Resumo M1 - Emergências Clinicas 5

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❖ Resumo M1 - Emergências Clínicas

→ Radiografias Cardiorrespiratórias

Exame padrão: incidência PA e lateral


• PA: imagem primeiro plano anterior
• AP: plano posterior primeiro
• Perfil: imagem later lateralmente
• Lawrell: específico para casos de derrame pleural, lado acometido para baixo
Em circunstâncias especiais: outras incidências para definir locais ou instâncias
especiais: outras incidências para definir locais ou visibilizar áreas não bem
determinadas no exame padrão
− Penetração:
• Hiperpenetração
• Hipopenetração
• Normopenetração
− Partes ósseas/ moles:
• Branco: radiopacidade
• Preto: radiotransparência
• Ar: preto
• Órgãos/ossos: branco
− Volume:
• Hiper insuflado/ alto volume pulmonar (abaixo de T8/T9)
• Perda de volume pulmonar (acima de T8/T9)
• Normovolume (em T8/T9)
− Radiografia do lactente:
• Costela horizontalizada
• Aumento do diâmetro AP do tórax
• Presença do Timo
− Radiografia de Idoso:
• Aumento da cifose torácica
• Osteopenia ou Osteoporose
• Irregularidade costais
• Aorta fora de posição
Se atentar a linha mamária, vasos e tramas vaso brônquicas, traqueia centralizada,
2/3 do coração ao hemitórax esquerdo e angulação:
• Costofrênico
• Cardiofrênico

→ Gasometria Arterial I
Valores referenciais:
• PH: 7,35 - 7,45 (Sendo abaixo de 7,4 acidose e acima alcalose)
• PCo2: 35 – 45
• HCO3-: 22 – 28
• PO2: 80 – 100
• Sat O2: Igual ou acima de 92%
• BE: -2 +2

− PH baixo = acidose
Respiratória - PCo2 alto
Metabólica - HCO3- baixo
− PH alto: alcalose
Respiratória - PCo2 baixo
Metabólica - HCO3- alto
− PH normal
Gasometria normal
Gasometria Compensada (PH=normal, o resto alterado)
− Po2
Alto = hiperoxemia
Baixo= hipoxemia
− Gasometria mista

• Acidose mista
PCo2 esperado
1,5 x (HCO3-) + 8 -+2
• Alcalose mista
PCo2 esperado
0,9 x (HCO3-) + 9 -+2

→ Ventilação Mecânica
Meio artificial de substituir, temporariamente ou permanentemente, a ventilação e
oxigenação de um sistema respiratório debilitado
− Classificação
• Ventilação mecânica invasiva: interface = cânulas endotraqueais ou de
traqueostomia
• Ventilação mecânica não invasiva: interface = máscaras ou prongs nasais
− Indicações de ventilação mecânica
• Profilaxia de complicações respiratórias, doenças crônicas agudizadas,
doenças respiratórias agudas, refração á oxigenioterapia suplementar,
desordens neuromusculares, tórax instável, HIC, PCR, necessidade de
sedação profunda ou curarização
− Indicações de ventilação invasiva
• Parada cardiorrespiratória
• Aerofagia
• Distensão abdominal
• Náusea e hêmese
• Hipoxemia e hiperoxemia não responsiva a VNI
• Glasgow abaixo de 8
• Cirurgia de anestesia geral
− Indicações de ventilação não invasiva
• Hipoxemia
• Hipercapnia
• Pós-operatório de esofagectomia
Fase inspiratória - tempo necessário para o ar entrar (passiva, ativo assistida e
ativa)
Fase expiratória - saída de ar do corpo (passiva)
− Fases
• Disparo
Fim da fase expiratória, começo da fase inspiratória (tempo, pressão e fluxo)
• Ciclagem
Fim da fase inspiratória, começo da expiratória (tempo, pressão, fluxo e volume)
− Modo ventilatório
• Controlado – disparo a tempo – totalmente dependente do aparelho para
processos (inspiração e expiração)
• Assisto-Controlado – disparo a tempo (controlado) e pressão/volume
(assistido) - aparelho reconhece o início da fase inspiratória, porém continua
e termina o processo. A expiração não sofre interferência do aparelho
• Assisto-Espontâneo - disparo a pressão ou fluxo – paciente não precisa de
ajuda do aparelho, ele mesmo inicia e finaliza os processos.

→ Ventilação Mecânica II
• Modo Controlado
. VM inicia e termina a fase inspiratória (expiração passiva = recuo elástico
pulmonar) = ciclo controlado
. Paciente não tem participação alguma sobre sua respiração
. Não há contração muscular
. Disparo = tempo
• Vantagem: controle rigoroso sobre a ventilação do paciente
• Desvantagem: modo ventilatório que causa fraqueza muscular mais
rapidamente e com maior agressividade

• Modo Assisto-Controlado
. Permite ciclos controlados e assistidos
. Para os ciclos assistidos, o paciente inicia a fase inspiratória e o aparelho completa
e termina a tal fase (expiratória = passiva)
. Participação inicial do paciente sobre sua respiração = frequência irregular
. Contração muscular mínima
. Disparo = tempo (controlado) e pressão/fluxo (assistido)
• Vantagem: fraqueza muscular menor
• Desvantagem: não há um controle rigoroso da ventilação

• Modo Assisto-Espontâneo
. O paciente inicia, completa e termina a fase inspiratória (fase expiratória = passiva)
. O aparelho apenas facilita a entrada de ar na área do paciente
. Paciente tem participação TOTAL sobre a fase inspiratória
. Há recrutamento da maior parte das fibras musculares
. Disparo: pressão ou fluxo
• Vantagem: modo ventilatório que causa menos fraqueza muscular, pode ser
utilizado tanto na VNI quanto na VMI e é o modo de escolha para o desmame
ventilatório e para o uso prolongado da ventilação mecânica (se o paciente
tiver drive respiratório regular)
• Desvantagem: sem qualquer controle sobre a ventilação e se o paciente
apresentar irregularidade de drive respiratório, pode ficar em apneia, que se
não corrigida pode evoluir para uma parada respiratória

❖ Como escolher o modo ventilatório


• Controlado
. Pacientes sem drive respiratório e sem prognóstico de recuperá-lo
. Pacientes com risco ou em vigência de aumento PIC (HIC) ou HP, sem
monitoração
• Assisto-Controlado
. Sem drive respiratório temporário
. Drive respiratório irregular
• Assisto-Espontâneo
. Se paciente estiver em VNI
. Desmame
. Drive respiratório regular, porém depende de um suporte por um tempo prolongado
• PCo2 alto (hipercapnia) = vasodilatação encefálica e vasoconstrição pulmonar
(aumento da pressão intracraniana/ diminuição da pressão sanguínea)
• Legenda
. HP = hipertensão pulmonar
. PIC = pressão intra craniana
. HIC = hipertensão intra craniana

→ Ventilação Mecânica III


Modalidade ventilatória
• Pressão
. Pressão sempre invariável (se mantem em todos os ciclos)
. Pressão = cm H2O (ciclo tempo)
. Volume depende da complacência do pulmão V/Q, volume é variável (uma mesma
pressão gera volumes variáveis, garantindo o ciclo respiratório)
. Desvantagem pCo2 não fica controlado
• Volume
. Volume = ml ou l
. Aparelho entrega volume corrente, já programado sem alteração
. Volume invariável, pressão depende da complacência e das variáveis de ciclo da
pressão
. PCo2 sempre constante, devido ao volume ser invariável
. Sem risco de volutrauma, com risco de barotrauma
. Tempo e fluxo se interdependem
. Ao parametrizar tempo, o fluxo vem como consequência da mesma forma a qual a
pressão cicla a tempo
. Pausa dinâmica e ciclando quando atinge tempo
• Tipos de trauma
. Barotrauma = pressão, lesão pulmonar por pressão/volume em excesso
. Volutrauma = volume

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