UniGear ZS1 Manual de Instrução Manutenção

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UniGear ZS1

Manual de instrues para instalao,


servio e manuteno
Sua segurana em primeiro lugar o tempo todo!

Esso o motivo pelo qual nosso manual de instrues comea com as


seguintes recomendaes:

Instalar somente quadros e/ou quadros de distribuio em locais fechados adequados


para equipamentos eltricos.

Certificar-se de que a instalao, operao e manuteno sejam realizadas somente por


eletricistas especializados.

Atender plenamente as normas legalmente reconhecidas (IEC ou locais), as condies


de conexo da concessionria eltrica local e os regulamentos aplicveis de segurana
no trabalho.

Observar as informaes pertinentes no manual de instrues para todas as aes


envolvendo quadros e quadros de distribuio.

Perigo!
Prestar especial ateno s notas de perigo no manual de instrues marcadas com este
smbolo de advertncia.

Certificar-se de que os dados especificados no sejam excedidos durante a operao de


quadros ou quadros de distribuio.

Manter o manual de instrues acessvel a todo o pessoal que participa da instalao,


operao e manuteno.

O pessoal do usurio deve agir com responsabilidade em todas as questes que afetam
a segurana e a correta manipulao dos quadros.

ADVERTNCIA
Observar sempre o manual de instrues e respeitar as regras
das boas prticas de engenharia!

Tenso perigosa
pode causar choques eltricos e queimaduras.
Desligar a alimentao de energia, depois aterrar e curto-circuitar
antes de proceder com qualquer trabalho neste equipamento.

Se voc tiver mais perguntas sobre este manual de instrues, os membros de nossa
organizao de campo tero o prazer de dar as informaes necessrias.

Reservamo-nos todos os direitos desta publicao Est proibido o uso indevido, incluindo
particularmente a duplicao e a entrega deste manual ou partes dele a terceiros. No
aceitamos nenhuma responsabilidade pelas informaes fornecidas, que esto sujeitas a
alteraes.

1
Contedo
Pg. Pg.
1. Resumo .................................................................................... 3 5.6.2 Acesso ao compartimento de barras 44
1.1 Generalidades 3 5.6.3 Instalao do barramento 44
1.2 Normas e especificaes 3 5.7 Instalao das caixas no teto49
1.3 Condies de operao 3 5.7.1 Transformadores de potencial para
1.3.1 Condies normais de operao 3 medies do barramento 49
1.3.2 Condies especiais de operao 3 5.7.2 Chave de aterramento para aterramento do barramento 52
5.8 Condutos de alvio de presso 54
5.8.1 Conduto de gs padro55
2. Dados tcnicos ....................................................................... 4 5.8.2 Conduto de gs compacto 58
2.1 Dados eltricos 4 5.8.3 Conduto de gs compacto com chamins superiores 59
2.1.1 Principais parmetros dos painis com disjuntores 4 5.9 Conexo dos cabos60
2.1.2 Principais parmetros dos painis com chave 5.9.1 Cabos de energia 60
seccionadora NALF 4 5.9.2 Cabos de controle 61
2.2 Resistncia ao arco interno 4 5.10 Aterramento do quadro 66
2.3 Dimenses e pesos 5 5.11 Fiao dos circuitos em anel 66
2.3.1 Dimenses e pesos das unidades de 12/17,5 kV 5 5.12 Trabalho de montagem final 66
2.3.2 Dimenses e pesos das unidades de 24 kV 6
2.3.3 Dimenses e pesos dos painis com
chaves seccionadoras NALF de 12/17,5 kV 6 6. Operao do quadro ..............................................................67
2.3.4 Dimenses e pesos dos painis com 6.1 Comissionamento67
chaves seccionadoras NALF de 24 kV 6 6.1.1 Trabalho de preparao67
6.1.2 Colocao em servio 69
6.2 Operaes de manobra 69
3. Projeto e equipamentos dos painis ................................... 7
6.2.1 Aparelhos extraveis69
3.1 Estrutura bsica e variantes 7
6.2.2 Disjuntor tipo VD4 e Vmax73
3.2 Invlucro e particionamento 7
6.2.3 Disjuntor tipo VM1 74
3.2.1 Ventilao dos painis 8
6.2.4 Disjuntor tipo HD4 75
3.3 Compartimentos nos painis 9
6.2.5 Contator a vcuo tipo V-contact 76
3.3.1 Compartimento de barras 9
6.2.6 Partes de medio extraveis77
3.3.2 Compartimento de disjuntor 9
6.2.7 Chave de aterramento tipo EK6 e ST-VG-0177
3.3.3 Partes extraveis 11
6.2.8 Chave de aterramento das barras 78
3.3.4 Compartimento de conexo de cabos 12
6.2.9 Aterramento e colocao em curto-circuito com
3.3.5 Compartimento de controle 13
mdulo de aterramento 78
3.3.6 Compartimento de chave seccionadora e de cabos no painel
6.2.10 Chave seccionadora tipo NALF 80
com chave seccionadora. 13
6.3 Procedimento de teste 82
3.4 Intertravamento/proteo contra erros de operao 14
6.3.1 Teste da condio sem tenso 82
3.4.1 Intertravamento interno dos painis 14
6.3.2 Testes de corrente e tenso 82
3.4.2 Intertravamento das portas 14
6.4 Carros de servio 83
3.4.3 Intertravamentos entre painis 14
6.4.1 Carro de aterramento sem capacidade de fechamento 83
3.4.4 Dispositivos de travamento 14
6.4.2 Carro de aterramento com capacidade de fechamento 83
3.4.5 Intertravamento interno do painel com chave seccionadora 17
6.4.3 Carro de teste de cabos de energia 83
3.5 Codificao dos conectores de encaixe de disjuntor e contator
6.4.4 Carro de seccionamento 83
17
3.6 Dispositivo de recuperao rpida 19
3.7 Limitadores de corrente trmica 20 7. Manuteno.............................................................................84
7.1 Generalidades84
7.1.1 Intervalos de inspeo, manuteno e reparaes 84
4. Expedio e armazenamento................................................ 21
7.2 Inspeo 85
4.1 Condicionamento na entrega 21
7.3 Manuteno 85
4.2 Embalagem 21
7.3.1 Manuteno em compartimento de barras86
4.3 Transporte 21
7.3.2 Manuteno em compartimento de cabos 87
4.4 Entrega 22
7.3.3 Manuteno em compartimento de disjuntor 91
4.5 Armazenamento Intermedirio 22
7.3.4 Manuteno no compartimento de baixa tenso 92
4.6 Manipulao 22
7.4 Reparaes 93
4.6.1 Quadros 22
7.4.1 Quadros em geral93
4.6.2 Aparelhos 24
7.4.2 Substituio de grupos funcionais complexos 95
7.5 Teste de partes extraveis97
5. Montagem dos quadros no local.......................................... 27
7.5.1 Partes extraveis motorizadas97
5.1 Requisitos gerais do local 27
7.5.2 Verificao da correo dos valores dimensionais 97
5.2 Fundaes 27
7.5.3 Verificao do ajuste dos contatos auxiliares nas
5.2.1 Mtodo de instalao A Instalao dos ferros de base 28
partes extraveis 97
5.2.2 Mtodo de instalao B Fixao com chumbadores
7.5.4 Verificao do sentido de rotao dos motores de
no piso de concreto 28
acionamento das partes extraveis motorizadas 97
5.2.3 Mtodo de instalao C Fixao a um piso falso
7.5.5 Teste das condies de intertravamento 98
elevado 31
7.6 Testes no painel 00
5.3 Montagem dos painis do quadro 36
7.6.1 Ajustes dos contatos auxiliares na chave de aterramento 100
5.4 Instalao das buchas 39
7.7 Peas sobressalentes, materiais auxiliares e lubrificantes 100
5.4.1 Buchas dos painis de 12/17,5 kV 39
7.7.1 Peas sobressalentes 100
5.4.2 Buchas dos painis de 24 kV 39
7.7.2 Materiais auxiliares, lubrificantes 100
5.5 Fixao dos painis 40
7.8 Acessrios de operao101
5.6 Instalao do barramento 42
5.6.1 Preparao do material 42
8. Qualidade do produto e proteo do meio ambiente........102

2
1. Resumo
1.1 Generalidades
UniGear a nova denominao dos quadros ZS1 na verso 1.2 (ZS1.2).So quadros trifsicos,
blindados, isolados a ar, e todas as unidades so montadas na fbrica, submetidas a testes de tipo e
adequadas para instalao abrigada at 24 kV.
As unidades so projetadas como mdulos extraveis e dotadas de um barramento nico As partes
extraveis esto equipadas com disjuntores e contatores.
Maiores detalhes sobre o projeto tcnico e a configurao de cada quadro, tais como dados tcnicos,
lista detalhada de equipamentos para cada painel e documentao completa dos circuitos, etc.
podem ser encontrados na documentao do pedido pertinente.
Nota
O quadro UniGear ZS1 mencionado nos relatrios de teste e nos certificados de teste de tipo com a
abreviatura ZS1.2

1.2 Normas e especificaes


Os painis do quadro UniGear ZS1 atendem as normas e especificaes para quadros de alta tenso
montados na fbrica, blindados e com teste de tipo das publicaes IEC 62271-200 e 60694. Alm
disso, de acordo com a norma IEC 60529, os painis do quadro tm os seguintes graus de proteo:
IP4X para o invlucro e IP2X para as divisrias.
Todas as outras publicaes da IEC, regulamentos de segurana no trabalho e regulamentos de
segurana para produo de materiais nacionais ou municipais devem ser observados durante a
montagem e operao desses sistemas. Alm de tudo isso, devem ser levadas em conta as
informaes relacionadas ao pedido da ABB.
1.3 Condies de operao
1.3.1 Condies normais de operao
Os quadros so basicamente adequados para condies normais de operao de quadros e quadros
para instalao abrigada conforme a norma IEC 60694. So aplicveis, entre outros, os seguintes
valores limites:Temperatura ambiente:
Mxima +40 C
Mdia mxima em 24 h +35C
Mnima (de acordo com a classe interior menos 5) -5 C
Altitude mxima do local de instalao de 1000 m acima do nvel do mar.
1.3.2 Condies especiais de operao
Os quadros so adequados para funcionar em um clima de tipo Wda segundo a Norma IEC 60 721-
2-1. Condies especiais de operao devem ser discutidas com antecedncia com o fabricante. Por
exemplo:
As altitudes do local de instalao acima de 1000 m, os efeitos da reduo na rigidez dieltrica do
ar no nvel de isolamento devem ser levados em conta (vide diagrama na figura 1/1).
O aumento na temperatura ambiente deve ser compensado no projeto do barramento e condutores
de derivao bem como nas partes extraveis, caso contrrio a capacidade de conduo de
corrente ser limitada. A dissipao de calor no quadro pode ser assistida instalando recursos
adicionais de ventilao.
Nota sobre condies climticas especiais
Quando os quadros forem operados em reas com umidade elevada e/ou grandes flutuaes rpidas
de temperatura, existe o risco de depsitos de condensao que seriam uma exceo em condies
normais de operao para quadros em instalao abrigada. Devem ser adotadas aes preventivas
(p.ex. instalando aquecedores eltricos) em consulta com o fabricante para evitar este fenmeno de
condensao e quaisquer corroses ou efeitos adversos conseqentes. O controle destes
aquecedores depende do projeto correspondente, e os detalhes podem ser encontrados na
documentao do pedido.

Figura 1: Curva para a determinao do fator de altitude k em relao altitude H.

3
2. Dados tcnicos
2.1. Dados eltricos
2.1.1 Principais parmetros dos painis com disjuntores

Tenso nominal

Tenso suportvel de freqncia de rede

Tenso suportvel de impulso de descarga atmosfrica

Freqncia nominal

Corrente nominal do barramento

Corrente nominal das derivaes de disjuntores

Corrente nominal suportvel de pico 1)

Corrente nominal de curto-circuito do disjuntor

Corrente Nominal Suportvel de Curta Durao 3 seg 1)

1) A capacidade de suportar curtos-circuitos dos transformadores de instrumentos deve ser levada em conta separadamente.

2.1.2 Principais parmetros dos painis com chaves seccionadoras NALF

Tenso nominal

Tenso suportvel de freqncia de rede

Tenso suportvel de impulso de descarga atmosfrica

Freqncia nominal

Corrente nominal do barramento

Corrente nominal das derivaes

Corrente de interrupo nominal da chave seccionadora


(fator de potncia = 0.7)

Corrente nominal suportvel de curta durao


1)
da chave seccionadora 1seg

Corrente nominal de fechamento em curto-circuito

Corrente nominal suportvel de pico

Tenso auxiliar

1)
A capacidade de suportar curtos-circuitos dos transformadores de instrumentos deve ser levada em conta separadamente.
Para os dados de cada dispositivo de manobra, ver o manual de instrues para o correspondente dispositivo de
manobra, conforme indicado no ponto 7.1
2.2 Resistncia ao arco interno
A capacidade de resistncia s falhas a seguinte: 12 kV - 50 kAx 1s
17.5 kV - 50 kA 1s
24 kV - 31,5 kA 1s
Os quadros foram testados de acordo com a norma IEC 62271-200 (apndice AA, classe A, critrios
1 a 5) e tambm com a recomendao n 4 do laboratrio PEHLA.
Em casos individuais, dependendo da configurao dos painis do quadro e/ou das condies da
sala (como por exemplo, p direito baixo), podem ser necessrias medidas adicionais para garantir a
conformidade com o critrio 5.

4
2.3 Dimenses e pesos

2.3.1 Dimenses e pesos das unidades de 12/17,5 kV

Dimenso

Altura

Largura
- Painis de alimentador at 1250 A (31.5 kA) 5)
- Painis de alimentador at 1250 A (at 31.5 kA) 4)
- Painis de alimentador at 1250 A (acima de 31.5 kA)
- Painis de alimentador 1600 - 2000 A
- Painis de alimentador acima de 2000 A

Profundidade

Altura da parte bsica do painel

1) A altura do compartimento de controle de 705/1100mm (dimenses sem conduto de gs);


2) 1000mm disponvel sob consulta;
3) para 12/17,5 kV-50kA a profundidade do painel sempre de1390mm;
4) Os alimentadores equipados com contator a vcuo tm uma largura de 650mm at a corrente de curto-circuito de 50kA;
5) Somente na srie UniGear ZS1 550.
A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.

Pesos dos painis de 12/17,5 kV (incluindo as partes extraveis do disjuntor)

Corrente nominal Peso

5
2.3.2 Dimenses e pesos das unidades de 24 kV
Dimenso mm

Altura
Largura
- Painis de alimentador at 1250 A
- Painis de alimentador acima de 1250 A
Profundidade
Altura da parte bsica do painel

1)
A altura do compartimento de controle de 705/1100 (dimenses sem conduto de gs);
2)
1000mm disponvel sob consulta.
A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.

Pesos dos painis de 24 kV (incluindo as partes extraveis do disjuntor)


Corrente nominal Massa

2.3.3 Dimenses e pesos dos painis com chaves seccionadoras NALF de 12/17.5 kV
Dimenso
Altura

Largura
- Painis de sada e entrada com
chave seccionadora de 630 A
Profundidade
Altura da parte bsica do painel

1) A altura do compartimento de controle de 705/1100 (dimenses sem conduto de gs);


2) A profundidade recomendada do painel com a chave seccionadora em combinao com os painis de disjuntores HD4 de
1340 mm, em outros casos1300 mm sempre levar em conta a nota 3).
3) As dimenses devem ser verificadas de acordo com a documentao do pedido pertinente.

Pesos do painel de 12/17,5 kV (incluindo a chave seccionadora)


Painis de sada e entrada com largura de 800 mm, aprox. 750 kg.

2.3.4 Dimenses e pesos dos painis com chaves seccionadoras NALF de 24 kV


Dimenso
Altura

Largura
- Painis de sada e entrada com
chave seccionadora de 630 A
Profundidade
Altura da parte bsica do painel

1) A altura do compartimento de controle de 705/1100 (dimenses sem conduto de gs).


2) A profundidade recomendada do painel com a chave seccionadora em combinao com os painis de disjuntores HD4 de
1560 mm, em outros casos 1520 mm sempre levar em conta a nota 3).
3) As dimenses devem ser verificadas de acordo com a documentao do pedido pertinente.

Pesos do painel de 24 kV (incluindo a chave seccionadora)


Painis de sada e entrada com largura de 1000 mm, aprox. 950 kg.

6
3. Projeto e equipamentos dos painis

3.1 Estrutura bsica e variantes


O elemento principal do painel UniGear ZS1 o painel de alimentador de sada/entrada com disjuntor
em SF6 ) ou a vcuo usando tecnologia de insero. Ele se divide em compartimento de barras,
compartimento de disjuntor, compartimento de cabos e compartimento de controle para os
equipamentos secundrios. Alm disto, h trs variantes para todas as necessidades operacionais.
Para a separao de barramentos so necessrios o painel de acoplamento com a parte do disjuntor
extravel e um painel de transio de barras (opcional com medio e aterramento de barras). Nos
equipamentos sem separao de barramentos, ser estabelecida uma conexo direta entre os
barramentos.
O quadro UniGear ZS1 inclui tambm a variante do painel de entrada/sada com a chave
seccionadora NAL-F com montagem fixa. O painel se divide em compartimento de barras,
compartimento de chave seccionadora incluindo cabos e compartimento de controle para os
equipamentos secundrios.
Os painis UniGear ZS1 podem tambm ser montados em duas fileiras, fixados costas com costas
em arranjo duplex com sistema de barramento duplo.
Maiores detalhes sobre a instalao e equipamentos de manobra podem ser obtidos na
documentao do pedido pertinente.
) Na srie 550 somente est disponvel o disjuntor a vcuo.

3.2 Invlucro e particionamento (Figura 2)


O invlucro e as divisrias internas dos painis so de chapa de ao galvanizado de alta qualidade
de 2 mm de espessura.
Os trs compartimentos de alta tenso (compartimento de barras, compartimento de disjuntor e
compartimento de conexo de cabos) esto equipados com flaps de alvio de presso fixados no teto.
Eles abrem no caso de uma presso excessiva devido a um arco interno.
A frente do painel fechada por portas resistentes presso que abrem em um ngulo de 130.
Os compartimentos de cabos e disjuntores tm as suas prprias portas.
Os compartimentos de disjuntor podem ser equipados com janelas de inspeo com vidros de
segurana. Os painis prximos esto separados entre is por paredes laterais em cada painel, e
como resultado do design, o colcho de ar permanece entra essas paredes quando os painis forem
unidos. O invlucro completado por cima com flaps de alvio de presso que, de acordo com a
corrente nominal dos condutores de derivao, so feitos de chapa de ao ou de metal expandido e
por baixo mediante uma chapa metlica que no possa ser magnetizada.
Os flaps de alvio de presso esto presos com parafusos de ao num lado e no outro lado com
parafusos de plstico.
No caso de uma presso interna excessiva, os parafusos de plsticos so o ponto de ruptura.
A limitao da corrente de arco pode ser obtida pela abertura imediata do disjuntor, realizada por
chaves auxiliares operadas pela onda de presso.

O quadro pode ser equipado com os seguintes sistemas:


Limitador de corrente trmica ith: as chaves auxiliares 11.5 (figura 28) so operadas pelos flaps de
alvio de presso. Para unidades acima de 25 kA (vide captulo 3-7);
Dispositivo de recuperao rpida: as chaves auxiliares so montadas nos sensores de presso e
operadas pelo pino percussor do sensor (vide captulo 3.6).
As medidas de segurana para neutralizar os efeitos de um arco interno devem ser verificadas em
relao ao p direito. Em casos individuais, isto pode exigir medidas de proteo adicional do
operador nos painis do quadro.
Essas medidas incluem:
1. Montagem de um conduto de alvio de presso 50 no teto do quadro, com outros canais saindo
da sala de quadros de maneira adequada para o projeto do edifcio. A onda de choque e a
descarga do arco devem ser canalizadas em condutos (vide captulo 5.8);
2. Montagem de um conduto de alvio de presso com aberturas de descarga em cima do conduto
nas extremidades do quadro e apontando para o centro do quadro (condutos de desvio). A onda
de choque e a descarga de arco saem de uma forma extremamente atenuada e num local que
no perigoso para o pessoal de operao.
A parede atrs do barramento do compartimento de barras 84, a parede intermediria 9, a placa de
montagem 12 com obturadores 12.1/12.2 e a divisria horizontal 20 fazem parte das divises internas.
As divises internas metlicas permitem o acesso seguro aos compartimentos do disjuntor e dos
cabos mesmo com os barramentos energizados.
O compartimento de baixa tenso para os equipamentos secundrios est completamente protegido
da rea de alta tenso graas ao seu invlucro de chapa de ao.
Nas extremidades, placas de cobertura garantem um bom aspecto sendo mecanicamente e
termicamente prova de arcos, caso esse evento ocorrer no painel da extremidade.
As portas e as paredes traseiras so totalmente limpas e tratadas contra a corroso antes de
receberem duas demos de tinta de alta qualidade.

7
A demo de acabamento da cor padro RAL 7035 (cores especiais por encomenda). A secagem
em estufa completa o procedimento e oferece considervel resistncia aos impactos e corroso.
As portas do compartimento de disjuntor e do compartimento de conexo de cabos so resistentes
presso, podendo ser fixadas com parafusos ou com sistema de fechamento manual (maaneta
central).
3.2.1 Ventilao dos painis
So necessrias aberturas no invlucro externo para ventilao em caso de determinadas correntes
nominais nos barramentos e nas barras de derivao.
Para a entrada de ar no compartimento de disjuntor, a divisria horizontal est provida de aberturas de
ventilao.
O grau de proteo IP4X e a segurana em caso de descarga de ar quente devido a um arco so
providos pelo flap 20.3 na divisria horizontal 20.
Para a sada de ar, os flaps de alvio de presso 1.1 esto feitos de metal expandido em vez de
chapas lisas de ao. O formato e o tamanho dos respiradouros em metal expandido oferecem o grau
de proteo IP4X.
Em caso de temperatura ambiente mais elevada (>40 C) e/ou maior freqncia (60 hz), poder ser
necessrio instalar um ventilador na divisria horizontal. Isso no padro. Vide figuras 109, 110.
necessrio usar ventilao forada em painis de 3600 A e 4000 A de 12/17. 5 kV de tenso
nominal e em painis de 2500 A de 24 kV de tenso nominal.

A Compartimento de barras 5 Bucha isolante 14.2 Slide


B Compartimento de disjuntor 6 Chave de aterramento 15.1 Rack de terminais
C Compartimento de cabos 7 Transformador de corrente 16 Terminao de cabos
D Compartimento de baixa tenso 8 Transformador de potencial 17 Cobertura do piso - partida
9 Divisria - removvel 18 Mecanismo do eixo
10 Conector de encaixe de fiao de 18.1 Ressalto no eixo
1 Invlucro
controle 18.2 Furo no eixo para a alavanca de
1.1 Flap de alvio de presso
12 Placa de montagem insero
1.2 Conduto de fiao de controle
12.1 Obturador superior 19 Barra de aterramento principal
1.7 Flap de alvio de presso feito de
12.2 Obturador inferior 20 Divisria horizontal, removvel
metal expandido
13 Parte extravel 20.2 Grade de ventilao
2 Condutor de derivao
14 Mecanismo de operao da chave de 21 Braadeira para cabos
3 Barramento
aterramento 84 Divisria
14.1 Eixo de operao da chave de
aterramento
Figura 2: Exemplo de UniGear ZS1

8
3.3 Compartimentos nos painis
3.3.1 Compartimento de barras
As barras 3 (figura 2) tm uma seo transversal plana de cobre e so instaladas em sees de
painel para painel. Para as correntes nominais mais altas (3150, 3600 e 4000 A), as barras tm uma
seo transversal em formato D.
De acordo com a corrente nominal, usa-se a configurao simples ou dupla. Elas esto sustentadas
por condutores de derivao planos 2 e, se instaladas, por buchas de barramento 29. No h
necessidade de terminais de conexo especiais. As barras e os condutores de derivao para 17.5
kV e 24 kV so isolados mediante tubos termo-encolhveis. As conexes de parafusos no sistema de
barramento de 17.5 kV e 24 kV esto revestidas por coberturas isolantes 58
(figura 3). Os barramentos das unidades de 12 kV at 2000 A no tm nenhuma cobertura. As barras
planas e barras em formato D de 3150, 3600 e 4000 A so isoladas e as conexes so cobertas.
Mediante placas de buchas 28 e buchas de barramento 29 (figuras 61, 62) podem ser criadas
divisrias entre os painis. Estas divisrias so necessrias para correntes nominais suportveis de
curta durao mais elevadas vide tabela a seguir.

Tenso nominal Corrente nominal suportvel de curta Divisrias


durao
1)
25 kA No
2)
12/17,5 kV 31.5 kA A cada trs painis
3)
40 e 50 kA A cada painel
1)
24 kV 25 kA, 31.5 kA No
3)
Verso naval Todas as capacidades A cada painel
1)
Nestes painis, as buchas de barramento e as placas de buchas no precisam ser montadas. A resistncia dinmica do
sistema de barramento suficiente.
2)
Nestes painis, as buchas de barramento e as placas de buchas devem ser montadas a cada trs painis somente quando
houver a seqncia de larguras de 800 e 1000mm. Se esses painis estiverem posicionados entre painis de 650 mm de
largura, eles no precisam de buchas porque a resistncia dinmica do sistema de barramento suficiente.
3)
Nestes painis, as buchas de barramentos e as placas de buchas em cada painel no precisam ser montadas.

De acordo com os requerimentos do cliente, a separao em cada um dos painis mediante buchas
de barramento 29 e placas de buchas 28 (figuras 61, 62) tambm pode ser fornecida no quadro
quando no for tecnicamente necessrio.
Caixas montadas no teto com chaves de aterramento das barras ou transformadores de potencial
tambm podem ser instaladas sobre as unidades.

Figura 3: Exemplos de coberturas isolantes

3.3.2 Compartimento de disjuntor

O compartimento de disjuntor contm todos os equipamentos necessrios para a operao recproca


da parte extravel e do painel. Como o compartimento de barras, ele tm divisrias metlicas em
todos os lados. Os contatos de seccionamento em tulipa 5, juntamente com os contatos de
seccionamento fixos, esto localizados na placa de montagem 12 (figura 2).

Os obturadores metlicos 12.1/12.2, que cobrem as aberturas de insero, tambm esto includos.
Os obturadores se abrem mediante barras atuadoras 13.16 (figura 6) da parte extravel do disjuntor
ao inseri-la na posio de servio, e se fecham quando retirada.
Na posio de teste/seccionamento da parte extravel, a separao obtida mediante a interrupo
do circuito principal. A conexo da fiao de controle, requerida para testes, no precisa ser
interrompida estando na posio de teste/seccionamento.

9
Na posio de teste/seccionamento, a parte extravel ainda est totalmente dentro do painel com a
porta fechada. O boto ON/OFF no disjuntor e os indicadores mecnicos ON/ OFF e
CHARGED/DISCHARGED (carregado/descarregado) podem ser observados atravs de uma janela
de inspeo se o disjuntor estiver na posio de servio.
As operaes de manobra so realizadas com as portas fechadas. Tambm possvel a instalao
de um dispositivo adicional de manobra mecnica para a operao manual do disjuntor na posio
de servio (vide fig. 7, 8).
O soquete 10.1 (figura 4) para a fiao de controle est montado fixo no compartimento do disjuntor.

Figura 4: Vista interna do compartimento do disjuntor Figura 5: Compartimento do disjuntor aberto


10.1 Soquete da fiao de controle Parte extravel na posio desligada, conector
12.1 Obturador superior de encaixe da fiao de controle aberto
12.2 Obturador inferior 10.2 Plugue da fiao de controle
14 Mecanismo de operao da chave de 13.1 Parte extravel
aterramento 14 Mecanismo de operao da chave de
14.1 Eixo de acionamento aterramento
42 Trilho de avano do lado direito 18.1 Macho quadrado
43.1 Tampa do conduto, superior esquerda
43.3 Tampa do conduto, superior direita

Figura 6: Parte extravel do disjuntor VD4


13.16 Barras atuadoras

10
Figura 7: Boto para a operao mecnica de Figura 8: Vista da extenso da barra de compresso
fechamento/abertura do disjuntor com a porta movimentada para fora pelo boto na parte
fechada (sob consulta) frontal, com a parte extravel do disjuntor na
Se a parte extravel estiver na posio de posio de servio e a porta aberta;
servio, a operao realizada usando o boto 45.3 Barra de compresso articulada
que movimenta para fora uma extenso da
barra de compresso.
45.1 Boto mecnico
45.2 Boto giratrio

3.3.3. Partes extraveis (Figura 2)


1. Partes extraveis do disjuntor
O disjuntor extravel forma um mdulo completo que consiste dos disjuntores a vcuo tipo VD4, Vmax
ou VM1, disjuntor SF6 tipo HD4, conjunto extravel 13.15 (figura 9), brao de contatos isolado 4.2 com
sistema de contatos 4.3 e plugue da fiao de controle 10.2.
O conjunto extravel 13.15 e o disjuntor so acoplados mediante um conector de encaixe mltiplo da
fiao de controle 10.3 (figura 10).
O conjunto extravel estabelece uma conexo mecnica entre o painel e o disjuntor. A parte fixa est
conectada no painel mediante forquilhas, com formato codificado de ambos os lados. A parte mvel
com o disjuntor movida manualmente ou por motor mediante um eixo, entre as posies de servio
ou teste/seccionamento com as portas frontais fechadas.
As posies de servio ou teste/seccionamento so ajustadas com preciso mediante chaves
auxiliares, que registram a posio final atingida e a posio angular do eixo.
A conexo de aterramento, entre a parte extravel e o painel, estabelecida pelos seus roletes e trilhos
de avano 42 (figura 4) parafusados no painel.
As partes extraveis do mesmo design so intercambiveis. No caso onde as partes extraveis tiverem
as mesmas dimenses, porm acessrios diferentes nos disjuntores, a codificao do plugue da fiao
de controle impede quaisquer conexes errneas entre a parte extravel e o painel.
A codificao est indicada na documentao do pedido (figura 23).
2. Partes do contator extravel (Figuras 2, 11, 12)
No lugar de um disjuntor, a parte extravel tambm pode ser equipada com um contator a vcuo
tipo V-Contact VSC.

O V-Contact VSC est equipado com fusveis de MT 91.15, podendo ser usado em tenses
nominais de at 12 kV.
Todos os dados para disjuntores mencionados neste captulo se aplicam tambm aos
contatores.
3. Outras partes extraveis
A parte extravel tambm pode ser equipada com os seguintes carros:
Carro de transformador de potencial de medio com fusveis;
carro de aterramento sem capacidade de fechamento (para o sistema de barramento principal
e cabos de energia);
carro de aterramento com capacidade de fechamento (para o sistema de barramento principal
e cabos de energia);
Carro de teste de cabos de energia;
Carro de seccionamento;
Carro de seccionamento com fusveis;
Carro de levantamento de obturadores.

11
Figura 9: Parte extravel com disjuntor tipo VD4, lado do Figura 10: Conjunto extravel para disjuntor com
mecanismo de operao chaves auxiliares
13.15 Conjunto extravel S8 Indicador de posio de teste
S9 Indicador de posio de servio
10.3 Conector de encaixe de fiao de
controle para conjunto extravel
18.1 Macho quadrado
18.2 Furo no eixo para o eixo da alavanca
de insero

Figura 11: Contator a vcuo tipo V-Contact VSC vista Figura 12: Contator a vcuo tipo V-Contact - lado dos plos
frontal 91.15 Fusveis de MT
91.13 Dispositivo de sinalizao ON/OFF 91.13 Dispositivo de sinalizao ON/OFF
91.14 Contador de ciclos de operao 91.14 Contador de ciclos de operao

3.3.4 Compartimento de conexo de cabos (Figura 2)


O compartimento de cabos contm transformadores de corrente 7 fixos, e transformadores de
potencial extraveis 8, e chave de aterramento 6, de acordo com os requisitos de operao individuais
em cada caso.
O compartimento de cabos est construdo para a instalao de trs transformadores de corrente.
Caso os trs transformadores de corrente no sejam requeridos, sero instaladas peas fictcias no
seu lugar, usando os mesmos procedimentos de instalao e conexo.

12
Os transformadores de potencial montados fixos so conectados do lado primrio com cabos
flexveis totalmente isolados inseridos nos transformadores.
Os transformadores de potencial removveis esto equipados com fusveis HRC. A chave de
aterramento tipo EK6 pode ser usada com mecanismo de operao manual ou motorizado.
A sua posio de manobra ser indicada de forma mecnica pela indicao no eixo e eletricamente
mediante a chave auxiliar. A chave de aterramento da srie 550 no pode ser equipada com um
mecanismo motorizado.
Trs pra-raios podem ser montados fixos, em vez de uma posio de cabos unipolares.
Conexo dos cabos das unidades de 12/17.5 kV
No painel de 550 e 650 mm de largura, at trs cabos plsticos paralelos podem ser conectados com
proteo de cabo unipolar e terminaes de presso com uma seo mxima de 630mm.
No painel de 800 e 1000mm mm de largura, at seis cabos plsticos paralelos podem ser conectados
com proteo de cabo unipolar e extremidades de vedao de presso com uma seo mxima de
630mm.
Os requisitos dos clientes em relao s conexes nos barramentos, cabos tripolares, cabos
especiais ou extremidades de tipos diferentes devem ser considerados durante o estgio de
planejamento do pedido.
Conexo dos cabos das unidades de 24 kV
No painel de 800mm de largura, at trs cabos plsticos paralelos podem ser conectados com
proteo de cabo unipolar e extremidades de vedao de presso com uma seo mxima de 500
mm.
No painel de 1000 mm de largura, at seis cabos plsticos paralelos podem ser conectados com
proteo de cabo unipolar e terminaes de presso com uma seo mxima de 500 mm.
Para mais informaes em relao conexo de cabos, vide captulo 5.9.

Para informaes detalhadas sobre a conexo de cabos, fazer referncia s figuras 102...106.

As conexes de cabos so fornecidas sem parafusos, porcas e arruelas; o fornecimento


deste material, de acordo com a terminao dos cabos, por conta do cliente.

3.3.5 Compartimento de controle (Figuras 2, 4)


O compartimento de controle , para todos os aspectos de controle e proteo, adequado para
tecnologia de controle convencional ou microprocessada.
A altura do compartimento de controle de 705/1100mm. Para detalhes, vide captulos 2.3.
Se os dispositivos secundrios no estiverem previstos para instalao na porta, eles so montados
em trilhos DIN. Eles possibilitam quaisquer mudanas posteriores na fiao. Na parte inferior do
compartimento de controle, h trs fileiras de trilhos DIN no suporte giratrio correspondente, e
embaixo deles h uma chave auxiliar facilmente acessvel para o plugue da fiao de controle.
A fiao secundria dentro do painel est em um conduto no lado direito do painel. O lado esquerdo
do painel usado para a fiao externa. Os condutos esto cobertos com chapa de ao 43.1, 43.2.
H aberturas protegidas para a passagem dos condutores na lateral do compartimento de controle.

3.3.6 Compartimento de chave seccionadora e de cabos no painel com chave seccionadora.


Os compartimentos da chave seccionadora e dos cabos esto unidos em um s. A chave
seccionadora est montada fixa e conectada ao barramento. A interconexo ao compartimento de
barras realizada mediante buchas que garantem a separao do compartimento de barras de todos
os outros compartimentos do quadro.
O compartimento da chave seccionadora e dos cabos est tambm separado dos outros
compartimentos mediante divisrias metlicas.
Opcionalmente, a chave seccionadora pode conter uma chave de aterramento integrada. As
posies de manobra da chave de aterramento integrada tipo E podem ser indicadas por uma chave
auxiliar.
O fechamento e a abertura da chave seccionadora executado manualmente mediante uma
alavanca com a porta fechada. Sob consulta, o dispositivo tambm pode ser montado para a
operao motorizada da chave seccionadora. A chave seccionadora pode conseqentemente ser
operada no apenas localmente, mas tambm remotamente. A chave de aterramento sempre
operada localmente mediante uma alavanca de operao.
O quadro construdo para uso de cabos unipolares como padro. O compartimento de cabos
geralmente contm isoladores de suporte para a fixao dos cabos. Sob consulta, o compartimento
de cabos pode conter transformadores de corrente de instrumentos em vez de isoladores suporte. Se
no forem requeridos os trs transformadores de corrente, os isoladores pertinentes so instalados
no lugar deles.

Conexes de cabos nos painis de 12 kV, 17.5 kV e 24 kV:


No painel com chave seccionadora, 1 cabo unipolar de plstico pode ser conectado em cada fase
com uma seo transversal de at 240mm como padro.

Nota importante
No caso de conexes de cabos atpicas, dever ser feito um acordo entre o cliente e o fabricante no
estgio de preparao tcnica do pedido.

13
3.4 Intertravamento/proteo contra erros de operao
3.4.1 Intertravamento interno dos painis (Figura 2)
Para prevenir situaes de perigo e erro de preparao, h uma srie de intertravamentos para proteo do
pessoal e dos equipamentos.
A parte extravel somente pode ser movida a partir da posio de teste/seccionamento (e de volta)
quando o disjuntor e a chave de aterramento estiverem abertos (ou seja, a chave deve estar aberta
antes). Na posio intermediria a chave est intertravada mecanicamente. Quando os disjuntores
tiverem uma abertura eltrica, o intertravamento tambm eltrico;
O disjuntor somente pode ser fechado quando a parte extravel estiver na posio de teste ou na
posio de servio. Na posio intermediria, a chave est intertravada mecanicamente. Quando os
disjuntores tiverem uma abertura eltrica, o intertravamento tambm eltrico;
Nos painis com tecnologia de controle digital, a preveno do mau funcionamento da chave tambm
pode ser obtida mediante o terminal de controle (p.ex. REF542plus);
Nas posies de servio ou de teste, o disjuntor somente pode ser desligado manualmente quando no
houver uma tenso de controle aplicada e ele no puder ser fechado (intertravamento eletromecnico);
A conexo e desconexo do plugue da fiao de controle 10.2 (figura 5) somente possvel na posio
de teste/desconectado da parte extravel;
A chave de aterramento 6 somente pode ser fechada se a parte extravel estiver em teste/desconectado
ou fora do painel (intertravamento mecnico );
Se a chave de aterramento estiver fechada, a parte extravel no pode ser mudada de
teste/desconectado para a posio de servio (intertravamento mecnico);
Opcionalmente, pode haver Intertravamento nos obturadores para impedir sua abertura manual. Se isto
for aplicado, nesse caso deve ser encomendado um dispositivo de obturador.
Detalhes de outros possveis intertravamentos, por exemplo, em relao a um Spicho de bloqueio na
parte extravel e/ou no acionamento da chave de aterramento podem ser obtidos na correspondente
documentao do pedido.

3.4.2 Intertravamento das portas (Figuras 13 a 20)


Os painis podem ser equipados com os seguintes intertravamentos (todos opcionais):
O aparelho (disjuntor ou contator) no pode ser inserido se a porta do compartimento de aparelhos
estiver aberta (figura 13, 14). );
A porta do compartimento de aparelhos no pode ser aberta se o aparelho (disjuntor ou contator) estiver
em manuteno ou em uma posio indefinida (figuras 15,16);

A chave de aterramento no pode ser operada se a porta do compartimento de cabos estiver aberta
(figura 17, 18);
A porta do compartimento de cabos no pode ser aberta se a chave de aterramento estiver aberta
(figura 19, 20);

Advertncia
importante que as portas frontais (disjuntor e cabo) sejam fornecidas com parafusos; estes
parafusos so todos fixados corretamente para garantir os intertravamentos e a segurana do
pessoal em caso de arco interno.

3.4.3 Intertravamentos entre painis


A chave de aterramento de barramento somente pode ser fechada quando a todas as partes extraveis
na seo de barramento correspondente estejam na posio de teste/seccionamento (intertravamento
eletromecnico );
Quando a chave de aterramento de barramento estiver fechada, as partes extraveis na seo de
barramento aterrada no podem ser mudadas da posio de teste/seccionamento para a posio de
servio (intertravamento eletromecnico ).

3.4.4 Dispositivos de bloqueio (Figura 2)


Os obturadores 12.1/12.2 podem ser trancados independentemente entre si com cadeados quando a
parte extravel do disjuntor for removida;
O acesso ao eixo de operao 14.1 da chave de aterramento pode ser restringido com um cadeado;
O acesso ranhura de insero do disjuntor pode ser restringido com um cadeado;
O acesso ao compartimento do disjuntor e ao compartimento de cabos pode ser restringido com um
cadeado.

1) No caso de uma operao motorizada, o intertravamento mecnico ou o eletroim de bloqueio substitudo por um
intertravamento eltrico da chave de aterramento. A chave de emergncia manual no bloqueada!
2) O eletroim de bloqueio no caso de uma operao motorizada, as chaves de aterramento de barramento ou as partes
extraveis so bloqueadas eletricamente. A chave de emergncia manual no est bloqueada!
3) Este intertravamento no est disponvel para aparelhos extraveis motorizados como um dispositivo mecnico.

14
Figura 13: Dispositivo de operao (A) da porta do compartimento de disjuntor

Figura 14: Ranhura de operao (A) do carro de disjuntor

Figura 15: Dispositivo de bloqueio (B) da porta do compartimento de disjuntor

Figura 16: Pino de bloqueio (B) da porta do compartimento de disjuntor

15
Figura 17: Dispositivo de operao (C) da porta do compartimento de cabos

Figura 18: Ranhura de operao (C1) da porta do compartimento de cabos e pino de operao (C2)
da chave de aterramento

Figura 19: Dispositivo de bloqueio (D) da porta do compartimento de cabos

Figura 20: Pino de bloqueio (D) da porta do compartimento de cabos

16
3.4.5 Intertravamento interno do painel com chave seccionadora

Para prevenir situaes de perigo e erro de preparao, h uma srie de intertravamentos para proteo do
pessoal e dos equipamentos.
A chave seccionadora somente pode ser fechada se a chave de aterramento estiver aberta. A chave de
aterramento somente pode ser fechada se a chave seccionadora estiver aberta. A chave seccionadora e
a chave de aterramento esto mutuamente intertravadas mecanicamente;
A porta da parte inferior de cabos de AT no painel somente pode ser aberta se a chave de aterramento
estiver fechada. Durante o fechamento da chave de aterramento, a placa de isolamento 205.1 (figura 21)
inserida automaticamente na distncia de isolamento da chave seccionadora aumentando a
segurana. Esta placa removida de novo automaticamente durante a abertura da chave de
aterramento;
A chave de aterramento somente pode ser operada se a porta do compartimento de cabos estiver aberta;
Se a tenso de controle no estiver ligada, a chave seccionadora somente pode ser aberta e fechada
manualmente. A operao manual da chave seccionadora e da chave de aterramento pode ser
impedida se as corredias 201.2 e 208.1 das aberturas de operao estiverem bloqueadas.
Nos painis com tcnicas de controle digital, a proteo contra erros de operao realizada
basicamente pelo software do painel. Porm a chave de aterramento operada localmente mediante
uma alavanca de operao 215 (figura 22). O intertravamento mecnico entre a chave seccionadora e a
chave de aterramento ainda est funcionando;
Detalhes de outros possveis intertravamentos, por exemplo, em relao a um eletroim de bloqueio na
chave seccionadora podem ser obtidos na correspondente documentao do pedido.

Advertncia
A porta da parte superior de AT do painel somente pode ser aberta se for verificada a condio
de sem tenso da chave seccionadora. Isto significa que a condio de sem tenso deve ser
incondicionalmente verificada em ambos os contatos superiores e inferiores da chave
seccionadora.

Figura 21: Compartimento da chave seccionadora Figura 22: Preparao para a operao da chave de
posio aberta. Placa de isolamento na aterramento no painel com a chave
distncia de isolamento da chave seccionadora. Alavanca de operao
seccionadora. preparada para a operao na posio OFF.
200 Chave seccionadora 215 Alavanca de operao
200.1 Indicador de posio da
chave seccionadora
205 Parede divisria de isolamento
205.1 Placa de isolamento mvel

3.5 Codificao dos conectores de encaixe de disjuntor e contator


A codificao do conector de encaixe da fiao de controle permite que as partes extraveis dos
dispositivos de manobra sejam atribudas a determinados painis. Isto garante, por exemplo, que as
partes extraveis com diferentes correntes nominais ou diferentes circuitos de fiao de controle
somente possam ser usadas nos painis para os quais esto previstas.
Os pinos de codificao esto instalados nos soquetes da fiao de controle 10.1 (figura 23) ou nos
plugues da fiao de controle 10.2 (Figura 5) e encaixam nos furos correspondentes do plugue 10.2 ou
soquete 10.1 correspondente quando as duas peas so conectadas.
A codificao do conector de encaixe est relacionada ao pedido e est anotada na correspondente
documentao de fiao.

17
Codificao
A designao da codificao correspondente para o plugue
da fiao de controle dada entre parnteses (10.2)
Os pinos de codificao podem ser
instalados no soquete da fiao de controle
(10.1) e/ou no plugue da fiao de controle
(10.2).

Design bsico
O nmero de soquetes opcional, porm a atribuio bsica
1, 8, 10, 20, 21, 31, 33 e 40. Os soquetes e os pinos
podem ser misturados conforme requerido no soquete da
fiao de controle (10.1) e no plugue da fiao de controle
(10.2).

Disjuntores e contatores Codificao de pinos de plugue (aparelho) Codificao de furos de soquete (painel)

Carros de isolamento Codificao de pinos de plugue (aparelho) Codificao de furos de soquete (painel)

Disjuntores Codificao de pinos de plugue (aparelho) Codificao de furos de soquete (painel)

Carros de isolamento Codificao de pinos de plugue (aparelho) Codificao de furos de soquete (painel)

Figura 23: Codificao do conector de encaixe de fiao de controle, mostrada para um conector de 58 plos
10.1 Soquete da fiao de controle
10.4 Linguetas de centralizao
10.5 Furo para o pino atuador do plugue da fiao de controle para controlar a chave auxiliar.

18
3.6 Dispositivo de recuperao rpida
Os quadros UniGear ZS1 podem ser opcionalmente equipados com um Dispositivo de Recuperao
Rpida, um sistema de proteo especfico.
Este sistema est baseado em sensores de presso (figura 24), adequadamente posicionados no
quadro e conectados diretamente no rel de abertura instalado no mecanismo de operao do
disjuntor (figura 25).
Os sensores detectam o aumento de presso no momento de um arco interno e abrem rapidamente
o disjuntor.
Graas ao sistema de Recuperao Rpida, somente a parte envolvida na falha excluda
seletivamente em menos de 100 ms (incluindo o tempo de abertura do disjuntor).
A eliminao rpida da falha juntamente com a separao metlica entre compartimentos e o
emprego de materiais de auto-extino reduz drasticamente quaisquer danos possveis.

Rearme dos contatos auxiliares

Figura 24: Sensor de presso Figura 25: Rel de abertura

Sistema de ar comprimido

1 Redutor de presso
2 Alavanca para abertura da vlvula de ar
3 Manmetro

Figura 26: Sistema de recuperao rpida Figura 27: Equipamento de teste

19
3.7 Limitadores de corrente trmica Ith

Os quadros UniGear ZS1 podem opcionalmente ser equipados com microinterruptores no teto de cada
unidade.
O microinterruptor gera imediatamente um sinal de falha quando o flap de excesso de presso for
aberto. O tempo de reao menor que 15 ms. O sinal do microinterruptor pode ser enviado
diretamente ao rel de abertura do disjuntor.
A eliminao rpida da falha juntamente com a separao metlica entre compartimentos e o emprego
de materiais de auto-extino reduz drasticamente quaisquer danos possveis.

A) Vlido para microinterruptor tipo crouzet

B) Vlido para microinterruptor tipo M1S 6610

Figura 28: Chave auxiliar limitadora de corrente trmica Ith. Pode ser necessrio mudar as chaves auxiliares para a sua
posio de servio quando os olhais de suspenso foram removidos.
necessrio ajustar o centro do boto da chave auxiliar com o centro do furo do flap de alvio de presso. O
valor correto da regulagem da altura das chaves auxiliares na posio de pressionadas de acordo com o
determinado tipo de chave est na figura A) ou B).

11.5 Limitador de corrente trmica ith


49.2 Flap de alvio de presso, feito em chapa de ao
49.4 Parafuso de ruptura (plstico)
49.5 Parafuso de soquete

20
4. Expedio e armazenamento

4.1 Condicionamento na entrega


No momento da expedio, os painis UniGear ZS1 so montados na fbrica, as partes extraveis esto na
posio de teste e as portas esto fechadas.
Os painis montados na fbrica so verificados na planta quanto integridade em termos do pedido e
sujeitos simultaneamente a testes de rotina (normalmente sem teste de tenso de CA dos barramentos) de
acordo com a publicao IEC 62271-200, sendo portanto testados quanto correta estrutura e
funcionamento. Os barramentos no esto montados. O material dos barramentos, elementos de fixao e
acessrios so embalados separadamente.

4.2 Embalagem
De acordo com o tipo de transporte e pas de destino, os painis permanecem desembalados ou so
revestidos em filme e embalados em engradados para transporte martimo. Um agente secante provido
para proteo contra a umidade.
Painis com embalagem bsica ou sem embalagem;
Painis com embalagem para transporte martimo ou similar (incluindo embalagem para transporte em
containeres).
Vedados com filme de polietileno.
Saquinhos com agente secante para transporte includos.
Indicador de umidade includo.
Observar as instrues de uso dos saquinhos de agente secante. O seguinte aplicvel:
Indicador de cores azul: contedo seco;
Indicador de cores em cor-de-rosa. contedo mido (unidade relativa acima de 40%)

4.3 Transporte
As unidades de transporte geralmente compreendem painis individuais e excepcionalmente grupos de
painis. Cada painel est equipado com quatro olhais de suspenso.
Transportar os painis em posio vertical. Levar em conta o centro de gravidade. Somente efetuar
operaes de carga quando houver certeza de que todas as medidas de precauo para proteo do
pessoal e dos materiais foram tomadas e usar o seguinte:
Guindaste;
Empilhadeira e/ou;
Carro elevador manual.
Carga com guindaste:
Instalar cordas de levantamento da capacidade apropriada com lingetas elsticas (dimetro do olhal de
suspenso: 30 mm);
Manter um ngulo de pelo menos 60 a partir da horizontal para as cordas que vo no gancho do guindaste.
Suspender a unidade usando TODOS os quatro olhais de suspenso.
Para informaes detalhadas sobre a manipulao dos quadros, consultar captulo 4.6.

Figura 29: Manipulao por guindaste


1.5 olhal de suspenso

21
4.4 Entrega
As responsabilidades do destinatrio quando os quadros chegarem no local de instalao incluem,
porm no esto limitadas ao seguinte:
Verificar o envio quanto integridade e estado sem danos (p. ex. tambm quanto umidade e seus
efeitos prejudiciais). Em caso de dvidas, a embalagem deve ser aberta e corretamente fechada
novamente, introduzindo agente secante novo quando for necessrio o armazenamento
intermedirio.
Se faltarem algumas quantidades, ou se forem notados defeitos ou danos no transporte, eles devem
ser:
documentados na respectiva documentao de embarque;
Notificados transportadora ou ao agente de transporte correspondente de acordo com os
regulamentos de responsabilidade correspondentes.

Nota
Fotografar sempre para documentar quaisquer danos importantes.

4.5 Armazenamento Intermedirio

O armazenamento intermedirio ideal, quando for necessrio, sem conseqncias negativas,


depende do cumprimento com vrias condies mnimas para os painis e materiais de montagem.

1. Painis com embalagem bsica ou sem embalagem:


Um depsito seco, bem ventilado com condies climticas conforme IEC 60694;
A temperatura do ambiente no deve cair abaixo de 5 C;
No dever haver nenhuma outra influencia ambiental negativa;
Armazenar os painis na posio vertical;
No empilhar os painis;
Painis com embalagem bsica:
- Abrir a embalagem, pelo menos parcialmente;
Painis sem embalagem:
- Cobrir sem apertar com uma coberta protetora;
- Garantir que haja suficiente circulao de ar;
Verificar regularmente qualquer condensao at o incio da instalao.

2. Painis com embalagem para transporte martimo ou similar com cobertura de proteo interna:
Armazenar as unidades de transporte:
- protegidas contra a intemprie;
- em local seco;
- protegidas de quaisquer danos;
Verificar danos na embalagem;
Verificar o agente secante (vide tambm seo 4.2):
- na chegada do envio;
- posteriormente, a intervalos regulares;
Quando o perodo mximo de armazenamento, a partir da data da embalagem, tiver expirado:
- a funo protetora da embalagem no pode ser garantida por mais tempo;
- adotar medidas para armazenamento intermedirio se o armazenamento tiver de continuar.

Advertncia
No andar no teto dos painis (h pontos de ruptura nos dispositivos de alvio de
presso!)

4.6 Manipulao 4.6.1 Quadros


As sees de quadros geralmente so fixadas em pallets de madeira, A manipulao deve ser
realizada mediante pontes rolantes ou guindastes mveis. Caso contrrio, usar rolos ou
empilhadeiras.
Os pesos e as dimenses de cada seo esto listados nos documentos de embarque e nos
desenhos de planta.

4.6.1.1 Manipulao mediante ponte rolante ou guindaste mvel e desembalagem


Manipulao dos quadros na embalagem de madeira
Os quadros devem ser levantados mediante um guindaste e eslingas circulares 1 (figura 30). As
eslingas devem ser inseridas de acordo com os smbolos de levantamento marcados no engradado.
O peso e o ngulo de abertura das eslingas devem ser levados em conta ao escolher as eslingas
circulares.

22
Desembalagem
Remover os pregos e a tampa e as laterais do engradado;
Abrir a porta do compartimento e soltar os parafusos que fixam os quadros ao pallet;
Iar os quadros mediante o guindaste observando as instrues a seguir;
Remover o pallet;
Posicionar os calos de descarga;
Colocar os quadros sobre os calos de descarga usando o guindaste.

Figura 30: Manipulao dos quadros na embalagem de madeira

Manipulao dos quadros

Usar somente um sistema de levantamento balanceado e adequado.


Caso uma falha acidental provocar um vazamento de gs SF6, ventilar o ambiente e observar
cuidadosamente os procedimentos de segurana descritos nas normas IEC 1634.

Aps a desembalagem, levantar os grupos de unidades mediante um guindaste (figure 29). Usar os olhais
de suspenso (1.5) e as cordas instaladas com segurana.
Aps a instalao dos painis, remover os olhais de suspenso usados no levantamento.

4.6.1.2 Manipulao usando rolos

Usar rolos somente no nvel do piso.


Mover a seo de quadros evitando qualquer inclinao possvel.

Levantar a seo de quadros mediante ponte rolante ou guindaste mvel ou usando macacos (figura 29);
remover o pallet de madeira soltando os parafusos que o fixam na base da seo do quadro.
Colocar uma chapa metlica resistente entre os rolos e a base da unidade e colocar os quadros sobre os
rolos deslizantes.

23
Chapa metlica
Rolos deslizantes

Figura 31: Manipulao usando rolos

4.6.1.3 Manipulao usando transpaleteiras ou empilhadeiras

Usar somente transpaleteiras ou empilhadeiras no nvel do piso.


Mover a seo do quadro evitando qualquer inclinao.

Para garantir a estabilidade, o quadro no deve ser levantado muito alto. Verificar o nivelamento dos
garfos.

Figura 32: Levantamento de um quadro em uma Figura 33: Manipulao de quadros


embalagem de madeira

4.6.2 Aparelhos
Os aparelhos podem ser manipulados usando guindastes, empilhadeiras ou usando o carro fornecido
pela ABB. Para cada aparelho, observar as instrues a seguir:

Na manipulao, no aplicar nenhum esforo nas partes isolantes e nos terminais dos
aparelhos.
Antes de manipular os aparelhos, certificar-se das molas do mecanismo de operao
estarem descarregadas e que o aparelho esteja na posio de aberto.

24
4.6.2.1 Manipulao usando guindaste

Disjuntores
Enganchar os parafusos de suspenso nos suportes pertinentes (figura 34). Durante a manipulao,
prestar muita ateno para no aplicar nenhum esforo nas partes isolantes e nos terminais dos
disjuntores (figura 35).

Antes da colocao em servio, remover todos os olhais de suspenso.

Figura 34: Manipulao correta Figura 35: Manipulao errada

Contator
Inserir a barra de suspenso (1) centralizando-a com o contator;
Enganchar o suporte (2) na barra de suspenso (1);
Enganchar o suporte (2) mediante um fecho de mola e levantar o contator;
Para remover o equipamento de levantamento, proceder na ordem inversa.

Figura 36: Montagem do equipamento de levantamento

4.6.2.2 Manipulao usando empilhadeiras


No inserir os garfos da empilhadeira diretamente embaixo do aparelho, em vez disso, colocar
o aparelho sobre um suporte resistente.

A manipulao usando empilhadeiras somente pode ser realizada depois que o aparelho for
colocado sobre um suporte resistente.
Durante a manipulao, prestar muita ateno para no aplicar nenhum esforo nas partes
isolantes e nos terminais dos disjuntores.

25
Figura 37: Manipulao usando empilhadeiras

4.6.2.3 Manipulao usando o carro da ABB

Para manipular e inserir os aparelhos no quadro, usar o carro 1 fornecido pela ABB (Figura 38)

No usar o carro de insero/retirada para nenhuma outra finalidade diferente da manipulao de


nossos aparelhos.
Fixar o disjuntor no carro antes de moviment-lo.

Para movimentar o disjuntor usando o carro apropriado, observar as instrues a seguir (figura 38):
enganchar os parafusos de suspenso nos suportes do disjuntor e alinh-lo acima do carro (1);
pressionar as alas (2) na direo do centro do disjuntor (*) para que entrem os pinos de guia (3);
colocar o disjuntor no carro;
empurrar o disjuntor para o compartimento de disjuntor e inserir o carro nas guias at que as alas
(2) sejam liberadas (**) para fora e os pinos de travamento horizontais entrem nas ranhuras (4),
travando o disjuntor.

(*) Direo de movimento das alas para a entrada dos pinos


de travamento.
(**) Direo de movimento das alas para sada dos pinos
de travamento horizontais.

Figura 38

26
5. Montagem do quadro no local
Para obter a seqncia de instalao ideal e garantir altos padres de qualidade, a instalao do quadro
no local deve ser realizada somente por pessoal qualificado e especialmente treinado, ou pelo menos, por
pessoal supervisionado e monitorado por pessoas responsveis.

5.1 Requisitos gerais do local


No comeo da instalao do quadro, a sala deve estar completamente acabada, provida de iluminao e
de alimentao de eletricidade, com fechadura, seca e com recursos de ventilao. Todas as preparaes
necessrias, tais como aberturas na parede, condutos, etc., para passagem dos cabos de energia e
controle at o quadro j devem estar concludas. Quando os painis do quadro tiverem estruturas
montadas na parte superior para chaves de aterramento ou transformadores de medio, deve ser
verificado que o p direito seja suficiente para o espao de abertura das placas de alvio de presso.
O p direito deve ser suficiente para poder montar os condutos de alvio de presso e/ou a caixa de TPs e
a caixa da chave de aterramento na parte superior.
Devem ser verificadas as condies para instalao de quadros em instalao abrigada conforme norma
IEC 60694, incluindo as condies para a classe de temperatura menos 5 interior.

5.2 Fundaes
H trs mtodos bsicos de instalao dos quadros na sala, a seguir:
Mtodo A instalao nos ferros de base de perfil C
Como padro, recomenda-se instalar o quadro nos ferros de base de perfil C instalados no piso de
concreto da sala.Neste caso, as unidades so fixadas usando ferragens especiais (a ABB entrega sob
pedido).
Mtodo B instalao no piso de concreto nivelado
A instalao sobre o piso de concreto nivelado apresenta muitas exigncias sobre o nivelamento do piso
que, nesse caso, deve ter as mesmas tolerncias que os ferros de base no mtodo de instalao A. A
fixao realizada mediante chumbadores no piso de concreto.
Mtodo C instalao sobre um falso-piso elevado
Neste caso, a fixao das unidades realizada soldando painis externos na armao de ao do piso
onde a armao exceder a parte inferior do quadro, isto significa nas paredes laterais externas da fileira de
unidades.
Este mtodo de instalao no recomendado se for requerida resistncia ao abalo ssmico.
Geralmente possvel recomendar o seguinte procedimento de fixao dos quadros, e para
qualquer um dos mtodos de instalao mencionados a seguir:
1. Os painis do quadro esto unidos por parafusos na parte frontal e traseira formando uma unidade.
2. Se no for requerida resistncia ao abalo ssmico, no necessrio fixar cada painel do quadro no piso
ou na armao, sendo apenas suficiente fixar os painis das extremidades de cada fileira do quadro;
3. Se for requerida resistncia ao abalo ssmico, necessrio fixar cada painel do quadro no piso ou na
armao; Para se obter resistncia ao abalo ssmico, usado o seguinte sistema de fixao. Este
sistema de preferncia utiliza uma armao de ao no piso com perfil C, mas alm disso, com um
elemento de fixao especial
- entrar em contato com o fabricante para mais detalhes.
As diretrizes dadas sobre dados estruturais determinam um clculo aproximado do espao requerido e o
planejamento da sala para um projeto de quadro.
Quando a documentao definitiva da construo for anexada para a execuo da obra do
edifcio, os dados de carter obrigatrio fornecidos pela ABB para um caso particular sempre
devem ser levados em conta!

Tabela dimensional dos dados estruturais

Tenso nominal

Largura do painel

Largura do corredor 1)

Largura da porta

Altura da porta 2)

Abertura no teto para montagem:

Largura

Comprimento

Carga do teto 3)

1) Prestar ateno s normas nacionais apropriadas.


2) Aplica-se aos compartimentos de baixa tenso de altura padro.
3) Valores aproximados dependendo do tipo de painel.

27
5.2.1 Mtodo de instalao A Instalao dos ferros de base:
O desenho geral de fundao dado nas figuras 39, 40 de acordo como os parmetros das unidades.
Os ferros de base de perfis C podem ser fornecidos pela fbrica da ABB juntamente com o quadro.
A sua instalao geralmente realizada pelo pessoal do local, devendo, se possvel, ser executada
sob a superviso de um especialista da ABB. Os ferros de base devem ser instalados na laje antes do
acabamento do piso;
Apoiar os ferros na posio especificada sobre o piso de concreto como mostra o desenho de
fundao pertinente e marcar as perfuraes na posio dos furos preparados. Depois, fazer os furos
para os chumbadores, por ex. para buchas 14 para fixar os ferros de base no piso. Depois, colocar as
buchas nos furos e fixar os ferros de base ao piso levemente com os parafusos 13, sem o aperto final
para possibilitar o nivelamento necessrio.
Nivelar cuidadosamente os ferros de base de modo longitudinal e transversal em toda sua extenso
corrigindo a altura, colocando-os sobre tiras da espessura adequada e usando um instrumento de
nivelamento.

As tolerncias para as instalaes da estrutura no piso so:


Tolerncia na uniformidade: 1mm com um comprimento de 1m
Tolerncia na planicidade: 1mm para cada 1m, porm no mais de 3mm em toda a extenso da
armao.
Aps o nivelamento dos ferros de base, apertar os parafusos 13. A posio ajustada dos ferros de
base no piso de concreto no deve ser alterada durante sua operao! Verificar novamente, e se
necessrio corrigir os desvios;
Soldar cada uma das peas dos ferros de base de perfil dentro do perfil C junto com as soldas de
costura de maneira que a conexo condutora seja mutuamente atingida. Na verso dos ferros de
base intermitentes, prevista para o painel de chave seccionadora com tenso nominal de 12/17.5 kV
(para 24 kV no h ferros de base intermitentes com painel da chave seccionadora) figura 40 cada
um dos ferros de base deve ser conectado condutivamente soldando fitas de ao galvanizado de
dimenses mnimas de 30x4mm em formato de lao. As tiras de conexo devem evitar as aberturas
para cabos de energia para no obstrurem a passagem dos cabos;
Adotar as medidas necessrias para o perfeito aterramento dos ferros de base com dimenses
mnimas de 30 x 4 mm. So recomendadas duas conexes de aterramento para cada fileira de
aproximadamente 5 painis;
Quando for aplicada a cobertura superior do piso, encher a armao do piso sem deixar espaos
livres. A borda superior da armao do piso deve estar 2 mm acima da superfcie acabada do piso, a
tolerncia deste valor est entre os limites de 0 a 5 mm. Isto facilita a montagem e o alinhamento dos
painis do quadro.Em alguns casos, isto significa que a espessura do material de uma cobertura
adicional no piso a ser instalada depois deve ser levada em conta separadamente.
Os ferros de base no devem estar sujeitos a nenhum impacto ou presso prejudicial, particularmente
durante a fase de instalao. Se no forem respeitadas estas condies, no podero ser eliminados
problemas durante a montagem do quadro e possivelmente com o movimento das partes extraveis,
bem como na abertura e fechamento das portas.

Fixao das unidades nos ferros de base de perfil C (Figura 56)


O quadro fixado nos ferros de base mediante ferragens especiais que podem ser fornecidas sob
consulta.
Colocar cada uma das unidades do quadro sucessivamente sobre ferros de base corretamente
instalados e nivelados, e nivel-las de acordo com os desenhos de fundao pertinentes;
Nivelar as unidades e uni-las com parafusos na parte dianteira e traseira;
Para a fixao nos ferros de base, inserir as ferragens especialmente preparadas nos furos de fixao
na parte inferior das unidades e apertar.

5.2.2 Mtodo de instalao B Fixao com chumbadores no piso de concreto (Figura 55). O
desenho geral de fundao dado na figura 4, de acordo como os parmetros das unidades.
Limpar cuidadosamente a rea de instalao do quadro;
Sobre a laje, traar visivelmente o permetro de todas as unidades que compem o quadro de acordo
com o desenho pertinente, levando em conta o espao livre mnimo em relao parede e
obstculos;
Nivelar o piso no modo longitudinal e transversal, a tolerncia na uniformidade de 1mm com um
comprimento de 1 m;
Perfurar o piso nos pontos previstos, consultando os desenhos de furao da laje. Para fazer os furos,
usar uma furadeira de impacto com uma broca de acordo com as buchas de ao usadas.
Inserir as buchas nos furos e colocar cada um dos painis nos permetros traados das unidades que
compem o quadro.
Nivelar as unidades e uni-las com parafusos na parte dianteira e traseira;
Fixar as unidades com parafusos com arruelas especiais (o material de fixao fornecido sob
consulta);
No caso de um piso metlico, usar o acessrio de acordo com a figura (Figura 57 ou 58).
Para fazer os furos, usar uma broca adequada para o tipo de fixao a ser feito (furo passante ou
roscado).

28
Vista Superior

Seo A-A

Figura 39: UniGear ZS1 1224 kV (a seo acima para 12 kV, e 2500A de corrente nominal)
Dados estruturais de referncia para a estrutura de base sobre piso de concreto
No vlido para o painel com chave seccionadora

C Profundidade do Painel
G Largura do corredor de operao (largura do painel + 800 mm)
FT Largura do painel
TB Largura da porta = FT + 200mm
TH Altura da porta = altura do painel + 200mm
1) Dimenses mnimas
2) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
10 Porta
11 Tampa traseira
12 Tampa da extremidade lateral
13 Parafuso
14 Tarugo de ao
29
Vista superior

Seo A-A

Figura 40: UniGear 1224 kV com chave seccionadora NAL (a seo acima de 12 kV)
Dados estruturais de referncia para a estrutura de base sobre piso de concreto

C A profundidade do painel de C=1340 mm ou 1300 mm de acordo com a profundidade dos


outros cubculos contudo, considerar sempre a nota 2)
G Largura do corredor de operao
FT Largura do painel
TB Largura da porta = FT + 200 mm
TH Altura da porta = altura do painel + 200mm
1) Dimenses mnimas
2) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
10 Porta
11 Tampa traseira
12 Tampa da extremidade lateral
13 Parafuso
14 Tarugo de ao

30
Figura 41: Exemplo de quadro de 12/17.5 kV sobre estrutura de base em piso de
concreto. Painel com alvio de presso para o exterior.

A Profundidade do painel
1) Dimenses mnimas
2) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
1 Corredor do operador
6 Compartimento de controle (opcional)
8 Abertura para ventilao
9 Altura da base de cabos conforme requerido
10 Concreto vide tambm fig. 5/8
12 Abertura para cabos de energia
14 Porta
16 Abertura na parede para alvio de presso
17 Conduto de alvio de presso

5.2.3 Mtodo de instalao C Fixao a um piso falso elevado (Figura 42)


O desenho geral de fundao dado na figura 42, de acordo com os parmetros das unidades.Na
maioria dos casos, o piso flutuante criado com uma estrutura de ao na qual a armao de ao
soldado instalada. usada a armao produzida a partir de perfis adequados de ao. A ABB no
fornece esta armao.
Limpar a rea de instalao.
Antes da instalao da armao, adotar as medidas necessrias para o perfeito aterramento dos
ferros de base com dimenses mnimas de 30 x 4 mm. So recomendadas duas conexes de
aterramento para cada fileira de aproximadamente 5 painis.
Colocar as unidades na armao de acordo com os desenhos de fundao pertinentes, levando
em conta o espao livre mnimo em relao parede e obstculos.
Nivelar as unidades e depois uni-las com parafusos na parte dianteira e traseira.
Realizar a fixao soldando os painis externos na armao de ao do piso onde a armao
exceder a parte inferior do quadro, isto significa nas paredes laterais externas da fileira de
unidades. Este mtodo de instalao no recomendado se for requerida resistncia ao abalo
ssmico.
No caso de um piso metlico, usar o acessrio de acordo com a figura (Figura 57 ou 58).
Para fazer os furos, usar uma broca adequada para o tipo de fixao a ser feito (furo passante ou
roscado).

31
Vista superior

Seo A-A

Exemplos de perfis de base para


um piso falso elevado

Seo A-A

Vista B
Tenso Profundidade do B C 1)
nominal painel A 2) m m
kV m
12/17.5 e 2500 A 1340/1300 1235 135

12/17.5 e
1390/1350 185
3150/4000 A

24 1560/1520 1450 140

Figura 42: Dados estruturais de referncia para um piso falso elevado UniGear ZS1 de 12, 17.5 e 24 kV

A Profundidade do painel
G Largura do corredor de operao
FT Largura do painel
TB Largura da porta = FT + 200 mm
TH Altura da porta = altura do painel + 200mm
1) Dimenses mnimas
x) Dimenses mximas
2) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.

32
Figura 44: Unidades de 12/17.5 kV
Figura 43: Unidades de 12/17.5 kV 650/800/1000mm de largura
650/800/1000mm de largura sistema de fixao com ferros de base
sistema de fixao com chumbadores

FT A B
(largura do mm mm
cubculo)
mm
650 440 450
800 590 600
1000 790 800

Figura 45: Unidades de 12/17.5kV


550mm de largura
sistema de fixao com chumbadores Figura 46: Unidades de 12/17.5kV 550mm de largura
sistema de fixao com ferros de base

33
Figura 47: Unidades de 24 kV 800 mm de largura Figura 48: Unidades de 24 kV 800 mm de largura
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base

Figura 49: Unidades de 24 kV 1000 mm de largura Figura 50: Unidades de 24 kV 1000 mm de largura
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base

34
Figura 51: Cubculo de 12/17.5 kV com chave seccionadora Figura 52: Cubculo de 12/17.5 kV com chave seccionadora
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base

Figura 53: Cubculo de 24/ kV com chave seccionadora Figura 54: Cubculo de 24/ kV com chave seccionadora
sistema de fixao com chumbadores sistema de fixao com ferros de base

35
Figura 55: Chumbadores no piso de concreto Figura 56: Ferros de base no piso de concreto

Figura 57: Furo passante em estrutura metlica Figura 58: Furo passante em estrutura metlica

5.3 Montagem dos painis do quadro


Usar parafusos de classe de resistncia 8.8Os torques de aperto para as conexes de parafuso dos
barramentos com arruelas cnicas so os seguintes:

Torque de aperto recomendado 1) 2) Nm


Lubrificante 3)
Rosca Sem leo ou graxa
M6 10.5 4.5
M8 26 10
M10 44.1 20
M12 74.6 40
M16 165 80

1) Os torques de aperto nominais para elementos de fixao sem lubrificao esto baseados em um coeficiente de atrito da rosca
de 0.14 (os valores reais esto sujeitos a uma grande variao).
2) Torques nominais de aperto para elementos de fixao com lubrificao conforme norma DIN 43 673.
3) Rosca e superfcie de contato da cabea lubrificados.

Torques de aperto diferentes dos indicados na tabela geral (por exemplo, sistemas de contatos ou
dispositivos terminais) devem ser levados em conta como indicado na documentao tcnica
detalhada.
Recomenda-se que as roscas e as superfcies de contato das cabeas dos parafusos sejam
ligeiramente oleadas ou lubrificadas com graxa, para se obter um torque de aperto nominal preciso.

36
Cada um dos estgios de instalao so os seguintes:
Remover as partes extraveis 13 (figura 2) dos painis do quadro e armazen-las com
proteo adequada;
Desmontar os olhais de suspenso 1.5 (figura 29);
Transportar os painis do quadro at o ponto de instalao preparado, observando a
seqncia indicada no plano dos cubculos;
Remover as divisrias verticais 9 na frente do compartimento de barras soltando os parafusos
de fixao.
Soltar os parafusos de fixao e extrair a diviso horizontal 20 embaixo dos trilhos de avano
da parte extravel;
Soltar e remover a cobertura do piso 17;
Remover as coberturas 43.2 e 43.3 (figura 59) dos dutos de fiao de controle verticais na
parte frontal direita e esquerda do painel.

Figura 59: Vista frontal da rea de alta tenso


1.8 Fecho central
1.11 Furo, para a bucha da fiao de controle 24
20 Divisria horizontal, removvel
43.1 Cobertura do conduto para os cabos de controle externos no compartimento de BT
43.2 Cobertura do conduto para os cabos externos no compartimento de cabos
43.3 Cobertura do conduto para os cabos de controle externos no compartimento de disjuntor

Se forem removidos para transporte quaisquer invlucros montados na parte superior com
chaves de aterramento de barramento ou transformadores de instrumentos, parafus-los no
lugar na posio especificada onde, caso contrrio, seriam colocadas as placas de alvio de
presso sobre os painis do quadro, e efetuar novamente as conexes internas.
Instalar e parafusar na posio especificada os invlucros dos mecanismos separados para
quaisquer chaves de aterramento no compartimento de baixa tenso com a borda frontal rente.

Anotar as posies corretas das partes instaladas no eixo de acionamento sextavado fornecido
avulso, e depois remover as peas do eixo, descartando o anel de borracha na parte frontal.
Inserir passo a passo o eixo de acionamento na frente do invlucro do mecanismo at que esteja
completamente instalado enfiando cada uma das peas na posio correta para a posio de aberta
da chave de aterramento.

Fixar os anis de ajuste. Ajustar as posies de montagem e os momentos de operao das chaves
auxiliares.
1. Ajustar as posies das chaves de fim de curso nas suas ranhuras de maneira que exista um
intervalo de 0.5 mm na posio de abertura total antes do mbolo atingir o fim de curso (por
motivos de segurana);
2. A chave auxiliar de fim de curso 78.4 (Figura 60) para a chave de aterramento ligada (ON) deve
operar imediatamente aps ser atingida a posio de ponto-morto do mecanismo de mola
oscilante no processo de fechamento e de ter sido iniciado o processo de fechamento rpido
automtico.
3. A chave auxiliar de fim de curso 78.5 para a chave de aterramento desligada (OFF) deve ser
operada durante o movimento da corredia (78.2) 1 mm antes da lingeta da corredia fazer
contato com a armadura do eletroim de bloqueio 78.6 desenergizado (Figura 60).

37
Figura 60: Painis - 12/17.5 kV caixa para montagem no teto com chave de aterramento para aterramento do barramento

77 Caixa para montagem no teto para a chave de aterramento superior


78 Caixa do mecanismo de operao
78.1 Eixo de operao
78.2 Corredia
78.4 Chave auxiliar ligada (ON)
78.5 Chave auxiliar desligada (OFF)
78.6 Eletrom de bloqueio

38
5.4. Instalao das buchas
Antes de fixar os painis lado a lado (de acordo com os desenhos gerais) as buchas 29 (1224 kV)
devem ser fixadas (para quadros com barreiras de buchas somente; consultar a tabela da pgina 13).

5.4.1 Buchas dos painis de 12/17.5 kV

Figura 61: Painis de 12/17.5kV buchas de fixao

29 1 bucha 31 8 arruelas M8
30 8 parafusos 8x25 32 3 divisrias de borracha, (suporte do barramento)

5.4.2 Buchas dos painis de 24 kV


Procedimento de montagem das buchas sistema de barramento (principal) superior
Inserir a bucha 29 do barramento inferior na placa de buchas 28 a partir do lado direito, e do meio e
o superior do lado esquerdo (figura).

Sistema de unio de barramento inferior:


Inserir a bucha 29 do barramento traseiro inferior na placa de buchas 28.2 a partir do lado direito,
em contraposio com o procedimento das outras duas buchas (vide Figura 8).

Figura 62: Painis de 24 kV buchas de fixao


28 1 placa de buchas 35 12 parafusos 8x25
29 3 buchas 36 12 arruelas m8
37 12 porcas M8

39
5.5 Fixao dos painis
Colocar e parafusar as tampas.
Alinhar os painis do quadro na armao do piso para seu correto posicionamento e alinhamento
vertical (os desvios da vertical das bordas dos painis no devem exceder 2 mm, especialmente
na frente) e unir com parafusos os painis (figura 63).Recomenda-se comear pelo centro ao
montar um quadro com mais de dez painis.
Os pontos de unio onde voc deve fixar os painis so os seguintes:
- Seis na frente (A-B-C-D-E-F).
- Quatro no meio (L-M-N-O).
- Cinco na traseira (G-H-I-J-K).
As porcas na serralharia j esto fixadas no lado direito do painel (exceto na parte do meio);
no lado esquerdo h um espao vazio onde os parafusos devem ser
fixados. Os parafusos necessrios so os seguintes:
- Parafusos 10x30 (completos com arruela M10) para a frente e a traseira.
- Parafusos 10x35 (completos com arruela e porcas M10) para a parte do meio.

Figura 63: Vista dos pontos de fixao

40
Quando o quadro no for corretamente montado, fixar os painis no piso usando buchas, ou
soldar ou parafus-los adequadamente na armao de base.

Figura 64: Fixao no piso mtodo de instalao A com ferros de base

Figura 65: Fixao no piso mtodo de instalao B com chumbadores no piso de concreto

Figura 66: Fixao no piso mtodo de instalao C a um piso falso elevado

41
5.6 Instalao do barramento

5.6.1 Preparao do material

Antes de fixar os painis lado a lado, certificar-se de que as buchas estejam fixadas de
acordo com o captulo 3.3.2 pgina 11.

Limpar o isolamento das sees de barras com um pano suave e seco e verificar eventuais
danos no isolamento. Remover sujeira gordurosa ou aderida como descrito na seo 7.3;
Conexes do barramento:
- As superfcies prateadas das conexes devem ser limpas com um pano no-tecido isento de
metais e fino e aplicando uma fina camada de graxa mecnica;
- As superfcies no prateadas das conexes so escovadas com uma escova de ao, preservando
o filme de graxa, ou limpas com um pano no-tecido isento de metais e cobertas uniformemente
com uma fina camada de graxa mecnica;
Preparar as coberturas isolantes 58 e tampas 58.5 (figura 3, 67, 68) para cobrir as conexes de
barramento pertinentes e aplic-las no barramento. (somente para barramento isolado).

Figura 67: Painis de 12/17.5kV, instalao dos barramentos. A ilustrao inferior mostra a instalao
da extremidade das barras.

29 bucha de barramento
58 cobertura isolante
58.1 suporte para a cobertura (somente nos painis das extremidades)
58.5 tampa
58.6 arruela, ISO 7089
58.7 arruela, dimetro 25mm

42
Durante a montagem, cortar a cobertura isolante e a tampa para
instalar a seo transversal da barra de alimentador ou do
barramento

a) Arranjo de uma corrente de derivao de 1250 A e uma corrente


de barramento de 1600 ou 2500 A.

b) Arranjo de uma corrente de derivao e de barramento de 2500 A.

Figura 68: Painis de 24 kV Arranjo de condutores de barramento e de derivao nas extremidades do barramento. Nos
barramentos contnuos, as conexes so similares, porm sem o suporte de tampa 58.1 e sem a placa
espaadora 3.5.

2 Condutor de derivao
3 Seo de barramento
3.5 Placa espaadora
58 cobertura isolante
58.1 Suporte da tampa
58.5 Tampa da cobertura isolante
(58.6) Arruela, ISO 7089
58.7 Arruela, dimetro 25 mm
163 Parafuso de cabea soquete M10
164 Porca M10
165 Arruela de presso de 10mm

43
5.6.2 Acesso ao compartimento de barras
O acesso ao compartimento de barras possvel
a partir da parte superior do painel depois de
desmontar a placa de alvio de presso 1.1
(figura 2) antes de montar o conduto de gs, ou a
partir da frente do compartimento de disjuntor.
Depois de extrair o disjuntor 13 (figura 2) do
painel, possvel desmontar a divisria
horizontal 20 soltando 4 parafusos que seguram
a divisria do lado de dentro.
Depois disso, a divisria pode ser desmontada
(soltando 7 parafusos) e retirada do painel,
possibilitando acesso ao barramento a partir do
compartimento do disjuntor.

Figura 69: Acesso ao compartimento de barras


5.6.3 Instalao do barramento
Instalar o barramento, painel por painel, de acordo com as capacidades dos aparelhos (figuras
70-77). Parafusar cada um dos elementos do barramento um sobre o outro (dependendo do
layout do sistema) e alinhado com o condutor plano da derivao.
Para o torque de aperto, consultar a tabela da pgina 40. Usar duas arruelas cnicas para cada
parafuso. Usar parafusos de classe de resistncia 8.8.

Parafusar um suporte 58.1 (figura 67, 68) em cada extremidade do barramento para suportar a
coberta isolante 58. Os parafusos para o suporte 58.1 devem ser apertados com um torque
inferior. (somente para barramento isolado).
Posicionar as cobertas isolantes 58 e as tampas 58.5 sobre a unio parafusada correspondente,
e fazer deslizar a tampa na cobertura at encaixar com um clique. (somente para barramento
isolado).
Nota:
A conexo do barramento realizada com as assim chamadas conexes estabilizadas.
Isto significa que a qualidade das conexes do barramento de cobre no muda de acordo com o
tempo de operao e, portanto, no necessrio inspecionar regularmente o aperto das conexes
do barramento. Mas isto est condicionado a que a correta montagem seja realizada como descrito
anteriormente e especialmente que todas as conexes sejam apertadas com o torque prescrito de
acordo com a tabela acima.
Recomendamos inspecionar o aperto das conexes de barramento somente durante as inspees
(vide captulo 7).

44
5.6.3.1 Barramentos para as unidades de 12/17.5kV.
Os barramentos so feitos de cobre com uma seo transversal plana para correntes nominais at
2500 A. Para 3150, 3600 e 4000A, os barramentos tm uma seo transversal em formato duplo D.
Os condutores das derivaes sempre tm uma seo transversal plana.
As buchas de 12/17.5kV so feitas de resina epxi moldada estando dispostas como uma pea nica
para as trs fases (figura 61). Para as unidades de acoplamento de barras, as buchas so separadas
estando dispostas na parte inferior da unidade.As buchas esto sustentadas em placas de buchas.
Para 12 kV, os barramentos so sem revestimento (sem isolamento) e sem coberturas de isolamento
at 2500A.
Os barramentos de 3150, 3600 e 4000A em formato D so isolados mediante tubos termo-
encolhveis e esto providos de coberturas isolantes.
Para 17.5 kV, so isolados e esto providos de coberturas isolantes em toda a faixa de correntes.

Figura 70: Painis de 12/17.5 kV Derivaes de 630-1250A, barramento 1250A


40 4 parafusos 10x35
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10

Figura 71: Painis de 12/17,5 kV Derivaes de 630-1250A, barramento 1600A-2000A-2500A


41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
44 1 espaador (15mm)

45
Figura 72: Painis de 12/17.5 kV Derivaes de 1600-2000A-2500A, barramentos de 1600A-2000A-2500A

41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
45 1 espaador (5mm)

Figura 73: Painis de 12/17.5 kV Derivaes de 630-1250A, barramentos de 3150A-3600A-4000A

4 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
44 1 espaador (15mm)

46
Figura 74: Painis de 12/17.5 kV Derivaes de 1600-4000A, barramentos de 3150A-3600A-4000A

41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10
45 1 espaador (5mm)

5.6.3.2 Barramentos para unidades de 24 kV


Os barramentos e as derivaes so feitos de cobre e ambos tm seo transversal plana. As
buchas so diferentes das de 12/17.5kV. H uma separada para cada fase com um eletrodo por
dentro, que deve ser conectado ao barramento.
Os barramentos para as unidades de 24 kV so isolados mediante tubos flexveis e os pontos de
conexo so protegidos por coberturas isolantes.

Figura 75: Painis de 24 kV Derivao 1250A, barramento 1250A

41 4 parafusos 10x35
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10

47
Figura 76: Painis de 24 kV Derivao 1250A, barramento 2500A

41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10

Figura 77: Painis de 24 kV Derivao 2500A, barramento 2500A

41 4 parafusos 10x60
42 8 arruelas M10
43 4 porcas M10

48
Nota importante:
Verificar sempre que haja um bom contato entre o tubo metlico na bucha e o barramento
mediante a mola de contato 29.3. Certificar da mola de contato estar na posio correta!
(figura 78).

Nota importante:
As molas de contato 29.3 devem ser inseridas durante a instalao dos barramentos. Essas molas de contato
efetuam a conexo entre o barramento 3 e o tubo metlico 29.4 e evitam danos causados pelas descargas parciais
dentro das buchas nos barramentos energizados.

Verificar sempre que haja um bom contato entre o tubo metlico na bucha e o barramento mediante a mola de
contato.

Figura 78: Painis de 24 kV detalhe da bucha de barramento, vista em corte

3 Barramento
29 Bucha de barramento
29.2 Suporte de bucha para condutor duplo
29.3 Mola de contato
29.4 Tubo metlico

5.7 Instalao das caixas na parte superior


Para facilitar o transporte, os acessrios dos painis no so montados na nossa fbrica. Contudo,
quando for possvel, eles so montados.

5.7.1 Transformador de potencial para medies do barramento


A caixa para montagem no teto 79 (figura 81) com os parafusos que esto nos sacos marcados
Top-mounted box for metering deve ser montada no compartimento de barras.

Notas
- Nos painis sem placa de buchas de barramento 28, necessria a divisria entre o
compartimento de barras e a caixa para montagem no teto. Elas so instaladas na fbrica na
caixa para montagem no teto.
- Para os aparelhos com separao dos barramentos (ou seja, com placa de barramentos), o
espao entre o compartimento de barras e a caixa para montagem no teto deve permanecer
aberto para fins de alvio de presso.
As barras de conexo 2.2 com conectores de derivao e no ponto de unio devem ser
parafusadas juntas de acordo com as figuras 79 e 80. Contudo, se for necessrio, usar a placa
espaadora adicional 3.2 ou 3.3 e a placa roscada 3.4 ou 3.8, e tambm os parafusos dos sacos
marcados top-mounted box for metering;
A cobertura isolante 58 deve ser colocada como descrito na seo 5.4;
Montar a caixa intermediria 79.1 no compartimento de controle, com os parafusos dos sacos
marcados top-mounted box for metering. O tubo condutor 79.2 deve ser posicionado e inserido
nos anis redutores 79.3;
Os circuitos secundrios dos transformadores de potencial devem ser levados at as barras de
terminais e conectados de acordo com as marcaes nos fios dos cabos e o diagrama de circuito.

49
Figura 79: Painis de 12/17.5kV Conexo do barramento com a caixa para montagem no teto. A figura mostra a
disposio das extremidades do barramento nos painis

2 Condutor de derivao
2.2 Barra de conexo
3.2 Placa espaadora, espessura 5 mm
3.8 Placa com derivao
3.10 Placa espaadora, espessura 8 mm

50
Figura 80: Painis de 24 kV Unio parafusada de barramento para a caixa para montagem no teto, mostrando a
extremidade esquerda do barramento.Nos barramentos contnuos, as conexes so similares, porm
sem o suporte de tampa 58.1 e sem a placa espaadora 3.5.

2 Condutor de derivao
2.2 Condutor de barramento para a caixa para montagem no teto.
3 Seo de barramento
3.3 Placa espaadora, espessura 10 mm
3.4 Placa roscada
3.5 Placa espaadora
58 Cobertura isolante
58.1 Suporte da tampa
58.5 Tampa da cobertura isolante
(58.6) Arruela 2 mm
58.7 Arruela 3 mm
162 Parafuso cilndrico
163 Parafuso de cabea soquete sextavada M10
165 Arruela de presso de 10 mm

51
Figura 81: Painis de 12/17.5kV - Caixa para montagem no teto com transformadores de potencial para medio de
barramento A figura mostra a disposio em painis sem a placa de buchas de barramento 28 (vide notas
na seo 5.7.1)

28.3 Divisria
79 Caixa para montagem no teto com transformador de potencial
79.1 Caixa intermediria
79.2 Tubo condutor
79.3 Anel redutor

Figura 82: Painis de 24kV - Caixa para montagem no teto com transformadores de potencial para medio de
barramento A figura mostra a disposio em painis sem a placa de buchas de barramento 28 e buchas 29

2.3 Condutor de derivao plano com transformadores de potencial


28 Placa de buchas
79 Caixa para montagem no teto para transformador de potencial de barramento
79.1 Caixa intermediria
79.2 Tubo condutor
79.3 Anel redutor
79.4 Alvio de presso

5.7.2 Chave de aterramento para aterramento do barramento


A caixa para montagem no teto 77 (figura 83) com os parafusos que esto nos sacos
marcados Top-mounted box for earthing deve ser montada no compartimento de barras.
Montar a caixa do mecanismo de operao 78 no compartimento de controle, com os
parafusos dos sacos marcados top-mounted box for earthing.
As peas nicas pr-montadas do eixo sextavado 78.1 devem ser removidas. Prestar
ateno na seqncia e na posio angular das peas!,

52
O eixo sextavado do mecanismo de operao deve ser passado pela engrenagem cnica
da chave de aterramento. A seqncia e os ngulos de posio das peas devem ser
restabelecidos!
As barras de conexo 2.2 com conectores de derivao 2 no ponto de unio devem ser
parafusadas juntas de acordo com a figura 5/26 e 5/34. Contudo, se for necessrio, usar a
placa espaadora adicional 3.3 ou 3.2 e a placa roscada 3.4 ou 3.8, e tambm os parafusos
dos sacos marcados top-mounted box for earthing;
A cobertura isolante 58 deve ser colocada como descrito na seo 5.4;

Nota
As chaves auxiliares da chave de aterramento so ajustadas na fbrica. A operao sem
problemas somente garantida se os elementos de operao no eixo sextavado estiverem
corretamente montados.
Devido instalao final da chave de aterramento e do mecanismo de operao no local, poder
ser necessrio efetuar ajustes precisos das chaves auxiliares.
Nesse caso, o seguinte importante:
A chave auxiliar em posio OFF 78.5 deve ser operada:
- antes da corredia 78.2 ter descoberto metade da abertura na frente do eixo sextavado e,
- antes da borda inferior da corredia ter encostado na armadura do eletrom de bloqueio 78.6;
A chave auxiliar ON 78.4 deve ser operada:
- Antes da mola oscilante da chave de aterramento ter atingido o porto morto central;
A haste de compresso da chave auxiliar deve estar a uma distncia aproximada de 0.5 mm
da posio extrema na posio de ativada.

Figura 83: Painis - 12/17.5kV kV Caixa para montagem no teto com chave de aterramento para
aterramento do barramento

77 Caixa para montagem no teto para montagem superior 78.4 Chave auxiliar ligada (ON)
Chave de aterramento 78.5 Chave auxiliar desligada (OFF)
78 Caixa do mecanismo de operao 78.6 Eletrom de bloqueio
78.1 Eixo de operao
78.2 Corredia

53
Figura 84: Painis de 24/ kV Caixa montada no teto com chave de aterramento para aterramento do barramento. O arranjo
o mesmo da figura acima
2.2 Condutor de derivao plano para chave de aterramento
77 Caixa montada no teto para a chave de aterramento
78 Caixa do mecanismo de operao
78.1 Eixo sextavado

5.8 Condutos de alvio de presso


A soluo padro provida para a verso prova de arco do UniGear ZS1 consiste de um conduto de chapa
metlica para a coleta e a descarrega de gases quentes; este conduto montado no lado superior do
quadro e normalmente estendido nas extremidades direita e esquerda.
Esta soluo capaz de garantir a segurana do pessoal que estiver parado em frente ao quadro de acordo
com a norma IEC 62271-200 (critrios 1 a 5).
A soluo recomendada para evitar as descargas dos gases e a sobrepresso dentro da sala onde
estiverem instalados os quadros prolongar o conduto para fora da subestao (do lado esquerdo e do
direito, e dos lados frontal e traseiro). Neste caso, tomar cuidado com a facilidade de acesso das pessoas na
zona de descarga de gases e proteger a extremidade do canal de descarga de gases para evitar a entrada
de gua, poeira, pequenos animais e qualquer objeto estranho.

O quadro ZS1 pode ser fornecido com a seguinte soluo de conduto de gases:
Conduto padro;
Conduto compacto;
Conduto compacto com chamins superiores.

O conduto de alvio de presso fornecido desmontado em partes separadas. A parede traseira e a frontal
correspondem, no que diz respeito ao comprimento, com a largura aproximada do painel. Elas esto unidas
por tiras de acoplamento.
O material de fixao com parafusos est contido nos sacos marcados pressure relief duct. Porcas rebites
so providas junto com as chapas metlicas.

Nota
O flape de alvio de presso deve ser montado de acordo com a figura 85.
Os detalhes em relao parede e uma grade de descarga para o alvio de presso do lado de fora da sala
de quadros sero objeto de acordo com o cliente.

54
Figura 85: Diagrama esquemtico do conduto de alvio de presso. Os componentes so montados painel por painel e
parafusados juntos com sobreposies nas unies dos painis.

50 conduto de alvio de presso


1) Se o quadro estiver equipado com um conduto de alvio de presso, o flap de alvio de presso para o
compartimento de conexo de cabos fixado na parte traseira do painel e ir abrir para frente, dentro do
conduto, no caso de uma falha de arco.

5.8.1 Conduto de gs padro


Uma vez fixados os painis entre eles e no piso, possvel comear a fixar o conduto de gs no teto
do quadro. Cada painel possui trs pontos de fixao na parte frontal (figura 86) e trs pontos de
fixao na parte traseira (figura 87).

Figura 86: Pontos de fixao na frente. Figura 87: Pontos de fixao na traseira.

Com 6 parafusos 8x20 e 6 arruelas M8, fixar a parte frontal e traseira das chapas dos condutos de gs (figuras 88, 89).

Figura 88: Chapa frontal. Figura 89: Chapa traseira.

55
Uma vez que as duas chapas estejam fixadas no painel, possvel fixar as duas chapas entre elas
(figura 90) usando 6 parafusos.

Figura 90: Unio da chapa frontal e traseira.


6 parafusos 10x30
6 porcas M10
12 arruelas M10

Repetir as operaes acima descritas para o painel adjacente.


Neste ponto, possvel fixar a placa de conexo frontal entre os dois painis de condutos de gs (figura 91).

Figura 91: Placas de conexo


frontal.
8 parafusos 8x30
8 arruelas M8

Fixar a placa de conexo frontal entre os dois painis de condutos de gs (figura 92).

Figura 92: Placas de conexo central.


10 parafusos 8x30
10 arruelas M8

56
Fixar a placa de conexo frontal entre os dois painis de condutos de gs (figura 93).

Figura 92: Placas de conexo


traseira.
8 parafusos 8x30
8 arruelas M8

Repetir as operaes acima descritas para todos os painis.


A prxima operao a fixao da extremidade esquerda e direita (figura 93).

Figura 93: Placas laterais.


13 parafusos 8x30
13 arruelas M8

A ltima operao para completar o conduto de gs a fixao do conduto de gs em ambos os lados.


(figura 94).

Figura 94: Placas laterais.


10 parafusos 8x30
10 porcas M8
10 arruelas M8

57
Figura 95: Vista geral do duto de gs padro.

5.8.2 Conduto de gs compacto


Para montar o conduto de gs compacto devem ser observadas as operaes descritas para o
conduto de gs padro.

Figura 96: Vista geral de conduto de gs compacto.

58
5.8.3 Conduto de gs compacto com chamins no topo
Para montar o conduto de gs compacto com chamins no topo devem ser observadas as operaes
descritas para o conduto de gs compacto.
A diferena entre as duas solues que, neste caso, no h sadas laterais, porm o gs gerado
por um arco interno sai do conduto atravs de uma chamin superior localizado no topo do Conduto
de gs de cada painel.
No topo do conduto de gs h duas aberturas (figura 97); para cada abertura deve ser fixada a tela e
os 6 espaadores (figura 98).

Neste ponto, possvel fixar a tampa superior com 12 parafusos M8.

Figura 97 Aberturas no topo do conduto de gs. Figura 98: Tela e espaadores das chamins superiores.

Figura 99: Tampa superior das chamins superiores.

59
5.9 Conexo dos cabos

5.9.1 Cabos de energia


O mtodo padro para a entrada dos cabos de energia no quadro mostrado nas Figuras 100, 101.
Os cabos passam por baixo da cobertura do piso 17 que est dividida no ponto de entrada dos cabos.
Os cabos passam por anis redutores de borracha 17.2, que podem ser adaptados para o dimetro
requerido dos cabos na faixa de 27 a 62mm. Os cabos so fixados no painel mediante braadeiras
montadas em tiras para cabos, que fazem parte da cobertura do piso do painel. As braadeiras
permitem fixar cabos com dimetros entre 35 e 54mm.

Figura 101: Vista parcial do compartimento de cabos,


preparado aqui para conexo de cabos triplos.
Figura 100: Vista do compartimento de conexo de cabos,
comporta at 6 cabos paralelos. 17 Cobertura do piso, partida
17.2 Anel redutor
6.1 Indicador de posio da chave 19 Barra de aterramento principal
de aterramento 19.1 Elo de conexo
17 Cobertura do piso, partida 19.2 Pino de conexo de aterramento
17.2 Anel redutor 21 Braadeira para cabos
23 Barra de conexo dos cabos 39 Trilho de montagem, conectado no
potencial de terra

As terminaes dos cabos esto montadas nos fios dos cabos de acordo com as instrues do
fabricante. possvel usar terminaes de cabos de diferentes fabricantes (p. ex. Pirelli, Raychem,
etc.), porm, necessrio manter o comprimento das extremidades dos cabos, incluindo as
terminaes, que dado pela distncia das barras de conexo de cabos 23 a partir da cobertura do
piso do painel.
Estas barras tm diferentes verses, que diferem no nmero de cabos paralelos e os valores das
correntes nominais e de curto-circuito. Vide Fig. Figura 102106:
As barras esto equipadas com furos para parafusos M16. Se forem usados parafusos M12 para as
conexes de cabos, devem ser usadas arruelas especiais com o dimetro dos parafusos M12. Em
todos os casos, o aterramento das blindagens dos cabos realizado nas braadeiras da tira de
suporte dos cabos. A tira de cabos conectada no potencial de terra. Tambm possvel colocar o
conjunto removvel de transformadores de potencial no compartimento de cabos. Eles podem ser
instalados com fusveis de AT similares ao do painel de medies. Tambm podem ser instalados
trs pra-raios montados fixos. Porm, nesses dois casos, o nmero de cabos paralelos deve ser
reduzido vide tabela.

As barras de conexes de cabos esto equipadas como furos para parafusos M16, porm
so fornecidas sem parafusos, arruelas e porcas.
O fornecimento desse material, de acordo com as terminaes dos cabos, est a cargo do
Cliente.

60
Conexo de cabos em painis tpicos:

Faixa das Faixa dos


Faixa de Largura do N mximo de Seo transversal
braadeiras anis
tenso painel cabos paralelos mxima dos cabos
dos cabos redutores
(kV) (mm) por fase (mm2)
(mm) (mm)
12 550 3 600
1)
650 3
12/17.5 800 2)
630
6 35 - 54 27 - 62
1000
1)
800 3
24 2)
500
1000 6

1)
No caso em que forem usados transformadores de potencial removveis no carro, o nmero mximo de cabos paralelos
reduzido a 2 por fase.

2)
No caso em que forem usados transformadores de potencial removveis no carro, o nmero mximo de cabos paralelos
reduzido a 4 por fase.

Conexes de cabos no painel com chave seccionadora


Faixa das Faixa dos
Faixa de Largura do N mximo de Seo transversal
braadeiras anis
tenso painel cabos paralelos mxima dos cabos
dos cabos redutores
(kV) (mm) por fase (mm2)
(mm) (mm)
12/17.5 800
1 240 35 - 54 27 - 62
24 1000

Nota importante
A conexo com cabos unipolares isolados em plstico prevalece nos painis tpicos. No caso de
quaisquer conexes de cabos atpicas ou de cabos especiais (p. ex. cabos tripolares, cabos com
isolamento de papel ou especial), deve ser feito um acordo entre cliente e fabricante.

Procedimento de montagem dos cabos de energia:


Os cabos de energia devem ser inseridos, cortados no comprimento certo e descascados;
Os anis redutores 17.2 (figura 100) devem ser adaptados ao dimetro do cabo e instalados no
cabo;
As terminaes dos cabos devem estar preparadas e montadas nos fios dos cabos de acordo com
as instrues do fabricante;
Os olhais dos cabos devem ser conectados nas barras de conexes preparadas 23 com alvio de
esforo;
O aterramento dos cabos deve ser conectado;
Cada uma das peas da cobertura do piso deve ser montada;
Os anis redutores devem ser abaixados para que as porcas nos anis encaixem nos
correspondentes recessos nas coberturas do piso. Desta forma, as passagens dos cabos so
vedadas;
Os cabos devem ser fixados nas braadeiras preparadas 21 (o torque aplicvel nos parafusos das
braadeiras de 9 +2 Nm).

5.9.2 Cabos de controle


Os cabos de controle so levados dentro do painel atravs do conduto da fiao de controle 1.2 no
lado esquerdo do painel.

Procedimento de montagem:
Inserir os cabos no conduto da fiao de controle 1.2 (figura 2) no lado esquerdo. O conduto est
protegido pelas coberturas 43.1, 43.2 (figura 59);
Fixar os cabos de controle na extremidade superior do conduto, descascar o isolamento e passar
os fios do cabo de controle para o compartimento de baixa tenso D, depois que o conjunto de
barras de terminais for virado para cima (figura 107);
Conectar os cabos de controle na barra de terminais conforme o diagrama de circuito;
Efetuar as conexes da fiao de controle para os painis adjacentes usando a bucha 24 (figura 59).

61
Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de12/17.5 kV

largura N mximo de
cabos em uma
fase

Figura 102: Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de12/17.5 kV

D A profundidade do painel com disjuntores HD4 de 1340 mm, em outros casos 1300 mm, contudo
sempre considerar a nota 1)
A profundidade para corrente nominal de 3150 a 4000 A com disjuntores HD4 de
1390 mm, em outros casos 1350mm - contudo sempre considerar a nota 1)

1) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.


17.2 Anel redutor
21 Braadeira para cabos
23 Barra de conexo dos cabos

62
Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis do UniGear ZS1 de12/17.5 kV 550

largura N mximo de
cabos em uma
fase

Figura 103: Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis do UniGear ZS1 de12/17.5 kV 550

63
Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de 24 kV

Corrente
Largura N de fases
trmica Ith A B C
mm (cabos)
kA
IF 800 31.5 3 (6) 465 700 100
IFM 800 31.5 2 (2) 460 740 118
IF 1000 31.5 3 (5) 425 770 120
IFM 1000 31.5 3 (6) 415 690 100

Figura 104: Dimenses das conexes de cabos de energia nos painis clssicos do UniGear ZS1 de 24 kV

(1) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.
21 Braadeira para cabos
23 Barra de conexo dos cabos

64
Dimenses das conexes de cabos de energia na chave seccionadora UniGear ZS1 de12/17.5 kV

Figura 105: Dimenses das conexes de cabos de energia na chave seccionadora UniGear ZS1 de12/17.5 kV

D A profundidade do painel com chave seccionadora em combinao com o disjuntor HD4 de


1340 mm, em outros casos 1300 mm, contudo sempre considerar a nota 1)

1) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.


17.2 Anel redutor
21 Braadeira para cabos
23 Barra de conexo dos cabos

Dimenses das conexes de cabos de energia na chave seccionadora UniGear ZS1 de 24 kV

Figura 106: Dimenses das conexes de cabos de energia na chave seccionadora UniGear ZS1 de 24 kV.

D A profundidade do painel com chave seccionadora em combinao com o disjuntor HD4 de


1560 mm, em outros casos 1520 mm, contudo sempre considerar a nota 1)

1) A dimenso deve ser verificada de acordo com a documentao do pedido pertinente.


17.2 Anel redutor
21 Braadeira para cabos
23 Barra de conexo dos cabos

65
Figura 107: Conjunto de terminais virado para cima para efetuar as conexes

5.19 Aterramento do quadro


Conectar a barra principal de aterramento 19 (figura 1) com as conexes 19.1 fornecidas em cada
painel.
Deve ser feita uma proteo da conexo da fiao da armao do piso ou do piso falso elevado
respectivamente.
Conectar o condutor de aterramento que vem do eletrodo de terra, de preferncia mediante uma
conexo com parafuso para fins de tese, na barra principal de aterramento 19 do quadro.

5.11 Fiao dos circuitos em anel


Os circuitos em anel so fornecidos enrolados num feixe no compartimento de controle ou nos
acessrios. Eles esto marcados e providos de anis ou conectores em ambas as extremidades.
So providas aberturas nas paredes laterais do compartimento de controle para que estas linhas
fechem os circuitos entre os painis.

5.12 Trabalho de montagem final


Verificar as reas pintadas do quadro procurando eventuais danos, retocando quando for
necessrio (vide tambm seo 7.4.1);
Verificar as conexes de parafuso e apertar quando necessrio, principalmente aquelas realizadas
durante a instalao no local das barras e do sistema de aterramento;
Depois de removidos os olhais de suspenso, a chave auxiliar limitadora de corrente trmica Ith
(se for fornecida) deve ser montada e ajustada;
- O suporte da chave auxiliar fixado mediante parafusos 49.5 no painel (figura 28);
- O suporte da chave auxiliar deve ser posicionado horizontalmente (figura 28);
- O pino de controle da chave auxiliar deve ser movido para o centro do furo no flap de alvio de
presso;
- Ajustar a chave auxiliar de acordo com a figura 28;
- Se a chave auxiliar estiver montada e ajustada de acordo com as instrues acima, a verificao
durante as inspees regulares no necessria;
Limpar completamente o quadro;
Remover todos os corpos estranhos dos painis;
Espaar corretamente todas as coberturas, etc., removidas durante a montagem e a conexo;
No invlucro, quaisquer aberturas remanescentes que no forem mais necessrias devem ser
fechadas;
Verificar os contatos de seccionamento e os mecanismos de intertravamento quanto ao seu
movimento suave, e lubrific-los novamente com graxa mecnica onde for necessrio (vide seo
7.4.1 e 7.7.2);
As partes extraveis dos disjuntores devem ser inseridas e a fiao de controle conectada;
As portas dos painis devem ser corretamente fechadas.

66
6. Operao do quadro

Nota sobre segurana no trabalho


Os respectivos trabalhos e procedimentos de operao devem ser realizados por
especialistas treinados e familiarizados com a instalao, levando em conta todos os
regulamentos de segurana correspondentes de acordo com o IEC e outros organismos
profissionais pertinentes, bem como quaisquer regulamentos locais e de trabalho.

Advertncia
No andar na superfcie superior dos painis do quadro (h pontos de ruptura para
alvio de presso).
Os dispositivos de alvio de presso poderiam ser danificados!

6.1 Comissionamento
6.1.1 Trabalho de preparao
Na preparao para o comissionamento, o seguinte trabalho deve ser realizado antes de conectar a
alimentao de alta tenso:
Verificar as condies gerais do quadro procurando eventuais danos ou defeitos;
Inspecionar visualmente os dispositivos de manobra, as partes extraveis, contatos de seccionamento,
partes isolantes, etc.;
Verificar a conexo da barra de aterramento principal no condutor de aterramento da instalao
(observando os regulamentos de segurana apropriados);
Verificar a pintura procurando danos e, quando for necessrio, retocar como descrito na seo 7.4;
Remover todos os resduos, corpos estranhos e ferramentas do quadro;
Limpar o quadro, esfregando as partes isolantes com um pano suave, seco, limpo que no desfie.
Remover sujeira gordurosa ou aderida como descrito na seo 7.3;
Montar de novo corretamente todas as coberturas removidas durante os procedimentos de montagem e
teste;
As tampas para transporte 13.9 (figura 108) nos disjuntores a vcuo se ainda estiverem colocadas
devem ser removidas;
As tampas para os tubos dos plos 13.10 nos disjuntores a vcuo podem ser instaladas em alguns
sistemas e em alguns disjuntores; Verificar que estejam instaladas corretamente;
Os olhais de suspenso 13.13 nos disjuntores a vcuo de corrente elevada devem ser removidos se
ainda estiverem instalados;

Figura 108: Parte extravel do disjuntor de alta corrente tipo VD4 lado dos plos

13.9 Tampas para transporte (devem ser removidas durante o comissionamento)


13.13 Olhal de suspenso (deve ser removido durante o comissionamento)

67
Trabalhos de preparao para disjuntores SF6:
- Limpar as partes isolantes com um pano limpo e seco;
- Verificar que os terminais superiores e inferiores estejam limpos e livres de qualquer deformao
causada por impactos recebidos durante o transporte e armazenamento;
- Recomenda-se verificar a presso de gs SF6;
Executar o teste de tenso de CA nos circuitos principais de acordo com a norma IEC 62271-200
quando necessrio. Prestar especial ateno aos transformadores de potencial e cabos, etc.,
durante este procedimento. Um mdulo de teste e aterramento 142 (figura 129) pode ser usado
para efetuar as conexes (vide seo 6.3.2);
Ligar a tenso auxiliar e de controle.
Efetuar as operaes de teste dos dispositivos de manobra manualmente ou por controle eltrico,
e observar simultaneamente os indicadores de posio correspondentes.
Verificar a eficcia dos intertravamentos mecnicos e eltricos, sem aplicar fora;
Ajustar os dispositivos de proteo nos quadros nos valores requeridos e verificar seu
funcionamento com equipamento de teste.
Nos painis com sistema de ventilao adicional para disjuntores de corrente elevada (requerido
para temperaturas ambiente acima de 40C e/ou freqncia acima de 60 Hz de acordo com a
seo 1.3 e figuras 109 e 110), o flap suspenso na divisria 20 deve encostar levemente na mola
em lmina 20.4 (com o ventilador centrfugo parado, se estiver instalado). Isso no padro. Para
verificar:
- Inserir uma chave de fenda adequada pela abertura 20.5 na divisria horizontal 20 e no suporte
20.6 no flap 20.3.
- Virar o flap para cima e deixar que ele encoste levemente na mola em lmina 20.4;
- Se o flap estiver na posio de bloqueado, usar a chave de fenda para pressionar a mola em
lmina 20.4 para baixo aproximadamente 5 mm para liberar o bloqueio antes de virar o flap;
- Se estiverem instalados ventiladores centrfugos controlados em funo da corrente primria,
verificar tambm que funcionem corretamente;

Figura 109: Instalao da divisria horizontal 20 com


ventilao adicional para disjuntores de
corrente elevada, requerida devido ao aumento
da temperatura ambiente (>40C) e/ou
aumento de freqncia (60 Hz) de acordo com
a seo 1.3. O flap interno mostrado na
posio de servio (aberto). Vista lateral,
porm sem a aleta de vento com
microinterruptor requerida com um ventilador.
No padro.
20 Divisria horizontal, aqui instalada com
os recursos de ventilao adicional para
o disjuntor.
20.3 Flap Figura 110: Divisria horizontal com recursos de
20.4 Mola em lmina ventilao adicional. Verificando o movimento
20.5 Abertura de inspeo livre do flap interno 20.3
20.6 Suporte
20.7 Ventilador centrfugo 20.5 Abertura de inspeo

68
Nas partes extraveis motorizadas, verificar o sentido de rotao do motor de avano de acordo
com a seo 7.5.4;
Para quaisquer outras questes relacionadas operao da parte extravel do disjuntor e recursos
de teste para a parte extravel, vide seo 7.5;
Instruir os operadores locais em relao aos detalhes bsicos para operar regularmente os
quadros.
Verificar a preparao para operao e o estado de comutao dos sistemas eltricos instalados a
montante e a jusante dos quadros.

Dependendo da atribuio de responsabilidades, poder tambm ser necessrio verificar os


seguintes equipamentos em reas adjacentes aos quadros:
cabos de energia;
cabos auxiliares;
alimentao de energia auxiliar;
sistema de controle remoto;
sistema de aterramento completo;
equipamentos da sala de distribuio;
condies de chaveamento.

6.1.2 Colocao em servio


Cumprir com todos os regulamentos de segurana pertinentes;
Certificar-se de que os disjuntores no sistema estejam desligados (posio OFF);
Remover qualquer aterramento existente e curto-circuitar conexes na rea e comutao crtica;
Energizar os cabos dos alimentadores;
Conectar os aparelhos passo a passo observando os sinais e os indicadores;
Verificar que os respectivos condutores estejam em fase, quando necessrio, quando houver
vrios cabos de alimentador entrando e sees do quadro (vide tambm seo 6.3.2);
Efetuar todas as medies e verificar que todas as funes que dependem da alimentao de
energia de alta tenso estejam conectadas;
Tomar cuidado com irregularidades de qualquer tipo.

6.2 Operaes de manobra

Realizar as operaes de manobra com as portas fechadas!

6.2.1 Aparelhos extraveis

Insero manual da posio de teste/seccionamento para a posio de servio:


Conectar o plugue da fiao de controle 10.2 (figura 111);
Fechar a porta da frente;
Certificar-se de que o aparelho esteja na posio desligado (OFF);
Antes de inserir a manivela, necessrio abrir o furo para ela girar a corredia 112.1 (figura 112)
mediante a chave 145;
Instalar a manivela (figura 113) no macho quadrado 18.1 (figura 10) do mecanismo do eixo 18
depois de abrir o furo para eles girando a corredia 121.1;
Girar a manivela no sentido horrio (aprox. 20 voltas para 12/17.5kV e 30 para 24 kV) at que o
fim de curso seja atingido e a parte extravel esteja na posio de servio;
Observar o indicador de posio;
Remover a manivela 121.
Deve ser considerado que a cabea do pino provido de mola 18.2 (figura 10) ir apoiar
completamente no lado traseiro da porta do painel quando a manivela for deslocada do macho
quadrado 18.1 do mecanismo do eixo
18. Isto garante que a parte traseira da cabea do pino foi deslocada sobre a tampa sextavada do
eixo e impede uma rotao involuntria do eixo quando o painel estiver em servio.A rotao poderia
causar o bloqueio do disjuntor.

69
Figura 112: Antes de inserir a manivela, necessrio abrir
Figura 111: Conector com plugue da fiao de controle
o furo para ela girar a corredia mediante a
bloqueado para impedir a desconexo com a
chave.
parte extravel na posio de servio.

10.1 Soquete da fiao de controle 121.1 Corredia


10.2 Plugue da fiao de controle 145 Chave de palheto duplo
32 Intertravamento

Figura 113: Movimento da parte extravel entre. A posio de teste/seccionamento e a posio de servio, no sentido
horrio at o fim de curso para a posio de servio e anti-horrio para a posio de teste/seccionamento.

121 Manivela

70
Nota
A parte extravel no deve ser parada em nenhuma posio intermediria no percurso entre a
posio de servio e a posio de teste/seccionamento.

Extrao manual da posio de servio posio de teste/seccionamento


Certificar-se de que o aparelho esteja na posio desligado (OFF);
Inverter o procedimento acima para a insero na posio de servio.

Nota importante
A insero e a extrao dos disjuntores (outras partes extraveis) devem ser graduais para evitar
quaisquer impactos que poderiam deformar o intertravamento mecnico. Se as operaes forem
impedidas, no forar os intertravamentos e verificar que a seqncia de operao seja a correta.
A fora aplicvel normalmente na alavanca para insero/extrao de 260 N. Em qualquer caso, a
fora mxima aplicada nunca deve exceder 400 N.
Consultar tambm a documentao tcnica dos disjuntores para as operaes de instalao.

Cuidado: a insero e a extrao devem ser sempre efetuadas com o aparelho aberto!
No usar a fora para mover partes extraveis com o eletrom de bloqueio Y0 ou RL2 na
eventualidade de uma queda da tenso auxiliar. Se isto acontecer, eles so bloqueados em todo o
percurso entre as posies de servio e de teste.
Para remover o intertravamento, consultar a documentao tcnica dos disjuntores.

Movimento motorizado da parte extravel


Operar rapidamente o controle eltrico para insero ou extrao (a parte extravel ento muda
automaticamente para a posio oposta);
Observar o indicador de posio.

Nota
Quando o motor de acionamento estiver com defeito, a parte extravel pode ser movimentada usando
a operao manual de emergncia.
Se o motor de acionamento falhar durante o movimento da parte extravel, a parte extravel deve ser
movimentada para uma posio limite usando a operao manual de emergncia.
A operao manual de emergncia realizada com a manivela 121 (figura 113) no mecanismo do eixo
18, de maneira similar operao da parte extravel do disjuntor com sistemas manuais. Para
desengatar a parte extravel motorizada, consultar a seo 7.5.1.
Desligar a alimentao auxiliar (mini-disjuntor), pois o motor poderia ser freado eletricamente;
Girar a manivela 121 na posio requerida.
Quando a parte extravel se mover, o motor gira. Neste caso, o motor funciona como um gerador, isto
, ele pode criar algumas tenses inversas nos terminais.
O fusvel do motor no deve ser trocado do tipo e valor nominal especificados, caso contrrio, o
comportamento do motor de im permanente poder ser irreversivelmente prejudicado.

Cuidado
Na operao manual de emergncia de uma parte extravel do disjuntor motorizada, o
intertravamento com a chave de aterramento no efetivo!

Extrao da posio de teste/seccionamento no carro de servio


Abrir a porta do compartimento de disjuntor;
Tirar o plugue da fiao de controle 10.2 (figura 111) e coloc-lo na posio e armazenamento na
parte extravel.
Posicionar o carro de servio 124 (figura 114) com os pinos de guia 124.2 (figure 116) do plano de
carga regulvel na altura correta na frente do painel, e fazer engatar o fecho 124.3;
Mover as alas deslizantes 13.11 (figura 114) para dentro contra as molas para desengatar a parte
extravel 13, puxar a parte extravel para fora do carro de servio e fix-la nos fechos no carro;
Pressionar a alavanca de desengate 124.4 (na frente por baixo do plano de carga) e desengatar o
carro de servio do painel do quadro;
Fixar a posio dos obturadores com cadeado 130 (figura 117).

Insero do carro de servio na posio de teste/seccionamento


Realizar o procedimento acima descrito para a extrao na ordem inversa.

71
Figura 114: Carro de servio engatado com o carro de
aparelhos e o painel. Parte extravel Figura 115: Parte extravel apoiada no carro de servio e fixada
desengatada para extrao com as alas nos fechos
deslizadas para dentro 13 Parte extravel
13.11 Ala deslizante
13 Parte extravel 13.12 Fecho (conectado na ala deslizante 13.11)
13.11 Ala deslizante 124 Carro de servio
124 Carro de servio 124.1 Regulador de altura
124.4 Alavanca de desengate para o pino do
fecho (124.3)

Figura 116: Posicionamento do carro de servio com os


pinos de guia no plano de carga regulvel na Figura 117: Obturador inferior com cadeado para impedir
altura correta para se aproximar do painel e a operao no autorizada.
engatar o fecho.
38 Alavanca de operao dos obturadores
124.1Regulador de altura 130 Cadeado (componente fornecido pelo
124.2 Pino de guia cliente)
124.3 Pino do fecho

72
6.2.2 Disjuntor - tipo VD4 e V-max
Carga do sistema de molas com energia acumulada:
Nos disjuntores com motores de carga, a carga realizada automaticamente. Se o motor de
carga falhar, o procedimento de carga pode ser realizado ou terminado manualmente;
Nos disjuntores com sistemas de carga manuais, abrir a porta com a parte extravel na posio
desconectado, inserir a alavanca de carga 128 (figura 118) no recesso e acionar bombeando
aproximadamente 25 vezes at que a condio de carga seja indicada. ;
Nos disjuntores onde a alavanca de carga estiver integrada, pegar a alavanca e bombear 10
vezes;
Quando a condio de carga for atingida, o mecanismo de carga desengatado
automaticamente e qualquer outro movimento da alavanca no tem efeito. O bombeamento
eficaz se a alavanca for movimentada em um ngulo de 90 (figura 119).

Abertura e fechamento do disjuntor:


As operaes de abertura e fechamento com a parte extravel na posio de servio somente
devem ser efetuadas com a porta fechada;
Operar o controle local ou eltrico remoto;
Observar o indicador de posio da chave.
O contador de operaes de manobra 13.5 do disjuntor aumenta automaticamente uma unidade
para cada ciclo de operao. Um mecanismo de controle adicional instalado na porta do
compartimento de disjuntor habilita a operao mecnica do disjuntor com a porta fechada e com
a parte extravel em qualquer posio.
Pressionar o boto mecnico correspondente, tendo previamente girado o boto 45.2 (figura 7)
no sentido anti-horrio at o fim de curso se a parte extravel estiver na posio de servio.
Observar o indicador de posio da chave.
Para mais detalhes em relao s operaes e manuteno dos disjuntores VD4 e V-max, vide os
manuais de instrues correspondentes.

Figura 118: Operao manual da parte extravel com o Figura 119: Operao manual da parte extravel com o
disjuntor VD4 (modelo antigo) disjuntor Vmax.
.
13.1 Boto mecnico de fechamento (ON)
13.2 Boto mecnico de abertura (OFF)
13.4 Indicador de posio mecnico da chave
13.5 Contador mecnico de ciclos de operao
13.8 Indicador da condio de carga
13.11 Ala deslizante, conectada com o fechos
no conjunto extravel
13.12 Posio de bloqueio em aberto (OFF)
128 Alavanca de carga

73
6.2.3 Disjuntor tipo VM1

O disjuntor VM1 isento de manuteno aplica uma combinao de interruptores a vcuo moldados,
um atuador magntico e um controlador eletrnico sem chaves auxiliares e com sensores. Antes de
ligar a tenso primria:
Ligar a tenso auxiliar. O atuador (OFF) e o bloqueio de fechamento devem estar energizados
antes do disjuntor poder ser fechado. A tenso auxiliar foi estabelecida quando o LED Ready
31.2 acender (figura 120).
Realizar o teste de fechamento e abertura do disjuntor pressionando os botes 31.3 e 31.4.
Fechamento:
- por controle remoto, atravs de contatos de fechamento ou localmente pressionando o boto
ON 31.3.
Abertura:
- por controle remoto atravs de contatos de fechamento ou localmente pressionando o boto
OFF 31.4.
Abertura na falha da alimentao auxiliar:
- A abertura eltrica ainda possvel dentro dos primeiros 200seg;
- Aps um perodo de 200 seg., necessria a abertura manual de emergncia;
- Inserir a alavanca de operao manual 28 no macho do eixo de emergncia 8 na placa frontal e
gir-la no sentido anti-horrio para abrir o disjuntor. Um pouco antes de atingir a parada final,
dever ser vencida uma leve resistncia no eixo de emergncia.
Fechamento na falha da alimentao auxiliar:
- O fechamento no apropriado e no possvel;
Aps cada ciclo de operao (ON-OFF) o contador de ciclos de operao 31.5 aumenta em uma
unidade. Na finalizao de uma operao de manobra, o indicador de posio 31.6 na janela na
placa frontal exibe a correspondente posio da manobra.
Sistema de antibombeamento:
- O controlador do disjuntor garante que o fechamento do disjuntor seja bloqueado quando estiver
ativado um comando de abertura.
- Ao efetuar um fechamento sucessivamente aps um comando de abertura, mais um fechamento
com o comando de fechamento ainda permanece bloqueado. O comando de fechamento deve
ser dado novamente para a prxima operao de fechamento.
Para detalhes, consultar o manual do usurio.

Figura 120: Parte extravel com disjuntor tipo VM1 - lado do mecanismo de operao

8 Recesso para a alavanca de abertura manual de emergncia


28 Alavanca de abertura manual de emergncia
31.2 Indicao Ready (pronto)
31.3 Boto de fechamento (ON)
31.4 Boto de abertura (OFF)
31.5 Contador mecnico de ciclos de operao
31.6 Indicador de posio mecnico da chave
31.9 Fecho para a alavanca de operao manual
31.16Placa de cobertura frontal

74
6.2.4 Disjuntor tipo HD4
Operao manual de carga de mola:
Para carregar manualmente as molas de fechamento, inserir totalmente a alavanca e carga 90.8
(figura 122) no assento 90.6 e girar at o indicador amarelo 90.7 aparecer.
Operao eltrica de carga de mola:
Sob consulta, o disjuntor pode ser equipado com os seguintes acessrios para operao eltrica:
motor-redutor para a carga automtica das molas de fechamento;
rel de fechamento;
rel de abertura.
O motor recarrega automaticamente as molas aps cada operao de fechamento at o indicador
amarelo 90.7 aparecer. Caso no haja nenhuma tenso durante o carregamento, o motor redutor
pra e comea a recarregar as molas automaticamente quando a tenso for ligada novamente. No
entanto, sempre possvel completar manualmente a operao de carregamento.
Fechamento do disjuntor:
Esta operao somente pode ser realizada com as molas de fechamento totalmente carregadas.
Para o fechamento manual pressionar o boto 90.3. Quando houver um rel de fechamento, a
operao tambm pode ser realizada mediante um circuito de controle. O indicador 90.4 mostra que
o fechamento foi efetuado.
Abertura do disjuntor:
Para a abertura manual, pressionar o boto 90.2. Quando houver um rel de abertura, a operao
tambm pode ser realizada mediante um circuito de controle. O indicador 90.4 mostra que a abertura
foi efetuada.
Um mecanismo de controle adicional instalado na porta do compartimento de disjuntor habilita a
operao mecnica do disjuntor com a porta fechada e com a parte extravel em qualquer posio
(figuras 7, 8);
Pressionar o boto mecnico correspondente, tendo previamente girado o boto 45.2 no sentido
anti-horrio at o fim de curso se a parte extravel estiver na posio de servio;
Observar o indicador de posio da chave.
Informaes detalhadas sobre instalao e manuteno podem ser encontradas no manual de
instrues.

Figura 122: Partes de operao e sinalizao do disjuntor


Figura 121: Disjuntor tipo HD4 vista lateral HD4.
90.1 Dispositivo de sinalizao para o estado
10.2 Plugue da fiao de controle da Presso de SF6 (sob consulta)
13.15 Conjunto extravel 90.2 Boto de abertura
90.3 Boto de fechamento
90.4 Contador de operaes
90.5 Indicador de posio aberto/fechado do
disjuntor
90.6 Eixo para a carga manual das molas de
fechamento
90.7 Dispositivo de sinalizao para molas de
fechamento carregada/descarregada

75
6.2.5 Contator a vcuo tipo V-contact
O contator a vcuo tipo V-Contact ideal para controlar aplicaes em CA que necessitam de um
nmero elevado de operaes. Os contatores basicamente consistem de um monobloco em resina
moldada onde esto alojados os interruptores a vcuo, o aparelho de movimentao, alimentador de
vrias tenses e os acessrios auxiliares.
O monobloco tambm serve de suporte para a armao dos porta-fusveis.
O fechamento dos contatos principais efetuado mediante o eletrom de controle. A abertura
efetuada mediante uma mola antagonista especial.O contator pode ser equipado com engate eltrico
ou mecnico.
Os fusveis so posicionados em suportes especiais para serem conectados em srie entre o
contator e a aplicao. Os suportes podem alojar fusveis conforme normas DIN ou BS.
Para detalhes, consultar o manual de instalao.

Figura 123: Contator a vcuo tipo V-Contact vista frontal Figura 124: Contator a vcuo tipo V-Contact - lado dos plos
91.13 Dispositivo de sinalizao ON/OFF
91.14 Contador de ciclos de operao 91.15 Fusveis de MT

Figura 125: Parte extravel com unidade de medio


Figura 126:
95.1 Transformador de potencial 95.3 Mini-disjuntores dos circuitos secundrios
95.2 Tubo de resina moldada (com dos transformadores (montados como
cartucho fusvel) padro no compartimento de circuitos
auxiliares)

76
6.2.6 Partes de medio extraveis
A manipulao da parte de medio extravel no painel de medio como a descrita na seo
6.2.1, no entanto, excluindo as operaes de manobra e as funes de intertravamento.
As partes de medio extraveis nos painis de entrada e sada de alimentadores so colocadas no
compartimento de cabos mediante uma rampa. Elas atingem imediatamente a posio de servio e
engatam no aterramento do painel mediante dois pinos de travamento nas laterais. Os
transformadores de potencial usados correspondem ao tipo usado no painel de medio, portanto
tambm podem ser usados fusveis HRC com os transformadores de potencial.

6.2.7 Chave de aterramento tipo EK6 e ST-VG-01


A chave de aterramento possui um mecanismo de fechamento brusco que independente da
rotao do eixo de acionamento. Uma chave de aterramento 6 (figura 2) atribuda a um disjuntor
somente ativada para manobra quando a parte extravel 13 estiver na posio de
teste/seccionado ou removida do painel do quadro. Somente ligar as chaves de aterramento
quando as portas estiverem fechadas.

Abertura e fechamento manuais:


Pressionar para baixo a corredia 14.2 (ilustrao 127) no soquete do recesso da Alavanca de
operao. (Quando o seccionador estiver fechado, j est nessa posio!)

Cuidado
Se a operao estiver impedida, no forar o intertravamento e verificar que a seqncia de
operao seja a correta.
Instalar a alavanca de operao 122 no eixo sextavado 14.1, (figuras 127, 128) que agora
desengatado para nova operao.

Nota
Colocar a alavanca de operao 122 apontando para cima ou para baixo no eixo sextavado de
maneira que haja espao suficiente para o movimento da alavanca de operao mesmo se o
espao for limitado aos lados.
Girar a alavanca no sentido horrio por aproximadamente 180 at que o fim do curso seja
atingido para fechar a chave de aterramento, ou no sentido anti-horrio at que o fim do curso
seja atingido para abrir a chave de aterramento.
Observar o indicador de posio mecnico/eltrico;
Remover a Alavanca de operao 122. A corredia 14.2 permanece aberta se a chave de
aterramento estiver na posio de fechada.
Certificar-se de que a alavanca de operao seja girada bem at o fim do curso no processo de
abertura, para garantir que a chave de aterramento esteja na sua posio limite definida. O
mecanismo de operao manual tambm pode ser equipado com um eletrom de bloqueio.

Abertura e fechamento com comando motorizado (somente no EK6)


A chave de aterramento tambm pode ser equipada com um comando motorizado.
Operar rapidamente o comando eltrico para abertura ou fechamento. A chave de aterramento
ento manobrada automaticamente na posio oposta.

Operao manual de emergncia


Caso ocorra uma falha no comando motorizado, a chave de aterramento pode ser comutada para
operao manual de emergncia com a alavanca 122, de maneira similar s chaves de
aterramento de operao manual.

Cuidado
Durante a operao manual de emergncia de uma chave de aterramento motorizada, o
intertravamento no funciona!
Na operao manual de emergncia, o acoplamento com o comando motorizado desengatado
automaticamente. Para desengatar o acoplamento do comando motorizado, primeiro girar a
alavanca 122 ainda mais na direo pr-selecionada at o fim de curso correspondente (pequeno
ngulo de giro). Na prxima operao com o comando motorizado aps ter sido restabelecido seu
funcionamento, o acoplamento de novo se desengata automaticamente.

Nota
A alavanca pode ser colocada somente temporariamente para realizar uma operao de manobra
manual de emergncia. A alimentao de energia para o comando motorizado deve ser desligada
por toda a durao da avaria.

77
Fig. 127: Preparao para a operao da chave de Fig. 128: Preparao para a operao da alavanca de
aterramento de derivao - pressionar a operao da chave de aterramento de
corredia para baixo. derivao preparada para ligar/desligar

14.1 Eixo sextavado do mecanismo de


operao da chave de aterramento 122 Alavanca de operao
14.2 Corredia

6.2.8 Chave de aterramento de barramento


Para aterramento do barramento so usadas as chaves de aterramento, tambm do tipo EK6. Seu
mecanismo de operao idntico ao das chaves de aterramento de derivao (vide seo 6.2.7). As
condies de Intertravamento de painel a painel das chaves de aterramento de barramento so
descritas na seo 3.4.2.

6.2.9 Aterramento e colocao em curto-circuito com mdulo de aterramento


Isolar a rea que deve ser aterrada e proteg-la contra religamentos;
Observar cuidadosamente os regulamentos de segurana;
Remover a parte extravel do disjuntor do painel correspondente do quadro;
Fixar o obturador na frente dos pinos do contato energizados mediante o cadeado. Parafusar as
barras de acionamento 142.1 do mdulo de aterramento 142 (figura 129) da seguinte maneira:
- Para cima para abrir o obturador inferior;
- Para baixo para abrir o obturador superior;
Parafusar tambm no mdulo de aterramento 142 a placa isolante 142.4 com trs buchas
removveis da seguinte maneira:
- Braos de contato 142.2 para baixo para o aterramento do alimentador de sada de cabos;
- Braos de contato 142.2 para cima para o aterramento do barramento;
Inserir o mdulo de aterramento 142 na posio de teste/desligado e depois mud-lo para a
posio de servio com a manivela 121 (para o procedimento vide seo 6.2.1);
Usando um instrumento de teste para alta tenso, verificar que os pinos de contato 142.7 do
mdulo de aterramento estejam definitivamente sem tenso;
Extrair o mdulo de aterramento para a posio de teste/desligado (vide seo 6.2.1);
Montar uma ponte completa de curto-circuito 142.8 no mdulo de aterramento 142. Conectar uma
extremidade do cabo de aterramento 133.1 embaixo de um dos trs parafusos M12, com os quais
a ponte de curto-circuito 142.8 conectada aos pinos de contato 142.7. Conectar a segunda
extremidade deste cabo no terminal de aterramento 19.3 no painel;

78
Inserir o mdulo de aterramento 142 com a ponte de curto-circuito 142.8 montada e o cabo de
aterramento 133.1 retornado da posio de teste/desligado para a posio de servio no painel
com a manivela 121. Por motivos de segurana, inserir o mdulo somente com a porta do
compartimento do disjuntor fechada e com os fechos das portas 1.8 bloqueados (vide figura 5/20);
Aplicar a etiqueta de advertncia na porta do painel do quadro;
Proteger as reas prximas para evitar um contato involuntrio com partes com tenso (p. ex.
cabos de alimentadores);
O procedimento para remover o aterramento o mesmo, porm na ordem inversa.

Figura 129: Mdulo de teste e aterramento com:

- Barras de acionamento, removveis - posio de cima para o obturador inferior;


- posio de baixo para o obturador superior;
- Braos de contato, removveis - posio para baixo para a rea dos cabos;
- posio para cima para a rea do barramento;
- Placa de isolamento com posies de montagem alternadas para o aterramento de cabos
ou de barramento (girar 180 para aterramento de barramento);
- Sistemas de contatos, que podem ser trocados para diferentes dimetros de pinos de contato
no quadro;
- Puxadores, removveis para testes de tenso;
- Conexo de curto-circuito - pode ser substituda por puxadores.

133.1 Cabo de aterramento


142 Mdulo de teste e aterramento com mecanismo manual
142.1 Barras de acionamento (1 par)
142.2 Braos de contato (3 ps)
142.3 Sistemas de contato
142.4 Puxadores (3 ps)
142.5 Placa de isolamento com 3 buchas removveis
142.6 Buchas
142.7 Pino de contato
142.8 Conexo de curto-circuito, completa

79
6.2.10 Chave seccionadora tipo NALF

As chaves seccionadoras tipo NALF, uma combinao de seccionador com fusveis e chaves de aterramento tipo E so
previstas pra uso interno em quadros. As chaves seccionadoras conseguem abrir e fechar circuitos com carga e sem
carga indutivos e capacitivos. Na posio aberta, o dispositivo tem uma distncia de isolamento visvel.
As chaves seccionadoras so usadas em combinao com fusveis de potncia para proteo contra curto-circuito.
Esta combinao exclui a alimentao bifsica, porque a interrupo de qualquer elo-fusvel provoca a abertura da
chave seccionadora atravs do seu sistema de disparo.
As chaves de aterramento tipo E so construdas com um mecanismo de fechamento brusco. Elas conseguem fechar e
conduzir correntes de curto-circuito.

Mecanismo de operao de chave seccionadora para uso em quadros UniGear

Mecanismo de operao A com duas molas.


A mola de abertura est sempre carregada antes do fechamento da chave seccionadora. Isto significa que a chave
seccionadora fechada sempre tem energia armazenada na mola de abertura, e a abertura vem depois imediatamente
com a alavanca manual, desengate de abertura shunt ou mecanismo de disparo dos fusveis.
Este mecanismo permite a abertura remota e, em comunicao com um acionamento motorizado permite o controle
remoto completo.
A chave de aterramento tipo E sempre operada localmente mediante uma alavanca de operao 215 (figura 131).
Para garantir a proteo dos equipamentos de AT conectados, os quadros UniGear ZS1 com chaves seccionadoras
usam fusveis e alta tenso tipo CEF. Os quadros UniGear ZS1 com chaves seccionadoras NALF podem ser equipados
com fusveis nas faixas indicadas na seguinte tabela:

Un [kv] In min. [A] In max. [A]


3.6 / 7.2 6 200
12 6 125
17.5 6 160
24 6 125

No caso onde seja requerida a chave seccionadora sem fusveis de AT, as barras condutoras de corrente sero
inseridas nos porta-fusveis em lugar dos fusveis de AT para manter a mesma localizao da chave de aterramento.

Nota
A chave seccionadora e a chave de aterramento somente podem ser operadas com a porta do painel do quadro
fechada.
A chave seccionadora e a chave de aterramento esto mutuamente intertravadas mecanicamente.

Fig. 130: Preparao para a operao da chave de


aterramento no painel com a chave seccionadora. Fig. 131: Preparao para a operao da chave de
Alavanca de operao preparada para a operao aterramento no painel com a chave
na posio ON. seccionadora.
207.1 Indicador de posio da chave de aterramento Alavanca de operao preparada para a
208.1 Eixo de operao da chave de aterramento operao na posio OFF.
209 Alavanca de operao com trava Fechadura
tipo Chubb 215 Alavanca de operao
210 Alavanca de operao com trava - cadeado

80
Abertura e fechamento da chave seccionadora NALF
A chave seccionadora somente pode ser fechada se a chave de aterramento estiver aberta;
Colocar a alavanca de operao 215 (figura 131) apontando para cima ou para baixo no eixo ranhurado da chave
seccionadora, de maneira que haja espao suficiente para o movimento da alavanca de operao mesmo se o espao
for limitado nas laterais.
Girar a alavanca no sentido horrio por aproximadamente 180 para carregar a mola de abertura.
Girar a alavanca no sentido horrio para carregar a mola de fechamento e para fechar a chave seccionadora;
Girar a manivela no sentido horrio por aproximadamente 20 para abrir a chave seccionadora;
Observar o indicador de posio da chave 200.1(figura 21).

Cuidado
At que o retentor da mola de abertura ou fechamento estalar, a alavanca volta para a posio de partida pela
ao da mola. Proceder com cuidado durante a manipulao para evitar que a alavanca escorregue da sua mo
RISCO DE FERIMENTOS

Fechamento e abertura da chave de aterramento integrada tipo E


A chave de aterramento somente pode ser fechada se a chave seccionadora estiver aberta;
Colocar a alavanca de operao 215 apontando para a esquerda ou para cima no eixo ranhurado da chave de
aterramento, de maneira que haja espao suficiente para o movimento da alavanca de operao, mesmo se o espao
for limitado nas laterais.
Girar a alavanca no sentido horrio por aproximadamente 90 at que o fim do curso seja atingido para fechar a chave
de aterramento;
Girar a alavanca no sentido anti-horrio por aproximadamente 90 at que o fim do curso seja atingido para abrir a
chave de aterramento;
Observar o indicador de posio da chave 207.1.

Fechamento e abertura da chave seccionadora NALF com o acionamento motorizado


A chave seccionadora tambm pode ser equipada com o mecanismo de acionamento motorizado tipo UEMC 40 K3
Operar rapidamente os botes de comando eltrico para fechamento ou abertura. A chave seccionadora ento
manobrada automaticamente, ou as molas da chave seccionadora so carregadas.

Nota: Recomendamos usar um disjuntor de proteo no circuito de alimentao do acionamento motorizado. O tempo de
abertura do mecanismo A operado com o acionamento motorizado de aproximadamente 1 seg. Se for requerida uma
abertura mais rpida, necessrio equipar o mecanismo A com uma bobina de abertura.

Operao manual de emergncia


Se ocorrer uma falha no acionamento motorizado, a chave seccionadora pode ser manobrada manualmente com a
alavanca de operao 215 diretamente no eixo da chave seccionadora.
Nota: Aps a operao manual, o acionamento motorizado no estar sincronizado com a chave seccionadora, o que
significa que ele deve ser manipulado duas vezes para atingir a sincronizao, p. ex. abertura fechamento.

Cuidado
A alavanca de operao somente pode ser colocada temporariamente para realizar uma operao de manobra
manual de emergncia - RISCO DE FERIMENTOS.

81
6.3 Procedimento de teste

6.3.1 Teste da condio sem tenso


Nos painis do quadro que no estejam equipados com indicao de tenso capacitiva, a verificao
da condio sem tenso realizada com um instrumento de teste para alta tenso nos contatos de
seccionamento 4.1 (figura 133) nas tulipas de seccionamento 5 (figura 132), aps ter sido aberto o
obturador superior 12.1 ou o inferior 12.2 correspondente.
A abertura do obturador pode ser realizada mediante o mdulo 129 (figura 134).
Se os painis estiverem equipados com indicao de tenso capacitiva, a verificao da condio sem tenso pode
dispositivo. Nesse caso, proceder de acordo com as instrues do fabricante ou dos indicadores. (Opcionalmente, o
com vrios tipos de indicadores procedentes de vrios fabricantes).
Em caso de dvidas sobre a correta operao da indicao de tenso capacitiva, a condio sem
tenso deve ser verificada usando um instrumento de teste para alta tenso.
A verificao da condio sem tenso sempre deve ser realizada em conformidade com os
regulamentos de segurana pertinentes e as condies de operao locais!

Figura 132: Parte extravel durante a insero na posio Figura 133: Vista interior do compartimento de disjuntor,
de servio, obturadores ainda no abertos parte extravel removida, obturadores abertos
completamente.
4.2 Brao de contato com luva isolante
4.3 Sistema de contato 4.1 Contato de seccionamento
5 Tulipa de seccionamento 5 Tulipa de seccionamento
12.1Obturador superior 12.2 Obturador inferior
12.2Obturador inferior

6.3.2 Testes de corrente e tenso


O mdulo de teste e aterramento 142 (figura 129) est disponvel para efetuar testes de corrente e tenso. Ele
tambm adequado para alimentar corrente primria a quaisquer transformadores de corrente que podem ser
instalados durante as medies no circuito de proteo e, por exemplo, para aplicar uma tenso de teste.
Isolar e proteger a rea de trabalho de acordo com os regulamentos de segurana da IEC;
Para aplicar a corrente primria, fixar o cabo de conexo do transformador de teste nos pinos de contato
142.7;
Para testes de tenso de CA, requerido o puxador 142.4 no pino de contato. O furo no puxador
usado para conectar a alimentao de tenso;
Para testes de corrente, por exemplo, de pequenos geradores conectados, a ponte de curto-circuito
142.8 deve ser fixada nos pinos de contato.

Nota
Com testes de tenso na freqncia de rede, tenso suportvel e/ou tenso de impulso, realizar o seguinte
procedimento:
Desconectar quaisquer transformadores de potencial e divisores capacitivos e cobri-los com uma placa de
isolamento.

82
6.4 Carros de servio

Os carros de servio se dividem em quatro tipos diferentes:

6.4.1 Carro de aterramento sem capacidade de fechamento


Esses carros realizam a mesma funo que as chaves de aterramento sem capacidade de fechamento. Portanto,
eles no tm capacidade para aterrar os circuitos energizados sob condies de falha. Eles so usados para
garantir um aterramento adicional fixo como requerido pelos procedimentos de servio e manuteno de planta,
como uma garantia adicional para o pessoal. O uso destes carros prev a remoo dos dispositivos de manobra do
quadro (disjuntor ou contator) e a sua substituio pelo carro. As unidades predispostas para uso dos carros de
aterramento esto providas de um travamento com chave que, quando ativado, impede a sua insero.
Este carro est disponvel em duas verses:
aterramento do sistema de barramentos principais;
aterramento dos cabos de energia.
No estgio de insero, o carro de aterramento do barramento principal levanta somente o obturador superior e
aterra os contatos conectados s derivaes superiores (e, portanto ao sistema de barramentos principais)
mediante a estrutura do quadro.
No estgio de insero, o carro de aterramento dos cabos de energia levanta somente o obturador inferior e aterra
os contatos conectados s derivaes inferiores (e, portanto aos cabos de energia) mediante a estrutura do quadro.
Estes carros tambm podem ser usados para as unidades de acoplamento de barramentos. Nesse caso, eles
aterram os dois lados do sistema de barramentos principais.
6.4.2 Carro de aterramento com capacidade de fechamento
Esses carros realizam a mesma funo que as chaves de aterramento com capacidade de fechamento. Eles
consistem de disjuntores de sistema de terminais superior (aterramento de barramentos principais) ou inferior
(aterramento de cabos de energia). Os contatos sem terminais so curto-circuitados mediante uma barra de cobre
e conectados a terra mediante o carro. Eles mantm todas as caractersticas dos disjuntores, tais como plena
capacidade de fechamento e abertura dos circuitos energizados sob condies de falha.
So usados para garantir um aterramento extremamente eficaz dos circuitos submetidos a uma falha. Permitem
rpidas operaes de abertura e fechamento com comando eltrico remoto.
O uso destes carros prev a remoo dos dispositivos de manobra do quadro (disjuntor ou contator) e a sua
substituio pelo carro. As unidades predispostas para uso dos carros de aterramento esto providas de um
travamento com chave que, quando ativado, impede a sua insero.
Este carro est disponvel em duas verses:
aterramento do sistema de barramentos principais;
aterramento dos cabos de energia.
No estgio de insero, o carro de aterramento dos barramentos principais levanta somente o obturador superior e
predispe os contatos conectados s derivaes superiores (e, portanto ao sistema de barramentos principais) para
fechar o aterramento mediante um comando.
No estgio de insero, o carro de aterramento dos cabos de energia levanta somente o obturador inferior e
predispe os contatos conectados s derivaes inferiores (e, portanto aos cabos de energia) para fechar o
aterramento mediante um comando..
Estes carros tambm podem ser usados para as unidades de acoplamento de barramentos. Nesse caso, eles
aterram os dois lados do sistema de barramentos principais.
6.4.3 Carrinho de teste de cabos de energia
Estes carros permitem realizar testes de isolamento nos cabos de energia sem acessar a unidade alimentadora ou
desconectar os cabos do quadro.
O uso destes carros prev a remoo dos dispositivos de manobra do quadro (disjuntor ou contator) e a sua
substituio pelo carro.
No estgio de insero, o carro somente levanta o obturador inferior e, mediante os conectores com que est
equipado, permite a conexo dos cabos dos aparelhos de teste. Este carro somente pode ser usado nas unidades
de entrada/sada.
6.4.4 Carro de seccionamento
O carro de seccionamento permite que os contatos superiores e inferiores do quadro sejam conectados
diretamente. A conexo feita com total segurana usando os plos dos disjuntores HD4 para isolar os
barramentos de conexo do ambiente externo.
Nas unidades de entrada/sada, conecta o sistema dos barramentos principais aos cabos de energia; enquanto,
nas unidades de acoplamento de barramentos, conecta os dois lados do sistema de barramentos. Esse carro
usado nos quadros UniGear para conectar unidades de entrada/sada sem disjuntores em redes radiais, para fazer
conexes de cabos entre dois quadros colocados um na frente do outro, e para realizar unidades de interconexo e
criar unidades de acoplamento sada de barramento com duplo seccionamento (neste caso, ambas as unidades
so feitas a partir de acoplamentos de barramentos, a primeira usando um disjuntor e a outra com um carro de
seccionamento.

83
7. Manuteno

7.1 Generalidades

A manuteno serve para garantir uma operao sem problemas e obter a vida til mais longa
possvel do quadro. Ela inclui as seguintes atividades estreitamente relacionadas:

Inspeo: Determinao das condies atuais


Assistncia tcnica: Medidas para preservar as condies especificadas
Reparo: Medidas para restabelecer as condies especificadas

Nota
Ao realizar um trabalho de manuteno, devem ser estritamente observados os regulamentos do
pas de instalao.
Os trabalhos de manuteno devem ser realizados com cuidado, somente por pessoal treinado e
familiarizado com as caractersticas de cada quadro, em conformidade com todos os regulamentos
de segurana pertinentes da IEC e de outros organismos tcnicos e com outras instrues
prevalecentes.
Recomenda-se que o pessoal da assistncia tcnica da ABB seja chamado para executar os
trabalhos de manuteno e reparao detalhados a seguir:
Os intervalos de inspeo e manuteno para alguns equipamentos/componentes (p. ex. partes
submetidas a desgaste) so determinados por critrios fixos, tais como freqncia de manobras,
durao do servio e nmero de operaes de interrupo de curtos-circuitos. Por outro lado, em
outros componentes, a durao dos intervalos pode depender, por exemplo, dos diferentes modos de
operao em cada caso, do grau de carga, e tambm das influncias do meio ambiente (incluindo
poluio atmosfrica).

As seguintes instrues de operao tambm devem ser observadas, juntamente com este manual
de instrues nos seguintes casos:
Disjuntor a vcuo: tipo VD4;
Disjuntor a vcuo: tipo VD4 corrente elevada;
Disjuntor a vcuo com atuador magntico: tipo VM1;
Disjuntor a gs: tipo V-max;
Disjuntor a gs: tipo HD4;
Contator a vcuo: tipo V-contact;
Chave seccionadora NAL - catlogo;
Chave seccionadora - Manual de instrues para instalao, servio e manuteno;
Mecanismos de operao dos disjuntores de alta tenso - catlogo;
Acionamento motorizado UEMC 40 K3 manual de instalao, servio e manuteno (para
unidades com chave de aterramento NALFE).

Se for necessrio, podem ser obtidas mais informaes da documentao tcnica para a instalao
do quadro (incluindo, por exemplo, quaisquer condies especiais concordadas).

7.1.1 Intervalos de inspeo, manuteno e reparaes


Os intervalos entre as operaes de manuteno sempre dependem das condies de operao do
quadro, principalmente do seu modo de operao, a quantidade de operaes de manobra com
corrente nominal e de curto-circuito, a temperatura ambiente, a poluio, etc. Recomendamos
realizar os trabalhos de manuteno nos seguintes prazos:

De acordo com a quantidade


Atividade realizada Conforme seo Intervalo em anos
de operaes de manobra
Inspeo 7.2 4 1)
Manuteno 7.3 4 2) 10 000 3)
Reparo 7.4 Conforme necessrio Conforme necessrio

) Em condies de servio mais difceis, recomendamos reduzir adequadamente este intervalos vide tambm sees 1 e 2.
) De acordo com os resultados da inspeo.
) Vide manuais de instruo dos disjuntores.
*) Chave de aterramento.

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7.2 Inspeo
Quando necessrio, antes da inspeo, a rea de trabalho deve ser isolada e protegida contra
a possibilidade de religamento de acordo com os Regulamentos de Segurana especificados
pela IEC e as normas nacionais apropriadas.
As corretas condies do quadro devem ser monitoradas por inspees regulares;
Em condies normais de operao, a inspeo deve ser realizada uma vez a cada quatro
anos por eletricistas profissionais especialmente treinados;
Em condies excepcionais de operao (incluindo condies climticas adversas) e/ou
impactos ambientais especiais (alta poluio atmosfrica, entre outros) a inspeo poder ser
necessria em intervalos mais curtos.
A inspeo basicamente uma verificao visual procurando sujeira, corroso e umidade;
- Efeitos das temperaturas elevadas nos circuitos principais;
- Vestgios de descargas parciais nas partes de material isolante;
- Vestgios de correntes de fuga nas partes de material isolante;
- Superfcies dos sistemas de contato;
Contudo, a inspeo deve incluir tambm a correta operao mecnica/eltrica das seguintes
partes:
dispositivos de manobra, acionamento, intertravamento, elementos de proteo e sinalizao.

Condies especiais
Nos painis com dispositivos de ventilao adicionais devido ao aumento da temperatura
ambiente (vide tambm seo 1.3):
1. Verificar o correto funcionamento do flap 20.3. (Vide tambm seo 6.1.1 e figuras 109,
110);
2. O ventilador centrfugo (se instalado) no precisa de nenhuma manuteno especial. A sua
vida til dependendo das condies de servio e de um parmetro importante que a
temperatura ambiente de aproximadamente de 20.000 a 30.000 horas de operao.

A verificaes da preparao para a operao pode ser realizada da seguinte maneira:


a) Teste de funcionamento em funo da carga com controle da alimentao de corrente primria
do transformador de medio correspondente: No aumento da corrente:
1. at aproximadamente 70% da corrente nominal do transformador de medio, o ventilador
deve partir;
2. at 80% da corrente nominal do transformador de medio, o ventilador deve ter atingido
o mnimo fluxo de ar requerido. Monitoramento/sinalizao correspondente pela aleta de vento
com microinterruptor.
b) Verificao bsica com operao temporria do ventilador centrfugo com uma
alimentao externa de 220 V CA.
c) Em ambos os casos, verificar o funcionamento livre do ventilador e prestar ateno a um
eventual rudo de rolamentos. Remover qualquer sujeira do motor do ventilador.
d) Verificar o livre funcionamento da aleta de vento e o microinterruptor, dando partida vrias
vezes no ventilador.
e) A fiao para a divisria removvel 20 pode ser desligada atrs da cobertura do conduto da
direita. Observar o diagrama de circuito e conectar novamente a fiao no final.

Cuidado: circuito de transformador de medio


Em relao aos dispositivos de manobra, deve ser observado seu manual de instrues
separado;
Verificar todos os acessrios e dispositivos auxiliares do quadro (p. ex. baterias);
No devem ocorrer descargas parciais nas superfcies dos equipamentos na tenso nominal.
Isto pode ser detectado, por exemplo, por rudos caractersticos, um cheiro de oznio
claramente perceptvel ou uma luminescncia visvel na escurido.
Controlar visualmente o sistema de contato. Recomendamos rodar alternadamente o sistema
de contato para limpar os pontos de contato internos do sistema de contato.
Os pontos de contato devem ser limpos se houver sinais de superaquecimento (superfcie
descolorada) visveis (vide seo 7.4);
Se forem detectadas quaisquer condies irregulares, devem ser adotadas medidas de
reparao.

7.3 Manuteno Se durante uma inspeo, conforme pargrafo 7.2, for notada a necessidade de efetuar operaes
de limpeza proceder da seguinte maneira:
Onde necessrio, a rea de trabalho deve ser desconectada e garantida contra o religamento
conforme as normas de segurana especificadas nas diretrizes da IEC e nos regulamentos
nacionais pertinentes.

85
Limpar as superfcies
- Remover e secar depsitos de poeira que no estejam muito aderidos usando um pano suave e
seco;
- Remover qualquer outra sujeira aderida com um detergente de baixa alcalinidade ou com Etanol F
25 M;
Limpar as superfcies isolantes e os componentes condutores com Etanol F 25 M;
Aps a limpeza, enxaguar com gua limpa e secar cuidadosamente;
Caso ocorram quaisquer descargas parciais como conseqncia do fenmeno da condensao, um
remdio temporrio, que muitas vezes eficaz, a aplicao de uma fina camada de silicone na
superfcie envolvida. Para uma soluo permanente deste tipo de problema pouco comum, contatar
o departamento de assistncia ps-venda da ABB.

7.3.1 Manuteno em compartimento de barras

7.3.1.1 Verificao do aperto dos barramentos principais


Fazer o necessrio para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Remover o disjuntor do painel se for trabalhar, e fechar a chave de aterramento
Fechar a chave de aterramento correspondente ao barramento principal
Acessando atravs do compartimento de disjuntor, remover o anteparo 9 (Figura 2) desparafusando
7 parafusos M8.

Aps a remoo do anteparo do compartimento de disjuntor, o barramento principal pode ser visto.
Usando uma chave dinamomtrica, verificar o aperto de todos os parafusos. Consultar os valores
de aperto na tabela da pgina 40;
7.3.1.2 Inspeo visual dos materiais isolantes
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Remover o disjuntor do painel se for trabalhar, e fechar a chave de aterramento
Fechar a chave de aterramento correspondente ao barramento principal;
Acessando atravs do compartimento de disjuntor, remover o anteparo 9 desparafusando 7
parafusos M8;
Aps a remoo do anteparo do compartimento de disjuntor, o barramento principal pode ser visto;
Verificar visualmente que os blocos superiores 5, onde o contato de seccionamento de tulipa est
alojado, estejam inteiros e no apresentem fraturas;
Verificar visualmente que a cobertura de isolamento do barramento principal e a cobertura da unio
dos isolamentos estejam inteiros e no apresentem fraturas;

Figura 134: Vistas do compartimento de barras, mostrado sem as coberturas isolantes

2 Condutor de derivao
3 Barramentos
5 Contato de seccionamento de tulipa
9 Anteparo, removvel

86
7.3.2 Manuteno em compartimento de cabos

7.3.2.1 Verificao do aperto das conexes de cabos a barramento


Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir a porta do compartimento de cabos, as conexes de cabos a barramento podem ser vistas;
Usando uma chave dinamomtrica, verificar o aperto de todos os parafusos. Consultar os valores
de aperto na tabela da pgina 40;

Figura 135: Vista interna do compartimento de conexo de cabos, com o nmero mximo de seis cabos em paralelo

6.1 Indicador de posio da chave de aterramento


17 Placa inferior ranhurada
17.2 Guia do cabo
23 Conexo de cabo a barramento:

Nota
A porta do compartimento de cabos no pode ser aberta se a chave de aterramento estiver aberta.
7.3.2.2 Inspeo visual dos materiais isolantes
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir a porta do compartimento de cabos; as conexes de cabos a barramento podem ser vistas;
Verificar visualmente que os blocos inferiores 5, onde contato de seccionamento de tulipa est
alojado, estejam inteiros e no apresentem fraturas;
Verificar visualmente que a cobertura isolante das conexes de cabo a barramento esteja inteira e
no apresente fraturas.
7.3.2.3 Chave de aterramento tipo EK6
7.3.2.3.1 Realizao de operaes mecnicas para verificar os mecanismos
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Efetuar manualmente 5 operaes de fechamento/abertura da chave de aterramento.

87
7.3.2.3.2 Limpeza dos mecanismos e dos contatos principais
Realizar uma inspeo visual das conexes mecnicas e verificar a eventual presena de sujeira,
umidade e sinais de corroso no eixo de operao principal e nas partes de contato das lminas;
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l);
Se necessrio, lubrificar com graxa as partes mecnica mveis aplicando uma fina camada de
graxa mecnica nas partes mveis.

7.3.2.3.3 Limpeza, lubrificao e verificao dos mecanismos


Realizar uma inspeo visual dos mecanismos e verificar a eventual presena de sujeira, umidade e
sinais de corroso nas partes mveis.
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l);
Se necessrio, lubrificar com graxa as partes mecnicas mveis aplicando uma fina camada de
graxa mecnica nas partes mveis.

Figura 136: Chave de aterramento EK6

7.3.2.3.4 Atingindo o limite da vida mecnica


A vida mecnica da chave de aterramento determinada em 2000 operaes de abertura
fechamento. Aps o contador de operaes atingir este valor, informar a ABB que ir verificar
diretamente que o limite da vida mecnica foi atingido.
Nota
O contador de operaes no fornecido com o quadro. responsabilidade do departamento de
engenharia conectar os contatos aberto/fechado auxiliares para medir o nmero de operaes
realizadas.
7.3.2.4 Mecanismo de operao da chave de aterramento
Realizao de operaes mecnicas para verificar os mecanismos
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana da
instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Efetuar manualmente 5 operaes de fechamento/abertura da chave de aterramento.
Limpeza dos mecanismos para prevenir falhas nos contatos de sinalizao
Realizar uma inspeo visual dos mecanismos e verificar a eventual presena de sujeira, umidade e
sinais de corroso nas partes mveis.
Verificar manualmente a correta comutao dos contatos de sinalizao da chave de aterramento
18 (figura 137);
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l);
Se necessrio, lubrificar com graxa as partes mecnicas mveis aplicando uma fina camada de
graxa mecnica nas partes mveis.
Limpeza, lubrificao e verificao dos mecanismos
Realizar uma inspeo visual da roda dentada e o pinho 20 (figura 138), e verificar a eventual
presena de sujeira, umidade e sinais de corroso nas partes mveis.
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l);
Se necessrio, lubrificar com graxa as partes mecnicas mveis aplicando uma fina camada de
graxa mecnica nas partes mveis.

88
Figura 137 Figura 138

Figura 139 Figura 140

Atingindo o limite da vida mecnica


A vida mecnica da chave de aterramento determinada em 2000 operaes de abertura
fechamento. Aps o contador de operaes atingir este valor, informar a ABB que ir verificar
diretamente que o limite da vida mecnica foi atingido.

Nota
O contador de operaes no fornecido com o quadro. responsabilidade do departamento de
engenharia conectar os contatos aberto/fechado auxiliares para medir o nmero de operaes
realizadas.

7.3.2.5 Transformadores de medio

7.3.2.5.1 Limpeza e verificao dos transformadores de corrente


Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Remover o disjuntor do painel;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir a porta do compartimento de cabos;
Remover a placa do disjuntor 27 (figura 140) para se obter melhor acesso;
Verificar visualmente as conexes dos transformadores de corrente;
Usando uma chave dinamomtrica, verificar o aperto de todos os parafusos. Consultar os valores
de aperto na tabela da pgina 87.

89
7.3.2.5.2 Limpeza e verificao dos transformadores de potencial e do circuito supressor
de ferro-ressonncia

a) Transformadores de potencial na verso fixa


Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Remover o disjuntor do painel;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir a porta do compartimento de cabos;
Remover a placa do disjuntor 27 para se obter melhor acesso;
Verificar visualmente as conexes dos transformadores de corrente;
Usando uma chave dinamomtrica, verificar o aperto de todos os parafusos. Consultar os valores
de aperto na tabela da pgina 87;
Realizar uma inspeo visual dos transformadores, e verificar a eventual presena de sujeira;
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l).

b) Transformadores de potencial na verso removvel


Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir a porta do compartimento de cabos;
Extrair manualmente o carro de TPs (figura 17).
Realizar uma inspeo visual dos transformadores e verificar a eventual presena de sujeira.
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l).

c) Transformadores de potencial na verso extravel


Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Abrir a porta do compartimento de cabos;
Extrair manualmente o carro de TPs (figura 141);
Realizar uma inspeo visual dos transformadores, e verificar a eventual presena de sujeira;
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l).

Figura 141 Parte extravel com unidade de medio

95.1 Transformador de potencial


95.2 Tubo de resina (com fusvel)
95.3 Fusvel

90
d) Limpeza e verificao do circuito supressor de ferro-ressonncia
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir os mini-disjuntores 25 (figura 146) posicionados dentro do compartimento de baixa tenso
para remover a alimentao auxiliar ao painel;
Realizar uma inspeo visual na resistncia supressora de ferro-ressonncia 27 (figura 142) e
verificar a eventual presena de sujeira;
Verificar manualmente a correta insero da cablagem.

Figura 142

7.3.2.5.3 Limpeza e verificao dos fusveis


Com o carro de TPs extrado, acoplar manualmente os fusveis contidos no tubo de resina dos
transformadores de potencial (figura 20);
Realizar uma inspeo visual dos fusveis, e verificar a eventual presena de sujeira;
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l).

7.3.3 Manuteno em compartimento de disjuntor

7.3.3.1 Inspeo visual e lubrificao dos contatos de seccionamento


Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Realizar uma inspeo visual dos contatos de seccionamento superior e inferior 21 (figura 143) no
compartimento do disjuntor e verificar a eventual presena de sujeira, umidade e sinais de
corroso nas partes mveis.
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l);
Se necessrio, lubrificar com graxa as partes mecnicas mveis aplicando uma fina camada de
graxa mecnica nas partes mveis.

Figura 143

91
7.3.3.2 Verificao do bom funcionamento dos intertravamentos
Realizar uma inspeo visual das partes mecnicas dos intertravamentos (fechaduras de chave
22, intertravamento de portas 23, sistema de segurana 24) verificar a eventual presena de
umidade e sinais de corroso nas partes mveis.
Remover quaisquer depsitos de poeira usando um pano seco que no deixe depsitos nas
superfcies tratadas (no usar panos de l).
Verificar que as parte mveis deslizem regularmente. Se necessrio, lubrificar com graxa as
partes mecnicas mveis aplicando uma fina camada de graxa mecnica nas partes mveis.

Figura 144 Figura 145

7.3.4 Manuteno no compartimento de baixa tenso


7.3.4.1 Verificao da correta operao do rel de proteo
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao).
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Extrair o rel de proteo da parte fixa presa na porta do compartimento de baixa tenso;
Usando caixas de teste de corrente e de tenso, realizar injees de sinais para verificar a perfeita
operao das protees.

Nota
Para verificar a operao dos rels de proteo, consultar o manual de operao da proteo
fornecido pelo fabricante.
7.3.4.2 Limpeza e verificao das conexes auxiliares
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao);
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir os mini-disjuntores 25 (figura 146) posicionados dentro do compartimento de baixa tenso
para remover a alimentao auxiliar ao painel;
Realizar uma inspeo visual em toda a fiao, caixas de terminais 26 e verificar a eventual
presena de sujeira;
Verificar manualmente a correta insero da fiao na caixa de terminais.

Figura 146

92
7.3.4.3 Medio da resistncia de isolamento dos circuitos auxiliares
Faa o que voc precisar para trabalhar em segurana (observar os regulamentos de segurana
da instalao);
Certificar-se do disjuntor estar na posio de aberto;
Desinserir o disjuntor da posio de servio para a posio de teste/seccionado;
Fechar manualmente a chave de aterramento;
Abrir os mini-disjuntores 25 (figura) posicionados dentro do compartimento de baixa tenso para
remover a alimentao auxiliar ao painel;
A partir de um dos disjuntores 25, desconectar os fios do lado interno do painel, curto-circuit-los e
aplicar 500 V CC.
Usando o instrumento Megger, medir a resistncia entre a fase correspondente e a parte eltrica
condutora (estrutura do quadro). O valor no deve ser menor que 2M e, em todos os casos,
constante ao longo do tempo;
Repetir a operao para os diversos circuitos (disjuntores) dentro do painel (110 VCC, 220 VCA,
etc.).
Refazer as conexes e colocar o painel em servio.

7.4 Reparaes 7.4.1 Quadro em geral


Reparao de danos superficiais
Efetuar as reparaes imediatamente aps o defeito ter sido descoberto;
Remover completamente toda a ferrugem das reas pintadas, danificadas na chapa de ao e
outras peas de ao, usando meios mecnicos, p. ex. com uma escova de arame.
Esmerilhar suavemente a camada de pintura adjacente e com cuidado desengordurar toda a
rea. Imediatamente aplicar uma imprimao anti-oxidante e, depois de um tempo apropriado de
endurecimento, aplicar a demo final. Usar somente produtos de pintura adequados e
compatveis;
Aplicar a demo final na cor padro RAL 7035 ou na cor especial pertinente;
Remover com cuidado uma eventual ferrugem branca nas superfcies aluminizadas/cincadas
com uma escova de arame ou uma esponja, p. ex. Scotch-Brite e limpar as partculas pouco
aderidas com um pano seco, que no desfie.
A seguir tratar as partes limpas com spray de zinco ou tinta base de p de zinco, finalmente,
tratar com spray de alumnio para igualar a cor.
Remover com cuidado uma eventual ferrugem branca nas partes de operao passivadas e a
formao de ferrugem nas partes fosfatadas com uma escova de arame ou uma esponja livre de
metal, p. ex. Scotch-Brite e limpar com um pano seco. Depois, lubrificar com graxa
uniformemente (com graxa mecnica para partes mveis).
Aparelhos em geral:
Observar as instrues de manuteno nos manuais para cada um dos componentes dos
equipamentos;
Verificar que as conexes com parafusos nos pontos de contato no sistema de barramento e as
conexes de terra estejam apertadas e que o sistema de contato funcione corretamente.
Onde for necessrio, lubrificar com graxa as placas deslizantes e os rolamentos no painel,
lubrificar novamente com graxa ou limpar completamente. Depois, lubrificar novamente com
graxa mecnica para partes mveis.
Cobrir com graxa as reas de contato no sistema de contato quando houver corroso ou quando
necessrio; ou, quando a lubrificao faltar ou for inadequada, lubrificar novamente com graxa
mecnica para as partes mveis.
Remover o sistema de contato para uma limpeza completa como descrito a seguir (Figuras 147,
148):
- Fazer deslizar as duas molas de tenso em anel internas 4.4 no plo at uma posio junto s
outras duas molas de tenso em anel externas, liberando desta forma o sistema de contato 4.3,
e remover o sistema de contato;
- O pino de contato do sistema de contato e a ranhura no brao de contato devem ser limpos e
lubrificados. Instalar o sistema de contato da parte traseira para a dianteira na extremidade fina
do eixo 127 e faz-lo deslizar para a parte mais grossa da haste;
- Instalar o eixo 127 no brao de contato correspondente 4.2, fazer deslizar o sistema de contato
4.3 no Brao de contato e extrair o eixo,
- Verificar que todas as garras de contato e as molas de tenso em anel encaixem perfeitamente.
Substituio dos pinos de contato quando a superfcie for danificada
Aps cada substituio necessria dos pinos de contato 4.1 (figura 147), estes ltimos devem ser
reapertados usando os parafusos de cabea soquete.
Rosca Torque nominal de aperto sem lubrificao
M10 46 Nm
M20 250 Nm

93
Figura 147 Vista interior do compartimento de disjuntor, parte extravel removida, obturadores abertos.
4.1 Contato de seccionamento
5 Tulipa de seccionamento
12.2 Obturador inferior

94
7.4.2 Substituio de grupos funcionais complexos
A correspondncia precisa das funes de controle, intertravamento e sinalizao somente permite a
substituio de componentes separados at um certo limite.
Os seguintes conjuntos so pr-fabricados e testados na fbrica, mantendo um alto padro de
qualidade. Portanto, em caso de falhas, eles devem ser substitudos completamente.

1. Conjunto extravel:
Desconectar o conector macho 10.3 (figura 148);
Remover a haste de intertravamento 13.91 com o pino 13.27 do conjunto extravel;
Para conjuntos extraveis de acionamento motorizado, remover os dois parafusos de cabea
soquete (M4), que so acessveis por baixo do conjunto;
Remover o disjuntor do conjunto extravel (4 parafusos M12);
Montar o disjuntor em um conjunto extravel novo na ordem inversa, usando novos anis elsticos
e alicates especiais 13.37;
Verificar o ajuste da haste de intertravamento 13.91;
- Girar o eixo 18 no sentido anti-horrio at o fim do curso da posio desconectado:
- A distncia entre a alavanca 13.26 e o came 13.25 deve ser 21 mm;
- A distncia entre o rolete 13.24 e a alavanca em ngulo 13.92 deve ser 0.5 mm;
- Girar o eixo 18 no sentido horrio at o fim do curso da posio desconectado:
- A distncia entre a alavanca 13.26 e o came 13.25 deve ser 21 mm;
- A distncia entre o rolete 13.24 e a alavanca em ngulo 13.92 deve ser 0.5 mm;
- Soltar os para fusos 13.91.2 ou 13.92.1 para qualquer regulagem necessria.

Figura 148 Detalhe da parte extravel do VD4 com acionamento motorizado, visto do lado esquerdo..
13.24 Rolete
13.25 Came de plstico
13.26 Alavanca
13.27 Pino
13.90 Acionamento motorizado
13.91 Biela
13.91.1 Parafuso
13.91.2 Parafuso
13.92 Alavanca em ngulo
13.92.1 Parafuso

95
2. Eixo de operao da chave de aterramento
Desconectar os terminais;
Soltar o parafuso sem cabea nos colares de ajuste;
Extrair o eixo de operao 14.1;
Observar a posio do disco de bloqueio 14.6 em relao ao came 14.7;
Substituir o acionamento motorizado;
Fazer deslizar o eixo de acionamento a partir da frente;
Observar a posio do disco de bloqueio 14.6 em relao ao came 14.7;
Apertar o parafuso sem cabea nos colares de ajuste;
Conectar a fiao de controle;
Ajustar manualmente o mecanismo de operao para uma posio intermediria, e somente ento
executar uma marcha de teste para determinar o sentido de rotao;
Garantir que o motor pare corretamente nas posies finais!

Nota
As chaves auxiliares dos grupos intercambiveis so ajustadas na fbrica.
Quando a instalao final da chave de aterramento e do mecanismo de operao ocorrem no local, poder
ser necessrio efetuar outro ajuste preciso da chave auxiliar. Neste caso, dever ser levado em conta o
seguinte:
Dever existir um intervalo de 0.5 mm na posio de totalmente acionado antes do mbolo atingir o fim de
curso (por motivos de segurana);
A chave auxiliar de fim de curso 11.4 (Figura 149) para a chave de aterramento ligada (ON) deve ser
operada imediatamente aps ser atingida a posio de ponto-morto do mecanismo de mola oscilante no
processo de fechamento e de ter sido iniciado o processo de fechamento rpido automtico.
A chave auxiliar de fim de curso 11.3 para a chave de aterramento desligada (OFF) dever
a) ser operada nas chaves de aterramento com acionamento manual durante o movimento de abertura da
corredia 14.2 antes que a metade do eixo sextavado tenha se tornado visvel, ou 1 mm antes que a
corredia faa contato com a armadura do eletrom de bloqueio desenergizado.
b) ser operada nas chaves de aterramento com acionamento motorizado (nenhuma corredia 14.2
instalada) imediatamente aps o mecanismo de mola basculante ter passado da posio de ponto
morto durante a rotao para a posio de desligada (OFF).

Figura 150 Chave de aterramento de acionamento


Figura 149 Mecanismo de operao manual da chave de
motorizado com contatos auxiliares instalados,
aterramento com contatos auxiliares,
proteo removida
proteo lateral removida
11.3 Contato auxiliar Q8S1 chave de
11.3 Contato auxiliar Q8S1 chave
aterramento desligada (OFF)
de aterramento desligada (OFF)
11.4 Contato auxiliar Q8S2 chave de
11.4 Contato auxiliar Q8S2 chave
aterramento ligada (ON)
de aterramento ligada (ON)
14.1 Eixo de acionamento para chave de
14.1 Eixo de acionamento (chave
aterramento
de aterramento)
14.6 Disco de bloqueio
14.2 Fechamento da corredia
14.7 Came
14.3 Placa com cames, ajustvel

96
7.5. Teste de partes extraveis
Quando forem realizados testes de funcionamento em partes extraveis, dever ser verificado
tambm o cumprimento das condies listadas a seguir:

7.5.1 Partes extraveis motorizadas (no padro)


Realizar o teste das partes extraveis motorizadas da mesma maneira que para as partes
extraveis com operao manual:
Desligar a alimentao auxiliar (mini-disjuntor), pois, caso contrrio, o motor poderia ser freado
eletricamente.
Girar a manivela 121 na posio requerida;
Garantir que a porca do eixo esteja corretamente lubrificada.

Nota
Quando a parte extravel se mover, o motor gira. Neste caso, o motor funciona como um gerador,
isto , ele pode criar algumas tenses inversas nos terminais.

7.5.2 Verificao da correo dos valores dimensionais


1. A distncia entre a alavanca 13.26 operada pela biela 13.91 (figura 148) e o came de plstico
13.25 deve ser de 21mm.
Se forem necessrios ajustes, soltar os dois parafusos 13.91.1 e 13.91.2. Os desvios do valor
especificado podem ter os seguintes efeitos:
Dimenses grandes demais, sistema de bloqueio do eixo de acionamento desativado;
Dimenses pequenas demais, a correta ao do intertravamento eltrico no est mais
garantida;
2. A distncia entre o rolete 13.24 e a alavanca em ngulo 13.92 deve ser 0.5 mm quando o
disjuntor estiver fechado.
Se forem necessrios ajustes, soltar os dois parafusos 13.91.2 e 13.92.1.

7.5.3 Verificao do ajuste das chaves auxiliares nas partes extraveis


O cumprimento com as condies de intertravamento nas posies de teste/seccionado e de
servio garantido pelos contatos de sinalizao da posio S8 e S9 (figura 151), localizados no
conjunto extravel e ajustados na fbrica.
instalada e com a alimentao do motor desligada.Durante as operaes de teste, a parte
extravel deve ser movida manualmente com a manivela
1. Ajustes na rea da posio de teste/seccionado:
Afastar a parte extravel da posio de teste/seccionado levando-a posio de servio com
algumas voltas da manivela;
Levar de volta lentamente a parte extravel at o fim de curso.
A chave auxiliar S8 deve ento comutar imediatamente antes do fim de curso ser atingido.
Inserir lentamente a parte extravel da posio de teste/seccionado para a posio de servio
at quando a chave auxiliar S8 comear a operar.
Nesta posio, deve ainda ser possvel deslocar a haste de compresso para o fechamento
13.2.1. Para este teste, a funo do eletrom de bloqueio YL deve ser desativada
manualmente.
Esta condio garante que o intertravamento eltrico entre em funcionamento antes do
intertravamento mecnico na seqncia de movimento envolvida.
2. Ajustes na rea da posio de servio:
Afastar a parte extravel da posio limite levando-a posio de teste/seccionado com
algumas voltas da manivela;
Levar de volta lentamente a parte extravel at o fim de curso. A chave auxiliar S9 deve ento
comutar antes do fim de curso ser atingido.

7.5.4 Verificao do sentido de rotao dos motores de acionamento das partes


extraveis motorizadas
Levar manualmente a parte extravel para a posio central entre a posio de
teste/seccionado e a posio de servio;
Remover a manivela;
Ligar a tenso auxiliar para o motor de acionamento;
Usar os comandos eltricos locais para verificar que a parte extravel se movimente na direo
correta.

Cuidado
No deixar que a parte extravel se bloqueie quando a direo do avano no for a correta!
Desligar a alimentao do motor imediatamente (o processo de avano funciona eletricamente
por um sistema automtico com a chave de fim de curso em OFF).
Pode haver perigo de ferimentos com a porta aberta!

97
Figura 151 Conjunto extravel (carro) para disjuntor com dispositivos auxiliares. S8
Indicador de posio de teste
S9 Indicador de posio de servio
10.3 Conector de encaixe do circuito de controle para conjunto extravel
18.1 Haste quadrada
18.2 Furo do eixo da alavanca de insero

7.5.5 Teste das condies de intertravamento


1. A parte extravel somente pode ser movida da posio de teste/seccionado para a posio de
servio quando o disjuntor estiver aberto e a chave de aterramento estiver aberta.
Verificar cada uma das seguintes condies:
Com o disjuntor fechado, a insero da parte extravel para a posio de servio deve ser
bloqueada depois de somente meia volta da manivela no sentido horrio, e no deve ser
possvel conectar o motor de acionamento nas partes extraveis com acionamento motorizado;
Com o disjuntor fechado, a insero da parte extravel para a posio de servio deve ser
bloqueada depois de somente duas voltas da manivela no sentido horrio, e no deve ser
possvel conectar o motor de acionamento nas partes com acionamento motorizado.
No forar! Tambm vide nota no captulo 6.2.1!

2. A parte extravel somente poder ser movida da posio de servio para a posio de
teste/seccionado com o disjuntor aberto.
Verificar esta condio da seguinte maneira:
Com o disjuntor fechado, o movimento de extrao da parte extravel deve ser bloqueado
depois de somente meia volta da manivela no sentido anti-horrio, e no deve ser possvel
conectar o motor de acionamento nas partes extraveis com acionamento motorizado.

3. O fechamento do disjuntor somente deve ser possvel quando a parte extravel estiver na posio
definida de teste/seccionado ou posio de servio.
O plugue da fiao de controle 10.2 (figura 152) deve ter sido inserido
previamente. Verificar esta condio da seguinte maneira:
No dever ser possvel fechar o disjuntor com a parte extravel em qualquer posio entre a
posio de teste/seccionado e a posio de servio.
A habilitao da manobra quando a parte extravel mudar para a posio de servio realizada
pela chave auxiliar S9 (figura 151) no conjunto extravel, e um pouco antes mecanicamente
isto corresponde a uma posio de aproximadamente meia volta da manivela antes do fim de
curso;
Na mudana para a posio de teste/seccionado, as mesmas condies de habilitao so
aplicveis da mesma maneira, neste caso, mediante a chave auxiliar S8 no conjunto extravel.

98
4. Somente dever ser possvel abrir o disjuntor (manualmente) quando a parte extravel estiver na
posio de servio ou na posio de teste/seccionado e a tenso de controle tiver falhado.
Verificar esta condio.

5. As partes extraveis com eletrom de bloqueio Y0 (se fizer parte do pedido) no podem ser
deslocadas em caso de falha da alimentao de controle, ou quando no houver alimentao de
controle. No forar o movimento das partes extraveis bloqueadas! O eletrom de bloqueio Y0
somente est presente nas partes extraveis com operao manual.
Desbloqueio do eletrom de bloqueio Y0:
Remover a placa frontal 13.17;
Desengatar o eletrom de bloqueio Y0 puxando a armadura magntica;
Enquanto se faz isso, girar a manivela 121 aproximadamente meia volta (qualquer sentido de
rotao permitido). O eletrom de bloqueio somente est ativado na posio de teste e na
posio de servio. Nas posies intermedirias no tem algum efeito.

6. A desconexo do plugue da fiao de controle 10.2, bem como a posterior insero, devem estar
bloqueadas na posio de servio da parte extravel. Verificar esta condio.

7. A operao da chave de aterramento somente dever ser possvel quando a parte extravel 13
estiver na posio de teste/seccionado ou estiver removida (sujeito a intertravamentos
eletromagnticos adicionais em casos especiais).
Verificar esta condio:
Com a parte extravel na posio de teste/seccionado, dever ser possvel pressionar a porta
corredia 14.2 em frente do eixo de acionamento 14.1 a chave de aterramento (figura 127),
para baixo at a posio de abertura. A chave de aterramento ento pode ser operada;
Com a porta corredia pressionada para baixo, tambm dever ser impossvel dar partida no
motor de acionamento nas partes extraveis motorizadas;
Se a porta corredia for um pouco pressionada para baixo quando o motor de acionamento
estiver funcionando, ento o motor deve ser desligado imediatamente de maneira automtica.
A direo de acionamento selecionada mantida apertando o boto.
Somente possvel pressionar a porta corredia 14.2 totalmente para baixo com um motor de
acionamento funcionando quando este ltimo estiver na fase de partida.
Quando a parte extravel for deslocada para a posio de servio, o acionamento para baixo da
porta corredia 14.2 deve ser bloqueado somente depois de uma volta e meia da manivela no
sentido horrio.

Figura 152 Compartimento de disjuntor aberto, parte extravel na posio de seccionada, conector macho do
circuito de controle aberto;
10.2 Conector macho do circuito de controle
13.1 Parte extravel
14 Mecanismo de operao da chave de aterramento
18.1 Haste quadrada

99
7.6 Testes no painel

7.6.1 Ajustes das chaves auxiliares na chave de aterramento


1. Dever existir um intervalo de 0.5 mm na posio de totalmente acionado antes do mbolo atingir
o fim de curso (por motivos de segurana);
2. A chave auxiliar de fim de curso 11.4 (Q8S2) para a chave de aterramento ligada (ON) deve operar
imediatamente aps ser atingida a posio de ponto-morto do mecanismo de mola oscilante no
processo de fechamento e de ter sido iniciado o processo de fechamento rpido automtico.
3. A chave auxiliar de fim de curso 11.3 (Q8S1) para a chave de aterramento desligada (OFF)
dever:
a) ser operada nas chaves de aterramento com mecanismo manual durante o movimento de
abertura da porta corredia 14.2 antes que a metade do eixo sextavado tenha se tornado visvel,
ou 1 mm antes que a lingeta da corredia faa contato com a armadura do eletrom de
bloqueio desenergizado.
b) ser operada nas chaves de aterramento com acionamento motorizado (nenhuma porta
corredia 14.2 instalada) imediatamente aps o mecanismo de mola basculante ter passado da
posio de ponto morto durante a rotao para a posio de desligada (OFF).

Nota
Verificar o sentido de rotao do motor depois das reparaes.
No deixar funcionar o motor contra um bloqueio se o sentido de rotao estiver incorreto (vide
tambm seo 7.5.4).

7.7 Peas sobressalentes, materiais auxiliares e lubrificantes

7.7.1 Peas sobressalentes


Uma lista de peas sobressalentes est disponvel, sob consulta, para aquisio de peas
sobressalentes. Inclui basicamente as partes mveis e as peas sujeitas a desgaste. Ao solicitar das
peas, deve ser sempre referido o nmero de srie do quadro ou dispositivo de manobra
correspondente.

7.7.2 Materiais auxiliares, lubrificantes

Lubrificante
Vaselina como proteo contra a oxidao dos barramentos;
Graxa mecnica para as partes mveis.

Detergentes sem halognios


ETHANOL F 25 M (para limpeza geral);

Tinta para retoques


Cor padro RAL 7035.

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7.8 Acessrios de operao

Figura 153 Acessrios de operao


31.28 Alavanca de operao manual de emergncia (para remover a tenso do disjuntor VM1)
31.29 Mola auxiliar para bloquear a capacidade de abertura (para disjuntor tipo VM1).
90.8 Alavanca de carga (para disjuntor tipo HD4).
121 Manivela (para deslocar a parte extravel dentro do painel)
122 Alavanca de operao (para a chave de aterramento)
128 Alavanca de carga (para disjuntor tipo HD4).
145 Chave de duplo palheto (para usar o dispositivo de bloqueio central e o bloqueio da porta do tipo parafuso)
147 Manivela (para usar o dispositivo de bloqueio central e o bloqueio da porta do tipo parafuso)

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8. Qualidade do produto e proteo do meio ambiente

Os painis UniGear tipo ZS1 so produzidos em conformidade com os requisitos das normas
internacionais de sistemas de gesto de qualidade e sistemas de gesto ambiental. Nesses aspectos,
o excelente nvel comprovado por certificados de qualidade conforme norma ISO 9001 e pelo
sistema de gesto ambiental (SEM) conforme norma ISO 14 001.

Fim de vida til do produto

A ABB est comprometida com o cumprimento dos requisitos legais e pertinentes de proteo
ambiental conforme norma ISO 14001.

um dever da empresa facilitar a posterior reciclagem ou eliminao no fim da vida til do produto.
Durante a eliminao do produto, sempre deve-se agir de acordo com a legislao local em vigor.

Aconselhamos os seguintes mtodos de eliminao:


A eliminao pode ser realizada termicamente numa planta de incinerao ou mediante colocao
num local para resduos.

MATRIAS- PRIMAS MTODO DE ELIMINAO RECOMENDADO


Metais (Fe, Cu, Al, Ag, Zn, W, outros) Separao e reciclagem
Termoplsticos Reciclagem ou eliminao
Resina de epxi Separao do material metlico e a eliminao do restante
Borracha Eliminao
leo dieltrico (leo de transformador) Drenagem do equipamento e posterior reciclagem ou eliminao
Gs SF6 Drenagem do equipamento e posterior reciclagem ou eliminao
Material de embalagem - madeira Reciclagem ou eliminao
Material de embalagem - lmina Reciclagem ou eliminao

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