Vodun Agué
Vodun Agué
Vodun Agué
Vodun Agué
Agué (grafa-se Agὲ em fogbé) é um vodun de grande importancia dentro da cultura Jeje.
Porém, é precipitado assimilar o Vodun Agué ao Orixá yorubá Osaniyn aplicando a ele todas as
atribuições que o orixá ganha. De certa forma, Agué e Osaniyn tem muitas características em
comum, mas tem muitas diferenças também. Agué é o vodun da família de Sakpata, que
representa as folhas, as plantas, o poder da mágica dos vegetais, a medicina e a terra. Mas
além disso, Agué está ligado à caça e a fartura, é ele quem traz os alimentos e mata a fome de
seu povo, assemelhando-se em muito também com Odé. Além destas atribuições, Agué
também é visto como um grande guerreiro e defensor; é ele o responsável pela defesa de seu
povo, e na icografia, muitas vezes é representado portando uma espécie de espingarda,
ligando-se em muito ao Vodun Gún (Ogun), e há quem diga que é ele “o verdadeiro Ogun do
Jeje”.
Agué é tido por alguns como filho de Mawu-Lissá, por outros como sendo filho da grande mãe
Nanã Buluku, aprendendo com ela os segredos de íkú (morte), por isso Agué é um vodun que
também se relaciona aos akútútòs (eguns) e tem fundamentos com vodun Ayizan, que em Jeje
Mahi é um vodun feminino, ligada aos ancestrais e a morte.
Na sequência do “dorozan” ou “odorozan” (o mesmo que xirê para os nagôs), o Vodun Agué é
saudado logo após Ogun. Não se pode iniciar ninguém sem os fundamentos de Agué. Ele
carrega também um arco e uma flecha com os quais realiza sua caçada. Sua saudação é Agué
bèno bèno átábìriko. Suas cores variam entre verde mesclado ao branco ou verde e amarelo,
podendo usar o vermelho. Consagra-se a Agué a terça ou a quinta-feira. Suas vodunsis são
chamadas de Aguésì.
Com este texto quero também ressaltar sobre a importancia de se evitar a comparação entre
os orixás e voduns, pois muitas vezes, as atribuições de um ou de outro podem se perder
devido a isso. Temos como outro exemplo bem típico a associação entre Oyá e Djó, onde
muitos definem Djó como sendo senhora dos ventos, quendo na verdade, Djó é um vodun da
família de Hevioso (mais precisamente de Avejidá), ligada a atmosfera e responsável pelas
chuvas que resfriam a terra, dividindo com os voduns Kavionos o poder sobre o fogo e
considerada um vodun andrógino. Começando assim pode-se resgatar muito do que se foi
perdido com o passar do tempo.
Axé!!!Agué (grafa-se Agὲ em fogbé) é um vodun de grande importancia dentro da cultura Jeje.
Porém, é precipitado assimilar o Vodun Agué ao Orixá yorubá Osaniyn aplicando a ele todas as
atribuições que o orixá ganha. De certa forma, Agué e Osaniyn tem muitas características em
comum, mas tem muitas diferenças também. Agué é o vodun da família de Sakpata, que
representa as folhas, as plantas, o poder da mágica dos vegetais, a medicina e a terra. Mas
além disso, Agué está ligado à caça e a fartura, é ele quem traz os alimentos e mata a fome de
seu povo, assemelhando-se em muito também com Odé. Além destas atribuições, Agué
também é visto como um grande guerreiro e defensor; é ele o responsável pela defesa de seu
povo, e na icografia, muitas vezes é representado portando uma espécie de espingarda,
ligando-se em muito ao Vodun Gún (Ogun), e há quem diga que é ele “o verdadeiro Ogun do
Jeje”.
Agué é tido por alguns como filho de Mawu-Lissá, por outros como sendo filho da grande mãe
Nanã Buluku, aprendendo com ela os segredos de íkú (morte), por isso Agué é um vodun que
também se relaciona aos akútútòs (eguns) e tem fundamentos com vodun Ayizan, que em Jeje
Mahi é um vodun feminino, ligada aos ancestrais e a morte.
Na sequência do “dorozan” ou “odorozan” (o mesmo que xirê para os nagôs), o Vodun Agué é
saudado logo após Ogun. Não se pode iniciar ninguém sem os fundamentos de Agué. Ele
carrega também um arco e uma flecha com os quais realiza sua caçada. Sua saudação é Agué
bèno bèno átábìriko. Suas cores variam entre verde mesclado ao branco ou verde e amarelo,
podendo usar o vermelho. Consagra-se a Agué a terça ou a quinta-feira. Suas vodunsis são
chamadas de Aguésì.
Com este texto quero também ressaltar sobre a importancia de se evitar a comparação entre
os orixás e voduns, pois muitas vezes, as atribuições de um ou de outro podem se perder
devido a isso. Temos como outro exemplo bem típico a associação entre Oyá e Djó, onde
muitos definem Djó como sendo senhora dos ventos, quendo na verdade, Djó é um vodun da
família de Hevioso (mais precisamente de Avejidá), ligada a atmosfera e responsável pelas
chuvas que resfriam a terra, dividindo com os voduns Kavionos o poder sobre o fogo e
considerada um vodun andrógino. Começando assim pode-se resgatar muito do que se foi
perdido com o passar do tempo.
Axé!!!