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º 19, 22/5/2019
Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social
Edição
N.º Vol. Pág. 2019 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
19 86 1794-1922 22 mai
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
Portarias de extensão:
...
Convenções coletivas:
- Contrato coletivo entre a GROQUIFAR - Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos e a Federação
Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia
e Minas - FIEQUIMETAL - Revisão global .................................................................................................................................. 1800
- Contrato coletivo entre a Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico e a Federação dos Sindicatos
da Indústria e Serviços - FETESE e outros - Alteração salarial e texto consolidado ..................................................................... 1819
- Acordo de empresa entre a UPS of Portugal - Transportes Internacionais de Mercadorias, Sociedade Unipessoal L.da e o
Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) ..................................................................... 1855
- Acordo coletivo entre a LACTICOOP - União de Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Mondego, UCRL e
outra e o Sindicato dos Profissionais de Lacticínios, Alimentação, Agricultura, Escritórios, Comércio, Serviços, Transportes
Rodoviários, Metalomecânica, Metalurgia, Construção Civil e Madeiras e outro - Integração em níveis de qualificação ........... 1862
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Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I – Estatutos:
II – Direção:
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
1795
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- Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente (APIAM) que passa a denominar-se Águas
Minerais e de Nascente de Portugal - Alteração ............................................................................................................................. 1919
- Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal - Alteração ...................................................... 1919
II – Direção:
- Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra - Eleição ....................................................... 1920
Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
...
II – Eleições:
I – Convocatórias:
II – Eleição de representantes:
1796
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Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: [email protected]
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º
8820/85.
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...
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO
DESPACHOS/PORTARIAS
Amcor Flexibles Portugal, L.da - Autorização de de laboração requerido, foram os mesmos consultados e de-
laboração contínua ram o seu acordo por escrito.
Assim, e considerando que:
A empresa «Amcor Flexibles Portugal, L.da», NIF 1- Não se conhece a existência de conflitualidade na em-
500268142, com sede em Alameda da Bela Vista - Seixezedo presa;
4415-939 Vila Nova de Gaia, União das Freguesias de Pe- 2- Os delegados sindicais na empresa, devidamente infor-
droso e Seixezelo, concelho de Vila Nova de Gaia e distrito mados, não emitiram parecer desfavorável à implementação
do Porto e estabelecimento sito no lugar da sede, requereu, do regime ora pretendido;
nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 16.º, nú- 3- A situação respeitante ao posicionamento dos trabalha-
mero 3, da Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro, autorização dores abrangidos pelo regime de laboração contínua encon-
para laborar continuamente no estabelecimento industrial tra-se acima expressa;
acima identificado. 4- A empresa apresentou o Título de Exploração n.º
A atividade que prossegue está subordinada, do ponto de 6048/2018-1 emitido pela IAPMEI - Agência para a Com-
vista laboral, à disciplina do Código do Trabalho, aprovado petitividade e Inovação em 23 de outubro de 2018;
pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro e sucessivas altera- 5- O processo foi regularmente instruído e comprovam-
ções, sendo igualmente aplicável a decisão arbitral em pro- -se os fundamentos aduzidos pela empresa.
cesso de arbitragem obrigatória n.º 1/2008 - CCT, relativa à Determinam, o membro do Governo responsável pelo
Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comuni- setor de atividade em causa, o Secretário de Estado da Eco-
cação Visual e Transformadoras de Papel (APIGRAF) e ao nomia, ao abrigo da competência que lhe foi delegada nos ter-
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Pa- mos da alínea a) do número 12 do Despacho n.º 10723/2018,
pel, Gráfica e Imprensa, publicada no Boletim do Trabalho de 9 de novembro, do Ministro Adjunto e da Economia, pu-
e Emprego, n.º 40, de 29 de outubro de 2009, páginas 4452 blicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 223, de 20 de
a 4480. novembro de 2018, e enquanto membro do Governo respon-
A requerente fundamenta o pedido em razões, essencial- sável pela área laboral, o Secretário de Estado do Emprego,
mente, de ordem económica e tecnológica, invocando a ne- ao abrigo da competência que lhe foi delegada nos termos
cessidade de resposta às solicitações e exigências do merca- da alínea a) do número 1.6 do Despacho n.º 1300/2016, do
do, bem como à otimização dos processos de produção que, Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de
ao serem interrompidos, provocam desperdícios energéticos, 13 de janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º
materiais e ambientais, que a empresa tem que minimizar 18, de 27 de janeiro, e nos termos do número 3 do artigo 16.º
para manter a sua competitividade. da Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:
Nesta conformidade, entende a empresa que os aludidos É autorizada a empresa «Amcor Flexibles Portugal,
desideratos só serão passíveis de concretização mediante o L.da» a laborar continuamente no estabelecimento industrial,
recurso ao regime de laboração solicitado. localizado em Alameda da Bela Vista - Seixezedo, 4415-939
No que concerne aos trabalhadores envolvidos no regime Vila Nova de Gaia, União das Freguesias de Pedroso e Seixe-
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zelo, concelho de Vila Nova de Gaia e distrito do Porto. consequentemente, um crescimento do emprego de cerca de
40 %. Nesta conformidade, entende a empresa que os aludi-
6 de maio de 2019 - O Secretário de Estado da Economia, dos desideratos só serão passíveis de concretização mediante
João Jorge Arede Correia Neves - O Secretário de Estado do o recurso ao regime de laboração solicitado.
Emprego, Miguel Filipe Pardal Cabrita. Os trabalhadores envolvidos no regime de laboração se-
rão contratados para o efeito.
Assim, e considerando que:
1- Não se conhece a existência de conflitualidade na em-
presa;
DF - Elastomer Solutions, L.da - Autorização de 2- O delegado sindical na empresa, instado a pronunciar-
laboração contínua -se por escrito, emitiu parecer favorável à implementação do
regime ora pretendido;
A empresa «DF - Elastomer Solutions, L.da», NIF 503 3- A situação respeitante aos trabalhadores abrangidos
348 791, com sede na Estrada Nacional 13, km 16, Reta do pelo regime de laboração contínua encontra-se acima ex-
Mindelo, Vila do Conde, freguesia Mindelo, concelho de pressa;
Vila do Conde, distrito do Porto, requereu, nos termos e para 4- Encontra-se autorizada a laboração no estabelecimento,
os efeitos do disposto no número 3 do artigo 16.º da Lei n.º conforme notificação da Câmara Municipal de Vila do Con-
105/2009, de 14 de setembro, autorização para laborar conti- de, no âmbito do Sistema da Indústria Responsável (SIR),
nuamente, no seu estabelecimento industrial sito no local da em 28 de agosto de 2017;
sede, acima indicado. 5- O processo foi regularmente instruído e se comprovam
A atividade que prossegue está subordinada, do ponto os fundamentos aduzidos pela empresa.
de vista laboral, à disciplina do Código do Trabalho, apro- Determinam, o membro do Governo responsável pelo
vado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e sucessivas setor de atividade em causa, o Secretário de Estado da
alterações, sendo aplicável o contrato coletivo de trabalho Economia, ao abrigo da competência que lhe foi delegada
para a indústria química, outorgado pela APEQ e pela Fede- nos termos da alínea a) do número 12 do Despacho n.º
ração de Sindicatos da Indústria, Energia e Transportes - 10723/2018, de 9 de novembro, do Ministro Adjunto e
COFESINT e outros e publicado no Boletim do Trabalho e da Economia, publicado no Diário da República, 2.ª série,
Emprego, n.º 13, de 8 de abril de 2017. n.º 223, de 20 de novembro de 2018, e enquanto membro
A requerente fundamenta o pedido em razões, essencial- do Governo responsável pela área laboral, o Secretário de
mente de ordem técnica e económica, porquanto tendo como Estado do Emprego, ao abrigo da competência que lhe foi
atividade principal a produção de componentes em borracha, delegada nos termos da alínea a) do número 1.6 do Despa-
borracha plástico, termoplástico e silicone para a indústria cho n.º 1300/2016, do Ministro do Trabalho, Solidariedade
automóvel, tem um papel de centro de competências ope- e Segurança Social, de 13 de janeiro, publicado no Diário
racional do grupo Elastomer Solutions, prestando serviços da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro, e nos termos
às restantes empresas do grupo, bem como de fonte de fi- do número 3 do artigo 16.º da Lei n.º 105/2009, de 14 de
nanciamento da expansão do mesmo. Na verdade, a empresa setembro, o seguinte:
pertence a um grupo de empresas distribuídas por diversos É autorizada a empresa «DF - Elastomer Solutions, L.da»,
países (Alemanha, Eslováquia, Marrocos e México), sendo a laborar continuamente no estabelecimento industrial, sito
que a empresa situada na Eslováquia, que está em sistema na Estrada Nacional 13, km 16, Reta do Mindelo, Vila do
de laboração contínua, depara-se com dificuldade de recru- Conde, freguesia Mindelo, concelho de Vila do Conde, dis-
tamento de mão-de-obra, o que provocou uma situação de trito do Porto.
vulnerabilidade face aos seus clientes e, consequentemente
ao grupo, uma vez que se torna impossível o cumprimento 6 de maio de 2019 - O Secretário de Estado da Economia,
dos prazos de entregas. Assim, procedeu-se à transferência João Jorge Arede Correia Neves - O Secretário de Estado do
para a sociedade portuguesa, ora requerente, de seis moldes Emprego, Miguel Filipe Pardal Cabrita.
de produção, que exigirá um aumento de horas de produção e
...
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PORTARIAS DE EXTENSÃO
...
CONVENÇÕES COLETIVAS
Contrato coletivo entre a GROQUIFAR - Associa- ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego e
ção de Grossistas de Produtos Químicos e Farma- terá um prazo de vigência de 24 meses, salvo o disposto no
cêuticos e a Federação Intersindical das Indústrias número seguinte.
Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêuti- 2- O prazo de vigência da tabela de remunerações míni-
mas e das cláusulas de expressão pecuniária é o constante
ca, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e
do anexo IV.
Minas - FIEQUIMETAL - Revisão global 3- O presente CCT pode ser denunciado ou objeto de pro-
posta de revisão por qualquer das partes, decorridos que se-
Revisão global ao CCT para o comércio e distribuição jam 20 ou 9 meses do início da respetiva vigência, conforme
de produtos farmacêuticos e/ou veterinários, publicado no se trate de situações previstas no número 1 ou no número 2
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 8, de 28 de fevereiro da presente cláusula, com a antecedência de pelo menos 30
de 2011. dias em relação ao final do respetivo prazo de vigência.
4- A parte que recebe a denúncia ou a proposta de revisão
CAPÍTULO I deve responder no prazo de 30 dias após a data da sua rece-
ção, devendo a resposta, devidamente fundamentada, expri-
Área, âmbito, vigência e denúncia do CCT mir pelo menos uma posição relativa a todas as matérias da
proposta, aceitando, recusando ou contrapondo.
Cláusula 1.ª 5- As negociações têm a duração de 30 dias, findos os
quais as partes decidirão da sua continuação ou da passa-
Designação das entidades celebrantes
gem à fase seguinte do processo de negociação coletiva de
O presente CCT é celebrado, por um lado, entre a trabalho.
GROQUIFAR - Associação de Grossistas de Produtos Quí- 6- O presente CCT, decorridos os prazos de vigência cons-
micos e Farmacêuticos e, por outro lado, pela Federação In- tantes nos precedentes números 1 e 2, renovar-se-á automa-
tersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, EléFtricas, ticamente por iguais períodos, salvo se for denunciado por
Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e qualquer das partes, caso em que se aplicará o disposto nos
Minas - FIEQUIMETAL, bem como pelas associações sindi- números 4 e 5 desta cláusula e o disposto na lei.
cais por esta representada e outorgantes do CCT.
Cláusula 2.ª CAPÍTULO II
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3- Para efeitos do número anterior desta cláusula, não re- Cláusula 37.ª
levam como faltas:
a) As ausências a título de licença por maternidade, in- Violação do direito a férias
cluindo as ausências em que a lei permite que o pai goze a No caso de a entidade empregadora obstar com culpa ao
licença em substituição da mãe, paternidade, aborto e adop- gozo das férias nos termos previstos no presente contrato,
ção; o trabalhador receberá, a título de compensação, o triplo da
b) Os créditos de horas legalmente concedidos aos dele- retribuição correspondente ao período em falta, que deve-
gados e dirigentes sindicais, aos membros das comissões de rá obrigatoriamente ser gozado no 1.º trimestre do ano civil
trabalhadores e aos representantes dos trabalhadores para a subsequente.
segurança, higiene e saúde no trabalho;
c) As dadas por motivo de doença profissional ou doença SECÇÃO II
do foro oncológico.
4- O trabalhador admitido com contrato cuja duração total Feriados
não atinja seis meses tem direito a gozar 2 dias úteis de férias
por cada mês completo de duração do contrato, nos termos Cláusula 38.ª
da lei.
Feriados
Cláusula 35.ª
1- São considerados feriados obrigatórios os como tal pre-
Marcação do período de férias vistos na lei.
2- O feriado de Sexta-Feira Santa pode ser observado em
1- A época de férias deverá ser escolhida de comum acor-
outro dia com significado local no período da Páscoa.
do entre o trabalhador e a entidade empregadora.
3- São ainda considerados feriados a Terça-Feira de Car-
2- Na falta de acordo, caberá à entidade empregadora mar-
naval e o feriado municipal da localidade onde se situa o es-
car as férias, sem prejuízo da consulta aos órgãos represen-
tabelecimento ou, quando este não existir, o feriado distrital.
tativos dos trabalhadores envolvidos, bem como elaborar o
respectivo mapa, nos termos da lei.
3- As férias devem ser gozadas seguidas, podendo, toda- SECÇÃO III
via, a entidade empregadora e o trabalhador acordar em que
sejam gozadas interpoladamente, desde que salvaguardado, Faltas
no mínimo, um período de 10 dias úteis consecutivos.
4- Os trabalhadores que pertençam ao mesmo agregado Cláusula 39.ª
familiar ou vivam em união de facto ou economia comum, Definição de falta
e se encontrem ao serviço da mesma entidade empregadora
devem gozar férias simultaneamente, salvo se houver preju- 1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e
ízo grave para a empresa. durante o período em que devia desempenhar a actividade a
5- A entidade empregadora elaborará um mapa de férias que está adstrito.
definitivo, que será afixado nos locais de trabalho, entre 15 2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe-
de abril e 31 de outubro do ano em que as férias vão ser riores ao período de trabalho a que está obrigado, os respecti-
gozadas. vos tempos são adicionados para determinação dos períodos
normais de trabalho diário em falta.
Cláusula 36.ª
Cláusula 40.ª
Alteração de marcação do período de férias
Tipos de faltas
1- Se, depois de marcado o período de férias, exigências
imperiosas do funcionamento da empresa determinarem o 1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
adiamento ou a interrupção das férias já iniciadas, o traba- 2- São consideradas justificadas as seguintes faltas:
lhador tem direito a ser indemnizado pela entidade empre- a) As dadas por altura do casamento, durante 15 dias se-
gadora dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido guidos;
na pressuposição de que gozaria integralmente as férias na b) As motivadas por falecimento do cônjuge não separa-
época fixada. do de pessoas e bens, ou de pessoa que esteja em união de
2- A interrupção das férias não poderá prejudicar o gozo facto ou economia comum com o trabalhador, e respectivos
seguido de metade do período a que o trabalhador tenha di- pais, filhos, enteados, sogros, genros ou noras, padrastos e
reito. madrastas, até cinco dias consecutivos por altura do óbito;
3- Haverá lugar a alteração do período de férias sempre c) As motivadas por falecimento de avós, bisavós, netos,
que o trabalhador na data prevista para o seu início esteja bisnetos, irmãos e cunhados do trabalhador ou seu cônjuge,
temporariamente impedido por facto que não lhe seja im- até dois dias consecutivos por altura do óbito;
putável. d) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci-
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2- O contrato de trabalho pode cessar por: plementar, consideram-se abrangidos os trabalhadores que
a) Rescisão por qualquer das partes durante o período ex- informem o empregador, por escrito e com comprovativo
perimental; adequado, da sua situação.
b) Caducidade; 2- O regime previsto neste capítulo é ainda integrado pelas
c) Revogação por acordo das partes; disposições legais sobre a matéria, designadamente as mais
d) Despedimento por facto imputável ao trabalhador; favoráveis ao trabalhador.
e) Despedimento colectivo;
Cláusula 63.ª
f) Despedimento por extinção do posto de trabalho;
g) Despedimento por inadaptação; Licença parental
h) Resolução com justa causa, promovida pelo trabalha-
1- A licença parental compreende as seguintes modalida-
dor;
des:
i) Denúncia por iniciativa do trabalhador.
a) Licença parental inicial;
3- Cessando o contrato de trabalho, por qualquer forma, o
b) Licença parental inicial exclusiva da mãe;
trabalhador tem direito a receber:
c) Licença parental inicial a gozar pelo pai por impossibi-
a) O subsídio de Natal proporcional aos meses de trabalho
lidade da mãe;
prestado no ano da cessação;
d) Licença parental exclusiva do pai;
b) A retribuição correspondente às férias vencidas e não
e) Licença parental complementar.
gozadas, bem como o respetivo subsídio;
2- A licença parental, em qualquer das modalidades, terá a
c) A retribuição correspondente a um período de férias
duração e obedecerá aos condicionalismos estipulados pela
proporcional aos meses de trabalho prestado no ano da ces-
lei.
sação, bem como o respectivo subsídio.
3- Sempre que o pai ou a mãe trabalhadores o desejarem,
4- Da aplicação do disposto nas alíneas b) e c) do número
têm direito a gozar as suas férias anuais imediatamente antes
anterior ao contrato cuja duração não atinja, por qualquer
ou após a licença parental.
causa, 12 meses, não pode resultar um período de férias
superior ao proporcional à duração do vínculo, sendo esse Cláusula 64.ª
período considerado para efeitos de retribuição, subsídio e
antiguidade. Licença parental inicial exclusiva da mãe
5- Para efeitos no disposto nas alíneas a) e b) do número 1- A mãe trabalhadora pode gozar até 30 dias da licença
3, bem como para efeitos do cálculo de quaisquer compen- parental inicial antes do parto.
sações a que o trabalhador tenha direito em consequência da 2- É obrigatório o gozo, por parte da mãe trabalhadora, de
cessação do contrato de trabalho, o período de férias não go- seis semanas de licença a seguir ao parto.
zadas por motivo de cessação do contrato de trabalho conta- Cláusula 65.ª
-se sempre para efeitos de antiguidade.
Licença parental inicial exclusiva do pai
Cláusula 61.ª
1- É obrigatório o gozo pelo pai trabalhador de uma licen-
Certificado de trabalho ça parental de 15 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30
1- Em qualquer caso de cessação do contrato de trabalho, dias seguintes ao nascimento do filho, 5 dos quais gozados
a entidade empregadora deverá entregar ao trabalhador um de modo consecutivo imediatamente a seguir a este.
certificado de trabalho donde conste o tempo durante o qual 2- Após o gozo da licença a que alude o número anterior,
esteve ao serviço e o cargo ou os cargos que desempenhou. o pai trabalhador tem ainda direito a 10 dias úteis de licença,
2- O certificado não pode conter quaisquer outras referên- seguidos ou interpolados, desde que gozados em simultâneo
cias, salvo pedido escrito do trabalhador nesse sentido. com o gozo da licença parental inicial por parte da mãe.
3- Além do certificado de trabalho, o empregador é obriga- 3- No caso de nascimentos múltiplos, à licença prevista
do a entregar ao trabalhador outros documentos destinados nos números anteriores acrescem dois dias por cada gémeo
a fins oficiais que por aquele devam ser emitidos e que este além do primeiro.
solicite, designadamente os previstos na legislação de Segu- Cláusula 66.ª
rança Social.
Dispensas para consultas, amamentação e aleitação
CAPÍTULO X 1- A trabalhadora grávida tem direito a dispensa do tra-
balho para se deslocar a consultas pré-natais, pelo tempo e
Parentalidade número de vezes necessários e justificados.
2- O pai tem direito a três dispensas do trabalho para
Cláusula 62.ª acompanhar a trabalhadora às consultas pré-natais, devida-
mente comprovadas.
Proteção na parentalidade
3- A mãe que comprovadamente amamenta o filho tem di-
1- Para efeitos do regime de proteção na parentalidade pre- reito, para esse efeito, a ser dispensada em cada dia de traba-
visto neste CCT, no Código do Trabalho e legislação com- lho por dois períodos distintos de duração máxima de uma
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hora cada, acrescida de 30 minutos por cada gémeo além do 5- Ao número de dias previstos nos números 1 e 3, acresce
primeiro, durante todo o tempo que durar a amamentação, um dia por cada filho além do 1.º
sem perda de retribuição.
Cláusula 69.ª
4- No caso de não haver amamentação, a mãe ou o pai tra-
balhadores têm direito, por decisão conjunta, a uma dispensa Regime de licenças, faltas e dispensas
diária por dois períodos distintos com a duração máxima de
1- Não determinam perda de quaisquer direitos e são con-
uma hora cada para aleitação aos filhos, até 12 meses após o
sideradas como prestação efetiva de serviço, salvo quanto à
parto, salvo se outro regime for acordado entre o trabalhador
retribuição, podendo os trabalhadores beneficiar dos subsí-
e a empresa, sem perda da retribuição.
dios atribuídos pela Segurança Social, as ausências ao traba-
Cláusula 67.ª lho resultantes de:
a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez;
Proteção da segurança e saúde b) Licença por interrupção de gravidez;
1- Sem prejuízo de outras obrigações previstas na lei, em c) Licença parental, em qualquer das modalidades;
atividades suscetíveis de apresentarem risco específico de d) Licença por adoção;
exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, o e) Licença parental complementar, em qualquer das mo-
empregador deve avaliar a natureza, grau e duração da expo- dalidades;
sição da trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, de modo f) Falta para assistência a filho;
a determinar qualquer risco para a sua segurança e saúde e as g) Falta para assistência a neto;
repercussões sobre a gravidez ou amamentação, informando h) Dispensa de prestação de trabalho no período noturno;
a trabalhadora dos resultados dessa avaliação, bem como das i) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha-
medidas de proteção adotadas. dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de proteção
2- Se a avaliação revelar qualquer risco para a segurança da sua segurança e saúde;
e saúde da trabalhadora ou repercussões sobre a gravidez ou j) Dispensa para avaliação para adoção.
amamentação, deve o empregador tomar as medidas neces- 2- As dispensas para consulta pré-natal, amamentação
sárias para evitar a exposição das trabalhadoras a esses ris- ou aleitação não determinam perda de quaisquer direitos,
cos, nomeadamente: incluindo a retribuição, e são consideradas como prestação
a) Adaptar as condições de trabalho; efetiva de serviço.
b) Em caso de impossibilidade de adaptação ou esta se
mostrar demorada ou demasiado onerosa, atribuir à trabalha- CAPÍTULO XI
dora grávida, puérpera ou lactante outras tarefas compatíveis
com o seu estado e categoria profissional; Da formação profissional
c) Se a adoção das medidas anteriores se revelarem inviá-
veis, a trabalhadora fica dispensada da prestação do trabalho, Cláusula 70.ª
durante todo o período necessário para evitar a exposição
aos riscos. Formação profissional - Princípios gerais
3- As trabalhadoras ficam dispensadas da prestação de tra- 1- A formação profissional consubstancia um direito e um
balho suplementar ou noturno, nos termos legalmente pre- dever, quer das empresas quer dos trabalhadores, e visa o
vistos. desenvolvimento certificado das qualificações dos trabalha-
Cláusula 68.ª dores e o incremento da produtividade e da competitividade
das empresas.
Faltas para assistência a filho 2- A aquisição de novos conhecimentos e competências
1- Os trabalhadores têm direito a faltar ao trabalho para profissionais no âmbito de programas de formação ou apren-
prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de dizagem promovidos pela empresa ou por iniciativa do tra-
doença ou acidente, a filho menor de 12 anos, até um limite balhador, desde que ligados à sua actividade profissional,
máximo de 30 dias por ano. será tida em conta na evolução profissional do trabalhador.
2- Em caso de hospitalização, o direito a faltar estende-se 3- As empresas devem elaborar planos de formação, anu-
pelo período em que aquela durar, se se tratar de menor de ais ou plurianuais, com base no diagnóstico das necessidades
12 anos, mas não pode ser exercido simultaneamente pelo de qualificação dos trabalhadores, os quais devem ser objec-
pai ou pela mãe. to de prévia informação e consulta aos trabalhadores e aos
3- Os trabalhadores podem faltar ao trabalho para prestar seus representantes, nos termos legais.
assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou Cláusula 71.ª
acidente, a filho com 12 ou mais anos de idade que, no caso
de ser maior, terá que fazer parte do seu agregado familiar, Formação contínua
até um limite máximo de 15 dias por ano. 1- Os planos de formação contínua têm de abranger, em
4- O disposto nos números 1 e 2 aplica-se, independente- cada ano, um mínimo de 10 % do total dos trabalhadores
mente da idade, caso o filho seja portador de deficiência ou efectivos da empresa.
doença crónica. 2- No âmbito da formação contínua certificada, será asse-
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da empresa, será esta obrigada a proceder, nos termos da lei, 2- Os trabalhadores e as associações sindicais têm direito a
à reconversão do trabalhador afectado para função compatí- desenvolver actividade sindical no interior das empresas, no-
vel com o respectivo estado. meadamente através de delegados sindicais, comissões sin-
3- Em caso de incapacidade parcial temporária, provenien- dicais e comissões intersindicais, nos termos previstos na lei.
te de doença profissional ou acidente de trabalho ao serviço
Cláusula 80.ª
da empresa, o trabalhador não poderá prestar serviços que
prejudiquem a sua recuperação, de acordo com as entidades Quotização sindical
competentes, mantendo sempre o direito à retribuição que
1- O empregador obriga-se a enviar aos sindicatos outor-
auferia anteriormente se esta for superior à correspondente
gantes, até ao décimo quinto dia do mês seguinte a que res-
às funções desempenhadas.
peitam, o produto das quotas dos trabalhadores, desde que
Cláusula 78.ª estes manifestem expressamente essa vontade mediante de-
claração escrita.
Consumo abusivo de álcool ou substâncias psicotrópicas 2- O valor da quota sindical é o que a cada momento for
1- As empresas, quando considerarem adequado, podem estabelecido pelos estatutos dos sindicatos, cabendo a estes
promover acções de sensibilização e prevenção no domínio informar a empresa da percentagem estatuída e respectiva
do uso/abuso de álcool ou substâncias psicotrópicas. base de incidência.
2- Em complemento das acções de sensibilização e pre-
venção referidas no número anterior, as empresas poderão CAPÍTULO XIV
criar, através de regulamentação interna elaborada nos ter-
mos da lei e com os condicionalismos nela previstos, medi- Da interpretação, integração e resolução dos
das de controlo ao consumo abusivo de álcool ou de substân- conflitos
cias psicotrópicas pelos trabalhadores.
3- As regulamentações internas de cada empresa poderão Cláusula 81.ª
considerar como motivos para acção disciplinar as seguintes
situações: Comissão paritária
a) A recusa injustificada do trabalhador à realização dos 1- As partes outorgantes constituirão uma comissão pari-
testes de álcool ou substâncias psicotrópicas; tária formada por quatro elementos, sendo dois em repre-
b) A obtenção repetida de resultados reveladores de con- sentação da associação patronal e dois em representação dos
sumo excessivo de álcool ou de uso indevido de substâncias sindicatos signatários, com competência para interpretar e
psicotrópicas. integrar as disposições desta convenção.
4- Considera-se consumo excessivo de álcool aquele que 2- A comissão paritária funciona mediante convocação por
for superior ao limite estabelecido para a condução automó- escrito de qualquer das partes contratantes devendo as reu-
vel. niões ser fixadas com cinco dias de antecedência mínima,
5- Considera-se uso indevido de substâncias psicotrópicas, com indicação de agenda de trabalhos e do local, dia e hora
aquele que não se mostre em conformidade com prescrição da reunião.
médica que o justifique. 3- A comissão paritária só pode deliberar desde que esteja
6- Os resultados das análises efectuadas apenas podem ser presente metade dos representantes de cada parte.
divulgados ao trabalhador, médico dos serviços de vigilância 4- As deliberações são tomadas por unanimidade e de-
da saúde no trabalho, e ao superior hierárquico com compe- positadas e publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,
tência disciplinar, salvaguardando para os devidos efeitos os considerando-se, a partir desta e para todos os efeitos, parte
direitos de personalidade estabelecidos na lei. integrante deste CCT.
7- Em caso algum, a pretexto do controlo do consumo abu- 5- As partes comunicarão uma à outra, dentro de 20 dias
sivo de álcool ou substâncias psicotrópicas, podem as em- a contar da publicação desta convenção, a identificação dos
presas proceder a outras análises que não as previstas nesta respectivos representantes.
cláusula. 6- A substituição de representantes é lícita a todo o tem-
po, mas só produz efeitos 15 dias após a sua comunicação à
CAPÍTULO XIII outra parte.
Cláusula 82.ª
Dos direitos sindicais
Conciliação, mediação e arbitragem
Cláusula 79.ª
As partes contratantes comprometem-se a tentar dirimir
Direito à actividade sindical os conflitos emergentes da celebração, aplicação e revisão
do presente CCT pelo recurso à conciliação, mediação ou
1- Os dirigentes e os delegados sindicais gozam dos direi-
arbitragem voluntária.
tos constantes na lei e neste CCT.
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outros materiais, executando ou fiscalizando os respectivos no âmbito da sua qualificação profissional inerentes ao sector
documentos; recebe e satisfaz as encomendas feitas pelos da empresa a que está adstrito, sobre a supervisão e acompa-
clientes; colabora com o seu superior hierárquico na organi- nhamento de um superior hierárquico.
zação material do armazém e responsabiliza-se pela arruma- Técnico de informática - Trabalhador que, a partir de es-
ção, reposição e conservação das mercadorias e ou materiais, pecificações recebidas, instala, mantém e coordena o funcio-
verificando também os respectivos prazos de validade; trata namento de diverso software, hardware e sistemas de teleco-
de toda a documentação inerente à actividade do armazém e municações, a fim de criar um ambiente informático estável
colabora na execução de inventários. Confere mercadorias que responda às necessidades da empresa. Pode integrar
ou produtos, com vista ao seu acondicionamento ou expedi- equipas de desenvolvimento na área da informática, conce-
ção, podendo registar a sua entrada ou saída. bendo, adaptando e implementando aplicações. Mantém um
Operador de máquinas - Manobra ou utiliza máquinas suporte activo ao utilizador, executando treino específico e
simples no armazém ou estabelecimento, nomeadamente: participando em programas de formação.
empilhadores, monta-cargas e balanças ou básculas. Técnico de manutenção e conservação - Instala, conser-
Praticante - Trabalhador com idade inferior a 18 anos de va, afina e repara todo o tipo de máquinas e instalações, asse-
idade que, reunindo os requisitos legais para o efeito, desem- gurando a inspecção periódica do seu funcionamento. Guia-
penhe uma actividade profissional de «telefonista/recepcio- -se por esquemas e outras especificações técnicas.
nista», de «servente de armazém», de «auxiliar administrati- Técnico de secretariado - Assegura a organização e exe-
vo» ou de «assistente de atendimento comercial». cução das actividades de secretariado e de apoio a um ou
Nota: A denominação de praticante será completada consoante as fun- vários serviços ou sectores da empresa, gerindo a agenda de
ções desempenhas. Por exemplo: «praticante de telefonista/recepcionista». trabalhos e tomando decisões correntes. Secretaria reuniões
e assegura a elaboração das respectivas actas, utilizando os
Secretário(a) de direcção - Ocupa-se do secretariado
meios tecnológicos adequados ao desempenho da sua fun-
específico da administração ou direcção da empresa. Entre
ção.
outras, competem-lhe normalmente as seguintes funções;
Técnico de vendas - É o trabalhador que, detentor de
redigir actas das reuniões de trabalho; assegurar por sua pró-
bons conhecimentos dos produtos e serviços da empresa, da
pria iniciativa o trabalho de rotina diário do gabinete; provi-
concorrência e do mercado, prepara, promove e efectua ac-
denciar pela realização das assembleias-gerais, reuniões de
ções de venda em função dos objectivos da empresa e tendo
trabalho, contratos e escrituras e manter actualizada a agenda
em vista a satisfação das necessidades dos clientes. Assegura
de trabalho dos profissionais que secretaria.
o serviço de apoio ao cliente e colabora na identificação e
Servente de armazém - Executa, no estabelecimento ou
localização de potenciais oportunidades de negócio.
armazém, tarefas indiferenciadas não necessitando de for-
Telefonista/Recepcionista - Presta serviço numa central
mação profissional específica.
telefónica, transmitindo aos telefones internos as chama-
Técnico administrativo - Para além das funções de assis-
das recebidas e estabelecendo ligações internas ou para o
tente administrativo, organiza e executa actividades técnico-
exterior. Responde a pedidos de informações telefónicas e
-administrativas especializadas no âmbito de uma ou mais
desempenha outras tarefas, nomeadamente as relacionadas
áreas funcionais da empresa que requeiram conhecimentos
com a recepção, encaminhamento de visitantes, abertura,
técnicos específicos e tomada de decisões correntes; Pode
distribuição e registo de correspondência.
elaborar estudos relacionados com as áreas funcionais a que
Tesoureiro - Dirige a tesouraria, tendo a responsabilidade
esteja afecto; Pode orientar ou coordenar funcionalmente a
dos valores que lhe estão confiados; verifica as diversas cai-
actividades de outros profissionais administrativos.
xas e confere as respectivas existências; prepara os fundos
Técnico de computador - Trabalhador que se ocupa da
para serem depositados nos bancos e toma as disposições
conservação, manutenção e reparação de hardware e softwa-
necessárias para as operações financeiras; verifica, periodi-
re dos computadores.
camente, se o montante dos valores coincide com o que os
Técnico de contabilidade - Organiza e classifica os do-
livros indicam. Pode, por vezes, autorizar certas despesas e
cumentos contabilísticos da empresa; efectua o registo das
executar outras tarefas relacionadas com as operações finan-
operações contabilísticas, utilizando aplicações informáticas
ceiras. Elabora os orçamentos de tesouraria.
e documentos; Prepara, para a gestão da empresa, a docu-
Trabalhador de limpeza - Executa tarefas relacionadas
mentação necessária ao cumprimento das obrigações legais
com limpeza, lavagem e arrumação.
e ao controlo das actividades; Recolhe dados necessários à
elaboração, pela gestão, de relatórios periódicos da situação
económico-financeira da empresa, nomeadamente, orçamen- ANEXO II
tos, planos de acção, inventários e relatórios.
Técnico especializado - Executa tarefas de natureza téc- Enquadramento profissional
nica no âmbito da sua qualificação profissional inerentes ao Grupo Categorias profissionais
sector da empresa a que está adstrito, segundo as directrizes
I Director de serviços
definidas pelos superiores hierárquicos. Orienta, sob o ponto
de vista técnico, outros trabalhadores. II
Chefe de serviços
Técnico estagiário - Executa tarefas de natureza técnica Director técnico coordenador
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ANEXO III
De A Condições a satisfazer
De A Condições a satisfazer
3- Trabalhadores administrativos
De A Condições a satisfazer
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4- Técnicos
De A Condições a satisfazer
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Secretário (a)
Programador(a) informático profissional
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Caixeiro(a) 2.ª
Motorista de ligeiros CAPÍTULO I
Coordenador(a) de operadores especializados
7 762,00 € Relações entre as partes outorgantes
Auxiliar de enfermagem
Técnico(a) fabril 1.º e 2.º anos Cláusula 1.ª
Programador(a) informático(a) estagiário(a) Âmbito
Operador(a) especializado(a) de 1.ª 1- O presente contrato coletivo de trabalho aplica-se às
Cozinheiro(a) empresas singulares ou coletivas que, em todo o território
8 Empregado(a) serviço externo 741,00 €
nacional, se dedicam, no domínio do sector elétrico e ele-
trónico, energia e telecomunicações, pelo menos a uma das
Chefe de vigilância
seguintes atividades industriais e/ou comerciais: fabricação,
Recepcionista 2.ª. projeto, investigação, engenharia de software e engenharia
Assistente administrativo(a) de 3.ª de sistemas, instalação, manutenção e assistência técnica,
prestação de serviços de telecomunicações básicos, comple-
Encarregado(a) de limpeza
mentares ou de valor acrescentado e aos trabalhadores ao seu
Caixeiro(a) 3.ª. serviço nas categorias profissionais nele previstas e repre-
9 PQ - pré-oficial 1.º e 2.º anos 697,00 € sentados pelas associações sindicais signatárias.
Operador(a) especializado(a) de 2.ª 2- A presente convenção aplica-se às relações de trabalho
de que seja titular um trabalhador obrigado a prestar trabalho
Ajudante de fogueiro(a)
a vários empregadores, sempre que o empregador que repre-
Operador(a) informático(a) estagiário(a) senta os demais no cumprimento dos deveres e no exercício
Contínuo/porteiro(a) dos direitos emergentes do contrato de trabalho esteja abran-
Assistente administrativo(a) estagiário(a) 2.º gido pela presente convenção.
ano 3- Estima-se que a presente convenção venha a abranger
Técnico(a) fabril praticante 2.º ano cerca de 28 000 trabalhadores e 100 empresas.
Técnico(a) telecomunicações praticante 2.º ano Cláusula 2.ª
10 Servente 649,00 €
Vigência. Denúncia e sobrevigência. Caducidade. Revisões intercalares
Empregado(a) refeitório/cafetaria
1- A presente convenção entra em vigor cinco dias após a
Guarda ou vigilante sua publicação em Boletim do Trabalho e Emprego e vigo-
Recepcionista estagiário(a) ra pelo prazo de quatro anos, renovando-se sucessivamente,
por períodos de um ano.
Operador(a) especializado(a) de 3.ª
2- A tabela de remunerações mínimas e o valor do subsídio
Assistente administrativo(a) estagiário 1.º ano de refeição produzem efeitos a partir de 1 de abril de 2019.
Técnico(a) telecomunicações praticante 1.º ano 3- A convenção pode ser denunciada mediante comunica-
Técnico(a) fabril praticante 1.º ano ção escrita, desde que acompanhada de uma proposta nego-
11 620,00 €
cial, decorridos dois anos sobre a sua entrada em vigor.
P.Q. praticante até 2 anos
4- A denúncia deve ser feita com uma antecedência de,
Operador(a) especializado(a) praticante 1 a 6
pelo menos, três meses relativamente ao termo do prazo de
meses
vigência referido no número 1.
Prémio de antiguidade - 32,97 € 5- Havendo denúncia, a convenção renova-se por um pe-
Subsídio de refeição - 6,15 € (de acordo com a cláusula ríodo de um ano.
93.ª) 6- A convenção denunciada cessa os seus efeitos decorrido
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o prazo de sobrevigência fixado no número 5, desde que já b) Tratando-se de contrato de trabalho a termo a sua du-
tenham decorrido 5 anos sobre a sua entrada em vigor. ração não seja inferior à duração total da formação se o em-
7- O disposto nos números anteriores não prejudica even- pregador assumir a responsabilidade do processo formativo
tuais revisões do texto da convenção, sem precedência de ou permita realizar um período mínimo de formação se esta
denúncia, que possam vir a ser concluídas por acordo das responsabilidade estiver a cargo de outra entidade;
partes, designadamente no que concerne à tabela salarial. c) O período normal de trabalho inclua uma parte reserva-
8- Os acordos concluídos nos termos do número anterior da a educação e formação correspondente a 40 % do limite
serão objeto de publicação em Boletim do Trabalho e Empre- máximo do período praticado a tempo inteiro da respetiva
go, mas da sua entrada em vigor não resultam prejudicados categoria e pelo tempo indispensável à formação completa;
os prazos previstos nos números 1 e 6 da presente cláusula, d) O horário de trabalho possibilite a participação nos pro-
ainda que tenham implicado a republicação integral do texto gramas de educação ou formação profissional.
da convenção. 4- O menor admitido nos termos do número 3 deverá fre-
quentar as modalidades de educação e ou formação definidas
CAPÍTULO II por lei.
Informação
SECÇÃO I
Cláusula 5.ª
Princípio do tratamento mais favorável
Dever de informação
Cláusula 3.ª 1- O empregador tem o dever de informar o trabalhador
sobre aspetos relevantes do contrato de trabalho.
Princípio do tratamento mais favorável
2- O trabalhador tem o dever de informar o empregador
As disposições desta convenção só podem ser afastadas sobre aspetos relevantes para a prestação da atividade labo-
por contrato de trabalho quando este estabeleça condições ral.
mais favoráveis para o trabalhador e daquelas disposições
não resulte o contrário. Cláusula 6.ª
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são rápida dessa comunicação; c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no
n) Autorizar reuniões das comissões sindicais e intersindi- sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba-
cais da empresa com entidades por estas convocadas, sempre lho dele ou dos companheiros;
que as considere de interesse simultâneo da entidade patro- d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos expressamen-
nal e dos trabalhadores. te previstos na lei, nesta convenção coletiva ou, havendo
acordo do trabalhador, desde que precedida de comunicação
Cláusula 20.ª
prévia ao sindicato respetivo com, pelo menos, 8 dias de an-
Deveres do trabalhador tecedência;
e) Baixar a categoria do trabalhador, salvo nos casos ex-
1- Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
pressamente previstos na lei, nesta convenção coletiva ou,
a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
havendo acordo do trabalhador, desde que precedida de co-
gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
municação prévia ao sindicato respetivo com, pelo menos, 8
lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
dias de antecedência;
com a empresa;
f) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para
b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
utilização de terceiros que sobre esses trabalhadores exer-
c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
çam os poderes de autoridade e direção próprios do empre-
d) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo
gador ou por pessoa por ele indicada, salvo nos casos espe-
o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na
cialmente previstos;
medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e ga-
g) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar ser-
rantias;
viços fornecidos pelo empregador ou por pessoa por ele in-
e) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
dicada;
negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
h) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refei-
ele, nem divulgando informações referentes à sua organiza-
tórios, economatos ou outros estabelecimentos diretamente
ção, métodos de produção ou negócios;
relacionados com o trabalho, para fornecimento de bens ou
f) Velar pela conservação e boa utilização dos bens rela-
prestação de serviços aos trabalhadores;
cionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo
i) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mes-
empregador;
mo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar
g) Promover ou executar todos os atos tendentes à melho-
em direitos ou garantias decorrentes da atividade;
ria da produtividade da empresa;
j) Sem prejuízo do normal funcionamento da empresa,
h) Acompanhar com todo o interesse a aprendizagem dos
opor-se a que os dirigentes sindicais ou seus representan-
que ingressam na profissão e que sejam colocados sob a sua
tes, devidamente credenciados, no exercício das suas fun-
orientação;
ções, contactem com os trabalhadores dentro da empresa,
i) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para
mediante aviso prévio de três horas à entidade patronal ou
a melhoria do sistema de segurança e saúde no trabalho, no-
ao serviço de pessoal. Eventuais inconvenientes para o nor-
meadamente por intermédio dos representantes dos trabalha-
mal funcionamento da empresa deverão ser apontados pela
dores eleitos para esse fim;
entidade patronal, diretamente ou através de representante,
j) Cumprir as prescrições de segurança e saúde no traba-
no momento do aviso prévio, por forma a encontrar-se uma
lho estabelecidas nas disposições legais ou convencionais
solução conveniente para ambas as partes. O aviso prévio é
aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador;
dispensado quando os dirigentes ou representantes sindicais
k) Abster-se de condutas que afetem ou ponham em risco
acompanhem uma inspeção de trabalho.
a sua capacidade profissional e a execução do contrato de
trabalho, designadamente por via da ingestão de bebidas al- Cláusula 22.ª
coólicas e do consumo de estupefacientes.
2- O dever de obediência, a que se refere a alínea d) do Formação profissional
número anterior, respeita tanto às ordens e instruções dadas 1- Nos termos da lei, o trabalhador tem direito, em cada
diretamente pelo empregador como às emanadas dos supe- ano, a 35 horas de formação contínua.
riores hierárquicos do trabalhador, dentro dos poderes que 2- O trabalhador deve participar de modo diligente nas
por aquele lhes forem atribuídos. ações de formação profissional que lhe sejam proporciona-
das, salvo se houver motivo atendível.
Cláusula 21.ª
3- O empregador pode antecipar, até ao limite de 3 anos, o
Garantias do trabalhador tempo de formação devido, ficando a realização desses míni-
mos subordinada às regras seguintes:
É proibido ao empregador:
a) Incumbe à entidade patronal definir o horário destinado
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exer-
à formação, a qual deve, em princípio, ser feita dentro do ho-
ça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outras
rário de trabalho mas podendo, não obstante, ser ainda reali-
sanções, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exer-
zada no prolongamento desse horário ou em dia de descanso
cício;
semanal complementar.
b) Obstar, injustificadamente, à prestação efetiva do traba-
b) No caso de a formação ocorrer fora ou para além do
lho;
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
horário normal, haverá lugar ao pagamento respetivo, de me-se justificada e conforme com as exigências enunciadas
acordo com a fórmula prevista na cláusula 85.ª, ainda que o no número 1 da cláusula 23.ª
mesmo ocorra em dia de descanso complementar. 3- A necessidade de indicação de motivo justificativo con-
c) Havendo acordo do trabalhador, o empregador pode sidera-se preenchida pela simples remissão para a presente
substituir o pagamento previsto no número anterior por dis- cláusula.
pensa do número de horas equivalente em tempo de trabalho. 4- Os contratos a termo celebrados ao abrigo da presente
4- Caso venha a ser proporcionado ao trabalhador o aces- cláusula contarão para o limite dos 25 % a que se refere o
so a outras ações de formação profissional, para além dos número 3 da cláusula anterior.
limites impostos pelo número 1, o tempo utilizado para o
efeito não conta como tempo de trabalho, salvo se realizado SECÇÃO VII
durante o horário normal de trabalho.
Trabalho a tempo parcial
SECÇÃO VI
Cláusula 25.ª
Contrato a termo resolutivo
Trabalho a tempo parcial
Cláusula 23.ª 1- Considera-se trabalho a tempo parcial o que correspon-
da a um período normal de trabalho semanal inferior ao pra-
Admissibilidade ticado a tempo completo numa situação comparável.
1- O contrato de trabalho a termo só pode ser celebrado 2- Os empregadores deverão dar preferência, para a admis-
para a satisfação de necessidades não permanentes da empre- são em regime do trabalho a tempo parcial, a trabalhadores
sa e por período não superior ao previsivelmente correspon- com responsabilidades familiares, a trabalhadores com ca-
dente à satisfação dessas necessidades. pacidade de trabalho reduzida, a pessoa com deficiência ou
2- Consideram-se necessidades não permanentes, designa- doença crónica e a trabalhadores que frequentem estabeleci-
damente, as de curta duração e que não seja previsível dura- mentos de ensino médio ou superior.
rem mais de 3 anos. 3- A prestação de trabalho ao abrigo de um contrato de
3- Dada a especial instabilidade e irregularidade dos mer- trabalho a tempo parcial poderá ser organizada e distribuída
cados de que dependem as empresas do sector, presumem- com base na semana ou em períodos mais longos desde que
-se, salvo prova em contrário, justificados por necessidades não exceda doze meses.
não permanentes de mão-de-obra os contratos de trabalho a 4- No caso da organização do trabalho a que se refere o
termo por elas celebrados até ao limite de 25 % do total do número 3 resultar uma concentração da prestação em um ou
respetivo emprego. dois dias da semana, a jornada diária não poderá exceder as
4- O contrato de trabalho a termo está sujeito a forma es- doze horas.
crita e dele devem constar as seguintes indicações: 5- O contrato de trabalho a tempo parcial está sujeito a for-
a) Nome ou denominação e domicílio ou sede dos contra- ma escrita.
entes;
b) Atividade contratada e retribuição do trabalhador; SECÇÃO VIII
c) Local e período normal de trabalho;
d) Data de início do trabalho; Comissão de serviço
e) Indicação do termo estipulado e do respetivo motivo
justificativo; Cláusula 26.ª
f) Data da celebração do contrato e, sendo a termo certo,
da respetiva cessação. Comissão de serviço
5- Aplica-se, subsidiariamente, aos contratos a termo o re- Podem ser exercidos em comissão de serviço os cargos
gime do Código do Trabalho na parte em que não contrarie o de administração ou equivalentes, de direção, de chefia, de
disposto na presente cláusula. coordenação, de fiscalização, de apoio e/ou secretariado aos
titulares desses cargos, bem como os que pressuponham es-
Cláusula 24.ª
pecial relação de confiança.
Regime especial
1- Os trabalhadores que tenham trabalhado para qualquer SECÇÃO IX
empresa abrangida pela presente convenção e cujo contrato
tenha cessado por qualquer motivo diferente do despedimen- Teletrabalho
to com justa causa podem, querendo, requerer a sua inscrição
num «registo dos trabalhadores desempregados do sector Cláusula 27.ª
elétrico e eletrónico». Noção
2- A contratação a termo dos trabalhadores inscritos nesse
registo, por um prazo único não superior a 18 meses, presu- Considera-se teletrabalho a forma de organização e/ou
de prestação do trabalho que, com recurso a tecnologias de
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informação e de comunicação, e podendo ser realizada nas guns dias do período normal de trabalho semanal, as partes
instalações do empregador, de forma regular, é efetuada fora acordarão quais os dias a ele afetos.
desses locais. 2- Na falta de acordo, compete à empresa fixar os dias em
causa.
Cláusula 28.ª
3- Quando preste a sua atividade em teletrabalho, o horário
Carácter voluntário diário não poderá ser superior ao praticado na empresa.
4- Não é autorizada a prestação de trabalho suplementar,
Podendo fazer parte das condições de admissão de um
salvo se as respetivas condições de execução forem prévia e
trabalhador, é voluntária a integração em regime de teletra-
expressamente acordadas com o empregador.
balho.
5- Durante o horário de trabalho, o trabalhador deverá es-
Cláusula 29.ª tar disponível para contactos de clientes, colegas e/ou supe-
riores hierárquicos que com ele queiram contactar.
Igualdade de tratamento de trabalhador em regime de teletrabalho
Cláusula 32.ª
1- O trabalhador em regime de teletrabalho tem os mes-
mos direitos e deveres dos demais trabalhadores, nomeada- Regime no caso de trabalhador anteriormente vinculado ao
mente no que se refere a formação, promoção ou carreira empregador
profissionais, limites do período normal de trabalho e ou- 1- Salvo acordo de prazo diferente, no caso de trabalhador
tras condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e anteriormente vinculado ao empregador, a duração inicial
reparação de danos emergentes de acidente de trabalho ou do contrato para prestação subordinada de teletrabalho não
doença profissional. pode exceder três anos.
2- No âmbito da formação profissional, o empregador 2- As partes poderão estabelecer um período experimental
deve proporcionar ao trabalhador, em caso de necessidade, com duração até 90 dias.
formação adequada sobre a utilização de tecnologias de in- 3- Durante o período experimental, salvo acordo escrito
formação e de comunicação inerentes ao exercício da respe- em contrário, qualquer das partes pode denunciar o contrato
tiva atividade. de teletrabalho desde que comunique tal intenção ao outro
3- O empregador deve evitar o isolamento do trabalhador, outorgante, com o aviso prévio de 15 dias.
nomeadamente através de contactos regulares com a empre- 4- Cessando o contrato para prestação subordinada de te-
sa e os demais trabalhadores. letrabalho, o trabalhador retoma a prestação de trabalho, nos
Cláusula 30.ª termos acordados.
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restringir a faculdade conferida nos números anteriores. c) As interrupções de trabalho ditadas por motivos téc-
4- No caso previsto no número 2, o trabalhador pode re- nicos, nomeadamente limpeza, manutenção ou afinação de
solver o contrato se houver prejuízo sério, tendo nesse caso equipamentos, mudança dos programas de produção, carga
direito à indemnização correspondente a um mês de retribui- ou descarga de mercadorias, falta de matéria-prima ou ener-
ção base por cada ano de antiguidade. gia, ou fatores climatéricos que afetem a atividade da em-
5- O empregador custeará as despesas do trabalhador dire- presa ou por motivos económicos, designadamente quebra
tamente impostas pela transferência decorrentes do acrésci- de encomendas;
mo dos custos de deslocação ou as resultantes da mudança de d) Os intervalos para refeição em que o trabalhador tenha
residência, salvo se diferentemente acordado entre as partes. que permanecer no espaço habitual de trabalho ou próximo
dele, adstrito à realização da prestação, para poder ser cha-
Cláusula 41.ª
mado a prestar trabalho normal em caso de necessidade;
Transferência temporária e) As interrupções ou pausas nos períodos de trabalho im-
postas por normas especiais de segurança e saúde no traba-
1- O empregador pode, quando o interesse da empresa o
lho.
exija, transferir temporariamente o trabalhador para outro
2- Não se consideram compreendidas no tempo de traba-
local de trabalho se essa transferência não implicar prejuízo
lho as pausas durante as quais haja paragem do posto de tra-
sério para o trabalhador.
balho ou substituição do trabalhador.
2- Por estipulação contratual as partes podem alargar ou
3- Para os efeitos do número anterior, só serão considera-
restringir a faculdade conferida no número anterior.
das as pausas não inferiores a 10 minutos nem superiores a
3- Da ordem de transferência, além da justificação, deve
30 minutos, salvo acordo escrito em sentido diferente.
constar o tempo previsível da alteração que, salvo condições
especiais, não pode exceder seis meses. Cláusula 45.ª
4- O empregador custeará as despesas do trabalhador im-
postas pela transferência temporária decorrentes do acrésci- Período normal de trabalho
mo dos custos de deslocação e resultantes do alojamento. O tempo de trabalho que o trabalhador se obriga a prestar
em número de horas por dia, por semana, ou por ano denomi-
Cláusula 42.ª
na-se, respetivamente, «período normal de trabalho diário»,
Procedimento «período normal de trabalho semanal» ou «período normal
de trabalho anual».
Salvo motivo imprevisível, a decisão de transferência de
local de trabalho tem de ser comunicada ao trabalhador, de- Cláusula 46.ª
vidamente fundamentada e por escrito, com 30 dias de ante-
cedência, nos casos previstos na cláusula 40.ª, ou com 8 dias Jornada contínua
de antecedência, nos casos previstos na cláusula 41.ª 1- Entre a empresa e o trabalhador poderá ser acordada a
jornada diária contínua.
SECÇÃO III 2- No caso de exceder seis horas deverá estabelecer-se um
curto período de descanso, o qual será considerado como
Duração e organização do tempo de trabalho tempo de trabalho efetivo se não exceder 15 minutos.
Cláusula 47.ª
Cláusula 43.ª
Limites máximos dos períodos normais de trabalho
Tempo de trabalho
1- O período normal de trabalho não pode exceder, em ter-
Considera-se tempo de trabalho qualquer período duran- mos médios anuais, oito horas por dia nem quarenta horas
te o qual o trabalhador está a desempenhar a atividade ou por semana.
permanece adstrito à realização da prestação, bem como as 2- O período normal de trabalho diário dos trabalhadores
interrupções e os intervalos previstos no número 1 da cláu- que prestem trabalho nos dias de descanso dos restantes tra-
sula 44.ª balhadores da empresa ou estabelecimento pode ser aumen-
Cláusula 44.ª tado, no máximo, em quatro horas diárias.
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2- Não conta para aqueles limites o trabalho suplementar valente ao tempo de trabalho, pagamento em dinheiro ou
prestado por motivo de força maior. gozo de dias imediatamente anteriores ou posteriores ao pe-
3- Salvo acordo em contrário, o regime de trabalho em ríodo de férias, nos termos previstos nesta cláusula.
termos médios não poderá realizar-se nos dias de descanso 9- Se o gozo do descanso tiver resultado de decisão unila-
obrigatório. teral do empregador, o trabalhador manterá o direito à refei-
4- Nas semanas com duração inferior a quarenta horas de ção ou ao subsídio de refeição, conforme for o caso, ainda
trabalho efetivo, poderá ocorrer redução diária não superior que não preencha os requisitos previstos no disposto no nú-
a duas horas ou, mediante acordo entre o trabalhador e o em- mero 1 da cláusula 93.ª - «Subsídio de refeição».
pregador, redução da semana de trabalho em dias ou meios- 10- O banco de horas poderá ser utilizado por iniciativa do
-dias, ou ainda, nos mesmos termos, aumento do período de trabalhador, mediante autorização do empregador, devendo o
férias, sempre sem prejuízo do direito ao subsídio de refei- trabalhador, neste caso, solicitá-lo com um aviso prévio de
ção, mas também, no último caso, sem aumento do subsídio cinco dias, salvo situações de manifesta necessidade, caso
de férias. em que aquela antecedência pode ser reduzida.
5- A duração média do período normal de trabalho não po- 11- No final de cada ano civil deverá estar saldada a dife-
derá ultrapassar as quarenta horas semanais e é apurada por rença entre o acréscimo e a redução do tempo de trabalho,
referência a período não superior a 12 meses. Quadrimestral- podendo ainda a mesma ser efetuada até ao final do 1.º se-
mente, deverá o empregador informar o trabalhador sobre o mestre do ano civil subsequente.
número de horas trabalhadas. 12- No caso de no final do 1.º semestre do ano civil subse-
6- As alterações da organização do tempo de trabalho em quente não estar efetuada a compensação referida no número
termos médios devem ser programadas com pelo menos uma anterior, considera-se saldado a favor do trabalhador o total
semana de antecedência ou por período inferior no caso de de horas não trabalhadas.
acordo. 13- As horas prestadas em acréscimo do tempo de trabalho
7- Em caso de organização de horários de trabalho em ter- não compensadas até ao final do 1.º semestre do ano civil
mos médios, o empregador deverá diligenciar de forma a que subsequente, serão pagas pelo valor hora acrescido de 50 %.
os trabalhadores possam utilizar os mesmos meios de trans- 14- Em caso de impossibilidade de o trabalhador, por facto
porte ou equivalentes. a si respeitante, saldar, nos termos previstos nesta cláusula as
8- As alterações que impliquem acréscimo de despesas horas em acréscimo ou em redução, poderão ser as referidas
para os trabalhadores conferem o direito a compensação horas saldadas até 31 de dezembro do ano civil subsequente,
económica. não contando essas horas para o limite previsto no número 2
desta cláusula.
Cláusula 49.ª
15- O empregador obriga-se a fornecer ao trabalhador a
Banco de horas conta corrente do banco de horas, a pedido deste, não poden-
do, no entanto, fazê-lo antes de decorridos três meses sobre
1- O empregador poderá instituir um banco de horas na
o último pedido.
empresa, devendo a organização do tempo de trabalho res-
16- O descanso semanal obrigatório, a isenção de horário
peitar o disposto nos números seguintes.
de trabalho e o trabalho suplementar não integram o banco
2- O período normal de trabalho pode ser aumentado até 4
de horas.
horas diárias e pode atingir 60 horas semanais, com o limite
17- A organização do banco de horas deverá ter em conta
de 200 horas por ano.
a localização da empresa, nomeadamente no que concerne à
3- A utilização do banco de horas poderá ser iniciada quer
existência de transportes públicos.
com o acréscimo quer com a redução do tempo de trabalho,
18- O trabalho prestado em dia feriado ou em dia de des-
por iniciativa do empregador ou do trabalhador.
canso semanal complementar, confere ao trabalhador o di-
4- O empregador deve comunicar ao trabalhador a necessi-
reito a uma majoração de 50 %, a qual poderá ser registada
dade de prestação de trabalho em acréscimo com três dias de
a crédito de horas, ou paga pelo valor da retribuição horária.
antecedência, salvo em situações de manifesta necessidade
19- Excetua-se a aplicação do regime de banco de horas
da empresa, que justifique a redução deste prazo.
instituído nos termos dos números anteriores ao trabalhador
5- O trabalhador pode solicitar a dispensa do regime de ban-
com filho menor de 3 anos de idade que não manifeste, por
co de horas, quando houver um motivo legalmente atendível
escrito, a sua concordância.
que justifique tal dispensa.
6- Quando o trabalho prestado em acréscimo atingir as Cláusula 50.ª
quatro horas diárias, o trabalhador terá direito, nesse dia, a
uma refeição ou, não sendo possível, a um subsídio de refei- Horários concentrados
ção extra. 1- Por iniciativa do empregador e com o acordo de 2/3 dos
7- Quando o trabalho em acréscimo ocorrer em dia de des- trabalhadores abrangidos, podem ser organizados horários
canso semanal complementar ou feriado, aplicar-se-á o dis- concentrados.
posto no número 1 da cláusula 93.ª - «Subsídio de refeição». 2- Para efeitos da presente cláusula, consideram-se horá-
8- A compensação do trabalho prestado em acréscimo ao rios concentrados aqueles em que:
período normal de trabalho será efetuada por redução equi- a) O tempo de trabalho é distribuído por menos do que
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Faltas por motivo de falecimento de parentes ou afins Efeitos das faltas justificadas
1- Nos termos da alínea b) do número 2 da cláusula 70.ª, o 1- As faltas justificadas não determinam a perda ou preju-
trabalhador pode faltar justificadamente: ízo de quaisquer direitos do trabalhador, salvo o disposto no
a) Até cinco dias consecutivos por falecimento de cônjuge número seguinte.
não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim no 1.º 2- Sem prejuízo de outras previsões legais, determinam a
grau na linha reta; perda de retribuição as seguintes faltas ainda que justifica-
b) Até dois dias consecutivos por falecimento de outro pa- das:
rente ou afim na linha reta ou em 2.º grau da linha colateral. a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie
2- Aplica-se o disposto na alínea a) do número anterior ao de um regime de Segurança Social de proteção na doença;
falecimento de pessoa que viva em união de facto ou eco- b) Por motivo de acidente no trabalho, desde que o traba-
nomia comum com o trabalhador nos termos previstos em lhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro;
legislação especial. c) As previstas na alínea j) do número 2 da cláusula 70.ª
quando superiores a 30 dias por ano;
Cláusula 72.ª d) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador.
3- Nos casos previstos na alínea d) do número 2 da cláusu-
Comunicação da falta justificada
la 70.ª, se o impedimento do trabalhador se prolongar efetiva
1- A ausência, quando previsível, é comunicada ao empre- ou previsivelmente para além de um mês, aplica-se o regime
gador, acompanhada da indicação do motivo justificativo, de suspensão da prestação do trabalho por impedimento pro-
com a antecedência mínima de cinco dias. longado.
2- Caso a antecedência prevista no número anterior não 4- No caso previsto na alínea h) do número 2 da cláusula
possa ser respeitada, nomeadamente por a ausência ser im- 70.ª as faltas justificadas conferem, no máximo, direito à re-
previsível com a antecedência de cinco dias, a comunicação tribuição relativa a um terço do período de duração da cam-
ao empregador é feita logo que possível. panha eleitoral, só podendo o trabalhador faltar meios-dias
3- A falta de candidato a cargo público durante o período ou dias completos com aviso prévio de quarenta e oito horas.
legal da campanha eleitoral é comunicada ao empregador 5- As faltas justificadas a que se refere a alínea e) do núme-
com a antecedência mínima de quarenta e oito horas. ro 2 da cláusula 70.ª não implicam perda de retribuição até
4- A comunicação é reiterada em caso de ausência ime- dois dias por cada situação de urgência, com o limite de dez
diatamente subsequente à prevista em comunicação referida dias úteis por ano civil.
num dos números anteriores, mesmo quando a ausência de-
termine a suspensão do contrato de trabalho por impedimen- Cláusula 75.ª
to prolongado. Efeitos das faltas injustificadas
5- O incumprimento do disposto neste artigo determina
1- As faltas injustificadas constituem violação do dever
que a ausência seja injustificada.
de assiduidade e determinam perda da retribuição corres-
Cláusula 73.ª pondente ao período de ausência, o qual será descontado na
antiguidade do trabalhador.
Prova da falta justificada 2- Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio perí-
1- O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunica- odo normal de trabalho diário, imediatamente anteriores ou
ção referida no artigo anterior, exigir ao trabalhador prova posteriores aos dias ou meios-dias de descanso ou feriados,
dos factos invocados para a justificação. considera-se que o trabalhador praticou uma infração grave.
2- A prova da situação de doença prevista na alínea d) do 3- No caso de a apresentação do trabalhador, para início
número 2 da cláusula 70.ª é feita por estabelecimento hospi- ou reinício da prestação de trabalho, se verificar com atraso
talar, por declaração do centro de saúde ou por atestado com injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode o
vinheta ou outro meio que garanta a identificação do médico empregador recusar a aceitação da prestação durante parte
responsável. ou todo o período normal de trabalho, respetivamente.
3- A situação de doença referida no número anterior pode
Cláusula 76.ª
ser fiscalizada por médico, nos termos previstos em legisla-
ção específica, designadamente nos artigos 17.º a 24.º da Lei Efeitos das faltas no direito a férias
n.º 105/2009, de 14 de setembro. 1- As faltas não têm efeito sobre o direito a férias do traba-
4- A apresentação ao empregador de declaração médica lhador, salvo o disposto no número seguinte.
com intuito fraudulento constitui falsa declaração para efei- 2- Nos casos em que as faltas determinem perda de retri-
tos de justa causa de despedimento. buição, as ausências podem ser substituídas, se o trabalha-
5- O incumprimento de obrigação prevista nos números 1 dor expressamente assim o preferir, por dias de férias, na
ou 2, ou a aposição, sem motivo atendível, à verificação da proporção de 1 dia de férias por cada dia de falta, desde que
doença a que se refere o número 3 determina que a ausência seja salvaguardado o gozo efetivo de 20 dias úteis de férias
seja considerada injustificada. ou da correspondente proporção, se se tratar de férias no ano
de admissão.
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Cláusula 86.ª possa ser evitado, cessar a sua atividade ou afastar-se ime-
diatamente do local de trabalho, sem que possam retomar
Forma do cumprimento a atividade enquanto persistir esse perigo, salvo em casos
As prestações pecuniárias podem ser satisfeitas em di- excecionais e desde que assegurada a proteção adequada;
nheiro, por cheque ou por transferência bancária. m) Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo
ou menos perigoso;
SECÇÃO VI n) Dar instruções adequadas aos trabalhadores;
o) Ter em consideração se os trabalhadores têm conheci-
Segurança e saúde no trabalho mentos e aptidões em matérias de segurança e saúde no tra-
balho que lhes permitam exercer com segurança as tarefas de
Cláusula 87.ª que os incumbir.
3- Na aplicação das medidas de prevenção o empregador
Obrigações gerais do empregador deve mobilizar os meios necessários, nomeadamente nos do-
1- Sem prejuízo das disposições legais, o empregador é mínios da prevenção técnica, da formação e da informação,
obrigado a assegurar aos trabalhadores condições de segu- e os serviços adequados, internos ou exteriores à empresa,
rança e saúde em todos os aspetos relacionados com o tra- estabelecimento ou serviço, bem como o equipamento de
balho. proteção que se torne necessário utilizar, tendo em conta, em
2- Para efeitos do disposto no número anterior, o emprega- qualquer caso, a evolução da técnica.
dor deve aplicar as medidas necessárias, tendo em conta os 4- Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviços
seguintes princípios de prevenção: desenvolvam, simultaneamente, atividades com os respe-
a) Proceder, na conceção das instalações, dos locais e pro- tivos trabalhadores no mesmo local de trabalho, devem os
cessos de trabalho, à identificação dos riscos previsíveis, empregadores, tendo em conta a natureza das atividades que
combatendo-os na origem, anulando-os ou limitando os seus cada um desenvolve, cooperar no sentido da proteção da se-
efeitos, por forma a garantir um nível eficaz de proteção; gurança e da saúde, sendo as obrigações asseguradas pelas
b) Integrar no conjunto das atividades da empresa, esta- seguintes entidades:
belecimento ou serviço e a todos os níveis a avaliação dos a) A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em re-
riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, com a gime de trabalho temporário ou de cedência de mão-de-obra;
adoção de convenientes medidas de prevenção; b) A empresa em cujas instalações os trabalhadores pres-
c) Assegurar que as exposições aos agentes químicos, físi- tam serviço;
cos e biológicos nos locais de trabalho não constituam risco c) Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou
para a saúde dos trabalhadores; serviço, para o que deve assegurar a coordenação dos demais
d) Planificar a prevenção na empresa, estabelecimento ou empregadores através da organização das atividades de se-
serviço num sistema coerente que tenha em conta a compo- gurança e saúde no trabalho, sem prejuízo das obrigações de
nente técnica, a organização do trabalho, as relações sociais cada empregador relativamente aos respetivos trabalhadores.
e os fatores materiais inerentes ao trabalho; 5- A empresa utilizadora ou adjudicatária da obra ou do
e) Ter em conta, na organização dos meios, não só os tra- serviço deve assegurar que o exercício sucessivo de ativida-
balhadores, como também terceiros suscetíveis de serem des por terceiros nas suas instalações ou com os equipamen-
abrangidos pelos riscos da realização dos trabalhos, quer nas tos utilizados não constituem um risco para a segurança e
instalações, quer no exterior; saúde dos seus trabalhadores ou dos trabalhadores temporá-
f) Dar prioridade à proteção coletiva em relação às medi- rios, cedidos ocasionalmente ou de trabalhadores ao serviço
das de proteção individual; de empresas prestadoras de serviços.
g) Organizar o trabalho, procurando, designadamente, eli-
Cláusula 88.ª
minar os efeitos nocivos do trabalho monótono e do trabalho
cadenciado sobre a saúde dos trabalhadores; Obrigações gerais do trabalhador
h) Assegurar a vigilância adequada da saúde dos trabalha-
1- Constituem obrigações dos trabalhadores:
dores em função dos riscos a que se encontram expostos no
a) Cumprir as prescrições de segurança e saúde no traba-
local de trabalho;
lho estabelecidas nas disposições legais e em instrumentos
i) Estabelecer, em matéria de primeiros socorros, de com-
de regulamentação coletiva de trabalho, bem como as instru-
bate a incêndios e de evacuação de trabalhadores, as medidas
ções determinadas com esse fim pelo empregador;
que devem ser adotadas e a identificação dos trabalhadores
b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela se-
responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os con-
gurança e saúde das outras pessoas que possam ser afetadas
tactos necessários com as entidades exteriores competentes
pelas suas ações ou omissões no trabalho;
para realizar aquelas operações e as de emergência médica;
c) Utilizar corretamente, e segundo as instruções transmi-
j) Permitir unicamente a trabalhadores com aptidão e for-
tidas pelo empregador, máquinas, aparelhos, instrumentos,
mação adequadas, e apenas quando e durante o tempo neces-
substâncias perigosas e outros equipamentos e meios postos
sário, o acesso a zonas de risco grave;
à sua disposição, designadamente os equipamentos de prote-
l) Adotar medidas e dar instruções que permitam aos
ção coletiva e individual, bem como cumprir os procedimen-
trabalhadores, em caso de perigo grave e iminente que não
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c) Ao pagamento, calculado como trabalho suplementar, e) Uma licença suplementar com retribuição de dois dias
do tempo do trajeto e espera, na parte que exceda o período úteis por cada trinta dias seguidos ou sessenta interpolados
normal de trabalho. de deslocação.
2- O tempo gasto em transportes conta, para todos os efei-
Cláusula 96.ª
tos, como tempo de deslocação.
Grandes deslocações 3- Os trabalhadores deslocados, nos termos desta cláusu-
la, por períodos superiores a quinze dias, terão direito a um
1- Têm direito ao disposto nesta cláusula os trabalhadores
abono para vestuário e equipamento de uso individual, que
deslocados que, nos termos da cláusula anterior, não regres-
não excederá o montante anual correspondente a metade da
sem diariamente à sua residência.
remuneração mensal estabelecida na tabela salarial para o
2- São direitos dos trabalhadores nesta situação:
grau V, por cada variação de clima a que as deslocações obri-
a) A retribuição que auferirem no local habitual de traba-
garem.
lho;
b) Um subsídio de deslocação igual a 20 % da retribuição Cláusula 98.ª
diária no mínimo de 0,8 % da remuneração mensal estabele-
cida na tabela para o grau V, por cada dia completo de des- Outros direitos e deveres dos trabalhadores, em caso de grandes
deslocações
locação, ou regime globalmente mais favorável em vigor na
empresa; 1- Os trabalhadores deslocados nos termos das duas cláu-
c) O pagamento das despesas de transporte, ida e volta, sulas anteriores serão segurados pela empresa, não só contra
para o local da deslocação, comprovadas, ou segundo esque- os riscos de acidentes de trabalho, como também contra os
ma acordado, a nível da empresa, com os trabalhadores; riscos de acidentes pessoais cobrindo incapacidades perma-
d) O pagamento das despesas de alimentação e alojamen- nentes superiores a 15 %. O seguro não será feito por valor
to, devidamente comprovadas, feitas durante o período de inferior a cinco anos de remuneração normal e num mínimo
deslocação; absoluto correspondente a cem vezes a remuneração mensal
e) O pagamento das despesas de transporte no local de des- estabelecida na tabela para o grau V em caso de morte ou
locação, quando impostas por razões de serviço, entre o local incapacidade total.
de alojamento e o local de trabalho, quando se justifiquem; 2- a) Os riscos de doença que, em razão do local onde o
f) Uma licença suplementar, com retribuição, igual a um trabalho seja prestado, deixem eventualmente e a qualquer
dia útil por cada trinta dias consecutivos ou sessenta dias in- título de ser cobertos pela Segurança Social, serão assumidos
terpolados de deslocação; pela empresa, com possibilidade de transferência de respon-
g) Ao pagamento, como trabalho suplementar, do tempo sabilidade para uma companhia de seguros autorizada;
de trajeto e espera na parte que exceda o período normal de b) Durante os períodos de doença, comprovada por atesta-
trabalho. do médico, os trabalhadores deslocados manterão, conforme
3- O tempo gasto em transporte conta, para todos os efei- o caso e até à data em que se verificar o regresso às suas resi-
tos, como tempo de deslocação. dências, o direito dos subsídios previstos para as deslocações
4- As condições de alojamento, alimentação e transporte e terão ainda direito ao pagamento da viagem de regresso se
são da competência da empresa, com salvaguarda de nor- esta for prescrita por médico, resultar da falta de assistência
mais condições de higiene e comodidade. médica, medicamentosa ou terapêutica necessárias ou for de-
5- Sem prejuízo do cumprimento de horário de trabalho, cidida pela entidade patronal;
os trabalhadores na situação contemplada por esta cláusula c) Os trabalhadores deslocados, sempre que não possam
poderão interromper a deslocação para gozar o período de comparecer ao serviço por motivo de doença, deverão avisar
descanso semanal na sua residência habitual. Nesse caso, a a empresa logo que possível e pelo meio mais rápido, sem o
empresa suportará as despesas de transporte, mas ficam in- que as faltas serão consideradas injustificadas.
terrompidas as demais obrigações previstas nesta cláusula. 3- As condições de alojamento, alimentação e transporte
são da competência da empresa, com salvaguarda das nor-
Cláusula 97.ª mais condições de higiene, saúde e segurança.
4- a) Os trabalhadores têm direito a escolher o local de
Deslocações para os Açores, Madeira e estrangeiro
gozo das férias e licenças suplementares estipuladas para
1- As grandes deslocações para as Regiões Autónomas e grandes deslocações.
para o estrangeiro dão aos trabalhadores direito a: b) Se a escolha recair no local de residência habitual, a
a) Retribuição que auferirem no local habitual de trabalho; retribuição do trabalhador durante o período das referidas
b) Pagamento das despesas de transporte, alojamento e ali- férias e licenças, será aquela a que ele teria direito a receber
mentação; se não estivesse deslocado, acrescida do custo das viagens
c) Pagamento das despesas de preparação das deslocações, de ida e volta entre o local da deslocação e o da residência
nomeadamente passaporte e vacinas; habitual, desde que sobre as anteriores férias e licenças haja
d) Subsídio de deslocação igual a 20 % da retribuição diá- decorrido um período de tempo não inferior a:
ria, no mínimo 2 % da remuneração mensal estabelecida na –– Trinta dias para os deslocados no Continente;
tabela para o grau V por cada dia completo de deslocação, –– Seis meses para os deslocados nos Açores e Madeira;
ou regime globalmente mais favorável em vigor na empresa; –– Doze meses para os deslocados no estrangeiro.
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c) Nos casos de grande deslocação, fora do Continente, o recíprocas, de domínio ou de grupo, ou entre empregadores,
trabalhador mantém o direito à remuneração que estiver a independentemente da natureza societária, que mantenham
receber na deslocação, durante as férias e licenças que não estruturas organizativas comuns;
venham a gozar na sua residência habitual. c) O trabalhador manifeste a sua vontade em ser cedido.
d) Nos casos de grande deslocação, no Continente, o tra- 2- Às situações de cedência ocasional aplica-se, em tudo o
balhador não perde o direito à remuneração que estiver a mais, o disposto no Código do Trabalho.
receber na deslocação quando optar pelo gozo de férias e
licenças suplementares no local para onde esteja deslocado. SECÇÃO X
e) Em qualquer dos casos o tempo de viagem não será con-
tado nas férias, desde que o meio de transporte tenha sido Sanções
escolhido pela empresa.
5- As obrigações das empresas para com o pessoal deslo- Cláusula 101.ª
cado em trabalho fora do local habitual subsistem durante o
período de inatividade, cuja responsabilidade não pertença Sanções disciplinares
aos trabalhadores. O empregador pode aplicar, dentro dos limites fixados na
6- As empresas manterão inscritos nas folhas de pagamen- cláusula 102.ª, as seguintes sanções disciplinares, sem preju-
to da Segurança Social, com o tempo de trabalho normal, os ízo dos direitos e garantias gerais do trabalhador:
trabalhadores deslocados. a) Repreensão;
7- A empresa pagará as despesas de transporte a que sejam b) Repreensão registada;
obrigados os trabalhadores deslocados para regressarem ao c) Perda de dias de férias;
local habitual, nos casos de falecimento do cônjuge ou pes- d) Suspensão do trabalho com perda de retribuição e de
soa com quem o trabalhador vive em união de facto, filhos antiguidade;
adotados ou em fase de adoção e pais, e comparticipação em e) Despedimento sem qualquer indemnização ou compen-
50% das despesas de transporte, em caso de doença grave, sação.
devidamente comprovada, dos mesmos parentes e desde que
Cláusula 102.ª
previamente notificada da respetiva situação e condições pe-
los trabalhadores. Limites às sanções disciplinares
Cláusula 99.ª 1- A perda de dias de férias não pode pôr em causa o gozo
de 20 dias úteis de férias.
Ajudas de custo 2- A suspensão do trabalho não pode exceder por cada in-
1- O empregador pode estabelecer, em substituição total fração 30 dias e, em cada ano civil, o total de 90 dias.
ou parcial das prestações previstas nas cláusulas anteriores,
Cláusula 103.ª
regimes próprios de ajudas de custo, de abonos de viagem,
de despesas de transporte e de utilização de automóvel pró- Procedimento
prio ao serviço da entidade empregadora, com a faculdade
A sanção disciplinar não pode ser aplicada sem a audiên-
de os majorar nos termos previstos no Código dos Regimes
cia prévia do trabalhador.
Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social.
2- Da efetiva aplicação dos regimes previstos no número Cláusula 104.ª
anterior não pode resultar prejuízo para o trabalhador face às
prestações por eles eventualmente substituídas e reguladas Sanções abusivas
nas cláusulas 96.ª a 98.ª 1- Considera-se abusiva a sanção disciplinar motivada
pelo facto de o trabalhador:
SECÇÃO IX a) Haver reclamado legitimamente contra as condições de
trabalho;
Cedência ocasional de trabalhadores b) Recusar-se a cumprir ordens a que não devesse obedi-
ência, nos termos da alínea d) do número 1 e do número 2 da
Cláusula 100.ª clausula 20.ª da presente convenção;
c) Exercer ou candidatar-se a funções em organismos de
Cedência ocasional de trabalhadores representação de trabalhadores;
1- A cedência ocasional de trabalhadores é lícita quando se d) Em geral, exercer, ter exercido, pretender exercer ou in-
verifiquem cumulativamente as seguintes condições: vocar os direitos e garantias que lhe assistem.
a) O trabalhador cedido esteja vinculado ao empregador 2- Presume-se abusivo o despedimento ou a aplicação de
cedente por contrato de trabalho sem termo resolutivo; qualquer sanção sob a aparência de punição de outra falta,
b) A cedência ocorra no quadro de colaboração entre so- quando tenha lugar até seis meses após qualquer dos factos
ciedades coligadas, em relação societária de participações mencionados nas alíneas a), b) e d) do número anterior.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
Garantias dos dirigentes sindicais 2- Cada delegado sindical dispõe para o exercício das suas
1- As faltas dadas pelos membros da direção das associa- funções de um crédito de horas semestral de 48 horas.
ções sindicais para desempenho das suas funções, conside- 3- O crédito de horas atribuído no número anterior é re-
ram-se faltas justificadas e contam para todos os efeitos, me- ferido ao período normal de trabalho e conta para todos os
nos o da remuneração, como tempo de serviço efetivo. efeitos como tempo de serviço efetivo.
4- Os delegados sindicais, sempre que pretendam exercer
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
o direito previsto no número 2, deverão avisar a entidade 2- Facultar local apropriado para os delegados sindicais
patronal, por escrito, com a antecedência mínima de um dia; poderem afixar no interior da empresa textos, convocatórias,
em caso de faltas que pela sua imprevisibilidade impossibili- comunicados ou informações relativos à vida sindical e aos
tem aquele aviso antecipado, o mesmo deve ser apresentado interesses socioprofissionais dos trabalhadores da empresa e
nos dois dias seguintes ao primeiro em que faltaram, sem permitir-lhes a distribuição dos mesmos documentos no inte-
prejuízo de comunicação oral, se houver interrupção de tra- rior do estabelecimento, mas sem prejuízo, em qualquer dos
balho já iniciado. casos, da laboração normal.
5- As faltas dadas pelos delegados sindicais para o de- 3- Sempre que possível, e desde que sem prejuízo da nor-
sempenho das suas funções para além do crédito de horas malidade dos serviços e sem aumento de encargos, nas em-
previsto nesta cláusula, consideram-se faltas justificadas e presas que tenham trabalhadores em diversos locais geográ-
contam-se para todos os efeitos, menos o da remuneração, ficos, o empregador deverá facilitar aos delegados sindicais
como tempo de serviço efetivo. a utilização dos seus meios de ligação disponíveis que sejam
6- Os delegados sindicais não podem ser transferidos de imprescindíveis ao exercício adequado das suas funções.
local de trabalho sem o seu acordo e sem o prévio conheci-
mento da direção do sindicato respetivo. CAPÍTULO V
7- Aplica-se aos delegados sindicais o regime previsto nos
números 5, 6 e 7 da cláusula 109.ª Resolução de conflitos
Cláusula 111.ª
Cláusula 113.ª
Direito de reunião
Arbitragem
1- Os trabalhadores podem reunir-se nos locais de traba-
lho, fora do horário normal mediante convocação de um ter- 1- As partes outorgantes reconhecem as virtualidades do
ço ou 50 trabalhadores da respetiva unidade de produção, ou recurso à arbitragem como forma de solução, justa, rápida e
da comissão sindical ou intersindical, sem prejuízo da nor- eficaz, dos conflitos laborais, individuais e coletivos.
malidade da laboração, no caso de trabalho por turnos ou de 2- Tendo em vista facilitar o acesso e viabilizar na práti-
trabalho suplementar. ca o recurso à arbitragem voluntária, as partes outorgantes
2- Com ressalva da última parte do número anterior os tra- constituirão, em Lisboa e no Porto dois tribunais arbitrais
balhadores têm direito a reunir-se durante o horário normal permanentes.
de trabalho até um período máximo de quinze horas por ano 3- Cada tribunal será composto por três árbitros, dois dos
que contarão para todos os efeitos como tempo de serviço quais designados por cada uma das partes signatárias e o ter-
efetivo desde que assegurem o funcionamento dos serviços ceiro, que presidirá, escolhido por acordo dos dois primeiros.
de natureza urgente. 4- Os árbitros serão ajuramentados perante o juiz do tribu-
3- As reuniões referidas no número anterior só podem ser nal judicial da comarca respetiva e com mandato, renovável,
convocadas pela comissão intersindical ou pela comissão coincidente com cada ano civil.
sindical. 5- Os árbitros julgarão de acordo com o direito constituído
4- Os promotores das reuniões referidas nos números an- aplicável, salvo se as partes litigantes os autorizarem expres-
teriores são obrigados a comunicar ao empregador e aos tra- samente a julgar segundo a equidade.
balhadores interessados com a antecedência mínima de um 6- Das decisões dos tribunais cabe recurso para o Tribunal
dia a data e hora em que pretendem que elas se efetuem, da Relação e para o Supremo Tribunal de Justiça, nos termos
devendo afixar as respetivas convocatórias. processuais em vigor, com exceção das decisões tomadas
5- O empregador autorizará a participação de dirigentes com base na autorização a que se reporta a segunda parte do
sindicais nas reuniões previstas nesta cláusula, desde que número anterior, as quais terão carácter definitivo.
avisada do facto por escrito com a antecedência mínima de 7- É criada uma comissão constituída por três representan-
seis horas, salvo nos casos em que situações imprevistas de tes sindicais e três representantes da ANIMEE com o fim
urgência ou de interesse mútuo justifiquem a aceitação de de elaborarem o regulamento e procederem à instalação dos
prazo inferior. tribunais arbitrais referidos na presente cláusula.
8- Depois de concluído o mandato a que se refere o nú-
Cláusula 112.ª mero anterior, a comissão prosseguirá os seus trabalhos com
vista à preparação de um acordo formal, que viabilize a ins-
Instalações para atividade sindical na empresa
titucionalização da arbitragem necessária como sistema de
O empregador é obrigado a: resolução dos conflitos, individuais e coletivos, que se susci-
1- Pôr à disposição dos delegados sindicais, sempre que tem entre os representantes das partes outorgantes.
estes o requeiram, um local apropriado para o exercício das 9- O regulamento e demais acordos mencionados nos nú-
suas funções; esse local, situado no interior do estabeleci- meros 7 e 8 serão objeto de publicação e considerar-se-ão
mento ou na sua proximidade será atribuído a título perma- parte integrante do presente CCT.
nente se se tratar de empresa com 150 ou mais trabalhadores.
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Caixeiro(a) 2.ª
Classificação profissional
Motorista de ligeiros
A) Grupos profissionais e profissões
Coordenador(a) de operadores
especializados 1- Grupo dos profissionais administrativos
7 762,00 €
Auxiliar de enfermagem Pertencem a este grupo profissional os trabalhadores que
Técnico(a) fabril 1.º e 2.º anos
se ocupam, consoante os casos, de trabalho como: escritu-
ração relativa a transações financeiras ou quaisquer outras
Programador(a) informático(a)
estagiário(a)
atividades; movimentação de fundos da empresa ou da sua
clientela; transcrição ou dactilografia de textos ditados ou re-
Operador(a) especializado(a) de 1.ª
digidos por si ou por outrem; cálculo de custos de salários
Cozinheiro(a) ou de produtos, bem como despesas gerais; receção, distri-
8 Empregado(a) serviço externo 741,00 € buição, envio ou arquivo de correspondência ou de outros
documentos; operações com os diferentes tipos de máquinas
Chefe de vigilância
de escritório ou de informática.
Rececionista 2.ª Podem especificamente assegurar a receção e condução
Assistente administrativo(a) de 3.ª de pessoas estranhas à empresa, efetuar cobranças, paga-
Encarregado(a) de limpeza mentos ou entregas de documentos no exterior ou efetuar
ligações telefónicas.
Caixeiro(a) 3.ª
1.1- Informática
PQ - pré-oficial 1.º e 2.º anos
9 697,00 €
Analista informático(a) - Desempenha uma ou várias das
Operador(a) especializado(a) de 2.ª
seguintes funções:
Ajudante de fogueiro(a) a) Funcional (especialista da organização e métodos) - es-
Operador(a) informático(a) tuda o serviço do utilizador, determina a natureza e o valor
estagiário(a) das informações existentes e especifica as necessidades de
Contínuo/porteiro(a) informação e os cadernos de encargos ou as atualizações dos
Assistente administrativo(a) sistemas de informação.
estagiário(a) 2.º ano b) De sistemas - estuda a viabilidade técnica, económica
Técnico(a) fabril praticante 2.º ano e operacional dos encargos, avalia os recursos necessários
Técnico(a) telecomunicações
para os executar, implantar e manter e especifica os sistemas
praticante 2.º ano de informação que os satisfaçam.
10 649,00 € c) Orgânico - estuda os sistemas de informação e determi-
Servente
na as etapas de processamento e os tratamentos de informa-
Empregado(a) refeitório/cafetaria
ção e especifica os programas que compõem as aplicações.
Guarda ou vigilante Testa e altera as aplicações.
Rececionista estagiário(a) d) De software - estuda software base, rotinas utilitárias,
programas gerais, linguagem de programação, dispositivos
Operador(a) especializado(a) de 3.ª
e técnicas desenvolvidas pelos fabricantes e determina o seu
Assistente administrativo(a) interesse de exploração. Desenvolve e especifica módulos de
estagiário 1.º ano
utilização geral.
Técnico(a) telecomunicações e) De exploração - estuda os serviços que concorrem para
praticante 1.º ano
11 620,00 €
a produção do trabalho no computador e os trabalhos a re-
Técnico(a) fabril praticante 1.º ano alizar, especifica o programa de exploração do computador
P.Q. praticante até 2 anos a fim de otimizar a produção, rentabilidade das máquinas,
Operador(a) especializado(a) os circuitos e controle dos documentos e os métodos e os
praticante 1 a 6 meses processos utilizados.
Operador(a) informático(a) - Desempenha uma ou am-
Prémio de antiguidade - 32,97 € bas as funções:
Subsídio de refeição - 6,15 € (de acordo com a cláusula a) De computador - receciona os elementos necessários à
93.ª) execução dos trabalhos no computador, controla a execução
conforme o programa de exploração, regista as ocorrências
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e reúne os elementos resultantes. Prepara, opera e controla o brescritos segundo as folhas de pagamento. Pode preparar os
computador através da consola. fundos destinados a serem depositados e tomar as disposi-
b) De periféricos - prepara, opera e controla os órgãos pe- ções necessárias para os levantamentos.
riféricos do computador. Prepara e controla a utilização e os 1.3- Serviços gerais
stocks dos suportes magnéticos da informação.
Secretário(a) - Ocupa-se do secretariado específico
Programador(a) informático(a) - Executa uma ou várias
de profissionais de categoria superior a chefe de serviços,
das seguintes funções:
competindo-lhe principalmente assegurar a rotina diária do
a) De organização de métodos - estuda as especificações
gabinete, a execução da correspondência e arquivo, tarefas
das necessidades de informação e os serviços, determina os
de estenodactilografia, de correspondente e outras que espe-
métodos de simplificação, quer manuais, quer mecanizados,
cialmente lhe sejam atribuídas.
de tratamento de informação e a organização dos circuitos
Correspondente em línguas estrangeiras - Redige cartas,
dos documentos nos serviços não englobados nos do com-
relatórios e quaisquer outros documentos de carácter técnico
putador.
ou administrativo em línguas estrangeiras, dando-lhes segui-
b) De aplicações - estuda as especificações dos programas,
mento apropriado; lê, traduz, se necessário, o correio recebi-
determina o formato das informações, a organização dos fi-
do e junta-lhe a correspondência anterior sobre o mesmo as-
cheiros que as contêm e as operações a efetuar com elas no
sunto; estuda documentos e informa-se sobre as matérias em
decorrer da execução do trabalho no computador. Codifica,
questão ou recebe instruções definidas com vista à resposta;
testa, corrige, faz manutenção e documenta os programas e
redige textos, faz minutas e cartas, dita-as ou dactilografa-as.
elabora o respetivo manual de operação.
Pode ser encarregado de se ocupar dos respetivos processos.
c) De software - estuda as especificações, codifica, testa
Assistente administrativo(a) - Executa tarefas relacio-
corrige, faz manutenção e documenta os módulos de utili-
nadas com o expediente geral da empresa, de acordo com
zação geral. Pesquisa as causas de incidentes de exploração.
procedimentos estabelecidos, utilizando equipamento infor-
d) De exploração - estuda as especificações do programa
mático e equipamento e utensílios de escritório: receciona e
de exploração do computador e os trabalhos a realizar e de-
regista a correspondência e encaminha-a para os respetivos
termina os métodos de tratamento da informação e os circui-
serviços ou destinatários, em função do tipo de assunto e da
tos dos documentos nos serviços do computador e elabora o
prioridade da mesma; efetua o procedimento de texto em
programa de exploração. Contabiliza o tempo de produção,
memorandos, cartas/ofícios, relatórios e outros documentos,
de paragem, de avaria, de manutenção.
com base em informação fornecida; arquiva a documenta-
1.2- Contabilidade e tesouraria ção, separando-a em função do tipo de assunto ou do tipo
Contabilista - Organiza e dirige os serviços de contabili- de documento, respeitando regras e procedimentos de arqui-
dade e dá conselhos sobre problemas de natureza contabilís- vo; procede à expedição da correspondência, identificando
tica; estuda a planificação dos circuitos contabilísticos, anali- o destinatário e acondicionando-a, de acordo com os pro-
sando os diversos sectores de atividade da empresa de forma cedimentos adequados; prepara e confere documentação de
a assegurar uma recolha de elementos precisos, com vista à apoio à atividade comercial da empresa, designadamente do-
determinação de custos e resultados de exploração; elabora o cumentos referentes a contratos de compra e venda (requisi-
plano de contas a utilizar, para obtenção dos elementos mais ções, guias de remessa, faturas, recibos e outros) e documen-
adequados à gestão económico-financeira e cumprimento da tos bancários (cheques, letras, livranças e outros); regista a
legislação comercial e fiscal; supervisiona a escrituração dos atualiza, manualmente ou utilizando aplicações informáticas
registos e livros de contabilidade, coordenando, orientando específicas da área administrativa, dados necessários à ges-
e dirigindo os profissionais encarregados dessa execução; tão da empresa, nomeadamente os referentes ao economato,
fornece os elementos contabilísticos necessários à definição à faturação, vendas e clientes, compras e fornecedores, pes-
da política orçamental e organiza e assegura o controle da soal e salários, stocks e aprovisionamento; atende e encami-
execução do orçamento; elabora ou certifica os balancetes nha, telefónica ou pessoalmente, o público interno e externo
e outras informações contabilísticas a submeter à adminis- à empresa, nomeadamente clientes, fornecedores e funcioná-
tração ou a fornecer a serviços públicos; procede ao apura- rios, em função do tipo de informação ou serviço pretendido.
mento de resultados, dirigindo o encerramento das contas e Técnico(a) administrativo(a) - É o trabalhador que, a par-
a elaboração do respetivo balanço, que apresenta e assina; tir de objetivos definidos superiormente, organiza e executa
elabora o relatório explicativo que acompanha a apresenta- as tarefas de maior responsabilidade e especialização. Pode-
ção de contas ou fornece indicações para essa elaboração; rá coordenar profissionais de qualificação inferior.
efetua as revisões contabilísticas necessárias, verificando os Estagiário(a) - Todo aquele que, através da prática, com-
livros de registos para se certificar da correção da respetiva pleta a sua preparação e se inicia na profissão.
escrituração. Rececionista - Recebe clientes e dá explicações sobre os
Caixa - Tem a seu cargo as operações de caixa e registo artigos, transmitindo indicações dos respetivos departamen-
do movimento relativo a transações respeitantes à gestão da tos; assiste na portaria, recebendo e atendendo visitas que
empresa; recebe numerário e outros valores e verifica se as pretendam encaminhar-se para a administração ou funcioná-
suas importâncias correspondem às indicadas nas notas de rios da empresa, ou atendendo outros visitantes com orienta-
venda ou nos recibos; efetua pagamentos e pode preparar so- ção das suas visitas e transmissão de indicações várias.
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À designação «operador de logística» poderá ser acres- Analisador(a) de ampolas e tubos de vidro (vidreiro)
centada denominação específica de acordo com o seu traba- Canalizador (a)
lho, nomeadamente embalador ou outra. Carpinteiro(a) (geral)
4- Grupo dos profissionais qualificados Carpinteiro(a) de moldes
Funileiro-latoeiro(a)
Pertencem a este grupo os trabalhadores cuja formação
Ferrador ou forjador(a)
teórica e prática lhes permite preparar e executar trabalhos
Fundidor-moldador(a)
complexos ou delicados, envolvendo, em regra, muitas ope-
Maçariqueiro(a) de tubos de vidro (vidreiro)
rações frequentemente não rotineiras.
Metalizador(a)
A formação teórica e/ou prática exigida a estes trabalha-
Marceneiro(a)
dores deverá permitir, conforme os casos, e por exemplo:
Mecânico(a) de madeiras
Interpretar documentos ou especificações do trabalho a
Motorista
efetuar (normas, instruções, desenhos, etc.);
Eletricista de construção e reparação de máquinas e apa-
Executar trabalhos com tolerâncias mínimas ou especifi-
relhagem elétrica de baixa tensão
cações rigorosas, medidas e ensaios relativamente aprofun-
Eletricista montador(a) de anúncios
dados;
Operador(a) de composição de vidro
Rever máquinas, rotinas ou processos de execução rigo-
Polidor(a)
rosos.
Pintor(a) (geral)
À designação «profissional qualificado» poderá ser
Pintor(a) (construção civil)
acrescentada denominação específica de acordo com a sua
Reparador(a) de cabos
atividade, designadamente:
Retificador(a) de fieiras
Afinador(a) de máquinas
Repuxador(a)
Aplainador(a) mecânico
Temperador(a) de aço ou de outros metais
Cablador(a) eletromecânico
Trolha ou pedreiro(a) de acabamentos
Caldeireiro(a)
Eletricista bobinador(a) 5- Grupo profissional dos operadores(as) especializados(as)
Eletricista de construção e reparação de máquinas e apa- Intervém, no todo ou em parte, num determinado proces-
relhagem elétrica de alta tensão so produtivo, executando, manualmente ou através de ferra-
Eletricista montador(a) de alta tensão mentas, máquinas ou outros equipamentos, trabalhos pouco
Eletricista montador(a) de baixa tensão complexos, traduzidos geralmente em operações num núme-
Eletroerosionador(a) ro limitado e frequentemente rotineiras, identifica e assinala,
Eletromecânico(a) visual ou eletronicamente, deficiências em produtos e mate-
Equilibrador(a) riais a partir de critérios pré-definidos; abastece as máquinas
Escatelador(a) mecânico(a) e coloca as ferramentas adequadas nos equipamentos que
Formista-moldista utiliza podendo proceder a afinações e manutenções simples
Fogueiro(a) dos mesmos; procede à embalagem dos produtos, dentro ou
Fresador(a) mecânico(a) fora das linhas de montagem; pode realizar, dentro ou fora
Gravador(a) das linhas de montagem, trabalhos de recuperação, afinação
Limador(a) ou carimbagem de componentes, peças ou equipamentos uti-
Litografo(a) lizando, para o efeito, ferramentas ou outros equipamentos
Mandrilador(a) mecânico(a) adequados.
Mecânico(a) de instrumentos de precisão A experiência profissional adquirida através de treino
Montador-ajustador(a) de máquinas permite a estes profissionais:
Montador-instalador(a) de equipamentos telefónicos Compreender instruções elementares e precisas, verbais
Operador(a) de máquina de furar radial ou escritas, e ou esquemas simples, fichas de trabalho, etc.;
Prensador(a) manual de material eletromecânico Executar trabalhos de tolerâncias longas ou rotinas de
Retificador(a) mecânico(a) ciclos curtos;
Serralheiro(a) civil Executar medidas simples ou contagens, dentro de limi-
Serralheiro(a) de ferramentas, moldes, cunhos ou cortan- tes que previamente lhe são indicados.
tes À designação «operador(a) especializado(a)» poderá ser
Serralheiro(a) mecânico(a) acrescentada denominação específica de acordo com o seu
Soldador(a) trabalho.
Soldador(a) de baixo ponto de fusão 6- Grupo dos indiferenciados
Soldador(a) por eletroarco ou oxiacetilénico
Pertencem a este grupo os trabalhadores que somente
Técnico(a) de eletrónica (montador/reparador)
executam tarefas simples e rotineiras, auxiliares da atividade
Torneiro(a) mecânico(a)
fabril, de armazém ou de cantinas e refeitórios, ou que se
Traçador-marcador (a)
ocupem da limpeza ou vigilância das instalações. O exercí-
Afiador(a) de ferramentas
cio das suas funções depende de uma formação muito sumá-
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ria, adquirida por simples prática e em tempo reduzido. Os marítimas da Escola Náutica, diplomados em escolas nacio-
trabalhadores deste grupo dividem-se pelas seguintes desig- nais ou estrangeiras oficialmente reconhecidas, que estejam
nações profissionais: legalmente habilitados para o exercício da profissão e que,
Servente - Ocupa-se da movimentação, carga, descar- por outro lado, não estejam já, em virtude das funções de
ga e arrumação de materiais, limpeza e arranjo de locais, chefia ou de execução desempenhadas, enquadrados num
executando trabalho braçal indiferenciado. Poderá ter uma dos demais grupos profissionais onde não exerçam funções
designação específica, conforme o seu género de trabalho: em que tenham de utilizar normalmente técnicas de enge-
servente de armazém, servente de cozinha, servente de ofici- nharia.
na, servente de construção civil, servente de laboratório ou 3- Este grupo abrange também os profissionais que, exer-
outros. cendo a atividade profissional referida nos termos dos núme-
7- Grupo dos serviços de apoio social ros anteriores e que não possuindo as habilitações académi-
cas, estejam legalmente reconhecidos como profissionais de
Pertencem a este grupo os trabalhadores que, não inter-
engenharia através dos organismos competentes.
vindo nos sectores fabril, administrativo ou comercial da
empresa, desempenham tarefas de apoio social aos demais B) 1- Constitui promoção ou acesso a passagem de um
trabalhadores da empresa. profissional de engenharia a um nível de responsabilidade
7.1- Refeitórios e cantinas mais elevado, não sendo obrigatoriamente sequencial o res-
petivo acesso.
Cozinheiro(a) - Prepara, tempera e cozinha os alimentos
2- Consideram-se seis níveis de responsabilidade profis-
destinados às refeições, elabora ou contribui para a compo-
sional descritos na alínea C).
sição das ementas, recebe os víveres e outros produtos ne-
3- Os níveis 1A e 1B devem ser considerados como bases
cessários à sua confeção, sendo responsável pela sua con-
de formação dos profissionais de engenharia, cuja permanên-
servação. Amanha peixe, prepara os legumes e as carnes e
cia não poderá ser superior a um ano no nível 1A e dois anos
procede à execução das operações culinárias, emprata-os e
no nível 1B.
guarnece-os e confeciona os doces destinados às refeições,
4- Os seis níveis de responsabilidade são definidos em re-
quando necessário. Executa ou vela pela limpeza da cozinha
lação aos seguintes fatores:
e dos utensílios.
a) Atribuições;
Empregado(a) de refeitório/cafetaria - Ajuda a lavar e
b) Recomendações feitas (opiniões e decisões);
preparar os legumes, descasca batatas, cebolas, cenouras e
c) Supervisão recebida;
outros, alimenta o balcão do self-service de sopas e pratos
d) Supervisão exercida.
quentes, entrega dietas e extras, lava tabuleiros, limpa talhe-
res e ajuda à limpeza e a varrer e limpar o salão do refeitório C) Nível I (1A e 1B):
ou cantina. Recebe e envia à copa os tabuleiros e as louças a) É o profissional recém-formado e/ou sem prática;
sujas dos utentes; pode colocar nas mesas as refeições; pode b) Executa trabalho técnico simples e/ou de rotina (podem
desempenhar as funções de cafeteiro. considerar-se neste campo pequenos projetos ou cálculos);
7.2- Enfermagem e serviço social
c) Estuda a aplicação de técnicas fabris e processos;
d) Pode participar em equipas de estudo e desenvolvi-
Auxiliar de enfermagem - Executa alguns trabalhos de
mento como colaborador-executante, mas sem iniciativa de
enfermagem, dentro dos limites que legalmente lhe são im-
orientação de ensaios ou projetos de desenvolvimento;
postos.
e) Elabora especificações e estimativas;
Enfermeiro(a) - Assegura os trabalhos de enfermagem
f) Pode tomar decisões desde que apoiadas em orientações
dentro dos limites que legalmente lhe são impostos.
técnicas completamente definidas e/ou decisões de rotina;
Técnico(a) de serviço social - Participa com os serviços
g) O seu trabalho é orientado e controlado quanto à aplica-
da empresa na formulação da política social e executa as
ção dos métodos e precisão dos resultados.
ações decorrentes dessa formulação: mantém os trabalhado-
res informados dos recursos sociais existentes na empresa e Nível II:
na comunidade, dos quais eles poderão dispor; participa na a) Dá assistência a profissionais de engenharia mais quali-
realização dos estudos relativos a problemas sociais; parti- ficados em cálculos, ensaios, análises, projetos, comutação e
cipa, quando solicitado, em grupos de trabalho tendentes ao atividade técnico-comercial;
estudo e formulação de esquemas de solução de problemas b) Pode participar em equipas de estudo e desenvolvimen-
de ordem social existentes na empresa. to como colaborador-executante, podendo receber o encargo
8- Grupos dos profissionais de engenharia
de execução de tarefas parcelares simples e individuais de
ensaio ou projetos de desenvolvimento;
A) 1- Abrange os profissionais que se ocupam da aplicação c) Deverá estar mais ligado à solução dos problemas do
das ciências e tecnologias respeitantes aos diferentes ramos que a resultados finais;
de engenharia nas atividades tais como: investigação, proje- d) Decide dentro da orientação estabelecida pela chefia;
to, produção, técnica comercial, gestão e formação profis- e) Poderá atuar com funções de chefia, mas segundo ins-
sional. truções detalhadas, orais ou escritas, sobre métodos e pro-
2- Neste grupo estão integrados os profissionais com o cessos. Deverá receber assistência técnica de um engenheiro
curso superior de engenharia ou com o curso de máquinas
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mais qualificado sempre que o necessite. Quando ligado a orçamento e prazos desses trabalhos;
projetos não tem funções de chefia; g) Faz aplicação e conhecimentos de engenharia e direção
f) Exerce funções técnico-comerciais no domínio da en- de atividades com o fim de realização independente.
genharia;
Nível V:
g) Utiliza a experiência acumulada na empresa dando as-
a) Tem a supervisão de várias equipas de profissionais de
sistência a profissionais de engenharia de um grau superior.
engenharia do mesmo ou de vários ramos, cuja atividade co-
Nível III: ordena, fazendo normalmente o planeamento a curto prazo
a) Executa trabalhos de engenharia para os quais a experi- dessas equipas;
ência acumulada na empresa é reduzida, ou trabalhos para os b) Chefia e coordena diversas atividades de estudos e de-
quais, embora conte com experiência acumulada, necessita senvolvimento dentro de um departamento correspondente,
de capacidade de iniciativa e frequentes tomadas de decisão; confiados a profissionais de engenharia de grau inferior, e
b) Poderá executar trabalhos de estudo, análise, coordena- é responsável pela planificação e gestão económica ou de-
ção de técnicas fabris, coordenação de montagens, projetos, monstra capacidade comprovada para o trabalho científico
cálculos e especificações; autónomo;
c) Toma decisões de responsabilidade a curto e médio pra- c) Toma decisões de responsabilidade não normalmente
zo; sujeitas a revisão, exceto as que envolvem grande dispêndio
d) Desenvolve atividades técnico-comerciais, as quais ou objetivos a longo prazo;
já poderão ser desempenhadas a nível de chefia de outros d) O trabalho é-lhe entregue com simples indicação dos
técnicos de grau inferior; objetivos finais e é somente revisto quanto à política de ação
e) Coordena planificações e processos fabris. Interpreta e eficiência geral, podendo eventualmente ser revisto quanto
resultados de computação; à justeza da solução;
f) O seu trabalho não é normalmente supervisionado em e) Coordena programas de trabalho e pode dirigir o uso de
pormenor, embora receba orientação técnica em problemas equipamentos e materiais.
invulgares ou complexos;
Nível VI:
g) Pode dar orientação técnica a profissionais de engenha-
a) Exerce cargos de responsabilidade diretiva sobre vários
ria de grau inferior cuja atividade pode agregar ou coordenar;
grupos em assuntos interligados;
h) Faz estudos independentes, análises e juízos e tira con-
b) Faz a investigação dirigindo uma equipa no estudo de
clusões;
novos processos para desenvolvimento das ciências e da tec-
i) Pode participar em equipas de estudos e desenvolvimen-
nologia, visando adquirir independência ou técnicas de alto
tos sem exercício de chefia sobre os outros profissionais de
nível;
engenharia ou com outro título académico equivalente, po-
c) Participa na orientação geral de estudos e desenvolvi-
dendo, no entanto, receber o encargo de execução de tarefas
mento a nível empresarial, exercendo cargos de coordenação
parcelares a nível de equipa de trabalhadores sem qualquer
com funções de produção, assegurando a realização de pro-
grau de engenharia ou outro título académico equivalente.
gramas superiores sujeitos somente a política global e con-
Nível IV: trole financeiro da empresa. Incluem-se também engenheiros
a) Primeiro nível de supervisão direta e contínua de outros consultores de categoria reconhecida no seu campo de ativi-
profissionais de engenharia. Procura o desenvolvimento de dade, traduzida não só por capacidade comprovada para o
técnicas de engenharia para o que é requerida elevada espe- trabalho científico autónomo, mas também por comprovada
cificação; propriedade intelectual própria, traduzida em realizações in-
b) Faz a coordenação complexa de atividades, tais como dustriais;
técnico-comerciais, fabris, projeto e outras; d) O seu trabalho é revisto somente para assegurar con-
c) Faz recomendações, geralmente revistas quanto ao va- formidade com a política global e coordenação com outros
lor dos pareceres, mas aceites quanto ao rigor técnico e exe- sectores;
quibilidade; e) Como gestor, faz a coordenação dos programas sujei-
d) Pode participar em equipas de estudo e desenvolvimen- tos à política global da empresa, para atingir os objetivos e
to com possível exercício de chefia sobre outros profissio- tomada de decisões na escolha, disciplina e remuneração do
nais de engenharia ou com outro título académico equiva- pessoal.
lente, podendo tomar a seu cargo a planificação e execução 9- Grupo de chefias
de uma tarefa completa de estudo ou desenvolvimento para
Integram-se neste grupo os trabalhadores cuja função
trabalho científico ou técnico sob orientação;
predominante é a direção, orientação e controle técnico e
e) Pode distribuir e delinear trabalho, dar instruções em
disciplinar, de um grupo de profissionais ou de um sector de
problemas técnicos e rever trabalhos de outros quanto à pre-
atividade da empresa.
cisão técnica. Tem responsabilidade permanente pelos outros
Os trabalhadores deste grupo dividem-se pelas seguintes
técnicos ou profissionais de engenharia que supervisiona;
profissões:
f) Os trabalhos deverão ser-lhe entregues com simples
Chefe de departamento/chefe de divisão/chefe de servi-
indicação do seu objetivo e prioridade relativa e de inter-
ços/chefe de escritório/chefe de secção:
ferências com outros trabalhos ou sectores. Responde pelo
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1- Estuda, organiza, dirige e coordena, sob a orientação do do trabalho; vela pelo cumprimento das regras de higiene e
seu superior hierárquico, num ou vários dos departamentos segurança, eficiência e disciplina. Dá parecer sobre a valo-
da empresa, as atividades que lhe são próprias; exerce dentro rização, admissão ou despedimento do pessoal a seu cargo.
do departamento que chefia e nos limites da sua competên- Chefe de vigilância - Executa as funções de guarda ou
cia, funções de direção, orientação e fiscalização do pessoal vigilante e/ou a coordenação dos serviços de vigilância.
sob as suas ordens e de planeamento das atividades do de- Encarregado(a) de limpeza - Coordena e orienta o servi-
partamento, segundo as orientações e fins definidos; propõe ço de limpeza e higiene.
a aquisição de equipamentos e materiais e admissão de pes-
soal necessários ao bom funcionamento do departamento e ANEXO II
executa outras funções semelhantes.
2- As categorias que correspondem a esta profissão serão Acessos, carreiras e categorias profissionais
atribuídas de acordo com o departamento chefiado e o grau
de responsabilidade requerido. 1- Profissionais administrativos
3- Nos departamentos técnicos, o chefe de serviços pode 1.1- O estágio para rececionista terá a duração máxima de
adotar a designação de «chefe de sector», competindo-lhe, quatro meses.
designadamente, orientar os encarregados gerais e/ou encar- 1.2- Carreira de assistente administrativo(a):
regados e assegurar a qualidade dos serviços de manutenção, Estagiário(a);
podendo assegurar outros serviços paralelos ou auxiliares da Assistente administrativo(a) de 3.ª;
produção, dependendo do gerente técnico ou posição hierár- Assistente administrativo(a) de 2.ª;
quica equivalente. Assistente administrativo(a) de 1.ª
Encarregado(a) geral - Estuda, organiza, dirige e coor- Os estagiários, após dois anos de permanência nesta situ-
dena, sob a orientação do seu superior hierárquico, no sector ação, serão promovidos a assistente administrativo(a) de 3.ª,
de produção fabril ou nos armazéns da empresa, o conjunto não podendo, no entanto, a promoção verificar-se antes de
dos serviços ali executados, tendo sob as suas ordens um ou atingidos os 18 anos de idade.
mais encarregados. 1.3- Os assistentes administrativos(as) de 3.ª e 2.ª ascen-
Encarregado(a) - Dirige, controla e coordena diretamen- derão à classe imediata após quatro anos de permanência na
te chefes de equipa e/ou outros profissionais e toda a ativida- classe.
de correspondente à secção ou sector por que é responsável. 1.4- O rececionista de 2.ª ascenderá à classe imediata após
Conforme o género de trabalho, será designado por: quatro anos de permanência na classe.
Encarregado(a) de manutenção; 1.5- Profissionais de informática:
Encarregado(a) de produção; a) Acesso: Reservado aos profissionais com o curso de
Encarregado(a) de armazém, ou outros. formação profissional adequado às funções que vão desem-
Chefe de equipa - Dirige, controla e coordena diretamen- penhar e as habilitações exigidas para os profissionais admi-
te um grupo de profissionais com atividade afim. nistrativos.
Coordenador(a) de operadores especializados - Coorde- b) Carreira:
na e controla funcional e tecnicamente uma equipa de opera- Estagiário(a) - seis meses;
dores especializados, podendo assegurar, quando necessário, Assistente - dois anos;
a execução de um desses postos de trabalho. Profissional.
Caixeiro(a) - encarregado(a) - No estabelecimento co- c) Profissionais com carreira: analista, programador. O
mercial, dirige o pessoal, coordena e controla o trabalho e operador de informática passa diretamente de estagiário a
as vendas. profissional.
Caixeiro(a) - chefe de secção - Numa secção de um esta- d) Nas carreiras dos profissionais de informática, poderá
belecimento comercial, dirige o serviço e o pessoal, coorde- haver um profissional designado como principal, ao qual
na e controla o trabalho e as vendas. competirá o exercício das tarefas de maior complexidade
Chefe de vendas - Dirige, coordena e controla um ou da respetiva profissão, devendo para isso ter elevada qua-
mais sectores de vendas da empresa. lificação profissional e conhecimento perfeito das normas
Encarregado(a) de refeitório ou de cantina - Organiza, técnicas que condicionam a atividade respetiva profissão e
coordena, orienta, vigia e dirige os serviços de hotelaria da distribuir tarefas.
empresa, fiscaliza o trabalho do pessoal do sector é respon-
2. Profissionais técnico-fabris
sável pela mercadoria e utensílios que lhe estão confiados,
contacta com os fornecedores ou os seus representantes e faz 2.1- Carreira profissional:
as encomendas; compra produtos frescos (frutas, legumes, Carreira profissional
carnes, peixe, etc.), verifica as caixas registadoras e confe-
Técnico fabril praticante 1.º ano 1 ano Grau 11
re os dinheiros, verifica e confere as existências, organiza
Técnico fabril praticante 2.º ano 1 ano Grau 10
mapas e estatísticas das refeições servidas, fixa ou colabora
no estabelecimento das ementas, tomando em consideração Técnico fabril 1.º e 2.º ano 2 anos Grau 7
o tipo de trabalhadores a que se destinam e o valor dietético Técnico fabril 3.º e 4.º ano 2 anos Grau 6
dos alimentos, em colaboração com o médico de medicina
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
Técnico fabril 5.º e 6.º ano 2 anos Grau 5 curso de formação profissional ou outros oficialmente equi-
Técnico fabril mais 6 anos Grau 4
parados, têm a seguinte carreira profissional:
Praticante - um ano;
2.2- Profissionais com carreira profissional: Pré-oficial - dois anos;
Desenhador(a); Oficial.
Modelador(a); 5- Grupo profissional dos operadores especializados
Orçamentista;
Operador(a) de laboratório; Carreira dos operadores especializados:
Planificador(a); Praticante - seis meses (grau 11);
Preparador(a) de trabalho; OE de 3.ª - quatro anos (grau 10);
Radiologista industrial; OE de 2.ª - cinco anos (grau 9);
Técnico(a) de métodos de tempos; OE de 1.ª - grau 8.
Técnico(a) de montagens; Os OE de 3.ª e 2.ª acedem automaticamente ao escalão
Técnico(a) de projetos e ensaios de eletrónica; imediatamente superior ao fim de quatro e cinco anos de per-
Técnico(a) de telecomunicações; manência no escalão respetivo.
Verificador(a) de qualidade.
Regime transitório - 1 de abril de 1999
2.3 - Profissionais sem carreira profissional:
Projetista. 1- No momento da reclassificação (1 de abril de 1999), a
nova remuneração do trabalhador será fixada levando em
2.4- Acesso à categoria de principal: conta o seguinte:
A categoria de técnico(a) de telecomunicações principal, a) A anterior retribuição (remuneração base e diuturnida-
bem como a de principal dos restantes técnico-fabris, não des) não poderá nunca ser diminuída;
é de acesso automático, dependendo das funções desempe- b) Por outro lado, a entidade patronal só sofrerá agrava-
nhadas. mento de encargos na medida em que as anteriores remune-
2.5- Acesso de especializados e qualificados a técnico- ração base e diuturnidades não sejam, conjunta e ou sepa-
-fabris. radamente, suficientes para preencher a nova remuneração
Os profissionais qualificados ou especializados com mais (mais eventuais diuturnidades) do trabalhador;
de cinco anos de ofício e adequada habilitação escolar ou c) Caso o trabalhador estivesse já a receber uma remune-
curso de empresa, quando sejam promovidos a técnico-fa- ração base superior à fixada na tabela para o nível 8 e se, por
bris, serão classificados como profissional de 3.º e 1.º anos, outro lado, estivesse também a receber, a título de prémio
respetivamente. de antiguidade, um valor igualmente superior ao que agora
3- Profissionais técnico-comerciais
lhe fosse eventualmente devido a esse mesmo título, só terá
aumento do valor das diuturnidades quando esse seu direito
3.1.1- Carreira dos técnico-comerciais: exceder o valor atualmente recebido.
Os praticantes são classificados em praticantes de 1.º, 2.º 2- Aos operadores fabris e especializados do 2.º escalão,
e 3.º anos. ora reclassificados e integrados na nova carreira dos opera-
3.1.2- Carreira dos profissionais caixeiros, incluindo o cai- dores especializados, e a quem estivesse já a ser contabili-
xeiro (de balcão): zado o tempo para o vencimento de uma diuturnidade será
Os caixeiros de 3.ª e 2.ª ascenderão à classe imediata ainda processado o valor correspondendo a essa diuturnida-
após quatro anos de permanência na classe. de expectativa, próxima e única, que se venceria se se man-
3.2- Carreira dos operadores de logística: tivesse o regime anterior ao presente acordo e na data do seu
É equiparada à carreira dos operadores especializados, vencimento.
beneficiando do mesmo tratamento transitório acordado para 3- O acordo alcançado contempla a revisão do estatuto,
estes trabalhadores. conteúdo funcional e carreira do grupo dos profissionais es-
4- Profissionais qualificados pecializados, incluindo os do 1.º e 2.º escalão e os operadores
4.2- Os profissionais qualificados têm a seguinte carreira: fabris.
4- Deste acordo resultou a integração dos operadores fa-
bris e dos profissionais especializados do 1.º e 2.º escalão
Carreira profissional
numa carreira única, com salvaguarda dos interesses dos
PQ praticante até 2 anos Grau 11
profissionais que, ao nível do 1.º escalão estão ao serviço
PQ pré-oficial 2 anos Grau 9 das empresas e que, como tal, se encontram já classificados à
PQ oficial Grau 6 data da entrada em vigor do presente acordo.
4.2- Não há carreira profissional para o motorista. 5- A conversão remuneratória será feita conforme tabela
4.3- Os trabalhadores admitidos com o curso industrial, infra:
1852
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Quadro 1 Quadro 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Salário Diut. Total Gr. Gr Salário Diut. Total
Anterior carreira operador fabril Operador especializado
0-0,5 anos 75,850 0 75,850 11 11 0-0,5 anos 75,850 0 75,850
0,5-1 Ano 88,600 0 88,600 11 10 0,5-1 Ano 88,600 0 88,600
1-1,5 anos 88,600 0 88,600 10 10 1-1,5 anos 88,600 0 88,600
1,5-2 anos 88,600 0 88,600 10 10 1,5-2 anos 88,600 0 88,600
2-2,5 anos 88,600 0 88,600 10 10 2-2,5 anos 88,600 0 88,600
2,5-3 anos 88,600 0 88,600 10 10 2,5-3 anos 88,600 0 88,600
3-3,5 anos 88,600 0 88,600 10 10 3-3,5 anos 88,600 0 88,600
3,5-4 anos 88,600 4,522 93,122 10 10 3,5-4 anos 88,600 0 93,122
4-4,5 anos 88,600 4,522 93,122 10 10 4-4,5 anos 88,600 0 93,122
4,5-5 anos 88,600 4,522 93,122 10 9 4,5-5 anos 95,000 0 95,000
5-5,5 anos 88,600 4,522 93,122 10 9 5-5,5 anos 95,000 0 95,000
5,5-6 anos 88,600 4,522 93,122 10 9 5,5-6 anos 95,000 0 95,000
6-6,5 anos 88,600 4,522 93,122 10 9 6-6,5 anos 95,000 0 95,000
6,5-7 anos 88,600 9,044 97,644 10 9 6,5-7 anos 95,000 0 97,644
7-7,5 anos 88,600 9,044 97,644 10 9 7-7,5 anos 95,000 0 97,644
7,5-8 anos 88,600 9,044 97,644 10 9 7,5-8 anos 95,000 0 97,644
8-8,5 anos 88,600 9,044 97,644 10 9 8-8,5 anos 95,000 0 97,644
8,5-9 anos 88,600 9,044 97,644 10 9 8,5-9 anos 95,000 0 97,644
9-9,5 anos 88,600 9,044 97,644 10 9 9-9,5 anos 95,000 0 97,644
9,5-10 anos 88,600 13,566 102,166 10 8 9,5-10 anos 100,700 0 102,166
10-10,5 anos 88,600 13,566 102,166 10 8 10-10,5 anos 100,700 0 102,166
10,5-11 anos 88,600 13,566 102,166 10 8 10,5-11 anos 100,700 0 102,166
11-11,5 anos 88,600 13,566 102,166 10 8 11-11,5 anos 100,700 0 102,166
11,5-12 anos 88,600 13,566 102,166 10 8 11,5-12 anos 100,700 0 102,166
12-12,5 anos 88,600 13,566 102,166 10 8 12-12,5 anos 100,700 0 102,166
12,5-13 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 12,5-13 anos 100,700 4,522 106,688
13-13,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 13-13,5 anos 100,700 4,522 106,688
13,5-14 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 13,5-14 anos 100,700 4,522 106,688
Quadro 1 Quadro 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Salário Diut. Total Gr. Gr Salário Diut. Total
Anterior carreira de operador fabril Operador especializado
14-14,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 14-14,5 anos 100,700 4,522 106,688
14,5-15 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 14,5-15 anos 100,700 4,522 106,688
15-15,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 15-15,5 anos 100,700 4,522 106,688
15,5-16 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 15,5-16 anos 100,700 9,044 109,744
16-16,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 16-16,5 anos 100,700 9,044 109,744
16,5-17 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 16,5-17 anos 100,700 9,044 109,744
17-17,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 17-17,5 anos 100,700 9,044 109,744
17,5-18 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 17,5-18 anos 100,700 9,044 109,744
18-18,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 18-18,5 anos 100,700 9,044 109,744
1853
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18,5-19 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 18,5-19 anos 100,700 9,044 109,744
19-19,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 19-19,5 anos 100,700 9,044 109,744
19,5-20 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 19,5-20 anos 100,700 9,044 109,744
20-20,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 20-20,5 anos 100,700 9,044 109,744
20,5-21 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 20,5-21 anos 100,700 9,044 109,744
21-21,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 21-21,5 anos 100,700 9,044 109,744
21,5-22 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 21,5-22 anos 100,700 9,044 109,744
22-22,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 22-22,5 anos 100,700 9,044 109,744
22,5-23 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 22,5-23 anos 100,700 9,044 109,744
23-23,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 23-23,5 anos 100,700 9,044 109,744
23,5-24 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 23,5-24 anos 100,700 9,044 109,744
24-24,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 24-24,5 anos 100,700 9,044 109,744
24,5-25 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 24,5-25 anos 100,700 9,044 109,744
25,5-26 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 25,5-26 anos 100,700 9,044 109,744
26,5-27 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 26,5-27 anos 100,700 9,044 109,744
27-27,5 anos 88,600 18,088 106,688 10 8 27-27,5 anos 100,700 9,044 109,744
(…)
Nota: Esta tabela de conversão refere-se à tabela de 1999.
6- Equiparação Apontador
As carreiras profissionais anteriormente equiparadas à Registador-calculador
dos profissionais especializados do 1.º escalão beneficiam
Dactilógrafo
do mesmo tratamento transitório agora acordado para estes
Operador de «telex»
profissionais.
Reprodutor de documentos administrativos
1854
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
1855
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
2- O AE abrange o território nacional, no âmbito do setor segundo as funções efectivamente desempenhadas, num dos
da atividade do correio expresso e as categorias profissionais grupos, categoria profissional e nível de antiguidade cons-
constantes do anexo I. tantes do anexo I.
3- Para efeitos do disposto na alínea g), do número 1, do 4- O objectivo e o conteúdo funcional de cada categoria
artigo 492.º do Código do Trabalho, os outorgantes declaram profissional constam do anexo II, ao presente AE.
que o presente AE abrange uma empresa, declarando que 5- Os grupos e categorias constantes do anexo I ao pre-
estimam ser abrangidos pelo presente AE no mínimo 145 sente AE não são estanques, podendo a UPS, atendendo a
trabalhadores. eventuais necessidades da empresa relacionadas com ques-
4- O presente AE, incluindo os seus anexos, constitui um tões de produção ou tecnológicas, criar novos grupos com
todo e ambas as partes ficam reciprocamente vinculadas ao novas categorias, mediante informação e consulta do sindi-
cumprimento integral da sua totalidade. cato subscritor.
5- Constituem anexos ao presente AE, dele fazendo parte 6- A UPS é obrigada a informar todos os trabalhadores da
integrante, os seguintes: empresa até ao grupo chefe de equipa/especialista da aber-
Anexo I - Grupos, categorias profissionais, níveis e retri- tura de qualquer posto vago na UPS, publicando todas as
buição mínima garantida; categorias e posições disponíveis, com excepção das catego-
Anexo II - Objectivo e conteúdo funcional das categorias rias inseridas no grupo operações, devido ao facto de serem
profissionais. posições permanentemente anunciadas na empresa sendo
possível a qualquer momento uma candidatura.
Cláusula 2.ª
1- O presente AE entra em vigor cinco dias após a publica- CAPÍTULO III
ção no Boletim do Trabalho e Emprego e vigora por um perí-
odo de 5 anos, renovando-se automaticamente por períodos Férias e feriados
sucessivos de 12 meses, salvo se denunciado, por qualquer
um dos outorgantes, mediante comunicação escrita dirigida Cláusula 4.ª
à outra parte, com antecedência mínima de sessenta dias re-
lativamente ao termo do prazo de vigência. 1- O período anual de férias tem duração mínima de 22
2- As cláusulas de expressão pecuniária produzem efeitos dias uteis.
a 1 de abril de 2019. 2- A duração do período de férias é aumentada se o traba-
lhador não tiver faltado injustificadamente ou tiver apenas
faltas justificadas no ano a que as férias se reportam, nos
CAPÍTULO II
seguintes termos:
a) Três dias de férias, até ao máximo de uma falta ou dois
Grupos, categorias profissionais e conteúdo
meios dias;
funcional b) Dois dias de férias, até ao máximo de duas faltas ou
quatro meios dias;
Cláusula 3.ª
c) Um dia de férias, até ao máximo de três faltas ou seis
1- Na empresa existem na 7 (sete) grupos profissionais, a meios dias.
saber:
Cláusula 5.ª
• Grupo director geral (group general manager)
• Grupo supervisor (group supervisor) Além dos feriados obrigatórios previstos no Código do
• Grupo chefe de equipa/especialista (group teamleader/ Trabalho, será concedido aos trabalhadores a Terça-Feira de
specialits) Carnaval e o feriado municipal da localidade onde se situam
• Grupo administrativo 3 ( group admin 3) os estabelecimentos da empresa.
• Grupo administrativo 2 ( group admin 2)
• Grupo administrativo 1 ( group admin 1) CAPÍTULO IV
• Grupo operações (group operation)
2- Dentro de cada grupo profissional existem várias cate- Duração do período normal de trabalho e limte
gorias profissionais, bem como 3 (três) níveis conforme os duração trabalho suplementar
anos de serviço/ antiguidade na UPS (entrada - até dois anos;
júnior - até 3 anos e sénior - após os 5 anos), conforme anexo Cláusula 6.ª
I ao presente AE. A mobilidade funcional é de livre liberdade
da empresa, conforme as disposições constantes no Código O período normal de trabalho tem duração de 7 horas por
do Trabalho. dia e 35 horas por semana.
3- Os trabalhadores abrangidos, ou a abranger, pelo pre- Cláusula 7.ª
sente AE são obrigatoriamente classificados pela empresa,
O trabalho suplementar está sujeito ao limite de 200 ho-
ras por ano.
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1857
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Retribuição mínima
Grupos Níveis Categoria Progressão
garantida
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síveis incidentes apresentados pelos clientes. –– Fornecer, aos centros espanhóis e portugueses, a solu-
É essencial que o gestor de cobranças tenha um conheci- ção para as encomendas retidas nos centros por vários pro-
mento atualizado dos serviços oferecidos pela empresa, bem blemas associados à entrega.
como do sistema usado para faturação e gestão de cobranças. –– Pagamento de devoluções; receber, processar e finalizar
• Principais responsabilidades o pagamento por perdas e danos.
–– Esforço de cobranças CR: chamadas telefónicas e mails –– Identificação de encomendas que tenham perdido a do-
clientes externos e internos cumentação de transporte e processamento de todas as enco-
Confirmar contas de crédito canceladas por incumpri- mendas abandonadas.
mento (v) Vendas internas (IS inside sales)
Atualização de entradas de chamadas de cobrança ARCS Resumo do cargo
Pedido de transferência bancária ao cliente O responsável pelas vendas Internas gera e qualifica no-
–– Gerir o relatório semanal de dívidas exigíveis vas oportunidades de vendas, fazendo prospeção telefónica
Carteira de incumprimento (organizar documentação so- e reunindo contactos para cumprir os objetivos do plano de
licitada) vendas. O representante das vendas internas pertence a uma
Pedido de cliente para procura de documentos - Informa- equipa de vendas integrada e concentra-se na identificação
ções de cópia de segurança de faturas de oportunidades para venda dos nossos serviços.
Débito direto manual TEF Principais responsabilidades
Solicitação de liquidação –– Criar pedidos de clientes novos e existentes.
Análise de pagamentos: transferências bancárias/cheques –– Fornecer aos clientes informações sobre o serviço e as
Adesões e apoio ao centro de faturação competências da UPS, por meio de apresentações a deciso-
Pagamentos e notas de crédito por atribuir/identificar res-chave.
Desenvolvimento comercial vs questões CR –– Identificar, analisar e compreender necessidades espe-
Solicitação de processo de cancelamento cíficas de clientes, tomar decisões relativas à viabilidade e,
Advertências e anotações legais caso necessário, envolver os níveis hierárquicos superiores.
Queixas ECM –– Desenvolver, propor e apresentar propostas da UPS a
Pesquisas a clientes CIN clientes.
Tratamento especial de faturas e envio de faturas dupli- –– Negociar tarifas de transportadoras.
cadas –– Manter o relacionamento com o cliente.
Garantia de serviço pedido CR ao departamento CSC –– Reunir outros recursos da UPS para prestar informações
Solicitação cliente 031 e apoio.
Pedido de garantia de insolvência para manutenção de –– Resolver problemas/questões de modo a satisfazer os
conta clientes.
Consulta: consulta a faturas abertas –– Formar o cliente relativamente à devida utilização dos
Pedido CR de pagamento de indemnizações ao departa- serviços, à documentação necessária à exportação, às restri-
mento DI ções e empacotamento.
Solicitação de fundo de comércio a BD (vi) Agente de clientes preferenciais (PCA preferred cus-
tomer agent)
(iv) Administrativo de informações de entregas (DI deli-
Resumo do cargo
very information administrative)
Especialista na resolução e/ou encaminhamento de ques-
Resumo do cargo
tões/incidentes dos clientes mais importantes da empresa.
Especialista no tratamento de encomendas perdidas, en-
Principais responsabilidades
comendas com problemas na entrega, encomendas danifica-
–– Gestão de questões/dúvidas/incidentes dos clientes
das e encomendas não identificadas, e no processo de paga-
mais importantes de forma eficaz/eficiente, por correio ou
mento de devoluções.
telefone.
Principais responsabilidades
–– Resposta a clientes nos prazos definidos pela empresa.
–– Monitorização: executar várias pesquisas no sistema,
–– Alcançar a fidelização e satisfação dos clientes, resol-
contactar com clientes, contactar os centros da UPS para
vendo as suas necessidades específicas e procurando que se
localizar encomendas perdidas ou, no caso de encomendas
mantenham na empresa.
incorretamente entregues, organizar acompanhamentos com
–– Canalizar/rastrear incidências até à sua resolução e no-
condutores para resolver as situações.
tificação ao cliente.
–– Informar o cliente relativamente a encomendas danifi-
–– Gestão proativa de questões particulares que possam
cadas e às decisões finais, solicitando detalhes adicionais a
afetar o tempo em trânsito do transporte.
vários centros da UPS sempre que necessário, de modo a
–– Rastreabilidade de transportes pontuais de importância
fornecer ao cliente todos os detalhes do incidente.
e urgência elevadas para o cliente.
–– Notificar os incidentes associados a encomendas com
–– Preparação de relatórios para cumprimento de todos os
problemas na entrega ou no desalfandegamento, solicitando
requisitos específicos de clientes.
à nossa transportadora instruções ou detalhes adicionais para
(vii) Formador GBS (GBS trainer)
resolver o problema.
Resumo do cargo
1861
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
O formador GBS SCTC é responsável por ministrar a –– Tentar encontrar resoluções imediatas para questões de
formação ao departamento, tanto ao CS (serviço ao cliente) clientes.
como ao PCS (apoio a clientes preferenciais).
• Grupo operações
Para além de documentar a formação ministrada, o for-
Resumo do cargo
mador GBS CSTC precisa de traduzir os documentos da
Carregar/descarregar mercadoria; recuperação de receita;
formação para espanhol, confirmar o se os casos enviados
hold cage - segregação; funcionário de operações; bens peri-
para os centros/departamento e que foram rejeitados por
gosos; contas de clientes; etc.
não estarem corretos estão realmente errados e dar resposta
aos CCR, avaliar a formação, analisar o OLMS (sistema de
gestão on-line) onde estão documentados os resultados das Depositado em 6 de maio de 2019, a fl. 92 do livro n.º 12,
chamadas monitorizadas, participar nas sessões de calibra- com o n.º 111/2019, nos termos do artigo 494.º do Código do
ção com a região (para calibrar os avaliadores entre países e Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009 de 12 de fevereiro.
em cada país) e colaborar com o resto dos chefes de equipa
GBS, proporcionando reciclagem ou outras atividades com
os CCR para assegurar um serviço de elevada qualidade aos
nossos clientes. Acordo coletivo entre a LACTICOOP - União de
O formador GBS CSTC reporta ao formador principal da Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Dou-
equipa GBS.
ro e Mondego, UCRL e outra e o Sindicato dos Pro-
Principais responsabilidades
–– Ministrar a formação (resumos de assistência, formação fissionais de Lacticínios, Alimentação, Agricultura,
recorrente e qualquer formação necessária) Escritórios, Comércio, Serviços, Transportes Rodo-
–– Documentar e manter um registo de assinaturas da for- viários, Metalomecânica, Metalurgia, Construção
mação Civil e Madeiras e outro - Integração em níveis de
–– Completar as avaliações da formação qualificação
–– Tradução TAS
–– Programar perguntas IKB locais Nos termos do Despacho do Secretário de Estado Adjun-
–– Análise OLMS to do Ministro do Emprego e da Segurança Social, de 5 de
–– Participar nas calibrações março de 1990, publicado no Boletim do Trabalho e Em-
–– Tradução Iris (incluindo mensagens, documentos Iris, prego, l.ª série, n.º 11, de 22 de março de 1990, procede-se
resumos de assistência à integração em níveis de qualificação das profissões que a
–– Análise IIP (para confirmar se IIP é resposta válida aos seguir se indicam, abrangidas pelo AC mencionado em títu-
CSR) lo, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, l.ª série, n.º
• Grupo admin 1 45, de 8 de dezembro de 2018.
Categorias: 1- Quadros superiores
(i) Administrativo de operações (center clerk) Assessor técnico de grau III
Resumo do cargo Assessor técnico de grau II
Dependência imediata do supervisor. Chefe de centro de informática
Colaborar com o departamento de operações no âmbito Chefe de laboratório
do procedimento de entrega, nomeadamente em tarefas ad- Chefe de serviços
ministrativas. Diretor de departamento
Principais responsabilidades Diretor fabril
–– Controlar o volume de recolhas, o respeito pelos horá- Diretor-geral
rios e a gestão de reclamações para as recolhas não efetuadas.
–– Auditorias à distribuição, volume e horários. 2- Quadros médios
–– Elaborar relatórios do departamento. 2.1- Técnicos administrativos
–– Gerir os dispositivos de entrega (DIAD). Assistente administrativo principal
–– Função de suporte operacional geral Assessor técnico de grau I
(ii) Agente de serviços ao cliente (GBS CSTC Clerk) Chefe de secção
Resumo do cargo Programador de informática
O agente de serviço ao cliente gere as chamadas telefó- Secretária de direção
nicas dos nossos clientes, processa os seus envios, fornece 2.2 - Técnicos de produção e outros
informações exatas e resolve quaisquer incidências de uma Técnico superior A (Engenharia)
maneira profissional. Ajudante chefe de laboratório
Principais responsabilidades Analista principal
–– Gerir as chamadas recebidas dos clientes. Assistente comercial
–– Fornecer informações exatas e completas. Encarregado de armazém
–– Processar pedidos de recolha. Inseminador artificial
1862
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DECISÕES ARBITRAIS
...
...
1863
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...
JURISPRUDÊNCIA
...
ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I - ESTATUTOS
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1865
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1866
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b) Participar e intervir nas assembleias-gerais; dos corpos sociais do sindicato que tenha caráter reservado;
c) ) Eleger e ser eleito para os órgãos e estruturas do sindi- m) Agir solidariamente, em todas as circunstâncias, em de-
cato, não podendo, contudo, desempenhar, em efetividade de fesa dos interesses coletivos.
funções, mais do que um cargo sindical;
d) Requerer, na observância dos presentes estatutos, a con- CAPÍTULO V
vocação da assembleia-geral;
e) Reclamar e denunciar, perante os órgãos, atos e factos Dos órgãos sociais
que considere lesivos dos seus interesses individuais e cole-
tivos;
f) Participar nas deliberações que lhe digam diretamente SECÇÃO I
respeito;
g) Beneficiar do apoio que o sindicato proporcione aos as- Corpos sociais do sindicato
sociados;
h) Exigir dos corpos sociais do sindicato todos os esclare- Artigo 21.º
cimentos que entender convenientes sobre os atos dos mes-
Órgãos do sindicato
mos;
i) Retirar-se em qualquer altura do sindicato, mediante 1- São órgãos do sindicato:
comunicação obrigatória, por escrito, à respetiva direção, a) A assembleia-geral;
sem a qual continuará no obrigação de pagar a quotização b) A mesa da assembleia-geral;
em vigor. c) A direção;
2- No exercício dos seus direitos, o associado não pode d) O conselho fiscal;
exigir do sindicato mais do que é proporcionado aos demais e) O conselho deontológico;
associados nem para além do previsto nos presentes estatu- f) O conselho de fiscalização.
tos. 2- Os órgãos previstos nas alíneas a) a e), do número ante-
rior, são os corpos gerentes do sindicato.
Artigo 20.º
Artigo 22.º
Deveres dos associados
Duração do mandato
São deveres do associado:
a) Informar a direção do sindicato em caso de perda das 1- A duração do mandato dos membros dos corpos geren-
condições para obtenção da qualidade de associado; tes é anual.
b) Participar ativamente em todas as atividades do sindica- 2- Os mandatos contam-se por anos civis completos.
to e delas manter-se informado; 3- As eleições realizam-se durante o mês de outubro do
c) Preservar e contribuir para a honra e dignidade do sin- último ano do mandato, contudo nunca antes de decorridos
dicato; três meses após a aprovação do processo eleitoral.
d) Ser verdadeiro e cordial com os membros dos corpos 4- Os membros eleitos iniciam funções a 1 de janeiro após
gerentes, com os delegados e com os outros associados; as eleições ou logo que possível se motivo de força maior
e) Aceitar e cumprir as deliberações emanadas pelos ór- desde logo não o permitir.
gãos do sindicato; 5- Se por motivo de força maior as eleições não se rea-
f) Sem prejuízo do direito de recurso reconhecer a valida- lizarem ou realizadas forem impugnadas, os membros em
de das sanções impostas; exercício de funções mantêm-se até à entrada em funções
g) Conhecer, aceitar, cumprir e fazer cumprir os estatutos dos novos membros.
do sindicato abstendo-se de qualquer atividade ou posição 6- Os membros dos corpos gerentes eleitos mantêm-se em
publica que possa colidir com a orientação estratégica e táti- funções até serem substituídos, nos termos dos presentes Es-
ca decidida pelos órgão competentes do sindicato; tatutos, ou até à extinção do sindicato.
h) Cumprir as funções para as quais seja eleito, nomeada-
mente tomar posse, não abandonar e desempenhar com zelo, SECÇÃO II
assiduidade e lealdade para com o sindicato o cargo para que
tenha sido eleito ou designado ou as funções que lhes tenham Assembleia-geral
sido confiadas;
i) Denunciar aos órgãos as irregularidades de que tenha Artigo 23.º
conhecimento;
Composição, coordenação e funções da assembleia-geral
j) Reconhecer a igualdade entre todos os que compõem o
sindicato, independentemente das carreiras e categorias pro- 1- A assembleia-geral é o órgão máximo do sindicato e é
fissionais de cada um; composta por todos os associados no pleno uso dos seus di-
k) Pagar as quotas que possam ser aprovadas em assem- reitos sindicais.
bleia-geral; 2- Assembleia-geral é coordenada pelo presidente da mesa.
l) Guardar sigilo sobre as atividades internas e posições 3- A assembleia-geral tem funções exclusivamente delibe-
rativas e decide por voto direto, presencial e universal.
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c) Deixem de pagar as quotas sem motivo justificado du- riais, que venha a sofrer no exercício das suas funções, nas
rante três meses consecutivos; mesmas condições aplicadas aos corpos gerentes.
d) Tenham sido punidos com a sanção de expulsão.
Artigo 22.º
Artigo 17.º
Recurso
Readmissão 1- Das sanções previstas no artigo 18.º (Sanções aplicá-
Os associados podem ser readmitidos nas condições pre- veis) cabe recurso para a assembleia-geral, a interpor junto
vistas na admissão, salvo os casos de expulsão, em que o da respetiva mesa no prazo de 12 (doze) dias consecutivos a
pedido de readmissão deverá ser apreciado pela direção. contar da data da notificação daquela decisão.
2- O presidente da mesa convocará uma assembleia-geral,
CAPÍTULO VI no prazo máximo de 30 (trinta) dias consecutivos, para apre-
ciar e deliberar sobre o recurso em questão.
Regime disciplinar
CAPÍTULO VII
Artigo 18.º
Organização administrativa
Sanções
Podem ser aplicadas aos associados as sanções de repre- Artigo 23.º
ensão, de suspensão até doze meses e de expulsão.
Órgãos
Artigo 19.º
Os órgãos do sindicato são:
Aplicação das sanções a) A assembleia-geral;
b) A direção;
Incorrem nas sanções referidas no artigo anterior, conso-
c) O conselho fiscal.
ante a gravidade da infração, os associados que:
a) Não cumpram de forma injustificada, os deveres previs- Artigo 24.º
tos no artigo 13.º;
b) Não acatem as decisões ou deliberações dos órgãos Eleição
competentes tomadas democraticamente e de acordo com os 1- Os membros da direção e do conselho fiscal são elei-
presentes estatutos; tos pela assembleia-geral de entre os associados do sindicato
c) Pratiquem atos lesivos dos interesses e direitos do Sin- que, à data da respetiva convocatória, estejam no pleno gozo
dicato ou dos trabalhadores. dos seus direitos sindicais e de acordo com o processo esta-
belecido nestes estatutos.
Artigo 20.º
2- Não podem concorrer à direção e ao conselho fiscal, os
Garantias de defesa em processo disciplinar associados:
a) Que sejam delegados sindicais;
Nenhuma sanção será aplicada sem que ao associado se-
b) Que desempenhem nas empresas onde prestam traba-
jam dadas todas as possibilidades de defesa em adequado
lho, cargos que pela sua natureza possam provocar decisões
processo disciplinar.
lesivas dos interesses dos trabalhadores ou suscetíveis de pôr
Artigo 21.º em risco a confiança que os trabalhadores devem depositar
nos corpos gerentes;
Procedimento disciplinar c) Exerçam cargos de direção em partidos políticos ou ins-
1- O poder disciplinar é exercido pela direção nos termos tituições religiosas;
dos presentes estatutos e do regulamento que a ser aprovado 3- A composição da direção e do conselho fiscal deverá
que, dando conhecimento do caso ao delegado sindical eleito ser completa, exceto no primeiro mandato, por se tratar do
no local de trabalho do associado envolvido, obrigatoriamen- período de instalação do sindicato.
te e para o efeito, delegará a competência para a instrução do 4- A eleição para qualquer um dos órgãos e da organização
processo numa comissão disciplinar eleita pela assembleia- do sindicato será sempre feita através de voto secreto.
-geral, que exercerá as suas funções a título gratuito. 5- Os sócios votarão nas listas candidatas, por votação di-
2- Tratando-se de pena de expulsão, os autos serão remeti- reta, sendo a mais votada a eleita.
dos ao presidente da mesa da assembleia-geral, no prazo de 6- As eleições devem ter lugar nos noventa dias seguintes
oito dias consecutivos, sendo o associado notificado dessa ao termo do mandato dos membros da direção e do conselho
situação. fiscal;
3- No caso do número precedente o presidente da mesa da
Artigo 25.º
assembleia convocará uma assembleia-geral extraordinária,
no prazo máximo de trinta dias consecutivos a partir da rece- Duração do mandato e assento
ção dos autos e/ou notificação ao associado.
1- A duração do mandato dos membros eleitos do sindica-
4- A comissão disciplinar será ressarcida das perdas sala-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
to, a qualquer nível, é de quatro anos, podendo ser reeleitos e) Apreciar e deliberar sobre o plano de gestão anual pro-
uma ou mais vezes. posto pela direção;
2- Os presidentes e vice-presidentes quer da mesa da as- f) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e zelar pelo
sembleia-geral, quer do conselho fiscal terão assento sempre rigoroso cumprimento destes, como assim e ainda dos regu-
que o entenderem, quer nas reuniões da direção, quer no se- lamentos internos;
cretariado executivo sem direito a voto. g) Fixar o valor das quotas e sua alteração, sob proposta
3- Findos os respetivos mandatos, os membros cessantes da direção;
deverão conservar-se no exercício dos seus cargos até que os h) Deliberar sobre a destituição dos corpos gerentes e acei-
novos membros eleitos sejam investidos. tar ou recusar os pedidos de demissão dos seus membros;
i) Apreciar e deliberar sobre os recursos interpostos das
Artigo 26.º
decisões da direção, em matéria disciplinar;
Remuneração j) Aprovar o regulamento eleitoral e demais regulamentos
previstos nos presentes estatutos;
1- O exercício de cargos sindicais não é remunerado;
k) Apreciar e deliberar sobre todos os assuntos de interesse
2- Os membros eleitos do sindicato, bem como outros as-
geral dos associados e do sindicato;
sociados que, por motivo de desempenho de funções sindi-
l) Apreciar e deliberar sobre os recursos interpostos das
cais percam toda ou parte da retribuição do trabalho, têm di-
decisões da assembleia de delegados;
reito ao reembolso pelo sindicato das importâncias líquidas
m) Deliberar sobre o acionamento do fundo de greve e so-
que comprovadamente receberiam se estivessem ao serviço
bre o valor da compensação, nos termos do despectivo regu-
das respetivas empresas.
lamento.
Artigo 27.º
Artigo 29.º
Destituição dos corpos gerentes
Convocação e funções e quórum
1- Os corpos gerentes podem ser destituídos pela assem-
1- A assembleia-geral reúne ordinária e extraordinaria-
bleia-geral, convocada expressamente para o efeito, median-
mente.
te deliberação tomada por, pelo menos, dois terços do núme-
2- A assembleia-geral reúne ordinária e anualmente para
ro total de sócios presentes;
exercer as atribuições previstas nas alíneas d) e e) do núme-
2- A assembleia-geral que destituir, pelo menos, metade
ro 2 do artigo precedente e de quatro em quatro anos, para
dos membros de um ou mais órgãos elegerá uma comissão
exercer as atribuições previstas no na alínea a) do número 2
provisória em substituição de todos os membros dos respe-
do artigo precedente.
tivos órgãos;
3- Assembleia geral reunirá em sessão extraordinária:
3- Se os membros destituídos, nos termos dos números
a) Por iniciativa da mesa da assembleia-geral;
anteriores, não atingirem a percentagem exigida no número
b) Por solicitação da direção;
dois, a substituição só se verificará a solicitação dos restantes
c) O requerimento de, pelo menos, vinte por cento dos as-
membros do ógão respetivo;
sociados no pleno gozo dos seus direitos sindicais;
4- Nos casos previstos no número dois, realizar-se-ão elei-
d) A solicitação da assembleia de delegados.;
ções extraordinárias no prazo máximo de 90 (noventa) dias.
4- Os pedidos de convocação da assembleia-geral, devida-
mente fundamentados, são dirigidos ao presidente da mesa
CAPÍTULO VIII da assembleia-geral, deles constando necessariamente uma
proposta de ordem de trabalhos;
Assembleia-geral 5- Nos casos previstos no número 2, alíneas b) e c), o pre-
sidente da mesa deverá convocar a assembleia-geral, no pra-
Artigo 28.º zo máximo de quinze dias, após receção do requerimento,
Assembleia-geral
sendo que a convocatória deve ser publicada com antece-
dência mínima de quinze dias em relação à data da respetiva
1- Assembleia geral é o órgão deliberativo máximo do sin- realização;
dicato e é constituída por todos os sócios no pleno gozo dos 6- Salvo disposição expressa em contrário, as deliberações
seus direitos sindicais. são tomadas por maioria simples de votos; em caso de empa-
2- Compete, em especial, à assembleia-geral: te proceder-se-á a nova votação e caso o empate se mantenha
a) Eleger os corpos gerentes; fica a deliberação adiada para nova reunião da assembleia-
b) b) Extinguir ou dissolver o sindicato e liquidar o seu -geral;
património; 7- As deliberações são tomadas por voto secreto.
c) Deliberar sobre a fusão do sindicato ou a sua integração 8- As reuniões da assembleia-geral têm início à hora mar-
e/ou desvinculação em organismos sindicais nacionais ou in- cada com a presença da maioria dos associados, ou meia
ternacionais; hora depois com qualquer número de presenças salvo o dis-
d) Apreciar e deliberar sobre o relatório e contas da dire- posto no número seguinte;
ção e respetivo parecer do conselho fiscal, podendo para o 9- As reuniões extraordinárias da assembleia-geral reque-
efeito delegar na assembleia de delegados tais competências;
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
ridas pelos sócios nos termos do disposto na alínea c) do e) Aprovar o regulamento de funcionamento.
número 2 do presente artigo, não se realizarão sem a presen- 2- O disposto no número precedente não se aplica no pri-
ça efetiva de, pelo menos, dois terços do número dos reque- meiro mandato, por se tratar do período de instalação do sin-
rentes, pelo que será feita uma única chamada no início da dicato.
reunião, pela ordem por que constem os nomes no requeri- 3- A direção poderá, a todo o tempo, alterar a composição
mento; e/ou o número dos membros do secretariado executivo.
10- Se a reunião não se efetuar por não estarem presentes
Artigo 34.º
os sócios requerentes de acordo com o número anterior, os
requerentes perdem direito de pedir nova convocatória para Competências
a assembleia-geral antes de decorridos doze meses sobre a
1- A direção é o órgão executivo do sindicato, competin-
data da reunião não realizada.
do-lhe, de um modo geral, a representação e administração,
Artigo 30.º a prática dos atos necessários à prossecução dos fins e ati-
vidades estatutárias e a celebração de quaisquer contratos,
Mesa da assembleia protocolos ou acordos necessários à realização desses fins.
1- A mesa da assembleia-geral é constituída por um presi- 2- Compete à direção, em especial:
dente, um vice-presidente e um secretário; a) Defender os interesses do sindicato e os dos sócios;
2- No impedimento do presidente, este será substituído b) Representar o sindicato em todos os atos e instâncias,
pelo vice-presidente; em quaisquer tribunais ou repartições e perante quaisquer
3- Na primeira reunião da mesa da assembleia-geral o pre- autoridades;
sidente deverá designar o vice- presidente e o secretário; c) Constituir, por procuração mandatários judiciais;
4- Compete à mesa da assembleia-geral, nomeadamente: d) Admitir e rejeitar pedidos de filiação dos associados;
a) Convocar as reuniões da assembleia-geral; e) Dirigir e coordenar toda a atividade sindical de acordo
b) Dirigir, orientar e executar todos os trabalhos das reuni- com os princípios fundamentais e fins do sindicato defini-
ões da assembleia-geral; dos nestes estatutos e em conformidade com os princípios de
c) Organizar o processo eleitoral, executar todos os traba- ação pela assembleia eleitoral;
lhos dele decorrente e dar posse aos corpos gerentes. f) Elaborar e apresentar, anualmente, o relatório e contas,
o orçamento e o plano de atividades para o ano seguinte,
Artigo 31.º
acompanhados dos respetivos pareceres do conselho fiscal;
Convocação, funcionamento g) Aplicar o valor resultante do resultado do exercício an-
terior ao fundo de greve do sindicato ou ao fundo sindical,
1- A mesa da assembleia-geral reunirá extraordinariamen-
nos termos dos respetivos regulamentos;
te sempre por decisão do seu presidente ou a pedido da maio-
h) Administrar os bens do sindicato, podendo proceder às
ria dos seus membros;
aquisições e aplicações necessárias ao seu funcionamento e
2- A convocação deve ser feita pelo presidente com a ante-
financiamento;
cedência mínima de cinco dias;
i) Submeter à apreciação dos órgãos do sindicato os as-
3- A mesa da assembleia-geral acumulará as funções de
suntos sobre os quais eles devam pronunciar-se;
mesa de assembleia eleitoral, em devido tempo.
j) Requerer ao presidente da mesa da assembleia-geral a
convocação de assembleias gerais extraordinárias sempre
CAPÍTULO IX que o julgue conveniente;
k) Garantir a execução das deliberações dos órgãos do sin-
Direção dicato;
l) Harmonizar, desenvolver e concretizar a negociação de
Artigo 32.º convenções coletivas de trabalho e de instrumentos conven-
Constituição da direção
cionados de relações laborais, tendo em conta as reivindica-
ções e propostas dos associados;
A direção do sindicato é constituída por quinze membros m) Manter os associados informados da sua atividade e da
efetivos. vida do sindicato em geral;
Artigo 33.º n) Propor a filiação/desfiliação do sindicato em organiza-
ções sindicais de nível superior;
Primeira reunião
Artigo 35.º
1- Direção, na sua primeira reunião, deverá:
a) Eleger o secretariado executivo composto por quinze Reuniões quórum e deliberações
membros; 1- A direção reúne ordinariamente, sempre que possível,
b) Eleger de entre os membros do secretariado executivo, de cinco em cinco meses, não podendo contudo ultrapassar o
o presidente executivo; período de sete meses sem que reúna.
c) Definir as funções de cada um dos restantes membros; 3- O quórum constitutivo da direção é de metade dos seus
d) Fixar as reuniões ordinárias; membros e o quórum deliberativo nunca inferior a quatro
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
CAPÍTULO X SECÇÃO I
Delegados sindicais
Artigo 38.º
Os delegados sindicais são associados do sindicato que
Constituição e funcionamento atuam como elementos de coordenação e dinamização da ati-
1- O conselho fiscal é o órgão estatutário a quem compete vidade sindical junto dos trabalhadores nas empresas e locais
os poderes de fiscalização técnica no âmbito económico - fi- de trabalho;
nanceiro do sindicato. Artigo 42.º
2- O conselho fiscal é constituído por três elementos, sen-
do um presidente e dois vogais. Atribuições
3- O conselho fiscal é convocado pelo respetivo presidente São atribuições dos delegados sindicais, nomeadamente:
e as decisões são tomadas por maioria de votos, sendo o quó- a) Assegurar o cumprimento das deliberações dos órgãos
rum mínimo de dois elementos. estatutários;
Artigo 39.º b) Defender e preservar os direitos dos associados repre-
sentados;
Competências do conselho fiscal c) Estabelecer, manter e desenvolver contactos permanen-
1- Compete ao conselho fiscal: tes com os associados que representam, incentivando-os à
a) Examinar a contabilidade do sindicato e toda a docu- participação na atividade sindical;
mentação correlacionada, sempre que o entenda necessário; d) Informar os associados de todas as atividades do sindi-
b) Examinar as contas relativas à campanha eleitoral; cato quer por contacto direto, quer por qualquer outro meio;
c) Dar parecer sobre o orçamento, bem como relatório e e) Zelar pelo rigoroso cumprimento das convenções cole-
contas para o que disporá de um prazo de 15 dias; tivas de trabalho e regulamentos convencionais de relações
d) Elaborar estudos e pareceres, ou providenciar para que laborais, comunicando ao sindicato todas as irregularidades
aqueles sejam efetuados, relativamente a matérias de carac- que afetem ou possam vir a afetar qualquer associado;
ter contabilístico, financeiro e económico; f) Incentivar os trabalhadores não sindicalizados a proce-
e) Dar conta da atividade desenvolvida à direção do sin- derem à sua inscrição no sindicato e contribuir para a cons-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
ciencialização sindical, promoção cultural, social e económi- sejam delegadas pela assembleia-geral;
ca dos trabalhadores; f) Pronunciar-se sobre todas as questões que lhe sejam
g) Proceder à cobrança das quotas sindicais dos associa- presentes pelos órgãos do sindicato;
dos, salvo se a cobrança se processar através de desconto g) Promover todas as ações tendentes a reforçar a organi-
direto no vencimento; zação do sindicato e a alargar a unidade dos associados.
h) Deliberar sobre as matérias que lhe forem delegadas
Quórum
pela assembleia-geral.
Artigo 43.º Artigo 47.º
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Sindicato Nacional de Polícia - SNP-SINAPOL pas- de cor azul com o símbolo do sindicato centrado num fundo
sa a denominar-se Sindicato Especial de Polícia - com as mesmas dimensões do símbolo de cor branco.
SINEPOL - Alteração
CAPÍTULO II
Alteração de estatutos aprovada em 29 de abril de 2019,
com última publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, Princípios fundamentais, características, objetivos
n.º 41, de 8 de novembro de 2018. e direito de tendência
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m) Exercer o direito de tendência, nos termos do estatuto. alterada quando necessária em assembleia-geral.
2- O SINEPOL é aberto às diversas correntes de opinião, 2- A cobrança das quotas será feita:
que se exprimem através da participação individual dos asso- a) Por desconto direto no vencimento por intermédio do
ciados, a todos os níveis, e em todos os órgãos. executivo da direção nacional da PSP;
b) Por transferência bancária;
Artigo 10.º
c) Excecionalmente, por entrega de quantia monetária nos
Deveres dos sócios serviços do sindicato.
a) Cumprir num todo o deliberado nos estatutos, bem
como as decisões dos órgãos competentes; CAPITULO IV
b) Colaborar com todas as atividades do sindicato, man-
tendo-se sempre informado e atualizado acerca da mesma; Regime disciplinar
c) Aceitar todos os cargos para qual seja designado ou elei-
to, salvo justificação escrita do impedimento, desempenhan- Artigo 12.º
do-os com lealdade, zelo, aprumo e respeitando as orienta-
Disposições
ções estipuladas nos estatutos e pelos órgãos competentes;
d) Exercer gratuitamente os cargos para que tenham sido 1- O poder disciplinar rege-se por regulamento próprio,
nomeados ou eleitos, sem prejuízo do direito de serem res- tendo como principio essencial o direito à defesa e o dever de
sarcidos pelos gastos efetuados e perdas de retribuição em informação, cabendo o recurso das decisões ao presidente da
consequência do exercício da atividade sindical, com exce- assembleia-geral, que apreciará todo o processo, remetendo-
ção do presidente do executivo da direção nacional e qual- -o para julgamento em assembleia-geral.
quer vice-presidente, que poderão exercer a tempo inteiro; Artigo 13.º
e) Ser intransigente, na defesa da independência, da isen-
ção, da democracia e do pluralismo interno do sindicato, lu- Penas disciplinares
tando contra tudo o que lhes for contrário, facultando todas 1- São aplicáveis a todos os corpos gerentes e delegados
as informações úteis aos órgãos competentes; do SINEPOL, as penas de repreensão escrita, suspensão de
f) Colaborar na divulgação dos objetivos do sindicato, funções e de sócio de onze a trinta dias e expulsão.
bem como fomentá-lo no local de trabalho; 2- As penas disciplinares aplicadas aos sócios a todos os
g) Agir imparcialmente e solidariamente com as posições elementos não abrangidos no número anterior são a repre-
do sindicato na defesa do interesse coletivo; ensão escrita, suspensão de sócio até trinta dias e expulsão.
h) Participar nos debates de tomada de posições e objeti- 3- A pena de expulsão só pode ser aplicada quando exis-
vos do sindicato, com sigilo, sempre que lho seja solicitado ta um muito grave incumprimento destes estatutos ou casos
pelos órgãos competentes; que o dolo tenha sido muito grave e intencional.
i) Informar por escrito o sindicato, no prazo de quinze
dias, qualquer alteração profissional ou de mudança de re- Artigo 14.º
sidência; Extinção da responsabilidade disciplinar
j) Efetuar o pagamento mensal da quota ou qualquer outra
contribuição legalmente estabelecida entre o sindicato e os A responsabilidade disciplinar extingue-se pelo cumpri-
sócios; mento da pena, pela revogação da pena, pela prescrição da
k) Guardar sigilo sobre as atividades internas e posições infração disciplinar, pela caducidade do procedimento disci-
dos órgãos do sindicato que tenham carácter reservado, sob plinar e pela amnistia.
pena de incumprimento grave dos estatutos; Artigo 15.º
l) No plano estritamente sindical, abster-se de qualquer
atividade ou posição pública que possa colidir com a orien- Readmissão
tação estratégica e tática decidida pelo executivo da direção 1- Os associados podem ser readmitidos nos termos e con-
ou presidente do sindicato; dições previstos para a admissão, salvo o disposto no núme-
m) Entregar o cartão de sócio, propriedade do SINEPOL, ro seguinte.
no prazo de 30 dias, após ter cessado a qualidade de sócio, 2- No caso de o associado ter perdido essa qualidade por
sob pena de lhe continuarem a ser cobradas as quotas. força do disposto no artigo 17.º, número 1, alínea d), dos
presentes estatutos, a sua readmissão fica dependente, sal-
SECÇÃO III vo motivo justificativo aceite pela comissão executiva, do
pagamento da importância equivalente a três meses de quo-
Da quota tização.
3- No caso de o associado ter perdido essa qualidade por
Artigo 11.º força do disposto no artigo 17.º, número 1, alínea e), dos
presentes estatutos, a sua readmissão só será possível desde
Quota que tenham decorrido três anos após a aplicação da pena,
1- A quota mensal a pagar pelos sócios será deliberada e mediante parecer favorável da comissão executiva.
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Competências
Dos órgãos do SINEPOL
1- Compete da assembleia-geral:
a) Eleger todos os corpos gerentes;
SECÇÃO I b) Decidir sobre as alterações dos estatutos;
c) Aprovar regulamentos internos;
Dos órgãos sociais
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
d) Decidir sobre a dissolução, fusão do sindicato ou qual- sas nas alíneas b), d), h) e j) do artigo 22.º, a assembleia-geral
quer outra, nos termos estatutários; será convocada com a antecedência mínima de vinte dias.
e) Apreciar e deliberar sobre o projeto de orçamento anual 4- Fica vedado a discussão ou decisão sobre matérias que
e plano de atividades apresentado pelo executivo da direção; não constem na ordem de trabalhos, salvo se cinco sextos
f) Examinar e votar anualmente o relatório e contas do dos presentes concordarem com o aditamento.
executivo da direção e o parecer do conselho fiscal; 5- As decisões sobre as matérias constantes nas alíneas b),
g) Fixar o valor das quotizações previstas no número 1, do h), j) e k), do artigo 22.º, dos presentes estatutos, só serão
artigo 11.º, dos presentes estatutos e comunicar o seu valor à válidas quando tomadas por uma maioria de dois terços dos
direção nacional da PSP; votantes.
h) Apreciar os atos dos corpos gerentes e, sendo caso dis- 6- A decisão sobre a matéria constante na alínea d), do ar-
so, deliberar sobre a sua destituição; tigo 22.º, dos presentes estatutos, só será válida quando dois
i) Pronunciar-se e deliberar sobre todos os assuntos que terços dos associados comparecerem na assembleia e dos
respeitam aos associados e que constem na respetiva ordem presentes cinco sextos concordarem.
de trabalhos;
Artigo 25.º
j) Decidir sobre as formas de luta sindical, designadas vi-
gílias, manifestações; Funcionamento
k) Decidir sobre as decisões do executivo da direção que
1- A assembleia-geral iniciará à hora marcada com a pre-
não sejam validadas pelo presidente e que em cumprimen-
sença de todos os associados, ou passada meia hora indepen-
to do artigo 33.º, alínea h), sejam remetidas pelo presidente
dentemente do número de sócios presentes.
para decisão em assembleia-geral.
2- A assembleia-geral não prossegue em tempo superior a
2- Compete ainda à assembleia-geral todas as deliberações
doze horas, salvo decisão contrária tomada pela maioria dos
não compreendidas nas atribuições legais e estatuárias de ou-
presentes até ao termo da segunda hora da sessão.
tros órgãos ou grupos.
Artigo 26.º
Artigo 23.º
Assembleia eleitoral
Assembleia ordinária
1- A assembleia-geral eleitoral realizar-se-á de quatro em
1- A assembleia-geral reunir-se-á em sessão ordinária,
quatro anos, e é nela que é eleita a lista candidata aos corpos
anualmente até ao fim do primeiro semestre do ano, com in-
gerentes do SINEPOL, existindo para isso urna própria para
tuito discutir e votar as matérias constantes na alínea f) do ar-
o sufrágio secreto.
tigo anterior, sem prejuízo de abordar e decidir sobre outros
2- A convocatória para a assembleia-geral eleitoral é feita
assuntos, desde que devidamente descritos na competente
com o mínimo de vinte dias de antecedência.
convocatória.
2- A assembleia-geral reunir-se-á em sessão ordinária, Artigo 27.º
anualmente no segundo semestre do ano para discutir e votar
as matérias constantes na alínea e) do artigo anterior, sem Sessões simultâneas
prejuízo de abordar e decidir sobre outros assuntos, desde 1- As assembleias-gerais ordinárias, extraordinárias e elei-
que devidamente descritos na competente convocatória. torais, poderão funcionar em sessões simultâneas realizadas
3- As deliberações serão tomadas por maioria simples, sal- em locais geográficos diferentes, desde que utilizando vide-
vo nos casos em que estatutariamente se exija outra expres- oconferência, ou na impossibilidade técnica, utilizando au-
são de votos. dioconferência.
4- A alteração da ordem de trabalhos somente poderá ser 2- As mesas locais serão constituídas por dois associados
alterada por deliberação por maioria simples. da localidade que estiverem presentes, exceto se existirem
5- As propostas de alteração de estatutos deverão ser apro- delegações com órgãos próprios, eleitos em conformidade
vadas por voto direto. com os presentes estatutos.
Artigo 24.º Artigo 28.º
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bilidade, proceder à nomeação de delegados sindicais para g) Transmitir os haveres e os bens do sindicato à direção
ocuparem as vagas nos corpos gerentes. Nesse caso, será que lhe suceder, por inventário, no prazo de 15 dias a contar
apresentada à assembleia-geral uma lista de todos os delega- da tomada de posse desta;
dos sindicais cujas qualidades sindicais mereceram destaque h) Executar e fazer executar as disposições deste estatuto,
e será efetuada votação; deliberações da assembleia-geral, do executivo da direção e
e) Assumir a gestão do sindicato, até novas eleições, no os regulamentos internos;
caso da demissão ou destituição de mais de metade dos i) Elaborar projetos de propostas sobre a defesa dos inte-
membros do executivo da direção; resses profissionais, sociais, económicos e culturais dos seus
f) Convocar eleições no prazo de quarenta dias, no caso associados a apresentar às entidades competentes;
de assumir a gestão do sindicato, nos termos do número an- j) Exercer as funções disciplinares que lhe competem nos
terior; termos estatutários, designadamente ordenar a instauração
g) Rubricar os livros de atas e assinar as atas das sessões. de processos disciplinares;
2- Ao vice-presidente da mesa da assembleia, compete au- k) Decidir o recurso de indeferimento dos pedidos de ins-
xiliar o presidente da mesa da assembleia-geral na condução crição de sócios e sempre que lhe sejam remetidos decidir os
dos trabalhos e substituir o presidente da mesa da assembleia pedidos de desistência de sócios depois de ouvidos o presi-
na sua ausência ou indisponibilidade temporária. dente e vice-presidente da área sindical;
3- Ao secretário da mesa da assembleia-geral compete ela- l) Propor a convocação da assembleia-geral para resolver
borar as atas, bem como providenciar para que as mesmas os assuntos que considere dever submeter-lhe;
se encontrem atualizadas e disponíveis sempre que oficiosa- m) Solicitar reuniões dos corpos gerentes sempre que en-
mente lhe seja solicitado. tenda dever fazê-lo;
n) Elaborar e submeter à aprovação do executivo da dire-
SECÇÃO III ção os regulamentos internos necessários para o bom funcio-
namento do sindicato;
O executivo da direção o) Promover a criação de comissões técnicas ou grupos
de trabalho, de carácter permanente ou provisório, a fim de
Artigo 29.º colaborarem na elaboração de regulamentos ou quaisquer
propostas;
Constituição do executivo da direção p) Contratar os empregados do sindicato, fixar as remune-
1- O executivo da direção nacional é constituída por: rações e exercer em relação a eles, quando assim solicitado
a) Um presidente pelo 1.º vice-presidente, o poder disciplinar, de acordo com
b) Vice-presidente; as disposições legais;
c) Um tesoureiro; q) Constituir mandatário para a realização de determina-
d) Um secretário-geral. dos atos, para tanto deverá estabelecer em documento pró-
prio e fixar em concreto o âmbito dos poderes conferidos;
Artigo 30.º
r) Todas as deliberações do executivo da direção são vin-
Conselho executivo e direção culativas e só podem ser revogadas pelo própria executivo da
direção em sessão diferente da primeira deliberação ou pela
1- O executivo da direção, constituído pelo presidente,
assembleia-geral do SINEPOL.
vice-presidente, secretário-geral e tesoureiro do SINEPOL,
com as seguintes competências: Artigo 31.º
a) Solicitar reuniões dos corpos gerentes sempre que en-
tenda dever fazê-lo; Reuniões do conselho executivo e do executivo da direção
b) Elaborar e submeter à aprovação os regulamentos in- 1- O executivo da direção reunirá trimestralmente com a
ternos necessários para o bom funcionamento do sindicato; participação de pelo menos a maioria dos respetivos mem-
c) Promover a criação de comissões técnicas ou grupos bros, sendo exaradas em livro de atas próprio as resoluções
de trabalho, de carácter permanente ou provisório, a fim de tomadas.
colaborarem na elaboração de regulamentos ou quaisquer 2- Independentemente do previsto no número anterior o
propostas; executivo da direção poderá reunir extraordinariamente por
d) Garantir aos associados a mais completa informação convocação do presidente do SINEPOL;
sindical; 3- O conselho executivo reunirá por convocação do pre-
e) Decidir e executar os demais atos necessários à reali- sidente do SINEPOL, com a participação de pelo menos a
zação dos objetivos sindicais e deliberar sobre todas as ma- maioria dos respetivos membros, sendo exaradas em livro de
térias que não sejam da competência de cargos sindicais ou atas próprio as resoluções tomadas;
outros órgãos do sindicato; 4- As deliberações são tomadas por maioria simples de to-
f) Receber da área de finanças o relatório de atividades e dos os membros presentes, tendo o presidente do SINEPOL
as contas de cada exercício e apresenta-lo anualmente à as- voto de qualidade.
sembleia-geral, bem como o orçamento e plano de atividade 5- Os membros do conselho executivo e do executivo da
para o ano seguinte, nos termos deste estatuto; direção respondem solidariamente pelos atos praticados no
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exista secretário regional no comando, será o presidente da e) Os delegados sindicais podem ser destituídos das se-
delegação, a menos que o mesmo abdique do cargo, passan- guintes formas:
do a ser o presidente o delegado sindical que seja sócio aos a. Por escrutínio direto e secreto;
mais anos, e assim sucessivamente; b. Por decisão da assembleia-geral por maioria simples,
3- As delegações distritais regem-se por regulamento pró- em concordância disposto nos estatutos.
prio aprovado pelo executivo da direção.
Artigo 46.º
Artigo 43.º
Comunicação
Composição das delegações A eleição ou exoneração dos delegados sindicais será fi-
1- As delegações são compostas pelos: xada nos locais existentes nas esquadras, para conhecimen-
2- Corpos gerentes que pertencem ao comando; to dos sócios e comunicada pelo sindicato, no prazo de dez
3- Delegados sindicais que pertencem ao comando; dias, à direção da esquadra, serviço ou departamento onde
4- Associados que pertencem ao comando. exerça a sua atividade.
Artigo 44.º Artigo 47.º
SECÇÃO III
CAPÍTULO VII
Dos delegados
Regime eleitoral
Artigo 45.º
Artigo 49.º
Delegados sindicais
Capacidade eleitoral
a) O delegado sindical é um elemento de dinamização e
1- A assembleia-geral eleitoral é constituída por todos os
de coordenação da atividade sindical no local de trabalho,
sócios no pleno uso dos seus direitos sindicais e que tenham
representando os associados perante o executivo da direção.
as quotas pagas até ao mês anterior ao da elaboração dos
b) Será eleito por sufrágio efetuado pelos sócios, pelo
cadernos eleitorais.
menos um delegado sindical por cada unidade orgânica da
2- Só poderão candidatar-se os sócios inscritos há mais de
Polícia de Segurança Pública, a exemplo: comando, depar-
quatro anos e no pleno uso dos seus direitos sindicais.
tamento, divisão, núcleo, secção, esquadra, serviço, estabe-
3- Durante os primeiros quatro anos do SINEPOL não se
lecimento de ensino ou outra forma de unidade orgânica que
aplica o disposto no número 2 deste artigo.
venha a ser criada.
c) O regulamento eleitoral dos delegados sindicais é apro- Artigo 50.º
vado em regulamento interno.
d) No desempenho das suas funções, os delegados sindi- Organização do processo eleitoral
cais serão devidamente credenciados pelo sindicato. Na organização do processo eleitoral, compete à mesa da
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como destituí-los nos termos previstos nos presentes esta- g) Contribuir para a difusão dos objectivos do sindicato
tutos; e para o incremento da organização sindical nos locais de
b) Participar nas actividades do sindicato, em toda a sua trabalho;
extensão, liberdade e vontade, formulando, nos locais com- h) Agir solidariamente com as posições do sindicato na de-
petentes, as críticas que entenderem necessárias para o bom fesa do interesse colectivo, ainda que de alguma forma possa
funcionamento associativo; contrariar a sua posição individual;
c) Beneficiar de todas as condições de trabalho e outros i) Participar nas discussões para tomada de posição e ob-
direitos sociais obtidos com a intervenção do sindicato; jectivos do sindicato, mantendo o respectivo sigilo sempre
d) Beneficiar de todas as regalias directas ou indirectamen- que tal lhe for ordenado pelos órgãos competentes;
te alcançadas pelo sindicato, nomeadamente através de pro- j) Comunicar ao sindicato, no prazo de 20 dias, qualquer
tocolos com empresas privadas; alteração da sua situação profissional, bem como eventual
e) Beneficiar de homenagens sindicais a definir por regu- mudança de residência.
lamento interno;
Artigo 11.º
f) Participar activamente nas deliberações que pessoal ou
directamente lhe digam respeito; Quota
g) Beneficiar da acção desenvolvida aos mais diversos ní-
1- A jóia e a quota mensal a pagar pelos associados serão
veis pelo sindicato, na defesa dos interesses socioprofissio-
fixadas por deliberação tomada em assembleia-geral, sendo
nais, económicos e culturais;
de valor percentual de 0,75 % e sobre 12 meses.
h) Ser informado regularmente das actividades desenvol-
2- A cobrança das quotas far-se-á através de desconto di-
vidas pelo sindicato;
recto no vencimento por intermédio da Direcção-Geral de
i) Examinar na sede todos os documentos de contabilida-
Reinserção e dos serviços prisionais.
de e livros do sindicato;
3- São admissíveis outras formas de pagamento das quotas,
j) Recorrer das deliberações dos diversos órgãos, nos ter-
por transferência bancária, entrega de cheque e pagamento
mos previstos nos presentes estatutos;
direto nos serviços do SICGP, mediante pedido de autoriza-
k) Retirar-se em qualquer altura do sindicato, mediante co-
ção fundamentado, a conceder pela direção nacional e terá
municação por escrito à direcção nacional, sem prejuízo do
um acréscimo percentual de 0,25 % sobre o valor da quota,
pagamento das quotizações em dívida;
perfazendo a percentagem de 1,00 % sobre o vencimento.
l) Beneficiar do apoio jurídico prestado pelo sindicato
para os assuntos de âmbito profissional;
m) Serem reembolsados pelo sindicato sempre que, na qua- CAPÍTULO IV
lidade de dirigentes e no exercício gratuito de cargos dos ór-
gãos sociais e das comissões, percam total ou parcialmente Regime disciplinar
a remuneração devida ou quaisquer outras prestações, desig-
nadamente subsídios. Artigo 12.º
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2- O Sindicato Nacional das Polícias Municipais é abre- g) Pugnar para que sejam criados os meios indispensáveis
viadamente designado pela sigla SNPM. ao melhor desempenho das funções dos associados, no res-
3- O SNPM é uma associação sindical constituída por pes- peito dos princípios estabelecidos nos presentes estatutos;
soal da carreira de agente, carreira de técnico superior e de- h) Garantir apoio jurídico e patrocínio judiciário aos asso-
mais trabalhadores na dependência dos serviços de polícia ciados de acordo e nas condições constantes de regulamento
municipal. elaborar para o efeito.
Artigo 2.o
CAPÍTULO II
Âmbito, duração e sede
1- O SNPM exerce a sua atividade em todo o território na- Dos sócios
cional, por tempo indeterminado.
2- O SNPM tem sede na Praceta Públia Hortênsia, n.º 36, Artigo 6.o
4400-163, Vila Nova de Gaia.
Capacidade
Artigo 3.o 1- Podem requerer a admissão como sócios ou manter essa
qualidade o pessoal da carreira de agente, da carreira de téc-
Princípios
nico superior, trabalhadores afetos aos serviços de polícia
O SNPM rege-se pelos princípios da organização demo- municipal em exercício de funções e os que frequentam os
crática e da independência relativamente a confissões reli- cursos de formação. Podem ainda requerer admissão como
giosas, partidos políticos e rege-se pelo total respeito pela sócio os que tenham pertencido às carreiras da polícia mu-
liberdade de adesão, de participação e de expressão dos seus nicipal e os aposentados, desde que se identifiquem com os
associados. princípios, objetivos da associação e que não seja sócio de
Artigo 4.o qualquer outra congénere.
2- Sob proposta da direção, a assembleia geral pode atri-
Direito de tendência buir a categoria de sócio honorário a sócios ou pessoa que
1- O SNPM admite a existência no seu seio de diferentes tenha exercido com mérito função e contribuído para o pres-
correntes de opinião, cuja organização, autónoma, é da ex- tígio da Polícia Municipal.
clusiva responsabilidade das mesmas, as quais se exprimem 3- Querendo, serão automaticamente sócios honorários os
através do exercício do direito de participação dos associa- elementos, passados ou presentes, da direção.
dos, a todos os níveis e em todos os órgãos. Artigo 7.o
2- As correntes de opinião podem exercer a sua interven-
ção e participação sem que esse direito em circunstância al- Condições de admissão
guma prevaleça sobre o direito de participação de cada asso- 1- É condição de admissão a obrigatoriedade de efetuar
ciado individualmente considerado. requerimento para o efeito, mediante preenchimento de mo-
3- As correntes de opinião exprimem a sua participação e delo próprio, disponibilizado na página do SNPM, ou nos
representatividade institucional também através da eleição delegados sindicais, sendo posteriormente homologada pela
dos representantes locais, nos delegados sindicais. direção.
Artigo 5.o Artigo 8.o
Objetivos Direitos dos associados
O SNPM prosseguirá os seguintes objetivos: São direitos dos associados:
a) Representar e defender os interesses socioprofissionais a) Eleger e ser eleito para os órgãos do SNPM, bem como
dos associados; destituí-los, nos termos previstos nos presentes estatutos;
b) Negociar com a hierarquia e com os órgãos do poder b) Participar nas atividades do SNPM em todas as delibe-
tutelar as matérias de interesse para os associados, apresen- rações que pessoal ou diretamente lhe digam respeito;
tando para esse efeito às entidades e aos órgãos competentes c) Requerer, apresentar, discutir e votar as moções e pro-
projetos, iniciativas e sugestões; postas que entender convenientes;
c) Promover as ações necessárias de forma a levar a bom d) Beneficiar de quaisquer serviços que o SNPM venha a
termo as reivindicações e aspirações dos associados; implementar e a prestar aos seus associados;
d) Participar na elaboração de diplomas legais que se refi- e) Ser informado regularmente das atividades desenvolvi-
ram ao estatuto do pessoal dos serviços de polícia municipal, das pelo SNPM;
assim como relativamente ao funcionamento e organização f) Recorrer para a assembleia geral das deliberações dos
destes serviços; demais órgãos da associação;
e) Estabelecer relações com outros organismos nacionais e g) Ter acesso às instalações do SNPM;
ou internacionais que sigam objetivos análogos; h) Examinar, na respetiva sede, as contas e os livros dos
f) Garantir o direito de participação junto dos competentes órgãos da associação, desde que o requeira, por escrito, com
órgãos da hierarquia e da tutela, nos termos da lei; 15 dias de antecedência, e fundamente o fim visado;
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pela direção às entidades e aos órgãos competentes; 2- Nas suas faltas ou impedimentos, o presidente será
k) Apreciar e decidir os recursos para si interpostos; substituído pelo vice-presidente e, nas faltas deste, pelo se-
l) Deliberar sobre a aplicação da pena disciplinar de ex- cretário.
pulsão proposta pela direção; 3- Compete à mesa da assembleia geral:
m) Deliberar sobre declarações de abandono de funções; a) Convocar as reuniões da assembleia geral, conforme o
n) Deliberar sobre as propostas apresentadas pela direção regulamento;
de pedidos de readmissão de associados; b) Dirigir as reuniões da assembleia geral;
o) Deliberar sobre a admissão de associados honorários; c) Dar posse aos membros eleitos para os órgãos nacio-
p) Proceder à alteração da quotização mensal, mediante nais;
proposta da direção. d) Comunicar aos órgãos competentes qualquer irregulari-
dade de que tenha conhecimento;
Artigo 31.o
e) Rubricar os livros das suas atas e redigir e assinar as atas
Reuniões das reuniões a que presidir;
f) Exercer as atribuições que lhe forem cometidas pelos
1- A assembleia geral reunirá no 1.º trimestre de cada ano:
regulamentos da assembleia geral;
a) Para apreciar e aprovar o relatório e contas do ano an-
g) Assumir as funções da direção no caso de demissão des-
terior;
ta, até nova eleição;
b) Para apreciar e deliberar sobre o orçamento e o plano de
h) Informar os associados das deliberações do órgão a que
atividades para o ano seguinte.
preside.
2- A assembleia geral reunirá também de três em três anos
para eleger os órgãos do SNPM.
3- A assembleia geral reunirá a pedido do presidente da SUBSECÇÃO II
respetiva mesa, por sua iniciativa ou a pedido da direção, de
10 % ou de 200 dos associados. Direção
4- Os pedidos de convocação da assembleia geral terão de
ser fundamentados e dirigidos por escrito ao respetivo presi- Artigo 35.o
dente da mesa, deles devendo necessariamente constar uma Constituição
proposta de trabalho.
1- A direção é constituída por nove membros efetivos e
Artigo 32.o dois suplentes.
2- São membros efetivos o presidente, o vice-presidente,
Convocações e deliberações
um tesoureiro e seis secretários.
1- A assembleia geral é convocada com ampla publicida- 3- Existindo Corpos de Polícia Municipal nas Regiões Au-
de, devendo ser publicada a convocatória com uma antece- tónomas dos Açores e da Madeira, em cada uma destas regi-
dência mínima de trinta dias nos canais e páginas oficiais de ões deve existir pelo menos um membro efetivo da direção.
comunicação do SNPM. 4- A direção é eleita em lista conjunta com a mesa da as-
2- Do aviso convocatório deverão constar o dia, a hora, o sembleia geral e o conselho fiscal e disciplinar.
local e a respetiva ordem de trabalhos.
3- As matérias estranhas à ordem de trabalhos poderão ser Artigo 36.o
admitidas desde que haja votação favorável de todos os as- Competência
sociados presentes.
4- São anuláveis as deliberações tomadas sobre matérias 1- Competem à direção a condução e a coordenação da ati-
estranhas à ordem de trabalhos. vidade do SNPM em conformidade com os estatutos e com
as deliberações dos seus órgãos e, em especial:
Artigo 33.o a) Aprovar o regulamento do seu funcionamento;
b) Representar os associados junto de estruturas hierár-
Funcionamento e quórum
quicas, órgãos de soberania e outras instituições nacionais
1- As reuniões da assembleia geral funcionarão à hora e estrangeiras;
marcada, com a presença da maioria dos associados, ou pas- c) Representar o SNPM em juízo e fora dele;
sada meia hora, com qualquer número de sócios. d) Elaborar e apresentar anualmente, com a devida antece-
2- As deliberações são tomadas por maioria absoluta dos dência, ao conselho fiscal e disciplinar o relatório de ativida-
associados presentes na assembleia, que funcionará em se- des e contas do ano findo, bem como o plano de atividades e
gunda convocatória meia hora após o início dos trabalhos. o orçamento para o ano seguinte, remetendo-os em seguida e
Artigo 34.o dentro dos prazos legais à assembleia geral para apreciação
e aprovação;
Mesa da assembleia geral e) Administrar os bens e gerir os fundos do SNPM;
1- As reuniões da assembleia geral serão orientadas pela f) Aprovar as linhas de ação e atuação do SNPM e diligen-
mesa, composta por dois elementos efetivos, sendo um pre- ciar pela sua execução;
sidente e um secretário. g) Deliberar sobre a inscrição de associados;
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h) Propor à assembleia geral a readmissão dos associados 2- São membros efetivos o presidente, o vice-presidente e
que o requeiram; um secretário.
i) Propor à assembleia geral a quotização mensal a esta- 3- O conselho fiscal e disciplinar é eleito em lista conjunta
belecer; com a mesa da assembleia geral e a direção.
j) Participar ao conselho fiscal e disciplinar as infrações
Artigo 40.o
cometidas pelos associados que violem as normas estatutá-
rias ou regulamentares; Competência
k) Escriturar devidamente todas as receitas e despesas;
1- O conselho fiscal e disciplinar é o órgão jurisdicional do
l) Requerer a convocação da assembleia geral sempre que
SNPM a quem compete verificar e fiscalizar as contas, velar
tal se justifique;
pela disciplina e pela legalidade de todos os atos praticados
m) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas pe-
pelos órgãos da associação ou pelos associados e garantir a
los órgãos do SNPM;
aplicação rigorosa dos estatutos, da lei geral e dos regula-
n) Contratar, sempre que julgado necessário, assessores
mentos em vigor.
para efeitos de coadjuvação no tratamento de assuntos es-
2- Compete, designadamente, ao conselho fiscal e disci-
pecíficos;
plinar.
o) Estabelecer normas para o apoio jurídico aos associa-
a) Aprovar o regulamento do seu funcionamento;
dos;
b) Verificar o relatório de atividades e contas e dar parecer
p) Exercer o poder disciplinar em conformidade com os
sobre o plano de atividades e o orçamento a apresentar anu-
presentes estatutos.
almente pela direção;
Artigo 37.o c) Fiscalizar os atos da direção e examinar todo o processo
administrativo com regular periodicidade;
Reuniões d) A instrução dos processos disciplinares ou de inquérito,
1- A direção reunirá: nos termos dos presentes estatutos, por sua iniciativa ou por
a) Trimestralmente e sempre que a maioria dos seus mem- solicitação dos órgãos nacionais;
bros o julgar conveniente; e) Apresentar à direção as sugestões que entender de inte-
b) A solicitação da assembleia geral ou do conselho fiscal resse para a vida da associação.
e disciplinar.
Artigo 41.o
2- Os pedidos para reunião da direção deverão ser dirigi-
dos ao presidente desta e deles deverão constar os assuntos Reuniões
a tratar.
1- O conselho fiscal e disciplinar reunirá:
Artigo 38.o a) Sempre que necessário, por convocação do seu presi-
dente;
Assunção de responsabilidades b) A solicitação da assembleia geral ou da direção;
1- Para que o SNPM fique obrigado, é necessário que os c) O requerimento de pelo menos 10 % dos associados no
respetivos documentos sejam assinados por pelo menos dois pleno gozo dos seus direitos.
membros da direção, sendo obrigatoriamente um deles o te- 2- Os pedidos de reunião do conselho fiscal e disciplinar
soureiro quando estiverem em causa compromissos financei- deverão ser dirigidos ao seu presidente e deles deverão cons-
ros ou realização de despesas. tar os assuntos a tratar.
2- Em projetos de regulamentos ou outros preceitos legais,
para os quais a administração entenda ouvir o SNPM e co- SECÇÃO III
lher desta opinião, deverão os mesmos ser protocolados e
assinados por, pelo menos, dois membros da direção, prefe- Órgãos ao nível local
rencialmente pelo presidente e por um dos secretários.
3- A direção poderá constituir mandatário para a prática
de certos atos, devendo, para tal, fixar com toda a precisão o SUBSECÇÃO I
âmbito dos poderes conferidos.
Delegações
SUBSECÇÃO III
Artigo 42.o
Conselho fiscal e disciplinar Constituição
1- Ao nível do local de trabalho, o SNPM é representado
Artigo 39.o
pelos delegados sindicais.
Composição 2- Cada delegação é constituída pelos agentes e pelos téc-
1- O conselho fiscal e disciplinar é constituído por três ele- nicos superiores associados no pleno gozo dos seus direitos
mentos efetivos e dois suplentes. associativos que exercem a sua atividade profissional no res-
petivo serviço de polícia municipal.
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apresentação de listas a sua afixação na sede do sindicato e 2- O SNPM assegurará, com isenção e transparência, o
nas respetivas delegações locais. apoio às diferentes listas concorrentes às eleições.
Artigo 58.o Artigo 62.o
1915
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Fusão, adesão, extinção e dissolução As dúvidas que surgirem na interpretação destes estatu-
tos e a integração de eventuais lacunas serão resolvidas pela
1- A fusão, a adesão, a extinção ou a dissolução do SNPM
assembleia geral, mediante parecer do conselho fiscal e dis-
só se verificará por deliberação da assembleia geral, expres-
ciplinar, dentro do espírito dos estatutos e com a observância
samente convocada para o efeito.
das normas legais e dos princípios gerais de direito aplicá-
2- As deliberações requerem o voto favorável de três quar-
veis.
tos do número de todos os associados.
3- A assembleia geral que deliberar a fusão, a adesão, a ex-
tinção ou a dissolução do SNPM deverá, obrigatoriamente, Registado em 24 de abril de 2019, ao abrigo do artigo
definir os termos em que se processará a liquidação do pa- 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 16, a fl. 189 do livro
n.º 2.
II - DIREÇÃO
SINPOLVIS - Sindicato dos Polícias de Viseu - Sindicato Nacional das Polícias Municipais - SNPM -
Eleição Eleição
Identidade dos membros da direção eleitos em 23 de Identidade dos membros da direção eleitos em 23 de
março de 2019 para o mandato de um ano. março de 2019 para o mandato de três anos.
Presidente - João Carlos Marques dos Santos Ferreira. Cargo Nome
Vice-presidente - Jorge Adelino Ferreira dos Santos Ba-
lula. Presidente Pedro Oliveira
Vice-presidente - João Soutinho de Sousa.
Secretário - Demétrio dos Santos Simões Ribeiro. Vice-presidente Marco Santos
Tesoureiro - Carlos Jorge Cardoso Lopes.
Tesoureiro Paulino Freitas
Vogais:
João Fernando Cidra dos Santos Oliveira; Secretário Nélson Esteves
José Aurélio Ferreira Machado;
Paulo Jorge Marques do Vale; Secretário Marco Almeida
João Carlos Ferreira Fernandes;
Miguel Domingos Filipe de Almeida; Secretário Paulo Alves
António Rui Rodrigues;
Homero Manuel Fernandes de Sousa Lourenço; Secretário Miguel Pereira
Artur Jorge Lopes e Silva;
Secretário Pedro Magalhães
Vitor Manuel de Melo;
Manuel António Marques Coelho;
Secretária Andreia Faia
José Alexandre Pereira Loureiro;
Manuel Marques de Matos. Suplente Luís Couxão
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Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas - Pedro Tiago Guia Bonifácio.
SIESI - Eleição Tomás dos Santos Benevides.
Paulo António Fazenda Pinheiro.
Identidade dos membros da direção eleitos em 9 e 10 de Luís Alberto Rodrigues Santos.
abril de 2019 para o mandato de três anos. Jorge Celso Batista Couto.
José Francisco Melo Pereira.
Rogerio Paulo Amoroso da Silva. Luis Fernando Silva Carvalho.
Joaquim José Fradinho Gervásio. Paulo Renato Lopes Rodrigues.
Carlos Augusto Correia Galhós. Pedro Jorge Maques Augusto.
João Paulo Ribeiro Antunes. Adérito Dias Varela.
Ricardo Miguel Cordeiro Araujo Morais. Rui Miguel Friezas Aldeano.
Angelo André Salgado. Rui Manuel de Carvalho Teixeira.
Eugénia Maria M. Infante Ribeiro Ventura. José Francisco Emidio Parrinha.
José Miguel Cerqueira Gigante. Paulo Fernando Cunha Macário
David António Matos Cancela Cancela. Helena Paula Farto Almeida Monteiro.
Sérgio Cercas Dias. Natividade Maria Missas Soares Bailão.
Hugo Filipe Nave Gonçalves. Marco José Gomes Martins.
Ana Bela Abreu Câmara. Fábio Alexandre Oliveira Coutinho Roxo.
José Maria Magalhães Gonçalves.
Nuno Miguel Cabecinhas Carrasco.
Vitor Geraldo Duarte Andrade.
Ruben Amador Lauro Pereira.
Nuno Duarte Fernandes Medalhas. Sindicato dos Trabalhadores das Salas de Jogos -
Pedro Dinis Pereira Salsinha. STSJ - Eleição
Tiago Alexandre Abrantes Silva Cunha.
Rui Miguel Botelho Vicente. Identidade dos membros da direção eleitos em 27 de
Fernando Gabriel Silva Oliveira. março de 2019 para o mandato de três anos.
Tatiana Filipa Vieira Amaral.
Rui Miguel Branco Branco Cordeiro Medeiros. Presidente - Carlos Marques Teixeira.
Luis Alberto Raposo Medeiros. Vice-presidente - António Alberto Rodrigues Alves.
Paulo Machado Mariante. Secretário - Noémia Corina Marques Peixoto.
José Maria Mendonça Silveira. Tesoureiro - Vítor Hugo da Silva Rocha e Carmo.
António Manuel Soares Sousa. Vogal - José Carlos Costa Oliveira e Sá.
Luis Miguel Oliveira Gamboa. Vogal - Nuno Miguel Fonseca Cruz.
Manuel dos Santos Pereira Perfeito. Vogal - Rui Manuel Camacho.
Ana Vitória Viegas Ribelo Caires. Vogal substituto - Manuel Agonia Castro Santos.
Paula Cristina Guerreiro Sobral. Vogal substituto - João António Ferreira Mendes.
Florbela Simão Paulino.
João Paulo Silva de Carvalho.
Sofia Gonçalves Gomes Pazeres.
Anabela Nelas Rodrigues Silva. Sindicato de Capitães e Oficiais da Marinha
Anna Christine Alves Catarino Romão. Mercante - SINCOMAR - Eleição
Iris Lucélia dos Santos Vieira Santos.
Linda Duarte Vieira Correia.
Identidade dos membros da direção eleitos em 17 de abril
João David Fortio Lopes Beirão.
de 2019 para o mandato de quatro anos.
Sónia Alexandra Norberto Mendes.
Bruno Miguel Pazos Marques Carapito. Hélder da Costa Almeida.
Luis Miguel Janeiro Oleiro. José Manuel Antunes de Almeida.
Luís Alexandre Madeira dos Santos. Jaime António Grave Martins.
Carlos Alberto Barbosa Lourenço. Francisco José dos Santos de Borja Serafim.
Diogo Miguel Correia Moura. José Manuel de Morais Teixeira.
José Jaime Serra Patricio. Joaquim José Martins Abreu.
José Manuel Alexandre Silva. Luís Jorge da Cunha Carreira.
Delvair Santos Chaves. José Augusto da Câmara Leme de Mendonça.
Belarmino Fernando Barreto Rosa. Pedro António Gonçalves Guerra Campos.
Igor Pereira de Oliveira. Mário Pedro Martins Alexandre.
Nuno Filipe Rodrigues da Silva. Filipe Jorge Pestana Camolino e Sousa.
1917
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
1918
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES
I - ESTATUTOS
Associação Portuguesa dos Industriais de Águas d) Possibilitar um diálogo objectivo, eficaz e fundamenta-
Minerais Naturais e de Nascente (APIAM) que pas- do com as organizações de trabalhadores em ordem à obten-
sa a denominar-se Águas Minerais e de Nascente de ção de um clima de saudável paz social;
Portugal - Alteração e) Efectuar estudos económicos-jurídicos, de mercado,
técnicos e outros destinados a promover o harmónico cresci-
mento do sector;
Alteração de estatutos aprovada em 21 de março de 2019,
f) Possibilitar e fomentar as ligações e contactos com or-
com última publicação no Boletim do Trabalho e Emprego,
ganismos similares estrangeiros;
n.º 18, de 15 de maio de 2013.
g) Apoiar e fomentar as iniciativas de interesse para o sec-
tor;
CAPÍTULO I h) Diligenciar no sentido de se obter uma disciplina do
sector sem menosprezo por uma sã concorrência.
Denominação, sede e fins
CAPÍTULO II
Artigo 1.º
A Águas Minerais e de Nascente de Portugal é uma as- Dos sócios e membros aliados
sociação sem fins lucrativos e de duração indeterminada e
rege-se pelos presentes estatutos, constituindo-se e exercen- Artigo 5.º
do a sua actividade em conformidade com o sistema jurídico
1- Podem ser sócios da Águas Minerais e de Nascente de
vigente.
Portugal, desde que o solicitem, todas as empresas singu-
Artigo 2.º lares ou colectivas que exerçam, no território nacional, as
indústrias a que se refere o corpo do artigo 3.º
A Águas Minerais e de Nascente de Portugal tem a sua
2- A admissão de sócios é da competência da direcção,
sede em Lisboa, podendo, todavia, estabelecer delegações
havendo da respectiva decisão recurso, interposto no prazo
em qualquer local do território nacional.
de dez dias, para a assembleia geral, pelo requerente ou por
Artigo 3.º qualquer dos sócios.
A Águas Minerais e de Nascente de Portugal é constitu- 3- Poderão ainda inscrever-se, como membros aliados, as
ída por empresas que se dediquem, em território nacional, à empresas ou outras instituições que desenvolvam activida-
exploração, acondicionamento e comercialização de águas des conexas com as indústrias de águas minerais naturais e
minerais naturais e de nascente e demais águas embaladas. de nascente e demais águas embaladas.
1919
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
Da direção k) (...)
l) (...)
Artigo 18.º m) (...)
n) Contrair empréstimos, celebrar contratos de «leasing»,
(Composição) solicitar garantias bancárias ou por qualquer outra forma
1- A direção é constituída por: obter financiamento, em nome da associação, até ao limite
a) Um presidente, dois vice-presidentes, um secretário e acumulado anual de 100 000,00 € (cem mil euros), com o
um tesoureiro; parecer do conselho fiscal;
b) (...) o) (...)
c) (...) p) (...)
2- Os vice-presidentes representarão as atividades do co- 2- (...)
mércio, indústria, serviços e turismo.
3- (...) Das delegações
Artigo 19.º
Artigo 33.º
(Competências)
(Comissão diretiva)
1- (...)
a) (...) 1- (...)
b) (...) 2- A comissão diretiva de cada delegação é composta por
c) (...) um presidente, dois vice-presidentes, um tesoureiro e um se-
d) (...) cretário.
e) (...) 3- (...)
f) (...) 4- (...)
g) (...)
h) (...) Registado em 9 de maio de 2019, ao abrigo do artigo
i) (...) 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 22, a fl. 142 do livro
j) (...) n.º 2.
II - DIREÇÃO
1920
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
COMISSÕES DE TRABALHADORES
I - ESTATUTOS
...
II - ELEIÇÕES
I - CONVOCATÓRIAS
Águas do Centro Litoral, SA - Convocatória segurança e saúde no trabalho, cujo ato eleitoral está previsto
para o dia 1 de agosto de 2019.»
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º da (Seguem as assinaturas de 43 trabalhadores.)
Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publica-
ção da comunicação efetuada pelos trabalhadores, ao abrigo
do número 3 do artigo 27.º da lei supra referida, recebida
na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho,
em 2 de maio de 2019, relativa à promoção da eleição dos CTT - Correios de Portugal, SA - Alteração
representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no
trabalho na empresa Águas do Centro Litoral, SA. Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da
«De acordo com o estabelecido no artigo 27.º da Lei n.º Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publica-
3/2014, de 28 de janeiro, vimos por este meio solicitar a pu- ção da nova comunicação efetuada pelo Sindicato Nacio-
blicação, no Boletim do Trabalho e Emprego, da convocató- nal dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações -
ria para a eleição do representante dos trabalhadores para a SNTCT, ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei supra
1921
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 19, 22/5/2019
referida, recebida na Direção-Geral do Emprego e das Rela- 10 de setembro, que no dia 15 de julho de 2019, realizar-se-á
ções de Trabalho em 15 de abril de 2019, relativa à promo- na empresa abaixo identificada, o ato eleitoral com vista à
ção da eleição dos representantes dos trabalhadores para a eleição dos representantes dos trabalhadores para a seguran-
segurança e saúde no trabalho, na empresa CTT - Correios ça e saúde no trabalho, conforme disposto nos artigos 21.º,
de Portugal SA. 26.º e seguintes da Lei n.º 102/2009.
«Pela presente comunicamos a V. Ex.ª com a antecedên- Empresa: CTT - Correios de Portugal, SA.
cia exigida no número 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009 de Morada: Av. D. João II, Lote 01.12.03, 1999-001 Lis-
boa.»
II - ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES
1922