História de Nossa Senhora de Guadalupe
História de Nossa Senhora de Guadalupe
História de Nossa Senhora de Guadalupe
dirs exatamente tudo que viste, admiraste e ouviste. Tem a certeza que ficarei muito agradecida e te
recompensarei. Porque eu te farei muito feliz e digno da minha recompensa, por causa do esforo e fadiga
que ters para cumprir o que Eu te ordeno e confio. Observa, tu ouviste minha ordem, meu humilde filho, vai
e coloca todo teu esforo.
Neste ponto ele inclinou-se diante dela e disse:
Minha Senhora, eu estou indo cumprir Tua ordem, agora me despeo de Ti, teu humilde servo.
Logo desceu para cumprir sua tarefa e foi em linha reta pela estrada, at a Cidade do Mxico.
Tendo entrado na cidade, sem perder tempo, foi direto ao palcio do Bispo, que chegara recentemente e se
chamava Frei Juan de Zumarraga, um religioso Franciscano. Ao chegar, procurou v-lo, pediu ao criado para
anunci-lo. Esperou muito tempo. Quando entrou, se ajoelhou e disse ao Bispo a mensagem da Nossa Senhora do
Cu, bem como tudo que havia visto, escutado e admirado. Mas aps ouvir toda a conversa, o Bispo incrdulo disselhe:
Volte depois, meu filho e eu lhe ouvirei com muito prazer. Eu examinarei tudo e pensarei no motivo pelo
qual voc veio.
Juan Diego saiu triste, porque sua mensagem no se realizou de forma alguma.
Retornou no mesmo dia. Foi diretamente ao topo da montanha, encontrou-se com a Senhora do Cu, que o
esperava no mesmo lugar, onde tinha aparecido. Vendo-A, prostrou-se diante dela e disse:
Senhora, a Caulinha de minhas filhas, minha Menina, eu fui onde me mandaste para levar Tua
mensagem, como me havias instrudo. Ele recebeu-me benevolentemente e ouviu-me atentamente, mas quando
respondeu, pareceu-me no acreditar. Ele disse: "Volte depois, meu filho e eu o ouvirei com muito prazer.
Examinarei o desejo que voc trouxe, da parte da Senhora".
Entendo pelo seu modo de falar, que no acredita em mim e que seja inveno da minha parte, o Teu
desejo de construo de um templo neste lugar para ti. E que isso no tua ordem. Por isso eu, encarecidamente
te peo, Senhora e minha Criana, que instrua a algum mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado
para que acreditem. Porque eu no sou ningum, sou um barbantinho, uma escadinha de mo, o fim da cauda, uma
folha.
E Tu, minha Criana, a minha filhinha caula, minha Senhora, envias-me a um lugar onde eu nunca estive!
Por favor, perdoa o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu Tudo.
A Virgem Santssima respondeu:
Escuta, meu filho caula, deves entender que eu tenho vrios servos e mensageiros, aos quais Eu
posso encarregar de levar a mensagem e executarem o meu desejo, mas eu quero que tu mesmo o faas. Eu
fervorosamente imploro, meu caula, e com severidade eu ordeno que voltes novamente amanh ao Bispo. Tu
vais em meu Nome e faze saber meu desejo: que ele inicie a construo do templo como Eu pedi. E novamente
dize que eu, pessoalmente, a Sempre Virgem Maria, Me de Deus Vivo, te ordenei.
Juan Diego respondeu:
Senhora, minha Criana, no deixes que eu Te cause aflio. Alegremente e de bom grado eu irei cumprir
tua ordem. De nenhuma maneira irei falhar e no ser penoso o caminho. Irei realizar teu desejo, mas acho que
no serei ouvido, ou se for, no acreditaro. Amanh ao entardecer, trarei o resultado da Tua mensagem com a
resposta do Bispo. Descansa neste meio tempo.
Ele, ento, foi para sua casa.
No dia seguinte, domingo, antes do amanhecer, ele deixou sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser
instrudo em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo para ver o Bispo. Por volta das 10 horas, estando
em cima da hora, aps participar da Missa e o povo ter dispersado, ele apressadamente se foi.
Pontualmente, Juan Diego foi ao palcio do Bispo. Mal chegou, ansioso j estava para tentar v-lo. E
novamente com muita dificuldade, o Bispo estava sua frente.
Ajoelhou-se diante de seus ps, entristecidamente e chorando, exps a ordem de Nossa Senhora do Cu, e
que por Deus, acreditasse em sua mensagem, de que o desejo da Imaculada de erguer um templo onde Ela queria,
fosse realizado.
O Bispo para assegurar-se, fez vrias perguntas, onde ele A tinha visto e como Ela era. E ele descreveu
perfeitamente em detalhes ao Bispo. Apesar da precisa descrio de sua imagem, e tudo que ele tinha visto e
admirado, que em tudo refletia ser a Sempre Virgem Santssima Me do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bispo
no deu crdito e disse que somente pela sua splica, no atenderia o seu pedido, que alis, um sinal era
necessrio; s ento acreditaria, ser ele enviado pela verdadeira Senhora do Cu.
Aps ouvir o Bispo, disse Juan Diego:
Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor quer? Para eu pedir a Senhora do Cu que me
enviou aqui.
O Bispo, vendo que ele ratificava tudo sem duvidar, nem retratar nada, o despediu. Imediatamente,
ordenou algumas pessoas de sua casa, e de inteira confiana, para segui-lo e olhar onde ele ia, a quem ele via e
falava. E assim foi feito.
Juan Diego veio direto pela estrada. Aqueles que o seguiam, aps cruzarem o barranco perto da ponte do
Tepeyacac, perderam-no de vista. Eles procuraram por todos os lugares, mas no puderam mais v-lo. Retornaram
com muita raiva, no somente porque estavam aborrecidos, mas tambm por ficarem impedidos do objetivo. E o
que eles informaram ao Bispo, o influenciou a no acreditar em Juan Diego. Eles lhe disseram que foi enganado.
Juan Diego apenas forjou o que veio dizer, e a sua mensagem e pedido no passava simplesmente de um
sonho. Eles ento arquitetaram um plano, que se ele de alguma forma voltasse, eles o prenderiam e o puniriam
com severidade e de tal forma que ele jamais mentiria ou enganaria novamente.
Entretanto, Juan Diego estava com a Virgem Santssima, contando-lhe a resposta que trazia do senhor
Bispo. A Senhora, aps ouvir, disse-lhe:
Muito bem, meu querido filhinho, retornars aqui amanh, ento levars ao Bispo o sinal por ele
pedido. Com isso ele ir acreditar em ti, e a este respeito, ele no mais duvidar nem desconfiar de ti, e
sabe, meu querido filhinho, eu te recompensarei pelo teu cuidado, esforo e fadiga gastos em Meu favor. Vai
agora. Espero por ti aqui amanh.
No outro dia, segunda-feira, quando Juan Diego teria que levar um sinal pelo qual ento acreditariam, ele
no pde ir porque, ao chegar em casa, seu tio chamado Juan Bernardino, estava doente e em estado grave.
Primeiro foi chamar um mdico que o auxiliou, mas era tarde, e o estado de seu tio era muito grave. Por
toda a noite seu tio pediu que, ao amanhecer, ele fosse ao Tlatilolco e chamasse um sacerdote, para prepar-lo e
ouvi-lo em confisso, porque certamente sua hora havia chegado, pois no mais levantaria ou melhoraria de sua
enfermidade.
Na tera-feira, antes do amanhecer, Juan Diego ia de sua casa ao Tlatilolco para chamar o sacerdote, e ao
aproximar-se da estrada que liga a ladeira ao topo do Tepeyacac, em direo ao oeste onde estava acostumado a
passar, disse:
Se eu seguir adiante, a Senhora estar esperando-me, e eu terei que parar e levar o sinal ao Bispo, como
pressuponho. A primeira coisa que devemos fazer apressadamente, chamar o sacerdote, porque meu pobre tio
certamente o espera.
Ento, contornou a montanha, deu vrias voltas, de forma que no poderia ser visto por Ela, que pode ver
todos os lugares. Mas, ele A viu descer do topo da montanha e estava olhando na direo onde eles anteriormente
se encontraram.
Ela aproximou-se dele pelo outro lado da montanha e disse:
O que h, meu caula? Onde voc est indo?
Ele estava afligido, envergonhado ou assustado? Ele inclinou-se diante dela e A saudou dizendo:
Minha Criana, a mais meiga de minhas filhas, senhora, Deus permita que estejas contente. Como ests
nesta manh? Ests bem de sade? Senhora e minha Criana. Vou te causar um pesar. Sabe, minha Criana, um de
teus servos est muito doente, meu tio. Ele contraiu uma peste, e est perto de morrer. Eu estou indo depressa
Tua casa no Mxico para chamar um de teus sacerdotes, querido pelo Nosso Senhor, para ouvir sua confisso e
absolv-lo, porque desde que ns nascemos, aguardamos o trabalho de nossa morte. De forma que, se eu for,
retornarei aqui brevemente, ento levarei tua mensagem. Senhora e minha Criana perdoa-me, s paciente
comigo. Eu no te enganarei, minha Caula. Amanh eu voltarei o mais rpido possvel.
Depois de ouvir toda a conversa de Juan Diego, a Santssima Virgem respondeu:
Escuta-Me e entende bem, meu caula, nada deve te amedrontar ou te afligir. No deixes teu
corao perturbado. No temas esta ou qualquer outra enfermidade, ou angstia. Eu no estou aqui? Quem
tua Me? No ests debaixo de minha proteo? Eu no sou tua sade? No ests feliz com o meu abrao? O
que mais podes querer? No temas nem te perturbes com qualquer outra coisa. No te aflijas por esta
enfermidade de teu tio, por causa disso, ele no morrer agora. Tem a certeza de que ele j est curado.
A imagem de Guadalupe
Quando Juan Diego ouviu estas palavras da Senhora do Cu, ele ficou enormemente consolado. Estava feliz.
Prometeu que, quanto antes, estaria na presena do Bispo, para levar o sinal ou prova, a fim de que cresse. A
Senhora do Cu ordenou que subisse ao topo da montanha, onde eles anteriormente haviam se encontrado. Ela lhe
disse:
Sobe, meu caula, ao topo da montanha; l onde Me viste e te dei a ordem, encontrars diferentes
flores. Corta-as, junta-as, ento volta aqui e traze-as em minha presena.
Imediatamente Juan Diego subiu a montanha, e quando atingiu o topo, ele espantou-se pela variedade de
esquisitas rosas de Castilha que haviam brotado bem antes do tempo, porque, estando fora da poca, deveriam
estar congeladas. Elas estavam muito fragrantes e cobertas com o orvalho da noite, assemelhando-se a prolas
preciosas.
Imediatamente ele comeou a cort-las. Recolheu todas e colocou-as em seu tilma. O topo da montanha
era um lugar impossvel de nascer qualquer tipo de flor, porque havia vrios penhascos, cardos, espinhos e ervas
daninhas.
Ocasionalmente as ervas cresceriam, mas era ms de dezembro, na qual toda vegetao destruda pelo
frio. Ele voltou imediatamente e entregou as diferentes rosas que havia cortado para a Senhora do Cu, que ao vlas, tocou-as com suas mos e de novo colocou-as de volta no tilma, dizendo:
Meu caula, esta variedade de rosas a prova e sinal que levars ao Bispo. Tu irs dizer em meu
nome que nelas ele ver o meu desejo e que dever realiz-lo. Tu s meu embaixador, muito digno de
confiana. Rigorosamente eu ordeno que apenas diante da presena do Bispo desenroles o manto e descubras
o que ests carregando. Tu contars tudo direito. Que eu te ordenei a subir ao topo da montanha, e cortar
estas flores, e tudo que viste e admiraste, ento, tu podes induzir ao Bispo dar a sua ajuda, com o objetivo
de que um templo seja construdo e erguido como Eu tenho pedido.
Depois que a Senhora do Cu deu seu aviso, ele se ps a caminho pela estrada que dava diretamente ao
Mxico. Estava feliz e seguro de seu sucesso, carregando com grande carinho e cuidado o que continha dentro de
seu tilma. De tal forma que nada poderia escapar de suas mos, a no ser a maravilhosa fragrncia das variadas e
belas flores.
No palcio do Bispo, os serventes tentaram ver o que Juan Diego carregava. Com cuidado, ele descobriu o
manto que escondia e eles puderam ver algumas flores; ao verem que eram rosas fora de poca, ficaram
impressionados, ainda mais por verem-nas frescas, to fragrantes e belas. Estenderam a mo para as rosas, mas, ao
tentar peg-las, elas pareciam pintadas ou estampadas ou costuradas no tecido. Ao relatarem esse fato ao Bispo,
ele compreendeu que Juan Diego carregava a prova desejada.
Ao ser admitido na presena do Bispo, Juan Diego contou o que havia visto e feito, renovando a mensagem
de Nossa Senhora que pedia a construo de uma igreja no monte das aparies. Ento, desdobrou seu manto, onde
estavam as rosas; quando elas caram ao cho, apareceu subitamente o desenho da preciosa imagem de Nossa
Senhora, como ela vista at hoje no templo de Tepeyacac, chamada Nossa Senhora de Guadalupe.
A figura no manto cheia de sinais, entre palavras, imagens e smbolos. Aqui destacamos apenas alguns:
### Nossa Senhora est diante de uma Luz Brilhante: os ndios veneravam o deus sol. Ela est vestida de sol, o
que mostra que Seu Deus mais poderoso.
### Manto Azul: azul era sinal de realeza, virgindade e a cor que as deusas vestiam. As estrelas no manto
esto como no cu da noite de 12 de dezembro de 1531. Os ndios viviam sob as estrelas e aqui ela as vestes,
mostrando que Seu Deus mais poderoso que as estrelas.
### Cabea curvada: na cultura indgena, os deuses e deusas olhavam diretamente nos olhos para mostrar seu
poder e eram representados com olhos grandes. Maria, com Sua cabea abaixada, mostra que no um deus ou
uma deusa, mas que h um poder maior acima dela.
### Lua: os ndios veneravam Quetzalcoatl (serpente de pedra), representado por uma lua encrespada. Os ps
de Maria esto firmemente apoiados sobre a lua, simbolizando que Ela est esmagando o deus deles.
### Corao nas costas da mo: o Corao Imaculado de Maria, como representamos, com chamas. Somente
nas aparies de Guadalupe e Ftima esse sinal apareceu, o que mostra que so eventos relacionados.
### Chave entre as mos postas: a orao a chave para o Cu
Outros sinais representam: o Esprito Santo; Abrao; os Reis Davi e Salomo; o profeta Daniel; a maternidade de
Maria; Maria, Me de Deus; Natividade de Jesus; apresentao do Menino Jesus no Templo; a ltima Ceia; um rosto
de duas caras: Judas e o demnio; agonia de Jesus no Horto; flagelao de Jesus; a Cruz; a Sagrada Face.
Porque "Guadalupe?
A origem do nome Guadalupe (um nome espanhol) nas aparies do Mxico sempre foi motivo de
controvrsias, e muitas possveis explicaes tm sido dadas.
A razo mais provvel que o nome seja a passagem, do nahuatl para o espanhol, das palavras usadas pela
Virgem durante sua apario a Juan Bernardino, o tio enfermo de Juan Diego.
Acredita-se que Nossa Senhora tenha usado a palavra Azteca Nahuatl coatlaxopeuh - que pronunciado
"quatlasupe" e soa extremamente parecido com a palavra em espanhol Guadalupe. Coa siginifica "serpente"; tla, o
artigo "a"; xopeuh significa "esmagar". Assim, Nossa Senhora deve ter chamado a si mesma como "Aquela que
esmaga a serpente" - tambm numa referncia ao deus Quetzalcoatl, ou serpente de pedra, ao qual os Aztecas
costumavam oferecer sacrifcios humanos.
Em 1487, devido a dedicao de um novo templo em tenochtilan, cerca de 80.000 cativos foram imolados
em sacrifcios em uma s cerimnia que durou quatro dias.
Certamente, neste caso Nossa Senhora esmagou a serpente, e milhes de nativos foram convertidos ao
Cristianismo.
Anlises da imagem de Guadalupe
Em primeiro lugar, chamou a ateno dos peritos a singular conservao do rude tecido da tilma (avental)
de Juan Diego. Durante sculos, esteve exposto, sem maiores cuidados, aos rigores do calor, da poeira e da
umidade, e mesmo assim sua tessitura no se desfibrou, nem tampouco se lhe desvaneceu a admirvel policromia.
A matria sobre a qual a imagem foi estampada tecido confeccionado com fibra de ayate, da espcie
mexicana agave potule zacc, que se decompe por putrefao aos 20 anos, aproximadamente. Em contraposio, o
avental de Juan Diego j dura 450 anos sem se rasgar nem se decompor e, por motivos inexplicveis, imune
umidade e poeira.
Atribuiu-se essa virtude ao tipo de pintura que cobre o pano, a qual poderia atuar como matria protetora.
Em conseqncia, foi enviada uma amostra para ser analisada pelo cientista alemo e Prmio Nobel de Qumica
Richard Kuhn, cuja resposta deixou perplexos os consultantes. Os corantes da imagem no pertencem nem ao reino
vegetal, nem mineral nem ao animal, afirmou o pesquisador.
Pensou-se, ento, que a tela estivesse tratada por um procedimento especial. Mas de que consistncia seria
essa preparao da tela para que a pintura pudesse aderir e se conservar inclume sobre matria to frgil e
perecvel como o ayate?
Mais: confiaram a dois estudiosos norte-americanos o doutor Calagan, da NASA, e o professor Jody B.
Smith, catedrtico de Filosofia da Cincia no Pensacolla College a tarefa de submeter a imagem anlise
fotogrfica com raios infravermelhos.
As suas concluses foram as seguintes:
1. o ayate tela rala de fio de magey no possui preparao alguma, o que torna inexplicvel, luz
dos conhecimentos humanos, que os corantes impregnem fibra to inadequada e nela se conservem.
2. no h esboos prvios, como os descobertos pelo mesmo processo nos quadros de Velzquez, Rubens,
El Greco e Ticiano. A imagem foi pintada diretamente, tal qual a vemos, sem esboos nem retificaes.
3. no h pinceladas. A tcnica empregada desconhecida na histria da pintura. inusitada,
incompreensvel e irrepetvel.
Os Mistrios nos olhos de Maria
Em 1929, Alfonso Marcue, fotgrafo oficial da antiga Baslica de Guadalupe na Cidade do Mxico, teve a
impresso de ver a imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem. Depois de vrias anlises de
sua fotografia em preto e branco, ele no tinha dvidas e decidiu informar as autoridades da Baslica. Ele foi
orientado para manter completo silncio a respeito do descobrimento. Mais de 20 anos depois, em 29 de maio de
1951, Jos Carlos Salinas-Chavez examinou uma boa fotografia da face e redescobriu a imagem que parece
claramente ser um homem de barba refletido no olho direito da Virgem, localizando-o tambm no olho esquerdo.
O primeiro relatrio dos olhos da imagem, emitido por um mdico, certifica a presena de uma tripla
reflexo (efeito Samson-Purkinje), caracterstica de todo olho humano vivo; o resultado diz que as imagens esto
localizadas exatamente onde elas deveriam estar de acordo com tal efeito, e tambm que a distoro das imagens
combina com a curvatura da crnea. No mesmo ano, outro oftamologista examinou os olhos da imagem com um
oftamoscpio em grande detalhe. Ele observou a aparente figura humana nas crneas nos dois olhos, com a
localizao e distoro de um olho humano normal e, especialmente, notou uma singular aparncia dos olhos: eles
parecem estranhamente vivos quando examinados.
O oftalmologista Torija Lauvoignet examinou com um oftalmoscpio de alta potncia a pupila da imagem e
observou, maravilhado, que na ris se via refletida uma mnima figura que parecia o busto de um homem. E este foi
o antecedente imediato para promover a investigao mais profunda, ou seja, a "digitalizao" dos olhos da Virgem
de Guadalupe, que pode ser assim descrita:
Sabemos que na crnea do olho humano se reflete o que a pessoa est vendo no momento. O doutor Aste
Tonsmann fez fotografar (sem que ele estivesse presente) os olhos de uma filha sua e, utilizando o procedimento
denominado "processo de digitalizar imagens", pde, sem mais, averiguar tudo quanto via sua filha no momento de
ser fotografada.
Este mesmo cientista, cuja profisso era a de captar as imagens da Terra transmitidas do espao pelos
satlites artificiais, "digitalizou", no ano de 1980, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, e os resultados foram
surpreendentes. Tal procedimento consiste em dividir a imagem em quadrculas microscpicas, at o ponto de,
numa superfcie de um milmetro quadrado, caberem 27.778 nfimos, mnimos quadrinhos. Uma vez feito isso, cada
miniquadrcula pode ser ampliada, multiplicando-se por dois mil, o que permite a observao de pormenores
impossveis de serem captados a olho nu.
Ora, os pormenores que se observaram na ris da imagem so:
Um ndio no ato de desdobrar sua tilma perante um franciscano; o prprio franciscano, em cujo rosto se v
escorrer uma lgrima; uma pessoa muito jovem, tendo a mo sobre a barba com ar de consternao.
Um ndio com o torso desnudo, em atitude quase orante.
Talvez um dos aspectos mais fascinantes que Nossa Senhora no s nos deixou sua imagem impressa como
prova de sua apario, mas tambm mensagens que permaneceram escondidas em seus olhos para serem reveladas
quando a tecnologia permitisse descobri-las e em um tempo em que fossem mais necessrias.
Este seria o caso da imagem de uma famlia, presente no centro dos olhos da Virgem, justamente quando a
Famlia se encontra precisamente diante de srios ataques, em nossos dias.
A imagem de vrias figuras humanas que parecem constituir uma famlia (incluindo vrias crianas e um
beb levado nas costas por sua me, como se costumava no sculo XVI), aparecem no centro da pupila da Virgem,
como centro de sua viso.
As Lgrimas de Maria
A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Guadalupe verteu lgrimas de leo em 1994.
A Protetora dos Nascituros.
Durante sua guerra contra a vida humana, a antiga serpente nunca se satisfez com o extermnio causado
pelas contnuas guerras e violncias promovidas por ela neste mundo. Ela sempre pediu rituais de morte, vidas
humanas inocentes sacrificadas a seus disfarces ao longo da histria.
Lemos no Livro do Levtico como o Senhor diz a Moiss sobre o srio crime e a extrema punio de se
oferecer os filhos a Moloc, referindo-se ao costume cananeu de sacrificar crianas ao deus Moloc. As
pequenas vtimas eram primeiro mortas [decapitadas] e ento cremadas (Veja Levtico 20,1-5 e 18,21).
Nas Amricas, h cinco sculos atrs, os rituais mais cruis de sacrifcio humano, registrados pela histria,
eram feitos pelo imprio Azteca. Entre 20.000 e 50.000 eram sacrificados por ano. Os rituais incluam o canibalismo
dos rgos das vtimas. A maioria eram cativos ou escravos,e alm de homens eles incluam mulheres e crianas. O
antigo historiador mexicano Ixtlilxochitl fez uma estimativa de que uma de cada cinco crianas no Mxico era
sacrificada.
O clmax destes rituais de morte foi em 1487 para a dedicao do novo templo de Huitzilopochtli,
ricamente decorado com serpentes, em Tenochtitlan (hoje Cidade do Mxico), quando em uma nica cerimnia,
que durou quatro dias e quatro noites, com o constante soar de gigantescos tambores de pele de cobra, o soberano
e adorador do demnio Azteca, Tlacaellel, presidiu o sacrifcio de mais de 80.000 homens.
Nossa Senhora de Guadalupe esmagou esta serpente em 1531.
Hoje, a antiga Serpente certamente conseguiu outra obra-prima de seus rituais de sangue contra a vida
humana. Milhes de crianas no nascidas so mortas todos os anos ao redor do mundo, em procedimentos que em
alguns pases so no apenas legais, mas tambm oficialmente apoiadas e financiadas por seus governos.
Em muitos casos, os procedimentos seguem as mesmas regras dos sacrifcios ao deus Moloc: a morte e
cremao das criancinhas.
A Mulher vestida de sol, na imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, Protetora dos Nascituros, esmagar
esta serpente mais uma vez.
Novena e oraes.
Novena em Honra a
Nossa Senhora de Guadalupe.
Oraes para todos os dias
Posto de joelhos diante de Maria Santssima, fazer a sinal da Cruz - Em Nome do Pai, do Filho e do Esprito
Santo; Amm! - E dizer o ato de contrio.
Ato de contrio:
Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por ser vs quem sois, e porque vos
amo sobre todas as coisas, me pesa de todo corao vos haver ofendido. Proponho emendar-me e confessar-me a
seu tempo e ofereo tudo quanto fizer em satisfao de meus pecados, e confio em vossa bondade e misericrdia
infinita, que me perdoeis e me ds graa para nunca mais pecar. Assim o espero por intercesso de minha me,
nossa Senhora Virgem de Guadalupe. Amm.
Sendo isto assim, eu tambm sou vosso; tambm perteno a Vs por mil ttulos; mas no me contento com ser
vosso por to alta jurisdio que tens sobre todos; quero ser vosso por outro ttulo, isto , por eleio de minha
vontade quero ser vosso escravo.
Vede que, aqui prostrado diante do trono de vossa Majestade, vos elejo por minha Rainha e minha Senhora e com
este motivo quero dobrar o Senhorio e domnio que tens sobre mim; quero depender de Vs e quero que os
desgnios que tem de mim a Providncia divina, passem por vossas mos. Dispe de mim como vos agrade; os
sucessos e lances de minha vida quero que tudo corram por vossa conta.
Confio de vossa benignidade, que tudo o que se enderearam ao bem de minha alma seja para a honra e glria
daquele Senhor que tanto se compadece em todo o mundo. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Segundo Dia
Oh! Santssima Virgem de Guadalupe!
Que bem se conhece que sois Advogada nossa no tribunal de Deus, pois essas lindssimas mos que jamais deixam
de nos beneficiar, as juntas ante o peito em sinal de quem suplica e rogai, dai-nos com isto a ver que desde o trono
de glria como Rainha de anjos e homens fazes tambm oficio de advogada, rogando e procurando a favor nosso.
Com que afetos de reconhecimento e gratido poderei pagar tanta fineza? Sendo que no h em todo meu corao
suficiente saldo para pag-lo.
A Vs recorro para que me enriqueas com os dons preciosos de uma caridade ardente e fervorosa, de uma
humildade profunda e de uma obedincia pronta ao Senhor.
Esforai vossas splicas, multiplicai vossos rogos, e no cesses de pedir ao Todo-poderoso que me faa vosso e me
conceda ir a dar-vos as graas pelo feliz xito de vossa intermediao na glria. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Terceiro Dia
Oh! Santssima Virgem Maria de Guadalupe!
O que posso crer ao ver-vos cercada dos raios do sol, seno que ests intimamente unida ao Sol da Divindade, que
no h em vossa alma nenhuma coisa que no seja luz, que no seja graa e que no seja santidade! O que posso
crer seno que ests unida s divinas perfeies e atributos, e que Deus vos tem sempre em seu corao! Seja para
nosso bem, Senhora to alta felicidade.
Eu, entre tanto, arrebatado de alegria que isto me causa, me apresento diante do trono de vossa soberania,
suplicando que vos dignes enviar um de vossos ardentes raios at meu corao: ilumina com sua luz meu
entendimento;
Acende com sua luz minha vontade; fazei que acabe eu de persuadir-me de que vivo enganado todo o tempo em
que no me empenho em amar a Vs e em amar a meu Deus:
Fazei que acabe de persuadir-me de que me engano miseravelmente quando amo alguma coisa que no seja meu
Deus e quando no vos amo a Vs por Deus. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Quarto Dia
Oh! Santssima Maria de Guadalupe!
Se um anjo do cu tem por honra to grande estar a vossos ps e que em prova de sua alegria abre os braos e
estende as asas para formar com elas um tapete a vossa Majestade, que deverei eu fazer para manifestar minha
venerao a vossa pessoa, no seja com a cabea, nem com os braos, seno meu corao e minha alma para que a
santificando com vossos divinos ps se faa trono digno de vossa soberania?
Dignai, Senhora de admitir este obsequio; no o desprezeis por indigno a vossa soberania, pois o mrito que lhe
falta por minha misria e pobreza o recompenso com a boa vontade e desejo. Entrai em meu corao e vers que
no o movem outras asas seno as do desejo de ser vosso e o temor de ofender a vosso Filho divinssimo.
Forma trono em meu corao, e j no se envilecer dando-lhe entrada a culpa e fazendo-se escravo do demnio.
Fazei que no viva seno para Jesus e Maria. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Quinto Dia
Oh! Santssima Virgem Maria de Guadalupe!
Que outro vestido corresponderia a quem um cu por sua beleza, seno um todo cheio de estrelas? Com que
podia se adornar uma beleza toda celestial, seno com os brilhos de umas virtudes to lcidas e to
resplandecentes como as vossas?
Bendita mil vezes a mo daquele Deus que quis unir em vossa beleza to imensa uma pureza to realada, e honra
to brilhante e rica com uma humildade to aprecivel.
Eu caio, Senhora absorto de beleza to amvel, e quisera que meus olhos se fixassem sempre em Vs para que meu
corao no se deixasse arrastar em outro afeto que no seja o amor vosso.
No poderei conseguir este desejo se esses resplandecentes astros com que ests adornada no infundirem uma
ardente e fervorosa caridade, para que ame de todo corao e com todas as minhas foras a meu Deus, e depois de
meu Deus a Vs, como objeto digno de que o amemos todos. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Sexto Dia
Oh! Santssima Virgem Maria de Guadalupe!
Que bem serve a vossa soberania esse tapete que a lua forma a vossos sagrados ps! Brilhaste com invicta rainha
sob as vaidades do mundo, e sendo superior a toda a criao jamais padeceste o minguante da mais ligeira
imperfeio:
Antes de vosso primeiro instante estiveste cheia de graa. Miservel de mim, Senhora que no sabendo me manter
nos propsitos que fao, no tenho estabilidade na virtude e somente sou constante em meus viciosos costumes.
Tende piedade de mim, Me amorosa e terna; j que sou como a lua em minha inconstncia, seja como a lua que
est a vossos ps, isto , firme sempre em vossa devoo e amor, para no padecer os minguantes da culpa.
Fazei que esteja eu sempre a vossos ps pelo amor e a devoo, e j no temerei os minguantes do pecado, mas
sim procurarei dar me por completo a minhas obrigaes, detestando de corao tudo o que ofensa a meu Deus.
Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Stimo Dia
Oh! Santssima Virgem Maria de Guadalupe!
Nada, nada vejo neste lindssimo retrato que no me leve a conhecer as altas perfeies de que dotou o Senhor a
vossa alma inocentssima. Esse leno grosseiro e desprezado; esse pobre, mas feliz traje em que se v estampada
vossa singular beleza, do claro a conhecer a profundssima humildade que lhe serviu de alicerce e fundamento a
vossa assombrosa santidade.
No vos desdenhaste de tomar a pobre tnica de Joo Diego, para que nela estampasse vosso rosto, que encanto
dos anjos, maravilha dos homens e admirao de todo o universo.
Pois, como no tenho de esperar eu de vossa benignidade, que a misria e pobreza de minha alma no sejam
embarao para que estampes nela vossa imagem graciosssima?
Eu vos ofereo as telas de meu corao. Tomai-o, Senhora em vossas mos e no o deixeis jamais, pois meu desejo
que no se empenhe em outra coisa que em amar a vs e amar a Deus. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Oitavo Dia
Oh! Santssima Virgem de Guadalupe!
Quo Misteriosa e que acertada esteve a mo do Artfice Supremo, bordando vosso vestido com essa orla de ouro
finssimo que lhe serve de guarnio. Aludia sem dvida a aquele finssimo ouro da caridade e amor de Deus com
que foram enriquecidas vossas aes.
E quem duvida, Senhora que essa vossa ardente caridade e amor de Deus esteve sempre acompanhada do amor ao
prximo e que por estar triunfante na ptria celestial, nunca vos tem esquecido de ns?
Abre o seio de vossas piedades a quem to miservel; dai-lhe a mo a quem cado vos invoca para se levantar;
cantarei a glria de haver encontrado em mim uma misria proporcional, mais que todas, a vossa compaixo e
misericrdia. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
Nono Dia
Oh! Santssima Virgem de Guadalupe!
Que coisa ser impossvel para Vs, quando multiplicando os prodgios, nem a pobreza nem a grosseria do traje lhe
servem de embarao para formar to primoroso vosso retrato, nem a voracidade do tempo em mais de quatro
sculos tem sido capaz de destroar nem o borrar?
Que motivo to forte este para alentar minha confiana e suplicarei que abrindo o seio de vossas piedades, de
acordo com o amplo poder que vos deu a Divina Onipotncia do Senhor, para favorecer aos mortais, vos dignes
estampar em minha alma a imagem do Altssimo que tem borrado minhas culpas!
No embarace a vossa piedade a grosseria de meus perversos costumes, dignai somente olhar-me, e j com isto
alentarei minhas esperanas; porque eu no posso crer que se me olhas no se comovam vossas entranhas sobre o
miservel de mim.
Minha nica esperana, depois de Jesus, sois Vs Sagrada Virgem Maria. Amm.
Terminar com um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glria...
(Esta orao pode ser rezada em forma de Novena durante 9 dias seguidos
para a Santa Me de Deus nos defenda do flagelo do aborto.)
Virgem Imaculada, Me do Deus Verdadeiro e Me da Igreja! Que deste lugar revelastes vossa clemncia e
vossa piedade a todos os que pedem por vossa proteo, ouvi a orao que Vos dirigimos com filial confiana, e
apresentai-a ao Vosso Filho Jesus, nosso nico Redentor.
Me de Misericrdia, Mestra do sacrifcio oculto e silencioso, a Vs, que viestes a ns pecadores, dedicamos
neste dia todos o nosso ser e todo nosso amor. Tambm dedicamos a Vs nossa vida, nosso trabalho, nossas alegrias,
enfermidades e tristezas. Concedei-nos paz, justia e prosperidade a nossos povos; pois confiamos a Vosso cuidado
tudo o que temos e tudo o que somos, nossa Senhora e Me. Desejamos ser inteiramente vossos e caminhar
convosco pelo caminho da completa fidelidade a Jesus Cristo em Sua Igreja; amparai-nos sempre com Vossa Mo
amorosa.
Virgem de Guadalupe, Me das Amricas, a Vs rezamos por todos os Bispos, para que consigam levar os
fiis ao longo dos caminhos da intensa vida crist, do amor e humilde servio a Deus e s almas. Contemplai esta
imensa messe, e intercedei junto ao Senhor para que Ele desperte a fome pela santidade em todo o povo de Deus,
e grandes e abundantes vocaes de sacerdotes e religiosos, fortes na f e zelosos dispensadores dos mistrios
Divinos.
Concedei a nossos lares a graa do amor e do respeito vida desde seu incio, com o mesmo amor com o
qual concebestes em Vosso ventre a vida do Filho de Deus. Bem-Aventurada Virgem Maria, protegei nossas famlias,
para que sejam sempre unidas e abenoai a educao de nossos filhos.
Nossa esperana, olhai sobre ns com compaixo, ensinai-nos a ir continuamente a Jesus e, se cairmos,
ajudai-nos a levantarmos novamente, para retornar a Ele, por meio da confisso de nossas faltas e pecados, no
Sacramento da Penitncia, que concede paz alma.
Ns vos pedimos que nos alcanceis um grande amor a todos os Santos Sacramentos, que so, como foram,
os sinais que Vosso Filho nos deixou na terra.
Assim, Santssima Me, com a paz de Deus em nossas conscincias, com nossos coraes libertos do mal e
do dio, seremos capazes de levar a todos a verdadeira alegria e a verdadeira paz, que vem a ns de vosso Filho,
nosso Senhor Jesus Cristo, que com Deus Pai e o Esprito Santo, vive e reina pelos sculos.
Amm.
Sua Santidade Joo Paulo II
Mxico, janeiro de 1979. (Em visita Baslica de Guadalupe na sua
primeira viagem ao exterior como Papa)