A Relação Mãe-Criança Com Deficiência
A Relação Mãe-Criança Com Deficiência
A Relação Mãe-Criança Com Deficiência
Abstract The present study aims at investigating Resumo O presente estudo investiga os senti-
the feelings and experiences of parents of children mentos e as experiências de pais e mães de crian-
with disabilities. It was motivated by the idea of ças com deficiência. Surge das motivações em com-
understanding the daily life of the parents of chil- preender o cotidiano dos pais e mães de crianças
dren that take part in the Relational Psychomo- com deficiência integrante do Projeto de Psico-
tricity Project at UNIVATES. The protagonists of motricidade Relacional da UNIVATES. De corte
the study are the parents integrated in the project. qualitativo, trata-se de um estudo etnográfico. Os
The instruments used for data collection in this instrumentos utilizados para a coleta de infor-
ethnographic qualitative study were interviews, mações são: entrevistas, diários de campo e análi-
field reports and analysis of documents. The study se documental. A temática aborda os seguintes
approached the following theoretical aspects: the aspectos teóricos: a relação primária, a relação do
primary relation, the medical relation and the profissional da saúde e a relação social da criança
social relation of the child with disability. The com necessidades especiais. O processo de coleta
information is organized into the following cate- de informações permitiu organizar as seguintes
gories, a) the feelings of the parents on occasion of categorias: a) sentimentos manifestos no nasci-
the birth of a child with disability, b) the behavior mento de um filho com deficiência; b) comporta-
of the medical staff when telling the fact to the mento dos profissionais da área da saúde no ato
parents, c) the needs of the parents in regard to de dar a notícia aos pais; c) necessidades dos pais
their relations with their relatives and society, d) e mães na relação com os demais familiares e a
the feelings and needs with respect to educating a sociedade e sentimentos e e) necessidades envol-
child with disability. The article concludes that vidas na perspectiva de educar uma criança com
the parents of children with disability re-evaluate deficiência. Conclui-se que os pais e mães das cri-
their initial concepts, learn to value the potential- anças com necessidades especiais reavaliam seus
ities of the child and require continuing reinforce- conceitos iniciais, aprendem a valorizar as po-
ment of their self-esteem for helping them in the tencialidades da criança e requisitam contínuos
educational process of their children. reforços em suas estimas pessoais que os auxiliam
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Departamento de Educação Key words Education, Special, Family relations, no processo educativo de seus filhos.
Física, UNIVATES. Rua Family health Palavras-chave Educação especial, Relação fa-
Avelino Tallini 171,
Universitário.
miliar, Saúde da Família
95900-000 Lajeado RS.
[email protected]
2066
Falkenbach, A. P. et al.
me informou que ia ser uma criança pequena. terior está intimamente relacionada com a capa-
(Entr. n°1 em 27/04/2005). cidade de encontrar apoio, confiança e esclareci-
Nenhuma mãe deveria saber, no período da mentos reais nas primeiras palavras sobre o ocor-
gestação, se a criança é deficiente, se não tem nada rido. O que significa que estamos diante de um
grave, que precisa interferir antes de nascer! Não momento decisivo.
precisa saber! Houve um erro na radiografia da Os relatos de incertezas e de desconforto com
minha filha e eu dei graças a Deus. Saber antes a notícia que os pais recebem é uma realidade. É
seria uma tortura, porque eu ia sofrer e ela ia so- como descrevem as mães entrevistadas:
frer no ventre sem nenhuma necessidade. Saber O médico logo chamou a pediatra, fiquei espe-
depois faz toda a diferença, porque depois há con- rando que ele me desse os parabéns e me dissesse
tato real, íntimo e de pele. O contato no ventre é que era um belo de um guri. Mas tudo o que pude
subjetivo. (Entr. n°2 em 04/05/2005). ver foi urgência nos olhos do médico. O médico
A criança sempre é uma fonte de ilusões ou ficou frio comigo e não disse nada, parecia que ele
de medos. A fantasia e as vivências que se produ- estava frustrado por não ter percebido nada du-
zem em torno da criança que está por vir são rante a gestação. (Entr. n°3 em 18/05/2005).
intensas, refletem uma projeção dos pais como Quando o médico informou a notícia, estava
também expectativas idealizadas14. com minha prima. O médico esperou eu sair da
Passado o período de gestação, geralmente sala e disse para ela que essas crianças não dura-
acompanhado de imaginação, sonhos e expecta- vam muito, que no máximo duraria até os três
tivas, finalmente é hora de ir ao encontro com a anos. A minha prima disse para o médico que ela
realidade, é hora de dar à luz e ver se concretizar não daria essa notícia, que ele teria que me falar.
o filho que foi imaginado. Essa categoria aborda (Entr. n°1 em 27/04/2005).
o parto e os primeiros contatos com o bebê. Durante seis meses da vida de minha pequena
Mostraram-me ele bem enroladinho e coloca- filha levei ela ao médico e ela estava sempre dor-
ram um pouco do meu lado, mas logo tiraram ale- mindo. Neste dia da consulta, ela chorou e o médi-
gando que tinham que levar ele para aquecer. (Entr. co me disse que ela poderia ter a síndrome do Cri
n°3 em 18/05/05). Du Chat, na hora eu fiquei muito braba, xinguei
Foi parto normal com analgesia, parto sem dor. ele e mandei ele procurar defeito nos filhos dele. É
Achei o parto bem tranqüilo, havia vários enfer- uma caminhada difícil até saber o resultado do
meiros e estagiários ao redor por causa do tipo de cariótipo. Neste momento, a sensação foi que des-
parto, que na época, não era comum. Quando o penquei do oitavo andar, não ouvi mais nada eu
menino nasceu, demorou um pouco para chorar, caminhava sem chão, depois daquilo fiquei parali-
ele escorregou da mão do médico e arrebentou o sada. Até as minhas férias foram antecipadas por-
cordão umbilical que era bem fino, sangrou mui- que não atinava mais nada no meu serviço. (Entr.
to. (Entr. n°3 em 18/05/2005). n°1 em 27/04/2005).
Eles colocaram a menina (síndrome de Down) Quando ocorre a surpresa do nascimento de
ao meu lado, enquanto que a minha primeira fi- uma criança com deficiência, há um choque in-
lha, eles colocaram sobre mim e eu pude tocar nela. tenso nos pais, mas que pode ser atenuado com
Eles colocaram ela distante de mim, eu nem pude a forma como a família se organiza com um su-
encostar. Quando sabem que o recém-nascido tem porte necessário para absorver da melhor forma
síndrome deveriam aproximar da mãe, porque sa- possível. Em um mundo de comportamentos
bem que são estas crianças que precisam mais de pragmáticos, de rendimento e de produção, a
nós. (Entr. n°2 em 04/05/2005). idéia que perpassa é a de uma criança que irá ser
O parto consiste em crenças e práticas mutu- passada para trás, que irá sofrer, que não poderá
amente dependentes e internamente consisten- desenvolver comportamentos de autonomia14.
tes, o que significa que este momento está inti- Ao nascerem, os bebês se deparam com um
mamente ligado e se diferencia de acordo com a mundo cheio de concepções e se eles tiverem al-
trajetória histórica e a influência de cada pessoa guma deficiência, podem enfrentar preconceitos
envolvida, médicos, enfermeiros, pacientes, acom- e situações difíceis em suas relações. Assim os
panhantes15. pais desenvolvem uma preocupação que os afeta
Passado o parto e os primeiros contatos com de forma intensa após o nascimento. A categoria
o bebê, vem o momento de dar a notícia. Não há que segue aborda algumas experiências de cuida-
dúvidas de que esse momento trata-se do episó- dos com o bebê.
dio de maior sensibilidade na relação entre o pro- Com a notícia que a criança tinha síndrome,
fissional da saúde com os pais. A adaptação pos- tratamos de fazer uma festa de um ano bem grande,
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tos precipitados sobre o assunto. A falta de in- sante verificar como a palavra de um profissio-
formações e o preconceito podem fazer o pro- nal da saúde acaba por repercutir na orientação
cesso de aceitação da criança pelos seus pais ser das mães. Novamente, há negação sobre a possi-
doloroso, justamente por não saber a respeito bilidade de haver uma gestação de uma criança
da deficiência que a criança possui. Afinal, ela com deficiência. A cultura educa para sequer pen-
estará aprendendo com a convivência no ato de sar sobre uma hipótese, pois isso estaria atrain-
ser mãe de uma criança com deficiência. do realidades não desejáveis.
O fato interessante evidenciado na pesquisa Outra discussão durante o período de gesta-
trata-se da relação estabelecida entre as impres- ção é a realização de exames que possam dizer se
sões e os sentimentos antes do filho com defi- há alguma deficiência com o bebê, ainda antes
ciência e o processo de aceitação. Segundo os re- do nascimento. O que seria o mais correto, ou
latos, para as mães que tiveram pouco contato e menos doloroso, contar antes, durante o perío-
informação sobre o assunto, o processo de acei- do gestacional, para tranqüilizar a mãe e prepa-
tação demonstrou ser mais lento e doloroso, rar para receber a criança? Ou não realizar o exa-
enquanto que o processo era facilitado para aque- me para não interferir na relação inicial da mãe e
les que tiveram maior convivência. da criança? Nesse estudo, as mães entrevistadas
É reconhecido que desde o momento em que declaram preferir não saber que seu filho possui
se descobre a gravidez, pais e mães começam a deficiência durante a gestação, por receio de afe-
fazer planos quanto ao futuro do filho. Dificil- tar o feto com algum sentimento negativo.
mente pensam na possibilidade de vir a ter um O estudo narra as manifestações de cinco
bebê com deficiência. A gravidez geralmente é mães e de um pai das crianças sem entrar no
acompanhada de comemoração e de expectati- mérito de que seja certo ou errado, mas princi-
vas. Os familiares e conhecidos esperam ansio- palmente para apresentar experiências com essa
samente o momento do nascimento da criança e realidade. Para alguns, poder saber da notícia
compartilham do planejamento sobre sua che- antes poderia ser positivo, iniciaria o processo de
gada. Qualquer eventualidade desconhecida ou aceitação da criança. Essa decisão certamente é
não planejada pode ser uma realidade dura para de cada uma e deve ser respeitada e compreendi-
ser assimilada. da em acordo com as circunstâncias da realidade
O período de gestação também é de dúvidas, de cada família.
receios e, principalmente quando se trata do O importante neste momento é entender o
primeiro filho, essas dúvidas que envolvem o quanto a mãe precisa ser bem atendida e com-
universo da mãe parecem ser pouco creditadas e preendida pelas pessoas que estão a sua volta. O
reconhecidas. Os sentimentos, medos, receios são simples fato de escutá-la, de realizar os exames
pouco creditados pelas pessoas que convivem médicos que solicita parece ser de grande valia,
com as mães, inclusive familiares e médicos. conforto e ajuda para a mãe. Essas pequenas
As mães participantes do estudo foram unâ- providências constituem-se em suas necessida-
nimes ao dizer que aceitaram a gravidez imedia- des imediatas e ajudam a evitar a apreensão de
tamente após sua confirmação. Independente- angústias, medos e traumas, proporcionando
mente de terem planejado ou não a gravidez ou uma gravidez tranqüila e sadia, em termos psi-
terem outros filhos, todas as mães entrevistadas cológicos, tanto para a mãe como para o bebê,
relataram sentimentos de felicidade ao saber da ajudando na consolidação de um processo rela-
gravidez. A literatura explica que, ao tomar co- cional positivo que levarão consigo para o resto
nhecimento da gravidez, a mulher pode ter senti- de suas vidas.
mentos variados quanto a sua nova condição, Em relação ao parto e os primeiros contatos
desde mudanças em seus padrões familiares até com o bebê, podemos refletir: haverá diferença
questões como problemas econômicos, interpes- na relação da mãe com o filho no momento do
soais e intrapessoais que poderão influenciar no nascimento? Como serão os contatos, as aproxi-
desenvolvimento do bebê. mações seguintes entre a mãe e a criança?
No entanto, passado os primeiros meses de Mais do que questões biológicas e científicas
euforia, mesmo aquelas mães, participantes da da medicina, o parto envolve questões culturais,
pesquisa, cujas condições favorecem o desenvol- sociais, crenças, superstições, higiene, religiosi-
vimento sadio da gravidez, relataram algumas dade, entre outros, promovidas de um sistema
passagens em que sentiram receios e preocupa- cultural abrangente. Cada pessoa presente e en-
ções. A sensibilidade materna sempre é um fenô- volvida nesse ato acompanha-o e compartilha
meno a ser reconhecido e considerado. É interes- suas experiências prévias, que são sempre muito
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que é possível perceber que as pessoas não estão vante para uma boa saúde familiar. Para o autor,
preparadas para gerar crianças com deficiência e a família precisa ser valorizada, pois somente
que essa possibilidade sequer passa em seus pen- assim é possível transmitir sua estima e confian-
samentos. ça para a criança que necessita desse suporte dos
Depois do nascimento do filho, as mães co- pais. Como os pais fragilizados em razão de uma
meçam a se interessar e buscar informações so- relação destruidora de suas estimas por alguns
bre as deficiências. Seus conceitos se modificam e profissionais da saúde poderiam estimar e valo-
fazem com que elas passem a olhar com outros rizar seus filhos, quando eles são desacreditados
olhos a deficiência. Nas entrevistas, as mães rela- e desvalorizados?
tam que estão em contínuo esforço em busca de Diante do fato do nascimento de um filho com
informações para melhor atender os seus filhos. deficiência, é possível que os pais possam ceder
As entrevistas realizadas oportunizaram a espaços que os influenciam para conceber a ima-
compreensão de que há um contínuo esforço de gem que a sociedade produz de pessoas com defi-
aprender e de obter cada vez melhores esclareci- ciência, como pessoas dependentes, apáticas e
mentos para agir de forma adequada e com a improdutivas. Geralmente essa imagem faz com
convicção de estarem fazendo o melhor possível que a criança obtenha dificuldades em seu pro-
para suas crianças. Mesmo que para isso seja cesso de aceitação pela família, com conceitos ne-
necessário buscar cursos, leituras e até mesmo gativos que prejudicam na integração social e no
qualificação acadêmica para avançar nessa área. processo de aprendizagem e desenvolvimento10.
Os sentimentos de dúvidas e de dificuldades É certo e compreensível que a tarefa de ser pai
eram freqüentemente revelados nos testemunhos ou mãe não é fácil, porém percebe-se nos relatos
dos entrevistados. Podemos reconhecer com tran- que é gratificante principalmente quando se con-
qüilidade que a incerteza foi sentimento constan- segue perceber os pequenos avanços de seu filho.
te manifesto nas entrevistas realizadas, quando se Alguns avanços considerados mínimos, que pas-
trata das primeiras experiências no papel de ser sam imperceptíveis nas experiências dos pais com
mãe e de ser pai de uma criança com deficiência. filhos anteriores, são grandes vitórias e muito
Quando ocorre a surpresa de um nascimen- valorizados nessa nova relação14.
to de uma criança com deficiência, há um choque A interação com o filho é um relacionamento
intenso nos pais, mas que pode ser atenuado com de mão-dupla, no qual os participantes se relaci-
a forma como a família se organiza com um su- onam e se modificam mutuamente. Todos dão,
porte necessário para absorver esse impacto da recebem e se transformam, crescem e amadure-
melhor forma possível14. Em um mundo de com- cem. Apesar de todas as frustrações e dificulda-
portamentos pragmáticos, de rendimento e de des, criar um filho com deficiência pode tornar-
produção, a idéia que perpassa é a de uma crian- se uma das experiências mais enriquecedoras que
ça que irá ser passada para trás, que irá sofrer, alguém pode ter. É como explica Gutfreind18: o
que não poderá desenvolver comportamentos de que é uma cura senão abrir mão de uma ideali-
autonomia. Assim os pais desenvolvem uma pre- zação e aceitar a sua vida, evidente que sem re-
ocupação que os afeta de forma intensa após o nunciar de lutar por todas as possibilidades de
nascimento. O tópico que segue aborda um pouco avanços e de felicidades.
da convivência na família.
A família é o primeiro e talvez o principal gru-
po social em que convivemos, é nela que apren- Conclusão
demos a conquistar a individualidade e indepen-
dência4. Os desafios surgirão para a família que O processo de coleta de informações possibilitou
superou ou não as dificuldades iniciais. Mas fica compreender como os pais e as mães tornaram-
claro que a família que melhor busca apoio entre se compreensivos e sensibilizados com a questão
si e busca formas de amparo e de suporte é aque- das deficiências, cujo conceito anterior sobre o
la que também pode tolerar e suportar situações fenômeno era de desprezo e de desconhecimento.
que perseveram dificultosas. Passaram a ser atuantes em atividades relaciona-
Durante as entrevistas, ficaram evidentes as das ao processo educativo de seus filhos e tam-
necessidades de estima e de confiança que pode- bém de demais crianças com deficiência.
riam ser reforçadas também pela equipe médica. Outro aspecto destacado no estudo trata da
Os relatos sobre a deficiência dos profissionais relação com os profissionais da área da saúde. O
da saúde em estimar e valorizar os pais estão processo de coleta de informações, as entrevistas
muito aquém do que Gutfreind18 considera rele- realizadas enfatizam a necessidade de aprimora-
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Colaboradores
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Aprovado em 27/06/2007
Versão final apresentada em 10/07/2007