Análise Do Pastor de Hermas
Análise Do Pastor de Hermas
Análise Do Pastor de Hermas
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
Resumo: O livro do Pastor de Hermas era muito valorizado nos primeiros séculos do cristianismo.
Hoje, é difícil compreender as mensagens das visões místicas que relata. Neste artigo, analisamos
esta obra de um ex-escravo, casado e leigo que terminou incluído dentre os autores da Patrística,
bem como suas categorias interpretativas.
Abstract: The book of Priest of Hermas was very valorized in early Christianity. Today, is difficult
understand the message of mystical visions related. In article, we analyze this work made by a slave,
married and lay who was introduce amongst Patristic writers, and its interpretative categories.
*
Esse texto é a versão modificada do que foi apresentado numa mesa-redonda do Encontro Nacional
do GT de História Antiga da ANPUH, em 2006, ocorrido em Goiânia.
1
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
Introdução
Uma obra diferente, escrita por um leigo casado, colocada entre os padres que
compuseram a Patrística. O livro de uma pessoa mística, narrado por um ex-escravo
que se convertera ao cristianismo. Cristianismo? Este termo requer alguns cuidados.
Estamos falando do segundo século de nossa era e essa palavra tinha surgido há
pouquíssimo tempo. A identidade religiosa sob tal denominação não estava
constituída pelos dogmas, ritos, saberes e poderes que hoje conhecemos.
Este livreto foi escrito por uma personagem chamada Hermas. Ele é composto
por um conjunto de visões e revelações que classificaríamos como sobrenaturais.
Outro termo problemático. Nosso entendimento do que seja o sobrenatural depende
da idéia de natureza fornecida pela ciência moderna e, é bom lembrar, o
conhecimento histórico que praticamos está inserido (para não dizer reduzido) a tal
noção.
Ao tomar um texto como esse para análise temos, portanto, de ser muito
cuidadosos. Cabe aos que trabalham com pesquisa adequá-lo ao seu próprio regime
de verdades? Ou seria melhor abandoná-lo ao registro do incompreensível? Tentar
explicar com nossas categorias aquilo que o autor considerava um profundo
mistério? Wittgenstein, por exemplo, optou pela linha de fuga, recomendando
respeitosamente: "o que não se pode falar, deve-se calar" (1994: 131). Deveríamos
seguir o conselho?
O estudo da experiência religiosa está eivado de problemas como esses,
principalmente quando tratamos dos fenômenos místicos. Eles são fundamentais,
afinal, estiveram na origem de muitos grupos e movimentos. Cremos ser impossível
apenas ignorá-los, fazendo de conta que não encontramos o “sobrenatural” em
tantos relatos. Não seria mais profícuo enfrentar o desafio de tentar decifrá-los
conscientes de que em última instância a mística envolve o silêncio 1 ?
1
Note-se que a raiz etimológica de mística e mudez é a mesma: o verbo grego muo, fechar-se,
oclusão dos olhos ou da boca.
2
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
O Jogo da verdade
3
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
Desejos herméticos
Quando Hermas era escravo, ele teve uma experiência inusitada. Viu uma mulher a
quem muito amava, e que quase fora sua senhora, saindo em corpo nu do rio Tigre.
Conta que a ajudou a deixar o banho enquanto pensou: "eu seria muito feliz se
tivesse mulher com essa beleza e caráter" (1995: 171).
O livro do Pastor de Hermas, como foi chamado, inicia relatando esta cena.
Trata-se de uma visão bem concreta, permeada de elementos eróticos. Verdade que
o autor faz questão de esclarecer que seu amor era como o amor para com uma
irmã (idem: ibidem). Além disso, ele reconhece seu lugar social de servo,
considerando a impossibilidade daquela idéia concretizar-se.
Qual a importância desta narrativa para o entendimento do resto do livro? Essa
questão é relevante, pois o desejo sentido por Hermas tende a ser desprezado nas
análises que circulam da obra. Tal experiência, afinal, não possui nada de mística,
2
As modalizações básicas identificadas por Michel de Certeau (1985) estão entre: o crido e o visto, o
não crido mas visto, crido mas não visto, nem crido nem visto. O mesmo quadrado semiótico pode ser
refeito relacionando crença e saber.
4
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
3
Roque Frangiotti, autor da introdução ao livro, comenta que “esta obra foi, por muito tempo, tida
como inspirada, inclusive alguns a colocavam no Cânon do Novo Testamento” (1995: 161).
5
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
então, que uma nova economia do desejo é o eixo da obra de Hermas e isso a
tornou tão importante.
Três temas retornam nas visões, mandamentos e parábolas descritas. Dois deles
possuem sentido negativo. Tratam de coisas que deveriam ser evitadas: o desejo
sexual e o de possuir riquezas. Tais esferas possuem certa paralelidade, já que
ambas tratam de posses. Claude Levi-strauss (1982) não demonstrou a proximidade
primordial das relações entre os sexos e as relações financeiras? O convertido não
pode mais ser guiado pela vontade de possuir.
Mas o desejo de saber é reforçado. Ele surge abundantemente nas três partes
em que foi dividido o livro, exercendo Hermas ali o papel de um aprendiz, um
discípulo ou efebo. Ele pergunta insistentemente aos seres celestiais. Escuta até
recriminações por tanto inquirir. Na terceira visão, a senhora angelical diz que ele é
"insaciável" de revelações (1995:180). Na quinta parábola, o "pastor" acusa-o de ser
"muito ousado" nas questões (idem: 225). Entretanto, Hermas nunca deixa de
perguntar acerca do significado das revelações que recebia.
O quadro abaixo fornece uma idéia melhor da distribuição temática na obra.
6
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
7
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
metade das revelações (48%). Existe no livro, é verdade, outros temas importantes
do cristianismo nascente. A quarta visão, por exemplo, trata especificamente da
dúvida e da fé. O terceiro mandamento combate a mentira e o quinto a cólera.
Encontramos ainda mensagens de alerta, comuns no período, acerca dos falsos
profetas (11° mandamento) e outras dando coragem aos que sofrem perseguição (7°
parábola).
Os pedidos insistentes de Hermas para saber mais sobre todos esses temas
somam 81% das mensagens recebidas. Sua libido expressa-se por meio da gnose.
Ele, que já foi tratado como uma possessão, agora insiste no conhecimento que
liberta.
Inversão, Conversão
8
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
filho divino.
Neste ponto das convergências e identificações, a transformação ocorrida nas
personagens femininas é significativa. Vimos que no inicio o desejo era por uma
pessoa concreta, depois transubstanciada nua figura divina. Na segunda visão, ela
surge como uma mulher idosa, representando a Igreja (idem: 177). Na visão
seguinte, a senhora idosa reaparece e ele a encontra com seis jovens, mesmo
número das Vestais romanas. Comparamos com as Vestais, porque elas eram
igualmente virgens e vestiam-se de branco (Bayet, 1957: 102). No decorrer desta
visão, essas personagens serão espiritualizadas, simbolizando a fé, a continência -
"filha da fé" -, a simplicidade, a ciência, a inocência, a santidade e a caridade
(Hermas, 1995: 184).
O mais curioso ocorrerá nas duas últimas parábolas. Hermas foi transportado
para a idílica região montanhosa da Arcádia. Lá, ele vê uma torre – um símbolo
fálico, obviamente - sendo construída por doze virgens. A torre representava
claramente a Igreja de Cristo. Quando chega a hora da tarde, o Pastor que lhe
servia de guia sai da cena e o deixa sozinho com as ditas virgens. O que se segue,
vale a pena transcrever:
9
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
4
Eduardo Hoornaert, em seu comentário da obra de Hermas, nota esses paralelismos, chegando a
comparar a imagem do Pastor com a de Pã (2002: 54). Resume-se, entretanto, a comentar o tema
em duas notas de rodapé, não aprofundando a análise.
10
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
O amálgama
5
Este termo é usado no sentido psicanalítico. A fé, na linha do que argumenta Michel de Certeau
pode ser considerada “o investimento das pessoas em uma proposição, o ato de enunciá-la
considerando-a verdadeira” (1996: 278).
6
A história e a crítica destas definições foi feita por Sérgio Ferreti (1995), na tentativa de perceber
melhor as lógicas do Tambor de Mina maranhense.
11
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
objetos. Isso pode ser visto, por exemplo, no amplo levantamento de autores e
perspectivas feito por Peter Burke (2003). Ele chega a defender explicitamente que
“as tendências são muito mais importantes que os indivíduos” (idem: 97). Está por
trás desta assertiva, os problemas acarretados por uma noção reificada de cultura
encontrada em diversos autores 7 .
Ora, pensar que algo seja híbrido ou mestiço incute sempre a pressuposição
da existência de “puros”. Assim, a suposta crítica aos essencialismos, que tantos
intentam, torna-se falha. Por outro lado, se tudo for hibridizado, como outros
defendem, o conceito acaba perdendo seu valor analítico.
No caso de Hermas, o que teria ocorrido? Não encontramos exatamente
sistemas simbólicos paralelos coexistindo, nem ele esconde as diferenças postas
pela nascente doutrina cristã (lembremos que se está numa época de perseguições).
Certas analogias, que tentamos demonstrar, existem entre as revelações e alguns
traços da religião romana, mas o autor realiza um profundo trabalho de
reinterpretação. Mais que adaptações, muito mais que sobrevivências, encontramos
nesse documento uma espécie de amalgamento criando uma matéria simbólica
maleável. Foi esta alquimia que, certamente, encantou a muitos cristãos de seu
tempo.
Hermenêuticas
Como ler, então, o estranho livro de Hermas? No geral, ele tem sido colocado, até
pela sua dificuldade, dentro da literatura apocalíptica dos primeiros séculos. Seria,
segundo Norman Cohn, uma obra importante para captar o “judaísmo” (!) dos
primórdios da era cristã (1996: 284). Já Pablo Richard, o considerou através da
história da escatologia, fazendo parte do processo de “individualização do
movimento apocalíptico-profético” (1996: 35). Entretanto, as referências ao final dos
tempos ou ao futuro são bem escassas no texto, não sendo, a nosso ver, justificável
7
Não é o caso de alongar aqui as críticas dessa noção quase metafísica de cultura, mas
esclarecemos que nos aproximamos de uma perspectiva semântica das invenções culturais,
ressaltando a intermitente possibilidade de criação significativa pelos sujeitos. Cf. Quadros (2006).
12
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
tal enquadramento.
Esta aproximação surgiu, principalmente, devido à importância das visões
contidas no livro. Mas nem toda revelação é necessariamente apocalíptica. O
movimento gnóstico, por exemplo, as cultivava, sem traçarem necessariamente uma
imagem dos tempos futuros. Outro ponto em comum entre Hermas e a Gnose cristã
seria a grande ênfase na castidade. Para Uta Ranke-Heinemann, foi desta “heresia”
que o cristianismo ganhara a imposição do celibato (1999: 53 seq). Hermas, então,
seria um autor gnóstico?
Se fosse, não teria sido incorporado às autoridades da Patrística, nem teria
sido tão valorizado por outros líderes dos cristianismos originários. As visões
espirituais podem, como se sabe, ser encontradas na maioria das religiões, mesmo
quando possuem um deus distanciado, a exemplo do judaísmo pós-exílico. Por outro
lado, a ênfase na castidade não provem necessariamente do movimento gnóstico.
Suas virtudes eram defendidas antes de surgir o cristianismo, seja pelos filósofos
romanos, seja pelos movimentos judaicos da época de Jesus, como demonstrara a
erudita pesquisa de Peter Brown.
Para o historiador inglês, foram desses “códigos de continência sexual”, vividos
particularmente pelas elites do Império Romano, que os cristãos aprenderam a
praticar o domínio dos desejos. Ainda na época da decadência do Império, não
existia aquele clima de devassidão geral que comumente se pensa. Essa imagem foi
difundida pelo movimento romântico (Brown, 1990: 29).
Do corpo vigiado e controlado, ideal dos médicos e filósofos pagãos, os
primeiros teólogos cristãos partiram para a formulação de seu ideal de santidade
(id.:53). Já com o messianismo judaico, teriam compreendido que a renúncia sexual
era um sinal da nova criação que surgira com a vinda de Cristo (idem: 64). Hermas
não pertencia a elite, mas compartilhava desses ideais. Em nenhum momento, é
verdade, ele recriminou seu casamento ou o ato de ter tido filhos.
Numa das visões, ele recebeu a recomendação de viver com a esposa
doravante considerando-a uma irmã (Hermas, 1995: 175). Assim, ele deveria tornar-
se um castus. Este termo no latim antigo, todavia, significava mais a integridade
13
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
Conclusão
Mas o grande reconhecimento obtido pelo Pastor de Hermas continua a nos intrigar.
Quase duzentos anos mais tarde, Euzébio de Cesárea informa que o livro era usado,
inclusive, como um manual catequético, para instruir nos elementos básicos da
doutrina cristã (Eusebius, 1989: 66).
Um motivo desta respeitabilidade está certamente nos aspectos simples da
mensagem ética que contem. Ela aparece travestida com uma rica simbologia, mas
cada símbolo é didaticamente explicado. Na penúltima parábola, por ter se
esquecido de perguntar o significado de um dos elementos da mensagem, foi o
próprio anjo lhe lembrou a pergunta! (Hermas, 1995: 271).
Esse ensino por figuras possui tanta eficácia quanto os tratados doutrinários,
ainda que sejam inadequados à nossa forma atual de saber. Confirmamos, destarte,
a importância do figural na noção de realidade do mundo antigo, como indicara
Auerbach. Conforme este autor, o figural cria uma rede de eventos repetíveis como
formas, o que é propício para a transmissão de uma religião histórica como o
cristianismo. Além disso, os elementos figurativos podem ser mais eficazes na
produção de ações, uma grande preocupação de Hermas, por serem anteriores ao
nível discursivo (Auerbach, 1976: 501).
Outro motivo relaciona-se as duas temáticas predominantes. Nesse período, o
clero sofria um rápido processo de masculinização. A espiritualização da imagem
8
Phronesis é uma palavra de difícil tradução, entre a teoria e a prática, a arte e a técnica, a exemplo
de uma ação virtuosa. Cf. Aristóteles (2001).
14
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
Referências Bibliográficas
ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. 2001. Trad. Pietro Nasseti. São Paulo, Martin
Claret.
AUERBACH, E. Mimesis – A representação da realidade na literatura ocidental.
1976. São Paulo, Perspectiva.
AUGÉ M. A Guerra dos Sonhos. 1998. Trad. Maria L. Pereira. Campinas, Papirus.
BALDINI, M.. Ludwig Wittgenstein: o silêncio, a ética e a religião. In: PENZO, G. e
GIMBELLINI, P. (org.). Deus na filosofia do século XX. 1998. Trad. Roberto L.
Ferreira. São Paulo, Loyola, pp. 287-297.
BAYET, Jean. Histoire politique et psychologique de la religion romaine. 1957. Paris,
9
Esse termo grego remete a partilha dos bens e ao auxílio prestado aos pobres pelas primeiras
comunidades cristãs. É uma das bases da igreja nascente, junto com a koinonia (comunhão fraterna)
e a leiturgia (celebração).
15
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
Payot.
BROWN, P. Corpo e sociedade: o homem, a mulher e a renúncia sexual no início do
cristianismo. 1990. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
BURKE, P. Hibridismo cultural. 2003. Trad. Leila S. Mendes. São Leopoldo, Editora
Unisinos.
CANCLINI, N. Culturas híbridas – Estratégias para entrar e sair da modernidade.
1997. Trad. Ana R. Lena e Heloísa P. Cintrão. São Paulo, Edusp.
COHN, N. Cosmos, caos e o mundo que virá. 1996. Trad. Claudio Marcondes. São
Paulo, Companhia das Letras.
DE CERTEAU, M. de. Le croyable, ou l’instituition du croire. 1985. Semiotica, 54:
251-266.
DE CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano – artes de fazer. 1996. Trad. Ephrain
Alves. Petrópolis, Vozes.
ELIADE, M. História das crenças e idéias religiosas. 1978. Rio de Janeiro, Jorge
Zahar Ed.
EUSEBIUS. The history of the church. 1989. London, Peguin Books.
FERRETI, S. Repensando o sincretismo. 1995. São Paulo, Edusp.
FIORENZA, E. S. As origens cristãs a partir da mulher. 1992. Trad. João R. da
Costa. São Paulo, Paulinas.
FRANGIOTTI, R. Introdução a Hermas. In: Padres apostólicos. 1995. São Paulo,
Paulus, pp.161-171.
HERMAS. O pastor de. Hermas. In: VVAA. Padres apostólicos. 1995. Trad. Ivo
Storniolo. São Paulo, Paulus, pp.171-274.
HOORNAERT, E. Hermas no topo do mundo. 2002. São Paulo, Paulus.
LEVI-STRAUSS, C. As estruturas elementares do parentesco. 1982. Trad. Mariano
Ferreira. Petrópolis, Vozes.
QUADROS, E. G. de. A poética das devoções: esboço de uma teoria diferencial.
Fragmentos de Cultura. 2006. Goiânia, (3-4): 289-304.
QUADROS, E. G. Na vertigem do objeto: problemas para uma história da mística. In:
DIAS, I. (org.). Religião no centro-oeste. 2007. Goiânia, Editora da UCG, pp. 151-
16
ISSN 1981-1225
Dossiê Religião
N.4 – abril 2007/julho 2007
Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério
161.
RANKE- HEINEMANN, U. Eunucos pelo Reino de Deus. 1999. Trad. Paulo Froes.
Rio de Janeiro, Editora Rosa dos Ventos.
ROSE, H. J. Ancient roman religion. S/D. London, Hutchinsons University.
RICHARD, Pablo. Apocalipse - Reconstrução da esperança. 1996. Petrópolis,
Vozes.
SEMPRUN, J. A escrita ou a vida. 1995. São Paulo, Companhia das Letras.
WITTGENSTEIN, L. Tratado lógico-filosófico. 1994. Trad. L.H. Lopes. São Paulo,
Edusp.
WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. 1979. Trad. José C. Bruni. São Paulo,
Editora Abril.
Recebido em abril/2007.
Aprovado em junho/2007.
17