Agentes Terapeuticos em Reumatologia PDF

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06/11/2012

AGENTES TERAPÊUTICOS TRATAMENTO CLÍNICO

EM REUMATOLOGIA Anti-inflamatórios não-hormonais;

Glicocorticóides;

Outros medicamentos usados em


reumatologia;

Curso de Fisioterapia

ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS “Regrinhas de ouro” ao escolher um desses medicamentos:

No manejo de um paciente com qualquer tipo de artrite não


infecciosa, na primeira linha de medicação a ser usada 
1. Incluir na anamnese, informações sobre o uso de drogas anteriores e uma
antiinflamatório não-hormonal (AINH). cuidadosa história de reações a drogas;
 Número muito grande de AINHs; 2. Deve-se escolher sempre um antiinflamatório com meia vida apropriada ao
caso que vai se tratar;
 Respostas diferentes do indivíduo frente a certa droga:

- Resposta provavelmente relacionada com o tempo de meia-vida; * A importância da meia-vida da droga é que ela determina com que
freqüência essa droga deve ser utilizada. Pacientes com gota ou bursite não
- Dose;
podem utilizar medicamentos com meia-vida longa.
- Tipo de metabolismo;
3. Antes de considerar um determinado antiinflamatório como ineficiente, deve-se
- Mecanismo de ação; ter certeza de que o paciente está tomando o medicamento em dose adequada e

- Toxidade da droga em questão; por tempo suficiente para observar o seu efeito.

PRINCIPAIS AINHs MECANISMO DE AÇÃO DOS AINHs

GRUPO DO ÁCIDO CARBOXÍLICO: aspirina, difunsial 1. Inibição da síntese de produtos do metabolismo do ácido araquidônico:

Os AINHs inibem uma enzima-chave (CICLOXIGENASE) na conversão do


GRUPO DO ÁCIDO PROPIÔNICO: ibuprofeno, naproxeno,
ácido araquidônico em prostaglandinas.
fenoprofeno, cetoprofeno
2. Ação não –dependente de inibição de prostaglandinas;
GRUPO DO ÁCIDO ACÉTICO: indometacina, tolmectin, sulindaco, a) Ação sobre a função dos neutrófilos: “figurinhas essenciais” no processo
diclofenaco, etodolaco; inflamatório:

GRUPO DOS FENAMATOS: ácido mefenâmico, meclofenamato - Geram prostaglandinas e leucotrienos, durante a fagocitose;
- Liberam enzimas lisossômicas: colagenases;
GRUPO DO ÁCIDO ENÓLICO: piroxican fenilbutazona;
b) Inibição de fatores de transcrição dependentes do NFkB.
GRUPO DO NAFTILCANONA: nabumetone;
Inibem a formação de óxido-nítrico  não deixa aumentar o processo antiinflamatório;
INIBIDORES SELETIVOS DE COX-2: celoxibe, valdecoxibe, c) Atuação sobre a apoptose celular:
lumiracoxibe, eterocoxibe; A apoptose celular é inibida pelas prostaglandinas e esta inibição favorece o
aparecimento de tumores. Os AINHs, ao inibirem as prostaglandinas, teriam um
efeito de restauração da apoptose, livrando o organismo dessa células anômalas.

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EFEITOS COLATERAIS
USO CLÍNICO DOS AINHs
 Gastrointestinais: dispepsia, azia, naúseas, vômitos, diarréia e cosntipação;

 Como antiinflamatório e analgésico, em quase todas as doenças  Hepáticos:  transaminase: cças com A.R. ou LES;

reumáticas;  Pancreáticos: pancreatite, principalmente em quem faz uso de sulindaco e


aspirina;
 Em situações dolorosas, quando o paracetamol, não promove o
 Nefrotoxidade: edema periférico, insuficiência renal, nefrite intersticial;
efeito desejado;
 Toxicidade Pulmonar: é rara!!
 No tratamento de cólicas (menstruais, nefréticas) pela ação
 Toxicidade Cardiovascular: edema periférico por causa da vasoconstrição;
inibidora de prostaglandinas;
 Toxicidade Hematológica;
 Como antiadesivo de plaquetas;
 Dermatológicos: manifestações cutâneas são suaves;
 Em doenças oculares: uveítes;  SNC: raro;
 Como antipirético: pela inibição de prostaglandinas;  Aparelho reprodutor: dificultam o rompimento do folículo para a saída do
 Como adjuvante no tratamento de Câncer: pólipos; óvulo

MECANISMO DE AÇÃO DOS GLICOCORTICÓIDES


GLICOCORTICÓIDES
1) Ações dependentes de modificação do genoma:
Os glicocorticóides são substâncias de benefício - Pode ser feita diretamente sobre o DNA ou em nível de pré-transcrição

significativo em grande número de doenças genética através da ação sobre AP-1 e NF-kB;

- Ou em nível de RNAm, transporte e secreção de proteínas;


inflamatórias.
2) Mecanismo de Ação não-genômica mediada pelo receptor;
O glicocorticóides endógeno de maior importância é - Feedback negativo ao ACTH, supressão da prolatem, estabilização de
a hidrocortizona ou cortizol  na adrenal. membranas, efeitos cardiovasculares e de comportamento, indução de
apoptose;
A metabolização dessa droga é feita no fígado.
3) Mecanismo de ação não-genômica mediada por ações físico-químicas;

- Responsável pela diminuição do transporte de Cálcio e sódio através da


membrana, diminuição do consumo de ATP;

POTÊNCIA DO CORTICÓIDE PRINCIPAIS GLICOCORTICÓIDES

AÇÃO CURTA: cortisol;


A potência de um corticóide é variável
prednisona;
de acordo com: prednisolona;
metiprednisolona;
Potência biológica intrínsica da droga;
AÇÃO INTERMEDIÁRIA: triancinolona;
Duração de ação da droga;

AÇÃO LONGA: betametasona;


dexametasona;

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 Efeitos sobre a função leucocitária:


EFEITOS DA DROGA - Supressão de respostas cutâneas de hipersensibilidade retardada;

- Antagonizam o efeito do MIF (migration inibition factor) nos


 Efeitos sobre o trânsito leucocitário: macrófagos recrutem células necessárias à inflamação.

Diminuição de linfócitos, monócitos, e basófilos. Aumento  Efeitos humorais:

de neutrófilos. Os glicocorticóides são potentes inibidores da síntese de vários


moduladores do processo inflamatório (prostaglandinas,
leucotrienos, moléculas de adesão, citocinas).
A diminuição do acúmulo de neutrófilos associada á  Efeitos vasculares:
diminuição de monócitos no local da inflamação é o São vasoconstritores.

principal mecanismo responsável pela ação


antiinflamatória dos glicocorticóides

 Endócrinometabólicas: obesidade truncal, fáscies de lua cheia,


EFEITOS COLATERAIS depósito de gordura supraclavicular e na região cervical posterior,
acne, hirsutismo, virilismo, impotência. Em crianças: supressão do
crescimento, hiperglicemia;
Reações adversas aos glicorcorticóides incluem
 Musculoesqueléticas: miopatias, osteoporose, necrose asséptica da
síndrome de Cushing e a supressão do eixo-
cabeça do fêmur;
hipotalâmico-hipofisário;  Neuropsiquiátricas: convulsões, hipertensão intracraniana,
alterações do comportamento, do humor e da personalidade;
 Oftalmológicas: catarata subcapsular, glaucoma;
 Dermatológicas: eritema facial, fragilidade cutânea, petéquias,
 Cardiovasculares: hipertensão, ICC; equimoses, estrias violáceas e dificuldade de cicatrização;

 Imunológicas: supressão da hipersensibilidade retardada, diminuição


 Gastrointestinais: úlcera péptica, pancreatite;
da resposta inflamatória, susceptibilidade a infecções.

OUTROS MEDICAMENTOS USADOS  Metotrexato: é um antagonista do ácido fólico, que interfere com a
síntese da timidina e, conseqüentemente, com a síntese de DNA.
EM REUMATOLOGIA Desta maneira, promove a morte de células que se proliferam muito
rápido. Utilizado no tratamento de psoríase e câncer.
Medicamentos usados no tratamento das
 Sulfassalazina: utilizada no tto da A.R.
colagenoses e espondiloartropatias:  Leflunomida: é um agente imunomodulador. Utilizado no tto de A.R.,
quando o paciente não responde ao uso de Metotrexato.
 Antimaláricos: menos tóxicos e menor custo.
 Azatioprina: é um medicamento, que interfere com a síntese do
São muito utilizados no tratamento de A.R. LES DNA por suprimir a síntese de purina. É usada no tto de A.R., na

e síndrome de Sjogren. Tem efeito inibidor na manutenção da indução de glomerulonefrites lúpicas, no tratamento
de miosites, etc.
síntese de prostaglandinas.

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 Ciclofosfamida: Usada no tto de A.R., nas  Rituximabe: usado no tratamento de A.R. soropositiva e

manifestações sistêmicas do LES, nas poliomiosites casos graves de LES;

refratárias e nas vasculites necrosantes.  Gamaglobulina: utilizada em situações nas quais se necessita
conferir imunidade passiva a um paciente
 Ciclosporina: utilizada inicialmente em pacientes com
rejeição ao transplante renal. Mas, que tem sido usada
com sucesso em doenças auto-iminues; Medicamentos utilizados no tratamento de
 Mofetil Micofenolato. Usado em pacientes com LES e
doenças microcristalinas
A.R.
 Colchicina: usada no tratamento de gota, graças à sua
 Bloqueadores do fator de Necrose Tumoral Alfa: usado capacidade de inibir a fagocitose dos uratos pelos neutrófilos;
no tto de A.R., artropatias da infância,  Alopurinol: diminui o nível sérico do ácido úrico;
espondiloartropatias;

 Drogas Uricosúricas: abaixam o nível de ácido úrico no


Condroitina: esse medicamento é capaz
sg., em decorrência do aumento da excreção renal;
de diminuir a dor de articulação como

Medicamento usados no tratamento da osteoartrite: osteoartrite;


 Glicosamina: esse medicamento se propõe a inibir as Diacereína: analgésico e antiinflamatório;
enzimas que degradam a matriz cartilaginosa e
estimular o metabolismo das células sinoviais,
aumentando a produção de glicosaminoglicanos e
proteoglicanos;

As doenças inflamatórias das articulações afetam a


capacidade, que muitos pacientes têm de realizar suas
AVDs e AVPs.

AGENTES Muito pode ser feito no sentido de melhorara a


FISIOTERAPÊUTICOS EM qualidade de vida desse paciente, não só através de
REUMATOLOGIA medicamentos, mas através de reabilitação.

Os principais pontos de atuação das modalidades


físicas de terapia são: dor, contraturas, fraqueza
muscular e instabilidade articular.

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TERMOTERAPIA TERMOTERAPIA POR ADIÇÃO

É a utilização da temperatura como forma É a utilização do calor

de tratamento. como forma de


tratamento.
Termoterapia por adição;
 Calor Superficial;
Termoterapia por subtração - crioterapia;
 Calor Profundo;

TIPOS DE TERMOTERAPIA POR EFEITOS FISIOLÓGICOS DO


ADIÇÃO CALOR

 Superficial:  Profundo; Aumenta a circulação;

• Aumenta a extensibilidade do tecido colágeno;


- Compressas quentes; - Ultra-som; • Aumenta o metabolismo;

- Bolsas quentes; - Microondas; • Aumenta a eliminação de resíduos;

• Aumenta a nutrição celular;


- Parafina; - Ondas-curtas;
• Aciona o termostato hipotalâmico: aumenta a sudorese  perde
- Infravermelho; líquido;

• Aumenta a reparação tecidual;


- Forno de Bier;

INDICAÇÕES DA CONTRA-INDICAÇÃO DA
TERMOTERAPIA POR ADIÇÃO TERMOTERAPIA POR ADIÇÃO
• Analgesia; • Neoplasias;

• Infecções;
• Inflamação na fase crônica;
• Feridas Abertas;
• Relaxamento muscular;
• Doenças de Pele;
• Facilitar a cicatrização;
• Alterações de Sensibilidade;
• Espasmos Musculares; • Cardiopatas descompensados (hipertensos,
• Diminuição de ADM; marcapasso)

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TURBILHÃO TIPOS DE TURBILHÃO


Os turbilhões são um • Membro inferior
método efetivo de aplicar
• Membro superior
calor ou frio em áreas de
contorno irregular.
• Corpo inteiro (Tanque de Hubbard)

O calor é transmitido
por meio da convecção.

EFEITOS FISIOLÓGICOS INDICAÇÕES


 TURBILHÃO QUENTE:  TURBILHÃO FRIO:

• Regulam a resposta inflamatória.


• Redução da amplitude de movimento
• aumento do metabolismo

• vasodilatação Diminuição da taxa de metabolismo
• Doenças inflamatórias subagudas ou crônicas.
• relaxamento muscular celular.

Temperatura: 27º a 43º C • Reduzem o espasmo e a espasticidade • Doença vascular periférica (Tº neutra)
muscular.
Tempo: 20 minutos
Temperatura: 10º C • Lesões de nervos periféricos (evite extremos
 TURBULÊNCIA DA ÁGUA: Tempo: 20 minutos
de temperatura)
• Criação de um efeito sedativo e
analgésico sobre os nervos sensoriais
• Espasmo e espasticidade muscular

CONTRA-INDICAÇÕES ULTRA-SOM
• Quadros agudos (turbulência irrita áreas São oscilações cinéticas ou mecânicas
lesadas) produzidas por um transdutor vibratório,
• Febre (turbilhão quente) que se aplica sobre a pele com fins
• Pacientes que necessitam de suporte postural terapêuticos, atravessando-a e
durante o tratamento
penetrando no organismo em diferentes
• Lesões cutâneas*
profundidades.

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Classificação de acordo com a freqüência:


EFEITOS BIOLÓGICOS DO U.S.
 1MHz – profundo, atinge mais a musculatura;

 3MHz – superficial, atinge mais a pele; • Vasodilatação da área com hiperemia e aumento do fluxo sanguíneo;

• Aumento da permeabilidade celular e micro-massagens produzidas pelo


ultra-som;
A profundidade de penetração é inversamente • Auxilia no retorno venoso e linfático;

proporcional a freqüência. • Reabsorção de edemas;

• Incremento do metabolismo local, com estimulação das funções celulares e


da capacidade de regeneração celular;
Efeitos das ondas ultra-sônicas sobre o organismo: • Aumento da extensibilidade colágena;


 Efeito mecânico; Analgesia;

• Anti-espasmódico;
 Efeito térmico ou calórico

INDICAÇÕES DO U.S CONTRA-INDICAÇÃO DO U.S.


• Transtornos musculoesqueléticos;

• Processo reumáticos na fase crônica. Cuidado com a colagenase; • Sobre o útero gravídico;
• Bursites, capsulites, tendinites; • Diretamente sobre o coração;
• Neuropatias com edema;
• Neoplasias;
• Dor fantasma;
• Globo ocular;
• Transtornos circulatórios ( Raynaud, Sudeck, edema);

• Cicatrizes; • Diretamente sobre implantes metálicos;

• Contraturas de Dupuytren; • Processos infecciosos;


• Úlceras; • Tromboflebites e varizes;

Diatermia pode ser


DIATERMIA
classificada em:
É a aplicação de energia elétrica  ondas curtas;
de alta freqüência que é utilizada  microondas;
para gerar calor nos tecidos do corpo
como um resultado da resistência do
tecido á passagem de energia

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ONDAS CURTAS EFEITOS FISIOLÓGICOS


 Térmicos:

• Aumento do metabolismo
Uma unidade de diatermia por ondas
• Transpiração aumentada
curtas que gera corrente elétrica de alta • Vasodilatação (hiperemia)

• relaxamento muscular
freqüência produz um campo elétrico e um
• aumenta a permeabilidade celular

campo magnético nos tecidos. • aumenta a extensibilidade dos tecidos

 Não térmicos:

• repolarização das células danificadas, corrigindo a disfunção da célula.

• reativação da bomba de sódio e potássio, permitindo que a célula


readquira o equilíbrio iônico normal.

PRECAUÇÕES INDICAÇÕES
• equipamentos eletrônicos ou magnéticos devem ser removidos do campo • Inflamações da articulação (bursite, tendinite,
(aparelhos auditivos ou relógios usados pelo paciente ou terapêuta).
sinovite) – se for agudo usar modo pulsado.
• nunca deixe os cabos encostarem um no outro (curto-circuito)

• nunca permita que a pele entre em contato com a unidade de • fibrosite


aquecimento (queimaduras)

• sensação dolorosa profunda pode ser sintoma de superaquecimento • miosite


(lesões teciduais – destruir o tecido muscular ou necrose da gordura
• condições inflamatória subagudas e crônicas
subcutânea)

• Terapeuta deve manter uma distância de 91,4 cm da fonte de energia de camadas de tecidos profundos
• não permita transpiração durante o tratamento
• áreas grandes que não podem ser aquecidas
com eficácia por outros métodos.

CONTRA-INDICAÇÕES Microondas
• marcapassos cardíacos • áreas isquêmicas

• infecções • doença vascular periférica As unidades de DMO geram campo elétrico forte e

• placas epifisárias de ossos • implantes de metal ou campo magnético relativamente pequeno, ao contrário
em crescimento metais, como jóias da diatermia por ondas curtas que predominam os
• genitália • hemorragia campos magnéticos.
• olhos e rosto • tumor
O aquecimento é provocado pela vibração
• abdome com dispositivo • febre
intramolecular das moléculas ricas em polaridade.
intra-uterino (DIU) • perda sensorial
O tratamento é mais superficial que a DOC, porque
a radiação das microondas não consegue penetrar na
camada adiposa

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Os eletrodos para a DMO são chamados de CRIOTERAPIA


aplicadores.
É a aplicação do
Podem ser:
frio sobre o
- Circular;
organismo com
- Retangular;
fins terapêuticos
INDICAÇÕES,CONTRA-INDICAÇÕES, EFEITOS E
PRECAUÇÕES = Mesmas do Ondas Curtas

EFEITOS TERAPÊUTICOS INDICAÇÕES


• Vasoconstrição; • Lesões agudas com inflamação;
• Diminuição de hemorragia e edema; • Dores em geral;
• Diminuição da formação de aderências;
• Espasmos musculares;
• Diminuição do tempo de lesão;
Price em 1993, em um trabalho experimental, empregou a
• Diminuição da severidade queimaduras;
crioterapia para controlar o espasmo muscular na articulação do
• Analgesia;
tornozelo em pacientes com espasticidade. Como resultado obteve
• Diminuição da condução nervosa;
um diminuição do espasmo muscular, a partir de compressas de
• Diminuição do metabolismo;
gelo diárias, por 15 a 20 minutos no músculo tríceps –sural.
• Diminuição da inflamação;
Ter cuidado com efeito rebote!!!!!!!

CONTRA-INDICAÇÕES CONTRASTE
• Enfermidades vasculares periféricas (necroses,
insuficiência circulatória);
Consiste na imersão alternada em água

• Solução de continuidade nos tecidos superficiais; quente e fria.

• Neoplasias; Resultado: exercício vascular que causa um


• Alterações de sensibilidade; ciclo de vasodilatações e vasoconstrições dos
• Crianças e Idosos (intolerância ao frio); vasos sangüíneos da área – BOMBEAMENTO
• Alterações mentais; Estimula o fluxo sangüíneo periférico e
• Insuficiência arterial aguda ou crônica ( Raynaud, auxilia o retorno venoso linfático.
diabéticos, alcoólatras)

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EFEITOS SOBRE O CICLO DE


INDICAÇÕES
RESPOSTA À LESÃO
1. Aumenta ou diminui a taxa metabólica celular em 1. Remoção de equimoses
resposta à temperatura do tratamento
2. Remoção de edemas
2. Não influenciam as temperaturas dos tecidos
3. Quadros inflamatórios crônicos ou subagudos
localizados a mais de 1 cm de profundidade.

3. Aumentam a circulação tanto na extremidade tratada 4. Circulação prejudicada


como na oposta. 5. Redução da dor
4. Ajuda na remoção do edema, aumentando a amplitude
6. Aumento da amplitude de movimento
de movimento articular e diminuindo a dor.

CONTRA-INDICAÇÕES LASER
LASER: LIGHT AMPLIFICATION
1. Lesões agudas. BY STIMULATED EMISSION OF
2. Hipersensibilidade ao frio. RADIATION  amplificação de luz por
emissão estimulada de radiação.
3. Contra-indicações relativas ao uso de turbilhões.
É uma emissão de luz coerente,
4. Contra-indicações relativas à aplicação de frio.
monocromática, com grandes
5. Contra-indicações relativas à aplicação de calor. concentração de energia, capaz de
provocar alterações físicas e
biológicas.

TIPOS DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA EFEITOS FISIOLÓGICOS


Os equipamentos mais utilizados na prática O laser terapêutico é capaz de promover
fisioterapêutica até o momento são os de: alterações bioquímicas, bioelétricas e
 Hélio – Neônio (HeNe); bioenergética nos tecidos.
 Arseneto de Gálio (AsGa);

 Alumínio-Gálio –Índio-Fósforo (AlGaInP)

 Arseneto- Gálio- Alumínio (AsGaAl)

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 EFEITOS BIOQUÍMICOS
 EFEITO BIOENERGÉTICO:
• Estímulo à produção de ATP no interior das células 
• Aumento do tecido de granulação;
promovendo a aceleração de mitoses;
• Regeneração de fibras nervosas;
• Aumentar o AMPc;
• Neoformação de vasos sanguíneos e regeneração dos
• Ação fibrinolítica;
linfáticos;

• Aumento do colágeno após irradiação;


 EFEITO BIOELÉTRICO
• Aceleração do processo cicatricial;
• Normalização do potencial de membrana  atuando
• Incremento da atividade fagocitária dos linfócitos e
como fator de equilíbrio da atividade funcional celular;
macrófagos;
• Normalização da atividade das membranas;

DOSES TÉCNICAS DE APLICAÇÃO

Efeito analgésico: 2 a 4 J/cm2 1. Pontual


Efeito anti-inflamatório: 1 a 3 J/cm2 2. Por zona ou região
Efeito regenerativo: 3 a 6 J/cm2
3. Varredura
Efeito circulatório: 1 a 3 J/cm2

INDICAÇÕES CUIDADOS E PRECAUÇÕES


• Cicatrizes • Tendinites • Deve ser posicionado perpendicular à área
estimulada;
• Ferimentos • Neuralgias
• Proteção ocular;
• Úlceras • Hematomas
• Não aplicar ao redor do globo ocular;

• Queimaduras • Dor localizada • Não irradiar sobre útero gravídico;

• C.I. sobre glândulas, neoplasias;

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ULTRA-VIOLETA INDICAÇÕES
É um recurso fototerápico. • Maior parte para doenças dermatológicas;
Tipos de fonte:
• Bactericida: úlceras de decúbito e ferimentos
1. Lâmpada de quartzo quente;
superficiais ( quartzo frio)
2. Lâmpada de quartzo fria ( germicida)
• Psoríase (fototoxicidade)
3. Lâmpadas solares;
• Micose Fungóide/prurido (efeito fotoquímico)
4. Lâmpada de luz negra (para diagnóstico de doenças
de pele) • Raquitismo e vitiligo (bronzeamento induzido)

• Úlceras no tecido mole (bactericida)

CONTRA-INDICAÇÕES ELETROTERAPIA
• Albinismo;
É a utilização da
• Pele atrófica e cicatrizantes

• Uso de drogas e agentes químicos fotossensibilizantes corrente elétrica para


• Fotossensibilidade (história) o tratamento de
• Erupções de herpes simples
diversas patologias
• Carcinoma de pele;
com fins terapêuticos.
• LES;

• Xerodermia pigmentosa;

AÇÕES GERAIS DAS CORRENTES 2. Nível tecidual:

ELÉTRICAS • Contração do mm. esquelético (força, velocidade,


fatigabilidade);
1. Nível celular:
• Alteração da permeabilidade da membrana;
• Contração e relaxamento de mm. Lisos fluxo venoso e
• Excitação de nervos periféricos; arterial);
• Modificação nos fibroblastos e formação fibroblástica;
• Regeneração tecidual (ossos, lig., tecidos conjuntivo e
• Modificação dos osteoclastos e osteoblastos;
derme);
• Modificação da microcirculação arterial, venosa e linfática;

• Alteração nas proteínas e células sanguíneas; • Remodelação Tecidual (amolecimento, estiramento,


• Alteração na atividade enzimática; absorção de fluidos das cartilagens e espaço
• Alteração da síntese protéica; intersticial);
• Alteração da área e concentração mitocondrial;
• Alteração no equilíbrio térmico e químico dos tecidos;

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3. Nível segmentar:
4. Nível sistêmico:
• Efeitos analgésicos associados com
• Contração de grupos musculares e seus efeitos
na mobilidade articular;
polipeptídios endógenos (betaendorfinas,

• Ação de bomba muscular e sua influência no


encefalinas) e neurotransmissores

fluxo arterial e drenagem linfática; (serotonina);

• Alteração da drenagem linfática e fluxo não


associados à contração;

CUIDADOS GERAIS EM 7. Conectar bem os eletrodos para evitar “fugas de


ELETROTERAPIA corrente”;
1. Informar ao paciente o que vai ser feito e o que vai
8. Lavar as esponjas em água corrente após a
sentir;
aplicação;
2. Examinar e limpar a pele do paciente;
9. Não exceder a tolerância sensitiva do paciente;
3. Verificar se os comandos estão zerados.

4. Não reverter polaridade com o aparelho ligado;


10. Pedir ao paciente para avisar ao menor sinal

5. Molhar bem as esponjas; de ardor, queimadura, ou dor local.

6. Evitar contato direto dos eletrodos com a pele; 11. Zerar o aparelho antes de desconectá-lo;

CORRENTES POLARIZADAS E
DESPOLARIZADAS CORRENTE GALVÂNICA
Correntes Polarizadas: componente contínuo é diferente de zero. Ex: É uma corrente elétrica, polarizada, cujos efeitos
CC, CD, CF, EU terapêuticos são produzidos por mudanças

Correntes despolarizadas: o componente contínuo é igual a zero. Não químicas, a nível celular e tecidual.

tem efeitos polares e interpolares. Ex: TENS, FES, A intensidade e a direção são constantes.
INTERFERENCIAl, RUSSA. Apresenta efeitos polares e interpolares.

 Efeitos polares:
O tipo de corrente determina o tempo máximo de aplicação e o tipo • Dissociação iônica;
de eletrodo a ser utilizados, pois, as correntes polarizadas apresentam
• Reações secundárias;
efeitos polares, destrutivos, sendo assim não devem ultrapassar 15 minutos
• Vasodilatação: devido às reações químicas e pelo
de aplicação, pois acima deste tempo pode ocorrer dano tecidual!!
fluxo iônico gerando calor.

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 Efeitos interpolares:

• Eletroforese: migração de colóides, cél. de sangue, bactérias, íons; IONTOFORESE


• Cataforese (hidratação): ablandar cicatrizes, quelóides;

• Anaforese ( desidratação): drenagem de edemas, derrames articulares;


É a introdução de

• Esletrosmose: movimentação da água do pólo (+) para o pólo (-); íons medicamentosos
• Por ter maior massa, que os cátions, os ânios deslocam-se com menor
nos tecidos através de
velocidade, promovendo uma diferença de concentração entre os pólos, que
mobiliza a água para os tecidos pericátodos. corrente polarizada
(C.C)
• Eletrotônus: modificações elétricas no potencial de membrana;
• anaelectrotônus: depressão da excitabilidade ( analgesia);
• Cataelectrotônus: aumento da excitabilidade ( estimulação);

VANTAGENS LIMITAÇÕES

• Maior concentração local da droga; • Quantidade da droga introduzida, dosagem,


tempo, intensidade;
• Eliminação dos efeitos colaterais;
• Quantidade da droga carreada;
• Efeitos da corrente aplicada;
• Penetração;
• Não invasivo, não doloroso e estéril;
• Condutividade;

• Profundidade;

EFETIVIDADE DA TÉCNICA METODOLOGIA


• Seleção de íons;
Para se introduzir um íon medicamentoso, deve se saber, qual
• Conhecer a patologia e íon indicado;
a patologia a ser tratada e assim, utilizar um íon apropriada á
• Selecionar CC ou DF;
aquela patologia. Por exemplo: sempre colocar íons (+)
abaixo do eletrodo (+); • Determinar: alergia, sensibilidade, limpeza e
inspeção da pele;
• Número de íons transportados; • Densidade de corrente: 0,5 mA/cm2 de eletrodo
- Densidade de corrente (I/área)
ativo;
- Tempo de aplicação;

- Concentração da droga • Tempo de aplicação: não ultrapassar 15 min.

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CUIDADOS E CONTRAINDICAÇÕES FARADIZAÇÃO


• Verificar se o paciente não é alérgico à droga;
É uma corrente polarizada, triangular,
• Todos os cuidados da eletroterapia;

• Verificar a sensibilidade; interrompida de curta duração;


• Deve-se embeber a esponja em solução ( se for T: 1ms;
comprimido ou líquido). Se pomada: passar em toda à
placa;
R: 20ms;
• Definiu o sintoma, o que vai fazer  coloca a corrente , F: 50Hz
a intensidade e o tempo de aplicação;

EFEITO FISIOLÓGICO EFEITO TERAPÊUTICO


• Auxílio à contração muscular voluntária inibida pela dor ou lesão
Estimulação de nervos motores com
recente ( facilitação)  facilita a realização de movimentos;
conseqüente produção de contrações • Reeducação da ação muscular restaurando o sentido do movimento
perdido;
tetanizadas. F;50Hz
• Aumento de força muscular (quando associada ao exercício físico);

• Prevenção e eliminação de aderências;

• Estimulação de uma paralisia leve, no máximo uma compressão


Contrações tetânicas promovem um aumento do
nervosa.
metabolismo e da oxigenação, dilatação arteriolar
e auxilia no retorno venoso.

INDICAÇÕES CORRENTES DIADINÂMICAS


• Prevenção e recuperação de atrofias musculares por As correntes diadinâmicas são correntes
desuso:
alternadas sinusoidais de baixa freqüência ( 50
a 1000Hz), que podem se associar a uma
Uma atrofia muscular por desuso   poder de
corrente de base (C.C).
contratibilidade   da circulação   do glicogênio. A
corrente promove  do poder de contratibilidade  da
circulação   do glicogênio Apresenta um efeito vascular mais intenso que a
galvânica.

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TIPOS DE CORRENTES
EFEITOS FISIOLÓGICOS
DIADINÂMICAS
• Analgésico: teoria das comportas;
1. D.F : difásica fixa; • Vascular: intensa hiperemia e vasodilatação,
2. M.F. monofásica fixa; duplicando o índice de reabsorção tecidual, efeitos
antiexudativos;
3. C.P. curtos períodos;
• Excitomotor: efeito destonizante;
4. L.P :Longos períodos;
- Contração (R.S): 50Hz;
5. R.S : Ritmo sincopata; - Relaxamento (principalmente na C.P. e L.P.):
100Hz

PRINCIPAIS INDICAÇÕES
 Afecções dos nervos periféricos:
 Afecções do aparelho locomotor:
• Neuralgia do trigêmio: CP;
• Luxações, subluxações, contusões  CP;

• Síndrome de Sudeck  DF • Ciática: CP/LP;


• Atrofias Musculares  RS; • Neurite do Intercostal: CP;
• Ruturas musculares  LP;
• Paralisia facila Periférica: CP/RS;
 Transtornos musculares:
• Radiculopatias: DF/CP;
• Fenômeno de Raynaud: DF/CP;

• Varizes: CP;

• Pós queimaduras: CP;

CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES
ELEIÇÃO DA CORRENTE

DF: tratamento inicial sempre; transtornos circulatórios


• Paciente com marcapasso;
periféricos;
• Implantes metálicos; MF: estimulação do tecido conjuntivo, dores não

• Seios carotídeos; espamódicas ( + para tecidos não irrigados);

CP: dores de diferentes origens, pós-traumas;

LP: tratamento de mialgias e neuralgias (+ para tecidos


irrigados);

RS: produz contrações musculares (mm. Faradizáveis)

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INTENSIDADE E TEMPO DE
CORRENTE ULTRA-EXICTANTE
APLICAÇÃO
- Máximo de 5 minutos; É uma corrente contínua e interrompida.

- Intensidade forte, porém não Muito utilizada em lesões musculares;


desagradável;

Provoca relaxamento muscular e indiretamente


analgesia devido à quebra do ciclo dor-
espasmo;

INDICAÇÕES CORRENTE SMS


Corrente despolarizada, bifásica assimétrica com duração de pulso de
10ms e 100ms de intervalo. Moduladas em trens de pulso de
- Contusões musculares; freqüência variável;

Freqüências:
- Estados dolorosos artropáticos;
- 10Hz: antiespasmódica e destonizante;

- Produz contrações musculares  - 50Hz: fortalecimento;

Promove relaxamento muscular, analgesia e à 50hz fortalecimento.


aumenta-se muito a intensidade;
Indicações:

- cervicalgias;

- Relaxamento muscular;

- Paralisias faradizáveis;

CORRENTE RUSSA Quando colocada a uma freqüência de base de 2000Hz e


uma interferência de 5Hz, a corrente russa ativa o
É uma corrente despolarizada.
linfagion;
Tem uma frequência base: 2500Hz.
Quando colocada a uma freqüência de base de 2500Hz
Não é uma corrente interferencial, mas sofre alteração de ativa o mm. Esquelético
50Hz.
Associada à contração isométrica: melhora o trofismo;
Utilizada para a contração muscular;
Associada à contração isotônica: promove gasto
Quando colocada a uma freqüência de base de 2000Hz e energético.
uma interferência de 50Hz, a corrente russa se
assemelha às heteródina.

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CUIDADOS CORRENTE INTERFERENCIAL

• Gravidez; É uma corrente despolarizada, de média


• Distúrbios circulatórios; freqüência, produzida pela interação de duas

• Idoso (devido à pele); correntes alternadas de média freqüência.

• Marcapasso; O fato de a amplitude ser variável, faz com

• Tumores; que a corrente tenha pouca acomodação

• Infecções;

VANTAGENS DA C.
EFEITOS FISIOLÓGICOS
INTERFERENCIAL
• analgesia;

• Aumento da circulação; • Maior profundidade de penetração;


• Relaxamento;
• Estimulação seletiva (posso selecionar
• Aumento do metabolismo;

• Aumento da permeabilidade das membranas;


uma F. que ativa nervos específicos);
• Diminui a liberação de prostaglandinas, bradicininas e
histaminas;

• Drenagem de edemas;

• Antiinflamatórias;

INTENSIDADE E TEMPO DE
INDICAÇÕES
APLICAÇÃO
• Traumas e lesões agudas; Intensidade: forte e confortável;

• Condições reumáticas; Quando lesão aguda: 8min de aplicação;

• Inflamações; Quando lesão subaguda: 10min;

• Drenagem de edemas; Quando lesão crônica: 15 min;

• Dores profundas;

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CONTRA-INDICAÇÕES HETERÓDINA
É uma corrente analgésica, despolarizada de média freqüência.
• Paciente com marcapasso; Apresenta uma freqüência de base:


• Aplicar sobre seio carotídeo; 4000Hz ( mais agradável);

• 2000Hz
• Dores não diagnosticadas; Freqüência de interferência:

• idosos; • 10 a 25Hz: circulatória;

• 33 a 50Hz: contração;
• Distúrbios circulatórios graves;
• 100 Hz: antiinflamatória e relaxamento;
• Alterações de sensibilidade • 140Hz: analgésica e antiinflamatória;

• 200Hz: analgésica

TENS EFEITOS FISIOLÓGICOS

É uma corrente despolarizada, assimétrica,  Analgesia:

bifásica. • Teoria das comportas;

Amplitude: 70mA; • Biofeedback negativo;

• Efeito placebo;
Freqüência: até 200Hz;
• Liberação de substâncias endógenas em nosso
Largura de pulso: até 300µseg;
organismo, que provoca analgesia

PARÂMETROS DO TENS INDICAÇÕES

Tens convencional: dor aguda; Todos os tipos de dor

Tens acupuntura: dor crônica;

Tens breve-intensa: dor crônica;

Burst: dor crônica;

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CONTRA-INDICAÇÕES PRECAUÇÕES
• Região de olhos, boca e mucosas;

• Pacientes com marcapasso; • Pacientes cardiopatas;

• AVC e epilepsia;
• Não estimular sobre seios carotídeos;
• Alterações de sensibilidade;
• Não aplicar sobre dores não • Gravidez ( 3 meses)  região lombar;
diagnosticadas;
REAÇÕES ADVERSAS
• Irritação de pele;

• Psicossomatismos;

FES FREQUENCIA E INTENSIDADE

É a utilização da corrente elétrica, - Contração titanizada: 50Hz;

geralmente uma bifásica assimétrica, de - Intensidade: forte, mas sem dor;


pulso da ordem de µs, capaz de eliciar
contrações musculares atarvés da
estimulação transcutãnea das unidades
motoras.

INDICAÇÕES CLÍNICAS CONTRA-INDICAÇÕES

- Fortalecimento muscular; As mesmas das outras correntes

- Manter ou ganhar ADM; despolarizadas;

- Facilitar o controle motor voluntário;

- Redução temporária da espasticidade;

- Substituição de órteses

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