissionalismo
e contribuir para o bom desempenho dos seus negócios.

4. A ORATÓRIA

Falar em público é uma necessidade admitida por estudantes e profissionais de


diversas áreas como Administradores, Professores, Jornalistas, etc.
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5. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

A comunicação vem sendo estudada ao longo da história da humanidade com grande


interesse, pois como se explicaria o fato de algumas pessoas sem grandes recursos,
terem o poder de mobilizar multidões, ao mesmo tempo em que outras privilegiadas
culturalmente não conseguem despertar nenhuma energia no seu ouvinte?

A comunicação é uma arte e um talento do homem, aprimorada pelo próprio homem


a partir do uso do código verbal.

É importante notar que nunca haverá UNILATERALIDADE na comunicação! Sempre


será necessário ao processo um emissor e um receptor e, imprescindivelmente, um
desejo.

O processo de comunicação pode ser ilustrado pelo modelo abaixo:

E
R
M E

Comunicação VERBAL
I C

S E

S P
Comunicação NÃO-VERBAL

O T

R O

6
Falar em público é uma necessidade admitida por estudantes e profissionais de
diversas áreas como Administradores, Professores, Jornalistas, etc.

6. NÃO BASTA FALAR, É PRECISO INTERAGIR COM O PÚBLICO

Fonte: www.colegioweb.com.br/

Falar de maneira interessante, convincente e eficaz é uma habilidade que todo


profissional precisa, pode e deve desenvolver. Ter uma audiência atenta, interessada
e que compre as suas ideias é o desejo e a necessidade de todo expositor. Mas este
também é o desafio, particularmente para aqueles que precisam falar sobre temas
técnicos para públicos leigos.
O profissional que deseja ser um expositor eficaz precisa conhecer técnicas
que o auxiliem a falar em público e ter perseverança para desenvolver essa habilidade.
Saber trabalhar a expressividade da voz e do corpo é uma necessidade. Saber
estruturar uma mensagem adequada ao público e ao resultado que deseja com a
apresentação é outra. É na adequação da mensagem que concentraremos está nossa
reflexão, pois, as pessoas estarão à sua frente para ouvir o que você tem a lhes dizer.
O palestrante precisa falar com a audiência e não para a audiência. Necessita,
também, interagir com o público.
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O expositor precisa identificar o grau de conhecimento do público para utilizar
uma linguagem clara, com analogias e exemplos que facilitem a compreensão da sua
mensagem. Identificar as suas expectativas e necessidades para dirigir-lhe
informações interessantes e úteis. Conhecer as suas resistências para utilizar
argumentos convincentes.
Além de analisar o público, o expositor precisa saber determinar com exatidão
a reação que deseja provocar na sua audiência - o objetivo da palestra. É o objetivo
que deverá nortear a preparação da mensagem: o que dizer, como dizer, quando dizer
e o quanto dizer.
Portanto, uma apresentação eficaz, ou seja, que chegue ao resultado
esperado, deve partir da análise criteriosa do público-alvo e de objetivos bem
determinados.
Saber comunicar-se com eficácia com diversos públicos, leigo ou técnico, é
uma qualidade que todo profissional deve desenvolver. É importante lembrar que
palestras mal planejada ou mal apresentada vêm “arranhando” a imagem de muitos
profissionais e, principalmente, de suas empresas, além de representarem perda de
tempo para o público e (o que é mais grave) perda irremediável de grandes ideias e
oportunidades de negócios.

Fonte: www.linkedin.com

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7. MEDO: O CAMINHO DAS SOMBRAS

Fonte: www.artigos.comportar.com

O medo costuma ocupar um papel muito importante em nossa vida. Pode ser
definido como a alteração psíquica que se manifesta no corpo na iminência de um
perigo real ou imaginário. O medo está latente no ser humano e manifesta-se no
instinto de autopreservação e autodefesa. Ele tem a função moderadora de disciplinar
as pessoas em seu ambiente social.
O que está sendo tratado aqui é do medo como símbolo do aprisionamento das
potencialidades de cada um de nós.
Na área das comunicações, falar em público costuma despertar muitas
inibições causadas, principalmente, por sentimentos de inadequação e vergonha.
Acrescentem-se a isso os complexos de inferioridade ou de superioridade, o
perfeccionismo exagerado, as inseguranças quanto à autoimagem, o medo da
rejeição, a baixa autoestima, a preocupação excessiva com a crítica alheia, e pronto:
está completo o bloqueio da comunicação. Assim o medo deixa-nos submissos e
impede a auto expressão, calando a nossa voz.
Em momentos críticos, o medo é mais forte que o raciocínio lógico e pode gerar
sensações de pânico, angústia, um abatimento moral e físico, provocar
ressentimentos, raiva, dor e desamparo. O medo é um opressor da liberdade de
ser, frustrando o eu comunicador. É como a visita inoportuna que constrange,
sufoca e oprime, que escancara as nossas fragilidades, expondo-nos como cristais
delicados. É o veto que anuncia: “Zona de desconforto”. Dá a sensação de um
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passo que não foi dado, do circuito interrompido, da confusão mental.
COMUNICAÇÃO CLARA, OBJETIVA E ATRAENTE (APRENDA COM OS
TELEJORNAIS)

Fonte: virtualmarketingpro.com/

Clareza, objetividade, entusiasmo e espontaneidade são pré-requisitos básicos para


um bom orador! Podemos aprender muito com os telejornais. Aqui vai um excelente
exercício para você. Grave integralmente todos os telejornais das principais emissoras
de televisão e analise cuidadosamente como as notícias são transmitidas. Em
seguida, prepare e faça uma breve palestra sobre algo que acabou de ver e ouvir.
Analise mais uma vez as gravações e perceba o que você pode aprender com os
apresentadores e repórteres:

1- Expressões faciais e os gestos dos apresentadores;


Volume, ritmo e inflexão da voz;

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A clareza e objetividade do texto;

Como eles interagem e fazem perguntas aos entrevistados;

Utilização de recursos audiovisuais e como eles complementam o que está sendo dito
através da voz;

Os recursos utilizados para prender a atenção dos telespectadores;

Como alguns apresentadores improvisam de maneira previamente combinada, fato


que pode ser comprovado nos telejornais da Globo, principalmente o Bom dia Brasil
e Jornal Hoje. Outro exemplo de improvisação é do jornalista e apresentador Boris
Casoy.

Como eles se vestem e combinam as cores das roupas com as cores do cenário,
penteado dos cabelos, maquiagem, etc.

Faça a seguinte pergunta: por que gosto de telejornais e como eles prendem a minha
atenção? Vamos fazer as adaptações necessárias e aprender a comunicar melhor.

Fique atento também aos seguintes fatores que auxiliam na comunicação e cativam
as pessoas:

Procure gratificar os seus ouvintes levando algo útil para eles;

Seja claro, objetivo e uma fonte permanente de entusiasmo;

Use a criatividade para trabalhar o conteúdo e a forma da sua comunicação,


combinando recursos audiovisuais, se for o caso;

Utilize a espontaneidade, carisma e simplicidade para comunicar.

Recentemente fomos a duas cerimônias de formatura e percebemos que alguns


oradores continuam cometendo os mesmos erros ao discursarem, fazendo a plateia
ficar irritada:

Os discursos são longos e o local pequeno para a quantidade de pessoas, provocando


desconforto aos ouvintes;

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Muitos oradores são prolixos e exageram nas parábolas, chavões e estorinhas,
algumas já conhecidas do público;

Falam de maneira linear e sem emoção;

Esquecem que dezenas ou centenas de ouvintes não foram ali para ouvi-los, mas,
desfrutarem da festa.

Também não vamos ser injustos com aqueles que comunicam bem e fazem sucesso.
Se você pretende ser orador da sua turma ou um dia discursar para o público, lembre-
se de levar em consideração estes aspectos e não incorrer os mesmos erros.

8. FALE VERBAL E CORPORALMENTE

Fonte: br.freepik.com/

Como o próprio nome diz, comunicação verbal é realizada através da voz, enquanto
a linguagem corporal é feita por intermédio do corpo, utilizando-se dos gestos,
posturas, mãos, olhares, roupas, etc. Vejamos as principais funções:

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VOZ – Ela é fundamental na comunicação verbal, podendo ser grave, média ou aguda.
O seu ritmo pode ser lento, normal ou rápido. Leia um breve texto e analise a sua voz.
Alguns comunicadores são marcados pelas suas vozes, a exemplo de Cid Moreira,
Nélson Gonçalves, Sílvio Santos, Roberto Dávila, Paulo Henrique Amorim e tantos
outros.

OLHAR – Ele cria uma ligação entre o comunicador e os seus ouvintes, podendo
sensibilizar, agredir, comover, passar confiança, simpatia, etc. Se você é tímido e tem
dificuldades em olhar para as pessoas, treine diante do espelho e imagine-se olhando
para todos. Quando assistir à televisão ou a um bom filme, perceba o quanto o olhar
é capaz de comunicar;

GESTOS – Eles ampliam o poder da palavra, facilitando o entendimento da


mensagem. Evite fazer gestos abaixo da linha da cintura ou em demasia, pois eles
tiram a força da sua comunicação. Assista a alguns filmes de Charles Chaplin e avalie
a genialidade dos seus gestos, olhar, postura corporal e espontaneidade;

MÃOS – Elas devem ficar abaixadas, ao longo do corpo ou em forma de “conchas”,


até você necessitar delas para criar gestos. Caso você tenha o charme de Jô Soares,
coloque uma das mãos no bolso (breves instantes) e com a outra crie gestos. Evite
colocar as mãos para trás porque elas podem passar insegurança para os ouvintes;

POSTURA CORPORAL – Quando falar de pé, o seu corpo deve ficar ereto e o seu
peso dividido entre as duas pernas;

ROUPAS - Você deve se vestir de maneira adequada ao seu público.

Não use roupas que neguem a sua profissão. Se você é empresário, médico,
advogado ou professor, não vá vestido de mecânico ou jogador de futebol. Isso
prejudica a sua credibilidade. Se você é mulher, tenha cuidado com os brincos,
colares, maquiagem exagerada, decotes generosos e tudo o que contribua para
concorrer com o assunto que irá comunicar. Para você que é homem, não exagere na
cor da gravata e tenha cuidado com a barba, unhas, cabelos, sapatos e use
desodorante. Alguns comunicadores se esquecem desses detalhes.

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9. VOCÊ E A SUA VOZ

Fonte: www.fabulosaideia.com.br

A voz é fundamental para o comunicador e serve para emitir os sons das palavras. Ao
pronunciá-las, procure analisar qual a emoção, volume e ritmo que a comunicação
pede.

Você não precisa ter a voz de locutor de rádio para ser um bom comunicador.
Seja claro, objetivo, passe entusiasmo e transmita algo útil para os ouvintes, sem
esquecer-se da espontaneidade e de analisar o seguinte:

Volume – Como é a sua voz? Pegue uma mão e coloque em forma de concha em
uma das orelhas, pronunciando o seu nome. Depois, coloque uma mão em cada
orelha, em forma de concha e repita o seu nome. No primeiro exercício você ouvirá a
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sua voz em “mono” e, no segundo, em “estéreo”. Faça isso de vez em quando para
você perceber o ritmo e volume da sua voz, fazendo os ajustes necessários ao local
da sua apresentação;

Ritmo – Você fala lento, rápido ou normal? Caso esteja dando uma aula, palestra,
conduzindo uma reunião ou fazendo um discurso, fale num ritmo normal. Quem pensa
de maneira rápida tem a tendência de falar no mesmo ritmo. Lembre-se de que a
velocidade do seu pensamento é infinitamente maior que a de pronunciar as palavras;

Entusiasmo – O emissor da mensagem deve entusiasmar os seus ouvintes. Fale com


o coração e acredite naquilo que está dizendo. Fique atento à comunicação dos
apresentadores de televisão e dos locutores de rádio. Por falar nisso, ouça mais rádio
e perceba que os locutores passam entusiasmo a todo o instante;

10. CUIDADOS COM A VOZ

Se você ingere bebida alcoólica, não caia na besteira de “tomar uma dose para
relaxar”. Ela pode lhe dar a falsa sensação de que é o maior orador do mundo,
enquanto a plateia pensa exatamente o contrário. Outro aspecto a ser levado em conta
é o descrédito do público quando percebe que o comunicador estar alcoolizado.
Bebidas e cigarros devem ser evitados antes da apresentação.

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Fonte: www.agencia.ac.gov.br

11. VÍCIOS DE LINGUAGEM

Este é um dos maiores problemas enfrentados por muitos comunicadores. Os vícios


de linguagem chamam a atenção de alguns ouvintes, a ponto de ficarem contando
quantas vezes algumas palavras são pronunciadas. Aqui nós iremos considerar como
vícios de linguagem todas as expressões que são repetidas em demasia pelo orador:

Né, tá, aí, entendeu, tipo assim, entre outros.

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Fonte: variedadesdoblog.blogspot.com.br

Como evitá-los

A experiência tem nos mostrado que é quase impossível deixar de ter alguns vícios
de linguagem. Em razão disso, solicitamos aos alunos que minimizem os seus vícios,
trocando-os por outros. Se você fala muito” aí”, empregue outras expressões -
“prosseguindo”, “como estávamos dizendo”, “dando continuidade”.

Por outro lado, pedimos que eliminem a palavra “entendeu”, pois consideramos que a
mesma funciona como uma “espada no peito do ouvinte”, podendo inibir as suas
perguntas. Troque a palavra “entendeu” por “alguma dúvida”, “ficou suficientemente
claro o que afirmamos”.

Exercício – Grave a sua comunicação e analise os vícios de linguagem. Aumente o


seu vocabulário através de leitura sobre os mais variados assuntos.

12. A FORÇA DO PRONOME “NÓS”

Você deve utilizar o pronome “nós” junto ao seu público, uma vez que ele é
participativo, um ponto comum entre o orador e os ouvintes. Com ele sentimos

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fazendo parte da ação, atrai a simpatia e evita que empreguemos o “eu”, pronome que
deve ser evitado ao máximo, pois o mesmo pode transmitir arrogância e prepotência.

13. USO DO HUMOR

Sempre que possível, associe o humor com o assunto que está abordando, a
não ser que o seu objetivo seja descontrair a plateia. Evite a vulgaridade, piadas
preconceituosas e tudo o que puder agredir ao seu público.
Outro dia assistimos a uma palestra e o orador demonstrava ser
excessivamente machista, uma vez que todas as piadas que contava debochavam da
inteligência feminina. Detalhe: ele não observou que mais da metade do seu público
era constituído de mulheres!
Cuidado com as histórias longas pois as mesmas podem entediar a plateia.
Treine as histórias e piadas junto aos amigos, familiares e avalie a reação. Sendo
favorável, conte em suas apresentações.
Quando contamos piadas e histórias de humor nem sempre a plateia sorri.
Esteja preparado para pagar alguns “micos”.

14. PLANEJANDO A SUA COMUNICAÇÃO

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Fonte:www.jdm.com.br

Conhecer em profundidade o assunto sobre o qual irá falar e planejar adequadamente


a sua comunicação totalizam 90% das suas chances de sucesso nas apresentações
em público. Alguns de nossos alunos insistem que mostremos dicas e técnicas para
falar bem. Elas existem e algumas são apresentadas neste livro, porém não há
nenhuma chance de você utilizá-las se resolver falar sobre um tema que não conhece.
Por não conhecer, como poderia planejar? Alguns comunicadores enrolam os seus
ouvintes e isso somente é possível quando os mesmos são completamente leigos no
assunto.

Vamos fazer de conta que você foi convidado para falar sobre a História do
Cinema, para os estudantes de Comunicação Social. Analise as seguintes etapas de
um planejamento:
a) O QUE FALAR (tema principal) – A História do Cinema. Nesta fase você deverá
definir claramente sobre o que deseja comunicar, uma vez que o assunto é amplo.
Pegue uma ficha e coloque frases (tópicos frasais) resumindo os temas principais e
subtemas. Fique atento para dois detalhes importantes e que normalmente são
negligenciados pelos comunicadores: 1) Definição exata do conteúdo da
apresentação. Saiba o que é importante para o seu público sobre o tema que irá falar.
Você pode gostar da parte relacionada ao início do cinema, porém os seus ouvintes

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preferem que você fale sobre os filmes épicos, musicais e as chanchadas. Percebeu
a diferença? Busque a sintonia com a plateia e procure gratificá-la; 2) O tempo da sua
apresentação - abordaremos na alínea “f”.

b) OBJETIVO – O que você deseja que as pessoas façam? Se deliciem com as suas
histórias sobre o cinema? Utilizem os exemplos do cinema para colocarem em prática
no curso de comunicação? Aprendam como fazer um filme? Pegue mais uma ficha e
defina claramente o que deseja com a sua apresentação;

c) A QUEM FALAR (Estudantes de Comunicação Social – primeiro e segundo ano) -


Aqui nós temos que aprender com a propaganda. Analise alguns comerciais na
televisão, rádio, revista, jornal e tente identificar a quem eles se destinam. Procure
obter informações antecipadas sobre o seu público. Será homogêneo ou
heterogêneo? O que os ouvintes conhecem sobre a História do Cinema? O mais difícil
é lidar com plateias heterogêneas. Sendo assim, comece pelo “bê-á-bá” até que todos
se situem e você possa aprofundar um pouco mais;

d) COMO FALAR – Mais uma vez vamos tomar emprestado dos telejornais, do
apresentador Sílvio Santos e da publicidade em geral. O “molho” do comunicador é
fundamental para uma boa apresentação. Você se lembra de um professor que
conhecia muito sobre a sua matéria e quando ia transmiti-la era uma lástima? Use a
sua criatividade para transmitir a mensagem através dos recursos audiovisuais,
simulações, exibição de fotos / vídeo, etc. Pegue mais uma ficha e escreva quais
maneiras você tem para transmitir as ideias da sua cabeça para as cabeças dos
ouvintes, além da sua voz e do seu corpo. Na primeira etapa escreva tudo que você
lembrar e, na segunda, aquilo que efetivamente você pode realizar. Esta técnica é
conhecida como “branistorming” – tempestade de ideias ou “toró de palpites”. Quando
estiver criando não julgue as ideias e quando estiver julgando não crie. Da quantidade
nasce a qualidade;

e) QUANDO FALAR – Hoje? Amanhã? Nove em cada dez apresentadores deixam


para preparar e treinar as suas palestras em cima da hora, alegando que não tiveram
tempo. Estão mentindo para si mesmos. Uns alegam que “sob pressão” produzem
melhor. Caso você seja assim, antecipe na sua cabeça a data da apresentação e
comece imediatamente;

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f) QUANTO FALAR – 5 minutos, 10 minutos, uma hora? Esse é um dos mais graves
problemas dos comunicadores. Muitos não planejam as suas apresentações e,
consequentemente, extrapolam o tempo permitido. Sugerimos que você procure
dimensionar corretamente o conteúdo da sua apresentação ao tempo que lhe foi dado.
Não desrespeite a plateia e nem o próximo orador. Temos observado que inúmeros
palestrantes passam grande parte do tempo fazendo propaganda dos seus feitos, a
exemplo de livros e artigos publicados, amigos influentes, etc. Você pode e deve fazer
a sua propaganda, porém não esqueça que foi convidado para falar sobre a História
do Cinema. Assim, tenha cautela e não ache que o seu público é idiota. Há um ditado
popular que afirma: “felizes os oradores que falam pouco, de maneira clara, objetiva
e atraente”. Alguns dos melhores comerciais do mundo têm duração máxima de até
60 segundos. Ah! Se muitos oradores e palestrantes soubessem disso...

g) LOCAL DA APRESENTAÇÃO (auditório da faculdade) – Sendo possível, procure


conhecer o local e analise o tamanho, a acústica, recursos audiovisuais disponíveis e
tudo que for relevante.

15. COMO ESTRUTURAR O SEU DISCURSO, PALESTRA E AULA

Fonte: misfeldt.com.br

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Normalmente as apresentações são compostas de quatro partes:

Introdução; 2) Preparação; 3) Tema central; 4) Conclusão.

Sugerimos que você pegue quatro fichas, uma para cada parte da apresentação e
coloque tópicos frasais correspondente a cada etapa. Desenvolva os temas e
subtemas, escrevendo tudo que vier à cabeça, no momento da criação, para posterior
análise na hora em que estiver treinando a sua apresentação.

Ficha 1 - Introdução – Como você irá realizar esta parte? Saiba que a finalidade
principal é conquistar a atenção da plateia e para isso você deverá surpreender os
ouvintes, trazendo informações novas, úteis e que possam gerar interesse.
Procure criar uma afinidade com o público e lembre-se de que “você não terá uma
segunda chance de causar uma primeira boa impressão”. As primeiras impressões
são importantíssimas.

Ofereça motivo para ser ouvido e diga o que as pessoas terão a ganhar lhe escutando,
pois elas necessitam de motivos para continuarem atentas à comunicação. Em
vendas existe um ditado popular que afirma:

“Diga-me o que tenho a ganhar que lhe darei todo o tempo do mundo”. Ele também
é válido para a comunicação verbal!

Alguns palestrantes têm a mania de pedirem desculpas à plateia – “desculpe por não
ter tido tempo de preparar esta apresentação... Por não dominar o assunto...” “por
estar afônico”. Muitas ouvintes irão se perguntar: “se não está em condições, por que
vai falar?

Ficha 2 - Preparação – O objetivo da preparação é facilitar o entendimento da plateia


em relação à mensagem que deseja transmitir. Vejamos o caso de um filme. No início
aparecem cenas dos locais onde a trama acontecerá, quem são os protagonistas, o
vilão e assim por diante. Tudo isso serve para situar e envolver o espectador. Na
oratória não é diferente:

Fale de maneira breve qual é o tema da sua apresentação, pois assim os


ouvintes poderão acompanhar as suas ideias e tenderão a ter maior interesse;

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Esclareça qual o problema que deseja solucionar ou faça um histórico do assunto e
como irá ajudar a solucioná-lo.

Ficha 3 - Tema central – Aqui está à essência do seu discurso, aula ou palestra e você
deve falar tudo que planejou. Se for o caso, mostre as várias opiniões sobre um
determinado tema polêmico, compare com algo existente, os benefícios com a
implantação das ideias, os pontos fortes e fracos, etc. Observe um bom filme e
perceba que existe um conflito principal e vários secundários. No decorrer da estória
são apresentados argumentos (razões) para determinados personagens agirem
dessa ou daquela forma. Os bandidos assassinam um parente do mocinho e este
passa a ter um motivo forte para agir. Na sua apresentação dê motivos para os
ouvintes acreditarem nas suas ideias e sustente com informações, exemplos
irrefutáveis, fotos, depoimentos, artigos de jornais, livros e tudo que puder ajudá-lo.
Se perceber que os ouvintes não concordarão com algumas das suas informações,
prepare bons argumentos de defesa para as suas ideias.

Ficha 4 - Conclusão – Nesta parte você deve resumir os pontos mais importantes da
sua apresentação e lembrar à plateia sobre suas atitudes em relação às ideias
apresentadas. Em outras palavras, o que você espera que as pessoas façam. Outro
aspecto importante é passar a sensação de que a sua apresentação está completa.
Faça com que a sua comunicação tenha início, meio e fim. Cause uma ótima
impressão final, transmitindo positividade e esperança. Analise os telejornais e
perceba que a última notícia é sempre boas e tem como objetivo aliviar os
telespectadores. Como nos bons filmes, a parte mais importante fica para o final e
esta deve ser convincente e em grande estilo.

IMPORTANTE - Ao final do planejamento da sua apresentação, treine e registre no


gravador ou câmera de vídeo as falas integrais do discurso, procurando analisar
aspectos relacionados à clareza, objetividade, sequência lógica, razão, emoção,
persuasão, entre outros. Caso não fique boa, refaça quantas vezes forem
necessárias. Aqui vai uma dica: Se durante o treino a sua apresentação durar 15
minutos, saiba que ela terá no mínimo o dobro, quando da sua apresentação para
valer.

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16. FALAR DE IMPROVISO

Algumas pessoas confundem falar de improviso com enrolar a plateia ou falar sobre
assuntos desconhecidos. Para muitos ouvintes, falar de improviso significa comunicar
sem ler o que está escrito num papel.

Falar de improviso é falar de algo que se conhece, porém não estava previamente
acertado que você iria comunicar. Existem alguns casos, a exemplo dos telejornais
Bom Dia Brasil e Jornal Hoje, em que o “improviso” já é combinado. Ele é feito com
bastante competência que o público pensa que os apresentadores estão criando na
hora.

Agora vamos improvisar: Você foi ao aniversário de casamento dos amigos Sandro e
Regina. Na hora de partir o bolo e cantar os parabéns, todos olharam para você e
pediram que “fizesse um improviso”. Rapidamente, você se lembrou de algumas
características marcantes na personalidade dos cônjuges e estruturou a sua
comunicação da seguinte maneira:

Saudação (bom-dia, Boa tarde ou boa-noite);

Breve história de como Sandro e Regina se conheceram;

Principais qualidades de ambos e momentos importantes;

Felicitações e encerramento.

17. A COMUNICAÇÃO EM REUNIÕES EMPRESARIAIS

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Fonte: br.freepik.com

Todos sabemos da importância das reuniões no mundo dos negócios e o quanto elas
podem ser úteis (ou não) para o dia-a-dia das empresas. Aqui estão os principais tipos
de reuniões:

Tomar decisões – SIM ou NÃO – Aprovar ou não projetos e ideias em geral;

Comunicar normas e procedimentos da empresa;

Gerar ideias criativas para solução de problemas – técnicas de brainstorming;

Reuniões improvisadas, ou seja, convocadas em cima da hora;

Outras modalidades.

O primeiro aspecto que você deve levar em conta em uma reunião é o conhecimento
do assunto. Se você NÃO tem conhecimento, evite opinar e ouça bastante. Caso você
seja um especialista, também saiba ouvir e procure falar nos momentos mais
apropriados, para não inibir outros participantes, ainda mais se você for o diretor ou
gerente da empresa.

Normalmente, estes são os principais problemas que encontramos nas reuniões, no


tocante à comunicação dos participantes:

25
Prolixidade, participantes confusos e/ou que relatam excesso de detalhes que não são
relevantes ao entendimento da mensagem;

Um ou mais participantes querem monopolizar a conversa;

Participantes que fogem dos temas relacionados na pauta;

Coordenador sem autoridade ou autoritário, inibindo a participação dos demais;

Participantes que desconhecem ou não se preparam adequadamente para discutirem


os temas da pauta;

Participantes que NÃO dominam os meios de transmissão das reuniões, a exemplo


de uma videoconferência, em que os mesmos querem falar como se estivessem
discursando ou com excesso de informações (vide tema como falar e aparecer na
televisão).

Dicas importantes:

Analise qual o tipo de reunião, a duração, a quantidade de participantes, o local, se


você utilizará recursos audiovisuais, entre outros aspectos;

Como ser visto e ouvido – Para ter certeza de que sua mensagem está sendo
entendida, você deve apresentar o melhor que puder. Vista-se de acordo para cada
reunião e certifique-se de falar com clareza e confiança toda vez que intervier nas
discussões;

Qualquer equívoco cometido durante sua intervenção deve ser corrigido no ato. Isso
mostra que você sabe do que está falando. Outro aspecto importante é variar o tom
de voz (cordial, enérgico ou formal) isso afetará positivamente o resultado. Ao final,
resuma os principais pontos da sua argumentação. SEJA CLARO,- SUCINTO E
CONVINCENTE

26
Como ouvir os outros – Em uma reunião é tão importante ouvir quanto falar. Escute
cada participante e reflita sobre o significado escondido em suas palavras. Interprete
sinais como linguagem corporal e tom de voz para avaliar o grau de convicção do
interlocutor;

Saiba que os bons ouvintes são atenciosos, olham nos olhos de quem fala, não faz
interrupções e mostram interesse pelo que é dito. Além disso, cochichar, bater o lápis
ou caneta na mesa e remexer-se em uma reunião atrapalha os participantes que
estejam querendo ouvir;

Discussões irrelevantes devem ser desencorajadas de imediato. Ao rejeitar uma ideia,


tente achar pelo menos um ponto de acordo.

18. USE A SUA CRIATIVIDADE PARA COMUNICAR

Fonte: www.unione.art.br

No processo da comunicação você deve planejar o conteúdo e a forma, com


base no seu público alvo e no tempo que irá dispor para emitir a sua mensagem.
Vejamos o seguinte exemplo: Você foi convidado para falar sobre o tema A Moda no
Século XXI. De posse das informações que você deseja transmitir, o passo seguinte
é definir de que maneira as ideias sairão da sua cabeça para as cabeças dos ouvintes.

27
Nesse caso, faça a seguinte pergunta a si mesmo: Como posso transmitir este
assunto de maneira atraente e que dê prazer aos meus ouvintes? O que vou usar
além da minha voz e do meu corpo? Devo fazer uma apresentação em Datashow?
Vou mostrar os produtos? Usarei fotos? Alguém irá vestir as roupas? Posso utilizar
uma música?
Somos admiradores do apresentador de TV Sílvio Santos e ele tem muito a nos
ensinar em relação ao ato de comunicar com criatividade, simplicidade e carisma.
Vejamos o caso do programa Show do Milhão. Sílvio Santos utiliza bastante à
espontaneidade, procurando deixar o participante e o seu familiar bem à vontade,
fazendo perguntas sobre a profissão, cidade onde mora, quanto deseja ganhar e o
que deseja comprar.
Para falar com os telespectadores ele utiliza a lente das câmeras e uma
linguagem coloquial e de fácil entendimento, além de pronunciar bastante a palavra
“você”, objetivando fazer com que cada pessoa sinta que a mensagem é exclusiva
para ela. De agora em diante passe a observar esses detalhes e você aprenderá
técnicas preciosas de comunicação e como persuadir os ouvintes.

19. O QUE É CRIATIVIDADE?

Em todas as turmas do nosso curso procuramos enfocar o tema Criatividade na


Comunicação e iniciamos falando sobre as mais variadas definições dadas por
pensadores e o povo:

Criatividade é uma forma de loucura; (Platão)

Processo natural que obedece a leis imprevisíveis; (Kant)

É tirar do nada, é fazer do velho o novo;

Criatividade é um estado permanente de insatisfação com as coisas já existentes;

Pensar diferente da maioria das pessoas sobre um mesmo problema.

Em seguida, discutimos o que pode ser feito para aplicar a criatividade na


comunicação, com base nas sugestões abaixo:

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1) saiba que há um tesouro em sua cabeça - uma mina de ouro entre as suas orelhas.
Se fosse possível construir um computador com as mesmas características do seu
cérebro, ele poderia custar a “bagatela” de alguns bilhões de dólares;

2) sempre que possível escreva pelo menos uma ideia sobre estes assuntos:

- Como posso melhorar a minha comunicação;

- como eu posso fazer meu trabalho melhor;

- como eu poderia ajudar a outras pessoas;

- como eu poderia ser mais feliz.

1) Perceba o que está sendo apresentado de forma óbvia ou de maneira pouco


comum.
3) faça anotações. Não saia sem papel e lápis ou algo para escrever. Anote tudo. Não
confie na memória. Caso possível, compre um microgravado.

4) armazene ideias, criando um arquivo com os mais diversos assuntos. Semelhante


a um radar, pesquise informações importantes e amplie os seus conhecimentos.

5) observe tudo cuidadosamente. Observe e absorva. Aproveite o que você observa


e, principalmente, observe tudo como se fosse à última vez que você fosse ver.

6) desenvolva uma forte curiosidade sobre pessoas, coisas e lugares. Ao falar com
outra pessoa faça com que ela se sinta importante.

7) aprenda a escutar e a ouvir, tanto com os olhos, quanto com os ouvidos. Perceba
o que não foi dito verbal ou corporalmente.

8) descubra novas fontes de ideias através de pessoas, livros, jornais, revistas,


internet, televisão, rádio, etc.

9) compreenda primeiro, depois julgue. Abaixo o preconceito!

10) procure ter uma atitude positiva e otimista. Isso o ajudará na realização dos seus
objetivos e a enfrentar eventuais dificuldades nas apresentações.

29
20. COMO USAR OS RECURSOS AUDIOVISUAIS

“O homem é uma cidade que tem cinco portas”, diz um antigo provérbio hindu,
referindo-se evidentemente aos cinco sentidos através dos quais o homem toma
conhecimento do mundo exterior. Pode-se afirmar que, desde os tempos mais
remotos, há uma preocupação com o uso dos sentidos na comunicação.

21. Vantagens e desvantagens no uso dos recursos audiovisuais

Embora as estatísticas abaixo favoreçam o uso dos recursos audiovisuais, devemos


ressaltar que os mesmos podem provocar um grande estrago, quando não utilizados
corretamente. Certamente você já teve que suportar apresentações em que alguém
escreveu um número incontável de ideias em slides, transparências e depois começou
a ler para a plateia. Isso é realmente muito cansativo.

Os recursos audiovisuais somente devem ser utilizados em situações imprescindíveis


para o entendimento da mensagem. Um outro aspecto importante é a adequação dos
recursos audiovisuais.

A principal função do audiovisual é fazer a mensagem chegar clara e objetiva para


todos os ouvintes, além de tornar a apresentação mais agradável.

Abaixo relacionamos algumas estatísticas que demonstram as vantagens do uso de


recursos audiovisuais.

Aprendemos

1% através do gosto

1,5% através do tato


30
3,5% através do olfato

11% através do ouvido

83% através da vista

Retemos

10% do que lemos

20% do que escutamos

30% do que vemos

50% do que vemos e escutamos

70% do que ouvimos, vemos e logo discutimos

90% do que ouvimos, vemos e logo realizamos

Método de ensino dados retidos dados retidos

Depois de 3 horas depois de 3 dias

Somente oral 70% 10%

Somente visual 72% 20%

Visual e oral simultaneamente 85% 65%

Desvantagens

31
Geralmente não tomamos alguns cuidados necessários para a utilização dos
recursos e eles nos prejudicam, ao invés de ajudar na transmissão das ideias:
Via de regra as letras são pequenas e de péssima qualidade;

Podem distrair (ou entediar) a plateia, principalmente quando colocados inúmeros


efeitos especiais ou quantidade de slides / transparências acima do suportável;

Você passa a ter uma preocupação a mais com a sua palestra, uma vez que deverá
dominar o uso dos recursos e se os mesmos estarão em condições de uso.

22. COMO UTILIZAR OS RECURSOS AUDIOVISUAIS

Fonte: modular-studio.com

Transparências – Retroprojetor e Datashow (através do PowerPoint). Estes recursos


são excelentes e facilitam o entendimento da mensagem. A sua criação é mais fácil
que a de slides e o programa PowerPoint é genial. Porém, tenha alguns cuidados:

Faça antecipadamente e treine a sua apresentação;

32
Corrija eventuais erros de ortografia;

Utilize somente as informações relevantes e não faça delas uma “muleta” para a sua
fala, colocando muito texto para ser lido na frente da plateia;

Numere os slides e transparências;

Ensaie a sua apresentação e o manuseio do equipamento;

Fale sobre o que você está mostrando;

Divulgue a marca da sua empresa, mas não exagere no tamanho;

Equilibre o uso de maiúsculas e minúsculas;

O seu texto deve ser claro, sucinto e objetivo;

Use no máximo 3 fontes de letras;

Evite destacar muitas letras, pois a exceção será salientada;

Utilize poucas cores – uma para o fundo, uma para os títulos, outra para o corpo do
texto. Use uma cor escura para o fundo – talvez azul ou roxo – com títulos amarelos
e o corpo do texto em branco, por exemplo. Na dúvida sobre a combinação das cores,
contrate o trabalho de um profissional. Sairá mais barato do que a sua dor de cabeça
e valorizará a sua apresentação, podendo ser reutilizada em breve.

IMPORTANTE - Não espere que as cores do seu slide e transparências tenham a


mesma aparência que na tela do computador.

Retroprojetor – alguns cuidados:


Use um projetor com duas lâmpadas ou tenha uma lâmpada de reserva e teste o
aparelho com antecedência mínima de 30 minutos;

Leve uma extensão e um adaptador. Você não pode encaixar pinos quadrados em
buraco redondo, mas pode encaixar um plugue de três pinos em uma tomada de dois
furos;

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Use menos transparências, mostrando apenas partes delas. Esta técnica é chamada
“revelação gradual”. Você revela gradualmente o que está na transparência. Quanto
menos transparências você precisar fazer e manusear, menos problemas você terá.

Onde ficar:

Você deve ficar próximo à tela e não ao aparelho. Não fale com os elementos visuais
e sim para o público que lhe ouve, portanto, evite ficar de costas para a plateia. Um
outro detalhe importante é que as pessoas instintivamente olham para onde você
estiver olhando. Assim, quando desejar chamar a atenção das pessoas para algo na
tela, gire o seu corpo para o lado e fale com o elemento visual ali colocado. Todos irão
seguir o seu gesto.

Flipchart - É um bloco de papel grande e montado sobre um cavalete, semelhante a


um risque-rabisque. Ele é bastante versátil e você pode escrever enquanto fala ou
preparar antecipadamente as páginas. Seu funcionamento é sempre perfeito – a
menos que sua caneta marcadora seque. O seu transporte é fácil e não precisa ligar
e desligar, além do pequeno custo. Agora, vamos à má notícia. Ele é adequado para
grupos pequenos - máximo de 30 pessoas, a depender da arrumação da sala.

Erros mais comuns no uso do flipchart:

Palavras demais – coloque tópicos e textos essenciais, deixando pequenos espaços


em branco para você completar, se for o caso;

Não escreva em toda a folha de papel. Utilize a escrita em dois terços superiores. Isso
deve ser feito principalmente quando alguns ouvintes estiverem na frente de outros;

Escrita pequena demais – O tamanho da letra deve possibilitar que todos enxerguem
o que está escrito;

Cores que dificultam a visualização – Procure usar o azul-marinho e o preto, uma vez
que possibilitam uma boa visão para quem estiver no fundo da sala. Limite-se a duas
ou três, no máximo.

Vídeos – Os vídeos são extremamente úteis para a compreensão da mensagem. Use-


os em segmentos curtos para salientar os pontos principais e aumentar o interesse da
plateia. Se você estiver exibindo um vídeo para grupos pequenos, utilize uma televisão
34
de tamanho médio ou grande (de preferência). Para grupos grandes, utilize um telão
(a tarefa exige ajuda de profissionais).

Assista antecipadamente ao vídeo e verifique a qualidade do conteúdo e da forma


(cuidados com a cor e a qualidade do áudio). Caso ele tenha mais de 30 minutos,
procure exibir em duas etapas ou selecionando algumas partes.

Outras ideias para uso do vídeo - Utilize comerciais de televisão, cenas de filmes ou
até mesmo a exibição integral de filmes se os mesmos ajudarem a tornar a sua
apresentação mais clara e dinâmica.

Utilização de áudio - Analise a possibilidade de utilizar a música, exercícios de canto


e videokê para motivar os ouvintes. A música tem uma força muito grande e ajuda na
transmissão e fixação da mensagem.

Microfone – Em algumas pessoas ele pode causar medo e inibição. Isso ocorre pela
falta de prática do comunicador e estar associado ao mundo artístico. Os principais
modelos são:

DE PUNHO (com ou sem fio) – Geralmente ele capta som na parte superior ou
também lateral e deve ser usado numa distância de até 15 centímetros da boca, a
depender da qualidade do mesmo e potência do amplificador. Para verificar se o
equipamento está ligado basta pronunciar algumas frases. Não bata na sua
extremidade, uma vez que provoca um barulho horrível e pode danificá-lo. Cuidado
ao caminhar com o microfone para não tropeçar ou ficar enrolado no fio;

LAPELA – Ele fica preso à roupa, um pouco abaixo do queixo. Bastante prático e
favorece os movimentos do comunicador. Evite ficar mexendo na roupa, gravata
principalmente, para não provocar ruídos estranhos;

MESA – Como ou sem fio, preso em uma pequena haste e colocado em cima da
mesa;

PEDESTAL – Com ou sem fio, preso em um pedestal, a exemplo daquele que Roberto
Carlos utiliza.

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Slides – Com o crescimento da editoração eletrônica, estes recursos estão cada vez
mais sendo usados. Os slides, quando bem feitos, podem salientar seus pontos
principais, acrescentar variedade e dinamismo à sua apresentação e prender a
atenção da plateia. Entretanto, eles possuem duas grandes desvantagens: sua
projeção exige que a sala seja parcial ou totalmente escurecida, sendo um convite
para uma soneca; a sua ordem é inflexível e uma vez colocados no carrossel, você
não poderá modificar a sua disposição enquanto fala. Por último, utilize em quantidade
suportável e não fique exibindo de maneira muito rápida, dando pelo menos 20
segundos, por slides, para que a plateia entenda a mensagem.

Quando distribuir o material de apoio - Todos sabem que não se deve distribuir
apostilas, folhetos ou qualquer material didático antes de começar a falar. Eles
distraem a plateia e as pessoas começam a ler seus impressos e deixam de prestar
atenção a sua mensagem.

O momento apropriado para distribuir o material de apoio depende do objetivo. Se os


impressos resumem suas ideias e apresentam informações suplementares, então
distribua-os depois de sua apresentação. Contudo, se os impressos incluem
exercícios com a participação da plateia ou outros materiais que você deseja
mencionar enquanto estiver falando, distribua-os antes de começar.

23. PERFIL DA SUA PLATEIA

Para que possamos comunicar bem e, consequentemente, realizarmos uma


boa aula ou palestra, necessitamos conhecer o perfil dos participantes.
O SOLITÁRIO – Como o nome indica, esse participante prefere ser deixado sozinho
e considera-se autossuficiente. Geralmente é atencioso e participativo,
frequentemente mostrando um tipo de personalidade que parece ser perfeita para um
treinamento, palestra ou workshop. O problema é que ele, de maneira geral, prefere
ter o mínimo de envolvimento possível com as outras pessoas e a tendência é se
isolar.

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Como lidar com o solitário – Sendo possível, verifique quais os seus gostos – esporte,
música, cinema, trabalho e crie alguma atividade para integrá-lo ao grupo.

O CALADO – Em quase todos os eventos existirão participantes mais quietos que


outros. Um dos erros que muitos professores e palestrantes cometem é exigir igual
participação das pessoas quietas.

Como lidar com o calado – Quando possível, principalmente em grupos menores,


introduza alguns exercícios em que o quieto possa assumir papéis de líder ou relator.
Isso contribuirá para que o mesmo assuma papéis de liderança nos grupos pequenos
e comece a se relacionar com os demais participantes.

O AFETUOSO – Ele está o mais perto possível do participante modelo. Obediente e


pronto para realizar os desejos do professor ou palestrante. A maior preocupação com
o treinando amável é a sua crença cega. Se o professor falar que o céu é verde, ele
dirá que sim.

Como lidar com o afetuoso – Faça o afetuoso pensar por si mesmo.

O LAMURIENTO – Agora vamos sair da alegria e do entusiasmo do participante


amável para o desalento negativo do lamuriento. Você está lidando com um tipo de
personalidade que geralmente é depressivo, desanimado e passa esse tipo de
sentimento para o grupo.

Como lidar com o lamuriento – Esse participante parece representar um grande


obstáculo para o sucesso do treinamento ou palestra. Tenha cuidado com as
perguntas que você fizer a ele e não hesite, quando possível, em usar as seguintes
táticas:

Chame-o para tomar um café e demonstre interesse em conhecê-lo. Um simples


“como vai” pode funcionar muito bem.

Reconheça a existência dos seus problemas. Um simples “eu posso entender sua
frustração” é tudo que ele deseja ouvir.

O SABE-TUDO – Ele gosta de informar ao grupo a sua grande experiência em seja lá


qual for o assunto que estiver sendo discutido. Semelhante ao franco atirado, ele gosta
de concorrer com o palestrante ou professor.
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Como lidar com o sabe-tudo – O iluminado possui um ego muito carente de elogios e
deseja que todos os participantes saibam como ele é brilhante nos assuntos que estão
sendo discutidos. Conduzido apropriadamente, o iluminado pode tornar-se o melhor
amigo do professor ou palestrante.

O BRINCALHÃO – Similar ao iluminado, à personalidade desse participante é logo


revelada. Geralmente é sabichão e muito agressivo.

Como lidar com o brincalhão – Para trabalhar com o brincalhão requer apenas um
pouco de psicologia. Massageie um pouco o seu ego, dando-lhe a oportunidade de
agir, porém de forma controlada. Você pode escolhê-lo para se apresentar como
voluntário em alguma atividade ou envolvê-lo em estudo de casos, contar uma piada
no início e final da aula. Isso estimulará o grupo e você ganhará um forte aliado.

O FRANCO ATIRADOR – Talvez ele seja o mais perigoso dos tipos de


personalidades. Como um verdadeiro franco atirador, ele utiliza como cobertura os
demais participantes. Tem como característica o desejo de competir com o professor
ou palestrante. Envergonha o iluminado, o brincalhão ou qualquer outro treinando
perante os demais participantes e você poderá estar criando um franco atirador em
potencial.

Como lidar com o franco atirador – Converse com ele durante um café e faça-o “jogar
no seu time”. “Olha Paulo, se não for incômodo, eu estava pensando em contar com
a sua ajuda neste treinamento. Estou percebendo que você é muito experiente neste
assunto e gostaria de contar com você. Como é do seu conhecimento, os demais
participantes não possuem a mesma experiência e, sendo possível, ajude-os no
processo de aprendizagem. Posso contar com a sua ajuda? ”

24. MOTIVANDO OS OUVINTES

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Fonte: conquistadores.com.br

Preste bem atenção a este tema e saiba por que muitos comunicadores deixam os
seus ouvintes irritados:

O conteúdo da apresentação é fraco ou sem novidade para a plateia, não


correspondendo às suas expectativas;

Comunicador sem entusiasmo, confuso, prolixo, arrogante e/ou que não consegue
interagir com o público;

Os ouvintes estão cansados de tanto ouvir, com fome, sede, etc.;

Orador não foi capaz de convencer a plateia ou a mesma rejeitou as suas ideias;

Recursos audiovisuais de má qualidade, a exemplo de transparências ou slides com


letras pequenas ou em excesso, som alto, baixo ou com interferências, inadequação
do “meio” escolhido para transmitir a mensagem;

Calor ou frio em excesso, barulhos internos ou externos, cadeiras desconfortáveis,


ouvintes além da capacidade do local;

Outros motivos. Relacione aqui alguns motivos que irritam os ouvintes.

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Agora vamos falar do que motiva a plateia. Há um ditado popular que resume o fator
mais importante: “Diga-me o que eu tenho a ganhar que lhe darei todo o tempo do
mundo”. Quando uma pessoa assiste a uma palestra, aula, seminário ou participa de
uma reunião, ela deseja ter a recompensa pelo seu esforço. Além disso, o tempo é
cada vez menor para os compromissos diários e tendemos a selecionar aqueles que
darão mais retorno para a nossa vida pessoal e profissional.

Para que você motive os ouvintes, faça o contrário daquilo que os irritam e transmita
ideias úteis para a plateia, atuando de maneira espontânea, clara e objetiva.

25. COMO SER PERSUASIVO AO FALAR

Persuadir é descobrir todos os meios disponíveis para influenciar os outros. Quando


nos comunicamos, geralmente desejamos convencer as pessoas de que estamos
com a razão e temos como objetivo passar uma informação, entreter e/ou persuadir.

26. Fatores importantes no processo de persuasão:


Atitudes – As atitudes referem-se a sentimentos positivos ou negativos que se tem
sobre as pessoas, coisas e ideias. Você já observou quantas pessoas no mundo
desejam se identificar com o jogador de futebol Ronaldinho? Geralmente buscamos
ficar parecidos com as pessoas que admiramos, seja através do corte de cabelo, uso
da camisa, da forma de vestir, de pensar, comprando produtos que os famosos
anunciam, etc.

Valores – Os valores referem-se a diretrizes importantes que orientam sua vida. Tratar
a outra pessoa com honestidade e cortesia representa um valor e poderemos ou não
acreditar no comunicador, conforme os seus argumentos e de que maneira as ideias
estarão em sintonia com os nossos valores.

Credibilidade – Se você tem alta credibilidade é porque a sua história, os seus valores,
conhecimento sobre o assunto a ser comunicado, a maneira de vestir, falar e construir
os argumentos são capazes de formar uma boa imagem a seu respeito.

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IMPORTANTE – Grave alguns programas de Sílvio Santos, comerciais de televisão e
depois analise cuidadosamente as palavras, o testemunho de pessoas, imagens,
iluminação, figurino dos atores e tudo que foi utilizado para informar, persuadir e
entreter o telespectador.

27. O CARISMA DO COMUNICADOR

O dicionário Aurélio tem as seguintes definições para a palavra carisma: força divina
conferida a uma pessoa, mas em vista da necessidade ou utilidade da comunidade
religiosa; atribuição a outrem de qualidades especiais de liderança, derivadas da
sanção divina, mágica, diabólica ou apenas de individualidade excepcional; conjunto
dessas qualidades especiais de liderança.

A pesquisadora americana Doe Lang identificou várias palavras que traduzem o que
é carisma: “Sedução, mágica, originalidade, atração, charme, dinamismo, presença,
magnetismo, personalidade, confiança, força, poder, persuasão, desinibição,
comunicação...

Recentemente fizemos um debate com os nossos alunos sobre o tema carisma e


solicitamos que fossem analisadas atitudes comuns aos comunicadores famosos e
como isso refletia no carisma e na capacidade de persuadir:

Eles sorriem com facilidade;

São persuasivos e dizem o que o ouvinte quer escutar;

Sabem passar energia e entusiasmo;

A grande maioria fala com clareza e objetividade;

Trabalham adequadamente as técnicas do marketing pessoal;

Realizam ações em favor dos mais carentes;

Transmite confiança, sucesso e alegria em viver;

Geralmente exercem papéis de liderança;

Muitos sabem ouvir com atenção.


41
Em seguida, pedimos que avaliassem se algumas dessas características poderiam
ser desenvolvidas. A resposta foi sim!

Não queremos com isso negar a influência hereditária e genética, porém acreditamos
confundir algumas características como sendo genéticas e que, na verdade, são
copiadas dos modelos familiares (pais, irmãos, tios, avós) e de outras pessoas que
nos relacionamos ao longo da vida, através dos livros que lemos, dos ídolos da tv,
rádio, cinema, teatro, música, etc.

28. VOCÊ É UMA MARCA: SAIBA VALORIZÁ-LA!

Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas temos algumas
semelhanças com os produtos e serviços que consumimos no dia-a-dia: Temos um
nome; uma embalagem; atendemos necessidades; somos encontrados em um
determinado local; cobramos pelos serviços/produtos e fazemos propaganda.

Façamos uma comparação com um produto que gostamos de consumir: qual


o seu nome (marca)? Como é a sua embalagem? Quais necessidades ele atende?
Onde é encontrado? Qual o preço? Como ficamos sabendo da sua existência?
Semelhante aos produtos e serviços, também podemos desaparecer do mercado em
função da concorrência, se ficarmos parados e não reinventarmos as nossas
habilidades e também deixarmos de comunicar o que fazemos.

É certo que em profissões autônomas, a exemplo de advogados, professores,


médicos, dentistas, consultores, entre outras, estas comparações são mais facilmente
identificadas. Porém, elas se aplicam a qualquer profissional.

Um outro aspecto importante é saber o que diferencia você dos outros profissionais.
Vivemos num mundo extremamente competitivo e não há vagas para todos os
profissionais. Comece agora mesmo a visualizar-se de modo diferente. Você é um
“simples funcionário” da sua empresa ou é “membro de uma equipe”? Você faz falta
na sua empresa? As pessoas gostam do seu trabalho? O que você fará se ficar
desempregado?

42
29. O QUE É MARKETING PESSOAL?

Fonte: www.alphagraphics.com

Marketing pessoal é divulgar sua imagem diante das oportunidades para que
outros possam integrá-lo em seus planos. Mas, não é só isso. Esse seria o mesmo
erro de definir marketing como propaganda. Um dos melhores conceitos que já li sobre
o tema é que "diferente do que comumente se imagina, marketing pessoal não é
divulgar uma melhor imagem de nós mesmos, mas sim nos tornarmos pessoas
melhores. Reconhecermos nossas deficiências e investirmos fortemente em nossas
qualidades".
Infelizmente não tenho como dar os créditos da frase por desconhecer seu
autor, mas ela traz a real ideia que queremos trabalhar. Se ficarmos apenas no
aparecer e/ou vender uma imagem, podemos incorrer no que no chamamos de
propaganda enganosa. Ou seja, estamos vendendo nosso conteúdo ou apenas nossa
embalagem? Distribuir cartões, montar redes de relacionamentos, participar de
eventos diversos é só uma parte do processo. E longe de ser a principal. Ela é
secundária. Antes de lançar um produto às empresas precisam desenvolvê-lo e testá-
lo e aí sim, lançá-lo. Isto para resumir bastante todo o processo de desenvolvimento.

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O marketing pessoal é uma ferramenta de valorização do ser humano em todos
os seus atributos e características. Tom Peter, um dos mais respeitados nomes da
Administração diz que "uma carreira profissional é um portfólio de projetos que lhe
ensinam novas habilidades, lhe conferem novos conhecimentos especializados,
aumentam seu rol de colegas e reinventam você, constantemente". Assim como
produtos sofrem inovações e evoluções, nós também devemos passar pelo mesmo
procedimento. Um dos maiores sucessos mercadológicos no Brasil é o automóvel Gol.
Lançado há 23 anos é um dos poucos que resistiu à abertura do mercado. Mantém-
se como líder em vendas há 16 anos e superou o número de 4 milhões de unidades
comercializadas. Só que do lançamento em 1981 até hoje quanta transformação. E o
sucesso de cada ano (o resultado) é a melhor divulgação e/ou propaganda para o
produto.
Portanto, podemos concluir que planejamento e estratégia são os pilares do
Marketing Pessoal que deve ser visto como forma de revalorização das capacidade e
competências do homem. Pouco vale a competência sem “divulgação”, mas, vale
ainda menos a divulgação sem competência. Sendo assim, usando a definição de
marketing de John Westwood no início deste artigo, temos para marketing pessoal o
seguinte: provisão de bens ou serviços (competências) que correspondam às
necessidades do cliente (do mercado de trabalho ou do empregador), ou seja, o
marketing envolve descobrir o que o cliente quer (o que preciso saber fazer bem e o
que pode ser um diferencial na minha profissão), criar e adaptar um produto (adquirir
conhecimento e desenvolver habilidades) que corresponda ao que o cliente deseja e,
ao mesmo tempo, fazer com que a empresa produtora tenha lucro (e gerar resultados
com isso). E aí sim, divulgar seus resultados, agregar valor à sua imagem e criar o
poder da sua marca/produto. Em suma, Marketing Pessoal passa por treinamento,
atitude, relacionamento, propaganda e, principalmente, desenvolvimento contínuo.
Nas palavras de Tom Peters: É simples. Você é responsável. Não existe um
caminho único que leva ao sucesso. E não existe uma maneira certa. Só há uma
certeza - comece hoje.

44
30. VOCÊ FAZ MARKETING PESSOAL?

Fonte: supervendedores.com.br

A competitividade vem sendo cada vez maior no mundo, o desemprego


aumenta a cada dia e desejamos estar entre os profissionais que continuarão no
mercado de trabalho. Para atingirmos esta meta, buscamos novos conhecimentos -
graduações, pós, MBA, mestrados, doutorados e transformamos esses
conhecimentos em habilidades capazes de trazer a realização profissional, financeira
e como pessoa participante da sociedade.
É nesse contexto que entra o marketing pessoal. Conceituamos como
marketing pessoal “o conjunto de conhecimentos e habilidades ligadas ao corpo”.
Vejamos os exemplos dos professores, médicos, advogados, cantores, músicos,
dançarinos, vendedores, profissionais da informática, apresentadores de TV, rádio,
jornalistas e tantos outros.
Você pode estar se perguntando: Se for assim, todos os profissionais se
encaixam nesta definição? Sim. Uns mais e outros menos. Alguns necessitam de
vários equipamentos e pessoas para colocarem as suas habilidades profissionais a
serviço dos clientes. Os profissionais acima mencionados utilizam o próprio corpo, os
conhecimentos adquiridos. Você já ouviu alguém dizer que vivemos a era do
conhecimento? Conhecimento vale dinheiro!

45
Normalmente, quando perguntamos aos alunos o que é marketing pessoal muitos
afirmam que é vestir de maneira elegante, fazer propaganda, é promover a própria
imagem, entre outras definições. É certo que também é isso. Entretanto, o fator mais
importante é corresponder às expectativas do cliente, ser competente, ético, honesto
e saber se relacionar com pessoas. Uma boa propaganda de um produto ruim ajuda
a matá-lo mais rapidamente!

Muitas vezes somos induzidos a procurar ajuda de um determinado profissional em


função de tê-lo visto na mídia. Entretanto, poderemos ter uma grande decepção entre
o que foi prometido e aquilo que efetivamente recebemos. Nesse caso, a propaganda
foi enganosa e não conceituamos como um bom marketing pessoal. A melhor
propaganda continua sendo o boca-a-boca.

Caso você não faça marketing pessoal, assinale algumas das razões:

() Você não foi criado assim. Na família e na escola pediram que


() não fosse exibicionista;
()Você não sabe como fazer

() Você presenciou exemplos negativos no trabalho e acha que isso é

coisa de bajulador

() Por timidez e/ou medo de falhar e ser ridicularizado

() Falta de tempo ou comodismo

() outras razões

É bom lembrar que construir um marca leva tempo e para ser destruída, bastam
alguns minutos. Procure desenvolver competências que solidifiquem a sua marca
pessoal, seja ético e construa um bom relacionamento com as pessoas, objetivando
ajudar e ser ajudado por elas.

31. O QUE NÃO FAZER NO MARKETING PESSOAL

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Existem alguns comportamentos que não podem ser perdoados. Eles acabam com a
imagem de qualquer pessoa. Outros deveriam ser considerados crimes inafiançáveis,
vejam alguns:

 Caneta atrás da orelha.


 Roupas apertadas, botões arrebentando, calças arrochadas.
 Unha do dedo mínimo cultivada.
 Palavrões.
 Mascar chicletes.
 Se lamentar o tempo todo.
 Cheirar fio dental.
 Ser exibido.
 Ter mau humor.
 Cigarro atrás da orelha.
 Palitar os dentes em público.
 Usar perfumes fortes.
 Ter antipatia.
 Limpar o nariz em público.
 Gesticular de mais com as mãos.
 Não cumprimentar as pessoas.
 Sentar-se à mesa sem ser convidado.
 Coçar o ouvido com algum objeto.
 Não ter dinheiro para pagar a conta.
 Fumar em locais proibidos.
 Cumprimentar as pessoas com mão suja.
 Reclamar de coisas ou pessoas.
 Exagerar na bebida alcoólica.
 Rir alto.
 Chegar atrasado a compromissos.
 Comer feito um esfomeado
 Fazer comentários de terceiros.
 Ter mal hálito.

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 Conversar pegando nas pessoas.
 Escarrar (...e engolir).
 Servir-se na fila primeiro que crianças, deficientes ou idosos.
 Fazer barulho com o garfo no prato.
 Contar piadas imorais à mesa.
 Arrotar.
 Bochechar com líquidos na boca
 Virar o rosto quando alguém fala.
 Soltar gazes em público (flatulência).
 Sentar com postura inadequada.
 Pegar a comida com a mão.
 Lamber a tampa de alimentos.
 Dar “tapinha nas costas” de pessoas que não são íntimas.
 Ser insinuante logo no 1º encontro.
 Tirar os calçados apertados dos pés.
 Não saber dançar.
 Transpirar em demasia.
 Levar coisas da festa para casa.
 Tirar fio de linha de roupa ou plásticos para limpar os dentes
 Pisar no pé dos outros por debaixo da mesa ou dançando.
 Comer mais que duas sobremesas.
 Espirrar sem pôr a mão à frente.
 Brincar ou fazer comentários ruins sobre a comida.
 Homens: “coçar” a genitália em público.
 Mulheres: mexer todo o tempo nos cabelos.
 Fazer barulho no copo chupando com o canudinho.
 Dormir, roncar e babar no ônibus.

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 Não limpar as caspas que caem pelos ombros.
 Roer unhas.
 Beber no copo de outras pessoas.
 Ter pelos exagerados pelos orifícios (nariz, orelha).
 Não lavar as mãos antes de comer.

32. ETIQUETA PROFISSIONAL – NÃO SE EXCLUA

Fonte: www.empregoerenda.com.br

Para começar, tenho que lhe mostrar três características básicas para a sua
sobrevivência no mercado de trabalho. Sem elas você será como uma gota no oceano,
que ninguém acha, pois é uma imensidão incalculável de gotas misturadas. Hoje no
mundo globalizado, onde cada um é por si, com leões e cobras por todos os lados,
você tem que ser diferente. Você não pode ser oculto, e muito menos, pouco notável
como uma sombra. Você tem que se destacar, surpreender e ser uma pessoa
marcante, mas tome muito cuidado, para que você sempre possa se destacar por suas
qualidades, e não por seus defeitos. Não são regras que você venha a usar só em
sua vida profissional, mas seria muito bom adotá-las nos seus dias, que geralmente

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são tão corriqueiros... Então a partir de agora, tente memorizá-las e praticá-las, mas
com as pessoas que você encontra, mesmo que não as conheça:

Simpatia

Você tem que aprender a estar sempre bem. A tratar as outras pessoas com bom
ânimo, boa vontade e sempre com um sorriso no rosto. Afinal de contas, você prefere
ser recebido e tratado por pessoas com uma cara emburrada, ou com um sorriso? Eu
preferiria com um sorriso, por mais que fosse falso.

Cordialidade

Uma outra peculiaridade que você deve ter é a cordialidade, que fará com que você
abra portas que nem imagina. Palavrinhas mágicas como: por favor; por gentileza;
muito obrigado; desculpe-me; tenha um bom dia; uma boa tarde; uma boa noite; sente-
se um pouco e fique à vontade; gostaria de um cafezinho ou uma água; volte sempre;
foi um prazer; gostaria de mais alguma informação; ligue quando quiser, estamos à
disposição. Essas são apenas algumas maneiras de sermos cortês. O conjunto de
palavras que resulta em uma cortesia, pode ser também chamado de jargão de
consideração, que será de muita utilidade nas funções de atendimento ao público,
recepcionista, telefonista e telemarketing.

Boa aparência

Este tópico é um dos mais importante, pois antes mesmo de você vir a falar uma
palavra, você já está sendo julgado por sua aparência. E é bom você saber que sua
aparência não se restringe apenas a sua roupa, mas a forma que a mesma está
combinando, se está em boas condições e se estão limpas. Ao mesmo tempo em que
suas vestes são avaliadas, também estão em jogo para sua aprovação, seus
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acessórios, como relógio, pulseiras, colares, presilhas, cinto, meias, sapatos, sua
maquiagem, tipo e cor do esmalte e até mesmo o perfume - sabemos que não se vê,
mas se sente, e o cheiro influenciará muito se alguém irá simpatizar com você ou não.

Devemos sempre evitar no ambiente profissional:

- Falar ou rir alto em escritórios; banheiro e corredores;

- Não usar linguagens incompatíveis com o ambiente; como gírias e palavrões;

- Voz desagradável e estridente;

- Receber “visitinhas” de amigos; parentes; namorados e admiradores;

- Esticar o horário do cafezinho; para fazer “lanches” ou ficar batendo papo;

- Sentar sobre mesas e balcões;

- Fumar no trabalho; ou na sala de outra pessoa;

- Ter familiaridade indevida com chefes e colegas de trabalho;

- Falta de interesse pelo próprio trabalho;

- A incapacidade de admitir erros;

- Devemos utilizar adequadamente os equipamentos à sua disposição; não


cometendo a “loucura” de usar prendedor de papel como presilha para cabelo; e muito
menos a caneta com palito de dente;

- Não podemos mastigar chicletes no trabalho; muito menos fazer bolas!

- Devemos evitar roer as unhas; ou descascando com os dentes e os dedos;

- Não devemos levar kilts de manicure ou maquiagem para usar no trabalho;

- Nem ficar lixando as unhas;

- Não ficar passando batom ou se maquiando enquanto trabalha;

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- Não ficar tirando meleca do nariz e fazendo bolinha; fazendo disputa da meleca do
buraco esquerdo do nariz; com a meleca do buraco direito; para ver a que consegue
arremessar mais longe!

- Não ficar coçando a cabeça e ficar tirando o bolinho de caspa que encontra!

- Não tirar cera do ouvido com o bocal da caneta; ou a chave de casa;

- Não ficar desembaraçando o cabelo; com cara de tacho; ou ficar arrumando o cabelo
durante todo o tempo; -

- Não ficar molhando a ponta dos dedos com cuspi para passar nos cabelos que ficam
caindo na frente dos olhos.

Com essas dicas, conseguiremos sobreviver por mais tempo no nosso ambiente
profissional e assim ter uma vida pessoal melhor.

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BIBLIOGRAFIA

AMARAL, Cláudio. A história da Comunicação Empresarial no Brasil. São Paulo,


1999.

BALDISSERA, Rudimar. Comunicação Organizacional: o treinamento de Recursos


Humanos como rito de passagem. São Leopoldo: Unisinos, 1998.

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site www.catho.com.br.

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KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 1999.

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Empresarial, ano 11, 2000.

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