Manual Boas Praticas Alimentar
Manual Boas Praticas Alimentar
Manual Boas Praticas Alimentar
I
ASSUNTO
Recebimento
2
5
6.1 Pré-preparo 47
6.1.1 Higienização de hortifrutigranjeiros
49
6.2 Cocção
51
6.3 Resfriamento
52
6.4 Pré-preparo específicos
Distribuição 53
7
7.1 Controle para distribuição 53
7.2 Espera para distribuição 53
Pessoal 63
9
9.1 Higienização das mãos 63
9.1.1 Uso de luvas 71
9.2 Controle do estado de Saúde 73
9.3 Visitantes 74
9.4 Dependências de pessoal 75
9.4.1 Refeitório 75
9.4.2 Sanitários e Vestiários 76
Controle de Contaminações 77
10
10.1 Descarte de resíduos 77
10.2 Controle de pragas 78
OBJETIVO
RESPONSABILIDADES
Todos os colaboradores da área de A&B devem cumprir os requisitos descritos
neste manual, definindo responsabilidades específicas para:
Simone Ferreira
Contaminantes alimentares;
Doenças transmitidas por alimentos;
Manipulação higiênica dos alimentos;
Boas Práticas de manipulação.
Simone Ferreira
DEFINIÇÕES
Alimento "in natura": todo alimento de origem vegetal ou animal para cujo
consumo imediato exija-se apenas a remoção da parte não comestível e os
tratamentos indicados para sua perfeita higienização e conservação.
Simone Ferreira
Cozinha Fria: ou “garde manger” área onde são preparados os produtos que
vão compor os pratos finais; neste setor são executadas as operações que
podem ser antecipadas: higienização e corte de vegetais, legumes ou frutas;
corte de carnes, fatiamento de frios, seleção de grãos, temperos, saladas,
decoração de pratos, etc.
Simone Ferreira
Simone Ferreira
iguais.
Matéria Prima Alimentar: toda substância que, em estado bruto, precisa sofrer
tratamento ou transformação de natureza física, química ou biológica para ser
utilizada como alimento.
PPM: medida de concentração que indica Parte por Milhão, ou seja, uma solução
a 100ppm de cloro possui 100 partes de cloro para 1.000.000 de partes de água.
Simone Ferreira
que podem transmitir doenças ou causar agravos a saúde do homem, tais como:
moscas, formigas, atranhas, abelhas, pombos, ratos e baratas, entre outros.
Simone Ferreira
Simone Ferreira
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Manual ABERC – 7ª edição de 2001.
Portaria SVS/MS 1428/93, de 26 de Novembro de 1993
Portaria SVS/MS 326/97, de 30 de Julho de 1997.
Portaria CVS/SP 06/99, de 10 de Março de 1999.(São Paulo)
Portaria CVS/SP 18/08, de 11 de Setembro de 2008 (São Paulo)
Portaria SVS/MS 2619/11, de 06 de Dezembro de 201.(São Paulo)
Portaria 2535/03-SMS.G. DOM. SP de 24/10/2003.(São Paulo)
Portaria 271/09, de 27 de Janeiro de 2009.
Resolução – RDC nº 275, de 21 de Outubro de 2002.
Resolução – RDC nº 216, de 15 de Setembro de 2004.
Portaria SVS/MS 5504/99, BA de 26 de Fevereiro 1999.(Bahia)
Portaria Estadual 16140/07, de 02 de Outubro de 2007.(Goias)
Portaria Estadual 78/09, de 28 de Janeiro de 2009.(Rio Grande do
Sul) Portaria 8345/02, 07 de Maio de 2002.(Santo André-SP)
Decreto Estadual 31.455/87, 20 de Fevereiro de 1987.(Santa
Catarina) Decreto 6320/83, 20 de Dezembro de 1983. (Santa
Catarina) Resolução –RDC n°218/05, de 29 de Julho de 2005.
Resolução – RDC n°12/01, de 02 de Janeiro de 2001.
Portaria MS n°2914/11, de 12 de Dezembro de 2012 Lei
n°3.385/02, de 10 de Abril de 2002.(Rio de Janeiro)
Lei n°3.655/03, de 01 de outubro de 2003.(Rio de Janeiro)
UTILIZAÇÃO DO MANUAL
Este manual contempla premissas básicas, que devem ser seguidas por
TODOS os hotéis da rede Ibis. Procedimentos específicos da unidade podem
ser descritos, com prévia aprovação da consultoria técnica e do responsável da
marca, complementando este manual.
Simone Ferreira
1.DESCRIÇÃO DO HOTEL
Hotel:
Região:
Localização
Endereço:
Bairro: CEP:
Telefone: Fax:
E-mail:
Cidade: Estado:
Estrutura Física
Lay-Out
Restaurante Área: Cozinha Área:
Estoque Área: Total
Detalhes de construção:
Instalações Elétricas
Tipo de Voltagem da
lâmpadas: iluminação:
Proteção nas luminárias:
Rede elétrica disponível: 110V 220V
Monofásica Trfásica
Ventilação
Natural Exaustão
Adequação /
Elaboração Validação
Abastecimento de água
Rede Pública Poço Artesiano
Quente Fria
Localização da caixa d’água:
Simone Ferreira
Construção
Piso Material: Cor:
Estado de Bom Necessitando de Reparos
conservação:
Paredes Material: Cor:
Estado de Bom Necessitando de Reparos
conservação:
Teto Material: Cor:
Estado de Bom Necessitando de Reparos
conservação:
Portas Material: Cor:
Estado de Bom Necessitando de Reparos
conservação:
Janelas Material: Cor:
Estado de Bom Telas
conservação: Necessitando de Miliméticas:
Reparos
Ralos: Material: Sistema de
Fechamento
Estado de Bom Sifonados
conservação: Necessitando de
Reparos
Lavatório de Localização: Sistema de
mãos: fechamento
automático:
Estado de Bom
conservação:
Necessitando
Reparos
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Restaurante
Número de salões: Capacidade:
Bar
Número de bares Capacidade:
Refeitório
Capacidade:
Simone Ferreira
2.RECEBIMENTO
Verificar:
Certificado de vistoria do veículo.
4. PONTUALIDADE O horário de entrega deve ser respeitado de acordo com o
combinado no momento da execução do pedido
5. INTEGRIDADE Embalagens não podem estar enferrujadas, amassadas,
DAS EMBALAGENS trincadas, rasgadas, furadas ou estufadas.
Alimentos não devem estar em contato com papel inadequado
(reciclado, jornais, revistas ou similares), papelão ou plástico
reciclado;
Alimentos não podem ser transportados diretamente sobre o piso
do compartimento.
Elaboração Adequação / Validação
Simone Ferreira
2.2-CRITÉRIOS DE RECEBIMENTO
No recebimento de produtos alimentícios, atender aos seguintes aspectos:
- priorizar o recebimento de alimentos perecíveis: realizar primeiro o
recebimento dos resfriados e refrigerados e em seguida os congelados;
- o tempo entre o recebimento e o armazenamento dos produtos perecíveis
não deverá ultrapassar a 30 minutos;
- avaliar a integridade, características organolépticas e medir a temperatura.
Simone Ferreira
Maturada:
Odor: próprio
Cor: Vermelho escuro +7°C
Aparência: embalada à vácuo, sem presença de ar. Após a
abertura da embalagem, suas características são idênticas às da
carne resfriada.
Odor: próprio
Cor: rosada, sem escurecimentos ou manchas esverdeadas
Carne Suína o
Textura: não deve ser pegajosa, não permanece contraída +7 C
Refrigerada quando pressionada.
Aparência: ausência de sujidades, parasitas ou larvas.
Odor: próprio
Cor: amarelo rosada, sem escurecimento ou manchas
Ave esverdeadas
Refrigerada Textura: não deve ser pegajosa, não permanece contraída o
quando pressionada. +7 C
Aparência: ausência de sujidades, hematomas, parasitas,
larvas.
Odor: próprio da espécie
Cor: branca ou ligeiramente rósea
Textura: consistente à pressão dos dedos
Peixe Aparência: ausência de sujidades, hematomas, parasitas, o
Refrigerado larvas, isento de evidência de decomposição. +3 C
Avaliar as condições de higiene e integridade das
Moluscos embalagens, data de fabricação e prazo de validade.
(ostras, Não devem apresentar sinais de descongelamento, como
formação de cristais grandes, água condensada.
mariscos,
Vieira, lula, o
polvo) / -12 C
Crustáceos
( camarão,
lagosta) Odor: próprio de cada tipo
Cor: característica de cada tipo Até 10oC ou
Embutidos/ Textura: firme conforme
Frios Aparência: sem manchas pardas ou esverdeadas; sem orientações do
formação de bolor superficial fabricante
Aparência: sem formação de bolor superficial, manchas
Defumados avermelhadas ou esverdeadas. T ambiente
Elaboração Adequação / Validação
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Importante:
Todo termômetro de espeto deve ser guardado com a ponta protegida e o termômetro a
laser deverá estar guardado em capa limpa.
Simone Ferreira
SEGREGADOS
PRODUTOS PARA TROCA – NÃO UTILIZAR
ou
PRODUTO IMPRÓPRIO PARA O CONSUMO
À ESPERA DE TROCA
NÃO UTILIZAR
Simone Ferreira
aceitos “com restrição”, para não conformidade que não afetem sua
qualidade ou segurança do alimento, mediante avaliação técnica.
Simone Ferreira
Simone Ferreira
O armazenamento dos produtos recebidos nas unidades deverá ser feito de acordo
com as características do produto ou recomendações descritas na embalagem.
Atentar para o fato de que, após a abertura das embalagens originais, perde-
se imediatamente o prazo de validade do fornecedor:
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Etiqueta 1:
Produto: ______________________________
Fornecedor: ____________________________
Lote: ____________Val. Prod:___/___/____
Manipulado: _____ / _____ / ______
Valido até até: _____ / _____ / ______
Responsável:__________________________
Importante:
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Simone Ferreira
4.2-ORGANIZAÇÃO:
Etiqueta 2:
Pré-Preparado Parcialmente Cozido Processado
Produto:
Data da manipulação:
Data da utilização:
Responsável:
Etiqueta 3:
Dessalgar Descongelamento
Produto:
T°C Inicial: T°C Final:
Data da Manipulação:
Data da utilização:
Responsável:
Simone Ferreira
CARNES E DERIVADOS
LEITE E DERIVADOS
FRUTAS E VEGETAIS
ALIMENTOS PRÉ-ELABORADOS
Simone Ferreira
4.3-TEMPERATURA:
Para os alimentos congelados no restaurante utilizar sacos próprios,
identificados (com os mesmos dados citados nos Critérios Gerais de
Armazenamento) e divididos em porções de, no máximo, 2 quilos. Porções
menores favorecem o resfriamento, congelamento, descongelamento e a
própria cocção. O tempo máximo de congelamento segue abaixo:
TEMPERATURA DE TEMPO MÁXIMO DE
CONGELAMENTO ARMAZENAMENTO
o o Até 10 dias
De 0 C a –5 C
o o Até 20 dias
De -6 C a –10 C
o o Até 30 dias
De –11 C a –18 C
o Até 90 dias
Abaixo de -18 C
Temperaturas de armazenamento para alimentos refrigerados:
ALIMENTOS TEMPERATURA IDEAL TEMPO MÁXIMO DE
REFRIGERADOS DE REFRIGERAÇÃO ARMAZENAMENTO
Pescados Até 2ºC 3 dias
Carnes, aves Até 4ºC 3 dias
Laticínios e derivados Até 7ºC 5 dias
Suco natural, massas Até 4ºC 3 dias
frescas, sobremesas,
pratos prontos
Margarinas Até 4ºC 3 dias
Hortifrutigranjeiros Até 10ºC 7 dias
Frios e embutidos Até 4ºC 3 dias
*Estes produtos podem ser armazenados em temperaturas diferentes, caso haja
recomendação do fabricante descrita na embalagem.
Simone Ferreira
4.4- VALIDADES:
PRODUTOS TEMPERATURA VALIDADE
Pescados e seus Até 2ºC 3 dias
produtos manipulados
crus
Pescados e seus Até 2ºC 1 dia
produtos após cocção
Carne bovina, suína, aves Até 4ºC 3 dias
e outras e seus produtos
manipulado crus
Carne bovina, suína e Até 4ºC 2 dias
aves descongeladas ou
temperadas.
Hortifruti higienizado Até 5ºC 3 dias
(folhas, vegetais, lavados
e clorados)
Sobremesas (ex. tortas, Até 4ºC 3 dias
bolos, pudim) De 4ºC a 6ºC 2 dias
De 6ºC a 8ºC 1 dia
Doces em calda (ex. Até 4ºC 3 dias ou de acordo
pêssego, figo, ameixa) com o rótulo
Doces em pasta Até 4ºC 3 dias ou de acordo
com o rótulo
Saladas de frutas ou Até 4ºC 1
frutas manipuladas
Maioneses Até 4ºC 2 dias ou de acordo
industrializadas com o rótulo
De 4ºC a 6ºC 1 dia
Frios fatiados Até 4ºC 3 dias
Frios e laticínios Até 4ºC 3 dias
manipulados (pedaços, e.
metade da peça)
Maionese com outros Até 4ºC 2 dias
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Simone Ferreira
5.1-FLUXO DE PROCESSO
Ideal que o fluxo das operações seja linear, evitando assim cruzamento de
atividades (ex: preparação de alimentos na área de higienização de utensílios). Na
existência de fluxo deficiente é importante definir horários para cada processo,
evitando que haja contaminação cruzada (ex: no momento que houver manipulação
de um alimento crú numa bancada, evitar manipular um prato pronto no mesmo
local).
As unidades podem ser divididas em áreas específicas de processo, a fim de se
separar cada operação desenvolvida:
No caso de unidades não setorizadas os processos devem ser realizados em
horários diferentes/alternados evitando assim riscos de contaminação no
cruzamento de atividades.
Área para recepção de mercadorias: contendo, quando possível, pia
para pré-lavagem de vegetais e outros produtos;
Área para preparo de carnes, aves e pescados: sem
cruzamento de atividades. Quando for climatizado deve manter
temperatura entre 12 e 18ºC.
Área para preparo de hortifrutis
Área para cocção/reaquecimento: não deve existir nesta área
equipamentos refrigeradores ou congeladores porque o calor
excessivo compromete os motores dos mesmos.
5.2-EDIFICAÇÕES:
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Janelas: devem ser de fácil limpeza, protegidas para que raios solares
não incidam diretamente sobre os alimentos e equipamentos, ajustadas
ao batente, em bom estado de conservação, possuir telas milimétricas (2
mm) e serem de fácil limpeza ( ideal telas removíveis ).
Simone Ferreira
É importante verificar a eficiência dos exaustores fezendo um teste com papel, para
ver a sucção e verificar se não há presença de mofo em cantos,tetos e janelas.
5.3-EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
Possuir pintura clara, tinta atóxica;
Simone Ferreira
5.4-MANUTENÇÃO
Ideal que o haja um planejamento de manutenção preventiva do Hotel. Este plano
deve conter no mínimo:
Freqüência e responsável.
Todas as manutenções corretivas, ou seja, aquelas que não foram previstas, devem
ser solicitadas pelo responsável ao departamento de manutenção, ou através da
intranet ou através do Anexo 3 caso o hotel não tenha acesso a solicitação on line.
Simone Ferreira
6.PROCESSO PRODUTIVO
Prevenir contaminação cruzada: evitar o contato de superfícies higienizadas com
superfícies não higienizadas; alimentos cozidos com crus; gêneros alimentícios
diferentes (ex.: carne/ vegetais);
Utilizar somente utensílios, equipamentos e superfícies devidamente sanitizadas
conforme Capítulo 8.
Nunca manter alimentos prontos ou perecíveis por mais de 30 minutos a temperatura
ambiente.
Manter sempre alimentos protegidos: envolvidos por fita filme, cobertos ou tampa.
Manter padrões de pessoal, conforme descrito no Capítulo 9, atentando-se
principalmente ao método e freqüência de higienização das mãos.
Monitorar temperatura em processos específicos de descongelamento, dessalga,
resfriamento, congelamento e cocção.
Manter os alimentos em preparação ou preparados sob temperaturas de segurança,
isto é, inferior a 4°C ou superior a 60°C.
6.1-Pré-preparo
Considerações gerais:
Simone Ferreira
Adequação /
Elaboração Validação
Gerente Geral da
Unidade
Simone Ferreira
Importante:
O período de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente
não deverá ultrapassar 30 minutos.
o
Em ambientes climatizados com temperatura entre 12 e 18 C por 2 horas.
Simone Ferreira
6.1.1-Higienização de Hortifrutigranjeiros
VALIDADE DA DESINFECÇÃO:
3 dias
o
Sob refrigeração (temperatura igual ou inferior a 5 C)
Preparo da solução clorada 100 ppm: medir água em recipiente ou pia com
marcação. A solução clorada deve obedecer a regra de diluição do fabricante
do produto utilizado.
Simone Ferreira
Fornecedor Dosagem
ECOLAB 1 g de MIKRO-CHLOR
em 1L de água
ATENÇÃO: manter todo o produto em contato com água (submerso) para que a
higienização seja completa.
Simone Ferreira
6.2-COCÇÃO
Importante:
Higienização termômetro
sempre que houver o uso de termômetro para medição em alimentos, a haste
deve ser lavada e desinfetada (solução clorada a 100 ppm solução) a cada
uso;
durante o uso, entre dois diferentes alimentos, limpar a haste com papel descartável
e sanitizar com a solução desinfetante.
Simone Ferreira
os termômetros quando desinfetados corretamente não oferecem risco de
contaminação dos alimentos, porém deve-se ter atenção especial quando
a medição é realizada em alimentos crus ou "in natura" e posterior
medição em alimentos prontos ou cozidos;
após o uso, guardar o termômetro sempre limpo (lavado e desinfetado).
Os óleos e gorduras utilizados nas frituras não devem ser aquecidos a mais de 180º
C.
O óleo deve ser desprezado sempre que houver alteração de qualquer
umas das seguintes características: cor escura, formação de espuma,
excesso de resíduos ou ponto de fumaça ultrapassado. Devem ser
utilizados testes físico-químicos comerciais rápidos (ex. fita de controle).
A reutilização do óleo só pode ser realizada quando este não apresentar
quaisquer alterações das características físico-químicas ou sensoriais. O
óleo deve ser filtrado em filtros próprios ou pano branco fervido por 15
minutos. Quando utilizar fritadeiras com filtro, seguir as recomendações do
fabricante e observar as características físico-químicas ou sensoriais.
Na troca de óleo, proceder a higienização da fritadeira conforme descrito no POP 2,
antes do reabastecimento.
Observação: o óleo não poderá ser reutilizado quando decorrente de fritura de
peixes.
O monitoramento da Qualidade do óleo deve ser feito através do anexo 7, caso a
unidade utilize a fritadeira.
Simone Ferreira
6.3-RESFRIAMENTO
Os alimentos são resfriados para:
Serem consumidos frios como saladas e sobremesas;
Serem fatiados, recheados ou montados;
Serem utilizados posteriormente.
Importante:
o o
60 C 10 C
2 horas
Distribuir o alimento cozido e ainda quente em recipientes rasos (com no
máximo 10 cm de altura e líquidos em recipientes de no máximo 5 litros),
cobrir com fita filme perfurada para liberação de vapor;
Deixar os alimentos a temperatura ambiente, por no máximo 30 minutos, ou até que
o
atinja 60 C na superfície;
o
Alimentos devem passar de 60ºC para 10 C, através de resfriamento forçado em até
2 horas. Formas de resfriamento:
Após resfriamento do alimento, trocar a fita perfurada por outra íntegra e manter o
alimento refrigerado a temperatura máxima de 4ºC.
Simone Ferreira
6.4-PREPAROS ESPECÍFICOS
6.4.1-OVOS
Os ovos podem estar contaminados com Salmonella sp. tanto na casca como na
gema. Existem medidas de controle que devem ser realizadas na indústria, porém a
qualidade sanitária das preparações à base de ovos nas nossas cozinhas pode ser
garantida com alguns procedimentos.
Importante
Higienizar ovos, conforme descrito em 6.1.1.
Não oferecer para consumo ovos crus.
Não oferecer para consumo alimentos preparados onde os ovos
permaneçam crus.
Preparações sem cocção (cremes, mousses, etc) utilizar:
ovos pasteurizados
ovos desidratados
ovos cozidos
Nas preparações quentes:
ovos cozidos por 7 minutos em fervura no mínimo
ovos fritos com gema dura
omeletes, empanados, milanesa, bolos, doces, etc, atingir 74°C no
centro geométrico.
Quebrar unidade a unidade, para evitar que um ovo estragado comprometa toda a
preparação.
Simone Ferreira
7.DISTRIBUIÇÃO
Alimentos Temperatura
o
QUENTES Mínima 60 C por 6h
o
FRIOS Máxima +10 C por 4h
Ou
De 10°C-21°C por 2h
Exceto alimentos quentes (farofa,grelhado,ovo frito,batata e aipim frito): de 55ºC por
30 min;
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Balcão Térmico o
80 a 90 C
Estufa o
Min. 65 C
o
Pass-trough quente Min. 80 C
o
Pass-trough frio Máx. 10 C
o
Balcão frio Max. 10 C
Balcões térmicos devem estar limpos, abastecidos com água potável, trocada
diariamente.
Simone Ferreira
7.4-CONTROLES NA DISTRIBUIÇÃO
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Turno/Hora
Nome da Preparação
7.5-COLETAS DE AMOSTRAS
COLETA DE AMOSTRAS
Separação de sacos coletores - quantidade de sacos plásticos
suficiente para o número de preparações servidas
Identificação - anotar em cada saco coletor:
Nome da Unidade
Data
Temperatura
Responsável pela colheita
Aguardar o horário adequado: 1/3 do tempo antes de terminar a
distribuição
Higienizar as mãos
Abrir o saco coletor: não tocar no interior, não soprá-lo, utilizar
tesoura sanitizada (no caso de sacos esterilizados vedados)
Coletar 100g de cada preparação: ou uma unidade (no caso de
lanches) utilizando os próprios utensílios de atendimento.
Retirar o ar da embalagem
Vedar : finalizar o fechamento com fita crepe.
Acondicionar: por 96 horas sob refrigeração até 4oC ou sob
congelamento a –18oC (exceto líquidos, ou conforme
legislação regional)
Somente o alimento deve ser coletado: copos descartáveis de sobremesa, palitos, etc.
devem ser retirados no ato da coleta.
Devem ser coletadas amostras de todos os alimentos que estão sendo produzidos, café
da manhã, almoço e jantar.
Nas unidades em que os pratos são servidos A La Carte, devem ser coletados os
alimentos de espera (molhos, legumes, arroz, prato e sopa do dia, etc).
Em caso de necessidade de análise, providenciar para que as amostras sejam
enviadas ao laboratório, acondicionadas em recipientes isotérmicos (bolsa)
com gelo. A temperatura durante o transporte não deve ultrapassar 7ºC.
Simone Ferreira
Técnica de Coleta :
Simone Ferreira
8.HIGIENIZAÇÃO
Considerações gerais:
Procedimentos Proibidos:
Simone Ferreira
Mikroclor 1 g em 1 L de água
Mop
Esponja de aço
Palha de aço
Escova de aço
Pano comum para limpar equipamentos e utensílios
Deve ser alvejado, limpo e fervido
Pano descartável para limpar equipamentos
Fibras sintéticas
Espátula
Cabo sem madeira.
Quando não danificar o equipamento.
Simone Ferreira
Remoção de resíduos
Pré-lavagem
Simone Ferreira
9-PESSOAL
Os funcionários devem observar os seguintes padrões/ hábitos:
HÁBITOS Tomar banho diariamente
HIGIÊNICOS Lavar e secar bem os pés
Lavar a cabeça com freqüência e escovar bem os
cabelos
Fazer a barba diariamente
Escovar os dentes após as refeições
Manter a higiene adequada das mãos.
PADRÕES Conservar as unhas curtas, limpas e sem esmalte ou
base.
Não utilizar perfumes
Usar desodorante inodoro ou bem suave
Não utilizar maquiagem
Não usar acessórios ou adereços tais como: anéis,
colares, relógios, correntes, amuletos, pulseiras, alianças
e brincos.
Não usar bigodes, barba e costeletas.
ATITUDES Não é permitido nas áreas de estoque, preparação e serviços:
Falar sobre os alimentos, Fumar, Cuspir, Pentear-se,
Coçar-se
Assuar o nariz
Circular sem uniforme
Espirrar ou tossir sobre os alimentos
Colocar os dedos no nariz, boca ou orelha.
Passar as mãos nos cabelos
Servir-se de panos de pratos, de copa, guardanapos ou
aventais para enxugar as mãos.
Experimentar a comida com as mãos. Deve-se utilizar
um utensílio limpo (colher, garfo) para este fim e, após o
uso, promover a limpeza com água e sabão.
Provar alimentos em talheres e devolvê-los à panela sem
prévia higienização
Fazer uso de utensílios sujos para mexer e/ou servir
alimentos
Sair do local de trabalho com o uniforme da Empresa
Mascar gomas, palitos, fósforos ou similares.
Manipular dinheiro
Trabalhar diretamente com alimentos quando apresentar
ferimentos e/ou infecção na pele ou se estiver resfriado,
com febre ou diarréia.
Elaboração Adequação / Validação
Simone Ferreira
UNIFORME
Conservar o vestuário em bom estado, sem rasgos,
manchas, partes descosturadas ou furos.
Manter os uniformes limpos, bem passados e trocados
diariamente (recomenda-se o uso de avental de napa
quando o trabalho em execução propiciar que os
uniformes se sujem ou se molhem rapidamente, exceto
nas áreas de cocção)
Simone Ferreira
Simone Ferreira
Simone Ferreira
EPI”S
Simone Ferreira
A técnica para adequada higienização das mãos, pode ser realizada com sabonete
neutro, seguido de gel sanitizante ou pela utilização de sabonete líquido anti-
séptico:
Simone Ferreira
SABONETE ANTI-SÉPTICO
Umedecer as mãos e antebraços com água
Lavar com sabonete bactericida
Esfregar por pelo menos 45 segundos
Enxaguar: até a completa remoção do sabonete
Secar: com papel toalha não reciclado
As pias destinadas para higienização das mãos devem ser exclusivas para
esta finalidade e dotadas de: sabonete líquido, sanitizante (quando o
sabonete não for bactericida), preferencialmente torneira de acionamento
automático, sistema para secagem das mãos e lixeiras de acionamento
automático.
Simone Ferreira
Simone Ferreira
9.1.1-USO DE LUVAS
Para cada atividade existe uma luva específica. Mas para todas é importante que
seja realizada a higienização das mãos antes e após o uso das mesmas.
Importante:
Luvas Descartáveis
É recomendável, mas não é obrigatório. Exceto em alguns municípios que seu uso
é obrigatório.
Simone Ferreira
Higienizar as luvas com detergente neutro, enxaguar em água corrente até retirar o
detergente, secar naturalmente e guardar em local limpo, seco e específico para
este fim.
Simone Ferreira
Existem dois tipos de controle de saúde que devem ser realizados para os
profissionais dos estabelecimentos:
Simone Ferreira
9.3-VISITANTES
Simone Ferreira
9.4-DEPENDÊNCIAS DE PESSOAL
9.4.1-REFEITÓRIO
O refeitório deve ter mas mesmas características estruturais das áreas de preparo
de alimentos e do restaurante.
O fluxo do refeitório deve ser adequado para que não haja cruzamento na entrada
de alimentos e saída de utensílios sujos.
O ambiente, móveis e utensílios devem estar:
- em bom estado de conservação, organizados e limpos.
Simone Ferreira
9.4.2-SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS
EDIFICAÇÃO Separados por sexo;
Vasos sanitários, pias e chuveiros: 1 para cada 20
funcionários;
Local bem iluminado;
Paredes e pisos de cor clara, de material liso,
impermeável e resistente;
Portas com molas e janelas teladas;
Ralos com sistema de fechamento.
Ventilação adequada;
Janelas com tela milimetricas
Sem comunicação direta com cozinha ou refeitório.
MATERIAL Vasos sanitários com assento e tampa;
PARA Lixeiras com acionamento automático;
HIGIENE Sabonete líquido;
PESSOAL Papel higiênico;
Papel toalha não reciclado.
Simone Ferreira
10.CONTROLE DE CONTAMINAÇÕES
10.1-DESCARTE DE RESÍDUOS
A gestão de descarte de resíduos deve seguir a legislação específica para o setor
alimentício, com relação à higiene do utensílio e locais de guarda de resíduos,
separação e acondicionamento de resíduos orgânicos e organização das áreas,
evitando-se focos de atrativos e esconderijos para pragas.
De acordo com a Política Ambiental Accor, devem-se seguir os princípios da Gestão
de Resíduos e Reciclagem.
Simone Ferreira
10.2-CONTROLE DE PRAGAS
O Controle Integrado de Pragas de acordo com o POP 4 é um trabalho abrangente
e pode ser definido como um sistema que incorpora ações preventivas e corretivas
destinadas a impedir que as pragas ambientais possam gerar problemas
significativos.
Simone Ferreira
10.3-CONTROLE DE ÁGUA
O controle da saúde da qualidade da acordo com o POP 5.
A água para consumo deve ser límpida, transparente, insípida e inodora. A água
utilizada para o consumo direto ou no preparo dos alimentos deve ser controlada
independente das rotinas de manipulação dos alimentos.
As águas de poços, minas e outras fontes alternativas só devem ser usadas desde
que não exista risco de contaminação (fossa, lixo, pocilga) e quando submetidas a
tratamento de desinfecção, com cloro residual conforme estabelecido pela Portaria
MS 518/04. A utilização de sistema alternativo de abastecimento de água deve ser
comunicada à Autoridade Sanitária.
O gelo para utilização em alimentos deve ser fabricado com água potável e ser
analisado anualmente e arquivado o laudo da analise.
Simone Ferreira