Síntese e Caracterização de HA - Casca de Ovo de Avestruz
Síntese e Caracterização de HA - Casca de Ovo de Avestruz
Síntese e Caracterização de HA - Casca de Ovo de Avestruz
Vitória
2011
1
Vitória
2011
2
CDD: 620.11
3
4
DECLARAÇÃO DO AUTOR
AGRADECIMENTOS
Eclesiastes 3:12
7
RESUMO
ABSTRACT
In the past few years and nowadays the interest in processes and not
dangerous activities to the environment has been growing due to the great
concern with environmental preservation. An area of great interest in scientific
research is the waste recycling, which reduces the amount of stored waste or
improperly disposed and also decreases the exploration and devastation of
natural deposits. In this context, this paper has intent to reuse the residue
ostrich eggshell to synthesize Hydroxyapatite, a calcium phosphate (molar ratio
1.67) much used as a biomaterial, due to its excellent biocompatibility, and
others technological uses. The ostrich eggshell was characterized and as its
major constituent is CaCO3, it was calcined to generate calcium oxide, later
converted into Ca(OH)2. The Hydroxyapatite synthesis was carried out by a wet
precipitation method between the Ca(OH) 2 obtained and commercial H3PO4. It
was proved that for the reaction success, pH control was necessary, close to
10. The X-ray Diffraction analysis has shown that the precipitated
Hydroxyapatite calcined at 800°C resulted in a bifasic powder of Hydroxyapatite
and β-Tricalcium Phosphate, which proves that precipitated Hydroxyapatite was
deficient in calcium. Chemical analysis proved that the Ca/P ratio of precipitated
Hydroxyapatite is 1.60. The Infrared Spectroscopy showed the presence of
CO32- ions as a consequence of reaction in open atmosphere. The powder
presented particles with varied granulometry between 0.1 and 100 µm arranged
in agglomerates and with 11,70 m²/g of specific surface area. Following this
procedure, the ostrich eggshell gets a technological profitable reuse also
environmentally friendly, being transformed in a new product of high aggregate
value.
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 4.2 - Aparelhagem utilizada na reação de precipitação por via úmida. .46
Figura 5.1 - Fotografias da casca de ovo de avestruz: (a) inteira; (b) porosidade
da casca, sua espessura e o orifício por onde o conteúdo foi removido. ...52
Figura 5.9 - Difratograma da HAp (a) como obtida, (b) HAp calcinada a
800°C/3h e (c) da HAp comercial...............................................................65
Figura 5.12 - Micrografias do pó (a) e (c) precipitado e (b) e (d) calcinado. .....71
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 3.4 - Solubilidade de alguns dos mais comuns fosfatos de cálcio ........34
ABREVIAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................14
2 OBJETIVOS .................................................................................................17
2.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................................... 17
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 17
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................18
3.1 CASCA DE OVO DE AVESTRUZ .................................................................................... 18
3.2 RESÍDUOS DA CRIAÇÃO DE AVESTRUZES ................................................................. 20
3.3 USOS DAS CASCAS DE OVOS...................................................................................... 22
3.4 FOSFATOS DE CÁLCIO ................................................................................................. 23
3.4.1 Importância dos Fosfatos de Cálcio........................................................................... 26
3.4.2 Fosfato Tricálcico ....................................................................................................... 28
3.4.3 Hidroxiapatita de Cálcio.............................................................................................. 29
3.5 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DA HIDROXIAPATITA.................................................... 31
3.5.1 Reações no Estado Sólido.......................................................................................... 32
3.5.2 Reações Por Via Úmida .............................................................................................. 32
3.5.2.1 Reação Entre Sais de Fosfato e Cálcio ....................................................................... 35
3.5.2.2 Reação Ácido-Base .................................................................................................... 36
3.6 APLICAÇÕES DA HIDROXIAPATITA .............................................................................. 37
3.7 UTILIZAÇÃO DA CASCA DE OVO DE AVESTRUZ NA PRODUÇÃO DE
HIDROXIAPATITA .................................................................................................................. 38
4 MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS .....................................................41
4.1 FLUXOGRAMA GERAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................... 41
4.2 PROCESSAMENTO DA CASCA DE OVO DE AVESTRUZ PARA OBTENÇÃO DE
HIDROXIAPATITA .................................................................................................................. 43
4.2.1 Origem ......................................................................................................................... 43
4.2.2 Processamento do Resíduo ....................................................................................... 43
4.2.2.1 Limpeza e Moagem da Casca de Ovo de Avestruz ..................................................... 43
4.2.2.2 Caracterização da Casca de Ovo de Avestruz in natura .............................................. 43
4.2.2.3 Tratamento Térmico da Casca de Ovo de Avestruz .................................................... 44
4.2.3 Caracterização do Óxido de Cálcio Obtido ................................................................ 44
4.2.4 Reação de Precipitação para Obtenção de Hidroxiapatita ........................................ 44
4.2.5 Caracterização da Hidroxiapatita Obtida ................................................................... 47
4.3 TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO ............................................................................... 47
4.3.1 Análise Térmica Diferencial e Termogravimétrica ..................................................... 47
14
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
_____
3 cm (a) (b)
2004 175.000 46
2005 335.425 92
2006 426.190 27
2007 450.220 6
21
Assim sendo, a quantidade de ovos (fecundados ou não) por ano gira em torno
de 11 a 18 milhões, dependendo da quantidade de fêmeas e da quantidade de
ovos postos.
Ainda não se pratica a comercialização dos ovos para alimentação, mesmo que
o seu sabor seja muito semelhante ao do ovo de galinha e o volume bem
maior. Isso porque o principal objetivo da estrutiocultura é a venda da carne e
um ovo fecundado significa aumento do plantel, ou seja, é muito mais lucrativo
para o produtor do que a venda de ovos para consumo. Além disso, a
população não possui o hábito cultural de consumir esse tipo de ovos. Assim,
as cascas geradas a partir desses ovos se concentram nas unidades de
criação de avestruzes, o que facilita o seu recolhimento para uma possível
reciclagem.
22
A família dos fosfatos de cálcio apresenta uma vasta gama de compostos que
normalmente são classificados de acordo com a sua razão Ca/P. Na Tabela 3.2
24
Tabela 3.3 - Fosfatos de cálcio em sistemas biológicos (LEGEROS, 1991 apud VAZ,
2007).
Razão
Fosfatos de cálcio Fórmula Química Ocorrência
Ca/P
Ca10(PO4)6X2 Esmalte, dentina,
Hidroxiapatita, osso, rochas, cálculo
1,67
fluorapatita, cloroapatita Onde: renal, calcificações
X= OH, F, Cl em tecido mole
Pseudo depósitos no
fluido sinovial (fluido
Pirofosfato de cálcio lubrificante que reduz
Ca2P2O7.2H2O 1,00
di-hidratado o atrito e facilita o
movimento das
articulações).
27
O -TCP puro não recebe grande atenção na biomedicina devido à sua rápida
velocidade de absorção, a qual limita a sua aplicação nesta área. Já o -TCP
estabilizado com silício (um composto bifásico estabilizado com HAp), tem sido
comercializado como matéria-prima para a produção de scaffolds de cerâmica
porosa bioabsorvível (DOROZHKIN, 2009).
O β-TCP tem maior interesse na área médica. Pode ser usado em cimentos de
fosfatos de cálcio e em combinação com a HAp forma um fosfato de cálcio
29
Figura 3.2 - Arranjo dos íons ao longo do eixo c na Hidroxiapatita (ELLIOTT; WILSON;
DOWKER, 2002).
Figura 3.3 - Estrutura atômica da Hidroxiapatita – célula unitária (KAY et al., 1964
apud MAVROPOULOS, 1999).
fosfato em pH maior que 9, seguido por envelhecimento por vários dias (em
uma atmosfera livre de CO2), filtração, secagem e, usualmente, sinterização a
aproximadamente 1000°C (DOROZHKIN, 2009). Nesse procedimento, a
temperatura utilizada não é maior que 100°C e cristais nanométricos podem ser
obtidos. A cristalinidade e a razão Ca/P depende diretamente das condições de
preparo e, na maioria dos casos, apresenta-se menor do que a da HAp
estequiométrica, que é de 1,67 (SUCHANEK, YOSHIMURA, 1998; MENDES
FILHO, 2006).
Tabela 3.4 - Solubilidade de alguns dos mais comuns fosfatos de cálcio (SILVA,
2007).
Fórmula
Solubilidade Fosfato de Cálcio
Química
Maior solubilidade Fosfato de cálcio amorfo (ACP) Ca3(PO4)2.nH2O
A reação de precipitação pode dar-se por meio de uma reação entre sais que
contenham o grupo fosfato e o íon cálcio ou então por uma reação ácido-base.
As duas serão discutidas a seguir.
A reação entre os sais de fosfato e cálcio pode acontecer, por exemplo, entre
nitrato de cálcio Ca(NO3)2 e fosfato de amônio (NH4)2HPO4, porém, outras
combinações de sais de cálcio e fosfato são possíveis. Nesse caso emprega-
36
Além dos fatores citados, o mundo atual necessita diminuir a devastação que
está causando ao meio ambiente e para isso é necessário o desenvolvimento
de tecnologias limpas, não-tóxicas e ambientalmente amigáveis para
procedimentos de síntese (NAYAR, GUHA, 2009), por isso a eliminação de um
40
Caracterização da Casca
Suspensão de Ca(OH)2
Síntese da Hidroxiapatita
Calcinação da Hidroxiapatita
4.2.1 Origem
As COA (já vazias e inteiras) foram limpas manualmente (lado externo) com
água corrente e secas ao ar.
Depois da COA ser tratada termicamente, o pó obtido foi analisado por DRX
para confirmar a total conversão do carbonato presente na casca em óxido.
A reação escolhida para síntese da HAp foi o método de precipitação por via
úmida, mais especificamente uma reação ácido-base, conforme a equação
(4.1):
Para obter a razão molar Ca/P (1,67) da HAp foram utilizados 30 mL de uma
solução de H3PO4 2,0M e uma suspensão de Ca(OH)2 preparada com 5,6 g de
CaO diluídos em 150 mL de água destilada, conforme a equação (4.2).
Bureta para
adição de H3PO4
Termômetro
pHmetro
Suspensão Banho de
glicerina
de Ca(OH)2
Agitador
magnético
com
aquecimento
A HAp obtida pelo método de precipitação por via úmida foi submetida a uma
caracterização através de análises de DRX, Análise Química, Espectroscopia
de Infravermelho, Microestrutural, de Distribuição de Tamanho de Partícula e
de Superfície Específica para o conhecimento de suas características quanto à
cristalografia, composição química, formato e tamanho das partículas obtidas e
superfície específica, respectivamente.
A análise do teor dos íons cálcio e fósforo foi realizada pelo aparelho ICP OES
Thermo iCAP 6300 Duo. Essa análise foi realizada no Laboratório de
Espectrometria de Emissão e Absorção Atômica (LEEAA) do Instituto de
Química da USP.
A razão principal de sua utilização está associada à alta resolução que pode
ser atingida, tipicamente da ordem de 3 nm, e a grande profundidade de foco,
da ordem de 300 vezes melhor que a do microscópio ótico, resultando em
imagens com aparência tri-dimensional.
(a) (b)
_______ ______
5 cm 2 cm
Figura 5.1 - Fotografias da casca de ovo de avestruz: (a) inteira; (b) porosidade da
casca, sua espessura e o orifício por onde o conteúdo foi removido.
53
∆
CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g) (5.1)
55
Com base nas informações obtidas pelas análises térmicas foi estabelecida a
temperatura de 800°C para o tratamento térmico da COA utilizando-se um
patamar de 3 horas, para garantir a conversão do carbonato em óxido.
56
____
1 cm
(a) (b)
Figura 5.4 - Fotografia da casca de ovo de avestruz moída: (a) antes da calcinação e
(b) depois da calcinação.
Observou-se que, nesse teste, o produto final formado após calcinação foi
majoritariamente o fosfato tricálcico (TCP - Ca3(PO4)2). Além desse, picos de
menor intensidade relativos à HAp (Ca10(PO4)6(OH)2) foram observados no
difratograma, Figura 5.6.
60
Depois do pó precipitado ser caracterizado por DRX e verificar-se que foi obtida
HAp, esta foi calcinada a 800°C/3h e novamente caracterizada por DRX. O
difratograma resultante pode ser observado na Figura 5.8.
62
O surgimento de uma nova fase acontece porque a d-HAp (razão Ca/P entre
1,5 e 1,67) é instável a temperaturas acima de 700°C, o que causa a sua
decomposição em uma mistura bifásica de HAp estequiométrica (razão Ca/P
igual a 1,67) e β-TCP, conforme descrito na literatura (MORTIER, LEMAITRE,
ROUXHET, 1989; MOSTAFA, 2005; GOUVEIA, 2008; RAYNAUD et al., 2001).
Ca10-x(HPO4)x(PO4)6-x(OH)2-x.nH2O (5.3)
<250°C ↓ (I)
250-700°C ↓ (II)
700-800°C ↓ (III)
Assim, elabora-se que apesar dos esforços com controle de pH, aquecimento,
estequiometria dos reagentes e taxa de adição de ácido para que fosse
sintetizada HAp estequiométrica, na prática foi obtida a d-HAp e quando da
calcinação a 800°C, essa se decompôs em HAp estequiométrica e β-TCP.
acentuados e agudos (pós calcinados, Figura 5.9 (b) e (c)) tem maior
cristalinidade do que amostras que apresentem picos de difração largos, como
o pó precipitado Figura 5.9 (a).
Figura 5.9 - Difratograma da HAp (a) como obtida, (b) HAp calcinada a 800°C/3h e (c)
da HAp comercial.
66
Ca P
A análise feita pela técnica de ICP OES resultou numa razão Ca/P igual a 1,60
para a Hidroxiapatita precipitada, o que é consistente com a literatura, que cita
que a HAp obtida pelo método da precipitação geralmente possui razão Ca/P
entre 1,5 e 1,67, ou seja, é deficiente em cálcio.
(a) (b)
100µm 100µm
(c) (d)
20µm 20µm
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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