Balanco de Pagamento
Balanco de Pagamento
Balanco de Pagamento
Introdução ....................................................................................................................................... 2
Balanço ........................................................................................................................................... 4
Conclusão...................................................................................................................................... 15
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Introdução
Numa economia aberta, a oferta agregada passa a ser composta, não apenas pela produção
doméstica, mas também bens e serviços produzidos em um outro país. Estudando a medida das
relações económicas do país com o exterior. Num mundo em que a economias nacionais são
cada vez mais independentes, tem grande relevância a análise qualitativa dessas relações.
Preocupações com as transacções externas de um país, por parte de seus governantes, têm uma
longa história. Nos séculos XVI a XVII, como se sabe, muitos países adoptaram políticas ditas
mercantilistas buscando maximizar o saldo das exportações. Mas o registo sistemático dessas
transacções é bem recente.
As relações comerciais e financeiras de uma economia com os demais países são uma
necessidade, pois nenhum país actualmente é um país fechado sem nenhuma transacção
comercial ou financeira com o exterior. Por tanto é necessário o estudo da balança de
pagamentos.
Objectivos gerais
Obtenção de determinados créditos para pagamentos sobre o estrangeiro, o que vai provocar um
endividamento do pais.
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Objectivos específicos
Registo de total de dinheiro que entra e sai de um pais, na forma de importações e exportações de
produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
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Balanço
A contabilidade das empresas não se preocupa apenas com os lucros e prejuízos que são a força
da economia orientadora. A contabilidade das empresas inclui também o balanço que é a imagem
da situação financeira numa determinada data. Esta demonstração regista o que uma empresa,
uma pessoa ou um país vale num determinado momento de tempo.
Num dos membros do balanço está activo os bens ou direito com valor na posse da empresa. No
outro membro estão duas rubricas:
O passivo (dívidas ou obrigações da empresa, capital próprio) (ou situação líquida igual ao total
do activo menos o total do passivo.
Tipos de balança:
Comercial
Corrente
Pagamento
Capital.
Pagamento
Elementos do pagamento
Balança de pagamento
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É um instrumento crucial na análise económica do país, visto que está reflecte o desempenho das
suas indústrias e o seu nível de endividamento que constitui um importante factor de análise
microeconómica.
Para uma melhor compreensão, apresenta-se de seguida uma prevê abordagem sobre alguns
conceitos:
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Erros e omissões - esta conta reflecte as diferenças decorrentes da não condensa no
período de registo de entrada e saída dos recursos na economia, na diversidade das fontes
de informação e deficiência na cobertura estática.
Cobertura de dados
Cobertura geográfica
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O território económico Moçambicano é constituído pelo espaço geográfico administrado pelas
actividades governamentais de Moçambique e inclui zonas do comercio livre.
Periodicidade
Prazo de difusão
Conversão contabilística
Unidade da conta
Os fluxos de activos e passivos financeiros externo de do sistema bancário nacional são obtidos
pela diferença de saldos. Assim sendo que os saldos expressos em moeda nacional são
convertidos para dólares norte-americanos nos usando a taxa de câmbio valorimetria reportada
nos fluxos obtidos para expurgar flutuação cambial.
Registo de operações
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Fonte de informações
Os dados comercio externo são submetidos pela direcção geral das alfândegas ao instituto
nacional de estatística.
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classificações que afectam
guiasse sempre toda a série
estatística. São por exemplo a
alteração da metodologia de
compilação da BOP.
Exponencial Bop considerada Não definido Dados a rever impliquem uma
definitiva alteração da conta corrente ou
da conta capital e financeira em
5% ou mais.
Conta corrente
Com efeito o défice da balança comercial incluídos os grandes projectos, cresceu em 40% para
USD 1309,5 milhões, justificados por uma redução acentuada das exportações dos grandes
projectos, 32% apesar da queda das importações em 11%. Em termos globais as exportações
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totais traduziram em 30% de 2008 para 2009, correspondendo ao mais baixo valor dos últimos 5
anos. Porém a conta corrente registou uma melhoria virtual de 0.7%.
Por outro lado, excluindo os grandes projectos a crise também se manifesta pela redução das
exportações, no entanto o saldo da balança comercial melhorou em 12.9% a reflectir uma
redução mais efectuada do valor das importações em 2009 seguindo a tendência da redução dos
preços dos combustíveis e cereais entre 2008 e 2009. Apesar da queda das exportações em
26.8% na mesma trajectória, a conta corrente registou um saldo negativo de USD 1260 milhões ,
o que representa uma melhoria de 12.9% relativamente a 2008, pese embora a diminuição em
9% dos donativos para financiamento do consumo privado e público em 27% dos rendimentos
líquidos da aplicação de factores de produção.
Pode verificar-se que a conta corrente apresenta valores negativos ao longo de toda série com
tendência de aumentar, principalmente nos anos 2008 e 2009 seguindo de uma recuperação em
2010. A conta financeira representa valores positivos apartar de 2007.
Conta corrente
Anteriormente verificou-se que a conta corrente registou saldos negativos ao longo de toda a
série.
A conta de bens registou saldos negativos o que demonstra que proporção dos bens que o país
compra é maior que a que o país vende. O défice desta conta tem aumentado principalmente.
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grandes projectos. No entanto, prevalece a tendência de recursos a poupança externa para o
financiamento do consumo e investimento privado e público nacional, bem como excesso de
absorção interna sobre o rendimento, o de bens reflectido no défice da conta corrente, que perfez
12,6% do BIP em 2011 e um ponto percentual acima da média registada nos últimos quatro anos.
O agravamento deste rácio reflectiu-se numa deterioração do défice fiscal após donativo para
cerca de 6.0% do BIP, cerca de duas vezes mais a cifra registada no ano anterior.
As estatísticas revelam que o saldo global em 2011 foi positivo, tendo se fixado em cerca de
USD 323 milhões, o que possibilitou a autoridade monetária a constituir activos de reserva no
valor de USD 321 milhões, quatro vezes superior ao registro de 2010 e suficiente para garantir
cerca de 5,8 meses de importação de bens e serviços não factorial, excluindo grandes projectos.
Conta corrente
Em 2011 o défice da conta das transacções correntes agravou-se em 46% para USD 1.615
milhões (12.6% de BIP), devido ao impacto dos grandes projectos, que incrementam as
importações líquidas de bens e serviços em USD 539 milhões, com destaque para as maquinarias
e serviços de construção, para além de terem aumentado os pagamentos líquidos de rendimentos
ao exterior em USD 120 milhões.
Dados provisórios da balança de pagamentos (BOP) reflecte ao ano de 2012 mostram que a
economia moçambicana continua a recorrer á poupança externa para o financiamento das suas
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necessidades de consumo e investimento privado e público. Em resultado de excesso de absorção
interna, défice da conta corrente incrementado significativamente para cerca de 42% do produto
interno bruto (PIB), uma deteorição que reflecte os efeitos da forte entrada do investidores
privados na área da exploração de recurso a minerais e fósseis, as quais tem demandado elevado,
importações de maquinarias e bem assim importação de serviços especializados. É assim que
quando excluídas as transacções deste empreendimento (grandes projectos), o défice da conta
corrente situa - se em níveis considerados normais com tendência para a estabilidade do rácio,
denotando uma relativa capacidade interna de geração de recursos para financiar transacções que
o resto da economia realiza com o resto do mundo. Os dados mostram ainda que saldo global foi
positivo e posicionou-se nos USD 372 milhões.
Conta corrente
Nos últimos anos, Moçambique tem sido o objecto de grandes interesse e atenção por parte das
grandes companhias e investidores mundiais, sobretudo as da área de exploração de
hidrocarbonetos, com destaque para o gás e o carvão mineral. Em resultado mais de uma dezena
de empresas encontram-se já a operar no país em diversas áreas e estágios, sendo que a maior
parte desta encontra-se ainda na fase de prospecção e pesquisa, estudo de viabilidade e ainda
outras já na fase de exploração.
Estes empreendimentos demandam consigo altos níveis de capital humano, tecnológico e uma
variada gama de serviços especializados que, na maior parte dos casos, não estão disponíveis no
mercado nacional, resultando por via disso, numa maior importação de serviços empresariais
(assistência técnica) e de construção de especialidade, bem como de importação de maquinaria.
O facto acima reportado e muito tem contribuído para agravamento da défice da conta corrente,
pelo menos nesta fase de implantação de projectos, tendo em 2012 o saldo situado em cerca de
USD 5.109,2 milhões, incluindo grandes projectos correspondente a 37% do PIB e uma
deterioração face ao valor de 2011 da ordem de 73% justificado pelo agravamento do défice da
conta parcial de serviços em mais do que o dobro de bens em cerca de 20%.
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Os dados provisórios reflectes as transacções económicas entre entidades residentes em
Moçambique e o resto do mundo indicam para um défice da conta corrente na ordem de
39,5%do PIB, incluindo donativos. Quando excluído o efeito donativo, o défice situa-se em
43,9% dado PIB. Em relação as despesas correntes, em sentido de deterioração, o destaque vão
para a conta parcial de bens, sendo que as despesas das importações situaram-se em 56,9% do
PIB.
De referir que o défice da conta corrente a dinâmica da absorção interna imposta sobre tudo pelo
sector privado, pela crescente demanda de equipamento e serviços especializados no âmbito da
instalação de grandes unidades frabis. Este défice é maioritariamente financiado pelo fluxo de
investimento directo estrangeiro., com destaque para a indústria estativa. Este fluxo foi
determinante para a entrada líquida de recursos financeiros na ordem de USD 5734. Milhões,
correspondentes a 38.6% do PIB.
Conta corrente
A posição externa em Moçambique voltou a ser caracterizada por um elevado défice da conta
corrente, reflectindo ainda o baixo nível de produção interna superior as necessidades internas de
consumo e investimento. No concernente ao investimento privado, na sua maioria, está associada
a fonte de entrada de investimentos directo estrangeiro. Constitui uma das principais fontes de
financiamento do défice da conta corrente do país.
O défice agregado das contas corrente e de capital foi financiado com recursos a participação do
capital e emissão de instrumentos de dívida nas empresas de investimento directo estrangeiro,
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pelos depósitos de empresas não financiadas no estrangeiro, créditos comerciais obtidos pelas
empresas não financeiras juntos dos seus fornecedores e ainda pelo endividamento externo
liquido público e privado. Contudo, a necessidade de fazer face aos pagamentos ao exterior
conjugado com a forte pressão no mercado cambial, registado em 2015, culminaram com
desgaste de reservas internacionais do país, numa magnitude seis vezes superior a registada no
período homólogo de 2014.
Conta corrente
Em 2014, as transacções correntes resultaram num défice de cerca de USD 5.797,2 milhões, uma
desaceleração na ordem de 7,3% com feito, em linha com a evolução da procura interna, as
imputações de bens de serviços diminuíram em 6,3% em função da contínua redução.
Em 2016, o défice da balança de pagamento de Moçambique registou uma redução de USD 268
milhões, fixando-se em USD 411% milhões (3,7% PIB após 4,4% em 2015), comportamento
determinado, essencialmente, pela queda de das importações de bens na ordem dos USD 2,763
milhões, excepto a conta corrente na qual a redução das importações reflectiu-se positivamente,
todas as restantes contas que compõem a balança de pagamentos agravaram conforme a monstra
abaixo.
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Rendimento 113,7 -59,0 54,7 -496,6 49,4 -447,2
Conta capital 138,7 0,0 138,7 -149,1 0,0 -104,1
Conta financeira 3.129,9 474,8 3.604,7 -1.291,9 -79,1 -1.371,0
IDE 1.771,1 1.322,4 3.093,4 -822,8 49,4 -773,4
Saldo global -410,6 0,0 -410,6 -267,8 0,0 -267,8
O sector privado defende que a prioridade de Moçambique deve ser a produção de alimentos e
combustíveis, cuja importação representa para o país cerca de um bilião de dólares norte-
americanos por ano.
Conta corrente
Em 2016, o défice da conta corrente reduziu em USD 1.773 milhões, passando para USD 4.195
milhões (37,7% do PIB, após 38,6% 2015) a reflectir a melhoria do desempenho da conta
parcial de bens que se beneficiou da queda de 2.704 milhões nas importações totais de bens
(35,2%).
Conclusão
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Bibliografia
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