Direito Constitucional Seção 3

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EXCELENTISSÍMO SENHOR (A) MINISTRO (A) PRESIDENTE DO

ENGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

AUTOR: MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS


DEPUTADOS,devidamente representado por sua bastante PROCURADORA,
XXXX, devidamente constituída por instrumento de procuração em anexo. Com
endereço profissional localizado a Rua: XXX bairro: XXX,Cidade, XXXX/XX.
CEP. XXXX. Onde receberá as notificações e intimação estilo forense, endereço
Eletrônico, XXXX. Vem à Presença de Vossa Excelênciae de seu Conselho
Plenopropor o presente.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, COM PEDIDO


DE MEDIDA CAUTELAR.
Em desfavor, do EXMO. SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DOS
DEPUTADOS, XXXX, pelo, XXXX, com representação no Palácio do
Congresso Nacional Praça dos Três Poderes, BRASÍLIA/DF. E,EXMO. Sr.
PRESIDENTE, XXXXXX, com representação no Senado Federal do Brasil,
Praça dos Três Poderes, BRASÍLIA/DF.

BREVE RELATO DOS FATOS

Foi impetrado junto à Suprema corte e seu colegiado, um Mandado de


Segurança individual Repressivo, nº XXX, pelo Deputado federal /Parlamentar,
XXXX, como consta cópia do documento em anexo para a seguinte Análise, do
projeto de Lei Ordinário nº “X” flagrantemente inconstitucional. O STF
requereu-se que dada à inconstitucionalidade do Projeto de Lei, “X”, fosse
deferida ao parlamentar a não participação do mesmo, que por falta de
inobservância do rito legislativo previsto nos Arts. 59 a 69 da CRFB/88.

Portantoo projeto de Lei Ordinário nº “XX”, não foi retirado da pauta de


votação, foi votado eaprovadopelas duas casas, CÂMARA DOS DEPUTADOS
E SENADO FEDERAL,sendo agora matéria tratada em Lei de nº “XXX”,
violando o Princípio da divisão dos poderes, sendo competência exclusiva da
união para legislar sobre tal Matéria que estava tramitação. A Leide n º “X”,quefoi
aprovada com inobservância do rito Obrigatório do legislativo expresso no artigo
59 da CF/88. Deverá ser Revogada a fim de garantir a segurança das relações
jurídicas que não podem basear-se, em normas inconstitucionais. E sim
Constitucional resguardando o interesse da sociedade conformeexpresso na
CRFB/88.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS:


Arts 22, I, CF/88 compete preventivamente aUnião. I- Direito
Civil, Comercial, Penal, processual, eleitoral, agrário, Marítimo,
Especial e do trabalho.

Nenhum dos entes Federados pode criar leis sem que antes esteja
regulamenta pela União, só depoispoderá ser delegadas a Estados e
DF e Municípios.

Art. 59, III, CF/88. O processo Legislativo compreende a


elaboração

III- Leis Ordinárias. O Processo legislativo deve passa por todas as


fases de tramitação e elaboração tem que esta em conforme com a
CF/88, para depois Ir à mesa pra ser votado e aprovado. Sob pena de
inconstitucionalidade.

Art. 102 CF/ 88. Compete ao Supremo Tribunal federal,


principalmente, a guarda da constituição, cabendo-lhe: I-
Processar e julgar originalmente:

a) Ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal


ou Estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal.
b) Demostrado com clareza “Fumus boni iuris” presença de indícios
suficientes da patente inconstitucionalidade da norma objeto de
impugnação, uma vez que viola a competência municipal para
legislar
c) Periculum in mora” decorre da urgência de deferimento da medida
cautelar, uma vez que a manutenção da vigência da norma como está
acarreta danos concretos e reais à coletividade, pois estabelecimentos
comerciais terão patente prejuízodado o procedimento.

Art. 103, CF/88. Podem propor a Ação Direta de


inconstitucionalidade e Ação declaratória de
inconstitucionalidadeIII-A Mesa da Câmara dos Deputados (...).
Legitimidade Passiva.

Como Guardião Deve Zelar Pelos Deveres Da Sociedade, Que São Compostos De
Normas Constitucionais E Dos Poderes Que Dela Derivam; Para Criação De
Novas Leis.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR


OMISSÃO. INATIVIDADE DO LEGISLADOR QUANTO AO
DEVER DE ELABORAR A LEI COMPLEMENTAR A QUE SE
REFERE O § 4O DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,
NA REDAÇÃO DADA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL
NO 15/1996. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE. 1. A Emenda
Constitucional nº 15, que alterou a redação do § 4º do art. 18 da
Constituição, foi publicada no dia 13 de setembro de 1996.
Passados mais de 10 (dez) anos, não foi editada a lei complementar
federal definidora do período dentro do qual poderão tramitar os
procedimentos tendentes à criação, incorporação, desmembramento
e fusão de municípios. Existência de notório lapso temporal a
demonstrar a inatividade do legislador em relação ao cumprimento
de inequívoco dever constitucional de legislar, decorrente do
comando do art. 18, § 4o, da Constituição. 2. Apesar de existirem
no Congresso Nacional diversos projetos de lei apresentados
visando à regulamentação do art. 18, § 4º, da Constituição, é
possível constatar a omissão inconstitucional quanto à efetiva
deliberação e aprovação da lei complementar em referência. As
peculiaridades da atividade parlamentar que afetam,
inexoravelmente, o processo legislativo, não justificam uma
conduta manifestamente negligente ou desidiosa das Casas
Legislativas, conduta esta que pode pôr em risco a própria ordem
constitucional. A inertia deliberandi das Casas Legislativas pode
ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade por omissão. 3. A
omissão legislativa em relação à regulamentação do art. 18, § 4º, da
Constituição, acabou dando ensejo à conformação e à consolidação
de estados de inconstitucionalidade que não podem ser ignorados
pelo legislador na elaboração da lei complementar federal. 4. Ação
julgada procedente para declarar o estado de mora em que se
encontra o Congresso Nacional, a fim de que, em prazo razoável de
18 (dezoito) meses, adote ele todas as providências legislativas
necessárias ao cumprimento do dever constitucional imposto pelo
art. 18, § 4º, da Constituição, devendo ser contempladas as
situações imperfeitas decorrentes do estado de
inconstitucionalidade gerado pela omissão. Não se trata de impor
um prazo para a atuação legislativa do Congresso Nacional, mas
apenas da fixação de um parâmetro temporal razoável, tendo em
vista o prazo de 24 meses determinado pelo Tribunal nas ADI nºs
2.240, 3.316, 3.489 e 3.689 para que as leis estaduais que criam
municípios ou alteram seus limites territoriais continuem vigendo,
até que a lei complementar federal seja promulgada contemplando
as realidades desses municípios.

(STF - ADI: 3682 MT, Relator: GILMAR MENDES, Data de


Julgamento: 09/05/2007, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-
096 DIVULG 05-09-2007 PUBLIC 06-09-2007 DJ 06-09-2007
PP-00037 EMENT VOL-02288-02 PP-00277)
DOS PEDIDOS:

I. Concessão da medida cautelar;


II. A declaração de inconstitucionalidade da norma impugnada;
III. A juntada dos documentos em anexo;
IV. Que sejam solicitadas informações à Presidência da República e à Advocacia-
Geral da União;
V. A citação do Advogado-Geral da União no prazo de 15 dias

A oitiva do Procurador-Geral da República no prazo de 15 dias.

Dá-se à causa o valor, 1000.00 (Um mil reais)

Local, XXXX/ XX/ XXXX.

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Procuradora/ OAB, nº XXX.

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