Como Preparar Um Carro de Emergência

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PROTOCOLO ASSISTENCIAL MULTIPROFISSIONAL

CARRO DE EMERGÊNCIA
NPAM/07/2018
Versão 1.0

2018
PROTOCOLO ASSISTENCIAL MULTIPROFISSIONAL

Carro de Emergência
NÚCLEO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS
MULTIPROFISSIONAIS/07/2018
Versão 1.0

2018
® 2018 Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.ebserh.gov.br

Material produzido pelo Serviço de Educação em Enfermagem da Divisão de Enfermagem e Núcleo


de Protocolos Multiprofissionais do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mi-
neiro (HC-UFTM). Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins
comerciais.

Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela Em-
presa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – Ministério da Educação

Protocolo Assistencial Multiprofissional: Carro de Emergência – Serviço de Educação em Enfermagem da


Divisão de Enfermagem do HC-UFTM. Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais do HC-
UFTM, Uberaba, 2018. 25p.

Palavras-chaves: 1– Protocolo; 2– Reanimação Cardiopulmonar; 3– Carro de Emergência; 4– Emergência.


HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
Avenida Getúlio Guaritá, 130
Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG |
Telefone: (34) 3318-5200 | hcuftm.ebserh.gov.br

JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO


Ministro de Estado da Educação

KLEBER DE MELO MORAIS


Presidente da Ebserh

LUIZ ANTÔNIO PERTILI RODRIGUES DE RESENDE


Superintendente do HC-UFTM

MARIA CRISTINA STRAMA


Gerente Administrativo do HC-UFTM

DALMO CORREIA FILHO


Gerente de Ensino e Pesquisa do HC-UFTM

GEISA PEREZ MEDINA GOMIDE


Gerente de Atenção à Saúde do HC-UFTM

EXPEDIENTE
Divisão de Enfermagem
Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais
(Produção)
HISTÓRICO DE REVISÕES

Elaborado por:
(12/2017)
Thaís Santos Guerra Stacciarini Responsável Técnica do Serviço de Educação em Enfermagem
/Divisão de Enfermagem (SEE/DE). Membro do Núcleo de Pro-
tocolos Assistenciais Multiprofissionais (NPAM).
Luana Barbosa Zago Boscolo Presidente do Comitê de Terapia Infusional. Membro do NPAM.
Graziela Ângelo Alves Enfermeira da Residência Multiprofissional da Saúde do Adulto.

Data Versão Gestor do Protocolo Validação por especialistas

Farm. Liliane Barreto Teixeira – Chefe da Unidade de Farmácia Clínica e


Dispensação Farmacêutica. Membro do NPAM
Med. Eliene M F Félix - Chefe da Divisão Médica. Presidente do NPAM
Fisio. Taciane C Santana - Serviço de Educação da Reabilitação. Membro
do NPAM
Enf. Mara Danielle Rodrigues –Chefe substituta da Divisão de Enfermagem
Farm. Giuliano - Chefe do Setor de Farmácia Hospitalar
Enf. Rosana Huppes Engel – Serviço de Educação em Enfermagem
Med. Edson Vieira-Chefe da Uni. de Cuidados Intensivos e Semi-intensivos
Med. Taciana F Araújo Ferreira - Chefe do Setor de Urgência e Emergência
Enf. Cíntia Machado Dutra – Enfermeira do CTI Adulto
Enf. Roberto Correa Marques Silva - Enfermeiro do CTI Adulto
Med. Pávila Virgínia de Oliveira Nabuco – Médica do CTI Neo/ Pediátrico
Med. Paulo José Maluf - Chefe da Unidade Materno e Infantil.
02/2018 1.0 Med. Luciano Alves Matias Da Silveira – Anestesiologista
Thaís S Guerra Stacciarini
Med. Ivonete Helena Rocha- Chefe da Divisão de Gestão do Cuidado.
Enf. Wallace Antônio da Silva - Chefe da Unidade de Pronto Socorro
Enf. Veridiana Faria Bernardes – RT Pronto socorro adulto e infantil
Enf. Priscila Rodrigues Rocha – RT da Pediatria
Enf. Bruna de Carvalho Silva – RT da UTI Neo/Pediátrico e Berçário
Enf. Jacqueline Faria de Oliveira – RT da Ginecologia e Obstetrícia
Enf. Rosa Helena Aparecida Gonçalves – Núcleo de Métodos Gráficos
Enf. Tassiana Márcia Moreira – Clínica Cirúrgica
Enf. Ana Rita Ribeiro Souza - RT Pronto Socorro Adulto e Infantil
Enf. Viviane da Silva Alves Filgueira – RT Neurologia
Enf. Daniela Galdino Costa - Unidade de Gestão de Risco Assistencial
Enf. Patrícia Borges Peixoto – Unidade de Gestão de Risco Assistencial
Enf. Luciana Paiva Romualdo - Unidade de Gestão de Risco Assistencial
Enf. Juliana S Alencar – Unidade de Apoio a Gestão em Enfermagem
Enf. Renata Maria Dias de Abreu – Chefe da Divisão de Enfermagem
SUMÁRIO

1. DEFINIÇÃO................................................................................................................................. 7
2. OBJETIVOS................................................................................................................................. 7
3. PÚBLICO ALVO......................................................................................................................... 7
4. ÂMBITO DE APLICAÇÃO........................................................................................................ 7
5. RESPONSABILIDADES............................................................................................................ 8

6. NORMA INSTITUCIONAL........................................................................................................ 9

7. FLUXOGRAMA A Rotina de Conferência e Testagem do Carro de Emergência..................... 13

FLUXOGRAMA B Rotina de Reorganização do Carro de Emergência Utilizado.................... 14


8. REFERÊNCIAS........................................................................................................................... 15

9. APÊNDICE A- Medicamentos e Materiais Padronizados para o Bloco Adulto.......................... 16

APÊNDICE B- Medicamentos e Materiais Padronizados para o Bloco Pediátrico..................... 19

APÊNDICE C- Medicamentos e Materiais Padronizados para os Ambulatórios........................ 22

APÊNDICE D-Procedimento Operacional Padrão “Limpeza e Desinfecção do Laringoscópio”. 24


PA/NPM: 07/2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO Versão: 1.0
Hospital de Clínicas

Protocolo Assistencial Multiprofissional


CARRO DE EMERGÊNCIA

1 - DEFINIÇÃO Divisão de Enfermagem

O carro de emergência é uma estrutura móvel constituída por gavetas providas com materiais, medi-
camentos e equipamentos necessários para o atendimento do cliente em situações de urgências ou emer-
gências médicas.

2 - OBJETIVOS

 Padronizar os medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do carro de emergência;


 Padronizar rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza do carro de emergência e de seus
componentes acessórios (desfibrilador, laringoscópios e outros);
 Definir responsabilidades;
 Oferecer assistência segura, eficiente e de qualidade aos clientes atendidos.

3 - PÚBLICO ALVO

 Clientes hospitalizados ou ambulatoriais que necessitem de atendimento emergencial, tais como: pa-
rada cardiorrespiratória; comprometimento nas vias aéreas/ventilação; instabilidade hemodinâmica
progressiva; choque; hemorragia intensa, erupções cutâneas com comprometimento de vias aéreas,
perda súbita do nível de consciência; convulsões; entre outros.

4 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO

 Todas as unidades de internação e de atendimento ambulatorial do Hospital de Clínicas (HC) da Uni-


versidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em que há atendimento ao público com doenças
agudas e crônicas que possam agudizar.

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5 - RESPONSABILIDADES

Equipe Multiprofissional
 Conhecer o conteúdo e a disposição de materiais e de medicamentos contidos no carro de emergência;
 Realizar educação permanente junto a equipe;
 Fazer notificação de qualquer evento adverso ou near miss (quase erro) no Vigihosp (Aplicativo de
Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares).
Médico
 Prescrever os medicamentos utilizados no atendimento, para a reposição do carro de emergência.

Enfermeiro
 Organizar o carro de emergência e seus componentes acessórios;
 Elaborar escala de serviço para limpeza do carro de emergência e de seus componentes acessórios;
 Monitorar o cumprimento das atividades pelos técnicos/auxiliares de enfermagem, conforme escala
de serviço;
 Realizar a testagem funcional do laringoscópio e do desfibrilador;
 Conferir os lacres do carro de emergência (conferência diária dos medicamentos e dos materiais);
 Listar, quantificar e repor os medicamentos e materiais do carro de emergência que foram utilizados;
 Controlar periodicamente os materiais contidos no carro quanto a sua presença, quantidade e validade.

Técnico/Auxiliar de Enfermagem
 Realizar a limpeza do carro de emergência e do desfibrilador (monitor, cabos e acessórios), conforme
escala de serviço e/ou após o atendimento emergencial;
 Auxiliar o enfermeiro na organização do carro de emergência.

Farmacêutico/ Técnico em Farmácia


 Dispensar os medicamentos padronizados para reposição do carro, mediante prescrição;
 Controlar periodicamente os medicamentos contidos no carro de emergência quanto a sua presença,
quantidade, características físicas e validade.

Escriturário Hospitalar
 Providenciar os medicamentos utilizados no atendimento emergencial, junto a Unidade de Farmácia.

Responsável Técnico/Chefe de Unidade


 Supervisionar o cumprimento do protocolo;
 Propor educação permanente, se identificado qualquer fator contribuinte ao erro ou ao evento adverso.

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6 - NORMA INSTITUCIONAL

 O carro de emergência deverá constituir-se de um armário móvel com gavetas suficientes para a
guarda de medicamentos, materiais e de equipamentos a serem utilizados em situações de emergên-
cia e de urgência. A composição do carro de emergência quanto a estrutura e componentes deverá
seguir a seguinte sequência:

 Base superior: desfibrilador; caixa com os laringoscópios; caixa com materiais de intubação
(opcional); impressos de controles;
 Lateral: Tábua de compressão, suporte de soro e cilindro de oxigênio;
 Gavetas
Superior - Medicamentos (Medicações) (tarja vermelha)

- Materiais para o acesso intravascular (Circulação) (tarja amarela)

Inferior - Materiais para suporte ventilatório (Vias Aéreas) (tarja verde)

- Materiais para cateterismos vesical e gástrico (Complementares) (tarja azul)

- Soluções e outros (tarja azul)

Figura 1. Tipo de carro de emergência Figura 2. Modelo de identificação das gavetas por cores

 O carro de emergência equipado deverá estar posicionado em local estratégico e de fácil acesso e
mobilidade;

 A quantidade de carro de emergência por unidade variará de acordo com o número e nível de com-
plexidade dos clientes assistidos e da estrutura física do local;

 As gavetas do carro de emergência deverão estar identificadas com tarjas de cores padronizadas,
com a descrição de suas respectivas composições;

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 O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer lacrado/fechado. A retirada do
lacre deverá ocorrer mediante situações de atendimento às urgências e emergências clínicas, ou
quando conferência e/ou auditoria;

 As composições dos materiais e dos medicamentos do carro de emergência - seguindo as recomen-


dações da Diretriz de Apoio e Suporte Avançado de Vida em Cardiologia e da Sociedade Brasileira
de Cardiologia, e adequada a realidade institucional e ao perfil da clientela assistida – serão classifi-
cados em três (3) categorias: BLOCO ADULTO; BLOCO PEDIÁTRICO (neonatal e pediátrico) e
BLOCO AMBULATORIAL (APÊNDICES A/B/C);

 As rotinas para organização, checagem e limpeza do carro de emergência e de seus componentes


acessórios se dará em duas distintas situações: 1- Rotina de Conferência e Testagem do Carro de
Emergência e 2- Rotina de Reorganização do Carro de Emergência Utilizado.

1 – Rotina de Conferência e Testagem do Carro de Emergência

 O carro de emergência e seus componentes acessórios deverão ser checados periodicamente quanto
à sua integridade/funcionamento:
Unidades do carro
Atividade Periodicidade
de emergência
Conferência dos lacres (controle Início de cada plantão (matutino, ves-
diário de medicamentos e materiais) pertino e noturno) - Enfermeiro
Controle periódico dos medica- Mensalmente ou Trimestralmente, a
Carro de emergência depender da pactuação das unidades *
mentos (quantidade e validade) (Responsabilidade da Farmácia)
Controle periódico dos materi-
Mensalmente (1x/mês) - Enfermeiro
ais (quantidade e validade)
1 vez por dia (turno definido pelo Res-
Teste funcional do desfibrilador
ponsável Técnico de Enfermagem)
Desfibrilador
1 vez por ano (1x/ano), em data pré-es-
Revisão técnica
tabelecida pela assistência técnica

Início de cada plantão (matutino, ves-


Laringoscópios Teste funcional do laringoscópio
pertino e noturno)

Conferência Início de cada plantão (matutino, ves-


Cilindro de oxigênio
(quantidade e calibragem) pertino e noturno)
* Unidades pactuadas com controle trimestral: Neurologia; Ortopedia; Hemodinâmica; Doenças Infecto-Para-
sitárias; Ginecologia-Obstetrícia; Onco-Hemato; Clínica Médica; Clínica Cirúrgica; Ambulatórios
* Unidades pactuadas com controle mensal: Unidades de Terapia Intensiva (adulto; coronariano e infantil),
Pronto Socorros (adulto e infantil), Berçário; Pediatria

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 Os medicamentos e materiais com prazo de validade a vencer até 3 meses deverão ser substituídos;

Não conformidades: Caso a Unidade de Dispensação Farmacêutica não possua outros lotes de medi-
camentos disponíveis, manter os medicamentos até o prazo de validade – Con-
trole deste Serviço.
Caso haja um desabastecimento de materiais, manter os materiais até o prazo
de validade – Controle da Enfermagem da referida unidade

 É recomendado que os materiais de oxigenação submetidos à desinfecção de alto nível (exemplos:


bolsa máscara ventilatória -AMBU; umidificador e máscaras de oxigênio) fiquem em uma caixa es-
pecífica situada sobre o carro de emergência, pelo fato de possuírem um prazo de 15 dias de validade;

 O modo de teste funcional do desfibrilador variará de acordo com a marca do equipamento. Seguir
as recomendações do fabricante. O desfibrilador deverá estar conectado à rede elétrica, continua-
mente;
Não conformidades: Se houver algum erro no teste, informar a Central de Equipamentos, para con-
tato com serviço de manutenção técnica.

 O teste funcional do laringoscópio deverá considerar: lâmpada com boa iluminação; ajuste perfeito
do cabo e da lâmina e limpeza;

Não conformidades: Caso seja detectado falhas, verificar se a causa está relacionada ao ajuste do
cabo com a lâmina; à pilha ou à lâmpada (queimada ou mau ajustada).
Os laringoscópios com mau funcionamento estrutural e lâmpada queimada de-
verão ser encaminhados ao Serviço de Engenharia Clínica, para reparos.

 A quantidade de laringoscópios e o tipo (reta ou curva) e a numeração de sua lâmina (0 /1 /2 /3/ 4)


variarão de acordo com a faixa etária da clientela atendida e com a complexidade do cuidado da
unidade;

 O carro de emergência deverá ser submetido as rotinas de limpezas concorrente e terminal, nos prazos
definidos:
Unidades do Carro de Limpeza/Desinfecção Limpeza/Desinfecção
Emergência Concorrente Terminal
Carro de emergência - 1 vez por dia (externamente) - 1 vez por mês (externo e interno)
Desfibrilador - 1 vez por dia -
Laringoscópios - 1 vez a cada plantão -

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 A limpeza e desinfecção concorrente/terminal do carro de emergência e do desfibrilador (carcaça,
cabos, pás e monitor) deverão ser realizadas com compressa úmida bem torcida com pouco sabão
neutro (limpeza), seguido de compressa úmida bem torcida (remoção do sabão e resíduos), finali-
zando com compressa limpa embebida em álcool 70% (desinfecção), exceto no visor do monitor.
Observação: Equipamento sensível à umidade e à produtos corrosivos;

 A desinfecção concorrente do laringoscópio (diária) deverá ser realizada com compressa embebida
com álcool 70%, concomitantemente, a sua testagem funcional;

 Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados em uma caixa limpa e seca, situ-
ada sobre a base superior do carro de emergência.

 Os registros de controle e testagem do carro de emergência e de seus componentes acessórios deverão


ser feitos em impressos específicos;

 A listagem dos itens (descrição e quantidade dos medicamentos e materiais) presentes no carro de
emergência, assim como os impressos de controle e testagem, deverão estar em uma pasta, localizada
em sua base superior.

2 - Rotina de Reorganização do Carro de Emergência Utilizado

 Os medicamentos e materiais utilizados no atendimento às urgências/emergências clínicas deverão


ser repostos, no mesmo turno de trabalho;

Não conformidade: Caso não seja possível toda a reposição dos materiais/medicamentos antes da
passagem de plantão, o enfermeiro responsável deverá lacrar as gavetas, re-
gistrar os materiais e medicamentos repostos e não repostos, e informar ao
enfermeiro do plantão subsequente, que se responsabilizará pela reposição.

 Cada item retirado e reposto do carro de emergência (materiais e medicamentos) deverá ser registrado
em formulário específico;

 A limpeza e desinfecção terminal do carro de emergência e de seus componentes acessórios deverão


ocorrer logo ao término do atendimento;

 A limpeza e desinfecção do laringoscópio contaminado deverá seguir os passos do Procedimento


Operacional Padrão “Limpeza e desinfecção do laringoscópio” (APÊNDICE D).

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FLUXOGRAMA A

CE – Central de Equipamentos

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FLUXOGRAMA B

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REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência
à saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2017, 201p.

2. BRUNA, C. Q. M., SOUZA, R. Q., ALMEIDA, A. G. C. S et al. Processamento de cabos de laringoscópio: revisão
integrativa. São Paulo: Rev. Sobecc., v. 21, n. 1, p. 37-40, 2016.

3. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS (IPSEMG).


Procedimento operacional padrão: Conferir a validade dos medicamentos e dispensar medicamentos e materiais
médicos para reposição do carrinho de emergência, versão 1.1, Belo Horizonte- MG, 2016.

4. EBSERH. Ministério da Educação POP: Prescrição Verbal– SVS-SP. Hospital de Clínicas da UFTM. p.01-12.
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Uberaba- MG, 2015.

5. FILHO, C. M. C.; SANTOS, E. S., SILVA, R. C. G.; NOGUEIRA, L.S. Fatores que comprometem a qualidade da
ressuscitação cardiopulmonar em unidades de internação: percepção do enfermeiro. São Paulo. Rev Esc Enferm
USP., v. 49 n. 6, p. 908-14, 2015.

6. STACCIARINI, T.S. G.; CUNHA, M.H. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Atheneu: São
Paulo, 2014, 442p.

7. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN). Parecer COREN-SP Ementa: Carro
de emergência: composição, responsabilidade pela montagem, conferência e reposição. COREN, São Paulo, 2013.

8. DA SILVA, H. C.; DA SILVA A. K. M.; DANTAS R. A. N.; PESSOA R. L.; MENEZES, R. M. P. Carros de
emergência: disponibilidade dos itens essenciais em um hospital de urgência norte-rio-grandense. Rev Enfermeria
Global., n. 12, v. 31, p. 187-93, 2013.

9. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Abordagem de Vigilância Sanitária de


Produtos para Saúde Comercializados no Brasil: Desfibrilador Externo BIT – Boletim Informativo de
Tecnovigilância, n. 01, Brasília, 2011.

10. BRASIL, Ministério da Saúde. Organização do material de emergência nos serviços de unidades de saúde.
Orientação da direção geral de saúde, n. 8, p. 1-11, Brasília, 2011.

11. PASTI, M. J.; VENDRUSCOLO, A. C. S. Carro de emergência: ferramenta para qualidade assistencial segura para
qualidade assistencial segura em parada cardiorrespiratória. Revista Qualidade HC, n. 2, v. 32, p.25-34, Ribeirão
Preto, 2011.

12. PONTES, V. O.; FREIRE, I. L. S.; MENDONÇA, A.; E.; O.; SANTANA, S.I.S.; TORRES, G.V.; Atualização
bibliográfica sobre protocolos para instituição dos carros de emergência. FIEP BULLETIN., v. 80, n. 2, Natal/RN,
2010.

13. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Infecções do trato respiratório: orientações para
prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e
os Eventos Adversos. Brasil, 2009. 27p.

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APÊNDICE A
Medicamentos e Materiais Padronizados para o BLOCO ADULTO
Medicamentos (Carro de Emergência ADULTO) Quantidade
Adenosina 6mg/2mL 05 ampolas
Água destilada 10mL 10 ampolas
Amiodarona, cloridrato 150mg/3mL 05 ampolas
Atropina, sulfato 0,25mg/1mL 12 ampolas
Diazepan 10mg/2mL 05 ampolas
Dobutamina, cloridrato 250mg/20mL 02 ampolas
Dopamina, cloridrato 50mg/10mL 05 ampolas
Epinefrina 1mg/mL (Adrenalina) 20 ampolas
Etomidato, 2mg /1mL 02 ampolas
Fenitoína sódica 5% 250mg/5mL 05 ampolas
Fenobarbital sódico 200mg/2mL 02 ampolas
Fentanila, citrato 0,05mg/mL 20 mL 02 frascos
Flumazenil 0,5mg/5mL 02 ampolas
Furosemida 20mg/2mL 08 ampolas
Glicose Hipertônica 50% 10mL 10 ampolas
Gluconato de Cálcio 10% 0,5mEq/mL 10mL 02 ampolas
Hidrocortisona, succinato 100mg 03 frascos
Hidrocortisona, succinato 500mg 02 frascos
Isossorbida, dinitrato 5mg (Sublingual) 02 comprimidos
Lidocaína, cloridrato 2% sem vaso 20mg/mL 20mL 03 frascos
Magnésio, sulfato 10% 1,81mEq/mL 02 ampolas
Metilpredinisolona, succinato Sódico 125mg 02 frascos
Metilpredinisolona, succinato Sódico 500mg 01 frasco
Metoprolol, tartarato 5mg/5mL 02 ampolas
Midazolan, cloridrato 15mg/3mL 02ampolas
Nitroglicerina 50mg/10mL 02 ampolas
Nitroprusseto de sódio 25mg/2mL 02 ampolas
Naloxona, cloridrato 0,4mg/mL 02 ampolas
Norepinefrina, hemitartarato 8mg/4ml (Noradrenalina) 08 ampolas
Succinilcolina, cloridrato 500mg 02 frascos
Terbutalina, sulfato 0,5mg/mL 03 ampolas
Verapamil, cloridrato 5mg/2mL 02 ampolas

Carro de emergência da Hemodinâmica, acrescentar:


Medicamento Quantidade
Clopidogrel 75mg 08 comprimidos
Protamina, cloridrato 1000UI 02 ampolas
Ticagrelor 90mg 02 comprimidos
Tirofibana, cloridrato 0,25 mg/dL- 50 mL 02 frascos

Carro de emergência da Ginecologia e Obstetrícia, acrescentar:


Medicamento Quantidade
Hidralazina 20 mg/mL 04 ampolas
Magnésio, sulfato 50% 4,1mEq/mL 04 ampolas
Metilergometrina, maleato 0,2 mg/mL 04 ampolas
Ocitocina 5 UI/mL 16 ampolas

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Materiais (Carro de Emergência ADULTO) Quantidade
Gaveta - Circulação
Cateter intravenoso periférico flexível nº 14 / 16 / 18 / 20 / 22 02 unidades cada
Cateter intravenoso periférico rígido (Scalp) n°19 / 21 01 unidade cada
Agulha 13x4,5 02 unidades
Agulha 25x7 ou 25x8 10 unidades
Agulha 40x12 10 unidades
Seringa 1 mL e 3 mL 02 unidades cada
Seringa 5 mL/ 10 mL / 20 mL 05 unidades cada
Equipo fotoprotetor BIC 02 unidades
Equipo macrogotas 04 unidades
Equipo parenteral BIC 04 unidades
Extensor 02 unidades
Multivias 01 unidade
Torneira de três vias (three ways) 04 unidades
Fio nylon 3-0 01 unidade
Fio de sutura algodão 0.2 01 unidade
Fio de sutura polipropileno 0.0 01 unidade
Lâmina de bisturi nº 11 / 21 01 unidade cada
Eletrodo 10 unidades
Gel condutor 01 unidade
Gaveta – Vias Aéreas
Luva estéril 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 01 par de cada
Cânula orofaríngea (guedel) n° 4 e 5 01 unidade cada
Cânula Endotraqueal nº 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 / 9,0 02 unidades cada
Cânula de traqueostomia nº 7,0 / 8,5 01 unidade cada
Cadarço 02 unidades
Fio guia 02 unidades
Cateter de aspiração n°12 ou n°14 02 unidades
Cateter de aspiração com bico rígido (PSA) 02 unidades
Reanimador manual com máscara (AMBU) 02 unidades
Umidificador 02 unidades
Máscara de oxigênio (nebulização contínua) 02 unidades
Gaveta – Materiais Complementares
Cateter gástrico n°18 01 unidade
Cateter gástrico n°20 01 unidade
Extensões de silicone 03 unidades
Cateter urinário foley n°14 / 16 / 18 01 unidade cada
Lidocaína gel 01 unidade
Coletor de urina sistema aberto 02 unidades
Coletor de urina sistema fechado 02 unidades
Esparadrapo (opcional) 01 unidade
Álcool 70% (opcional) 100 mL
Luvas de procedimento (opcional) 05 pares
Algodão (opcional)
Gaveta - Soluções
Soro Fisiológico 0,9% 500 mL 5 frascos
Bicabornato de Sódio 8,4% 250mL 01frasco
*** Lista construída/aprovada pelos responsáveis da unidade

NPM/07/2018 Carro de emergência


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APÊNDICE B
Medicamentos e Materiais Padronizados para BLOCO PEDIÁTRICO – Carro neonatal
Medicamento (Carro de Emergência NEONATAL) Quantidade
Adenosina 6mg/2mL 03 ampolas
Água destilada 10mL 10 ampolas
Atropina, sulfato 0,25mg/1mL 05 ampolas
Bicabornato de Sódio 8,4% 250mL 02 frascos
Dexametasona, fosfato 4mg/mL 02 ampolas
Dobutamina, cloridrato 250mg/20mL 02 ampolas
Dopamina, cloridrato 50mg/10mL 02 ampolas
Epinefrina 1mg/mL (Adrenalina) 10 ampolas
Fenitoína sódica 5% 250mg/5mL 02 ampolas
Fenobarbital sódico 100mg/mL 02 ampolas
Fentanila, citrato 0,05mg/mL 20mL 02 frascos
Furosemida 20mg/2mL 02 ampolas
Flumazenil 0,5mg/5mL 02 ampolas
Glicose Hipertônica 50% 10mL 02 ampolas
Gluconato de Cálcio 10% 1,5mEq/mL10mL 02 ampolas
Hidrocortisona, succinato 100mg 01 frasco
Lidocaína, cloridrato 2% sem vaso 20mg/mL 5mL 01 ampola
Midazolan, cloridrato 15mg/3mL 02 ampolas
Naloxona, cloridrato 0,4mg/mL 02 ampolas
Norepinefrina, hemitartarato 8mg/4mL (Noradrenalina) 02 ampolas
Soro Fisiológico 0,9% 10 mL 10 frascos
Succinilcolina, cloridrato 500mg 01 frasco
Tiopental sódico 1000mg 01 frasco

Materiais (Carro de Emergência NEONATAL) Quantidade


Gaveta - Circulação
Cateter intravenoso periférico flexível (abocath®) n° 24 05 unidades
Cateter intravenoso periférico rígido (Scalp) n° 25 e 27 03 unidades cada
Agulha hipodérmica descartável 13x4,5 01 unidade
Agulha hipodérmica descartável 25x7 / 25x8 03 unidades cada
Agulha hipodérmica descartável 40x12 ou 30x10 03 unidades
Equipo Macrogotas 02 unidades
Equipo Parenteral 02 unidades
Equipo Fotossensível 02 unidades
Multivias ou Torneira de 3 vias (three ways) 03 unidades
Seringa 1 mL 01 unidades
Seringa 3 mL / 5 mL / 10 mL 03 unidades cada
Seringa 20 mL 01 unidades
Eletrodos neonatal 05 unidades
Gaveta - Vias Aéreas
Luva estéril n° 6,0 / 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 01 unidade cada
Cânula Endotraqueal nº 2,0 / 2,5 / 3,0/ 3,5/ 4,0 / 4,5 - sem cuff 03 unidades cada
Cateter de aspiração traqueal n° 6 / 8 / 10 01 unidade cada
Máscara de reanimação nº 00 / 01 01 unidade cada
Reanimador manual (AMBU) 250 mL 01 unidade
Cateter Oxigênio Tipo Óculos 02 unidades

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Gaveta – Materiais complementares
Cateter gástrico nº 6 / 8 01 unidade cada
Cateter uretral Levine nº 4 / 6 / 8 / 10 01 unidade cada
Cateter vesical de demora nº 6 / 8 01 unidade cada
Coletor de urina sistema fechado 01 unidade
Coletor de urina sistema aberto 02 unidades
Extensão de silicone 03 unidades
Gaveta - Soluções
Soro fisiológico 0,9% 250 mL 01 frasco
Soro glicosado 10% 500 mL 01 frasco
Soro glicosado 5% 250 mL 01 frasco
Água destilada 500 mL 01 frasco

Medicamentos e Materiais Padronizados para BLOCO PEDIÁTRICO – Carro pediátrico

Medicamento (Carro de Emergência PEDIÁTRICO) Quantidade


Adenosina 6mg/2ml 03 ampolas
Água destilada 10ml 10 ampolas
Amiodarona, cloridrato 150mg/3mL 02 ampolas
Atropina, sulfato 0,25mg/1mL 05 ampolas
Bicabornato de Sódio 8,4% 250mL 04 frascos
Dexametasona, fosfato 4mg/ml 02 ampolas
Diazepan 10mg/2mL 04 ampolas
Dobutamina, cloridrato 250mg/20mL 02 ampolas
Dopamina, cloridrato 50mg/10mL 02 ampolas
Epinefrina 1mg/mL (Adrenalina) 10 ampolas
Fenitoína sódica 5% 250mg/5mL 02 ampolas
Fenobarbital sódico 200mg/2ml 02 ampolas
Fentanila, citrato 0,05mg/mL 20mL 04 frascos
Furosemida 20mg/2ml 03 ampolas
Flumazenil 0,5mg/5mL 02 ampolas
Glicose Hipertônica 25% 10mL 05 ampolas
Glicose Hipertônica 50% 10mL 05 ampolas
Gluconato de Cálcio 10% 0,5mEq/mL 10mL 02 ampolas
Hidrocortisona, succinato 100mg 02 frascos
Hidrocortisona, succinato 500mg 02 frascos
Lidocaína, cloridrato 2% sem vaso 20mg/mL 20mL 01 frasco
Lidocaína, cloridrato 2% sem vaso 20mg/mL 5mL 02 ampolas
Metilpredinisolona, succinato Sódico 125mg 02 frascos
Metilpredinisolona, succinato Sódico 500mg 01 frasco
Midazolan, cloridrato 15mg/3mL 03 ampolas
Naloxona, cloridrato 0,4mg/mL 02 ampolas
Nitroprusseto de sódio 25mg/2mL 01 ampola
Norepinefrina, hemitartarato 8mg/4mL (Noradrenalina) 02 ampolas
Prometazina, cloridrato 50mg/2mL 02 ampolas
Soro Fisiológico 0,9% 10 ml 10 frascos
Succinilcolina, cloridrato 500mg 01 frasco
Tiopental sódico 1000mg 01 frasco

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Materiais (Carro de Emergência PEDIÁTRICO) Quantidade
Gaveta - Circulação
Cateter intravenoso periférico flexível (abocath®) n° 24 / 22 04 unidades cada
Cateter intravenoso periférico flexível (abocath®) n° 20 /18 / 16 / 14 02 unidades cada
Cateter intravenoso periférico rígido (Scalp) n° 19 / 21 / 25 / 27 02 unidades cada
Agulha hipodérmica descartável 13X4,5 02 unidades
Agulha hipodérmica descartável 25x7 03 unidades
Agulha hipodérmica descartável 25x8 03 unidades
Agulha hipodérmica descartável 40x12 ou 30x10 03 unidades
Equipo Macrogotas 02 unidades
Equipo Parenteral 02 unidades
Equipo Fotossensível 02 unidades
Multivias ou Torneira de 3 vias (three ways) 03 unidades
Seringa 3 mL / 5 mL / 10 mL / 20 mL / 60 mL 02 unidades cada
Eletrodo descartável infantil 01 pacote
Gel condutor 01 unidade
Gaveta – Vias Aéreas
Luva estéril 6,0/ 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 01 par cada
Cânula Endotraqueal nº 4,0 / 4,5 sem cuff 03 unidades cada
Cânula Endotraqueal nº 5,0 / 5,5 / 6,0 / 6,5 / 7,0 com cuff 03 unidades cada
Cateter de aspiração nº 8 / 10 / 12 01 unidade cada
Guia pequeno para cânula traqueal 01 unidades
Guia grande para cânula traqueal 01 unidades
Cânula orofaríngea (Guedel) nº 1 / 2 / 3 / 4 01 unidade cada
Máscara de reanimação nº 01 / 02 / 03 01 unidade cada
Reanimador manual (AMBU) 500 mL e 1000 mL 01 unidade cada
Cateter Oxigênio Tipo Óculos 01 unidade
Umidificador 01 unidade
Máscara de nebulização contínua 01 unidade
Gaveta – Materiais Complementares
Cateter uretral Levine nº 8 / 10 / 12 / 14 01 unidade cada
Cateter vesical de demora nº/ 8 / 10 / 12 / 14 01 unidade cada
Coletor de urina sistema fechado 02 unidades
Coletor de urina sistema aberto 02 unidades
Cateter gástrico nº 8 / 10 / 12 / 14 / 16 01 unidade cada
Borracha de silicone 03 unidades
Gaveta - Soluções
Soro fisiológico 0,9% 250 mL 01 frasco
Soro fisiológico 0,9% 500 mL 01 frasco
Soro glicosado 10% 500 mL 01 frasco
Soro glicosado 5% 250 mL 01 frasco
Água destilada 500 mL 01 frasco
Bicarbonato de sódio 250 mL 01 frasco
Solução Ringer Lactato 500 mL 01 frasco
*** Lista construída/aprovada pelos responsáveis da unidade

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APÊNDICE C
Medicamentos e Materiais Padronizados para os Ambulatórios
Medicamentos (Carro de Emergência AMBULATÓRIOS) Quantidade
Adenosina 6mg/2mL 02 ampolas
Água destilada 10 mL 05 ampolas
Aminofilina 240mg/10 ml 01 ampola
Amiodarona, cloridrato 150mg/3mL 06 ampolas
Atenolol 50mg 04 comprimidos
Atropina, Sulfato 0,25mg/1 mL 06 ampolas
Captopril 25 mg 10 comprimidos
Bicabornato de Sódio 8,4% 10 mL 05 ampolas
Dexametasona, fosfato 4mg/mL 01 ampola
Diazepan 10mg/2mL 01 ampola
Dobutamina, cloridrato 250mg/2 mL 01 ampola
Dopamina, cloridrato 50mg/10mL 04 ampolas
Etomidato 2mg / 1mL 01 ampola
Epinefrina 1mg/mL (Adrenalina) 10 ampolas
Fenitoína sódica 5% 250mg/5mL 01 ampola
Fenobarbital sódico 100mg/mL 01 ampola
Fentanila, citrato 0,05mg/mL 01 frasco
Flumazenil 0,5mg/5mL 02 ampolas
Furosemida 20mg/2ml 04 ampolas
Glicose Hipertônica 50% 10mL 05 ampolas
Gluconato de Cálcio 10% 0,5mEq/mL 10mL 02 ampolas
Haloperidol 5mg/mL 02 ampolas
Hidrocortisona, succinato 100mg 01 frasco
Hidrocortisona, succinato 500mg 02 frascos
Isossorbida, dinitrato 5mg (sublingual) 10 comprimidos
Isossorbida, mononitrato 10mg/mL 02 ampolas
Lidocaína, cloridrato 2% sem vaso 20mg/mL 20 mL 01 frasco
Magnésio, sulfato 50% 4,1mEq/mL 04 ampolas
Metilpredinisolona, succinato Sódico 125 mg 02 frascos
Metilpredinisolona, succinato Sódico 500 mg 01 frasco
Metoprolol, tartarato 5mg/5mL 04 ampolas
Midazolan, cloridrato 15mg/3mL 01 ampola
Morfina, sulfato 10 mg/mL 02 ampolas
Naloxona, Cloridrato 0,4mg/mL 01 ampola
Nitroglicerina 25mg/5mL 02 ampolas
Nitroprusseto de sódio 25 mg/2mL 02 ampolas
Norepinefrina, hemitartarato 8mg/4ml (Noradrenalina) 04 ampolas
Prometazina, cloridrato 50mg/2mL 02 ampolas
Soro Fisiológico 0,9% 500 mL 02 frascos
Succinilcolina, cloridrato 500mg 01 frasco
Verapamil, cloridrato 5mg/2mL 02 ampolas

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Materiais (Carro de Emergência AMBULATÓRIOS) Quantidade
Gaveta - Circulação
Cateter intravenoso periférico n° 14/ 16 / 18 / 20 / 22 / 24 01 unidade cada
Cateter intravenoso periférico rígido (Scalp) n°19, 21, 23, 25 01 unidade cada
Agulha hipodérmica descartável 25x7 ou 25x8 05 unidades
Agulha hipodérmica descartável 40x12 ou 30x10 05 unidades
Equipo Macrogotas 02 unidades
Equipo Parenteral 02 unidades
Equipo Fotossensível 01 unidade
Multivias ou Torneira de 3 vias (three ways) 02 unidades
Seringa 3 mL 03 unidades
Seringa 5 mL 03 unidades
Seringa 10 mL 03 unidades
Seringa 20 mL 03 unidades
Eletrodo descartável 05 unidades
Bisturi 01 unidade
Gel condutor 01 unidade
Gaveta – Vias Aéreas
Luvas esterilizadas 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 01 par de cada
Cânula Endotraqueal nº 4,0 / 4,5/ 5,0 / sem cuff 01 unidade cada
Cânula Endotraqueal nº 5,5 / 6,0 / 6,5/ 7,0/ 7,5/ 8,0/ 8,5 com cuff 01 unidade cada
Guia para cânula traqueal 01 unidade
Cadarço 01 unidade
Cânula orofaríngea (guedel) nº 2 / 3 / 4 01 unidade cada
Cânula de traqueostomia n° 7,0 / 7,5 01 unidade cada
Cateter de aspiração n° 12 ou 14 02 unidades
Cateter de oxigênio tipo óculos 02 unidades
Máscara facial de oxigênio (nebulização contínua) 01 unidade
Umidificador 02 unidades
Reanimador manual (AMBU) 500 mL /1000 mL 01 unidade cada
Máscara de reanimação nº 01 / 02 / 03 01 unidade cada
Gaveta –Materiais Complementares
Cateter gástrico nº 8 /10 /12 /14/ 16 /18 01 unidade cada
Coletor de urina sistema aberto 02 unidades
Borracha de silicone 03 unidades
Esparadrapo (opcional) 01 unidade
Álcool 70% (opcional) 100 mL
Gazes esterilizadas (opcional) 03 pacotes
Luvas de procedimento (opcional) 05 pares
Algodão (opcional)
Gaveta - Soluções
Solução Fisiológica 0,9% 100 mL 01 unidade
Solução Fisiológica 0,9% 250 mL 01 unidade
Solução Fisiológica 0,9% 500 mL 01 unidade
Solução Glicosada 5% 500 mL 01 unidade
Água destilada 500 mL 01 unidade
*** Lista elaborada/aprovada pelos responsáveis da unidade

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APÊNDICE D
Procedimento Operacional Padrão
Limpeza e Desinfecção de Laringoscópio
Conceito: Processo pelo qual se elimina sujidades e reduz carga microbiana de artigos semicríticos.
Responsáveis pela prescrição Responsáveis pela execução
Enfermeiro Enfermeiro, auxiliar/técnico de enfermagem e acadêmicos
de enfermagem sob a supervisão do professor e/ou respon-
sável

Finalidades Indicações
 Remover sujidades;  Limpeza e desinfecção do laringoscópio contaminado
 Reduzir carga microbiana; utilizado na intubação traqueal.
 Prevenir infecções relacionadas a assistência à saúde.
Contraindicações/Restrições
 Limpeza da lâmina do laringoscópio com a lâmpada;
 Limpeza dos cabos em água corrente ou imersão;
 Limpeza dos cabos com as pilhas.

Materiais
 Equipamentos de Proteção Individual – EPI - (avental, luvas de procedimento (2), máscara cirúrgica e óculos de
proteção)
 Bandeja com o laringoscópio (cabo e lâmina) contaminado lâmpada
 Compressas limpas (4)
 Sabão líquido
 Álcool a 70%
lâmina cabo
 Água corrente

Ilustração 1- Composição do laringoscópio


(lâmina com lâmpada e cabo)

Descrição dos Procedimentos Justificativa


1. Higienizar as mãos. 1. Evitar a transmissão de micro-
organismos.
2. Reunir os materiais necessários. 2. Economizar tempo.
3. Colocar os materiais sobre a bancada limpa da pia do expurgo. 3. Facilitar a execução do procedimento.
4. Colocar os EPIs. 4. Proteção do Profissional.
5. Retirar as pilhas do cabo do laringoscópio. Reservar as pilhas em local 5. Prevenir danos à lâmpada.
limpo.
6. Desconectar as partes do laringoscópio: lâmina, cabo e lâmpada, 6. Facilitar a limpeza da lâmpada.
mantendo-os no interior da cuba rim.
7. Umedecer duas compressas: uma somente com água, e a outra, com 7. Permitir a execução do procedimento.
água e um pouco de sabão líquido.
8. Friccionar a parte externa do cabo com compressa úmida ensaboada, 8. Remover sujidades. Prevenir danos ao
até a remoção de toda a sujidade. cabo.

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9. Friccionar a lâmpada com compressa úmida ensaboada, até a remoção 9. Remover sujidades.
de toda a sujidade.
10. Remover a espuma do sabão e resíduos do cabo e da lâmpada com a 10. Remover resíduos do sabão.
compressa úmida com água. Reservá-los sobre uma compressa limpa e
seca.
11. Umedecer a lâmina em água corrente. 11. Facilitar a limpeza.
12. Friccionar a lâmina com a compressa com sabão líquido, até a 12. Remoção de sujidades.
remoção de toda a sujidade.
13. Remover a espuma do sabão e resíduos da lâmina em água corrente. 13. Remover resíduos do sabão.
14. Escoar o excesso de água da lâmina. Reservá-la junto a lâmpada e o 14. Remover excesso de água.
cabo.
15. Retirar as luvas e calçar novas luvas de procedimento. 15. Evitar transmissão de microrganismos.
16. Secar o conjunto lâmpada, cabo e lâmina com a compressa. 16. Remover a umidade.
17. Embeber outra compressa limpa com álcool 70%. 17. Facilitar a execução do procedimento.
18. Friccionar a compressa na lâmpada, lâmina e na parte externa do 18. Remoção de microrganismos.
cabo. Repetir o procedimento três vezes.
19. Colocar a lâmpada na lâmina e as pilhas no cabo. 19. Recompor material.
20. Ajustar as partes do laringoscópio e realizar o seu teste funcional. 20. Verificar a existência de danos.
21. Retirar os EPIs. 21. Promover ambiente favorável e dar
destino adequado aos materiais.
22. Dar destino adequado aos materiais. 22. Promover ambiente favorável e dar
destino adequado aos materiais.
23. Higienizar as mãos. 23. Evitar a transmissão de microrganismos.

Referências
1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à
saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2017, 201p.
2. BRUNA, C. Q. M., SOUZA, R. Q., ALMEIDA, A. G. C. S et al. Processamento de cabos de laringoscópio: revisão
integrativa. São Paulo: Rev. Sobecc., v. 21, n. 1, p. 37-40, 2016.
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Infecções do trato respiratório: orientações para
prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e
dos Eventos Adversos. Brasil, 2009. 27p.

APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
10/2017 10/2017 10/2017
Thaís Santos Guerra Stacciarini Luana Barbosa Zago Boscolo Mara Danielle P. Rodrigues Felipe
COREN-MG: 106.386 Comitê de Terapia Infusional NPM Chefe substituta da Divisão de En-
Serviço de Educação em Enfermagem
fermagem HC/UFTM
(SEE) / Divisão de Enfermagem (DE) Rosana Huppes Engel
Núcleo de Protocolos Multiprofissionais SEE/DE
(NPM)
Luciana Paiva Romualdo
Graziela Ângelo Alves Unidade de Gestão de Risco Assis-
COREN-MG 481647 tencial
Residente Saúde do Adulto

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HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES –
EBSERH

Serviço de Educação em Enfermagem


Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais
Avenida Getúlio Guaritá, 130
Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG |
Telefone: (34) 3318-5252 | Sítio: www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm

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