Luto e Melancolia - Um Estudo de Caso À Luz Da Psicanálise
Luto e Melancolia - Um Estudo de Caso À Luz Da Psicanálise
Luto e Melancolia - Um Estudo de Caso À Luz Da Psicanálise
O presente estudo de caso foi elaborado com bases em material retirado da Internet, mais
especificamente de uma comunidade do Orkut chamada “Psicologia + Psiquiatria” (o endereço do link
que confere acesso direto ao depoimento - para aqueles que possuem perfil no Orkut - encontra-se logo
abaixo). Este estudo de caso objetiva analisar o relato do problema de um jovem (anônimo), utilizando como
principal instrumental alguns dos conceitos fundamentais da Psicanálise Clássica (ou seja, a freudiana).
Vamos ao relato do problema:
Observação importante: lembramos que o relato só pode ser visto na íntegra por aqueles que já possuem perfil
no Orkut, pois, ao clicar o link disponibilizado abaixo, serão automaticamente pedidos os respectivos e-mail e
senha com os quais você costuma entrar no ambiente do Orkut.
Ademais, não é necessária a morte física de um ente querido para que o luto se
processe, posto que o mesmo acontece mediante a qualquer tipo de perda que
impossibilite o investimento libidinal por parte do universo afetivo do indivíduo:
uma separação, um final de namoro, desapontamentos com entes queridos, etc. são
bons exemplos disto. Segundo o próprio Freud, novamente em “Luto e
Melancolia” [1]:
ANÁLISE DO CASO
Mas, a esta altura, o leitor deve estar aflito, perguntando-se: mas o que isto tudo
tem a ver com o caso do jovem em questão? Afinal, o pai dele está bem vivo – e sua
presença e sua atitude constituem uma realidade que o perturba permanentemente!
Acredito agora já termos levantado bases suficientemente fortes que nos
levariam a tecer uma fundamentação adequada a uma compreensão mais consistente
deste caso, à luz da psicanálise freudiana.
Como tudo o que foi até agora postulado poderia servir para tecer fundamentos
que nos levariam a uma melhor compreensão do caso clínico deste jovem rapaz?
Evidentemente, para responder a esta questão, precisaríamos compreender
melhor o inconsciente e a função dos mecanismos de defesa do indivíduo,
principalmente os que dizem respeito aos recalques e à repressão.
Podemos partir do pressuposto de que tudo aquilo que é psiquicamente doloroso
para o indivíduo admitir conscientemente tende a ser reprimido ou recalcado, sendo
que o conteúdo considerado nocivo é posteriormente armazenado no inconsciente,
através de mecanismo que ainda não conhecemos totalmente. Segundo o próprio
Freud:
Referências
• [1] Freud, S. “Luto e Melancolia” (1917).
• [2] Freud, S. Carta datada de 31 de maio de 1897SB, volumeI, página 275.
• Moreira Guedes, Ana Cleide; “A Melancolia na obra de Freud: um Narciso
sem [des]culpas” (2005).