Cães & Companhia #224 PDF
Cães & Companhia #224 PDF
Cães & Companhia #224 PDF
GroominG
Métodos
Basset Hound
e auxiliares de
contenção
Um cão inconfundível
Ter um cão na nossa vida dica felina do mês BarBado da Terceira
o ursinho da terceira
Cães, prendas e ano novo a importância dos esconderijos
ExposiçõEs Caninas da Ribeira Grande e Santarém | Gatos em Santarém
Nº 224
Janeiro 2016
Nesta edição
04 Cães, prendas e Ano Novo
08 Notícias 58 Alimentação dos gatinhos
em crescimento
12 Os cães também sentem frio
60 Exposições e Eventos
16 Basset Hound
24 Barbado da Terceira 78 Passatempo
32 Consanguinidade: Anjo ou demónio? 79 Horóscopo
80 Clube de Leitores
40 Truques para que seja limpo em casa
44 Grooming: Métodos e auxiliares 84 Adota-me
de contenção 86 Montra
04 8dck^kcX^V
8a{jY^V:hiVc^haVj
crianças crescerem com cães são inúmeras e mais
que comprovadas. Sou totalmente a favor de que
beneficia ambas as partes se feito com cabeça,
tronco e membros. No entanto, o cão tal como
não é uma prenda, nunca pode ser dado a uma
criança como se esta fosse ser a única responsá-
vel pelo mesmo.
92 Guia Comercial
Páscoas, Halloweens e festas da cidade. No en-
tanto, e felizmente, os meus pais sabiam que por
mais que eu quisesse, seriam eles os verdadeiros
e Ano Novo
responsáveis pelo cão e só quando eu já era mais
capaz de entender certas coisas e eles capazes de
abraçarem essa responsabilidade, é que aconte-
ceu e tive a minha primeira cadelita, a Lira.
Apesar de ser uma criança muito responsável e
gostar tanto dos cães (passeava-a, dava-lhe co-
mida, dava-lhe banho quando necessário, etc.),
os meus pais sempre entenderam que eles eram Bj^idhXZhfjZVXVWVbcVgjVdjZbVWg^\dh
98 Em Fevereiro
verdadeiramente os responsáveis pela Lira.
:hZYZgZeZciZcVhjVbZ^V No final de tudo, se ela precisava de cuidados [dgVbWZb"^ciZcX^dcVYVh!bVhbVaeZchVYVh!
VeVgZXZhhZVXVWZVYZjb médicos eram eles que a levavam e pagavam; se
egZcYVhYZCViVaeVgVVYjaidhZXg^VcVh
C
ães não são objetos utilitários que devem neficiar dessa interação e vivência, mas somos nós sobre aspetos como a cor, o tamanho em adulto,
ser dados como prenda. O pressuposto A responsabilidade dos pais como família, e em especial os adultos, que devem o tipo de pelo, etc., mas não exatamente a ideia
da prenda é ser uma surpresa e o proble- A criança pode muito querer compartilhar a vida arcar com essa decisão e responsabilidade. do que um (coloque aqui a raça) é.
ma está mesmo aqui. Um cão sendo um animal com um cão e isso é ótimo, mas colocar nas mãos
senciente que envolve muita responsabilidade em das crianças, a responsabilidade inerente a ter Comprar ou não comprar Raças e rótulos
variadas partes da nossa vida (social, financeira, um cão é uma receita para desastre, e quando Agora que ficou claro que os animais dados como Os Retriever do Labrador não são todos pacatos e
tempo, etc.) não deve ser uma surpresa, porque a criança falhar, e vai falhar porque é, pois claro, prendas não são a melhor ideia, festeje o Natal sabem não puxar na trela. Nem todos os Golden
56 Obesidade em gatos
no final vamos fazer sofrer o cão e, potencialmen- uma criança, os adultos não podem levantar as e depois pense cuidadosamente em adquirir um Retriever adoram crianças e vão buscar bolas. Se
te, a pessoa e/ou família a quem o demos. mãos e dizer “foste tu que quiseste” esquecen- amigo novo. acha que todos os Chihuahuas ladram sem parar
do-se que pelo meio existe um animal que sente Antes de decidir que raça adquirir, deixe-me dar- a tudo engana-se e nem todos gostam de andar
Cães como prendas fome, frio, precisa de carinho, amor, atenção e -lhe a perspetiva de alguém que trabalha há 10 sempre dentro de malas. Os Dogue Alemão não
Compreendo o ideal romântico por detrás do fac- não pode ser negligenciado porque a criança é anos com cães de todas as raças possíveis e ima- são todos lentos e mexem-se pouco. Nem todos
to de oferecer um animal fofinho e bebé no Natal, uma criança e as adultos “nem queriam o cão”. gináveis. os Pastores Alemães vão comer ladrões e lamber
mas quando falamos de animais sencientes, como a vizinha, alguns lambem todas as pessoas de tão
cães e gatos, temos de ser mais realistas do que amigáveis que são. E os Border Collies não são
românticos. todos cães fáceis de ensinar.
A pessoa quer realmente um cão ou gato? Ela Isto são tudo rótulos que nos levam a uma ideia
pensou cuidadosamente nesta decisão? Ela pon- errada dos cães, porque cada cão tem a sua per-
derou todos os fatores? Todas as pessoas que irão sonalidade e que o que fazemos com ele a nível
contactar diariamente com o cão ou gato estão de de treino e educação vai ter a maior influência
acordo? Pensaram em todos os cenários que en- de todas, na forma como o cão se comporta e se
volve ter um cão, tais como, férias, escapadinhas relaciona connosco. Por isso, seja qual for a ideia
de fim-de-semana e saídas à rua às 22 h com uma que tenha de uma determinada raça, pense de
temperatura de 5ºC e a chover a potes? novo, pode sair totalmente ao lado daquilo que
Se considera radical a minha visão, visite o canil espera.
ou Associação de ajuda aos animais mais perto
de si e verá que radical é o número de cães que Comprar um cão de raça
acabam nestes locais pelos mais variados moti- Cães de raça definida, se adquiridos em criadores
vos. Cresceram demais, por exemplo, é um deles, responsáveis, são caros. Pessoalmente, custa-me
como se o cachorro não tivesse permissão para se pensar que podemos estar a gastar tanto dinhei-
tornar adulto. Ladram, destroem, comem cocós e ro num cão específico, quando existem tantos
largam pelos, em suma, são cães. Muitos cães que fantásticos a precisar de uma casa.
acabam na rua ou em abrigos foram bem-inten- Tenho um Border Collie e, apesar de o amar pro-
cionadas, mas mal pensadas, prendas de Natal. fundamente, foi o primeiro e último cão que al-
guma vez comprei. Ele é um cão fantástico, mas
Os meus filhos não param tem Border Collie Collapse Syndrome e Displasia
de pedir um cão da Anca em grau D, e garanto-vos que procurei
Crianças e cães são uma das imagens mais ro- afincadamente e só em criadores responsáveis
mânticas da nossa sociedade. As vantagens de e conscientes. Mesmo assim, não me livrei de
GVV BVgiVBVciV
24 GVV 8ajWZEdgij\jhYd7VgWVYdYVIZgXZ^gV
O
Barbado da Terceira descende dos cães
levados para a ilha Terceira pelos primei-
ros colonos vindos de toda a Europa, com
o objetivo de ajudar no acompanhamento, condu-
ção e recolha do gado que aí existia.
A geografia da ilha e a cultura local, deram ori-
Basset Hound JbXd^cXdc[jcYkZa
gem a uma população de cães com características
muito próprias conhecida hoje como o Barbado da
Terceira.
Barbado da Terceira
Nos dias de hoje, para além da sua função como
cão de gado, é também muito apreciado como cão
de guarda e companhia. A sua aparência de porte
médio, garupa arredondada, passo bamboleante, Dh7VhhZi=djcYh
pelo ondulado, de orelha levantada e tipicamente XVgVXiZg^oVb"hZeZaVhhjVh
arredondada, faziam com que se assemelhasse a
um pequeno urso, daí serem muitas vezes apelida-
eViVhXjgiVhZbgZaVd
VjbXdgedYZiVbVc]d
Djgh^c]dYVIZgXZ^gV
dos de “ursinhos da Terceira”.
cdgbVa!VheZidYZh^\cVYd
Fixação da raça edg¹7VhhZi^hbdº#
Foi na década de 70 que começou o interesse por
esta população de cães, criados pelos ganadei-
D7VgWVYdYVIZgXZ^gVYZhiVXV"hZYVhdjigVhgVVhedgij\jZhVhedg[VoZgaZbWgVgjbeZfjZcdjghd# ros da ilha, primeiro para o trabalho com o gado
A
9ZedgiZbY^d![dgiZ!{\^aZWg^cXVa]d#HdXZhbj^idZmegZhh^kdh![{XZ^hYZZch^cVg! bravo, posteriormente para guardar, começando
XdbeZghdcVa^YVYZ[dgiZZbj^idYZY^XVYdhVdYdcd# assim a haver um aumento desta população e um lém da sua aparência cativante e dis- tado em público foi na 1ª Exposição Canina de
crescente interesse também.
No fim da década de 80, já se fazia criação de Bar- tintiva, o Basset Hound possui um ca- Paris em 1863.
bado da Terceira para vender. D7VgWVYdYVIZgXZ^gVYZhXZcYZYdhXZh ráter bondoso, carinhoso e fiel, embora Três anos depois, em 1866, o inglês Lord Galway
Em 1997, um grupo de trabalho liderado pelo Dr.
Deocleciano Silva, fez o levantamento da raça com aZkVYdheVgVV^a]VIZgXZ^gVeZadheg^bZ^gdh um pouco teimoso. Originário do Reino Unido, comprou em França, ao Conde de Le Coutleux de
parâmetros biométricos, sendo assim constatada a
homogeneidade da raça. Foram realizados vários
Xdadcdhk^cYdhYZidYVV:jgdeV este cão de caça, com um olfato apuradíssimo, Cantelou, um casal de cães, o “Basset” e a “Bel-
estudos sobre comportamento, biometria e carac- tornou-se num cão de companhia de excelência le”, que levou para Inglaterra e de onde nasceu
terização molecular da população de cães, que cães foram inicialmente classificados por “linhas” Principais aptidões da raça
levaram a concluir, que reunia condições capazes e a homogeneidade entre estas ainda não era a A evolução do Barbado aconteceu pela necessida- em todo o Mundo. uma ninhada. Em 1872 todos estes cães foram
de definir uma raça.
Em 2003, teve início o processo de reconhecimento
desejada, mas atualmente, com o trabalho que os
criadores têm vindo a desenvolver, a homogenei-
de que o Homem teve de ter um ajudante eficaz
na condução do gado bravo, que chegasse com
vendidos a Lord Onslow.
oficial como raça pelo Clube Português de Canicul- dade entre os cães melhorou significativamente. facilidade e rapidez a zonas em que o pastor difi- Os Basset Sem conhecer a existência deste casal de cães,
tura e, em 2004, foi elaborado o estalão provisório, Notou-se também uma tendência para um ligeiro cilmente chegaria.
que ficou aprovado oficialmente em novembro do aumento no tamanho/corpulência dos cães, possi- Hoje em dia, para além da condução de gado, é Etimologicamente, “basset” é um termo francês Sir John Everett Millais importou para Inglaterra,
mesmo ano, data a partir da qual o Barbado da
Terceira passou a ter o estatuto de Raça Portugue-
velmente devido à influência de fatores ambientais
(clima, alimentação e cuidados sanitários melhora-
também um bom cão de guarda, um companhei-
ro exímio do seu dono e de tal forma versátil, que
que deriva de “bas”, ou seja, baixo. A palavra em 1873, um cão chamado “Model” destinado a
sa, a 10ª reconhecida oficialmente. dos) com condições mais favoráveis à expressão está apto a praticar diferentes modalidades para Basset começou a ser utilizada em França no ser o iniciador da raça nesse país. Foi o primeiro
genotípica destes cães. além daquelas para as quais foi talhado.
A raça atual Em termos de temperamento, o Barbado é hoje
séc. XVI para designar um tipo de cão de patas Basset Hound a ser apresentado em Inglaterra
Desde o seu reconhecimento oficial, a raça teve um cão menos tímido, mais afável e sociável, do A raça em Portugal curtas. Pensa-se que nesta época existiam cerca na Exposição de Wolverhampton em 1875. Este
uma grande evolução, como seria de esperar que o era quando se iniciou o processo de reco- A popularidade do Barbado na ilha Terceira é gran-
numa raça que ainda não está estabilizada. Os nhecimento da raça. de, mas antes do seu reconhecimento, era difícil de doze variedades, mas só quatro chegaram aos ficou muito dececionado por não ter uma cadela
nossos dias: o Basset Artésian Normand, o Bas- para cruzar com o seu macho pelo que decidiu
set Bleu de Gascogne, o Basset Griffon Vendéen utilizar uma Beagle.
e o Basset Fauve de Bretagne, não tendo os dois Entretanto, Lord Onslow e Sir Millais conhece-
últimos, de pelo cerdoso, nenhuma relação com ram-se, e a partir de 1878, este último começou
o Basset Hound. a criar Basset Hound puros (sem sangue Beagle)
com “Garenne”, uma cadela da propriedade de
6eg^bZ^gVhZchVdfjZd As suas origens Lord Onslow.
O Basset Hound foi criado com grande reputação Depois de sucessivos cruzamentos durante qua-
7VhhZi=djcYYZheZgiVYZ pelos monges franceses durante a Idade Média se 20 anos Sir Millais achou necessário introduzir
iZgcjgV!eZaVhjVÄ\jgVgdWjhiV! para a caça em terrenos densos, sendo capaz de novo sangue e decidiu utilizar o Bloodhound,
WV^md!YZeViVh\gdhhVh!dgZa]Vh manter o seu nariz colado ao solo. Muito relacio- de modo a obter cabeças parecidas com esta
nado com toda a família de Bassets franceses a raça. No primeiro cruzamento decidiu utilizar um
Xdbeg^YVhZeZaZhdaiV#Edhhj^ raça desenvolveu-se no Reino Unido. É um cão macho Basset Hound, “Nicolas”, e uma fêmea
jchegd[jcYdhda]dhZhXjgdh! capaz de caçar a sua presa natural, a lebre, com Bloodhound. De destacar que dada a diferença
Xdbjbda]VgY^[X^aYZZmea^XVg! persistência e uma passada relativamente lenta de tamanhos, este cruzamento foi efectuado por
durante grandes distâncias. inseminação artificial. Deste cruzamento nasce-
edgfjZb^hijgVV^cdXcX^VYZ ram doze cachorros anatomicamente muito pa-
jbXVX]dggdXdbVbZaVcXda^V Apuramento da raça recidos aos Basset Hound, mas de cor parecida
YZjbXdkVY^d# A raça teve a sua origem em França no séc. XVIII, à da mãe (Bloodhound).
&+ Cães&Companhia
48 KZiZg^c{g^V
to com a idade, a raça ou o sexo dos animais
afetados.
Quando a exposição é aguda, os danos renais
podem ocorrer em 24 horas, causando azote-
mia (elevação dos valores de ureia e creatinina
16 Saiba mais sobre esta raça de olhar meigo
e orelhas compridas.
no sangue). Os vómitos são dos primeiros sinais
da intoxicação por uvas e podem ocorrer nas
8a{jY^VGdYg^\jZh
primeiras 2 horas. Diarreia, letargia e polidip-
sia (aumento da ingestão de água) são outros
sinais iniciais e podem ocorrer nas primeiras
5 a 6 horas. Outros sinais clínicos que podem
ser observados nos cães afetados são anorexia,
Intoxicação
depressão e oligúria (diminuição da produção
vremente e, por isso, entram facilmente em con- de urina).
tacto com elas sem supervisão. Infelizmente, os O diagnóstico de toxicidade provocado pelas
cães podem desenvolver reações perigosas de- uvas é baseado na história clínica de exposição,
vido à ingestão de uvas e de uvas passas. nos tipos de sinais clínicos e na evidência de
A
principal via de intoxicação é a via Recentemente, têm sido identificados alguns falência renal aguda. A condição do animal na
oral, isto é, por ingestão do vegetal ou casos de falência renal aguda devido à inges- apresentação, o sucesso da descontaminação
planta. No entanto, podem ocorrer in- tão de uvas e uvas passas por cães. O meca- e a progressão dos sinais clínicos são fatores
toxicações por contacto (absorção dérmica pela nismo pelo qual a falência renal se desenvolve que podem ajudar a determinar o resultado do
Plantas e vegetais que podem ser tóxicos Em janeiro contamos com a sua visita ao nosso stand nos dias 23 e 24 na Expozoo
para o cão e gato. (Exponor, Porto) e à Vila da “Cães & Companhia” nos dias 29, 30 e 31 no Pet Festival (FIL,
Lisboa), onde vamos ter vários criadores convidados e Encontros de Raça.
52 KZiZg^c{g^V
EVigX^VE^bZciV!
IVaXdbd
cVheZhhdVh
V]^eZgiZchdjb
^c^b^\dh^aZcX^dhd
ZVhjVbZY^dedg
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gdi^cVZhhZcX^Va
Este mês escolhemos para a capa o Basset Hound, um cão de aparência inconfundível, com
afetado são muito variáveis e inespecíficos e,
geralmente, dependentes da causa inicial e não
Sabe se o seu
do aumento da pressão arterial em si.
6]^eZgiZchdYZÄcZ"hZeZadVjbZcid Em muitos casos, não são observáveis quais-
quer sinais de hipertensão até que esta esteja
gato é
YVegZhhdVgiZg^VaZZhi{gZXdc]ZX^YV avançada ao ponto de provocar cegueira agu-
ZcigZ\Vidh!|hZbZa]VcVYdfjZ da. Desta forma, o diagnóstico precoce assume
VXdciZXZXdbhZgZh]jbVcdh# particular importância na minimização de da-
admiradores em todo o Mundo, conquistados pela doçura do seu olhar e longas orelhas.
nos graves e geralmente irreversíveis.
I^e^XVbZciZ!V[ZiV\VidhbV^hkZa]dh!
C
cdZciVcid!edYZdXdggZg!V^cYVfjZhZ_V ontrariamente ao que acontece Consequências Tratamento
edjXd[gZfjZciZ!Zb\Vidh_dkZch# no Homem, cuja hipertensão é ge- A hipertensão provoca danos no organismo. Os Felizmente existe tratamento para esta condi-
hipertenso?
ralmente primária (sem qualquer tecidos ocular, nervoso, cardíaco e renal são os ção, quando o controlo do fator predisponente
causa predisponente), no gato, na mais vulneráveis, podendo desencadear as se- não é suficiente para restabelecer os valores
maioria das vezes, esta condição é secundária. guintes complicações: normais!
t Olhos: hemorragias e alterações da retina, Na maioria das vezes o médico veterinário irá
Diagnóstico
A raça nacional é o Barbado da Terceira que veio dos campos açorianos para as cidades,
como edema ou descolamento, o que pode prescrever uma medicação oral. O tipo de ali-
A hipertensão felina é diagnosticada de forma afetar a visão do gato (podendo mesmo causar mentação, o controlo da obesidade e promover
semelhante à humana, através da utilização de cegueira), normalmente de forma permanente. o exercício físico são fatores adjuvantes de
uma braçadeira (ainda que convenientemen- t Cérebro e tecido neuronal: hemorragias, tratamento muito importantes. Gatos afetados
te adaptada), colocada geralmente numa das com consequências neurológicas, como altera- podem manter uma boa qualidade de vida e ter
patinhas da frente ou na base da cauda do ções de comportamento, alterações da marcha, uma esperança média de vida semelhante à de
gato, seguida da leitura dos valores indicados convulsões, demência e coma. gatos não afetados.
pelo medidor de pressão arterial. Por norma, tCoração: com o passar do tempo, a parede
os valores de pressão arterial são ligeiramente de uma das câmaras cardíacas (ventrículo es-
Nos artigos dedicados aos gatos falamos de hipertensão, a importância de ter esconderijos
Por vezes, são necessárias várias medições ao métodos laboratoriais. Por vezes, o
longo do dia para que o médico veterinário pos- tratamento da doença predisponente é
sa diagnosticar hipertensão. suficiente para restabelecer os níveis nor-
mais de pressão arterial.
Valores “normais” Entre as principais causas de hiperten-
Os valores “normais” nos gatos são em média são secundária, destacam-se a doença
120 mmHg de pressão sistólica (vulgarmente renal e o hipertiroidismo.
chamada de “máxima”) e 80 mmHg de pres- Se não for encontrada qualquer causa
Cães&Companhia 3
Convivência
Cláudia Estanislau
Treinadora da It's All About Dogs
(www.itsallaboutdogs.net)
Fotos: IAAD
Cães, prendas
e Ano Novo E se de repente na sua meia
aparecesse a cabeça de um
cachorrinho como prenda?
Isso seria amor?
C
ães não são objetos utilitários que devem
ser dados como prenda. O pressuposto
da prenda é ser uma surpresa e o proble-
ma está mesmo aqui. Um cão sendo um animal
senciente que envolve muita responsabilidade em
variadas partes da nossa vida (social, financeira,
tempo, etc.) não deve ser uma surpresa, porque
no final vamos fazer sofrer o cão e, potencialmen-
te, a pessoa e/ou família a quem o demos.
4 Cães&Companhia
Joel, o meu Border Collie,
o primeiro e último cão
que comprei.
crianças crescerem com cães são inúmeras e mais
que comprovadas. Sou totalmente a favor de que
beneficia ambas as partes se feito com cabeça,
tronco e membros. No entanto, o cão tal como
não é uma prenda, nunca pode ser dado a uma
criança como se esta fosse ser a única responsá-
vel pelo mesmo.
Cães&Companhia 5
Os cães não devem ser dados às
crianças para que estas fiquem
responsáveis pelos mesmos.
Adotar um cachorro
Se decidir adotar um cachorro saiba que, por
vezes, é difícil saber o tamanho que vai ter em
adulto ou o aspeto físico exato. Pessoalmente
gosto do fator surpresa e das características úni-
cas, mas caso isso não o motive, tente perguntar A Safira, adotada
em adulta,
às pessoas mais experientes dentro da Associa- transformou-se
ção quais os cachorros mais fáceis de identificar numa linda cadela
em termos de aspeto físico, etc. que se adaptou
lindamente a
nós e nós a ela
Adotar um cão adulto
Se decidir por um cão adulto as coisas facilitam-
-se em termos do aspeto físico. Ali está o que é: agradável surpresa. Usualmente são cães no”, difícil de explicar, impossível de provar, mas
peludo, carequinha, pretinho ou colorido, barbu- que surpreendem pela sua capacidade de que quem adota, acaba sempre por descrever e
do ou com orelhas espetadas. adaptação, procuram coisas que nunca, reconhecer como existente, quase como se “eles
Questione o comportamento do cão, mas saiba raramente ou já não têm há muito tempo, soubessem que os ajudamos”.
que nem sempre as pessoas da Associação po- como contacto humano, cama seca e quente
dem garantir nada em termos de comportamen- e comidinha sem falta. Pondere adotar um cão para si, no caso de
to, pois os cães comportam-se de forma diferen- Os cães idosos têm o maior defeito de todos, ter pensado em ter um, e esse será verda-
te em ambiente de canil do que em casa. uma vida mais curta que um cachorro, mas deiramente um bom começo de ano! n
as vantagens são infindáveis, a começar pela
Adotar um cão sénior carga de trabalhos que os cachorros dão e
Se decidir adotar um cão idoso, terá uma que os cães idosos não vos vão dar.
Usualmente, cães idosos são mais previ-
A Yorkshire Terrier síveis no seu comportamento pelo que é
Paula, apesar da mais fácil saber lidar com um. Um cão
raça, não ladra a
tudo, adora dar
idoso apesar de
longas caminhadas ter uma vida
e não faz ideia mais limita-
o que é andar da, continua
numa carteira.
a ser um cão
que irá passar vários anos
ao seu lado e, por experiên-
cia, estes cães rejuvenescem sempre que são
adotados e acabam por viver bastante mais
tempo que o esperado.
Cães&Companhia 7
Notícias
Expozoo 2016
A Exponor recebe a Expozoo – Cão do Barrocal Algarvio
10ª Exposição do Mundo Animal
nos dias 23 e 24 de janeiro,
Foi aprovado na Assembleia Geral do Clube Português
que inclui duas Exposições de Canicultura, de 8 de dezembro de 2015, o estalão
Internacionais de cães e gatos. provisório do Cão do Barrocal Algarvio que é desta
www.expozoo.exponor.pt forma a nossa 11ª Raça Portuguesa.
Para ficar a conhecer melhor esta raça pode consultar
Pet Festival 2016 o website da Associação de Criadores do Cão do
Visite a Vila da “Cães & Barrocal Algarvio.
Companhia” no Pet Festival
www.caodobarrocalalgarvio.com
2016, que decorre de 29 a 31
de janeiro na FIL, Parque das
Nações, em Lisboa. Vamos ter
Pós-Graduação
de deteção de venenos em Portugal
em Comportamento A Guarda Nacional Republicana participa, até dezembro de 2018, no projeto Life Imperial: Conservação
e Bem-Estar Animal da Águia-imperial ibérica, com a criação da 1ª equipa cinotécnica de deteção de venenos, pioneira em
Lançada pelo ISPA com direção Portugal. O projeto tem como objetivo promover o aumento da população de Águia-imperial ibérica
de Rui Oliveira (Doutorado em em Portugal, sétima ave de rapina mais ameaçada do mundo pela ação humana, nomeadamente pelo
Biologia, Professor Catedrático, abate a tiro e envenenamento, sendo este último método uma das principais causas de mortalidade
ISPA) e Leonor Galhardo
não natural da espécie em Espanha.
(Doutorada em Ciência Animal,
Especialista em Bem-Estar Animal,
As três equipas cinotécnicas especializadas na deteção de venenos criadas neste projeto (com sete
Professora Auxiliar, ISPA). A Pós- cães de raça Cão de Pastor Belga Malinois), em conjunto com militares do Serviço de Proteção da
-Graduação terá início a 22 de Natureza e Ambiente (SEPNA) irão intervir nas Zonas de Proteção Especial (ZPE) da Rede Natura 2000
janeiro e funcionará aos sábados. de Castro Verde, Vale do Guadiana, Mourão/Moura/Barrancos e Tejo Internacional, Erges e Pônsul.
Esta pós-graduação conta com o A criação de binómios detetores de venenos irá aumentar a capacidade de vigia e controlo da ameaça,
apoio da Universities Federation onde o despiste de casos de envenenamento na natureza será efetuado por patrulhas cinotécnicas
for Animal Welfare. Candidaturas
até 15 de janeiro.
regulares nas áreas de intervenção do Projeto que terão um carácter:
www.fa.ispa.pt • Preventivo: com o intuito de detetar situações de uso ilegal de venenos, nomeadamente a presença
de iscos envenenados. Nestas situações, a utilização de cães permite fiscalizar áreas muito extensas e,
Mais de 300 gatos por vezes, de difícil acesso;
adotados em Oeiras • Reativo: com o intuito de verificar situações com cadáveres ou animais selvagens ou domésticos, com
O ano de 2015 terminou com indícios de envenenamento;
a adoção de mais de 300 gatos • Criminal: facilitando a abertura de processos criminais com uma maior quantidade e qualidade
que estavam à guarda da Câmara de provas obtidas, num processo conduzido pelo mesmo órgão (deteção, recolha e processamento,
Municipal de Oeiras, através investigação), aumentando a probabilidade de determinação e culpabilização dos responsáveis.
do Centro de Apoio Animal
A este patrulhamento intensivo, concretamente direcionado à proteção da Águia-imperial ibérica, está
(CAA, 211 947 147) e Centro de
Recolha Oficial do Município de associado um efeito preventivo e dissuasor decorrente desta presença cinotécnica constante e regular
Oeiras (CROAMO, 214 408 280). no terreno.
A quem adotar um animal de
companhia é oferecida a respetiva
esterilização.
Congresso de Ornitologia
O IX Congresso de Ornitologia
da SPEA e VI Congresso Ibérico
de Ornitologia decorre de 23
a 25 de abril, em Vila Real na
Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro. O prazo para
submissão de resumos é 15 de
dezembro.
http://congresso.spea.pt
10 Cães&Companhia
Convivência
Cláudia Estanislau
Treinadora da It's All About Dogs
(www.itsallaboutdogs.net)
Fotos: IAAD
Os cães também
sentem frio
Apesar de estarmos em 2016 ainda existem muitas pessoas que mantém
os seus cães nos jardins, pátios e/ou varandas durante o inverno
acreditando que o cão não sente frio.
12 Cães&Companhia
Os cães dormem juntos muitas vezes
para se aquecerem. O Bill, a Alice e o
Tiny adoravam dormir na mesma cama.
A
senciência significa “aquele que sente,
que experiencia sensações”.
A senciência dos animais, nomeada-
mente dos cães, não foi sempre admitida. Du-
rante muitas décadas pensava-se que os animais
não tinham sentimentos. Este “conhecimento
popular” não é assim tão distante, sendo que
ainda quando era uma criança, ouvia muitas
pessoas dizerem que os cães não sentiam frio ou
dor, por exemplo.
Muitas pessoas fazem caudectomias (cortam
as caudas dos cães) e dizem que “os cães não
sentem dor” ou porque “são bebés não sentem”
ou “porque não têm nervos na cauda”, estas ex-
pressões são indicativas, mais uma vez, da nega-
ção da senciência do cão.
Os animais sentem. Estudos científicos, como por
exemplo o trabalho fabuloso de Jan Pankseep,
já avançaram no sentido de comprovar que os
animais não só sentem frio, calor, dor ou medo,
como já exploram a sua capacidade de senti-
mentos mais “complexos”, tais como, saudade,
depressão, felicidade, etc. Disponibilize para o seu cão cobertas quentes,
Mas eles têm pelo, nós não! polares ou um edredon velho, para que se possa
A grande maioria dos cães vem “equipado” com
pelo que os protege contra muitas coisas, nomea- aquecer e enrolar-se, protegendo-se do frio
damente, do frio. No entanto, se pensar bem nem
todos os cães têm o mesmo tipo de pelo, nem aquece e fá-los sentir bem, e quem vive com cães
a mesma quantidade. O tamanho e tipo de dentro de casa (onde eles pertencem) descreve
pelo influencia o frio que o cão sente. imensas situações nas quais os cães são vistos a
Os cães procuram os raios de sol para procurar locais quentes como: aquecedores, larei-
se deitarem, precisamente porque os ras, cobertores ou encostados uns aos outros.
A procura de uma fonte de calor, em dias ou noite
O Gyzmo passeia no inverno frias, deve ser não um privilégio, mas sim uma
connosco, quando fica cansado obrigação de quem tem um cão. A responsabili-
e com frio, vai dentro dade da pessoa que decide ter um companheiro
do meu casaco.
de quatro patas é garantir o seu perfeito bem-
-estar e isto não é alcançável sem o básico – um
abrigo adequado que evite que sinta frio.
Ter o cão lá fora, num pátio, numa garagem e
colocar uma casota, não é suficiente para alguns
cães. Existem imensas casotas no mercado, no
entanto, as mais vendidas, têm como intuito pro-
teger mais do vento e da chuva do que propria-
mente isolar o frio.
Existem cães com pelo comprido e volumoso,
com muito subpelo e cães que quase não têm
pelo nenhum. Quanto menos pelo, menos subpe-
lo ou mais fino for o pelo mais frio sentirá o cão.
Por isso, muitas vezes vestem os seus cães com
casacos, e até mesmo botas, para os protegerem
do frio.
Cães&Companhia 13
O Óscar de casaco O Joel adormece
vestido, pois em frente à
apesar do sol lareira procurando
fazia muito frio. claramente
o calor.
14 Cães&Companhia
Raça Marta Manta
16 Cães&Companhia
Os Basset Hounds
caracterizam-se pelas suas
patas curtas em relação
a um corpo de tamanho
normal, aspeto designado
por “Bassetismo”.
A
lém da sua aparência cativante e dis- tado em público foi na 1ª Exposição Canina de
tintiva, o Basset Hound possui um ca- Paris em 1863.
ráter bondoso, carinhoso e fiel, embora Três anos depois, em 1866, o inglês Lord Galway
um pouco teimoso. Originário do Reino Unido, comprou em França, ao Conde de Le Coutleux de
este cão de caça, com um olfato apuradíssimo, Cantelou, um casal de cães, o “Basset” e a “Bel-
tornou-se num cão de companhia de excelência le”, que levou para Inglaterra e de onde nasceu
em todo o Mundo. uma ninhada. Em 1872 todos estes cães foram
vendidos a Lord Onslow.
Os Basset Sem conhecer a existência deste casal de cães,
Etimologicamente, “basset” é um termo francês Sir John Everett Millais importou para Inglaterra,
que deriva de “bas”, ou seja, baixo. A palavra em 1873, um cão chamado “Model” destinado a
Basset começou a ser utilizada em França no ser o iniciador da raça nesse país. Foi o primeiro
séc. XVI para designar um tipo de cão de patas Basset Hound a ser apresentado em Inglaterra
curtas. Pensa-se que nesta época existiam cerca na Exposição de Wolverhampton em 1875. Este
de doze variedades, mas só quatro chegaram aos ficou muito dececionado por não ter uma cadela
nossos dias: o Basset Artésian Normand, o Bas- para cruzar com o seu macho pelo que decidiu
set Bleu de Gascogne, o Basset Griffon Vendéen utilizar uma Beagle.
e o Basset Fauve de Bretagne, não tendo os dois Entretanto, Lord Onslow e Sir Millais conhece-
últimos, de pelo cerdoso, nenhuma relação com ram-se, e a partir de 1878, este último começou
o Basset Hound. a criar Basset Hound puros (sem sangue Beagle)
com “Garenne”, uma cadela da propriedade de
As suas origens Lord Onslow.
O Basset Hound foi criado com grande reputação Depois de sucessivos cruzamentos durante qua-
pelos monges franceses durante a Idade Média se 20 anos Sir Millais achou necessário introduzir
para a caça em terrenos densos, sendo capaz de novo sangue e decidiu utilizar o Bloodhound,
manter o seu nariz colado ao solo. Muito relacio- de modo a obter cabeças parecidas com esta
nado com toda a família de Bassets franceses a raça. No primeiro cruzamento decidiu utilizar um
raça desenvolveu-se no Reino Unido. É um cão macho Basset Hound, “Nicolas”, e uma fêmea
capaz de caçar a sua presa natural, a lebre, com Bloodhound. De destacar que dada a diferença
persistência e uma passada relativamente lenta de tamanhos, este cruzamento foi efectuado por
durante grandes distâncias. inseminação artificial. Deste cruzamento nasce-
ram doze cachorros anatomicamente muito pa-
Apuramento da raça recidos aos Basset Hound, mas de cor parecida
A raça teve a sua origem em França no séc. XVIII, à da mãe (Bloodhound).
ShutterStock
18 Cães&Companhia
ção a um corpo de tamanho normal, como se o
Bassetismo crescimento das suas extremidades tivesse pa-
rado enquanto o resto do corpo se desenvolveu
A Canicultura define o “bassetismo” como normalmente. Este aspeto é conhecido na Cani-
a diferenciação de um tipo de raça canina cultura como “Bassetismo”, mas de facto, a raça
em função de as suas extremidades apresenta acondroplasia (ver caixa).
terem diminuído. Cientificamente, O Basset Hound é um cão grande e sólido com
mais osso para o seu tamanho que qualquer ou-
um Basset Hound é um cão afetado
tra raça. Mas apesar de ser um cão baixo não é
pela acondroplasia, um defeito de pequeno. O seu peso varia entre 25 a 35 kg, e
desenvolvimento na cartilagem dos ossos mede 33 a 38 cm de altura ao garrote. Um dono
mais largos, que faz com que as patas de estatura normal terá dificuldade em pegar
apareçam atrofiadas, mas a cabeça e o num adulto ao colo.
resto do corpo mantenham a sua estrutura
normal. Mas tal não significa que sofra de Aparência geral
uma enfermidade de qualquer tipo. O seu estalão foi revisto em 2011, com o princi-
pal objetivo de evitar o hipertipo. Um dos aspetos
que realça é a importância de se ter em conta que
Um caçador de excelência se trata de um sabujo de trabalho e que deve es-
O Basset Hound é uma excelente companhia para tar adequado a este, por isso deve ser forte, ativo
o caçador e um bom cão de matilha. Tem um olfa- e ter uma grande resistência no campo. Apresen-
to fabuloso, equiparável ao do Bloodhound (raça tando um movimento uniforme, fluido e podero-
considerada por muitos estudiosos a melhor a so, sem esforço.
nível de olfato), além disso é persistente e pos- A cabeça pode ter algumas pregas, sendo a pele
sui uma grande resistência. No entanto, alguns suficientemente elástica para se enrugar leve-
caçadores consideram-no demasiado lento para mente para a frente quando o cão anda ou baixa
perseguir uma presa. a cabeça. As suas orelhas são de inserção baixa,
Atualmente, a raça quase não desempenha esta logo abaixo da linha dos olhos. São compridas,
função e é apenas vista em algumas provas de mas não em excesso, e esticadas chegam um
Field Trial. Por exemplo, para um Basset Hound ser pouco mais à frente que a ponta de um focinho
Campeão de França ou Campeão Internacional de tamanho correto.
(título atribuído pela FCI) tem de obter pelo me- A distância entre a parte mais baixa do peito e
nos a classificação de Muito Bom numa prova de o solo deve permitir que se mova livremente em
trabalho. Um dos aspetos mais importantes para todo o tipo de terreno. Pode apresentar algumas
um exemplar se destacar nestas provas é possuir pregas na pele dos membros anteriores e poste-
um temperamento muito equilibrado. riores, mas não devem ser excessivas.
As orelhas, macias
e aveludadas,
são de inserção baixa,
logo abaixo da linha
dos olhos e muito longas.
ShutterStock Cães&Companhia 19
mas qualquer cor reconhecida nos sabujos (nos tivos. Teimoso, pode fazer-se de surdo quando lhe
“hound”) é aceitável. convém.
De facto, prima por tentar levar as coisas à sua ma-
Temperamento neira, e para isso vale tudo, desde pedir uma gulo-
De natureza dócil, sociável e leal, é um excelente seima à mesa, até tentar com os seus 30 kg pôr-se
companheiro sempre disposto a apoiar o seu dono. ao seu colo ou subir para o sofá ou cama.
Acostumado a viver em matilha, não é um cão agi- É muito sensível, por isso um castigo ou uma re-
tado, agressivo ou tímido. Possui um temperamen- primenda tocam-lhe, sendo essencial que a sua
to calmo, tranquilo e amável, é muito afetuoso e educação que seja paciente e firme, sem o deixar
apegado, mas também atento e brincalhão com levar a sua avante.
toda a família, especialmente no que diz respeito
às pessoas de mais idade e às crianças, a quem é Aprendizagem
extremamente dedicado. Adora ser mimado e ad- Aprender a andar à trela é um ponto importante da
mite as suas travessuras, como puxões de orelhas sua educação, por causa das suas limitações físicas,
e das suas pregas. Inteligente, mas teimoso, tem ou seja, para o ensinar a não tirar a coleira (algo
de ser tratado com suavidade se quisermos obter que faz de forma instintiva) se recorrermos aos tra-
alguma coisa dele. Dotado de uma voz profunda dicionais passeios de ida e volta, corremos o risco
e melodiosa. de ao fim de 10 minutos ficarmos sem cão. Em vez
disso, devemos fazer uma combinação equilibrada
Agressividade, o que é isso? entre a utilização da trela, sensibilidade do dono e
Normalmente, é carinhoso com toda a família, o uso de guloseimas.
crianças e até com estranhos, há até quem diga Nesta raça também são muito contraindicados os
que para o Basset Hound não existem estranhos. esticões na trela, que poderão afetar a sua delicada
Como tal, não é seguramente um bom cão de coluna. Por isso, a questão da chamada deve ser
guarda. Há casos de Basset Hound que quando bem trabalhada.
são agredidos preferem correr e esconder-se, em
vez de se defender e morder. Além disso, convive
Os seus olhos são Em relação à ordem de “senta”, “deita” e “fica”,
estas não se revelam muito úteis em casa, pois
em harmonia com outros cães e animais domés-
ticos.
escuros e possui são as suas posições habituais na maior parte do
dia. No entanto, se o dono insistir em ensinar um
Um aluno teimoso
um olhar meigo Basset Hound a sentar, após a resistência inicial à
ordem, verá que não há forma de conseguir que
De aparência preguiçosa e bonacheirão, o Basset
Hound é muito inteligente e o que nos pode, por
e pedinchão o faça corretamente, ou seja, o mais comum é
que este se sente meio de lado, com as patas di-
vezes, parecer teimosia, poderá ser atribuída a uma
ingenuidade propositada, para atingir os seus obje-
de mimos reitas à frente. De facto, a sua fisionomia não é a
indicada para fazer os exercícios de Obediência.
A escolha certa?
De acordo com José Homem de Mello, juiz e criador da raça com o afixo “Dos Sete Moinhos”,
para saber se um Basset Hound é a sua raça ideal deve ter em conta as seguintes questões.
Mas a título de curiosidade, é surpreendente ver Se responder afirmativamente a todas elas o Basset Hound poderá ser o cão certo.
como um Basset Hound sedentário e molengão • Se está habituado a cães com muita energia, ficará contente com o calmo e até
fica subitamente ativo e rápido quando se encon- temperamental Basset Hound?
tra livre ou na companhia de outros cães. • Os Basset Hound não são companheiros para jogging não sendo o melhor cão para jogar à
apanhada. Adaptar-se-á o Basset Hound ao seu estilo de vida?
Maturidade • Devido às suas orelhas compridas e estatura baixa, temos que ter alguns cuidados
O Basset Hound atinge o seu desenvolvimento especiais com eles, tais como, limpar-lhes as orelhas 3 ou 4 vezes por mês. Está disposto a
físico por volta dos 18 meses, podendo variar de ter esse cuidado?
indivíduo para indivíduo. Normalmente, as cade- • Devido ao seu instinto de caçador, os Basset Hound têm tendência a vaguear devendo
las têm o primeiro cio por volta dos 6 meses. O portanto ser mantidos numa área segura ou vedada. Pode ter este tipo de ambiente para
número de cachorros por ninhada é muito variá- ele?
vel, mas normalmente são formadas por 4 a 8 • Um Basset Hound poderá não se dar bem quando deixado sozinho por grandes períodos
cachorros, os quais nascem com uma média de de tempo. Terá tempo para dar-lhe o afeto e a atenção que ele merece?
350 gramas. • A simpatia e meiga personalidade do Basset Hound fazem-no um mau cão de guarda. Isto
é para si aceitável?
Escolha do cachorro
O Basset Hound é uma raça muito especial, espe-
cialmente em cachorro, quando a sua aparência é
quase irresistível. É fácil ficar cativado pelo olhar as visitas aos criadores, para ver as ninhadas e os especiais até ao ano de idade, por exemplo, não
meigo, rugas e orelhas compridas e aveludadas. seus progenitores. O criador deve preocupar-se devem subir ou descer escadas, nem saltar para
Mas a escolha de um cachorro é muito mais do em selecionar exemplares saudáveis, com bom cima de móveis altos, tais como, sofás ou camas.
que ficar encantado com um cachorrinho Basset. temperamento e movimento, e que se aproxi- As articulações desta raça, com ossos fortes, ain-
Se estiver interessado num Basset Hound deve mem o mais possível ao estalão da raça. Assim da estão em formação e um esforço pode causar
tentar obter o máximo de informação sobre a como mostrar-se preocupado em obter informa- uma lesão permanente. Depois do ano de idade,
raça, contactando criadores e proprietários de ções sobre os futuros donos e condições que irão estas atividades não são nocivas desde que se-
cães desta raça. Se chegar à conclusão que é a proporcionar ao cachorro. jam feitas com moderação.
escolha certa para o seu estilo de vida e expecta-
tivas, está na altura de procurar o seu cachorro. Desenvolvimento do cachorro Em casa
Pode começar por pedir informações ao Clube Devido à sua morfologia existem alguns aspec- Muito apegado aos donos, não gosta de estar so-
Português de Canicultura (www.cpc.pt) e ao Bas- tos a ter em conta, especialmente durante a zinho. Em virtude de ser essencialmente um cão
set Hound Clube de Portugal. Deve iniciar então fase de crescimento. Os cachorros têm cuidados de matilha, o Basset Hound poderá não se dar
Cães&Companhia 21
O “Melhor Cão do Ano” de 2015,
atribuído pelo Clube Português de
Canicultura, foi para a Basset Hound
“Multi Ch. Youra dos Sete Moinhos”
de José Homem de Mello.
Nos passeios
O Basset Hound foi criado para seguir caça e o seu
faro apurado faz com que este instintivamente co-
mece a seguir pistas, se tiver oportunidade, o que
pode levá-lo a situações perigosas, tais como, atra-
vessar uma estrada movimentada, cair numa pis-
cina ou perder-se. Como tal, não devemos deixá-lo
passear-se sozinho na rua sem ser à trela. Retirar
a trela apenas se nos encontrarmos numa área ve-
dada e segura.
Guloso e pedinchão
Não sobrealimente o seu Basset Hound, porque a
22 Cães&Companhia
Clube da Raça
Basset Hound CluBe de Portugal
Tv. Visconde Moreira de Rey, 6
2790-163 Carnaxide
Tel: 214 181 239
Email: [email protected]
Higiene e banhos
Em relação à higiene, esta raça pode produzir mui-
ta gordura nas glândulas sebáceas da pele, o que
ShutterStock
Barbado da Terceira
O ursinho da Terceira
O Barbado da Terceira destaca-se das outras raças portuguesas por fazer lembrar um pequeno urso.
De porte médio, forte, ágil e brincalhão. São cães muito expressivos, fáceis de ensinar,
com personalidade forte e muito dedicados ao dono.
Quinta dos salgueiros ©ana Catarina
24 Cães&Companhia
O
Fixação da raça
Foi na década de 70 que começou o interesse por
esta população de cães, criados pelos ganadei-
ros da ilha, primeiro para o trabalho com o gado
bravo, posteriormente para guardar, começando
assim a haver um aumento desta população e um
crescente interesse também.
No fim da década de 80, já se fazia criação de Bar-
bado da Terceira para vender. O Barbado da Terceira descende dos cães
Em 1997, um grupo de trabalho liderado pelo Dr.
Deocleciano Silva, fez o levantamento da raça com levados para a ilha Terceira pelos primeiros
parâmetros biométricos, sendo assim constatada a
homogeneidade da raça. Foram realizados vários
colonos vindos de toda a Europa
estudos sobre comportamento, biometria e carac-
terização molecular da população de cães, que cães foram inicialmente classificados por “linhas” Principais aptidões da raça
levaram a concluir, que reunia condições capazes e a homogeneidade entre estas ainda não era a A evolução do Barbado aconteceu pela necessida-
de definir uma raça. desejada, mas atualmente, com o trabalho que os de que o Homem teve de ter um ajudante eficaz
Em 2003, teve início o processo de reconhecimento criadores têm vindo a desenvolver, a homogenei- na condução do gado bravo, que chegasse com
oficial como raça pelo Clube Português de Canicul- dade entre os cães melhorou significativamente. facilidade e rapidez a zonas em que o pastor difi-
tura e, em 2004, foi elaborado o estalão provisório, Notou-se também uma tendência para um ligeiro cilmente chegaria.
que ficou aprovado oficialmente em novembro do aumento no tamanho/corpulência dos cães, possi- Hoje em dia, para além da condução de gado, é
mesmo ano, data a partir da qual o Barbado da velmente devido à influência de fatores ambientais também um bom cão de guarda, um companhei-
Terceira passou a ter o estatuto de Raça Portugue- (clima, alimentação e cuidados sanitários melhora- ro exímio do seu dono e de tal forma versátil, que
sa, a 10ª reconhecida oficialmente. dos) com condições mais favoráveis à expressão está apto a praticar diferentes modalidades para
genotípica destes cães. além daquelas para as quais foi talhado.
A raça atual Em termos de temperamento, o Barbado é hoje
Desde o seu reconhecimento oficial, a raça teve um cão menos tímido, mais afável e sociável, do A raça em Portugal
uma grande evolução, como seria de esperar que o era quando se iniciou o processo de reco- A popularidade do Barbado na ilha Terceira é gran-
numa raça que ainda não está estabilizada. Os nhecimento da raça. de, mas antes do seu reconhecimento, era difícil
Divulgação da raça
Nos últimos anos, para dar a conhecer o Barbado
da Terceira, têm vindo a ser realizadas algumas
campanhas de divulgação da raça em Portugal, Es-
panha, França, Holanda e Gibraltar. Essa divulgação
tem sido feita em Exposições Caninas, em eventos
dedicados a animais, em feiras e em outros eventos
populares.
No stand do Barbado da Terceira o público tem a
possibilidade de lidar de perto com a raça e de me-
xer e interagir com os cães. O stand já foi visitado
por algumas pessoas mais conhecidas da rádio e
televisão, como a Ana Isabel Arroja e o Nuno Guer-
reiro, mas há um senhor conhecido do grande pú-
blico, que depois de ter contactado de perto com
esta raça, se rendeu aos seus encantos e tem hoje
por companheiro canino, entre outros, um Barbado
da Terceira, falamos de Piet-Hein Bakker.
Na ficção portuguesa, na novela “Sol de Inverno”,
da SIC, o Scooby, um Barbado da Terceira teve um
QuintA dos sAlgueiros
©Victor GundareV
Basta a Patrícia usar uma voz mais aflita, pessoas. Não é muito dado aos que não
para o Balú entrar em ação, chega ao pé da são próximos da família e mesmo com estes
dona e posiciona-se à sua frente. Se algum é criterioso.
dia um intruso invadisse a nossa casa, não Piet-Hein Bakker
Monte de MagoS
Temperamento
O Barbado da Terceira é um cão de forte perso-
nalidade, é dominante e, por isso, precisa de ter
um dono líder. É muito alegre e brincalhão, fácil
de ensinar, muito dedicado ao dono e família coa-
bitante, protegendo-os instintivamente. É um cão
meigo com a família, mas não dá muita confian-
ça a quem não pertence ao seu clã. Necessita da
atenção do dono e de algum exercício. É versátil,
adaptando-se com facilidade a diferentes circuns-
tâncias. Pode ser um pouco teimoso.
Educação e treino
O treino começa no ninho, com a manipulação
dos cachorros. A mãe ensina-lhes as regras da
matilha. Connosco, vai aprender a ter limites, a
conhecer as nossas regras e a ter um líder que
aceita e respeita. O dono tem de ser firme, tem de
ser um líder, não pode ceder à teimosia do cachor-
ro, mas deve ser coerente e paciente na educação
deste.
Os comentários
Quando surgiu, o Barbado da Terceira era muitas
É muito alegre e brincalhão, fácil de ensinar, vezes confundido com raças como o Pastor de
muito dedicado ao dono e família Brie, o Cão da Serra de Aires, o Cão de Água Por-
tuguês e até com o Caniche, mas 10 anos após
coabitante, protegendo-os instintivamente o reconhecimento da raça, as pessoas já pergun-
tam: “É um Barbado?”.
O público em geral gosta muito do aspeto fofo
cores (brindle) tornando cada pelagem quase ex- Deve ser feita cuidadosamente, com uma escova e do ar de “urso”. Quem tem um Barbado, apai-
clusiva, sendo estas últimas muito apreciadas exa- apropriada. xona-se pela sua personalidade. A dedicação aos
tamente por esta particularidade muito típica no Não precisam de banhos regulares, só quando es- donos, o instinto de proteção da família da qual
Barbado da Terceira. tritamente necessário. Deve ser usado um champô faz parte, a astúcia e rapidez de aprendizagem,
adequado para o pelo e pele. O tempo de banho e a esperteza destes cães torna-os simplesmente
Cuidados com a pelagem secagem varia com o comprimento do pelo e de- únicos.
O pelo é de crescimento contínuo, por isso, a esco- mora no mínimo uns 30 minutos. Devem limpar-se
vagem regular elimina o pelo velho e a sujidade, os ouvidos regularmente, com produtos adequa- Maturidade e reprodução
ajudando a manter a pelagem limpa e saudável. dos, para evitar otites. Em geral, a maturidade sexual é entre os 9 e os 12
Monte de MagoS
Cachorros com 8 meses e 2 meses.
Para um Barbado
Monte de MAgos ©viCtor gundArev
da Terceira
acompanhar
o dono nas diversas
atividades será
sempre um prazer
Monte de MAgos
©AnA CAtArinA Alves
A praticar Mushing.
meses de idade. O primeiro cio das fêmeas tende ção, a cor dos olhos vai escurecendo até aos 12 A educação de base, tem de ser feita desde cedo.
a ocorrer entre os 9 e os 10 meses, tal como a meses. A alimentação do cachorro deve ser mais É a altura em que eles aprendem os limites, como
maturidade sexual dos machos. A idade que pode cuidada no primeiro ano de vida, uma vez que as devem/podem comportar-se. Os erros na educa-
ser considerada ideal para o primeiro cruzamento suas necessidades nutricionais são mais exigentes ção e ensino cometidos agora serão muito mais
é os 2 anos ou terceiro cio da cadela. neste período para que cresça saudável. Pode fa- difíceis de solucionar no futuro.
Sendo esta raça ainda muito jovem não há despis- zer suplementos alimentares, tem de ser vacinado
tes obrigatórios associados à raça. Os cruzamen- e desparasitado. Escolha do cachorro
tos são de monta natural e os partos não costu- Antes de adquirir um cachorro é conveniente
Pr. nuno serrAno
mam ser muito complicados, nascendo em média informar-se sobre a raça. Deve ter em conta: a
entre 6 a 8 cachorros por ninhada. personalidade forte, o temperamento dominante,
o instinto de pastor, a força física que eles natural-
Cachorros mente têm e as suas necessidades de uma forma
O peso dos cachorros à nascença pode variar con- geral, como a atividade física necessária, cuidados
soante o tamanho da ninhada. Em geral ninhadas de higiene e saúde, a manutenção da pelagem e
mais pequenas tendem a ter cachorros mais fortes o tamanho em adulto, sendo que, varia um pou-
entre as 240 a 300 g à nascença, enquanto uma co entre machos e fêmeas, o Barbado é um cão
ninhada muito grande tende a ter cachorros mais de porte considerado médio. A esperança de vida
pequenos que podem pesar entre 170 a 240 g. será aproximadamente 12 anos.
O aumento de peso é muito rápido nos primei- O Barbado da Terceira não é um cão para qual-
ros dias, podendo ganhar cerca de 10 a 30 g/dia. quer pessoa, o dono tem de ser o líder e tem de
Com 6 meses os pesos podem variar entre 16 a ser firme na educação, pois se assim não for, pode
20 kg, aproximadamente, com 1 ano 20 a 30 kg vir a tornar-se um problema com manifestações
consoante é fêmea ou macho. Teoricamente, em de dominância, rebeldia e indisciplina.
adulto uma fêmea pesa entre 21 a 26 kg e um Na procura do criador deve contactar vários, pro-
macho entre 25 a 30 kg. Estes pesos podem ser curar conhecer a sua criação, critérios usados para
superiores mediante a condição física do animal e selecionar os progenitores, cuidados sanitários
a quantidade de músculo que tem. que tem, as suas prioridades na criação dos ca-
Os cachorros quando nascem têm os olhos azuis chorros e as garantias que lhe dão, assim como o
ou cinzentos, ao iniciar uma alimentação com ra- acompanhamento que lhe dará no futuro.
Cães&Companhia 29
O Clube Português do Barbado da Terceira
foi fundado em junho de 2014 e filiado ao
Clube Português de Canicultura em março
de 2015.
Sendo o Barbado da Terceira uma raça
que está em grande crescimento fora do
seu solar, houve necessidade de criar
uma organização que possa dar o apoio
necessário ao contínuo crescimento e à
divulgação do Barbado da Terceira não
só em Portugal, mas também além-
fronteiras. Neste sentido, o CPBT tem
por objetivo dar continuidade e apoio a
Uma casa com quintal onde possa correr um pouco e brincar para gastar
é o ideal, mas pode a energia acumulada. Uma ou duas vezes por se-
viver perfeitamente em
apartamento, desde
mana, deve permitir-lhe que se exercite com mais
que possa fazer vários intensidade. Adoram água, por isso cuidado com
passeios diários. piscinas e tanques de saída difícil.
30 Cães&Companhia
Criação
Carla Cruz
Bióloga, Mestre em Produção Animal
e Doutoranda em Ciência Animal
(www.aradik.net)
Fotos: Shutterstock
Consanguinidade
Anjo ou demónio?
A consanguinidade é das ferramentas mais mal-entendidas na criação de animais.
Idolatrada por uns, abominada por outros, será que tem assim tantos benefícios ou tantos
malefícios como se crê? É o que vamos ver este mês.
32 Cães&Companhia
F
ala-se em consanguinidade e, normal-
mente, tem-se uma de duas respostas,
em pontos diametralmente opostos de O cruzamento de pais e filhos é consanguíneo, mas nem
um espectro. Por um lado, temos criadores (seja
de que espécie for) que apenas juram por ela,
todos estes cruzamentos são assim tão apertados
que foi assim que conseguiram elevar e man-
ter a qualidade da sua criação. Por outro lado, (ou raça) pode não o ser necessariamente noutra
temos, por exemplo, membros do público geral – tudo depende das relações gerais de parentes-
que acham que a consanguinidade é uma coisa co que existam nessas populações. Se tivermos
demoníaca, que deve ser evitada a todo o custo, uma população em que a maioria dos animais
que se trata de incesto, cruzamentos entre pais, são bastante relacionados, um cruzamento en-
filhos, irmãos, que é a causa para todo o tipo de tre, por exemplo, primos em 2º grau pode não
problemas. ser considerado consanguíneo, enquanto numa
Normalmente, são respostas com uma elevada população em que poucos animais estão relacio-
cota-parte de emoção associada, devido a todos nados entre si, já poderá ser classificado como
os tabus culturais e biológicos existentes relati- consanguíneo.
vamente a cruzamentos entre indivíduos estrei- Quando se cruzam progenitores aparentados
tamente aparentados. entre si, alguns dos alelos transmitidos aos des-
Mas vejamos objetivamente em que consiste a cendentes por cada parente serão cópias dos
consanguinidade e o seu interesse na criação de mesmos alelos encontrados nos ancestrais co-
animais. muns que levaram a que os progenitores fossem
aparentados. À medida que a relação genética
Consanguinidade entre os progenitores aumenta, aumenta a pro-
Antes de mais, o que é, exatamente, a consan- babilidade que pares de alelos nos indivíduos
guinidade? Será que é mesmo isso de cruzar sejam cópias de um único alelo num ancestral
pais com filhos ou irmãos? há várias gerações; diz-se que são “idênticos por
Tecnicamente, a consanguinidade é descri- descendência”. Logo, se os indivíduos apresen-
ta como sendo um sistema de acasalamento tam alelos iguais porque são herdados de um
em que se produzem descendentes através mesmo ancestral que partilham, isso significa
de progenitores que estão mais intimamente que há menos variabilidade genética do que se
aparentados do que a média da população da não houvesse partilhas.
qual provêm. Ou seja, os indivíduos usados no Usando um exemplo simples, imagine que os
acasalamento possuem algum parentesco en- dois potenciais progenitores que quer usar têm
tre si (possuem um ou mais antepassados em um avô em comum. Como cada indivíduo tem 4
comum), superior ao parentesco médio entre os avós (2 por via materna e 2 por via paterna), isso
indivíduos da sua raça. significa que em vez de apresentarem a poten-
Uma implicação disto é que o que é considerado cial variabilidade genética de 8 ancestrais, esses
um cruzamento consanguíneo numa população dois animais apenas apresentam a potencial
Um estudo incidindo
sobre uma colónia
de Beagles revelou um
grande aumento na taxa
de mortalidade neonatal
quando o nível de
consanguinidade subiu
acima dos 25%.
variabilidade de 7 ancestrais – ocorre perda de A consanguinidade não cria problemas permitir realçar os pontos fortes e os problemas
variabilidade nesse grupo relativamente a um ou- Pelo facto de a frequência de ocorrência dos alelos já existentes na população original sob a forma
tro grupo que não tenha ancestrais em comum; a não ser alterada, a consanguinidade não vai au- heterozigótica – porque sob a forma homozigóti-
perda é tanto maior quanto maior for o número mentar o número de alelos recessivos com efeitos ca, os traços dominantes são transmitidos a toda
de ancestrais em comum. Neste exemplo, se os 4 negativos, como por vezes se pensa. A consangui- a descendência e os traços recessivos tornam-se
avós fossem iguais tanto no potencial pai como nidade, em si, não cria nada (bom ou mau) que visíveis.
na potencial mãe, a variabilidade genética desses não exista já na população. Porém, ao aumentar Como os alelos dominantes têm, na maioria dos
8 ancestrais irá corresponder apenas à variabili- a homozigotia, os efeitos dos alelos recessivos casos, um efeito favorável sob o ponto de vista
dade de 2 ancestrais deixam de estar “ocultos” nos indivíduos hetero- fisiológico, enquanto vários recessivos têm fre-
A nível genético, a consequência da consangui- zigóticos, pelo que se tornam visíveis, e em mais quentemente um efeito não favorável, a remoção
nidade é o aumento da homozigotia, ou seja, o animais. da reprodução dos animais que apresentem ca-
aumento da probabilidade de, em cada gene, os Da mesma forma, a consanguinidade não vai racterísticas indesejáveis irá levar ao aumento da
dois alelos que o indivíduo possui serem iguais (e aumentar os alelos dominantes. Tanto os indi- frequência dos alelos dominantes – é a seleção
transmitidos pelo mesmo ancestral), independen- víduos homozigóticos como os heterozigóticos associada à consanguinidade a atuar.
temente do seu efeito fenotípico. expressam o efeito desse alelo. Neste caso o que No entanto, para tal, o criador que recorra a este
irá ocorrer é a probabilidade de os indivíduos por- método deve estar preparado para remover da re-
A consanguinidade não afeta tadores de alelos dominantes serem homozigóti- produção uma grande quantidade de animais. O
as frequências génicas cos em vez de heterozigóticos. E, possuindo duas que significa, deve estar preparado para encontrar
É importante realçar que a consanguinidade, por cópias desse alelo num dado gene, naturalmente um destino adequado a animais que apresentem
si, não vai alterar a frequência de ocorrência de apenas têm esse alelo para transmitir a toda des- características indesejáveis, ou cuidar deles e dar-
cada alelo. O que acontece é que, ao aumentar-se cendência, enquanto os indivíduos heterozigóticos lhes qualidade de vida; a criação de animais de
a frequência de ocorrência de indivíduos homo- passam 2 alelos diferentes aos seus filhos. companhia é diferente da de espécies pecuárias,
zigóticos, diminui-se a frequência dos exempla- em que se pode mais facilmente refugar os indiví-
res heterozigóticos, mas a proporção global de Consequências genéticas duos com características indesejáveis
ocorrência de cada alelo mantém-se. Apenas no Através do aumento da homozigotia, a consan- Adicionalmente, para alguns alelos dominantes,
caso de ocorrer seleção (por exemplo, reprodução guinidade irá ajudar a fixar mais rapidamente os independentemente do nível de consanguini-
preferencial, ou afastamento da reprodução, de caracteres numa população – quer eles sejam be- dade praticado, não será possível obter animais
indivíduos com um determinado genótipo) asso- néficos ou não. A consanguinidade não vai “criar” homozigóticos. Por exemplo, nos Cães Sem Pêlo
ciada é que as frequências dos alelos se alteram, problemas genéticos. O que vai ocorrer é simples- Chinês, Mexicano e Peruano, a ausência de pelo é
porque aí vai-se estar ativamente a favorecer cer- mente um aumento dos indivíduos possuindo codificada por um único gene; o alelo dominante
tos alelos e a rejeitar outros. dois alelos iguais em determinado gene, que irá determina a ausência de pelo, o recessivo permite
34 Cães&Companhia
A consanguinidade não cria nada de novo,
apenas revela o que já existe na população
que o cão tenha pelo. No entanto, a homozigotia se criar-se tipos distintos (devido à fixação
do alelo dominante é letal in utero, pelo que es- de diferentes alelos em diferentes indivíduos
ses exemplares tipicamente não chegam sequer a ou linhas), mas quando analisada no seu todo
nascer; todos os indivíduos sem pelo são heterozi- (e não apenas dentro da linha consanguínea), a
góticos. Assim, mesmo que se fizesse consangui- população acaba por ser menos uniforme do que
nidade ao longo de várias gerações, nestas raças a população original mais heterozigótica.
não seria possível obter uma linha pura de cães É quando se associa a consanguinidade e a se-
sem pelo (que apenas produzisse cães sem pelo). leção (eliminando os animais com o tipo que
Uma vez que a consanguinidade leva a um au- não se deseja) que se pode obter um rápido
mento da homozigotia, logo a que os progenitores progresso relativamente à uniformidade
consanguíneos tenham uma maior probabilidade fenotípica dos animais, devido à menor
de ter, em cada gene, os 2 alelos iguais, relativa- variabilidade genética.
mente ao caso de progenitores não consanguíne-
os, os seus descendentes têm maior probabilidade Mas não é sempre assim simples
de ter, em cada gene, a mesma combinação alélica O atrás exposto é claro no caso de carac-
que os seus pais (enquanto que nos indivíduos não terísticas discretas, características com
consanguíneos poderá haver diferentes combina- categorias facilmente identificadas e
ções, em virtude de os seus progenitores terem codificadas por apenas um ou pou-
maior probabilidade de ter alelos diferentes em cos genes, como, por exemplo, a pre-
cada gene). Logo, os indivíduos provenientes de sença ou não de cornos em algumas
cruzamentos consanguíneos terão maior probabi- espécies pecuárias, o comprimento
lidade de se assemelharem aos seus progenitores, do pelo (ou é curto ou comprido) ou
nomeadamente no caso dos alelos dominantes. É cores da pelagem.
por esta razão que se diz que os reprodutores con- No entanto, não é assim tão
sanguíneos tendem a ser mais prepotentes que os simples no caso de característi-
não consanguíneos. cas quantitativas, que têm uma
variação gradual em vez de
Consequências fenotípicas serem de tipo tudo-ou-
Frequentemente diz-se que a consanguinidade nada, como por exemplo
cria uniformidade fenotípica, mas não é bem as- a altura do indivíduo.
sim. Ao aumentar-se a homozigotia, conseguem- Este tipo de traços são
Cães&Companhia 35
para o cruzamento entre espécies diferentes, ou
mesmo raças diferentes, em menor grau poderá
também ser observado entre linhas diferentes.
Designa o aumento de vigor da descendência re-
lativamente ao dos pais, devido à heterozigotia
em genes de efeitos não aditivos – ou seja, em
genes com ação de dominância, sobredominância
e epistasia.
No entanto, é preciso ter em atenção que não
se observa em todos os caracteres, e não afe-
ta os diferentes caracteres da mesma forma. Os
que parecem ser mais influenciados são os que
se manifestam logo após o nascimento, como a
sobrevivência das crias e o ritmo de crescimento
até ao desmame. Influi pouco nos caracteres com
alta heritabilidade, tendo maior efeito nos que a
têm baixa.
A heterose depende do grau de diversidade ge-
Animais consanguíneos tendem a ser mais
homozigóticos, pelo que tendem a transmitir
nética dos progenitores que são cruzados; quanto
mais fortemente as suas características. maior for a diferença entre ambos, maior a sua in-
fluência – é maior no cruzamento de raças do que
36 Cães&Companhia
no cruzamento de linhas dentro da mesma raça; não se pode mudar nada, não
é maior entre raças de constituição genética dife- há capacidade para ocorrer
rente do que entre raças geneticamente similares. melhoramento, exceto o que
é influenciado pelas condi-
Problemas da consanguinidade ções ambientais em que o
Se o recurso à consanguinidade tem as suas van- animal é criado e mantido
tagens no estabelecimento e fixação de um dado – que não é transmitido
tipo ou característica, ou na deteção alguns pro- geneticamente às ge-
blemas genéticos, tem também desvantagens, que rações seguintes.
devem ser conhecidas. Os problemas são devidos Adicionalmente, um
à perda de variabilidade genética. fator frequentemente
A variabilidade genética é importante, porque é a pouco considerado é
“habilidade genética para variar” que permite a que a perda de variabi-
resposta a variações ambientais ou a alterações lidade genética a nível do
nos objetivos de seleção, e é a base para o progres- sistema imunitário vai com-
so genético. Se não houver variabilidade genética, prometer seriamente a capa-
Cálculo da consanguinidade
O nível de consanguinidade é tipicamente indi-
cado através do coeficiente de consanguinidade,
que indica a proporção de genes para os quais é
provável que o animal consanguíneo seja homozi-
gótico para os genes idênticos por descendência,
ou seja, indica a probabilidade de um indivíduo
ser homozigótico para alelos provenientes do
mesmo ancestral, que ocorre na sua ascendência
apresentam também elevados níveis de consan- Problemas em cães tanto por via paterna como materna.
guinidade sem problemas aparentes; porém para Os cães, naturalmente, não são imunes aos pro- O coeficiente de consanguinidade é assim uma
se obterem essas linhas viáveis, numerosas outras blemas devidos a níveis elevados de consangui- medida do decréscimo na proporção de genes he-
linhas foram perdidas no processo, devido a pro- nidade. Por exemplo, um estudo incidindo sobre terozigóticos relativamente à que se tinha quando
blemas vários relacionados com o aumento da uma colónia de Beagles revelou um grande au- se começou a praticar a consanguinidade.
consanguinidade. mento na taxa de mortalidade neonatal quando o Existem vários métodos para avaliar este coefi-
Ou seja, para cada linha altamente consanguínea nível de consanguinidade subiu acima dos 25%. ciente numa população, baseados em informação
e aparentemente saudável que existe, numerosas Também no desenvolvimento da linha Boveagh genealógica, análises demográficas, polimorfis-
outras apresentaram problemas que levaram ao de Border Collies de trabalho, notou-se que os mos genéticos, genética quantitativa, etc. O cál-
seu desaparecimento. E mesmo nas viáveis, mais cruzamentos que resultariam num nível de con- culo do coeficiente de consanguinidade de um
cedo ou mais tarde acabam por se manifestar pro- sanguinidade superior a 25% eram inférteis ou indivíduo com base em informação genealógica
blemas de viabilidade e fertilidade. produziam cachorros fracos, enquanto que ani- (pedigrees) é um método bastante fiável, relati-
Um estudo abordando
a raça Leão da Rodésia
evidenciou um aumento
da taxa de mortalidade
a meio da vida com
o aumento da
consanguinidade.
vamente rápido graças à informática e de fácil nar o valor exato do nível de consanguinidade
utilização pelos criadores. de uma população. Normalmente, esse valor é Glossário
No entanto, é altamente sensível à qualidade e indicado comparativamente ao que existe numa
quantidade da informação genealógica disponí- população inicial. Recapitulando alguns termos de genética
vel e é afetado pelo facto de as populações de Essa população base é normalmente um con- que são importantes:
animais domésticos não estarem fechadas por junto de indivíduos que se assume não estarem • Alelo – Variante do gene que codifica
períodos de tempo consideráveis. O número de relacionados entre si (ou seja, que se assume
para uma variante dessa característica.
gerações conhecidas no pedigree do animal e a não apresentarem qualquer consanguinidade);
presença ou não de lacunas a nível do seu pre- quando se faz análise de pedigrees, serão os
Cada indivíduo apenas tem 2 alelos, um
enchimento vão influenciar o resultado obtido. indivíduos para os quais não se dispõe de mais herdado do pai, outro da mãe, mas na
Os pedigrees emitidos pelos clubes de canicul- informação genealógica. população total, o gene pode possuir
tura normalmente apenas exibem 3-4 gerações, Assim, o valor do coeficiente de consanguinida- vários alelos. Por exemplo, o gene do
mas para um cálculo fiável deste coeficiente a de não é um valor absoluto, mas sim relativo. comprimento do pelo tem 2 alelos, um
norma é considerarem-se 10 gerações. codifica para pelo curto, outro para pelo
Todos estes fatores tornam as estimativas de Prós e contras comprido; o gene da cor base do pelo tem
consanguinidade difíceis de interpretar, uma A utilização da consanguinidade é um método 4 alelos, um codifica para fulvo, outro para
vez que pedigrees incompletos levam a uma su- comum para a produção de reprodutores em lobeiro, outro para afogueado, outro para
bestimação da consanguinidade, e a introdução espécies pecuárias. No entanto, o sistema de preto ou castanho recessivo.
de animais de outra origem numa população criação destes animais é significativamente di- • Dominância – Quando basta que o
imediatamente reduz o coeficiente de consan- ferente do dos animais de companhia. Em pe- indivíduo tenha um alelo para que o seu
guinidade calculado – ao não se conhecer a sua cuária, uma grande parte dos animais criados efeito seja visível.
origem, o seu nível de consanguinidade é assu- são refugados, poucos acabam por ter uma vida
mido como sendo nulo. longa e ainda menos se irão reproduzir. • Epistasia – Quando um gene afeta a
No entanto, esta análise tem a vantagem de não Nos animais de companhia, todos os animais expressão de um gene diferente.
requerer pressupostos relativamente ao método criados são mantidos, implicando o seu cuidado • Fenótipo – O que consegue observar
de acasalamento utilizado (que frequentemente e manutenção adequadas durante 10 ou mais da expressão dos genes.
não ocorrem em animais domésticos), ao con- anos. Logo, a opção de “descartar” os animais • Gene – Porção do ADN que codifica para
trário de outros baseados em dados genéticos. que não cumpram os objetivos pretendidos ou alguma característica.
que apresentem problemas de índole diversa
• Genótipo – Conjunto dos genes de um
Nível de consanguinidade não é normalmente considerada, exceto no caso
de uma população de problemas sérios que afetem a própria so- indivíduo.
É muito difícil, ou mesmo impossível, determi- brevivência e qualidade de vida do indivíduo. • Heritabilidade – Proporção da variação
de uma característica na população que é
devida a base genética.
O recurso à
consanguinidade deve • Heterozigotia – Quando, no indivíduo,
assim ser muito bem os 2 alelos do gene são diferentes.
ponderado, com os prós
e contras devidamente • Homozigotia – Quando, no indivíduo,
analisados e os riscos os 2 alelos do gene são iguais.
assumidos.
• Recessividade – Quando é necessário
que o indivíduo tenha os dois alelos iguais
para que que o seu efeito seja visível.
40 Cães&Companhia
Todos os cachorros evacuam
imediatamente depois de acordar,
depois de brincar e depois
de comer e beber.
E
nsinar um cachorro exige paciência e
controlo. Quando chega um cachorro ao
nosso lar, normalmente devemos esperar
Ensinar um cão a ser limpo não é uma tarefa difícil,
um tempo de prevenção para o levar à rua, até a forma mais rápida de ensinar um cachorro
que tenha o programa de vacinação completo e,
assim, não correr risco de contrair algum vírus. a ser limpo em casa é controlar a sua rotina diária
Temos de o manter em casa e devemos ensiná-
-lo a fazer as suas necessidades no lugar que
escolhemos. que faça as suas necessidades, não temos de O melhor método: controlo da informação
Os cachorros com menos de 4 ou 5 semanas não nos preocupar em demasia e, sobretudo, não o A forma mais rápida de ensinar um cachorro a
controlam a sua bexiga, nem o seu intestino, e devemos castigar. O cachorro está num proces- ser limpo em casa é controlar a sua rotina diá-
evacuam em qualquer lugar onde se encontram. so de aprendizagem e não ia entender porque ria. Para isso é necessário controlar os horários
Depois deste período, todos os cães tendem a nos chateámos por ele estar a fazer algo tanto de saídas, refeições, momentos de jogo, tempo
fazer as suas necessidades num lugar concreto. natural, como aliviar-se. O castigo poderia inci- de descanso, etc. Temos de ter em conta que os
Mas estes não nos conseguem perguntar: “Onde tar o cão a fazer as suas coisas escondidas, por cães necessitam de uma rotina para viver tran-
é a casa de banho?”. Seria demasiado fácil. temer ser repreendido, e o seu treino seria mais quilos.
Então onde se dirigem quando têm de evacuar? complicado. Se fizermos um gráfico com os dados possíveis
O treino para o que o nosso cachorro faça as sobre os seus hábitos, podemos conhecer em
suas necessidades no lugar adequado, seja na que momento evacuará e ter preparado o que
rua ou em uma zona dentro de casa com jornais é necessário para que aprenda onde o fazer. É
ou absorventes, é muito simples. fácil. Só temos de anotar num papel ou ficheiro
Excel o seguinte:
A ter em conta! • Na coluna vertical colocar as diferentes horas
Em primeiro lugar temos de ter em conta duas do dia. Por exemplo: 7 h, 8 h, etc.
coisas: • Nas linhas horizontais escrever, por exemplo:
• Um cachorro de 2 meses necessita de evacuar xixi em casa, cocó em casa, xixi da rua, xixi no
em cada 2 a 4 horas, se está acordado; jornal, refeição, saída à rua, jogo, dormir, etc.
• Todos os cachorros evacuam imediatamente Deste modo, e com uma folha diária, em uma ou
depois de acordar, depois de brincar e depois duas semanas podemos saber qual é o padrão
de comer e beber. de conduta de eliminação do nosso cão e agir
O tempo que pode passar até que urine depois em conformidade.
de cada uma destas ações não ultrapassa os 15
minutos. Por isso, devemos estar atentos, levá-lo Donos com falta de tempo
à rua ou dirigir o cachorro até aos jornais que Mas o que podemos fazer quando não temos
colocámos no chão, e recompensá-lo por ter fei- tempo para o controlar em todos os momentos?
to as suas coisas no lugar indicado. Muitas vezes, por falta de tempo ou de paciên-
Se não nos dá tempo de o levar onde queremos cia, não podemos estar todo o dia dependen-
Cães&Companhia 41
Um cachorro de 2 meses
necessita de evacuar
em cada 2 a 4 horas,
se está acordado.
donos ficam muito contentes. Não devo fazer
em outro lugar”.
A causa desta conduta é que durante os primei-
ros passeios pela rua, o cachorro está tão excita-
do que não se lembra de fazer as suas necessi-
dades. Além disso, sente-se inibido: normalmente
vai preso à trela e todos os cães gostam de estar
livres para fazer as suas necessidades. Quando
chega a casa, relaxa, lembra-se das recompen-
sas que teve por fazer as suas coisas no sítio e
alivia-se.
Um truque!
Um truque para evitar este problema é simular o
regresso a casa: entramos em casa e voltamos a
sair imediatamente. Seguramente, o cão estava
a aguentar até chegar a casa para fazer as suas
necessidades, e relaxa quando voltamos. Se o le-
vamos de novo, não vai conseguir aguentar mais
e fará na rua. É então que o devemos premiar
para que perceba o que queremos realmente.
Se encontramos um xixi fora do lugar e não apanhámos O que não devemos fazer
Os cães não são vingativos, se encontramos um
o cão em flagrante, nunca o devemos repreender, xixi fora do lugar e não o apanhámos em flagran-
pois ia associar o castigo a outra ação mais recente te, nunca o devemos repreender. Não o entende-
ria. Ia associar o castigo a outra ação mais recen-
te, como por exemplo, ir cumprimentar-nos.
É importante não cair em erros que só iriam com-
plicar a aprendizagem do nosso cachorro para
que seja limpo em casa. Damos alguns exemplos
de seguida.
42 Cães&Companhia
ses de idade. Se tal não acontece, é provável que
a eliminação inadequada tenha outras causas.
Entre elas destacamos a marcação com urina por
parte dos cães machos, a incontinência urinária
e a micção por submissão ou excitação.
Incontinência urinária
A incontinência urinária é um problema mais
habitual em fêmeas adultas, com mais incidên-
cia nas esterilizadas. Muitas vezes, é temporária,
mas quando é crónica, a única coisa que pode-
mos fazer é levar o nosso cão mais vezes à rua.
Isabel Nobre
Groomer Profissional
Métodos e auxiliares
de contenção
Este artigo é direcionado tanto para profissionais, como para o dono comum.
Como muitos de vós saberão, muitos animais não sabem quando têm de estar quietos.
Q
uantos de vós não conseguem sequer
cortar as unhas ao vosso animal de
estimação, porque ele não para quieto
ou porque têm medo que ele se mova e o ma-
goem. Bom, connosco não é diferente, apesar
de conhecermos algumas técnicas que podem
ajudar. Apesar disso, por vezes, temos mesmo
de pedir ajuda a alguém para controlar o ani-
mal.
Trabalhar sozinho
Muitos médicos veterinários têm auxiliares
que os ajudam não só a efetuar tratamentos,
como a segurar nos animais. Mas em Grooming
raramente temos auxiliares, muitos de nós tra-
balhamos sozinhos e, por muito boa vontade
que o dono tenha, normalmente não é um bom
assistente.
Não sabe, segura o animal nos sítios onde preci-
samos de mexer ou que acabamos de escovar, o
animal porta-se mal e o dono enerva-se, o ani-
mal sente o dono enervado e entra em stress,
estão com certeza a ver onde quero chegar.
Raro é o animal que se porta bem com o dono
presente. E mesmo com o dono presente, não
é de todo seguro para o animal, nem para nós,
confiar num auxiliar inexperiente.
44 Cães&Companhia
Prender o cão é
importante, porque
parece que estão
constantemente a
1 m de altura, pelo que a possibilidade de um ver quando é que nos
apanham distraídos
animal saltar, cair mal e magoar-se, é elevada. para tentar escapar,
Quando estava a colocar o champô no cão, sin- podendo cair mal e
to-o a querer saltar, mas pensei que estava preso. magoar-se a sério.
Não estava nada à espera que saltasse por cima
de mim, mas ele fê-lo. Quando saltou apanhei-o
no ar, mais de 30 kg em pleno voo, mas como
estava ensaboado, escorregou, aterrou na minha
mesa de grooming, a mesa caiu em cima dele e
ele só não se magoou a sério por milagre.
No entanto, eu ganhei dois discos colados na
lombar e mais uma hérnia, tudo isto porque a
dona resolveu retirar o laço que coloquei para
segurança do cão dela e minha. Quando ela viu o
que aconteceu, respondeu: “Mas ele estava tão
sossegadinho que pensei que não era preciso”.
Nós não colocamos laços nos animais por capri-
cho, nem os prendemos por crueldade. Existem quando estamos a fazer as patas ou a cortar as
métodos e meios de contenção, que se utili- unhas. Que para quem não sabe, são as zonas
zam e devem ser sempre utilizados, para nossa em que a maioria dos cães pode morder.
segurança, mas acima de tudo para segurança
dos nossos clientes. Sozinho em cima da mesa
A primeira regra de segurança é: nunca deixar
Auxiliares de contenção um animal sozinho. Mas temos sempre de ir
Dito isto, existem no mercado diversos auxilia- buscar qualquer coisa ou baixar-nos para apa-
res de contenção. Existem os comuns braços de nhar a escova ou o pente, por exemplo, e é aí
mesa, onde se prende um laço que é ajustável que o simples laço é extremamente útil.
ao pescoço do animal. Existem braços duplos, Parece que eles estão constantemente a ver
tipo arco, que permitem prender ou- quando é que nos apanham distraídos para
tro laço para segurar pelo ventre, para tentar escapar. E, nesse momento, podem cair
aqueles que não querem ou não se mal e magoar-se a sério. Daí ser bastante im-
conseguem manter de pé (geriátricos portante o uso do braço de grooming, sempre.
ou com problemas de locomoção). São laços O tipo de braço varia de acordo com as nos-
largos e forrados para dar o maior suporte e sas possibilidades financeiras e necessidades.
Os braços de mesa
duplos, tipo arco, conforto possível ao animal. Se temos muitos cães de grande porte, é im-
permitem prender Dentro dos arcos, também existem braços fle- portante ter um braço duplo que nos permita
um laço ajustável xíveis, que se adaptam à altura e à forma do utilizar o laço para o abdómen, pois ajuda a su-
no pescoço e outro
na zona do ventre,
animal, proporcionando um maior controlo de portar o peso. Se temos cães de pequeno porte,
para os cães que não todos os ângulos de um cão, impedindo-o de um braço normal é suficiente.
querem ou não se se virar.
conseguem manter
de pé.
Não posso deixar de falar do sistema “Groo- Como colocar o braço?
mers Helper”, que é muito mais que um braço, É importante que coloquemos o braço de acor-
é um sistema de controlo total. Completamen- do com o sítio onde temos a nossa mesa, para
te adaptado à altura e diversas necessidades, que o cão que está na mesa não consiga, de
conseguindo em muitos casos anular a neces- forma nenhuma, atirar-se da mesa abaixo e
sidade de um açaime, pois impede que o cão sufocar. Ou seja, se temos a nossa mesa en-
vire a cabeça em momentos críticos, tais como costada à parede, há pelo menos um lado
Se por qualquer
motivo o olhar ou
linguagem corporal
do animal não lhe
inspirar confiança,
use um açaime.
para o qual ele não consegue sair, o lado da Mais seguro para todos
parede. Podemos colocar o braço no canto da Os métodos e meios de contenção são para pro-
parede, para que ele não consiga cair para o mover a nossa segurança, mas acima de tudo
lado oposto. a segurança deles. Muitos animais, infeliz-
Pondo o animal em cima da mesa, regulamos mente, não estão habituados e podem
a altura do braço para que o laço fique estica- magoar-se a tentar fugir. Para evitar
do, mas com um pouco de folga, e nenhuma acidentes desnecessários é muito
das quatro patas chegue às extremidades da importante usar o auxiliar de
mesa, independentemente de quanto ele se contenção indicado para a si-
mova. tuação que temos em mãos
no momento.
Uso de açaime Como dona, compreendo
O açaime é um instrumento funda- que visualmente alguns
mental em qualquer estabelecimen- dos métodos possam pare-
to de serviços a animais. É um dos cer estranhos, mas lembre-se
instrumentos de contenção mais que eles foram desenvolvidos
vulgares. E é, de facto, bastante especificamente para este fim
importante. e, acima de tudo, para manter os
Se por qualquer motivo o olhar animais seguros. n
ou linguagem corporal do animal
não lhe inspirar confiança, use-o.
Nem que seja só por um breve momento ou
porque está a fazer algo naquele momento que O braço de mesa
sabe que o cão não gosta. Se não conhece o
cão, se ele não lhe der confiança, não arrisque
simples permite
e ponto final. Os cães não gostam, os donos
detestam, mas a nossa segurança e a seguran-
prender um laço
ça do animal que temos em mãos, é o mais ajustável ao pescoço
importante.
Uma dentada de um cão pode ser insignifican- do animal
te, mas também pode ser muito grave.
Além disso, pode dar-se o caso de termos a
tesoura na mão e o cão se magoar a sério se
nos morder na hora errada. É preferível ter um
cliente aborrecido porque usamos um açaime,
do que ter um cliente muito aborrecido porque
o cão se magoou.
46 Cães&Companhia
Artigo gentilmente cedido por
Veterinária Hospital de Referência Veterináraia Montenegro
Fotos: Shutterstock
Cláudia Rodrigues
Médica Veterinária
Intoxicação
por plantas e vegetais
Cerca de 25% dos casos de intoxicações tratados em Clínicas Veterinárias são causados por plantas.
Felizmente, a maioria não resulta na morte do animal, mas ainda assim é importante dar-lhe a conhecer as
principais plantas e vegetais que podem induzir toxicidade no seu animal de estimação.
48 Cães&Companhia
to com a idade, a raça ou o sexo dos animais
afetados.
Quando a exposição é aguda, os danos renais
podem ocorrer em 24 horas, causando azote-
mia (elevação dos valores de ureia e creatinina
no sangue). Os vómitos são dos primeiros sinais
da intoxicação por uvas e podem ocorrer nas
primeiras 2 horas. Diarreia, letargia e polidip-
sia (aumento da ingestão de água) são outros
sinais iniciais e podem ocorrer nas primeiras
5 a 6 horas. Outros sinais clínicos que podem
ser observados nos cães afetados são anorexia,
depressão e oligúria (diminuição da produção
vremente e, por isso, entram facilmente em con- de urina).
tacto com elas sem supervisão. Infelizmente, os O diagnóstico de toxicidade provocado pelas
cães podem desenvolver reações perigosas de- uvas é baseado na história clínica de exposição,
vido à ingestão de uvas e de uvas passas. nos tipos de sinais clínicos e na evidência de
A
principal via de intoxicação é a via Recentemente, têm sido identificados alguns falência renal aguda. A condição do animal na
oral, isto é, por ingestão do vegetal ou casos de falência renal aguda devido à inges- apresentação, o sucesso da descontaminação
planta. No entanto, podem ocorrer in- tão de uvas e uvas passas por cães. O meca- e a progressão dos sinais clínicos são fatores
toxicações por contacto (absorção dérmica pela nismo pelo qual a falência renal se desenvolve que podem ajudar a determinar o resultado do
pele) ou inalação (compostos voláteis). ainda não é conhecido. Esta síndrome parece prognóstico.
A curiosidade inata dos cães e gatos levam a que só afeta determinadas populações de cães, Quando o cão se torna anúrico (não produz
que estejam sujeitos a este tipo de intoxica- mas não foi encontrado nenhum relacionamen- urina), o prognóstico é reservado.
ções, principalmente o cão. O gato é um animal
mais seletivo em tudo o que ingere e, como tal,
está menos sujeito a este tipo de problema, no Os cães podem desenvolver reações
entanto, aparecem com alguma frequência in-
toxicações nesta espécie, quer pela curiosidade perigosas, como falência renal, devido à
que os caracteriza, quer pelos seus hábitos de
higiene.
ingestão de uvas e de uvas passas
Vegetais tóxicos
Alguns dos vegetais tóxicos mais frequentes fa-
zem parte da dieta do Homem, nomeadamente,
as uvas, o tomate, a cebola, o alho e a maçã.
Geralmente, não é o alimento como um todo
que é tóxico, mas alguns dos seus componen-
tes.
Os nossos animais comem fruta porque lhes é
administrada, porque têm livre acesso a elas no
quintal ou porque a “roubam”.
Muitos dos donos quando estão a comer fruta
e o cão está ao lado a pedir acabam por recom-
pensá-lo com um pedaço, um gomo ou mesmo
uma peça de fruta inteira. A intoxicação, geral-
mente, é causada pela ingestão de quantidades
consideráveis do produto, mas não se pode es-
quecer que, se no humano o peso de um adulto
não é muito variável, nos cães existem diferen-
ças consideráveis entre os pesos em adulto nas
diferentes raças.
Se um cão de raça Pinscher comer a mesma
quantidade de uvas que um Retriever do Labra-
dor adulto, o Pinscher pode desenvolver uma
falha renal aguda e o Labrador não apresentar
nenhum sinal de doença. Por vezes, as pessoas
esquecem-se que o facto de nós comermos X
quantidade de um alimento ser normal para um
humano, a mesma quantidade pode ser tóxica
ou prejudicial para o nosso cão.
Um gesto carinhoso de partilha pode ser pe-
rigoso para o seu animal se for diário ou em
exagero.
Cães&Companhia 49
taquipneia (aumento da frequência respirató-
ria), taquicardia (aumento da frequência car-
díaca), náuseas, vómitos, choque, convulsões
e morte. Os sinais evoluem rapidamente. É
característico um odor a amêndoas na respi-
ração ou no conteúdo gástrico do animal.
50 Cães&Companhia
A ingestão de fruta
verde pode causar
problemas clínicos
nos cães e gatos,
e é precisamente
isso que acontece
no caso dos
tomates.
Cães&Companhia 51
Artigo gentilmente cedido pelo
Veterinária Hospital do Gato
Fotos: Shutterstock
Patrícia Pimenta,
Médica Veterinária
gato é
da pressão arterial e está reconhecida
entre gatos, à semelhança do que
acontece com seres humanos.
Tipicamente, afeta gatos mais velhos,
no entanto, pode ocorrer, ainda que seja
pouco frequente, em gatos jovens.
hipertenso?
52 Cães&Companhia
Tal como
nas pessoas
a hipertensão é um
inimigo silencioso
e a sua medição por
rotina é essencial
afetado são muito variáveis e inespecíficos e,
geralmente, dependentes da causa inicial e não
do aumento da pressão arterial em si.
Em muitos casos, não são observáveis quais-
quer sinais de hipertensão até que esta esteja
avançada ao ponto de provocar cegueira agu-
da. Desta forma, o diagnóstico precoce assume
particular importância na minimização de da-
nos graves e geralmente irreversíveis.
C
ontrariamente ao que acontece Consequências Tratamento
no Homem, cuja hipertensão é ge- A hipertensão provoca danos no organismo. Os Felizmente existe tratamento para esta condi-
ralmente primária (sem qualquer tecidos ocular, nervoso, cardíaco e renal são os ção, quando o controlo do fator predisponente
causa predisponente), no gato, na mais vulneráveis, podendo desencadear as se- não é suficiente para restabelecer os valores
maioria das vezes, esta condição é secundária. guintes complicações: normais!
• Olhos: hemorragias e alterações da retina, Na maioria das vezes o médico veterinário irá
Diagnóstico como edema ou descolamento, o que pode prescrever uma medicação oral. O tipo de ali-
A hipertensão felina é diagnosticada de forma afetar a visão do gato (podendo mesmo causar mentação, o controlo da obesidade e promover
semelhante à humana, através da utilização de cegueira), normalmente de forma permanente. o exercício físico são fatores adjuvantes de
uma braçadeira (ainda que convenientemen- • Cérebro e tecido neuronal: hemorragias, tratamento muito importantes. Gatos afetados
te adaptada), colocada geralmente numa das com consequências neurológicas, como altera- podem manter uma boa qualidade de vida e ter
patinhas da frente ou na base da cauda do ções de comportamento, alterações da marcha, uma esperança média de vida semelhante à de
gato, seguida da leitura dos valores indicados convulsões, demência e coma. gatos não afetados. n
pelo medidor de pressão arterial. Por norma, • Coração: com o passar do tempo, a parede
os valores de pressão arterial são ligeiramente de uma das câmaras cardíacas (ventrículo es-
superiores em gatos quando comparados com querdo) torna-se mais espessada, uma vez que
humanos. o coração tem de contrair de forma mais inten-
sa quando a pressão arterial está elevada. Em
Um resultado fiável casos graves, pode levar a insuficiência cardía-
Existem muitos gatos que sofrem do chamado ca congestiva.
síndrome da bata branca, o que significa que o • Rins: ao longo do tempo, a hipertensão
médico ou enfermeiro que esteja a realizar este vai provocando danos nos rins, aumen-
procedimento tem de ter em atenção vários tando o risco de desenvolvimento de
fatores para minimizar o stress do gato. Estes insuficiência renal. Em gatos com
fatores vão desde a saída de casa, a viagem, doença renal instalada, pode pro-
tempos de espera na receção e cheiros e ruídos vocar agravamento do quadro.
estranhos que têm de ser minimizados. Todas as
medidas de práticas “cat friendly” têm de estar Causas
presentes. Em determinados casos é mesmo ne- O diagnóstico de hipertensão exige
cessário fazer esta medição em casa de modo a que a sua causa seja investigada,
evitar o stress da deslocação. pelo que será necessário recorrer a
Por vezes, são necessárias várias medições ao métodos laboratoriais. Por vezes, o
longo do dia para que o médico veterinário pos- tratamento da doença predisponente é
sa diagnosticar hipertensão. suficiente para restabelecer os níveis nor-
mais de pressão arterial.
Valores “normais” Entre as principais causas de hiperten-
Os valores “normais” nos gatos são em média são secundária, destacam-se a doença
120 mmHg de pressão sistólica (vulgarmente renal e o hipertiroidismo.
chamada de “máxima”) e 80 mmHg de pres- Se não for encontrada qualquer causa
são diastólica (a “mínima”). No entanto, devido para o aumento da pressão arterial,
às particularidades desta espécie e dos efeitos esta poderá ser primária, sendo classi-
que o stress lhes provoca, por vezes, o médico ficada como congénita ou idiopática.
veterinário pode considerar “normais” valores
superiores aos mencionados. É pois muito im- Sinais clínicos
portante realizar este procedimento por rotina, Como a hipertensão é geralmente um
pois os valores de cada gato devem ser tidos efeito secundário de outra patologia,
como barómetros da sua própria evolução. os sinais apresentados por um gato
Artigo gentilmente cedido pelo
Gatos Hospital do Gato
Fotos: Shutterstock
Maria João
Dinis da Fonseca
Dica felina do mês Médica Veterinária
Esconderijos
“A importância de não saberem onde estou!”
Iniciamos neste número a rubrica “Dica felina do mês”.
De um modo simples e divertido queremos ajudar a aumentar ainda
mais os seus conhecimentos felinos. São temas que podem parecer
óbvios, mas que por vezes são negligenciados, sendo no entanto
essenciais para o bem-estar do seu gato.
M
Mesmo que saiba qual é o
uitas vezes ouço nas consultas O que devemos fazer esconderijo secreto do seu
gato, não lhe diga, deixe
que a razão pela qual o gato • Proporcionar esconderijos, como por exem- que continue secreto!
deve ter um guizo na coleira é plo, caixas de cartão. A própria transportadora
porque “deste modo sabemos pode constituir um bom esconderijo. Se conse-
sempre onde está”. Vamos refletir um pouco guir um esconderijo num local alto o seu gato depois do gato entrar. Os esconderijos têm de
sobre isto. vai adorar. ser seguros.
Imagine que não está nos seus dias, sente-se • Permitir que o seu gato vá para debaixo da
mais irritadiça(o) e apetece-lhe… Vamos mes- cama ou para dentro do roupeiro. Será normal?
mo ser sinceros: Não quer ser chateada(o)!!! • Retirar o guizo da coleira sempre que ele está Embora a necessidade de estar só seja um
Já lhe aconteceu querer estar sozinha(o), verda- em casa. comportamento normal, se o seu gato muda
de? O seu gato, devido à sua natureza de caça- o comportamento para se isolar mais do que
dor solitário, pode ter esta necessidade várias O que não devemos fazer é habitual, isto deve ser atendido como um
vezes! Este comportamento deve ser respeita- • Não devemos perturbar o gato nos seus mo- isolamento por desconforto e o gato deve ser
do. Desde que a casa esteja preparada para o mentos de descanso. observado pelo médico veterinário.
gato e, como tal, seja segura, não precisa de
saber sempre onde ele está. Evite os acidentes Um gato que é respeitado, é um gato mais se-
Os gatos adoram companhia e estar horas a Devido à sua natureza exploradora, os gatos guro e mais feliz!
dormir ao nosso lado ou mesmo literalmente correm o risco de se aventurarem em locais me- A próxima dica será em relação às caixas de
em cima de nós, mas também gostam da sua nos seguros. Cuidado com a máquina de lavar areia.
privacidade. roupa e com os armários que se possam fechar Até lá, bons momentos felinos! n
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Obesidade em gatos
São cada vez mais os casos de animais que se apresentam à consulta e cujo principal problema
é o excesso de peso ou consequências diretas deste, apesar de muitas vezes os próprios donos
não terem consciência desta realidade.
P
or obesidade entende-se a excessiva
acumulação de gordura corporal pe-
riférica, na grande maioria dos casos
associada à fraca atividade física. Quando
a quantidade de energia ingerida é superior
àquela que é gasta, ou seja, quando os ani-
mais consomem mais calorias do que aque-
las que utilizam estão reunidas as condições
necessárias para o aumento de peso e con-
sequente obesidade. De um modo geral, um
animal pode ser considerado obeso quando o
seu peso está cerca de 15 a 20% acima do
peso ideal.
Um bom método para avaliar o estado corpo-
ral implica a observação e palpação do corpo
do animal. O peso ideal no gato pressupõe
que a cintura esteja bem definida atrás das
costelas, e que estas sejam palpáveis estan-
do revestidas apenas por uma fina camada de
gordura.
No caso dos gatos obesos, as costelas não são
palpáveis, sendo apreciada uma clara acumu-
lação de gordura na zona lombar, cabeça e
membros, com abdómen francamente disten-
dido não sendo possível visualizar a cintura ou
ancas do animal.
Causas da obesidade
Para além da predisposição genética, a die-
ta e as alterações hormonais apresentam-se
como as principais causas de obesidade nos
animais.
A dieta, mais precisamente a alimentação e
exercício inadequados, são a principal causa
de obesidade em gatos. Conforme referido
anteriormente, o ganho de peso é o resultado
de uma ingestão de calorias superior àquelas
que são gastas pelo animal. Se o dispêndio de
calorias igualar a ingestão das mesmas, então
56 Cães&Companhia
De um modo geral, um animal pode ser
considerado obeso quando o seu peso está
cerca de 15 a 20% acima do peso ideal
o animal manterá o seu peso normal. Se, pelo principalmente associado a uma di-
contrário, a ingestão de calorias for superior minuição do consumo de água.
àquelas que são despendidas, então haverá
uma acumulação de gordura e consequente Prevenção da obesidade
aumento de peso. Mais do que tratar a obesidade
Os desequilíbrios endócrinos ou hormonais é importante a sua prevenção.
são também uma causa importante de obesi- Evitar um ganho excessivo
dade nos animais domésticos, como é o caso de peso constitui a me-
das alterações do funcionamento da glândula lhor forma de controlar o
tiróide, a maior interveniente na produção de peso do seu gato. Para
hormonas responsáveis pela regulação do me- o efeito, existem rações
tabolismo. comerciais com valores
Também a castração ou esterilização provo- elevados de proteína e
cam alterações ao nível da secreção hormo- diminuição dos valores
nal e do metabolismo, ficando o animal mais de hidratos de carbono
sedentário e com tendência para comer mais, e gordura, promovendo
apesar das suas necessidades energéticas a manutenção de uma
decrescerem em mais de 30% nesta fase da condição corporal ótima
vida. e prevenindo o aumento
Convém acrescentar que com o envelheci- de peso.
mento surge uma diminuição na atividade do
animal, aumentando também o risco para o Tratamento da
aparecimento do excesso de peso. obesidade
Uma vez instalada a
Complicações da obesidade obesidade, é necessário
Uma das principais complicações da obesida- recorrer a programas de
de nos gatos é o desenvolvimento de Diabetes redução de peso, que de-
Mellitus. Esta doença endócrina caracteriza-se verão ser implementados
por uma produção insuficiente ou ausente de sob supervisão veteriná-
insulina, hormona esta produzida pelo pân- ria. Estes programas con-
creas e responsável pelo transporte da glicose templam sempre a neces-
(açúcar) do sangue para as células. Quando a sidade de exercício físico
produção de insulina está comprometida sur- regular e a alteração dos
ge um aumento do nível de açúcar no sangue hábitos do animal, desem-
(hiperglicémia). penhando o dono um papel
No entanto, a obesidade pode trazer outras fundamental para o suces-
complicações importantes como problemas so na perda de peso. n
hepáticos (lipidose hepática), problemas car-
díacos e respiratórios, problemas articulares A alimentação e
(artrites), problemas cutâneos (queda de pelo exercício inadequados
acentuada e seborreia) e uma consequente di- são as principais
minuição da esperança média de vida. causas de obesidade
em gatos.
Outra situação importante é o facto de um
gato com excesso de peso apresentar um risco
superior para a formação de cálculos urinários,
Rita Silva, médica veterinária
Nutrição Artigo gentilmente cedido por Royal Canin (Portugal)
Alimentação
dos gatinhos
“Proteínas, lípidos, hidratos
de carbono, vitaminas,
em crescimento
minerais e oligoelementos”.
Cada nutriente da
alimentação desempenha
um papel específico.
O
Tanto os excessos como crescimento é um período delicado que Nesta fase o crescimento dos gatinhos é muito
as carências são prejudiciais condiciona o equilíbrio e a saúde do fu- rápido: aumentam aproximadamente 10 a 15 g
para a saúde do gatinho. turo gato adulto. São inúmeros os fatores por dia e em 10 dias podem duplicar o seu peso à
que influenciam o crescimento, desempenhando a nascença. É fundamental pesar as crias diariamen-
Como tal, é importante alimentação um papel fundamental. te e à mesma hora. Uma eventual estagnação ou
conhecer qualitativa perda de peso deve implicar o recurso a um leite
e quantitativamente Após o nascimento de substituição.
Quando nasce, o gatinho possui um tubo diges- O leite de vaca é completamente inadequado para
as necessidades deste tivo adaptado à digestão do leite. O período de este efeito, porque é demasiado rico em lactose e
pequeno felino, bastante amamentação dura entre 5 e 7 semanas, após este possui um teor energético insuficiente.
diferentes das do homem período o gatinho vai perdendo gradualmente a
capacidade para digerir o principal açúcar do leite, 1ª fase de crescimento:
e do cão. a lactose. das 4 semanas aos 4 meses
Nas primeiras horas de vida os gatinhos devem A partir da 4ª-5ª semana de vida, o gatinho pode
consumir o colostro (primeiro leite materno) que começar a comer uma alimentação sólida. Para
é rico em anticorpos, essenciais para uma defesa facilitar a transição da alimentação líquida (leite)
imunitária precoce contra doenças infeciosas. para a alimentação sólida, poderá optar por rehi-
58 Cães&Companhia
dratar o alimento sólido com água té- O alimento deve ser Favorecer o bom
pida ou com leite de substituição para composto por uma desenvolvimento
gatinhos. Pode ainda optar por ofere- diversidade de nutrientes
que satisfaçam as
neuro-sensorial
cer uma mistura de um alimento seco necessidades do gatinho. Todas as células nervosas contêm uma
com um alimento húmido de elevada quantidade considerável de ácidos
qualidade e indicado para gatinhos gordos Ómega 3 (nomeadamente EPA
nesta fase da vida. e DHA), indispensáveis para o correto
Esta primeira fase caracteriza-se desenvolvimento do sistema nervoso
por um ritmo de crescimento muito central. Naturalmente presente no lei-
intenso. Quando atingem as 7 ou 8 te materno, o DHA está presente em
semanas de idade, os gatinhos pesam elevadas quantidades no cérebro, por
cinco a sete vezes mais do que ao isso, é importante que tanto a alimen-
nascimento. tação da mãe como a dos gatinhos
De um modo geral, o alimento indi- seja rica em ácidos gordos Ómega 3.
cado para esta fase da vida deve ser
muito palatável, para atrair o gatinho, Promover o crescimento ósseo
e deve ser especificamente desen- Nos gatinhos a prevalência dos pro-
volvido para corresponder às neces- blemas associados à carência em cál-
sidades nutricionais destes animais. cio é praticamente inexistente, graças
Procure oferecer ao seu gatinho um à generalização de alimentos comple-
alimento nutricionalmente equilibra- tos para a fase de crescimento.
do, completo, com um elevado teor Em contrapartida, o excesso de cálcio
energético e com um teor de vitami- pode originar distúrbios: atrasos de
nas e minerais que permita um bom crescimento, aumento patológico da
desenvolvimento ósseo. densidade óssea que se traduz por um
abrandamento da estruturação nor-
2ª fase de crescimento: mal do esqueleto.
dos 4 aos 12 meses Assim, é essencial uma contribuição
Após os 4 meses de idade a veloci- correta de cálcio, que acompanhe as
dade de crescimento diminui (fase necessidades dos gatinhos que variam
de consolidação) e o gatinho atinge ao longo do período de crescimento.
gradualmente o seu tamanho adulto.
Desta forma é necessário oferecer-lhe um alimento Um alimento adaptado
com um teor energético adequado e de elevada di-
gestibilidade, uma vez que as suas aptidões diges-
A partir da 4ª-5ª semana à fase de crescimento
Se o animal for saudável e o alimento escolhido
tivas só atingem a maturidade ao ano de idade. de vida, o gatinho pode for completo, equilibrado e adaptado à fase de
Esta fase da vida caracteriza-se pelo aparecimento crescimento, é inútil fazer suplementações nutri-
dos dentes definitivos. O alimento deve começar a começar a comer uma cionais e variar frequentemente a alimentação. O
ter em consideração a higiene oral, através de um
croquete com um tamanho adaptado que estimu- alimentação sólida importante é que o alimento seja composto por
uma diversidade de nutrientes que satisfaçam as
le a mastigação, e da incorporação de substâncias necessidades do gatinho.
que captem o cálcio salivar - o principal interve- na E, C, luteína e taurina), fruto-oligossacarídeos
niente na formação do tártaro. (fibras fermentescíveis que exercem um efeito Cuidado com as alterações!
benéfico sobre a imunidade do tubo digestivo), Nesta fase tão importante da vida do animal, de-
Objetivos nutricionais mano-oligossacarídeos (fibras não-fermentescíveis verá evitar alterações bruscas na alimentação para
Os objetivos nutricionais da alimentação durante que limitam o desenvolvimento de bactérias pato- não provocar perturbações digestivas.
todo o crescimento são reforçar as defesas imu- génicas a nível intestinal). Quando adquirir um gatinho, informe-se sobre o
nitárias, favorecer o bom desenvolvimento neuro- modo de alimentação (número de refeições por
sensorial e promover o crescimento ósseo. dia, fracionadas ou à descrição) e qual o alimento
fornecido. Se pretender alterar o alimento, deve
Reforçar as defesas imunitárias respeitar uma transição alimentar com uma sema-
No decurso das primeiras semanas de vida a imu- na de duração. Esta transição permite minimizar os
nidade que é transmitida ao gatinho pela mãe de- riscos de alterações gastrointestinais, muito preju-
cresce progressivamente. diciais ao correto desenvolvimento do gatinho. n
A alimentação deve dar resposta a todas as ne-
cessidades essenciais do gatinho, uma vez que
um défice nutricional iria agravar a sua fragilidade
imunitária. Existem alguns nutrientes que podem
ajudar a estimular a eficácia das defesas imunitá-
rias (70% das células imunitárias estão lo-
calizadas a nível digestivo), como por
exemplo antioxidantes (vitami-
Resultados gentilmente cedidos pelo
Exposições Clube Português de Felinicultura
Fotos: Pedro Cardoso
7ª Exposição Internacional
de Santarém
Decorreu nos dias 5 e 6 de dezembro a 230ª e 231ª Exposições Internacional de Gatos, no CNEMA, com 141
exemplares inscritos no catálogo do fim de semana, tendo como tema o Natal. Estiveram presentes 7 Domésticos,
24 exemplares de pelo longo (Categoria I), 59 exemplares de pelo semi-longo (Categoria II), 51 exemplares de pelo
curto (Categoria III) e 2 exemplares Oriental (Categoria IV). Os exemplares foram julgados pelos juízes Britta Busse
(Alemanha), Jöelle Pillonel (Suíça), Jorge Redondo (Espanha) e Minna Krogh (Dinamarca).
www.cpfelinicultura.pt
3 4 5
9 10 11 12
Resultados gentilmente cedidos pelo
Exposições Clube Português de Canicultura
Fotos: Dogs on Top (www.facebook.com/DogsOnTop)
62 Cães&Companhia
Melhor Exemplar de Raça Portuguesa da Exposição (Juiz: António José Amaral, PT)
1º “Peter’s da Quinta dos Salgueiros JCH (PT)”, Barbado da Terceira, de Rui Manuel Franco Fernandes Grupo 4
2º “Banana Split da Casa da Praia LPW14 JE14 JMW15 LW15 JP15 JCH (PT) CH (PT)”, Cão de Fila de São Miguel, MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Irresistible Du Grand Baronnet”, Baixote
de Amadeu Manuel Ferreira Pereira de pelo comprido, de Marie-anne Bernard (FR)
3º “Eva II CH (PT)”, Podengo Português Médio de pelo liso, de Carlos Alberto Pascoal Vieira Costa
Grupo 5
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Dorian Spring Charleen Lumiere de la Vie LW14
MW15 PW15 JCH (UA) CH (PT GI UA IBER ES CIB)”, Samoiedo, de Pedro Miguel Silva Brito; 2º “Patriota de Viamonte
Grupo 1 JMW15 JP15 JCH (PT) CH (PT)”, Podengo Português Pequeno de pelo cerdoso, de Miguel Ângelo Conde Sabino;
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Homem de Mello, PT) – 1º “Sissy-II CH (PT)”, Cão de Pastor Alemão 3º “Silver Side Up de Omni’s JP15 JE15 JCH (PT)”, Siberian Husky, de Carla M. Santos Soares
de pelo curto, de Ilídio Manuel Raposo Medeiros; 2º “Peter’s da Quinta dos Salgueiros JCH (PT)”, Barbado da
Terceira, de Rui Manuel Franco Fernandes; 3º “Riveredge A Queen Forever”, Cão de Pastor Australiano, de
Mallissa Brown & Lindsay Guntner (US)
Grupo 6
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Et Pour Le Dessert da Terra Quente JE14
LW14 JP14 BOB14 JMW15 PW15 JCH (PT) CH (PT) LW15”, Grand Basset Griffon Vendéen, de Pedro António
Grupo 2 Ribeiro Café; 2º “Shaka-III”, Leão da Rodésia, de Marco António Nunes Guerreiro Inácio
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Homem de Mello, PT) – 1º “G D R Iris TS PPW13 JP13 LW14 BOB14 BOG14 MW15 MELHOR CACHORRO (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Oliver Moon do Casal da Vinha”,
LW15 JCH (PT GI) CH (GI PT) GrCH (PT)”, Bullmastiff, de Ricardo Manuel Miranda Silva; 2º “Brilliant Ot Zenitsa Oka JCH Beagle, de Elisabete M. Silva Pinhão Teixeira Leça Neves
(PT) CH (PT) PW14”, Terrier Preto Russo, de Jose Larios Garcia (ES); 3º “Dogsxles Mitchell de Little Fighter PMW15 JCH
(GI)”, Bulldog Inglês, de Fernando Jorge Morgado Félix
MELHOR CACHORRO (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Sforza Gandhi”, Cane Corso Italiano,
de Ana Cristina Castanheira Figueiredo André
Grupo 3
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Homem de Mello, PT) – 1º “Arisco Rabisco dos Makuas LPW13 JE13
JP13’14 PW14 LW14 BOG14 BOB14 JCH (PT GI LU) CH (PT GI) GrCH (PT)”, Jack Russell Terrier, de Pedro José
Vitoriano Gonçalves; 2º “YMCA of Padawi’s LPW11 BOB14 MW15 JCH (PT) CH (GE AZ ME FI MD CY BG PH MK
CR SM PT DE DK ME CIB) GrCH (AZ ME BG PT)”, Yorkshire Terrier, de Alda M. Oliveira Coutinho;
3º Staffordshire Bull Terrier Grupo 7
MELHOR CACHORRO (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Cusco dos Makuas”, Jack Russell Terrier, MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Francisquinha do Berço do Basalto TAN
de Pedro José Vitoriano Gonçalves CH (PT)”, Perdigueiro Português, de Francisco Medeiros Teixeira
Cães&Companhia 63
Grupo 8
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: António José Amaral, PT) – 1º “Thevenet Piquenbauer”, Golden Retriever,
de Óscar Miguel Ferraz Alves Araújo; 2º “Hollivera’s Unbreakable LPW14 JE14 JP14 JP15 JCH (PT GI IBER ES)”,
English Springer Spaniel, de Tiago & Nuno Rafael; 3º “Bellum Sine Bello de Brumary”, Labrador Retriever, Melhor Par da Exposição (Juiz: António José Amaral, PT)
de Bruno Sérgio Barbosa Almeida 1º “Silver Oscar Leminiscatus” & “Primiere Cindy do Sol d’Arena”, Labrador Retriever, de Bruno Sérgio Barbosa
Almeida
Grupo 9
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Boston Style Choice The Best PPW14
LW14 JWW14 PW15 LW15 JCH (PT ES GI HU) CH (PT GI IT CZ) GrCH (PT)”, Boston Terrier, de Juan Manuel Lopez Melhor Reprodutor da Exposição (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES)
Rodriguez (ES); 2º “Le Nain Adorable Gold Little Prince”, Bouledogue Francês, de Vanessa Freitas Monteiro; 3º 1º “Koisinha Katita do Berço do Basalto”, Perdigueiro Português, de Francisco Medeiros Teixeira
“Sasha de Alterrial”, Cavalier King Charles Spaniel, de Vasco Silva Jorge
MELHOR CACHORRO (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Variety Show S Lipetskih Ozer”, Chihuahua
de pelo comprido, de M. João Gaspar Lopes Pereira Sarabando
64 Cães&Companhia
Resultados gentilmente cedidos pelo
Exposições Clube Português de Canicultura
Fotos: Dogs on Top (www.facebook.com/DogsOnTop)
Cães&Companhia 65
Grupo 4
Melhor Exemplar de Raça Portuguesa da Exposição (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Homem de Mello, PT) – 1º “Irresistible Du Grand Baronnet”, Baixote de
1º “Claircreek Lusitano São Julião JCH (GI)”, Cão de Água Português, de Donna Gottdenker & Hugo Oliveira pelo comprido, de Marie-Anne Bernard (FR)
2º “Patriota de Viamonte JMW15 JP15 JCH (PT) CH (PT)”, Podengo Português Pequeno de pelo cerdoso, de
Miguel Ângelo Conde Sabino
3º “Dragão do Mar da Casa da Praia CH (PT PL)”, Cão de Fila de São Miguel, de Rui Jorge Medeiros Teixeira
Grupo 1 Grupo 5
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Sissy-II CH (PT)”, Cão de Pastor Alemão de MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Homem de Mello, PT) – 1º “Dorian Spring Charleen Lumiere de la Vie LW14
pelo curto, de Ilídio Manuel Raposo Medeiros; 2º “Sportinfield Ruffian At Heronwood”, Border Collie, de Mallissa MW15 PW15 JCH (UA) CH (PT GI UA IBER ES CIB)”, Samoiedo, de Pedro Miguel Silva Brito; 2º “Patriota de Viamonte
Brown & Ana Marta Carvalho; 3º “Riveredge A Queen Forever”, Cão de Pastor Australiano, de Mallissa Brown JMW15 JP15 JCH (PT) CH (PT)”, Podengo Português Pequeno de pelo cerdoso, de Miguel Ângelo Conde Sabino; 3º
& Lindsay Guntner (US) “Silver Side Up de Omni’s JP15 JE15 JCH (PT)”, Siberian Husky, de Carla M. Santos Soares
MELHOR CACHORRO (Juiz: M. Gabriela Veiga, PT) – 1º “Allanis de Meritis”, Cão de Pastor Branco Suíço, MELHOR CACHORRO (Juiz: M. Gabriela Veiga, PT) – 1º “Jasper”, Podengo Português Médio de pelo liso, de Carlos
de Cláudia Abrunhosa Fernandes; 2º “Brisa Vom Haus Atlantis”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, Alberto Pascoal Vieira Costa; 2º “Crossoak Merenda Mista”, Podengo Português Pequeno de pelo cerdoso, de Jatta
de André Filipe Ferreira Vieira Glad-Vaistola (FI)
Grupo 2
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Ina de la Xixa JCH (PT)”, Bulldog Inglês, de Marta Grupo 6
Blanco & J. Ramon Mosquera (ES); 2º “G D R Iris TS PPW13 JP13 LW14 BOB14 BOG14 MW15 LW15 JCH (PT GI) CH (GI MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Homem de Mello, PT) – 1º “Et Pour Le Dessert da Terra Quente JE14
PT) GrCH (PT)”, Bullmastiff, de Ricardo Manuel Miranda Silva; 3º “Brilliant Ot Zenitsa Oka JCH (PT) CH (PT) PW14”, LW14 JP14 BOB14 JMW15 PW15 JCH (PT) CH (PT) LW15”, Grand Basset Griffon Vendéen, de Pedro António
Terrier Preto Russo, de Jose Larios Garcia (ES) Ribeiro Café; 2º “Shaka-III”, Leão da Rodésia, de Marco António Nunes Guerreiro Inácio
MELHOR CACHORRO (Juiz: M. Gabriela Veiga, PT) – 1º “Sforza Gandhi”, Cane Corso Italiano, de Ana Cristina MELHOR CACHORRO (Juiz: M. Gabriela Veiga, PT) – 1º “Oliver Moon do Casal da Vinha”, Beagle,
Castanheira Figueiredo André de Elisabete M. Silva Pinhão Teixeira Leça Neves
Grupo 3
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Adolfo Martinez Noguera, ES) – 1º “Arisco Rabisco dos Makuas LPW13 JE13
JP13’14 PW14 LW14 BOG14 BOB14 JCH (PT GI LU) CH (PT GI) GrCH (PT)”, Jack Russell Terrier, de Pedro José
Vitoriano Gonçalves; 2º “YMCA of Padawi’s LPW11 BOB14 MW15 JCH (PT) CH (GE AZ ME FI MD CY BG PH MK Grupo 8
CR SM PT DE DK ME CIB) GrCH (AZ ME BG PT)”, Yorkshire Terrier, de Alda M. Oliveira Coutinho; 3º “Cruz de MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Homem de Mello, PT) – 1º “Thevenet Piquenbauer”, Golden Retriever,
Lunas Fantastica Monalissa”, Bull Terrier Standard, de Ana Raquel Fonseca Moreira Santos de Óscar Miguel Ferraz Alves Araújo; 2º “Claircreek Lusitano São Julião JCH (GI)”, Cão de Água Português,
MELHOR CACHORRO (Juiz: M. Gabriela Veiga, PT) – 1º “Cusco dos Makuas”, Jack Russell Terrier, de Donna Gottdenker & Hugo Oliveira; 3º “Silver Oscar Leminiscatus”, Labrador Retriever, de Bruno Sérgio
de Pedro José Vitoriano Gonçalves Barbosa Almeida
66 Cães&Companhia
Melhor Reprodutor da Exposição (Juiz: António José Amaral, PT)
Grupo 9 1º “Dragão do Mar da Casa da Praia CH (PT PL)”, Cão de Fila de São Miguel, de Rui Jorge Medeiros Teixeira
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: M. Gabriela Veiga, PT) – 1º “Boston Style Choice The Best PPW14 LW14 JWW14 2º “Alfar”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de André Filipe Ferreira Vieira
PW15 LW15 JCH (PT ES GI HU) CH (PT GI IT CZ) GrCH (PT)”, Boston Terrier, de Juan Manuel Lopez Rodriguez (ES);
2º “Le Nain Adorable Gold Little Prince”, Bouledogue Francês, de Vanessa Freitas Monteiro; 3º “Jastify S Lipetskih
Ozer”, Chihuahua de pelo curto, de M. João Gaspar Lopes Pereira Sarabando
MELHOR CACHORRO (Juiz: M. Gabriela Veiga, PT) – 1º “Variety Show S Lipetskih Ozer”, Chihuahua de pelo
comprido, de M. João Gaspar Lopes Pereira Sarabando
Cães&Companhia 67
Resultados gentilmente cedidos pelo
Exposições Clube Português de Canicultura
António Eloy (www.pets-days.com)
Melhor Cachorro da Exposição (Juiz: Ferdinando Asnaghi, IT) Melhor Veterano da Exposição (Juiz: Rafael Espigares, ES-)
1º “Castlemops Aris”, Carlin, de Joao Luis Quesado & Ana Framcisca Rocha 1º “Cory Canin do Valle da Fonte”, Golden Retriever, de Paula Alexandra Coelho Dias Santos
2º “Raki’s Place Filodemo”, Braco Italiano, de Elsa & Miguel Colaço 2º “Tibkis Marilyn”, Spaniel do Tibete, de Sandaunet Vigdis Kjell-Ivar
3º “Lusaviva’s Silent Lucidity”, Shar Pei, de Paula Santso Jorge & Luís Varela Carpinha 3º “Tess da Soc Port”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de Susana Isabel Crua Ladino Nogueira Chaves
68 Cães&Companhia
Melhor Exemplar de Raça Portuguesa da Exposição (Juiz: Maria Amélia Taborda, PT) Grupo 4
1º “Noz II do Casal da Vinha”, Cão da Serra de Aires, de José Emanuel Perpétua Rodrigues MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Hans Boelaars, NL)
2º “Fascínio Fatal do Berço do Basalto”, Perdigueiro Português, de Tiago Jorge Lucas Fortuna 1º “Fiuza Merlot da Casa Amarela”, Baixote Standard de pelo cerdoso;
3º “Obelix de Paio Pires”, Rafeiro do Alentejo, de Helena & João Costa 2º “Rapatachos da Casa dos Quadros”, Baixote Miniatura de pelo raso;
3º “Fly to P. di Mar de Porto Village”, Baixote Miniatura de pelo comprido
Grupo 5
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rafael Espigares, ES)
Grupo 1 1º “Aspenmyst Kabluna I Have A Dream”, Alaskan Malamute;
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Ilona Ostenk-Schenk, NL) 2º “Primitive Style Born To Be A Traveler”, Basenji;
1º “Noz II do Casal da Vinha”, Cão da Serra de Aires 3º “Glabrous Pugnacious Aztec Princess”, Cão Sem Pêlo do México Miniatura
2º “X Paris By Night Vom Sutumer-Grund”, Cão de Pastor Branco Suíço
3º “Just For De Chester”, Bearded Collie
Grupo 6
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Ferdinando Asnaghi, IT)
Grupo 2 1º “Et Pour Le Dessert da Terra Quente “, Grand Basset Griffon Vendéen;
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Ferdinando Asnaghi, IT) 2º “Topsfield-Sanchu Pizza Pizza”, Basset Hound;
1º “Mojaka Burogog Fflwiaw For Crofthorn”, Bulldog Inglês 3º “Absolutely Spotless Zippo”, Beagle
2º “Lusaviva’s Italian Stallion”, Shar Pei
3º “Pride of Russia Plamenka”, Dobermann
Grupo 3 Grupo 7
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Paul Scanlon, IE) MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Cabral, PT)
1º “Karballido Staffs Alessandria”, American Staffordshire Terrier; 1º “Raki’s Place Nikolaos The One & Only”, Braco Italiano;
2º “Arisco Rabisco dos Makuas”, Jack Russell Terrier; 2º “Fascínio Fatal do Berço do Basalto”, Perdigueiro Português;
3º “YMCA of Padawi’s”, Yorkshire Terrier 3º “Bono de Lobão da Beira”, Epagneul Bretão
Cães&Companhia 69
Grupo 8
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Paul Scanlon, IE)
1º “Thevenet Piquenbauer”, Golden Retriever;
2º “Westridge Like A Tattoo”, Cocker Spaniel Inglês; Melhor Par da Exposição (Juiz: Rafael Espigares, ES)
3º “Time Is Love de Lomo Ancho”, Labrador Retriever 1º “Absolutely Spotless Zippo” & “Zarah do Casal da Vinha”, Beagle, de Manuel Eduardo Mendes P. Ribeiro
Correia; 2º “Hit Iz Doma Bss” & “Guardian de Jade Follow Me If You Can”, Shar Pei, de Susana Areas Vidales e
Jesus Antonio Urbina; 3º “Oliver do Vale do Lethes” & “Lis Flower de Sand”, Boxer tigrado, de Frederico Jorge
Barros Pereira Antunes
Grupo 9
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Hans Boelaars, NL)
1º “Golden Boy du Bois de Villiers”, Cavalier King Charles Spaniel;
2º “Boston Style Choice The Best”, Boston Terrier;
3º “Zhemchuzhina Sibiri Ciceron”, Caniche Grande preto
Melhor Reprodutor da Exposição (Juiz: Hans Boelaars, NL)
1º “Firework do Porto Village”, Boxer fulvo, de Ana Sottomayor Alves Pimenta
Grupo 10
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Ferdinando Asnaghi, IT)
1º “New Tricks da Roseira Brava”, Whippet Jovem Promessa Macho (Juiz: Juiz: Paul Scanlon, IE)
2º “Islay D’Harcourt”, Galgo Irlandês; 1º “Szephegyi-Szimat Monty”, Beagle
3º “Delta Dea Blu da Quinta D’Além”, Galguinho Italiano 2º “Valley Bulls Little Boy Yoyo”, Bulldog Inglês
3º “Hit By Lightning de Carlimops Canes”, Boston Terrier
Melhor Grupo de Criador da Exposição (Juiz: Rafael Espigares, ES) Jovem Promessa Fêmea (Juiz: Rafael Espigares, ES)
1º “Quinta dos Salgueiros”, Barbado da Terceira, de José Armando Rocha Silva; 1º “Gabriela I De Gilthov’s”, Schnauzer Miniatura preto
2º “Soc Port”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de Alexandre Miguel Maia Nogueira Chaves; 2º “Mara de Vall du Paço”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto
3º “Valle du Paço”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de Margarida Pereira Galvão Samões. 3º “Oolum’s Princess Ivy Fairytale”, Cão da Terra Nova
70 Cães&Companhia
Resultados gentilmente cedidos pelo
Exposições Clube Português de Canicultura
Fotos: António Eloy (www.pets-days.com)
Melhor Cachorro da Exposição (Juiz: Paul Scanlon, IE) Melhor Exemplar de Raça Portuguesa da Exposição (Juiz: José Cabral, PT)
1º “Raki’s Place Filodemo”, Braco Italiano, de Elsa & Miguel Colaço 1º “Pizon’s Helga Honoris Causa”, Podengo Português Pequeno de pelo liso, de Andraz Valentic & Gabriela Veiga
2º “Vannila Sky de Villa Cayna”, Schnauzer Gigante preto, de Luís Fernando Gaudêncio Marques 2º “Noz II do Casal da Vinha”, Cão da Serra de Aires, de José Emanuel Perpétua Rodrigues
3º “Gabriela De La Villarense Kennel”, Bouledogue Francês, de Juan Antonio Cabo Hidalgo 3º “Obelix de Paio Pires”, Rafeiro do Alentejo, de Helena & João Costa
Cães&Companhia 71
Grupo 1 Grupo 5
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Cabral, PT) MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Cabral, PT)
1º “Lexie de Vall du Paço”, Cão de Pastor Alemão de pêlo curto 1º “Dorian Spring Charleen Lumiere De La Vie”, Samoiedo
2º “Noz II do Casal da Vinha”, Cão da Serra de Aires 2º “Winter Melody You Will Live Forever”, Siberian Husky
3º “Just For De Chester”, Bearded Collie 3º “Pizon’s Helga Honoris Causa”, Podengo Português Pequeno de pelo liso
Grupo 2 Grupo 6
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Ilona Ostenk-Schenk, NL) MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Hans Boelaars, NL)
1º “G D R Iris”, Bullmastiff 1º “Youra dos Sete Moinhos ”, Basset Hound
2º “Vulcans Bull Did It May Way”, Bulldog Inglês 2º “Hanka do Casal da Vinha”, Beagle
3º “Luigi da Pedra Verde”, Dobermann 3º “Quico do Falcate”, Cão da Dalmácia
Grupo 3 Grupo 7
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Cabral, PT) MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Paul Scanlon, IE)
1º “Arisco Rabisco dos Makuas”, Jack Russell Terrier 1º “Raki’s Place Nikolaos The One & Only”, Braco Italiano
2º “Irmin des Vicklands”, Terrier Escocês 2º “Akira Von Godzilla Haus”, Braco Alemão de pelo curto
3º “YMCA of Padawi’s”, Yorkshire Terrier 3º “Fascínio Fatal do Berço do Basalto”, Perdigueiro Português
Grupo 4 Grupo 8
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rafael Espigares, ES) MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Hans Boelaars, NL)
1º “Fiuza Merlot da Casa Amarela”, Baixote Standard de pelo cerdoso 1º “Tajmadoran Orlando”, Cão de Água Português
2º “I’m Julya D’Harcourt”, Baixote Miniatura de pelo cerdoso 2º “Perchwater Moves Like Jagger”, Cocker Spaniel Inglês
3º “Tango da Horta Primeira”, Baixote Standard de pelo raso 3º “Freixenet’s Ad Astra”, Cocker Spaniel Americano
72 Cães&Companhia
Grupo 9
MELHOR EXEMPLAR (Juiz: José Cabral, PT)
1º “Golden Boy du Bois de Villiers”, Cavalier King Charles Spaniel Melhor Reprodutor da Exposição (Juiz: Rafael Espigares, ES)
2º “Beckford Tommy”, Carlin 1º “Firework do Porto Village”, Boxer fulvo, de Ana Sottomayor Alves Pimenta
3º “Rania Isabella del Susheta”, Chihuahua de pêlo curto
Cães&Companhia 73
Eventos Marta Correia
Fotos: Mabília Diamantino e Jorge Nunes
T
ambém nesses dois dias participou a equipa d’ Alpetratínia inte- tes até à sua quinta Vale d’Encantos onde foram recebidos pelo tam-
grando nas duas sessões de palestras e sob um pano de fundo bém anfitrião António Baptista e por quatro soberbos Cães da Serra da
que se revelou comum a todas as intervenções – o respeito pela Estrela.
natureza e a preservação de conhecimentos – dois temas relacionados Falou-se de cogumelos e de cães em todo o espetro de subtemas pos-
com os cães: alimentação natural para animais em que a oradora con- síveis quer durante o passeio quer durante o magnífico piquenique, re-
vidada foi a médica veterinária holística Dinora Xavier e expectativas e pleto de sabores deliciosos e muita animação, com que terminou este
diferenças no comportamento de cães pelo canicultor João Silvino. ano o passeio, na Quinta Vale D´Encantos.
No sábado, decorreu a 2ª edição do passeio CÃOgumelo, uma orga- O CÃOgumelo contou com apoio da revista “Cães & Companhia”,
nização d’Alpetratínia em parceria com a Liga dos Amigos do Alcaide dos fotógrafos Carlos, Mabília e Adriana Diamantino e teve também
e na sequência do enorme dinamismo da sua direção presidida pelo o apoio da empresa gumelo que nesta edição surpreendeu todos com
nosso amigo Fernando Tavares. a sua surpresa e a Beiradog com as novidades para os nossos amigos
Com uma participação que superou todas as expectativas, as mais de caninos e mochila já para o próximo piquenique.
duas dezenas de cães e 80 “donos” foram recebidas pelo anfitrião Já estamos a pensar no próximo passeio com outro tema, mas por
Míscaro, um Dálmata que foi há ano e meio adotado pela Liga dos agora vamos dedicar-nos ao programa caniCULTURA no Fundão (pro-
Amigos do Alcaide, e desfrutaram de um magnífico percurso cheio de grama que antecede a 7ª Exposição Canina Nacional do Fundão) dedi-
cogumelos e da partilha de conhecimento micológico promovida pelo cado aos mais pequeninos na sua maioria, mas também aos adultos,
amigo e conhecedor da temática José Matos que guiou os participan- com a exibição do Filme “A Hora do Lobo”.
Exposições Associação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela
Fotos: Ana Catarina Alves
Melhor Bebé
1º “Copper do Casal do Lethes” (pelo compri- Melhor Exemplar da Exposição e Reserva.
do) de Susana Lima
2º “Viriato da Quinta Moinhos das Almas”
(pelo curto) de Monika Zwesken
Melhor Cachorro
1º “Rainha da Casa de Lôas” (pelo comprido)
de Louise Bermingham & Susan Kendrick
Melhor Reprodutor
1º “Trovão II” (pelo comprido) de Hugo Dias
2º “Tudor da Quinta da Liria” (pelo comprido)
de João Amorim & Alexandra Correia
Melhor Par
1º “Onix da Casa de Lôas” & “Quikka da Casa
de Lôas” (pelo comprido) de Fátima Almeida &
José Almeida
2º “Bisconde do Casal do Lethes” & “Gaia das
Terras D’Cister” (pelo comprido) de João Amo-
rim & Alexandra Correia
Cães&Companhia 75
Exposições Associação dos Amigos da Raça Bulldog
A
AARB agradece a todos os que fizeram da nossa Monográfica
um evento tão bonito e divertido. Agradecemos especialmente
aos que colaboraram com o seu trabalho para a realização da
Monográfica, porque sem eles teria sido impossível. Agradecemos a todos
os que nos honraram com a sua participação e que assim fizeram deste
evento um momento muito especial para a raça que todos amamos. Final-
mente, agradecemos à juíza Carol Newman que aceitou o nosso convite
e com o seu prestígio internacionalmente reconhecido dignificou ainda Melhor da Exposição
BIS: “Mojaka Burogog Fflwiaw For Crofthorn LW15”, Cr. Mojaka e Pr. Diego Esteban Conejero
mais a nossa Monográfica. Contámos com o patrocínio das marcas Royal & Jose Esteban Conejero
Canin, Healthy Hounds (óleo de Salmão) e Horácios. n BOS: “De Lemavos Bull Mrs Rose MW15”, Cr. Alipio Martinez Estrada e Pr. Alipio Estrada & Laura La Fuente
Melhor Grupo
de Criador
1º “DOGSXLES”
de Fernando Félix
2º “Vale de Leão”
de João Seabra
3º “Casa da Tanny”
de Helena Lopes
76 Cães&Companhia
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1 1 Raças Nacionais
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Nº 2
30
Nº1
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ENTREVISTA AS EXIGÊNCIAS de
Saco
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Edição Extra
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DE PORTUGAL
VETERINÁRIA CONTATO
O OS
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CONTATOS
REPORTAGEM PEQUENO CLUBES DE RAÇA
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DE TERRIERS VETERINÁRIA
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34
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Chihuahua
25RAÇAS MINI
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Russell Terrier
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gue Boxer
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Terrier Highland B déus
de Bordéu
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White R trie
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trrie
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den
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Pug Cane Corso Retri
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Revista Quant. Preço Unit. Preço total Envie este cupão devidamente preenchido para: Cães & Companhia -
• Cupão de pedido Cães & Companhia
• Forma de pagamento
Cheque em nome de Editorial Grupo V, para:
Campo Grande, 56-7A • 1700-093 Lisboa
Vale Postal Nº ..................... a Editorial Grupo V
Gastos de envio (ver tabela de portes)
Total • Pedidos por telefone Disponível
Pagamento por transferência bancária para o NIB pagamento:
Vencedores
do Passatempo
“Boas Festas
de 4 patas”
No mês de dezembro pedimos uma fotografia
do seu cão a comemorar o Natal. As 5 fotografias
A Eva (3 anos) deseja Boas Festas.
publicadas vão receber um cachecol, Patrícia Santos, Barreiro
um comedouro natalício e uns snacks Fish
Chicken Stars, oferta da Trixie.
“Espero que este ano se lembrem que tenho 4 patas” A Vegas (8 meses) curiosa em relação A Vita (1 ano) a sentir-se “brilhante”
Estrelinha (8 anos) ao seu presente de Natal. Bruno e Cristiana Torres, Barcelos
Luís Cruz Um feliz Natal para todos!
Ivo Carvalho, Odivelas
Nota: Os premiados devem reclamar o seu prémio através do número: 218 310 932.
Horóscopo | janeiro Dra. Maria Helena Martins
Cães&Companhia 79
Clube de Leitores
"Nem na casa
de banho
estou bem...
paparazi!",
diz a Caline
(8 meses).
Mafalda Tomaz, Eiras
Kimi
com 2 anos. O Gaspar fez
Ana Gomes, Viseu 7 aninhos e teve
direito a bolinho.
José Manuel de Sousa
Martins, Entroncamento
Fénix.
Ana Anjos
Miau (1 ano)
e o seu charme!
Maria Teixeira Ferreira,
Amarante
A Daisy
(1 ano)
linda e
vaidosa
como
sempre!
Vânia Brenhas,
Odivelas
Tito, os
momentos
são tantos
que nem me
recordo de
alguns.
Nunca
me vou
esquecer
de ti.
Amo-te
milhões para
sempre!
Débora Duarte,
Radha na Amiais de Baixo
Arrábida.
Célia Silva,
Paio Pires
O Gourmet
com 1 ano.
Maria do Rosário Pereira,
Porto
Foto a
Premiad
“Sou tão
fofo, não
Carinho entre sou?” diz
Cuca e Bud. o Sylar.
Nádia Bastos, Sintra Filipa Santos,
Porto
Foto a
Premiad A Íris
com 1 ano.
Joana Rosa,
Almargem do Bispo
Que bem se
está ao sol!
Milka (1
ano) e Vicky
(6 meses)
Mónica Ferreira,
São Domingos
de Rana
O Matheus
com 6 meses.
Carmen Dias, Feijó
Chico
Larico
A Lisa (1 ano) (3 anos)
adora o outono na caixa.
e rebolar nas folhas. Maria Teresa,
Patricia Sofia Vasconcelos, Sobral de
Baguim do Monte Monte Agraço
A Pastor Branco
Suíço Sasha
(4 meses)
na Marina de
Vilamoura.
Paulo Santos, Montijo
A Princesa Foto a
Nala
(5 meses).
Premiad
Andreia
Castro, Póvoa
de Varzim
Ninja
(1 Ano)
com o
seu totó!
Sandra Santos,
Aveiro
Vamos
ter saudades
do sol.
Bonnie
(3 anos)
e Clyde
Carinho entre (5 anos)
Cuca e Bud. Ana Cruz Costa,
Nádia Bastos, Sintra Rio Tinto
Nota aos leitores: Recebemos fotografias Envie uma fotografia do seu animal de estimação e habilite-se a
novas todos os dias! Muito obrigado! ganhar uma Água de Colónia da Dixie para o seu cão ou gato, oferta
Sabemos que todos querem ver as suas fotos da Patinhas Verdes.
nestas páginas da revista, mas atualmente existe Para participar deve enviar uma fotografia com legenda
um grande intervalo de tempo entre a receção e os seus dados (Nome e idade do animal, nome do dono, localidade
das mesmas e a sua publicação. No entanto, e telefone), para: [email protected] Com o apoio:
todas as fotografias são publicadas, seguindo a Nota: Os premiados têm de reclamar
sua ordem de chegada à nossa redação. o seu prémio através do telefone: 218 310 932.
Esta rubrica está aberta para as Associações e particulares que queiram enviar apelos de animais para adoção.
Adota-me Envie uma descrição do animal, a fotografia e contacto para: [email protected]
Valentim Vasquinho
O Valentim nasceu em setembro O Vasquinho é um pequenote.
de 2015. Extremamente meigo e Calmo, asseado e muito meigo.
sossegado. É um animal muito medroso. Está em FAT.
Dá-se preferência a adotante experiente Ao cuidado da associação “Os
e paciente, que consiga transmitir-lhe Canitos”.
confiança. Ao cuidado de Patinhas de Lã.
Local: Alcochete
Local: Moita Contacto: 212 348 630
Contacto: 912 968 801 (após as 19h)
[email protected]
www.facebook.com/causapatinhasdela www.facebook.com/oscanitos
Lenny Nocas
A Lenny foi acolhida com a mãe com A Nocas é uma menina jovem
cerca de 4 semanas. de porte pequeno.
Será de porte médio. Ao cuidado da Associação
Ao cuidado da Associação Quatro Protetora dos Animais
Patas e Focinhos. Domésticos de Ovar.
Local: Mealhada Local: Ovar
Contacto: 918 570 448 Contacto: 962 017 438
ou 918 315 185
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Arisca Tito
A Arisca está para adoção no Canil O Tito tem cerca de 3 anos.
Municipal do Seixal. De porte pequeno, com cerca de 6 kg.
O Movimento Movido a 4 Patas Ao cuidado do Cantinho dos Animais
pode fazer a ponte se quiser de Beja.
adotá-lo.
Local: Beja
Local: Seixal Contacto: 966 594 799
Contacto: 916 696 449 [email protected]
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www.movidoa4patas.com www.facebook.com/pages/Cantinho-
www.facebook.com/4PatasEv dos-Animais-de-Bejas
Joy Gastão
O Joy já teve tudo, mas perdeu tudo. O Gastão tem 9 meses.
Jovem, simpático e muito meigo. De porte pequeno/médio.
Ao cuidado da União para a Ao cuidado da CãoViver – Associação
Proteção dos Animais.
Local: Vila do Conde
Local: Sintra [email protected]
Contacto: 916 620 370
[email protected]
www.associacaocaoviver.org
www.uppa.pt www.facebook.com/
www.facebook.com/uppa.uniao associacaocaoviver
Canela Kiddo
A Canela tem cerca de 8 meses. O Kiddo estava na Terrugem.
Muito dócil e brincalhona. Tem cerca de 5 meses.
Desparasitada e esterilizada. Só quer mimos.
Está em FAT. Ao cuidado da Associação Entre Gatos.
Ao cuidado da Animais de Rua.
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Nº 224 – Janeiro 2016 e como podem ser utilizados na criação de animais.
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