Praia Das Lágrimas
Praia Das Lágrimas
Praia Das Lágrimas
“Praia das Lágrimas” / “Despedidas em Belém” / “Partida das Naus” in “Os Lusíadas” - Canto IV, 84 - 93 “Praia das Lágrimas” / “Despedidas em Belém” / “Partida das Naus” in “Os Lusíadas” - Canto IV, 84 - 93
“Praia das Lágrimas” / “Despedidas em Belém” / “Partida das Naus” in “Os Lusíadas” - Canto IV, 84 - 93 “Praia das Lágrimas” / “Despedidas em Belém” / “Partida das Naus” in “Os Lusíadas” - Canto IV, 84 - 93
Despedida Emotiva
Despedida Emotiva
Os que ficam
Os que partem
Mãe(s) – incompreensão Esposa(s) – dor, perplexidade,
e perplexidade perante o censura pelo abandono. O
abandono do filho. Ela é esposo que parte não tem o – “Cum alvoroço nobre e cum desejo” (est. 84, v. 2)
o símbolo da velhice que se direito de o fazer, pois a vida – “e não refreia / Temor nenhum o juvenil despejo” (est. 84, vv. 5-6)
abandona, em troca de que coloca em perigo não é – “Nós outros, sem a vista alevantarmos” (est. 93, v. 1)
uma morte mais que certa sua, pertence à sua esposa.
no mar.
Interrogações Retóricas
“Praia das Lágrimas” / “Despedidas em Belém” / “Partida das Naus” in “Os Lusíadas” - Canto IV, 84 - 93 “Praia das Lágrimas” / “Despedidas em Belém” / “Partida das Naus” in “Os Lusíadas” - Canto IV, 84 - 93
Análise Estilística
Intertextualidade
“Que o nome tem da terra, pera
Perífrase "Praia das Lágrimas" de Rui Veloso
exemplo, / Donde Deus foi em carne
Hipérbato Ó mar salgado, eu sou só mais uma das que aqui choram e te salgam a
ao mundo dado,”(est. 87)
espuma.
“[…]”Ó filho, a quem eu tinha / só Apóstrofe Ó mar das Trevas, que somes galés, meu pranto intenso engrossa as
pera refrigério […]”(est. 90) marés.
Ó mar da Índia, lá nos teus confins, de chorar tanto tenho dores nos rins.
“ Que em choro acabará, penoso e Adjetivação Dupla Choro nesta areia, salina será, choro toda a noite, seco de manhã.
amaro”(est. 90) Ai ó mar Roxo, ó mar abafadiço, poupa o meu homem, não lhe dês
sumiço.
“ Os montes de mais perto
Personificação Que sol é o teu, nesses céus vermelhos, que eles partem novos e
respondiam, / Quase movidos de retornam velhos.
alta piedade;” (est. 92) Ó mar da calma, ninho do tufão, que é do meu amor, seis anos já lá vão.
“A branca areia as lágrimas Hipérbole Não sei o que os chama aos teus nevoeiros, será fortuna ou bichos-
banhavam, / Que em multidão co Hipérbato carpinteiros.
elas se igualavam.” (est. 92) Ó mar da China, Samatra e Ceilão não sei o que faça, sou viúva ou não.
Não sei se case, notícias não há, será que é morto ou se amigou por lá.
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30/04/2018
Intertextualidade
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
“Praia das Lágrimas” / “Despedidas em Belém” / “Partida das Naus” in “Os Lusíadas” - Canto IV, 84 - 93