Manual Microhmímetro - MR10-1,2V
Manual Microhmímetro - MR10-1,2V
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MICROHMIMETRO
MOD: MR10
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I - I N F O R M A Ç Õ E S G E R A I S ........................................................................................................................... 3
I . 0 ) I N T R O D U Ç Ã O ...................................................................................................................................... 3
I . 1 ) O B J E T I V O S ........................................................................................................................................... 3
I . 2 ) C A R A C T E R Í S T I C A S ............................................................................................................................ 3
I . 3 ) C A R A C T E R Í S T I C A S T É C N I C A S ..................................................................................................... 3
I . 4 ) C A R A C T E R Í S T I C A S O P E R A C I O N A I S .......................................................................................... 4
I I - O P E R A Ç Ã O ................................................................................................................................................. 5
I I . 0 ) D E S C R I Ç Ã O G E R A L ......................................................................................................................... 5
I I . 1 ) C O N T R O L E S , C O N E C T O R E S E I N D I C A D O R E S .................................................................... 5
II.2) FUNÇÕES D O S C O N T R O L E S , C O N E C T O R E S E I N D I C A D O R E S . ................................. 5
II.3) PROCEDIMENTO D E M E D I D A .................................................................................................... 7
M E D I D A S D E R E S I S T Ê N C I A S ................................................................................................................... 7
P R O C E D I M E N T O : ......................................................................................................................................... 8
F i g u r a 2 : ........................................................................................................................................................ 9
I I . 4 - ) C O N S I D E R A Ç Õ E S .......................................................................................................................... 10
I I . 5 ) U M T E S T E R Á P I D O D O M I C R O H M I M E T R O .......................................................................... 10
II.5) AS B A T E R I A S .................................................................................................................................. 10
I I . 6 ) I N F O R M A Ç Õ E S D E S E G U R A N Ç A .............................................................................................. 12
I I . 7 ) M E D I D A S D E R E S I S T E N C I A D E C O N T A T O .......................................................................... 14
R E S I S T E N C I A D E C O N T A T O ................................................................................................................. 14
I I . 8 ) A U M E N T O D A T E M P E R A T U R A N A S C O N E X Õ E S ............................................................... 15
F O R Ç A D E S E P A R A Ç Ã O D O S C O N T A T O S ....................................................................................... 15
D E T E R I O R A Ç Ã O D O S C O N T A T O S ...................................................................................................... 15
V A L O R E S M A X I M O S D E R E S I S T E N C I A D E C O N T A T O S ............................................................. 16
T A B E L A R : .................................................................................................................................................... 16
I I I - F U N C I O N A M E N T O ................................................................................................................................ 18
I I I . 0 ) D E S C R I Ç Ã O G E R A L ...................................................................................................................... 18
I I I . 1 ) F U N C I O N A M E N T O B Á S I C O ....................................................................................................... 18
I I I . 2 ) D I A G R A M A E M B L O C O S ............................................................................................................. 19
F i g u r a 3 . 1 .................................................................................................................................................... 19
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I - INFORMAÇÕES GERAIS
I.0) INTRODUÇÃO
Este manual contém instrução de operação e teste do microhmímetro mod.
MR10, desenvolvido e construído pela ELETROTESTE. Esta seção discute os
objetivos, as aplicações e suas características técnicas.
I.1) OBJETIVOS
O MICROHMIMETRO MOD MR10, foi desenvolvido com o objetivo de atender
as necessidades de medidas de baixas resistências, utilizando técnicas de ponte,
para compensar as resistências dos cabos de teste.
I.2) CARACTERÍSTICAS
As características foram especificadas de acordo com a necessidade,
levantando em consideração os equipamentos a serem testados. Sua construção
robusta e compacta lhe permite trabalhar com máxima eficiência. Os detalhes da
especificação estão escritos a seguir.
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II - OPERAÇÃO
CONECTOR DE ENTRADA
A alimentação é feita através destes bornes para carga das baterias internas
em 120 V ou 220 V +/- 20 % conforme pedido.
FUSÍVEL
CHAVE LIGA
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LÂMPADA BAT
Esta lâmpada permite verificar o estado da bateria de 1,2 V / 20 Ah. Se
apagar ao pressionar a chave correspondente é indicação de que a bateria
correspondente está carregada.
CHAVE DE ESCALA
Esta chave seleciona a escala desejada. Devemos escolher primeiramente a
maior e em seguida, ir reduzindo gradativamente se necessário. A tabela abaixo
indica as escalas selecionadas por esta chave e suas correntes de teste
correspondente, se continuar acesa é necessário carregar a bateria.
BORNE P1
Borne sensor da ponte, com polaridades positivas, próprias para ligação do
medidor com a resistência a ser medida. A ligação deste borne com a resistência a
ser medida deve situar exatamente no inicio da resistência que se deseja saber o
valor. (Posteriormente faremos um explanação mais detalhada deste borne)
BORNE P2
Borne, sensor da ponte, com polaridades negativas, próprias para ligação do
medidor com a resistência a ser medida. A ligação deste borne com a resistência a
ser medida, deve se situar exatamente no final da resistência que se deseja saber o
valor. (posteriormente faremos um explanação mais detalhada deste borne)
BORNE C1
Borne, que fornece a corrente da ponte, com polaridade positiva, para a
ligação do medidor com a resistência a ser medida. A ligação deste borne com a
resistência deve situar antes do ponto de contato do borne P1 com a resistência a
ser medida. (posteriormente faremos um explanação mais detalhada deste borne)
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BORNE C
DISPLAY
MEDIDAS DE RESISTÊNCIAS
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PROCEDIMENTO:
Obs: “1” indica “sobre escala” Qualquer leitura acima de 20 Ω, ou acima do valor
da escala selecionada é indicada por “1”, no caso, como os bornes estão abertos a
resistência a ser medida é infinita e, portanto indicado por “1”
3 – Conectar o cabo verde (mais grosso) com plug vermelho ao borne vermelho
indicado por C1. A outra extremidade deste cabo ligar a extremidade do elemento
de resistência desconhecida conforme figura 1.
4 – Conectar o cabo verde (mais grosso) com plug preto ao borne preto indicado por
C2. A outra extremidade deste cabo ligar a outra extremidade do elemento de
resistência desconhecida. .
5 – Conectar o cabo vermelho (mais fino) com ao borne vermelho indicado por P1.
A outra extremidade deste cabo ligar a ponto do elemento a partir do qual se
deseja conhecer a resistência. Este cabo deverá corresponder ao mesmo lado do
cabo conectado ao borne C1, uma ligação inversa fornecerá uma leitura negativa.
6 – Conectar o cabo preto (mais fino) com ao borne preto indicado por P2. A outra
extremidade deste cabo ligar a ponto do elemento até onde se deseja conhecer a
resistência. Este cabo deverá corresponder ao mesmo lado do cabo conectado ao
borne C2, uma ligação inversa fornecerá uma leitura negativa.
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Figura 1: R?
C1 P1 P2 C2
EXEMPLO:
Medição da resistência de um fio de manganim, de bitola circular, usado na
fabricação de shunt de alta precisão e estabilidade térmica.
Figura 2:
L1
L2
A b c c’ b’
A’
C1 P1 P2 C
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R1=ρ.L1/S R2=ρ.L2/S
II.4-) CONSIDERAÇÕES
1 – O cabo C1 e C2 devem estar colocados nos extremos do elemento resistivo
conforme mostra a figura 2, fazendo circular uma corrente entre C1, P1, P2 e C2.
2 – As resistências de contatos e cabos, tanto de C1 e C2 como de P1 e P2 não
influenciarão no resultado das medidas.
II.5) AS BATERIAS
Para a carga das baterias é necessário alimentar o microhmimetro com uma
alimentação de 120 V, por um tempo aproximado de 12 horas, com a chave liga na
posição ‘‘ligado”.
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RESISTENCIA DE CONTATO
Foi observado experimentalmente que a resistência de contato em uma
conexão elétrica não depende da superfície de contato dos materiais que o
constitui, como a normalmente pode parecer, e sim da pressão entre as superfícies
dos materiais do mesmo. Análises nesta área mostram que a superfície real de
contato numa conexão é muito pequena se comparada com a superfície de contato
aparente. Quando a pressão entre os contatos é pequena a corrente flui apenas
pelas arestas existentes na superfície. Aumentando a pressão, aumenta a área de
contato devido à elasticidade dos materiais e eliminam materiais como graxas e
óxidos intercalados aos contatos e conclusivamente aumenta a área efetiva de
contado diminuindo a resistência ôhmica.
Rc = K / F n
Onde:
Rc – resistência de contato
K – constante que depende do material o do formato do contato que compõe a
conexão.
n – é uma variável que depende da limpeza e do polimento da superfície e varia
entre 0,5 e 1.
Exemplo:
Se um contato é submetido a uma força de 50 N e apresenta uma resistência
ôhmica de 100µΩ ao diminuirmos esta força para 25 N a resistência ôhmica
aumentará para 200µΩ Isto se o contato tiver uma rugosidade média, o que
equivale a n=1
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medida que os contatos separam ainda mais, cria-se um arco elétrico formado por
uma coluna de gases metálicos,. Cuja a temperatura pode chegar a 20.000 0C.
O desgaste do material é proporcional tanto ao tempo de duração do arco como ao
valor da corrente interrompida.
TABELA R:
RESISTENCIAS DE CONTATO MEDIDAS EM DISJUNTORES DE 13,8KV QUE FUNCIONAM
SATIFATORIAMENTE (RESISTENCIA EM MICROHMS)
FABRICANTE CORRENTE NOMINAL FASE R FASE S FASE T
AEG 1250 A 150 120 150
AEG 1250 A 72 60 70
AEG 1250 A 100 85 100
APRECHER SCHUH 800 A 80 75 73
APRECHER SCHUH 800 A 68 70 102
APRECHER SCHUH 800 A 78 120 75
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WESTINGHOUSE 1600 A 15 15 16
WESTINGHOUSE 3200 A 25 15 21
WESTINGHOUSE 3200 A 30 36 21
WESTINGHOUSE 3200 A 10 10 10
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III - FUNCIONAMENTO
Vin = Rmedido x I e
Simplificando:
Medida: Rmedido/Rref x 1000
N o t a mo s, p o r ta n to q u e a me di da d a r e si st ên ci a p or e st e
p r o ce sso i n de p en de d a c o rr e nt e q ue ci r cu la n a r e si st ê nc ia a se r
me d i da e, p o r ta nt o d a re si st ê nc ia d e c on t at o e do s c a b o s d e
me d iç ã o.
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A f i gu r a 3. 1 mo st ra o d ia gr a ma e m blo c o s:
Figura 3.1
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