SUURU
SUURU
SUURU
Tradução
Agora voltando a falar sobre SUURU, vejamos um itan em Ogbeyonu que nos
conta como Esu ajudou Baba orunmila a escolher o ADO da paciência;
Igun, primogênito de Olodumare que é Agotun3, aquele que faz DA chuva uma
fonte de riqueza adoeceu gravemente.
Olodumare fez tudo que pôde para curar seu filho, sem obter sucesso.
Cansado, abriu-lhe a porta do aye para que ele fosse morar lá onde talvez
pudesse encontrar cura para seus males.
Na terra residia então, um homem muito bondoso chamado Orunmilá que
precisava muito de ganhar dinheiro para criar seus filhos.
Por essa razão Orunmilá foi consultar Ifá.
Seus adivinhos o aconselharam a fazer um sacrifício com cinco galinhas.
Fazendo esse ebó, no quinto dia, toda a riqueza desejada chegaria às mãos.
As galinhas deveriam ser sacrificadas, uma a uma, diariamente, até completar
cinco dias. Cada galinha sacrificada teria as vísceras retiradas e colocadas em
uma cabaça, coberta com azeite de dendê e levadas a uma encruzilhada.
As carnes das galinhas poderiam ser comidas por ele e sua família.
Sempre que fosse entregar a ofenda na encruzilhada, Orunmilá deveria ir
cantando bem alto até chegar a encruzilhada onde seria entregue a oferenda:
“Que a sorte venha a mim, que a sorte venha a mim”!
Esse procedimento deveria se repetir por cinco dias.
Orunmilá fez conforme foi orientado. Assim ele começou a oferecer o seu
sacrifício.
Sacrificava as galinhas e, cantando, levava suas vísceras para a encruzilhada.
Lá chegando, depositava a oferenda e despejava o azeite de dendê por cima.
Depois de colocar o azeite começava a rezar pedindo que a sorte chegasse
para ele.
Havia um matagal em frente à encruzilhada onde Orunmilá entregava as
oferendas e era Ali, exatamente Ali, que vivia desde que veio do Orun, Igun, o
filho de Olodumare.
Sem meios de sobrevivência Igun passava fome, e assim que Orunmilá
deixava as oferendas e saia dali, Igun IA lá e comia tudo.
Igun, filho de Olodumare, tinha cinco doenças: Uma na cabeça, outra nos
braços, outra no peito, outra nas costas e era aleijado dos pés.
No primeiro dia em que comeu a oferenda de Orunmilá, viu-se curado do
problema que tinha na cabeça e surpreendeu-se.
No dia seguinte Orunmilá levou novamente sua oferenda à encruzilhada
repetindo OS mesmos rituais sem saber que alguém comia o que Ali
despachava.
Assim que Orunmilá saiu DA encruzilhada, Igun foi lá e comeu tudo de novo.
Os dois braços de Igun que não esticavam, depois de ele ter comido DA
oferenda, recuperaram a mobilidade.
No terceiro dia Orunmilá continuou seu rito, levando sua oferenda na
encruzilhada. Mal terminara de arriar o ebó Igun foi lá e comeu a oferenda.
Desta vez, o peito de Igun, que era inchado, desinchou assim que acabou de
comer.
No quarto dia Orunmilá levou seu ebó a encruzilhada, sempre cantando: “Que
a sorte venha a mim! Que a sorte venha a mim”!
Mal terminara de colocar o ebó no chão, Igun foi lá e o comeu. Assim que
acabou de comer, a corcunda que havia em suas costas desapareceu.
No quinto dia Orunmilá levou sua oferenda até a encruzilhada para completar
OS rituais.
No caminho foi cantando o mesmo refrão dos dias anteriores e como das vezes
anteriores, mal terminara de colocar o ebó na terra e Igun foi lá novamente e o
comeu todo.
Na manhã do sexto dia seus dois pés aleijados haviam ficados sãos e ele
passou a andar sem dificuldades. Começou a caminhar por todos OS cantos. E
foi assim que Igun, o filho de Olodumare, foi curado de todas as doenças.
A sorte pretendida por Orunmilá, antes de chegar a ele, chegou ao outro, que
se alimentou com a comida ofertada.
Impressionado com esses fatos Igun levantou-se e foi ao Orun para encontrar-
se com Olodumare. Este, logo percebeu que o filho estava curado e lhe
perguntou quem o curara.
Igun relatou todo o ocorrido a seu Divino Pai. Disse-lhe que quem entregava as
oferendas era Orunmilá e acrescentou que sempre que Orunmilá levava o ebó
na encruzilhada ele entoava o refrão – “Que a sorte venha a mim, que a sorte
venha a mim”!
Olodumare mostrando-se grato, disse a Igun que presentearia essa pessoa
com riquezas.
Pegou então OS quatro cabaças com dons e graças, e as entregou a Igun para
que OS levasse a Orunmilá no aye, recomendando que Orunmilá poderia
escolher apenas uma das quatro cabaças e Igun deveria trazer de Volta as três
restantes.
Nas cabaças estavam contidos OS ires DA riqueza, DA fertilidade, DA
longevidade e DA paciência.
Igun disse a Olodumare que não sabia chegar à Casa de Orunmilá e o pai o
orientou dizendo que, assim que chegasse ao aye, perguntasse as pessoas e
elas indicariam o caminho.
Igun voltou para o aye trazendo as quatro cabaças. Ao chegar foi à Casa de
Orunmilá e lá as mostrou a ele para que encolhesse uma dentre as quatro.
Orunmilá se surpreendeu muito. Em dúvida quanto ao que fazer, mandou
chamar OS filhos a fim de lhes pedir conselho sobre qual das quatro deveria
escolher e else recomendaram que escolhesse a cabaça DA longevidade.
Consultadas as esposas, elas o aconselharam a escolher a da Fertilidade para
que pudesse ter muitos filhos.
Orunmilá chamou seus irmãos a fim de lhes pedir conselho sobre qual das
quatro deveria escolher. Os irmãos o aconselharam a escolher a cabaça da
prosperidade para que pudesse ter muita riqueza e dinheiro.
Orunmilá mandou chamar seu melhor amigo e confidente, que era Exu.
Quando Exu chegou a sua casa, Orunmilá relatou-lhe o ocorrido e lhe pediu
conselho quanto à escolha que deveria fazer.
Exu, homem sábio e sagaz, fez as seguintes perguntas á Orunmilá: “Teus
filhos te aconselharam a pedir qual cabaça”?
Orunmilá respondeu: “A da longevidade”.
Exu lhe disse para não escolher essa cabaça porque não há no mundo uma
única pessoa que possa vencer a morte, e lembrou que, por mais tempo que se
viva, um dia se morre.
Exu perguntou então: “E tuas esposas te aconselharam a escolher qual
cabaça”?
Orunmilá respondeu: “A da fertilidade”.
Exu lhe disse para não escolher essa benção porque Orunmilá já havia gerado
muitos filhos e possuía uma prole invejável.
E Exu perguntou de novo: “E teus irmãos? Aconselharam-te a escolher qual
cabaça”?
Orunmilá respondeu: “A que traz o ire da prosperidade e da riqueza”.
Exu lhe disse para não escolher essa cabaça porque se ficasse rico eliminaria
a pobreza da família beneficiando assim todos os parentes, inclusive seus
irmãos.
Acrescentou que se os irmãos de Orunmilá quisessem prosperar deveriam ir
trabalhar.
Orunmilá perguntou então a Exu qual das quatro cabaças deveria escolher, e
Exu lhe disse para escolher o que continha a virtude da paciência porque sua
paciência era insuficiente para permitir que chegasse onde desejava. Caso
Orunmilá seguisse esse conselho e escolhesse ter paciência, todos os ires
restantes seriam conquistados naturalmente.
Orunmilá, aceitando a orientação de Exu, escolheu a cabaça da paciência e
devolveu a Igun as três restantes.
Nem os filhos nem as esposas, nem os irmãos de Orunmilá ficaram felizes com
a escolha.
Igun partiu de volta ao Orun7, levando consigo as três cabaças que sobraram
para devolvê-las a Olodumare. Mal andara um pouco e a cabaça da riqueza lhe
perguntou: “Onde está a Paciência”?
Igun respondeu que ela ficara na casa de Orunmilá. Riqueza disse a Igun que
voltaria para ficar com paciência porque só pode permanecer onde estivesse
paciência. Igun lhe disse que isto era impossível e que riqueza deveria retornar
com ele ao Orun.
Riqueza insistiu que só ficaria onde estivesse paciência e que, por isso, não
tinha porque retornar ao Orun. Em pouco tempo desapareceu da mão de Igun
indo juntar-se à paciência na casa de Orunmilá.
Igun levou as cabaças restantes para Olodumare.
A meio caminho do Orun, Fertilidade também perguntou a Igun por paciência.
Igun lhe respondeu que ela estava na casa de Orunmilá.
Fertilidade lhe disse que só fica onde há paciência. Assim, fertilidade levantou-
se e retornou para, em pouco tempo, juntar-se à paciência na casa de
Orunmilá.
Mais adiante, Longevidade também perguntou a Igun onde estava paciência.
Igun lhe respondeu que estava na casa de Orunmilá. Longevidade, fugindo,
também foi se juntar a paciência.
Quando Igun chegou ao Orun, Olodumare lhe perguntou onde estavam as três
cabaças restantes. Igun lhe respondeu que viera para contar a Olodumare que
todas as cabaças haviam voltado para ficar junto com Paciência na casa de
Orunmilá, e que estava planejando retornar ao aye para buscá-las e trazê-las
de volta ao Orun.
Olodumare lhe disse que ele não precisava ir buscar as três cabaças, pois de
fato, todas as bênçãos que continham pertencem a quem escolher Paciência.
Quem tiver Paciência terá Longevidade, Fertilidade. Procriará e viverá bem
com o que procriar adquirindo também a riqueza.
Assim tudo transcorreu bem com Orunmilá que, com essas graças, veio a ser
Rei de Ketu. Procriou e viveu bastante com esses ires.
Orunmilá adquiriu tanta riqueza que construiu casas pelo mundo inteiro.
Feliz por suas conquistas. Orunmilá montou em seu cavalo e cantou: “Recebi o
ado8 da riqueza! Recebi o ado Fertilidade! Recebi o ado da Longevidade! Oh!
Recebi o ado da paciência”!
Dançou e alegrou-se. Louvou seus adivinhos e louvou também a Exu, o seu
grande amigo.
INTERPRETAÇÃO:
A Paciência é a maior das virtudes. Sem ela não haverá sabedoria, nem
riqueza, nem felicidade, nem longevidade. É como exercício da paciência que o
homem sábio conquista todas as boas coisas da vida.
ISEFA;
Ao ser incluído no Asé Ifá, a pessoas ao receber sua mão de Ifá contendo
os sagrados e consagrados Ikins Ifá, este é a representação dos mistérios
sublime (AWO) do universo.
Ikin força de concentração e energia espiritual de Ifá, e é isso que
contribui para o reforço da sensibilização, através da prática constante,
que deve ser ligado a Orunmila através desta devoção Ifa.
Não pode e não deve ser outra intervenção sobre a representação
simbólica da força de Ifá, que atinge cada um de nós através do ikin.
Estas sementes de palmeira que fazem dos ikins uma mão de Ifá nos
ensina o próprio Orunmila, de acordo com os vários "ese" ou versos de
Ifá que lhe recomendou o uso de Ikin e como eles representaria a sua
força na Terra como um objeto de culto, e assim se fez.
Quando a pessoa chega a este nivel iniciatico deve ter cruzado o nível da
iniciação da primeira mão de Ifá ,momento este que ele recebe seu Agere-
Ifá, Ileke, os Ajagun (asé de Esù, Ogun e Osanyin onde sem Osanyin nada
se consagra), e em alguns casos posteriormente quando necessário
recebem o Gba Orisá, correspondente ao seu ORI.
A partir daí o Babalawo começa a contar ao seu novo filho ou filha, sobre
alguns tabus ou "Ewo", que devem ser respeitados pela pessoa que
recebe a cerimônia do Isefá, e a partir desse momento que tomou
conhecimento de um novo estatuto para sua vida a ser respeitado,
começa o seu caminho como um aluno regular de Ifá.
Há Taboo diferentes, e as recomendações dadas pelo Babalawo são no
sentido de proteger o novo filho espiritual para que ele possa não cair nas
tentações e armadilhas diversas da vida, permitindo que não faça habitual
e consistente erros, o que pode dificultar a sua força espiritual,
modificando o seu Iwá-Pele ou logicamente diminuição da qualidade de
vida.
A partir deste ato iniciatico uma pessoa que corresponde e se dedica aos
ensinamentos de Ifá, mais tarde poderia continuar as iniciações até
alcançar o nível de Babalawo, se tiver caminho para issso, bem por meio
da cerimônia do Ifá egan denominado, ou diretamente ser ordenado como
Oluwo pela cerimônia Itefá onde receberiam as fundações de Ifá e Odu
Igba Iwa.
Ọrúnmìlá diz que quando ele está com pressa, sua rapidez de ação não é
mais rápida do que o passo com o qual a pequenina formiga ou o ágil
caracol se move. Ele diz que sempre quando ele está se deslocando e
uma árvore cai atrapalhando seu caminho, ele espera pela árvore caída,
até que ela apodreça até o fim antes de ele continuar sua jornada.
Se por outro lado uma pedra bloqueia o seu caminho, ele irá aguardar até
que a folhagem se amontoe até o cume da pedra, até ultrapassá-lo como
uma ponte fornecida pelo amontoado de folhas. Até mesmo quando ele
resolve reagir, não o faz de tal modo diretamente. Ele apela para algumas
das mais agressivas divindades como Èşu, Ògún, Sankpana ou Şàngó,
fazendo sacrifícios para eles e exortando-os a agirem em seu favor.
Ọrúnmìlá diz que se ele reagem muito rapidamente, o fará de tal modo em
três anos e apenas quando sua paciência tiver sido exaurida. Mas quando
ele finalmente decide reagir, o faz sem qualquer piedade.
Era uma vez uma princesa residente em Iwo, cuja beleza era de tal modo
cativante que todos os homens não eram considerados qualificados o
bastante para ela. Seu pai, o Ọba de Iwo, tinha sido informado a não
contratar casamento para ela com ninguém exceto com um homem
escolhido por ela mesma. Quando o povo de Ifé ouviu sobre sua fama e
beleza, eles decidiram disputar sua mão em casamento. Ògún foi o
primeiro a fazer uma tentativa. Foi a Iwo e a visão da princesa deslumbrou
o completamente e ele jurou não respeitar nada nem ninguém para
conquistar o seu amor para si.
Quando Ògún declarou seu amor, ela aceitou-o sem nenhuma hesitação.
Entretanto insistiu que ela tinha que morar com seu pretendente na casa
de seu pai, sugestão a qual Ògún prontamente aceitou. Ela o entreteve
primorosamente por sete dias.
No terceiro dia de sua chegada a Iwo, a princesa pediu a Ògún para lhe
contar sobre suas proibições a fim de reduzir-se às chances de atrito
entre eles.
Antes de Ògún deixar Ifé e ir para Iwo, ele tinha sido prevenido a fazer
sacrifício a seu anjo guardião e a Èşu, a fim de retornar de sua missão
com vida para casa. Ògún gabou-se de que antigamente nenhuma batalha
jamais tinha desafiado sua força e valor, e ele não via motivo em fazer
preparação sacrificial alguma quando ele estava indo encontrar uma
mulher. Ele não fez o sacrifício.
Após esperar em vão pelo retorno de Ògún com a princesa para Ifé, seu
irmão mais novo Osonyin, decidiu seguir para Iwo para uma dupla
missão, a de localizar Ògún e se possível de conquistar a princesa para
si. Antes da partida para Iwo, também foi avisado a ele para fazer
sacrifício para seu anjo guardião e oferecer um bode a Èşu. Ele também
se gabou que como proprietário de todos os remédios diabólicos que
existem, seria degradante para ele fazer algum sacrifício para qualquer
outra divindade. Então ele partiu para Iwo.
Quando ele pegou seu bastão para amaldiçoar a princesa, ela novamente
correu para os aposentos de seu pai, e ele paralisou Osonyin com seu
Aşẹ. O Ọba ordenou lhe a se transfigurar em um pote de água, o que ele é
até hoje. Mais uma vez, que assinalou o fim da tentativa de Osonyin em
conquistar a princesa para si.
Após aguardar em vão por Ògún e Osonyin retornarem para casa, o povo
de Ifé encarregou Ọrúnmìlá a ir procurá-los. Então ele convocou seus
Awo para uma consulta oracular e eles lhe disseram que Ògún e Osonyin
não estavam mais. Ele foi advertido de que antes de ir a Iwo, ele deveria
fazer sacrifício para seu Ifá e dar um bode a Èşu. Ele foi prevenido que
muitos maus tratos o aguardavam em Iwo, a menos que ele controlasse
sua mente para nunca exaurir sua paciência até que a mesma realmente
findasse. Ele fez o sacrifício e então partiu para Iwo, depois de dar
satisfações ao ancestral de tudo que ele experimentasse.
Finalmente ele revelou-lhe que seus interditos eram eku, ejá, adié, ewúré
(cabra), bucho de cabra (Oguonziram em Bini e Edu em Yorùbá), epo (óleo
de palma), vinho de palma e menstruação feminina. Casualmente à parte
deste último item, todas as outras comidas por acaso eram gêneros
alimentícios de quem Ọrúnmìlá muito gosta.
Uma vez após outra, a mulher deu-lhe tudo do que Ọrúnmìlá tinha lhe dito
ser proibido, mas ele se recusou a perder sua calma. Após exaurir a lista
de gêneros proibidos de Ọrúnmìlá e ele não ter perdido sua calma, a
princesa de Iwo decidiu numa ação de provocação completamente nova,
convidar um amante de fora a vir e visitá-los sob o pretexto de ser um
parente dela. À noite, o amante fez amor com ela ante os vários olhos de
Ọrúnmìlá. Eram exatamente 03 anos após Ọrúnmìlá tinha ido morar com
ela. Na manhã seguinte Ọrúnmìlá mandou vir água para o amante tomar
seu banho. Como ele estava prestes a partir, Ọrúnmìlá sugeriu que ele se
juntasse à mulher para escoltá-lo. Era tempo para sua reação. Assim que
eles se encontraram fora da cidade, ele invocou Èşu para interferir. Èşu
usou sua própria cabeça para formar uma avalanche no caminho, e o
amante que ia na frente recebeu uma pancada no seu pé e caiu. Ao
mesmo tempo Ọrúnmìlá apontou seu Uranke para ele e o transfigurou em
um caracol, o qual ele rapidamente quebrou e usou para purificar o corpo
da mulher da contaminação que ela pegou do intruso. Quando eles
chegaram em casa, a princesa, que ficou muito amedrontada com a
bravura deste pretendente infinitamente paciente, foi até seu pai para
proclamar que ela tinha encontrado o marido e ela consentiria em casar.
Seu pai rapidamente convocou Ọrúnmìlá e sua filha e ambos professaram
que eles estavam dispostos a se tornar marido e mulher. No mês seguinte
ela ficou grávida.
Foi neste estágio que Ọrúnmìlá pediu permissão ao seu sogro para
retornar com sua esposa a sua cidade natal de Ifé. Ele prontamente
atendeu. Na sua chegada em casa em Ifé, ele apresentou as esposa como
“Iya ile Iwo”, significando o produto do meu sofrimento em Iwo. O que é a
Orígem da palavra Yorùbá “Iyawo” a qual significa esposa.
Aquele que ensina alguém com sabedoria, como se fosse de sua família
A sabedoria da Terra, O historiador da terra de Ifè.
Os importantes conceitos filosóficos personificados no corpo literário de
Ifá incluem o conceito de Orí (cabeça espiritual ou interior), ebo
(sacrifício) e Ìwàpèlè (bom caráter). Esses três conceitos são muito
relacionados e complementares entre si. Orí é a essência da sorte e a
mais importante força responsável pelo sucesso ou fracasso humano.
Além disso, Orí é a divindade pessoal que governa a vida e se comunica,
em prol do indivíduo, com as demais divindades. Qualquer coisa que não
tenha sido sancionada pelo Orí de uma pessoa, não pode ser aprovado
pelas divindades. Isso que quer dizer a declaração encontrada em
Ògúndá Méjì:
Orí, pèlé,
Atèténíran;
Atètègbenikòòsà
Kò sóòsa tíí dá ‘ níí gbè léyìn orí eni
(Orí, o saúdo Você que sempre abençoa rapidamente os seus.
Você, que abençoa o homem antes de qualquer divindade, Nenhuma
divindade abençoa uma pessoa sem o conhecimento de seu Orí) .
Ebo (sacrifício) é uma forma de comunicação simbólica e ritual entre
todas as forças do universo. Os Yorùbá acreditam que, além do próprio
homem, existem duas grandes forças em oposição no universo, uma
benevolente para com os seres humanos e outra hostil. As forças
benevolentes são, coletivamente, conhecidas como ìbo (as divindades), e
as malévolas são conhecidas como ajogun4 (guerreiros opositores ao
homem). As àjé (as bruxas) estão também em aliança com os ajogun para
a destruição do homem e de sua obra. Os humanos necessitam oferecer
sacrifício às duas forças para sobreviver. O homem necessita oferecer
sacrifício às forças benéficas para continuar gozando de seu apoio e
bênçãos. Necessita também oferecer sacrifício aos ajogun e às àjé com o
objetivo de não encontrar sua oposição quando estiver prestes a realizar
algum projeto importante.
A divindade que age como mediador entre as três partes mencionadas
acima é Èsù, que partilha um pouco dos atributos das forças benéficas e
malévolas. É o policial do universo. Além disso, é imparcial, uma vez que
só irá dar apoio ao homem ou divindade que tenha feito sacrifício. Isso é
o que quer dizer a afirmação: eni ó rúbo l Èsùú gbè. Uma vez recebido o
sacrifício prescrito, ele proibirá os ajogun de prejudicar o suplicante. Èsù
é o guardião do àse, autoridade e o poder divino com os quais Olódùmarè
criou o universo. Èsù é, consequentemente, o verdadeiro administrador
do universo, o princípio da ordem e da harmonia e agente da
reconciliação. Sua esposa, Agbèrù, recebe todos os sacrifícios em seu
nome. Após tirar sua parte de aárùún (cinco búzios) e um pouco de todos
os outros materiais oferecidos em sacrifício. Èsù leva as oferendas para
as divindades ou os ajogun envolvidos. O efeito é, normalmente, a
restauração da paz e a reconciliação entre as partes conflituosas.
Uma questão emerge imediatamente quando analisamos o que foi dito até
agora. Qual o papel reservado aos seres humanos no universo Yorùbá,
onde o indivíduo não pode agir de forma independente de seu Orí e está à
mercê de dois poderosos conjuntos de forças sobrenaturais aos quais ele
deve oferecer sacrifícios incessantemente para poder sobreviver. O
indivíduo realmente importa em tal sistema? É aí que o conceito de
Ìwàpèlè entra. Juntamente com um conjunto de princípios menores
como àyà e esè, o princípio de Ìwàpèlè, em certo grau, liberta o homem
dessa estrutura de universo autoritária e hierárquica e, de qualquer forma,
provém a ele com um conjunto de princípios com os qual regulam sua
vida, com o intuito de evitar colisões com os poderes sobrenaturais e
com seus companheiros humanos. Segue-se uma pequena descrição e
interpretação do princípio de Ìwà relacionado com os as crenças dos
Yorùbás já citadas acima.
A palavra Ìwà é formada a partir da raiz verbal wà (ser ou existir)
adicionada do prefixo deverbativo “i”. O sentido original de Ìwà pode,
então, ser interpretado como “o fato de ser, viver ou existir”. Assim,
quando Ifá fala de;
Ire owó
Ire omo
Ire àikú parí ìwà, O significado de ìwà nesse contexto é exatamente o
referido acima.
Tenho a impressão de que o outro significado de ìwà (caráter,
comportamento moral) é originário da utilização idiomática deste sentido
léxico original. Se este for o caso, ìwà (caráter) é, portanto, a essência de
ser. O ìwà de um ser humano pode ser usado para caracterizar sua vida,
especialmente em termos éticos.
Além disso, a palavra ìwà (caráter) pode ser usada para se referir a
ambos, bom e mau
caráter. Para exemplificar de forma declarativa, alguém poderia dizer:
Ìwà okùnrin náà kò dára
O caráter do homem não é bom.
Ìwà okurin náàá dára
O caráter do homem é bom.
Mas, às vezes, a palavra ìwà pode ser usada para se referir unicamente ao
bom caráter.
Obìnrin náàá ní ìwà
A mulher tem bom caráter.
Pode-se dizer também:
1- Ìwà pèlè (caráter bom, ou manso)
2- Ìwà búburú (mau caráter)
Este estudo é sobre Ìwàpèlè, que pode ser traduzido como caráter manso,
gentil, ou, em um sentido amplo, bom caráter.
Como mencionado acima, ìwà é tido como um dos muitos objetivos da
existência humana para o Yorùbá. Todo indivíduo deve empenhar-se para
ter Ìwàpèlè, com o objetivo se ser capaz de ter uma boa vida num sistema
dominado por muitos poderes sobrenaturais e numa sociedade
controlada pela hierarquia nas autoridades. O homem que possui ìwàpele
não colidirá com nenhum dos poderes, sejam humanos ou sobrenaturais
e, desta forma, viver em completa harmonia com as forcas que governam
tal universo.
É por isso que o Yorùbá tem Ìwàpèlè como o mais importante de todos os
valores morais e o maior de todos os atributos de qualquer homem. A
essência da prática da religião para o Yorùbá consiste, assim, em
empenhar-se em cultivar Ìwàpèlè. Isso é o que quer dizer o ditado:
Ìwà Lèsin
(Ìwà é um outro nome para a devoção religiosa)
No corpo literário de Ifá, ìwà é representada por uma mulher. Ogbè Alárá,
um dos Odù Ifá menores diz que Ìwà era uma mulher de máxima beleza
com a qual Òrúnmìlá se casou, após ela já ter se separado de diversas
outras divindades. Apesar de sua beleza, Ìwà não tinha um bom
comportamento. Ela tinha péssimos hábitos e uma língua incontrolável.
Além disso, era preguiçosa e sempre fugia de suas responsabilidades.
Após eles estarem casados há algum tempo, Òrúnmìlá já não podia mais
tolerar seus maus costumes. Assim, ele a mandou embora. Porém, quase
imediatamente após ela sair de casa, ele se deu conta de que não poderia
viver sem ela. Perdeu o respeito de seus vizinhos e foi desprezado por
sua comunidade. Além disso, todos os seus clientes o abandonaram e a
prática da divinação não gerava mais lucros. Faltava-lhe dinheiro para
gastar, roupas para vestir e outros utensílios necessários para que
vivesse uma vida boa e nobre.
Òrúnmìlá, então colocou sua roupa de Egúngún e saiu em busca de Ìwà.
Ele visitou as casas dos dezesseis mais importantes chefes do culto à Ifá,
porém não encontrou sua esposa. Ele permaneceu do lado de fora da
casa de cada um dos chefes e cantou a seguinte canção:
Sabedoria da mente, sacerdote de Ifá da casa de Alárá
Consultou Ifá para Alárá,
Apelidado de Ejì Òsá,
Descendente daqueles que usam bastões de ferro para fazer trinta
gongos.
Grande compreensão, sacerdote de Ifá de Ajerò
Consultou Ifá para Ajerò,
Descendente do homem valente que se recusa completamente a entrar
em uma briga.
Onde você viu Ìwà, me diga
Ìwà, Ìwà, é a você que estou buscando.
Se você tem dinheiro,
Mas não tem um bom caráter,
O dinheiro pertence a outra pessoa.
Ìwà, Ìwà, é a você que estamos buscando.
Se alguém tem filhos,
Mas lhe falta com caráter,
Seus filhos pertencem a outra pessoa.
Ìwà, Ìwà, é a você que estamos buscando.
Se alguém possui uma casa
Mas lhe falta bom caráter,
Sua casa pertence a outra pessoa.
Ìwà, Ìwà, é a você que estamos buscando.
Se alguém tem roupas,
Mas lhe falta bom caráter
Suas roupas pertencem a outra pessoa.
Ìwà, Ìwà, é a você que estamos buscando.
Todas as boas coisas da vida, que um homem tiver,
Se lhe falta bom caráter,
Pertencem a outra pessoa.
Ìwà, Ìwà, é a você que estamos buscando.
Após uma longa busca, Òrúnmìlá encontrou Ìwà na casa de Olójo que
havia desposado ela novamente. Quando chegou à casa de Olójo, ele
cantou a mesma cantiga e Olójo veio para o lado de fora para encontrá-lo.
Òrúnmìlá disse a ele que estava em busca de Ìwà, sua esposa, que o
havia abandonado. Olójo se recusou a devolvê-la para Òrúnmìlá e uma
disputa seguiu-se, na qual Òrúnmìlá atingiu Olójo com a pata de uma
cabra com a qual havia feito sacrifício antes de sair de casa. O impacto
jogou Olójo a muitas milhas de distância. Òrúnmìlá, então, pegou sua
esposa de volta, em paz. A história sobre ìwà contada acima é importante
por diversas razões. Em primeiro lugar, é digna de nota que o símbolo de
bom caráter seja uma mulher. No folclore Yorùbá, a mulher representa os
dois lados opostos do envolvimento emocional. As mulheres são símbolo
do amor, cuidado, devoção, suavidade e beleza. Ao mesmo tempo são
especialmente as bruxas, símbolo da maldade, do endurecimento,
desfaçatez e deslealdade. Uma vez que ìwà é um atributo que pode ser
tanto mau como bom (conforme explicado acima) somente as mulheres,
às quais os Yorùbá já atribuem tal visão moral estereotipada, podem ser
usadas como símbolo de ìwà. Usando tal símbolo, o que Ifá quer que
entendamos é que todo indivíduo deve tomar cuidado com seu caráter
como toma conta de sua esposa. Assim como uma esposa pode ser um
fardo para seu marido, um bom caráter pode ser um fardo para o justo e
fiel, porém estes nunca devem se esquivar de sua responsabilidade. As
mulheres podem ser tidas como bruxas e mentirosas, porém o Yorùbá
sabe que sem elas a sociedade humana não pode sobreviver. Da mesma
forma, o bom caráter pode ser difícil de possuir como atributo, porém se
ninguém o tivesse, o mundo seria um
lugar muito difícil de viver.
Em segundo lugar, é importante notar também que a própria Ìwà, é uma
mulher que lhe falta um bom caráter e que se permite péssimos hábitos.
Isso significa que um homem que aspire ter bom caráter deve estar
preparado para suportar aquilo que os Yorùbá chamam de ègbin( coisa
suja ou indecente). O homem que aspire ter bom caráter deve saber que
algumas vezes se encontrará em situações desagradáveis, as quais
ofenderam seu senso de dignidade e de decência. Ainda assim ele não
deve se afastar do caminho do bom caráter sob pena de perder a própria
essência e o valor da vida.
O verso de Ifá citado acima compara ìwà com outras coisas valiosas que
o homem também aspira conquistar – dinheiro, filhos, casas e roupas. Ifá
posiciona ìwà acima de todas essas coisas de valor. Um homem que
possua todas essas coisas, mas que não tem ìwà as perderá rapidamente,
provavelmente, para outro que tenha ìwà e que sabia cuidar de tudo isso.
Ìwà é, portanto, o mais valioso bem entre tudo aquilo que é valioso no
sistema de valores Yorùbá.
Outro verso de Ifá sobre ìwà, citado pelo Sr. Modupe Alade, em sua
moradia, no Egbé Ijinlè Yorùbá (Sociedade Cultural Yorùbá ), Lagos, em
31 de agosto de 1967 e publicado na revista de cultura Yorùbá, Olókun7,
nº8, de agosto de 1969, se diferencia em alguns detalhes signficantes do
visto anteriormente. O seguinte é extraído desse poema:
Se pegarmos um objeto de madeira rágbá8 e batermos com ele numa
cabaça,
Vamos saudar Ìwà
Se pegarmos um objeto de madeira rágbá e batermos com ele numa
cabaça,
Vamos saudar Ìwà
Se pegarmos um objeto de madeira rágbá e batermos com ele numa
pedra,
Vamos saudar Ìwà
Ifá foi consultado para Orunmilá,
Quando nosso pai ia se casar com Ìwà.
Primeira vez que Òrúnmìlá casava com uma mulher,
Ìwà foi com quem ele casou,
Ìwà mesma
Era filha de Sùúrù (paciência).
Quando Òrúnmìlá propôs casamento a Ìwà,
Ela disse que estava de acordo.
Ela disse que se casaria com ele.
Mas que havia uma coisa que ele deveria observar.
Ninguém deveria mandá-la embora de seu lar nupcial.
Mas ela não deveria ser usada de forma descuidada, como alguém usa a
água da chuva.
Ninguém deveria puni-la desnecessariamente...
Òrúnmìlá exclamou: Deus não permita que eu faça tal coisa.
Ele disse que cuidaria dela.
IKOMOJADE
Esse jogo vai indagar sobre o odu que revelará o futuro da criança.
Também serão conhecidos nesse dia os (ewo), as interdições que a
criança deverá seguir para que sua vida seja feliz. Se o odu que aparecer
nessa consulta tem aspectos negativos e o Babalawo vê um futuro ruim,
devera ser realizado um ébó para afastar e neutralizar essa possibilidade
negativa.
IKOMOJADE
ORUKÓ
Dar o nome
O PRIMEIRO NOME
O Oruko-abiso
O segundo nome que também pode ser uma associação de dois fala da
linhagem familiar Ex: 1ºOgun + 2ºDola + 3ºBaba + 4ºLola. Temos então:
MATERIAIS;
Para que a cerimônia seja feita, á uma série de materiais que deverão ser
providenciados :
1 – Epo Pupa
2 – Atare
3 – Obi
4 – Orogbo
5 – Eja
6 – Omi Tutu
7 – Oti
8 – Oin
9 – Io
10 – Ebo
11 – Efun
12 – Aró
13 – Osun
14 – Égan
15 – Iya gbe
16 – Kawuri
17 - Ireke
Obs.: Na frase ( Kawa fun nwon lasé o ) a palavra deve ser mudada na
medida em que o material vai sendo apresentado à criança ou à mãe.
A Iya Égbé vai jogando o Ebo pela casa toda, inclusive telhado, pedindo
que a calma esteja na casa, em seguida joga água em toda a casa para
refrescar e apaziguar todas a pessoas que estejam presentes na casa.
O INICIO DA CERIMÔNIA
Omi :
Água:
Yoruba
Oyin;
(Português)
Mel;
(Yoruba)
Epo;
Epo ni yi,
Asodéró ni,
Aye ré yo lóró,
Wa ni ofo sowo.
Sayo, ati si alafia.
(Português)
Azeite de dendê:
Veja o azeite de dendê
È ele que acalma as coisas,
Sua vida será calma,
Você terá a harmonia e o dinheiro,
a prosperidade, felicidade e saúde.
(Yoruba)
Iyo;
Iyo niyi,
lyo ki nba nkan jé,
O ntun nkan se ni,
O ni si ni idi bajé bajé,
Iyo ki de inu ounje ki o ma dun,
Bi o tise de si arin awon obi re yi,
Aye won a dun.
Won o mo e si ola,
Won o mo e si ire,
Afekari aye ni a nfe iyo,
Teru tomo yoo fe o kari aye.
Português
Sal;
Yoruba
Ireke:
Ki aye re ni adun,
Ki aye re ni ayo.
Ki aye re ni ola.
Português
Cana de açúcar:
Para que sua vida seja doce,
Para que sua vida tenha felicidade,
Para que sua vida tenha prosperidade.
Yoruba
Obi:
Nome da criança
Obi ni yi o o,
Obi ni nbe iku,
Obi ni nbe arun,
Obi ni nbe ejo,
Oun na ni nbe ota,
A ba e, e gbogbo ohun buruku ile aye.
Português
Obi:
Nome da criança
Aqui esta o obi,
E o obi que aplaca a morte,
E o obi que aplaca a doença,
E o obi que aplaca a intriga,
E ele mesmo que aplaca inimigos e perseguições,
Ele aplaca todo mal que existe no mundo.
Yoruba
Orogbo;
Orogbo re o,
nome da criança
Orogbo ni ngbo eni saye,
Wa gbo, wa to laye,
Ki o to lo si ibi ti gba nre,
Aye o ni se é ni Abiku fun awo obi re.
Português
Orogbo;
Yoruba
Atare;
Atare re o,
Atare ki ndi tire labo,
Odindi ni atare ndi tire,
O ko ni di tire labo,
Opolopo omo ni atare ni,
Wa lomo lopo,
Wa lowo lopo,
Wa ni alafia lopo,
Wa ni ohun gbogbo lopo.
Português
Atare;
Yoruba
Eja;
Português
Peixe;
Yoruba
Ilé;
A o gbe omo, ao fi ese omo naa te ile,
A o wa wure bayi pe,
Ile ree o,
ile ogere,
Ile ni a nte ki a to te omi,
A ki nbinu ile ki a maa te,
Bi o ba nrin nile ki omo araye ma binu re,
A ki nbale sowo ki a padanu,
Gbogbo ohun ti o ba dawole lori,
Ile aye yi,
ko ni padanu.
Português
Terra;
Por fim e fixado o nome da criança por meio de uma longa recitação, que
pede por sucesso, saúde e felicidade. A cerimonia acaba em uma grande
festividade, com comida, dança, bebidas e declamações das cantigas da
divindade tutelar da família. No caso de Ogun, a recitação é do tipo Ijala.
Durante esses atos considerados como acontecimentos de jubilo,
existem momentos precisos nos quais pessoas especialmente
designadas entoam cânticos do Ijala.