Escatologia PDF
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ESCATOLOGIA
Pr. Dalton de Souza Lima
PROGRAMA
1. A MORTE FSICA
2. A IMORTALIDADE DA ALMA
3. O ESTADO INTERMEDIRIO DA ALMA
4. ERROS A RESPEITO DO ESTADO DA ALMA
1. A REALIDADE DO CU
2. A REALIDADE DO INFERNO
1. ANIQUILACIONISMO
2. RESTAURACIONISMO
1. PR-MILENISMO
2. PS-MILENISMO
3. AMILENISMO
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SUGESTES BIBLIOGRFICAS
SUMMERS, Ray. A vida no alm. Trad. A. Ben Oliver. 2 edio. Rio de Janeiro. JUERP, 1979.
SCHALY, Harald. Breve histria da escatologia crist. 2 edio. Rio de Janeiro, JUERP, 1992.
SHEDD, Russel Philip. A escatologia do novo testamento. So Paulo, Edies Vida Nova, 1989.
SHEDD, Russel Philip; PIERATT, Alan. Imortalidade. So Paulo, Edies Vida Nova, 1992.
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UNIDADE I - DEFINIO E ABRANGNCIA
1. A MORTE FSICA
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No propsito de Deus, Jesus destruiu a morte (II Timteo 1:10). Entretanto, est realidade
s ser completamente consumada no dia da ressurreio (I Corntios 15:26, 54).
Para o cristo a morte no derrota, mas uma vitria gloriosa (II Timteo 4:6-8). Embora
seja um momento traumtico, o Esprito Santo o fortalece. Assim o crente pode contemplar uma
vida bem empregada no servio do Senhor, e ao olhar para frente, o galardo que nos est
reservado.
2. A IMORTALIDADE DA ALMA
3.2.1 Justos
Com Deus (Filipenses 1:23, Lucas 23:42, Atos 7:59, II Corntios 5:1-8)
No paraso (I Corntios 23:42, II Corntios 12:4, Apocalipse 2:7)
Em descanso = bem-aventurana, descanso das lutas desta vida (Apocalipse 14:13,
6:9-12)
3.2.2 mpios
Separados de Deus (Lucas 16:19-31, Mateus 25:31-46, Romanos 3:23)
Sofrendo castigo (Lucas 23:42, II Pedro 2:9, Romanos 6:23)
No Hades. No grego, hades significa, literalmente, no ver. Refere-se ao mundo no
visto, ao alm. O Novo Testamento emprega esta palavra onze vezes, com o sentido
de:
a) Referncia geral ao sepulcro (Atos 2:27-31, I Corntios 15:55, Apocalipse 1:18, 6:8)
b) Como referncia ao lugar dos injustos mortos (Lucas 16:23, Apocalipse 20:14)
c) Como referncia ao sentido implcito de inferno (Mateus 11:23, Lucas 10:15, Mateus
16:18, Apocalipse 20:14).
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Assim, conclumos que, tratando-se do estado intermedirio dos mpios, o termo hades
adquire o significado de inferno.
4.2 O purgatrio
Um local ou estado da alma que no o Cu nem o Inferno, em que a alma fica sofrendo.
No pode adquirir mrito para sair dali para o Cu, mas as missas e oraes em favor do morto
podem fazer isto.
Textos utilizados pelos catlicos em favor desse dogma:
II Macabeus 12:43 - Texto apcrifo, rejeitado pelos prprios judeus. Fere todo o
ensinamento bblico de outros textos, como Ezequiel 18:4, 20, 21, Hebreus 9:27, etc.
Lucas 16 Lzaro no seio de Abrao estaria no purgatrio. O texto diz que Lzaro estava
sendo consolado.
Mateus 5:25-26 Uma parbola em que o devedor lanado na priso at pagar tudo que
deve. No pode ser o purgatrio, pois segundo o prprio dogma catlico, l ningum pode pagar
pelos prprios pecados.
I Pedro 3:18-20 Os espritos em priso aos quais Cristo pregou seriam os do purgatrio.
Na verdade, Cristo pregou nos dias de No aos espritos aprisionados pelo pecado, atravs do
prprio No.
Examine 3.2 para refutar este erro.
4.3 O limbo
Local ou estado da alma da criana que morre sem o batismo. No est sofrendo, mas
tambm no est no Cu. Dali s sair no dia da ressurreio.
Jesus ensinou que o Reino de Deus das criancinhas (Marcos 10:14). Sendo ainda puras e
ingnuas, vo para o Cu.
Examine tambm 3.2 para refutar este erro.
1.1 Pessoal
Jesus Cristo voltar em pessoa (Atos 1:11, I Tessalonicenses 4:16)
1.2 Visvel
Mateus 24:30, Apocalipse 1:7, Atos 1:11 H de vir como para o Cu o vistes ir.
1.4 Repentina
Mateus 24:36-39, 42-44, Marcos 13:33-37, II Pedro 3:10
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2. O TEMPO DA VOLTA DE CRISTO
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4.3 A consumao do Reino de Cristo
Apocalipse 20:2-3, Filipenses 2:9-11
A vitria e o senhorio de Cristo devem ser manifestos diante de todos os seres humanos, de
todas as pocas, e tambm diante de todos os seres angelicais. Todos tero de se submeter ao seu
domnio, mesmo aqueles que hoje no o reconhecem, ou at mesmo fazem oposio.
Em Mateus 25:46 Jesus deixa claro que a vida eterna no tem fim, assim como o castigo
eterno tambm no ter fim. O estado de bem-aventurana dos justos, ou o tormento dos injustos,
h de ser completado pela ressurreio, pois no estado intermedirio das almas esto incorpreos.
Entretanto, aps a ressurreio e o juzo final, os injustos sero novamente lanados no inferno, e
os justos habitaro a nova criao.
Os salvos habitaro a nova criao. Entretanto, o Apocalipse fala tambm que a Nova
Jerusalm descer do Cu e se estabelecer na nova criao. Ou seja, a morada celestial do Deus
altssimo estar entre os salvos. Tambm transmite a idia de que a nova criao est inserida na
eternidade e participando dela.
Aps o juzo final os injustos retornaro ao inferno. Jesus o descreve como fogo eterno,
preparado para o Diabo e seus anjos. Tambm afirmou, em Lucas, que ser lugar de sofrimento e
remorsos intensos (choro e ranger de dentes). Tal sofrimento ser agravado pela possibilidade de
presenciarem, no dia do juzo, que ficaram fora do Cu. Tal lembrana acompanhar os injustos por
toda a eternidade. Assim, o sofrimento tambm ser moral.
O Livro do Apocalipse tambm descreve o inferno como um lugar de fogo, e o chama de
Segunda morte (20:14, 21:8). a concretizao da total e eterna separao de Deus, resultante do
pecado, conforme Romanos 6:23.
1. ANIQUILACIONISMO
Trata-se da heresia que afirma que, as almas dos injustos sero completamente
aniquiladas, ou seja, deixaro de existir. H quem chegue a afirmar que tambm Satans e seus
anjos deixaro de existir. Testemunhas de Jeov crem no aniquilacionismo.
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2. RESTAURACIONISMO
a heresia que afirma que todos se salvaro no dia da volta de Jesus. Com a derrota do
pecado, aqueles que esto no inferno sero restaurados por Deus, e tambm habitaro no Cu.
Esta idia tem suas razes em Orgenes, telogo da escola de Alexandria que viveu no sculo III da
era crist (ver histria da teologia I).
Esta idia tambm no encontra base na Bblia. Os textos estudados ao longo do semestre
demonstram que, depois de morto, a condenao do pecador no pode ser alterada. A condenao
s pode ser removida quando em vida, pela escolha consciente de submeter-se a Jesus.
1. PR-MILENISMO
1.1.1 Origem
Dispensacionalismo o sistema teolgico que afirma que a histria humana divide-se em
sete dispensaes de Deus ao homem:
O homem em inocncia
O Homem sob conscincia
O homem em autoridade sobre a terra
O homem sob a promessa
O homem sob a lei
O homem sob a graa
O homem sob o reino pessoal de Cristo
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1.1.2 Pressupostos
Entendem que a maior parte dos textgos bblicos devem ser interpretados literalmente.
Todas as profecias do antigo testamento ignoram a igreja completamente, e s podem
ser aplicadas ao povo de Israel.
Quase todas se cumpriro aps o arrebatamento da igreja, durante sete anos, e no
milnio, onde os crentes tero participao secundria.
A igreja no a culminao do plano de Deus para a humanidade, mas sim um parntese
introduzido por Deus devido a rejeio de Jesus por parte dos judeus. Com o arrebatamento da
igreja, o povo judeu volta a ocupar lugar de primazia no plano de Deus.
Dentro dos sete anos seguintes ao arrebatamento, os judeus reconstruiro o templo e
restauraro sacrifcios. Ainda na metade deste perodo sero oprimidos pelo Anti-Cristo. No final
deste perodo Jesus vir em socorro ao povo judeu. Ser reconhecido e aclamado rei pelos
judeus, estabelecendo o milnio.
Jesus reinar durante o milnio para que as profecias do Antigo Testamento sobre o povo
de Israel possam se cumprir durante este perodo.
Os dispensacionalistas crem que Paulo reconheceu este parntese da igreja, pois em
Efsios 3:2 aparece a expresso dispensasso da graa de Deus. (Se compararmos com I
Cor 4:1, perceberemos que no este o verdadeiro sentido).
Os judeus, como nao, povo ou raa, no so mais povo de Deus (Mat 21:33-45, Rom
11:20)
A igreja est no centro da atuao de Deus. (Efs 5:25-27, 32 Apoc 22:17, I Cor 12:27, Efs
1:22-23, I Pedro 2:9-10). Ela chamada de noiva de Cristo, Corpo de Cristo, povo santo e
nao eleita.
Jesus e os apstolos ensinaram que a volta dele ser imediatamente seguida do juzo final
(Mat 25:31-33, 41-46, II Pedro 3:7, 10)
A primeira ressurreio qual se refere Apoc 20:5 a converso (Apoc 20:6, Rom 6 Joo
5:24).
No haver uma primeira volta de Jesus, secreta, para arrebatar a igreja, seguida do milnio
e da ressurreio. (I Tes 4: 16-17). O momento da volta de Jesus ser um s, cercado de
alarde, e em seguida vir a ressurreio dos salvos. Todos os salvos sero arrebatados para
participarem do seu cortejo vitorioso.
No h base na Bblia para afirmar que acontecer uma grande tribulao dos judeus
imediatamente antes da volta de Jesus. No sermo escatolgico de Jesus, registrado nos
evangelhos sinticos, mencionam-se duas situaes distintas: a destruio de Jerusalm, que
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cumpriu-se em 70 d.C., e a perseguio aos crentes, que tem acontecido desde os tempos
apostlicos.
No faz distino entre igreja e Israel. Assim, no coloca os judeus em evidncia no milnio.
No aceita as dispensaes, nem a igreja como parntese no plano de Deus. Afirma que o milnio
necessrio para que se cumpra a profecia de que a terra ser cheia do conhecimento do Senhor
(Isaias 11:9 e Habacuque 2:14). Entretanto, o prprio Senhor Jesus anunciou que isto aconteceria
antes da sua volta (Mateus 24:14 e Marcos 13:10).
a forma mais antiga de pr-milenismo, adotada por alguns cristos ao longo da histria do
cristianismo.
2. PS-MILENISMO
Advoga tambm um milnio literal. A diferena que a volta de Jesus ser aps o milnio.
Ensina que o Evangelho ser pregado a todas as naes, e elas se convertero. O poder
transformador do Evangelho derrotar o mal e implantar o Reino de Justia. Os santos ento
possuiro a terra. Ao final do milnio, Satans tentar recuperar a lealdade dos homens. Ento
Jesus voltar e realizar o juzo final.
No h como conciliar o ps-milenismo com II Tessalonicenses 2 e Apocalipse 20.
3. AMILENISMO
Interpreta o milnio simbolicamente. No cr, portanto, num reino terreno e poltico de Jesus
durante mil anos. Baseiam-se no seguinte:
Jesus no mencionou nenhum reino milenar. Seu sermo escatolgico passa da narrativa dos
sinais diretamente para a narrativa de sua volta e realizao do juzo final.
O livro do Apocalipse usa linguagem simblica ou alegrica. O nico texto que cita o reino
milenar de Cristo Apoc. 20. No h sentido em interpret-lo literalmente se o livro foi escrito em
linguagem simblica. Cria-se uma grande dificuldade hermenutica.
O reino de Jesus no de natureza terrena, mas espiritual. (Joo 18:36, Lucas 17:21)
O reino de Jesus j comeou (Marcos 1:15, Mat 28:18). Iniciou-se com o seu ministrio, sua
morte e ressurreio, e com o derramamento do Esprito Santo. Suplantou o Imprio Romano, e
se consumar com a volta de Cristo (Livro do Apocalipse).
Satans est amarrado, ou seja, impedido de atuar e manifestar-se com todo o seu poder, pela
atuao do Esprito Santo e da igreja. (II Tes 2:7, 3). Quando vier a grande apostasia, os homens
endurecero seus coraes contra o Esprito Santo. Satans ento se manifestar com todo o
seu poder usando o homem da iniqidade (II Tes 2:3-10). Jesus voltar e o destruir facilmente
com seu grande poder (sopro de sua boca v. 8). Satans e seus anjos sero para sempre
atormentados no inferno (Apoc 20:10).
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O ANTI CRISTO, A BESTA E O HOMEM DA INIQUIDADE
1. O ANTICRISTO. (I e II Joo)
2. A BESTA. (Apocalipse)
O Livro do Apocalipse menciona uma besta que subiu do mar (13:1-10, 18) e uma besta que
subiu da terra (13:11-17). A primeira besta simboliza o imprio romano, personificado em seus
imperadores (13:1-2). Sua descrio a mesma do animal que representa o imprio romano em
Daniel 7:7-8, 17-28. Outra evidncia de que trata-se do imprio romano o fato de essa besta
possuir autoridade sobre todos os povos (Apoc. 13:7). A mesma recebeu sua autoridade de
Satans (13:4) e persegue os cristos (13:7). Isto exatamente o que o Imprio romano fazia nos
dias de Joo.
A meno a uma das cabeas da besta que foi ferida de morte, sendo curada de maneira
maravilhosa, (13:3) reporta ao assassinato de Jlio Csar, considerado o primeiro imperador
romano, em 44 a C.. Este ato foi o pice de conspiraes polticas de vrios grupos que lutavam
pelo poder. Jlio Csar fora um estadista da repblica de Roma. Assumiu o poder mximo em
Roma, sufocou rebelies e liderou campanhas militares, expandindo as fronteiras de Roma por todo
o mundo. Seu assassinato colocou em risco a estabilidade e integridade do imprio romano, e
portanto, sua prpria continuidade. Entretanto, contrariando toda a situao desfavorvel, o imprio
romano sobreviveu, e todos os imperadores romanos subsequentes adotaram o ttulo de Csar.
A adorao a esta besta refere-se ao culto ao imperador Domiciano (13:4-6, 8), que
blasfemava contra Deus atribuindo divindade a si mesmo (13:5 refere-se a ele). A besta
personificada por um homem cujo nmero 666. Na simbologia judaica o nmero 6 representa
malignidade. Uma pessoa cujo nmero 666 representa um indivduo extremamente maligno. Os
romanos referiam-se a Domiciano como novo Nero, devido sua maldade s comparvel de
Nero. Em hebraico, os nmeros so expressos por letras. As letras de 666 formam uma forma
imperfeita do nome Neron Kaiser (Nero Csar). Segundo Clemente (escritor cristo do sculo III)
em grego forma o reino latino. Todas as duas interpretaes do nmero so cabveis, pois
dirigindo-se aos leitores da poca. Joo insinua que possvel saber de quem se trata pela
interpretao deste nmero (13:18). Isto seria muito fcil para os destinatrios do Livro do
Apocalipse, uma vez que estavam habituados a usar letras para representar nmeros.
A segunda besta refere-se ao culto estatal organizado, encarregado de promover a
adorao ao imperador (13:12) e eliminar qualquer resistncia (13:15). Para isto, alm da fora
militar do imprio, utilizavam tambm truques de ilusionismo e ventriloquismo (13:12-15). Tambm
eram distribudas pequenas imagens do imperador Domiciano. Para efetuar qualquer transao era
necessrio apresenta-la. Este fato corresponde perfeitamente ao que descrito como um sinal ou
nome da besta para poder comprar e vender (13:16-17).
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Na realidade, quem estava sendo adorado atravs daquele culto ao imperador, e de todas
as outras formas idoltricas de culto toleradas e disseminadas pelo imprio romano, era o prprio
Satans (13:4).
O falso profeta identificado com a segunda besta, pois se dedica a induzir as pessoas
adorao da besta por meio do engano. Provavelmente refere-se aos sacerdotes romanos que
recebiam dinheiro do estado para promover o culto estatal.
Joo afirma que a besta e o falso profeta foram lanados vivos no lago que arde com fogo e
enxofre (19:20). Isto significa o juzo divino, sbito e implacvel, sobre o sistema poltico e religioso,
em plena atividade, que dedicava-se a perseguir os cristos e a se opor a Deus.
Paulo afirma que, antes da volta de Jesus, haveria de surgir o homem da iniquidade (II
Tess. 2:1-3). Vir em ocasio oportuna, quando a ao do Esprito Santo ser rejeitada pela
apostasia dos homens (v. 3, 7-8). Ao fechar-se para a ao do Esprito Santo, a humanidade
escolher o pecado e as falsas religies, ensejando a ao satnica em toda plenitude, com o
surgimento deste filho da perdio.
Paulo refere-se a ele como aquele que se ope e se levanta contra tudo o que se chama
Deus ou objeto de adorao... (v. 4). Ao empregar o verbo no presente, indica a prpria ao de
Satans, que j se ope contra Deus. No versculo 7, ele afirma que o mistrio da iniqidade j
opera. O homem da iniquidade ser, portanto, a culminao da oposio de Satans contra contra
Deus. Esta afirmao de Paulo no v. 4 tambm indica que ele perseguir os verdadeiros cristos.
H uma grande diferena entre este personagem e a besta do Apocalipse. Enquanto a
besta tolerava outras religies, desde que tambm lhe prestassem culto, o homem da iniqidade
no tolerar adorao a mais ningum, apresentando-se ele prprio como Deus (v. 4).
Este homem ter sucesso (eficcia) em conseguir a adeso da humanidade atravs de
falsos prodgios, engendrados pelo prprio poder de Satans.(v. 9). Conseguir iludir os homens
mpios apresentando-lhes uma falsa e pecaminosa esperana (engano da injustia v. 10). A
adeso da humanidade s mentiras deste homem servem para julgamento dos homens daquela
gerao, no sentido de se manifestarem aqueles que tm prazer no pecado, e por isso rejeitam a
verdade (v. 11-12).
O domnio do homem da iniquidade ser breve. Paulo nos afirma que logo em seguida
Jesus voltar e o destruir com toda a facilidade (v. 8).
Concluso
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