Pdi 2016-2020 PDF
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Pró-Reitoria de Administração
Pró-Reitora: Isabel Cristina Kowal Olm Cunha
Pró-Reitor Adjunto: Pedro Caldas Chadarevian
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
Pró-Reitora: Andréa Rabinovici
Pró-Reitora Adjunta: Conceição Vieira da Silva Ohara
Pró-Reitoria de Extensão
Pró-Reitora: Florianita Coelho Braga Campos
Pró-Reitora Adjunta: Raquel Aguiar Furuie
Pró-Reitoria de Gestão com Pessoas
Pró-Reitora: Rosemarie Andreazza
Pró-Reitor Adjunto: Murched Omar Taha
Pró-Reitoria de Graduação
Pró-Reitora: Maria Angélica Pedra Minhoto
Pró-Reitora Adjunta: Jacqueline Luz
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
Pró-Reitora: Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni
Pró-Reitora Adjunta: Débora Amado Scerni
Pró-Reitoria de Planejamento
Pró-Reitor: Esper Abrão Cavalheiro
Pró-Reitor Adjunto: Pedro Fiori Arantes
Hospital Universitário
Presidente do Conselho Gestor: Márcio Abrahão
4
APRESENTAÇÃO
Esper A. Cavalheiro
Pró-Reitor de Planejamento
Unifesp
5
SUMÁRIO
7
4 NOSSOS LUGARES ........................................................................................................................................ 196
4.1 Planos Diretores de Infraestrutura como estratégia convergente de adequação e desenvolvimento .. 198
4.2 Nossa estrutura física: campi, Reitoria e Hospital Universitário ........................................................... 203
4.2.1 Reitoria .......................................................................................................................................... 203
4.2.2 Campus São Paulo.......................................................................................................................... 204
4.2.3 Hospital Universitário..................................................................................................................... 210
4.2.4 Campus Diadema ........................................................................................................................... 211
4.2.5 Campus Baixada Santista ............................................................................................................... 215
4.2.6 Campus Guarulhos ......................................................................................................................... 220
4.2.7 Campus Osasco .............................................................................................................................. 222
4.2.8 Campus São José dos Campos ........................................................................................................ 224
4.2.9 Campus Zona Leste ........................................................................................................................ 226
8
INTRODUÇÃO: Realismo e Ousadia
O cenário atual que serviu de fundo para a elaboração do PDI 2016-2020 não nos
permite imaginar que algumas das situações apontadas na revisão de meio-termo tenham sido
corrigidas. Ao contrário, as previsões econômicas não nos permitem sonhar. Mas a
determinação e a coragem daqueles que fazem parte da nossa Instituição tornaram possível a
elaboração de um PDI que é, ao mesmo tempo, realista e ousado, pois prepara o seu futuro
com foco especial na consolidação dos campi criados durante o período de expansão do REUNI,
propõe a ampliação de suas atividades com vistas à adequação de seu Projeto Pedagógico e
lança as bases de projetos convergentes que buscam estruturar as diversas áreas de
conhecimento sobre as quais atua. Tal configuração de realismo e ousadia implica: (a) preparar
os nossos jovens para os desafios do mundo atual; (b) elaborar pesquisas cada vez mais
voltadas para a solução das questões humanas mais prementes; e (c) construir um caminho de
mão dupla com a sociedade que nos apoia e para quem todo o nosso trabalho está direcionado.
O trabalho desenvolvido ao longo desses dois anos (2014-2015) e que culmina com a
elaboração deste PDI foi, assim, estruturado:
Etapa 0 – Confecção dos “Kits PDI 2016-2020” e envio do material para os campi, Pró-
Reitorias e setores.
Método: Análise do PDI 2011-2015, discussões e consultas junto aos campi, Pró-
Reitorias e setores.
11
Capítulo 1
O SENTIDO DA UNIFESP
1 O SENTIDO DA UNIFESP
14
1.1 Universidade pública e socialmente relevante
Tendo em vista o sentido de sua formação, assim como o seu valor público e
socialmente relevante, vale assinalar que a Unifesp vive hoje um momento crítico, decisivo e
fecundo. Dos tempos acelerados da expansão, trata-se de encampar os desafios estruturais e
as demandas conjunturais de uma instituição pública de ensino superior no século XXI. Por
intermédio dos novos processos de institucionalização faz-se urgente imantar a multiplicidade
e a diversidade das atividades-meio no sentido coletivo e no valor convergente de nossas
atividades-fim. Dos horizontes que a partir de então se inauguram, assumirmos a amplitude e
descobrirmos as oportunidades do tempo presente. Em suma, se a nossa identidade
institucional consiste na construção de uma relativa mas possível capacidade de
autodeterminação, se as condições socialmente determinadas não devem ser desprezadas, o
agora histórico da Unifesp é nosso, na justa medida em que cabe a nós configurá-lo como
momento instituinte.
17
1.3 Nosso papel local, regional, no Brasil e no Mundo
19
expandindo, em região estratégica do país e dominada pelo ensino privado, desde que
asseguradas as condições para a qualidade da oferta para expansão, tal como assegura o PNE.
Tabela 1 – Alunos matriculados no Ensino Superior por Categoria Administrativa e Recortes Regionais.
Categoria Administrativa
Privadas Públicas
20
que triplicou o número de estudantes e professores de universidades federais no Estado – o
que nos permite afirmar que o sistema federal hoje está fortemente implantado em São Paulo.
Cabe à Unifesp, tal como no contexto regional, ampliar a interlocução, ações
acadêmicas e institucionais dentro dessa rede federal, fortalecendo seu reconhecimento
público e identidade, em todas as áreas do conhecimento e não apenas em saúde. Para tanto,
a colaboração cotidiana em ensino, pesquisa e extensão, projetos temáticos interuniversitários,
participação em bancas, congressos, concursos, são elementos importantes para a Unifesp
compor essa rede, com a nova importância que vem adquirindo em todas as áreas do
conhecimento.
Nas avaliações institucionais e rankings nacionais, a Unifesp tem estado em posição
de destaque, o que favorece sua inserção em redes de ensino, pesquisa e extensão em posição
de liderança. No Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC (instrumento construído com base em
uma média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição
que, assim, sintetiza em um único indicador a qualidade de todos os cursos de graduação,
mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino), desde que foi criado, em 2007, a
Unifesp está continuamente na faixa de avaliação de excelência, a faixa 5 (mais elevada). No
último IGC (2014), esteve em 5º lugar no ranking de todas as instituições de ensino superior do
país (o ranking não inclui a USP, que não participa do IGC). Noutros rankings, como o QS Top
Universities, a Unifesp aparece nos últimos três anos entre 6ª e 11º posição entre as
instituições nacionais e entre 15º e 30º entre as universidades latino-americanas.
Do ponto de vista internacional, a Unifesp, já conhecida na área de saúde e na
excelência em pesquisa (em que obtém pontuação máxima no QS TU), tem o desafio de ser
reconhecida em todas as suas novas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Vários de seus novos
cursos, mesmo recém iniciados, já possuem avaliação máxima (5) do MEC e estão ampliando
suas redes de colaboração internacional, participação em congressos e mobilidade docente e
estudantil. O grau de internacionalização da Unifesp ainda é menor que o desejado, apesar das
várias iniciativas em curso, o que demanda não apenas esforço institucional, mas também o
empenho de professores e pós-graduandos em todas as áreas de atuação e pesquisa. O perfil
de expansão, com jovens doutores, muitos deles já com pós-graduação no exterior, permite
21
considerarmos que em curto período de tempo estarão cada vez mais conectados a redes
internacionais.
Assim é que a Unifesp, em seu atual momento instituinte, deve estar atenta e
avaliando oportunidades e complementariedades entre todas as escalas de ação, combinando
o local, o regional e o global, mantendo atuação sempre referenciada nas condições sociais e
territoriais em que está inserida, sem perder de vista a dimensão nacional, a perspectiva de
amplitude crítica e a universalidade do conhecimento, pelas quais as universidades devem
fundamentalmente prezar.
22
1.4 Quem somos
Dessa forma, a geografia multicampi da Unifesp, com seis campi implantados e dois
em implantação na macrometrópole paulista, distribuídos em três regiões metropolitanas (São
Paulo, Baixada Santista e São José dos Campos), permite compor uma rede universitária em
uma área de 29 milhões de habitantes, a maior densidade urbana do hemisfério sul. Essa
condição estratégica traz um potencial de ensino, pesquisa e extensão, que pode ser
direcionado a grandes temas nacionais e internacionais.
24
1.4.1.1 Princípios
25
reconhecimento dos agentes constituídos e dos sujeitos instituintes, no início do
século XXI.
26
1.4.1.2 Eixos Estruturantes
27
Nesse sentido, trata-se de mapear o potencial de temas transversais e investigar a
tradutibilidade interdisciplinar de hipóteses, o que permite não somente elaborar
uma cartografia das atividades acadêmicas em curso, como também construir
consensos suscetíveis de eleger e delimitar campos temáticos que se situem na
fronteira do conhecimento científico, no limiar de estratégias pedagógicas
avançadas e em focos prioritários tais como os de interlocução da universidade com
a sociedade, os de implementação do projeto interuniversitário brasileiro e os de
conexão com as redes internacionais de pesquisa de ponta.
28
1.5 Escolas e Institutos
1.5.1 Escola Paulista de Medicina (EPM) e Escola Paulista de Enfermagem (EPE) – campus
São Paulo
O campus São Paulo sedia as duas unidades universitárias mais antigas da Unifesp, a
Escola Paulista de Medicina (EPM) e a Escola Paulista de Enfermagem, as quais juntas contam
com cerca de 1550 estudantes distribuídos em sete Cursos de Graduação, seis deles ligados à
EPM: Ciências Biológicas – Modalidade Médica, Fonoaudiologia, Medicina, Tecnologia
Oftálmica, Tecnologia em Informática em Saúde e a Tecnologia em Radiologia. A EPE
desenvolve o Curso de Graduação em Enfermagem. Em reunião da Congregação da Escola
Paulista de Medicina foi aprovada a ampliação de vagas do curso de medicina com 10 vagas
para 2017 e 10 para 2018. Essa ampliação está dependente da adequação de infraestrutura e
ampliação pactuada do quadro de docentes e de TAEs. Na Pós-Graduação stricto sensu, a EPM
e EPM oferecem 34 Programas de Doutorado; 34 de Mestrado Acadêmico e 6 de Mestrado
Profissional, pelos quais se distribuem cerca de 2400 estudantes. O CEDESS – Centro de
Desenvolvimento do Ensino Superior em Saúde, órgão complementar ligado à EPE, desenvolve
o Programa de Mestrado Profissional Ensino de Ciências da Saúde. Criado em 2003, se
consolidou como espaço de referência para a formação de profissionais nessa área de
conhecimento.
Pós-Graduação Pós-Graduação
Pós-Graduação
Ano Total Graduação Lato Sensu Lato Sensu à
Stricto Sensu
Presencial Distância
4.490
4.394
4.100
3.913
3.815
3.716
3.382
3.378
2.955
2.838
2.829
2.738
2.663
2.632
2.610
2.457
2.327
2.250
2.240
1.496
1.495
1.493
1.483
1.464
1.447
1.406
1.389
1.355
1.341
1.029
265
247
125
30
Escola Paulista de Medicina (EPM)
31
se a iniciação científica, com crescente envolvimento de alunos de todos os
cursos da instituição.
4. Universidade e Expansão (1994-presente): inicia-se com a transformação da
EPM em universidade temática em 1994 (Ciências da Saúde) para, em
seguida, ampliar suas fronteiras transformando-se na Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp).
A EPM foi uma das primeiras a implantar (1957) Programas de Residência Médica
no Brasil, seguindo a mesma concepção dos programas desenvolvidos no começo do século 20
nos Estados Unidos. Na década de 1960, a Residência Médica na EPM/HSP era composta de
dois ciclos básicos: o clínico e o cirúrgico, nos quais se distribuíam os seus vinte médicos, 10
clínicos e 10 cirurgiões. As especialidades iniciavam-se no terceiro ano. Nas décadas seguintes,
a Residência Médica passou a ser diversificada até que, em 2015, 96 programas diferentes
foram oferecidos para 1200 médicos residentes.
32
Administrativamente, a EPM é uma unidade universitária do campus São Paulo, constituída de
vinte quatro departamentos e quatro órgãos complementares. Em 1996, iniciaram-se os
estudos para uma nova reforma do ensino de Medicina. A inclusão de novos conhecimentos
em grade horária, já congestionada, só foi viável com a implantação do currículo nuclear,
compreendido como o conhecimento essencial a ser adquirido por todo graduado em
medicina. Os módulos eletivos e o “tempo pró-aluno” (tempo de estudo, de pensar ou de lazer)
completam o currículo pleno. A criação de espaços para a implantação das eletivas e do tempo
pró-aluno exigiu integração interdisciplinar, tanto horizontal (básico-básicas e clínico-clínicas)
como vertical (básico-clínicas). A integração fez com que a estrutura curricular fosse
simultaneamente condensada e melhorada. O currículo nuclear foi implantado na Unifesp em
1997 e completou seu primeiro ciclo em 2002. Aspecto fundamental da reforma curricular foi
o desenvolvimento de sistemática de avaliação adequada à mudança implantada. Têm sido
avaliados o processo ensino/aprendizado (o estudante), os recursos (docentes e TAEs) e
materiais da instituição. Quatro parâmetros vêm sendo utilizados para avaliação do ensino de
Medicina na Unifesp: 1) desempenho do estudante durante o curso, 2) desempenho do
graduado na prova de seleção à Residência Médica e 3) o Teste do Progresso e a prova de
Avaliação de Habilidades e Atitudes, implantada em 2006.
35
Escola Paulista de Medicina - EPM (São Paulo)
37
da autodeterminação profissional. O enfermeiro graduado pela EPE possui formação
generalista, com competências para atuar nas dimensões biopsicossociais que envolvem o
processo saúde-doença-cuidado do indivíduo, família e comunidade, no desenvolvimento de
ações assistenciais, educativas, de gestão e de pesquisa.
A EPE conta com um corpo acadêmico constituído por docentes e técnicos
administrativos em educação com titulação de Doutor e Mestre. A partir do ano de 2015 o
ingresso no curso de graduação em Enfermagem ocorre pelo Sistema de Seleção Unificada
(SiSU) de acordo com a Lei Nº 12711 de 29 agosto de 2012.
O projeto pedagógico foi construído de forma a permitir aos estudantes rápida
inserção nas atividades práticas, reforçando as premissas que deram origem a essa Escola de
Enfermagem. Com as mudanças no cenário da assistência à saúde e no perfil demográfico da
população, a demanda por profissionais de Enfermagem mais qualificados tem crescido muito.
Quanto ao ensino de Pós-Graduação, a EPE oferece dois programas: um acadêmico de
Mestrado e Doutorado em Enfermagem (nota 5) e um mestrado profissional em Ensino em
Ciências (nota 4).
38
1.5.2 Instituto Saúde e Sociedade (ISS) e Instituto do Mar (IMAR) – campus Baixada Santista
41
As atividades de ensino, pesquisa e extensão se constituem como missão precípua
da universidade e, dessa forma, o campus Baixada Santista compreende que a universidade
pública, como instituição social, deve comprometer-se com a formulação de alternativas e
intervenções no sentido de superação das desigualdades socioeconômicas vigentes em nosso
país. Para tanto, o modelo tradicional de educação universitária, tipicamente setorial e
compartimentalizado, vem sendo superado por um modelo que privilegia uma formação
interdisciplinar, integradora de diversas áreas do conhecimento humano. Entende-se,
portanto, que a formação de profissionais que possuam, ou conteúdo puramente técnico-
científico, ou visão exclusivamente filosófica-humanística, não responde integralmente à
urgente necessidade de articulação entre o crescimento econômico, a conservação dos
ecossistemas naturais e o desenvolvimento social, na direção da emancipação humana e de
uma sociedade mais justa.
42
Instituto Saúde e Sociedade - ISS (Baixada Santista)
44
Diadema, de acordo com o Plano Diretor de Infraestrutura aprovado no final de 2014, estando
previsto o início da construção das primeiras edificações até final de 2016.
2.499
2.302
2.081
1.725
1.232
871
717
650
386
257
199
128
123
121
79
54
50
16
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.203
3.167
3.129
2.700
1.958
1.088
573
289
248
215
125
73
23
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
46
Engenharia de Materiais, Engenharia Biomédica, Engenharia da Computação, Bacharelado em
Ciência da Computação, em Matemática Computacional e em Biotecnologia.
Em sua ainda breve trajetória de nove anos, o ICT-Unifesp formou cerca de 400
bacharéis na área de ciência e tecnologia. É possível afirmar que todos continuam atuando na
área de C&T, na academia, como funcionários ou empregados em empresas privadas e,
também, como empreendedores. Em seus programas de PG, o ICT já formou duas dezenas de
mestres, atuantes tanto na academia quanto na indústria. Dentre os egressos desses
programas vários já criaram suas próprias empresas. Esses quantitativos estão aumentando de
forma exponencial. Assim, de forma sempre crescente, o ICT tem cumprido uma de suas
principais missões: a formação de jovens capazes de resolver problemas desafiadores de
ciência e tecnologia de forma inovadora, em especial os problemas nas áreas convergentes de
nanotecnologia, biotecnologia, tecnologia da informação e ciência cognitiva (NBIC). Essa
missão é deveras importante para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, trazendo
benefícios para a população. Exemplos de países mais desenvolvidos têm mostrado que os
avanços alcançados pela sociedade contemporânea no campo econômico, na saúde, na
segurança e outros, são dependentes de inovações científicas e tecnológicas especialmente
relacionadas às áreas centrais da convergência Tecnológica (NBIC).
A Unifesp está ciente de que tem um papel central na inclusão de jovens de 18-24
anos nas universidades públicas e acredita, portanto, na necessidade de investir na formação
de uma nova geração de profissionais que inclui os engenheiros e bacharéis em áreas técnico-
científicas. É nesse cenário que o Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), instalado no Parque
Tecnológico de São José dos Campos (Unifesp/SJC), tem atuado por meio de um projeto
pedagógico institucional alicerçado na interdisciplinaridade e na relação universidade-
47
empresa. Interdisciplinar, pelo fato de os principais problemas da humanidade, e do país em
particular, demandarem uma visão geral e sistêmica da ciência, como os relacionados com a
convergência proposta nesse PDI. Ressalte-se, também, que a relação universidade-empresa é
tão essencial para formar jovens fluentes e inventores de tecnologia como um hospital escola
é para a formação de médicos.
Por fim, reafirma-se que o nosso objetivo é a consolidação do campus de São José dos
Campos como uma referência de excelência em ensino, pesquisa e extensão para as
instituições de ensino superior no Brasil e exterior.
2007 51 51 0 0 0
2008 148 148 0 0 0
2009 276 276 0 0 0
2010 379 379 0 0 0
2011 620 620 0 0 0
2012 825 783 42 0 0
2013 936 857 79 0 0
2014 1.089 1.016 73 0 0
1.016
857
783
620
379
276
148
79
73
51
42
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
49
área das Ciências Sociais Aplicadas: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas,
Relações Internacionais e Ciências Atuariais. Esse último curso passou a funcionar em fevereiro
de 2013.
Em 2013, começaram a funcionar, também, as atividades de pós-graduação, com o
Mestrado Profissional em Políticas e Organizações Públicas. Em 2015 foi criado o Mestrado
Acadêmico em Economia e Desenvolvimento, com suas primeiras turmas no 1º. semestre de
2016.
Ao final de 2015, o campus possuía:
50
definição de novas problemáticas de pesquisa e de uma forte interlocução com a Administração
Pública e com os movimentos sociais nos projetos e programas de extensão.
Nesse contexto, os cursos de Ciências Sociais Aplicadas da EPPEN, a saber:
Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Relações
Internacionais, foram concebidos dentro de uma proposta político-pedagógica diferenciada: a
da multidisciplinaridade. Esta multidisciplinaridade é vivenciada no desenvolvimento de uma
série de práticas compartilhadas por áreas de conhecimento com afinidades de saberes,
pesquisas e projetos em comum, dada a complementaridade e interfaces dos cursos.
Nesse sentido, e seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Projeto Político
Pedagógico, há o Eixo Comum (Multidisciplinar) oferecido a todos os cursos, com objetivo de
apresentar conteúdos comuns a todos os cursos específicos, além de tornar possível uma maior
integração entre docência, pesquisa, projetos de extensão e maior integração e troca de
experiências entre os alunos e docentes de cada curso.
A atuação do Eixo Comum como área de atividades conjuntas e integradas para todos
os cursos torna possível que cada um deles apresente possibilidades de desenvolver um perfil
diferenciado em relação ao currículo tradicional, pois a ênfase multidisciplinar é voltada à
compreensão dos fenômenos sociais e profissionais, a partir de uma perspectiva humanista,
socialmente crítica e com caráter mais global e generalista, ao contrário da visão tradicional
marcada por uma formação com ênfase no saber específico e estanque.
O Eixo Comum está dividido em quatro subáreas:
51
3) Formação Científica: Com foco nas áreas de Metodologia (qualitativa e
quantitativa), Estatística e Matemática, objetivando a construção de
conhecimento conceitual integrado e formal que permita uma base sólida
em termos da compreensão da pesquisa científica e metodológica, como
suporte para os diferentes cursos de ciências sociais aplicadas.
4) Estruturas de Células de Negócios: Tem como enfoque a prática concreta
de formulações e experiências letivas e de pesquisa na interface dos
saberes sobre elaboração de projetos e técnicas de gestão que possam
servir de campo de experimentação empírica para cada forma de
conhecimento específico.
52
Escola Paulista de Política, Economia e Negócios - EPPEN (Osasco)
Pós-Graduação Pós-Graduação
Pós-Graduação
Ano Total Graduação Lato Sensu Lato Sensu à
Stricto Sensu
Presencial Distância
1.185
871
752
628
317
25
6
0
0
2011 2012 2013 2014
Graduação Pós-Graduação Stricto Sensu Pós-Graduação Lato Sensu Presencial Pós-Graduação Lato Sensu à Distância
Ano de início das atividades de extensão: 2013 início das atividades de extensão.
Inauguração da graduação: 2017
Cursos de Graduação previstos no Projeto Político Pedagógico: Arquitetura; Engenharia Civil; Administração
Pública; Engenharia Ambiental; Geografia; Design; Engenharia de Mobilidade; Turismo.
54
1.6 Hospital Universitário
O ano de 1936 trouxe o marco fundamental do Hospital São Paulo, em 1940 deu-
se o início do seu funcionamento e a Residência Médica teve seu marco inicial em 1956. Em
2004 o Hospital São Paulo recebeu a primeira certificação como Hospital de Ensino. Em 2010
deu-se o início da Residência Multiprofissional e em 2011 o Hospital São Paulo foi transformado
em Unidade Gestora. É responsável pela cobertura de uma área da Grande São Paulo que
abrange cinco milhões de habitantes, além de atender pacientes de outros estados do país.
Tendo em vista esta relação de mão dupla com a sociedade e com a produção do
conhecimento, importa salientar que nos anos abrangidos por este PDI os processos internos
do HSP estão orientados, de um lado, para garantir a qualidade e a segurança da assistência,
em que: se intensificam e se expandem as ações voltadas ao paciente; se propicia a
continuidade e a integralidade do cuidado; se incorpora a humanização às práticas do cuidado
e da gestão; se sistematiza a avaliação do cuidado (Cf. Diretrizes, Metas do Caderno de Ações
HSP/HU, nº I).
56
1.7 O Contexto da UNIFESP até 2015 e Visão de Futuro
A Unifesp teve suas atividades iniciadas com quatro marcos importantes: a criação
da Escola Paulista de Medicina (1933), a inauguração do Hospital São Paulo (1936), a criação e
o reconhecimento da Escola Paulista de Enfermagem (1939), e todos esses marcos
caracterizaram-se pela natureza privada da iniciativa.
Com essa busca, o campus Baixada Santista foi o primeiro do processo de expansão
das Universidades Federais, fundado em 2004, quando se firmou um convênio entre a
Universidade Federal de São Paulo e a Prefeitura Municipal de Santos. Atualmente encontra-
se com os seguintes cursos: Educação Física, Engenharia Ambiental, Engenharia de Petróleo,
Fisioterapia, Interdisciplinar em Ciência do Mar, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Terapia
Ocupacional.
Ainda dentro desse processo de expansão, no final do ano de 2005, por iniciativa
conjunta da Prefeitura de Diadema e da Reitoria da Unifesp, foi criado o campus Diadema. A
partir de janeiro de 2006 foi designada uma Comissão, composta por professores da Unifesp e
da Universidade de São Paulo, encarregada dos trabalhos iniciais de implantação do novo
campus com os recém-criados cursos de Biologia, Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica,
e Química. Em um segundo momento, verificou-se uma expansão da Graduação com a inclusão
do bacharelado em Ciências Ambientais e da Licenciatura Plena em Ciências.
As atividades de ensino do campus São José dos Campos iniciaram-se em 2007 com
o Bacharelado em Ciência da Computação. Em 2009 foi iniciado o Bacharelado em Matemática
Computacional. Em Julho de 2009, foram aprovadas as aberturas do Bacharelado em Ciência e
Tecnologia (BCT) e cursos específicos. Em setembro de 2010 ocorreu a implantação do Instituto
de Tecnologia em São José dos Campos, quando nasceu a proposta de criação do Instituto de
Ciência e Tecnologia da Unifesp, o ICT-Unifesp. Em 2011 foi viabilizada a abertura do
Bacharelado em Ciência e Tecnologia e dos cursos de formação específica Engenharia de
Materiais e Engenharia Biomédica. Em 2012 foi aprovada a abertura dos cursos de Engenharia
da Computação e Bacharelado em Biotecnologia, que foram efetivamente iniciados em 2014.
Em 2014, foi elaborado o Projeto Pedagógico do campus Zona Leste, o que gerou a
opção pelo Instituto das Cidades e reuniu especialistas das áreas que colaboraram para
58
conformar os princípios para o Projeto Político Pedagógico e oferecer subsídios para se definir
os cursos a serem instalados nesse Campus.
59
potencialidades para a criação de ambientes favoráveis à inovação historicamente responsável,
buscando aliar práticas efetivas de interdisciplinaridade e interprofissionalidade plausíveis, em
contraposição a tendências adversas, tais como o isolamento geográfico e departamental, a
clivagem disciplinar, a atomização das linhas de pesquisa, a propensão a confundir apoio
universitário com mero assistencialismo. Destacou-se a necessidade de reconhecer os tempos
distintos e por vezes entrecruzados das Escolas e Institutos, os tempos de implementação de
políticas já consensuadas, tanto como os de debate e discussão em torno de anseios e
aspirações conflitantes. Colocou-se em relevo o primado do diálogo, a busca de pactuação no
estabelecimento de critérios, na adoção de parâmetros, assim como se chamou a atenção para
a necessidade de prever retificações de percurso no planejamento institucional. Enfatizou-se o
que se entende pelo bom rumo da universidade enquanto composto por tomadas conjuntas
de decisão, desbloqueio dos gargalos de informação e dos entraves de comunicação,
desenvolvimento de responsabilidades compartilhadas, autoavaliação continuada da relação
entre processos e resultados.
60
Capítulo 2
O QUE FAZEMOS
2 O QUE FAZEMOS
Por essa compreensão e pautado pelos princípios que fundamentam e pelos eixos
que estruturam a universidade, declarados ao longo desse documento, o Projeto Político
Pedagógico Institucional (PPI), complementa o PDI e reúne um conjunto de diretrizes
pedagógicas que orientam as ações de ensino desenvolvidas na instituição, tanto aquelas
referentes aos cursos de graduação e de pós-graduação como as que se referem às atividades
de pesquisa e de extensão, em busca da formação desejada, a ser desenvolvida em todas as
instâncias, de acordo com a visão de futuro que se pretende alcançar – instituição social que
prima pela convergência de cultura e conhecimento social. Na vigência do PDI 2016-2020, essas
diretrizes deverão ser aprofundadas e reorganizadas, além de servirem de parâmetros para
aferir a qualidade da educação oferecida.
63
se situa, indica, a um só tempo, o padrão de formação ofertada e seu reflexo nas ações
desenvolvidas quando da inserção de seus estudantes no mundo do trabalho.
64
capacidade de investigação;
domínio de conhecimento diversificado;
capacidade de continuar aprendendo ao longo da vida;
formação ampla e crítica que ultrapasse as fronteiras da própria instituição
proporcionadas por intercâmbio e experiências internacionais.
65
Quadro 2 – Docentes por titulação e campus (dados correntes de 2015).
Livre Especializaçã
Campus Doutorado Mestrado Graduação Total
docência o
São Paulo 146 407 28 6 2 589
Baixada Santista 4 187 2 0 0 193
Guarulhos 3 225 6 0 0 234
Diadema 3 242 2 0 0 247
São José dos Campos 1 92 0 0 0 93
Osasco 0 72 9 0 0 81
Reitoria 4 19 0 0 0 23
HU 0 0 0 1 0 1
TOTAL 161 1.244 47 7 2 1.461
407
242
225
187
146
92
72
28
19
9
6
6
4
4
3
3
2
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
SÃO PAULO BAIXADA SANTISTA GUARULHOS DIADEMA SÃO JOSÉ DOS OSASCO REITORIA HU
CAMPOS
66
avaliação firmados pelo compromisso de toda a comunidade acadêmica e científica para o seu
alcance.
67
2.1.3 Práticas de conhecimento convergente
Questões centrais da Universidade deverão ser enfrentadas de forma global e não pela
ótica disciplinar, pois, dessa forma, a soma dos conhecimentos poderá ser mais efetiva na busca
de solução para as questões complexas. Essa forma de trabalho será efetiva se os princípios da
convergência forem aplicados, simultaneamente, no ensino, na pesquisa e na extensão.
Embora a discussão sobre a importância de caminhar em direção ao ensino e à
pesquisa multidisciplinar já dure várias décadas, é necessário observar que a formação
universitária é, ainda, essencialmente disciplinar e que os programas multidisciplinares,
embora existentes, são absolutamente marginais. Desse modo, a necessidade de criar certa
“porosidade” entre as disciplinas não tem sido outra coisa que um discurso retórico e, em
decorrência, tem dificultado a implementação de verdadeiros programas multi ou
transdisciplinares. Ademais, as tentativas interdisciplinares usam como apoio as bases
disciplinares, não permitindo sair da inércia dos comportamentos mais solidificados no seio da
Universidade.
Assim é que os programas mais recentes criados com base em problemas têm
oferecido possibilidades reais de convergência disciplinar, mas importa assegurar que tais
“problemas” não sejam divididos de forma disciplinar para garantir a reprodução tradicional do
ensino e da pesquisa universitária.
A departamentalização (com suas disciplinas) que predomina em nossa universidade,
com sua propalada “autonomia”, não é a melhor estrutura capaz de dar conta da nova
convergência educacional e de pesquisa, cuja característica fundamental é a de desafiar a
criatividade e a de colocar o futuro profissional frente às questões reais com capacidade de
buscar soluções conjuntas com profissionais de outras áreas de conhecimento.
A expansão pública deve ser forte para permitir o contraponto necessário ao modelo
privado, garantindo a concretização republicana da instituição universitária e suas
possibilidades democráticas, assim como a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, enfatizando a formação crítica e problematizadora, voltada para o conhecimento e
68
resolução dos problemas do povo brasileiro. Sob essa perspectiva, a Unifesp, definida por sua
autonomia institucional no contexto da expansão, desponta no cenário nacional e internacional
como uma instituição social capaz de compreender seu papel no enfrentamento dos desafios
e problemas da contemporaneidade ao retomar a relevância da universidade, de seus
intelectuais, cientistas, técnicos e estudantes, para transformar o país, influenciar a tomada de
decisões estratégicas sobre o seu desenvolvimento, qualificar a ação do Estado e suas políticas
públicas e fortalecer a sociedade informada, capaz de refletir permanentemente sobre sua
história e desafios futuros.
Assim, as inúmeras áreas de conhecimento que passaram a compor a estrutura da
Unifesp alargaram o alcance de sua atuação e, consequentemente, sua relevância acadêmica
e científica passa a ser inegável. Acordos de cooperação com prefeituras locais, processos de
internacionalização advindos de convênios com instituições internacionais de renome,
produção científica de ponta, inúmeros prêmios concedidos a alguns docentes, publicações em
periódicos indexados em bases nacionais e internacionais, podem ser exemplos de como a
instituição tem se empenhado para elevar a qualidade da produção de conhecimento que é
inerente à sua razão de ser. Cabe agora, em atendimento a uma conjuntura dinâmica e
complexa, instituir uma cultura de ensino, pesquisa e extensão que tenha como base projetos
interdisciplinares, envolvendo diferentes áreas de conhecimento e diferentes docentes e
discentes dos diversos campi existentes.
69
2.2 Ensino, Pesquisa e Extensão
ii. Assegurar a gestão participativa dos recursos humanos e materiais para que os
níveis de qualidade e relevância social se aproximem das metas almejadas,
debatidas e expressas de modo consensual nas políticas e ações institucionais da
Unifesp;
2.2.1 Graduação
71
entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos, ofertados em diferentes áreas do
conhecimento, em 6 campi e diversos turnos. Em outras palavras, a Instituição passou por um
crescimento de 700% no número de alunos matriculados na graduação.
O princípio geral que tem orientado as ações da Graduação da Unifesp ao longo dessa
expansão é a garantia de uma formação superior consistente para os estudantes de todas as
áreas, voltada ao exercício pleno da cidadania, ao acesso, produção e difusão de valores,
práticas e conhecimentos socialmente relevantes e referenciados, conservando a herança
cultural e científica da humanidade, rompendo, ao mesmo tempo, com a tradição elitista que
reserva a camadas privilegiadas da população o acesso à cultura e à educação superior. Uma
formação que incorpora a pluralidade e a diversidade social, que busca fomentar a participação
consciente e o protagonismo na construção de uma sociedade justa, inclusiva e solidária. O
período da recente expansão terá sido infecundo se a Graduação da Unifesp não trabalhar
diuturnamente em prol da sólida formação cultural e do desenvolvimento do espírito científico,
crítico e reflexivo dos estudantes de graduação.
72
Nesse sentido, o propósito da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) é o de planejar,
propor, avaliar e coordenar junto com a comunidade acadêmica, em uma governança
participativa, as políticas e diretrizes consoantes ao desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão na Graduação da Unifesp, conservando e aprimorando o excelente
patamar acadêmico e científico da Instituição. Ao longo do processo de expansão, a ProGrad
tem sido o órgão responsável pelo suporte pedagógico e legal à elaboração ou reformulação
dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos, viabilizando e garantindo sua integridade, por
meio da operacionalização e controle do efetivo cumprimento das matrizes curriculares
estabelecidas pelos especialistas em cada área.
As políticas e ações para a Graduação, declaradas tanto nos projetos acadêmicos dos
campi e nos PPPs dos cursos, quanto as estabelecidas pelo Conselho de Graduação, são
sistematicamente avaliadas por comissões institucionais e por comissões externas de avaliação.
Em diálogo permanente com as respectivas comunidades, a ProGrad vem subsidiando e
acompanhando de perto esses processos, oferecendo orientações pedagógicas, técnicas e
legais, realizando reuniões preparatórias para os processos avaliativos e contribuindo para
fundamentar respostas a demandas de órgãos supervisores externos.
Os cursos de graduação da Unifesp apresentaram nos dois últimos anos letivos notas
iguais ou superiores a quatro (4) em qualquer nas avaliações in loco feitas pelas comissões do
INEP/MEC. Das 17 visitas de avaliação efetuadas para fins de reconhecimento ou renovação de
reconhecimento, sete (7) comissões atribuíram a nota máxima aos cursos avaliados, em uma
proporção de 0,41 do total de avaliações realizadas no período. Esse é apenas um dos
indicadores que tornam evidentes o compromisso Institucional com a qualidade oferecida na
formação inicial de futuros profissionais e pesquisadores brasileiros. Destaca-se, nesse ponto,
o trabalho planejado e articulado das coordenadorias da ProGrad – Avaliação,
Desenvolvimento Docente, Projetos e Acompanhamento Pedagógico, Projetos e Programas
Institucionais, Sistema de Seleção para Ingresso de Estudantes na Universidade e a Assessoria
de Internacionalização –, aliado ao trabalho realizado pelo Procurador Educacional
Institucional, a CPA e a comunidade acadêmica, visando a promoção da sólida formação geral
e profissional dos estudantes.
73
anualmente em acordo com o calendário do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
(ENADE) e que orienta as visitas in loco de renovação de reconhecimento. Apresentamos
abaixo o histórico Institucional, desde 2007, ressaltando que a atuação conjunta da ProGrad,
das coordenações de curso e dos estudantes transformaram positivamente o cenário, ao longo
do período, tendo em vista a sensibilização e o esclarecimento acerca da importância da
avaliação externa e de seus instrumentos, como ENADE, no que toca ao dever institucional de
prestar contas à sociedade brasileira sobre resultados obtidos com o investimento público.
Tabela 2 - Resultados das avaliações in loco feitas por comissões de avalição do INEP/MEC em
cursos de graduação da Unifesp - 2014 e 2015
Conceito
Curso Campus Data da visita
Final
74
2.2.1.1 O princípio de convergência na Graduação da Unifesp
75
2) O estabelecimento de espaço e tempo livres de atividades curriculares fixas
nas semanas letivas, comuns nos diferentes campi, com o objetivo de
viabilizar a interação entre estudantes por meio de atividades destinadas a
Programas Institucionais, como PET-Saúde, Monitoria, Iniciação Científica e
Projetos de Extensão. Chamado de “área verde”, já há iniciativa comum nessa
direção nos campi São Paulo e Diadema.
3) O lançamento de Unidades Curriculares (UCs) optativas intercampi,
oferecidas a distância a todos os estudantes da Universidade, como Libras
(São Paulo - Fonoaudiologia), Inovação em Linguagens Digitais (UAB),
Elaboração e Gestão de Projetos (Osasco – Eixo Comum) e derivadas do
Projeto de Monitoria em Cálculo (Baixada Santista, Diadema, Osasco e São
José dos Campos). A título de exemplificar o interesse despertado nos
estudantes com a oferta dessas UCs multicampi e do potencial contido nessa
iniciativa, apresentamos abaixo o quadro resumo das inscrições para o 1o
semestre de 2016:
76
apenas para as suas iniciativas. O COMFOR tem partilhado os recursos e as
experiências adquiridas com outras iniciativas da universidade que possuem
o mesmo escopo, articulando e ampliando os seus benefícios.
5) O estabelecimento de Grupos de Trabalho (GTs) pelo Conselho de Graduação
(CG): com representantes das diferentes categorias e campi e apoiados pela
equipe da ProGrad, o CG estabeleceu GTs para a elaboração de diretrizes
norteadoras dos cursos de graduação, foram eles: GT Tempo de
Integralização (junto com equipe da PRAE), GT Formas de Ingresso, GT Núcleo
Docente Estruturante (NDE), GT Matrizes Curriculares, GT Histórico
Acadêmico, GT Manual do Coordenador, GT Abreviação de Estudos, GT
Introdução dos 10% de atividades de Extensão nas matrizes curriculares dos
cursos de graduação (junto com a equipe da ProEx), GT Fluxos de mobilidade
internacional (junto com a SRI), GT Minuta de Regimento Interno das
Câmaras de Graduação.
6) A instalação da nova Assessoria para tratar de assuntos referentes à
Internacionalização e mobilidade estudantil, atuando no planejamento,
fomento e implantação das políticas de internacionalização da graduação,
junto com a SRI.
7) Instalação da Comissão de políticas de permanência e conclusão dos cursos
de graduação, junto com a PRAE, que tem produzido vários relatórios sobre
a situação acadêmica dos graduandos dos diferentes campi e estabelecendo
uma linha de fomento no interior da Unifesp para o desenvolvimento de
pesquisas e proposta de políticas, a serem desenvolvidas pela comunidade
interna.
8) A Formação e Valorização dos Docentes da Unifesp, promovendo encontros
presenciais entre docentes nos diferentes campi para viabilizar e desenvolver
processos de formação continuada; desenvolvendo espaço virtual de
interlocução com os Coordenadores de Curso de graduação e o Guia Prático
de apoio à Coordenação dos cursos de graduação.
77
disciplinas e, por outro, no enxugamento, simplificação e padronização de procedimentos
administrativos. Com isso, acredita-se estar estimulando um ambiente que permita o livre
entrecruzamento de ideias e o desenvolvimento do trabalho colaborativo, imprescindíveis à
consolidação do modelo de convergência. O estímulo à integração interna e entre os campi
tem se dado por meio de ações como:
78
2.2.2 Pós-Graduação
Com relação às ações esperadas para a pós-graduação no período 2016 – 2020,
destacam-se:
80
Desenvolver pesquisas de alto nível científico, humanístico ou tecnológico
com impacto intelectual, econômico e de relevância social;
Definir estratégias para ampliar a infraestrutura física para pesquisa e pós-
graduação, assim como os recursos humanos e financeiros necessários para
atingir as metas estabelecidas;
Ampliar participação crítica e ativa nas políticas nacionais de Educação
Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação;
Desenvolver sistemas para apoio à avaliação contínua dos PPGs, prevendo
a participação de docentes e discentes, matriculados ou egressos.
Dar continuidade ao processo de consolidação e a ampliação dos programas
de PósGraduação, com ênfase em projetos inovadores e interdisciplinares.
Estimular a captação de recursos para o desenvolvimento de pesquisas, em
particular, a submissão de projetos regulares e temáticos a agências de
fomento;
Ampliar a efetividade do uso de recursos dos projetos de pesquisa
institucionais da Unifesp por meio de uma gestão ágil, eficaz e responsável
e consequentemente propiciando maior disseminação e transparência das
informações;
Organizar , em parceria com as Câmaras de PGPq, o parque de
equipamentos, estrutura e espaços de pesquisa, priorizando a política de
espaços multiusuários;
Consolidar o projeto do Escritório de Apoio aos Pesquisadores,
estabelecendo pólos de atendimento em todos os campi.
81
2.2.3 Pesquisa
83
A integração entre pesquisadores dos diversos campi é, e deverá continuar a ser,
incentivada entre outras formas pelo estímulo a grandes projetos temáticos. Com base em
convites enviados a pesquisadores em 2015, deverão ser desenvolvidos conjuntos de projetos
temáticos institucionais voltados para questões de grande impacto dentre as quais:
longevidade e envelhecimento; oncologia; metabolismo e inflamação; tecnologias assistivas;
energia e questões climáticas/recrusos hídricos; drogas, violência e problemas urbanos;
alimentos e segurança alimentar e formação de educadores. Para isso, serão realizadas
reuniões com os pesquisadores que manifestarem seu interesse, visando aproximá-los e apoiar
o desenvolvimento de projetos temáticos, a serem encaminhados para agências de fomento à
pesquisa ou outros potenciais financiadores.
A fim de aumentar a visibilidade da Unifesp tem sido produzida a revista
ENTRETESES, cujo objetivo é disseminar informações sobre a pesquisa e a pós-graduação
desenvolvidas na Unifesp, tendo como alvo tanto o público interno como externo. Por meio da
Coordenadoria de Gestão da Informação da PROPGPq aprofundamos o debate sobre
indicadores e critérios de produção e avaliação acadêmica bem como desenvolvemos
ferramentas de apoio para organização dos dados da nossa produção de forma transparente e
atualizada. Além disso, desenvolvemos aplicativos para organização interna das solicitações de
apoio financeiro, acompanhamento e prestação de contas de projetos institucionais de
pesquisa (FINEP, RTI, CAPES Pró-Equipamentos), bem como para registro dos dados dos alunos
e programas de PG, incluindo os pesquisadores em estágio de pós-doutorado.
A mesma coordenadoria acompanha as discussões sobre o sistema de coleta de
dados/ plataforma Sucupira da CAPES e tem colaborado na construção e manutenção de sites
vinculados ao portal da PROPGPq, para que possamos disponibilizar dados atualizados e agilizar
o funcionamento dos programas de PG. Essa coordenadoria trabalha em parceria com o DTI e
CETI para melhor estabelecimento de fluxos de informação e de ferramentas que permitam
acesso imediato aos dados institucionais visando disponibilizar ferramentas de avaliação e auto
avaliação para aprimoramento pessoal, coletivo e institucional.
Pretende-se também ampliar a internacionalização da Unifesp, no que se refere
tanto ao desenvolvimento de Programas de Pós-Graduação como ao de Projetos de pesquisa
multicêntricos internacionais. Já foi iniciado o processo de identificação das iniciativas de
internacionalização informais já existentes, que partiram de iniciativas individuais ou de grupos
de pesquisadores e o desenvolvimento de um projeto para ampliar a internacionalização da
84
Pós-Graduação e da Pesquisa da Unifesp. Entre as medidas adotadas, organizamos um censo
para registro das parcerias internacionais,cujos resultados servirão para, além de diagnosticar
o nível de internacionalização, fornecer parâmetros para o estabelecimento de ações futuras
sobre a internacionalização na instituição. Para isso, em parceria com o EAP divulgamos
diversos editais internacionais. Tais ações têm sido empreendidas simultaneamente aos
esforços de construção e delineamento de uma política institucional sobre internacionalização,
que envolve o estreitamento do relacionamento da Coordenadoria de Programas e projetos
Internacionais da PROPGPq com a Secretaria de Relações Internacionais (SRI), o Núcleo de
Inovação Tecnológica (NIT) e o setor de convênios. Essa iniciativa deverá resultar na elaboração
de um conjunto bem definido de fluxos e regras, relativas à atuação e orientação desse órgão
nas questões relacionadas à pós-graduação e à pesquisa.
Em resumo, é meta da PROPGPq facilitar o desenvolvimento de pesquisa de grande
impacto intelectual, econômico e social, assim como viabilizar, em parceria com o NIT, a
aplicação dos resultados obtidos. Para tal, é de grande importância o desenvolvimento de
sistemas de orientação para o estabelecimento de parcerias com outras instituições – sejam
elas públicas ou privadas, nacionais ou internacionais. Faz-se necessário que a comunidade
Unifesp participe ativamente das discussões sobre as áreas estratégicas de pesquisa na
instituição, para que possamos unir esforços pessoais e recursos de modo a otimizar os
resultados. Isto não deve significar interferência na liberdade intelectual, mas em tempos de
escassez de recursos é fundamental uma discussão coletiva sobre as prioridades para sua
utilização. Por outro lado, é preciso ousar e incentivar os jovens pesquisadores a
desenvolverem novas idéias que contribuam para a evolução da ciência, da tecnologia, da
inovação levando à melhoria da qualidade de vida e a maior justiça social.
85
2.2.4 Extensão
86
federação (Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas Gerais) possuem editais específicos para
Extensão Universitária advindos de suas fundações estaduais de apoio. Fora deste rol está a
FAPESP, argumentando que a Extensão serve enquanto mera transmissora da produção de
conhecimento científico, papel que já cumpre a Pesquisa, seu objeto de fomento.
Vale destacar o Projeto Xingu, que é o mais antigo dos projetos de extensão, que se
iniciou em 1965, ainda quando apenas existia a Escola Paulista de Medicina, e hoje tem
ampliado contato para desenvolvimento de atividades de Extensão e pesquisa com os novos
campi e as novas áreas do conhecimento. Em 2015 o Projeto Xingu completou 50 cinquenta
anos, motivopelo qual uma comissão de líderes indígenas do Parque Indígena do Xingu, em
visita à reitoria, propôs que a Unifesp ampliasse seu reconhecimento nessa área abrindo vagas
de graduação em cursos regulares, para descendentes dos povos indígenas.
87
públicas do Estado brasileiro. Por isso, temos nos preocupado em mapear e avaliar o que já
existe e do que podemos dispor para apostar nossos esforços e novos projetos. A extensão
universitária é a porta de entrada da demanda social, ou seja, diferentemente da graduação e
da pós-graduação que respondem a normatização para a clientela específica, a extensão se
adapta - ano após ano - para ofertar o que a pressão de demanda força. Essa qualidade da
extensão, muitas vezes, faz com que ela abra caminhos em campos do conhecimento que a
universidade não tem ou nos quais ainda não acumulou expertise.
88
profissionais da rede básica de saúde por meio do curso de especialização em Saúde da Família
(ESF) e da oferta do mesmo, para atender às políticas de provimento de profissionais médicos,
o Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) e o Programa Mais Médicos para o
Brasil (Mais Médicos).
Parte significativa das ações desenvolvidas por iniciativa dos programas de extensão
tem tido a qualificação de trabalhadores de programas e serviços públicos como colaboradores
e/ou principal clientela. Nesse sentido, devemos ressaltar a importância que as ações
extensionistas desenvolvidas na Unifesp vêm desempenhando na expansão e consolidação de
políticas públicas no Brasil, sobretudo apoiando o empoderamento e a autonomia dos agentes
responsáveis por essas mesmas políticas. A importância que a educação permanente de
trabalhadores vem assumindo nos leva a considerar a pertinência de institucionalizar, em nossa
universidade, programas dessa natureza cuja existência é o fruto de fomentos mais ou menos
passageiros de programas ministeriais como UnA-SUS.
89
e exemplos atuais da área artístico cultural, de direitos humanos, a educação popular de
formação para profissionais da atenção básica no SUS e para os movimentos sociais.
90
uma nova relação da Universidade com a Cultura e com a sociedade, possibilitando a
consolidação da cidadania cultural que garanta a convivência com a diversidade.
Desde final dos anos 1960, a Escola Paulista de Medicina, posteriormente a Unifesp,
desenvolveu atividades de ensino, assistência e pesquisa na rede de serviços de saúde do
município de Embu das Artes, situado na Região Metropolitana de São Paulo, com o objetivo
de proporcionar aos estudantes dos cursos da área da saúde uma aproximação com a
comunidade e uma atuação em diferentes níveis de atenção do sistema de saúde, preparando-
os de forma mais completa para o futuro profissional. As atividades, antes restritas ao
Departamento de Pediatria, contavam com o apoio de lideranças da comunidade que atuavam
voluntariamente como agentes de saúde e com recursos incipientes da Prefeitura Municipal.
Com o processo de redemocratização do país, no início dos anos 1980, ocorrem mudanças de
âmbito nacional na área da saúde e, também na universidade, que resultaram em uma atuação
global da instituição no Programa, não mais limitada a um departamento, incluindo-se
Enfermagem, Ortóptica, Fonoaudiologia e outros departamentos da EPM, como a Psiquiatria.
Com a criação do SUS (1988) e a nova instância de decisão de âmbito local - Conselho Municipal
de Saúde (1990) – a Unifesp manteve-se presente, com representação e grande contribuição
nesse processo. Ainda que mais recentemente tenha reduzido sua atuação no município, esse
período proporcionou a formação de muitas gerações de profissionais, desenvolvimento de
pesquisas, educação permanente, sempre de forma articulada aos gestores, profissionais e
população de Embu das Artes.Inaugurada em setembro de 2010, a parceria com o Município
de Embu das Artes foi celebrada como uma etapa na luta dos municípios da região sudoeste
da grande São Paulo para abrigarem uma universidade pública. Em 2014 foram incluídos na
91
Comissão Gestora do convênio com a Prefeitura de Embu das Artes dois representantes da
Unifesp, especificamente da PROEC.
A PROEC juntamente com as Secretarias Municipais de Embu das Artes decide sobre
os cursos de extensão a serem ofertados e as responsabilidades de ambas as partes. Em 2014
a Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) priorizou a inserção do idoso nas atividades
sociais e políticas da cidade.
92
que resultou na consolidação do Instituto das Cidades. A aprovação no Conselho Universitário
(CONSU/dez-2014), possibilitou a continuidade da pactuação junto ao Ministério da Educação
(MEC) para a implementação dos cinco primeiros cursos de graduação a serem oferecidos pelo
campus da Zona Leste, no futuro Instituto das Cidades.
A região da Zona Leste de São Paulo tem uma ligação geográfica mais próxima ao
campus Guarulhos, compondo o chamado Alto Tietê. Dessa forma, os professores da Escola de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas têm trabalhado junto a PROEC no planejamento e
desenvolvimento de atividades de extensão coordenando programas e projetos importantes
para o movimento social da região.
A Unidade de Extensão de Santo Amaro foi inaugurada em 2011, e está planejada para
desenvolvimento de ações de extensão com o objetivo de atualizar e preparar os cidadãos de
acordo com as exigências, cada vez maiores, do mercado de trabalho; proporcionar um espaço
de troca de experiências; oferecer ações que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos;
aproximar comunidade e universidade. Um dos destaques dessa unidade, presente desde o
início, é o Projeto Pirado – Projeto para integração e reintegração do adolescente, jovem e
adulto para o desenvolvimento ocupacional. Esse projeto tem como missão contribuir para que
adolescentes, jovens e adultos oriundos de segmentos vulneráveis na população de Cidade
Dutra, Capela do Socorro e bairros do entorno tenham a chance de receber educação para o
trabalho e educação para a saúde em locais de trabalho. Além desse projeto, outros cursos e
parcerias têm sido desenvolvidas, dentre elas a Universidade Aberta à Pessoa Idosa - UAPI
(parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo), Curso de Cuidados
Integrativos (docentes e técnicos administrativos da EPM), Cursos de Horta (parceria com a
93
Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente) e ações articuladas junto às coordenadorias
regionais da Secretaria Municipal de Saúde e de Educação.
94
de Formação Sociocultural na Zona Leste de São Paulo, a PROEC participa do acompanhamento
do andamento do Projeto e cooperação para sua execução, desde a seleção de
bolsistas/monitores e a viabilização do espaço físico. São realizados diversos cursos, constantes
do Plano de Trabalho, em espaços disponibilizados em parceria com a comunidade local, pois
a sede do campus, ainda não está concluída.
95
divulgação no site incentivou a participação no PROEXT acionando o apoio de setores da Pró-
Reitoria de Administração para os projetos vencedores do Edital. Finalmente, incentivou, no
Edital PIBEX para 2015, as prioridades definidas pela Unifesp: educação popular/direitos
humanos e política cultural, tendo como meta potencializar e organizar as ações dos programas
e projetos existentes e os novos que virão com a inserção dos 10% de extensão curriculares na
graduação de forma articulada, integrando dessa forma o ensino, a pesquisa e a extensão.
É importante ressaltar que desde 2014 várias ações têm sido realizadas pela equipe
que constitui este setor, no sentido de melhorar o fluxo de credenciamento, definição de
critérios para emissão de pareceres sobre a qualidade das ações visando atender os princípios
da Política Nacional de Extensão. É importante destacar o empenho realizado para possibilitar
a emissão de certificação digital para os eventos realizados, iniciado em 2014, que contribuirá
para agilizar o serviço interno do setor.
96
Os cursos oferecidos pela Unifesp e seus servidores, e sob gestão da Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura, representam um conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter
teórico e/ou prático, planejadas e organizadas de maneira sistemática, com carga horária
definida e processo de avaliação formal. Para assim ser designado, cada curso – acompanhado
na forma presencial ou à distância – deverá ter uma carga horária mínima de oito horas. Abaixo
desse limite poderá ser efetivado como "evento".
97
2.2.5.2 Cursos de pós-graduação lato sensu
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
São Paulo Baixada Santista Guarulhos Diadema São José dos Campos Osasco Total
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
São Paulo Baixada Santista Guarulhos Diadema São José dos Campos Osasco Total
98
A Pós-Graduação lato sensu, que inclui os cursos de Especialização e Aperfeiçoamento
cumpre a principal função de preparar o graduado para as várias possibilidades de inserção no
mundo do trabalho contribuindo, assim, para a expansão de competências e melhoria dos
profissionais em sistematizar suas experiências e se incorporarem à produção de
conhecimento. Essa modalidade de pós-graduação é mais voltada ao mundo do trabalho, um
dos motivos pelos quais seja considerada parte da Extensão Universitária, pois está mais
próxima aos serviços ofertados e mais voltados a população, desenvolvendo metodologias
aproximativas. O crescimento rápido e sem o planejamento necessário e adequado gerou uma
estruturação de campi com características temáticas, o que traz dificuldades de atuação
multidisciplinar contraditoriamente com as inovações curriculares que os campi de expansão
ousaram e que o mundo do trabalho tem exigido.
Essa modalidade de pós-graduação é gerida pela secretaria escolar Lato Sensu que,
em conjunto com as Câmaras de Extensão dos campi, aprovam os cursos a serem ofertados a
cada semestre. A secretaria escolar Lato Sensu é a responsável, também, pela emissão de
documentos (históricos, declarações e certificados) e pelas informações de cadastramento dos
cursos na PROEC junto ao MEC, zelando assim, pela regularização desses documentos perante
esse órgão. Nesses dois anos todos os cursos passaram por avaliação e renovação dos projetos
pedagógicos e novos pareceres foram discutidos pelas Câmaras de Extensão com os
coordenadores.
99
cursinhos pré-vestibulares mantidos por estudantes da Unifesp. Embora o número de cursos
em 2014 tenha sido menor, o número de vagas foi ampliado de 5.376 para 8.590, assim como
o número de ingressantes, que saltou de 4406 para 6535. Parte da expansão é devida aos
cursos oferecidos por convênio com o Ministério da Saúde pela Universidade Aberta do SUS
(UNA-SUS) e com o MEC, por meio da formação de profissionais para a educação básica.
Para garantir a adequação dos cursos à legislação vigente, a secretaria escolar tem
trabalhado pela implementação do regimento interno dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
e cursos de aperfeiçoamento, aprovado em junho de 2013 pelo Conselho de Extensão e Cultura
da Unifesp - CoEC. Um aspecto importante do novo regimento dos cursos de especialização
lato sensu é a exigência de que todos os cursos devem priorizar as vagas para funcionários da
administração pública, contemplando até 30%. Para o cumprimento desse dispositivo, a
secretaria Lato Sensu tem divulgado e aperfeiçoado o processo de comunicação com as
prefeituras, o que permite à PROEC ter um indicador avaliativo dos cursos oferecidos, que seria
a procura destes cursos pelos serviços públicos.
Uma tarefa importante tem sido a introdução de novas regras de relacionamento com
a FAP-Unifesp para a operacionalização dos cursos pagos, o que se traduz pela consolidação de
uma planilha de custos transparente, e que oferece subsídios para um plano de trabalho na
contratação da fundação curso a curso, quando se fizer necessário. Vale dizer que, para os
cursos de Pós-Graduação lato sensu o aumento ano a ano não caracteriza um crescimento
qualitativo e de necessidade apresentada socialmente.
100
sistemática apontam para acertos nas questões centrais do curso e, ao mesmo tempo,
oferecem subsídios para a qualificação dessa oferta e de outras da UNA-SUS-Unifesp.
101
tem possibilitado mais transparência, criatividade e celeridade ao processo, garantido mais
participação dos diversos envolvidos nas várias etapas da gestão da UNA-SUS-Unifesp.
102
programa de Residência Médica das IFES resta o desafio de ampliar vagas nos 20 programas
em que o SUS necessita de profissionais, notadamente: clínica geral, urgência e emergência,
cirurgia, geral, ginecologia e obstetrícia, anestesia, neurologia, neurocirurgia.
Esse tema é controverso na Unifesp, que não pode se furtar dessa discussão: uma
universidade pública e federal precisa responder às necessidades colocadas pela política
pública, pelo Estado. No Brasil, as residências são financiadas pelo governo federal em
programas de 2 a 5 anos de estudos Pós-Graduados, ou seja, investimento público que não está
retornando para as necessidades postas pelos usuários. A necessidade de “mercado” segue as
associações de especialidades médicas e não as necessidades estipuladas para a
implementação das políticas de saúde do SUS.
A Unifesp tem 3 campi que formam profissionais para a área da saúde, mas bastante
dispersos na sua disposição física: campus São Paulo com seus mais antigos cursos e de maior
reconhecimento, a EPM e EPE; o campus Baixada Santista com o Instituto Saúde e Sociedade
com 6 cursos da saúde exceto curso médico, enfermagem, farmácia e odontologia; o campus
Diadema com o curso de Farmácia. Essa disposição física dificulta a possibilidade de
vivenciarmos durante a formação do profissional de saúde o processo da integralidade,
interdisciplinaridade e multiprofissionalidade, diretrizes que não são somente do SUS, mas que
norteiam também a discussão mundial no que diz respeito ao cuidado em saúde. Enfim, tem-
se um programa de Residência Médica, altamente especializado, mas a discussão nacional
evidencia a necessidade de mudanças nos currículos médicos e na formação do profissional de
saúde de forma geral.
103
2.2.7 Residência Multiprofissional
104
No campus Baixada Santista os programas estão organizados em 02 Programas
Multiprofissionais, com as respectivas áreas de concentração e categorias de profissionais de
saúde: ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA: Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia; REDE DE
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional.
Esse processo gerou propostas, ações e diretrizes para construir uma política de
educação em direitos humanos na Unifesp:
105
Propostas para efetivação de ações de formação e de produção do
conhecimento sobre a temática Direitos Humanos:
106
Contribuir para a elaboração de uma política interna (Unifesp) para o respeito e
a visibilidade de gêneros e sexualidades, com vista a efetivar os direitos
conquistados pela população LGBT.
Ações realizadas:
107
Participação no coletivo composto por universidades e movimentos
sociais brasileiros e estrangeiros para efetivar a Universidade dos Movimentos
Sociais, liderado pelo Professor Boaventura de Souza Santos;
2.2.10 Cultura
108
participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação
cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.”
Levando-se em consideração tais pressupostos sobre a finalidade da Cultura dentro
da universidade, consideramos que a extensão universitária é um processo educativo, artístico
e cultural, para além de científico e político. A extensão viabiliza a troca de saberes entre a
universidade e a comunidade, com objetivo de produzir conhecimentos derivados do contato
com diferentes realidades sociais, democratizando o conhecimento acadêmico e fomentando
participação da universidade na transformação da realidade social e na formação crítica.
Por isso, a Coordenadoria de Política Cultural da Pró- Reitoria de Extensão
Universitária visa a valorização das manifestações culturais e estimula a adoção de uma postura
crítica na Universidade, não se pautando apenas nos interesses de grupos específicos, mas
estando aberta a demandas da comunidade acadêmica e da sociedade em geral.
109
Filosofia. No campus São Paulo, entre outras atividades que são frutos do antigo DAC
(Departamento de Assuntos Comunitários) ganham evidência as atividades de formação e os
espetáculos produzidos pelo Coral Cênico da Unifesp. Em São José dos Campos, destaca-se o
desenvolvimento de projetos em mídias digitais, parceria com instituições locais. No mais
recente campus, o de Osasco, começam a brotar atividades relacionadas principalmente ao
campo audiovisual, como os encontros e estudos em Cinema e Educação. Além de muitos
outros eventos de diversas linguagens, nos diversos campi.
Por fim, há que se mencionar a Cátedra Kaapora que vem sendo gestada com o apoio
de outras instituições. A Cátedra Kaapora voltada aos conhecimentos tradicionais, populares e
minoritários que representam a diversidade cultural e étnica na sociedade brasileira e de/em
outros países. Ela tem por objetivo o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão relacionadas aos conhecimentos tradicionais e populares, às artes, rituais e
expressões culturais representantes da sociodiversidade e da multiculturalidade do Brasil. O
foco principal de suas ações será valorizar e estimular o encontro de estudantes e professores
com a diversidade das expressões culturais existentes no país, por meio de uma interlocução
na qual esteja implicada uma simetrização entre conhecimentos acadêmicos e não-
acadêmicos.
110
brasileira. Esse núcleo da Unifesp contempla ações que articulam ensino, pesquisa e extensão
em atendimento à Lei 10639/03.
111
2.3 Aspectos transversais para o desenvolvimento acadêmico
Ainda que o tema formação docente tenha sido abordado, de modo específico, no
Projeto Político Pedagógico Institucional, como uma diretriz fundamental para o movimento de
mudança dos currículos dos cursos e das formas de organização e desenvolvimento dos
processos de ensino, cumpre aqui ressaltar seu caráter estratégico para a instituição e,
portanto, indicar algumas premissas necessárias para o desenvolvimento de ações relacionadas
a essa temática.
Em primeiro lugar a formação docente na Unifesp se associa a uma política de
valorização dos docentes que atuam na graduação, considerando aspectos fundamentais para
sua efetivação, desde o ingresso do professor na universidade, por meio dos concursos, como
a valorização das atividades de ensino na progressão na carreira.
Além disso, concebida em seu caráter permanente, a formação docente na Unifesp,
ao ter como escopo o conjunto de princípios e eixos estruturantes indicados pela comunidade
acadêmica, e que compõe este PDI, não se caracteriza como um modelo prescritivo, mas sim
como uma maneira de propor um processo de aprendizagem sobre a docência universitária
que possibilite o desenvolvimento de instrumentos intelectuais para que o professor tenha
condições de interpretar, compreender e refletir sobre sua prática e o contexto em que ela se
insere, com vistas à construção de sua autonomia.
Ainda, a formação docente necessita apoiar-se no propósito de desenvolver cada vez
mais um exercício de reflexão entre os professores, sobre suas práticas, habilitando-os ao
exame dos pressupostos que fundamentam sua atividade docente, fornecendo bases para um
processo permanente de auto-avaliação que reoriente seu trabalho.
2.3.2 Inovação
112
através de diversos mecanismos de propriedade intelectual. Parte das tensões
contemporâneas, relativas às formas de regulação do acesso ao conhecimento, visando
propiciar inovação no setor produtivo ou mesmo na área social, diverge sobre quais seriam os
melhores mecanismos e ambientes de incentivo à inovação. Nesse sentido, formas híbridas de
regulação e gestão do conhecimento, baseadas no reconhecimento do protagonismo de
diversos atores cognitivos, e das especificidades de cada contexto de produção, circulação e
das formas de apropriação do conhecimento, têm emergido como um caminho alternativo às
políticas que reduzem o conhecimento ora a um recurso econômico passível de posse excluída
e rival, ora a um recurso livre e abundante. Tratar o conhecimento como um recurso comum,
implica reconhecer a importância da construção de mecanismos institucionais para que se
possa garantir sua contínua produção e usufruto coletivo, de maneira a potencializar as
condições de inovação em diversos segmentos da sociedade.
113
problemas que afetam a vida da nossa população, os impactos sociais e ambientais do atual
paradigma econômico, do agronegócio e do extrativismo solicitam uma visão crítica da
inovação e das novas tecnologias em contextos como o nosso. E, em paralelo, procurar formas
sociais, públicas e comuns de inovação nas nossas universidades públicas que tragam
benefícios, antes de tudo, aos que mais precisam.
114
como um conjunto de habilidades complementares e de alto valor social, que
podem ser aplicadas em atividades profissionais e nos ambientes de trabalho. Essa
ação torna-se ainda mais relevante se considerado o contexto atual de expansão
dos campi da Unifesp em que a integração entre eles, a busca por maior
interdisciplinaridade e a difusão da cultura de promoção à inovação, seu sentido
social, público e ambientalmente responsável, se mostram como necessidades para
que a universidade possa desenvolver novas competências para enfrentar os
desafios impostos pela realidade contemporânea da educação, da sociedade, da
economia e do meio ambiente.
115
desafios regulamentares que tornem seguros e eficazes os mecanismos de relação
com o meio externo, notadamente dos docentes e discentes empreendedores, em
particular, os aspectos relacionados aos conflitos de interesses e questões de
segurança nacional.
116
conectar educação, pesquisa e estudantes com áreas novas ou indústrias
emergentes, sempre favorecendo o interesse público. Nos últimos anos, as
universidades reconhecidas como de melhor desempenho nos diferentes rankings
e avaliações internacionais, têm colocado maior ênfase no apoio a empresas
iniciantes, embora continuem a envolver as empresas já estabelecidas que têm sido
tradicionalmente os seus parceiros de licenciamento. Para facilitar a maior
colaboração no estímulo à inovação, as universidades estão abrindo suas
instalações e estimulando seu corpo docente e alunos para maior interação com as
empresas públicas, privadas e cooperativas (de diferentes portes que se orientem
pela inovação de impacto social e com interesse público), na esperança de criar
maior valor de uso, bem-estar social e sustentabilidade.
117
métodos e estratégias em programas, projetos e sistemas; orientando sua agenda
de pesquisa na busca do aumento da qualidade de vida da sociedade em geral,
alterando qualitativamente serviços, processos e produtos para atenção da
população. A Unifesp tem histórico de atuação e inovação nas políticas públicas na
área de saúde e deve ampliar sua capacidade de inovação conectada a políticas
públicas em outras áreas de conhecimento e iniciativas convergentes para
resolução de problemas complexos, com forte capacidade de inovar e induzir novas
formas de atuar do Estado brasileiro.
118
livres, protegidas em sua autoria, mas de uso público. As universidades públicas são
elo fundamental na inovação e difusão de conhecimentos socialmente relevantes,
que podem afetar a vida das populações que dela se beneficiariam, com acesso
público e gratuito. Essas inovações têm sido classificadas e adotam procedimento
de livre acesso denominados de criatividade dos bens comuns. A área mais
conhecida nessa modalidade é a de softwares livres, mas a proposta tem se alargado
para diversos outros campos do conhecimento, como os medicamentos genéricos
ou de inovação aberta, revolucionando o sistema de patentes e propriedade do
conhecimento e beneficiando populações; em particular aquelas de menor poder
aquisitivo e mais vulneráveis. A inovação com esse foco tem capacidade de
multiplicação de seus benefícios dissociada das estratégias de restrição de acesso
que produzem rendas exclusivas de conhecimento para seus detentores. Ao ampliar
as condições de produção, circulação e apropriação dos conhecimentos, amplia-se
a base social e a diversidade dos atores cognitivos que serão capazes de utilizá-lo e
modificá-lo, ampliando assim as possibilidades de novas inovações distribuídas
entre segmentos diversos da sociedade e atividade produtiva.
119
Educadores - LIFE, o Programa de Consolidação das Licenciaturas - PRODOCÊNCIA, assim como
o Programa Novos Talentos.
120
demandas de indução, mas extrapola esse limite interrogando-se sobre qual a política de
formação de professores que a Unifesp em seu conjunto realiza, qual é o projeto de política
institucional que deve nortear as ações e adesões no que tange à formação de professores para
a Educação Básica tanto no contexto interno à universidade quanto na participação
institucional no contexto das políticas nacionais.
121
Educação tem por finalidade também a oferta do Ensino Fundamental, ciclo I da Educação
Básica. Nos termos do artigo da LDB 9394/96, o Ensino Fundamental possui os seguintes
objetivos:
Atualmente a escola possui cerca de 220 (duzentos e vinte) alunos matriculados nas
seguintes turmas do Ensino Fundamental: 1º ano, 2º ano, 3º ano, 4º ano e 5º ano.
122
expansão do conhecimento, nesse caso, a partir da convergência digital, explicitada pelas
tecnologias digitais de informação e comunicação e da Educação a Distância – EaD.
123
A Unifesp poderá, cada vez mais, encontrar na EAD um caminho de ensino, ampliando
o acesso, de forma interdisciplinar, ao conhecimento produzido por esta universidade. Para
tanto, é fundamental aprofundar na instituição a compreensão da EaD no que tange às
concepções, práticas, formatos organizacionais e estruturais; nas articulações e relações entre
os agentes envolvidos nessa modalidade educacional, por meio de uma reconstrução do que
se entende por autonomia didática nos vários níveis, de modo a propiciar a inserção e o
reconhecimento dos vários agentes do processo educacional.
124
tem como missão fomentar, regulamentar e apoiar as ações de Educação a Distância nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão da Unifesp.
125
organização da coleção de materiais e serviços, são voltados para atender à demanda dos seus
membros acadêmicos.
126
partir do interesse e necessidade da Instituição, e segue um fluxo de aprovação em diferentes
instâncias que são definidas de acordo com a área de atuação para a qual tal Orgão
Complementar está sendo proposto. No caso do Orgão ter suas atividades voltadas à pesquisa,
este deve ser aprovado no Consu após manifestação da Câmara de Pesquisa, Congregação,
Conselho do campus e do Conselho de Planejamento, ouvidos quando houver, os
Departamentos cuja atuação guarde alguma relação. No entanto, as atividades do Orgão
Complementar não podem ser conflitantes com as desenvolvidas por Departamentos do
campus onde este terá uma vinculação administrativa. O Orgão Complementar pode, no
entanto, ter uma vinculação acadêmica a uma ou mais Unidades Universitárias, ou a uma Pró-
reitoria no caso de desempenhar atividades multicampi e essa vinculação deve ser aprovada
pelo CONSU após ser homologado pelo Conselho de Campus.
O Orgão Complementar é dirigido por um Conselho de usuários, cujo presidente é o
coordenador indicado pelos membros do próprio Conselho, aprovado pela Congregação,
mediante parecer da Câmara Técnica a qual o Orgão Complementar estiver vinculado. O Orgão
Complementar possui um regimento próprio que estabelece sua estrutura e normas de
funcionamento, e este é aprovado pela Congregação após manifestação da Câmara Técnica.
As atividades de ensino de graduação, pós-graduação e pesquisa, e extensão seguem
as normativas estabelecidas pelas Câmaras Técnicas das Unidades Universitárias e dos
respectivos conselhos centrais e devem apresentar um plano de trabalho, relatório anual de
atividades e prestação de contas para análise e aprovação pela Câmara Técnica e Conselho de
Campus. Estes são acompanhados e avaliados em caráter contínuo e permanente pelos Orgãos
Competentes da Instituição. Aos Orgãos Complementares são aplicados os mesmos critérios
de intervenção destinados aos Departamentos. A Resolução 89 de 10 de Julho de 26 013
estabeleceu todos esses critérios.
A Unifesp possui atualmente, 8 (seis) Orgãos Complementares, sendo 07 no campus
São Paulo e 01 no campus Baixada Santista. No campus São Paulo, Na Escola Paulista de
medicina estão vinculados aos Departamentos Clínicos, sendo eles, o Centro de Filosofia e
História das Ciências da Saúde - CEHFI, Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais
para a Biologia e Medicina - CEDEME, Instituto de Farmacologia - INFAR, Centro de Microscopia
Eletrônica - CEME, Centro de Terapia Celular e Molecular - CTCMol e o Núcleo de Proteção
Radiológica. Na Escola Paulista de Enfermagem estão vinculados o Centro de Incentivo ao
127
Aleitamento Materno - CIAM e o Centro de Desenvolvimento do Ensino Superior em Saúde -
CEDESS.
No campus Baixada Santista, temos o Centro de Práticas e Estudos em Nutrição e
Alimentação Coletiva - CPENAC, criado em 2015.
O processo de expansão, ampliou as áreas de conhecimento na Unifesp e
proporcionou a interação entre profissionais das ciências biológicas, humanas, exatas e da
saúde. Esse encontro tem sido produtivo em vários aspectos, e tem levado à criação de novas
atividades no campo do ensino, pesquisa e extensão. A geração de conhecimento proveniente
dessa interação requer nova formatação, uma estrutura que permita seu desenvolvimento e
disseminação na e para além da Instituição. O Orgão Complementar é a estrutura criada para
abarcar o desenvolvimento de novas atividades acadêmicas.
O CAAF (Centro de Antropologia Forense), as cátedras, e o Núcleo de Bioequivalência
são alguns exemplos de projetos que necessitam de um novo formato de vinculação e
funcionamento. Um projeto que ainda está em fase embrionária porém já atuante na Unifesp,
diz respeito à criação de um Núcleo formado por um grupo multiespecialidades da área da
saúde, voltado à prestar assistência a pessoas transgêneras.
O CAAF surgiu de uma cooperação da Universidade com a Secretaria de Direitos
Humanos, o Ministério Público Federal, a Comissão especial de mortos e desaparecidos da
Secretaria de Direitos Humanos, cuja missão era identificar pessoas desaparecidas durante os
anos de ditadura militar no Brasil a partir de remanescentes ósseos encontrados em vala do
cemitério do Perús. Para desenvolver esta atividade, a Universidade reuniu uma equipe
multiprofissional de seu quadro docente incluindo historiadores, filósofos, cientistas políticos,
peritos forenses, médicos, pesquisadores da área de ciências básicas advindos de vários
departamentos tendo criado uma nova área de conhecimento de fundamental importância
para a sociedade e para o País. O núcleo está em fase de estruturação e já agrega profissionais
altamente especializados com capacidade de atuar na identificação de pessoas desaparecidas
em decorrência das mais variadas formas, por exemplo, catástrofes ambientais, acidentes
aéreos, etc. Tais características configuram um Centro de pesquisa que poderá vir a ser uma
referência nacional devido à qualidade em sua área de atuação.
O Núcleo de Bioequivalência (NUBEC) surgiu com a formação de um grupo de trabalho
de professores da Biofísica, que se reuniram para participar de um edital governamental
lançado em 2008, o qual tinha a finalidade de montar 5 laboratórios de Bioequivalência no
128
Brasil, para atuarem principalmente nos testes de medicamentos genéricos da indústria
farmacêutica nacional. O NUBEC foi assim implantado na Unifesp e passou a investir na
formação de profissionais cada vez mais especializados nessa área de atuação, e a se tornar
cada vez mais uma referência nessa área de Bioequivalência de medicamentos. Embora tenha
sido oriundo do Departamento de Biofísica da Escola Paulista de Medicina, o NUBEC adquiriu
uma estrutura tão especializada que hoje lhe coloca na ponta para se tornar um Centro de
Referência Nacional na área da bioequivalência.
Suas atividades são muito amplas para estarem vinculadas apenas a um campus. Uma
Central Analítica está sendo estruturada por docentes de Diadema e São José dos Campos, cuja
atividade será voltada ao desenvolvimento de novas moléculas com potencial terapêutico. O
NUBEC teria um papel complementar muito importante para esta central com a realização dos
testes de bioequivalência dessas moléculas. Assim, podemos considerar a composição de um
grande centro de referência na área do desenvolvimento de medicamentos e de
Bioequivalência. A Instituição deverá possibilitar uma adequada vinculação a essas novas
estruturas, a fim de garantir orçamento e recursos humanos para que possam trabalhar em sua
potencialidade.
Órgãos complementares existentes por área de atuação:
Endereço eletrônicos:
http://www2.Unifesp.br/centros/cedeme/
http://www.hsp.epm.br/centros/cedeme/index.htm
129
CEME – Centro de Microscopia Eletrônica
Endereço eletrônico:
http://www2.Unifesp.br/centros/ceme/
O Centro de Microscopia Eletrônica (CEME) é vinculado administrativamente ao campus
São Paulo e academicamente à Escola Paulista de Medicina, por meio da Câmara de Pós-
Graduação. O CEME também conta com o apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e
Pesquisa da Unifesp. Tem como finalidade apoiar a pesquisa científica por meio de
microscopia eletrônica e de técnicas associadas, bem como desenvolver atividades de
ensino de Graduação e Pós-Graduação.
Endereço eletrônico:
http://www.ctcmol.Unifesp.br/
Este Centro de Terapia possui diversas linhas de pesquisa compondo sete (7) laboratórios:
Estudo da ação de oxidantes e antioxidantes como moduladores de vias de sinalização
em células eucarióticas e estudo dos mecanismos de indução de apoptose por óxido
nítrico em células transformadas; Imunologia molecular do reconhecimento
inato (Molecular Immunology of Innate Recognition); Estudo da resposta imune induzida
por vacinas de DNA, antígenos e vírus recombinantes com ênfase no desenvolvimento de
vacinas contra protozoários patogênicos; Terapia gênica para isquemia crítica de
membros; Rede de diversidade genética de vírus; Morte celular induzida pelos genes de
bactérias e fungos; Uso de SCFV (single chain FV) para terapia gênica para cânceres que
expressam CEA (antígeno carcino embrionário); Terapia Celular; Engenharia Tecidual e
Biofabricação.
Endereço eletrônico:
http://www.bv.fapesp.br/pt/instituicao/1749/instituto-nacional-de-farmacologia-infar/
O objetivo desse órgão complementar é colaborar com os departamentos que o
constituem - Biofísica, Bioquímica e Farmacologia, visando ao desenvolvimento da
pesquisa científica e o aperfeiçoamento do ensino superior na área de Ciências da Saúde.
Para tanto, desenvolve as seguintes ações: apoiar os cursos de graduação e pós-
graduação lato e stricto sensu; promover cursos de especialização e aperfeiçoamento;
participar de programas ligados à divulgação de conhecimentos científicos; contribuir
para a formação de técnicos destinados à indústria química e farmacêutica e assessorar
entidades governamentais e privadas na área de sua especialização.
130
CeHFi - Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde
Endereço eletrônico:
http://www2.Unifesp.br/centros/cehfi/portal/index.php
O CeHFi é um órgão complementar do campus São Paulo criado em 1999 e que está
associado academicamente à Escola Paulista de Medicina (EPM). A missão do CeHFi é
promover atividades de pesquisa, ensino e extensão no campo das humanidades em
interface com a área da saúde, focando temas como história, memória, filosofia,
formação humanística e humanização em saúde.
No âmbito da pesquisa o CeHFi desenvolve projetos em torno de uma grande linha de
pesquisa intitulada Humanidades, Narrativas e Humanização em Saúde, com
financiamento de agências nacionais (FAPESP, CNPq, CAPES) e internacionais (King’s
College).
No âmbito do ensino, o CeHFi é responsável por disciplinas obrigatórias e eletivas nos
cursos de graduação de Ciências Biológicas Modalidade Médica, Enfermagem e Medicina
do campus São Paulo. Disciplinas de pós-graduação, com destaque para o Laboratório de
Humanidades, são oferecidas não apenas para os programas parceiros do CeHFi, como
para todos os programas do campus São Paulo.
No âmbito da extensão, o CeHFi é responsável pelo Museu Histórico da Escola Paulista de
Medicina (atualmente em reforma), pelo Arquivo Histórico da EPM/Unifesp e pela
Biblioteca de História da Medicina e Humanidades Médicas da EPM/Unifesp.
131
CIAM - Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno
Endereço eletrônico:
http://www2.unifesp.br/centros/ciam/grupo.htm
Tendo em vista a importância do aleitamento materno e considerando que a UNIFESP é
um centro formador de profissionais de saúde, foi criado no início do ano de 1999 e
oficializado junto à Reitoria da Universidade, um grupo de interesse nesta questão, que
pudesse discutir algumas práticas relacionadas à amamentação, assim como sugerir
modificações naquelas que o grupo julgasse necessárias para o estabelecimento do
incentivo à amamentação.
Atualmente o grupo é composto por profissionais de diversos segmentos da Universidade
e HSP, dentre eles, enfermeiros, médicos pediatras e obstetras e nutricionistas. As
atividades desenvolvidas pelo grupo estão centradas especialmente na questão da
formação acadêmica dos alunos de graduação e pós-graduação, no sentido de oferecer
um ensino atualizado no que se refere às práticas em amamentação, tendo como base
pesquisas desenvolvidas na área.
Este grupo se reúne semanalmente, às 5ª feiras, no horário de 10 as 11 horas, na sala ao
lado do berçário.
Endereço eletrônico:
http://www2.Unifesp.br/centros/cedess/cedess/ced_historia.htm
É um Órgão Complementar de natureza científica da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp-EPE), aprovado pelo Conselho de Graduação em 15/05/1996 e pelo Conselho
Universitário em 11/09/1996. É vinculado, administrativamente, ao campus São Paulo e,
academicamente, à Escola Paulista de Enfermagem.
O CEDESS assume o Binômio Educação e Saúde em suas interfaces com a formação/
desenvolvimento de docentes para o Ensino Superior em Saúde, com a tecnologia
educacional e com a comunicação social da ciência, no contexto da Educação para a
Saúde. Estabelece assim, estreito intercâmbio com os cursos de graduação e pós-
graduação stricto e lato sensu em Ciências da Saúde da Universidade.
O CEDESS mantém vínculos permanentes com a comunidade acadêmica nacional e
internacional da área da Saúde, participando de fóruns de discussão e de atividades de
intercâmbio cultural.
O CEDESS dispõe de espaços múltiplos, destinados a oferecer condições favoráveis à
formação e ao aperfeiçoamento de profissionais da saúde. São também desenvolvidas e
avaliadas metodologias educacionais envolvendo diversas mídias, voltadas para o
aprimoramento do processo de comunicação no âmbito acadêmico e institucional.
132
Centro de Práticas e Estudos em Nutrição e Alimentação Coletiva (CPENAC)
133
2.4 Iniciativas institucionais para criação dos ambientes convergentes na Unifesp
Uma das principais tarefas é colaborar com o processo de identificação das ossadas
encontradas em uma vala clandestina no Cemitério João Bosco, no bairro de Perus, em São
Paulo. Acredita-se que entre os restos mortais possam estar desaparecidos políticos da época
do regime militar. Após finalizadas as análises, a Unifesp pretende tornar o laboratório um
espaço fixo para investigar desaparecimentos atuais, bem como consolidar e expandir a
antropologia e arqueologia forense no Brasil.
135
ocorreram 43 episódios de mortes de civis por armas de fogo na Baixada Santista, pelos quais
os agentes do Estado não foram responsabilizados.
136
valores da competição e da concorrência generalizada. Deste modo, o pensamento de Edward
Saïd constitui uma “ arqueologia do presente” em sua atenção com respeito à dissolução de
uma noção de cidade e do laço coletivo, com o retorno de nacionalismos, fundamentalismos
religiosos e ódios étnicos. Reunindo estudos sobre Ciência, Política, História, Cultura e Artes,
Edward Saïd permite ampliar a reflexão sobre a urgência de fortalecer espiritualmente as
sociedades, para que os conflitos políticos possam resultar em complementaridade e
alargamento da idéia de identidade e de hospitalidade.
137
formas contemporâneas de pertencimento que substituíram o direito – de
caráter universalizante – por particularismos.
138
ângulos e métodos de observação para fenômenos complexos – como o da urbanização – é
pedagogicamente estimulante e simula contextos favoráveis à tomada fundamentada de
decisões. Favorecer abordagens multidisciplinares em sala de aula e atividades de ensino,
pesquisa e extensão requer assim, de um lado, o reconhecimento das diferentes identidades
profissionais e, de outro, permite que cada formação e suas tradições revejam-se criticamente,
avaliando sua atualidade e seu redesenho para o mundo contemporâneo. Abre-se, desse
modo, a possibilidade de testar alternativas e caminhos para a produção de conhecimento
sobre a urbanização e seu profissional do futuro, que transite com familiaridade e efetividade
por campos afins no pensamento crítico, planejamento, projeto, gestão e produção das
cidades.
139
com o objetivo de desenhar as diferentes etapas dos projetos educacionais e desenvolver as
metodologias e tecnologias para viabilizar e potencializar o processo de ensino e aprendizagem
em espaços educacionais interdisciplinares contemporâneos.
Para tanto, tal graduação em ciências jurídicas deve ser estruturada de modo a
fomentar o diálogo temático e promover a convergência entre as diversas áreas do
conhecimento – algo apenas possível em uma universidade de múltiplas dimensões como a
Unifesp. Assim, a reflexão corrente sobre a instalação do curso de Direito tem por fulcro
responder a estes encargos, propondo uma roupagem burocrático-institucional que viabilize a
interação com outras unidades da universidade e que seja sensível à construção coletiva do
140
ensino, da pesquisa e da extensão. Tal plasticidade deve expressar as interfaces entre o
fenômeno jurídico e os campos da saúde, do meio ambiente, da inovação tecnológica, da
educação, das questões econômicas, das políticas públicas, entre tantos outros. Apenas dessa
forma será possível não só energizar a comunidade acadêmica unifespiana, mas também
amparar as aspirações sociais existentes em torno do projeto.
141
de tecnologia para a área de saúde. Caracteriza-se pela diversidade de capacidade instalada,
incorporação tecnológica e abrangência no atendimento, procurando garantir melhores
padrões de eficiência, que devem ser colocados à disposição da população. Assim, os HUs têm
importante papel no atendimento de nível terciário/quaternário, dada a sua alta concentração
de recursos tecnológicos e humanos especializados, que possibilitam ganhos de escala dos
investimentos e racionalização de custos na oferta desse tipo de atendimento.
142
graduações e pós-graduações integradas e interdisciplinares na área de
saúde;
Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas – tem como
colaborar em pesquisas na área de química e farmácia e nas questões de
gestão ambiental e de biossegurança em um complexo hospitalar;
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – além de ações e interfaces
já desenvolvidas no momento, como por exemplo a classe hospitalar,
poderia ampliar sua atuação nas diversas dimensões sociais, culturais e
educacionais envolvidas no Hospital Universitário;
Instituto de Ciência e Tecnologia – também possui diversos dimensões para
colaboração, nas áreas de engenharia biomédica e biotecnologias, além da
engenharia de materiais e tecnologia de informação.
Escola Paulista de Economia, Política e Negócios – na área de economia e
administração e aspectos de gestão hospitalar, financiamento e das
políticas públicas a ele associadas, como o SUS.
143
deve valer como uma expansão recíproca de áreas do conhecimento e tempos
de emancipação, qualificação da participação acadêmica na elaboração de
políticas públicas e aprimoramento dos padrões quanti e qualitativos de
autoavaliação, elaborando plataformas de comunicação e mecanismos de
arquivo perene, disposição em rede de núcleos de recursos orais, textuais e
visuais. Aberto à parceria com os pesquisadores de Escolas e Institutos, o
Centro de Pesquisas Convergentes da Unifesp reúne temas avaliados como
estruturantes e cujos campos se encontram em fase de delimitação e
intersecção, incluindo problemas concernentes a “Estudos de Longevidade
Humana”, “Inclusão Tecnológica de Pessoas com Necessidades Especiais”,
“História Comparada das Universidades no Brasil”.
144
Trata-se de conceber, planejar e consolidar a confluência de sujeitos de
pesquisa e condições objetivas de inovação: de um lado, o agente universitário
como sujeito instituinte de relações intersubjetivas, em grupos de pesquisa
intracampi e interuniversitários; de outro, Departamentos, Escolas e Institutos
como unidades universitárias, combinadas e expansivas, sob o signo de
relações interobjetivas. Ora, na construção de metas de pesquisa convergente,
é preciso mobilizar o pensamento, antes de tudo, para assegurar as próprias
condições de inteligibilidade, e de especificidade dos processos de
conhecimento. Enxergar portanto, no lugar de barreiras disciplinares, balizas
epistemológicas em pelo menos três níveis de interlocução: 1) no nível da
precisão semântica, promover a tradução das terminologias específicas que
estão postas em jogo em determinado campo temático; 2) no nível do rigor
sintático, assegurar a identificação de problemáticas e de tipos de
argumentação e de tipos de argumentação transponíveis e assim como
reconhecendo das condições de sua intransponibilidade; 3) no nível do
aprimoramento expressivo, garantir a reformulação plausível para a
construção e reconstrução das hipóteses de ponta, de fronteira, de limiar.
145
2.5 Como expandimos
2.5.1 Critérios
ii. Contribuição do novo curso (ou ampliação de vagas em curso existente) para
complementar e fortalecer o projeto político-pedagógico da Escola ou Instituto e da
Unifesp como um todo;
Tais critérios são amplos, de forma a atender a várias áreas do conhecimento. Dessa
forma, variações em seu conteúdo podem ser levadas em consideração, desde que
devidamente comentadas pelos propositores.
147
B. Os Projetos Pedagógicos do Curso - PPCs devem ser executados conforme
roteiro pré-definido pelas Pró-Reitorias de Graduação, Pós-Graduação ou
Extensão, conforme a natureza do curso;
148
docentes, TAEs e recursos financeiros, deve ser apresentada pela Reitoria ao
MEC para redação de Termo de Pactuação factível para sua implementação;
149
Capítulo 3
COMO FUNCIONAMOS
3 COMO FUNCIONAMOS
152
Ainda assim, no que tange ao segundo ponto, medidas de ampliação da participação
na condução dos rumos da Unifesp apresentam relevância e pertinência. Emblemática nesse
sentido foi a ocorrência do Congresso da Unifesp em 2014, momento fundamental na
problematização dos espaços de poder da universidade. O acesso da ampla comunidade
acadêmica (TAEs, discentes e docentes) às deliberações acerca dos pontos centrais da gestão
da universidade expressa uma iniciativa renovadora das práticas decisórias. É nessa mesma
chave de incentivo à participação generalizada que devem ser entendidas as múltiplas
comissões abertas, audiências e consultas públicas e representações da sociedade civil nas
instâncias decisórias da universidade. O próprio processo de maturação institucional deste PDI
buscou honrar esse comprometimento com a questão democrática, com a estruturação de
reuniões periódicas de acompanhamento da reflexão, com o estabelecimento de oficinas
temáticas sobre as questões primordiais e promoção de consultas públicas.
153
3.2 Organização institucional
Figura 3 – Organograma atual da Unifesp
3.3 Planejamento institucional
Para o horizonte dos próximos cinco anos a Unifesp pretende desenvolver suas
atividades de Gestão Administrativa baseada nos seguintes critérios:
1
O departamento de informática, apesar de ainda encontrar-se oficialmente abrigado na PróAdm, aguarda a
conclusão de estudos técnicos para definir a sua vinculação direta ao Gabinete da Reitoria.
administrativos (como as de compras, contratos e gestão ambiental), e o
estabelecimento de grupos de trabalho para tratar de questões orçamentárias
no período de contingenciamento de verbas (em 2015), representam passos
importantes em direção à transparência e participação representativa dos
diferentes campi e unidades universitárias nas decisões. No entanto, ainda é
possível avançar, em especial no que se refere a uma participação mais efetiva
das diferentes categorias nas decisões relativas ao orçamento da universidade.
157
3.5 Apoio e assuntos estudantis
Entre os principais objetivos das Políticas Afirmativas está a avaliação destas, o seu
fortalecimento e o acompanhamento dos egressos. Para o cumprimento desses objetivos,
destacamos algumas ações: elaboração de estudos socioeconômicos e acompanhamento do
desempenho dos estudantes de forma comparativa (cotistas e não cotistas), produção de
estudos e relatórios diversos com sua publicitação, realizar, junto com a ProGrad,
acompanhamento dos egressos, promover com demais Pró-Reitorias afins, ações afirmativas
diversas, promover eventos, fóruns e debates junto à comunidade acadêmica, envolvendo a
temática “permanência na universidade pública”, buscar ampliação dos recursos
orçamentários para a assistência estudantil, para que, além da oferta de auxílios, bolsas e
subsídios, se possa criar e melhorar as infraestruturas da assistência estudantil. Além disso:
Atuar junto ao Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Estudantis - FONAPRACE e demais
158
IFES para ampliação do orçamento da assistência estudantil, especialmente para a revisão da
matriz PNAES
159
No que diz respeito ao acompanhamento da saúde dos(as) estudantes destacamos os
grandes objetivos: ampliar o diálogo e fortalecer a rede de trabalho, promover a saúde e
prevenir doenças e promover atenção aos agravos. Para o atingimento desses objetivos
destacamos algumas ações pertinentes: ampliação do diálogo e participação entre PRAE, SSCD
e NAEs. Acompanhamento e promoção de parcerias, convênios e redes de trabalho externo e
interno à Unifesp, realização de pesquisas sobre hábitos, qualidade de vida e riscos à saúde
dos(as) estudantes, etc., além de campanhas educativas para desenvolver as potencialidades
do(a) estudante, favorecendo seu desempenho acadêmico, oferecimento de atendimento
multiprofissional e interdisciplinar no que se refere ao acolhimento, orientação, projetos e
ações específicos na área, em parceria com unidades acadêmicas e administrativas.
Para que estas ações ocorram de forma interligada e convergente será necessário
consolidar a equipe técnica de referência em todos os NAEs e no SSCD, adequando-a conforme
a especificidade em saúde coletiva e também conforme a demanda de atendimentos do setor,
além de incentivar a contínua qualificação profissional das equipes e a participação em espaços
de formação e atualização das temáticas e conceitos mais pertinentes às políticas da PRAE e
eixos PNAES.
160
política etc.; defasagem de conteúdo do ensino fundamental e médio; contradições do mundo
do trabalho; saúde, esporte, cultura, lazer etc.
161
3.5.3 Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE e Serviço de Saúde do Corpo Discente - SSCD
Em cada campus da Unifesp há uma equipe formada por profissionais das áreas de
serviço social, educação e saúde que compõem o NAE. O NAE está vinculado à Pró-Reitoria de
Assuntos Estudantis - PRAE e à Direção do campus e tem como objetivos principais:
162
departamentos da Universidade, bem como hospital Universitário e outros além da
Universidade.
163
nomeados de todos os campi da Unifesp. Além dos membros, a comissão é subsidiada por
representantes convidados da ProPlan, ProAdm, Escritório Técnico e o Gabinete da Reitoria.
Como parte do processo de concessão de moradias, serão permitidos estudantes de
graduação, dentre eles incluídos estudantes que ingressem pelos critérios de cotas e
estudantes que entrem pela modalidade universal. As moradias, tão essenciais ao processo de
democratização do acesso e à permanência no ensino superior, devem fazer parte da
Universidade, inserindo-se na comunidade e contribuindo para a melhoria de seu entorno,
atendendo demandas sociais das localidades.
O objetivo central dos anos de 2016 a 2020 é o de implantar junto à comunidade
acadêmica da Unifesp as moradias nos campi. Para isso se pretende: estimular e acompanhar
as ações das comissões de moradia dos campi e da PRAE; colaborar e possibilitar a implantação
das moradias nos campi; criar política/regramento (administrativo, conveniência entre outras)
para uso das moradias estudantis nos campi; buscar junto às demais instâncias cabíveis na
Unifesp recursos no MEC; por fim, junto à Proplan, apoiar os campi na busca por terrenos
adequados.
164
da comunidade interna e externa e realizar troca de experiências e formação de parcerias entre
artistas e agentes envolvidos em projetos de cultura.
165
Promover a integração das atividades da equipe PRAE, SSCD e NAEs com as
demais Pró-Reitorias e instâncias pertinentes no que tange ao acolhimento e
implementação de estruturas e políticas de inclusão e acessibilidade.
Indicar adaptações arquitetônicas e recursos pedagógicos diferenciados que
se façam necessários e acompanhar a implementação desses.
Apoiar ações e espaços de conscientização e orientação para a comunidade
universitária sobre as alternativas mais apropriadas na relação e acolhimento
de pessoas com deficiências.
Elaborar e manter um cadastro de estudantes no qual conste o tipo e a
extensão das deficiências e necessidades.
166
3.6 Docentes e Técnicos Administrativos em Educação
Diante desse cenário é necessário propor ações que auxiliem os docentes e os TAEs
no seu andar pela vida na Universidade. Aprimorar os processos de atenção integral aos
servidores - do seu ingresso até momento do seu desligamento - considerando as diferenças e
as singularidades dessas necessidades durante todo o seu percurso laboral é o principal
objetivo da Propessoas.
Como uma instância nova na Universidade, a gestão com pessoas requer ações
indispensáveis de estruturação da Pró-Reitoria. Tais ações deverão não só finalizar os processos
iniciados em 2013, mas, fundamentalmente, criar as condições necessárias para iniciar uma
segunda fase de implantação dessa estrutura, para que possamos cuidar mais e melhor dos
nossos servidores.
Para concretização dessa política são propostas as seguintes ações de formação dos
servidores Técnicos Administrativos em Educação - TAEs, ampliando suas capacidades e
habilidades para pensar e executar a política de gestão de pessoas na Universidade, em suas
singularidades e diferentes vertentes, tanto ao nível central quanto nos campi;
168
Comunicação Institucional, e de apoiar a decisão da gestão com informações
atualizadas;
f) manutenção e aprimoramento da gestão participativa e democrática da
Propessoas, a partir do fortalecimento, tanto do seu conselho máximo de
decisão – o ConPessoas - , quanto do colegiado de gestão da Propessoas
(reunião mensal dos chefes de departamento, coordenadores e assessores da
Pró-Reitoria), que é o espaço de compartilhamento das decisões e execução
das ações e políticas traçadas no Conpessoas e, ainda, o fortalecimento do
colegiado Pleno (reunião de todos os servidores da Propessoas) como o local
de planejamento, de comunicação e de integração dos diferentes setores que
a compõe. Criação da câmara de pessoas que permita a integração das divisões
da Propessoas nos campi com os departamentos, divisões e núcleos centrais.
Manutenção das estratégias de rodas de conversa, plenárias e audiências
públicas, nos campi, sempre que necessárias.
Essa linha política busca abarcar as diferentes necessidades dos servidores, sejam elas
relativas à vida funcional, à saúde no trabalho e do trabalhador e ao desenvolvimento
profissional e pessoal. Elas são executadas, respectivamente, pelos departamentos de Recursos
Humanos - DRH, Saúde do Trabalhador - DSTrab e de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
(DDGP).
169
todos os aspectos ligados vida funcional. Do momento de ingresso até o momento de saída do
trabalho, por aposentadoria, ou por exoneração.
Duas ações para este vetor são imprescindíveis. A primeira, de informatização dos
processos, visa agilizar e dar maior transparência às diferentes ações vinculadas a vida funcional
do servidor, que lhe permita saber os fluxos, os tempos, e assim acompanhar virtualmente os
pedidos. A segunda é da informação, com a construção de manuais de orientação do servidor,
(virtuais e em papel), com a realização de rodas de conversa periódicas nos campi sobre
assuntos de interesse dos servidores, e com as orientações a serem dadas de forma individual
nos locais de atendimento. Para essas duas ações, a página da Propessoas deverá ser
reestruturada e constituir-se um espaço virtual mais amigável que permita ao servidor um
“automonitoramento” sobre seus direitos e seus processos funcionais.
170
carreia, licenças, aposentadorias, realização de concursos públicos e processos
simplificados, entre outros;
III) Digitalização dos arquivos de acordo e em consonância com a política de
gestão de pessoal do serviço público federal;
Tendo como princípios que a saúde e a doença são dois fenômenos da vida humana,
e que o trabalho consiste um dos elementos da vida que propicia o adoecimento, não só pelo
agentes insalubres conhecidos e agressores à vida, mas pelo estresse e conflitos presentes nos
ambientes organizacionais do mundo do trabalho, as ações propostas para este vetor da
política deverão articular atividades de promoção, prevenção, assistência e reabilitação à
saúde, pensadas de forma a garantir a integralidade do cuidado. A polissemia do conceito de
integralidade à saúde nos remete ainda a outra necessidade, a de uma ação em equipe
multiprofissional para o enfrentamento dos problemas relacionados ao próprio sofrimento e
adoecimento no trabalho, com diferentes abordagens, para além da “queixa-conduta” e da
assistência médica individual.
171
especializada de caráter individual ambulatorial e de pronto-atendimento,
vinculado ao HU-HSP;
II) elaboração dos projetos singulares de reabilitação e readaptação funcional;
III) ampliação das atividades de promoção à saúde e qualidade de vida no
trabalho, aqui incluindo o projeto piloto de ginástica laboral;
IV) instituição do cuidado em saúde mental, a partir dos dispositivos do
acolhimento, de projetos terapêuticos singulares em casos mais complexos, de
atenção aos dependentes de álcool e outras drogas, em articulação com
profissionais do NASF (psiquiatras e psicólogos clínicos), quando necessário,
e/ou com outros serviços da rede de atenção psicossocial do SUS, além da
busca de parceria com outras unidades ligadas à Unifesp;
V) gestão e acompanhamento da utilização de atendimento e de satisfação com
programa saúde suplementar – via convênios – oferecidos aos servidores;
VI) estudo das possibilidades de um serviço próprio de atenção à saúde do
servidor, em substituição aos convênios de saúde;
VII) mediação de conflitos interpessoais, qualificando a escuta das partes
envolvidas e propondo pactos e/ou acordos de conciliação e convivência, a
partir da procura espontânea, das denúncias recebidas pela ouvidoria e, ainda,
em articulação com a Comissão de Averiguação de Irregularidades Funcionais
- CAIF;
VIII) prevenção e atenção as denúncias assédio moral, via acolhimento da
saúde do trabalhador, a partir de solicitações individuais e denúncias via
ouvidoria e ou de forma coletiva.
IX) atuação junto aos espaços organizacionais com maiores problemas de saúde
mental, ou outros tipos de adoecimento, com a instituição de processos de
Educação Permanente e do Espaço de Fala.
172
afastamento do trabalho, como também no acompanhamento do trabalho vinculado aos
adicionais de insalubridade e segurança do Trabalho, em particular nos campi.
173
o desenvolvimento dos recursos humanos Unifesp, conciliando os interesses individuais e as
metas institucionais, por meio da oferta de bolsas-auxílio à realização de cursos, nacionais e/ou
internacionais, em nível de graduação e de pós-graduação (Lato Sensu e Stricto Sensu), ofertado
por meio de edital, respeitando-se o limite orçamentário disponível para este fim, deverá se
mantido.
O acolhimento aos novos servidores, tanto docentes quanto TAEs, deverá ser
ampliada e reforçada. As oportunidades de conversas (utilizando-se de diversas estratégias)
com docentes e TAES, sobre a universidade e o papel dela na sociedade, sobre suas carreiras
pensando a progressão e promoção, não só no momento de entrada, é uma ação a ser
executada de forma mais sistemática e periódica. Essas oportunidades devem ser construídas
na forma de um Programa em estreita articulação e integração com a CPPD e CIS, bem como,
com as Pró-Reitorias de Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa, Extensão e de Planejamento e
Administração.
174
sensibilização e de convencimento dos diversos setores universitários para que abram as portas
para a formação dos nosso TAEs.
175
de indicadores para alocação de servidores nos campi, em sua diferentes unidades e
acadêmicas, será tarefa para o futuro e poderá contar com assessoria da Propessoas.
A primeira ação dentro dessa política, além da criação da CGVC foi a realização do
primeiro Censo da Unifesp. Uma contagem direta dos servidores, visando a atualização dos
dados cadastrais e a atualização do local efetivo de trabalho deverá ser repetido a cada cinco
anos, pois a mudanças das estruturas organizacionais são constantes. Nesse primeiro Censo
houve interesse de conhecer melhor o “clima organizacional” e as demandas dos servidores
para sua formação e para sua saúde. O Censo poderá, ou não, agregar outras questões de
interesse institucional que sirvam como base para o planejamento de ações.
Com o intuito de contribuir para o PDI, na parcela que pensa as políticas para os
Docentes e os TAES, é importante frisar que a atuação será pautada cada vez mais na busca
pela construção de espaços e movimentos que permitam a instituição de relações mais
compartilhadas e solidárias entre as pessoas que fazem a nossa universidade. Acredita- se que
esse caminho não se faz só, e que há saberes sobre esse fazer. Assim, o trabalho desse
departamento deverá buscar cada vez mais a articulação, a parceria, o assessoramento, com
as diferentes áreas do conhecimento e práticas que integram a Unifesp ou outras instituições.
O local da política de pessoas pode ser um espaço de construção de novas relações entre os
trabalhadores, de experimentações no mundo do trabalho e, portanto, pode constituir um
espaço de produção de conhecimento.
Em 2014, deu-se o primeiro passo com a formação de uma comissão para elaborar um
projeto contendo a sua metodologia, questionário e a estratégia de coleta de informações
176
junto aos servidores ativos, técnicos e docentes. Desta comissão fazem parte os departamentos
de informática, recursos humanos, além de representantes das pró-reitorias de Planejamento,
Gestão com Pessoas e Administração, a quem coube a coordenação dos trabalhos da comissão.
Os resultados obtidos em sua primeira etapa orientam, por sua vez, a segunda fase
dos trabalhos, com a realização de abordagens em grupos focais de servidores, para que se
detalhem os motivos de eventuais insatisfações identificadas no estágio inicial do estudo.
177
3.7 Tecnologia da Informação
179
Até então, os recursos para armazenamento no Datacenter estavam em 80% de sua
capacidade, os espaços para armazenamento de informações acadêmicas e hospitalares
estavam no limite, além de haver apenas 400Gb para armazenamento do sistema de e-mail
institucional. O cluster de servidores que atendiam ao banco de dados institucional (Sistemas
Acadêmicos, Administrativos e Hospitalares) estava em seu limite de uso e os processadores
atingiam mais de 90% de sua capacidade durante mais de 50% do tempo.
O primeiro objetivo executado foi atualizar o datacenter institucional tornando-o mais
robusto e escalar. Foram adquiridos e instalados novos servidores, unidades de
armazenamento (storages), nobreak, equipamentos de distribuição de redes e executados
serviços de reforma no sistema elétrico do datacenter.
Os dois novos sistemas de armazenamento de dados (storages), um para o cluster de
servidores destinados ao Oracle e outro de alto desempenho para uso geral e a composição da
cloud da Unifesp, elevaram a capacidade de armazenamento de 10Tb para 320Tb. Esse sistema
pode sofrer incrementos sucessivos de capacidade até o limite de 5Pb de armazenamento.
Apesar da melhoria da infraestrutura, a forma com que as equipes de TI das diversas
unidades interagem ainda não é a ideal. Existem inúmeras equipes de TI na instituição
trabalhando de forma “independente”, havendo sobreposição de tarefas e sobrecarga de
algumas equipes. Pró-reitorias, Departamentos e campi, possuem equipes próprias de TI e o
conhecimento e colaboração entres as equipes precisam ser estreitados.
180
operação dos sistemas, com a aquisição de bens de capital (capex, pontuais e previsíveis),
libertando-nos do compromisso do empenho de recursos de opex, sempre concorridos e cada
vez mais restritos. Essa visão de mundo, diversa do setor privado, permite ao DTI institucional
atuar com diferentes graus de investimentos nessa área.
O hosting de servidores, telefonia digital, videoconferência, webconferência,
ampliação do parque de access points de WiFi, plataformas de ensino a distância e de vídeos
por demanda, são alguns dos serviços muito utilizados e que vão crescer de forma significativa
nos próximos anos. Planejar-se para o crescimento dessas e outras tecnologias na Unifesp,
passa obrigatoriamente por priorizar investimentos na área de TI. Mais que isso, torna-se
necessário orçamentar essa área para que o planejamento possa atender a demanda crescente
pelos serviços existentes e os que devem ser oferecidos no futuro próximo.
O papel da estrutura central de TI da Unifesp será coordenar as ações, padronizar as
ferramentas e integrar sistemas e soluções das equipes descentralizadas de TI da instituição,
visando a consolidação de um sistema de informações institucionais, padronização das
ferramentas utilizadas, adequação do catálogo de serviços prestados por todas as unidades e
a cristalização dos serviços institucionais em cluster (private cloud).
O conceito de cloud privada permitirá à Unifesp tratar sua infraestrutura de
processamento, memória, armazenamento e serviços digitais de todos os campi como recursos
transparentes, otimizados, priorizáveis e disponíveis para melhor atender à comunidade
também em situações pontuais, aumentando a sua disponibilidade, evitando redundâncias e
reduzindo a necessidade de investimentos e custos operacionais.
Além do oferecimento de infraestrutura como serviço, prevê-se nos próximos anos, a
oferta à comunidade, dos desktops como serviço. Esse conceito complementará a
disponibilidade de recursos em nuvem possibilitando aos usuários a continuidade de seus
serviços baseados em computador físico em qualquer local, dispositivo e horário. A adoção dos
desktops como serviço permitirá a economia em investimentos com estações de trabalho,
licenciamentos, manutenções, tempo de retorno ao trabalho em caso de travamentos. Como
benefício adicional, haverá a redução gradativa do consumo de energia elétrica de 300/200
watts por estação, para 60 watts e posteriormente a menos de 10 watts por posto de trabalho
físico.
As novas velocidades dos links intercampi contratados para os próximos anos,
propiciarão a ampliação da interação profissional entre as unidades, atendendo ao crescimento
181
das demandas de digitalização de documentos, conteúdos digitais de ensino, repositórios de
publicações, replicação de dados, colaboração de pesquisadores de diferentes áreas em tempo
real, bem como tratamento de grandes volumes de informações e dados acessórios (big data)
e a transformação das atividades de observação científica em data mining.
A modernização atual dos equipamentos do datacenter principal da Unifesp não
esgota as necessidades institucionais nessa área. Ao contrário, dão exíguo tempo para que dois
novos datacenters principais sejam construídos: em São Paulo, eixo com maior oferta de banda
de internet compartilhada com os outros campi, atendimento de mais de dois terços das
estações de trabalho, sede do Hospital Universitário e lotação da equipe responsável pela
manutenção dos serviços de infraestrutura de serviços de TI institucionais; e, São José dos
Campos, campus onde a própria área de atuação justifica a existência de um datacenter de
porte, que abrigue os equipamentos necessários à consecução de suas pesquisas. O campus
São Paulo conta atualmente com a conexão à rede Metrosampa e São José dos Campos está
na coordenação da implantação da rede Metrovale – ambas iniciativas da Rede Nacional de
Pesquisa – conexões com as bandas mínimas para permitir a continuidade a esse projeto.
Ambos os datacenters, situados a mais de 70km um do outro, como preconizam as
boas práticas, deverão trabalhar de forma replicante, no que concerne aos sistemas
institucionais, de forma a suprir a eventual indisponibilidade, um do outro, aumentando a
disponibilidade dos serviços críticos para a Unifesp e garantindo a continuidade de serviços. Os
dois datacenters principais passarão a ser pontos de análise de segurança, entrada e saída
lógicos do tráfego de rede institucional, ainda que os pontos de redes físicos continuem a
chegar em todos os campi.
Em 2017, após 10 anos de operação, vencerá a contratação dos links da rede
MetroSampa. A RNP assinalou, antes da atual contenção financeira do governo federal,
intenção de novamente arcar com os recursos necessários, não só na manutenção do circuito
atual, mas também para a expansão desta rede de ensino e pesquisa metropolitana. Três novos
anéis são propostos ao oeste, leste e sul do anel existente, beneficiando os campi: Osasco,
Guarulhos, Diadema, Santo Amaro e Embu com links de 1Gb. MetroSampa e Metrovale
(respectivamente, Figuras 1 e 2), juntamente com os links contratados serão os principais
canais de acesso à rede mundial de computadores pela Unifesp.
182
Figura 4 - Proposta de ampliação da Rede MetroSampa (circuito em azul) a partir de 2017 e os
novos anéis propostos, mediante a existência de recursos do MCT.
Fonte: Proposta RNP
183
equipamentos pessoais com comodidade, mantendo o acesso transparente ao portifólio de
recursos (arquivos, softwares e hardware de apoio) institucionais.
A estrutura prevista criará os alicerces para os novos métodos de ensino à distância e
dos cursos presenciais. Às ferramentas de webconferência, videoconferência, streaming,
moodle, agregar-se-ão às novas plataformas de disponibilização de vídeo de alta resolução (HD)
por demanda; transmissões ao vivo de procedimentos complexos em ultraHD (4k e 8k) em salas
de aula e anfiteatros; aulas ao vivo com a interação de turmas intercampi; tutorias e atividades
especialistas a distância, entre outras.
O trabalho entre as equipes de TI, no cenário proposto, passa a ser de interação com
as equipes de TI da Reitoria, campus São Paulo e Hospital Universitário, apoiando e
complementando essas equipes na operação dos serviços e sistemas institucionais,
propiciando o crescimento profissional conjunto e otimizando o trabalho de todos os técnicos
e analistas. O profissional de TI deverá passar a ser um dos atores no processo de pesquisa em
tecnologia da informação em parte do seu tempo, trabalhando com os pesquisadores e
discentes em projetos institucionais de inovação tecnológica. Nesse cenário, como alternativa
ao regime de 30hs, será propiciada aos profissionais de TI uma oportunidade de crescimento
profissional, liberando parte de seu tempo de trabalho para as atividades de inovações
tecnológica aplicáveis na instituição.
As atividades de desenvolvimento de sistemas deverão passar, obrigatoriamente, pelo
mapeamento dos processos institucionais, alvos do processo de cada etapa de informatização,
antes da etapa de programação; primeiro, para que esses processos institucionais estejam
realmente aderentes às necessidades dos profissionais usuários; segundo, para permitir a
adoção de ciclos de desenvolvimento ágil (scrum), no qual o conhecimento documental das
atividades a serem desenvolvidas permite a colaboração de todos os desenvolvedores, de
forma incremental e interativa, de acordo com a disponibilidade individual.
184
3.8 Políticas transversais
186
3.10 Legalidade e Conformidade
Ainda que seja uma preocupação comum a todo o corpo institucional da universidade,
a Unifesp apresenta uma tríade de órgãos responsáveis diretamente por zelar pelo respeito à
legalidade no próprio meio Unifespiano. Assim, a Auditoria, a Procuradoria e a Ouvidoria são
encarregadas de fiscalizar, informar, sugerir e advertir às diversas alçadas da universidade
sobre aspectos e condições de funcionamento da instituição. Levando-se em conta o raio
temporal abrangido por este documento (2016-2020), cabe à Unifesp engendrar amplos
esforços na sedimentação e adensamento de tais instâncias, incrementando condições
estruturais e recursos pessoais para a ação plena da tríade de órgãos supramencionados. O
fortalecimento dessas medidas corporifica a preservação da autonomia funcional e
salvaguardam um sistema fiscalizatório tanto vigoroso quanto necessário.
3.10.1 Auditoria
188
cooperação com o Ministério Público Federal (MPF) e órgãos de controle, com o intuito de
dirimir dúvidas e aprimorar os fluxos de processos, aumentando a segurança jurídica da
universidade e orientando os gestores.
3.10.3 Ouvidoria
189
em prol de agentes interessados. A capacidade de comunicar problemas e a perspectiva de
postular controvérsias implicam o correlato direito à resposta institucional.
Assim, possibilitar que o cidadão seja ouvido e dar o devido retorno ao exercício dessa
faculdade correspondem ao papel da Ouvidoria da Unifesp. Órgão assessor da Reitoria criado
pela portaria n.2515 de 21 de dezembro de 2007, a Ouvidoria é uma via aberta em que técnico-
administrativos, discentes, docentes e indivíduos de fora da comunidade universitária têm para
o acesso às instâncias superiores da Unifesp. Por meio do recebimento de informações,
sugestões ou denúncias, o órgão passa a apurar a ocorrência de eventuais incorreções,
comunica possibilidades de alteração procedimental, solicita soluções e encaminha o retorno
do pleito ao solicitante. Daí a razão pela qual a dinâmica funcional da Ouvidoria é encapsulada
de pressões externas – restando ao órgão completa liberdade de ação, como demonstra o
acesso direto a bancos de dados, arquivos, documentos, informações e indivíduos (docentes,
discentes e técnico-administrativos em educação) que sejam importantes para o desempenho
de suas funções competentes.
190
3.11 Fundação de Apoio
A FapUnifesp está mudando sua identidade visual, por meio de um novo site e novas
interfaces virtuais. A mudança visual deve gradativamente sinalizar para a comunidade que se
está diante de uma nova Fundação. O site deve atender às necessidades, oferecendo
informação qualificada e atualizada, além de orientação precisa para todos os interessados.
Seu conteúdo deve contemplar manuais e modelos que possam facilitar a adesão dos usuários
ao sistema.
Além da oferta de conteúdo qualificado, o site deve ser uma ferramenta que
contemple a transparência exigida das instituições públicas e informe à comunidade os
192
projetos apoiados pela Fundação. Porém, o conteúdo não deve se limitar ao simples registro
do projeto, mas também contextualizar sua importância. Esse material deve ser elaborado pelo
coordenador do projeto por meio de texto escrito e por depoimento gravado em vídeo.
193
(jantares, peças teatrais, apresentações musicais etc.) podem ser fontes preciosas de recursos.
Deverá, portanto, ser criado um fundo específico para a administração dos recursos
provenientes de doações.
194
Capítulo 4
NOSSOS LUGARES
4 NOSSOS LUGARES
A Unifesp tem seis campi em funcionamento (São Paulo, Baixada Santista, Diadema,
Guarulhos, São José dos Campos e Osasco), um em implantação (Zona Leste) e outro em
planejamento (Embu das Artes), todos localizados na macrometrópole de São Paulo, que inclui
as regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista e do Vale do Paraíba – hoje quase
conurbadas entre si. Os nossos campi estão a distâncias de até 100 km da reitoria, formando
um anel universitário na maior mancha urbana do Hemisfério Sul. Essa situação de proximidade
e contexto comum guarda, por isso, o potencial evidente de um adensamento de pesquisas
entre os campi, suas Escolas e Institutos, por meio de instrumentos de interação e redes,
presenciais ou virtuais.
Figura 6 – Foto de satélite da maior mancha urbana do hemisfério sul e a inserção dos
campi da Unifesp
196
centralizadas não possuem. Os campi da Unifesp são quase todos integrados com as cidades e
bairros onde ficam, produzindo interlocuções diversas e espaços físicos e atividades
compartilhados com governos e populações locais, elemento favorável para ensino, pesquisa
e extensão socialmente referenciados.
Outra vantagem que possuímos é que as Unidades Universitárias (Institutos e Escolas)
da Unifesp, de acordo com o Estatuto e Regimento, são distintas em finalidade e estrutura dos
campi, o que permite pensar uma articulação complexa, em rede e colaborativa entre
municípios, campi e Unidades Universitárias.
Considerando o debate contemporâneo sobre gestão e vida nas regiões urbanas
conurbadas, a cidadania metropolitana deve ser cada vez mais entendida para além das
circunscrições municipais. Por isso, uma universidade situada nessas áreas conurbadas deve
ter como projeto acadêmico e institucional articular seus campi e áreas de saber de modo a
atuar consciente das possibilidades de uma geografia institucional não restrita,
necessariamente, às fronteiras municipais.
Assim sendo, o futuro político, pedagógico e geográfico da Unifesp deve considerar
seus campi e áreas de saber de modo não atrelado a territórios restritos. Isso significa que as
Escolas e Institutos aumentariam seus níveis de autonomia e de gestão, ampliando ao mesmo
tempo sua capacidade de articulação e integração entre si e com o espaço social. Assim, os
campi seguem como estruturas físicas de base municipal, mas as Unidades Universitárias
podem delimitar novas geografias intercampi para suas atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
O sistema intercampi pode se tornar, assim, um sistema inter-Escolas ou inter-
Institutos com maior flexibilidade de localização e articulação entre si, de maneira a estimular
o intercâmbio de ideias e de pessoas no interior da universidade. Desse modo, a Unifesp deve
assumir o desafio de expansão e consolidação de um sistema universitário público, discutindo
uma maior articulação territorial e integração de áreas de conhecimento.
Por outro lado, a primeira década da forte expansão da Unifesp, a partir de 2005,
serviu, também, para a compreensão das várias fragilidades impostas pelo modelo multicampi.
Uma das vulnerabilidades que chama a atenção e que, portanto, demanda ações urgentes
relaciona-se ao fato de que os atuais campi descentralizados têm favorecido a fragmentação
temática transformando, assim, o já existente distanciamento físico em verdadeira segregação
intelectual. Se o primeiro pode ser atenuado por meio dos modernos sistemas de informação
197
e comunicação, a segunda necessita de atenção especial e da dedicação de todos. Esse sistema
pulverizado e centrífugo carece de ações integradas e parece atuar como “mini-universidades”
de áreas temáticas dissociadas, o que está na contramão de vários modelos atuais de produção
e transmissão do conhecimento, quer intramuros ou na sua relação com a sociedade. A ideia
de uma universidade convergente, que parte do modelo disciplinar para o transdisciplinar,
parece ser aquele em que as mais variadas e prementes questões humanas são enfrentadas
mais facilmente na busca de soluções partilhadas e apropriadas por todos.
Com o atual PDI para o período 2016-2020, portanto, deverá ser revertida essa
tendência fragmentadora e reforçada a integração acadêmica unifespiana – para que possa,
assim, ser conduzida à transição do modelo multicampi para outro caracterizado por uma
verdadeira universidade intercampi. Essa questão faz parte da agenda instituinte e acarreta a
passagem da multiplicidade das Escolas e dos Institutos para o planejamento dos nexos
internos e ampliados entre saberes convergentes; implica, igualmente, a preparação para uma
nova inserção socioespacial.
Para tanto, é necessário, concomitantemente, reforçar os eixos deste PDI e promover
sua inserção correlata nos Projetos Político-Pedagógicos das Escolas e Institutos. Desse modo,
toda a comunidade universitária deverá passar por uma inflexão considerável que, decerto, só
poderá ser resultante de contínuo e aprofundado debate e ações concretas nesse sentido.
198
realizados e aprovados, os campi Guarulhos e São Paulo terão a realização de seus PDInfras
iniciados em 2016 e os campi Osasco e São José dos Campi, PDInfras em 2017. Demandas de
infraestrutura dos campi que ainda não finalizaram os PDInfras serão apresentadas por meio
de Documentos de Oficialização de Demanda - DODs, discutidos em Mesas Técnicas e
aprovados no orçamento de capital pelo Conselho de Planejamento.
Os PDInfra são desenvolvidos para cada campus com o objetivo de conduzir e guiar o
planejamento das infraestruturas de cada um deles, bem como sua integração. Deve
proporcionar instrumentos de planejamento e desenvolvimento, os quais considerem as
políticas de sustentabilidade e de mobilidade, além das necessidades de outras infraestruturas
que dotem os campi universitários, e por conseguinte toda a Unifesp, de condições ideais e
necessárias para atendimento de seus objetivos acadêmicos.
Sendo assim, os PDInfra (já elaborados, em fase de elaboração ou que venham a ser
desenvolvidos no período 2016-2020) são permeados pelas seguintes diretrizes:
199
Compasso entre Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e Plano Diretor de
Infraestrutura - PDInfra. Os planejamentos Institucional e de Infraestrutura deverão ser
convergentes, possibilitando que o debate de um alimente o do outro e vice-versa,
criando uma sinergia e coordenação entre ambos.
PARTICIPAÇÃO:
Planejando com participação informada, estabelecendo critérios e espaços adequados
para ouvir demandas e propostas, de modo que a comunidade possa aprender, propor
e intervir no planejamento e construção dos campi universitários, em um fluxo de mão
dupla.
VISUALIZAÇÃO:
Foco na representação visual das propostas que compõem o Plano, com a descrição do
programa de necessidades e sistema de fluxos, o desenho urbanístico e plano de massas
das edificações, o plano de sustentabilidade e de mobilidade, fortalecendo um modelo
de apresentação visual e didático e, ao mesmo tempo, sintético e estimulador.
CENÁRIOS
Ênfase nas temporalidades e seus cenários, permitindo ao Plano apresentação clara de
fases, consensos e construção de cenários estratégicos que permitam a implantação
em fases sucessivas das infraestruturas e equipamentos, assim como seu
desenvolvimento, amadurecimento e consolidação posterior como centros de
referência nacional e internacional.
Visão para 5 anos: consensos de curto prazo, projetos e obras que serão deflagrados
imediatamente (ou já em processo).
Visão para 10 anos: cenários estratégicos que podem culminar em duas ou três
alternativas de futuro de médio prazo.
Visão para 20 anos: estimular a prospecção de futuro ampliando seu horizonte e
investigando cenários de longo prazo.
ENFOQUE
O planejamento de um campus universitário deve atender aos seguintes princípios:
200
Suporte à atividade acadêmica, promovendo uma relação entre espaços de ensino
e espaços de aprendizagem, considerando que a aprendizagem não só se produz
nas salas de aulas, senão que a própria permanência do estudante no campus deve
lhe propiciar uma aprendizagem contínua. O ambiente universitário deve favorecer
a interação entre estudantes, e, portanto deve-se propiciar a mobilidade dos
estudantes dentro do campus e a criação de ambientes abertos, colaborativos e
adaptáveis, que promovam as relações sociais, ensino e pesquisa, troca de ideias e
inovação.
Flexibilidade e capacidade de adaptação a novas tecnologias e modelos de ensino.
Especialmente durante os últimos anos, estamos assistindo a uma verdadeira
revolução nos modelos educativos provocados principalmente pela acessibilidade e
pela globalização das telecomunicações.
Promoção do sentido de campus e da experiência da vida universitária, por meio de
um ambiente convidativo, acessível e seguro, que promova interação social e
cultural, lazer, esporte. Nesse sentido convém destacar que o desenho dos espaços
de relação entre os diferentes usos do campus é tão importante quanto o desenho
dos edifícios em si.
Integração com o entorno. A universidade deve ser um modelo de relação com a
cidade e com o entorno onde está inserida, proporcionando um ambiente em que
a comunidade possa conviver, cuja construção reflita a ideia de abertura e
interpenetração entre o espaço urbano e o espaço educacional.
Modelo participativo de gestão, com o envolvimento dos distintos atores da
comunidade universitária no planejamento do campus.
201
Desse modo, na execução do plano, é de extrema importância a manutenção dos
canais de diálogo abertos com os conjuntos de atores consultados nessa primeira fase,
ampliando e mobilizando um número maior desses atores, a fim de que decisões importantes
em relação aos cenários propostos sejam alcançadas de um modo legítimo. Certamente, à
medida que a comunidade toma consciência da importância do PDInfra para a superação dos
atuais desafios estruturais que se colocam à realização plena das atividades de ensino, pesquisa
e extensão, desencadeia-se também um ciclo virtuoso e contínuo de participação, discussão e
deliberação em relação às questões vitais da vida acadêmica. Assim, essas atividades deixam
de ser objeto de decisões centralizadas e pouco participativas para tornarem-se os eixos das
relações orgânicas entre os diversos atores de uma comunidade intelectual.
Para atingir seus objetivos, os planos elaborados e que venham a ser consolidados nos
próximos anos, portanto, são bastante completos, contendo, pelo menos os seguintes
produtos: levantamento de documentos, legislação e normas técnicas; diagnóstico da
utilização atual do campus e dos imóveis existentes; visão de futuro e cenários estratégicos;
política de imóveis, programa de necessidades e fluxos; desenho urbanístico e estudo
volumétrico das edificações; plano de sustentabilidade; estudo de acessibilidade; plano de
investimentos e cronograma físico-financeiro. Os principais volumes devem estar à disposição
da comunidade em meio eletrônico e nas bibliotecas em meio físico.
202
4.2 Nossa estrutura física: campi, Reitoria e Hospital Universitário
4.2.1 Reitoria
Principais Edifícios
Edifício da Reitoria
Ficha Técnica
Endereço: Rua Sena Madureira, 1500 - CEP: 04021-001
Área construída: 6.771 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Imóvel que abriga atividades administrativas da
Reitoria, suas Pró-Reitorias e setores vinculados a elas. É a
sede da Universidade Federal de São Paulo.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Varpa, 54 - CEP: 04039-050
Área construída: 3.200 m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel que abriga as atividades de educação
infantil e ensino fundamental aprovados pelo Ministério da
Educação por meio da portaria de 03 de setembro de 1997
(processo MEC 05317/816/96).
CAAF
Ficha Técnica
Endereço: Rua Joaquim Távora, 168 – CEP:
Área construída: 493 m²
Situação: Imóvel alugado
Descrição: Imóvel que abriga atividades do Centro de
Antropologia e Arqueologia Forense, oriundo de protocolo
assinado entre a Unifesp, a Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República (SDH/PR), a Comissão Especial
sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a Secretaria
Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e
a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos
Deputados, para identificação das ossadas de Perus.
203
UAB
Ficha Técnica
Endereço: Rua Borges Lagoa, 758 – CEP: 04038-001
Área construída: 85 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Imóvel destinado à Universidade Aberta do Brasil
na Unifesp, que desenvolve atividades de ensino à distância
para a camada da população que tem dificuldade ao acesso
à formação universitária.
Principais Edifícios
Ficha Técnica
Endereço: Rua Botucatu, 740 - Cep: 04023-062
Área construída: 6.398,20 m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel que abriga a administração central do
Campus São Paulo. Nele estão localizadas a Diretoria do
Campus e demais setores administrativos do Campus.
Além disso, também são desenvolvidas no imóvel
atividades assistenciais e de ensino.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Botucatu, 852/862 - Cep: 04023-900
Área construída: 10.467,23 m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel onde são desenvolvidas atividades de
Ensino e Pesquisa voltadas ao ramo das Ciências
Biomédicas.
204
Escola Paulista de Enfermagem
Ficha Técnica
Endereço: Rua Napoleão de Barros, 754 – CEP: 04024-002
Área construída: 1944,52 m²
Situação: Imóvel cedido à Unifesp
Descrição: Imóvel onde são desenvolvidas as atividades
da Escola Paulista de Enfermagem. Nele há salas de aula,
salas de professores e salas da diretoria da Escola. O
Edifício está passando pela realização de projeto para sua
reforma, que ampliará suas áreas, atenderá às
necessidades de acessibilidade e segurança, e revitalizará
sua fachada.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Pedro De Toledo, 781 - Cep: 04039-032
Área construída: 5.963,03m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel onde são desenvolvidas atividades de
Ensino e Pesquisa do Campus São Paulo. No imóvel estão
instalados laboratórios de pesquisa, salas de aula e
laboratórios de informática
205
Edifício de Pesquisas II
Ficha Técnica
Endereço: Rua Pedro De Toledo, 669 – Cep: 04039-032
Área construída: 9.259,19m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel onde são desenvolvidas atividades de
Ensino e Pesquisa do Campus São Paulo, possuindo
diversos laboratórios de pesquisa.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Três De Maio, 100 - Cep: 04044-020
Área construída: 4.476,88m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel onde são desenvolvidas atividades
de Ensino e Pesquisa relacionadas ao ramo da
Farmacologia, sendo denominado como Instituto de
Farmacologia.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Botucatu, 720 - Cep: 04023-062
Área construída: 2.672,87m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel onde são desenvolvidas atividades de
Ensino e Pesquisa do Campus São Paulo. Este é um dos
imóveis mais antigos da Unifesp, construído na década de
1960.
206
Edifício Leitão da Cunha
Ficha Técnica
Endereço: Rua Botucatu, 720 - Cep: 04023-062
Área construída: 2.700 m²
Situação: Imóvel Próprio
Descrição: Imóvel onde são desenvolvidas atividades de
Ensino e Pesquisa. Nele estão localizados a Diretoria da
Escola Paulista de Medicina e o Anfiteatro Leitão da Cunha.
É o imóvel mais antigo da Universidade em utilização,
remonta a fundação da EPM nos anos 30.
Biblioteca
Ficha Técnica
Endereço: Rua Botucatu, 862
Área construída: 3.600 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Biblioteca Central do Campus São Paulo,
reúne acervo de livros e periódicos raros na área de
medicina, contendo salas de estudo, livraria, auditório,
área de exposições e café. Edifício está passando por
projeto de reforma, que aprimorará os espaços da
Biblioteca.
CEDEME
Ficha Técnica
Endereço: Rua Botucatu, 862
Área construída: 2.828,15 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Edificação destinada ao Centro de
Desenvolvimento de Modelos Experimentais para
Medicina e Biologia (CEDEME), que produz e fornece
animais de laboratório para experimentação científica da
Universidade Federal de São Paulo
207
Plano Diretor de Infraestrutura
Ficha Técnica
Local: Rua Botucatu, 862
Área construída: 5.203,15 m²
Descrição: Reforma elétrica, rede de detecção e alarme de
incêndio no Edifício Ciências Biomédicas.
Valor total da obra (Previsão): R$ 2.717.062,52
Situação em mar/2016: Serviço contratado
208
Campus São Paulo – Reforma e ampliação da Biblioteca do Campus São Paulo
Ficha Técnica
Local: Rua Botucatu x Rua Loefgreen
Nº de usuários: 500
Área construída: 3.600 m²
Descrição: Reforma da biblioteca do Campus. Reúne
acervo de livros e periódicos raros na área de medicina,
contendo salas de estudo, livraria, auditório, área de
exposições e café.
Situação em mar/2016: Projeto Executivo realizado;
Obra com Edital em elaboração
Valor total da obra (Previsão): R$ 7.500.000,00
209
4.2.3 Hospital Universitário
Principais Edifícios
Ficha Técnica
Endereço: Rua Napoleão de Barros, 715 – Cep: 04024-002
Área construída: 19.426,81 m²
Situação: Imóvel cedido
Descrição: Imóvel parcialmente cedido para o
desenvolvimento de atividades de ensino ligadas à
assistência. Transitam pelo hospital diariamente mais de
840 residentes e 12 mil alunos de graduação, pós-
graduação e especializandos, que desenvolvem suas
atividades práticas no local.
Principais Edifícios
Ficha Técnica
Endereço: Avenida Conceição, nº: 515 - Cep: 09920-000
Área construída: 1.343,55 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Edificação onde são desenvolvidas atividades
de ensino e atividades complementares como, por
exemplo, a secretaria acadêmica da graduação.
Ficha Técnica
Endereço: Rua São Nicolau, nº 210.
Área construída: 5.631,03m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Edificação onde estão localizados laboratórios
de pesquisa e graduação, anfiteatro, diretoria acadêmica,
secretaria de pós-graduação e setores administrativos do
Campus.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Prof. Artur Riedel, n° 275 - CEP: 09972-270
Área: 5.492,04 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Edificação onde estão localizados laboratórios
de pesquisa e graduação e setores administrativos do
Campus.
211
Manuel Nóbrega (Florestan Fernandes)
Ficha Técnica
Endereço: Rua Manuel da Nóbrega nº 1149, Centro
Área: 2.610,62 m²
Situação: Imóvel cedido
Descrição: Edificação cedida pela Prefeitura de
Diadema/Fundação Florestan Fernandes onde estão
localizadas a Biblioteca do Campus, salas de aulas e
Restaurante Universitário.
212
Plano Diretor de Infraestrutura
213
Principais obras previstas
214
4.2.5 Campus Baixada Santista
Principais Edifícios
Ficha Técnica
Endereço: Rua Silva Jardim, nº: 136 - Cep: 11015-021
Área: 11.242,91 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Imóvel cedido pela Prefeitura de Santos para
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, além da Diretoria
Acadêmica e demais setores administrativos do Campus
Baixada Santista.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Carvalho de Mendonça, 144 - CEP: 11070-
102
Área: 5.715,00 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Imóvel recentemente adquirido para atender às
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campus
Baixada Santista. Atualmente o imóvel está em reforma
para comportar adequadamente as atividades do Campus.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Epitácio Pessoa, 741 -
Área Construída Máxima: 16.980 m²
Situação: Imóvel cedido
Descrição: Terreno cedido pela Superintendência do
Patrimônio da União para a construção da moradia
estudantil do Campus Baixada Santista
215
Plano Diretor de Infraestrutura
216
Principais obras previstas
Ficha Técnica
Local: Rua Silva Jardim, 136 – Santos /SP
Área construída: 20.980 m²
Descrição: O Edifício Bloco III será destinado às atividades
esportivas e laboratórios de graduação e pesquisa,
Estudo Preliminar: PDInfra - Consultoria Idom
Situação em mar/2016: Projeto Executivo Contratado;
Obra em Licitação
Valor total da obra (Previsão): R$ 57.000.000,00
Ficha Técnica
Local: Rua Silva Jardim, 136 – Santos /SP
Área construída: 13.655 m²
Descrição: O Edifício Docas contemplará salas de aula,
auditório, biblioteca, sala de professores e áreas de
convivência.
Estudo Preliminar: PDInfra - Consultoria Idom
Situação em mar/2016: Projeto Executivo Contratado;
Obra em Licitação
Valor total da obra (Previsão): R$ 38.000.000,00
217
Campus Baixada Santista – Reforma Ed. Carvalho de Mendonça
Ficha Técnica
Local: Rua Carvalho de Mendonça, 144, Vila Matias – Santos
– SP.
Nº de usuários: 300 Estudantes (aproximadamente)
Descrição: Reforma de edifício de 5.117,89 m2 com cinco
pavimentos. Projetado originalmente para os cursos de pós-
graduação dos cursos de ciências humanas da Universidade
Católica de Santos (Unisantos) abriga diversas salas
distribuídas em seus andares. Com a aquisição do edifício pela
Unifesp, além de salas de aula, serão instalados laboratórios
de pesquisas, biblioteca e escritório administrativo.
Situação em mar/2016: Projetos (Fase II) em andamento
Valor total da obra (Previsão): R$ 2.000.000,0
218
Campus Baixada Santista – Instituto do Mar – Cenário A
Ficha Técnica
Campus: Baixada Santista - Conjunto Estuário
Descrição: Complexo com três edifícios a serem construídos
em duas etapas. Fase 01: Edifício Pedro Lessa destinado a
salas de aula, laboratórios de graduação e pesquisa, sala de
professores e áreas de convivência; e o Edifício República do
Equador, contendo refeitório, auditório, biblioteca. Fase 02:
Edifício Maria Máximo destinado a salas de aula, laboratórios
de graduação e pesquisa, biotério e salas de professores.
Fase 01
Local: Av. Pedro Lessa e R. República do Equador, 161-169
Nº de usuários: 930
Área Construída: 11.743m²
Estudo Preliminar: PDInfra – Consultoria Idom
Projeto Executivo: a licitar
Obra (Previsão): 2017
Valor total da obra (Previsão): R$ 45.546.549,00
Fase 02
Local: R. Maria Máximo, 162-168
Nº de usuários: 1040
Área Construída: 20.666m²
Estudo Preliminar: PDInfra – Consultoria Idom
Projeto Executivo: a licitar
Obra (Previsão): 2017
Valor total da obra (Previsão): R$ 80.451.704,00
Ficha Técnica
Local: Avenida Rei Alberto I, 450 – Santos /SP
Nº de usuários: 1040
Área construída: 36.790 m²
Descrição: Edifício de 7 pavimentos, mais térreo e subsolo,
destinado às atividades acadêmicas do Instituto do Mar do
Campus Baixada Santista, que compreende salas de aula,
laboratórios de graduação e pesquisa, auditório, biblioteca,
sala de professores, restaurante universidade e áreas de
convivência.
Estudo Preliminar: PDInfra - Consultoria Idom
Situação em mar/2016: Projeto Executivo a licitar; Previsão
de início da obra em 2017
219
4.2.6 Campus Guarulhos
Edifício Acadêmico
Ficha Técnica
Endereço: Estrada Do Caminho Velho, nº: 333 - Cep:
07252-312
Área: 20.767,82 m²
Situação: Imóvel próprio.
Descrição: Edifício em fase de finalização de obra, onde
estarão abrigados salas de aula, laboratórios de
pesquisa (centro de memória, centro de línguas, entre
outros), restaurante universitário, biblioteca, auditório,
laboratório de informática, garagem e demais setores
administrativos do Campus.
Edifício Arco
Ficha Técnica
Endereço: Estrada Do Caminho Velho, nº: 333 - Cep: 07252-
312
Área: 4.491,39 m²
Situação: Em reforma
Descrição: Primeiro edifício do Campus, recebido por meio
de doação da Prefeitura de Guarulhos. A edificação foi
utilizada para todas as atividades da unidade até o início da
obra do Edifício Acadêmico, localizado no mesmo terreno.
Durante as obras, as aulas foram realocadas em um imóvel
locado. Atualmente, o edifício está sendo reformado para
readequação das instalações considerando as necessidades
do Campus.
220
Plano Diretor de Infraestrutura
221
4.2.7 Campus Osasco
Principais Edifícios
Campus Osasco
Ficha Técnica
Endereço: Rua Angélica, 100 - Cep: 06110-295
Área: 7.781,36m²
Situação: Imóvel cedido
Descrição: Edifício cedido pela Fundação Instituto
Tecnológico de Osasco (FITO) para desenvolvimento
provisório de todas as atividades do Campus Osasco até a
construção do edifício definitivo no bairro Quitaúna. Após a
finalização do novo edifício, as atividades neste imóvel
poderão ser revistas pela comunidade.
Ficha Técnica
Local: Rua Newton Estilac Leal, 933 – Osasco/SP
Nº de usuários: 3.000
Área: 24.000 m²
Descrição: Edifício abrigará 40 salas de aula, laboratórios de
pesquisa, secretaria acadêmica, restaurante universitário,
biblioteca para até 300 mil livros, auditórios e administração.
O projeto prevê estrutura pré-fabricada, o uso de coberturas
verdes, reuso de água e placas de aquecimento solar.
Estudo Preliminar: Pró-reitora de Planejamento
Projeto Executivo: Finalizado
Projetista: MHA Engenharia LTDA
Situação em mar/2016: Obra em licitação
Valor total da obra (Previsão): R$ 84.600.000,00
222
Campus Osasco – Moradia Estudantil
Ficha Técnica
Local: Rua Newton Estilac Leal, 933 – Osasco/SP
Nº de usuários: 320 Estudantes
Área: 8.500,00 m²
Descrição: Moradia Estudantil do Campus Osasco da
Unifesp, para atender 320 estudantes, contendo área
esportiva, biblioteca, cinemateca e áreas de convivência.
Vencedor do Concurso Nacional de Projetos: Hereñu +
Ferroni Associados
Projeto Executivo: Contratado
Obra: Edital em elaboração
Início da obra (previsão): maio/2016
Valor total da obra (Previsão): R$ 15.123.000,00
223
4.2.8 Campus São José dos Campos
Principais Edifícios
Parque Tecnológico
Ficha Técnica
Endereço: Avenida Cesare Mansueto Giulio Lattes, n° 1201 -
Eugênio de Mello, CEP: 12247-014
Área: 20.661,25 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Edifício abriga salas de aula, laboratórios de
pesquisa, secretaria acadêmica, restaurante universitário,
biblioteca, auditórios e demais setores administrativos e
acadêmicos do Campus São José dos Campos.
Ficha Técnica
Endereço: Rua Talim, nº: 330 - Cep: 12231280
Área: 3.779,89m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Imóvel destinado a atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão e demais setores administrativos do
Campus São José dos Campos.
Ficha Técnica
Endereço: Av. Cidade Jardim, 575 – CEP: 12231-675
Área: 1.264,48 m²
Situação: Imóvel próprio
Descrição: Imóvel destinado às atividades da Engenharia
Biomédica do Campus São José dos Campos, com
laboratórios de pesquisa, biotério e salas de estudo.
224
Plano Diretor de Infraestrutura
Campus São José dos Campos – Plano Diretor de Infraestrutura & Ações de
infraestrutura pleiteadas
Ficha Resumo
Local: Unifesp São José dos Campos/SP
Descrição: Elaboração de Plano Diretor de
Infraestrutura para o Campus, seguindo uma
metodologia de entrega de trabalho contendo:
Relatórios da situação existente com levantamento
de documentos, legislação e normas, e diagnóstico
atual das edificações e imóveis; Estudo de Visão de
Futuro e Cenários Estratégicos para os próximos 5,
10 e 20 anos para desenvolvimento da
infraestrutura dos campi; e Planos Temáticos de
trabalho. O campus propõe, a construção de outros
edifícios no período 2016-2020, os quais deverão
ser detalhados no Plano Diretor de Infraestrutura,
dentre eles edificações de caráter mais imediato,
cujos projetos necessários para os processos
licitatórios encontram-se adiantados, que são: i)
Reagentário; ii) Galpão para laboratórios de pesados
de engenharias, e; iii) Centro de Convivência
Estudantil, seguidos de iv) Edificações compatíveis
com as demandas de ensino, pesquisa, extensão e
administração, a serem iniciadas na Unidade Parque
Tecnológico no cenário estratégico contido nos
próximos 5 anos do PDInfra.
Situação em Jan/2016: Previsto.
Ficha Técnica
Local: Parque Tecnológico de São José dos Campos/SP
Nº de usuários: 240 Estudantes
Área: 6.800,00 m²
Descrição: Moradia Estudantil do Campus São José do
Campos da Unifesp, para atender 240 estudantes,
contendo área esportiva, biblioteca, cinemateca e áreas de
convivência.
Vencedor do Concurso Nacional de Projetos: Arquitetos
Associados
Situação em mar/2016: Projeto executivo contratado;
Edital da obra em elaboração;
Valor total da obra (Previsão): R$ 12.087.000,00
225
4.2.9 Campus Zona Leste
Principais Edifícios
Edifício de Extensão
Ficha Técnica
Endereço: Avenida Jacu-Pêssego, 2630 Itaquera - São
Paulo/SP
Área: 859 m²
Situação: Edifício a ser cedido (em reformas)
Atividades: Edifício para Programas de Extensão, com 3
salas de aula, 1 laboratório de informática, centro de
memória da Zona Leste, Observatório de Políticas Públicas,
área de exposição, secretaria e administração do Campus
Zona Leste.
Ficha Técnica
Local: Avenida Jacu-Pêssego, 2630 Itaquera - São Paulo/SP
Nº de usuários: 5.000
Área construída: 33.000 m²
Descrição: Complexo com três edifícios, sendo o Instituto
das Cidades destinado às atividades acadêmicas de ensino,
pesquisa e extensão, o edifício anexo destinado às funções
de Administração do Campus e o Clube Universitário.
Estudo Preliminar: Pró-reitora de Planejamento
Projeto Executivo: Em elaboração
Obra: Em licitação (pré-qualificação)
Início da obra (previsão): 2016
Valor total da obra (Previsão): R$ 75.000.000,00
226
Plano Diretor de Infraestrutura
227
Capítulo 5
COMO NOS MANTEMOS
5 COMO NOS MANTEMOS
230
Quadro 4 – Orçamento Anual da Universidade Federal de São Paulo no PDI anterior (2011-
2015), por Grupo de Natureza de Despesa (GND), conforme Lei Orçamentária Anual (em
milhões de reais correntes)
Classificação 2011 2012 2013 2014 2015
Pessoal 487,354 326,369 478,788 554,712 628,852
Outras Despesas Correntes 87,883 71,390 90,987 95,880 109,592
Investimentos 87,314 52,750 48,883 69,754 59,292
Inversões Financeiras 0,000 0,000 10,000 0,500 0,000
Total 662,550 450,510 628,659 720,846 798,235
Total
Total
Total R$ 798,235
Total R$ 720,846
R$ 662,550
R$ 628,659
Total
R$ 450,510
É possível notar que grande parte do orçamento está comprometido com recursos
humanos (Pessoal), no entanto, o período em tela mostra que não houve o acompanhamento
de evolução compatível em recursos de custeio (Outras Despesas Correntes2) – os quais são
absolutamente necessários para a manutenção das atividades existentes na Universidade.
2
“Outras Despesas Correntes” é um Grupo de Natureza da Despesa (GND) em que se computam os gastos com a
manutenção das atividades dos órgãos, cujos exemplos mais típicos são: material de consumo, material de
distribuição gratuita, passagens e despesas de locomoção, serviços de terceiros, locação de mão de obra,
arrendamento mercantil, auxílio alimentação etc. No vocabulário corrente é utilizado como sinônimo “despesa de
custeio”, na prática são despesas que não concorrem para ampliação dos serviços prestados pelo órgão, nem para
a expansão das suas atividades, se tratando, portanto, da manutenção de suas atividades já existentes.
231
Científico e Tecnológico - CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - CAPES e a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP.
3
Dados coletados nos Relatórios de Atividades da FAPESP.
232
necessitando para isso de ampla mobilização de toda a comunidade para reivindicar a
contemplação nas propostas orçamentárias do período 2016-2020. Atualmente, a gestão da
universidade vem buscando mobilizar as diversas forças sociais e políticas de apoio à entidade
para sensibilizar as instâncias governamentais sobre a necessidade de consolidação
institucional – mais especificamente, no tocante aos investimentos em infraestrutura.
233
Na prática, essa metodologia é utilizada para distribuir os recursos de custeio de
gestão autônoma das universidades (aqueles que não estão associados a outros programas
específicos, mas ao funcionamento das instituições). O total de recursos de custeio disponíveis
para as atividades correntes das universidades são alocados seguindo tal metodologia; ou seja,
são “rateados” entre as IFES conforme sua parcela correspondente no total de Alunos
Equivalentes do sistema federal – e que depois são divididos por critérios próprios no interior
das instituições (tema esse incontornável para a reflexão unifespiana no período 2016-2020)4.
4
Vale frisar que os dados apresentados se prestam somente a eventuais discussões e ao planejamento
macroestratégico do PDI, pois tratam da fixação inicial das dotações orçamentárias e podem, portanto,
apresentar divergências com os dados apurados após as demais fases de execução da despesa pública. Sobre a
execução orçamentária devem ser consultados os dados disponíveis nos canais de comunicação dos respectivos
setores responsáveis, a saber, Departamento de Gestão Orçamentária (DGO) e Escritório Técnico de Apoio a
Gestão e Assuntos Estratégicos (ETAGAE), nos endereços eletrônicos:
http://www.Unifesp.br/reitoria/dgo/
http://www.Unifesp.br/reitoria/etagae/
234
Quadro 5 – Orçamento de Custeio da Unifesp conforme Matriz Andifes e relação
Orçamento (ODCA) por Número de Alunos Equivalentes (NFTE) no período 2010 -2015 (PDI
anterior).
Variável 2011 2012 2013 2014 2015
(1) Orçamento de
Custeio Andifes (ODCA; 21.364.873,00 34.946.885,00 39.948.845,00 47.060.963,00 53.066.816,00
R$)
(2) ODC Deflacionado
26.742.133,79 41.654.611,08 44.043.789,37 49.167.091,69 53.066.816,00
(OCDA; R$)
(3) Alunos Equivalentes
14.187,36 16.035,00 27.628,00 27.628,00 32.079,00
(NFTE; Qtd.)
(4) Razão OCD
Deflacionado / Aluno 1.884,93 2.597,73 1.594,17 1.779,61 1.654,25
Equiv. (R$ por aluno)
R$ 1.884,93 R$ 1.779,61
R$ 1.594,17 R$ 1.654,25
R$ 2.114,07 R$ 2.083,95
R$ 1.682,26 R$ 1.806,44 R$ 1.807,22
Fonte: Dados publicados pela Andifes (podem ter sofrido alterações durante a execução
orçamentária).
235
5.1.2.2 Projeção de recursos da Matriz Andifes no período 2016-2020, Simulação de Cenários
e Planos de Contingência
Pensando nos principais riscos aos quais a universidade poderia estar exposta no
período 2016-2020, um dos mais candentes é a ameaça de contingenciamento orçamentário,
principalmente em se tratando de custeio. Isso porque essa categoria é sensível às variações
no número de alunos da universidade e, além disso, pode sofrer contingenciamento durante a
execução ou mesmo um aporte menor de recursos a ser dividido entre as IFES pela metodologia
da Matriz Andifes.
236
Ainda sobre essas suposições, em todos os cenários utilizou-se o valor de 1.716,93
reais por aluno equivalente, equiparado à média apurada para a Unifesp em 2014 e 2015. Já a
taxa de ocupação de 85% das vagas ofertadas foi adotada como padrão levando-se em
consideração a apuração da média nacional em 2014.
O Cenário A pode ser considerado o mais otimista, engloba todos os cursos com
implementação planejada e ocupação de 100% das novas vagas. Intencionalmente, os demais
cenários foram construídos para resultarem em situações de gravidade crescente, passando do
Cenário Padrão (o mais próximo da realidade atual 5 ), para o Cenário C (o mais drástico e,
consequentemente, mais agudo), com o Orçamento de Custeio sofrendo corte de 20%.
5
O mesmo exercício para o ano de 2015 resultou em orçamento por volta de 53 milhões, bastante próximo ao
verificado na distribuição oficial de recursos publicada pela Andifes.
237
Quadro 6 - Simulação do Número de Alunos Equivalentes e Orçamento de Custeio pela
Metodologia da Matriz Andifes
Simulação do Orçamento da Matriz Andifes – Total (R$)
Ano
Cenário
2016 2017 2018 2019 2020
Cenário Padrão 53.452.464,87 53.783.965,42 55.359.596,38 56.899.107,42 59.266.968,50
61.189.539,50
59.266.968,50
58.403.820,58
56.899.107,42
56.592.631,12
55.359.596,38
54.780.969,51
54.738.947,64
54.348.946,99
54.207.772,43
54.207.772,43
54.207.772,43
53.783.965,42
53.783.965,42
53.452.464,87
53.452.464,87
53.388.110,04
52.482.515,31
51.555.673,58
51.360.673,25
Fonte: Elaborado com dados da Andifes e do Sistema Integrado de Informações Acadêmicas (SIIU-Unifesp-
Unifesp).
238
5.1.3 Complementações pactuadas para as novas unidades universitárias
Este é o caso do campus Zona Leste, que prevê garantia de dotações orçamentárias
tanto para Obras e Equipamentos, quanto para Custeio e Assistência Estudantil, conforme a
Tabela a seguir.
Tabela – Orçamento pactuado com o MEC para o campus Zona Leste (Data de assinatura:
18/12/2014)
Orçamento 2015 2016 2017 Total
Obras/Equipamentos 20.000.000 35.000.000 20.000.000 75.000.000
Custeio 3.278.880 5.738.040 7.377.480 16.394.400
Assistência Estudantil 1.000.000 2.000.000 3.995.200 6.995.200
Total 24.280.895 42.740.056 31.374.697 98.389.600
Fonte: Elaborado com base no termo de pactuação assinado junto ao MEC.
6
Cópia disponível para consulta em:
http://www.Unifesp.br/campus/zonaleste/images/campus_zona_leste/documentos/Institucional/Pactuacao/Pac
tuacao_Assinada_.pdf
239
5.2 Hospital Universitário
Total
Total R$ 196,901
Total R$ 178,104
R$ 155,214
7
Com a instituição do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais – REHUF
(Decreto nº 7.082 de 27/01/2010), que apresentava como premissa o financiamento paritário, ou seja, a
I) Porte e perfil - composto por cinco indicadores: número de leitos ativos, de
leitos de UTI, de partos de alto risco, de salas cirúrgicas e de habilitações;
II) Gestão - composta por três indicadores: taxa de ocupação hospitalar, taxa
média de permanência e número de funcionários por leito;
orçamentação global dos HU´s seria financiada de forma gradual e paritária entre os Ministérios da Educação e da
Saúde, o pagamento caberia, em princípio: Ao Ministério da Educação: i) Folha de Pagamento (RJU e CLT-MEC); ii)
Bolsas de Residência Médica; iii) Programa Interministerial MEC (planos de trabalho); iv) Outras ações. Ao
Ministério da Saúde (MS): i) Média Complexidade; ii) Alta Complexidade; iii) Procedimentos Estratégicos; iv)
Incentivos; v) Programa Interministerial MS (planos de trabalhos). A concepção atual da orçamentação dos HU´s
é definida pelo REHUF por intermédio do seu comitê gestor que institui a matriz de distribuição de recursos
financeiros aos hospitais universitários federais, conforme portaria MEC/GM nº 1310 de 10/11/2010 e portaria
MEC/GM nº 538 de 14/06/2013.
241
Capítulo 6
COMO NOS AVALIAMOS
6 COMO NOS AVALIAMOS
A primeira CPA, na Unifesp, foi criada em julho de 2004, por exigência do Sistema
Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Lei 10.861/04) e sua missão foi induzir, conduzir e
acompanhar os processos de avaliação interna, sistematizando e elaborando relatórios que
visavam responder às demandas de informação para o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP.
A intensa fase de expansão pela qual a Unifesp passou nos últimos anos, deixando de
ser uma universidade temática na área da saúde para congregar outras áreas do conhecimento,
exigiu que a CPA fosse reestruturada, para que, também, contribuísse para a consolidação de
uma universidade intercampi.
Nessa direção, ao final de 2013 foi constituída uma nova CPA, pró-tempore, por meio
de Portaria da Reitoria nº 3461, com a finalidade principal de ajustar os processos de avaliação
a essa nova realidade. Para tanto, responsabilizou-se, inicialmente, por elaborar o seu novo
Regimento; estabelecer a implantação de subcomissões nos campi e reformular a página do
site institucional8.
Assim, a CPA da Unifesp, aprovou seu regimento em agosto de 2014 e passou a ser
composta por 32 (trinta e dois) membros titulares, distribuídos de forma a atender à exigência
da legislação e as prerrogativas democráticas de gestão. Essa composição foi concebida tendo
por base o princípio da participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da
sociedade civil organizada, sem privilégio de nenhum dos segmentos em sua composição. Essa
nova estrutura da CPA, implantada oficialmente em outubro de 2015, pela Portaria da Reitoria
nº. 3285 de 22/10/2015, com representação de cada campus e a existência das sub-comissões
locais, trouxe ao processo avaliativo da Unifesp maior abrangência de discussão entre todos os
seus segmentos o que promoveria debates fecundos sobre as realidades diversas que
compõem a instituição com possibilidades de articulação entre elas.
Finda a fase de estruturação da nova CPA, sua principal tarefa passou a ser a
elaboração de um Plano de Gestão que se estruturou tendo por base três diretrizes
estratégicas: a) consolidação da CPA na instituição; b) elaboração e execução de um projeto de
auto-avaliação institucional estabelecendo diretrizes, critérios e estratégias para o processo de
avaliação das atividades da universidade, de acordo com o PDI e PPI; c) desenvolvimento de
cultura de auto-avaliação institucional envolvendo órgãos colegiados e pró-reitorias na
divulgação e implementação de uma política de avaliação institucional.
8
http://www.Unifesp.br/reitoria/cpa/
244
A Unifesp, hoje, encontra-se no segundo ano do ciclo avaliativo, 2015/2018, previsto
pelo INEP, e tem se preocupado em planejar e organizar suas atividades, conscientizando a
comunidade para a importância da avaliação institucional, construindo caminhos para garantir
ampla divulgação das atividades desenvolvidas como forma de prestar contas a toda a
sociedade. Para tanto e, de acordo com seu regimento, o desenvolvimento dos trabalhos de
auto-avaliação institucional, tem o apoio das Subcomissões Próprias de Avaliação que foram
constituídas pelas Congregações das Unidades Universitárias de cada campus e das demais
comissões de avaliação associadas às Pró-Reitorias. Conta, ainda, com o auxílio do Procurador
Institucional - PI responsável pela interlocução entre a instituição e a Diretoria de Avaliação da
Educação Superior do INEP.
245
Capítulo 7
DIRETRIZES E METAS INSTITUINTES
2016-2020
7 DIRETRIZES E METAS INSTITUINTES 2016-2020
As prescrições deste Plano de Diretrizes e Metas foram elaboradas a partir das Oficinas
Temáticas do PDI, tomando por base a situação atual em 2015 e visualizando a situação futura
em 2020. Justamente por terem sido geradas nos debates envolvendo a comunidade
unifespiana e por refletirem as aspirações entendidas como prioritárias pela própria instituição,
as medidas aqui arroladas têm um caráter emblemático. As diretrizes e metas não apenas
consubstanciam compromisso geral e institucional, mas também expressam uma
responsabilidade específica de cada setor da universidade.
A materialização das disposições do PDI ao longo dos próximos anos exige consciência,
apropriação e satisfação desses comprometimentos comuns, ainda que diferenciados. O êxito
desse grande pacto institucional é a verdadeira condição para a frutificação a bom termo do já
mencionado momento instituinte da Unifesp.
As diretrizes e metas estabelecidos neste PDI deverão, portanto, pautar todas as ações
prioritárias para o desenvolvimento institucional – as quais poderão ser, quando for o caso,
acompanhadas de instrumentos próprios como Planos de Ação setoriais, por Escolas e
Institutos, Pró-Reitorias ou setores e departamentos quando necessário.
248
Diretriz Instituinte 1: Reconstrução do Projeto Pedagógico Institucional
Metas
Nº Descrição
Reconstruir PPI consoante aos princípios e aos eixos estabelecidos neste PDI
1
(capítulo 2.1.1)
Centrar o PPI na relação ensino-aprendizado, tendo em vista o protagonismo e a
2
autonomia intelectual do estudante
Elaborar PPI voltado para os desafios contemporâneos com base nos
3
acontecimentos e interpretações colocados em perspectiva histórica
Criar PPI com espaço para o inédito e aberto a diferentes percursos formativos,
4 tomando em consideração os diferentes grupos sociais e comunitários, as
diferentes civilizações
5 Criar mecanismos no PPI que permitam ao estudante ser o sujeito de sua formação
249
Acesso, inclusão, permanência e avaliação dos estudantes e
Diretriz Instituinte 2:
acompanhamento dos egressos
Metas
Nº Descrição
250
Aprimoramento das políticas de gestão e atenção integral aos
Diretriz Instituinte 3:
servidores
Metas
Nº Descrição
251
Diretriz Instituinte 4: Integração das atividades-fim
Metas
Nº Descrição
Consolidar estratégias que incentivem a integração de ensino, pesquisa e extensão,
1
centradas na formação profissional, cultural e cidadã dos estudantes
Estabelecer atividades com vistas à união intercampi/intercursos ao redor de temas
2
estratégicos contemporâneos
Incentivar a criação do Centro de Pesquisas Convergentes, aberto à toda a
3
comunidade unifespiana
Incrementar a representatividade e a participação nos órgãos colegiados da
4
instituição
Ampliar os espaços de convivência, e sua apropriação, pelos diversos segmentos da
5
instituição
Concretizar a área de Cultura e Arte, com Pró-Reitoria de Extensão e Cultura atuante
6 com ampliação e consolidação das parcerias públicas (secretarias municipais e
estaduais de cultura, MinC)
7 Valorizar a Extensão
252
Diretriz Instituinte 5: Convergência do conhecimento
Metas
Nº Descrição
Construir agendas de pesquisa identificadas com a convergência e as principais
1
questões contemporâneas
Situar a agenda na confluência dos conhecimentos necessários para a solução das
2
demandas institucionais regionais e nacionais
Mapear os projetos de pesquisa intra/intercampi, convertente/convergente, com
3
vistas a avaliar as potencialidades de formação convergente
253
Ampliação da relação entre Universidade, Sociedade e Políticas
Diretriz Instituinte 6:
Públicas
Metas
Nº Descrição
Ampliar os reconhecimentos público, acadêmico, cultural e social da Unifesp, em
1
âmbitos regional, nacional e continental;
Mapear, divulgar e fortalecer pesquisas, projetos e programas realizados pela
2
Unifesp com impacto social, cultural e em políticas públicas;
Ampliar e consolidar cooperações com órgãos públicos, em todos os níveis,
3 envolvendo programas de estágio, residência, extensão universitária, inovação e
pesquisa;
Ampliar o diálogo com a sociedade civil e seus movimentos sociais, em todos os
4 níveis, com participação em conselhos e na elaboração de programas e projetos de
interesse público;
Estimular e consolidar ações em ensino, extensão e pesquisa convergentes em
temas de relevância social e estratégica, em programas de graduação e pós-
5
graduação, com metodologias baseadas em resolução de problemas, novas
tecnologias, interlocução com a sociedade e foco em políticas públicas;
254
Articulação entre a avaliação institucional e o planejamento em todos
Diretriz Instituinte 7:
os níveis
Metas
Nº Descrição
Metas
Nº Descrição
255
Políticas de inclusão e de permanência, de direitos humanos, de
Diretriz Instituinte 9:
questões étnico-raciais e de gênero: implantação e desenvolvimento
Metas
Nº Descrição
Promover a interlocução na qual esteja implicada uma simetrização entre
1
conhecimentos acadêmicos e não acadêmicos
Organizar e implementar cursos de extensão ou disciplinas eletivas que
2
proporcionem uma reflexão crítica sobre as temáticas afins com esta diretriz
3 Inserir cursos de extensão que abordem as temáticas afins com esta diretriz
256
Políticas de gestão ambiental e sustentabilidade: implantação e
Diretriz Instituinte 10:
desenvolvimento
Metas
Nº Descrição
Promover, progressivamente, a assimilação dos conceitos de sustentabilidade pelos
1
membros da comunidade acadênmica e engajamento na sua execução
Reconhecer a sustentabilidade como um princípio de governança da universidade,
2 que deve orientar não só a gestão e o planejamento institucionais mas também uma
formação de recursos humanos que responda aos desafios do século XXI;
Definir políticas de sustentabilidade, tendo em conta a interdependência entre as
3
dimensões social-organizativa, econômica e ambiental;
Dar prioridade ao mapeamento organizativo da instituição (organograma, processos
4
e fluxos) como ferramenta basilar para planejar a sustentabilidade gerencial;
Definir políticas abrangentes de gestão ambiental através da melhor integração entre
5
todas as dimensões da gestão corrente e do planejamento;
Rever e atualizar o Plano de Gestão de Logística Sustentável do Departamento de
6
Gestão e Segurança Ambiental da Unifesp - DGA;
Reforçar a estrutura administrativa e jurídica de suporte às políticas de
7 sustentabilidade e gestão ambiental, dotando-a de recursos humanos necessários e
suficientes às metas e ações propostas;
Definir metodologia de avaliação das políticas de sustentabilidade e de gestão
8
ambiental;
Fomentar pesquisas convergentes em sustentabilidade e gestão ambiental,
9
abordando como objeto de estudo o próprio ambiente gerencial da universidade;
Fomentar pesquisas convergentes em sustentabilidade e gestão ambiental em escala
10
regional, nacional e internacional;
257
Diretriz Instituinte 11: Planejamento e qualificação das Infraestruturas Universitárias
Metas
Nº Descrição
Realizar e implantar Planos Diretores participativos de Infraestrutura - PDInfra em
1
todos os campi
Ampliar e qualificar os espaços de ensino, pesquisa, extensão e cultura para atender
2
as demandas acadêmicas descritas no PDI
Modernizar infraestruturas com foco em redução de riscos, acessibilidade universal
3
e segurança aos usuários
Metas
Nº Descrição
Criar modelo de governança mais bem caracterizado, amplamente conhecido,
1
transparente e mais participativo
Aprimorar e ampliar dos mecanismos e meios de comunicação interna e externa, de
2
forma a atingir o maior alcance possível
Propiciar engajamento da comunidade acadêmica na produção de material voltado
3
à divulgação científica
Desenvolver pontos focais nas unidades acadêmicas para auxiliar na produção,
4
apuração e veiculação de informações de interesse da comunidade acadêmica.
Elaborar política editorial consistente com os princípios fundamentais e com os eixos
5
estruturantes deste PDI
258
259
APÊNDICES
APÊNDICE A – Oferta anual de vagas de graduação dos cursos em funcionamento, previstos e com propostas em tramitação
Tabela 5 - Projeção de Oferta de Vagas para Ingresso dos cursos de Graduação em funcionamento e previstos por ano do período 2016 -2020
Ano de Vagas Ano
Campus Nome do Curso Grau Acadêmico Turno Área Duração
Início Ingress 2016 2017 2018 2019 2020
Baixada Santista EDUCAÇÃO FÍSICA - INTEGRAL Bacharelado Integral CS4 2006 50 4 200 200 200 200 200
Baixada Santista ENGENHARIA AMBIENTAL - NOTURNO Bacharelado Noturno ENG 2015 40 3 80 120 120 120 120
Baixada Santista ENGENHARIA DE PETRÓLEO - INTEGRAL Bacharelado Integral ENG 2015 40 3 80 120 120 120 120
Baixada Santista FISIOTERAPIA - INTEGRAL Bacharelado Integral CS4 2006 50 5 250 250 250 250 250
Baixada Santista INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA DO MAR - NOTURNO Bacharelado Noturno BI2 2012 100 3 300 300 300 300 300
Baixada Santista INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA DO MAR - VESPERTINO Bacharelado Vespertino BI2 2012 100 3 300 300 300 300 300
Baixada Santista NUTRIÇÃO - INTEGRAL Bacharelado Integral CS3 2006 50 4 200 200 200 200 200
Baixada Santista PSICOLOGIA - INTEGRAL Bacharelado Integral CH1 2006 50 5 250 250 250 250 250
Baixada Santista SERVIÇO SOCIAL - NOTURNO Bacharelado Noturno CSA 2009 50 4 200 200 200 200 200
Baixada Santista SERVIÇO SOCIAL - VESPERTINO Bacharelado Vespertino CSA 2009 50 4 200 200 200 200 200
Baixada Santista TERAPIA OCUPACIONAL - INTEGRAL Bacharelado Integral CS4 2006 40 4 160 160 160 160 160
Diadema CIÊNCIAS - NOTURNO Licenciatura Noturno CET 2010 100 4 350 350 350 400 400
Diadema CIÊNCIAS - VESPERTINO Licenciatura Vespertino CET 2010 100 4 350 350 350 400 400
Diadema CIÊNCIAS AMBIENTAIS - INTEGRAL Bacharelado Integral CET 2010 50 4 200 200 200 200 200
Diadema CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - INTEGRAL Bacharelado Integral CB 2007 50 4 200 200 200 200 200
Diadema ENGENHARIA QUÍMICA - INTEGRAL Bacharelado Integral ENG 2007 50 5 225 225 225 225 250
Diadema ENGENHARIA QUÍMICA - NOTURNO Bacharelado Noturno ENG 2010 50 6 250 250 250 250 250
Diadema FARMÁCIA - INTEGRAL Bacharelado Integral CS3 2007 50 5 230 230 230 230 250
Diadema FARMÁCIA - NOTURNO Bacharelado Noturno CS3 2009 100 6 460 460 460 460 460
Diadema QUÍMICA - INTEGRAL Bacharelado Integral CET 2007 50 4 175 175 175 200 200
Diadema QUÍMICA INDUSTRIAL - NOTURNO Bacharelado Noturno CET 2009 50 5 225 205 205 205 230
Guarulhos CIÊNCIAS SOCIAIS BACHARELADO - NOTURNO Bacharelado Noturno CSA 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos CIÊNCIAS SOCIAIS BACHARELADO - VESPERTINO Bacharelado Vespertino CSA 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA - NOTURNO Licenciatura Noturno CSA 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA - VESPERTINO Licenciatura Vespertino CSA 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos FILOSOFIA BACHARELADO - NOTURNO Bacharelado Noturno CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos FILOSOFIA BACHARELADO - VESPERTINO Bacharelado Vespertino CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos FILOSOFIA LICENCIATURA - NOTURNO Licenciatura Noturno CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos FILOSOFIA LICENCIATURA - VESPERTINO Licenciatura Vespertino CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos HISTÓRIA BACHARELADO - VESPERTINO Bacharelado Vespertino CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos HISTÓRIA BACHARELADO - NOTURNO Bacharelado Noturno CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos HISTÓRIA DA ARTE - NOTURNO Bacharelado Noturno A 2009 50 4 200 200 200 200 200
Guarulhos HISTÓRIA LICENCIATURA - NOTURNO Licenciatura Noturno CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos HISTÓRIA LICENCIATURA - VESPERTINO Licenciatura Vespertino CH 2007 30 4 120 120 120 120 120
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS - BACHARELADO - NOTURNO Bacharelado Noturno LL 2009 10 4 44 42 40 40 40
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS - BACHARELADO - VESPERTINO Bacharelado Vespertino LL 2009 10 4 44 42 40 40 40
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS - LICENCIATURA - NOTURNO Licenciatura Noturno LL 2009 15 4 56 58 60 60 60
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS - LICENCIATURA - VESPERTINO Licenciatura Vespertino LL 2009 15 4 56 58 60 60 60
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E ESPANHOL - BACHARELADO - NOTURNOBacharelado Noturno LL 2009 8 4 40 36 32 32 32
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E ESPANHOL - BACHARELADO - VESPERTINO
Bacharelado Vespertino LL 2009 8 4 40 36 32 32 32
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA - NOTURNO
Licenciatura Noturno LL 2009 17 4 60 64 68 68 68
Fonte: Elaborado com dados da Prograd.
Tabela 6 – Projeção de Oferta de Vagas para Ingresso dos cursos de Graduação em funcionamento e previstos por ano do período 2016-2020
(Continuação)
Ano de Vagas Ano
Campus Nome do Curso Grau Acadêmico Turno Área Duração
Início Ingress 2016 2017 2018 2019 2020
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA - VESPERTINO
Licenciatura Vespertino LL 2009 17 4 60 64 68 68 68
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E FRANCÊS - BACHARELADO - NOTURNOBacharelado Noturno LL 2009 15 4 54 57 60 60 60
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E FRANCÊS - BACHARELADO - VESPERTINOBacharelado Vespertino LL 2009 15 4 54 57 60 60 60
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E FRANCÊS - LICENCIATURA - NOTURNOLicenciatura Noturno LL 2009 10 4 46 43 40 40 40
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E FRANCÊS - LICENCIATURA - VESPERTINO
Licenciatura Vespertino LL 2009 10 4 46 43 40 40 40
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS - BACHARELADO - NOTURNO Bacharelado Noturno LL 2009 10 4 44 42 40 40 40
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS - BACHARELADO - VESPERTINOBacharelado Vespertino LL 2009 10 4 44 42 40 40 40
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS - LICENCIATURA - NOTURNO Licenciatura Noturno LL 2009 15 4 56 58 60 60 60
Guarulhos LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS - LICENCIATURA - VESPERTINOLicenciatura Vespertino LL 2009 15 4 56 58 60 60 60
Guarulhos PEDAGOGIA - NOTURNO Licenciatura Noturno CH 2007 60 5 240 240 300 300 300
Guarulhos PEDAGOGIA - VESPERTINO Licenciatura Vespertino CH 2007 60 5 240 240 300 300 300
Osasco ADMINISTRAÇÃO - INTEGRAL Bacharelado Integral CSA 2011 40 4 160 160 160 160 160
Osasco ADMINISTRAÇÃO - NOTURNO Bacharelado Noturno CSA 2011 40 5 200 200 200 200 200
Osasco CIÊNCIAS ATUARIAIS - INTEGRAL Bacharelado Noturno CSA 2014 40 4 120 160 160 160 160
Osasco CIÊNCIAS ATUARIAIS - NOTURNO Bacharelado Noturno CSA 2013 40 5 160 200 200 200 200
Osasco CIÊNCIAS CONTÁBEIS - INTEGRAL Bacharelado Integral CSA 2011 40 4 160 160 160 160 160
Osasco CIÊNCIAS CONTÁBEIS - NOTURNO Bacharelado Noturno CSA 2011 40 5 200 200 200 200 200
Osasco CIÊNCIAS ECONÔMICAS - INTEGRAL Bacharelado Integral CSA 2011 40 4 160 160 160 160 160
Osasco CIÊNCIAS ECONÔMICAS - NOTURNO Bacharelado Noturno CSA 2011 40 5 200 200 200 200 200
Osasco RELAÇÕES INTERNACIONAIS - INTEGRAL Bacharelado Integral CSA 2011 40 4 160 160 160 160 160
Osasco RELAÇÕES INTERNACIONAIS - NOTURNO Bacharelado Noturno CSA 2011 40 4 160 160 160 160 160
São José dos Campos BIOTECNOLOGIA - INTEGRAL Bacharelado Integral CET 2015 25 1 25 25 25 25 25
São José dos Campos CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - INTEGRAL Bacharelado Integral CE2 2014 50 1 50 50 50 50 50
São José dos Campos CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - NOTURNO Bacharelado Noturno CE2 2007 50 4 50 0 0 0 0
São José dos Campos CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - VESPERTINO Bacharelado Vespertino CE2 2008 50 4 0 0 0 0 0
São José dos Campos ENGENHARIA BIOMÉDICA - INTEGRAL Bacharelado Integral ENG 2014 75 2 150 150 150 150 150
São José dos Campos ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO - INTEGRAL Bacharelado Integral ENG 2014 25 2 50 50 50 50 50
São José dos Campos ENGENHARIA DE MATERIAIS - INTEGRAL Bacharelado Integral ENG 2014 75 2 150 150 150 150 150
São José dos Campos INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BACHARELADO) Bacharelado
- INTEGRAL Integral BI2 2010 200 3 600 600 600 600 600
São José dos Campos INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BACHARELADO) Bacharelado
- NOTURNO Noturno BI2 2013 100 3 300 300 300 300 300
São José dos Campos MATEMÁTICA COMPUTACIONAL - INTEGRAL Bacharelado Matutino CE2 2010 50 1 50 50 50 50 50
São José dos Campos MATEMÁTICA COMPUTACIONAL - MATUTINO Bacharelado Matutino CE2 2009 50 4 0 0 0 0 0
São José dos Campos MATEMÁTICA COMPUTACIONAL - NOTURNO Bacharelado Noturno CE2 2011 50 4 50 0 0 0 0
São Paulo CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / MODALIDADE MÉDICA - INTEGRAL Bacharelado Integral CB 1966 33 4 132 132 132 132 132
São Paulo CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA EM SAÚDE Tecnológico
- MATUTINO Matutino TEC 2010 17 4 68 68 68 68 68
São Paulo CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA - MATUTINO Tecnológico Matutino TEC 2009 17 4 68 68 68 68 68
São Paulo CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA OFTÁLMICA - MATUTINO Tecnológico Matutino TEC 2009 17 4 68 68 68 68 68
São Paulo ENFERMAGEM - INTEGRAL Bacharelado Integral CS4 1939 88 4 352 352 352 352 352
São Paulo FONOAUDIOLOGIA - INTEGRAL Bacharelado Integral CS4 1968 36 4 144 144 144 144 144
São Paulo MEDICINA - INTEGRAL Bacharelado Integral CS1 1933 121 6 726 726 726 726 726
TOTAL Fonte: Elaborado com dados da Prograd. 12.518 12.558 12.678 12.803 12.873
Tabela 7 - Projeção Oferta de Vagas de Graduação de cursos aprovados no CONSU, pactuados com o MEC e em implantação (2016 -2020).
Tabela 9 – Programas de Pós-Graduação em Funcionamento (listados por Unidade Universitária, campus e nome do programa)
Ano de MP / ME
Unidade Universitária Campus Nome do Programa
Início / DO
Ano de MP / ME
Unidade Universitária Campus Nome do Programa
Início / DO
Ano de MP / ME
Unidade Universitária Campus Nome do Programa
Início / DO
EPM São Paulo Ciência, Tecnologia e Gestão Aplicadas à Regeneração Tecidual 2015 MP
EPPEN Osasco Economia e Desenvolvimento 2016 MA
ICAQF Diadema Ciências Farmacêuticas 2015 MA
ICT São José dos Campos Engenharia Biomédica 2016 MA
ICT São José dos Campos Biotecnologia 2013 MA/DO
ICT São José dos Campos Matemática Aplicada 2015 MA
ICT São José dos Campos Matemática em Rede Nacional 2015 MP
ICT São José dos Campos Pesquisa Operacional 2016 MA/DO
Fonte: Elaborado com dados da PROPGPQ
Tabela 12 – Programas de Pós-Graduação em trâmite (listados por Unidade Universitária, campus e nome do programa)
Ano de MP / ME
Unidade Universitária Campus Nome do Programa
Início / DO