Diretrizes EF
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Coordenação de Ensino
DIRETRIZES
CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano 2014
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Diretoria de Ensino Fundamental
Coordenação de Ensino
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................... 04
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REFERÊNCIAS ...........................................................................................................160
ANEXOS .......................................................................................................................165
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APRESENTAÇÃO ---------------------------------------------------------------
Os desafios impostos pela sociedade atual com relação à educação exigem cada
vez mais a busca incessante pelo aprimoramento do conhecimento, motivo pelo qual
precisam ser constantemente revisados e atualizados os documentos norteadores da
educação; documento este: formal, importante, intencional que se caracteriza numa
construção contínua e flexível. Partindo desta premissa, as Diretrizes Municipais do
Ensino Fundamental aqui apresentada, são fruto de um trabalho construído a muitas
mãos, inúmeras falas e escutas dos profissionais das áreas representadas pelos grupos de
trabalhos por eles constituídos.
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currículos em algumas áreas dos conhecimentos foram sendo pensados para serem
trabalhadas dentro desse universo escolar. Dessa maneira podemos afirmar que a
historia da educação esta totalmente vinculada a historia do mundo.
Nesta etapa da nossa história foi instituída a Lei 5692/71 (LDB) que sua
característica principal era educação profissionalizante. Esta lei era fundamentada em
uma concepção tecnicista. Com o fim de o governo militar os fatos políticos e sociais
se sucedem de maneira inesperada. Na educação o estado passa a ter mais
responsabilidade, e poder (seja executivo, legislativo ou judiciário) tem o poder de
averiguar se o que se é encaminhado à educação está sendo aplicado de forma correta.
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Para que a sociedade não seja demolida, e que seus alicerces não se
desestabilizem o homem constituiu a escola para que esta afirmasse e reafirmasse o
pensamento vigente.
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A matricula nos anos iniciais do ensino fundamental passou para seis anos, onde
passaram o ensino fundamental de oito para nove anos. Isso ocorreu através de um
decreto presidencial em 2005.
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A escola ideal, ainda é uma utopia. Mas há uma persistência por parte dos
educadores, que a escola seja mais que espelho, seja uma fonte de renovação. Buscando
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
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CAPÍTULO 1
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projetos que tenham como objetivo a vida dos sujeitos envolvidos e as perspectivas
futuras: Ensino Médio, Orientação Profissional, Cursos técnicos, Graduação...
A composição do currículo ―traz uma base nacional comum, onde garante uma
unidade nacional, para que todos os alunos possam ter acesso aos conhecimentos
mínimos‖. Quer dizer, todos os alunos independentemente de qual cidade, venham a ter
os mínimos conhecimentos. E a parte diversificada é a opção a qual possa ser
implantada a realidade regional e local.
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Além disto, em tempos de rápidas mudanças, é salutar que este documento seja
constantemente revisitado e se necessário refeito, pois precisa estar sempre relacionado
ao contexto e às necessidades e anseios do grupo que representa naquele momento. O
Projeto Político Pedagógico, desta forma, é composto também de movimento, de
reflexão, de planejamento e de transformações e não pode ser considerado como um
documento estanque e definitivo.
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Finalizando, ao juntar estas três dimensões, o PPP ganha à força necessária para
indicar a direção a seguir. Ele precisa ser claro o suficiente para orientar dúvidas sobre a
―rota‖ e flexível o bastante para se adaptar às necessidades do caminho.
CAPÍTULO 2
ENSINO E APRENDIZAGEM
PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E CONTEÚDOS
Para pensarmos numa escola que tenha essa abrangência curricular, precisamos
pensar em uma concepção de educação condizente.
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núcleo pedagógico fornece a estrutura básica para intervir no processo pedagógico com o objetivo de
melhorar a qualidade e o nível da aprendizagem do aluno.
O aluno precisa sentir-se sentir um aprendiz capaz de construir, seu próprio conhecimento,
tornar-se um pesquisador criativo e manifestar sua curiosidade por meio de suas expectativas de
aprender algo novo a cada dia e pela vontade de querer aprender sempre. Isto não deve ser imposto,
simplesmente pelo compromisso de aprender os conteúdos programáticos, mas a aprendizagem precisa
fluir naturalmente no cotidiano de cada aprendiz.
Os novos tempos exigem que o professor também seja um constante aprendiz na conquista de
uma formação contínua, por meio da qual possa resgatar o aperfeiçoamento de sua prática pedagógica, a
fim de torná-la mais crítica e consciente, transformando, desta forma, a sala de aula em um lugar
motivador para que os alunos convivam em um ambiente agradável que os conduza a uma
aprendizagem significativa.
À luz dessa compreensão é visto o trabalho pedagógico das escolas da Rede Municipal de
Ensino de Itajaí, observado à realização da função primeira da escola que é com que os alunos se
apropriem do saber apresentado e criem mecanismos de associação com o mundo.
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Desta maneira, é necessário que se defina uma nova ideia de planejamento, cuja
organização inicia-se pelos objetivos, que tem a função de orientar o trabalho docente
com vistas à construção de uma perspectiva de sujeito/aluno frente ao homem que se
aspira. Segue um ideal de transformação da realidade educacional, mediação entre o
desejado e o vivido. ―Aí está toda a grandeza da prática: ser realização histórica
concreta‖. (DEMO, 2008).
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trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, correr riscos
necessários, saber comunicar-se e resolver conflitos de maneira flexível.
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CAPÍTULO 3
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Esse enfoque coloca o professor num lugar estratégico, porque é tarefa docente:
planejar, propor e coordenar atividades significativas e desafiadoras que possam
impulsionar o desenvolvimento da criança e de ampliar as suas experiências e práticas
socioculturais. Mas, quais conhecimentos são fundamentais e indispensáveis à formação
das crianças? Como o próprio nome indica, as Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil.
Ministério da Educação/ Conselho Nacional de Educação, Resolução CEB nº 2, 1998)
constituem o documento legal que traça uma direção para que as escolas reflitam sobre
suas propostas pedagógicas. Como eixos das propostas pedagógicas das escolas, as
Diretrizes definem os seguintes princípios: ―a) Princípios Éticos da Autonomia, da
Responsabilidade, da solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) Princípios
Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do Exercício da Criticidade e do
Respeito à Ordem Democrática; c) Princípios Estéticos da Sensibilidade, Criatividade e
Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais‖.
O professor precisa pensar nas crianças como sujeitos ativos, participativos que
interagem no que acontece ao seu redor. Nos processos de intervenção, a criança além
de receber , também cria e transforma, constituí se na cultura e também é produtora de
cultura . A linguagem é ponto central no cotidiano escolar porque é constituinte do
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No dia – a - dia da escola, será que o professor está atento à importância das
crianças se mexerem, experimentarem, descobrirem, investigarem, deduzirem? Propor
atividades que oportunizem as ações da criança sobre o mundo social e natural. Tendo
como base as ações, o professor pode pensar em planos de representação e em
consequência na tomada de consciência dessas ações. São planos de representação:
Expressão Corporal, Expressão Gráfica e Plástica, Expressão Oral (fala/verbalização),
Expressão/ registros escritos.
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Para Castells (apud Hargreaves, 2001, p.16), a tarefa das escolas e dos processos
educativos é desenvolver em quem está aprendendo a capacidade de aprender, em razão
de exigências postas pelo volume crescente de dados acessíveis na sociedade e nas redes
informacionais, da necessidade de lidar com um mundo diferente e, também, de educar
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I - Epistemológicos
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II - Éticos
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III - Políticos
IV - Estéticos
CAPÍTULO 4
PRÁTICAS DE LETRAMENTO E O
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO ESCOLAR
Desde muito cedo, a criança está inserida no mundo letrado, mesmo que de
forma não padronizada, pois vive rodeada de informações e pessoas que se utilizam da
linguagem, lendo, escrevendo, falando, ou seja, se comunicando. Cabe à escola
aproveitar essas diferentes situações como motivação para o ensinar e o aprender.
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Tais Direitos encontra-se em consonância com o que vem sendo abordado pelo
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Sob coordenação do MEC, houve
uma intensa discussão para organização do Ciclo de Alfabetização, sendo a maior
prioridade, a ―necessidade de favorecer, desde o início do Ensino Fundamental, a
aprendizagem da leitura e da escrita, com ênfase na inserção das crianças em práticas de
leitura e escrita de textos que circulam em diferentes esferas sociais de interação.‖
(BRASIL, 2012)
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Uma das principais conseqüências desse fator é o baixo desempenho dos alunos
em atraso escolar quando assim comparados aos alunos em situação regular.
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CAPÍTULO 5
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que pode ser evidenciado pelos resultados inferiores aos esperados nas avaliações
nacionais do Ensino Fundamental.
De acordo com pesquisas realizadas em 2012 pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil possui a terceira maior taxa de evasão entre
os cem primeiros países com maior IDH- Índice de Desenvolvimento Humano significa
24,3% de alunos que se evadem das escolas brasileiras. Para tanto, no município de
Itajaí as taxas de evasão das redes de ensino que compõem o município, constatamos
que os índices são bem menores em comparação com a média nacional, porém, são
motivos para preocupações, pois isso demanda um impacto na meta de universalização.
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É salutar destacar que o aluno EJA é um sujeito social que deixou a escola
regular devido a diversos fatores: econômicos, políticos, culturais, algumas vezes
judiciais, ou ainda, pela não adequação ao ensino regular por conta da defasagem em
idade e série (repetentes com quinze anos ou mais). Estes sujeitos trazem suas
vivências e experiências de vida, que se constituem em aprendizagens diversas, visto
que a escola não é o único espaço de produção e socialização dos saberes. São
experiências significativas, o que requer ma metodologia diferenciada e específica na
elaboração do currículo EJA.
Em termos legais, A LDB diz que o ingresso na EJA pode se dar aos 15 anos de
idade para o Ensino Fundamental e 18 anos de idade para o Ensino Médio. Assim, seja
por exigências do mundo do trabalho ou questões pessoais, jovens e adultos procuram a
a EJA enquanto espaço de promoção individual e coletiva. Há, portanto, uma
responsabilidade social legítima neste processo, uma vez que a EJA existe para garantir
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CAPÍTULO 6
O CURRÍCULO ENQUANTO
GERADOR DE SIGNIFICADOS
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precisam ver na escola ―um bom lugar para estar‖, um espaço harmonioso, agradável,
rico em interações e aprendizagens significativas e que deve voltar a fazer parte de suas
rotinas como possibilidade de inserção social e desenvolvimento intelectual. Desta
forma, compreender quais são as expectativas do sujeito jovem e adulto que volta para
escola é sempre o passo inicial para o processo pedagógico em EJA.
Para os autores, este conjunto de saberes pode fortalecer o potencial criativo dos
sujeitos e superar a visão instrumental da educação para uma visão global, considerando
a realização do sujeito na sua plenitude.
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Mas, de nada adiante aprender a conhecer, se não se aprende a fazer. Para Delors
(1998, et.al., p.93), aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida,
indissociáveis. Mas a segunda aprendizagem está mais estreitamente ligada à questão da
formação profissional, ou seja, pôr em prática os conhecimentos adquiridos. Por isso,
Rodrigues (s.d.), define que aprender a fazer envolve além de iniciativa, a intuição, a
comunicação, a habilidade de resolver conflitos e ser flexível.
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Delors (1998, et.al., p.101-102) finaliza sua intervenção nos trazendo ainda
pistas e recomendações para que possamos refletir sobre a construção de nossas
propostas afirmando que:
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Assim, é condição para uma atividade de aprendizagem que aquele que aprende
(o aluno) tenha um motivo para aprender, veja uma finalidade em aprender e sinta uma
relação do aprendido com a sua vida. Vale ressaltar que, por mais motivos que o
professor tenha, por mais que ele veja uma finalidade e por mais sentido que faça para
ele o que quer ensinar, se o mesmo não ocorrer com os alunos, não ocorre uma
atividade de aprendizagem. Pode tornar-se uma atividade de ensino, porque atende a
finalidades e motivos do professor, mas não é atividade de aprendizagem, porque não
atende a motivos e finalidades dos alunos.
Isso não significa abrir mão da socialização dos conceitos e significados, dos
conhecimentos das Linguagens, Códigos, Ciências Humanas e da Natureza, bem como
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suas tecnologias, considerados importantes e que fazem parte da tradição cultural nem
da direção e da responsabilidade do professor sobre o processo pedagógico. Por isso,
além de não eximir o professor da responsabilidade de dirigir o processo pedagógico, o
que implica determinar, neste contexto, que conceitos devem ser apropriados pelos
alunos, através de conteúdos das diferentes disciplinas, agrega a responsabilidade de
tornar o processo de apropriação e elaboração de conceitos determinados em algo que
tenha motivo e finalidade para os alunos, que tenha relação estreita com suas vidas.
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CAPÍTULO 7
ESCOLA DE CAMPO
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De acordo com o Manual Escolas Sustentáveis (2013), estas escolas são espaços
de diálogos de saberes, mantém uma relação equilibrada com o ambiente, buscam
compensar seus impactos, desenvolvem ações e projetos que procurem garantir
qualidade de vida. Estes espaços educam pelo exemplo e irradiam influência. As ações
desenvolvidas pela escola tem impacto no exercício da cidadania, no respeito aos
direitos humanos e à diversidade e tendem a melhorar a gestão do espaço e dos
recursos.
CAPÍTULO 8
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Dentro desse contexto, o AEE não deve ser confundido com as atividades
realizadas na sala de aula, que visam os conteúdos programáticos e sim ser visto como
um conjunto de procedimentos específicos que mediam o processo de apropriação e
produção de conhecimentos por parte de do ANEE.
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O AEE tem foco pedagógico e não clínico. Esse atendimento visa estimular o
aluno a elaborar suas idéias de forma ativa, oferecendo oportunidades para que o sujeito
seja incentivado a se expressar, pesquisar, inventar hipóteses e reinventar o
conhecimento livremente.
CAPÍTULO 9
DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL, DE
GÊNERO E COMBATE AO BULLYING
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Nesse mesmo ano e nos que se seguiram o governo brasileiro procurou criar
secretarias, programas e projetos que dessem ênfase no cumprimento da lei,
assessorando em conjunto com movimentos sociais os sistemas de ensino com
materiais, cursos e avaliando sua aplicação em escolas. A própria lei ganha outros
documentos oficiais que detalham e ampliam sua abrangência.
Em 2008 é sancionada a Lei 11645/2008 que passa a garantir que o mesmo tratamento
obrigatório seja dado também à história e cultura das populações indígenas brasileiras.
Assim, contemplam-se dois grupos que tiveram suas histórias e culturas desfavorecidas
no processo de formação da história brasileira, o que levou as escolas a não incorporá-
los em suas práticas e não reconhecê-los como legítimos na composição sócio-
antropológica do Brasil.
Para que essa obrigatoriedade prescrita fosse executada de fato pelos sistemas de
ensino, em 2009 foi lançado o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana, o qual busca determinar quais são as ações
primordiais a serem executadas, quais instituições são responsáveis por elas e em
quanto tempo elas devem ser executadas.
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Numa perspectiva distinta, as situações didáticas podem ser discutidas por todo
o corpo docente fora da disciplinaridade, explorando-se na dimensão transversal com
que foram concebidas. A transversalidade é a abordagem que navega através, entre além
das disciplinas, tomando de empréstimo de cada um ora um conceito, ora um
instrumento ou metodologia, mas principalmente, promovendo diálogos de magma
abrangência. O compromisso de toda ação educativa com a construção da cidadania,
com seus ingredientes de ética e justiça, é um exemplo de temática que demanda
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Relações de Gênero
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derivações destes princípios sob a ótica das relações de gênero pode também gerar mais
discriminação.
CAPÍTULO 10
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Neste contexto fica evidente a importância de educar nossas crianças para que
ajam de modo responsável e com sensibilidade conservando o ambiente saudável no
presente para o futuro; saibam exigir e respeitar os direitos próprios e os de todos da
comunidade onde vivem, e se modifiquem tanto interiormente, como pessoas, quanto
nas suas relações com o ambiente.
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A crise ambiental é, portanto, uma crise das sociedades humanas; seus limites
são de ordem ética, social, científica, econômica e natural, e pela primeira vez, na
história da humanidade, esta se defronta com uma situação onde está em jogo a própria
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sobrevivência da espécie. Esta não é uma crise localizada. Sob aspectos diferenciados,
atinge sociedades de todos os matizes. É uma crise ambiental planetária.
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A interpretação destes pontos dos PCN‘s (1998) merece atenção, para que não se
volte a um ecologismo superado ou se reforcem tendências políticas e econômicas que
têm se manifestado como o sustentáculo de um modelo de desenvolvimento que gera a
degradação em todos os seus aspectos.
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decorrentes? Quais os efeitos das mesmas sobre o sistema como um todo? (SANTA
CATARINA, 1997, p.51).
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CAPÍTULO 11
ARTE E CULTURA NO
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quinto (5º) ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A partir do momento que o
Programa consegue ampliar suas parcerias, no ano de 2013, ele passa a atender todos os
alunos da rede municipal de ensino, ou seja, Centros de Educação Infantil, Grupos
Escolares, Escolas Isoladas, Escolas Básicas e Centros de Educação em tempo Integral.
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Mundo moderno e em crise - é dessa forma que Duarte Jr. (2010) fala sobre a
contemporaneidade, o modo de conhecer e de relacionar-se com o mundo. O autor
aponta que uma das responsáveis por essa crise da sociedade é a deseducação dos
sentidos. Esquecemo-nos de ver, de ouvir, de sentir, de cheirar. Essa regressão, para
Duarte Jr. (2010), pode ser percebida na degradação do meio-ambiente, do espaço
urbano, na falta de valores. Por isso, é fundamental que a escola preocupe-se em levar
experiências estéticas para a vida do sujeito, para que este passe a vivenciar esse sentir.
Duarte Jr. (2010) alerta que rever e reavaliar essas relações e desenvolver e
refinar nossos sentidos e sentimentos é uma tarefa urgente. Não seria então tarefa da
escola propiciar condições para o refinamento citado por Duarte Jr. (2010)? O autor
inicia suas discussões, pautado por nossas corriqueiras atividades: morar, conversar,
caminhar, comer, tocar, ver, cheirar, trabalhar - atividades comuns a todos nós, cuja
qualidade vem se deteriorando a olhos vistos. Duarte Jr. (2010) discorre sobre cada uma
dessas atividades, levando-nos a uma reflexão sobre o modo de como estamos vivendo,
quais os valores dados as ―pequenas‖ coisas do nosso dia a dia, e de que forma estamos
nos relacionando com as pessoas, com a natureza e com tudo que está a nossa volta.
Nossas casas e nossos apartamentos são práticos, pequenos e versáteis, tudo para
facilitar a vida tão corrida. Tempo para conversar, trocar ideias, papear é raro e, quando
acontecem, geralmente são por meio de equipamentos eletrônicos. Nossos alimentos são
feitos às pressas e de maneira industrializada. Além disso, o contato com a natureza é
cada vez menor. E as crianças, como vivem e se relacionam em meio a esse mundo? De
que forma e onde vivem, como, com quem e onde interagem e brincam?
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maior será o material de que dispõe a imaginação. Daí a importância de dar às crianças
a oportunidade de brincar, quer seja interagindo com adultos, quer seja com crianças e
objetos.
Alarcão (2004, p. 10) identifica o professor como sendo fundamental para ajudar
a navegar no turbulento mar da informação. Nesta sociedade, que por ser do
conhecimento, necessita da aprendizagem; e que, por ser globalizante, requer a
compreensão da identidade individual. Assim, de que forma a escola está contribuindo
para a construção do sujeito na sua totalidade? O que estamos fazendo e como estamos
contribuindo para que a infância dessas crianças ocorra de maneira prazerosa, dentro
das suas especificidades?
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Educar pelo e para o sensível é um dos caminhos que se propõe para uma nova
etapa da Educação. Através de uma educação para o sensível é possível compreender o
mundo e tudo o que está a nossa volta de uma forma mais humana e diferenciada. Desta
forma, uma educação que contemple os sentimentos, a sensibilidade, o tocar, o sentir, o
interagir e o relacionar-se com o outro se faz necessária, não só no campo das artes, mas
em todas as áreas educacionais, pois é a partir dessas ações e experiências que o aluno
cresce como ser humano e adquire experiências concretas para a sua vida. Educar para a
arte, para o sensível, é dar oportunidade e incentivo à criança a sentir, a contemplar,
possibilitar o novo, dando abertura para o diferente.
Maffesoli (1998, p. 174) aponta que “esses rituais cotidianos, aos quais não se
presta atenção, que são mais vividos que conscientizados, raramente verbalizados, são
eles, de fato, que constituem a verdadeira densidade da existência individual e social‖.
Percebe-se na fala de Maffesoli a importância das ações do nosso cotidiano. Dar
atenção a elas é essencial para o saber sensível, saberes estes que são recheados com
cheiros, sabores e formas. E onde estão os cheiros, as formas e os sabores em nossas
escolas?
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O mesmo documento, em seu Art. 59, orienta que ―[...] os Municípios, com
apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e
espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a
juventude‖. Dessa forma, além das escolas, outros locais precisam ser explorados e
visitados: bibliotecas, museus, teatro e vários outros espaços onde podemos conhecer e
compartilhar diferentes formas de arte e cultura. As trocas de experiências e o contato
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Arroyo (2003) fala do Magistério como sendo uma das artes humanas mais
permanentes no longo e tenso processo de humanização. O autor aponta que a docência
carrega não somente a arte de ensinar e de aprender, mas também cuidados,
sensibilidades, ternuras, finos tratos. Ela envolve cor, musicalidade, ritmo e estética.
Nas formações ofertadas aos reeditores, o Programa busca, por meio de cada
vivência, desenvolver a sensibilidade da qual Arroyo (2003) nos fala e que, muitas
vezes, parece estar tão distante. Nesse sentido, o programa proporciona aos educadores
oportunidades de se reencontrarem, de observarem suas ações cotidianas, renovando
seus olhares.
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entre os participantes, momento em que cada reeditor pode compartilhar, com seus
pares, experiências e projetos exitosos realizados nas unidades de ensino.
Duarte Jr. (2010, p. 206) afirma que ―[...] uma educação sensível só pode ser
levada a efeito por meio de educadores cujas sensibilidades tenham sido desenvolvidas
e cuidadas‖. Podemos considerar, assim, a necessidade e a importância de promover
ações como essas desenvolvidas pelo Programa Cultura e Travessura, pois acreditamos
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que, para que o docente possa educar para o sensível, este precisa ser sensível, precisa
ser e estar encantado.
As formações oferecidas pelo programa têm por objetivo não só uma mudança
no ponto de vista profissional, mas também humano. O que é ensinado em sala de aula
tem de fazer sentido e ser verdadeiro primeiramente a quem ensina. Só conseguiremos
sensibilizar e humanizar os alunos se estivermos abertos ao afeto, ao amor, ao prazer, à
alegria, à beleza, sentimentos, muitas vezes, dispersos neste mundo contemporâneo,
mas que precisam ser resgatados.
CAPÍTULO 12
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E
RECURSOS DIDÁTICOS
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Para atingir estes objetivos, torna-se fundamental que os gestores tenham, não só
a intencionalidade, mas o comprometimento de incentivo e apoio ás ações de
instrutores, que assumem as ferramentas tecnológicas educacionais, não somente no
espaço físico do laboratório, mas presente em toda a unidade escolar, de forma a criar
uma ponte entre tecnologia e prática pedagógica.
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Considerando que ―o uso das tecnologias na educação deve estar apoiado numa
filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes oportunidades de interação e,
principalmente, a construção do conhecimento‖ (MEC, 2007), é necessário que se tenha
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Não se trata aqui apenas de se utilizar das tecnologias para o trabalho e (ou)
repasse de conceitos e conhecimentos científicos, mas de tomar consciência que, por
meio delas, podemos expandir os espaços de aprendizagem, ampliando as
possibilidades de leitura e expressão da realidade, a partir dos diferentes gêneros
textuais, meios de registro e produção de materiais elaborados pelos próprios alunos.
Assim, a preparação do professor que vai usar o computador com seus alunos
deve ser um processo que o mobilize e o prepare para incitar seus educandos a
―aprender a aprender‖; ter autonomia para selecionar as informações pertinentes à sua
ação; refletir sobre uma situação-problema; escolher a alternativa adequada de atuação
para resolver o problema; refletir sobre os resultados obtidos; depurar seus
procedimentos, reformulando suas ações; buscar compreender os conceitos envolvidos;
ou levantar e testar outras hipóteses.
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seja sistematizada por meio de instrumentos, ferramentas que a tecnologia oferece com
a capacidade de potencializar o processo estipulado.
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outras áreas do ensino da escola, capazes de manter uma relação com a prática da
intercomunicação.
Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria capacidade que o
ser humano tem de observar, refletir e julgar, na escola sua dimensão não tem sido
muito claro. Ela vem sendo utilizada ao longo do tempo como aplicação de notas,
visando à promoção ou reprovação do aluno.
Hoje a avaliação, conforme define Luckesi (1996, p. 33), "é como um julgamento
de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de
decisão". Ou seja, ela implica um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto,
obrigando, consequentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo.
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Nem sempre o professor tem definido os objetivos que quer alcançar com seus
alunos. Nesse sentido, a avaliação muitas vezes tem sido utilizada mais como
instrumento de poder nas mãos do professor, do que como revisão para os seus alunos e
para o seu próprio trabalho. Na realidade, é comum ouvir dos professores, os famosos
"chavões" sempre indicando o desempenho ruim de alguns alunos, esquecendo-se de
que esse desempenho pode estar ligado a outros fatores que não só o contexto escolar.
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e
rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova
bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo
ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes
ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola:
fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos
para conhecer a qualidade do aprendizado dos alunos e oferecer alternativas para um
desempenho mais seguro.....................................................................................................
Antes de qualquer coisa, é preciso ter em mente que não há certo ou errado,
porém elementos que melhor se adaptam a cada situação didática. Observar, aplicar
provas, solicitar redações e anotar o desempenho dos alunos durante um seminário são
apenas alguns dos jeitos de avaliar. Os especialistas, aliás, dizem que o ideal é variá-los,
adaptando-os não apenas aos objetivos do educador, mas também às necessidades de
cada turma. -------------------------------------------------------------------------------------------
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"A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem
melhor e para a melhoria do sistema de ensino", resume Mere Abramowicz, da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Daí a importância de pensar e planejar
muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por isso que você pode
adotar, por sua conta, modelos próprios de avaliar os estudantes. ----------------------------
-------------
Mas é preciso levar em consideração que os dois protagonistas são o professor e
o aluno - o primeiro tem de identificar exatamente o que quer e o segundo, se colocar
como parceiro." É por isso, diz ela, que a negociação adquire importância ainda maior.
Em outras palavras, discutir os critérios de avaliação de forma coletiva sempre ajuda a
obter resultados melhores para todos. "Cabe ao professor listar os conteúdos realmente
importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade", completa Léa
Depresbiteris, especialista em Tecnologia Educacional e Psicologia Escolar.
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A avaliação diagnóstica deve acontecer no início de cada ano letivo, pois assim
fica mais fácil detectar as fragilidades e planejar as atividades que serão realizadas.
Avaliação formativa tem como propósito informar ao professor e aluno sobre os
resultados da aprendizagem, durante as atividades escolares. Onde possibilita a
reformulação da mesma e assegurar o alcance dos objetivos.
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CAPÍTULO 13
AVALIAÇÃO NO BLOCO DE
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
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em cada etapa/ano, no total de horas e dias letivos, estando este determinado pelo art. 7º
da mesma Resolução.
CAPÍTULO 14
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Num de seus capítulos, a Resolução traz uma breve explicação sobre os tipos de
avaliação diagnóstica e formativa. A avaliação diagnóstica conduz à adoção de
estratégias de diferenciação pedagógica e contribui para elaborar, adequar e reformular
o PPP, facilitando a integração escolar do aluno. Pode ocorrer em qualquer momento do
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CAPÍTULO 15
ENSINAR E APRENDER NAS ÁREAS
DO CONHECIMENTO
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A palavra letramento é nova em nossa língua e surgiu com a autora Mary Kato
em 1986 em seu livro ―No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística‖, sendo
em seguida usada em diversos livros, muitos de educação.
Segundo Soares (2004, p.35), letramento:
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A pessoa letrada passa a ter outra condição social e cultural, muda o seu lugar
social, seu modo de viver, sua inserção na cultura e consequentemente uma forma de
pensar diferente é neste sentido que se pode afirmar que a língua escrita é uma
ferramenta do pensamento.
O professor deve criar situações que permitam aos alunos vivenciar, pensar e
refletir sobre este objeto de pensamento que é a escrita, oferecendo oportunidades nas
quais esses aprendizes possam agir sobre ele e avançar em seus conhecimentos. Logo o
professor parte do que o aluno já sabe, e propõe atividades para que ele possa aprender e
progredir naquilo que ainda não sabe.
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Dentre elas, a grande preocupação está em possibilitar meios para que o aluno
desenvolva a competência de leitura, escrita e raciocínio lógico matemático; portanto
ele deve desenvolver a habilidade de ler, escrever, refletir, comparar, analisar, resolver
situações problemas, interpretar, criticar, sugerir, ser um agente participativo na
sociedade, dentre outros.
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Para que a escola cumpra este papel, alcance todos os objetivos traçados e
atenda o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9
anos, ou seja, os princípios éticos e políticos; deve estar fundamentada com objetivos
conceituais/factuais, procedurais e atitudinais; habilidades, conteúdos, metodologia e
instrumentos/critérios de avaliação bem definidos no planejamento escolar e a equipe
escolar comprometida com a formação de seus alunos. Para tanto, acredita-se, que via
revisão sistemática e coletiva da Proposta Pedagógica da escola poder-se-á definir em
parceria com a comunidade escolar o melhor caminho a se percorrer e assim garantir o
aprendizado de todos.
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Neste olhar, planejar passa a ser uma etapa onde o professor antecipa sua ação
docente, a fim de buscar desenvolver as habilidades, hábitos e atitudes por intermédio
de uma metodologia que leve em consideração o contexto social dos alunos, que
possibilite meios de se alcançar os objetivos propostos e se desenvolva as habilidades e
competências elencadas nestas diretrizes.
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podem aprender e, mais do que isto, têm direito de aprender! (Celso Vasconcellos,
2009, p. 201).
Uma vez que conhecimento não é resultado e sim processo, ele também é
colocado como um ciclo continuamente reelaborado, que, envolve o conteúdo e
estrutura. Deve-se, então, promover a construção desse conhecimento pelo
estabelecimento de relações procedimentais, ou conceituais que conduzem a novos
conhecimentos ou teorias transitórias, a cada ponto de chegada surgem outros desafios,
que constituem novos pontos de partida.
Novas habilidades e competências nos são imprescindíveis para a nossa
adaptação neste mundo de complexas e permanentes mudanças, o que faz por exigir que
se obtenha uma competência pautada pelo jogo dialético entre o equilíbrio e o desafio.
De acordo com o que diz Ivani fazenda,
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Aprender Arte na escola leva-se em conta o que faz sentido para o aluno, aquilo
que desperta sua curiosidade e seu respeito à produção artística, apreciando a Arte e
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seus idealizadores, trazendo para dia a dia o respeito a si e aos outros, despertando seu
gosto pela criação.
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Com base nestes conceitos, o primeiro passo a ser questionado, para colocarmos
em prática o estudo das Diretrizes Curriculares, é a Habilidade que o professor possui,
seguido de sua Competência para ensinar, pois é necessário reconhecer as próprias
competências individuais, procurando mapear as possibilidades e limites na execução
dos trabalhos. Dentro deste contexto o primeiro passo está na maneira de Planejar
conteúdos didáticos de forma que permita ao aluno compreensão, tanto pela via
intelectual quanto pela via prática. Este fato se resume na Estratégia em que o professor
irá aplicar a seus alunos. Para desenvolvimento da estratégia, a ser aplicada, há a
necessidade do professor do realizar uma sondagem (avaliação diagnóstica) em sua sala
de aula.
Uma vez observado este estudo o professor lançará mão de estratégias para
contemplar o tema referente ao assunto proposto, relativo ao ano escolar que está
trabalhando e com isto desenvolver as competências de seus alunos, com base a
conhecimentos adquiridos, seja nos bancos escolares, seja no seu dia a dia, pois os
questionamentos por parte dos alunos, de acordo com sua faixa etária, são fundamentais
para o descobrimento de novos caminhos, quer na sua vida acadêmica como na social.
A participação dos alunos na discussões leva-os a mostrar os seus
conhecimentos e ter mais liberdade de expressão, contudo, deve o professor, com sua
competência, ter o discernimento de saber conduzir os debates, buscando a participação
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O ensino de Ciências deve ser um instrumento para que o aluno possa dialogar
de maneira científica com seu meio. Logo, conhecer Ciências significa ampliar a
possibilidade de participação social. Para que isto aconteça é preciso que os conteúdos
sejam apresentados de forma organizada, globalizada e inter-relacionada e que garanta,
na relação aluno-professor, um espaço de reflexão e questionamento dos elementos
essenciais envolvidos na construção de conceitos.
Princípios
1 .A Disciplina de Ciências deve propiciar o desenvolvimento de competências para a
vida prática. Para tanto, caberá à diminuição dos conteúdos com o intuito de um tempo
maior para que os alunos possam exercitar seus saberes;
2. A Disciplina de Ciências deve promover o desenvolvimento integrado de capacidades
e atitudes que viabilizam a utilização dos conhecimentos em situações diversas;
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Objetivos:
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PRESSUPOSTO DA DISCIPLINA
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OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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O olhar curioso do homem para os espaços que o rodeia existe desde a pré-
história, quando o homem tentava compreender e explicar os diferentes fenômenos
naturais que o afetavam. Com o passar do tempo esses espaços foram se transformando
e as relações do homem com o seu meio ampliou-se, emergindo assim a necessidade da
compreensão de outros fenômenos além dos naturais, como aqueles ligados a
economia, as tecnologias, a população e as questões ambientais. A medida que as
transformações vão acontecendo surge a necessidade de explicá-las, compreender como
se inter-relacionam e a melhor maneira de vivenciá-las. Então, como compreender e
explicar a rede de transformações que caracterizam e dão identidade ao espaço
geográfico?
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Desta forma percebe-se que o ensino de Geografia, não pode ser ocupado apenas
pela simples memorização de rios e capitais, mas como os rios vem sendo apropriados
pelo homem e como as capitais são e foram construídas e organizadas, e isso, torna o
ensino de Geografia muito mais dinâmico e complexo, cabendo ao professor e aluno
desvendarem essa complexidade.
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Desse modo, os aspectos básicos que todo falante de uma língua conhece e
usa é a sintaxe, ou seja, sistemas de funcionamento da língua, neste contexto, a
portuguesa. Os indivíduos precisam comunicar-se no dia a dia e não percebem que estão
fazendo uso da gramática de maneira espontânea, sendo assim, o conjunto de regras é
transmitido despercebidamente.
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Uma das várias preocupações que vêm junto com o ensino da gramática é
que muitas vezes a língua, como objeto de estudo, distancia o aluno do contexto em que
vive.
―É que acontece nas nossas escolas, em que é
ministrado o conteúdo das matérias de português
através de textos ou fragmentos de obras literárias,
onde se utiliza uma linguagem muito distante da
falada e ouvida pelos alunos, e isso também
acontece nos exemplos dados pelas gramáticas
normativas‖. (SOARES , 1988).
Magda Soares analisa em seu texto duas perspectivas na qual uma língua
pode ser encaixada, estas são: a língua como instrumento de comunicação e a língua
como objeto de estudo. As escolas privilegiam, em sua maioria, o estudo da gramática
como objeto de pesquisa, utilizando assim a gramática normativa. A escola passa a
impressão de que os alunos não possuem um conhecimento prévio sobre a própria
língua materna, pois somente se preocupa em ensinar a língua portuguesa baseando-se
na gramática normativa, ditando regras a serem seguidas e fazendo o uso do discurso do
que é certo e do que é errado. Uma afirmação que se pode fazer para suscitar a
discussão de que este método não dá certo consiste nos momentos em que o professor
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solicita ao aluno uma produção textual e este não consegue articular suas ideias de
acordo com as normas estabelecidas e conceituadas como padrão.
O ensino da língua tem como objetivo dar subsídios aos alunos para que
estes possam fazer uso dela como instrumento de comunicação, ter a habilidade de
saber adequar o seu discurso em relação ao contexto em que se encontram. Quando
Evanildo Bechara² menciona a importância de “sermos poliglotas em nossa própria
língua”, ele transmite a ideia de que ensinar a gramática nesse caminho é tornar os
alunos mais conscientes e com uma visão mais crítica do mundo. Sabe-se que é um
trabalho difícil para o professor, para a escola, mas também necessário para o futuro dos
cidadãos, pois, assim, o aluno perceberá que o que ele aprende na aula de Língua
Portuguesa tem importância na sua vida, no seu dia a dia.
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Com este tipo de aprendizagem o professor evidenciará que a aula pode ser
muito atrativa e que tem muita relação com o cotidiano, pois é neste momento que ele
aprenderá como se comportar verbalmente no contexto em que ele está inserido, seja em
uma entrevista de emprego ou em algum lugar de lazer.
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É quase impossível abrir uma página de jornal cuja compreensão não requeira
um certo conhecimento matemático e um domínio da linguagem que lhe é própria:
porcentagens, gráficos ou tabelas são necessários na descrição e na análise de vários
assuntos.
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Segundo TOLEDO e TOLEDO (2009; p.5) É muito mais fácil para o professor
de qualquer disciplina simplesmente ―passar o conteúdo‖ no quadro de giz e deixar que
os alunos ―mais capazes‖ absorvam esse conhecimento. Mas certamente é muito mais
proveitosa a aula em que o professor, em vez de expor suas ―certezas‖, cria
oportunidades para os alunos procurarem respostas e, em vez de monologar longamente,
permite que haja troca de impressões e experiências. Desse modo, os alunos podem
desenvolver suas habilidades de comunicação, formulação de hipóteses e crítica.
A Matemática, portanto, faz parte da vida e pode ser aprendida de uma maneira
dinâmica, desafiante e divertida. Por meio do conhecimento matemático, o homem pode
quantificar, geometrizar, medir e organizar informações. Neste contexto fica evidente o
valor educativo da matemática,indispensável na resolução e compreensão das diversas
atividades do cotidiano humano.
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É preciso saber como aplicá-las e, mais que isso, compreendê-las, pois o que há
de gostoso e interessante na matemática – e até mesmo emocionante – é ―jogo‖ da
argumentação: discutir ideias e desafios. Um problema debatido e comentado acaba
formando um modelo para outros problemas do mesmo tipo.E, em vez de
conhecimentos isolados, temos a construção de conhecimentos com nexos lógicos,
formando um sistema, um modelado. Trata-se, portanto, de formação, e não apenas de
informação.
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Quem é este sujeito que está crescendo cercado pelo campo e quais as
concepções que ele está construindo sobre o meio em que vive? Este aluno ainda tem
contato com a terra e sua riqueza ou apenas reside na localidade que fica afastada do
centro do município?
Outra questão que precisa de atenção o currículo, que deve levar em conta as
necessidades específicas desses alunos. Precisamos estar atentos a duas questões. Nosso
aluno tem direito e deve receber um ensino que englobe tanto as informações
necessárias para trabalhar com a globalização, quanto para valorizar e saber explorar o
campo e sua utilidade.
Por outro lado, também temos uma invasão de famílias que buscam apenas um
lugar para morar e não possuem uma perspectiva de vida do campo. Acomodam-se e
seguem a vida da forma que é possível.
Resumimos assim a clientela que chega as escolas do campo, temos então um
perfil de alunos que deve ser ensinado e junto a ele um perfil de profissionais que
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Temos que ter claro em nossos objetivos, que o campo não pode mais ser
considerado um lugar sem desenvolvimento, mas sim como um espaço de múltiplas
possibilidades, que precisa de ações inovadoras e que caminhem de encontro com a
realidade e necessidades local.
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REFERÊNCIAS
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DEMO, Pedro. Metodologia Cientifica em Ciências Sociais. 3 ed. São Paulo: Atlas,
1997. 293p.
DUARTE JR, J. F. O Sentido dos Sentidos: a educação (do) sensível. 5 ed. Curitiba:
Criar Edições, 2010.
HAYDT, Regina Célia Cazaux (1997): Curso de didática geral, 4.ª ed., São Paulo,
Ática.
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KALOUSTIAN, S.M. (org) Família Brasileira, a Base de Tudo. São Paulo: Cortez;
Brasília, DF: UNICEF, 1998.
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo. Cortez, 1997,
p. 14-15.
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