Bte32 2018 PDF
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Bte32 2018 PDF
º 32, 29/8/2018
Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social
Edição
N.º Vol. Pág. 2018 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
32 85 2960-3123 29 ago
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
...
Portarias de extensão:
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada - APHP e
o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses - SEP ............................................................................................................................ 2964
Convenções coletivas:
- Contrato coletivo entre a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário, Confecção e Moda - ANIVEC/APIV e a Federação
dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal - FESETE - Alteração salarial e
outras e texto consolidado .............................................................................................................................................................. 2965
- Contrato coletivo entre a APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça e o Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços/
UGT - SINDCES/UGT (pessoal de escritórios) - Alteração salarial e outras ................................................................................ 3004
- Contrato coletivo entre a FENAME - Federação Nacional do Metal e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços,
Comércio, Restauração e Turismo - SITESE e outros - Alteração salarial e outras ....................................................................... 3005
- Contrato coletivo entre a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) e o Sindicato dos Tra-
balhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE - Alteração salarial e outras ............................ 3007
- Contrato coletivo entre a Confederação Nacional da Educação e Formação (CNEF) e a FNE - Federação Nacional da Educa-
ção e outros - Alteração salarial e outras ........................................................................................................................................ 3011
- Acordo coletivo entre a BP Portugal - Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, SA e outras e a Federação de Sindicatos da
Indústria, Energia e Transportes - COFESINT e outra - Revisão global ........................................................................................ 3015
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
- Acordo de empresa entre a Font Salem Portugal, SA e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação,
Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal - Revisão global ........................................................................................................... 3041
- Acordo de empresa entre a Autoestrada do Algarve - Via do Infante - Sociedade Concessionária - AAVI, SA e o CESP - Sindi-
cato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal ..................................................................................... 3060
- Acordo de empresa entre a Santa Casa da Misericórdia de Alvor e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e
de Entidades com Fins Públicos - SINTAP .................................................................................................................................... 3067
- Acordo de adesão entre o Banco de Sabadell, SA - Sucursal em Portugal e o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Ban-
cários - SNQTB ao acordo coletivo entre várias instituições de crédito e a Federação dos Sindicatos Independentes da Banca -
FSIB ................................................................................................................................................................................................ 3103
- Acordo de empresa entre o Centro de Educação e Formação Profissional Integrada - CEFPI e o Sindicato dos Trabalhadores
em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) e outra - Constituição da comissão paritária ............................................... 3103
Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I – Estatutos:
- SITAMA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação, Manutenção e Aeroportos - Constituição ................................................. 3104
- STMEFE - Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários - Constituição ....................................................................... 3113
II – Direção:
- SITAMA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação, Manutenção e Aeroportos - Eleição ........................................................... 3120
- União dos Sindicatos do Algarve/CGTP-IN - Eleição ................................................................................................................. 3120
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
...
II – Direção:
2961
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
...
II – Eleições:
...
I – Convocatórias:
2962
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: [email protected]
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º 8820/85.
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...
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO
DESPACHOS/PORTARIAS
...
...
PORTARIAS DE EXTENSÃO
Portaria de extensão das alterações do contrato co- ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais nela
letivo entre a Associação Portuguesa de Hospitaliza- previstas, não representados pela associação sindical outor-
ção Privada - APHP e o Sindicato dos Enfermeiros gante.
Portugueses - SEP Considerando o disposto no número 2 do artigo 514.º do
Código do Trabalho, foi efetuado o estudo de avaliação dos
indicadores previstos nas alíneas a) a e) do número 1 da Re-
As alterações do contrato coletivo entre a Associação
solução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 82/2017, de 9
Portuguesa de Hospitalização Privada - APHP e o Sindica-
de junho de 2017. Segundo o apuramento do Relatório Úni-
to dos Enfermeiros Portugueses - SEP, publicadas no Bole-
co/Quadros de Pessoal de 2016, estão abrangidos pelos ins-
tim do Trabalho e Emprego, n.º 26, de 15 de julho de 2018,
trumentos de regulamentação coletiva de trabalho aplicáveis
abrangem no território nacional as relações de trabalho entre
no mesmo setor 1651 trabalhadores por contra de outrem a
empregadores que exercem a sua atividade no setor da hos-
tempo completo (TCO), excluindo os praticantes e aprendi-
pitalização privada, explorando unidades de saúde, com ou
zes e o residual, dos quais 20 % são homens e 80 % são mu-
sem internamento, com ou sem bloco operatório, destinado
lheres. De acordo com os dados da amostra, o estudo indica
à administração de terapêuticas médicas, e trabalhadores ao
que para 853 TCO (52 % do total) as remunerações devidas
seu serviço, uns e outros representados pelas associações ou-
são iguais ou superiores às remunerações convencionais, en-
torgantes.
quanto para 798 TCO (48 % do total) as remunerações são
As partes signatárias requereram a extensão das altera-
inferiores às convencionais, dos quais 17 % são homens e
ções da convenção a todos os empregadores não filiados na
83 % são mulheres. Quanto ao impacto salarial da extensão,
associação de empregadores outorgante que, na área da sua
a atualização das remunerações representa um acréscimo
aplicação, se dediquem à mesma atividade e trabalhadores
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de 2,6 % na massa salarial do total dos trabalhadores e de no Diário da República, 1.ª série, n.º 112, de 9 de junho de
6,3 % para os trabalhadores cujas remunerações devidas se- 2017, o seguinte:
rão alteradas. Na perspetiva da promoção de melhores níveis
Artigo 1.º
de coesão social, o estudo indica uma diminuição do leque
salarial e das desigualdades. As condições de trabalho constantes das alterações do
De acordo com o estatuído nos números 2 e 4 da RCM, contrato coletivo entre a Associação Portuguesa de Hospita-
na fixação da eficácia das cláusulas de natureza pecuniária, lização Privada - APHP e o Sindicato dos Enfermeiros Portu-
nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do Có- gueses - SEP, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,
digo do Trabalho, foi tido em conta a data do depósito da n.º 26, de 15 de julho de 2018, são estendidas no território
convenção e o termo do prazo para emissão da portaria de do Continente:
extensão, com produção de efeitos a partir do primeiro dia a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados
do mês em causa. na associação de empregadores outorgante que exercem a
Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de sua atividade no setor da hospitalização privada, explorando
convenções coletivas nas Regiões Autónomas compete aos unidades de saúde com ou sem internamento, com ou sem
respetivos Governos Regionais, pelo que a presente extensão bloco operatório, destinado à administração de terapêuticas
apenas é aplicável no território do Continente. médicas, e trabalhadores ao seu serviço das profissões e ca-
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex- tegorias profissionais previstas na convenção;
tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, Separata, n.º 28, b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na
de 16 de julho de 2018, ao qual não foi deduzida oposição associação de empregadores outorgante que exercem a ati-
por parte dos interessados. vidade económica referida na alínea anterior e trabalhado-
Ponderadas as circunstâncias sociais e económicas jus- res ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais
tificativas da extensão de acordo com o número 2 do artigo previstas na convenção, não representados pela associação
514.º do Código do Trabalho promove-se a extensão das al- sindical outorgante.
terações do contrato coletivo em causa.
Artigo 2.º
Assim, manda o Governo, pela Secretária de Estado da
Inclusão das Pessoas com Deficiência, no uso da competên- 1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
cia delegada por Despacho n.º 7825/2018, de 6 de agosto sua publicação no Diário da República.
de 2018, do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Seguran- 2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
ça Social, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de agosto
156, de 14 de agosto de 2018, ao abrigo do artigo 514.º e de 2018.
do número 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho e da
Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2017, publicada 14 de agosto de 2018 - A Secretária de Estado da Inclusão
das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.
CONVENÇÕES COLETIVAS
Contrato coletivo entre a Associação Nacional no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 9, de 8 de
das Indústrias de Vestuário, Confecção e Moda - março de 2007, n.º 18, de 15 de maio de 2008, Boletim do
ANIVEC/APIV e a Federação dos Sindicatos dos Trabalho e Emprego, n.º 21, de 8 de junho de 2009, n.º 23, de
Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Cal- 22 de junho de 2010, Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 30,
de 15 de agosto de 2011, Boletim do Trabalho e Emprego, n.º
çado e Peles de Portugal - FESETE - Alteração
10, de 15 de março de 2015 e Boletim do Trabalho e Empre-
salarial e outras e texto consolidado go, n.º 28, de 29 de julho de 2016 e Boletim do Trabalho e
Emprego, n.º 15, de 22 de abril de 2017.
Contrato colectivo de trabalho entre a Associação Na-
cional das Indústrias de Vestuário, Confecção e Moda -
CAPÍTULO I
ANIVEC/APIV e a Federação dos Sindicatos dos Trabalha-
dores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Por-
Relações entre as partes outorgantes, área, âmbito
tugal - FESETE - Alteração salarial e outras e texto consoli-
dado publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, e vigência
n.º 20, de 29 de maio de 2006, com as alterações publicadas
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Vigência e denúncia
Pel’A Associação Nacional das Indústrias de Vestuário,
Confecção e Moda - ANIVEC/APIV:
1- (Mantém-se).
2- A tabela salarial e o subsídio de refeição vigorarão por Alexandre Monteiro Pinheiro, na qualidade de mandatá-
12 meses, produzindo efeitos a partir de 1 de janeiro de 2018. rio.
3- (Mantém-se). Maria Manuela Fonseca Folhadela Rebelo, na qualidade
4- (Mantém-se). de mandatária.
5- (Mantém-se). Pel’A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têx-
6- (Mantém-se). teis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal -
7- (Mantém-se). FESETE:
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em peças de vestuário e roupas e tecidos para o lar; todos 7- Na falta de nomeação, o terceiro árbitro será sorteado da
os restantes tipos de confecção; outras actividades afins do lista oficial da concertação social.
sector de vestuário e confecção, compreendendo-se nestas,
também, a comercialização dos produtos confeccionados; CAPÍTULO II
outras actividades exercidas por todas as empresas ou ins-
tituições do sector industrial e comercial e de serviços, etc.; Do contrato individual
fabricação de meias, similares de malha e de outro vestuário
de malha. Cláusula 3.ª
b) Os trabalhadores ao seu serviço representados pela Fe-
deração dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifí- Princípio do tratamento mais favorável
cios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal - FESETE. A presente convenção colectiva considera-se com carác-
2- As partes outorgantes obrigam-se a requerer ao minis- ter globalmente mais favorável para o trabalhador que quais-
tério responsável pela área laboral, aquando do depósito da quer instrumentos de regulação colectiva de trabalho (IRCT)
presente convenção, a sua aplicação, com efeitos reportados anteriores, que assim ficam integralmente revogados.
à data da publicação desta convenção, às empresas e aos tra-
balhadores ao serviço das actividades representadas. Cláusula 4.ª
3- O presente contrato colectivo de trabalho abrange cerca Admissão e carreira profissional
de 4000 empregadores e 75 000 trabalhadores.
Na admissão dos trabalhadores, as entidades patronais
Cláusula 2.ª deverão respeitar as condições estabelecidas na lei e no pre-
sente CCT.
Vigência e denúncia
1- Este contrato entra em vigor cinco dias após a publica- Cláusula 5.ª
ção no Boletim do Trabalho e Emprego. Condições de admissão
2- A tabela salarial e o subsídio de refeição vigorarão por
12 meses, produzindo efeitos a partir de 1 de janeiro de 2018. 1- Para além das condições particulares estabelecidas por
3- As matérias a seguir indicadas estão excluídas do âmbi- lei, são condições gerais de admissão:
to da arbitragem, só podendo ser revistas por acordo e man- a) A idade mínima legal;
tendo-se em vigor até serem substituídas pelas partes: b) Habilitações literárias mínimas.
a) Capítulo I, «Área, âmbito, vigência e denúncia»; 2- Não é permitido às empresas admitir ou manter ao ser-
b) Capítulo II, «Contrato individual, admissão e carreira viço indivíduos que não estejam nas condições estabelecidas
profissional»; no regulamento da profissão de fogueiro para a condução de
c) Capítulo III, «Direitos, deveres e garantias das partes»; geradores a vapor.
d) Capítulo IV, «Prestação do trabalho»; 3- Podem ser admitidos nas profissões de técnico de dese-
e) Capítulo V, «Retribuição do trabalho, salvo tabela sala- nho os trabalhadores habilitados com um dos cursos técnicos
rial e subsídio de refeição»; e condições seguintes:
f) Capítulo VI, «Suspensão do contrato de trabalho»; a) Desenhador/a-criador de moda («design») - É o/a
g) Capítulo VII, «Cessação do contrato de trabalho»; trabalhador/a diplomado com um curso superior ou equiva-
h) Capítulo VIII, «Acção disciplinar»; lente (Design) adquirido em escolas nacionais ou estrangei-
i) Capítulo IX, «Previdência»; ras e reconhecido pelas associações outorgantes;
j) Capítulo X, «Segurança, higiene e saúde no trabalho»; b) Modelista - É o/a trabalhador/a diplomado com o res-
k) Capítulo XI, «Formação profissional»; pectivo curso, adquirido em escolas da especialidade e reco-
l) Capítulo XII, «Direitos especiais»; nhecido pelas associações outorgantes;
m) Capítulo XIII, «Livre exercício da actividade sindical»; c) Desenhador/a de execução - É o/a trabalhador/a que
n) Capítulo XIV, «Disposições gerais e transitórias»; possui o curso complementar, 11.º ano, de desenho têxtil ou
o) Capítulo XV, «Carreiras profissionais»; artes gráficas.
p) Anexos I e III, relativos a categorias profissionais e en- 4- Em futuras admissões, os diminuídos físicos terão pre-
quadramentos profissionais. ferência quando em igualdade de condições com outros can-
4- A arbitragem voluntária é requerida por acordo das par- didatos.
tes e será realizada por três árbitros, um indicado pelas asso- Cláusula 6.ª
ciações patronais e outro indicado pela FESETE. O terceiro
árbitro será sorteado de uma lista conjunta de seis árbitros. Contratos a termo
5- No prazo de seis meses, cada uma das partes indicará à 1- Para além das situações previstas nos números 1, 2, 3 e
outra os nomes de três árbitros para a lista conjunta. 4 do artigo 140.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, o em-
6- No prazo de 60 dias e para os efeitos do disposto no pregador poderá ainda contratar a termo certo um número de
número 5 desta cláusula, cada parte pode vetar um ou mais trabalhadores até 20 % do número global dos trabalhadores
dos árbitros indicados pela outra parte, que deverão ser subs- ao serviço, sem indicação do motivo justificativo, ou seja,
tituídos no prazo de 30 dias. dos factos ou circunstâncias que o justificam.
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2- No conjunto dos 20 % referidos no número anterior quentadas por determinação deste, desde que não excedam
também se incluem os trabalhadores contratados a empresas metade do período experimental.
de trabalho temporário. 2- Para os efeitos da contagem do período experimental,
3- Nas empresas com um número de trabalhadores até 20, não são tidos em conta os dias de falta, ainda que justifica-
o empregador pode admitir até mais 4 trabalhadores no âm- das, de licença e de dispensa, bem como de suspensão do
bito desta cláusula. contrato.
4- Tais contratos deverão ser reduzidos a escrito e conter:
Cláusula 9.ª
a) Nome ou denominação e domicílio ou sede dos contra-
entes; Contratos por tempo indeterminado
b) Actividade ou actividades contratadas e retribuição do
Nos contratos de trabalho por tempo indeterminado, o
trabalhador;
período experimental tem a seguinte duração:
c) Local e período normal de trabalho;
a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores;
d) Data de início do trabalho;
b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam cargos de
e) Indicação do termo estipulado;
complexidade técnica e elevado grau de responsabilidade
f) Data da celebração do contrato e da respectiva cessação.
ou que pressuponham uma especial qualificação, bem como
5- A estes contratos não é aplicável a regulamentação pre-
para os que desempenhem funções de confiança;
vista nos números 1, 2, 3 na alínea b) do número 4, 5 e 6 do
c) 240 dias para pessoal de direcção e quadros superiores.
artigo 140.º, no que respeita ao motivo justificativo, e alínea
e) do número 1, 3 e 4 do artigo 141.º, 142.º, 143.º, 144.º, Cláusula 10.ª
145.º, 147.º e nos números 2 e 3 do artigo 148.º, no artigo
149.º, apenas no que respeita à indicação do respectivo fun- Contratos a termo
damento legal, ou seja, no que respeita ao motivo justificati- Nos contratos de trabalho a termo, o período experimen-
vo, e far-se-á referência a esta cláusula. tal tem a seguinte duração:
6- O contrato a termo certo celebrado nos termos dos nú- a) 30 dias nos contratos de duração igual ou superior a seis
meros 1 e 2 desta cláusula dura pelo tempo acordado, in- meses;
cluindo três renovações, não podendo exceder três anos, sen- b) 15 dias nos contratos a termo certo de duração inferior
do que o primeiro período de duração do mesmo não poderá a seis meses e nos contratos a termo incerto cuja duração se
ser inferior seis meses/180 dias, e as eventuais posteriores preveja não vir a ser superior àquele limite.
renovações não serão inferiores a períodos de três meses. Cláusula 11.ª
7- Os contratos referidos não podem exceder a duração
máxima de três anos, incluindo renovações, considerando-se Contratos em comissão de serviço
sem termo se forem excedidos os prazos de duração previs- 1- Nos contratos em comissão de serviço, a existência de
tos no números 6 e 7 desta cláusula, contando-se a antigui- período experimental depende de estipulação expressa no
dade do trabalhador desde o início da prestação de trabalho respectivo acordo.
- sendo aplicável o regime excepcional ou temporário de re- 2- O período experimental não pode, nestes casos, exceder
novação previsto na lei. 180 dias.
8- Os trabalhadores admitidos ao abrigo desta cláusula têm
preferência, quando em igualdade de condições, em futuras Cláusula 12.ª
admissões.
Denúncia
Cláusula 7.ª 1- Durante o período experimental, qualquer das partes
Período experimental
pode denunciar o contrato sem aviso prévio nem necessidade
de invocação de justa causa, não havendo direito a indemni-
1- O período experimental corresponde ao tempo inicial de zação, salvo acordo escrito em contrário.
execução do contrato e a sua duração obedece ao fixado nas 2- Tendo o período experimental durado mais de 60 dias,
cláusulas seguintes. para denunciar o contrato nos termos previstos no número
2- As partes devem, no decurso do período experimental, anterior o empregador tem de dar um aviso prévio de 7 dias.
agir de modo a permitir que possa apreciar-se o interesse na
manutenção do contrato de trabalho. Cláusula 13.ª
3- A antiguidade do trabalhador conta-se desde o início do
Categorias e carreiras profissionais
período experimental.
1- Os trabalhadores abrangidos por este contrato serão
Cláusula 8.ª obrigatoriamente classificados, de acordo com as tarefas que
Contagem do período experimental
efectivamente desempenhem ou para que foram contratados,
numa das categorias previstas neste contrato.
1- O período experimental começa a contar-se a partir do 2- As condições particulares de estágio, prática e carreira
início da execução da prestação do trabalho, compreendendo profissional são as definidas no capítulo XV.
as acções de formação ministradas pelo empregador ou fre-
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2970
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2- Dentro dos condicionalismos legais e com observância ou em dois ou três turnos, o período normal de trabalho será
do disposto neste contrato colectivo, compete à entidade pa- cumprido de segunda-feira a sexta-feira, com excepção para
tronal estabelecer o horário de trabalho dos trabalhadores ao o 3.º turno da laboração em regime de três turnos, que será
serviço da empresa. cumprido de segunda-feira às 6 ou 7 horas de sábado, con-
3- Os órgãos representativos dos trabalhadores constituí- soante o seu início seja às 22 ou 23 horas, respectivamente.
dos nas empresas deverão pronunciar-se sobre tudo o que 3- Em regime de laboração de dois ou três turnos, os tra-
se refira ao estabelecimento e à organização dos horários de balhadores terão direito a um intervalo de descanso de trinta
trabalho. minutos, por forma que nenhum dos períodos de trabalho
tenha mais de seis horas de trabalho consecutivo, podendo o
Cláusula 24.ª
intervalo de descanso ser organizado em regime de rotação.
Limites máximos dos períodos normais de trabalho Cláusula 26.ª
1- Os limites máximos dos períodos normais de trabalho e
os intervalos de descanso são os seguintes: Adaptabilidade dos horários de trabalho
a) A duração normal do trabalho semanal não poderá ser Para além do regime da adaptabilidade previsto na lei la-
superior a quarenta horas semanais; boral, as empresas podem observar um regime especial de
b) A duração normal do trabalho diário não poderá exce- adaptabilidade do período de trabalho, nos termos constantes
der, em cada dia, oito horas; dos números seguintes:
c) A duração normal do trabalho diário deverá ser dividida 1- A duração média do trabalho será apurada por referên-
em dois períodos, entre os quais se verificará um intervalo de cia a um período de oito meses.
descanso com a duração mínima de uma hora e máxima de 2- O período normal do trabalho semanal fixado no núme-
duas em regime de horário normal, de modo que o trabalha- ro 1, alínea a), da cláusula 24.ª pode ser aumentado, até ao
dor não preste mais de seis horas de trabalho consecutivo; máximo de cinquenta horas de segunda-feira a sexta-feira,
d) O intervalo de descanso pode contudo ser de duração sem exceder duas horas por dia, podendo, sendo caso disso,
inferior, com o limite de trinta minutos, nas empresas onde ir além das duas horas dia desde que não ultrapasse as dez
já é praticado e nas outras quando, após consulta prévia aos de trabalho dia, só não contando para este limite o trabalho
trabalhadores, a mesma obtiver o consenso de dois terços suplementar.
dos trabalhadores a ela afectos, sempre de forma a não serem 2.1- Nos regimes de laboração de dois e três turnos, o au-
prestadas mais de seis horas de trabalho consecutivo; mento do número de horas do período normal de trabalho
e) A meio do 1.º período diário de trabalho ou do mais lon- semanal poderá ser feito ao sábado, até ao máximo de oito
go, os trabalhadores têm direito a uma pausa/interrupção de horas e durante 10 sábados por período de referência;
dez minutos, incluída no período normal de trabalho; 2.2- As horas de aumento de trabalho referidas no 2.1 desta
f) Poderão sempre ser acordados ao nível da empresa cláusula conferem um acréscimo de retribuição de 15 % da
quaisquer outras interrupções/pausas não integrando o perí- retribuição base por cada hora completa de serviço, ou um
odo normal de trabalho, com o acordo da maioria dos traba- acréscimo de 15 %, no período de descanso compensatório a
lhadores, ou, quando em regime de adaptabilidade, nos pe- cumprir durante o período de referência.
ríodos de aumento de horas do período normal de trabalho; 3- O empregador sempre que careça de recorrer ao regime
g) A interrupção referida na alínea e) do número 1 desta especial da adaptabilidade deverá comunicá-lo aos trabalha-
cláusula deixará de existir em futura redução do horário de dores a ele afectos, por escrito, e fazê-lo afixar na empresa
trabalho igual ou superior a uma hora e será proporcional- com a antecedência mínima de cinco dias úteis antes do seu
mente reduzida em caso de redução futura de horário inferior início, presumindo-se a sua aceitação por parte destes desde
a uma hora, sem prejuízo de acordo das partes outorgantes que dois terços dos mesmos não se oponham, por escrito, no
em contrário. prazo de dois dias úteis após afixação da respectiva proposta.
2- As empresas que já pratiquem um período normal de 4- As horas efectuadas para além dos limites previstos nas
trabalho de quarenta horas com a inclusão de duas pausas alíneas a) e b) da cláusula 24.ª e na cláusula 25.ª - dentro do
diárias de dez minutos não podem aumentar o tempo de tra- regime estabelecido nesta cláusula - serão compensadas:
balho invocando este acordo. a) em reduções do horário, em número de horas equivalen-
3- Em cada hora de trabalho em linha automática com te, acrescidas de 10 % de tempo, no máximo até ao final do
operações sucessivas de regimes em cadeia, haverá cinco período de referência;
minutos consecutivos de pausa, no máximo diário de trinta ou
minutos. b) pelo pagamento em singelo da retribuição base por cada
uma daquelas horas efectuadas, sem qualquer descanso com-
Cláusula 25.ª
pensatório e sem redução de horário - durante o período de
Trabalho por turnos referência.
5- Quanto às horas de compensação, a redução pode ser:
1- Nas secções que laborem em regime de três turnos, o
a) Em horas, em dias ou em meios-dias e o eventual rema-
período normal de trabalho diário não pode ser superior a
nescente pode ser aplicado em reduções de horário de tra-
oito horas.
balho noutros dias dentro do referido período de referência;
2- Nas secções que laborem em regime de horário normal
2971
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b) As horas ou os dias ou meios dias de descanso com- ração base correspondente aos dias de descanso compensató-
pensatório podem ser fixados em horas, dias ou meios dias rio em falta, abrangendo ainda o eventual acréscimo de des-
imediatos ou não ao período normal de descanso semanal, canso compensatório previsto na alínea a) do número 4 desta
ao período de férias ou a feriados, sempre sem prejuízo do cláusula, a liquidar com a remuneração do mês seguinte.
direito ao subsídio de refeição. 16- No final do período de referência de 8 meses, tratando-
6- As horas prestadas a mais não conferem o direito a qual- -se do regime previsto no número 2, se o trabalhador tiver
quer outra compensação para além da referida nos números beneficiado de um período de descanso compensatório supe-
4 e 10 desta cláusula, nomeadamente quanto à retribuição. rior ao trabalho prestado neste regime, as horas de trabalho
7- Os períodos de compensação poderão ser fixados nos em falta são transferidas para o período de referência seguin-
termos da alínea b) do número 5, por antecipação ao período te até ao máximo de 45 horas, sem atribuírem o direito ao
de aumento de horas do período normal de trabalho, dentro gozo de descanso compensatório.
do período de referência e, excepcionalmente, nos quatro
Cláusula 27.ª
meses posteriores ao termo do período de referência.
8- As faltas ao serviço nos dias em que ocorra um período Trabalho por turnos
normal de trabalho alargado serão descontadas na retribui-
1- Sempre que os períodos de laboração das empresas ex-
ção, tendo em atenção o total do tempo a que o trabalhador
cedam os limites máximos dos períodos normais de trabalho,
estaria obrigado nos termos do plano de adaptabilidade. Nos
deverão ser organizados turnos de pessoal diferente.
casos da redução da duração do trabalho nas mesmas circuns-
2- É apenas considerado trabalho em regime de turnos o
tâncias, será descontado o tempo em falta, tendo em atenção
prestado em turnos de rotação contínua ou descontínua, em
o horário a que o trabalhador estaria obrigado (nesses dias)
que o trabalhador está sujeito às correspondentes variações
ou a cumprir (de acordo com o plano de adaptabilidade).
de horário de trabalho.
9- Não se consideram compreendidas no tempo de traba-
3- As escalas de trabalho por turnos deverão ser afixadas
lho as interrupções/pausas que a empresa acorde com os tra-
com, pelo menos, duas semanas de antecedência.
balhadores envolvidos antes do início ou durante o período
4- Os trabalhadores só poderão mudar de turnos após o pe-
de laboração em regime de adaptabilidade nos períodos de
ríodo de descanso semanal.
aumento de horas do período diário normal de trabalho.
5- A prestação de trabalho em regime de turnos confere di-
10- Para os efeitos do disposto nesta cláusula, o emprega-
reito ao complemento de retribuição previsto na cláusula 47.ª
dor deve disponibilizar meios de transporte aos trabalhado-
6- O complemento referido no número anterior integra,
res enquanto praticar o regime especial de adaptabilidade
para todos os efeitos, a retribuição do trabalho, deixando de
nos períodos de horário alargado, desde que comprovada-
ser devido quando cessar a prestação de trabalho em regime
mente o trabalhador o não possa fazer pelos meios habituais.
de turnos.
11- Podem pedir dispensa da prestação de trabalho neste
7- Considera-se que se mantém a prestação de trabalho em
regime as trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes e
regime de turnos durante as férias, bem como durante qual-
as/os trabalhadores deficientes ou com filhos de idade infe-
quer suspensão da prestação de trabalho ou do contrato de
rior a 18 meses.
trabalho, sempre que esse regime se verifique até ao momen-
12- O descanso compensatório pode ter lugar antes ou de-
to imediatamente anterior ao das suspensões referidas.
pois do aumento de horas do período normal de trabalho.
13- Por exigências imperiosas ao funcionamento da empre- Cláusula 27.ª-A
sa ou em caso de força maior, o plano de adaptabilidade pode
ser alterado, quer antecipando, quer adiando o período de Turnos especiais
descanso compensatório ou de aumento do período normal 1- As empresas podem organizar turnos especiais que per-
de trabalho, devendo para o efeito o empregador comunicar mitam a laboração de sábado a segunda-feira, bem como nos
aos trabalhadores abrangidos, ao delegado sindical e, na falta dias feriados, excepto os feriados dos dias 1 de janeiro, 1 de
deste, ao sindicato se algum dos trabalhadores abrangidos maio e 25 de dezembro, e nas férias dos restantes trabalha-
estiver filiado, com cinco dias úteis de antecedência, desde dores.
que devidamente fundamentado. 2- Nenhum trabalhador pode ser deslocado contra a sua
14- Nas situações em que se verifique urgência na utiliza- vontade para trabalhar nestes turnos.
ção do regime da adaptabilidade, o empregador poderá fixá- 3- O período normal de trabalho diário de cada turno não
-lo com quarenta e oito horas de antecedência, devendo, para poderá exceder doze horas.
esse efeito, ouvir previamente o delegado sindical, afixar o 4- Por forma a não prestarem mais de seis horas de traba-
plano em local bem visível e comunicá-lo aos trabalhadores lho consecutivo, os trabalhadores têm direito a um ou mais
abrangidos, presumindo-se a sua aceitação por parte destes intervalos de descanso de trinta minutos.
desde que dois terços dos mesmos não se oponham. 5- Para efeitos da retribuição dos trabalhadores abrangidos
15- No final do período de referência, tratando-se do regi- por este regime:
me previsto no número 2 e na alínea a) do número 4 desta a) Considera-se que as primeiras oito horas de trabalho,
cláusula, se o trabalhador não tiver beneficiado do período por jornada, são remuneradas tendo por base o valor da re-
de descanso compensatório, total ou parcialmente, pode o tribuição horária normal correspondente à categoria profis-
seu gozo ser substituído pelo pagamento do valor de remune- sional respectiva e as restantes são remuneradas com um
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dos de tolerância não pode ser recusada a entrada no início rior, nomeadamente passaportes, vistos, licenças militares,
da meia hora seguinte até metade de cada período de labo- certificados de vacinação, autorização de trabalho e outros
ração. documentos impostos directamente pela deslocação.
7- O trabalhador tem o dever de marcar o cartão de contro- 2- O empregador manterá inscrito nas folhas de férias da
lo de entradas e saídas. Todavia a sua não marcação não de- Segurança Social o tempo de trabalho normal do trabalhador
termina desconto na retribuição desde que no próprio dia da deslocado.
omissão ou no período de laboração seguinte o trabalhador
Cláusula 38.ª
comprove devidamente a sua presença no trabalho.
Cláusula 33.ª Direitos do trabalhador nas grandes deslocações no Continente e nas
ilhas adjacentes
Deslocações 1- As grandes deslocações no Continente dão ao trabalha-
1- Entende-se por local habitual de trabalho o estabeleci- dor direito:
mento em que o trabalhador presta normalmente serviço ou a) À retribuição que auferiam no local de trabalho habi-
a sede ou delegação da empresa a que está adstrito quando o tual;
seu local de trabalho não seja fixo. b) A uma remuneração suplementar à verba de 5 € por dia;
2- Entende-se por deslocação em serviço a realização de c) Ao pagamento de despesas de transporte no local, aloja-
trabalho fora do local habitual, com carácter regular ou aci- mento e alimentação, devidamente comprovados e justifica-
dental. dos, durante o período efectivo da deslocação;
3- Nenhum trabalhador pode ser obrigado a realizar gran- d) A uma licença suplementar, com retribuição igual a 4
des deslocações, salvo se tiver dado o seu acordo escrito ou dias úteis por cada 60 dias de deslocação, bem como ao pa-
isso resultar do objecto específico do seu contrato de traba- gamento das viagens de ida e volta desde o local onde se
lho. encontra deslocado até à sua residência;
e) Ao pagamento de tempo de trajecto e espera fora do
Cláusula 34.ª período normal de trabalho, calculado na base da retribuição
de trabalho suplementar, de acordo com a cláusula 43.ª;
Pequenas deslocações
f) Ao pagamento das viagens de regresso imediato e volta,
Consideram-se pequenas deslocações em serviço todas se ocorrer o falecimento do cônjuge, de filhos ou pais.
aquelas que permitam a ida e o regresso diário do trabalha- 2- O período efectivo de deslocação conta-se desde a par-
dor à sua residência habitual. tida da sua residência até ao regresso ao local normal de tra-
Cláusula 35.ª balho.
3- Para o efeito desta cláusula, só será aplicável o regi-
Direitos do trabalhador nas pequenas deslocações me de trabalho extraordinário ao tempo do trajecto e espera,
O trabalhador tem direito, nas deslocações a que se refere durante a viagem de ida e volta, fora do período normal de
a cláusula anterior: trabalho.
a) Ao pagamento das despesas de transporte; 4- No caso de o trabalhador se fazer deslocar em viatura
b) Ao pagamento das refeições sempre que o trabalhador própria, terá direito ao pagamento de 25 % por quilómetro
fique impossibilitado de as tomar nas condições de tempo e sobre o preço do litro de gasolina super e ainda ao de todas
lugar em que normalmente o faz; as indemnizações por acidentes pessoais.
c) Ao pagamento do tempo de trajecto e espera fora do Cláusula 39.ª
período normal de trabalho, calculado na base da retribuição
de trabalho suplementar, de acordo com a cláusula 43.ª As Seguros e deslocações
fracções de tempo serão contadas sempre como meias horas; O pessoal deslocado em serviço será seguro pelo em-
d) No caso de o trabalhador se fazer deslocar em viatura pregador contra riscos de acidentes pessoais no valor de
própria, terá direito ao pagamento de 25 % por quilómetro 32 500 €.
sobre o preço do litro de gasolina super e ainda ao de todas
as indemnizações por acidentes pessoais.
CAPÍTULO V
Cláusula 36.ª
Retribuição
Grandes deslocações
Consideram-se grandes deslocações as que não permi- Cláusula 40.ª
tam, nas condições definidas neste contrato, a ida e o regres-
so diário do trabalhador à sua residência habitual. Retribuições mínimas
1- As retribuições de base devidas aos trabalhadores
Cláusula 37.ª
abrangidos pelo presente contrato são as constantes das tabe-
Encargos da entidade patronal nas grandes deslocações las referidas no anexo III.
1- São da conta do empregador as despesas de transporte 2- Para todos os efeitos, o valor da retribuição horária será
e de preparação das deslocações referidas na cláusula ante- calculado segundo a fórmula seguinte:
2974
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de 2015;
Rm x 12
b) 50 % da retribuição na primeira hora e 75 % da retribui-
52 x n ção, na hora ou fracção subsequente, a partir da 101.ª hora de
em que Rm é o valor da retribuição mensal e n é o período trabalho suplementar prestado após 1 de fevereiro de 2015.
normal de trabalho semanal. 2- Para cômputo das horas de trabalho suplementar, consi-
3- Havendo que deixar de remunerar ausências ao traba- dera-se o somatório das horas trabalhadas em dia normal de
lho, nos termos do respectivo regime, na aplicação da fórmu- trabalho, em dia de descanso semanal e feriado.
la referida no número 2 as horas de falta serão descontadas
Cláusula 44.ª
na retribuição de base mensal, excepto se o seu número ex-
ceder a média mensal das horas de trabalho, caso em que a Remuneração por trabalho prestado em dia de descanso semanal e
remuneração será correspondente às horas de trabalho efec- feriado
tivamente prestadas. 1- A prestação de trabalho suplementar em dia de descan-
Cláusula 41.ª so semanal, obrigatório ou complementar e em dia feriado,
confere ao trabalhador o direito aos seguintes acréscimos:
Pagamento da retribuição a) 50 % da retribuição, pelas primeiras 100 horas de traba-
1- O pagamento da retribuição mensal deverá ser efectua- lho suplementar prestadas após 1 de fevereiro de 2015;
do até ao final do mês a que respeita, podendo em casos ex- b) 100 % da retribuição, por cada hora de trabalho efectu-
cepcionais ser efectuado até ao 3.º dia útil do mês seguinte. ado a partir da 101.ª hora de trabalho suplementar prestado
2- No acto do pagamento da retribuição, o empregador após 1 de fevereiro de 2015.
deve entregar ao trabalhador documento donde constem a 2- Para cômputo das horas de trabalho suplementar, consi-
identificação daquele e o nome completo deste, o número dera-se o somatório das horas trabalhadas em dia normal de
de inscrição na Segurança Social respectiva, o número de trabalho, em dia de descanso semanal e feriado.
identificação fiscal, a categoria profissional, o período a que Cláusula 45.ª
respeita a remuneração e as demais prestações, os descontos
e deduções efectuados e o montante líquido a receber. Descanso compensatório
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Efeitos da suspensão do contrato de trabalho por impedimento 1- Se o trabalhador adoecer durante as férias, serão as
prolongado mesmas suspensas desde que o empregador seja do facto in-
1- No ano da suspensão do contrato de trabalho por im- formado, prosseguindo o respectivo gozo após o termo da
pedimento prolongado respeitante ao trabalhador, se se ve- situação de doença, nos termos em que as partes acordarem,
rificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito cabendo ao empregador, na falta de acordo, a marcação dos
a férias já vencido, o trabalhador tem direito à retribuição dias de férias não gozados, sem sujeição aos termos e limites
correspondente ao período de férias não gozado e ao respec- referidos na cláusula 57.ª
tivo subsídio. 2- A prova da situação de doença prevista no número ante-
2- No ano da cessação do impedimento prolongado o tra- rior poderá ser feita por estabelecimento hospitalar, por mé-
balhador tem direito, após a prestação de seis meses comple- dico da previdência ou por atestado médico, sem prejuízo,
tos de execução de trabalho, a gozar dois dias úteis de férias neste último caso, do direito de fiscalização e controlo por
por cada mês de serviço, até ao máximo de 20 dias úteis. médico indicado pela entidade patronal.
3- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor- Cláusula 61.ª
rido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado
o direito a férias, pode o trabalhador dele usufruir até 30 de Definição de faltas
abril do ano civil subsequente. 1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e
4- Cessando o contrato após impedimento prolongado res- durante o período em que devia desempenhar a actividade a
peitante ao trabalhador, este tem direito à retribuição e ao que está adstrito.
subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço pres- 2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe-
tado no ano do início da suspensão. riores ao período de trabalho a que está obrigado, os respecti-
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vos tempos são adicionados para determinação dos períodos cujo duplicado será devolvido ao trabalhador, acompanhado
normais de trabalho diário em falta. da decisão do empregador, ficando o trabalhador com recibo
3- Caso a duração do período normal de trabalho diário dessa entrega.
não seja uniforme, considera-se a duração média para efeito
Cláusula 63.ª
do disposto no número anterior.
Cláusula 62.ª Consequências das faltas
1- As faltas justificadas não determinam a perda ou o pre-
Tipos de faltas juízo de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador.
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. 2- Sem prejuízo de outras disposições legais, determinam
2- São justificadas as faltas dadas pelos motivos previstos perda de retribuição as seguintes faltas, ainda que justifica-
na lei. das:
3- Para os efeitos do número anterior, a seguir se reproduz a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie
parcialmente o regime vigente à data deste acordo: de um regime de Segurança Social de protecção na doença;
a) As dadas durante 15 dias seguidos por altura do casa- b) Dadas por motivo de acidente de trabalho, desde que o
mento; trabalhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro;
b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou c) As previstas na alínea j) do número 3 da cláusula ante-
afins, nos termos dos números seguintes: rior, quando superiores a 30 dias por ano;
b1) Até cinco dias consecutivos por falecimento do côn- d) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador.
juge não separado de pessoas e bens, ou de parente ou afim 3- Nos casos previstos na alínea d) do número 3 da cláu-
do 1.º grau da linha recta, ou de pessoa que viva em união sula anterior, se o impedimento do trabalhador se prolongar
de facto ou economia comum com o trabalhador, nos termos efectiva ou previsivelmente para além de um mês, aplica-se
previstos em legislação especial; o regime da suspensão da prestação do trabalho por impedi-
b2) Até dois dias consecutivos por falecimento de outro mento prolongado.
parente ou afim da linha recta ou do 2.º grau da linha cola- 4- No caso previsto na alínea h) do número 3 da cláusula
teral; anterior, as faltas justificadas conferem, no máximo, direito
c) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci- à retribuição relativa a um terço do período de duração da
mentos de ensino, nos termos da legislação especial; campanha eleitoral, só podendo o trabalhador faltar meios
d) A motivada por impossibilidade de prestar trabalho de- dias ou dias completos com aviso prévio de quarenta e oito
vido a facto não imputável ao trabalhador, nomeadamente horas.
observância de prescrição médica no seguimento de recurso 5- Não determinam ainda perda da retribuição as faltas da-
a técnica de procriação medicamente assistida, doença, aci- das pelo trabalhador no caso de ter de comparecer, por doen-
dente ou cumprimento de obrigação legal; ça, bem como para acompanhar os filhos com idade inferior
e) A motivada pela prestação de assistência inadiável e im- a 14 anos, a consultas médicas ou outras semelhantes, nome-
prescindível a filho, a neto ou a membro do agregado fami- adamente serviço de radiologia ou análises, bem como para
liar de trabalhador, nos termos da lei; a marcação delas ou diligências afins, devidamente compro-
f) A motivada por deslocação a estabelecimento de ensino vadas, e desde que o não possa fazer fora do horário normal
de responsável pela educação de menor por motivo da situa- de trabalho e nunca podendo exceder meio dia duas vezes
ção educativa deste, pelo tempo estritamente necessário, até por mês:
quatro horas por trimestre, por cada um; a) Para o efeito do disposto neste número, os trabalhado-
g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas res que disso necessitem podem acumular os dois meios-dias
de representação colectiva; num só dia;
h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos b) Nas circunstâncias referidas neste número e em caso de
durante o período legal da respectiva campanha eleitoral; necessidade, pode verificar-se a utilização, por antecipação
i) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador; ao mês seguinte, do crédito referido, resultando, assim, a
j) As que por lei forem como tal qualificadas. possibilidade de concentrar num mês, e com prejuízo do mês
4- São consideradas injustificadas as faltas não previstas seguinte, a totalidade daquele crédito, ou seja, quatro meios
no número anterior. dias.
5- As faltas dadas por motivo de luto terão o seu início a 6- A perda de retribuição por motivo de faltas pode ser
partir do dia em que o trabalhador tenha tido conhecimento substituída, por acordo entre o trabalhador e o empregador,
do óbito, contando-se para o efeito a manhã ou a tarde, con- por prestação de trabalho em acréscimo ao período normal,
forme o trabalhador abandone o serviço num ou no outro dentro dos limites previstos na cláusula 26.ª e sem prejuízo
período. no disposto na cláusula 30.ª
6- A entidade patronal pode exigir prova dos factos alega- O disposto no número anterior não implica redução do
dos para justificar as faltas. subsídio de férias correspondente ao período de férias ven-
7- As faltas devem ser justificadas em impresso próprio, cido.
acompanhadas, sendo o caso, de documento comprovativo,
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serviço num sistema coerente que tenha em conta a compo- de segurança, higiene e saúde no trabalho, sem prejuízo das
nente técnica, a organização do trabalho, as relações sociais obrigações de cada empregador relativamente aos respecti-
e os factores materiais inerentes ao trabalho; vos trabalhadores.
e) Ter em conta na organização dos meios não só os tra- 5- O empregador deve, na empresa, estabelecimento ou
balhadores como também terceiros susceptíveis de serem serviço, observar as prescrições legais e as estabelecidas em
abrangidos pelos riscos da realização dos trabalhos, quer nas instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, assim
instalações quer no exterior; como as directrizes das entidades competentes respeitantes à
f) Dar prioridade à protecção colectiva em relação às me- segurança, higiene e saúde no trabalho.
didas de protecção individual;
Cláusula 71.ª
g) Organizar o trabalho, procurando, designadamente, eli-
minar os efeitos nocivos do trabalho monótono e do trabalho Obrigações gerais do trabalhador
cadenciado sobre a saúde dos trabalhadores;
1- Constituem obrigações dos trabalhadores:
h) Assegurar a vigilância adequada da saúde dos trabalha-
a) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no
dores em função dos riscos a que se encontram expostos no
trabalho estabelecidas nas disposições legais e neste contrato
local de trabalho;
colectivo de trabalho, bem como as instruções determinadas
i) Estabelecer, em matéria de primeiros socorros, de com-
com esse fim pelo empregador;
bate a incêndios e de evacuação de trabalhadores, as medidas
b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segu-
que devem ser adoptadas e a identificação dos trabalhadores
rança e saúde das outras pessoas que possam ser afectadas
responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os con-
pelas suas acções ou omissões no trabalho;
tactos necessários com as entidades exteriores competentes
c) Utilizar correctamente, e segundo as instruções transmi-
para realizar aquelas operações e as de emergência médica;
tidas pelo empregador, máquinas, aparelhos, instrumentos,
j) Permitir unicamente a trabalhadores com aptidão e for-
substâncias perigosas e outros equipamentos e meios postos
mação adequadas, e apenas quando e durante o tempo neces-
à sua disposição, designadamente os equipamentos de pro-
sário, o acesso a zonas de risco grave;
tecção colectiva e individual, bem como cumprir os procedi-
l) Adoptar medidas e dar instruções que permitam aos
mentos de trabalho estabelecidos;
trabalhadores, em caso de perigo grave e iminente que não
d) Cooperar na empresa, estabelecimento ou serviço para
possa ser evitado, cessar a sua actividade ou afastar-se ime-
a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no tra-
diatamente do local de trabalho, sem que possam retomar
balho;
a actividade enquanto persistir esse perigo, salvo em casos
e) Comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou,
excepcionais e desde que assegurada a protecção adequada;
não sendo possível, aos trabalhadores que tenham sido de-
m) Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo
signados para se ocuparem de todas ou algumas das activida-
ou menos perigoso;
des de segurança, higiene e saúde no trabalho as avarias e de-
n) Dar instruções adequadas aos trabalhadores;
ficiências por si detectadas que se lhe afigurem susceptíveis
o) Ter em consideração se os trabalhadores têm conheci-
de originar perigo grave e iminente, assim como qualquer
mentos e aptidões em matérias de segurança e saúde no tra-
defeito verificado nos sistemas de protecção;
balho que lhes permitam exercer com segurança as tarefas de
f) Em caso de perigo grave e iminente, não sendo possível
que os incumbir.
estabelecer contacto imediato com o superior hierárquico ou
3- Na aplicação das medidas de prevenção, o empregador
com os trabalhadores que desempenhem funções específicas
deve mobilizar os meios necessários, nomeadamente nos do-
nos domínios da segurança, higiene e saúde no local de tra-
mínios da prevenção técnica, da formação e da informação,
balho, adoptar as medidas e instruções estabelecidas para tal
e os serviços adequados, internos ou exteriores à empresa,
situação.
estabelecimento ou serviço, bem como o equipamento de
2- Os trabalhadores não podem ser prejudicados por causa
protecção que se torne necessário utilizar, tendo em conta,
dos procedimentos adoptados na situação referida na alínea
em qualquer caso, a evolução da técnica.
f) do número anterior, nomeadamente em virtude de, em
4- Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviços
caso de perigo grave e iminente que não possa ser evitado, se
desenvolvam simultaneamente actividades com os respecti-
afastarem do seu posto de trabalho ou de uma área perigosa
vos trabalhadores no mesmo local de trabalho, devem os em-
ou de tomarem outras medidas para a sua própria segurança
pregadores, tendo em conta a natureza das actividades que
ou a de terceiros.
cada um desenvolve, cooperar no sentido da protecção da
3- Se a conduta do trabalhador tiver contribuído para ori-
segurança e da saúde, sendo as obrigações asseguradas pelas
ginar a situação de perigo, o disposto no número anterior não
seguintes entidades:
prejudica a sua responsabilidade, nos termos gerais.
a) A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em re-
4- As medidas e actividades relativas à segurança, higiene
gime de trabalho temporário ou de cedência de mão-de-obra;
e saúde no trabalho não implicam encargos financeiros para
b) A empresa em cujas instalações os trabalhadores pres-
os trabalhadores, sem prejuízo da responsabilidade discipli-
tam serviço;
nar e civil emergente do incumprimento culposo das respec-
c) Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou
tivas obrigações.
serviço, para o que deve assegurar a coordenação dos de-
5- As obrigações dos trabalhadores no domínio da segu-
mais empregadores através da organização das actividades
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rança e saúde nos locais de trabalho não excluem a respon- j) A lista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos que
sabilidade do empregador pela segurança e a saúde daqueles ocasionem incapacidade para o trabalho superior a três dias
em todos os aspectos relacionados com o trabalho. úteis, elaborada até ao final de março do ano subsequente;
l) Os relatórios dos acidentes de trabalho;
Cláusula 72.ª
m) As medidas tomadas de acordo com o disposto nos nú-
Informação e consulta dos trabalhadores meros 6 e 9.
1- Os trabalhadores, assim como os seus representantes na 4- Os trabalhadores e os seus representantes podem apre-
empresa, estabelecimento ou serviço, devem dispor de infor- sentar propostas, de modo a minimizar qualquer risco pro-
mação actualizada sobre: fissional.
a) Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medi- 5- Para os efeitos do disposto nos números anteriores, deve
das de protecção e de prevenção e a forma como se aplicam, ser facultado o acesso:
relativos quer ao posto de trabalho ou função quer, em geral, a) Às informações técnicas objecto de registo e aos dados
à empresa, estabelecimento ou serviço; médicos colectivos não individualizados;
b) As medidas e as instruções a adoptar em caso de perigo b) As informações técnicas provenientes de serviços de
grave e iminente; inspecção e outros organismos competentes no domínio da
c) As medidas de primeiros socorros, de combate a incên- segurança, higiene e saúde no trabalho.
dios e de evacuação dos trabalhadores em caso de sinistro, 6- O empregador deve informar os trabalhadores com fun-
bem como os trabalhadores ou serviços encarregados de as ções específicas no domínio da segurança, higiene e saúde
pôr em prática. no trabalho sobre as matérias referidas nas alíneas b), c), i),
2- Sem prejuízo da formação adequada, a informação a l) e m) do número 3 e no número 5 desta cláusula.
que se refere o número anterior deve ser sempre proporcio- 7- As consultas, respectivas respostas e propostas referidas
nada ao trabalhador nos seguintes casos: nos números 3 e 4 desta cláusula devem constar de registo
a) Admissão na empresa; em livro próprio organizado pela empresa.
b) Mudança de posto de trabalho ou de funções; 8- O empregador deve informar os serviços e os técnicos
c) Introdução de novos equipamentos de trabalho ou alte- qualificados exteriores à empresa que exerçam actividades
ração dos existentes; de segurança, higiene e saúde no trabalho sobre os factores
d) Adopção de uma nova tecnologia; que reconhecida ou presumivelmente afectam a segurança e
e) Actividades que envolvam trabalhadores de diversas saúde dos trabalhadores e as matérias referidas na alínea a)
empresas. do número 1 e na alínea g) do número 3 desta cláusula.
3- O empregador deve consultar por escrito e, pelo menos 9- A empresa em cujas instalações os trabalhadores pres-
duas vezes por ano, previamente ou em tempo útil, os re- tam serviço deve informar os respectivos empregadores so-
presentantes dos trabalhadores ou, na sua falta, os próprios bre as matérias referidas na alínea a) do número 1 e na alínea
trabalhadores sobre: g) do número 3 desta cláusula, devendo também ser assegu-
a) A avaliação dos riscos para a segurança e saúde no tra- rada informação aos trabalhadores.
balho, incluindo os respeitantes aos grupos de trabalhadores Cláusula 73.ª
sujeitos a riscos especiais;
b) As medidas de segurança, higiene e saúde antes de se- Serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho
rem postas em prática ou, logo que seja possível, em caso de O empregador deve garantir a organização e o funciona-
aplicação urgente das mesmas; mento dos serviços de segurança, higiene e saúde no traba-
c) As medidas que, pelo seu impacte nas tecnologias e nas lho, nos termos previstos na lei.
funções, tenham repercussão sobre a segurança, higiene e
Cláusula 74.ª
saúde no trabalho;
d) O programa e a organização da formação no domínio da Comissão de higiene e segurança
segurança, higiene e saúde no trabalho;
1- Nas empresas haverá uma comissão de higiene e segu-
e) A designação e a exoneração dos trabalhadores que de-
rança, composta de forma paritária entre representantes dos
sempenhem funções específicas nos domínios da segurança,
trabalhadores e do empregador.
higiene e saúde no local de trabalho;
2- A composição das comissões de higiene e segurança
f) A designação dos trabalhadores responsáveis pela apli-
pode variar entre o mínimo de 2 e o máximo de 10 represen-
cação das medidas de primeiros socorros, de combate a in-
tantes, tendo como referência o número de trabalhadores a
cêndios e de evacuação de trabalhadores, a respectiva forma-
seguir indicados:
ção e o material disponível;
a) Empresas até 50 trabalhadores - dois representantes;
g) O recurso a serviços exteriores à empresa ou a técnicos
b) Empresas de 51 a 100 trabalhadores - quatro represen-
qualificados para assegurar o desenvolvimento de todas ou
tantes;
parte das actividades de segurança, higiene e saúde no tra-
c) Empresas de 101 a 200 trabalhadores - seis represen-
balho;
tantes;
h) O material de protecção que seja necessário utilizar;
d) Empresas de 201 a 500 trabalhadores - oito represen-
i) As informações referidas na alínea a) do número 1;
tantes;
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2983
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Formação contínua
1- As horas de formação previstas na cláusula anterior,
que não sejam asseguradas pelo empregador até ao termo
1- No âmbito da formação contínua, o empregador deve: dos dois anos posteriores ao seu vencimento, transformam-
a) Promover o desenvolvimento e a adequação da qualifi- -se em crédito de horas em igual número para formação por
cação do trabalhador, tendo em vista melhorar a sua empre- iniciativa do trabalhador.
gabilidade e aumentar a produtividade e a competitividade 2- O crédito de horas para formação é referido ao perío-
da empresa; do normal de trabalho, confere direito a retribuição e conta
b) Assegurar a cada trabalhador o direito individual à for- como tempo de serviço efectivo.
mação, através de um número mínimo anual de horas de 3- O trabalhador pode utilizar o crédito de horas para a
formação, mediante acções desenvolvidas na empresa ou a frequência de acções de formação, mediante comunicação ao
concessão de tempo para frequência de formação por inicia- empregador com a antecedência mínima de 10 dias.
tiva do trabalhador;
2984
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4- Em caso de cumulação de créditos de horas, a formação deve facilitar-se o emprego a meio tempo, reduzindo-se pro-
realizada é imputada ao crédito vencido há mais tempo. porcionalmente a retribuição e todos os encargos legais que
5- O crédito de horas para formação que não seja utilizado sejam devidos pela entidade patronal em função do número
cessa passados três anos sobre a sua constituição. dos seus trabalhadores.
§ 1.º Os períodos referidos na alínea d) e e) poderão ser
Cláusula 83.ª
utilizados no início ou no termo dos períodos de laboração.
Conteúdo da formação contínua Cláusula 86.ª
1- A área da formação contínua é determinada por acordo
ou, na falta deste, pelo empregador, caso em que deve coin- Trabalhadores-estudantes
cidir ou ser afim com a actividade prestada pelo trabalhador. O regime do trabalho dos trabalhadores-estudantes é o
2- A área da formação a que se refere o artigo anterior é es- previsto na lei.
colhida pelo trabalhador, devendo ter correspondência com a
Cláusula 87.ª
actividade prestada ou respeitar a tecnologias de informação
e comunicação, segurança e saúde no trabalho ou língua es- Pagamento de refeições a motoristas e ajudantes
trangeira.
1- Os motoristas e os ajudantes de motorista têm direito ao
Cláusula 84.ª pagamento das refeições quando, por motivo de serviço, se
encontrem numa das seguintes situações:
Efeito da cessação do contrato de trabalho no direito a formação a) Deslocados da empresa ou estabelecimento a que per-
Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direi- tencem;
to a receber a retribuição correspondente ao número mínimo b) Embora no local de trabalho, tenham de tomá-las nos
anual de horas de formação que não lhe tenha sido propor- períodos indicados no número seguinte.
cionado, ou ao crédito de horas para formação de que seja 2- Nos casos referidos na alínea b) do número 1, o traba-
titular à data da cessação. lhador tem direito ao pagamento das refeições verificadas
nas seguintes condições:
CAPÍTULO XII a) O pequeno-almoço, se iniciou o serviço antes da hora
prevista no horário de trabalho e em momento anterior às 7
Direitos especiais horas;
b) O almoço, se tiver de tomá-lo antes das 11 horas e 30
Cláusula 85.ª minutos ou depois das 14 horas e 30 minutos;
c) O jantar, se tiver de tomá-lo antes das 19 horas e 30
Além do estipulado na lei e no presente CCT para a ge- minutos ou depois das 21 horas e 30 minutos;
neralidade dos trabalhadores abrangidos, são assegurados d) A ceia, se continuar a prestação de trabalho extraordiná-
aos do sexo feminino os seguintes direitos, sem prejuízo, em rio para além das 24 horas.
qualquer caso, da garantia do lugar, do período de férias ou 3- Às situações referidas na alínea a) do número 1 é apli-
de quaisquer outros benefícios concedidos pela empresa: cável o disposto na alínea d) do número 2.
a) Durante o período de gravidez, as mulheres que desem- 4- Quando o trabalhador interromper a prestação de traba-
penham tarefas incompatíveis com o seu estado, designada- lho extraordinário para tomar qualquer refeição, o período de
mente as que impliquem grande esforço físico, trepidação, tempo despendido será pago como trabalho extraordinário,
contacto com substâncias tóxicas, posições incómodas ou até ao limite de quarenta e cinco minutos.
transportes inadequados, serão transferidas, a seu pedido ou
por conselho médico, para trabalhos que as não prejudiquem, Cláusula 88.ª
sem prejuízo da retribuição correspondente à sua categoria;
Refeições de trabalhadores de cantinas e refeitórios
b) As trabalhadoras grávidas têm direito a dispensa de tra-
balho para se deslocarem a consultas pré-natais pelo tempo Os trabalhadores de cantinas e refeitórios têm direito às
e número de vezes necessárias e justificadas, sem perda de refeições servidas durante o seu período de trabalho diário,
retribuição ou de quaisquer regalias; não sendo o seu valor dedutível na remuneração mensal.
c) A licença prevista na lei por ocasião do parto;
d) A mãe que comprovadamente amamenta o filho tem CAPÍTULO XIII
direito a ser dispensada em cada dia de trabalho por dois
períodos distintos, com a duração máxima de uma hora cada Livre exercício da actividade sindical
um, sem perda da retribuição ou de quaisquer regalias, para o
cumprimento dessa missão, durante todo o tempo que durar Cláusula 89.ª
essa situação;
Actividade sindical nas empresas
e) No caso de não haver lugar à amamentação, a mãe ou
o pai têm direito, por decisão conjunta, à dispensa referida Os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvol-
na alínea anterior, para aleitação, até o filho perfazer 1 ano; ver a actividade sindical no interior da empresa, nomeada-
f) Às trabalhadoras com responsabilidades familiares mente através dos delegados sindicais, comissões de traba-
lhadores e comissões intersindicais.
2985
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Cláusula 90.ª funções de um crédito de horas que não pode ser inferior a
cinco por mês ou a oito, tratando-se de delegado que faça
Reuniões de trabalhadores nas empresas parte da comissão intersindical.
1- Os trabalhadores podem reunir-se nos locais de trabalho 2- As ausências a que se refere o número anterior são co-
fora do horário normal, mediante convocação de um terço municadas, por escrito, com um dia de antecedência, com
ou de 50 trabalhadores da respectiva empresa ou unidade referência às datas e ao número de horas de que os traba-
de produção, ou da comissão sindical ou intersindical. Estas lhadores necessitam para o exercício das suas funções, ou,
reuniões não podem prejudicar o normal funcionamento da em caso de impossibilidade de previsão, nas quarenta e oito
empresa no caso de trabalho por turnos e de trabalho suple- horas imediatas à primeira ausência.
mentar.
Cláusula 94.ª
2- Com reserva do disposto no número anterior, os traba-
lhadores têm direito a reunir-se durante o horário de trabalho Transferência do local de trabalho dos dirigentes e delegados sindicais
até um período máximo de quinze horas por ano, que con-
Os delegados sindicais e os membros dos corpos gerentes
tarão para todos os efeitos como tempo de serviço efectivo,
dos sindicatos não podem ser transferidos do local de traba-
devendo estar assegurado o funcionamento dos serviços de
lho sem o seu acordo e sem o prévio conhecimento da direc-
natureza urgente e essencial.
ção do sindicato.
3- As reuniões referidas no número 2 desta cláusula só
podem ser convocadas pela comissão intersindical ou pela Cláusula 95.ª
comissão sindical.
4- Os promotores das reuniões referidas no número an- Comunicação da eleição ou cessação de funções dos dirigentes e
delegados sindicais
terior são obrigados a comunicar à entidade patronal e aos
trabalhadores interessados, com a antecedência mínima de 1- Os sindicatos comunicarão à entidade patronal a iden-
dois dias, a data e a hora com que pretendem que elas se tificação dos delegados sindicais, bem como daqueles que
efectuem, devendo afixar as respectivas convocatórias. fazem parte de comissões sindicais e de comissões intersin-
5- O empregador obriga-se a garantir a cedência de local dicais de delegados, em carta registada, de que será afixada
apropriado no interior da empresa para a realização das reu- cópia nos locais reservados às informações sindicais.
niões. 2- O mesmo procedimento será observado no caso de
6- Podem participar nas reuniões dirigentes sindicais das substituição ou cessação de funções.
organizações sindicais representativas dos trabalhadores, Cláusula 96.ª
desde que o comuniquem por escrito ao empregador com
vinte e quatro horas de antecedência. Créditos de horas e faltas dos dirigentes sindicais
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Cláusula 102.ª Subsídio de refeição - 2,40 €, nos termos definidos na cláusula 42.ª
Nota à tabela: As categorias de bordador/eira, preparador/a e acabador/a,
Remunerações durante o estágio enquadradas na letra I, auferem a título excecional e transitório o montante
1- As retribuições dos estagiários para costureira serão de 581,00 euros.
determinadas nos termos seguintes, com base na retribuição
mínima de costureira (grupo da tabela salarial): ANEXO I-B
Disposição final
ANEXO II
1- Dão-se como reproduzidas todas as matérias em vi-
gor constantes do contrato colectivo de trabalho publicado
no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 21, 1.ª série, de 8 Categorias profissionais
de junho de 2009, com as alterações publicadas no Boletim
do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 23, de 22 de junho de Grupo I - Vestuário
2010, Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 30, de 15
de agosto de 2011, n.º 10, de 15 de março de 2015, n.º 28, de
29 de julho de 2016 e n.º 15, 22 de abril de 2017 e que não A - Fabrico artesanal regional e de vestuário por medida
foram objecto da presente revisão.
2- O regime constante do presente contrato colectivo de
trabalho entende-se globalmente mais favorável que os an- Tipos de fabrico que se enquadram neste grupo:
teriores. 1.ª categoria - alfaiataria, confecção de vestuário por
medida; todo o género de vestuário por medida, incluindo
ANEXO I-A fardamentos militares e civis, vestes sacerdotais, trajos uni-
versitários, forenses, guarda-roupa (figurados, etc.);
Sector da produção 2.ª categoria - modistas, costureiras/os, bordadeiras/or e
tricotadeiras/os, confecção de vestuário por medida, femini-
Tabela salarial de remunerações mínimas (Euros) no e de criança, incluindo guarda-roupa (figurados), flores
cm tecido ou peles de abafo;
De janeiro a abril de 2018 De maio a dezembro de 2018 3.ª categoria - bordados artesanais e bordados regionais
Grupos Remunerações (€) Grupos Remunerações (€) em peças de vestuário e roupas e tecidos para o lar.
A 888,00 A 911,00 a) Bordador/eira - É o/a trabalhador/a que borda à mão ou
à máquina. Será promovido/a à categoria imediata de bor-
B 786,00 B 809,00
dador/eira especializado/a no período máximo de três anos.
C 708,00 C 731,00
b) Bordador/eira especializado/a - É o/a trabalhador/a
D 632,00 D 655,00 especializado/a que borda à mão ou à máquina.
E 599,00 E 622,00 c) Costureiro/a - É o/a trabalhador/a que cose à mão ou
F 580,00 F 590,00 à máquina, no todo ou cm parte, peças de vestuário ou ou-
G 580,00 G 584,00 tros artigos. Será promovido/a à categoria de costureiro/a
qualificado/a no período máximo de três anos; todavia,
H 580,00 H 582,00
sempre que este/a profissional execute apenas as funções de
I 580,00 I 580,00 fazer mangas, entretelas, bolsos de peito, forros e guarneci-
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segundo directivas bem definidas, com o eventual apoio de e ou corta moldes sem criar nem fazer adaptações, segundo
profissionais mais qualificados, executa desenhos e ou mol- as instruções do modelista; pode trabalhar com o pantógrafo
des, reduções, ampliações ou alterações a partir de elementos ou com o texógrafo.
detalhados, fornecidos e por ele recolhidos segundo orienta-
ções precisas; poderá ainda efectuar medições e levantamen- C - Fabrico de peles
tos de elementos existentes, respeitantes aos trabalhos em
que participa; efectua ainda outros trabalhos similares. C1 - Fabrico de vestuário de peles de abafo
19- Enchedor/a de bonecos - É o/a trabalhador/a que, à
mão ou à máquina, enche os bonecos com esponja, feltro ou
outros materiais. Tipo de fabrico previsto na 2.ª categoria
20- Engomador/eira ou brunidor/eira - É o/a trabalhador/a a) Adjunto/a de mestre (adjunto/a de chefe de secção) - É
que passa a ferro artigos a confeccionar e ou confeccionados. o/a trabalhador/a que colabora com o mestre ou com o chefe
21- Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina, durante de secção no exercício das suas funções.
o período máximo de um ano, para todas as categorias, ex- b) Cortador/a de peles - É o/a trabalhador/a que corta pe-
cepto para as de costureira, bordadeira, tricotadeira, chefia, les simples.
modelista, monitor/a e oficial. c) Costureiro/a - É o/a trabalhador/a que cose à mão ou à
22- Modelista - É o/a profissional que estuda, imagina e máquina os acabamentos, de acordo com as instruções rece-
cria e ou elabora modelos para diversas peças de vestuário, bidas.
tendo em atenção o tipo de população a que se destina, as d) Costureiro/a especializado/a - É o/a trabalhador/a que
características da moda e outros factores; concebe e esboça cose à mão ou à máquina, no todo ou em parte, peças de
o modelo, segundo a sua imaginação ou inspirando-se em vestuário ou outros artigos e que completou a sua carreira
figurinos ou outros elementos; escolhe os tecidos, as rendas, profissional.
botões ou outros aviamentos; desenha os modelos e, de acor- e) Adjunto/a do chefe de produção - É o/a trabalhador/a
do com ele, pode cortar o tecido; orienta os trabalhadores de responsável pela produção, qualidade e disciplina e que su-
confecção das várias peças de vestuário; procede eventual- perintende na orientação de diversas secções do trabalho fa-
mente às alterações que julgue convenientes. bril, sob a orientação do chefe de produção.
23- Monitor/a - É o/a trabalhador/a especializado que di- f) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina, durante
rige o estágio. o período máximo de um ano, para todas as categorias, ex-
24- Oficial - É o/a trabalhador/a que faz várias correcções cepto para as de chefia.
nas linhas das peças de vestuário, desempenhando por vezes g) Esticador/a - É o/a trabalhador/a que estica as peles.
outras funções. h) Maquinista - É o/a trabalhador/a que cose à máquina
25- Prenseiro/a - É o/a trabalhador/a que trabalha com os trabalhos mais simples. Depois de três anos nesta cate-
prensas ou balancés. goria, será obrigatoriamente promovido/a a maquinista
26- Preparador/a - É o/a trabalhador/a que vira golas, pu- especializado/a.
nhos e cintos e que marca colarinhos, bolsos, cantos, botões i) Maquinista especializado/a - É o/a trabalhador/a que
ou outras tarefas semelhantes na preparação. Pode desempe- cose à máquina todos os trabalhos. Sempre que desça vison,
nhar, a título precário, as funções de acabadeira. será obrigatoriamente classificado nesta categoria.
27- Registador/a de produção - É o/a trabalhador/a que j) Mestre (chefe de secção) - É o/a trabalhador que exe-
regista a produção diária ou periódica nas acções fabris, atra- cuta os moldes em pano ou em tuals e as provas, provando
vés do preenchimento de mapas e fichas. igualmente as peles.
28- Tricotador/a - É o/a trabalhador/a que executa traba- l) Peleiro/a - É o/a trabalhador/a que corta em fracções
lhos de tricô ou croché manual. peles e as ordena de modo a constituírem a peça do vestuário.
29- Revisor/a - É o/a trabalhador/a responsável pela qua- m) Peleiro/a-mestre - É o/a trabalhador que executa todos
lidade e perfeição dos artigos produzidos em fabrico e ou os tipos de peles, podendo dirigir e assinar qualquer das fun-
responsável por amostras ou modelos. ções do ramo de peles.
30- Riscador/a - É o/a trabalhador/a que estuda e risca a
colocação de moldes no mapa de corte e ou copia o mapa de C2 - Fabrico de vestuário sem pêlo, napas e sintéticos
corte.
31- Revistador/eira - É o/a trabalhador/a) que verifica a
perfeição dos artigos em confecção ou confeccionados e as- Tipo de fabrico previsto na 4.ª categoria
sinala defeitos e ou no final do fabrico separa e dobra os a) Acabador/a - É o/a trabalhador que executa trabalhos de
artigos para a embalagem. acabamento à mão.
32- Tricotador/a especializado/a - É o/a trabalhador/a que b) Adjunto/a do chefe de produção - É o/a trabalhador/a
executa trabalhos de tricô em croché manual e que comple- responsável pela produção, qualidade e disciplina e que su-
tou a sua carreira profissional. perintende na orientação de diversas secções do trabalho fa-
33- Termocolador/a - É o/a trabalhador/a que cola várias bril, sob a orientação do/a chefe de produção.
peças entre si, à mão ou à máquina. c) Adjunto/a de cortador/a - É o/a trabalhador/a que, sob a
34- Adjunto/a de modelista - É o/a trabalhador/a que escala orientação e responsabilidade do/a cortador/a, o auxilia nas
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o período de um ano, para as categorias das alíneas c), f), g) d) Costureira/o - É o/a trabalhador/a que cose à mão ou à
e h), ou até atingir a idade de 18 anos se aquele período de máquina.
tempo se completar em momento anterior. e) Encarregado/a - É o/a trabalhador/a que desempenha as
f) Florista - É o/a trabalhador/a que corta arame, cose as funções de chefia e de distribuição de serviço.
flores, arma as flores e executa as tarefas restantes na com- f) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina, durante
posição das flores. o período máximo de um ano, para todas as categorias, ex-
g) Tintureiro/a de flores - É o/a trabalhador/a que tinge as cepto para as de chefia.
flores depois de cortadas e no fim de estarem armadas. g) Passador/a - É o/a trabalhador/a que passa a ferro os
h) Toucador/a - É o/a trabalhador/a que faz toucados e artigos a confeccionar.
chapéus de adorno.
G - Fabricação de outro vestuário de malhas, de meias,
E - Fabrico de artigos desportivos e de campismo similares de malha
Alfineteira/o ou coladora/o - É o/a trabalhador/a que se-
Tipo de fabrico previsto na 5.ª categoria gura ou cola os tecidos nas mesas de estampar. (letra-I)
Ajudante de afinador/a - É o/a trabalhador/a que coad-
a) Adjunto/a de chefe de secção - É o/a trabalhador/a que juva o trabalho do/a afinador/a e que o substitui em faltas
coadjuva o chefe de secção no desempenho das suas funções. ocasionais. (letra-F)
b) Adjunto/a de oficial cortador - a que ajuda na execução Ajudante de branqueador/a - É o/a trabalhador/a que co-
dos vários serviços em artigos desportivos e de campismo. adjuva o trabalho do/a branqueador/a e que o substitui em
c) Chefe de secção - É o/a trabalhador/a que superintende faltas ocasionais. (letra-H)
na secção e orienta no trabalho, tanto na parte técnica como Ajudante de debuxador/a - É o/a trabalhador/a que coad-
na prática. juva o trabalho do/a debuxador/a, podendo substituí-lo/a em
d) Costureiro/a - É o/a trabalhador/a que cose à mão ou à faltas ocasionais. (letra-D)
máquina, no todo ou em parte, detalhes de artigos desporti- Ajudante de engomador/eira - É o/a trabalhador/a que
vos e de campismo. coadjuva o trabalho do/a engomador/eira e que o substitui
d1) Costureira/o especializada/o - É o/a trabalhador/a que em faltas ocasionais. (letra-H)
cose à mão ou à máquina, no todo ou em parte, detalhes de Ajudante de estampador/a - É o/a trabalhador/a que co-
outros artigos desportivos e de campismo e que completou a adjuva o trabalho do estampador, podendo-o substituir em
sua carreira profissional. faltas ocasionais. (letra-G)
d2) Costureira/o qualificada/o - É o/a trabalhador/a que, Ajudante de maquinista das máquinas de agulhetas de
podendo trabalhar em todos os tipos de máquinas de con- plástico ou aço - É o/a trabalhador/a que coadjuva o trabalho
fecções, tem reconhecida competência, perfeição e produti- do maquinista de máquinas de agulhetas de plástico ou aço,
vidade nas diversas operações e secções onde desempenha podendo-o substituir em faltas ocasionais. (letra-I)
as suas funções de costureira/o. Não há acesso automático. Ajudante de maquinista das máquinas de cobrir borra-
e) Colador/a - É o/a trabalhador/a que cola ou solda várias cha - É o/a trabalhador/a que coadjuva o trabalho do maqui-
peças entre si, à mão ou à máquina. nista das máquinas de cobrir borracha, podendo-o substituir
f) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina, durante em faltas ocasionais. (letra-I)
o período máximo de um ano, para todas as categorias, ex- Ajudante de maquinista das máquinas de fabrico de cor-
cepto as de chefia. dões e «soutache» - É o/a trabalhador/a que coadjuva o tra-
g) Oficial de cortador/a - É o/a trabalhador/a que executa balho do maquinista de máquinas de fabrico de cordões e
vários serviços em artigos desportivos e de campismo, no- soutache, podendo-o substituir em faltas ocasionais. (letra-I)
meadamente estendendo e ou riscando e ou medindo e ou Ajudante de maquinista de fabrico de franjas ou galões -
cortando e ou cosendo e ou soldando e ou secando. É o/a trabalhador/a que coadjuva o trabalho do maquinista de
h) Preparador/a e ou acabador/a - É o/a trabalhador/a que fabrico de franjas ou galões, podendo-o substituir em faltas
executa tarefas de preparação ou acabamento nos artigos a ocasionais. (letra-I)
confeccionar e ou confeccionados. Ajudante de maquinista das máquinas de fabrico de «tri-
i) Termocolador/a - É o/a trabalhador/a que cola várias côt » e «filets» - É o/a trabalhador/a que coadjuva o traba-
peças entre si, à mão ou à máquina. lho do maquinista das máquinas de fabrico de tricôt e filets,
podendo-o substituir em faltas ocasionais. (letra-I)
F - Fabrico de chapéus de pano e de palha Ajudante de maquinista das máquinas «saurer» e análo-
a) Apropriagista - É o/a trabalhador/a que executa as ope- gas - É o/a trabalhador/a que coadjuva o trabalho do maqui-
rações de acabamento de chapéus de pano e de palha. nista das máquinas saurer e análogas, podendo-o substituir
b) Cortador/a - É o/a trabalhador/a que procede ao corte em faltas ocasionais. (letra-I)
de tecido para fabrico de chapéus. Ajudante de oficial de roda - É o/a trabalhador/a que co-
c) Costureira/o especializada/o - É o/a trabalhador/a que adjuva o trabalho do oficial de roda, podendo-o substituir em
cose à mão ou à máquina e que completou a sua carreira faltas ocasionais. (letra-I)
profissional. Ajudante de secador/a - É o/a trabalhador/a que coadjuva
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
o trabalho do/a secador/a e que o substitui em faltas ocasio- gem, conduzindo as máquinas de gomar, a rámula secadeira
nais. (letra-H) com foulards de impregnação e as combinações de engomar,
Ajudante de tintureiro/a - É o/a trabalhador/a que coad- alargar e secar. Na gomagem manual são considerados engo-
juva o trabalho do/a tintureiro/a e que o substitui em faltas madores os profissionais que manipulam as fibras nas solu-
ocasionais. (letra-F) ções de gomar. (letra-G)
Ajudante de vaporizador/a - É o/a trabalhador/a que co- Ensacador/a de bobinas - É o/a trabalhador/a que faz o
adjuva o trabalho do/a vaporizador/a e que o substitui em enfardamento de bobinas ou canelas, a fim de seguirem para
faltas ocasionais. (letra-H) o armazém ou cliente. (letra-I)
Analista de laboratório e ensaios e ou químicos - É o/a Estampador/a ao quadro ou ao rolo manual ou pistola
trabalhador/a que procede à análise e ensaios físicos ou quí- - É o/a trabalhador/a que estampa, aplicando carimbos ou
micos de todas as matérias-primas de produtos acabados em pistolas, quer manual quer por máquinas, ao quadro ou ainda
laboratórios dotados da necessária aparelhagem. (letra-E) por quadro ou rotativo. (letra-F)
Apanhadeira/or de malhas ou rendas - É o/a trabalhador/a Fechadeira/or - É o/a trabalhador/a que fecha ou remata,
que repara e elimina os defeitos (malhas caídas e buracos) mecanicamente, os artigos de malha. (letra-H)
que a malha ou renda apresentam. (letra-H) Fixador/a de tecidos - É o/a trabalhador/a que opera com
Bobinadeira/or ou encarretedeira/or - É o/a trabalhador/a a máquina de fixar tecidos. (letra-G)
que conduz as máquinas de bobinar ou desmanchar fios. (le- Fotogravador/a - É o/a trabalhador/a que opera com as
tra-H) câmaras escuras e abre as chapas que se destinam aos pantó
Borrifador/a - É o/a trabalhador/a que conduz as máqui- grafos (estamparia rotativa) e o que trabalha com as instala-
nas de borrifar tecidos. (letra-I) ções de fotogravura, desde a sensibilização dos quadros até à
Branqueador/a - É o/a trabalhador/a que nas branque- sua ultimação (estamparia de quadro). (letra-F)
ações manuais executa as operações de alvejamento ou Gazeador/a - É o/a trabalhador/a que conduz as máqui-
branqueio da fibra, fio ou tecido, nas diferentes fases, e nas nas de gazear fios ou tecidos. (letra-G)
branqueações mecânicas dirige a condução dos serviços e Humidificador/a - É o/a trabalhador/a que controla a per-
das máquinas. (letra-G) centagem de humidade e o tempo de humidificação da seda.
Centrifugador/a - É o/a trabalhador/a responsável pela (letra-G)
máquina de hidroextracção de tecidos, fios ou rama, prepa- Lavadeira/or - É o/a trabalhador/a que conduz as máqui-
rando a carga e pondo-a à disposição da operação seguinte. nas de lavar, hidroestractores ou tumblers. (letra-I)
(letra-G) Lavadeira/or de quadros ou de mesas - É o/a trabalhador/a
Cerzideira/or de malhas ou de rendas - É o/a trabalhador/a que lava os quadros ou as mesas na estamparia, podendo
que conduz as máquinas de cerzir. (letra-H) acumular esta função com a de alfinetedeira ou coladeira.
Chefe de laboratório - É o/a trabalhador/a responsável (letra-I)
pela exploração dos meios laboratoriais e pela exactidão dos Lubrificador/a - É o/a trabalhador/a que se ocupa da lu-
resultados obtidos. (letra-C) brificação das máquinas. (letra-I)
Clorador/a - É o/a trabalhador/a que executa funções Maquinista de máquinas de agulhetas plásticas ou aço
idênticas às do branqueador, utilizando como substância quí- - É o/a trabalhador/a que opera com este tipo de máquinas.
mica o cloro. (letra-G) (letra-H)
Colorista - É o/a trabalhador/a especializado que executa Maquinista de máquinas de bordar de cabeças - É o/a
por si mesmo as fórmulas recebidas, conseguindo os matizes trabalhador/a que conduz este tipo de máquinas. (letra-H)
de cor doseados, conjugando as cores empregadas. (letra-C) Maquinista de máquinas circulares ou mecânicas - É o/a
Cortadeira/or manual, talhadeira/or ou riscadeira/or - É trabalhador/a que conduz este tipo de máquinas. (letra-H)
o/a trabalhador/a que manualmente risca ou talha a malha em Maquinistas de máquinas circulares mecânicas e Jac-
panos destinados à confecção. (letra-H) quard - É o trabalhador que conduz este tipo de máquinas.
Cortador/eira mecânico/a - É o/a trabalhador/a que, com (letra-H)
tesouras de accionamento mecânico ou eléctrico, procede ao Maquinista de máquinas de cobrir borracha - É o/a
corte da malha em panos destinados à confecção. (letra-H) trabalhador/a de conduz este tipo de máquinas. (letra-H)
Cortador/eira de relevo - É o/a trabalhador/a que conduz Maquinista de máquinas Cotton Ketten e Raschel - É o/a
as máquinas de vincar o relevo nos tecidos. (letra-H) trabalhador/a que conduz este tipo de máquinas. (letra-H)
Debuxador/a - É o/a trabalhador/a especializado em de- Maquinista de máquinas de fabrico de cordões e «souta-
senho de debuxo. (letra-C) che » - É o/a trabalhador/a que conduz este tipo de máquinas.
Embalador/a de órgãos - É o/a trabalhador/a que, além (letra-H)
de embalar os órgãos saídos das urdideiras, faz ainda o res- Maquinista de máquinas de fabrico de franja ou galões -
pectivo transporte da urdissagem para o armazém, anotando É o/a trabalhador/a que conduz este tipo de máquinas. (letra-
os respectivos pesos. (letra-G) -H)
Enfiadeira/or de máquinas «Cotton» - É o/a trabalhador/a Maquinista de máquinas de fabrico de ouro ou prata me-
que enfia as malhas nos pentes das máquinas Cotton. (letra- tálica - É o/a trabalhador/a que conduz este tipo de máqui-
-H) nas. (letra-H)
Engomador/a - É o/a trabalhador/a que procede a goma- Maquinista de máquinas de fabrico de «tricôt» e «filets»
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
- É o/a trabalhador/a que conduz este tipo de máquinas. (le- laboratório. (letra-I)
tra-H) Recolhedor/a de cotão - É o/a trabalhador/a que retira
Maquinista de máquinas «Leavers» - É o/a trabalhador/a cotão das máquinas, colocando-o em paletes. (letra-I)
que conduz este tipo de máquinas. (letra-G) Recortadeira/or ou enroladeira/or - É o/a trabalhador/a
Maquinista de máquinas rectas manuais e ou motoriza- que recorta ou enrola os artigos têxteis. (letra-H)
das ou automáticas - É o/a trabalhador/a que conduz este Recuperador/a de banhos - É o/a trabalhador/a que pre-
tipo de máquinas. (letra-H) para e recupera os banhos depois de utilizados nos processos
Medidor/a ou enrolador/a - É o/a trabalhador/a que, de tingimento, mercerização, branqueação e estampagem.
manual ou mecanicamente, procede à medição das peças (letra-G)
de tecidos, quer estes trabalhos se façam em conjunto quer Recuperador/a de cotão ou desperdícios - É o/a
separadamente. Quando a medição é feita em aparelhos inte- trabalhador/a que faz passar pelo batedor todo o cotão recu-
grados nas máquinas deenrolar, os condutores dessas máqui- perável, colocando-o em paletas. (letra-I)
nas são considerados medidores. (letra-G) Reforçador/a de quadros - É o/a trabalhador/a que, nas
Mercerizador/a - É o/a trabalhador/a que conduz as má- secções de gravação, reforça ou retoca os quadros de estam-
quinas de mercerizar fios ou tecidos. (letra-G) paria. (letra-G)
Noveleira/or ou enoveleira/or - É o/a trabalhador/a que Remalhadeira/or - É o/a trabalhador/a que conduz as má-
conduz as máquinas de fazer novelos. (letra-H) quinas de remalhar. (letra-H)
Oficial de mesa - É o/a trabalhador/a que executa os tra- Repinador/a - É o/a trabalhador/a que, manual ou meca-
balhos indispensáveis à feitura de franjas, cordões e borlas. nicamente, faz a reparação de aduelas ou lançadeiras. (letra-
(letra-H) -I)
Oxidador/a - É o/a trabalhador/a que tem funções idênti- Retocador/a de tecidos - É o/a trabalhador/a que torna
cas às de tintureiro. (letra-G) imperceptíveis defeitos no tecido, usando técnica própria.
Pesador/a de drogas - É o/a trabalhador/a que pesa co- (letra-G)
rantes e produtos químicos. (letra-G) Retorcedor/a - É o/a trabalhador/a que conduz, vigia, ali-
Picador/a de cartões de debuxo - É o/a trabalhador/a que menta e faz funcionar as máquinas de torcer fio. (letra-H)
pica os cartões de acordo com o debuxo dos tecidos. (letra-F) Secador/a - É o/a trabalhador/a que conduz este tipo de
Picador/a de cartões de «jaquard» - É o/a trabalhador/a máquinas. (letra-G)
que pica os cartões de acordo com os desenhos a obter. (le- Seladeira/or - É o/a trabalhador/a que conduz as máqui-
tra-E) nas de rotular os carrinhos de linhas. (letra-H)
Planificador/a de corte - É o/a trabalhador/a que estuda e Tesourador/a ou tosqueador/a - É o/a trabalhador/a que
planifica o traçado para o corte, distribuindo os moldes pela conduz as máquinas de cortar o pêlo aos tecidos. (letra-G)
menor superfície, tendo em conta o melhor aproveitamento Texturizador/a - É o/a trabalhador/a que conduz as má-
possível. (letra-F) quinas de texturizar. (letra-H)
Polidor/a de fios - É o/a trabalhador/a que conduz as má- Tintureiro/a - É o/a trabalhador/a que nas tinturarias
quinas de gomar e polir os fios (Polished eTuine)-Ficells. manuais procede a tingidura em barca; nas tinturarias me-
(letra-H) cânicas, é o que conduz a marcha da máquina ou grupo de
Prensador/a de meadas - É o/a trabalhador/a que conduz máquinas. (letra-G)
as máquinas de prensar meadas. (letra-I) Transportador/a - É o/a trabalhador/a que transporta
Preparador/a de banhos - É o/a trabalhador/a que pro- mercadorias das oficinas, segundo as ordens que lhe são da-
cede à preparação de banhos e acabamentos de artigos de das. (letra-I)
têxteis. (letra-G) Tricotador/a manual - É o/a trabalhador/a que com agu-
Preparador/a de cargas de bobinas - É o/a trabalhador/a lhas lisas ou de crochet fabrica manualmente panos destina-
que recebe as bobinas de fio da bobinadora, carrega-as e des- dos à confecção. (letra-H)
carrega-as da pronto-material, antes e depois do tingimento. Tufador/a - É o/a trabalhador/a que conduz a máquina de
(letra-H) tufar tecidos. (letra-G)
Preparador/a de gomas - É o/a trabalhador/a que prepara Urdidor/eira - É o/a trabalhador/a que conduz uma má-
as gomas para as máquinas de gomar e polir fios. (letra-I) quina de urdir teias, conhecendo e sabendo distribuir ao qua-
Preparador/a de lotes - É o/a trabalhador/a que pesa e dro de fios, segundo indicações que lhe são dadas. (letra-G)
compõe os diversos lotes de matéria-prima para a obtenção Vaporizador/a - É o/a trabalhador/a que conduz as má-
de determinado número de qualidade de fio. (letra-G) quinas de vaporizar, polimerizar ou fixar. (letra-G)
Preparador/a de laboratório - É o/a trabalhador/a que, Vigilante de águas - É o/a trabalhador/a que vigia as
sob orientação do chefe de laboratório ou do analista, prepa- águas dos tanques, as quais seguem depois para as secções.
ra todos e quaisquer materiais e produtos necessários para os (letra-G)
ensaios e outros serviços laboratoriais. (letra-F) Técnico/a de laboratório - É o/a trabalhador/a que exe-
Preparador/a de tintas - É o/a trabalhador/a que nas es- cuta todos os trabalhos práticos respeitantes a análises e
tamparias procede a preparação de tintas. (letra-F) ensaios, trabalhando com todo o equipamento laboratorial,
Recolhedor/a de amostras - É o/a trabalhador/a que nas interpretando e aplicando correcções de acordo com os re-
linhas de fabrico recolhe produtos que serão analisados no sultados obtidos. (letra-C)
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Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina, pelo pe- dirige os trabalhos de conservação, manutenção e reparação
ríodo máximo de dois anos, para a categoria de lubrificador. dos equipamentos e acessórios inerentes à secção.
Nota - Os/as ajudantes serão remunerados/as pelo nível salarial imedia- e) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina, durante
tamente inferior ao da respectiva categoria profissional a que presta ajuda, o período máximo de dois anos, para as categorias previstas
serão promovidos/as à respectiva categoria profissional logo que completem nas alíneas a), b), e), f), h) e i).
seis anos como ajudantes. f) Fresador/a mecânico - É o/a trabalhador/a que na fresa-
dora executa todos os trabalhos de fresagem de peças, traba-
Grupo II - Organização e planeamento lhando por desenho ou peça modelo. Prepara, se necessário,
a) Agente de planeamento - É o/a trabalhador/a com mais as ferramentas que utiliza.
de dois anos de planeador que, de entre outras, desempenha g) Mecânico/a de automóveis - É o/a trabalhador/a que de-
algumas das seguintes funções: estuda e concebe esquemas tecta as avarias mecânicas, repara, afina, monta e desmonta
de planeamento; prepara planos ou programas de acção; os órgãos de automóveis e outras viaturas e executa outros
orienta, executa ou colabora em investigação ou formação trabalhos relacionados com esta mecânica.
relacionada com planeamento; analisa e critica as acções h) Montador/a de toldos - É o/a trabalhador/a que conduz
em curso relativas à produção e aquisição; prepara os lança- a viatura onde são transportados os toldos e procede à sua
mentos de matérias-primas na produção, utilizando técnicas montagem no local destinado, com ou sem o apoio do/a aju-
específicas de planeamento, e calcula as matérias primas a dante de montador/a de toldos.
encomendar. i) Operador/a não especializado/a - É o/a trabalhador/a
b) Agente de tempos e métodos - É o/a trabalhador/a, com que se ocupa da movimentação, carga ou descarga de mate-
mais de dois anos de cronometrista, que, de entre outras, riais de limpeza nos locais de trabalho.
desempenha algumas das seguintes funções: custos de mão- j) Serralheiro/a mecânico/a - É o/a trabalhador/a que exe-
-de-obra de produtos acabados, organização de produção, cuta peças e monta, repara e conserva vários tipos de máqui-
melhoria de métodos e organização de postos de trabalho, nas, motores e outros conjuntos mecânicos, com excepção
diagramas, gráficos de produtividade e de previsão de pro- dos instrumentos de precisão e instalações eléctricas.
dução, preparação de novos profissionais dentro do sector e l) Torneiro/a - É o/a trabalhador/a que, operando cm torno
outras actividades acessórias. mecanocopiador, executa trabalhos de torneamento de peças,
c) Cronometrista - É o/a trabalhador/a que coadjuva o trabalhando por desenho ou peça modelo, e prepara, se ne-
agente de tempos e métodos, efectua estudos de tempos e cessário as ferramentas que utiliza.
melhorias de métodos, prepara postos de trabalho, faz cálcu- Nota - Os/as trabalhadores/as metalúrgicos/as classificados/as no 3.º es-
los e diagramas de produção. calão ascenderão ao 2.º ao fim de dois anos na categoria e os do 2.º escalão
ascenderão ao 1.º ao fim de quatro anos na categoria.
d) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina, durante
o período máximo de um ano, para as categorias previstas
nas alíneas c) e e). Grupo V - Construção civil
e) Planeador/a - É o/a trabalhador/a que coadjuva o agen- a) Encarregado/a geral - É o/a trabalhador/a diplomado
te de planeamento. com o curso de construção civil, ou qualificação equiparada,
que superintende na execução de um conjunto de obras em
Grupo III - Serviço de portaria diversos locais.
b) Chefe de pedreiros/as e ou carpinteiros/as e ou pinto-
Porteiro/a - É o/a trabalhador/a que atende os visitantes,
res/as - É o/a trabalhador/a que orienta e distribui as tarefas
informa-se das suas pretensões e anuncia-os ou indica-lhes
pelos trabalhadores em cada um dos diversos sectores.
os serviços a que devem dirigir-se. Por vezes, é incumbido/a
c) Carpinteiro/a - É o/a trabalhador/a que executa, monta,
de controlar entradas e saídas de visitantes, mercadorias e
transforma e repara moldes, peças de madeira ou outros ma-
veículos. Pode ser encarregado/a da receção de correspon-
teriais utilizados para moldes para fundição.
dência.
d) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina para as
categorias das alíneas e), f) e g) durante o período de um ano.
Grupo IV - Metalúrgicos e) Servente - É o/a trabalhador/a , sem qualquer qualifi-
a) Afinador/a de máquinas - É o/a trabalhador/a que exe- cação ou especialização, que trabalha nas obras, aterros ou
cuta peças, monta, repara, afina ou ajusta e conserva vários em qualquer local em que se justifique a sua presença e que
tipos de máquinas, de modo a garantir-lhes a eficiência no tenha mais de 18 anos de idade.
seu trabalho, e colabora com os chefes de secção. f) Pedreiro/a ou trolha - É o/a trabalhador/a que, exclusiva
b) Ajudante de montador/a - É o/a trabalhador/a que con- ou predominantemente, executa alvenarias de tijolos, pedras
duz a viatura onde são transportados os toldos e ajuda o/a ou blocos, podendo também fazer assentamentos de mani-
montador/a de toldos nas suas tarefas. lhas, tubos, cantarias, rebocos e outros trabalhos similares
c) Canalizador/a - É o/a trabalhador/a que corta, rosca tu- ou complementares.
bos, solda e executa canalizações nos edifícios, instalações g) Pintor/a - É o/a trabalhador/a que, por imersão a pincel
industriais e noutros locais. ou à pistola, ou ainda por outro processo específico, incluin-
d) Chefe de serralharia - É o/a trabalhador/a que orienta e do o de pintura electrostática, aplica tinta de acabamentos,
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sem ter de proceder à preparação das superfícies a pintar. em serviço de preparação de refeições e excepcionalmente
h) Operador/a não especializado/a - É o/a trabalhador/a em serviços de refeições.
que se ocupa da movimentação de carga ou descarga de ma- c) Cozinheiro/a - É o/a trabalhador/a que prepara, tempera
teriais e limpeza nos locais de trabalho. e cozinha os alimentos destinados às refeições e elabora ou
Nota - Os/as trabalhadores/as classificados no 2.º escalão ascenderão ao contribui para a elaboração das ementas. Havendo três ou
1.º ao fim de três anos na categoria. mais cozinheiros/as, um será classificado como chefe de co-
zinha terá um vencimento superior em 5 € mensais.
Grupo VI - Electricistas d) Controlador/a-caixa - É o/a trabalhador/a que, não
exercendo predominantemente outras funções, emite contas
a) Ajudante de electricista - É o/a trabalhador/a que com- de consumo nas salas de refeições, recebe as respectivas im-
pletou o seu estágio e que tirocina para pré-oficial. portâncias, ainda que se trate de processos de pré-pagamento
O tirocínio não pode ter duração superior a dois anos. ou recebimento de senhas, e elabora mapas do movimento
b) Chefe de electricista ou técnico/a electricista - É o/a da sala em que presta serviço, podendo auxiliar no serviço
trabalhador/a que superintende todo o trabalho, tanto na par- de registo ou de controlo.
te técnica como na prática. Sempre que tenha um curso da e) Despenseiro/a - É o/a trabalhador/a que armazena, con-
escola profissional e mais de cinco anos na categoria de ofi- serva e distribui géneros alimentícios e outros produtos em
cial, será denominado técnico electricista. refeitório. Pode ser incumbido da compra e registo dos gé-
c) Estagiário/a (aprendiz/a) - É o/a trabalhador/a que se neros alimentícios.
inicia na profissão e que está sob a orientação do oficial ou f) Ecónomo/a - É o/a trabalhador/a que orienta, fiscaliza
de outro profissional qualificado. ou executa os serviços de recebimento, armazenamento,
O estágio terá a duração máxima de um ano. conservação e fornecimento das mercadorias destinadas à
d) Oficial electricista - É o/a trabalhador/a electricista ha- preparação e serviço das refeições.
bilitado para a execução de todos os trabalhos da sua espe- Pode ainda ser encarregado da aquisição dos artigos ne-
cialidade, incluindo ensaios, experiência e montagens. cessários ao fornecimento normal do refeitório e ser respon-
e) Pré-oficial electricista - É o/a trabalhador/a que ajuda o sável pelos registos.
oficial e que, cooperando com ele, executa trabalho da mes- g) Empregado/a de balcão - É o/a trabalhador/a que serve
ma responsabilidade, não podendo estar mais de dois anos bebidas e refeições ao balcão. Executa ou coopera nos traba-
nesta categoria. lhos de asseio e arrumação na sua secção.
h) Empregado/a de refeitório - É o/a trabalhador/a que
Grupo VII - Transportes executa nos diversos sectores de um refeitório trabalhos re-
a) Ajudante de motorista - É o/a trabalhador/a que acom- lativos ao serviço de refeições. Pode executar serviços de
panha o motorista e se ocupa da carga e descarga dos veícu- preparação das refeições e executar serviços de limpeza e
los. asseio dos diversos sectores.
b) Coordenador/a de tráfego - É o/a trabalhador/a que i) Estagiário/a-praticante - É o/a trabalhador/a que tiroci-
orienta e dirige o serviço de motoristas. na para cozinheiro durante o período de dois anos ou durante
c) Motorista - É o/a trabalhador/a que conduz veículos um ano para despenseiro ou empregado de balcão.
motorizados, ligeiros ou pesados. Tem de estar habilitado
com carta de condução profissional de ligeiros e ou pesados. Grupo IX - Fogueiros
Os/as motoristas de veículos pesados são obrigatoria- a) Encarregado/a de fogueiro - É o/a trabalhador/a que di-
mente assistidos pelo/a ajudante de motorista. rige os serviços e coordena e controla os mesmos, bem como
toda a rede de vapor existente na central de vapor, tendo sob
Grupo VIII - Cantinas e refeitórios a sua responsabilidade os restantes fogueiros e ajudantes. Só
a) Chefe de refeitório - É o/a trabalhador/a que superinten- é obrigatório nas empresas com quatro ou mais fogueiros.
de nos trabalhos de distribuição das refeições, orientando e b) Fogueiro - É o/a trabalhador/a que alimenta e conduz
vigiando os arranjos das salas e mesas das mesmas e as pre- geradores de vapor, competindo-lhe, além do estabelecido
parações prévias de apoio ao seu eficiente serviço, tais como pelo Regulamento da Profissão de Fogueiro, aprovado pelo
tratamento de louças, vidros e talheres, tanto nas salas como Decreto-Lei n.º 46.989, de 30 de abril de 1966, manter a
nas dependências de balcão e copa. conservação dos geradores de vapor, seus auxiliares e aces-
b) Copeiro/a - É o/a trabalhador/a que regula, vigia e as- sórios.
segura o funcionamento da máquina de lavar louça, regula c) Ajudante de fogueiro - É o/a trabalhador/a que, sob a
a entrada e a temperatura da água, mistura o detergente na exclusiva orientação e responsabilidade do fogueiro, asse-
quantidade requerida, fixa o tempo de funcionamento, colo- gura o estabelecimento sólido ou líquido, para geradores de
ca os utensílios a lavar, lava na banca da louça os utensílios vapor, de carregamento manual ou automático e procede à
que não podem ou não devem ser lavados na máquina de limpeza dos mesmos e da secção em que estão instalados.
lavar, lava em banca própria a louça de cozinha (os tachos, Exerce legalmente as funções nos termos dos artigos 14.º e
as panelas, as frigideiras e demais utensílios), arrumando os 15.º do Regulamento da Profissão de Fogueiro (Decreto-Lei
utensílios lavados nos seus lugares próprios, podendo ajudar n.º 46.989, de 30 de abril de 1966).
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Nota - Os/as trabalhadores/as fogueiros classificados no 3.º escalão as- dedor da zona.
cenderão ao 2.º ao fim de dois anos na categoria; os do 2.º escalão ascende- b) Vendedor/a (caixeiro/a-viajante, caixeiro/a de praça) -
rão ao 1.º ao fim de quatro anos na categoria.
É o/a trabalhador/a que predominantemente promove e ven-
de mercadorias por conta da entidade patronal, transmite as
Grupo X - Comércio, caixeiros e armazéns encomendas à administração e faz relatórios sobre as tran-
sacções efectuadas e as condições de mercado.
A - Armazéns
C - Caixeiros de venda ao público
a) Arrumador/a - É o/a trabalhador/a que executa tarefas
não especificadas, não necessitando de qualquer formação, a) Arrumador/a - É o/a trabalhador/a que executa tarefas
nas quais predomina o esforço físico. não especificadas, não necessitando de qualquer formação,
b) Caixeiro/a de armazém - É o/a trabalhador/a que vende nas quais predomina o esforço físico.
mercadorias aos retalhistas e ao comércio por grosso, fala b) Caixeiro/a - É o/a trabalhador/a que vende mercadorias
com o cliente no local de venda e informa-se do género do ao público, fala com o cliente no local de venda e informa-
produto que ele deseja, auxiliando a efectuar a escolha e evi- -se do género do produto que ele deseja, auxilia o cliente a
denciando as qualidades comerciais e as vantagens do produ- efectuar a escolha, fazendo uma demonstração do artigo, se
to, e anuncia as condições de venda e pagamento. for possível evidenciando as qualidades comerciais e as van-
c) Chefe de secção - É o/a trabalhador/a que, sob a orien- tagens do produto, e enuncia o preço e as condições de paga-
tação do encarregado de armazém, dirige o serviço de uma mento, esforça-se por concluir a venda, recebe encomendas
secção do armazém, assumindo a responsabilidade do seu e transmite-as para execução; é, por vezes, encarregado de
bom funcionamento. fazer um inventário periódico das existências.
c1) Coleccionador/a - É o/a trabalhador/a responsável pela c) Caixeiro/a-ajudante - É o/a trabalhador/a que termina-
elaboração das colecções, referenciando-as e elaborando do o período de estágio aguarda a passagem a caixeiro. Tem
cartazes e mostruários. de ser promovido no período máximo de dois anos.
c2) Conferente - É o/a trabalhador/a que, segundo directri- d) Caixeiro/a-chefe - É o/a trabalhador/a que substitui o
zes verbais ou escritas de um superior hierárquico, confere gerente comercial na ausência deste e se encontra apto para
os produtos com vista ao seu acondicionamento ou expedi- dirigir o serviço e o pessoal.
ção, podendo, eventualmente, registar a entrada ou saída de e) Caixeiro/a chefe de secção - É o/a trabalhador/a que co-
mercadorias. ordena, dirige e controla o trabalho e as vendas numa secção
d) Distribuidor/a - É o/a trabalhador/a que distribui as do estabelecimento com o mínimo de três profissionais.
mercadorias por clientes ou sectores de venda. f) Distribuidor/a - É o/a trabalhador/a que distribui as
e) Embalador/a - É o/a trabalhador/a que presta a sua acti- mercadorias por clientes ou sectores de venda.
vidade separando e ou embalando os artigos neles existentes. g) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina durante
e1) Encarregado/a de armazém - É o/a trabalhador/a que dois anos para a categoria da alínea c).
dirige ou trabalha no armazém, assumindo a responsabilida-
de do seu bom funcionamento, tenha ou não algum profissio- Grupo XI - Serviços sociais na empresa
nal às suas ordens.
f) Estagiário/a - É o/a trabalhador/a que tirocina durante
um ano para as categorias das alíneas b) e h). A - Serviço social
g) Etiquetador/a - É o/a trabalhador/a que aplica rótulos Técnico/a de serviço social - É o/a trabalhador/a que,
ou etiquetas nas embalagens, para a sua conveniente identifi- com curso próprio, intervém na resolução dos problemas hu-
cação, utilizando métodos manuais ou mecânicos. manos e profissionais dos trabalhadores, na defesa dos seus
h) Fiel de armazém - É o/a trabalhador/a que assume a res- direitos e interesses, nomeadamente:
ponsabilidade pela mercadoria existente no armazém, con- a) Nos processos de acolhimento (admissões), integração,
trolando a sua entrada e saída, executando, nomeadamente, transferências, reconversão, formação, remuneração, infor-
trabalhos de escrituração, pesagem e medição. mação, reforma e estágio;
b) Nas situações de tensão provocadas por deficiência de
B - Vendedores organização geral da empresa, particularmente pela organi-
zação técnico-social e condições ou natureza do trabalho;
a) Chefe de compras e ou vendas - É o/a trabalhador/a que
c) Nas situações de desajustamento social dos trabalhado-
verifica as possibilidades do mercado, dos seus vários aspec-
res;
tos de preferência, poder aquisitivo e solvabilidade, coorde-
d) Nas situações que resultem da localização geográfica da
na o serviço dos vendedores, caixeiros de praça ou viajantes;
empresa;
visita os clientes, informa-se das suas necessidades e recebe
e) Nas situações especiais do trabalho feminino, menores,
as reclamações dos mesmos; verifica a acção dos vendedores
acidentados e reconvertidos;
caixeiros de praça ou viajantes pelas notas de encomendas e
f) No estudo e diagnóstico dos problemas individuais re-
relatórios, auscultação da praça, programas cumpridos, etc.;
sultantes da situação de trabalho e dos problemas de infor-
pode, por vezes, aceitar encomendas que se destinam ao ven-
mação;
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conformidade com as disposições legais; classifica os do- trativa que permita explorar e dirigir a empresa de maneira
cumentos em função do seu conteúdo, registando os dados eficaz; colaborar na fixação da política financeira, e exercer
referentes à sua movimentação, de acordo como plano oficial a verificação dos custos.
de contas do sector respectivo; efectua o registo das opera- Secretário/a-geral - Nas associações ou federações ou
ções contabilísticas da empresa, ordenando os movimentos outras entidades patronais similares, apoia a direcção, prepa-
pelo débito e crédito nas respectivas contas de acordo com a rando as questões por ela a decidir, organizando e dirigindo
natureza do documento utilizando aplicações informáticas e superiormente a actividade dos serviços.
documentos e livros auxiliares obrigatórios; calcula e ou de- Chefe de escritório - É o/a trabalhador/a que superinten-
termina e regista impostos, taxas, tarifas a receber e a pagar; de em todos os serviços de escritório.
regista e controla as operações bancárias; prepara a docu- Chefe de serviços - É o/a trabalhador/a que dirige um
mentação necessária ao cumprimento de obrigações legais departamento dos serviços sob a autoridade do chefe de es-
e ao controlo das actividades; recolhe dados necessários à critório.
elaboração de relatórios periódicos da situação económica Chefe de departamento - É o/a trabalhador/a que estuda,
da empresa, nomeadamente, orçamentos, planos de acção, organiza, dirige e coordena, sob a orientação do seu superior
inventários e relatórios. Organiza e arquiva os documentos hierárquico, num ou vários dos departamentos da empresa,
relativos à actividade contabilística. (Corresponde à antiga as actividades que lhe são próprias; exerce, dentro do depar-
categoria de guarda-livros). tamento que chefia e nos limites da sua competência, funções
Técnico/a de secretariado - É o/a trabalhador/a respon- de direcção, orientação e fiscalização do pessoal sob as suas
sável pelas diversas tarefas de secretariado necessárias ao ordens e de planeamento das actividades de departamento,
correcto funcionamento de um gabinete ou da direcção/ segundo as orientações e fins definidos; propõe a aquisição
chefia da empresa. As tarefas de secretariado são entre ou- de equipamento e materiais e a admissão de pessoal necessá-
tras, processar, traduzir relatórios, cartas e actas, atender rio ao bom funcionamento do departamento, e executa outras
telefonemas, receber visitantes, contactar clientes, preen- funções semelhantes.
cher impressos, enviar documentos através de correio, fax Contabilista/técnico/a de contas - É o/a trabalhador/a que
e correio electrónico e organizar e manter diversos ficheiros organiza e dirige os serviços de contabilidade e dá conselhos
e dossiers, organizar a agenda, efectuando marcação de reu- sobre problemas de natureza contabilística; estuda a plani-
niões, entrevistas e outros compromissos. Pode também pre- ficação de circuitos contabilísticos, analisando os diversos
parar processos para a chefia, compilando a documentação e sectores de actividade da empresa, de forma a assegurar uma
a informação necessárias, transmitir decisões, providenciar recolha de elementos precisos, com vista à determinação de
reuniões de trabalho e redigir as suas actas, tirar fotocópias, custos e resultados de exploração; elabora o plano de contas
receber e classificar correspondência e documentos, efectuar a utilizar para a obtenção dos elementos mais adequados à
a marcação de viagens e assegurar a ligação entre profissio- gestão económico-financeira e cumprimento da legislação
nais e o resto dos elementos da organização. Utiliza meios comercial e fiscal; supervisiona a escrituração dos registos
tecnológicos adequados ao desempenho da sua função. (Cor- e livros de contabilidade, coordenando, orientando e dirigin-
responde à antiga categoria de secretario da direcção e sub- do os empregados encarregados dessa execução; fornece os
chefe de secção). elementos contabilísticos necessários à definição da política
Operador/a informático/a - É o/a trabalhador/a que, orçamental e organiza e assegura o controlo da execução do
predominantemente recepciona os elementos necessários à orçamento; elabora ou certifica os balancetes e outras in-
execução de trabalhos no computador, controla a execução, formações contabilísticas a submeter à administração ou a
conforme o programa de exploração regista as ocorrências e fornecer a serviços públicos; procede ao apuramento de re-
reúne os elementos resultantes. Prepara, opera e controla o sultados, dirigindo o encerramento das contas e a elaboração
computador através da consola. Assegura a organização dos do respectivo balanço, que apresenta e assina; elabora o rela-
meios e serviços informáticos, prestando todas as informa- tório explicativo que acompanha a apresentação de contas ou
ções e apoios aos seus superiores hierárquicos. Tem ainda fornece indicações para essa elaboração; efectua as revisões
por funções accionar e vigiar o tratamento da informação e contabilísticas necessárias, verificando os livros ou registos,
preparar o equipamento consoante os trabalhos a executar para se certificar da correcção da respectiva escrituração. É o
pelos utilizadores. (Corresponde à antiga categoria de opera- responsável pela contabilidade das empresas.
dor de computador). Analista de sistemas - É o/a trabalhador/a que concebe
Director/a de serviços - É o/a trabalhador/a que estuda, e projecta, no âmbito do tratamento automático da informa-
organiza, dirige e coordena, nos limites dos poderes de que ção, os sistemas que melhor respondam aos fins em vista,
está investido, as actividades do organismo ou da empresa, tendo em conta os meios de tratamento disponíveis; consulta
ou de um ou vários dos seus departamentos. Exerce funções os interessados afim de recolher elementos elucidativos dos
tais como: colaborar na determinação da política da empresa; objectivos que se têm em vista; determina se é possível e
planear a utilização mais conveniente de mão-de-obra, equi- economicamente rendível utilizar um sistema de tratamento
pamento, materiais, instalações e capitais; orientar, dirigir e automático de informação; examina os dados obtidos, deter-
fiscalizar a actividade do organismo ou empresa segundo os mina qual a informação a ser recolhida, com que periodici-
planos estabelecidos, apolítica adoptada e as normas e regu- dade e em que ponto do seu circuito, bem como a forma e a
lamentos prescritos; criar e manter uma estrutura adminis- frequência com que devem ser apresentados os resultados;
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Caixa CAPÍTULO I
Cobrador
V Primeiro-escriturário 795,61 € Âmbito e vigência
Caixeiro de 1.ª
Cláusula 1.ª
Operador mecanográfico
Segundo-escriturário Identificação das partes
Operador de máquinas de contabilidade
VI 688,16 € O presente contrato é celebrado entre a FENAME - Fe-
Perfurador-verificador
Caixeiro de 2.ª
deração Nacional do Metal e o Sindicato dos Trabalhadores
e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo
Caixeiro de 3.ª
- SITESE, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da
VII Telefonista 629,70 €
Terceiro-escriturário
Energia, a FE - Federação dos Engenheiros (em representa-
ção do SNEET, SERS e SEMM), o SE - Sindicato dos Eco-
Contínuo
nomistas e o SIMA - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas
Dactilógrafo do 2.º ano
VIII 620,00 € e Afins.
Estagiário do 2.º ano
Caixeiro-ajudante do 2.º ano Cláusula 2.ª
Dactilógrafo do 1.º ano
IX Estagiário do 1.º ano 620,00 € Âmbito territorial
Caixeiro-ajudante do 1.º ano 1- O presente contrato aplica-se em todo o território na-
Servente de limpeza: cional.
X Maior 620,00 € 2- Aplica-se também no estrangeiro aos trabalhadores ao
Menor serviço de empresas portuguesas que tenham celebrado um
XI Paquete de 17 anos 620,00 € contrato de trabalho sem que haja sido expressamente subs-
Paquete de 16 anos tituído pela lei que os respetivos sujeitos tenham designado.
XII 620,00 €
Praticante do 3.º ano Cláusula 3.ª
XIII Praticante do 2.º ano 620,00 €
Âmbito pessoal
XIV Praticante do 1.º ano 620,00 €
1- Este contrato aplica-se no sector metalúrgico e meta-
Santa Maria de Lamas, 16 de julho de 2018. lomecânico às empresas representadas pelas associações de
empregadores outorgantes bem como aos trabalhadores ao
APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça: seu serviço, representados pelas associações sindicais outor-
Jorge Mendes Pinto de Sá, na qualidade de mandatário. gantes, cujas categorias estejam previstas no anexos II.
Pedro António Borges Ferreira, na qualidade de manda- 2- Aplica-se ainda às relações de trabalho e que seja titular
tário. um trabalhador representado por uma das associações sindi-
cais outorgantes, que se encontre obrigado a prestar trabalho
Pelo Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços/UGT a vários empregadores sempre que o empregador que repre-
- SINDCES/UGT: senta os demais no cumprimento dos deveres e no exercício
António Fernando Vieira Pinheiro, na qualidade de man- dos direitos emergentes do contrato de trabalho esteja igual-
datário. mente abrangido pelo presente contrato.
3- Para efeitos de cumprimento do disposto na alínea g) do
Depositado em 14 de agosto de 2018, a fl. 66 do livro número 1 do artigo 492.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de feverei-
n.º 12, com o n.º 164/2018, nos termos do artigo 494.º do ro, estima-se que sejam abrangidos pela presente convenção
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de coletiva 1000 empregadores e 101 000 trabalhadores.
fevereiro.
…
Cláusula 21.ª
Subsídio de refeição
Contrato coletivo entre a FENAME - Federação
Nacional do Metal e o Sindicato dos Trabalhado- 1- Os trabalhadores ao serviço das empresas têm direito a
res e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração um subsídio de refeição no valor de 4,70 € (quatro euros e
setenta cêntimos), ou o seu equivalente em espécie, por cada
e Turismo - SITESE e outros - Alteração salarial e
dia completo de trabalho.
outras 2- Não se aplica o disposto no número 1 às empresas que
já pratiquem condições mais favoráveis.
Alteração salarial e outras ao contrato coletivo de traba- 3- O valor do subsídio previsto nesta cláusula não será
lho publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, considerado para efeitos da retribuição do período de férias
n.º 34, de 15 de setembro de 2017. nem para o cálculo dos subsídios de férias e de Natal.
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Nota: Sempre que neste CCT se utiliza qualquer das designações refe-
Estagiário do barman do 2.º ano
rente a trabalhador ou trabalhadores, entende-se que estas se devem ter por
Estagiário de cozinheiro do 2.º aplicáveis aos trabalhadores de ambos os sexos.
ano
Estagiário de escriturário do 1.º
ano ANEXO XII
Estagiário de manutenção de
marinas Níveis de remuneração
XI Estagiário de pasteleiro do 2.º 585 585 585
Nível IV:
ano
Estagiário de rececionista do 2.º Fogueiro-encarregado - Eliminado.
Estagiário vendedor
Guarda de garagem Nível VI:
Guarda de lavabos Fogueiro de 1.ª - Eliminado.
Guarda de vestiário
Moço de terra Nível VII:
Caddie (com menos de 18 anos) Fogueiro de 2.ª - Eliminado.
Estagiário de barman (um ano)
Estagiário de cafeteiro (um ano) Nível VIII:
Estagiário de cavista (um ano)
Fogueiro de 3.ª - Eliminado.
Estagiário de controlador-caixa
(seis meses) Nível XI:
Estagiário de controlador (um
ano) Mandarete (com 18 anos ou mais) - Eliminado.
Estagiário de cozinheiro do 1.º Nível XIII:
ano
Estagiário de despenseiro (um Mandarete (com menos de 18 anos) - Eliminado.
ano)
XII 580 580 580
Estagiário de empregado de Lisboa, 26 de julho de 2018.
balcão (um ano)
Estagiário de empregado de Pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísti-
mesa (um ano) cos do Algarve (AHETA):
Estagiário de empregado de
snack (um ano)
Elidérico José Gomes Viegas, presidente da direção, na
Estagiário de pasteleiro (1.º ano) qualidade de mandatário.
Estagiário de porteiro (um ano) Pelo Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Servi-
Estagiário de rececionista (1.º ços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE:
ano)
Praticante de armazém Luís Azinheira, presidente da direção, na qualidade de
Praticante de caixeiro mandatário.
Aprendiz de barman/barmaid
Aprendiz de cafeteiro Depositado em 16 de agosto de 2018, a fl. 66 do livro
Aprendiz de cavista n.º 12, com o n.º 167/2018, nos termos do artigo 494.º do
Aprendiz de controlador Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
Aprendiz de cozinheiro
fevereiro.
Aprendiz de despenseiro
Aprendiz de empregado de self-
-service
Aprendiz de empregado de
andares
Contrato coletivo entre a Confederação Nacional da
Aprendiz de empregado de
XIII balcão 480 480 480 Educação e Formação (CNEF) e a FNE - Federação
Aprendiz de empregado de mesa Nacional da Educação e outros - Alteração salarial
Aprendiz de empregado de e outras
snack
Aprendiz de lavandaria e
rouparia
Aprendiz de padaria Cláusulas e tabelas salariais
Aprendiz de pasteleiro 2018/2019
Aprendiz de porteiro
Nos termos do artigo 2.º, número 2 do CCT celebrado
Aprendiz de rececionista
Aprendiz de secção técnica
entre a Confederação Nacional da Educação e Formação
(manutenção) (CNEF) e a FNE - Federação Nacional da Educação e outros,
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publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º Francisco José Gomes de Sousa Rosa Clemente Pinto,
31, de 22 de agosto de 2017, as tabelas salariais e cláusulas mandatário com poderes para o ato.
de expressão pecuniária têm a vigência mínima de um ano,
Pelo SINDEP - Sindicato Nacional e Democrático dos
pelo que as partes acordam o seguinte:
Professores:
Revisão, com efeitos a partir de 1 de setembro de 2018,
das tabelas salariais do contrato colectivo de trabalho cele- António Pedro Neves Fialho Tojo, mandatário com po-
brado entre a Confederação Nacional da Educação e Forma- deres para o ato.
ção (CNEF) e a FNE - Federação Nacional da Educação e
Pelo SITRA - Sindicato dos Trabalhadores dos Transpor-
outros, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª
tes:
série, n.º 31, de 22 de agosto de 2017.
Esta convenção abrange 600 (seiscentos) empregadores e Lucinda Manuela de Freitas Dâmaso, mandatário com
32 153 (trinta e dois mil cento e cinquenta e três) trabalhado- poderes para o ato.
res, bem como os trabalhadores que a ela adiram. Pelo SINDITE - Sindicato dos Técnicos Superiores de
As cláusulas alteradas e as tabelas salariais substituem as Diagnóstico e Terapêutica:
constantes do contrato colectivo de trabalho celebrado entre
Confederação Nacional da Educação e Formação (CNEF) e Lucinda Manuela de Freitas Dâmaso, mandatário com
a FNE - Federação Nacional da Educação e outros, publica- poderes para o ato.
do no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 31, de 22 Pelo SNAS - Sindicato Nacional dos Assistentes Sociais:
de agosto de 2017, do qual passam a fazer parte integrante.
Luís Manuel Dias da Silva Costa Matias, mandatário
Assinado em Lisboa, a 1 de agosto de 2018. com poderes para o ato.
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Tabela A - docentes profissionalizados com grau superior Tabela K - docentes do ensino artístico especializado não
(fora da tabela II) licenciados ou não profissionalizados
Anos completos de serviço Nível Retribuição Anos completos de serviço Nível Retribuição
0 anos 0 anos
1 ano 1 ano
2 anos A8 1 152,00 € 2 anos K8 974,00 €
3 anos 3 anos
4 anos 4 anos
5 anos 5 anos
6 anos 6 anos
7 anos A7 1 416,00 € 7 anos K7 1 098,00 €
8 anos 8 anos
9 anos 9 anos
10 anos 10 anos
11 anos 11 anos
12 anos A6 1 525,00 € 12 anos K6 1 154,00 €
13 anos 13 anos
14 anos 14 anos
15 anos 15 anos
16 anos 16 anos
17 anos A5 1 768,00 € 17 anos K5 1 226,00 €
18 anos 18 anos
19 anos 19 anos
20 anos 20 anos
21 anos 21 anos
22 anos 22 anos
A4 1 960,00 € K4 1 409,00 €
23 anos 23 anos
24 anos 24 anos
25 anos 25 anos
26 anos 26 anos
27 anos 27 anos
28 anos 28 anos
A3 2 111,00 € K3 1 504,00 €
29 anos 29 anos
30 anos
30 anos
31 anos
31 anos
32 anos
32 anos 33 anos
33 anos 34 anos K2 1 653,00 €
34 anos A2 2 408,00 € 35 anos
35 anos 36 anos
36 anos 37 anos K1 1 960,00 €
37 anos A1 3 053,00€
(…)
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Não docentes
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20
21
22 Q4 677,00 € R4 813,00 € S4 1 414,00 € T4 1 717,00 €
23
24
25
26
27 Q3 707,00 € R3 864,00 € S3 1 566,00 € T3 1 910,00 €
28
29
30
31
32 Q2 737,00 € R2 914,00 € S2 1 616,00 € T2 2 111,00 €
33
34
35 Q1 773,00 € R1 949,00 € S1 1 651,00 € T1 2 146,00 €
Depositado em 17 de agosto de 2018, a fl. 67 do livro n.º 12, com o n.º 172/2018, nos termos do artigo 494.º do Código
do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
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sem prejuízo do disposto nos números seguintes. teriores são obrigados a comunicar à administração da em-
7- Se até final do prazo de sobrevigência fixado no número presa e aos trabalhadores interessados, com a antecedência
anterior não ocorrer acordo, a convenção denunciada man- mínima de um dia, a data e hora em que pretendem que elas
tém-se ainda em vigor até que decorram 60 dias após qual- se efectuem, devendo afixar as respectivas convocatórias.
quer das partes comunicar ao ministério responsável pela 5- Os dirigentes das organizações sindicais respectivas que
área laboral e à outra parte que o processo de negociação não trabalhem na empresa, podem participar nas reuniões
terminou sem acordo, após o que caduca, cessando então os mediante identificação e comunicação à administração com
seus efeitos, com excepção das matérias referidas no número a antecedência mínima de seis horas.
seguinte.
Cláusula 5.ª
8- Até à entrada em vigor de nova convenção ou decisão
arbitral, mantêm-se em vigor as seguintes matérias do ACT: Instalação das comissões sindicais
a) Retribuição do trabalhador;
1- Nos locais de trabalho com 150 ou mais trabalhadores,
b) Categoria e respectiva definição;
as empresas são obrigadas a pôr à disposição dos delegados
c) Enquadramento, carreiras e progressões profissionais;
sindicais, desde que estes o requeiram e a título permanente,
d) Duração do tempo de trabalho;
um local situado no interior dos mesmos ou na sua proximi-
e) Regimes de protecção social cujos benefícios sejam
dade, que seja apropriado ao exercício das suas funções.
substitutivos dos assegurados pelo regime geral de Segu-
2- Nos locais de trabalho com menos de 150 trabalhadores,
rança Social ou com protocolo de substituição do Serviço
as empresas são obrigadas a pôr à disposição dos delegados
Nacional de Saúde.
sindicais, desde que estes o requeiram, um local apropriado
9- Em caso de cessação da convenção, mantêm-se os di-
para o exercício das suas funções.
reitos e regalias adquiridos por via de contrato individual de
trabalho. Cláusula 6.ª
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derem por escrito o seu acordo, devendo os seus nomes cons- balho fora do local onde normalmente é prestado.
tar de uma escala a elaborar mensalmente. 2.1- Pequenas deslocações: As que permitem o regresso
3- Sempre que o trabalhador, por motivos justificados, se diário do trabalhador à sua residência habitual.
veja impossibilitado de cumprir a escala, a empresa diligen- 2.2- Grandes deslocações: As que não permitem o regresso
ciará facultar-lhe a troca. diário do trabalhador à sua residência habitual.
4- O trabalhador em regime de prevenção terá direito a: 3- Despesas de representação: As que os trabalhadores, no
a) Retribuição de 2,35 € por hora, durante todo o período exercício das suas funções, são obrigados a fazer em repre-
em que esteja efectivamente sujeito a este regime; sentação da empresa.
b) Retribuição e descanso complementar do tempo efec- 4- Despesas de transporte: A quantia despendida com o
tivamente prestado em regime de trabalho suplementar (dia pagamento de transporte dos trabalhadores em serviço por
útil, de descanso semanal ou feriado, diurno ou nocturno), caminho-de-ferro, avião, automóvel ou outro meio de loco-
acrescida de um prémio equivalente à retribuição de 2 horas moção.
de trabalho normal, por cada deslocação às instalações, des- 5- Despesas diversas: Todas as despesas não previstas nas
de que não haja ligação com o período normal de trabalho; de representação e de transporte.
c) Folga de compensação por prestação de serviço efecti-
Cláusula 47.ª
vo, independentemente da sua duração, em período de des-
canso semanal obrigatório, a gozar, em princípio, na segun- Mobilidade geográfica
da-feira imediata;
1- A empresa só pode transferir o trabalhador para outro
d) Refeições tomadas durante o período que estiver a tra-
local de trabalho se essa transferência resultar de mudança
balhar e, bem assim, às despesas de transporte, na base da
total ou parcial da instalação ou serviço onde aquele trabalha
cláusula 49.ª (Pagamento por deslocação).
ou se dela não resultar prejuízo sério para o trabalhador.
Cláusula 45.ª 2- Se o trabalhador fundadamente alegar factos suscep-
tíveis de integrarem o conceito de prejuízo sério, caberá à
Convocações urgentes para prestação de trabalho fora do período empresa provar o contrário.
normal
3- Se a transferência causar prejuízo sério ao trabalhador,
1- Sempre que haja necessidade de prestação de trabalho este poderá, querendo, fazer cessar o contrato de trabalho,
suplementar, o trabalhador deverá ser avisado, pelo menos, com direito à indemnização prevista no número 2 da cláusula
duas horas antes de terminar o seu trabalho, no caso de pro- 93.ª (Valor da indemnização em certos casos de cessão do
longamento, ou de antecedência relativamente ao início do contrato de trabalho).
trabalho, no caso de antecipação. 4- A decisão de transferência de local de trabalho tem de
2- Quando o trabalhador não for avisado com a antecedên- ser comunicada ao trabalhador, devidamente fundamentada
cia prevista no número anterior e não esteja de prevenção, e por escrito, com pelo menos 30 dias de antecedência, sem
receberá como compensação o equivalente a três horas nor- prejuízo do disposto no número 6.
mais de retribuição. 5- Quando a transferência não determinar a mudança de
3- Na hipótese contemplada no número anterior, a empresa residência, a empresa custeará sempre os eventuais acrésci-
pagará ou assegurará o transporte do trabalhador de e para mos de despesas de transportes.
o local de trabalho, sem limitação de distância e a qualquer 6- Quando, porém, a transferência do local de trabalho ti-
hora. ver carácter permanente e implicar mudança de residência
4- O trabalhador não poderá recusar-se a uma convocação para localidade que diste mais de 40 km de trajecto do seu lo-
urgente que lhe seja feita, salvo motivo fundamentado. cal de trabalho anterior, a empresa avisará o trabalhador com
60 dias de antecedência e assegurará as seguintes condições:
CAPÍTULO VII a) Custeará as despesas directamente impostas pela trans-
ferência, incluindo o transporte do trabalhador e seus fami-
Local de trabalho liares e dos seus pertences;
b) Custeará igualmente a eventual diferença de renda de
Cláusula 46.ª casa de nível semelhante à anteriormente ocupada pelo tra-
balhador, absorvível gradualmente nos aumentos de retribui-
Conceitos gerais ção, no máximo a 10 % ao ano, sem prejuízo de outra solu-
1- Local de trabalho: Entende-se por local de trabalho o ção equivalente, a acordar caso a caso;
estabelecimento para onde o trabalhador foi contratado ou c) No caso de falecimento de um trabalhador que se en-
onde normalmente presta serviço; relativamente aos traba- contre há menos de 5 anos na situação descrita na alínea an-
lhadores cuja actividade seja exercida habitualmente fora terior, pagará ao cônjuge sobrevivo e ou herdeiros legítimos
dos estabelecimentos da empresa, considerar-se-á que o res- que com ele coabitem um montante único global equivalente
pectivo local de trabalho é o estabelecimento da empresa a a vinte e quatros meses do quantitativo que na altura do fa-
que o trabalhador reporte ou outro local definido no contrato lecimento estaria a pagar ao trabalhador a título de subsídio
de trabalho. de renda de casa;
2- Deslocações em serviço: Realização temporária de tra- d) Enquanto o trabalhador não obtiver alojamento defi-
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grandes deslocações, salvo se tiver dado o seu acordo ou a direito como contrapartida do seu trabalho.
natureza das suas funções o impuser. 2- A retribuição é integrada pela retribuição base mensal e
todas as outras prestações regulares e periódicas feitas, direc-
Cláusula 51.ª
ta ou indirectamente, em dinheiro ou em espécie, pelo que,
Cobertura dos riscos de doença até prova em contrário, presume-se constituir retribuição
toda e qualquer prestação paga pela empresa ao trabalhador.
1- Durante o período de deslocações em serviço, os en-
3- Para todos os efeitos previstos neste ACT, a retribuição
cargos com a assistência médica, medicamentosa e hospita-
horária será calculada segundo a fórmula:
lar que, em razão do local em que o trabalho seja prestado,
deixem eventualmente de ser assegurados aos trabalhadores Rm x 12
Retribuição horária =
pela Segurança Social ou não lhes sejam igualmente garan- 52 x n
tidos por qualquer entidade seguradora, serão cobertos pela
em que Rm é o valor da retribuição mensal e n é o número
empresa, que, para tanto, assumirá as obrigações que compe-
de horas de trabalho a que, por semana, o trabalhador está
tiriam à Segurança Social se os trabalhadores não estivessem
obrigado.
deslocados, salvo se tal resultar de negligência imputável ao
4- As retribuições base mensais mínimas devidas aos tra-
trabalhador.
balhadores pelo seu período normal de trabalho são as cons-
2- Durante os períodos de doença comprovada por atesta-
tantes do anexo II ao presente ACT.
do médico, os trabalhadores terão direito ao pagamento da
viagem de regresso, se esta for prescrita pelo médico ou fal- Cláusula 54.ª
tar no local a assistência médica necessária, bem como aos
direitos previstos nas cláusulas 49.ª (Pagamento por desloca- Local, forma e data de pagamento
ção) e 50.ª (Outras condições), quando aplicáveis, e enquan- 1- A empresa procederá ao pagamento da retribuição no
to se mantiverem deslocados. local onde o trabalhador exercer a sua actividade, salvo se as
3- Os trabalhadores deslocados, sempre que não possam partes acordarem outro local.
comparecer ao serviço por motivo de doença, deverão avisar 2- O pagamento da retribuição será feito em dinheiro ou
a empresa antes ou imediatamente a seguir, de preferência no por via bancária.
primeiro período de serviço. 3- No acto de pagamento da retribuição, a empresa deve
entregar ao trabalhador documento do qual conste a identifi-
Cláusula 52.ª
cação daquela e o nome completo deste, o número de inscri-
Férias dos trabalhadores deslocados ção na instituição de segurança social respectiva, a categoria
profissional, o período a que respeita a retribuição, discrimi-
1- As férias dos trabalhadores deslocados (data, local e de-
nando a retribuição base e as demais prestações, os descon-
mais condições) serão objecto de acordo, caso a caso, entre a
tos e deduções efectuados e o montante líquido a receber,
empresa e o trabalhador.
bem como a indicação do número da apólice do seguro de
2- Se o trabalhador escolher o local de residência habitual
acidentes de trabalho e da respectiva seguradora.
para gozar as suas férias, os vencimentos durante o período
4- O pagamento da retribuição será feito até ao fim do pe-
das referidas férias serão os que ele teria direito a receber
núltimo dia útil do mês a que se refere.
se não estivesse deslocado, acrescidos do custo das viagens
de ida e volta entre o local de deslocação e o da residência Cláusula 55.ª
habitual, desde que sobre o anterior período de férias haja
decorrido um período de tempo não inferior a: Retribuição do trabalho suplementar
a) 60 dias, para os deslocados no Continente; 1- O trabalho suplementar dá direito a retribuição especial,
b) 3 meses, para os deslocados nas Regiões Autónomas; que será igual à retribuição normal, acrescida das seguintes
c) Meio ano, para os deslocados no estrangeiro. percentagens:
3- Os tempos da viagem até ao local da residência habitual a) 100 % de acréscimo sobre a retribuição normal, para as
do trabalhador e do retorno ao local de deslocação, não serão horas suplementares diurnas;
contados como período de férias. b) 125 % de acréscimo sobre a retribuição normal, para as
horas suplementares nocturnas;
CAPÍTULO VIII c) 200 % de acréscimo sobre o valor da retribuição normal,
para as horas suplementares prestadas em dia de descanso
Retribuição de trabalho semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado.
2- Os trabalhadores que prestem serviço em dia de des-
Cláusula 53.ª canso semanal e em feriados obrigatórios não podem, seja
qual for o número de horas prestado, receber menos do que
Princípios gerais o correspondente a quatro horas retribuídas nos termos da
1- Considera-se retribuição de trabalho tudo aquilo a que, alínea c) do número anterior.
nos termos do presente ACT, do contrato individual de traba- 3- O regime definido no número anterior não é aplicável ao
lho, das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador tem trabalho prestado em antecipação ou prolongamento.
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dores candidatos a adoptantes têm direito à licença parental c) Se a adopção das medidas anteriores se revelarem inviá-
inicial e demais regalias, nos termos e condições legalmente veis, a trabalhadora fica dispensada da prestação do trabalho,
definidos. durante todo o período necessário para evitar a exposição
2- O candidato a adoptante não tem direito a licença em aos riscos.
caso de adopção de filho do cônjuge ou de pessoa com quem 3- As trabalhadoras ficam dispensadas da prestação de tra-
viva em união de facto. balho suplementar ou nocturno, nos termos legalmente pre-
vistos.
Cláusula 85.ª
Cláusula 88.ª
Dispensa para avaliação para a adopção
Os trabalhadores têm direito a 3 dispensas de trabalho, Faltas para assistência a filho
devidamente justificadas, para deslocação aos serviços de 1- Os trabalhadores têm direito a faltar ao trabalho para
segurança social ou recepção dos técnicos no seu domicílio, prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de
para efeitos de realização de avaliação para a adopção. doença ou acidente, a filho menor de 12 anos, até um limite
máximo de 30 dias por ano.
Cláusula 86.ª
2- Em caso de hospitalização, o direito a faltar estende-se
Dispensas para consultas, amamentação e aleitação pelo período em que aquela durar, se se tratar de menor de
12 anos, mas não pode ser exercido simultaneamente pelo
1- A trabalhadora grávida tem direito a dispensa do tra-
pai ou pela mãe.
balho para se deslocar a consultas pré-natais, pelo tempo e
3- Os trabalhadores podem faltar ao trabalho para prestar
número de vezes necessários e justificados.
assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou
2- Os trabalhadores têm direito a acompanhar as mulheres
acidente, a filho com 12 ou mais anos de idade que, no caso
grávidas em 3 consultas pré-natais, devidamente comprova-
de ser maior, terá que fazer parte do seu agregado familiar,
das.
até um limite máximo de 15 dias por ano.
3- A mãe que comprovadamente amamenta o filho tem di-
4- O disposto nos números 1 e 2 aplica-se, independente-
reito, para esse efeito, a ser dispensada em cada dia de traba-
mente da idade, caso o filho seja portador de deficiência ou
lho por dois períodos distintos de duração máxima de uma
doença crónica.
hora cada, durante todo o tempo que durar a amamentação,
sem perda de retribuição. Cláusula 89.ª
4- No caso de não haver amamentação, a mãe ou o pai tra-
balhadores têm direito, por decisão conjunta, a uma dispensa Faltas para assistência a neto
diária por dois períodos distintos com a duração máxima de 1- Os trabalhadores têm direito a faltar ao trabalho até 30
uma hora cada para aleitação dos filhos, até 12 meses após dias consecutivos, a seguir ao nascimento de neto que viva
o parto e sem perda da retribuição, salvo se outro regime for consigo em comunhão de mesa e habitação e que seja filho
acordado entre o trabalhador e a empresa. de adolescente com idade inferior a 16 anos.
2- Se houver dois titulares do direito, há apenas lugar a um
Cláusula 87.ª
período de faltas, a gozar por um deles, ou por ambos em
Protecção da segurança e saúde tempo parcial ou em períodos sucessivos, conforme decisão
conjunta.
1- Sem prejuízo de outras obrigações previstas na lei, em
3- Em substituição dos progenitores, os trabalhadores po-
actividades susceptíveis de apresentarem risco específico de
dem faltar até 30 dias por ano para prestar assistência inadi-
exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, o
ável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a neto
empregador deve avaliar a natureza, grau e duração da expo-
menor de 12 anos ou, independentemente da idade, com de-
sição da trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, de modo
ficiência ou doença crónica.
a determinar qualquer risco para a sua segurança e saúde e as
repercussões sobre a gravidez ou amamentação, informando Cláusula 90.ª
a trabalhadora dos resultados dessa avaliação, bem como das
medidas de protecção adoptadas. Regime de licenças, faltas e dispensas
2- Se a avaliação revelar qualquer risco para a segurança 1- Não determinam perda de quaisquer direitos e são con-
e saúde da trabalhadora ou repercussões sobre a gravidez ou sideradas como prestação efectiva de serviço, salvo quanto
amamentação, deve o empregador tomar as medidas neces- à retribuição, podendo os trabalhadores beneficiar dos subsí-
sárias para evitar a exposição das trabalhadoras a esses ris- dios atribuídos pela Segurança Social, as ausências ao traba-
cos, nomeadamente: lho resultantes de:
a) Adaptar as condições de trabalho; a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez;
b) Em caso de impossibilidade de adaptação ou esta se b) Licença por interrupção de gravidez;
mostrar excessivamente demorada ou demasiado onerosa, c) Licença parental, em qualquer das modalidades;
atribuir à trabalhadora grávida, puérpera ou lactante outras d) Licença por adopção;
tarefas compatíveis com o seu estado e categoria profissio- e) Licença parental complementar, em qualquer das mo-
nal; dalidades;
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c) Perda de dias de férias; mo quando o trabalhador ainda não tenha adquirido o direito
d) Suspensão do contrato de trabalho com perda de retri- ao subsídio pago pela Segurança Social, tendo como limi-
buição e de antiguidade; te 45 % da retribuição mensal média auferida pelo mesmo
e) Despedimento sem qualquer indemnização ou compen- nos primeiros seis meses dos últimos oito que antecederem
sação. o mês da baixa.
2- A perda de dias de férias não pode pôr em causa o gozo 3- Não usufruirão deste benefício os trabalhadores cuja
de 20 dias úteis de férias. inscrição na segurança social ainda não tenha tido lugar por
3- A suspensão do trabalho com perda de retribuição não falta de iniciativa dos mesmos no fornecimento de elementos
pode exceder 30 dias por cada infracção e, em cada ano civil, deles próprios dependentes ou não tenham feito tempestiva-
o total de 60 dias. mente a comunicação da sua doença, quer à Segurança So-
4- Para efeitos de graduação das sanções disciplinares, de- cial, quer à empresa.
verá atender-se à natureza e gravidade da infracção, ao grau 4- O complemento previsto no número 1 pode deixar de
de culpa, ao comportamento do trabalhador, à sua persona- ser atribuído no caso de o trabalhador se recusar, sem mo-
lidade e às condições particulares de serviço em que possa tivos fundamentados, a ser observado por médico indicado
ter-se encontrado no momento da infracção, à prática disci- pela empresa, a expensas desta, independentemente de estar
plinar da empresa e demais circunstâncias relevantes. ou não a ser tratado por médico da Segurança Social.
Cláusula 97.ª Cláusula 100.ª
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o equipamento de protecção individual que for determinado. niões ser marcadas com oito dias de antecedência mínima,
2- O incumprimento da obrigação referida no número an- com indicação de agenda de trabalhos e do local, dia e hora
terior faz incorrer o trabalhador em infracção disciplinar. da reunião.
3- Os trabalhadores são ainda obrigados a participar em 3- Não é permitido, salvo unanimidade dos seus represen-
dispositivos de segurança que sejam montados nas instala- tantes presentes, tratar nas reuniões assuntos de que a outra
ções para prevenção e combate de sinistros, bem como em parte não tenha sido notificada com um mínimo de oito dias
acções de formação apropriadas. de antecedência.
4- A comissão paritária só pode deliberar desde que esteja
Cláusula 109.ª
presente metade dos representantes de cada parte.
Prevenção e controlo do consumo de álcool e drogas 5- As deliberações tomadas por unanimidade, respeitantes
à interpretação e integração da convenção, serão depositadas
1- As empresas, tendo por finalidade a defesa da saúde dos
e publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, consideran-
seus trabalhadores e a promoção de um elevado grau de se-
do-se, a partir desta e para todos os efeitos, parte integrante
gurança no trabalho, deverão promover acções internas de
deste ACT.
sensibilização, informação e prevenção tendo em vista a pre-
6- As partes comunicarão uma à outra, dentro de 20 dias
venção e a diminuição da incidência e das consequências do
a contar da publicação desta convenção, a identificação dos
consumo de álcool e drogas.
respectivos representantes.
2- Em complemento das acções de sensibilização e pre-
7- A substituição de representantes é lícita a todo o tempo,
venção, as empresas poderão criar, através de regulamen-
mas só produz efeitos 15 dias após as comunicações referi-
tação interna, medidas de controlo ao consumo abusivo de
das no número anterior.
álcool e drogas pelos trabalhadores.
8- Os elementos da comissão podem ser assistidos por as-
3- O controlo efectua-se através de testes ao sopro, à uri-
sessores técnicos, sem direito a voto, até ao máximo de dois
na e ao sangue, de acordo com os procedimentos habituais
por cada parte.
nestas situações.
4- O referido controlo faz-se, em regra, de forma aleatória, Cláusula 111.ª
por sorteio e, excepcionalmente, nas seguintes situações:
a) Na sequência de incidentes de segurança; Reclassificações
b) Em casos de sinais evidentes de comportamentos afec- 1- No prazo máximo de cento e vinte dias após a entrada
tados por álcool ou drogas. em vigor deste acordo, todos os trabalhadores por ele abran-
5- As regulamentações internas de cada empresa poderão gidos serão classificados pelas empresas de harmonia com as
considerar como motivos para acção disciplinar as seguintes funções que efectivamente desempenhem, numa das catego-
situações: rias profissionais estabelecidas no anexo I, dentro do mesmo
a) A recusa injustificada do trabalhador à realização dos grupo salarial ou superior.
testes de álcool ou drogas; 2- Os efeitos da reclassificação retroagem à data da entra-
b) A obtenção repetida de resultados reveladores de con- da em vigor deste ACT.
sumo excessivo de álcool (sempre que for superior ao limite 3- Sempre que um trabalhador desempenhe simultanea-
estabelecido pelas regulamentações internas) ou de uso abu- mente e com carácter de permanência funções inerentes a
sivo de drogas. mais do que uma categoria, que sejam significativas em ra-
6- Em caso algum as empresas podem divulgar os resul- zão da sua relevância e ou do tempo despendido, será clas-
tados dos testes de álcool e drogas para além de ao próprio sificado nos termos deste ACT e retribuído pela categoria a
trabalhador e ao médico da empresa, a não ser na medida que corresponde retribuição mais elevada, sem prejuízo do
do necessário em ordem à efectivação da responsabilidade que venha a ser acordado em condições específicas deste
disciplinar quando a houver. ACT.
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ACT como globalmente mais favorável aos trabalhadores Assistente administrativo (Grupo H) - É o trabalhador/a
por ele abrangidos que o ACT anteriormente aplicável e, que, dentro da área em que se insere, procede nomeadamente
nessa medida, declaram revogado e por este substituído esse ao tratamento adequado de correspondência, documentação,
mesmo ACT. valores e materiais diversos. Prepara, colige e ordena ele-
mentos para consulta e tratamento informático. Utiliza os
ANEXO I meios tecnológicos adequados ao desempenho da sua fun-
ção.
Definição de funções Assistente administrativo estagiário (Grupo I) - É o
Aeroabastecedor (Grupo I) - É o trabalhador/a que efec- trabalhador/a que, dentro da área em que se insere, colabora
tua todo o conjunto de operações necessárias ao abasteci- no tratamento adequado de correspondência, documentação,
mento de aeronaves e tarefas complementares, incuindo a valores e materiais diversos. Participa na preparação e no or-
condução dentro das áreas dos aeroportos. denamento de elementos para consulta e tratamento informá-
Aeroabastecedor qualificado (Grupo H) - É o trabalha- tico. Utiliza, sob orientação superior, os meios tecnológicos
-dor/a que, possuindo os necessários conhecimentos da lín- adequados ao desempenho da sua função. Ao fim de seis me-
gua inglesa, além das atribuições definidas para o aeroabas- ses de estágio ascende à categoria profissional de assistente
tecedor, coadjuva o supervisor sempre que requerido pelas administrativo, grupo H.
necessidades de serviço, podendo substituí-lo nos seus im- Assistente operacional (Grupo I) - É o trabalhador/a que,
pedimentos. de acordo com a sua formação e/ou as suas aptidões especí-
Analista Chefe (Grupo D) - É o trabalhador/a com fun- ficas, está habilitado a prestar serviço em várias áreas ope-
ções de orientação e chefia do pessoal adstrito ao laboratório racionais da empresa, quer manuseando e dando assistência
da empresa. a equipamentos, máquinas e meios de transporte utilizados
Analista de laboratório (Grupo H) - É o trabalhador/a pela empresa, quer zelando pela sua manutenção, limpeza e
que realiza determinações físico-químicas em produtos pe- conservação.
trolíferos e outros, utilizando métodos normalizados. Auxiliar administrativo (Grupo J) - É o trabalhador/a que
Analista principal (Grupo E) - É o trabalhador/a que co- anuncia, acompanha e informa os visitantes; executa servi-
ordena os trabalhos a executar no laboratório, participando ços de reprodução e endereçamento de documentos, bem
na elaboração das análises; superintende na segurança das como serviços gerais internos não especificados; recebe e
instalações laboratoriais e é responsável pela manutenção e faz a entrega de mensagens, correspondência e objectos ine-
operacionalidade de todos os aparelhos; aprecia e regista os rentes ao serviço interno e externo, podendo ainda proceder
resultados das análises. a cobranças, pagamentos, levantamentos e depósitos, utili-
Assessor I (Grupo E) - É o trabalhador/a que tem instru- zando veículo automóvel ou motorizado, quando necessário.
ção especializada, cujas funções consistem em colaborar na Chefe de equipa (Grupo G) - É o trabalhador/a que coor-
realização de estudos e na recolha básica de elementos ne- dena a actuação de um grupo de trabalho, de enchimento de
cessários a um subsequente tratamento por métodos científi- cargas e descargas e ou de abastecimento.
cos. Para o efeito da recolha de elementos para a realização Chefe de manutenção de equipamento de aeroportos
de estudos em que deva colaborar, pode coordenar e orientar (Grupo D) - É o trabalhador/a que, possuindo os necessários
profissionais de grau inferior. conhecimentos da língua inglesa, orienta tecnicamente os
Assessor II (Grupo D) - É o trabalhador/a que tem instru- serviços de manutenção do equipamento de abastecimento
ção especializada e realiza as suas actividades com relativa dos aeroportos, observando o cumprimento das normas téc-
autonomia, obedecendo a regulamentos relativos ao desem- nicas relativas à segurança dos abastecimentos e qualidade
penho da função. Pode realizar estudos e proceder à análise dos produtos.
dos respectivos resultados. Pode coordenar e orientar profis- Chefe de vendas (Grupo C) - É o trabalhador/a que di-
sionais de grau inferior. rige, coordena e controla um ou mais sectores de venda da
Assessor III (Grupo C) - É o trabalhador/a que tem ins- empresa.
trução especializada e conhecimentos sólidos e específicos, Consultor I (Grupo B) - É o trabalhador/a de quem se
pelo menos no domínio de uma área da empresa. Desem- requer um conhecimento sólido de um ou mais sectores de
penha funções com autonomia, respeitando os apropriados actividade da empresa. Deve possuir formação académica de
regulamentos internos, devendo ainda integrar eventuais nível superior ou experiência profissional equivalente pre-
omissões destes. Pode realizar estudos e proceder à análise ferencialmente vivida dentro da empresa a cujos quadros
dos respectivos resultados, devendo, quando for caso disso, pertença. Presta trabalho mediante a aplicação de métodos
efectuar a interpretação desses resultados, na perspectiva científicos e segundo orientações gerais, com grande auto-
de uma técnica ou de um ramo científico. Pode coordenar e nomia relativa ao desempenho da função. Pode coordenar e
orientar profissionais de grau inferior. orientar profissionais de grau inferior ou desempenhar ape-
Assessor júnior (Grupo F) - É o trabalhador/a que tem nas funções de consultadoria, que dirão respeito a uma ou
instrução especializada, cujas funções consistem em colabo- várias áreas específicas relativamente às quais deve possuir
rar na realização de estudos e na recolha básica de elementos conhecimentos científicos ou técnicos elevados.
necessários a um subsequente tratamento por métodos cien- Consultor II (Grupo A) - É o trabalhador/a de quem se
tíficos. requer um conhecimento total e profundo do negócio da em-
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presa, acompanhado de uma formação académica de nível serviços, de acordo com as especificações dos respectivos
superior ou de experiência profissional equivalente, prefe- departamentos; recepciona, distribuí e regista correspondên-
rencialmente vivida dentro da empresa a cujos quadros per- cia, podendo ainda atender e encaminhar telefonemas.
tença. Desenvolve a sua actividade profissional obedecendo Representante comercial I (Grupo G) - É o trabalhador/a
à estratégia global da empresa, dimanada do respectivo órgão que assegura a gestão e expansão ou racionalização de uma
de administração. Pode coordenar e orientar profissionais de carteira de clientes, incluindo o controlo do crédito e a reco-
grau inferior ou assegurar apenas funções de consultadoria, lha de informação relevante sobre o mercado, normalmente
que dirão respeito a uma ou várias áreas específicas relati- no âmbito de uma relação que envolve, além dos aspectos
vamente às quais deve possuir conhecimentos científicos ou comerciais, aspectos técnicos relacionados com as especifi-
técnicos muito elevados. cações e aplicações dos produtos ou serviços comercializa-
Cozinheiro (Grupo I) - É o trabalhador/a que se ocupa da dos, organizando, planeando e controlando a sua actividade
preparação e confecção das refeições, elaborando ou colabo- no âmbito da política e objectivos definidos pela empresa.
rando na elaboração das ementas. É responsável pela limpe- Representante comercial II (Grupo F) - É o trabalhador/a
za da cozinha, dos utensílios e demais equipamentos. que assegura a gestão e expansão ou racionalização de uma
Encarregado (Grupo G) - É o trabalhador/a que, tendo o carteira de clientes, incluindo o controlo do crédito e a reco-
necessário conhecimento das instalações a que está adstrito lha de informação relevante sobre o mercado, normalmente
e dos processos de actuação, orienta e coordena, segundo di- no âmbito de uma relação que envolve, além dos aspectos
rectrizes fixadas superiormente, grupos de trabalho. comerciais, aspectos técnicos relacionados com as especifi-
Enfermeiro (Grupo G) - É o trabalhador/a que executa cações e aplicações dos produtos ou serviços comercializa-
funções que visam o equilíbrio da saúde humana, quer no seu dos, organizando, planeando e controlando a sua actividade,
estado normal com acções preventivas, quer no seu estado de com elevada autonomia, no âmbito da política e objectivos
doença, ministrando cuidados complementares e ou sequen- definidos pela empresa.
ciais da acção clínica. Representante comercial III (Grupo E) - É o trabalhador/a
Fiel de armazém (Grupo H) - É o trabalhador/a responsá- que assegura a gestão e expansão ou racionalização de uma
vel pelas operações de entrada, saída e trânsito de mercado- carteira de clientes, incluindo o controlo de crédito e a reco-
rias e outros materiais, executando ou fiscalizando os respec- lha de informação relevante sobre o mercado, normalmente
tivos documentos; colabora com o seu superior hierárquico num contexto que exige formação académica de nível su-
na organização material do armazém e responsabiliza-se pela perior ou experiência equivalente e, no âmbito de uma re-
arrumação, reposição e conservação das mercadorias e ou lação que envolve, além dos aspectos comerciais, aspectos
materiais; trata de toda a documentação inerente à actividade técnicos relacionados com as especificações e aplicações dos
do armazém e colabora na execução de inventários. produtos ou serviços comercializados, organizando, plane-
Fogueiro (Grupo H) - É o trabalhador/a que alimenta e ando e controlando a sua actividade no âmbito da política e
conduz geradores de vapor, competindo-lhe, para além do objectivos definidos pela empresa.
estabelecido pelo Regulamento da Profissão de Fogueiro, Representante comercial IV (Grupo D) - É o trabalhador/a
aprovado pelo Decreto n.º 46 989, de 30 de abril de 1966, fa- que assegura a gestão e expansão ou racionalização de uma
zer reparações de conservação e manutenção nos geradores carteira de clientes, incluindo o controlo do crédito e a reco-
de vapor, auxiliares e acessórios na central de vapor. lha de informação relevante sobre o mercado, normalmente
Motorista (Grupo H) - É o trabalhador/a que, possuindo num contexto que exige formação académica de nível supe-
carta de condução profissional, tem a seu cargo a condução rior ou experiência equivalente e, no âmbito de uma relação
de veículos automóveis (ligeiros e pesados, de caixa aberta, que envolve, além dos aspectos comerciais, aspectos técni-
carros-tanques com ou sem atrelado, semi-reboques de caixa cos relacionados com especificações e aplicações dos pro-
aberta ou tanques). Compete-lhe zelar, sem execução, pela dutos ou serviços comercializados, organizando, planeando
boa conservação e limpeza do veículo. Compete-lhe ainda e controlando a sua actividade, com elevada autonomia, no
zelar pela carga que transporta e proceder às operações de âmbito da política e objectivos definidos pela empresa.
carga e descarga, preenchendo a documentação necessária Secretário (Grupo F) - É o trabalhador/a que se ocupa
à entrega de produtos e materiais. Compete-lhe também a do secretariado da administração ou da direcção da empresa,
verificação diária dos níveis de óleo e água do veículo. competindo-lhe assegurar, por sua iniciativa, o trabalho de
Operador (Grupo J) - É o trabalhador/a que executa ta- rotina diária do gabinete e prestar todo o apoio administra-
refas simples na área operacional dos armazéns, respeitantes tivo e logístico necessário; organiza e assiste a reuniões e
à recepção e distribuição de produtos, arrumo de mercado- elabora as respectivas actas.
rias e outras tarefas operacionais indiferenciadas; pode ainda Superintendente de aeroinstalação (Grupo D) - É o
proceder ao enchimento de garrafas de gás, assegurando a trabalhador/a que, possuindo os necessários conhecimentos
conservação e manutenção dos equipamentos com que ope- da língua inglesa, tem sob a sua responsabilidade uma ae-
ra. roinstalação em ligação directa com a sede da empresa ou
Recepcionista (Grupo H) - É o trabalhador/a que recebe com uma das suas delegações.
e encaminha os visitantes para os diversos departamentos e Superintendente de instalação (Grupo C) - É o
serviços da empresa, observando os procedimentos de se- trabalhador/a que, em ligação directa com a direcção da em-
gurança; atende clientes e informa-os sobre os produtos e presa, tem sob a sua responsabilidade a planificação global e
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Pelas empresas BP Portugal - Comércio de Combustíveis balhadores ao seu serviço que desempenhem as actividades
e Lubrificantes, SA, CEPSA Portuguesa Petróleos, SA, Pe- profissionais previstas nesta convenção e sejam filiados nas
tróleos de Portugal - PETROGAL, SA, CLC - Companhia associações sindicais outorgantes.
Logística de Combustíveis, SA, TANQUISADO - Terminais 2- O presente AE abrange 1 empregador e a cerca de 220
Marítimos, SA, REPSOL Portuguesa, SA e REPSOL Gás trabalhadores da fábrica de Santarém.
Portugal, SA.
Cláusula 2.ª
António José Fontes da Cunha Taborda, na qualidade de
mandatário das empresas, com poderes para contratar. Vigência, denúncia e revisão
1- O presente AE entra em vigor nos termos da lei e após
Pela Federação de Sindicatos da Indústria, Energia e
a publicação no Boletim do Trabalho e Emprego e terá um
Transportes - COFESINT, em representação das seguintes
prazo de vigência mínimo de 4 anos.
organizações sindicais filiadas:
2- A denúncia pode ser feita, por qualquer das partes, me-
SINDEQ - Sindicato das Indústrias e Afins. diante comunicação escrita à outra, com a antecedência de,
SITEMAQ - Sindicato da Marinha Mercante, Indústrias pelo menos, três meses em relação ao termo do prazo de vi-
e Energia. gência previsto no número anterior e deve ser acompanhada
de proposta escrita de revisão e respectiva fundamentação.
E em representação da FE - Federação dos Engenheiros,
3- A parte que recebe a denúncia deve responder, de forma
que para o efeito a credenciou, e que representa os seguintes
escrita, no prazo de 30 dias após a recepção da proposta,
sindicatos:
aceitando, recusando ou contrapropondo, devendo a respos-
SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Enge- ta, devidamente fundamentada, conter uma posição relativa
nheiros Técnicos e Arquitetos. a todas as cláusulas da proposta aceite ou recusada.
SERS - Sindicato dos Engenheiros. 4- Após a apresentação da contraproposta deve, por ini-
SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercan- ciativa de qualquer das partes, realizar-se a primeira reunião
te. para celebração do protocolo do processo de negociações e
José Luis Carapinha Rei, na qualidade de mandatário. entrega dos títulos de representação dos negociadores.
António Alexandre Picareta Delgado, na qualidade de 5- Enquanto este AE não for alterado ou substituído no
mandatário. todo ou em parte, manter-se-á em vigor.
Princípio geral
Os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvol-
Acordo de empresa entre a Font Salem Portugal, SA ver atividade sindical na empresa, nomeadamente através de
e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricul- delegados sindicais, comissões sindicais e comissões inter-
tura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de sindicais, de acordo com o previsto na lei e no presente AE.
Portugal - Revisão global Cláusula 4.ª
O acordo de empresa da Font Salem Portugal, SA, publi- Reunião de trabalhadores no local de trabalho
cado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 15, de 1- Os trabalhadores podem reunir-se no local de trabalho,
22 de abril de 2015 é revisto da forma seguinte: mediante convocação por um terço ou 50 trabalhadores do
respetivo estabelecimento, ou pela comissão sindical ou in-
CAPÍTULO I tersindical:
a) Fora do horário de trabalho da generalidade dos traba-
Âmbito, vigência e denúncia lhadores, sem prejuízo do normal funcionamento de turnos
ou de trabalho suplementar;
Cláusula 1.ª b) Durante o horário de trabalho da generalidade dos tra-
balhadores até um período máximo de quinze horas por ano,
Âmbito que conta como tempo de serviço efetivo, desde que seja as-
1- O presente acordo de empresa, que também se desig- segurado o funcionamento de serviços de natureza urgente e
nará por AE, aplica-se no distrito de Santarém, por um lado essencial.
à Font Salem Portugal, SA, que adiante se passa a designar 2- Os membros de direção de associações sindicais repre-
por empresa, que se dedica ao fabrico, comercialização e sentativas dos trabalhadores que não trabalhem na empre-
distribuição de cerveja e refrigerantes e, por outro, aos tra- sa podem participar na reunião, mediante comunicação dos
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por facto que não lhe seja imputável, nomeadamente, requi- direito ao gozo de um mínimo de 10 dias úteis consecutivos.
sição oficial, doença, acidente ou detenção preventiva, e o 12- O regime de férias do trabalhador contratado a termo
impedimento se prolongue por mais de um mês, cessam os é o fixado na lei.
direitos, deveres e garantias das partes, na medida em que
Cláusula 28.ª
pressuponham a efectiva prestação de trabalho, sem prejuí-
zo da observância das disposições aplicáveis em matéria de Subsídio de férias
Segurança Social.
1- Além da retribuição do período de férias, os trabalha-
2- O tempo de suspensão conta-se para efeitos de antigui-
dores têm direito a um subsídio de férias de montante igual
dade, conservando o trabalhador os direitos inerentes ao lu-
ao dessa retribuição, o qual será pago juntamente com a re-
gar ou posto de trabalho e continuando obrigado a guardar
muneração do mês anterior ao do início das férias, se houver
lealdade à empresa.
lugar a pelo menos cinco dias úteis consecutivos de efectiva
3- O disposto no número 1 começará a observar-se, mes-
fruição de férias.
mo antes de expirar o prazo de um mês, a partir do momento
2- O subsídio a que se refere o número um desta cláusula
em que haja a certeza, ou se preveja com segurança, que o
beneficiará sempre de qualquer aumento geral de retribuição
impedimento terá duração superior àquele período.
que ocorra dentro do ano a que as férias dizem respeito.
4- Terminado o impedimento, o trabalhador deve apresen-
3- Só é permitida a alteração, por parte da empresa, do pe-
tar-se à empresa no dia imediato sob pena de incorrer em
ríodo de férias do trabalhador, mediante acordo escrito e com
falta injustificada.
o pagamento de um acréscimo de 20 % no subsídio de férias,
5- O contrato caducará a partir do momento em que se tor-
desde que o período de férias a alterar seja igual ou superior
ne certo que o impedimento é definitivo.
a 10 dias
6- O impedimento prolongado não prejudica a caducidade
do contrato de trabalho no termo do prazo pelo qual tenha Cláusula 29.ª
sido celebrado.
Efeitos da cessação do contrato
Cláusula 27.ª
1- Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador terá di-
Duração do período de férias reito a receber a retribuição correspondente a um período de
férias proporcional ao tempo de serviço prestado no ano da
1- O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis.
cessação, bem como o respectivo subsídio.
2- Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de
2- Se o contrato cessar antes de gozado o período vencido
segunda-feira a sexta-feira, com excepção dos feriados, não
no início desse ano, o trabalhador terá ainda direito a rece-
podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do
ber a retribuição correspondente a esse período, bem como o
trabalhador.
respectivo subsídio.
3- No ano da admissão, o trabalhador terá direito, após seis
3- O período de férias a que se refere o número anterior,
meses de trabalho, a gozar 2 dias úteis de férias por cada
embora não gozado, conta-se sempre para efeitos de anti-
mês, até ao máximo de 20 dias úteis.
guidade.
4- Salvo na situação prevista no número 3, o direito a fé-
4- Da aplicação do disposto nos números anteriores ao con-
rias reporta-se ao trabalho prestado no ano civil anterior,
trato cuja duração não atinja, por qualquer causa, 12 meses
vencendo-se no dia 1 de janeiro do ano civil seguinte.
não pode resultar um período de férias superior ao propor-
5- O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo não pode
cional à duração do vínculo, sendo esse período considerado
ser substituído, fora dos casos expressamente previstos na
para efeitos de retribuição, subsídio e antiguidade.
lei, por qualquer compensação económica ou outra, ainda
que com o acordo do trabalhador. CAPÍTULO VII
6- Aos trabalhadores do mesmo agregado familiar que es-
tejam ao serviço da empresa deverá ser concedida a faculda-
Cessação do contrato de trabalho
de de gozarem as suas férias simultaneamente.
7- A marcação do período de férias deve ser feita por mú- Cláusula 30.ª
tuo acordo entre a empresa e o trabalhador.
8- Na falta de acordo, caberá à empresa a elaboração do Cessação do contrato de trabalho
mapa de férias, ouvindo, para o efeito, nos termos da lei, os O regime de cessação do contrato de trabalho é o previsto
órgãos representativos dos trabalhadores. na lei.
9- O trabalhador, de acordo com a empresa, pode marcar
10 dias úteis de férias entre 1 de maio e 31 de outubro, perí- Cláusula 31.ª
odo de verão, e a empresa marcará unilateralmente 5 dias de
Disciplina
férias, entre 1 de novembro a 30 de abril.
10- A empresa elaborará um mapa de férias, que deverá ser A empresa tem poder disciplinar sobre os trabalhadores
afixado no local de trabalho. ao seu serviço, constituindo infracção disciplinar o facto vo-
11- Por acordo, poderão as férias ser marcadas para serem luntário cometido pelo trabalhador, dolosa ou culposamente,
gozadas em períodos interpolados, sendo salvaguardado o quer consista em acção ou omissão, que viole os deveres a
que esteja sujeito.
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d) Licença por adopção; siderado necessário para prevenir o risco, sem prejuízo da
e) Licença parental complementar em qualquer das moda- licença parental inicial.
lidades; 2- Para o efeito previsto no número anterior, a trabalhadora
f) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha- informa o empregador e apresenta atestado médico que indi-
dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de protecção que a duração previsível da licença, prestando essa informa-
da sua segurança e saúde; ção com a antecedência de 10 dias ou, em caso de urgência
g) Dispensa para consulta pré-natal; comprovada pelo médico, logo que possível.
h) Dispensa para avaliação para adopção; 3- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
i) Dispensa para amamentação ou aleitação; disposto no número 1.
j) Faltas para assistência a filho;
Cláusula 43.ª
l) Faltas para assistência a neto;
m) Licença para assistência a filho; Licença por interrupção da gravidez
n) Licença para assistência a filho com deficiência ou do-
1- Em caso de interrupção da gravidez, a trabalhadora tem
ença crónica;
direito a licença com duração entre 14 e 30 dias.
o) Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsa-
2- Para o efeito previsto no número anterior, a trabalhadora
bilidades familiares;
informa o empregador e apresenta, logo que possível, atesta-
p) Horário flexível de trabalhador com responsabilidades
do médico com indicação do período da licença.
familiares;
3- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
q) Dispensa de prestação de trabalho em regime de adap-
disposto no número 1.
tabilidade;
r) Dispensa de prestação de trabalho suplementar; Cláusula 44.ª
s) Dispensa de prestação de trabalho no período nocturno.
2- Os direitos previstos no número anterior apenas se apli- Modalidades de licença parental
cam, após o nascimento do filho, a trabalhadores progeni- A licença parental compreende as seguintes modalidades:
tores que não estejam impedidos ou inibidos totalmente do a) Licença parental inicial;
exercício do poder paternal, com excepção do direito de a b) Licença parental inicial exclusiva da mãe;
mãe gozar 14 semanas de licença parental inicial e dos refe- c) Licença parental inicial a gozar pelo pai por impossibi-
rentes a protecção durante a amamentação. lidade da mãe;
d) Licença parental exclusiva do pai.
Cláusula 41.ª
Cláusula 45.ª
Conceitos em matéria de protecção da parentalidade
1- No âmbito do regime de protecção da parentalidade, Licença parental inicial
entende-se por: 1- A mãe e o pai trabalhadores têm direito, por nascimento
a) Trabalhadora grávida, a trabalhadora em estado de ges- de filho, a licença parental inicial de 120 ou 150 dias conse-
tação que informe o empregador do seu estado, por escrito, cutivos, cujo gozo podem partilhar após o parto, sem preju-
com apresentação de atestado médico; ízo dos direitos da mãe a que se refere a cláusula seguinte.
b) Trabalhadora puérpera, a trabalhadora parturiente e du- 2- O gozo da licença referida no número anterior pode ser
rante um período de 120 dias subsequentes ao parto que in- usufruído em simultâneo pelos progenitors entre os 120 e
forme o empregador do seu estado, por escrito, com apresen- 150 dias.
tação de atestado médico ou certidão de nascimento do filho; 3- A licença referida no número 1 é acrescida em 30 dias,
c) Trabalhadora lactante, a trabalhadora que amamenta o no caso de cada um dos progenitores gozar, em exclusivo,
filho e informe o empregador do seu estado por escrito, com um período de 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15
apresentação de atestado médico. dias consecutivos, após o período de gozo obrigatório pela
2- O regime de protecção da parentalidade é ainda aplicá- mãe a que se refere o número 2 da cláusula seguinte.
vel desde que o empregador tenha conhecimento da situação 4- No caso de nascimentos múltiplos, o período de licença
ou do facto relevante. previsto nos números anteriores é acrescido de 30 dias por
cada gémeo além do primeiro.
Cláusula 42.ª
5- Em caso de partilha do gozo da licença, a mãe e o pai
Licença em situação de risco clínico durante a gravidez informam os respectivos empregadores, até sete dias após o
parto, do início e termo dos períodos a gozar por cada um,
1- Em situação de risco clínico para a trabalhadora grávi-
entregando para o efeito, declaração conjunta.
da ou para o nascituro, impeditivo do exercício de funções,
6- O gozo da licença parental inicial em simultâneo, de pai
independentemente do motivo que determine esse impedi-
e mãe que trabalhem na mesma empresa, sendo esta uma
mento e esteja este ou não relacionado com as condições de
microempresa, depende de acordo com o empregador.
prestação do trabalho, caso o empregador não lhe proporcio-
7- Caso a licença parental não seja partilhada pela mãe e
ne o exercício de actividade compatível com o seu estado e
pelo pai, e sem prejuízo dos direitos da mãe a que se refere a
categoria profissional, a trabalhadora tem direito a licença,
cláusula seguinte, o progenitor que gozar a licença informa
pelo período de tempo que por prescrição médica for con-
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o respectivo empregador, até sete dias após o parto, da du- gozado pela mãe.
ração da licença e do início do respectivo período, juntando 6- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
declaração do outro progenitor da qual conste que o mesmo disposto nos números 1 a 4.
exerce actividade profissional e que não goza a licença pa-
Cláusula 48.ª
rental inicial.
8- Na falta da declaração referida nos números 4 e 5 a li- Licença parental exclusiva do pai
cença é gozada pela mãe.
1- É obrigatório o gozo pelo pai de uma licença parental de
9- Em caso de internamento hospitalar da criança ou do
15 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes
progenitor que estiver a gozar a licença prevista nos números
ao nascimento do filho, cinco dos quais goza- dos de modo
1, 2 ou 3 durante o período após o parto, o período de licença
consecutivos imediatamente a seguir a este.
suspende-se, a pedido do progenitor, pelo tempo de duração
2- Após o gozo da licença prevista no número anterior,o
do internamento.
pai tem ainda direito a 10 dias úteis de licença, seguidos ou
10- A suspensão da licença no caso previsto no núme-
interpolados, desde que gozados em simultâneo com o gozo
ro anterior é feita mediante comunicação ao empregador,
da licença parental inicial por parte da mãe.
acompanhada de declaração emitida pelo estabelecimento
3- No caso de nascimentos múltiplos, à licença prevista
hospitalar.
nos números anteriores acrescem dois dias por cada gémeo
11- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
além do primeiro.
disposto nos números 1, 2, 3, 7 ou 8.
4- Para efeitos do disposto nos números anteriores, o tra-
Cláusula 46.ª balhador deve avisar o empregador com a antecedência pos-
sível que, no caso previsto no número 2, não deve ser inferior
Períodos de licença parental exclusiva da mãe a cinco dias.
1- A mãe pode gozar até 30 dias da licença parental inicial 5- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
antes do parto. disposto nos números 1, 2 ou 3.
2- É obrigatório o gozo, por parte da mãe, de seis semanas
Cláusula 49.ª
de licença a seguir ao parto.
3- A trabalhadora que pretenda gozar parte da licença an- Licença por adopção
tes do parto deve informar desse propósito o empregador e
1- Em caso de adopção de menor de 15 anos, o candidato
apresentar atestado médico que indique a data previsível do
a adoptante tem direito à licença referida nos números 1 ou
parto, prestando essa informação com a antecedência de 10
2 da cláusula 40.ª
dias ou, em caso de urgência comprovada pelo médico, logo
2- No caso de adopções múltiplas, o período de licença
que possível.
referido no número anterior é acrescido de 30 dias por cada
4- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
adopção além da primeira.
disposto nos números 1 ou 2.
3- Havendo dois candidatos a adoptantes, a licença deve
Cláusula 47.ª ser gozada nos termos dos números 1 e 2 da cláusula 40.ª
4- O candidato a adoptante não tem direito a licença em
Licença parental inicial a gozar por um progenitor em caso de caso de adopção de filho do cônjuge ou de pessoa com quem
impossibilidade do outro
viva em união de facto.
1- O pai ou a mãe tem direito a licença, com a duração 5- Em caso de incapacidade ou falecimento do candidato
referida nos números 1, 2 ou 3 da cláusula 40.ª, ou do perío- a adoptante durante a licença, o cônjuge sobrevivo, que não
do remanescente da licença, nos casos seguintes: seja candidato a adoptante e com quem o adoptando viva em
a) Incapacidade física ou psíquica do progenitor que esti- comunhão de mesa e habitação, tem direito a licença corres-
ver a gozar a licença, enquanto esta se mantiver; pondente ao período não gozado ou a um mínimo de 14 dias.
b) Morte do progenitor que estiver a gozar a licença. 6- A licença tem início a partir da confiança judicial ou
2- Apenas há lugar à duração total da licença referida no administrativa, nos termos do regime jurídico da adopção.
número 2 da cláusula 40.ª caso se verifiquem as condições 7- Quando a confiança administrativa consistir na confir-
aí previstas, à data dos factos referidos no número anterior. mação da permanência do menor a cargo do adoptante, este
3- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica da tem direito a licença, pelo período remanescente, desde que
mãe, a licença parental inicial a gozar pelo pai tem a duração a data em que o menor ficou de facto a seu cargo tenha ocor-
mínima de 30 dias. rido antes do termo da licença parental inicial.
4- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica de 8- Em caso de internamento hospitalar do candidato a
mãe não trabalhadora nos 120 dias a seguir ao parto, o pai adoptante ou do adoptando, o período de licença é suspenso
tem direito a licença nos termos do número 1, com a neces- pelo tempo de duração do internamento, devendo aquele co-
sária adaptação, ou do número anterior. municar esse facto ao empregador, apresentando declaração
5- Para efeito do disposto nos números anteriores, o pai comprovativa passada pelo estabelecimento hospitalar.
informa o empregador, logo que possível e, consoante a si- 9- Em caso de partilha do gozo da licença, os candidatos
tuação, apresenta atestado médico comprovativo ou certidão a adoptantes informam os respectivos empregadores, com a
de óbito e, sendo caso disso, declara o período de licença já antecedência de 10 dias ou, em caso de urgência comprova-
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da, logo que possível, fazendo prova da confiança judicial 6- Na situação referida no número anterior, a dispensa di-
ou administrativa do adoptando e da idade deste, do início e ária é gozada em período não superior a uma hora e, sendo
termo dos períodos a gozar por cada um, entregando para o caso disso, num segundo período com a duração remanes-
efeito declaração conjunta. cente, salvo se outro regime for acordado com o empregador.
10- Caso a licença por adopção não seja partilhada, o can- 7- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto
didato a adoptante que gozar a licença informa o respectivo nesta cláusula.
empregador, nos prazos referidos no número anterior, da du-
Cláusula 53.ª
ração da licença e do início do respectivo período.
11- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do Procedimento de dispensa para amamentação ou aleitação
disposto nos números 1 a 3, 5, 7 ou 8.
1- Para efeito de dispensa para amamentação, a trabalha-
Cláusula 50.ª dora comunica ao empregador, com a antecedência de 10
dias relativamente ao início da dispensa, que amamenta o
Dispensa para avaliação para a adopção filho, devendo apresentar atestado médico se a dispensa se
Para efeitos de realização de avaliação para a adopção, prolongar para além do primeiro ano de vida do filho.
os trabalhadores têm direito a três dispensas de trabalho para 2- Para efeito de dispensa para aleitação, o progenitor:
deslocação aos serviços da Segurança Social ou recepção a) Comunica ao empregador que aleita o filho, com a an-
dos técnicos em seu domicílio, devendo apresentar a devida tecedência de 10 dias relativamente ao início da dispensa;
justificação ao empregador. b) Apresenta documento de que conste a decisão conjunta;
c) Declara qual o período de dispensa gozado pelo outro
Cláusula 51.ª
progenitor, sendo caso disso;
Dispensa para consulta pré-natal d) Prova que o outro progenitor exerce actividade profis-
sional e, caso seja trabalhador por conta de outrem, que in-
1- A trabalhadora grávida tem direito a dispensa do traba-
formou o respectivo empregador da decisão conjunta.
lho para consultas pré-natais, pelo tempo e número de vezes
necessários. Cláusula 54.ª
2- A trabalhadora deve, sempre que possível, comparecer a
consulta pré-natal fora do horário de trabalho. Falta para assistência a filho
3- Sempre que a consulta pré-natal só seja possível durante 1- O trabalhador pode faltar ao trabalho para prestar as-
o horário de trabalho, o empregador pode exigir à trabalha- sistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou
dora a apresentação de prova desta circunstância e da reali- acidente, a filho menor de 12 anos ou, independentemente
zação da consulta ou declaração dos mesmos factos. da idade, a filho com deficiência ou doença crónica, até 30
4- Para efeito dos números anteriores, a preparação para o dias por ano ou durante todo o período de eventual hospita-
parto é equiparada a consulta pré-natal. lização.
5- O pai tem direito a três dispensas do trabalho para 2- O trabalhador pode faltar ao trabalho até 15 dias por
acompanhar a trabalhadora às consultas pré-natais. ano para prestar assistência inadiável e imprescindível em
6- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto caso de doença ou acidente a filho com 12 ou mais anos de
nesta cláusula. idade que, no caso de ser maior, faça parte do seu agregado
Cláusula 52.ª familiar.
3- Aos períodos de ausência previstos nos números ante-
Dispensa para amamentação ou aleitação riores acresce um dia por cada filho além do primeiro.
1- A mãe que amamenta o filho tem direito a dispensa de 4- A possibilidade de faltar prevista nos números anterio-
trabalho para o efeito, durante o tempo que durar a amamen- res não pode ser exercida simultaneamente pelo pai e pela
tação. mãe.
2- No caso de não haver amamentação, desde que ambos 5- Para efeitos de justificação da falta, o empregador pode
os progenitores exerçam actividade profissional, qualquer exigir ao trabalhador:
deles ou ambos, consoante decisão conjunta, têm direito a a) Prova do carácter inadiável e imprescindível da assis-
dispensa para aleitação, até o filho perfazer um ano. tência;
3- A dispensa diária para amamentação ou aleitação é go- b) Declaração de que o outro progenitor tem actividade
zada em dois períodos distintos, com a duração máxima de profissional e não falta pelo mesmo motivo ou está impossi-
uma hora cada, salvo se outro regime for acordado com o bilitado de prestar a assistência;
empregador. c) Em caso de hospitalização, declaração comprovativa
4- No caso de nascimentos múltiplos, a dispensa referida passada pelo estabelecimento hospitalar.
no número anterior é acrescida de mais 30 minutos por cada 6- No caso referido no número 3 da cláusula seguinte, o
gémeo além do primeiro. pai ou a mãe informa o respectivo empregador da prestação
5- Se qualquer dos progenitores trabalhar a tempo parcial, de assistência em causa, sendo o seu direito referido nos nú-
a dispensa diária para amamentação ou aleitação é reduzida meros 1 ou 2 reduzido em conformidade.
na proporção do respectivo período normal de trabalho, não 7- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto
podendo ser inferior a 30 minutos. nos números 1, 2 ou 3.
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de cada período de quatro semanas. ou, consoante o caso, ao fim do prazo estabelecido nesse nú-
5- O trabalhador que opte pelo trabalho em regime de ho- mero;
rário flexível, nos termos da presente cláusula, não pode ser c) Se não submeter o processo à apreciação da entidade
penalizado em matéria de avaliação e progressão na carreira. competente na área da igualdade de oportunidades entre ho-
6- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto mens e mulheres dentro do prazo previsto no número 5.
no número 1. 10- Ao pedido de prorrogação é aplicável o disposto para
o pedido inicial.
Cláusula 62.ª
11- Constitui contra-ordenação grave a violação do dispos-
Autorização de trabalho a tempo parcial ou em regime de horário to nos números 2, 3, 5 ou 7.
flexível
Cláusula 63.ª
1- O trabalhador que pretenda trabalhar a tempo parcial ou
em regime de horário de trabalho flexível deve solicitá-lo ao Dispensa de algumas formas de organização do tempo de trabalho
empregador, por escrito, com a antecedência de 30 dias, com 1- A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante tem direito
os seguintes elementos: a ser dispensada de prestar trabalho em horário de trabalho
a) Indicação do prazo previsto, dentro do limite aplicável; organizado de acordo com regime de adaptabilidade, de ban-
b) Declaração da qual conste: co de horas ou de horário concentrado.
i) Que o menor vive com ele em comunhão de mesa e ha- 2- O direito referido no número anterior aplica-se a qual-
bitação; quer dos progenitores em caso de aleitação, quando a pres-
ii) No regime de trabalho a tempo parcial, que não está es- tação de trabalho nos regimes nele referidos afecte a sua re-
gotado o período máximo de duração; gularidade.
iii) No regime de trabalho a tempo parcial, que o outro 3- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto
progenitor tem actividade profissional e não se encontra ao nesta cláusula.
mesmo tempo em situação de trabalho a tempo parcial ou
que está impedido ou inibido totalmente de exercer o poder CAPÍTULO VIII-A
paternal;
c) A modalidade pretendida de organização do trabalho a
Alimentação
tempo parcial.
2- O empregador apenas pode recusar o pedido com fun- Cláusula 63.ª-A
damento em exigências imperiosas do funcionamento da
empresa, ou na impossibilidade de substituir o trabalhador Subsídio de alimentação
se este for indispensável. 1- A empresa atribuirá a todos os trabalhadores um subsí-
3- No prazo de 20 dias contados a partir da recepção do dio de alimentação diário de 5 €.
pedido, o empregador comunica ao trabalhador, por escrito, 2- O subsídio previsto nesta cláusula não é devido se a
a sua decisão. empresa fornecer a refeição completa.
4- No caso de pretender recusar o pedido, na comunicação
o empregador indica o fundamento da intenção de recusa, Cláusula 64.ª
podendo o trabalhador apresentar, por escrito, uma aprecia-
Dispensa de prestação de trabalho suplementar
ção no prazo de cinco dias a partir da recepção.
5- Nos cinco dias subsequentes ao fim do prazo para apre- 1- A trabalhadora grávida, bem como o trabalhador ou tra-
ciação pelo trabalhador, o empregador envia o pro- cesso balhadora com filho de idade inferior a 12 meses, não está
para apreciação pela entidade competente na área da igual- obrigada a prestar trabalho suplementar.
dade de oportunidades entre homens e mulheres, com cópia 2- A trabalhadora não está obrigada a prestar trabalho su-
do pedido, do fundamento da intenção de o recusar plementar durante todo o tempo que durar a amamentação se
6- e da apreciação do trabalhador. for necessário para a sua saúde ou para a da criança.
7- A entidade referida no número anterior, no prazo de 30 3- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto
dias, notifica o empregador e o trabalhador do seu parecer, o nesta cláusula.
qual se considera favorável à intenção do empregador se não Cláusula 65.ª
for emitido naquele prazo.
8- Se o parecer referido no número anterior for desfa- vo- Dispensa de prestação de trabalho no período nocturno
rável, o empregador só pode recusar o pedido após decisão 1- A trabalhadora tem direito a ser dispensada de prestar
judicial que reconheça a existência de motivo justificativo. trabalho entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia se-
9- Considera-se que o empregador aceita o pedido do tra- guinte:
balhador nos seus precisos termos: a) Durante um período de 112 dias antes e depois do par-
a) Se não comunicar a intenção de recusa no prazo de 20 to, dos quais pelo menos metade antes da data previsível do
dias após a recepção do pedido; mesmo;
b) Se, tendo comunicado a intenção de recusar o pedido, b) Durante o restante período de gravidez, se for necessá-
não informar o trabalhador da decisão sobre o mesmo nos rio para a sua saúde ou para a do nascituro;
cinco dias subsequentes à notificação referida no número 6
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
c) Durante todo o tempo que durar a amamentação, se for vistos em legislação especial, a trabalhadora grávida, puér-
necessário para a sua saúde ou para a da criança. pera ou lactante tem direito a ser informada, por escrito, dos
2- À trabalhadora dispensada da prestação de trabalho resultados da avaliação referida no número 2 e das medidas
nocturno deve ser atribuído, sempre que possível, um horário de protecção adoptadas.
de trabalho diurno compatível. 5- É vedado o exercício por trabalhadora grávida, puérpera
3- A trabalhadora é dispensada do trabalho sempre que não ou lactante de actividades cuja avaliação tenha revelado riscos
seja possível aplicar o disposto no número anterior. de exposição a agentes ou condições de trabalho que ponham
4- A trabalhadora que pretenda ser dispensada de prestar em perigo a sua segurança ou saúde ou o desenvolvimento
trabalho nocturno deve informar o empregador e apresentar do nascituro.
atestado médico, no caso da alínea b) ou c) do número 1, 6- As actividades susceptíveis de apresentarem um risco
com a antecedência de 10 dias. específico de exposição a agentes, processos ou condições
5- Em situação de urgência comprovada pelo médico, a de trabalho referidos no número 2, bem como os agentes e
informação referida no número anterior pode ser feita inde- condições de trabalho referidos no número anterior, são de-
pendentemente do prazo. terminados em legislação específica.
6- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, a dis- 7- A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou os
pensa da prestação de trabalho nocturno deve ser determi- seus representantes, têm direito de requerer ao serviço com
nada por médico do trabalho sempre que este, no âmbito da competência inspectiva do ministério responsável pela área
vigilância da saúde dos trabalhadores, identificar qualquer laboral uma acção de fiscalização, a realizar com prioridade
risco para a trabalhadora grávida, puérpera ou lactante. e urgência, se o empregador não cumprir as obrigações de-
7- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto correntes desta cláusula.
nos números 1, 2 ou 3. 8- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
disposto nos números 1, 2, 3 ou 5 e constitui contra-ordena-
Cláusula 66.ª
ção grave a violação do disposto no número 4.
Formação para reinserção profissional Cláusula 68.ª
O empregador deve facultar ao trabalhador, após a licen-
ça para assistência a filho ou para assistência a pessoa com Protecção em caso de despedimento
deficiência ou doença crónica, a participação em acções de 1- O despedimento de trabalhadora grávida, puérpera ou
formação e actualização profissional, de modo a promover a lactante ou de trabalhador no gozo de licença parental carece
sua plena reinserção profissional. de parecer prévio da entidade competente na área da igualda-
de de oportunidades entre homens e mulheres.
Cláusula 67.ª
2- O despedimento por facto imputável a trabalhador que
Protecção da segurança e saúde de trabalhadora grávida, puérpera ou se encontre em qualquer das situações referidas no número
lactante anterior presume-se feito sem justa causa.
1- A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante tem direi- 3- Para efeitos do número anterior, o empregador deve re-
to a especiais condições de segurança e saúde nos locais de meter cópia do processo à entidade competente na área da
trabalho, de modo a evitar a exposição a riscos para a sua igualdade de oportunidade entre homens e mulheres:
segurança e saúde, nos termos dos números seguintes. a) Depois das diligências probatórias referidas no número
2- Sem prejuízo de outras obrigações previstas em legis- 2 do artigo 356.º do Código do Trabalho, no despedimento
lação especial, em actividade susceptível de apresentar um por facto imputável ao trabalhador;
risco específico de exposição a agentes, processos ou condi- b) Depois da fase de informações e negociação prevista no
ções de trabalho, o empregador deve proceder à avaliação da artigo 361.º do Código do Trabalho, no despedimento co-
natureza, grau e duração da exposição de trabalhadora grá- lectivo;
vida, puérpera ou lactante, de modo a determinar qualquer c) Depois das consultas referidas no número 1 do artigo
risco para a sua segurança e saúde e as repercussões sobre a 370.º do Código do Trabalho, no despedimento por extinção
gravidez ou a amamentação, bem como as medidas a tomar. de posto de trabalho;
3- Nos casos referidos no número anterior, o empregador d) Depois das consultas referidas no artigo 377.º do Códi-
deve tomar a medida necessária para evitar a exposição da go do Trabalho, no despedimento por inadaptação.
trabalhadora a esses riscos, nomeadamente: 4- A entidade competente deve comunicar o parecer referi-
a) Proceder à adaptação das condições de trabalho; do no número 1 ao empregador e ao trabalhador, nos 30 dias
b) Se a adaptação referida na alínea anterior for impossí- subsequentes à recepção do processo, considerando-se em
vel, excessivamente demorada ou demasiado onerosa, atri- sentido favorável ao despedimento quando não for emitido
buir à trabalhadora outras tarefas compatíveis com o seu es- dentro do referido prazo.
tado e categoria profissional; 5- Cabe ao empregador provar que solicitou o parecer a
c) Se as medidas referidas nas alíneas anteriores não forem que se refere o número 1.
viáveis, dispensar a trabalhadora de prestar trabalho durante 6- Se o parecer for desfavorável ao despedimento, o em-
o período necessário. pregador só o pode efectuar após decisão judicial que reco-
4- Sem prejuízo dos direitos de informação e consulta pre- nheça a existência de motivo justificativo, devendo a acção
3053
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
ser intentada nos 30 dias subsequentes à notificação do pa- aleitação não determina perda de quaisquer direitos e é con-
recer. siderada como prestação efectiva de trabalho.
7- A suspensão judicial do despedimento só não é decre- 3- As licenças por situação de risco clínico durante a gra-
tada se o parecer for favorável ao despedimento e o tribunal videz, por interrupção de gravidez, por adopção e licença
considerar que existe probabilidade séria de verificação da parental em qualquer modalidade:
justa causa. a) Suspendem o gozo das férias, devendo os dias rema-
8- Se o despedimento for declarado ilícito, o empre- gador nescentes ser gozados após o seu termo, mesmo que tal se
não se pode opor à reintegração do trabalhador nos termos verifique no ano seguinte;
do número 1 da cláusula 392.ª e o trabalhador tem direito, b) Não prejudicam o tempo já decorrido de estágio ou ac-
em alternativa à reintegração, a indemnização calculada nos ção ou curso de formação, devendo o trabalhador cumprir
termos do número 3 da referida cláusula. apenas o período em falta para o completar;
9- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto c) Adiam a prestação de prova para progressão na carreira
nos números 1 ou 6. profissional, a qual deve ter lugar após o termo da licença.
4- A licença parental e a licença parental complementar,
Cláusula 69.ª
em quaisquer das suas modalidades, por adopção, para as-
Extensão de direitos atribuídos a progenitores sistência a filho e para assistência a filho com deficiência ou
doença crónica:
1- O adoptante, o tutor, a pessoa a quem for deferida a con-
a) Suspendem-se por doença do trabalhador, se este infor-
fiança judicial ou administrativa do menor, bem como o côn-
mar o empregador e apresentar atestado médico comprovati-
juge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles
vo, e prosseguem logo após a cessação desse impedimento;
ou com o progenitor, desde que viva em comunhão de mesa
b) Não podem ser suspensas por conveniência do empre-
e habitação com o menor, beneficia dos seguintes direitos:
gador;
a) Dispensa para aleitação;
c) Não prejudicam o direito do trabalhador a aceder à in-
b) Licença parental complementar em qualquer das moda-
formação periódica emitida pelo empregador para o conjun-
lidades, licença para assistência a filho e licença para assis-
to dos trabalhadores;
tência a filho com deficiência ou doença crónica;
d) Terminam com a cessação da situação que originou a
c) Falta para assistência a filho ou a neto;
respectiva licença que deve ser comunicada ao empregador
d) Redução do tempo de trabalho para assistência a filho
no prazo de cinco dias.
menor com deficiência ou doença crónica;
5- No termo de qualquer situação de licença, faltas, dispen-
e) Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsa-
sa ou regime de trabalho especial, o trabalhador tem direito
bilidades familiares;
a retomar a actividade contratada, devendo, no caso previsto
f) Horário flexível de trabalhador com responsabilidades
na alínea d) do número anterior, retomá-la na primeira vaga
familiares.
que ocorrer na empresa ou, se esta entretanto se não verificar,
2- Sempre que o exercício dos direitos referidos nos núme-
no termo do período previsto para a licença.
ros anteriores dependa de uma relação de tutela ou confian-
6- A licença para assistência a filho ou para assistência a
ça judicial ou administrativa do menor, o respectivo titular
filho com deficiência ou doença crónica suspende os direitos,
deve, para que o possa exercer, mencionar essa qualidade ao
deveres e garantias das partes na medida em que pressupo-
empregador.
nham a efectiva prestação de trabalho, designa- damente a
Cláusula 70.ª retribuição, mas não prejudica os benefícios complementa-
res de assistência médica e medicamentosa a que o trabalha-
Regime de licenças, faltas e dispensas dor tenha direito.
1- Não determinam perda de quaisquer direitos, salvo 7- Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto
quanto à retribuição, e são consideradas como prestação nos números 1, 2, 3 ou 4.
efectiva de trabalho as ausências ao trabalho resultantes de:
a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez; CAPÍTULO IX
b) Licença por interrupção de gravidez;
c) Licença parental, em qualquer das modalidades; Regime do trabalhador-estudante
d) Licença por adopção;
e) Licença parental complementar em qualquer das moda- Cláusula 71.ª
lidades;
f) Falta para assistência a filho; Trabalhadores-estudantes
g) Falta para assistência a neto; O regime aplicável aos trabalhadores estudantes é o pre-
h) Dispensa de prestação de trabalho no período nocturno; visto na lei.
i) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha-
dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de protecção
CAPÍTULO X
da sua segurança e saúde;
j) Dispensa para avaliação para adopção.
Formação profissional
2- A dispensa para consulta pré-natal, amamentação ou
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ao previsto na respectiva escala de turnos, deve ser respei- do motivo de força maior ou quando se torne indispensável
tado um descanso mínimo não inferior a doze horas entre o para prevenir ou reparar prejuízos graves para a empresa ou
turno do horário anteriormente fixado e o início da prestação para a sua viabilidade.
de trabalho no novo horário. 3- O trabalho suplementar previsto no número 1, fica su-
5- O regime de laboração contínua poderá ser aplicado por jeito, por trabalhador, ao limite máximo de duzentas horas
motivos produtivos ou pedidos adicionais de cerveja e refri- por ano.
gerantes, com uma duração mínima de três semanas, com um 4- Sem prejuízo do acima referido, estabelece-se que o re-
pré-aviso de cinco dias para a sua activação, com uma escala curso pelo empregador ao trabalho suplementar obrigatório,
de rotação definida, podendo esta ser alterada pela empresa, pelo motivo mencionado no número anterior, para prestação
sendo iniciada a uma segunda-feira. de trabalho nos dias de descanso complementar, fica limitado
a 12 (doze) vezes em cada ano de calendário (relativamente
Cláusula 79.ª
a cada um dos trabalhadores), sendo activado previamente à
Escala de turnos quinta-feira.
5- A prestação de trabalho suplementar carece de prévia
1- Os trabalhadores, por princípio, só poderão mudar de
autorização do empregador, sob pena de não ser exigível a
turno após o período de descanso semanal, não sendo, toda-
respectiva remuneração.
via, obrigatória a observância desse princípio, sem prejuízo
6- O último turno pode ter um prolongamento máximo de
de outros regimes que estejam a ser praticados.
duas horas para terminar uma expedição ou para terminar o
2- Serão autorizadas trocas de turnos quando, cumulativa-
enchimento de xarope, e cada hora adicional será compensa-
mente, se verifiquem os seguintes requisitos:
da com duas horas de descanso a gozar quando o trabalhador
a) O substituto e o substituído sejam contitulares do mes-
necessitar.
mo posto de trabalho;
b) A solicitação conjunta do substituto e do substituído Cláusula 82.ª
seja efectuada com a antecedência mínima de vinte e quatro
horas em relação ao início do primeiro dos turnos a que a Remuneração do trabalho suplementar
troca diga respeito; 1- O trabalho suplementar prestado em dia útil e dia de
c) A troca de turnos não prejudique o intervalo de descan- descanso complementar será remunerado com o acréscimo
so com duração mínima de onze horas; de 100 %, sem prejuízo do disposto nas alíneas , a) e b) do
d) O período normal de trabalho semanal não sofra redu- número 3.
ção ou prolongamento, quer para o substituto quer para o 2- O trabalho prestado no dia de descanso semanal obriga-
substituído. tório e nos feriados obrigatórios, será pago com acréscimo
de 200 % sobre a remuneração normal.
Cláusula 80.ª
3- Tendo em conta o ponto 4 da cláusula anterior a remu-
Regime de adaptabilidade neração do trabalho suplementar em dia de descanso com-
plementar ficará condicionada pelo número de dias que pos-
1- O período normal de trabalho pode ser definido em ter-
sam eventualmente laborar:
mos médios, caso em que o período normal de trabalho se-
a) Com acréscimo de 105 % sobre a remuneração normal,
manal pode ser aumentado até ao limite máximo de 48 horas,
os primeiros 6 dias de descanso complementar.
e de trabalho diário até um limite de 2 horas só não contando
b) Com acréscimo de 115 % sobre a remuneração normal,
para este limite o trabalho suplementar prestado por motivo
os restantes 6 dias de descanso complementar.
de força maior.
2- A duração média do período normal de trabalho deverá
ser apurada por referência a períodos de 1 (um) ano, os quais CAPÍTULO XIII
se iniciam com a primeira utilização deste regime pelo em-
pregador. Retribuição do trabalho e outras prestações
3- As horas de trabalho prestadas em regime de alarga-
mento do período normal de trabalho serão compensadas, Cláusula 83.ª
em horário a fixar pelo empregador, com redução em igual
Retribuição do trabalho
número de horas, a qual poderá ocorrer em dias ou meios-
-dias, sem prejuízo do direito a subsídio de alimentação. A empresa assegura aos trabalhadores o nível salarial
mínimo previsto, para cada categoria profissional, na tabela
Cláusula 81.ª salarial constante do anexo II do presente AE.
Trabalho suplementar Cláusula 84.ª
1- O trabalho suplementar só pode ser prestado quando a
Tempo e forma de pagamento
empresa tenha de fazer face a acréscimos eventuais e tran-
sitórios de trabalho e não se justifique a admissão de traba- 1- O pagamento da retribuição normal será efectuado até
lhador. ao último dia útil, inclusive, do mês a que diga respeito.
2- O trabalho suplementar pode ainda ser prestado haven- 2- A empresa compromete-se a efectuar as transferências
bancárias atempadamente, por forma que o trabalhador rece-
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ba a retribuição nos prazos referidos nos números anteriores. res, sempre que não existam faltas ao trabalho, com excep-
3- A empresa é obrigada a entregar aos trabalhadores um ção de ausências por:
recibo, no qual figurem o nome completo do trabalhador, a) Parentalidade;
posto de trabalho ou respectiva codificação, número fiscal b) Ausências sindicais;
de contribuinte e da inscrição nas instituições da segurança c) Consultas médicas por doenças crónicas comprovadas,
social, o período de trabalho a que corresponde a remune- sempre que o trabalhador o comunique voluntáriamente à
ração, diversificação das importâncuas relativas ao trabalho empresa;
normal, trabalho suplementar em dias úteis, em dias de des- d) Nojo por familiares de 1.º e 2.º grau.
canso seminal ou feriados, subsídios, descontos e montante
Cláusula 89.ª
liquido a receber.
Cláusula 85.ª Prémio produtividade
É atribuído um prémio mensal de 30 € aos trabalhadores,
Subsidio de turnos tendo como base os hectolitros produzidos vs os hectolitros
1- O trabalho por turnos será remunerado com 25 % sobre orçamentados.
a remuneração base.
Cláusula 90.ª
2- O trabalho por turnos, em regime de laboração contí-
nua, será remunerado com 160 €, acrescido ao subsídio de Prémio de antiguidade
turno referido no número 1.
Às pessoas que cumpram 15 ou 20 anos de antiguidade
3- Quando o regime de laboração implique o horário nor-
na empresa será atribuído um prémio de pagamento pontual
mal, será eliminado o conceito remuneratório de subsídio de
e único, no mês que seja efectiva a sua antiguidade e que
turno.
consistirá nos seguintes montantes:
Cláusula 86.ª a) 100 € ao cumprir 15 anos;
b) 200 € ao cumprir 20 anos.
Subsídio de Natal
Cláusula 91.ª
1- Todos os trabalhadores abrangidos por este AE têm di-
reito a receber pelo natal um subsídio de valor igual ao da Empréstimos
retribuição normal, o qual será pago conjuntamente com a
1- A empresa facultará empréstimo individual no valor
retribuição referente ao mês de novembro.
máximo de 2000 € aos seus trabalhadores, numa bolsa má-
2- Os trabalhadores que não tenham concluído um ano de
xima de 30 000 € com reembolso em dois anos à taxa legal e
serviço até 31 de dezembro receberão como subsídio de natal
será efectuado por ordem de pedido.
a importância proporcional aos meses que medeiam entre a
2- Se o trabalhador sair da empresa antes de efectuar a de-
data da sua admissão e o dia 31 de dezembro desse ano.
vida restituição do valor em empréstimo, autoriza a empresa
3- Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem di-
a regularizar a situação nas suas contas finais.
reito a um subsídio proporcional ao tempo de serviço presta-
do no ano da cessação. Cláusula 92.ª
4- Suspendendo-se o contrato por impedimento prolonga-
do do trabalhador, este terá direito: Substituição temporária
a) No ano da suspensão, a um subsídio de natal de mon- Em caso de substituição temporária ou atribuição tempo-
tante proporcional ao número de meses completo de serviço rária de funções a que corresponda uma categoria diferente
prestado nesse ano; da detida pelo trabalhador, manter-se-á a remuneração base
b) No ano de regresso à prestação de trabalho, a um subsí- de origem e será atribuída uma remuneração por substituição
dio de natal de montante proporcional ao número de meses ou atribuição temporária, de forma a que esta, adicionada à
completos de serviço até 31 de dezembro, a contar da data remuneração base, seja igual ao valor do nível salarial míni-
do regresso. mo da banda remunerativa correspondente à categoria profis-
sional que enquadre as funções temporariamente atribuídas.
Cláusula 87.ª
Cláusula 93.ª
Pagamento de trabalho noturno
O trabalho noturno é pago com acréscimo de 25 % re- Consumo gratuito
lativamente ao pagamento de trabalho equivalente prestado Aos trabalhadores permanentes a empresa atribuirá anu-
durante o dia. almente 13 packs 24 dos seus produtos.
Cláusula 88.ª CAPÍTULO XIV
Prémio absentismo
Progressão professional
1- É atribuído um prémio mensal de 35 € aos trabalhado-
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Acordo de empresa entre a Autoestrada do Algarve partes indicará à outra e ao ministério competente, no prazo
- Via do Infante - Sociedade Concessionária - AAVI, de 30 dias após a publicação deste AE, a identificação dos
SA e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do seus representantes.
Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal 4- É permitido a qualquer das partes proceder à substitui-
ção dos seus representantes mediante comunicação ao mi-
nistério competente e às demais partes, com antecedência de
Aos vinte dias do mês de abril de dois mil e dezoito, pelas
15 dias.
10 horas, na sede da sociedade, sita em Lisboa, Av. da Repú-
5- A comissão paritária só pode deliberar desde que este-
blica, n.º 32, 3. ° Esq., em Lisboa, reuniram os representantes
jam presentes metade dos membros representantes de cada
da sociedade Autoestrada do Algarve - Via do Infante - So-
parte.
ciedade Concessionária - AAVI, SA, adiante designada de
6- As deliberações da comissão paritária serão tomadas
empresa e os representantes do sindicato CESP - Sindicato
por unanimidade e enviadas ao ministério competente, para
dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de
publicação, passando a constituir parte integrante deste AE.
Portugal, adiante designado de sindicato, todos devidamente
7- Salvo acordo em contrário das partes, o mesmo assunto
credenciados.
não poderá ser incluído na agenda de trabalhos de mais de
duas reuniões.
CAPÍTULO I 8- As reuniões da comissão paritária podem ser convoca-
das por qualquer das partes, com antecedência não inferior
Âmbito e vigência a 15 dias, com indicação do dia, hora, local, agenda porme-
norizada dos assuntos a serem tratados e respectiva funda-
Cláusula 1.ª mentação.
9- As despesas emergentes do funcionamento da comissão
(Área e âmbito)
paritária serão suportadas pela empresa, excepto no que diz
1- O presente acordo de empresa (AE) aplica-se em todo o respeito aos representantes da associação sindical e dos seus
território nacional e obriga, por uma parte, a Autoestrada do assessores, que não sejam trabalhadores da empresa.
Algarve - Via do Infante - Sociedade Concessionária - AAVI, 10- As comunicações e convocatórias previstas nesta cláu-
SA, e, por outra, os trabalhadores ao seu serviço filiados no sula serão efectuadas por carta registada com aviso de re-
CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritó- cepção.
rios e Serviços de Portugal.
2- Sem prejuízo do disposto no número anterior e para os
CAPÍTULO II
efeitos do disposto na alínea g) do número 1 do artigo 492.º
do Código do Trabalho, o número de trabalhadores abran-
gidos pelo presente acordo, à data da sua assinatura é de 34
Admissões e enquadramento profissional
trabalhadores.
Cláusula 4.ª
3- A empresa outorgante do presente acordo desenvolve a
actividade de gestão de infra-estruturas dos transportes ter- (Condições de admissão)
restres (CAE 52211).
1- O quadro de pessoal da empresa é constituído pelos tra-
Cláusula 2.ª balhadores que se encontram ao seu serviço, competindo à
empresa a admissão de trabalhadores para preenchimento de
(Vigência, denúncia e revisão) novos postos de trabalho.
1- O AE entra em vigor cinco dias após a sua publicação 2- A admissão para o quadro de pessoal da empresa poderá
no Boletim do Trabalho e Emprego, sendo o seu período de ser precedida de exame médico adequado, sendo os respecti-
vigência de 12 meses, produzindo a tabela salarial e cláusu- vos custos suportados pela empresa.
las de expressão pecuniária efeitos reportados a 1 de janeiro 3- O contrato de trabalho constará de documento escrito,
de cada ano. assinado por ambas as partes, em dois exemplares, um des-
2- A denúncia e os processos de revisão do presente AE tinado à empresa e, o outro ao trabalhador, o qual deverá
reger-se-ão pelas normas legais que estiverem em vigor. conter a informação prevista na lei.
Cláusula 3.ª Cláusula 5.ª
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2- Todos os trabalhadores abrangidos por este acordo se- laboração e que se tornem objecto de qualquer forma de re-
rão classificados, de harmonia com as suas funções, numa gisto ou patente, sem prejuízo para a empresa do direito de
das carreiras profissionais e numa das categorias profissio- preferência na sua utilização;
nais estabelecidas no anexo I. i) Não exigir que o trabalhador execute tarefas que não
façam parte do seu posto de trabalho ou não correspondam
Cláusula 6.ª
às descritas para a sua categoria profissional, salvo nos casos
(Contratos a termo) previstos na lei;
j) Segurar os trabalhadores, ainda que deslocados, contra
A admissão de trabalhadores contratados a termo resolu-
acidentes de trabalho de que possam resultar incapacidade
tivo fica sujeita ao regime legal respectivo.
permanente ou morte, incluindo os que ocorram durante as
Cláusula 7.ª deslocações de ida e regresso de trabalho e durante os inter-
valos para as refeições;
(Acessos e promoções) k) Nas relações reguladas pelo presente AE deve ser obser-
As promoções e os acessos a categorias profissionais se- vado o princípio da não discriminação baseada na ascendên-
rão as constantes do anexo II. cia, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convic-
ções políticas e sindicalização;
CAPÍTULO III l) Possibilitar o exercício de cargos em organizações re-
presentativas dos trabalhadores.
Direitos e deveres das partes 2- A empresa obriga-se a cumprir as disposições legais re-
ferentes aos direitos e deveres do trabalhador em matéria de
Cláusula 8.ª igualdade e não discriminação, à proteção da maternidade
e da paternidade, ao trabalho feminino, ao trabalhador-estu-
(Princípio geral) dante e ao trabalho de menores.
1- A empresa e o trabalhador, no cumprimento das respeti- Cláusula 10.ª
vas obrigações, assim como no exercício dos corresponden-
tes direitos, devem proceder de boa fé. (Quotizações sindicais)
2- Na execução do contrato de trabalho devem as partes 1- A empresa obriga-se a deduzir nos salários e a enviar
colaborar na obtenção de maior produtividade, bem como na aos sindicatos respetivos, até ao dia 15 do mês seguinte
formação humana, profissional e social do trabalhador. àquele a que digam respeito, as quotizações dos trabalha-
Cláusula 9.ª dores neles sindicalizados, se estes tiverem individualmente
declarado, por escrito, autorizar esta dedução ou tiverem so-
(Deveres da empresa) licitado expressamente por escrito tal dedução e envio nos
1- A empresa obriga-se a: termos da lei.
a) Cumprir as obrigações decorrentes deste AE e da legis- 2- A dedução referida no número anterior será processada
lação do trabalho aplicável; e produzirá efeitos a partir do mês seguinte àquele em que a
b) Instituir ou manter procedimentos correctos e justos em declaração tenha sido apresentada nos serviços competentes
todos os assuntos que envolvam relações com os trabalha- da empresa.
dores; Cláusula 11.ª
c) Providenciar para que haja bom ambiente e instalar os
trabalhadores em boas condições nos locais de trabalho, no- (Deveres do trabalhador)
meadamente no que diz respeito à higiene, segurança do tra- O trabalhador obriga-se a:
balho e prevenção de doenças profissionais; a) Cumprir as obrigações decorrentes deste AE e da legis-
d) Não exigir do trabalhador execução de actos ilícitos ou lação do trabalho aplicável;
contrários a regras deontológicas da profissão, legalmente b) Exercer com competência, zelo, pontualidade e assidui-
reconhecidas, ou que violem normas de segurança estabele- dade as funções que lhe estejam confiadas;
cidas na lei ou na empresa; c) Guardar sigilo sobre os assuntos de natureza confiden-
e) Facultar ao trabalhador elementos do seu processo indi- cial ou cuja divulgação infrinja a deontologia profissional;
vidual, sempre que aquele, justificadamente, o solicite; d) Cumprir as ordens e directivas dos responsáveis no que
f) Passar certificados de que o trabalhador, justificadamen- diz respeito à execução e disciplina do trabalho, em tudo o
te, careça, contendo as referências por este expressamente que não se mostre contrário aos direitos e garantias dos tra-
solicitadas e que constem do seu processo individual; balhadores;
g) Promover e facilitar a formação profissional do traba- e) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
lhador e, de um modo geral, contribuir para a elevação dos gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
seus níveis profissional e de produtividade; lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
h) Reconhecer, nos termos da lei, a propriedade intelectual com a empresa;
do trabalhador em relação a invenções ou descobertas suas f) Cooperar com a empresa para a melhoria do sistema de
que envolvam desenvolvimento ou melhoria de processos de segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por
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3062
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considerado como trabalho suplementar. 2- O trabalho suplementar será prestado segundo indica-
8- É garantido ao trabalhador um período mínimo de des- ção da hierarquia, dada com a antecedência possível.
canso de onze horas seguidas entre dois períodos diários 3- O trabalho suplementar fica sujeito ao limite de duzen-
consecutivos de trabalho. tas horas por ano e por trabalhador.
4- Para os trabalhadores que trabalham em regime de tur-
Cláusula 16.ª
no com folgas variáveis, as respectivas escalas distinguirão
(Trabalho por turnos) o dia de descanso semanal obrigatório, do dia de descanso
semanal complementar.
1- Sempre que o período normal de laboração ultrapasse
5- A prestação de trabalho suplementar, em dia útil, em dia
os limites máximos dos períodos normais de trabalho, serão
de descanso semanal complementar e em dia feriado, con-
elaborados horários por turnos.
fere ao trabalhador o direito a um descanso compensatório
2- As escalas serão efetuadas com uma periodicidade
remunerado, correspondente a 25 % das horas de trabalho
mensal e a empresa obriga-se a disponibilizá-las aos traba-
suplementar realizado, o qual se vence quando perfizer um
lhadores e seus órgãos representativos, com a antecedência
número de horas igual ao período normal de trabalho diário
mínima de 30 dias, independentemente dos ajustamentos que
e deve ser gozado nos 90 dias seguintes.
vierem a ser necessários fazer em função de ausências im-
6- O trabalhador que presta trabalho em dia de descanso
previstas.
semanal obrigatório tem direito a um dia de descanso com-
3- O trabalhador só poderá ser mudado de turno para que
pensatório remunerado, a gozar num dos três dias úteis se-
esteja escalado, após um período de descanso não inferior a
guintes.
vinte e quatro horas, às quais deverá sempre acrescer o inter-
7- O descanso compensatório é marcado por acordo entre
valo de 11 horas previsto no número 8 da cláusula anterior,
trabalhador e empresa ou, na sua falta, pela empresa.
salvo situações de necessidade imperiosa da empresa em que
8- Quando o descanso compensatório for devido por tra-
o trabalhador poderá dar o seu acordo à redução do seu perí-
balho suplementar não prestado em dia de descanso semanal
odo de descanso para 7 horas.
obrigatório, pode este ser substituído por remuneração, com
4- São permitidas trocas de turno entre trabalhadores que
um acréscimo de 100 %, do trabalho prestado no período
desempenhem as mesmas funções, por sua iniciativa, nas se-
correspondente à fruição desse direito, a determinar pela em-
guintes condições cumulativas:
presa.
a) Acordo dos interessados;
b) Aceitação prévia da empresa; Cláusula 18.ª
c) Não violação de normas legais imperativas;
d) Não implicar a prestação de trabalho no dia de descanso (Descanso semanal)
obrigatório ou em turnos consecutivos no mesmo dia; 1- Os trabalhadores têm direito a dois dias de descanso se-
e) Não obrigar ao pagamento de trabalho suplementar. manal.
5- Os trabalhadores em regime de turnos de laboração con- 2- Aos trabalhadores que trabalham em regime de turno
tínua não poderão abandonar o posto de trabalho, uma vez com folgas variáveis, serão sempre assegurados, em escala,
cumprido o seu período normal de trabalho, sem que sejam dois dias de descanso semanal, em termos de média anual.
substituídos, devendo, porém, a empresa adoptar as medidas 3- Para os trabalhadores que trabalham em regime de turno
necessárias para que as substituições se concretizem logo com folgas variáveis, as respetivas escalas distinguirão o dia
que possível. O tempo necessário à substituição será sempre de descanso semanal obrigatório, do dia de descanso sema-
pago como trabalho suplementar. nal complementar.
6- O trabalhador é obrigado à prestação de trabalho su- 4- Sempre que possível, a empresa procurará fazer coinci-
plementar, salvo quando, invocando motivos atendíveis, ex- dir um dos dias de descanso com um sábado ou um domingo,
pressamente solicitar a sua dispensa. garantindo no mínimo 11 dias de descanso semanal por ano
7- Não estão sujeitos à obrigação estabelecida no número coincidentes com um sábado ou um domingo.
anterior os trabalhadores nas seguintes condições:
Cláusula 19.ª
a) Que sejam portadores de deficiência;
b) Mulheres grávidas, lactantes ou com filhos de idade in- Local de trabalho
ferior a doze meses;
1- O local de trabalho terá de ser definido, por escrito, no
c) Menores;
acto de admissão de cada trabalhador.
d) Outros trabalhadores legalmente dispensados.
2- Na gestão de recursos humanos o empregador continu-
Cláusula 17.ª ará a privilegiar a prática de colocar os trabalhadores o mais
próximo possível das respectivas residências, relativamente
(Trabalho suplementar) às instalações onde desempenhem funções.
1- Sem prejuízo do disposto na lei, considera-se trabalho
Cláusula 20.ª
suplementar aquele que for prestado fora dos períodos nor-
mais de trabalho e tiver sido, como tal, expressamente de- (Férias e subsídio de férias)
terminado ou autorizado pela empresa, através da hierarquia
Em matéria de férias e subsídio de férias, as relações en-
competente.
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tre a empresa e os trabalhadores abrangidos pelo presente e regulamentos estabelecidos pela empresa, assegurando os
AE são reguladas pela lei e pelas normas regulamentares vi- necessários fluxos de informação relacionados com a sua ac-
gentes. tividade. Coordena a actividade de patrulhamento e assistên-
cia a clientes e, se necessário, efectua atendimento persona-
Cláusula 21.ª
lizado. Pode registar ocorrências verificadas na auto-estrada
(Feriados e faltas) e organizar e preencher expediente de apoio à sua actividade.
Oficial de assistência e vigilância - Procede a patrulha-
1- Em matéria de feriados e faltas ao trabalho, as relações
mento ao longo da auto-estrada, assegurando a sua vigilân-
entre a empresa e os trabalhadores abrangidos pelo presente
cia, prestando assistência a clientes e procede à sinalização
AE são reguladas pela lei e pelas normas regulamentares vi-
adequada em situações de ocorrências, avarias e/ou sinistros.
gentes, salvo o disposto no número seguinte.
Realiza trabalhos pontuais de operação e manutenção com-
2- A Terça-Feira de Carnaval e o dia de feriado municipal
patíveis com a sua actividade de vigilância.
passarão a ser feriados obrigatórios.
2- Carreira de manutenção
CAPÍTULO V Encarregado de assistência e manutenção - É o profis-
sional que, possuindo conhecimentos técnicos e experiência
Retribuição e outras atribuições patrimoniais nas áreas de infra-estruturas rodoviárias, coordena os meios
humanos e materiais afectos ao sector de assistência a uten-
Cláusula 22.ª tes. Coordena e controla os meios necessários às actividades
de conservação/manutenção da infra-estrutura e instalações
(Retribuição)
da empresa; articula intervenções a realizar na infra-estrutu-
1- Considera-se retribuição a prestação a que, nos termos ra, apoiando e fiscalizando a sua execução.
do contrato, das normas que o regem, dos usos ou do presen- Técnico de telemática e electricidade - É o profissional
te AE, o trabalhador tiver direito como contrapartida do seu responsável pela gestão de todos os equipamentos de tele-
trabalho, com carácter regular ou periódico. mática e de electricidade existentes na infra-estrutura. Co-
2- As remunerações mensais de base das categorias abran- ordena uma equipa na execução de trabalhos de manutenção
gidas por este acordo de empresa são as constantes do anexo e conservação dos referidos equipamentos. Pode orientar
III. trabalhos de montagem e instalações de sistemas de campo.
3- Para cada categoria profissional prevista no anexo I há Operador de equipamentos especiais - É o profissional
uma remuneração mínima (nível 1) e níveis remuneratórios responsável pela operação de equipamentos especiais e pela
suplementares diferenciados, cuja atribuição depende do execução de operações de manutenção e conservação da
mérito apurado através das avaliações anuais de objectivos infra-estrutura.
realizadas pela empresa, nos termos do anexo II. Oficial de conservação e manutenção - É o profissional
4- A atribuição individual de níveis produzirá efeitos a que executa as diferentes tarefas de conservação/manuten-
partir do dia 1 do mês de janeiro do ano seguinte ao que se ção da infra-estrutura; coordena pequenas equipas de traba-
refere a avaliação de individual de objectivos. lho, nomeadamente em operações de desobstrução e limpeza
Cláusula 23.ª da infra-estrutura, e na montagem/desmontagem de esque-
mas de sinalização provisória.
(Subsídio de refeição) Oficial de telemática e electricidade - É o profissional
1- O trabalhador, pelo período normal de trabalho diário que localiza e identifica o tipo de avarias, procedendo à ma-
efectivamente prestado e desde que integrado no processo nutenção e à reparação de instalações e de equipamentos de
produtivo, tem direito a um subsídio de refeição de 6,60 €. telemática e de electricidade.
2- Entende-se como integrado no processo produtivo o tra- Ajudante de conservação e manutenção - É o profissional
balhador que tenha prestado trabalho efetivo num período que executa tarefas de conservação/manutenção da infra-es-
mínimo de 4 horas. trutura, nomeadamente a substituição de elementos danifica-
3- Este subsídio será também devido em situação de tra- dos (guardas de segurança, sinalização vertical/horizontal),
balho suplementar, desde que prestadas, no mínimo 4 horas. desobstrução e ou limpeza da auto-estrada.
3- Carreira de apoio
ANEXO I
Técnico de informática - Dá apoio à gestão de todos os
Descrição de funções sistemas informáticos e de telecomunicações. Fornece supor-
te à rede de utilizadores bem como à rede de equipamentos
1- Carreira de operação de tráfego de estrada. Auxilia no diagnóstico e resolução de problemas
Operador do centro de controlo de tráfego - Opera os nos vários sistemas, garantindo a sua interligação. Auxilia
equipamentos existentes no centro de controlo de tráfego. É no diagnóstico e formulação de soluções para novas imple-
responsável pela análise da informação recebida e pela mo- mentações. Realiza a análise de logs para identificação de
bilização de meios necessários à resolução de ocorrências potenciais problemas. Planeia, coordena e controla os meios
verificadas na auto-estrada, em conformidade com as normas necessários às actividades de controlo de tráfego, garantindo
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
o nível de serviço definido pela empresa. carácter administrativo no âmbito do respectivo secretariado.
Técnico oficial de contas - Organiza e dirige os serviços Recepcionista - É o profissional que recebe, atende e
de contabilidade; estuda a planificação dos circuitos conta- encaminha as pessoas que pretendem estabelecer contactos
bilísticos, analisando os diversos sectores de actividade da com os órgãos da empresa a cujo apoio se encontra adstrito;
empresa, de forma a assegurar uma recolha de elementos recebe e transmite mensagens, escritas ou telefónicas, anota
precisos, com vista à determinação de custos e resultados indicações que lhe sejam dadas; pode prestar serviços com-
de exploração; elabora o plano de contas a utilizar para a plementares de carácter administrativo no âmbito do respec-
obtenção de elementos mais adequados à gestão económico- tivo secretariado.
-financeira e cumprimento da legislação comercial e fiscal; Fiel de armazém - É o profissional que, possuindo conhe-
supervisiona a escrituração dos registos e livros de contabi- cimentos genéricos de materiais e do funcionamento e gestão
lidade, coordenando, orientando e dirigindo o pessoal encar- de armazéns, assegura o fornecimento de materiais/artigos
regado dessa execução; fornece os elementos contabilísticos aos vários sectores, efectuando o seu controlo na recepção,
necessários à definição da política orçamental e organiza e fornecimento e stock de armazém.
assegura o controlo da execução do orçamento: elabora ou
certifica os balancetes e outras informações contabilísticas ANEXO II
a submeter à administração ou a fornecer a serviços públi-
cos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo o en- Regulamento de carreiras
cerramento das contas e a elaboração do respectivo balanço,
que apresenta e assina: elabora o relatório explicativo que Cláusula 1.ª
acompanha a apresentação de contas ou fornece indicações
para essa elaboração; efectua as revisões contabilísticas ne- (Âmbito)
cessárias, verificando os livros ou registos para se certificar As disposições do presente anexo constituem o regula-
da correcção da respectiva escrituração. Pode assumir a res- mento de carreiras aplicável a todas as categorias profissio-
ponsabilidade pela regularidade fiscal da empresa, devendo nais abrangidas pelo presente AE e que constam do anexo I.
assinar, conjuntamente com ela, as respectivas declarações
fiscais. Nestes casos, terá de estar inscrito, no termo dos Es- Cláusula 2.ª
tatuto dos Técnicos Oficiais de Contas, na Ordem dos Técni- (Conceitos fundamentais)
cos Oficiais de Contas.
Técnico administrativo-financeiro - Organiza e executa 1- Por «Carreira profissional», entende-se um conjunto
trabalhos de natureza técnica de âmbito financeiro e conta- hierarquizado de categorias profissionais agrupadas de acor-
bilístico, no apoio directo à actividade do técnico oficial de do com a natureza das actividades ou funções exercidas, e
contas. Colabora na planificação dos circuitos contabilísticos que enquadra a evolução do trabalhador durante a sua vida
e na recolha de elementos precisos com vista à determinação na empresa.
de custos e resultados de exploração: colabora da escritura- 2- Por «Categoria profissional», entende-se um conjunto
ção dos registos e livros de contabilidade; colabora na execu- de funções coerentes e articuladas entre si, formando uma
ção do orçamento; colabora na execução de balancetes e ou- actividade e integradora do objecto da prestação do trabalho.
tras informações contabilísticas a submeter à administração 3- Por «Progressão», (evolução horizontal) entende-se a
ou a fornecer a serviços públicos; colabora no apuramento de evolução nos escalões de remuneração dentro da mesma ca-
resultados e na elaboração do respectivo balanço. tegoria profissional, envolvendo, ou não, diferentes exigên-
Técnico administrativo - É o profissional que organiza e cias.
executa trabalhos de natureza técnica de âmbito administrati- 4- Por «Nível de remuneração», entende-se a remuneração
vo, nomeadamente o registo da correspondência e respectiva base correspondente a cada um dos níveis salariais do AE.
distribuição, assegurando a circulação da informação segun- Cláusula 3.ª
do as normas existentes e ou directivas recebidas, a análise
e verificação de documentos e a recolha e tratamento de ele- (Avaliação individual de objectivos)
mentos específicos de trabalho para posteriores tomadas de 1- A avaliação individual de objectivos de cada trabalha-
decisão, mantendo atualizados os arquivos e ficheiros que dor influenciará a progressão do seu nível de remuneração de
forem necessários. Assegura na parte documental o apoio acordo com o disposto na cláusula seguinte.
administrativo, técnico e jurídico, a profissionais hierárqui- 2- Não serão avaliados os trabalhadores que, no período a
ca ou funcionalmente superiores. Pode executar tarefas de que reporta a avaliação, tenham um período de desempenho
apoio e secretariado a titulares de cargos da administração e efectivo de funções inferior a 8 meses.
direcção, actuando de acordo com as orientações transmiti- 3- A avaliação é da competência da chefia directa do traba-
das. Pode coordenar as actividades de colaboradores menos lhador, competindo à chefia máxima a homogeneização para
qualificados. Pode também receber, atender e encaminhar as efeitos de quotas.
pessoas que pretendam estabelecer contactos com os órgãos 4- O processo de avaliação deverá estar concluído até 31
da empresa a cujo apoio se encontra adstrito; receber e trans- de março do ano seguinte àquele a que respeita a avaliação
mitir mensagens, escritas ou telefónicas, anotar indicações individual de objectivos e deverá ser comunicado ao traba-
que lhe sejam dadas e prestar serviços complementares de lhador por escrito até ao dia 15 de abril desse mesmo ano.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
5- O processo de avaliação, da exclusiva responsabilidade –– Classificação «A» - Muito Bom (20 %) - 3 pontos
da empresa, obedecerá ainda às seguintes regras gerais: –– Classificação «B» - Bom (30 %) - 2 pontos
a) A empresa, antes de proceder à avaliação individual de –– Classificação «C» - Suficiente (50 %) - 1 pontos
objectivos, esclarecerá os trabalhadores sobre os factores –– Classificação «D» - Insuficiente - 0 pontos
que serão objecto de análise;
Cláusula 4.ª
b) Dos resultados da avaliação obtidos será entregue cópia
ao trabalhador da ficha de avaliação, para, querendo, poder (Critérios de progressão)
fundamentar eventual reclamação;
1- A progressão nos níveis de remuneração ocorre quando
c) O trabalhador poderá reclamar, no prazo de 15 dias úteis
o trabalhador acumular 8 pontos, até ao limite do número
a partir da data em que lhe tiver sido comunicado o resultado
de níveis de remuneração que existir na sua categoria pro-
da sua avaliação;
fissional.
d) A empresa reanalisará obrigatoriamente a avaliação dos
2- A progressão produzirá sempre efeitos a 1 de janeiro do
factores sobre os quais tenha recaído a reclamação, dando
ano seguinte àquele a que se reporta a avaliação individual
resposta ao reclamante num prazo máximo de 60 dias, após
de objectivos que permitiu totalizar o número de pontos ne-
a recepção da reclamação.
cessários a essa progressão.
6- A avaliação individual de objectivos tem 4 níveis, en-
contra-se sujeita obrigatoriamente ao cumprimento de per- Cláusula 5.ª
centagens máximas e traduz-se na atribuição de pontos, de A aplicação do presente anexo terá início do ano de 2019,
acordo com a tabela seguinte: ano em que se iniciará a avaliação individual de objectivos.
ANEXO III
Supervisor do Centro de Controlo de Tráfego 939 € 966 € 994 € 1.025 € 1.055 € 1.087 € 1.119 €
Operação de
Operador do Centro de Controlo de Tráfego 864 € 889 € 914 € 943 € 973 € 1.000 € 1.029 €
Tráfego
Oficial de Assistência e Vigilância 759 € 804 € 855 € 880 € 905 € 932 € 961 €
Encarregado de Assistência e Manutenção 1.979 € 2.039 € 2.099 € 2.163 € 2.228 € 2.294 € 2.363 €
Técnico de Telemática e Electricidade 1.864 € 1.921 € 1.978 € 2.036 € 2.098 € 2.160 € 2.226 €
Operador de Equipamentos Especiais 1.086 € 1.117 € 1.151 € 1.187 € 1.220 € 1.257 € 1.296 €
Manutenção
Oficial de Conservação e Manutenção 978 € 1.006 € 1.036 € 1.068 € 1.099 € 1.131 € 1.166 €
Oficial de Telemática e Electricidade 838 € 864 € 888 € 915 € 944 € 971 € 999 €
Ajudante de Conservação e Manutenção 782 € 804 € 829 € 855 € 881 € 905 € 933 €
Técnico Oficial de Contas 1.530 € 1.576 € 1.624 € 1.672 € 1.722 € 1.774 € 1.828 €
Técnico Administrativo - Financeiro 1.154 € 1.189 € 1.224 € 1.260 € 1.299 € 1.338 € 1.378 €
Apoio Técnico Administrativo 1.030 € 1.062 € 1.094 € 1.126 € 1.161 € 1.195 € 1.230 €
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Acordo de empresa entre a Santa Casa da Miseri- 3- A existência de uma proposta formal de revisão, a que
córdia de Alvor e o Sindicato dos Trabalhadores da se refere o número anterior, obriga a parte destinatária a uma
Administração Pública e de Entidades com Fins resposta escrita no prazo de 30 dias.
Públicos - SINTAP 4- Decorrido o prazo de vigência previsto no número 1, o
acordo renova-se por períodos de 12 meses, salvo denúncia
por qualquer das partes.
CAPÍTULO I 5- Havendo denúncia, o acordo renova-se por um período
de 12 meses, desde que as partes estejam em negociação.
Disposições gerais 6- Decorrido o prazo previsto no número anterior, o acordo
mantém-se em vigor por um período máximo de 6 meses,
Cláusula 1.ª desde que se tenha iniciado a conciliação, a mediação ou a
arbitragem voluntária, até à conclusão do respetivo procedi-
Âmbito de aplicação mento.
1- O presente acordo de empresa, adiante designado por 7- Esgotados os prazos previstos nos números 4 e 5, sem
AE ou acordo, obriga por um lado, a Santa Casa da Mise- que tenha sido determinada a realização da arbitragem obri-
ricórdia de Alvor, adiante designada por instituição, e por gatória, o acordo cessa os seus efeitos relativamente aos con-
outro, os trabalhadores ao seu serviço vinculados por contra- tratos de trabalho abrangidos pelo mesmo, salvo quanto à
to de trabalho aqui representados pelo Sindicato dos Traba- retribuição, categoria e respetiva definição, e à duração do
lhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins tempo de trabalho.
Públicos - SINTAP, adiante designado por SINTAP. Cláusula 4.ª
2- Para efeitos do número 1 da alínea g) do artigo 492.º do
Código do Trabalho e nos termos dos artigos 496.º e 497.º do Denúncia
mesmo diploma serão abrangidos pelo presente AE, cerca de 1- O acordo pode ser denunciado por qualquer das partes,
51 (cinquenta e um) trabalhadores. mediante comunicação escrita à outra parte, com a antece-
3- O acordo obriga também, independentemente da natu- dência de, pelo menos, 3 meses em relação ao termo dos pra-
reza do seu vínculo contratual com a instituição, na parte zos de vigência previstos no artigo anterior e deve ser acom-
que não seja incompatível com o estatuto legal que lhes for panhada de proposta negocial e respetiva fundamentação.
aplicável, os trabalhadores que exercem funções em regime 2- A parte que recebe a denúncia deve responder por escri-
de comissão de serviço, nos termos do presente AE. to, no prazo de 30 dias após a receção da proposta negocial,
4- O presente AE, incluindo os seus anexos, aplica-se na devendo a resposta, devidamente fundamentada, conter a
freguesia de Alvor. posição relativa a todas as cláusulas da proposta, aceitando,
5- Para efeitos do disposto no número 1 da alínea c) do recusando ou contrapropondo.
artigo 492.º do Código do Trabalho, os âmbitos de atividade 3- A contraproposta pode abordar outras matérias não pre-
da instituição correspondem aos códigos de atividade eco- vistas na proposta, que deverão ser também consideradas pe-
nómica (CAE, REV. 3) 87301 - Atividades de apoio social las partes como objeto de negociação.
para pessoas idosas, com alojamento e 88910 - Atividades de 4- Após a receção da resposta, as negociações terão a du-
cuidados para crianças, sem alojamento. ração de 30 dias, findos os quais as partes decidirão da sua
Cláusula 2.ª continuação ou da passagem à fase seguinte do processo de
negociação coletiva de trabalho.
Regime aplicável
Cláusula 5.ª
1- Aos trabalhadores da instituição previstos na cláusula
anterior é aplicável o regime constante do presente acordo e Cessação
das deliberações da comissão paritária que o venham a inter- O presente acordo pode cessar:
pretar ou integrar. a) Mediante revogação, por acordo das partes;
2- Em tudo o que o presente acordo for omisso ou mais b) Por caducidade, nos termos da cláusula 3.ª
favorável, aplica-se o disposto no Código do Trabalho e res-
petiva legislação complementar. Cláusula 6.ª
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os seus direitos, bem como despedi-lo ou aplicar-lhe sanções termos da cláusula anterior não seja fixo, exercendo o traba-
por causa desse exercício; lhador a sua atividade indistintamente em diversos lugares,
b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no o trabalhador terá direito ao pagamento das despesas direta-
sentido de influir desfavoravelmente nas suas condições de mente impostas pelo exercício dessa atividade, em termos a
trabalho ou dos colegas; acordar com a instituição.
c) Diminuir a retribuição ou baixar a categoria do traba-
Cláusula 16.ª
lhador, salvo nos casos previstos na lei;
d) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, Deslocações
salvo o disposto na cláusula 19.ª; 1- Entende-se por deslocação a realização transitória da
e) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou utilizar servi- prestação de serviço fora do local de trabalho.
ços fornecidos pela instituição ou pessoas por ela indicadas; 2- Consideram-se deslocações com regresso diário à resi-
f) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas, refeitó- dência aquelas em que o período de tempo despendido, in-
rios ou estabelecimentos para fornecimento de bens ou pres- cluindo a prestação de trabalho e as viagens impostas pela
tação de serviços aos seus trabalhadores; deslocação, não ultrapassa em mais de duas horas o período
g) Despedir e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu normal de trabalho, acrescido do tempo consumido nas via-
acordo, havendo o propósito de o prejudicar em direitos ou gens habituais.
garantias já adquiridos; 3- Consideram-se deslocações sem regresso diário à resi-
h) Impedir ou interferir na atividade sindical do trabalhador; dência as não previstas no número anterior, salvo se o tra-
i) Forçar qualquer trabalhador a cometer atos contrários à balhador optar pelo regresso à residência, caso em que será
sua deontologia profissional; aplicável o regime estabelecido para as deslocações com re-
j) Faltar ao pagamento pontual da remuneração; gresso diário à mesma.
k) Lesar os interesses patrimoniais sérios do trabalhador;
l) Ofender a honra e a dignidade do trabalhador; Cláusula 17.ª
m) Interferir em quaisquer aspetos da atividade pedagógi- Deslocações com regresso diário à residência
ca, sem prejuízo da orientação e verificação que competem à
1- Os trabalhadores deslocados nos termos do número 2 da
direcção pedagógica respetiva;
cláusula anterior terão direito:
n) Prejudicar o trabalhador em direitos ou regalias já ad-
a) Ao pagamento das despesas de transporte de ida e volta
quiridos, no caso de o trabalhador transitar entre estabele-
ou à garantia de transporte gratuito fornecido pela institui-
cimentos que à data da transferência pertencem, ainda que
ção, na parte que vá além do percurso usual entre a residên-
apenas em parte, à mesma instituição;
cia do trabalhador e o seu local habitual de trabalho;
o) Advertir, admoestar ou censurar em público qualquer
b) Ao fornecimento ou pagamento das refeições, consoan-
trabalhador, em especial perante alunos, utentes e respetivos
te as horas ocupadas, podendo a Instituição exigir documen-
familiares;
to comprovativo da despesa feita para efeitos de reembolso;
p) Colocar os trabalhadores em instalações inapropriadas
c) Ao pagamento de uma remuneração normal equivalente
para o exercício das suas funções;
ao tempo gasto nas viagens de ida e volta entre o local de
q) Organizar turmas com o número de alunos superior ao
prestação de trabalho e a residência do trabalhador, na parte
previsto na lei.
em que exceda o tempo normalmente gasto pelo trabalhador.
2- A fixação dos limites máximos do montante do reembol-
CAPÍTULO IV
so previsto na alínea b) no número anterior será previamente
Local de trabalho acordado entre os trabalhadores e a Instituição, observando-
-se critérios de razoabilidade.
Cláusula 14.ª Cláusula 18.ª
Local de trabalho Deslocações sem regresso diário à residência
1- Por local de trabalho entende-se o lugar onde habitual- Nas deslocações sem regresso diário à residência os tra-
mente é realizada a prestação de trabalho, de acordo com o balhadores deslocados terão direito a:
estipulado no contrato, abrangendo a área de acção da insti- a) Pagamento ou fornecimento integral da alimentação e
tuição. alojamento;
2- Na falta de indicação expressa, considera-se local de b) Transporte gratuito assegurado pela instituição ou paga-
trabalho as instalações físicas da instituição a que o trabalha- mento integral das despesas de transporte de ida e volta, no
dor ficou adstrito, por inserção explícita num dos respetivos início e no termo da deslocação;
serviços, em resultado da natureza da atividade desempenha- c) Pagamento de um subsídio correspondente a 20 % da
da e das necessidades da instituição. retribuição normal diária.
Cláusula 15.ª Cláusula 19.ª
Nos casos em que o local de trabalho determinado nos 1- Por transferência entende-se a mudança definitiva do
3069
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3070
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nem em mais de um estabelecimento de ensino. ultrapassado será o tempo excedente considerado como tra-
7- O não cumprimento do disposto no número anterior balho suplementar se ultrapassar o cômputo diário de traba-
constitui justa causa de rescisão do contrato quando se dever lho normal.
à prestação de falsas declarações ou à não declaração de acu- 4- Por acordo entre as partes pode ser estabelecida uma
mulação pelo docente. redução ou dispensa dos intervalos de descanso até ao limite
de trinta minutos, observando-se o condicionalismo legal.
Cláusula 24.ª
5- No regime de trabalho por turnos a interrupção é de trin-
Redução de horário letivo para docentes com funções especiais ta minutos, contando como tempo de trabalho.
1- O horário letivo dos docentes referidos nas alíneas c) e Cláusula 27.ª
d) do número 1 da cláusula 22.ª será reduzido num mínimo
de duas horas semanais, sempre que desempenhem funções Trabalho suplementar
de direcção de turma ou coordenação pedagógica (delegados 1- Considera-se trabalho suplementar todo aquele que é
de grupo ou disciplina ou outras). prestado fora do horário normal de trabalho.
2- As horas de redução referidas no número anterior fazem 2- Os trabalhadores estão obrigados à prestação de traba-
parte do horário normal de trabalho, não podendo ser consi- lho suplementar, salvo quando, havendo motivos atendíveis,
deradas como trabalho suplementar, salvo e na medida em expressamente solicitem a sua dispensa.
que seja excedido o limite de horário semanal de trabalho. 3- Não estão sujeitas à obrigação estabelecida no número
anterior as seguintes categorias de trabalhadores:
Cláusula 25.ª
a) Mulheres grávidas ou com filhos com idade inferior a
Isenção de horário de trabalho 10 meses;
b) Menores;
1- Podem ser isentos de horários de trabalho, mediante re-
c) Deficientes.
querimento da instituição, os trabalhadores que se encontrem
4- Descanso compensatório:
nas seguintes situações:
a) Na instituição a prestação de trabalho suplementar em
a) Exercício de cargos de direcção, de confiança ou de su-
dia útil, em dia de descanso semanal complementar e em dia
pervisão;
feriado confere aos trabalhadores o direito a um descanso
b) Execução de trabalhos preparatórios ou complementa-
compensatório remunerado, correspondente a 25 % das ho-
res que pela sua natureza só possam ser efetuados fora dos
ras de trabalho suplementar realizado, que se vence quando
limites dos horários normais de trabalho;
perfizer um número de horas igual ao período normal de tra-
c) Exercício regular da atividade fora do serviço ou equi-
balho diário e deve ser gozado nos 90 dias seguintes;
pamento, sem controle imediato por parte da hierarquia.
b) Nos casos de prestação de trabalho em dias de descanso
2- Os requerimentos de isenção de horário de trabalho, di-
semanal obrigatório, o trabalhador terá direito a um dia de
rigidos aos serviços competentes do ministério responsável,
descanso compensatório remunerado, a gozar nos três dias
serão acompanhados de declaração de concordância dos tra-
seguintes.
balhadores, bem como dos documentos que sejam necessá-
5- O trabalho suplementar fica sujeito, por trabalhador, aos
rios para comprovar os fatos alegados.
seguintes limites:
3- Os trabalhadores isentos de horário de trabalho não es-
a) Duzentas horas de trabalho por ano;
tão sujeitos aos limites máximos dos períodos normais de
b) Duas horas por dia normal de trabalho;
trabalho, mas a isenção não prejudica o direito aos dias de
c) Um número de horas igual ao período normal de traba-
descanso semanal, aos feriados e ao dia de descanso semanal
lho nos dias de descanso semanal, obrigatório ou comple-
complementar.
mentar, e nos feriados;
4- Os trabalhadores isentos de horário de trabalho têm di-
d) Um número de horas igual a meio período normal de
reito à remuneração especial prevista na cláusula 47.ª
trabalho em meio dia de descanso complementar.
Cláusula 26.ª 6- O trabalho suplementar prestado em casos de força
maior ou quando se torne indispensável para prevenir ou re-
Intervalo de descanso parar prejuízos graves para a instituição ou para a sua viabi-
1- O período de trabalho diário deverá ser interrompido lidade não fica sujeito a quaisquer limites.
por um intervalo de duração não inferior a uma hora nem 7- A instituição fica obrigada a reembolsar o trabalhador
superior a duas, de modo que os trabalhadores não prestem por todos os encargos decorrentes do trabalho suplementar,
mais de cinco horas de trabalho consecutivo. designadamente os que resultem de necessidades especiais
2- De acordo com as necessidades da instituição, e a título de transporte ou alimentação.
excepcional para suprir imponderáveis de força maior, pode-
Cláusula 28.ª
rá, por acordo entre as partes, ser estabelecido para os moto-
ristas, auxiliares de acção educativa, trabalhadores de apoio Trabalho por turnos
adstritos ao transporte de utentes e trabalhadores de hotelaria
1- Sempre que as necessidades de serviço o determinarem,
um intervalo de duração superior a duas horas.
a instituição poderá organizar a prestação do trabalho em re-
3- Sempre que o intervalo previsto no número anterior seja
gime de turnos.
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2- Apenas é considerado trabalho em regime de turnos, o odo determinado, mediante acordo escrito com a instituição.
prestado em turnos de rotação contínua ou descontínua em 4- A retribuição dos trabalhadores em regime de tempo
que o trabalhador está sujeito às correspondentes variações parcial não poderá ser inferior à fracção de regime de traba-
do horário de trabalho. lho em tempo completo correspondente ao período de traba-
3- Os turnos deverão, na medida do possível, ser organi- lho ajustado.
zados de acordo com os interesses dos trabalhadores e da
instituição e a sua duração será a decorrente da lei. CAPÍTULO VI
4- O pessoal só poderá ser mudado de turno após o dia de
descanso semanal. Suspensão da prestação de trabalho
5- Os trabalhadores que prestem trabalho em regime de
turnos terão direito às folgas complementares necessárias Cláusula 32.ª
para, tendo em conta o horário de trabalho praticado pela
instituição, garantir a observância do período normal de tra- Descanso semanal
balho previsto nesta convenção. 1- Os trabalhadores têm direito a um dia de descanso se-
6- O trabalho prestado para cálculo das folgas inclui as manal, em regra coincidente com o domingo, sem prejuízo
mesmas gozadas no período de referência definido no núme- do dia de descanso semanal complementar.
ro seguinte, excluindo as ausências por motivo de férias ou 2- No caso de trabalhadores em regime de turnos e dos tra-
qualquer outro. balhadores necessários para a continuidade de serviços que
7- As folgas referidas no número anterior serão gozadas não possam ser interrompidos, o dia de descanso poderá não
entre novembro e maio, em data a acordar com a instituição, coincidir com o domingo.
devendo ser gozadas em período mínimos de três dias. 3- Nos casos previstos no número anterior, a instituição
8- Frações inferiores a três dias serão gozadas de uma só procurará assegurar aos seus trabalhadores, periodicamente,
vez. o gozo do dia de descanso semanal ao domingo.
9- Na falta de acordo as folgas serão fixadas pela institui-
ção. Cláusula 33.ª
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equivalentes aos que se teriam vencido em 1 de janeiro desse c) As dadas por motivo de doença, desde que o trabalhador
ano se tivesse estado ininterruptamente ao serviço. tenha direito ao subsídio da Segurança Social respetivo;
3- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de de- d) As dadas ao abrigo da lei de protecção da maternidade e
corrido o prazo referido no número anterior ou de gozado o da paternidade que não determinem perda de quaisquer direi-
direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de abril tos e sejam consideradas como prestação efetiva de serviço
do ano civil subsequente. para todos os efeitos, salvo quanto à remuneração.
6- Se o trabalhador tiver conhecimento dos motivos consi-
Cláusula 38.ª
derados nas alíneas b) e c) do número 3 desta cláusula após
Faltas ter prestado o 1.º período de trabalho, o período de faltas a
considerar só começa a contar a partir do dia seguinte.
1- Falta é a ausência do trabalhador durante o período nor-
mal de trabalho a que está obrigado. Cláusula 39.ª
2- No caso de ausência durante períodos inferiores ao pe-
ríodo normal de trabalho a que está obrigado, os respetivos Comunicação e prova sobre as faltas justificadas
tempos serão adicionados, contando-se estas ausências como 1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obri-
faltas na medida em que perfizerem um ou mais períodos gatoriamente comunicadas à instituição com a antecedência
normais diários de trabalho. mínima de cinco dias.
3- São consideradas justificadas: 2- Quando imprevistas, as faltas justificadas serão obriga-
a) As dadas por altura do casamento durante 11 dias con- toriamente comunicadas à instituição logo que possível.
secutivos excluindo os dias de descanso e feriados intercor- 3- O não cumprimento do disposto nos números anteriores
rentes; torna as faltas injustificadas.
b) As dadas durante cinco dias consecutivos, por faleci- 4- A instituição pode, em qualquer caso de falta justifica-
mento do cônjuge, não separado de pessoas e bens, parente da, exigir ao trabalhador prova dos fatos invocados para a
ou afim no 1.º grau da linha reta (pais e filhos, mesmo que justificação.
adoptivos, enteados, padrasto, madrasta, sogros, genros e
Cláusula 40.ª
noras);
c) As dadas durante dois dias consecutivos por falecimen- Faltas injustificadas
to de outro parente ou afim da linha reta ou 2.º grau da linha
1- São consideradas injustificadas, todas as faltas não
colateral (avós e bisavós, netos e bisnetos, irmãos, cunhados
previstas na cláusula 38.ª
e sobrinhos) e, ainda, por falecimento de pessoas que vivam
2- As faltas injustificadas determinam sempre perda de re-
em comunhão de vida e habitação com o trabalhador;
tribuição correspondente ao período de ausência, o qual será
d) As motivadas pela prática de atos necessários e inadi-
descontado, para todos os efeitos, na antiguidade do traba-
áveis, no exercício de funções em associações sindicais ou
lhador.
instituições de Segurança Social e na qualidade de delegado
3- Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio perí-
sindical ou membro de comissão de trabalhadores;
odo normal de trabalho diário, o período de ausência a con-
e) As motivadas pela preparação e prestação de provas em
siderar para efeitos do número anterior abrangerá os dias ou
estabelecimento de ensino;
meios das de descanso ou feriados imediatamente anteriores
f) As motivadas pelo exercício de funções de bombeiros
ou posteriores ao dia ou dias de falta.
ou para doação de sangue;
4- Incorre em infracção disciplinar grave todo o trabalha-
g) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
dor que:
devido a fato que não seja imputável ao trabalhador, nome-
a) Faltar injustificadamente durante cinco dias consecuti-
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
vos ou dez interpolados, num período de um ano;
legais, ou a necessidade de prestação de assistência inadiável
b) Faltar injustificadamente com alegação de motivo de
a membros do seu agregado familiar;
justificação comprovadamente falso.
h) As prévia ou posteriormente autorizadas pela institui-
5- No caso de a apresentação do trabalhador, para início
ção;
ou reinício de trabalho, se verificar com atraso injustificado
i) As dadas por um dia, para acompanhamento de funerais
superior a trinta ou sessenta minutos, poderá a instituição
das pessoas previstas nas alínea b) e c), quando o funeral não
recusar a prestação durante parte ou todo o período normal
tiver lugar nos dias de faltas resultantes daquelas alíneas.
de trabalho, respetivamente.
4- As faltas justificadas não determinam a perda ou preju-
ízo de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador, salvo o Cláusula 41.ª
disposto no número seguinte.
5- Determinam perda de retribuição as seguintes faltas: Licença sem retribuição
a) As dadas nos casos previstos na alínea d) do número 3, 1- A instituição pode atribuir ao trabalhador, a pedido des-
salvo disposição legal em contrário, para além do período te, licença sem retribuição.
estipulado no contrato e na lei; 2- O período de licença sem retribuição conta-se para efei-
b) As dadas por motivo de acidente de trabalho, desde que tos de antiguidade.
o trabalhador tenha direito a subsídio ou seguro atualizado; 3- Durante o mesmo período cessam os direitos, deveres
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e garantias das partes na medida em que pressuponham a das em níveis de remuneração de acordo com o anexo IV (ta-
efetiva prestação de trabalho. bela geral), que faz parte integrante da presente convenção.
4- O pedido será formulado por escrito, devendo a resposta 2- Os trabalhadores têm direito às remunerações mínimas
ser dada, igualmente por escrito, nos 30 dias úteis seguintes constantes do anexo V, que faz parte integrante da presente
ao recebimento do pedido. convenção e que produz efeitos a contar desde 1 de janeiro
5- A ausência de resposta dentro do prazo previsto no nú- de 2018.
mero anterior equivale a aceitação do pedido. 3- Para os devidos efeitos, o valor da remuneração horária
6- O trabalhador beneficiário da licença sem retribuição será calculado segundo a seguinte fórmula:
mantém o direito ao lugar.
Rm × 12 / 52 × n
7- Terminado o período de licença sem retribuição o traba-
lhador deve apresentar-se ao serviço. sendo Rm o valor da remuneração mensal e n o período nor-
8- Poderá ser contratado um substituto para o trabalhador mal de trabalho semanal a que o trabalhador estiver obriga-
na situação de licença sem retribuição. do.
Cláusula 42.ª Cláusula 45.ª
Licença sem retribuição para formação Remunerações por exercício de funções inerentes a diversas profissões
ou categorias profissionais
1- Sem prejuízo do disposto em legislação especial, o
trabalhador tem direito a licenças sem retribuição de longa Quando algum trabalhador exercer funções inerentes a
duração para frequência de cursos de formação ministrados diversas profissões ou categorias profissionais terá direito,
sob responsabilidade de uma instituição de ensino ou de enquanto as executar, à remuneração mais elevada das esta-
formação profissional ou no âmbito de programa específico belecidas para essas profissões ou categorias profissionais.
aprovado por autoridade competente e executado sob o seu Cláusula 46.ª
controle pedagógico ou de cursos ministrados em estabele-
cimentos de ensino. Remunerações por exercício de funções de direcção e ou de
2- Considera-se de longa duração a licença não inferior a coordenação técnicas
60 dias. 1- Quando as funções de direção/coordenação técnica ou
pedagógica não estiverem contempladas na categoria profis-
Cláusula 43.ª
sional do trabalhador, o seu exercício deve ser antecedido
Suspensão por impedimento respeitante ao trabalhador da celebração de acordo escrito entre as partes e confere ao
trabalhador o direito a auferir uma remuneração especial cal-
1- Determina a suspensão do contrato o impedimento tem-
culada nos termos dos números seguintes.
porário por fato não imputável ao trabalhador que se prolon-
2- Salvo estipulação em contrário, nomeadamente cons-
gue por mais de um mês, nomeadamente o serviço militar
tante de contrato de comissão de serviço, o trabalhador que
obrigatório ou serviço cívico substitutivo, doença ou aciden-
exerça funções de coordenação e/ou de direção técnica ou
te.
pedagógica tem direito, enquanto se mantiver o desempenho
2- O contrato considera-se suspenso mesmo antes de expi-
de tais funções, a auferir, no mínimo, o acréscimo remunera-
rado o prazo de um mês a partir do momento em que haja a
tório correspondente ao escalão que, de acordo com o quadro
certeza ou se preveja com segurança que o impedimento terá
do anexo V, que faz parte integrante da presente convenção
duração superior àquele prazo.
coletiva, resulta da ponderação cumulativa de 3 critérios: o
3- O contrato caduca no momento em que se torne certo
número de utentes que frequentam o equipamento/resposta
que o impedimento é definitivo.
social, o respetivo período de funcionamento e o número de
4- A instituição pode contratar outra pessoa para desem-
colaboradores que dele dependam hierarquicamente.
penhar as funções do trabalhador cujo contrato se encontre
3- Cessando o exercício das funções previstas nos núme-
suspenso nos termos previstos para o contrato a termo.
ros anteriores, por iniciativa do trabalhador ou da instituição,
5- Terminado o impedimento o trabalhador deve apresen-
o trabalhador voltará a ser remunerado pelo nível correspon-
tar-se na instituição, para retomar o serviço, sob pena de in-
dente à sua situação na carreira profissional.
correr em faltas injustificadas.
4- O acréscimo remuneratório pelo exercício de funções
6- O tempo de suspensão conta-se para efeitos de antigui-
de direção/coordenação técnica ou pedagógica em curso à
dade.
data da entrada em vigor da presente convenção coletiva
mantém-se inalterado até à sua cessação.
CAPÍTULO VII 5- Aos trabalhadores previstos no número 1, cuja remu-
neração acrescida da remuneração especial, não detenham
Retribuição do trabalho pelo menos um acréscimo de 10 % do que o valor máximo
do trabalhador na sua dependência, serão remunerados pelo
Cláusula 44.ª valor máximo que na instituição é pago aos trabalhadores
Remunerações
que, na mesma carreira profissional, deles dependem hierar-
quicamente, acrescido de 10 %.
1- As profissões e categorias profissionais são enquadra-
3075
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
Retribuição especial dos trabalhadores isentos de horário de trabalho Retribuição durante as férias
Os trabalhadores isentos de horário de trabalho têm direi- 1- A retribuição correspondente ao período de férias não
to a uma remuneração especial igual a 22 % da retribuição pode ser inferior à que os trabalhadores receberiam se es-
mensal. tivessem em serviço efetivo e deve ser paga antes do início
daquele período.
Cláusula 48.ª
2- Além da retribuição mencionada no número anterior, os
Remunerações de trabalho suplementar trabalhadores têm direito a um subsídio de férias de montan-
te igual ao dessa retribuição.
1- O trabalho suplementar prestado em dia normal de tra-
balho será remunerado com os seguintes acréscimos míni- Cláusula 53.ª
mos:
a) 50 % da retribuição normal na primeira hora; Subsídio de Natal
b) 75 % da retribuição normal nas horas ou frações sub- 1- Os trabalhadores têm direito a um subsídio de Natal de
sequentes. montante igual ao da retribuição mensal, que será pago entre
2- O trabalho suplementar prestado em dia de descanso se- 30 de novembro e 15 de dezembro de cada ano.
manal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado será 2- Os trabalhadores que no ano de admissão não tenham
remunerado com o acréscimo mínimo de 100 % da retribui- concluído um ano de serviço terão direito a tantos duodéci-
ção normal. mos daquele subsídio quantos os meses completos de servi-
3- Para efeitos da base de cálculo do trabalho suplementar ço prestado nesse ano.
aplica-se a fórmula constante do número 3 da cláusula 44.ª 3- Suspendendo-se o contrato de trabalho por impedimen-
to prolongado do trabalhador, este terá direito:
Cláusula 49.ª
a) No ano de suspensão, a um subsídio de Natal de mon-
Subsídios de turno tante proporcional ao número de meses completos de serviço
prestado nesse ano;
1- A prestação do trabalho em regime de turno confere di-
b) No ano de regresso à prestação de trabalho, a um subsí-
reito aos seguintes complementos de retribuição, calculados
dio de Natal de montante proporcional aos números de me-
com base na retribuição mensal efetiva:
ses completos de serviço até 31 de dezembro, a contar da
a) Em regime de dois turnos em que apenas um seja total
data de regresso.
ou parcialmente noturno - 15 %;
4- Cessando o contrato de trabalho, a instituição pagará ao
b) Em regime de três turnos ou de dois turnos, total ou par-
trabalhador um subsídio de Natal proporcional ao número de
cialmente noturnos - 25 %.
meses completos de serviço no ano da cessação, efetuando-
2- O complemento de retribuição previsto no número an-
-se o pagamento na data da referida cessação.
terior inclui o acréscimo de retribuição pelo trabalho noturno
prestado em regime de turnos. Cláusula 54.ª
Cláusula 50.ª Abono para falhas
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3077
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
c) Com um mês de antecedência, caso se pretenda mais de contar do momento em que teve lugar ou logo que cesse o
cinco dias de licença. contrato de trabalho.
2- O procedimento disciplinar deve exercer-se nos 60 dias
Cláusula 59.ª
subsequentes àquele em que a instituição, ou o superior hie-
Efeitos profissionais da valorização escolar rárquico, com competência disciplinar, teve conhecimento
da infracção.
1- Ao trabalhador-estudante devem ser proporcionadas
3- O trabalhador dispõe de cinco dias úteis para consultar
oportunidades de promoção profissional adequadas à valori-
o processo e responder à nota de culpa.
zação obtida por efeito de cursos ou conhecimentos adquiri-
4- Não pode aplicar-se mais de uma sanção disciplinar
dos, não sendo, todavia, obrigatória a reclassificação profis-
pela mesma infracção.
sional por simples obtenção desses cursos ou conhecimentos.
2- Têm direito, em igualdade de condições, ao preenchi-
mento de cargos para os quais se achem habilitados, por CAPÍTULO X
virtude dos cursos ou conhecimentos adquiridos, todos os
trabalhadores que os tenham obtido na qualidade de traba- Cessação do contrato de trabalho
lhador-estudante.
Cláusula 64.ª
Cláusula 60.ª
Cessação do contrato de trabalho
Excesso de candidatos à frequência de cursos
1- O contrato de trabalho pode cessar por:
Sempre que o número de pretensões formuladas por
a) Caducidade;
trabalhadores-estudantes no sentido de lhes ser aplicado o
b) Revogação por acordo das partes;
regime especial de organização de tempos de trabalho se
c) Despedimento promovido pela instituição;
revelar, manifesta e comprovadamente, comprometedor do
d) Rescisão, com ou sem justa causa, por iniciativa do tra-
funcionamento normal da instituição, fixar-se-á, por acordo
balhador;
entre esta, os interessados e as estruturas representativas dos
e) Rescisão por qualquer das partes durante o período ex-
trabalhadores o número e as condições em que serão deferi-
perimental;
das as pretensões apresentadas.
f) Extinção de postos de trabalho por causas objetivas de
Cláusula 61.ª ordem estrutural, tecnológica ou conjuntural relativa à ins-
tituição.
Trabalho de menores 2- É proibido o despedimento sem justa causa.
1- A instituição devem proporcionar aos menores que se
Cláusula 65.ª
encontrem ao seu serviço condições de trabalho adequadas à
sua idade, promovendo a respetiva formação pessoal e pro- Prazos para cessação do contrato de trabalho
fissional e prevenindo, de modo especial, quaisquer riscos
1- O contrato a termo certo caduca no fim do prazo estipu-
para o respetivo desenvolvimento físico e psíquico, de acor-
lado desde que a instituição comuniquem ao trabalhador até
do com a legislação vigente.
oito dias antes do prazo expirar, por escrito, a vontade de o
2- Os menores não podem ser obrigados à prestação de tra-
não renovar.
balho antes das 8 horas, nem depois das 18 horas, no caso de
2- A todo o momento podem as partes fazer cessar o con-
frequentarem cursos noturnos oficiais, oficializados ou equi-
trato de trabalho por mútuo acordo.
parados, e antes das 7 horas e depois das 20 horas no caso de
3- A rescisão pelo trabalhador do contrato de trabalho por
os não frequentarem.
tempo indeterminado, independentemente de justa causa,
deve ser comunicada à instituição, por escrito, com a ante-
CAPÍTULO IX cedência mínima de 30 ou 60 dias, consoante tenha, respeti-
vamente, até dois anos ou mais de dois anos de antiguidade.
Sanções e regime disciplinar 4- Tratando-se de um contrato a termo, a comunicação pre-
vista no número anterior deve ser feita com a antecedência
Cláusula 62.ª mínima de 30 dias, se o contrato tiver duração igual ou su-
perior a seis meses, ou de 15 dias, se for de duração inferior.
Poder disciplinar
5- O trabalhador poderá rescindir o contrato sem obser-
1- A instituição tem poder disciplinar sobre os trabalhado- vância de aviso prévio nas seguintes situações:
res que se encontrem ao seu serviço. a) Necessidade de cumprir obrigações legais incompatí-
2- O poder disciplinar exerce-se mediante processo disci- veis com a continuação ao serviço;
plinar. b) Falta culposa de pagamento pontual da retribuição na
Cláusula 63.ª forma devida;
c) Violação culposa das garantias legais e convencionais
Infracção disciplinar do trabalhador;
1- A infracção disciplinar prescreve ao fim de um ano a d) Aplicação de sanção abusiva;
3078
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
e) Falta culposa de condições de segurança e higiene no das partes, mediante convocatória a enviar à outra parte, com
trabalho; a antecedência mínima de oito dias.
f) Lesão culposa de interesses patrimoniais sérios do tra- 3- No final da reunião será lavrada e assinada a respetiva
balhador; ata.
g) Ofensa à integridade física, liberdade, honra ou digni-
Cláusula 69.ª
dade praticada pela instituição ou seus representantes legí-
timos. Competências
6- A cessação do contrato, nos termos das alíneas b) a g)
Compete à comissão paritária:
do número anterior, confere ao trabalhador o direito a rece-
1- Interpretar o clausulado e integrar lacunas da convenção
ber uma indemnização em função da respetiva antiguidade,
a que se reporta.
correspondente a um mês de retribuição por cada ano ou
2- Criar e eliminar profissões, bem como proceder à defini-
fracção, não podendo ser inferior a três meses.
ção de funções inerentes às novas profissões, ao seu enqua-
7- Salvo acordo escrito em contrário, durante o período
dramento nos níveis de qualificação e determinar a respetiva
experimental qualquer das partes podem rescindir o contrato
integração num dos níveis de remuneração. Quando proce-
sem aviso prévio e sem necessidade de invocação de justa
der à extinção de uma profissão ou categoria profissional,
causa, não havendo direito a qualquer indemnização.
por substituição, deverá determinar a reclassificação dos tra-
balhadores noutra profissão ou categoria profissional.
CAPÍTULO XI
Cláusula 70.ª
Formação profissional Deliberações
Normas de funcionamento
Alvor, 24 de julho de 2018.
1- Salvo acordo em contrário, a comissão paritária funcio- Pela Santa Casa da Misericórdia de Alvor:
nará em local a determinar pelas partes.
2- A comissão paritária funcionará a pedido de qualquer Mário Américo Ferreira Barbosa de Freiras, na qualida-
3079
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
de de provedor. Sociólogos
César Duarte da Fonseca Barata, na qualidade de vice-
Sociólogo - Estuda a origem, evolução, estrutura, cara-
-provedor.
terísticas e interdependência das sociedades humanas; inter-
Pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pú- preta as condições do meio sócio-cultural em que o indivíduo
blica e de Entidades com Fins Públicos - SINTAP: age e reage, para determinar as incidências de tais condições
e transformações sobre os comportamentos individuais e de
João Paulo dos Santos Barnabé, na qualidade de secretá-
grupo; analisa os processos de formação, evolução e extin-
rio nacional, mandatado.
ção dos grupos sociais e investiga os tipos de comunicação e
interacção que neles e entre eles se desenvolvem; investiga
ANEXO I de que modo todo e qualquer tipo de manifestação da ativida-
de humana influencia e depende de condições socioculturais
Definição de funções em que existe; estuda de que modo os comportamentos, as
Eletricistas atividades e as relações dos indivíduos e grupos se integram
num sistema de organização social; procura explicar como e
Eletricista - Instala, conserva e prepara circuitos e apa- porquê se processa a evolução social; interpreta os resulta-
relhagem elétrica em habitações, estabelecimentos e outros dos obtidos, tendo em conta, sempre que necessário, elemen-
locais, para o que lê e interpreta desenhos, esquemas e outras tos fornecidos por outros investigadores que trabalham em
especificações técnicas. domínios conexos; apresenta as suas conclusões de modo a
Médicos poderem ser utilizadas pelos governantes, pela indústria ou
outros organismos interessados na resolução de problemas
Diretor de serviços clínicos - Organiza e dirige os servi- sociais. Pode ser especializado num ramo particular da so-
ços clínicos. ciologia e ser designado em conformidade.
Médico de clínica geral - Efetua exames médicos, re-
quisita exames auxiliares de diagnóstico e faz diagnósticos; Trabalhadores administrativos
envia criteriosamente o doente para médicos especialistas, se Assistente administrativo - Executa tarefas relacionadas
necessário, para exames ou tratamentos específicos; institui com o expediente geral da instituição, de acordo com pro-
terapêutica medicamentosa e outras adequadas às diferentes cedimentos estabelecidos, utilizando equipamento informá-
doenças, afecções e lesões do organismo; efetua pequenas tico e equipamento e utensílios de escritório; recepciona e
intervenções cirúrgicas. regista a correspondência e encaminha-a para os respetivos
Médico especialista - Desempenha as funções funda- serviços ou destinatários, em função do tipo de assunto e da
mentais do médico de clínica geral, mas especializa-se no prioridade da mesma; efetua o processamento de texto de
tratamento de certo tipo de doenças ou num ramo particular memorandos, cartas/ofícios, relatórios, notas informativas
de medicina, sendo designado em conformidade. e outros documentos, com base em informação fornecida;
Psicólogos arquiva a documentação, separando-a em função do tipo de
assunto, ou do tipo de documento, respeitando regras e pro-
Psicólogo - Estuda o comportamento e mecanismos men- cedimentos de arquivo; procede à expedição da correspon-
tais do homem e procede a investigações sobre problemas dência, identificando o destinatário e acondicionando-a, de
psicológicas em domínios tais como o fisiológico, social, acordo com os procedimentos adequados. Prepara e confere
pedagógico e patológico, utilizando técnicas específicas documentação de apoio à atividade da instituição, designa-
que, por vezes, elabora; analisa os problemas resultantes damente documentos referentes a contratos de compra e ven-
da interacção entre indivíduos, instituições e grupos; estu- da (requisições, guias de remessa, faturas, recibos e outros),
da todas as perturbações internas e relacionais que afetam o e documentos bancários (cheques, letras, livranças e outros).
indivíduo; investiga os fatores diferenciais quer biológicos, Regista e atualiza, manualmente ou utilizando aplicações in-
ambientais e pessoais do seu desenvolvimento, assim como formáticas específicas da área administrativa, dados neces-
o crescimento progressivo das capacidades motoras e das ap- sários à gestão da instituição, nomeadamente os referentes
tidões inteletivas e sensitivas; estuda as bases fisiológicas do ao economato, à faturação, vendas e clientes, compras e for-
comportamento e mecanismos mentais do homem, sobretu- necedores, pessoal e salários, estoques e aprovisionamento.
do nos seus aspetos métricos. Atende e encaminha, telefónica ou pessoalmente, o público
Pode investigar um ramo de psicologia, psicossociologia, interno e externo à empresa, nomeadamente, clientes, forne-
psicopatologia, psicofisiologia ou ser especializado numa cedores, e funcionários, em função do tipo de informação ou
aplicação particular da psicologia, como, por exemplo, o serviço pretendido.
diagnóstico e tratamento de desvios de personalidade e de Caixa - Tem a seu cargo as operações de caixa e registo
inadaptações sociais, em problemas psicológicos que surgem do movimento relativo a transações respeitantes à gestão da
durante a educação e o desenvolvimento das crianças e jo- instituição; recebe numerário e outros valores e verifica se a
vens ou em problemas psicológicos de ordem profissional, sua importância corresponde à indicada nas notas de venda
tais como os da selecção, formação e orientação profissional ou nos recibos; prepara os sobrescritos segundo as folhas de
dos trabalhadores, e ser designado em conformidade. pagamento; prepara os fundos destinados a serem deposita-
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dos e toma as disposições necessárias para os levantamentos. a circulação destes e de outros documentos pelos diversos
Chefe de departamento - Estuda, organiza e coordena, setores da instituição; organiza e mantém atualizados os fi-
sob a orientação do seu superior hierárquico, num ou em cheiros especializados; promove a aquisição da documenta-
vários dos departamentos da instituição, as atividades que ção necessária aos objetivos a prosseguir; faz arquivo e ou
lhe são próprias; exerce, dentro do departamento que chefia registo de entrada e saída da documentação.
e nos limites da sua competência, a orientação e a fiscali- Escriturário - Executa várias tarefas, que variam conso-
zação do pessoal sob as suas ordens e de planeamento das ante a natureza e importância do escritório onde trabalha;
atividades de departamento, segundo as orientações e fins redige relatórios, cartas, notas informativas e outros docu-
definidos; propõe a aquisição de equipamento e materiais e mentos, manualmente ou à máquina, dando-lhe o segui-
a admissão de pessoal necessário ao bom funcionamento do mento apropriado; examina o correio recebido, separa-o,
departamento e executa outras funções semelhantes. classifica-o e compila os dados que são necessários para pre-
As categorias de chefe de serviços, chefe de escritório e parar as respostas; elabora, ordena e prepara os documentos
chefe de divisão, que correspondem a esta profissão, serão relativos à encomenda, distribuição, faturação e regulariza-
atribuídas de acordo com o departamento chefiado e grau de ção das compras e vendas; recebe pedidos de informação e
responsabilidade requerido. transmite-os à pessoa ou serviços competentes; põe em caixa
Chefe de secção - Coordena e controla o trabalho numa os pagamentos de contas e entregas recebidos; escreve em
secção administrativa. livros as receitas e despesas, assim como outras operações
Contabilista/técnico oficial de contas - Organiza e dirige contabilísticas; estabelece o extrato das operações efetuadas
os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre problemas e de outros documentos para informação superior; atende os
de natureza contabilística; estuda a planificação dos circuitos candidatos às vagas existentes e informa-os das condições de
contabilísticos, analisando os diversos setores da atividade admissão e efetua registos do pessoal; preenche formulários
da empresa, de forma a assegurar uma recolha de elementos oficiais relativos ao pessoal ou à instituição; ordena e arqui-
precisos, com vista à determinação de custos e resultados de va notas de livrança, recibos, cartas ou outros documentos e
exploração; elabora o plano de contas a utilizar para a ob- elabora dados estatísticos; escreve à máquina e opera com
tenção dos elementos mais adequados à gestão económico- máquinas de escritório; prepara e organiza processos; presta
-financeira e cumprimento da legislação comercial e fiscal; informações e outros esclarecimentos aos utentes e ao públi-
supervisiona a escrituração dos registos e livros de contabi- co em geral.
lidade, coordenando, orientando e dirigindo os empregados Escriturário estagiário - Auxilia os escriturários ou ou-
encarregados dessa execução; fornece os elementos conta- tros trabalhadores de escritório, preparando-se para o exercí-
bilísticos necessários à definição da política orçamental e cio das funções que vier a assumir.
organiza e assegura o controlo de execução do orçamento; Operador de computador - Opera e controla o computa-
elabora ou certifica os balancetes e outras informações con- dor através do seu órgão principal, prepara-o para a execução
tabilísticas a submeter à administração ou a fornecer a ser- dos programas e é responsável pelo cumprimento dos prazos
viços públicos; procede ao apuramento de resultados, diri- previstos para cada operação, ou seja, não é apenas um mero
gindo o encerramento das contas e a elaboração do respetivo utilizador, mas encarregado de todo o trabalho de tratamento
balanço, que apresenta e assina; elabora o relatório expli- e funcionamento do computador; vigia o tratamento da infor-
cativo que acompanha a apresentação de contas ou fornece mação; prepara o equipamento consoante os trabalhos a exe-
indicações para essa elaboração; efetua as revisões contabi- cutar pelo escriturário e executa as manipulações necessárias
lísticas necessárias, verificando os livros ou registos para se e mais sensíveis; retira o papel impresso, corrige os possíveis
certificar da correcção da respetiva escrituração. Subscreve a erros detetados e anota os tempos utilizados nas diferentes
escrita da instituição. máquinas e mantém atualizados os registos e os quadros re-
Diretor de serviços - Estuda, organiza e dirige, nos li- lativos ao andamento dos diferentes trabalhos. Responde di-
mites dos poderes de que está investido, as atividades da retamente e perante o chefe hierárquico respetivo por todas
instituição; colabora na determinação da política da institui- as tarefas de operação e controlo informático.
ção; planeia a utilização mais conveniente da mão-de-obra, Recepcionista - Recebe clientes e orienta o público, trans-
equipamento, materiais, instalações e capitais; orienta, dirige mitindo indicações dos respetivos departamentos; assiste na
e fiscaliza a atividade da instituição segundo os planos esta- portaria, recebendo e atendendo visitantes que pretendam
belecidos, a política adoptada e as normas e regulamentos encaminhar-se para qualquer secção ou atendendo outros
prescritos; cria e mantém uma estrutura administrativa que visitantes com orientação das suas visitas e transmissão de
permita explorar e dirigir a instituição de maneira eficaz; co- indicações várias.
labora na fixação da política financeira e exerce a verificação Secretário (bacharel) - Ocupa-se de secretariado especí-
dos custos. fico da administração ou direcção da instituição; redige atas
Documentalista - Organiza o núcleo de documentação e das reuniões de trabalho, assegura, por sua própria iniciativa,
assegura o seu funcionamento ou, inserido num departamen- o trabalho de rotina diário do gabinete; providencia pela re-
to, trata a documentação, tendo em vista as necessidades de alização de assembleias gerais, reuniões de trabalho, contra-
um ou mais setores da instituição; faz a selecção, compila- tos e escrituras.
ção, codificação e tratamento da documentação; elabora re- Secretário-geral - Dirige exclusivamente, na dependên-
sumos de artigos e de documentos importantes e estabelece cia da direcção, administração ou da mesa administrativa da
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instituição, todos os seus serviços; apoia a direcção, prepa- a informação previsional dos departamentos funcionais de
rando as questões por ela a decidir. forma a permitir a elaboração dos orçamentos operacionais
Técnico administrativo - Organiza e executa tarefas re- e financeiros; despacha o expediente do seu serviço; articula
lacionadas com o expediente geral da instituição, utilizando as propostas orçamentais, recorrendo a técnicas de optimi-
equipamento informático e equipamento e utensílios de es- zação, elaborando os programas operacionais, que enviará à
critório: recepciona e regista a correspondência e encaminha- direcção; a partir da informação contabilística (geral e analí-
-a para os respetivos serviços ou destinatários, em função do tica), calcula os desvios orçamentais e decompõe-os por mo-
tipo de assunto e da prioridade da mesma; redige e efetua o tivos; elabora, a partir de informação contabilística e outra,
processamento de texto de correspondência geral, nomeada- séries estatísticas, determinando medidas de tendência cen-
mente memorandos, cartas/ofícios notas informativas e ou- tral e de dispersão, com a eventual utilização de aplicações
tros documentos com base em informação fornecida; orga- informáticas; colabora com a direcção na elaboração dos
niza o arquivo, estabelecendo critérios de classificação, em pressupostos orçamentais e nas várias previsões; mantém
função das necessidades de utilização, arquiva a documen- atualizado o dossiê de normas e processo, propondo altera-
tação, separando-a em função do tipo de assunto, ou do tipo ções com vista à sua racionalização e qualidade; faz estudos
de documento, respeitando regras e procedimentos de arqui- e prospecções de mercado, de modo a construir informações
vo; procede à expedição da correspondência e encomendas, sobre produtos, clientes, preços, etc.; colabora no estudo e
identificando o destinatário e acondicionando-a, de acordo escolha de equipamentos e materiais - ocupação de espaços;
com os procedimentos adequados. Atende e informa o pú- participa na elaboração do plano de marketing da empresa ou
blico interno e externo à instituição, atende, nomeadamente, do negócio e promove os seus execução e controlo; procede
utentes, fornecedores e funcionários, em função do tipo de à inventariação, cadastro e manutenção do património; cola-
informação ou serviço pretendido; presta informações sobre bora na aplicação dos objetivos fixados para curto e médio
os serviços da instituição, quer telefónica quer pessoalmente; prazo; pode coordenar outros trabalhadores; calcula e parti-
procede à divulgação de normas e procedimentos internos cipa na uniformização de parâmetros e na previsão do con-
junto dos funcionários e presta os esclarecimentos necessá- sumo de materiais, peças e equipamentos de reserva; analisa
rios. Efetua a gestão do economato da instituição, regista as a evolução de consumos e executa trabalhos estatísticos re-
entradas e saídas de material, em suporte informático ou em lacionados com eles; colabora no estabelecimento de níveis
papel, a fim de controlar as quantidades existentes; efetua o de estoques, obtendo informações sobre as necessidades e
pedido de material, preenchendo requisições ou outro tipo quantidades de existências; adquire materiais e outros pro-
de documentação, com vista à reposição de faltas; recepcio- dutos de acordo com as quantidades, qualidades, preços e
na o material, verificando a sua conformidade com o pedido condições de pagamento estabelecidas.
efetuado e assegura o armazenamento do mesmo. Organiza e Técnico de contabilidade - Organiza e classifica os do-
executa tarefas administrativas de apoio à atividade da insti- cumentos contabilísticos da instituição: analisa a documen-
tuição: organiza a informação relativa à compra de produtos tação contabilística, verificando a sua validade e conformi-
e serviços, criando e mantendo atualizados dossiês e fichei- dade, e separa-a de acordo com a sua natureza; classifica
ros, nomeadamente, de identificação de clientes e fornecedo- os documentos contabilísticos, em função do seu conteúdo,
res, volume de compras realizadas e a natureza do material registando os dados referentes à sua movimentação, utili-
adquirido; preenche e confere documentação referente ao zando o Plano Oficial de Contas do setor respetivo. Efetua
contrato de compra e venda (requisições, guias de remessa, o registo das operações contabilísticas da instituição, orde-
faturas, recibos e outras) e documentação bancária (cheques, nando os movimentos pelo débito e crédito nas respetivas
letras, livranças e outras); compila e encaminha para os ser- contas, de acordo com a natureza do documento, utilizando
viços competentes os dados necessários, nomeadamente, à aplicações informáticas e documentos e livros auxiliares e
elaboração de orçamentos e relatórios. Executa tarefas de obrigatórios. Contabiliza as operações da instituição, regis-
apoio à contabilidade geral da instituição, nomeadamente tando débitos e créditos: calcula ou determina e regista os
analisa e classifica a documentação de forma a sistematizá- impostos, taxas, tarifas a receber e a pagar; calcula e regista
-la para posterior tratamento contabilístico. Executa tarefas custos e proveitos; regista e controla as operações bancárias,
administrativas de apoio à gestão de recursos humanos; re- extratos de contas, letras e livranças, bem como as contas re-
gista e confere os dados relativos à assiduidade do pessoal; ferentes a compras, vendas, clientes, fornecedores, ou outros
processa vencimentos, efetuando os cálculos necessários à devedores e credores e demais elementos contabilísticos,
determinação dos valores de abonos, descontos e montante incluindo amortizações e provisões. Prepara, para a gestão
líquido a receber; atualiza a informação dos processos in- da instituição, a documentação necessária ao cumprimento
dividuais do pessoal, nomeadamente dados referentes a do- das obrigações legais e ao controlo das atividades, preenche
tações, promoções e reconversões; reúne a documentação ou confere as declarações fiscais e outra documentação, de
relativa aos processos de recrutamento, selecção e admissão acordo com a legislação em vigor; prepara dados contabi-
de pessoal e efetua os contatos necessários; elabora os mapas lísticos úteis à análise da situação económico-financeira da
e guias necessários ao cumprimento das obrigações legais, instituição, nomeadamente listagens de balancetes, balanços,
nomeadamente IRS e Segurança Social. extratos de conta; demonstrações de resultados e outra docu-
Técnico de apoio à gestão - Prepara informações para mentação legal obrigatória. Recolhe os dados necessários à
os respetivos responsáveis de departamento; recolhe e trata elaboração, pela gestão, de relatórios periódicos da situação
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ção médica; prepara e lava o material dos serviços técnicos; e outros técnicos de saúde no exercício da sua profissão.
procede ao acompanhamento e transporte de doentes em Enfermeiro-chefe - Coordena os serviços de enfermagem.
camas, macas, cadeiras de rodas ou a pé, dentro e fora do Enfermeiro-diretor - A nível de um estabelecimento ou
hospital; assegura o serviço externo e interno de transporte de serviço prestador de cuidados de saúde, integra obrigatoria-
medicamentos e produtos de consumo corrente necessários mente os órgãos de gestão, elabora um plano de acção anual
ao funcionamento dos serviços; procede à recepção, arru- para o serviço de enfermagem em articulação com o plano
mação de roupas lavadas e à recolha de roupas sujas e suas global do estabelecimento, serviço ou região de saúde, define
entregas; prepara refeições ligeiras nos serviços e distribui padrões de enfermagem e indicadores de avaliação do servi-
dietas (regime geral e dietas terapêuticas); colabora na pres- ço de enfermagem do estabelecimento ou serviço, define as
tação de cuidados de higiene e conforto aos doentes sob políticas ou diretivas formativas em enfermagem, define as
orientação do pessoal de enfermagem; transporta e distribui políticas no âmbito da investigação, compatibiliza os objeti-
as balas de oxigénio e os materiais esterilizados pelos servi- vos do estabelecimento ou serviço com a filosofia e objetivos
ços de acção médica. da profissão de enfermagem, elabora propostas referentes a
Auxiliar de laboratório - Lava, prepara e esteriliza o ma- quadros ou mapas de pessoal de enfermagem, elabora pro-
terial de uso corrente; faz pequenos serviços externos refe- postas referentes à admissão de enfermeiros e procede à sua
rentes ao funcionamento do laboratório. distribuição, participa na mobilidade de enfermeiros, me-
diante critérios previamente estabelecidos, cria ou mantém
Trabalhadores auxiliares
um efetivo sistema de classificação de utentes doentes que
Trabalhador dos serviços gerais - Procede à limpeza e permita determinar necessidades em cuidados de enferma-
arrumação das instalações; assegura o transporte de alimen- gem, coordena estudos para determinação de custos/benefí-
tos e outros artigos; serve refeições em refeitórios; desem- cios no âmbito dos cuidados de enfermagem, colabora na
penha funções de estafeta e procede à distribuição de cor- avaliação de enfermeiros de outras categorias.
respondência e valores por protocolo; efetua o transporte de Enfermeiro especialista - Executa as funções fundamen-
cadáveres; desempenha outras tarefas não específicas que se tais de enfermeiro, mas num campo circunscrito a determina-
enquadrem no âmbito da sua categoria profissional. do domínio clínico, possuindo para tal formação específica
em especialidade legalmente instituída. Pode ser designado
Trabalhadores de comércio e armazém
segundo a especialidade.
Caixa de balcão - Efetua o recebimento das importâncias
Trabalhadores de farmácia
devidas por fornecimento; emite recibos e efetua o registo
das operações em folhas de caixa. A) Farmacêuticos
Caixeiro - Vende mercadorias diretamente ao público,
Diretor técnico - Assume a responsabilidade pela execu-
fala com o cliente no local de venda e informa-se do género
ção de todos os atos farmacêuticos praticados na farmácia,
de produtos que este deseja, anuncia o preço e esforça-se por
cumprindo-lhe respeitar e fazer respeitar os regulamentos
concluir a venda; recebe encomendas; colabora na realização
referentes ao exercício da profissão farmacêutica, bem como
dos inventários.
as regras da deontologia, por todas as pessoas que trabalham
Empregado de armazém - Cuida da arrumação das mer-
na farmácia ou que têm qualquer relação com ela; presta ao
cadorias ou produtos nas áreas de armazenamento; acondi-
público os esclarecimentos por ele solicitados, sem prejuízo
ciona e ou desembala por métodos manuais ou mecânicos;
da prescrição médica, e fornece informações ou conselhos
procede à distribuição das mercadorias ou produtos pelos
sobre os cuidados a observar com a utilização dos medica-
setores de venda ou de utilização; fornece, no local de ar-
mentos, aquando da entrega dos mesmos, sempre que, no
mazenamento, mercadorias ou produtos contra a entrega de
âmbito das suas funções, o julgue útil ou conveniente; man-
requisição; assegura a limpeza das instalações; colabora na
tém os medicamentos e substâncias medicamentosas em
realização de inventários.
bom estado de conservação, de modo a serem fornecidos nas
Encarregado de armazém - Coordena e controla o servi-
devidas condições de pureza e eficiência; diligencia no senti-
ço e o pessoal de armazém.
do de que sejam observadas boas condições de higiene e se-
Fiel de armazém - Superintende nas operações de entrada
gurança na farmácia; presta colaboração às entidades oficiais
e saída de mercadorias e ou materiais no armazém, execu-
e promove as medidas destinadas a manter um aprovisiona-
ta ou fiscaliza os respetivos documentos e responsabiliza-se
mento suficiente de medicamentos.
pela arrumação e conservação das mercadorias e ou mate-
Farmacêutico - Coadjuva o diretor técnico no exercício
riais; comunica os níveis de estoques; colabora na realização
das suas funções e substitui-o nas suas ausências e impedi-
de inventários.
mentos.
Trabalhadores de enfermagem
B) Profissionais de farmácia
Enfermeiro - Presta cuidados de enfermagem aos doen-
Ajudante técnico de farmácia - Executa todos os atos
tes, em várias circunstâncias, em estabelecimentos de saú-
inerentes ao exercício farmacêutico, sob controlo do farma-
de e assistência; administra os medicamentos e tratamentos
cêutico; vende medicamentos ou produtos afins e zela pela
prescritos pelo médico, de acordo com normas de serviço e
sua conservação; prepara manipulados, tais como solutos,
técnicas reconhecidas na profissão; colabora com os médicos
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decora os artigos de pastelaria com cremes, frutos, choco- mantém os utensílios e o local de trabalho nas condições de
late, massapão e outros produtos; mantém os utensílios e o higiene requeridas. Por vezes vende os artigos confeciona-
local de trabalho nas condições de higiene requeridas. dos, ao balcão da padaria.
Trabalhadores de lavandaria e de roupas Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimento
Costureira/alfaiate - Executa vários trabalhos de corte Ajudante de motorista - Acompanha o motorista, compe-
e costura manuais e ou à máquina necessários à confecção, tindo-lhe auxiliá-lo na manutenção do veículo; vigia, indica
consertos e aproveitamento de peças de vestuário, roupas de as manobras; arruma as mercadorias no veículo e auxilia na
serviço e trabalhos afins. Pode dedicar-se apenas a trabalho descarga, fazendo no veículo a entrega das mercadorias a
de confecção. quem as carrega e transporta para o local a que se destinam;
Engomador - Ocupa-se dos trabalhos de passar a ferro e entrega diretamente ao destinatário pequenos volumes de
dobrar as roupas; assegura outros trabalhos da secção. mercadorias com pouco peso.
Operador de lavandaria - Procede à lavagem manual ou Encarregado (rodoviário) - É o trabalhador que, nas
mecânica das roupas de serviço e dos utentes; engoma a rou- garagens, estações de serviço, postos de abastecimento,
pa, arruma-a e assegura outros trabalhos da secção. parques de estacionamento e estabelecimentos de venda de
Roupeiro - Ocupa-se do recebimento, tratamento, arru- combustíveis, lubrificantes e pneus, representa a entidade
mação e distribuição das roupas; assegura outros trabalhos patronal; atende os clientes, cobra e paga faturas; orienta o
da secção. movimento interno; fiscaliza e auxilia o restante pessoal.
Motorista de ligeiros - Conduz veículos ligeiros, pos-
Trabalhadores metalúrgicos
suindo para o efeito carta de condução profissional; zela,
Canalizador - Procede à montagem, conservação e repa- sem execução, pela boa conservação e limpeza dos veículos;
ração de tubagens e acessórios de canalizações para fins pre- verifica diariamente os níveis de óleo e de água e a pressão
dominantemente domésticos; procede, quando necessário, à dos pneus; zela pela carga que transporta e efetua a carga e
montagem, reparação e conservação de caleiras e algerozes. descarga.
Motorista de pesados - Conduz veículos automóveis
Trabalhadores de panificação
com mais de 3500 kg de carga ou mais de nove passageiros,
Ajudante de padaria - Corta, pesa, enrola e tende a massa possuindo para o efeito carta de condução profissional; com-
a panificar, a fim de lhe transmitir as caraterísticas requeri- pete-lhe ainda zelar, sem execução, pela boa conservação e
das, para o que utiliza faca e balança ou máquinas divisoras, limpeza do veículo e pela carga que transporta, orientando
pescadoras, enroladoras ou outras com que trabalha, cuidan- também a sua carga e descarga; verifica os níveis de óleo e
do da sua limpeza e arrumação. Pode também ser designado de água.
por manipulador ou panificador.
Trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêutica
Encarregado de fabrico - É o responsável pela aquisição
de matérias-primas, pelo fabrico em tempo para a expedição Diretor de laboratório - Técnico superior que exerce
e pela elaboração dos respetivos mapas, competindo-lhe funções de direcção técnica e é responsável pelo laboratório
ainda assegurar a boa qualidade do pão e a disciplina do ou centro.
pessoal de fabrico.
A) Técnicos (licenciados e bacharéis)
Padeiro - Fabrica pão, bolos e tortas, pesando, amassan-
do, enrolando, tendendo e cozendo massas e outros produ- Técnico de análises clínicas e de saúde pública - Desen-
tos apropriados, por processos tradicionais; pesa ou mede volve atividades ao nível da patologia clínica, imunologia,
farinhas, gorduras, malte, água, sal, leite, ovos e outros in- hematologia clínica, genética e saúde pública, através do es-
gredientes necessários aos produtos a fabricar; mistura-os e tudo, aplicação e avaliação das técnicas e métodos analíticos
amassa-os manualmente num recipiente ou numa amassa- próprios, com fins de diagnóstico e de rastreio.
deira mecânica, de forma a transmitir à massa homogenei- Técnico de anatomia patológica, citológica e tanatológi-
dade, rapidez de fermentação, aumento do poder nutritivo ca - Trata de tecidos biológicos colhidos no organismo vivo
e melhor sabor e conservação; divide a massa conforme as ou morto com observação macroscópica e microscópica,
dimensões do produto a fabricar, utilizando cortador manual óptica e eletrónica, com vista ao diagnóstico anatomopato-
ou mecânico; pesa a massa dividida, quando for caso disso, lógico; realiza montagem de peças anatómicas para fins de
e polvilha-a com farinha; enrola-a à mão ou à máquina para ensino e formação; executa e controla as diversas fases da
lhe transmitir a plasticidade desejada; enforma-a ou tende-a, técnica citológica.
manual ou mecanicamente, decorrido o tempo necessário à Técnico de audiologia - Desenvolve atividades no âmbi-
fermentação; arruma-a em formas ou tabuleiros a fim de ser to da prevenção e conservação da audição, do diagnóstico e
submetida a nova fermentação; acende o forno a lenha, a gás, da reabilitação auditiva, bem como no domínio da funciona-
elétrico ou outro e regula a temperatura e o sistema de vapor lidade vestibular.
acionando contratores e observando aparelhos de medida; Técnico de cardiopneumologia - Centra-se no desenvol-
enforna os produtos com uma pá ou através de outro siste- vimento de atividades técnicas para o estudo funcional e de
ma; desenforma os produtos cozidos e coloca-os em cestos capacidade anatomofisiopatológica do coração, vasos e pul-
ou carros de rede; conta e embala os produtos fabricados; mões e de atividades ao nível da programação, aplicação de
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meios de diagnóstico e sua avaliação, bem como no desen- aplicar os dispositivos necessários e mais adequados à cor-
volvimento de ações terapêuticas específicas, no âmbito da reção do aparelho locomotor, ou à sua substituição no caso
cardiologia, pneumologia e cirurgia cardiotorácica. de amputações, e desenvolve ações visando assegurar a co-
Dietista - Aplica conhecimentos de nutrição e dietética locação dos dispositivos fabricados e respetivo ajustamento,
na saúde em geral e na educação de grupos e indivíduos, quando necessário.
quer em situação de bem-estar quer na doença, designada- Técnico de prótese dentária - Realiza atividades no do-
mente no domínio da promoção e tratamento e da gestão de mínio do desenho, preparação, fabrico, modificação e repa-
recursos alimentares. ração de próteses dentárias, mediante a utilização de produ-
Técnico de farmácia - Desenvolve atividades no circui- tos, técnicas e procedimentos adequados.
to do medicamento, tais como análises e ensaios farmaco- Técnico de radiologia - Realiza todos os exames da área
lógicos; interpreta a prescrição terapêutica e as fórmulas da radiologia de diagnóstico médico, programação, execução
farmacêuticas, sua preparação, identificação e distribuição, e avaliação de todas as técnicas radiológicas que intervêm na
controla a conservação, distribuição e os estoques de medi- prevenção e promoção da saúde; utiliza técnicas e normas
camentos e outros produtos, informa e aconselha sobre o uso de protecção e segurança radiológica no manuseamento com
do medicamento. radiações ionizantes.
Fisioterapeuta - Centra-se na análise e avaliação do mo- Técnico de radioterapia - Desenvolve atividades te-
vimento e da postura, baseadas na estrutura e função do cor- rapêuticas através da utilização de radiação ionizante para
po, utilizando modalidades educativas e terapêuticas especí- tratamentos, incluindo o pré-diagnóstico e follow-up do do-
ficas, com base, essencialmente, no movimento, nas terapias ente; prepara, verifica, assenta e manobra aparelhos de ra-
manipulativas e em meios físicos e naturais, com a finalidade dioterapia; atua nas áreas de utilização de técnicas e normas
de promoção da saúde e prevenção da doença, da deficiên- de protecção e segurança radiológica no manuseamento com
cia, de incapacidade e da inadaptação e de tratar, habilitar radiações ionizantes.
ou reabilitar indivíduos com disfunções de natureza física, Terapeuta da fala - Desenvolve atividades no âmbito da
mental, de desenvolvimento ou outras, incluindo a dor, com prevenção, avaliação e tratamento das perturbações da co-
o objetivo de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e municação humana, englobando não só todas as funções as-
qualidade de vida. sociadas à compreensão e expressão da linguagem oral e es-
Higienista oral - Realiza atividades de promoção da saú- crita mas também outras formas de comunicação não verbal.
de oral dos indivíduos e das comunidades, visando métodos Terapeuta ocupacional - Avalia, trata e habilita indivídu-
epidemiológicos e ações de educação para a saúde; presta os com disfunção física, mental, de desenvolvimento, social
cuidados individuais que visem prevenir e tratar as doenças ou outras, utilizando técnicas terapêuticas integradas em ati-
orais. vidades selecionadas consoante o objetivo pretendido e en-
Técnico de medicina nuclear - Desenvolve ações nas áre- quadradas na relação terapeuta/utente; previne a incapacida-
as de laboratório clínico, de medicina nuclear e de técnica de através de estratégias adequadas com vista a proporcionar
fotográfica com manuseamento de aparelhagem e produtos ao indivíduo o máximo de desempenho e autonomia nas suas
radioativos, bem como executa exames morfológicos asso- funções pessoais, sociais e profissionais e, se necessário, es-
ciados ao emprego de agentes radioativos e estudos dinâmi- tuda e desenvolve as respetivas ajudas técnicas, em ordem a
cos e cinéticos com os mesmos agentes e com testagem de contribuir para uma melhoria da qualidade de vida.
produtos radioativos, utilizando técnicas e normas de protec- Técnico de saúde ambiental - Desenvolve atividades de
ção e segurança radiológica no manuseamento de radiações identificação, caraterização e redução de fatores de risco para
ionizantes. a saúde originados no ambiente, participa no planeamento
Técnico de neurofisiologia - Realiza registos da ativida- de ações de saúde ambiental e em ações de educação para
de bioelétrica do sistema nervoso central e periférico, como a saúde em grupos específicos da comunidade, bem como
meio de diagnóstico na área da neurofisiologia, com particu- desenvolve ações de controlo e vigilância sanitária de siste-
lar incidência nas patologias do foro neurológico e neuroci- mas, estruturas e atividades com interacção no ambiente, no
rúrgico, recorrendo a técnicas convencionais e ou computo- âmbito da legislação sobre higiene e saúde ambiental.
rizadas.
B) Técnicos auxiliares
Ortoptista - Desenvolve atividades no campo do diag-
nóstico e tratamento dos distúrbios da motilidade ocular, vi- Técnico de análises clínicas (sem curso) - Executa tra-
são binocular e anomalias associadas; realiza exames para balhos técnicos simples, nomeadamente análises de urina
correcção refrativa e adaptação de lentes de contato, bem correntes, preparação de lâminas, de reagentes e de meios
corno para análise da função visual e avaliação da condu- de cultura simples; observa os fenómenos, identifica-os e
ção nervosa do estímulo visual e das deficiências do campo regista-os; efetua colheitas e auxilia nas tarefas conducentes
visual; programa e utiliza terapêuticas específicas de recupe- às transfusões de sangue.
ração e reeducação das perturbações da visão binocular e da Técnico de fisioterapia (sem curso) - Executa algumas
subvisão, ações de sensibilização, programas de rastreio e tarefas nos domínios de eletroterapia e da hidroterapia, de-
prevenção no âmbito da promoção e educação para a saúde. signadamente infravermelhos e ultravioletas, correntes de
Ortoprotésico - Avalia indivíduos com problemas moto- alta frequência e correntes galvânicas, banho de remoinho,
res ou posturais, com a finalidade de conceber, desenhar e calor húmido, local ou geral, parafinas, banhos de contraste
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
e outros; coloca o doente nos aparelhos de mecanoterapia e tiva integrada e de despiste de eventuais casos sociais e de
aplica aerossóis. problemas de foro psíquico que careçam de especial atenção
Encarregado da câmara escura - Executa em câmara es- e encaminhamento. Em alguns casos conta com o apoio do
cura as tarefas relativas ao tratamento de películas destina- psicólogo.
das à obtenção de radiografias, utilizando produtos químicos Técnico auxiliar de serviço social - Ajuda os utentes em
adequados; identifica os diferentes exames, preparando-os situação de carência social a melhorar as suas condições de
para relatório; regista os trabalhos executados; procede à vida; coadjuva ou organiza atividades de caráter educativo e
manutenção do material e cuida dos meios automáticos de recreativo para crianças, adolescentes e jovens, bem como
revelação, caso existam. atividades de ocupação de tempos livres para idosos; apoia
os indivíduos na sua formação social e na obtenção de um
Trabalhadores sociais
maior bem-estar; promove ou apoia cursos e campanhas de
Agente de educação familiar - Promove a melhoria da educação sanitária, de formação familiar e outros. Pode tam-
vida familiar, através da consciencialização do sentido e con- bém ser designado por auxiliar social.
teúdo dos papéis familiares e educação dos filhos e do ensino Técnico superior de serviço social - Estuda e define nor-
de técnicas de simplificação e racionalização das tarefas do- mas gerais, esquemas e regras de atuação do serviço social
mésticas; procura solucionar os problemas apresentados ou das instituições; procede à análise de problemas de serviço
proporciona no domicílio, mediante a análise das condições social diretamente relacionados com os serviços das insti-
reais do lar, os conselhos adequados à melhoria da vida fa- tuições; assegura e promove a colaboração com os serviços
miliar e doméstica. sociais de outras instituições ou entidades; estuda com os
Ajudante familiar domiciliário - Procede ao acompanha- indivíduos as soluções possíveis dos seus problemas (des-
mento do utente no domicílio; cuida da sua higiene e con- coberta do equipamento social de que podem dispor); ajuda
forto, sob supervisão do enfermeiro e de acordo com o grau os utentes a resolver adequadamente os seus problemas de
de sua dependência; recolhe roupas sujas e distribui roupa adaptação e readaptação social, fomentando uma decisão
lavada, podendo ainda efetuar o respetivo transporte; realiza, responsável.
no exterior, serviços fundamentais aos utentes, sempre que
Outros trabalhadores
necessário; acompanha-os nas suas deslocações; ministra
aos utentes, sob supervisão do enfermeiro, medicação não Encarregados gerais
injetável prescrita; informa as instituições de eventuais al-
terações que se verifiquem na situação global dos utentes; Encarregado geral - Controla e coordena diretamente os
conduz, quando necessário, a viatura da instituição. encarregados.
Animador cultural - Organiza, coordena e ou desenvol- Outros trabalhadores da saúde
ve atividades de animação e desenvolvimento sociocultural
junto dos utentes no âmbito dos objetivos da instituição; Ajudante de enfermaria - Desempenha tarefas que não
acompanha e procura desenvolver o espírito de pertença, requeiram conhecimentos específicos de enfermagem, sob a
cooperação e solidariedade das pessoas, bem como propor- orientação do enfermeiro; colabora na prestação de cuidados
cionar o desenvolvimento das suas capacidades de expressão de higiene e conforto e de alimentação dos utentes; proce-
e realização, utilizando para tal métodos pedagógicos e de de ao acompanhamento e transporte dos doentes em camas,
animação. macas, cadeiras de rodas ou a pé, dentro e fora do estabeleci-
Animador sociocultural - Organiza atividades de anima- mento; assegura o transporte de medicamentos e produtos de
ção com grupos específicos (utentes) e a nível comunitário consumo corrente necessários ao regular funcionamento do
(moradores dos bairros); enquadra/acompanha grupos cultu- serviço; procede à recepção de roupas lavadas e entrega de
rais organizados e em organização; define a programação das roupas sujas e sua entrega na lavandaria.
atividades do espaço jovem, bem como o enquadramento do Funções de gestão
monitor e estagiários; elabora e operacionaliza projetos na
área educativa e de acção sociocultural; apoia/acompanha a Coordenador geral - Define e controla os procedimentos
associação de jovens. adequados para a implementação das políticas da instituição.
Educador social - Presta ajuda técnica com caráter edu- Responde perante a mesa administrativa pelas medidas de
cativo e social a grupos, em ordem ao aperfeiçoamento das coordenação implementadas no conjunto das áreas setoriais
suas condições de vida; realiza e apoia atividades de grupo, existentes. Estabelece as previsões e recursos necessários
de caráter recreativo, para crianças, adolescentes, jovens e para a prossecução dos objetivos a médio prazo aprovados
idosos. pelas mesa administrativa e assembleia geral, e, bem assim
Técnico de atividades de tempos livres (ATL) - Orienta e os, objetivos fixados anualmente no plano de atividades.
coordena a atividade dos ajudantes de ocupação. Atua jun- Controla a acção dos diretores-coordenadores setoriais, co-
to de crianças em idade escolar, com vista à sua ocupação labora na execução dos planos plurianuais e do orçamento de
durante o tempo deixado livre pela escola, proporcionando- exercício, controla e acompanhar a vida da instituição, mor-
-lhes ambiente adequado e atividades de caráter educativo; mente nos capítulos técnicos, económico-financeiro e dos re-
acompanha a evolução da criança e estabelece contatos com cursos humanos, elabora resumos e relatórios de avaliação,
os pais e professores no sentido de obter uma acção educa- que são apresentados superiormente, com vista a definir ou
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
vo se possuírem o CAP (certificado de aptidão profissional), O tesoureiro é reclassificado como técnico de tesouraria
caso em que a passagem de grau se faz ao fim de três anos de grau I.
bom e efetivo serviço em cada um deles; Os técnicos de diagnóstico e terapêutica são reclassifica-
b) Os trabalhadores de apoio (ajudante de acção educativa, dos da seguinte forma:
ajudante de estabelecimento de apoio a crianças deficientes, O preparador de análises clínicas em técnico de análises
ajudante de lar e centro de dia, ajudante de ocupação, auxi- clínicas e de saúde pública;
liar de acção médica e auxiliar de laboratório) e o ajudante O técnico de audiometria em técnico de audiologia;
familiar/domiciliário são promovidos ao grau II após a O cardiografista, o pneumografista e o técnico de car-
prestação de três anos de bom e efetivo serviço, contando- diopneumografia em técnico de cardiopneumologia;
se para este efeito o tempo de serviço prestado desde 1 de O eletroencefalografista e o técnico de neurofisiografia
dezembro de 1998. em técnico de neurofisiologia;
4- Para as categorias profissionais cuja carreira foi criada O técnico de ortóptica em ortoptista;
pelo Protocolo Orientador das Relações de Trabalho (cf. a O técnico ortoprotésico em ortoprotésico;
circular da UMP n.º 30/99, de 28 de setembro), o tempo de O radiografista em técnico de radiologia;
permanência no grau I conta-se a partir de 27 de setembro de O radioterapeuta em técnico de radioterapia;
1999, data da assinatura daquele protocolo. O técnico de reabilitação em fisioterapeuta, terapeuta da
5- Contudo, e tendo como fundamento o mérito do traba- fala e terapeuta ocupacional.
lhador, é possível a sua promoção sem que estejam cumpri-
dos os períodos mínimos de permanência mencionados nos Condições para o exercício de algumas profissões
números anteriores.
6- O enquadramento salarial dos trabalhadores docentes 1- A partir do momento em que vigorarem as normas que
faz-se de acordo com os períodos de tempo constantes das regulamentam a certificação profissional obrigatória no
tabelas respetivas. âmbito do Sistema Nacional de Certificação Profissional
7- Contagem do tempo de serviço - Para efeitos de pro- (SNCP), a(s) instituição/ões deve(m) exigir aos trabalhado-
gressão dos professores nos vários níveis de remuneração res a certificação das competências requeridas para o exercí-
previstos no anexo V, conta-se como tempo de serviço não cio profissional.
apenas o tempo de serviço prestado no mesmo estabeleci- 2- O certificado de aptidão profissional não obrigatório
mento de ensino ou em estabelecimentos de ensino perten- (CAP) constitui fator de preferência na admissão e na dimi-
centes à mesma instituição, mas, também, o serviço prestado nuição do tempo para a promoção profissional.
noutros estabelecimentos de ensino particular ou público,
desde que devidamente comprovado e classificado e que a ANEXO III
tal não se oponham quaisquer disposições legais.
Enquadramento das profissões em níveis de
Reclassificações qualificação
Princípios gerais 1- Quadros superiores:
Coordenador geral;
Os trabalhadores são reclassificados horizontalmente nos Diretor-delegado/administrador-delegado;
graus correspondentes à categoria profissional. Conservador de museu;
1- As categorias profissionais compreendendo três classes Diretor-coordenador;
são extintas, sendo a reclassificação efetuada da seguinte for- Diretor de laboratório;
ma: Diretor de serviços;
a) A 1.ª classe integra o grau II; Diretor de serviços clínicos;
b) As 2.ª e 3.ª classes integram o grau I. Diretor técnico de estabelecimento;
2- As categorias profissionais que não tinham uma evo- Diretor técnico de farmácia;
lução em classes são reclassificadas no grau I da respetiva Enfermeiro-diretor;
carreira profissional, o mesmo se aplicando às chefias diretas Arquiteto;
e intermédias. Capelão;
Consultor jurídico;
Regras específicas Enfermeiro-chefe;
O operador de tratamento de texto é reclassificado como Enfermeiro especialista;
escriturário grau I, nível XIII; Engenheiro;
O escriturário principal/subchefe de secção é reclassifi- Farmacêutico;
cado como assistente administrativo grau I, nível X; Médico de clínica geral;
O guarda-livros é reclassificado como técnico de contabi- Médico especialista;
lidade grau I, nível VIII; Professor;
O lavadeiro é reclassificado como operador de lavanda- Psicólogo;
ria; Secretário-geral;
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ANEXO IV
3093
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Arquiteto II
Capelão II
Consultor jurídico II
Contabilista/TOC Principal
Enfermeiro-chefe -
Engenheiro II
Engenheiro técnico Principal
Farmacêutico II
Médico de clínica geral I
IV Psicólogo II
Secretário Principal
Sociólogo II
Técnico administrativo (bacharel) Principal
Técnico de diagnóstico e terapêutica (bacharel) Principal
Técnico de diagnóstico e terapêutica (licenciado) II
Técnico de formação II
Técnico superior administrativo II
Técnico superior de laboratório II
Técnico superior de serviço social II
Arquiteto I
Capelão I
Consultor jurídico I
Contabilista/TOC II
Enfermeiro especialista -
Engenheiro I
Engenheiro técnico II
Farmacêutico I
Psicólogo I
V
Secretário II
Sociólogo I
Técnico administrativo (bacharel) II
Técnico de diagnóstico e terapêutica (licenciado) I
Técnico de diagnóstico e terapêutica (bacharel) II
Técnico de formação I
Técnico superior administrativo I
Técnico superior de laboratório I
Técnico superior de serviço social I
Chefe de departamento/serviços/escritório -
Contabilista/TOC I
Enfermeiro -
Engenheiro técnico I
Secretário I
Técnico administrativo Principal
VI Técnico administrativo (bacharel) I
Técnico de apoio à gestão Principal
Técnico de contabilidade Principal
Técnico de diagnóstico e terapêutica (bacharel) I
Técnico de recursos humanos Principal
Técnico de secretariado Principal
Técnico de tesouraria Principal
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Ajudante de farmácia –
Assistente administrativo I
Chefe de equipa I
Cozinheiro-chefe I
Documentalista I
Encarregado de câmara escuro (*) II
Encarregado geral (serviços gerais) II
Encarregado de serviços gerais I
X Encarregado de refeitório II
Encarregado (rodoviário) II
Monitor II
Operador de computador II
Pintor-decorador II
Pintor de lisos (madeira) II
Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) II
Técnico auxiliar de serviço social I
Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) II
Arquivista Principal
Barbeiro Principal
Cabeleireiro (unissexo) Principal
Caixeiro Principal
Canalizador (picheleiro) Principal
Carpinteiro de limpos Principal
Carpinteiro de tosco ou cofragem Principal
Compositor manual Principal
Compositor mecânico (linotipista) Principal
Cozinheiro Principal
Despenseiro Principal
Eletricista Principal
Encarregado de câmara escura (*) I
Encarregado geral (serviços gerais) I
Encarregado (rodoviário) I
Encarregado de parque de campismo II
Encarregado de refeitório I
XI Encarregado de setor (serviços gerais) II
Encarregado (serviços gerais) II
Fiel de armazém Principal
Fogueiro Principal
Marceneiro Principal
Monitor I
Motorista de pesados Principal
Operador de computador I
Padeiro Principal
Pasteleiro Principal
Pedreiro/trolha Principal
Pintor Principal
Pintor-decorador I
Pintor de lisos (madeira) I
Serralheiro civil Principal
Serralheiro mecânico Principal
Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) I
Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) I
3096
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Ajudante familiar/domiciliário II
Ajudante de feitor II
Arquivista II
Auxiliar de educação Principal
Barbeiro II
Cabeleireiro (unissexo) II
Caixa (*) II
Caixeiro II
Canalizador (picheleiro) II
Carpinteiro II
Carpinteiro de limpos II
Carpinteiro de tosco ou cofragem II
Cobrador II
Cozinheiro II
Despenseiro II
Eletricista II
Encarregado de parque de campismo I
XII
Encarregado de setor (serviços gerais) I
Encarregado (serviços gerais) I
Escriturário (**) II
Fiel de armazém II
Fogueiro II
Marceneiro II
Motorista de ligeiros Principal
Motorista de pesados II
Operador de máquinas agrícolas Principal
Padeiro II
Pasteleiro II
Pedreiro/trolha II
Pintor II
Prefeito Principal
Serralheiro civil II
Serralheiro mecânico II
Tratorista Principal
Ajudante familiar/domiciliário I
Ajudante de feitor I
Arquivista I
Auxiliar de educação II
Auxiliar pedagógico do ensino especial II
Barbeiro I
Cabeleireiro (unissexo) I
Caixa (*) I
Caixa de balcão I
Caixeiro II
XIII
Canalizador (picheleiro) I
Carpinteiro I
Carpinteiro de limpos I
Carpinteiro de tosco ou cofragem I
Cobrador I
Cozinheiro II
Despenseiro I
Eletricista I
Empregado de armazém I
Escriturário (**) I
3097
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
Fiel de armazém I
Fogueiro I
Marceneiro I
Motorista de ligeiros II
Motorista de pesados I
Operador de máquinas agrícolas II
Padeiro I
Pasteleiro I
XIII
Pedreiro/trolha I
Pintor I
Prefeito II
Serralheiro civil I
Serralheiro mecânico I
Telefonista/recepcionista II
Tratorista II
Tratador ou guardador de gado II
Ajudante de acção educativa II
Ajudante de enfermaria II
Ajudante de estabelecimento de apoio a crianças deficientes II
Ajudante de lar e centro de dia II
Ajudante de ocupação II
Auxiliar de educação I
Auxiliar pedagógico do ensino especial I
Caixa de balcão I
Capataz (agrícola) II
Costureira/alfaiate II
Empregado de armazém I
XIV
Escriturário estagiário dos 1.º e 2.º anos (*) I
Motorista de ligeiros I
Operador manual II
Operador de máquinas agrícolas I
Operador de máquinas auxiliares II
Prefeito I
Recepcionista II
Telefonista II
Telefonista/recepcionista I
Tratorista I
Tratador ou guardador de gado I
Ajudante de acção educativa I
Ajudante de cozinheiro II
Ajudante de enfermaria I
Ajudante de estabelecimento de apoio a crianças deficientes I
Ajudante de lar e centro de dia I
Ajudante de motorista II
Ajudante de padaria II
XV Ajudante de ocupação I
Auxiliar de acção médica II
Auxiliar de laboratório II
Capataz (agrícola) I
Caseiro II
Costureira/alfaiate I
Empregado de balcão II
Empregado de refeitório II
3098
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
Jardineiro II
Operador manual I
XV Operador de máquinas auxiliares I
Recepcionista I
Telefonista I
Ajudante de cozinheiro I
Ajudante de motorista I
Ajudante de padaria I
Auxiliar de acção médica I
Auxiliar de laboratório I
Caseiro I
Contínuo II
Coveiro II
Empregado de balcão I
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias II
XVI Empregado de refeitório I
Engomador II
Guarda ou guarda rondista II
Guarda de propriedade florestal II
Hortelão ou trabalhador horto-florícula II
Jardineiro I
Operador de lavandaria II
Porteiro II
Roupeiro II
Servente (construção civil) II
Trabalhador agrícola II
Contínuo I
Coveiro I
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias I
Engomador I
Guarda ou guarda rondista I
Guarda de propriedades ou florestal I
Hortelão ou trabalhador horto-florícola I
XVII
Operador de lavandaria I
Porteiro I
Roupeiro I
Sacristão I
Servente (construção civil) I
Trabalhador agrícola I
Trabalhador de serviços gerais II
Aprendiz, estagiário e praticante I
XVIII
Trabalhador de serviços gerais I
(*) Categoria profissional a extinguir quando vagar.
(**) Categoria profissional a extinguir logo que os trabalhadores tenham formação adequada.
(***) Quando detentores do grau de bacharel, estes trabalhadores são enquadrados na carreira dos bacharéis (VI, V, IV).
3099
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
ANEXO V
Valor Índice Valor Índice Valor Índice Valor Índice Valor Índice Valor Índice Valor Índice
1 2 3 4 5 6 7
IC 1 566,00 € 270
IB 1 450,00 € 250
IA 1 276,00 € 220 1 305,00 € 225 1 334,00 € 230 1 363,00 € 235 1 392,00 € 240 1 421,00 € 245 1 450,00 € 250
II 1 218,00 € 210 1 247,00 € 215 1 276,00 € 220 1 305,00 € 225 1 334,00 € 230 1 363,00 € 235 1 392,00 € 240
III 1 160,00 € 200 1 189,00 € 205 1 218,00 € 210 1 247,00 € 215 1 276,00 € 220 1 305,00 € 225 1 334,00 € 230
IV 1 044,00 € 180 1 073,00 € 185 1 102,00 € 190 1 131,00 € 195 1 160,00 € 200 1 189,00 € 205 1 218,00 € 210
V 986,00 € 170 1 015,00 € 175 1 044,00 € 180 1 073,00 € 185 1 102,00 € 190 1 131,00 € 195 1 160,00 € 200
VI 928,00 € 160 957,00 € 165 986,00 € 170 1 015,00 € 175 1 044,00 € 180 1 073,00 € 185 1 102,00 € 190
VII 870,00 € 150 893,20 € 154 916,40 € 158 939,60 € 162 962,80 € 166 986,00 € 170 1 009,20 € 174
VIII 812,00 € 140 835,20 € 144 858,40 € 148 881,60 € 152 904,80 € 156 928,00 € 160 951,20 € 164
IX 783,00 € 135 800,40 € 138 817,80 € 141 835,20 € 144 852,60 € 147 870,00 € 150 887,40 € 153
X 754,00 € 130 771,40 € 133 788,80 € 136 806,20 € 139 823,60 € 142 835,20 € 144 852,60 € 147
XI 725,00 € 125 742,40 € 128 759,80 € 131 777,20 € 134 794,60 € 137 812,00 € 140 835,20 € 144
XII 696,00 € 120 713,40 € 123 730,80 € 126 748,20 € 129 765,60 € 132 783,00 € 135 800,40 € 138
XIII 661,20 € 114 672,80 € 116 684,40 € 118 696,00 € 120 707,60 € 122 719,20 € 124 730,80 € 126
XIV 632,20 € 109 643,80 € 111 655,40 € 113 667,00 € 115 678,60 € 117 690,20 € 119 701,80 € 121
XV 620,60 € 107 632,20 € 109 643,80 € 111 655,40 € 113 667,00 € 115 678,60 € 117 690,20 € 119
XVI 597,40 € 103 603,20 € 104 609,00 € 105 614,80 € 106 620,60 € 107 626,40 € 108 632,20 € 109
XVII 591,60 € 102 597,40 € 103 603,20 € 104 609,00 € 105 614,80 € 106 620,60 € 107 626,40 € 108
XVIII 580,00 € 100 585,80 € 101 591,60 € 102 597,40 € 103 603,20 € 104 609,00 € 105 614,80 € 106
Notas
1- Índice 100 = representa o valor do Remuneração Mínima Mensal Garantida (RMMG), atualizando a tabela com a alteração do seu valor.
2- Subsídio de refeição = 4,26 €.
3- Abono para falhas = 27,54 €.
4- A retribuição mensal pelo exercício de funções de direção e/ou coordenação técnica ou pedagógica prevista na clausula 46.ª é calculada nos termos do
quadro que integra o presente anexo e corresponde a 84,17 € (1.º escalão); 168,33 € (2.º escalão) e 252,50 € (3.º escalão).
5- A progressão nos escalões horizontais efetua-se de cinco em cinco anos.
6- A produção de efeitos de todas as matérias de expressão pecuniária reporta-se a 1 de janeiro de 2018.
3100
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Nome:
Número de identificação:
Função:
A - Remuneração mensal
N.º de horas
Nome Tipo de contrato Valor
semanais
B - Número de utentes
Utentes que frequentam as respostas sociais sob a sua responsabilidade Ponderação
Até 60 utentes 1
De 61 a 120 utentes 3
De 121 a 180 utentes 6
C - Período de funcionamento
Horas efetivas de funcionamento Ponderação
Até 8h/Diárias 1
De 8 a 12h/Diárias 3
24h/Diárias 6
7 dias/Semana 2
Montante a aplicar
Notas:
Deve selecionar uma das opções disponíveis nos separadores B e D.
No separador C pode selecionar até 2 opções.
3101
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
Professor profissionalizado com o grau bacharel ou de licenciatura ou equivalente. 146 0 anos: 846,80 €
1.º Educador de infância com o grau bacharel ou de licenciatura ou equivalente. 172 1 ano: 997,60 €
Educador e professor de educação e ensino especial com especialização. 190 + 2 anos: 1 102,00 €
Notas:
1- Índice 100 = representa o valor do Remuneração Mínima Mensal Garantida (RMMG), atualizando a tabela com a alteração do seu valor.
Depositado em 16 de agosto de 2018, a fl. 66 do livro n.º 12, com o n.º 168/2018, nos termos do artigo 494.º do Código
do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
3102
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
Acordo de adesão entre o Banco de Sabadell, SA - Depositado em 16 de agosto de 2018, a fl. 66 do livro
Sucursal em Portugal e o Sindicato Nacional dos n.º 12, com o n.º 166/2018, nos termos do artigo 494.º do
Quadros e Técnicos Bancários - SNQTB ao acor- Código do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
do coletivo entre várias instituições de crédito e a fevereiro.
Federação dos Sindicatos Independentes da Banca
- FSIB
Banco de Sabadell, SA - Sucursal em Portugal, com Acordo de empresa entre o Centro de Educação e
sede na Av. da Liberdade, n.º 225 - 5.º andar, Direito, Formação Profissional Integrada - CEFPI e o Sin-
1250-097 Lisboa, pessoa colectiva n.º 980597943 (doravan- dicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e
te a «Instituição»), por um lado, e o Sindicato Nacional dos Sociais do Norte (STFPSN) e outra - Constituição
Quadros e Técnicos Bancários - SNQTB, pessoa colectiva n.º da comissão paritária
501403736 por outro, acordam entre si na adesão da institui-
ção ao acordo colectivo de trabalho entre várias instituições
De acordo com o estipulado no número 1 da cláusula 75.ª
de crédito e aquela associação sindical (aí representada pela
do acordo de empresa entre o Centro de Educação e Forma-
Federação dos Sindicatos Independentes da Banca - FSIB),
ção Profissional Integrada - CEFPI e o Sindicato dos Traba-
cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego,
lhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN)
n.º 29, de 8 de agosto de 2016, nos seguintes termos:
e outra, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º
1- O banco não aceita que o tempo de serviço prestado em
11, de 22 de março de 2018, foi constituída pelas entidades
instituições de crédito, empresas, associações ou serviços es-
outorgantes uma comissão paritária com a seguinte compo-
tranhos ao banco signatário e, bem assim, o tempo de serviço
sição:
prestado na função pública possam ser contados para quais-
quer efeitos emergentes deste acordo, salvo se tal resultar de Em representação do Centro de Educação e Formação
acordo individual entre o banco e o trabalhador. Profissional Integrada - CEFPI
2- «Empréstimos para Habitação» (cláusulas 106.ª A
Membros efetivos:
108.ª), o banco aceita estas cláusulas, salvo no que respeita
ao regulamento do crédito à habitação, constante do anexo –– Ana Cristina Tavares Maia Lages
VIII pois concederá aos seus trabalhadores empréstimos à –– Ana Maria Rodrigues Regueira de Brito Pires
habitação de acordo com os critérios e regulamentos em vi- –– Olga Maria do Vale Figueiredo
gor no banco. Membros suplentes:
Para cumprimento do disposto na alínea g) do número
1 do artigo 492.º do Código do Trabalho, consigna-se que a –– António Cirne Barrote Andrade Garcez
estimativa do número de empregadores e de trabalhadores –– Margarida Maria dos Santos Viana Pereira
abrangidos pelo presente acordo é de 14. –– Maria Amélia Sampaio Antas Botelho Lobo Fernandes
Em representação do Sindicato dos Trabalhadores em Fun-
Lisboa, 16 de julho de 2018. ções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) e da FNSTFPS
- Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em
Pelo Banco de Sabadell, SA - Sucursal em Portugal:
Funções Públicas e Sociais
Santiago Tiana Tous, representante.
Membros efetivos:
António Pena Ballet, representante.
–– Aurora Maria Ferreira Gomes
Pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancá-
–– João Alexandre Baeta Guerreiro Gomes
rios - SNQTB:
–– Maria Fernanda Teixeira Pinto Cardoso
Paulo Alexandre Gonçalves Marcos, presidente da direc-
Membros suplentes:
ção.
António Júlio Borges Gouveia Amaral, vice-presidente –– Artemisa Rosa Gonçalves Peixoto de Moura Bessa
da direção. –– Gisela Myre e Santos Mota
–– Maria Leonor Cabral Almeida Campos
3103
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decisões arbitrais
...
...
...
jurisprudência
...
organizações do trabalho
associações sindicais
I - Estatutos
SITAMA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação, tituída pelos trabalhadores nele filiados, que exerçam a sua
Manutenção e Aeroportos - Constituição atividade profissional exclusivamente correlacionada com o
sector da aviação civil, aeródromos, aeroportos, navegação
Estatutos aprovados em 11 de julho de 2018. aérea, handling e similares.
Artigo 2.º
CAPÍTULO I
Âmbito
Denominação, âmbito e sede O sindicato exerce a sua atividade em todo o território
nacional.
Artigo 1.º
Artigo 3.º
Designação, natureza
Sede e delegações
O SITAMA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação,
1- A sede nacional do SITAMA é em lisboa.
Manutenção e Aeroportos, é uma associação sindical cons-
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Sigla Competências
SITAMA é a sigla do Sindicato dos Trabalhadores da O SITAMA tem, designadamente, competências para:
Aviação, Manutenção e Aeroportos. 1- Negociar e outorgar convenções coletivas de trabalho
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3- Assembleia geral reunirá em sessão extraordinária: cedência mínima de cinco (5) dias;
a) Por iniciativa da mesa da assembleia geral; 3- A mesa da assembleia geral acumulará as funções de
b) Por solicitação da direção; mesa de assembleia eleitoral, em devido tempo.
c) A requerimento de, pelo menos, vinte por cento (20 %)
dos associados no pleno gozo dos seus direitos sindicais. CAPÍTULO IX
4- Os pedidos de convocação da assembleia geral, devida-
mente fundamentados, são dirigidos ao presidente da mesa Direção
da assembleia geral, deles constando necessariamente uma
proposta de ordem de trabalhos. Artigo 33.º
5- Nos casos previstos no número 2, alíneas b) e c), o pre-
sidente da mesa deverá convocar a assembleia geral, no pra- Constituição da direção
zo máximo de 15 dias, após receção do requerimento, sendo A direção do sindicato é constituída por quinze membros
que a convocatória deve ser publicada com antecedência mí- efetivos.
nima de 15 dias em relação à data da respetiva realização.
6- Salvo disposição expressa em contrário, as deliberações Artigo 34.º
são tomadas por maioria simples de votos; em caso de empate Primeira reunião
proceder-se-á a nova votação e caso o empate se mantenha fica
a deliberação adiada para nova reunião da assembleia geral. 1- Direção, na sua primeira reunião, deverá:
7- As deliberações são tomadas por voto secreto. a) Eleger o secretariado executivo composto por 15 (quin-
8- As reuniões da assembleia geral têm início à hora mar- ze) membros;
cada com a presença da maioria dos associados, ou meia b) Eleger de entre os membros do secretariado executivo,
hora depois com qualquer número de presenças salvo o dis- o presidente executivo;
posto no número seguinte; c) Definir as funções de cada um dos restantes membros;
9- As reuniões extraordinárias da assembleia geral reque- d) Fixar as reuniões ordinárias;
ridas pelos sócios nos termos do disposto na alínea c) do e) Aprovar o regulamento de funcionamento.
número 2 do presente artigo, não se realizarão sem a presen- 2- O disposto no número precedente não se aplica no pri-
ça efetiva de, pelo menos, dois terços do número dos reque- meiro mandato, por se tratar do período de instalação do sin-
rentes, pelo que será feita uma única chamada no início da dicato.
reunião, pela ordem por que constem os nomes no requeri- 3- A direção poderá a todo o tempo, alterar a composição
mento. e/ou o número dos membros do secretariado executivo.
10- Se a reunião não se efetuar por não estarem presentes Artigo 35.º
os sócios requerentes de acordo com o número anterior, os
requerentes perdem direito de pedir nova convocatória para a Competências
assembleia geral antes de decorridos doze meses sobre a data 1- A direção é o órgão executivo do sindicato, competin-
da reunião não realizada. do-lhe, de um modo geral, a representação e administração,
Artigo 31.º a prática dos atos necessários à prossecução dos fins e ati-
vidades estatutárias e a celebração de quaisquer contratos,
Mesa da assembleia protocolos ou acordos necessários à realização desses fins.
1- A mesa da assembleia geral é constituída por um presi- 2- Compete à direção, em especial:
dente, um vice-presidente e um secretário; a) Representar o sindicato em juízo e fora dele;
2- No impedimento do presidente, este será substituído b) Admitir e rejeitar pedidos de filiação dos associados;
pelo vice-presidente; c) Constituir, por procuração mandatários judiciais;
3- Na primeira reunião da mesa da assembleia geral o pre- d) Dirigir e coordenar toda a atividade sindical de acordo
sidente deverá designar o vice- presidente e o secretário; com os princípios fundamentais e fins do sindicato defini-
4- Compete à mesa da assembleia geral, nomeadamente: dos nestes estatutos e em conformidade com os princípios de
a) Convocar as reuniões da assembleia geral; ação pela assembleia eleitoral;
b) Dirigir, orientar e executar todos os trabalhos das reuni- e) Elaborar e apresentar, anualmente, o relatório e contas,
ões da assembleia geral; o orçamento e o plano de atividades para o ano seguinte,
c) Organizar o processo eleitoral, executar todos os traba- acompanhados dos respetivos pareceres do conselho fiscal;
lhos dele decorrente e dar posse aos corpos gerentes. f) Administrar os bens, gerir os fundos e os recursos hu-
manos do sindicato;
Artigo 32.º g) Submeter à apreciação dos órgãos do sindicato os as-
suntos sobre os quais eles devam pronunciar-se;
Convocação e funcionamento
h) Requerer ao presidente da mesa da assembleia geral a
1- A mesa da assembleia geral reunirá extraordinariamente convocação de assembleias gerais extraordinárias sempre
sempre por decisão do seu presidente ou a pedido da maioria que o julgue conveniente;
dos seus membros; i) Garantir a eficiente organização dos serviços do sindi-
2- A convocação deve ser feita pelo presidente com a ante- cato;
3109
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j) Garantir a execução das deliberações dos órgãos do sin- gados sindicais associados do sindicato e pode funcionar de
dicato; modo descentralizado.
k) Harmonizar, desenvolver e concretizar a negociação de Artigo 40.º
convenções coletivas de trabalho e de instrumentos conven-
cionados de relações laborais, tendo em conta as reivindica- Convocatória
ções e propostas dos associados; A convocação e funcionamento da assembleia de dele-
l) Manter os associados informados da sua atividade e da gados será objeto de regulamento a aprovar pela assembleia
vida do sindicato em geral; de delegados.
m) Propor a filiação/desfiliação do sindicato em organiza-
Artigo 41.º
ções sindicais de nível superior;
n) Obrigar o sindicato desde que os documentos sejam as- Competências
sinados por dois dos seus membros.
Compete, em especial, à assembleia de delegados:
Artigo 36.º a) Discutir e analisar a situação político-sindical na pers-
petiva da defesa dos interesses imediatos dos trabalhadores,
Reuniões e deliberações emitindo as recomendações que entenda pertinentes;
1- A direção reúne ordinariamente, sempre que possível, b) Apreciar a acão sindical desenvolvida com vista ao seu
de três em três meses, não podendo contudo ultrapassar o aperfeiçoamento e coordenação;
período de cinco meses sem que reúna. c) Dinamizar, em colaboração com a direção, a execução
2- Caso não se verifique o quórum necessário, poderá reu- das deliberações dos órgãos do sindicato tomadas democra-
nir trinta minutos após a hora constante da convocatória, ticamente e de acordo com os estatutos;
com a presença de qualquer número de membros. d) Definir a forma de cobrança da quotização sindical por
3- As deliberações são tomadas por maioria simples de vo- proposta da direção;
tos, exarando em livro de atas próprio as resoluções tomadas. e) Deliberar sobre o pedido de readmissão de associados
que tenham sido expulsos;
Artigo 37.º
f) Deliberar sobre o recurso da decisão da direção face a
Secretariado executivo processo disciplinar instaurado a um associado;
g) Aprovar, modificar ou rejeitar o relatório e contas apre-
1- Compete ao secretariado executivo, em especial:
sentado pela direção e o parecer da comissão fiscalizadora
a) Assegurar a atividade do sindicato;
de contas;
b) Preparar as reuniões da direção;
h) Pronunciar-se sobre todas as questões que lhe sejam
c) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas
presentes pelos órgãos do sindicato;
pela direção, nomeadamente a gestão corrente entre as suas
i) Promover todas as ações tendentes a reforçar a organi-
reuniões;
zação do sindicato e a alargar a unidade dos associados;
d) Dar execução das deliberações da direção.
j) Autorizar a direção a contrair empréstimos e a adquirir,
2- O secretariado executivo reunirá semanalmente.
alienar ou onerar bens imóveis;
Artigo 38.º k) Aprovar, modificar ou rejeitar o orçamento e o plano de
atividades apresentados pela direção e o parecer da comissão
Presidente executivo fiscalizadora de contas.
Compete ao presidente executivo, em especial:
a) Ser o representante e o porta-voz do sindicato e da dire- CAPÍTULO XI
ção, podendo delegar num outro membro da direção, sempre
que tal se justifique; Conselho fiscal
b) Dirigir as reuniões da direção e do secretariado execu-
tivo; Artigo 42.º
c) Convocar as reuniões extraordinárias; Constituição e funcionamento
d) Assegurar o cumprimento das linhas de orientação e das
1- O conselho fiscal é o órgão estatutário a quem compete
decisões da direção;
os poderes de fiscalização técnica no âmbito económico - fi-
e) Coordenar a atividade geral do sindicato.
nanceiro do sindicato.
2- O conselho fiscal é constituído por três elementos, sen-
CAPÍTULO X do um presidente e dois vogais.
3- O conselho fiscal é convocado pelo respetivo presidente
Assembleia de delegados e as decisões são tomadas por maioria de votos, sendo o quó-
rum mínimo de dois elementos.
Artigo 39.º
Artigo 43.º
Composição e funcionamento
Competências do conselho fiscal
A assembleia de delegados é composta por todos os dele-
1- Compete ao conselho fiscal:
3110
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, 29/8/2018
a) Examinar a contabilidade do sindicato e toda a docu- e) Zelar pelo rigoroso cumprimento das convenções cole-
mentação correlacionada, sempre que o entenda necessário; tivas de trabalho e regulamentos convencionais de relações
b) Examinar as contas relativas à campanha eleitoral; laborais, comunicando ao sindicato todas as irregularidades
c) Dar parecer sobre o orçamento, bem como relatório e que afetem ou possam vir a afetar qualquer associado;
contas para o que disporá de um prazo de 15 dias; f) Incentivar os trabalhadores não sindicalizados a proce-
d) Elaborar estudos e pareceres, ou providenciar para que derem à sua inscrição no sindicato e contribuir para a cons-
aqueles sejam efetuados, relativamente a matérias de carac- ciencialização sindical, promoção cultural, social e económi-
ter contabilístico, financeiro e económico; ca dos trabalhadores;
e) Dar conta da atividade desenvolvida à direção do sin- g) Proceder à cobrança das quotas sindicais dos associa-
dicato. dos, salvo se a cobrança se processar através de desconto
2- O conselho fiscal reunirá, sempre que possível, de três direto no vencimento.
em três meses, não podendo contudo ultrapassar o período
Artigo 47.º
de cinco meses sem que reúna.
3- O conselho fiscal reunirá ainda sempre que para tal seja Eleição
convocado pelo seu presidente, com a presença mínima de
1- Os delegados sindicais são eleitos e destituídos pelos
dois elementos.
trabalhadores associados, nos respetivos locais de trabalho,
4- De cada reunião deverá lavrar-se a competente ata.
por voto direto e secreto, tendo o seu mandato a duração de
Artigo 44.º quatro ano.
2- Só poderá ser eleito delegado sindical o associado que:
Forma de obrigar a) Esteja no pleno gozo dos seus direitos sindicais;
1- Para obrigar o sindicato são necessárias duas assinaturas b) Não façam parte dos corpos gerentes do sindicato;
conjuntas dos seguintes membros da direção: do presidente c) Não desempenhem, nas empresas onde trabalham, car-
ou vice-presidente executivos e do tesoureiro, ou qualquer gos que, pela sua natureza sejam incompatíveis com a condi-
outro membro da direção, a designar por esta em ata. ção de delegados sindicais.
2- Para movimentar as contas bancárias são necessárias 3- O delegado sindical poderá ser destituído pelos associa-
duas assinaturas conjuntas do presidente executivo, vice- dos do seu local de trabalho desde que a destituição seja re-
-presidente executivo, tesoureiro, secretário ou outro mem- querida por pelo menos 10 % (dez por cento) dos associados
bro da direção a designar por este conselho em ata. no local de trabalho; a destituição só será valida desde que
3- Para atos de rotina administrativa é suficiente a assina- na deliberação tenha participado no mínimo 50 % (cinquenta
tura do tesoureiro ou dos secretários. por cento) dos associados nesse local de trabalho.
Atribuições Receitas
São atribuições dos delegados sindicais, nomeadamente: Constituem receitas do sindicato:
a) Assegurar o cumprimento das deliberações dos órgãos a) A quotização dos associados, definida nos números 1, 2
estatutários; e 3 do artigo 14.º dos estatutos;
b) Defender e preservar os direitos dos associados repre- b) As contribuições extraordinárias dos associados;
sentados; c) Os saldos positivos de iniciativas organizadas pelo sin-
c) Estabelecer, manter e desenvolver contactos permanen- dicato, sem fins lucrativos;
tes com os associados que representam, incentivando-os à d) Receitas financeiras provenientes da aplicação dos seus
participação na atividade sindical; recursos;
d) Informar os associados de todas as atividades do sindi- e) Receitas provenientes de serviços prestados;
cato quer por contacto direto, quer por qualquer outro meio; f) As doações ou legados;
g) Outras receitas.
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Ferroviários, adiante designado por STMEFE, é uma asso- a) defender e promover os interesses coletivos e individu-
ciação sindical, dotado de personalidade jurídica, constituída ais dos seus associados;
pelos trabalhadores nela filiados, com duração indetermina- b) organizar, promover e apoiar ações que conduzam à
da. satisfação das reivindicações dos seus associados de acordo
com a expressão da sua vontade democrática;
Artigo 2.º
c) ponderar todas as questões respeitante aos trabalhadores
Âmbito e procurar soluções para as mesmas;
d) lutar com as demais associações sindicais, pela defesa
O STMEFE representa todos os trabalhadores com vín-
dos direitos dos trabalhadores;
culo contratual à empresa Metro do Porto, EMEF e ferroviá-
e) cooperar com a comissão de trabalhadores e demais co-
rios e exercerá a sua atividade em todos os locais de trabalho
missões representativas dos trabalhadores, com respeito pelo
da empresa na zona do Grande Porto.
principio da independência de cada organização;
Artigo 3.º f) defender as liberdades democráticas e os direitos e con-
quistas dos trabalhadores;
Sede h) desenvolver um sindicalismo democrático e combati-
O sindicato tem a sua sede em Matosinhos. vo na luta contra a exploração dos trabalhadores, capaz de
contribuir para as transformações sociais necessárias à cons-
CAPÍTULO II trução de uma sociedade mais justa, mais livre e mais igua-
litária.
Princípios
CAPÍTULO IV
Artigo 4.º
O STMEFE orienta a sua ação pelos princípios da liber- Competências
dade, da unidade, da democracia, da independência sindical
e da solidariedade entre todos os trabalhadores. Artigo 10.º
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2- Verificando-se irregularidades processuais, a mesa noti- 3- É permitido o voto por correspondência, desde que:
ficará imediatamente o primeiro proponente da lista para as a) o boletim esteja dobrado em quatro e contido em so-
regularizar no prazo de três dias. brescrito fechado;
3- Serão rejeitados os candidatos inelegíveis. b) do referido sobrescrito conste o número de sócio, o
4- O primeiro proponente da lista será imediatamente no- nome e a assinatura;
tificado para que se proceda à substituição do candidato ou c) este sobrescrito seja introduzido noutro e endereçado ao
candidatos inelegíveis, no prazo de três dias, e, se tal não presidente da mesa da assembleia eleitoral.
acontecer, o lugar do candidato será ocupado na lista pelo 4- Os votos por correspondência serão obrigatoriamente
primeiro candidato suplente cujo processo de candidatura descarregados na mesa de voto da sede.
preencha a totalidade dos requisitos estatutários. 5- Para que os votos por correspondência sejam válidos, é
5- A lista será definitivamente rejeitada se, por falta de imperativo que a data do carimbo do correio seja anterior à
candidatos suplentes, não for possível perfazer o número es- do dia da eleição.
tabelecido dos efetivos. 6- A identificação dos eleitores será efetuada de preferên-
6- Quando não haja irregularidades, ou supridas as veri- cia através do cartão de sócio do sindicato e, na sua falta, por
ficadas, dentro dos prazos, a mesa da assembleia eleitoral meio de bilhete de identidade ou qualquer outro elemento de
considerará aceites as candidaturas. identificação com fotografia.
7- As candidaturas aceites serão identificadas, por meio de
Artigo 48.º
letra, atribuída pela mesa da assembleia eleitoral a cada uma
delas por ordem de entrada das candidaturas e com início na Apuramento dos resultados
letra A.
1- Logo que a votação tenha terminado, proceder-se-á à
Artigo 44.º contagem dos votos e elaboração da acta com os resultados e
a indicação de qualquer ocorrência que a mesa julgue digna
Boletins de voto de menção.
1- Os boletins de voto serão editados pelo sindicato, sob o 2- As actas das diversas assembleias de voto, assinadas por
controlo da comissão de fiscalização eleitoral. todos os elementos das respetivas mesas, serão entregues à
2- Os boletins de voto deverão ser em papel liso, todos mesa da assembleia eleitoral, para apuramento geral e final,
iguais, sem qualquer marca ou sinal exterior e de dimensões do qual será lavrada acta.
a definir pela mesa da assembleia eleitoral.
Artigo 49.º
3- Os boletins de voto serão distribuídos nas respetivas
mesas de voto, no próprio dia das eleições. Recursos
Artigo 45.º 1- Pode ser interposto recurso, com fundamento em irre-
gularidade do ato eleitoral, devendo o mesmo ser apresenta-
Funcionarão assembleias de voto em cada local e horário
do à mesa da assembleia eleitoral até três dias após o encer-
que a mesa da assembleia geral determine, de maneira a que
ramento da assembleia eleitoral.
todos os associados possam exercer o direito de voto na em-
2- A mesa da assembleia eleitoral deverá apreciar o recur-
presa e na sede do sindicato.
so no prazo de quarenta e oito horas, sendo a decisão comu-
Artigo 46.º nicada aos recorrentes por escrito e afixada.
3- Da decisão da mesa da assembleia eleitoral cabe recur-
Constituição das mesas so, nos termos gerais, para o tribunal competente.
1- A mesa da assembleia eleitoral deverá promover a cons-
tituição das mesas de voto até cinco dias antes do ato elei- CAPÍTULO IX
toral.
2- Em cada mesa de voto haverá um delegado e respetivo Disposições finais e transitórias
suplente de cada lista candidata à eleição.
3- Os delegados das listas terão de constar dos cadernos Artigo 50.º
eleitorais.
4- As listas deverão indicar os seus delegados no ato da Revisão de estatutos
entrega da candidatura. 1- Os presentes estatutos só podem ser alterados pela as-
5- Não é lícita a impugnação da eleição com base em falta sembleia geral, desde que na ordem de trabalhos conste, ex-
de qualquer delegado. pressamente, tal indicação.
Artigo 47.º 2- Os projetos de alteração aos estatutos só podem ser
apresentados na assembleia geral mediante subscrição, no
Votação mínimo, de 25 % dos associados;
1- O voto é direto e secreto. 3- A assembleia geral delibera sobre as alterações propos-
2- Não é permitido o voto por procuração. tas e, se necessário, nomeia uma comissão de redação final.
3119
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II - Direção
SITAMA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação, António Manuel João Hilário 07372921
Manutenção e Aeroportos - Eleição António Manuel de Moura Goulart de Medeiros 04748073
Augusto Cândido Alferes Lourido 1332705
Identidade dos membros da direção eleitos em 11 de ju- Bruno Miguel Martins Luz 13204682
lho de 2018 para o mandato de quatro anos.
Carlos Armando Martins de Oliveira 4252028
Presidente - João Eusébio Varzielas Carlota Dolores Cardoso Andrade 13377953
Vice-presidente - Paulo Jorge Barreiro Resende Hélder Manuel de Sousa Martins 04912894
Secretário - Brígida Clímaco Costa Baptista Hélder Porfírio Lopes Andrade 07369667
Tesoureiro - Raúl Luís Alves de Oliveira
Hélio José Vieira Encarnação 06954729
Vogal - Alzira Neli de Aguiar Mala Azevedo
João Miguel Pereira Afonso 10100344
Vogal - Ricardo Fok Chin
Vogal - Isabel Maria Barroso Pires Jorge Manuel Guerreiro Costa 06626484
Vogal - Vítor Manuel Moreira Maia Jorge Manuel dos Santos 08380524
Vogal - Jorge Eduardo R. B. M. Santos Josué Tavares Marques 2240882
Vogal - Armando Gonçalves Tenda Luís Alexandre da Cruz Machado Alves 08388522
Vogal - Alexandre Manuel Pontes Ribeiro Roxo Quintas Maria Alexandra Cunha Lopes Soares Bordeira 7874733
Vogal - Manuel Osvaldo Saraiva Baptista Maria de Guadalupe Miranda Simões 7113237
Vogal - Sandra Lopes Matias
Maria Inês dos Reis Canelas da Silva 10644123
Vogal - Jorge Henrique Santiago Saraiva
Maria João Ribeirinhos Valente Sales 09949080
Vogal - Miguel Alexandre C. V. de Sequeira Lopes
Maria José de Jesus Fernandes Madeira 10914627
Maria Teresa Nunes Garcia 7797958
Nelson Leonardo Renda Faísca 11341926
Nuno Miguel Dias Manjua 11226623
União dos Sindicatos do Algarve/CGTP-IN - Eleição
Renato José Martins Miguel Pimenta 10271020
Rosa Maria dos Santos Batista Franco 08125793
Identidade dos membros da direção eleitos em 8 de junho
de 2018 para o mandato de quatro anos. Sebastião Basílio de Jesus Gonçalves 09329016
Sérgio Manuel Nunes Gomes 11626393
Nome BI/CC
Tiago Carneiro Jacinto 11667732
Ana Cristina Lavandeira Simões 9847469
António Paulo Pereira da Costa Filipe 07787132
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associações de empregadores
I - Estatutos
...
II - Direção
ANL - Associação Nacional de Laboratórios Tesoureiro - Alves & Duarte, L.da, representada pelo Dr.
Clínicos - Eleição Miguel Esteves Coelho Santos.
Secretário - LABETO - Centro de Análises Bioquímicas,
Identidade dos membros da direção eleitos em 18 de ju- SA, representada pela Dr.ª Maria João Godinho Tomaz.
lho de 2018 para o mandato de quatro anos. Vogal - L. A. C. Dr. Jorge Leitão Santos, L.da, representa-
da pela Dr.ª Gisela Santos.
Presidente - Synlab Health Algarve, SA, representada Vogal - Centro de Medicina Laboratorial Germano de
pelo Dr. Nuno Saraiva. Sousa, representada pelo Dr. José Germano de Sousa.
Vice-presidente - Dr. Joaquim Chaves Laboratório de Vogal suplente - Laboratório de Patologia Clínica Dr.
Análises Clínicas, SA, representada pelo Dr. Joaquim José Hilário Lima, SA, representada pelo Dr. Sérgio Gomes da
Paiva Chaves. Silva.
Vice-presidente - Medicina Laboratorial Dr. Carlos Silva Vogal suplente - Laboratórios Consolidados do Porto,
Torres, SA, representada pela Dr.ª Maria do Carmo C. C. SA, representada pelo Dr. David José dos Santos Pinto.
Tavares.
Identidade dos membros da direção eleitos em 28 de março de 2018 para o mandato de três anos.
Moutinho & Moutinho, L.da Rui Natal Silva Moutinho Presidente 06965649
Animóvel - Anibal Carneiro Barbosa, L.da António Joaquim Espinheira Carneiro Vice-presidente 05815379
Induflex - Indústria de Estofos, SA Vítor Daniel Alves Ribeiro Vice-presidente 09698130
Arnaldo Moreira Rodrigues, L.da Albino Lobo Rodrigues Vice-presidente 10261481
Azemad, L.da Nuno Augusto Castro Portugal Vice-presidente 07076576
Irmãos Pereira Pacheco, SA Ricardo Manuel Meireles Pacheco Suplente 10407297
Armando Ferreira da Silva & Filhos, L.da Mário Ferreira da Silva Suplente 07698307
Carlos Alfredo Barros da Silva, L.da Salvador Gonzaga Martins Silva Suplente 07440632
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comissões de trabalhadores
I - Estatutos
...
II - Eleições
...
I - ConvoCatórias
Britaminho - Granitos e Britas do Minho, L.da - Exide Technologies Recycling II, L.da - Convocatória
Convocatória
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da Lei
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da
Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores das
da comunicação efetuada pelos trabalhadores ao abrigo do Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Am-
número 3 do artigo 27.º da lei supra referida, recebida na biente do Centro Sul e Regiões Autónomas - SITE-CSRA,
Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, em ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei supra referida,
8 de agosto de 2018, relativa à promoção da eleição dos re- recebida na Direção-Geral do Emprego e das Relações de
presentantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no Trabalho em 7 de agosto de 2018, relativa à promoção da
trabalho na empresa Britaminho - Granitos e Britas do Mi- eleição dos representantes dos trabalhadores para a segu-
nho, L.da rança e saúde no trabalho, na empresa Exide Technologies
«Serve a presente comunicação enviada com a antecedên- Recycling II, L.da
cia exigida no número 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009 «Pela presente comunicamos a V. Ex.as com a antecedên-
de 10 de setembro, para informar que no dia 12 de novembro cia exigida no número 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009 de
de 2018 será realizado na empresa abaixo identificada, o ato 10 de setembro, que o sindicato SITE Centro Sul e Regiões
eleitoral com vista à eleição dos representantes dos trabalha- Autónomas, no dia 8 de novembro de 2018, irá realizar na
dores para a segurança e saúde no trabalho, conforme dis- empresa abaixo identificada, o ato eleitoral com vista à elei-
posto nos artigos 21.º, 26.º e seguintes da Lei n.º 102/2009, ção dos representantes dos trabalhadores para a segurança e
de 10 de setembro. saúde no trabalho, conforme disposto nos artigos 21.º, 26.º e
Empresa: Britaminho - Granitos e Britas do Minho, L.da seguintes da Lei n.º 102/2009.
Morada: Rua 10 de Junho, n.º 130, 4800-435 Gonça - Exide Technologies Recycling II, L.da
Guimarães.» Rua Estrada Nacional 3, km 6,5, Edifício Sonalur, 2050-
522 Vila Nova da Rainha.»
(Seguem as assinaturas de 10 trabalhadores.)
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