Resumo Artigo Espirometria
Resumo Artigo Espirometria
Resumo Artigo Espirometria
– Volume Residual (VR) – volume retido nos pulmões após uma expiração
máxima e que, portanto, não pode ser medido pela espirometria simples.
– Capacidade Inspiratória (CI) – volume máximo que pode ser inspirado a partir
do final de uma expiração normal: CI = VRI + VC.
– Capacidade Vital (CV) – volume máximo que pode ser expirado após a
inspiração máxima: CV = VRE + VC + VRI.
– Capacidade Vital Lenta (CVL) – volume máximo que pode ser eliminado após
inspiração máxima, no entanto, sem exigência de esforço rápido e intenso. A
CVL costuma ser igual à CVF, salvo nos pacientes que apresentem obstrução
severa, quando a CVF pode tornar-se inferior à CVL, devido ao alçaponamento
de ar que pode ocorrer na expiração forçada.
– Pico do Fluxo Expiratório (PFE) – fluxo máximo obtido logo após o início da
CVF (geralmente ao final de 0,2 segundo). Como é estritamente dependente da
vontade, é um indicador do grau de colaboração do paciente.
Aspectos Técnicos
Deve ser realizada em laboratório especializado, com participação/supervisão
de pneumologista. Pode também ser realizada no consultório.
O paciente deve ser instruído a não usar broncodilatador por no mínimo 4h,
evitar chá/café/álcool/cigarro.
- Pneumotórax
- Náusea, vômitos
3. Realização do teste: paciente sentado, retirar próteses orais, não deve haver
limitação para movimentos respiratórios. Coloca-se clipe nasal e o paciente
ajusta os lábios ao local, de maneira a não permitir escape aéreo -> inspiração
profunda com período de apnéia não superior a 3s -> expiração rápida e
forçada, a mais prolongada possível -> inspiração profunda
Interpretação
1. Principais variáveis:
- CVF: está reduzida nos distúrbios restritivos, mas também pode estar
reduzida nos distúrbios obstrutivos como enfisema por redução da retração
elástica. Quando ocorre sua redução e os fluxos são normais ou até
supranormais, trata-se de doença restritiva (informações clínicas e radiológicas
demonstrarão comprometimento pulmonar - por fibrose, congestão circulatória,
atelectasia e pós-operatório de cirurgia de ressecção - ou extrapulmonar -
doenças neuromusculares, cifoescoliose, limitação da mobilidade
diafragmática, derrames pleurais, pneumotórax)
- VEF1 (Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo): reduzido em
doenças obstrutivas. Também reduzido nas restritivas, porém nesta situação
nunca há valor percentual com diferença superior a 5% em relação à CVF
Quantificação do distúrbio
1. Obstrutivo: queda do VEF1
2. Restritivo: CVF
Resposta ao broncodilatador
Avaliada pela variação do VEF1, antes e após 10min do uso.
Indicações
Interpretação
Capacidade de Difusão
Capacidade de difusão para o CO (DCO) -> único método não invasivo capaz
de informar sobre a integridade da membrana alvéolo-capilar e a efetividade
das trocas gasosas.
Inalação de CO até o nível da CPT -> 10s de apnéia -> eliminação -> aparelho
analisa quantidade de CO inicial/inspirada e a quantidade final/expirada,
informando o quanto difundiu-se pela membrana
Indicações
Diagnóstico/quantificação de enfisema
Interpretação
Indicações
Interpretação
Testes de Exercício
Podem demonstrar alterações não observadas em repouso. Úteis para
diagnóstico diferencial de dispnéia/avaliação de risco cirúrgico/resultados
terapêuticos
Teste da Caminhada dos 6 minutos (Fase I)
Teste de exercício submáximo