UniGear ZS1 Manual de Instrução Manutenção
UniGear ZS1 Manual de Instrução Manutenção
UniGear ZS1 Manual de Instrução Manutenção
Perigo!
Prestar especial ateno s notas de perigo no manual de instrues marcadas com este
smbolo de advertncia.
O pessoal do usurio deve agir com responsabilidade em todas as questes que afetam
a segurana e a correta manipulao dos quadros.
ADVERTNCIA
Observar sempre o manual de instrues e respeitar as regras
das boas prticas de engenharia!
Tenso perigosa
pode causar choques eltricos e queimaduras.
Desligar a alimentao de energia, depois aterrar e curto-circuitar
antes de proceder com qualquer trabalho neste equipamento.
Se voc tiver mais perguntas sobre este manual de instrues, os membros de nossa
organizao de campo tero o prazer de dar as informaes necessrias.
Reservamo-nos todos os direitos desta publicao Est proibido o uso indevido, incluindo
particularmente a duplicao e a entrega deste manual ou partes dele a terceiros. No
aceitamos nenhuma responsabilidade pelas informaes fornecidas, que esto sujeitas a
alteraes.
1
Contedo
Pg. Pg.
1. Resumo .................................................................................... 3 5.6.2 Acesso ao compartimento de barras 44
1.1 Generalidades 3 5.6.3 Instalao do barramento 44
1.2 Normas e especificaes 3 5.7 Instalao das caixas no teto49
1.3 Condies de operao 3 5.7.1 Transformadores de potencial para
1.3.1 Condies normais de operao 3 medies do barramento 49
1.3.2 Condies especiais de operao 3 5.7.2 Chave de aterramento para aterramento do barramento 52
5.8 Condutos de alvio de presso 54
5.8.1 Conduto de gs padro55
2. Dados tcnicos ....................................................................... 4 5.8.2 Conduto de gs compacto 58
2.1 Dados eltricos 4 5.8.3 Conduto de gs compacto com chamins superiores 59
2.1.1 Principais parmetros dos painis com disjuntores 4 5.9 Conexo dos cabos60
2.1.2 Principais parmetros dos painis com chave 5.9.1 Cabos de energia 60
seccionadora NALF 4 5.9.2 Cabos de controle 61
2.2 Resistncia ao arco interno 4 5.10 Aterramento do quadro 66
2.3 Dimenses e pesos 5 5.11 Fiao dos circuitos em anel 66
2.3.1 Dimenses e pesos das unidades de 12/17,5 kV 5 5.12 Trabalho de montagem final 66
2.3.2 Dimenses e pesos das unidades de 24 kV 6
2.3.3 Dimenses e pesos dos painis com
chaves seccionadoras NALF de 12/17,5 kV 6 6. Operao do quadro ..............................................................67
2.3.4 Dimenses e pesos dos painis com 6.1 Comissionamento67
chaves seccionadoras NALF de 24 kV 6 6.1.1 Trabalho de preparao67
6.1.2 Colocao em servio 69
6.2 Operaes de manobra 69
3. Projeto e equipamentos dos painis ................................... 7
6.2.1 Aparelhos extraveis69
3.1 Estrutura bsica e variantes 7
6.2.2 Disjuntor tipo VD4 e Vmax73
3.2 Invlucro e particionamento 7
6.2.3 Disjuntor tipo VM1 74
3.2.1 Ventilao dos painis 8
6.2.4 Disjuntor tipo HD4 75
3.3 Compartimentos nos painis 9
6.2.5 Contator a vcuo tipo V-contact 76
3.3.1 Compartimento de barras 9
6.2.6 Partes de medio extraveis77
3.3.2 Compartimento de disjuntor 9
6.2.7 Chave de aterramento tipo EK6 e ST-VG-0177
3.3.3 Partes extraveis 11
6.2.8 Chave de aterramento das barras 78
3.3.4 Compartimento de conexo de cabos 12
6.2.9 Aterramento e colocao em curto-circuito com
3.3.5 Compartimento de controle 13
mdulo de aterramento 78
3.3.6 Compartimento de chave seccionadora e de cabos no painel
6.2.10 Chave seccionadora tipo NALF 80
com chave seccionadora. 13
6.3 Procedimento de teste 82
3.4 Intertravamento/proteo contra erros de operao 14
6.3.1 Teste da condio sem tenso 82
3.4.1 Intertravamento interno dos painis 14
6.3.2 Testes de corrente e tenso 82
3.4.2 Intertravamento das portas 14
6.4 Carros de servio 83
3.4.3 Intertravamentos entre painis 14
6.4.1 Carro de aterramento sem capacidade de fechamento 83
3.4.4 Dispositivos de travamento 14
6.4.2 Carro de aterramento com capacidade de fechamento 83
3.4.5 Intertravamento interno do painel com chave seccionadora 17
6.4.3 Carro de teste de cabos de energia 83
3.5 Codificao dos conectores de encaixe de disjuntor e contator
6.4.4 Carro de seccionamento 83
17
3.6 Dispositivo de recuperao rpida 19
3.7 Limitadores de corrente trmica 20 7. Manuteno.............................................................................84
7.1 Generalidades84
7.1.1 Intervalos de inspeo, manuteno e reparaes 84
4. Expedio e armazenamento................................................ 21
7.2 Inspeo 85
4.1 Condicionamento na entrega 21
7.3 Manuteno 85
4.2 Embalagem 21
7.3.1 Manuteno em compartimento de barras86
4.3 Transporte 21
7.3.2 Manuteno em compartimento de cabos 87
4.4 Entrega 22
7.3.3 Manuteno em compartimento de disjuntor 91
4.5 Armazenamento Intermedirio 22
7.3.4 Manuteno no compartimento de baixa tenso 92
4.6 Manipulao 22
7.4 Reparaes 93
4.6.1 Quadros 22
7.4.1 Quadros em geral93
4.6.2 Aparelhos 24
7.4.2 Substituio de grupos funcionais complexos 95
7.5 Teste de partes extraveis97
5. Montagem dos quadros no local.......................................... 27
7.5.1 Partes extraveis motorizadas97
5.1 Requisitos gerais do local 27
7.5.2 Verificao da correo dos valores dimensionais 97
5.2 Fundaes 27
7.5.3 Verificao do ajuste dos contatos auxiliares nas
5.2.1 Mtodo de instalao A Instalao dos ferros de base 28
partes extraveis 97
5.2.2 Mtodo de instalao B Fixao com chumbadores
7.5.4 Verificao do sentido de rotao dos motores de
no piso de concreto 28
acionamento das partes extraveis motorizadas 97
5.2.3 Mtodo de instalao C Fixao a um piso falso
7.5.5 Teste das condies de intertravamento 98
elevado 31
7.6 Testes no painel 00
5.3 Montagem dos painis do quadro 36
7.6.1 Ajustes dos contatos auxiliares na chave de aterramento 100
5.4 Instalao das buchas 39
7.7 Peas sobressalentes, materiais auxiliares e lubrificantes 100
5.4.1 Buchas dos painis de 12/17,5 kV 39
7.7.1 Peas sobressalentes 100
5.4.2 Buchas dos painis de 24 kV 39
7.7.2 Materiais auxiliares, lubrificantes 100
5.5 Fixao dos painis 40
7.8 Acessrios de operao101
5.6 Instalao do barramento 42
5.6.1 Preparao do material 42
8. Qualidade do produto e proteo do meio ambiente........102
2
1. Resumo
1.1 Generalidades
UniGear a nova denominao dos quadros ZS1 na verso 1.2 (ZS1.2).So quadros trifsicos,
blindados, isolados a ar, e todas as unidades so montadas na fbrica, submetidas a testes de tipo e
adequadas para instalao abrigada at 24 kV.
As unidades so projetadas como mdulos extraveis e dotadas de um barramento nico As partes
extraveis esto equipadas com disjuntores e contatores.
Maiores detalhes sobre o projeto tcnico e a configurao de cada quadro, tais como dados tcnicos,
lista detalhada de equipamentos para cada painel e documentao completa dos circuitos, etc.
podem ser encontrados na documentao do pedido pertinente.
Nota
O quadro UniGear ZS1 mencionado nos relatrios de teste e nos certificados de teste de tipo com a
abreviatura ZS1.2
3
2. Dados tcnicos
2.1. Dados eltricos
2.1.1 Principais parmetros dos painis com disjuntores
Tenso nominal
Freqncia nominal
1) A capacidade de suportar curtos-circuitos dos transformadores de instrumentos deve ser levada em conta separadamente.
Tenso nominal
Freqncia nominal
Tenso auxiliar
1)
A capacidade de suportar curtos-circuitos dos transformadores de instrumentos deve ser levada em conta separadamente.
Para os dados de cada dispositivo de manobra, ver o manual de instrues para o correspondente dispositivo de
manobra, conforme indicado no ponto 7.1
2.2 Resistncia ao arco interno
A capacidade de resistncia s falhas a seguinte: 12 kV - 50 kAx 1s
17.5 kV - 50 kA 1s
24 kV - 31,5 kA 1s
Os quadros foram testados de acordo com a norma IEC 62271-200 (apndice AA, classe A, critrios
1 a 5) e tambm com a recomendao n 4 do laboratrio PEHLA.
Em casos individuais, dependendo da configurao dos painis do quadro e/ou das condies da
sala (como por exemplo, p direito baixo), podem ser necessrias medidas adicionais para garantir a
conformidade com o critrio 5.
4
2.3 Dimenses e pesos
Dimenso
Altura
Largura
- Painis de alimentador at 1250 A (31.5 kA) 5)
- Painis de alimentador at 1250 A (at 31.5 kA) 4)
- Painis de alimentador at 1250 A (acima de 31.5 kA)
- Painis de alimentador 1600 - 2000 A
- Painis de alimentador acima de 2000 A
Profundidade
5
2.3.2 Dimenses e pesos das unidades de 24 kV
Dimenso mm
Altura
Largura
- Painis de alimentador at 1250 A
- Painis de alimentador acima de 1250 A
Profundidade
Altura da parte bsica do painel
1)
A altura do compartimento de controle de 705/1100 (dimenses sem conduto de gs);
2)
1000mm disponvel sob consulta.
A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
2.3.3 Dimenses e pesos dos painis com chaves seccionadoras NALF de 12/17.5 kV
Dimenso
Altura
Largura
- Painis de sada e entrada com
chave seccionadora de 630 A
Profundidade
Altura da parte bsica do painel
Largura
- Painis de sada e entrada com
chave seccionadora de 630 A
Profundidade
Altura da parte bsica do painel
6
3. Projeto e equipamentos dos painis
7
A demo de acabamento da cor padro RAL 7035 (cores especiais por encomenda). A secagem
em estufa completa o procedimento e oferece considervel resistncia aos impactos e corroso.
As portas do compartimento de disjuntor e do compartimento de conexo de cabos so resistentes
presso, podendo ser fixadas com parafusos ou com sistema de fechamento manual (maaneta
central).
3.2.1 Ventilao dos painis
So necessrias aberturas no invlucro externo para ventilao em caso de determinadas correntes
nominais nos barramentos e nas barras de derivao.
Para a entrada de ar no compartimento de disjuntor, a divisria horizontal est provida de aberturas de
ventilao.
O grau de proteo IP4X e a segurana em caso de descarga de ar quente devido a um arco so
providos pelo flap 20.3 na divisria horizontal 20.
Para a sada de ar, os flaps de alvio de presso 1.1 esto feitos de metal expandido em vez de
chapas lisas de ao. O formato e o tamanho dos respiradouros em metal expandido oferecem o grau
de proteo IP4X.
Em caso de temperatura ambiente mais elevada (>40 C) e/ou maior freqncia (60 hz), poder ser
necessrio instalar um ventilador na divisria horizontal. Isso no padro. Vide figuras 109, 110.
necessrio usar ventilao forada em painis de 3600 A e 4000 A de 12/17. 5 kV de tenso
nominal e em painis de 2500 A de 24 kV de tenso nominal.
8
3.3 Compartimentos nos painis
3.3.1 Compartimento de barras
As barras 3 (figura 2) tm uma seo transversal plana de cobre e so instaladas em sees de
painel para painel. Para as correntes nominais mais altas (3150, 3600 e 4000 A), as barras tm uma
seo transversal em formato D.
De acordo com a corrente nominal, usa-se a configurao simples ou dupla. Elas esto sustentadas
por condutores de derivao planos 2 e, se instaladas, por buchas de barramento 29. No h
necessidade de terminais de conexo especiais. As barras e os condutores de derivao para 17.5
kV e 24 kV so isolados mediante tubos termo-encolhveis. As conexes de parafusos no sistema de
barramento de 17.5 kV e 24 kV esto revestidas por coberturas isolantes 58
(figura 3). Os barramentos das unidades de 12 kV at 2000 A no tm nenhuma cobertura. As barras
planas e barras em formato D de 3150, 3600 e 4000 A so isoladas e as conexes so cobertas.
Mediante placas de buchas 28 e buchas de barramento 29 (figuras 61, 62) podem ser criadas
divisrias entre os painis. Estas divisrias so necessrias para correntes nominais suportveis de
curta durao mais elevadas vide tabela a seguir.
De acordo com os requerimentos do cliente, a separao em cada um dos painis mediante buchas
de barramento 29 e placas de buchas 28 (figuras 61, 62) tambm pode ser fornecida no quadro
quando no for tecnicamente necessrio.
Caixas montadas no teto com chaves de aterramento das barras ou transformadores de potencial
tambm podem ser instaladas sobre as unidades.
Os obturadores metlicos 12.1/12.2, que cobrem as aberturas de insero, tambm esto includos.
Os obturadores se abrem mediante barras atuadoras 13.16 (figura 6) da parte extravel do disjuntor
ao inseri-la na posio de servio, e se fecham quando retirada.
Na posio de teste/seccionamento da parte extravel, a separao obtida mediante a interrupo
do circuito principal. A conexo da fiao de controle, requerida para testes, no precisa ser
interrompida estando na posio de teste/seccionamento.
9
Na posio de teste/seccionamento, a parte extravel ainda est totalmente dentro do painel com a
porta fechada. O boto ON/OFF no disjuntor e os indicadores mecnicos ON/ OFF e
CHARGED/DISCHARGED (carregado/descarregado) podem ser observados atravs de uma janela
de inspeo se o disjuntor estiver na posio de servio.
As operaes de manobra so realizadas com as portas fechadas. Tambm possvel a instalao
de um dispositivo adicional de manobra mecnica para a operao manual do disjuntor na posio
de servio (vide fig. 7, 8).
O soquete 10.1 (figura 4) para a fiao de controle est montado fixo no compartimento do disjuntor.
10
Figura 7: Boto para a operao mecnica de Figura 8: Vista da extenso da barra de compresso
fechamento/abertura do disjuntor com a porta movimentada para fora pelo boto na parte
fechada (sob consulta) frontal, com a parte extravel do disjuntor na
Se a parte extravel estiver na posio de posio de servio e a porta aberta;
servio, a operao realizada usando o boto 45.3 Barra de compresso articulada
que movimenta para fora uma extenso da
barra de compresso.
45.1 Boto mecnico
45.2 Boto giratrio
O V-Contact VSC est equipado com fusveis de MT 91.15, podendo ser usado em tenses
nominais de at 12 kV.
Todos os dados para disjuntores mencionados neste captulo se aplicam tambm aos
contatores.
3. Outras partes extraveis
A parte extravel tambm pode ser equipada com os seguintes carros:
Carro de transformador de potencial de medio com fusveis;
carro de aterramento sem capacidade de fechamento (para o sistema de barramento principal
e cabos de energia);
carro de aterramento com capacidade de fechamento (para o sistema de barramento principal
e cabos de energia);
Carro de teste de cabos de energia;
Carro de seccionamento;
Carro de seccionamento com fusveis;
Carro de levantamento de obturadores.
11
Figura 9: Parte extravel com disjuntor tipo VD4, lado do Figura 10: Conjunto extravel para disjuntor com
mecanismo de operao chaves auxiliares
13.15 Conjunto extravel S8 Indicador de posio de teste
S9 Indicador de posio de servio
10.3 Conector de encaixe de fiao de
controle para conjunto extravel
18.1 Macho quadrado
18.2 Furo no eixo para o eixo da alavanca
de insero
Figura 11: Contator a vcuo tipo V-Contact VSC vista Figura 12: Contator a vcuo tipo V-Contact - lado dos plos
frontal 91.15 Fusveis de MT
91.13 Dispositivo de sinalizao ON/OFF 91.13 Dispositivo de sinalizao ON/OFF
91.14 Contador de ciclos de operao 91.14 Contador de ciclos de operao
12
Os transformadores de potencial montados fixos so conectados do lado primrio com cabos
flexveis totalmente isolados inseridos nos transformadores.
Os transformadores de potencial removveis esto equipados com fusveis HRC. A chave de
aterramento tipo EK6 pode ser usada com mecanismo de operao manual ou motorizado.
A sua posio de manobra ser indicada de forma mecnica pela indicao no eixo e eletricamente
mediante a chave auxiliar. A chave de aterramento da srie 550 no pode ser equipada com um
mecanismo motorizado.
Trs pra-raios podem ser montados fixos, em vez de uma posio de cabos unipolares.
Conexo dos cabos das unidades de 12/17.5 kV
No painel de 550 e 650 mm de largura, at trs cabos plsticos paralelos podem ser conectados com
proteo de cabo unipolar e terminaes de presso com uma seo mxima de 630mm.
No painel de 800 e 1000mm mm de largura, at seis cabos plsticos paralelos podem ser conectados
com proteo de cabo unipolar e extremidades de vedao de presso com uma seo mxima de
630mm.
Os requisitos dos clientes em relao s conexes nos barramentos, cabos tripolares, cabos
especiais ou extremidades de tipos diferentes devem ser considerados durante o estgio de
planejamento do pedido.
Conexo dos cabos das unidades de 24 kV
No painel de 800mm de largura, at trs cabos plsticos paralelos podem ser conectados com
proteo de cabo unipolar e extremidades de vedao de presso com uma seo mxima de 500
mm.
No painel de 1000 mm de largura, at seis cabos plsticos paralelos podem ser conectados com
proteo de cabo unipolar e terminaes de presso com uma seo mxima de 500 mm.
Para mais informaes em relao conexo de cabos, vide captulo 5.9.
Para informaes detalhadas sobre a conexo de cabos, fazer referncia s figuras 102...106.
Nota importante
No caso de conexes de cabos atpicas, dever ser feito um acordo entre o cliente e o fabricante no
estgio de preparao tcnica do pedido.
13
3.4 Intertravamento/proteo contra erros de operao
3.4.1 Intertravamento interno dos painis (Figura 2)
Para prevenir situaes de perigo e erro de preparao, h uma srie de intertravamentos para proteo do
pessoal e dos equipamentos.
A parte extravel somente pode ser movida a partir da posio de teste/seccionamento (e de volta)
quando o disjuntor e a chave de aterramento estiverem abertos (ou seja, a chave deve estar aberta
antes). Na posio intermediria a chave est intertravada mecanicamente. Quando os disjuntores
tiverem uma abertura eltrica, o intertravamento tambm eltrico;
O disjuntor somente pode ser fechado quando a parte extravel estiver na posio de teste ou na
posio de servio. Na posio intermediria, a chave est intertravada mecanicamente. Quando os
disjuntores tiverem uma abertura eltrica, o intertravamento tambm eltrico;
Nos painis com tecnologia de controle digital, a preveno do mau funcionamento da chave tambm
pode ser obtida mediante o terminal de controle (p.ex. REF542plus);
Nas posies de servio ou de teste, o disjuntor somente pode ser desligado manualmente quando no
houver uma tenso de controle aplicada e ele no puder ser fechado (intertravamento eletromecnico);
A conexo e desconexo do plugue da fiao de controle 10.2 (figura 5) somente possvel na posio
de teste/desconectado da parte extravel;
A chave de aterramento 6 somente pode ser fechada se a parte extravel estiver em teste/desconectado
ou fora do painel (intertravamento mecnico );
Se a chave de aterramento estiver fechada, a parte extravel no pode ser mudada de
teste/desconectado para a posio de servio (intertravamento mecnico);
Opcionalmente, pode haver Intertravamento nos obturadores para impedir sua abertura manual. Se isto
for aplicado, nesse caso deve ser encomendado um dispositivo de obturador.
Detalhes de outros possveis intertravamentos, por exemplo, em relao a um Spicho de bloqueio na
parte extravel e/ou no acionamento da chave de aterramento podem ser obtidos na correspondente
documentao do pedido.
Advertncia
importante que as portas frontais (disjuntor e cabo) sejam fornecidas com parafusos; estes
parafusos so todos fixados corretamente para garantir os intertravamentos e a segurana do
pessoal em caso de arco interno.
1) No caso de uma operao motorizada, o intertravamento mecnico ou o eletroim de bloqueio substitudo por um
intertravamento eltrico da chave de aterramento. A chave de emergncia manual no bloqueada!
2) O eletroim de bloqueio no caso de uma operao motorizada, as chaves de aterramento de barramento ou as partes
extraveis so bloqueadas eletricamente. A chave de emergncia manual no est bloqueada!
3) Este intertravamento no est disponvel para aparelhos extraveis motorizados como um dispositivo mecnico.
14
Figura 13: Dispositivo de operao (A) da porta do compartimento de disjuntor
15
Figura 17: Dispositivo de operao (C) da porta do compartimento de cabos
Figura 18: Ranhura de operao (C1) da porta do compartimento de cabos e pino de operao (C2)
da chave de aterramento
16
3.4.5 Intertravamento interno do painel com chave seccionadora
Para prevenir situaes de perigo e erro de preparao, h uma srie de intertravamentos para proteo do
pessoal e dos equipamentos.
A chave seccionadora somente pode ser fechada se a chave de aterramento estiver aberta. A chave de
aterramento somente pode ser fechada se a chave seccionadora estiver aberta. A chave seccionadora e
a chave de aterramento esto mutuamente intertravadas mecanicamente;
A porta da parte inferior de cabos de AT no painel somente pode ser aberta se a chave de aterramento
estiver fechada. Durante o fechamento da chave de aterramento, a placa de isolamento 205.1 (figura 21)
inserida automaticamente na distncia de isolamento da chave seccionadora aumentando a
segurana. Esta placa removida de novo automaticamente durante a abertura da chave de
aterramento;
A chave de aterramento somente pode ser operada se a porta do compartimento de cabos estiver aberta;
Se a tenso de controle no estiver ligada, a chave seccionadora somente pode ser aberta e fechada
manualmente. A operao manual da chave seccionadora e da chave de aterramento pode ser
impedida se as corredias 201.2 e 208.1 das aberturas de operao estiverem bloqueadas.
Nos painis com tcnicas de controle digital, a proteo contra erros de operao realizada
basicamente pelo software do painel. Porm a chave de aterramento operada localmente mediante
uma alavanca de operao 215 (figura 22). O intertravamento mecnico entre a chave seccionadora e a
chave de aterramento ainda est funcionando;
Detalhes de outros possveis intertravamentos, por exemplo, em relao a um eletroim de bloqueio na
chave seccionadora podem ser obtidos na correspondente documentao do pedido.
Advertncia
A porta da parte superior de AT do painel somente pode ser aberta se for verificada a condio
de sem tenso da chave seccionadora. Isto significa que a condio de sem tenso deve ser
incondicionalmente verificada em ambos os contatos superiores e inferiores da chave
seccionadora.
Figura 21: Compartimento da chave seccionadora Figura 22: Preparao para a operao da chave de
posio aberta. Placa de isolamento na aterramento no painel com a chave
distncia de isolamento da chave seccionadora. Alavanca de operao
seccionadora. preparada para a operao na posio OFF.
200 Chave seccionadora 215 Alavanca de operao
200.1 Indicador de posio da
chave seccionadora
205 Parede divisria de isolamento
205.1 Placa de isolamento mvel
17
Codificao
A designao da codificao correspondente para o plugue
da fiao de controle dada entre parnteses (10.2)
Os pinos de codificao podem ser
instalados no soquete da fiao de controle
(10.1) e/ou no plugue da fiao de controle
(10.2).
Design bsico
O nmero de soquetes opcional, porm a atribuio bsica
1, 8, 10, 20, 21, 31, 33 e 40. Os soquetes e os pinos
podem ser misturados conforme requerido no soquete da
fiao de controle (10.1) e no plugue da fiao de controle
(10.2).
Disjuntores e contatores Codificao de pinos de plugue (aparelho) Codificao de furos de soquete (painel)
Carros de isolamento Codificao de pinos de plugue (aparelho) Codificao de furos de soquete (painel)
Carros de isolamento Codificao de pinos de plugue (aparelho) Codificao de furos de soquete (painel)
Figura 23: Codificao do conector de encaixe de fiao de controle, mostrada para um conector de 58 plos
10.1 Soquete da fiao de controle
10.4 Linguetas de centralizao
10.5 Furo para o pino atuador do plugue da fiao de controle para controlar a chave auxiliar.
18
3.6 Dispositivo de recuperao rpida
Os quadros UniGear ZS1 podem ser opcionalmente equipados com um Dispositivo de Recuperao
Rpida, um sistema de proteo especfico.
Este sistema est baseado em sensores de presso (figura 24), adequadamente posicionados no
quadro e conectados diretamente no rel de abertura instalado no mecanismo de operao do
disjuntor (figura 25).
Os sensores detectam o aumento de presso no momento de um arco interno e abrem rapidamente
o disjuntor.
Graas ao sistema de Recuperao Rpida, somente a parte envolvida na falha excluda
seletivamente em menos de 100 ms (incluindo o tempo de abertura do disjuntor).
A eliminao rpida da falha juntamente com a separao metlica entre compartimentos e o
emprego de materiais de auto-extino reduz drasticamente quaisquer danos possveis.
Sistema de ar comprimido
1 Redutor de presso
2 Alavanca para abertura da vlvula de ar
3 Manmetro
19
3.7 Limitadores de corrente trmica Ith
Os quadros UniGear ZS1 podem opcionalmente ser equipados com microinterruptores no teto de cada
unidade.
O microinterruptor gera imediatamente um sinal de falha quando o flap de excesso de presso for
aberto. O tempo de reao menor que 15 ms. O sinal do microinterruptor pode ser enviado
diretamente ao rel de abertura do disjuntor.
A eliminao rpida da falha juntamente com a separao metlica entre compartimentos e o emprego
de materiais de auto-extino reduz drasticamente quaisquer danos possveis.
Figura 28: Chave auxiliar limitadora de corrente trmica Ith. Pode ser necessrio mudar as chaves auxiliares para a sua
posio de servio quando os olhais de suspenso foram removidos.
necessrio ajustar o centro do boto da chave auxiliar com o centro do furo do flap de alvio de presso. O
valor correto da regulagem da altura das chaves auxiliares na posio de pressionadas de acordo com o
determinado tipo de chave est na figura A) ou B).
20
4. Expedio e armazenamento
4.2 Embalagem
De acordo com o tipo de transporte e pas de destino, os painis permanecem desembalados ou so
revestidos em filme e embalados em engradados para transporte martimo. Um agente secante provido
para proteo contra a umidade.
Painis com embalagem bsica ou sem embalagem;
Painis com embalagem para transporte martimo ou similar (incluindo embalagem para transporte em
containeres).
Vedados com filme de polietileno.
Saquinhos com agente secante para transporte includos.
Indicador de umidade includo.
Observar as instrues de uso dos saquinhos de agente secante. O seguinte aplicvel:
Indicador de cores azul: contedo seco;
Indicador de cores em cor-de-rosa. contedo mido (unidade relativa acima de 40%)
4.3 Transporte
As unidades de transporte geralmente compreendem painis individuais e excepcionalmente grupos de
painis. Cada painel est equipado com quatro olhais de suspenso.
Transportar os painis em posio vertical. Levar em conta o centro de gravidade. Somente efetuar
operaes de carga quando houver certeza de que todas as medidas de precauo para proteo do
pessoal e dos materiais foram tomadas e usar o seguinte:
Guindaste;
Empilhadeira e/ou;
Carro elevador manual.
Carga com guindaste:
Instalar cordas de levantamento da capacidade apropriada com lingetas elsticas (dimetro do olhal de
suspenso: 30 mm);
Manter um ngulo de pelo menos 60 a partir da horizontal para as cordas que vo no gancho do guindaste.
Suspender a unidade usando TODOS os quatro olhais de suspenso.
Para informaes detalhadas sobre a manipulao dos quadros, consultar captulo 4.6.
21
4.4 Entrega
As responsabilidades do destinatrio quando os quadros chegarem no local de instalao incluem,
porm no esto limitadas ao seguinte:
Verificar o envio quanto integridade e estado sem danos (p. ex. tambm quanto umidade e seus
efeitos prejudiciais). Em caso de dvidas, a embalagem deve ser aberta e corretamente fechada
novamente, introduzindo agente secante novo quando for necessrio o armazenamento
intermedirio.
Se faltarem algumas quantidades, ou se forem notados defeitos ou danos no transporte, eles devem
ser:
documentados na respectiva documentao de embarque;
Notificados transportadora ou ao agente de transporte correspondente de acordo com os
regulamentos de responsabilidade correspondentes.
Nota
Fotografar sempre para documentar quaisquer danos importantes.
2. Painis com embalagem para transporte martimo ou similar com cobertura de proteo interna:
Armazenar as unidades de transporte:
- protegidas contra a intemprie;
- em local seco;
- protegidas de quaisquer danos;
Verificar danos na embalagem;
Verificar o agente secante (vide tambm seo 4.2):
- na chegada do envio;
- posteriormente, a intervalos regulares;
Quando o perodo mximo de armazenamento, a partir da data da embalagem, tiver expirado:
- a funo protetora da embalagem no pode ser garantida por mais tempo;
- adotar medidas para armazenamento intermedirio se o armazenamento tiver de continuar.
Advertncia
No andar no teto dos painis (h pontos de ruptura nos dispositivos de alvio de
presso!)
22
Desembalagem
Remover os pregos e a tampa e as laterais do engradado;
Abrir a porta do compartimento e soltar os parafusos que fixam os quadros ao pallet;
Iar os quadros mediante o guindaste observando as instrues a seguir;
Remover o pallet;
Posicionar os calos de descarga;
Colocar os quadros sobre os calos de descarga usando o guindaste.
Aps a desembalagem, levantar os grupos de unidades mediante um guindaste (figure 29). Usar os olhais
de suspenso (1.5) e as cordas instaladas com segurana.
Aps a instalao dos painis, remover os olhais de suspenso usados no levantamento.
Levantar a seo de quadros mediante ponte rolante ou guindaste mvel ou usando macacos (figura 29);
remover o pallet de madeira soltando os parafusos que o fixam na base da seo do quadro.
Colocar uma chapa metlica resistente entre os rolos e a base da unidade e colocar os quadros sobre os
rolos deslizantes.
23
Chapa metlica
Rolos deslizantes
Para garantir a estabilidade, o quadro no deve ser levantado muito alto. Verificar o nivelamento dos
garfos.
4.6.2 Aparelhos
Os aparelhos podem ser manipulados usando guindastes, empilhadeiras ou usando o carro fornecido
pela ABB. Para cada aparelho, observar as instrues a seguir:
Na manipulao, no aplicar nenhum esforo nas partes isolantes e nos terminais dos
aparelhos.
Antes de manipular os aparelhos, certificar-se das molas do mecanismo de operao
estarem descarregadas e que o aparelho esteja na posio de aberto.
24
4.6.2.1 Manipulao usando guindaste
Disjuntores
Enganchar os parafusos de suspenso nos suportes pertinentes (figura 34). Durante a manipulao,
prestar muita ateno para no aplicar nenhum esforo nas partes isolantes e nos terminais dos
disjuntores (figura 35).
Contator
Inserir a barra de suspenso (1) centralizando-a com o contator;
Enganchar o suporte (2) na barra de suspenso (1);
Enganchar o suporte (2) mediante um fecho de mola e levantar o contator;
Para remover o equipamento de levantamento, proceder na ordem inversa.
A manipulao usando empilhadeiras somente pode ser realizada depois que o aparelho for
colocado sobre um suporte resistente.
Durante a manipulao, prestar muita ateno para no aplicar nenhum esforo nas partes
isolantes e nos terminais dos disjuntores.
25
Figura 37: Manipulao usando empilhadeiras
Para manipular e inserir os aparelhos no quadro, usar o carro 1 fornecido pela ABB (Figura 38)
Para movimentar o disjuntor usando o carro apropriado, observar as instrues a seguir (figura 38):
enganchar os parafusos de suspenso nos suportes do disjuntor e alinh-lo acima do carro (1);
pressionar as alas (2) na direo do centro do disjuntor (*) para que entrem os pinos de guia (3);
colocar o disjuntor no carro;
empurrar o disjuntor para o compartimento de disjuntor e inserir o carro nas guias at que as alas
(2) sejam liberadas (**) para fora e os pinos de travamento horizontais entrem nas ranhuras (4),
travando o disjuntor.
Figura 38
26
5. Montagem do quadro no local
Para obter a seqncia de instalao ideal e garantir altos padres de qualidade, a instalao do quadro
no local deve ser realizada somente por pessoal qualificado e especialmente treinado, ou pelo menos, por
pessoal supervisionado e monitorado por pessoas responsveis.
5.2 Fundaes
H trs mtodos bsicos de instalao dos quadros na sala, a seguir:
Mtodo A instalao nos ferros de base de perfil C
Como padro, recomenda-se instalar o quadro nos ferros de base de perfil C instalados no piso de
concreto da sala.Neste caso, as unidades so fixadas usando ferragens especiais (a ABB entrega sob
pedido).
Mtodo B instalao no piso de concreto nivelado
A instalao sobre o piso de concreto nivelado apresenta muitas exigncias sobre o nivelamento do piso
que, nesse caso, deve ter as mesmas tolerncias que os ferros de base no mtodo de instalao A. A
fixao realizada mediante chumbadores no piso de concreto.
Mtodo C instalao sobre um falso-piso elevado
Neste caso, a fixao das unidades realizada soldando painis externos na armao de ao do piso
onde a armao exceder a parte inferior do quadro, isto significa nas paredes laterais externas da fileira de
unidades.
Este mtodo de instalao no recomendado se for requerida resistncia ao abalo ssmico.
Geralmente possvel recomendar o seguinte procedimento de fixao dos quadros, e para
qualquer um dos mtodos de instalao mencionados a seguir:
1. Os painis do quadro esto unidos por parafusos na parte frontal e traseira formando uma unidade.
2. Se no for requerida resistncia ao abalo ssmico, no necessrio fixar cada painel do quadro no piso
ou na armao, sendo apenas suficiente fixar os painis das extremidades de cada fileira do quadro;
3. Se for requerida resistncia ao abalo ssmico, necessrio fixar cada painel do quadro no piso ou na
armao; Para se obter resistncia ao abalo ssmico, usado o seguinte sistema de fixao. Este
sistema de preferncia utiliza uma armao de ao no piso com perfil C, mas alm disso, com um
elemento de fixao especial
- entrar em contato com o fabricante para mais detalhes.
As diretrizes dadas sobre dados estruturais determinam um clculo aproximado do espao requerido e o
planejamento da sala para um projeto de quadro.
Quando a documentao definitiva da construo for anexada para a execuo da obra do
edifcio, os dados de carter obrigatrio fornecidos pela ABB para um caso particular sempre
devem ser levados em conta!
Tenso nominal
Largura do painel
Largura do corredor 1)
Largura da porta
Altura da porta 2)
Largura
Comprimento
Carga do teto 3)
27
5.2.1 Mtodo de instalao A Instalao dos ferros de base:
O desenho geral de fundao dado nas figuras 39, 40 de acordo como os parmetros das unidades.
Os ferros de base de perfis C podem ser fornecidos pela fbrica da ABB juntamente com o quadro.
A sua instalao geralmente realizada pelo pessoal do local, devendo, se possvel, ser executada
sob a superviso de um especialista da ABB. Os ferros de base devem ser instalados na laje antes do
acabamento do piso;
Apoiar os ferros na posio especificada sobre o piso de concreto como mostra o desenho de
fundao pertinente e marcar as perfuraes na posio dos furos preparados. Depois, fazer os furos
para os chumbadores, por ex. para buchas 14 para fixar os ferros de base no piso. Depois, colocar as
buchas nos furos e fixar os ferros de base ao piso levemente com os parafusos 13, sem o aperto final
para possibilitar o nivelamento necessrio.
Nivelar cuidadosamente os ferros de base de modo longitudinal e transversal em toda sua extenso
corrigindo a altura, colocando-os sobre tiras da espessura adequada e usando um instrumento de
nivelamento.
5.2.2 Mtodo de instalao B Fixao com chumbadores no piso de concreto (Figura 55). O
desenho geral de fundao dado na figura 4, de acordo como os parmetros das unidades.
Limpar cuidadosamente a rea de instalao do quadro;
Sobre a laje, traar visivelmente o permetro de todas as unidades que compem o quadro de acordo
com o desenho pertinente, levando em conta o espao livre mnimo em relao parede e
obstculos;
Nivelar o piso no modo longitudinal e transversal, a tolerncia na uniformidade de 1mm com um
comprimento de 1 m;
Perfurar o piso nos pontos previstos, consultando os desenhos de furao da laje. Para fazer os furos,
usar uma furadeira de impacto com uma broca de acordo com as buchas de ao usadas.
Inserir as buchas nos furos e colocar cada um dos painis nos permetros traados das unidades que
compem o quadro.
Nivelar as unidades e uni-las com parafusos na parte dianteira e traseira;
Fixar as unidades com parafusos com arruelas especiais (o material de fixao fornecido sob
consulta);
No caso de um piso metlico, usar o acessrio de acordo com a figura (Figura 57 ou 58).
Para fazer os furos, usar uma broca adequada para o tipo de fixao a ser feito (furo passante ou
roscado).
28
Vista Superior
Seo A-A
Figura 39: UniGear ZS1 1224 kV (a seo acima para 12 kV, e 2500A de corrente nominal)
Dados estruturais de referncia para a estrutura de base sobre piso de concreto
No vlido para o painel com chave seccionadora
C Profundidade do Painel
G Largura do corredor de operao (largura do painel + 800 mm)
FT Largura do painel
TB Largura da porta = FT + 200mm
TH Altura da porta = altura do painel + 200mm
1) Dimenses mnimas
2) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
10 Porta
11 Tampa traseira
12 Tampa da extremidade lateral
13 Parafuso
14 Tarugo de ao
29
Vista superior
Seo A-A
Figura 40: UniGear 1224 kV com chave seccionadora NAL (a seo acima de 12 kV)
Dados estruturais de referncia para a estrutura de base sobre piso de concreto
30
Figura 41: Exemplo de quadro de 12/17.5 kV sobre estrutura de base em piso de
concreto. Painel com alvio de presso para o exterior.
A Profundidade do painel
1) Dimenses mnimas
2) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
1 Corredor do operador
6 Compartimento de controle (opcional)
8 Abertura para ventilao
9 Altura da base de cabos conforme requerido
10 Concreto vide tambm fig. 5/8
12 Abertura para cabos de energia
14 Porta
16 Abertura na parede para alvio de presso
17 Conduto de alvio de presso
31
Vista superior
Seo A-A
Seo A-A
Vista B
Tenso Profundidade do B C 1)
nominal painel A 2) m m
kV m
12/17.5 e 2500 A 1340/1300 1235 135
12/17.5 e
1390/1350 185
3150/4000 A
Figura 42: Dados estruturais de referncia para um piso falso elevado UniGear ZS1 de 12, 17.5 e 24 kV
A Profundidade do painel
G Largura do corredor de operao
FT Largura do painel
TB Largura da porta = FT + 200 mm
TH Altura da porta = altura do painel + 200mm
1) Dimenses mnimas
x) Dimenses mximas
2) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
32
Figura 44: Unidades de 12/17.5 kV
Figura 43: Unidades de 12/17.5 kV 650/800/1000mm de largura
650/800/1000mm de largura sistema de fixao com ferros de base
sistema de fixao com chumbadores
FT A B
(largura do mm mm
cubculo)
mm
650 440 450
800 590 600
1000 790 800
33
Figura 47: Unidades de 24 kV 800 mm de largura Figura 48: Unidades de 24 kV 800 mm de largura
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base
Figura 49: Unidades de 24 kV 1000 mm de largura Figura 50: Unidades de 24 kV 1000 mm de largura
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base
34
Figura 51: Cubculo de 12/17.5 kV com chave seccionadora Figura 52: Cubculo de 12/17.5 kV com chave seccionadora
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base
Figura 53: Cubculo de 24/ kV com chave seccionadora Figura 54: Cubculo de 24/ kV com chave seccionadora
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base
35
Figura 55: Chumbadores no piso de concreto Figura 56: Ferros de base no piso de concreto
Figura 57: Furo passante em estrutura metlica Figura 58: Furo passante em estrutura metlica
1) Os torques de aperto nominais para elementos de fixao sem lubrificao esto baseados em um coeficiente de atrito da rosca
de 0.14 (os valores reais esto sujeitos a uma grande variao).
2) Torques nominais de aperto para elementos de fixao com lubrificao conforme norma DIN 43 673.
3) Rosca e superfcie de contato da cabea lubrificados.
Torques de aperto diferentes dos indicados na tabela geral (por exemplo, sistemas de contatos ou
dispositivos terminais) devem ser levados em conta como indicado na documentao tcnica
detalhada.
Recomenda-se que as roscas e as superfcies de contato das cabeas dos parafusos sejam
ligeiramente oleadas ou lubrificadas com graxa, para se obter um torque de aperto nominal preciso.
36
Cada um dos estgios de instalao so os seguintes:
Remover as partes extraveis 13 (figura 2) dos painis do quadro e armazen-las com
proteo adequada;
Desmontar os olhais de suspenso 1.5 (figura 29);
Transportar os painis do quadro at o ponto de instalao preparado, observando a
seqncia indicada no plano dos cubculos;
Remover as divisrias verticais 9 na frente do compartimento de barras soltando os parafusos
de fixao.
Soltar os parafusos de fixao e extrair a diviso horizontal 20 embaixo dos trilhos de avano
da parte extravel;
Soltar e remover a cobertura do piso 17;
Remover as coberturas 43.2 e 43.3 (figura 59) dos dutos de fiao de controle verticais na
parte frontal direita e esquerda do painel.
Se forem removidos para transporte quaisquer invlucros montados na parte superior com
chaves de aterramento de barramento ou transformadores de instrumentos, parafus-los no
lugar na posio especificada onde, caso contrrio, seriam colocadas as placas de alvio de
presso sobre os painis do quadro, e efetuar novamente as conexes internas.
Instalar e parafusar na posio especificada os invlucros dos mecanismos separados para
quaisquer chaves de aterramento no compartimento de baixa tenso com a borda frontal rente.
Anotar as posies corretas das partes instaladas no eixo de acionamento sextavado fornecido
avulso, e depois remover as peas do eixo, descartando o anel de borracha na parte frontal.
Inserir passo a passo o eixo de acionamento na frente do invlucro do mecanismo at que esteja
completamente instalado enfiando cada uma das peas na posio correta para a posio de aberta
da chave de aterramento.
Fixar os anis de ajuste. Ajustar as posies de montagem e os momentos de operao das chaves
auxiliares.
1. Ajustar as posies das chaves de fim de curso nas suas ranhuras de maneira que exista um
intervalo de 0.5 mm na posio de abertura total antes do mbolo atingir o fim de curso (por
motivos de segurana);
2. A chave auxiliar de fim de curso 78.4 (Figura 60) para a chave de aterramento ligada (ON) deve
operar imediatamente aps ser atingida a posio de ponto-morto do mecanismo de mola
oscilante no processo de fechamento e de ter sido iniciado o processo de fechamento rpido
automtico.
3. A chave auxiliar de fim de curso 78.5 para a chave de aterramento desligada (OFF) deve ser
operada durante o movimento da corredia (78.2) 1 mm antes da lingeta da corredia fazer
contato com a armadura do eletroim de bloqueio 78.6 desenergizado (Figura 60).
37
Figura 60: Painis - 12/17.5 kV caixa para montagem no teto com chave de aterramento para aterramento do barramento
38
5.4. Instalao das buchas
Antes de fixar os painis lado a lado (de acordo com os desenhos gerais) as buchas 29 (1224 kV)
devem ser fixadas (para quadros com barreiras de buchas somente; consultar a tabela da pgina 13).
29 1 bucha 31 8 arruelas M8
30 8 parafusos 8x25 32 3 divisrias de borracha, (suporte do barramento)
39
5.5 Fixao dos painis
Colocar e parafusar as tampas.
Alinhar os painis do quadro na armao do piso para seu correto posicionamento e alinhamento
vertical (os desvios da vertical das bordas dos painis no devem exceder 2 mm, especialmente
na frente) e unir com parafusos os painis (figura 63).Recomenda-se comear pelo centro ao
montar um quadro com mais de dez painis.
Os pontos de unio onde voc deve fixar os painis so os seguintes:
- Seis na frente (A-B-C-D-E-F).
- Quatro no meio (L-M-N-O).
- Cinco na traseira (G-H-I-J-K).
As porcas na serralharia j esto fixadas no lado direito do painel (exceto na parte do meio);
no lado esquerdo h um espao vazio onde os parafusos devem ser
fixados. Os parafusos necessrios so os seguintes:
- Parafusos 10x30 (completos com arruela M10) para a frente e a traseira.
- Parafusos 10x35 (completos com arruela e porcas M10) para a parte do meio.
40
Quando o quadro no for corretamente montado, fixar os painis no piso usando buchas, ou
soldar ou parafus-los adequadamente na armao de base.
Figura 65: Fixao no piso mtodo de instalao B com chumbadores no piso de concreto
41
5.6 Instalao do barramento
Antes de fixar os painis lado a lado, certificar-se de que as buchas estejam fixadas de
acordo com o captulo 3.3.2 pgina 11.
Limpar o isolamento das sees de barras com um pano suave e seco e verificar eventuais
danos no isolamento. Remover sujeira gordurosa ou aderida como descrito na seo 7.3;
Conexes do barramento:
- As superfcies prateadas das conexes devem ser limpas com um pano no-tecido isento de
metais e fino e aplicando uma fina camada de graxa mecnica;
- As superfcies no prateadas das conexes so escovadas com uma escova de ao, preservando
o filme de graxa, ou limpas com um pano no-tecido isento de metais e cobertas uniformemente
com uma fina camada de graxa mecnica;
Preparar as coberturas isolantes 58 e tampas 58.5 (figura 3, 67, 68) para cobrir as conexes de
barramento pertinentes e aplic-las no barramento. (somente para barramento isolado).
Figura 67: Painis de 12/17.5kV, instalao dos barramentos. A ilustrao inferior mostra a instalao
da extremidade das barras.
29 bucha de barramento
58 cobertura isolante
58.1 suporte para a cobertura (somente nos painis das extremidades)
58.5 tampa
58.6 arruela, ISO 7089
58.7 arruela, dimetro 25mm
42
Durante a montagem, cortar a cobertura isolante e a tampa para
instalar a seo transversal da barra de alimentador ou do
barramento
Figura 68: Painis de 24 kV Arranjo de condutores de barramento e de derivao nas extremidades do barramento. Nos
barramentos contnuos, as conexes so similares, porm sem o suporte de tampa 58.1 e sem a placa
espaadora 3.5.
2 Condutor de derivao
3 Seo de barramento
3.5 Placa espaadora
58 cobertura isolante
58.1 Suporte da tampa
58.5 Tampa da cobertura isolante
(58.6) Arruela, ISO 7089
58.7 Arruela, dimetro 25 mm
163 Parafuso de cabea soquete M10
164 Porca M10
165 Arruela de presso de 10mm
43
5.6.2 Acesso ao compartimento de barras
O acesso ao compartimento de barras possvel
a partir da parte superior do painel depois de
desmontar a placa de alvio de presso 1.1
(figura 2) antes de montar o conduto de gs, ou a
partir da frente do compartimento de disjuntor.
Depois de extrair o disjuntor 13 (figura 2) do
painel, possvel desmontar a divisria
horizontal 20 soltando 4 parafusos que seguram
a divisria do lado de dentro.
Depois disso, a divisria pode ser desmontada
(soltando 7 parafusos) e retirada do painel,
possibilitando acesso ao barramento a partir do
compartimento do disjuntor.
Parafusar um suporte 58.1 (figura 67, 68) em cada extremidade do barramento para suportar a
coberta isolante 58. Os parafusos para o suporte 58.1 devem ser apertados com um torque
inferior. (somente para barramento isolado).
Posicionar as cobertas isolantes 58 e as tampas 58.5 sobre a unio parafusada correspondente,
e fazer deslizar a tampa na cobertura at encaixar com um clique. (somente para barramento
isolado).
Nota:
A conexo do barramento realizada com as assim chamadas conexes estabilizadas.
Isto significa que a qualidade das conexes do barramento de cobre no muda de acordo com o
tempo de operao e, portanto, no necessrio inspecionar regularmente o aperto das conexes
do barramento. Mas isto est condicionado a que a correta montagem seja realizada como descrito
anteriormente e especialmente que todas as conexes sejam apertadas com o torque prescrito de
acordo com a tabela acima.
Recomendamos inspecionar o aperto das conexes de barramento somente durante as inspees
(vide captulo 7).
44
5.6.3.1 Barramentos para as unidades de 12/17.5kV.
Os barramentos so feitos de cobre com uma seo transversal plana para correntes nominais at
2500 A. Para 3150, 3600 e 4000A, os barramentos tm uma seo transversal em formato duplo D.
Os condutores das derivaes sempre tm uma seo transversal plana.
As buchas de 12/17.5kV so feitas de resina epxi moldada estando dispostas como uma pea nica
para as trs fases (figura 61). Para as unidades de acoplamento de barras, as buchas so separadas
estando dispostas na parte inferior da unidade.As buchas esto sustentadas em placas de buchas.
Para 12 kV, os barramentos so sem revestimento (sem isolamento) e sem coberturas de isolamento
at 2500A.
Os barramentos de 3150, 3600 e 4000A em formato D so isolados mediante tubos termo-
encolhveis e esto providos de coberturas isolantes.
Para 17.5 kV, so isolados e esto providos de coberturas isolantes em toda a faixa de correntes.
45
Figura 72: Painis de 12/17.5 kV Derivaes de 1600-2000A-2500A, barramentos de 1600A-2000A-2500A
41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
45 1 espaador (5mm)
4 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
44 1 espaador (15mm)
46
Figura 74: Painis de 12/17.5 kV Derivaes de 1600-4000A, barramentos de 3150A-3600A-4000A
41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
45 1 espaador (5mm)
41 4 parafusos 10x35
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
47
Figura 76: Painis de 24 kV Derivao 1250A, barramento 2500A
41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
48
Nota importante:
Verificar sempre que haja um bom contato entre o tubo metlico na bucha e o barramento
mediante a mola de contato 29.3. Certificar da mola de contato estar na posio correta!
(figura 78).
Nota importante:
As molas de contato 29.3 devem ser inseridas durante a instalao dos barramentos. Essas molas de contato
efetuam a conexo entre o barramento 3 e o tubo metlico 29.4 e evitam danos causados pelas descargas parciais
dentro das buchas nos barramentos energizados.
Verificar sempre que haja um bom contato entre o tubo metlico na bucha e o barramento mediante a mola de
contato.
3 Barramento
29 Bucha de barramento
29.2 Suporte de bucha para condutor duplo
29.3 Mola de contato
29.4 Tubo metlico
Notas
- Nos painis sem placa de buchas de barramento 28, necessria a divisria entre o
compartimento de barras e a caixa para montagem no teto. Elas so instaladas na fbrica na
caixa para montagem no teto.
- Para os aparelhos com separao dos barramentos (ou seja, com placa de barramentos), o
espao entre o compartimento de barras e a caixa para montagem no teto deve permanecer
aberto para fins de alvio de presso.
As barras de conexo 2.2 com conectores de derivao e no ponto de unio devem ser
parafusadas juntas de acordo com as figuras 79 e 80. Contudo, se for necessrio, usar a placa
espaadora adicional 3.2 ou 3.3 e a placa roscada 3.4 ou 3.8, e tambm os parafusos dos sacos
marcados top-mounted box for metering;
A cobertura isolante 58 deve ser colocada como descrito na seo 5.4;
Montar a caixa intermediria 79.1 no compartimento de controle, com os parafusos dos sacos
marcados top-mounted box for metering. O tubo condutor 79.2 deve ser posicionado e inserido
nos anis redutores 79.3;
Os circuitos secundrios dos transformadores de potencial devem ser levados at as barras de
terminais e conectados de acordo com as marcaes nos fios dos cabos e o diagrama de circuito.
49
Figura 79: Painis de 12/17.5kV Conexo do barramento com a caixa para montagem no teto. A figura mostra a
disposio das extremidades do barramento nos painis
2 Condutor de derivao
2.2 Barra de conexo
3.2 Placa espaadora, espessura 5 mm
3.8 Placa com derivao
3.10 Placa espaadora, espessura 8 mm
50
Figura 80: Painis de 24 kV Unio parafusada de barramento para a caixa para montagem no teto, mostrando a
extremidade esquerda do barramento.Nos barramentos contnuos, as conexes so similares, porm
sem o suporte de tampa 58.1 e sem a placa espaadora 3.5.
2 Condutor de derivao
2.2 Condutor de barramento para a caixa para montagem no teto.
3 Seo de barramento
3.3 Placa espaadora, espessura 10 mm
3.4 Placa roscada
3.5 Placa espaadora
58 Cobertura isolante
58.1 Suporte da tampa
58.5 Tampa da cobertura isolante
(58.6) Arruela 2 mm
58.7 Arruela 3 mm
162 Parafuso cilndrico
163 Parafuso de cabea soquete sextavada M10
165 Arruela de presso de 10 mm
51
Figura 81: Painis de 12/17.5kV - Caixa para montagem no teto com transformadores de potencial para medio de
barramento A figura mostra a disposio em painis sem a placa de buchas de barramento 28 (vide notas
na seo 5.7.1)
28.3 Divisria
79 Caixa para montagem no teto com transformador de potencial
79.1 Caixa intermediria
79.2 Tubo condutor
79.3 Anel redutor
Figura 82: Painis de 24kV - Caixa para montagem no teto com transformadores de potencial para medio de
barramento A figura mostra a disposio em painis sem a placa de buchas de barramento 28 e buchas 29
52
O eixo sextavado do mecanismo de operao deve ser passado pela engrenagem cnica
da chave de aterramento. A seqncia e os ngulos de posio das peas devem ser
restabelecidos!
As barras de conexo 2.2 com conectores de derivao 2 no ponto de unio devem ser
parafusadas juntas de acordo com a figura 5/26 e 5/34. Contudo, se for necessrio, usar a
placa espaadora adicional 3.3 ou 3.2 e a placa roscada 3.4 ou 3.8, e tambm os parafusos
dos sacos marcados top-mounted box for earthing;
A cobertura isolante 58 deve ser colocada como descrito na seo 5.4;
Nota
As chaves auxiliares da chave de aterramento so ajustadas na fbrica. A operao sem
problemas somente garantida se os elementos de operao no eixo sextavado estiverem
corretamente montados.
Devido instalao final da chave de aterramento e do mecanismo de operao no local, poder
ser necessrio efetuar ajustes precisos das chaves auxiliares.
Nesse caso, o seguinte importante:
A chave auxiliar em posio OFF 78.5 deve ser operada:
- antes da corredia 78.2 ter descoberto metade da abertura na frente do eixo sextavado e,
- antes da borda inferior da corredia ter encostado na armadura do eletrom de bloqueio 78.6;
A chave auxiliar ON 78.4 deve ser operada:
- Antes da mola oscilante da chave de aterramento ter atingido o porto morto central;
A haste de compresso da chave auxiliar deve estar a uma distncia aproximada de 0.5 mm
da posio extrema na posio de ativada.
Figura 83: Painis - 12/17.5kV kV Caixa para montagem no teto com chave de aterramento para
aterramento do barramento
77 Caixa para montagem no teto para montagem superior 78.4 Chave auxiliar ligada (ON)
Chave de aterramento 78.5 Chave auxiliar desligada (OFF)
78 Caixa do mecanismo de operao 78.6 Eletrom de bloqueio
78.1 Eixo de operao
78.2 Corredia
53
Figura 84: Painis de 24/ kV Caixa montada no teto com chave de aterramento para aterramento do barramento. O arranjo
o mesmo da figura acima
2.2 Condutor de derivao plano para chave de aterramento
77 Caixa montada no teto para a chave de aterramento
78 Caixa do mecanismo de operao
78.1 Eixo sextavado
O quadro ZS1 pode ser fornecido com a seguinte soluo de conduto de gases:
Conduto padro;
Conduto compacto;
Conduto compacto com chamins superiores.
O conduto de alvio de presso fornecido desmontado em partes separadas. A parede traseira e a frontal
correspondem, no que diz respeito ao comprimento, com a largura aproximada do painel. Elas esto unidas
por tiras de acoplamento.
O material de fixao com parafusos est contido nos sacos marcados pressure relief duct. Porcas rebites
so providas junto com as chapas metlicas.
Nota
O flape de alvio de presso deve ser montado de acordo com a figura 85.
Os detalhes em relao parede e uma grade de descarga para o alvio de presso do lado de fora da sala
de quadros sero objeto de acordo com o cliente.
54
Figura 85: Diagrama esquemtico do conduto de alvio de presso. Os componentes so montados painel por painel e
parafusados juntos com sobreposies nas unies dos painis.
Figura 86: Pontos de fixao na frente. Figura 87: Pontos de fixao na traseira.
Com 6 parafusos 8x20 e 6 arruelas M8, fixar a parte frontal e traseira das chapas dos condutos de gs (figuras 88, 89).
55
Uma vez que as duas chapas estejam fixadas no painel, possvel fixar as duas chapas entre elas
(figura 90) usando 6 parafusos.
Fixar a placa de conexo frontal entre os dois painis de condutos de gs (figura 92).
56
Fixar a placa de conexo frontal entre os dois painis de condutos de gs (figura 93).
57
Figura 95: Vista geral do duto de gs padro.
58
5.8.3 Conduto de gs compacto com chamins no topo
Para montar o conduto de gs compacto com chamins no topo devem ser observadas as operaes
descritas para o conduto de gs compacto.
A diferena entre as duas solues que, neste caso, no h sadas laterais, porm o gs gerado
por um arco interno sai do conduto atravs de uma chamin superior localizado no topo do Conduto
de gs de cada painel.
No topo do conduto de gs h duas aberturas (figura 97); para cada abertura deve ser fixada a tela e
os 6 espaadores (figura 98).
Figura 97 Aberturas no topo do conduto de gs. Figura 98: Tela e espaadores das chamins superiores.
59
5.9 Conexo dos cabos
As terminaes dos cabos esto montadas nos fios dos cabos de acordo com as instrues do
fabricante. possvel usar terminaes de cabos de diferentes fabricantes (p. ex. Pirelli, Raychem,
etc.), porm, necessrio manter o comprimento das extremidades dos cabos, incluindo as
terminaes, que dado pela distncia das barras de conexo de cabos 23 a partir da cobertura do
piso do painel.
Estas barras tm diferentes verses, que diferem no nmero de cabos paralelos e os valores das
correntes nominais e de curto-circuito. Vide Fig. Figura 102106:
As barras esto equipadas com furos para parafusos M16. Se forem usados parafusos M12 para as
conexes de cabos, devem ser usadas arruelas especiais com o dimetro dos parafusos M12. Em
todos os casos, o aterramento das blindagens dos cabos realizado nas braadeiras da tira de
suporte dos cabos. A tira de cabos conectada no potencial de terra. Tambm possvel colocar o
conjunto removvel de transformadores de potencial no compartimento de cabos. Eles podem ser
instalados com fusveis de AT similares ao do painel de medies. Tambm podem ser instalados
trs pra-raios montados fixos. Porm, nesses dois casos, o nmero de cabos paralelos deve ser
reduzido vide tabela.
As barras de conexes de cabos esto equipadas como furos para parafusos M16, porm
so fornecidas sem parafusos, arruelas e porcas.
O fornecimento desse material, de acordo com as terminaes dos cabos, est a cargo do
Cliente.
60
Conexo de cabos em painis tpicos:
1)
No caso em que forem usados transformadores de potencial removveis no carro, o nmero mximo de cabos paralelos
reduzido a 2 por fase.
2)
No caso em que forem usados transformadores de potencial removveis no carro, o nmero mximo de cabos paralelos
reduzido a 4 por fase.
Nota importante
A conexo com cabos unipolares isolados em plstico prevalece nos painis tpicos. No caso de
quaisquer conexes de cabos atpicas ou de cabos especiais (p. ex. cabos tripolares, cabos com
isolamento de papel ou especial), deve ser feito um acordo entre cliente e fabricante.
Procedimento de montagem:
Inserir os cabos no conduto da fiao de controle 1.2 (figura 2) no lado esquerdo. O conduto est
protegido pelas coberturas 43.1, 43.2 (figura 59);
Fixar os cabos de controle na extremidade superior do conduto, descascar o isolamento e passar
os fios do cabo de controle para o compartimento de baixa tenso D, depois que o conjunto de
barras de terminais for virado para cima (figura 107);
Conectar os cabos de controle na barra de terminais conforme o diagrama de circuito;
Efetuar as conexes da fiao de controle para os painis adjacentes usando a bucha 24 (figura 59).
61
Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de12/17.5 kV
largura N mximo de
cabos em uma
fase
Figura 102: Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de12/17.5 kV
D A profundidade do painel com disjuntores HD4 de 1340 mm, em outros casos 1300 mm, contudo
sempre considerar a nota 1)
A profundidade para corrente nominal de 3150 a 4000 A com disjuntores HD4 de
1390 mm, em outros casos 1350mm - contudo sempre considerar a nota 1)
62
Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis do UniGear ZS1 de12/17.5 kV 550
largura N mximo de
cabos em uma
fase
Figura 103: Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis do UniGear ZS1 de12/17.5 kV 550
63
Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de 24 kV
Corrente
Largura N de fases
trmica Ith A B C
mm (cabos)
kA
IF 800 31.5 3 (6) 465 700 100
IFM 800 31.5 2 (2) 460 740 118
IF 1000 31.5 3 (5) 425 770 120
IFM 1000 31.5 3 (6) 415 690 100
Figura 104: Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de 24 kV
(1) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
21 Braadeira para cabos
23 Barra de conexo dos cabos
64
Dimenses das conexes de cabos de energia na chave seccionadora UniGear ZS1 de12/17.5 kV
Figura 105: Dimenses das conexes de cabos de energia na chave seccionadora UniGear ZS1 de12/17.5 kV
Figura 106: Dimenses das conexes de cabos de energia na chave seccionadora UniGear ZS1 de 24 kV.
65
Figura 107: Conjunto de terminais virado para cima para efetuar as conexes
66
6. Operao do quadro
Advertncia
No andar na superfcie superior dos painis do quadro (h pontos de ruptura para
alvio de presso).
Os dispositivos de alvio de presso poderiam ser danificados!
6.1 Comissionamento
6.1.1 Trabalho de preparao
Na preparao para o comissionamento, o seguinte trabalho deve ser realizado antes de conectar a
alimentao de alta tenso:
Verificar as condies gerais do quadro procurando eventuais danos ou defeitos;
Inspecionar visualmente os dispositivos de manobra, as partes extraveis, contatos de seccionamento,
partes isolantes, etc.;
Verificar a conexo da barra de aterramento principal no condutor de aterramento da instalao
(observando os regulamentos de segurana apropriados);
Verificar a pintura procurando danos e, quando for necessrio, retocar como descrito na seo 7.4;
Remover todos os resduos, corpos estranhos e ferramentas do quadro;
Limpar o quadro, esfregando as partes isolantes com um pano suave, seco, limpo que no desfie.
Remover sujeira gordurosa ou aderida como descrito na seo 7.3;
Montar de novo corretamente todas as coberturas removidas durante os procedimentos de montagem e
teste;
As tampas para transporte 13.9 (figura 108) nos disjuntores a vcuo se ainda estiverem colocadas
devem ser removidas;
As tampas para os tubos dos plos 13.10 nos disjuntores a vcuo podem ser instaladas em alguns
sistemas e em alguns disjuntores; Verificar que estejam instaladas corretamente;
Os olhais de suspenso 13.13 nos disjuntores a vcuo de corrente elevada devem ser removidos se
ainda estiverem instalados;
Figura 108: Parte extravel do disjuntor de alta corrente tipo VD4 lado dos plos
67
Trabalhos de preparao para disjuntores SF6:
- Limpar as partes isolantes com um pano limpo e seco;
- Verificar que os terminais superiores e inferiores estejam limpos e livres de qualquer deformao
causada por impactos recebidos durante o transporte e armazenamento;
- Recomenda-se verificar a presso de gs SF6;
Executar o teste de tenso de CA nos circuitos principais de acordo com a norma IEC 62271-200
quando necessrio. Prestar especial ateno aos transformadores de potencial e cabos, etc.,
durante este procedimento. Um mdulo de teste e aterramento 142 (figura 129) pode ser usado
para efetuar as conexes (vide seo 6.3.2);
Ligar a tenso auxiliar e de controle.
Efetuar as operaes de teste dos dispositivos de manobra manualmente ou por controle eltrico,
e observar simultaneamente os indicadores de posio correspondentes.
Verificar a eficcia dos intertravamentos mecnicos e eltricos, sem aplicar fora;
Ajustar os dispositivos de proteo nos quadros nos valores requeridos e verificar seu
funcionamento com equipamento de teste.
Nos painis com sistema de ventilao adicional para disjuntores de corrente elevada (requerido
para temperaturas ambiente acima de 40C e/ou freqncia acima de 60 Hz de acordo com a
seo 1.3 e figuras 109 e 110), o flap suspenso na divisria 20 deve encostar levemente na mola
em lmina 20.4 (com o ventilador centrfugo parado, se estiver instalado). Isso no padro. Para
verificar:
- Inserir uma chave de fenda adequada pela abertura 20.5 na divisria horizontal 20 e no suporte
20.6 no flap 20.3.
- Virar o flap para cima e deixar que ele encoste levemente na mola em lmina 20.4;
- Se o flap estiver na posio de bloqueado, usar a chave de fenda para pressionar a mola em
lmina 20.4 para baixo aproximadamente 5 mm para liberar o bloqueio antes de virar o flap;
- Se estiverem instalados ventiladores centrfugos controlados em funo da corrente primria,
verificar tambm que funcionem corretamente;
68
Nas partes extraveis motorizadas, verificar o sentido de rotao do motor de avano de acordo
com a seo 7.5.4;
Para quaisquer outras questes relacionadas operao da parte extravel do disjuntor e recursos
de teste para a parte extravel, vide seo 7.5;
Instruir os operadores locais em relao aos detalhes bsicos para operar regularmente os
quadros.
Verificar a preparao para operao e o estado de comutao dos sistemas eltricos instalados a
montante e a jusante dos quadros.
69
Figura 112: Antes de inserir a manivela, necessrio abrir
Figura 111: Conector com plugue da fiao de controle
o furo para ela girar a corredia mediante a
bloqueado para impedir a desconexo com a
chave.
parte extravel na posio de servio.
Figura 113: Movimento da parte extravel entre. A posio de teste/seccionamento e a posio de servio, no sentido
horrio at o fim de curso para a posio de servio e anti-horrio para a posio de teste/seccionamento.
121 Manivela
70
Nota
A parte extravel no deve ser parada em nenhuma posio intermediria no percurso entre a
posio de servio e a posio de teste/seccionamento.
Nota importante
A insero e a extrao dos disjuntores (outras partes extraveis) devem ser graduais para evitar
quaisquer impactos que poderiam deformar o intertravamento mecnico. Se as operaes forem
impedidas, no forar os intertravamentos e verificar que a seqncia de operao seja a correta.
A fora aplicvel normalmente na alavanca para insero/extrao de 260 N. Em qualquer caso, a
fora mxima aplicada nunca deve exceder 400 N.
Consultar tambm a documentao tcnica dos disjuntores para as operaes de instalao.
Cuidado: a insero e a extrao devem ser sempre efetuadas com o aparelho aberto!
No usar a fora para mover partes extraveis com o eletrom de bloqueio Y0 ou RL2 na
eventualidade de uma queda da tenso auxiliar. Se isto acontecer, eles so bloqueados em todo o
percurso entre as posies de servio e de teste.
Para remover o intertravamento, consultar a documentao tcnica dos disjuntores.
Nota
Quando o motor de acionamento estiver com defeito, a parte extravel pode ser movimentada usando
a operao manual de emergncia.
Se o motor de acionamento falhar durante o movimento da parte extravel, a parte extravel deve ser
movimentada para uma posio limite usando a operao manual de emergncia.
A operao manual de emergncia realizada com a manivela 121 (figura 113) no mecanismo do eixo
18, de maneira similar operao da parte extravel do disjuntor com sistemas manuais. Para
desengatar a parte extravel motorizada, consultar a seo 7.5.1.
Desligar a alimentao auxiliar (mini-disjuntor), pois o motor poderia ser freado eletricamente;
Girar a manivela 121 na posio requerida.
Quando a parte extravel se mover, o motor gira. Neste caso, o motor funciona como um gerador, isto
, ele pode criar algumas tenses inversas nos terminais.
O fusvel do motor no deve ser trocado do tipo e valor nominal especificados, caso contrrio, o
comportamento do motor de im permanente poder ser irreversivelmente prejudicado.
Cuidado
Na operao manual de emergncia de uma parte extravel do disjuntor motorizada, o
intertravamento com a chave de aterramento no efetivo!
71
Figura 114: Carro de servio engatado com o carro de
aparelhos e o painel. Parte extravel Figura 115: Parte extravel apoiada no carro de servio e fixada
desengatada para extrao com as alas nos fechos
deslizadas para dentro 13 Parte extravel
13.11 Ala deslizante
13 Parte extravel 13.12 Fecho (conectado na ala deslizante 13.11)
13.11 Ala deslizante 124 Carro de servio
124 Carro de servio 124.1 Regulador de altura
124.4 Alavanca de desengate para o pino do
fecho (124.3)
72
6.2.2 Disjuntor - tipo VD4 e V-max
Carga do sistema de molas com energia acumulada:
Nos disjuntores com motores de carga, a carga realizada automaticamente. Se o motor de
carga falhar, o procedimento de carga pode ser realizado ou terminado manualmente;
Nos disjuntores com sistemas de carga manuais, abrir a porta com a parte extravel na posio
desconectado, inserir a alavanca de carga 128 (figura 118) no recesso e acionar bombeando
aproximadamente 25 vezes at que a condio de carga seja indicada. ;
Nos disjuntores onde a alavanca de carga estiver integrada, pegar a alavanca e bombear 10
vezes;
Quando a condio de carga for atingida, o mecanismo de carga desengatado
automaticamente e qualquer outro movimento da alavanca no tem efeito. O bombeamento
eficaz se a alavanca for movimentada em um ngulo de 90 (figura 119).
Figura 118: Operao manual da parte extravel com o Figura 119: Operao manual da parte extravel com o
disjuntor VD4 (modelo antigo) disjuntor Vmax.
.
13.1 Boto mecnico de fechamento (ON)
13.2 Boto mecnico de abertura (OFF)
13.4 Indicador de posio mecnico da chave
13.5 Contador mecnico de ciclos de operao
13.8 Indicador da condio de carga
13.11 Ala deslizante, conectada com o fechos
no conjunto extravel
13.12 Posio de bloqueio em aberto (OFF)
128 Alavanca de carga
73
6.2.3 Disjuntor tipo VM1
O disjuntor VM1 isento de manuteno aplica uma combinao de interruptores a vcuo moldados,
um atuador magntico e um controlador eletrnico sem chaves auxiliares e com sensores. Antes de
ligar a tenso primria:
Ligar a tenso auxiliar. O atuador (OFF) e o bloqueio de fechamento devem estar energizados
antes do disjuntor poder ser fechado. A tenso auxiliar foi estabelecida quando o LED Ready
31.2 acender (figura 120).
Realizar o teste de fechamento e abertura do disjuntor pressionando os botes 31.3 e 31.4.
Fechamento:
- por controle remoto, atravs de contatos de fechamento ou localmente pressionando o boto
ON 31.3.
Abertura:
- por controle remoto atravs de contatos de fechamento ou localmente pressionando o boto
OFF 31.4.
Abertura na falha da alimentao auxiliar:
- A abertura eltrica ainda possvel dentro dos primeiros 200seg;
- Aps um perodo de 200 seg., necessria a abertura manual de emergncia;
- Inserir a alavanca de operao manual 28 no macho do eixo de emergncia 8 na placa frontal e
gir-la no sentido anti-horrio para abrir o disjuntor. Um pouco antes de atingir a parada final,
dever ser vencida uma leve resistncia no eixo de emergncia.
Fechamento na falha da alimentao auxiliar:
- O fechamento no apropriado e no possvel;
Aps cada ciclo de operao (ON-OFF) o contador de ciclos de operao 31.5 aumenta em uma
unidade. Na finalizao de uma operao de manobra, o indicador de posio 31.6 na janela na
placa frontal exibe a correspondente posio da manobra.
Sistema de antibombeamento:
- O controlador do disjuntor garante que o fechamento do disjuntor seja bloqueado quando estiver
ativado um comando de abertura.
- Ao efetuar um fechamento sucessivamente aps um comando de abertura, mais um fechamento
com o comando de fechamento ainda permanece bloqueado. O comando de fechamento deve
ser dado novamente para a prxima operao de fechamento.
Para detalhes, consultar o manual do usurio.
Figura 120: Parte extravel com disjuntor tipo VM1 - lado do mecanismo de operao
74
6.2.4 Disjuntor tipo HD4
Operao manual de carga de mola:
Para carregar manualmente as molas de fechamento, inserir totalmente a alavanca e carga 90.8
(figura 122) no assento 90.6 e girar at o indicador amarelo 90.7 aparecer.
Operao eltrica de carga de mola:
Sob consulta, o disjuntor pode ser equipado com os seguintes acessrios para operao eltrica:
motor-redutor para a carga automtica das molas de fechamento;
rel de fechamento;
rel de abertura.
O motor recarrega automaticamente as molas aps cada operao de fechamento at o indicador
amarelo 90.7 aparecer. Caso no haja nenhuma tenso durante o carregamento, o motor redutor
pra e comea a recarregar as molas automaticamente quando a tenso for ligada novamente. No
entanto, sempre possvel completar manualmente a operao de carregamento.
Fechamento do disjuntor:
Esta operao somente pode ser realizada com as molas de fechamento totalmente carregadas.
Para o fechamento manual pressionar o boto 90.3. Quando houver um rel de fechamento, a
operao tambm pode ser realizada mediante um circuito de controle. O indicador 90.4 mostra que
o fechamento foi efetuado.
Abertura do disjuntor:
Para a abertura manual, pressionar o boto 90.2. Quando houver um rel de abertura, a operao
tambm pode ser realizada mediante um circuito de controle. O indicador 90.4 mostra que a abertura
foi efetuada.
Um mecanismo de controle adicional instalado na porta do compartimento de disjuntor habilita a
operao mecnica do disjuntor com a porta fechada e com a parte extravel em qualquer posio
(figuras 7, 8);
Pressionar o boto mecnico correspondente, tendo previamente girado o boto 45.2 no sentido
anti-horrio at o fim de curso se a parte extravel estiver na posio de servio;
Observar o indicador de posio da chave.
Informaes detalhadas sobre instalao e manuteno podem ser encontradas no manual de
instrues.
75
6.2.5 Contator a vcuo tipo V-contact
O contator a vcuo tipo V-Contact ideal para controlar aplicaes em CA que necessitam de um
nmero elevado de operaes. Os contatores basicamente consistem de um monobloco em resina
moldada onde esto alojados os interruptores a vcuo, o aparelho de movimentao, alimentador de
vrias tenses e os acessrios auxiliares.
O monobloco tambm serve de suporte para a armao dos porta-fusveis.
O fechamento dos contatos principais efetuado mediante o eletrom de controle. A abertura
efetuada mediante uma mola antagonista especial.O contator pode ser equipado com engate eltrico
ou mecnico.
Os fusveis so posicionados em suportes especiais para serem conectados em srie entre o
contator e a aplicao. Os suportes podem alojar fusveis conforme normas DIN ou BS.
Para detalhes, consultar o manual de instalao.
Figura 123: Contator a vcuo tipo V-Contact vista frontal Figura 124: Contator a vcuo tipo V-Contact - lado dos plos
91.13 Dispositivo de sinalizao ON/OFF
91.14 Contador de ciclos de operao 91.15 Fusveis de MT
76
6.2.6 Partes de medio extraveis
A manipulao da parte de medio extravel no painel de medio como a descrita na seo
6.2.1, no entanto, excluindo as operaes de manobra e as funes de intertravamento.
As partes de medio extraveis nos painis de entrada e sada de alimentadores so colocadas no
compartimento de cabos mediante uma rampa. Elas atingem imediatamente a posio de servio e
engatam no aterramento do painel mediante dois pinos de travamento nas laterais. Os
transformadores de potencial usados correspondem ao tipo usado no painel de medio, portanto
tambm podem ser usados fusveis HRC com os transformadores de potencial.
Cuidado
Se a operao estiver impedida, no forar o intertravamento e verificar que a seqncia de
operao seja a correta.
Instalar a alavanca de operao 122 no eixo sextavado 14.1, (figuras 127, 128) que agora
desengatado para nova operao.
Nota
Colocar a alavanca de operao 122 apontando para cima ou para baixo no eixo sextavado de
maneira que haja espao suficiente para o movimento da alavanca de operao mesmo se o
espao for limitado aos lados.
Girar a alavanca no sentido horrio por aproximadamente 180 at que o fim do curso seja
atingido para fechar a chave de aterramento, ou no sentido anti-horrio at que o fim do curso
seja atingido para abrir a chave de aterramento.
Observar o indicador de posio mecnico/eltrico;
Remover a Alavanca de operao 122. A corredia 14.2 permanece aberta se a chave de
aterramento estiver na posio de fechada.
Certificar-se de que a alavanca de operao seja girada bem at o fim do curso no processo de
abertura, para garantir que a chave de aterramento esteja na sua posio limite definida. O
mecanismo de operao manual tambm pode ser equipado com um eletrom de bloqueio.
Cuidado
Durante a operao manual de emergncia de uma chave de aterramento motorizada, o
intertravamento no funciona!
Na operao manual de emergncia, o acoplamento com o comando motorizado desengatado
automaticamente. Para desengatar o acoplamento do comando motorizado, primeiro girar a
alavanca 122 ainda mais na direo pr-selecionada at o fim de curso correspondente (pequeno
ngulo de giro). Na prxima operao com o comando motorizado aps ter sido restabelecido seu
funcionamento, o acoplamento de novo se desengata automaticamente.
Nota
A alavanca pode ser colocada somente temporariamente para realizar uma operao de manobra
manual de emergncia. A alimentao de energia para o comando motorizado deve ser desligada
por toda a durao da avaria.
77
Fig. 127: Preparao para a operao da chave de Fig. 128: Preparao para a operao da alavanca de
aterramento de derivao - pressionar a operao da chave de aterramento de
corredia para baixo. derivao preparada para ligar/desligar
78
Inserir o mdulo de aterramento 142 com a ponte de curto-circuito 142.8 montada e o cabo de
aterramento 133.1 retornado da posio de teste/desligado para a posio de servio no painel
com a manivela 121. Por motivos de segurana, inserir o mdulo somente com a porta do
compartimento do disjuntor fechada e com os fechos das portas 1.8 bloqueados (vide figura 5/20);
Aplicar a etiqueta de advertncia na porta do painel do quadro;
Proteger as reas prximas para evitar um contato involuntrio com partes com tenso (p. ex.
cabos de alimentadores);
O procedimento para remover o aterramento o mesmo, porm na ordem inversa.
79
6.2.10 Chave seccionadora tipo NALF
As chaves seccionadoras tipo NALF, uma combinao de seccionador com fusveis e chaves de aterramento tipo E so
previstas pra uso interno em quadros. As chaves seccionadoras conseguem abrir e fechar circuitos com carga e sem
carga indutivos e capacitivos. Na posio aberta, o dispositivo tem uma distncia de isolamento visvel.
As chaves seccionadoras so usadas em combinao com fusveis de potncia para proteo contra curto-circuito.
Esta combinao exclui a alimentao bifsica, porque a interrupo de qualquer elo-fusvel provoca a abertura da
chave seccionadora atravs do seu sistema de disparo.
As chaves de aterramento tipo E so construdas com um mecanismo de fechamento brusco. Elas conseguem fechar e
conduzir correntes de curto-circuito.
No caso onde seja requerida a chave seccionadora sem fusveis de AT, as barras condutoras de corrente sero
inseridas nos porta-fusveis em lugar dos fusveis de AT para manter a mesma localizao da chave de aterramento.
Nota
A chave seccionadora e a chave de aterramento somente podem ser operadas com a porta do painel do quadro
fechada.
A chave seccionadora e a chave de aterramento esto mutuamente intertravadas mecanicamente.
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Abertura e fechamento da chave seccionadora NALF
A chave seccionadora somente pode ser fechada se a chave de aterramento estiver aberta;
Colocar a alavanca de operao 215 (figura 131) apontando para cima ou para baixo no eixo ranhurado da chave
seccionadora, de maneira que haja espao suficiente para o movimento da alavanca de operao mesmo se o espao
for limitado nas laterais.
Girar a alavanca no sentido horrio por aproximadamente 180 para carregar a mola de abertura.
Girar a alavanca no sentido horrio para carregar a mola de fechamento e para fechar a chave seccionadora;
Girar a manivela no sentido horrio por aproximadamente 20 para abrir a chave seccionadora;
Observar o indicador de posio da chave 200.1(figura 21).
Cuidado
At que o retentor da mola de abertura ou fechamento estalar, a alavanca volta para a posio de partida pela
ao da mola. Proceder com cuidado durante a manipulao para evitar que a alavanca escorregue da sua mo
RISCO DE FERIMENTOS
Nota: Recomendamos usar um disjuntor de proteo no circuito de alimentao do acionamento motorizado. O tempo de
abertura do mecanismo A operado com o acionamento motorizado de aproximadamente 1 seg. Se for requerida uma
abertura mais rpida, necessrio equipar o mecanismo A com uma bobina de abertura.
Cuidado
A alavanca de operao somente pode ser colocada temporariamente para realizar uma operao de manobra
manual de emergncia - RISCO DE FERIMENTOS.
81
6.3 Procedimento de teste
Figura 132: Parte extravel durante a insero na posio Figura 133: Vista interior do compartimento de disjuntor,
de servio, obturadores ainda no abertos parte extravel removida, obturadores abertos
completamente.
4.2 Brao de contato com luva isolante
4.3 Sistema de contato 4.1 Contato de seccionamento
5 Tulipa de seccionamento 5 Tulipa de seccionamento
12.1Obturador superior 12.2 Obturador inferior
12.2Obturador inferior
Nota
Com testes de tenso na freqncia de rede, tenso suportvel e/ou tenso de impulso, realizar o seguinte
procedimento:
Desconectar quaisquer transformadores de potencial e divisores capacitivos e cobri-los com uma placa de
isolamento.
82
6.4 Carros de servio
83
7. Manuteno
7.1 Generalidades
A manuteno serve para garantir uma operao sem problemas e obter a vida til mais longa
possvel do quadro. Ela inclui as seguintes atividades estreitamente relacionadas:
Nota
Ao realizar um trabalho de manuteno, devem ser estritamente observados os regulamentos do
pas de instalao.
Os trabalhos de manuteno devem ser realizados com cuidado, somente por pessoal treinado e
familiarizado com as caractersticas de cada quadro, em conformidade com todos os regulamentos
de segurana pertinentes da IEC e de outros organismos tcnicos e com outras instrues
prevalecentes.
Recomenda-se que o pessoal da assistncia tcnica da ABB seja chamado para executar os
trabalhos de manuteno e reparao detalhados a seguir:
Os intervalos de inspeo e manuteno para alguns equipamentos/componentes (p. ex. partes
submetidas a desgaste) so determinados por critrios fixos, tais como freqncia de manobras,
durao do servio e nmero de operaes de interrupo de curtos-circuitos. Por outro lado, em
outros componentes, a durao dos intervalos pode depender, por exemplo, dos diferentes modos de
operao em cada caso, do grau de carga, e tambm das influncias do meio ambiente (incluindo
poluio atmosfrica).
As seguintes instrues de operao tambm devem ser observadas, juntamente com este manual
de instrues nos seguintes casos:
Disjuntor a vcuo: tipo VD4;
Disjuntor a vcuo: tipo VD4 corrente elevada;
Disjuntor a vcuo com atuador magntico: tipo VM1;
Disjuntor a gs: tipo V-max;
Disjuntor a gs: tipo HD4;
Contator a vcuo: tipo V-contact;
Chave seccionadora NAL - catlogo;
Chave seccionadora - Manual de instrues para instalao, servio e manuteno;
Mecanismos de operao dos disjuntores de alta tenso - catlogo;
Acionamento motorizado UEMC 40 K3 manual de instalao, servio e manuteno (para
unidades com chave de aterramento NALFE).
Se for necessrio, podem ser obtidas mais informaes da documentao tcnica para a instalao
do quadro (incluindo, por exemplo, quaisquer condies especiais concordadas).
) Em condies de servio mais difceis, recomendamos reduzir adequadamente este intervalos vide tambm sees 1 e 2.
) De acordo com os resultados da inspeo.
) Vide manuais de instruo dos disjuntores.
*) Chave de aterramento.
84
7.2 Inspeo
Quando necessrio, antes da inspeo, a rea de trabalho deve ser isolada e protegida contra
a possibilidade de religamento de acordo com os Regulamentos de Segurana especificados
pela IEC e as normas nacionais apropriadas.
As corretas condies do quadro devem ser monitoradas por inspees regulares;
Em condies normais de operao, a inspeo deve ser realizada uma vez a cada quatro
anos por eletricistas profissionais especialmente treinados;
Em condies excepcionais de operao (incluindo condies climticas adversas) e/ou
impactos ambientais especiais (alta poluio atmosfrica, entre outros) a inspeo poder ser
necessria em intervalos mais curtos.
A inspeo basicamente uma verificao visual procurando sujeira, corroso e umidade;
- Efeitos das temperaturas elevadas nos circuitos principais;
- Vestgios de descargas parciais nas partes de material isolante;
- Vestgios de correntes de fuga nas partes de material isolante;
- Superfcies dos sistemas de contato;
Contudo, a inspeo deve incluir tambm a correta operao mecnica/eltrica das seguintes
partes:
dispositivos de manobra, acionamento, intertravamento, elementos de proteo e sinalizao.
Condies especiais
Nos painis com dispositivos de ventilao adicionais devido ao aumento da temperatura
ambiente (vide tambm seo 1.3):
1. Verificar o correto funcionamento do flap 20.3. (Vide tambm seo 6.1.1 e figuras 109,
110);
2. O ventilador centrfugo (se instalado) no precisa de nenhuma manuteno especial. A sua
vida til dependendo das condies de servio e de um parmetro importante que a
temperatura ambiente de aproximadamente de 20.000 a 30.000 horas de operao.
7.3 Manuteno Se durante uma inspeo, conforme pargrafo 7.2, for notada a necessidade de efetuar operaes
de limpeza proceder da seguinte maneira:
Onde necessrio, a rea de trabalho deve ser desconectada e garantida contra o religamento
conforme as normas de segurana especificadas nas diretrizes da IEC e nos regulamentos
nacionais pertinentes.
85
Limpar as superfcies
- Remover e secar depsitos de poeira que no estejam muito aderidos usando um pano suave e
seco;
- Remover qualquer outra sujeira aderida com um detergente de baixa alcalinidade ou com Etanol F
25 M;
Limpar as superfcies isolantes e os componentes condutores com Etanol F 25 M;
Aps a limpeza, enxaguar com gua limpa e secar cuidadosamente;
Caso ocorram quaisquer descargas parciais como conseqncia do fenmeno da condensao, um
remdio temporrio, que muitas vezes eficaz, a aplicao de uma fina camada de silicone na
superfcie envolvida. Para uma soluo permanente deste tipo de problema pouco comum, contatar
o departamento de assistncia ps-venda da ABB.
2 Condutor de derivao
3 Barramentos
5 Contato de seccionamento de tulipa
9 Anteparo, removvel
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7.3.2 Manuteno em compartimento de cabos
Figura 135: Vista interna do compartimento de conexo de cabos, com o nmero mximo de seis cabos em paralelo
Nota
A porta do compartimento de cabos no pode ser aberta se a chave de aterramento estiver aberta.
7.3.2.2 Inspeo visual dos materiais isolantes
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir a porta do compartimento de cabos; as conexes de cabos a barramento podem ser vistas;
Verificar visualmente que os blocos inferiores 5, onde contato de seccionamento de tulipa est
alojado, estejam inteiros e no apresentem fraturas;
Verificar visualmente que a cobertura isolante das conexes de cabo a barramento esteja inteira e
no apresente fraturas.
7.3.2.3 Chave de aterramento tipo EK6
7.3.2.3.1 Realizao de operaes mecnicas para verificar os mecanismos
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Efetuar manualmente 5 operaes de fechamento/abertura da chave de aterramento.
87
7.3.2.3.2 Limpeza dos mecanismos e dos contatos principais
Realizar uma inspeo visual das conexes mecnicas e verificar a eventual presena de sujeira,
umidade e sinais de corroso no eixo de operao principal e nas partes de contato das lminas;
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l);
Se necessrio, lubrificar com graxa as partes mecnica mveis aplicando uma fina camada de
graxa mecnica nas partes mveis.
88
Figura 137 Figura 138
Nota
O contador de operaes no fornecido com o quadro. responsabilidade do departamento de
engenharia conectar os contatos aberto/fechado auxiliares para medir o nmero de operaes
realizadas.
89
7.3.2.5.2 Limpeza e verificao dos transformadores de potencial e do circuito supressor
de ferro-ressonncia
90
d) Limpeza e verificao do circuito supressor de ferro-ressonncia
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir os mini-disjuntores 25 (figura 146) posicionados dentro do compartimento de baixa tenso
para remover a alimentao auxiliar ao painel;
Realizar uma inspeo visual na resistncia supressora de ferro-ressonncia 27 (figura 142) e
verificar a eventual presena de sujeira;
Verificar manualmente a correta insero da cablagem.
Figura 142
Figura 143
91
7.3.3.2 Verificao do bom funcionamento dos intertravamentos
Realizar uma inspeo visual das partes mecnicas dos intertravamentos (fechaduras de chave
22, intertravamento de portas 23, sistema de segurana 24) verificar a eventual presena de
umidade e sinais de corroso nas partes mveis.
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l).
Verificar que as parte mveis deslizem regularmente. Se necessrio, lubrificar com graxa as
partes mecnicas mveis aplicando uma fina camada de graxa mecnica nas partes mveis.
Nota
Para verificar a operao dos rels de proteo, consultar o manual de operao da proteo
fornecido pelo fabricante.
7.3.4.2 Limpeza e verificao das conexes auxiliares
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao);
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir os mini-disjuntores 25 (figura 146) posicionados dentro do compartimento de baixa tenso
para remover a alimentao auxiliar ao painel;
Realizar uma inspeo visual em toda a fiao, caixas de terminais 26 e verificar a eventual
presena de sujeira;
Verificar manualmente a correta insero da fiao na caixa de terminais.
Figura 146
92
7.3.4.3 Medio da resistncia de isolamento dos circuitos auxiliares
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao);
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir os mini-disjuntores 25 (figura) posicionados dentro do compartimento de baixa tenso para
remover a alimentao auxiliar ao painel;
A partir de um dos disjuntores 25, desconectar os fios do lado interno do painel, curto-circuit-los e
aplicar 500 V CC.
Usando o instrumento Megger, medir a resistncia entre a fase correspondente e a parte eltrica
condutora (estrutura do quadro). O valor no deve ser menor que 2M e, em todos os casos,
constante ao longo do tempo;
Repetir a operao para os diversos circuitos (disjuntores) dentro do painel (110 VCC, 220 VCA,
etc.).
Refazer as conexes e colocar o painel em servio.
93
Figura 147 Vista interior do compartimento de disjuntor, parte extravel removida, obturadores abertos.
4.1 Contato de seccionamento
5 Tulipa de seccionamento
12.2 Obturador inferior
94
7.4.2 Substituio de grupos funcionais complexos
A correspondncia precisa das funes de controle, intertravamento e sinalizao somente permite a
substituio de componentes separados at um certo limite.
Os seguintes conjuntos so pr-fabricados e testados na fbrica, mantendo um alto padro de
qualidade. Portanto, em caso de falhas, eles devem ser substitudos completamente.
1. Conjunto extravel:
Desconectar o conector macho 10.3 (figura 148);
Remover a haste de intertravamento 13.91 com o pino 13.27 do conjunto extravel;
Para conjuntos extraveis de acionamento motorizado, remover os dois parafusos de cabea
soquete (M4), que so acessveis por baixo do conjunto;
Remover o disjuntor do conjunto extravel (4 parafusos M12);
Montar o disjuntor em um conjunto extravel novo na ordem inversa, usando novos anis elsticos
e alicates especiais 13.37;
Verificar o ajuste da haste de intertravamento 13.91;
- Girar o eixo 18 no sentido anti-horrio at o fim do curso da posio desconectado:
- A distncia entre a alavanca 13.26 e o came 13.25 deve ser 21 mm;
- A distncia entre o rolete 13.24 e a alavanca em ngulo 13.92 deve ser 0.5 mm;
- Girar o eixo 18 no sentido horrio at o fim do curso da posio desconectado:
- A distncia entre a alavanca 13.26 e o came 13.25 deve ser 21 mm;
- A distncia entre o rolete 13.24 e a alavanca em ngulo 13.92 deve ser 0.5 mm;
- Soltar os para fusos 13.91.2 ou 13.92.1 para qualquer regulagem necessria.
Figura 148 Detalhe da parte extravel do VD4 com acionamento motorizado, visto do lado esquerdo..
13.24 Rolete
13.25 Came de plstico
13.26 Alavanca
13.27 Pino
13.90 Acionamento motorizado
13.91 Biela
13.91.1 Parafuso
13.91.2 Parafuso
13.92 Alavanca em ngulo
13.92.1 Parafuso
95
2. Eixo de operao da chave de aterramento
Desconectar os terminais;
Soltar o parafuso sem cabea nos colares de ajuste;
Extrair o eixo de operao 14.1;
Observar a posio do disco de bloqueio 14.6 em relao ao came 14.7;
Substituir o acionamento motorizado;
Fazer deslizar o eixo de acionamento a partir da frente;
Observar a posio do disco de bloqueio 14.6 em relao ao came 14.7;
Apertar o parafuso sem cabea nos colares de ajuste;
Conectar a fiao de controle;
Ajustar manualmente o mecanismo de operao para uma posio intermediria, e somente ento
executar uma marcha de teste para determinar o sentido de rotao;
Garantir que o motor pare corretamente nas posies finais!
Nota
As chaves auxiliares dos grupos intercambiveis so ajustadas na fbrica.
Quando a instalao final da chave de aterramento e do mecanismo de operao ocorrem no local, poder
ser necessrio efetuar outro ajuste preciso da chave auxiliar. Neste caso, dever ser levado em conta o
seguinte:
Dever existir um intervalo de 0.5 mm na posio de totalmente acionado antes do mbolo atingir o fim de
curso (por motivos de segurana);
A chave auxiliar de fim de curso 11.4 (Figura 149) para a chave de aterramento ligada (ON) deve ser
operada imediatamente aps ser atingida a posio de ponto-morto do mecanismo de mola oscilante no
processo de fechamento e de ter sido iniciado o processo de fechamento rpido automtico.
A chave auxiliar de fim de curso 11.3 para a chave de aterramento desligada (OFF) dever
a) ser operada nas chaves de aterramento com acionamento manual durante o movimento de abertura da
corredia 14.2 antes que a metade do eixo sextavado tenha se tornado visvel, ou 1 mm antes que a
corredia faa contato com a armadura do eletrom de bloqueio desenergizado.
b) ser operada nas chaves de aterramento com acionamento motorizado (nenhuma corredia 14.2
instalada) imediatamente aps o mecanismo de mola basculante ter passado da posio de ponto
morto durante a rotao para a posio de desligada (OFF).
96
7.5. Teste de partes extraveis
Quando forem realizados testes de funcionamento em partes extraveis, dever ser verificado
tambm o cumprimento das condies listadas a seguir:
Nota
Quando a parte extravel se mover, o motor gira. Neste caso, o motor funciona como um gerador,
isto , ele pode criar algumas tenses inversas nos terminais.
Cuidado
No deixar que a parte extravel se bloqueie quando a direo do avano no for a correta!
Desligar a alimentao do motor imediatamente (o processo de avano funciona eletricamente
por um sistema automtico com a chave de fim de curso em OFF).
Pode haver perigo de ferimentos com a porta aberta!
97
Figura 151 Conjunto extravel (carro) para disjuntor com dispositivos auxiliares. S8
Indicador de posio de teste
S9 Indicador de posio de servio
10.3 Conector de encaixe do circuito de controle para conjunto extravel
18.1 Haste quadrada
18.2 Furo do eixo da alavanca de insero
2. A parte extravel somente poder ser movida da posio de servio para a posio de
teste/seccionado com o disjuntor aberto.
Verificar esta condio da seguinte maneira:
Com o disjuntor fechado, o movimento de extrao da parte extravel deve ser bloqueado
depois de somente meia volta da manivela no sentido anti-horrio, e no deve ser possvel
conectar o motor de acionamento nas partes extraveis com acionamento motorizado.
3. O fechamento do disjuntor somente deve ser possvel quando a parte extravel estiver na posio
definida de teste/seccionado ou posio de servio.
O plugue da fiao de controle 10.2 (figura 152) deve ter sido inserido
previamente. Verificar esta condio da seguinte maneira:
No dever ser possvel fechar o disjuntor com a parte extravel em qualquer posio entre a
posio de teste/seccionado e a posio de servio.
A habilitao da manobra quando a parte extravel mudar para a posio de servio realizada
pela chave auxiliar S9 (figura 151) no conjunto extravel, e um pouco antes mecanicamente
isto corresponde a uma posio de aproximadamente meia volta da manivela antes do fim de
curso;
Na mudana para a posio de teste/seccionado, as mesmas condies de habilitao so
aplicveis da mesma maneira, neste caso, mediante a chave auxiliar S8 no conjunto extravel.
98
4. Somente dever ser possvel abrir o disjuntor (manualmente) quando a parte extravel estiver na
posio de servio ou na posio de teste/seccionado e a tenso de controle tiver falhado.
Verificar esta condio.
5. As partes extraveis com eletrom de bloqueio Y0 (se fizer parte do pedido) no podem ser
deslocadas em caso de falha da alimentao de controle, ou quando no houver alimentao de
controle. No forar o movimento das partes extraveis bloqueadas! O eletrom de bloqueio Y0
somente est presente nas partes extraveis com operao manual.
Desbloqueio do eletrom de bloqueio Y0:
Remover a placa frontal 13.17;
Desengatar o eletrom de bloqueio Y0 puxando a armadura magntica;
Enquanto se faz isso, girar a manivela 121 aproximadamente meia volta (qualquer sentido de
rotao permitido). O eletrom de bloqueio somente est ativado na posio de teste e na
posio de servio. Nas posies intermedirias no tem algum efeito.
6. A desconexo do plugue da fiao de controle 10.2, bem como a posterior insero, devem estar
bloqueadas na posio de servio da parte extravel. Verificar esta condio.
7. A operao da chave de aterramento somente dever ser possvel quando a parte extravel 13
estiver na posio de teste/seccionado ou estiver removida (sujeito a intertravamentos
eletromagnticos adicionais em casos especiais).
Verificar esta condio:
Com a parte extravel na posio de teste/seccionado, dever ser possvel pressionar a porta
corredia 14.2 em frente do eixo de acionamento 14.1 a chave de aterramento (figura 127),
para baixo at a posio de abertura. A chave de aterramento ento pode ser operada;
Com a porta corredia pressionada para baixo, tambm dever ser impossvel dar partida no
motor de acionamento nas partes extraveis motorizadas;
Se a porta corredia for um pouco pressionada para baixo quando o motor de acionamento
estiver funcionando, ento o motor deve ser desligado imediatamente de maneira automtica.
A direo de acionamento selecionada mantida apertando o boto.
Somente possvel pressionar a porta corredia 14.2 totalmente para baixo com um motor de
acionamento funcionando quando este ltimo estiver na fase de partida.
Quando a parte extravel for deslocada para a posio de servio, o acionamento para baixo da
porta corredia 14.2 deve ser bloqueado somente depois de uma volta e meia da manivela no
sentido horrio.
Figura 152 Compartimento de disjuntor aberto, parte extravel na posio de seccionada, conector macho do
circuito de controle aberto;
10.2 Conector macho do circuito de controle
13.1 Parte extravel
14 Mecanismo de operao da chave de aterramento
18.1 Haste quadrada
99
7.6 Testes no painel
Nota
Verificar o sentido de rotao do motor depois das reparaes.
No deixar funcionar o motor contra um bloqueio se o sentido de rotao estiver incorreto (vide
tambm seo 7.5.4).
Lubrificante
Vaselina como proteo contra a oxidao dos barramentos;
Graxa mecnica para as partes mveis.
100
7.8 Acessrios de operao
101
8. Qualidade do produto e proteo do meio ambiente
Os painis UniGear tipo ZS1 so produzidos em conformidade com os requisitos das normas
internacionais de sistemas de gesto de qualidade e sistemas de gesto ambiental. Nesses aspectos,
o excelente nvel comprovado por certificados de qualidade conforme norma ISO 9001 e pelo
sistema de gesto ambiental (SEM) conforme norma ISO 14 001.
A ABB est comprometida com o cumprimento dos requisitos legais e pertinentes de proteo
ambiental conforme norma ISO 14001.
um dever da empresa facilitar a posterior reciclagem ou eliminao no fim da vida til do produto.
Durante a eliminao do produto, sempre deve-se agir de acordo com a legislao local em vigor.
102