Codigo de Obras e Plano Diretor de Extremoz - RN

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Diário Oficial Do Município De Extremoz

Instituído pela Lei Municipal nº 546 de 29 de outubro de 2009 (DOE de 04/11/09)


ANO II – Nº 01 – EXTREMOZ/RN, QUINTA- FEIRA, 30 DE DEZEMBRO DE 2010 – EDIÇÃO
EXTRAORDINÁRIA
ADMINISTRAÇÃO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO KLAUSS FRANCISCO TORQUATO RÊGO

IMPRENSA OFICIAL DO MUNICÍPIO DE EXTREMOZ – RIO GRANDE DO NORTE


Circula as terças, quartas, quintas e sextas, ou em edições especiais

PODER EXECUTIVO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ
GABINETE DO PREFEITO

SANÇÕES DO PREFEITO

O Prefeito Constitucional de Extremoz Faço Saber que a Câmara Municipal de Extremoz decreta e eu promulgo a seguinte
Lei:

LEI COMPLEMENTAR Nº 632 de 30 de dezembro de 2010.

Ementa: altera o inciso 7º do Artigo 8, da Lei Complementar nº 631 de 17 de dezembro de 2010.

Art. 1º - Da nova redação ao inciso 7º do Artigo 8, da Lei Complementar nº 631 de 17 de dezembro de 2010..

Art. 2º - O inciso 7º do Artigo 8, da Lei 631 de 17 de dezembro, passa a vigorar com a seguinte redação. Representante do Sindicato
dos Trabalhadores Rurais;

.Art. 3º - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, fica revogado o Inciso 7º do Artigo 8, da Lei Complementar
631 de 17 de dezembro de 2010.

Gabinete do Prefeito Municipal de Extremoz, 30 de dezembro de 2010

KLAUSS FRANCISCO TORQUATO RÊGO


PREFEITO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ
GABINETE DO PREFEITO

SANÇÕES DO PREFEITO

O Prefeito Constitucional de Extremoz Faço Saber que a Câmara Municipal de Extremoz decreta e eu promulgo a seguinte
Lei:

LEI COMPLEMENTAR Nº 635 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010.

Reestrutura o Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN, em conformidade com a Constituição Federal e as Leis Federais nº
8.080/90 e nº 8142/9, revoga a Lei Municipal nº 317/97, de 19 de Agosto de 1997, e dá outras providências

O Prefeito Municipal de Extremoz/RN, no uso de suas atribuições legais faz saber que a Câmara Municipal de Extremoz/RN
aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO

Rua Capitão José da Penha, S/N. Centro - Extremoz – RN – CEP: 59575-000 – Fone: 3279-4912 – e-mail:[email protected]
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Diário Oficial do Município de Extremoz/RN, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Art. 1º. Em conformidade com a Constituição da República Federativa do Brasil, Título VIII, Capítulo II e as Leis Federais
8.080/90 e 8142/90, fica reestruturado o Conselho Municipal de Saúde do Município de Extremoz/RN, órgão colegiado, deliberativo e
permanente do Sistema Único de Saúde no âmbito municipal, integrante da estrutura básica da Secretaria Municipal de Saúde, que
tem por competência formular estratégias e controlar a execução da política de saúde do município, inclusive nos seus aspectos
econômicos e financeiros.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 2º. O Conselho Municipal de Saúde tem funções deliberativas, normativas, avaliativas e fiscalizadoras, objetivando o
estabelecimento, acompanhamento, controle e avaliação da Política Municipal de Saúde, de acordo com a Lei Orgânica do Município e
a Constituição Federal.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS

Art. 3º. O Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/CMS, será composto de 12 membros, com os seus respectivos
suplentes e terá a seguinte composição paritária:

a) 50% - Representantes do Seguimento de Usuários;


b) 25% - Representantes do Seguimento de Trabalhadores em Saúde;
c) 25% - Representantes do Seguimento de Governo, e Prestadores de Serviços privados ou sem fins lucrativos,
conveniados com o SUS.

§ 1º - O conselheiro do seguimento de usuários não poderá ser um trabalhador em saúde, ou exercer cargo comissionado,
ou gestor prestador

§ 2º - A vaga do profissional de saúde não pode ser ocupada por gestor ou por ele indicado, prestador ou algum profissional
que exerça cargo comissionado.

§ 3º - A Secretaria Municipal de Saúde integrará o Conselho Municipal de Saúde na qualidade de membro nato.

§ 4º - Cada representante terá um suplente, para substituí-lo em seus impedimentos e ausências ou sucedê-lo na vacância,
até o termino do respectivo mandato.

§ 5º - Os Membros Titulares e Suplentes do Conselho Municipal de Extremoz serão homologados pelo representante do
Poder Executivo, mediante portaria após a indicação de suas respectivas representações.

§ 6º - Os Conselheiros têm mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, a critério das respectivas representações.

§ 7º - Perde o mandato o Conselheiro que sem motivo justificado, faltar a 03 (três) reuniões plenárias consecutivas, ou a 06
(seis) intercaladas, no período de um ano.

§ 8º - Os membros do Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN poderão ser substituídos mediante solicitação da
Entidade responsável, apresentada oficialmente ao Presidente do Conselho Municipal de Saúde.

§ 9º - A função do Conselheiro é de relevância pública e, portanto, garante sua dispensa do trabalho sem prejuízo para o
Conselheiro, durante o período das reuniões, capacitações e ações especificas do Conselho de Saúde.

CAPÍTULO III

Das Atribuições do Conselho Municipal de Saúde

Seção I

Art. 4º. Sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, compete Ao Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN:

I - Implementar a mobilização e articulação contínuas da sociedade, na defesa dos princípios constitucionais que
fundamentam o SUS, para o controle social de Saúde.

II - Elaborar o Regimento Interno do Conselho e outras normas de funcionamento.

III - Discutir, elaborar e aprovar proposta de operacionalização das diretrizes aprovadas pelas Conferências de Saúde.
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IV – Atuar na formulação e no controle da execução da política de saúde, incluindo os seus aspectos econômicos e
financeiros e propor estratégias para a sua aplicação aos setores públicos e privados.

V - Definir diretrizes para elaboração do plano de saúde e sobre ele deliberar;

VI – Estabelecer estratégias e procedimentos de acompanhamento de gestão do SUS;

VII – Proceder à revisão periódica do Plano Municipal de Saúde;

VIII – Deliberar sobre os programas de saúde e aprovar projetos a serem encaminhados ao Poder Legislativo;

IX – Estabelecer diretrizes e critérios operacionais relativos a localização e ao tipo de unidades prestadoras de serviços de
saúde públicos e privados, no âmbito do SUS;

X – avaliar e deliberar sobre contratos e convênios conforme as diretrizes do Plano Municipal de Saúde;

XI – Aprovar a proposta orçamentária da Saúde;

XII – Propor critérios para a programação e para as execuções financeiras e orçamentárias do Fundo Municipal de Saúde,
acompanhando a movimentação e destino dos recursos;

XIII- Fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critérios de movimentação de recursos da saúde, incluindo o Fundo
Municipal de Saúde e os transferidos e próprios do Município;

XIV – Analisar, discutir e a provar o Relatório de Gestão com a prestação de contas e informações financeiras;

XV – Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das ações e dos serviços de saúde e encaminhar os indícios de denúncias
aos respectivos órgãos, conforme a legislação vigente;

XVI – Estabelecer critérios para a determinação de periodicidade das Conferências, proporem sua convocação, estruturar a
comissão organizadora, submeter o respectivo regimento e programa ao Pleno do Conselho Municipal de Saúde;

XVII – Estabelecer ações de informações, educação e comunicação em saúde e divulgar as funções e competências do
Conselho Municipal de Saúde, seus trabalhos e decisões por todos os meios de comunicação, incluindo informações sobre as
agendas, datas e local das reuniões;

XVIII – Apoiar e promover a educação para o controle social;

XIX – Aprovar, encaminhar e avaliar a política para os Recursos Humanos dos SUS;

XX – Acompanha a implementação das deliberações constantes do relatório das plenárias do Conselho Municipal de Saúde.

Seção II

Do Presidente

Art. 5º - O Conselho Municipal de Saúde terá um Presidente e um Vice-Presidente eleitos entre os membros do Conselho,
em Reunião Plenária.

Parágrafo Único: São atribuições do Presidente:

I – Representar o Conselho no âmbito Municipal e fora dele, em suas relações Jurídicas;

II – Convocar as reuniões plenárias, coordená-las e manter a ordem dos trabalhos;

III – Votar nas deliberações do plenário exercendo o direito ao voto comum;

IV – Praticar os demais atos administrativos compreendidos no exercício de seu poder da presidência do Conselho Municipal
de Saúde;

V – Em caso de vacância o Vice-Presidente assume a Presidência do Conselho Municipal de Saúde.

VI – Em situação em que o Vice-Presidente não possa assumir, será convocada nova eleição de diretoria.

CAPÍTULO IV

Da Estrutura e Funcionamento

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Art. 6º - O Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN, terá seu funcionamento regido pela seguinte estrutura
organizacional:

I – Plenário;

II – Mesa Diretora;

III – Presidente e Vice-Presidente;

IV – Comissões Internas Permanentes, Intersetoriais e Temporárias;

V – Secretaria Executiva;

Art. 7º - As reuniões plenárias ordinárias serão realizadas uma vez por mês e, extraordinariamente, quando necessário,
convocadas pelo presidente ou por requerimento de 1/3 de seus membros;

Art. 8º - Para realização das reuniões plenárias, será necessária a presença de cinqüenta por cento mais um dos seus
membros que deliberará por maioria simples dos votos dos conselheiros;

Art. 9º - Cada membro tem direito a 01 (um) voto, inclusive o(a) Presidente eleito(a);

Art. 10º - As decisões do Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN serão consubstanciadas em Resoluções,
Recomendações, Moções e outros atos deliberativos, com ampla divulgação ao público;

Art. 11º - O Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN constituirá uma Mesa Diretora de 04 (quatro) membros, eleitos
em plenário, respeitada a paridade expressa nessa Lei;

Art. 12º - A Secretaria Municipal de Saúde garantirá autonomia para o pleno funcionamento do Conselho Municipal de
Saúde, dotação orçamentária, Secretaria Executiva e estrutura administrativa;

Art. 13º - A Secretaria executiva é subordinada ao Plenário do Conselho Municipal de Saúde.

§ 1º - Atuará como Secretário(a) Executivo(a) um servidor publico da Secretaria Municipal de Saúde de Extremoz/RN;

§ 2º - Comporá a Secretaria Executiva um corpo permanente de servidores públicos da Secretaria Municipal de Saúde;

§ 3º - Caberá a Secretaria Executiva a realização dos serviços administrativos de apoio ao Conselho Municipal de Saúde;

Art. 14º - O Conselho Municipal de Saúde instalará Comissões Intersetoriais e Comissões Internas de caráter temporárias ou
permanentes de forma paritária, que deverá eleger um Coordenador entre os seus membros;

Art. 15º - O Conselho municipal de Saúde de Extremoz/RN poderá convidar pessoas ou instituições para assessorá-lo em
assuntos específicos;

Art. 16º - As reuniões plenárias ordinárias e extraordinárias do Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN, deverão ter
divulgação e acesso amplo ao público;

Art. 17º - O Regimento Interno, sujeito à aprovação do Plenário, definirá os demais requisitos e condições para a
organização e o funcionamento do Conselho Municipal de Saúde;

Art. 18º - Fica Revogada a Lei Municipal nº 317/97 de 19 de agosto de 1997;

Art. 19º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Extremoz, RN, em 30 de dezembro de 2010.

KLAUSS FRANCISCO TORQUATO RÊGO

Prefeito Municipal

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ
GABINETE DO PREFEITO

SANÇÕES DO PREFEITO

O Prefeito Constitucional de Extremoz Faço Saber que a Câmara Municipal de Extremoz decreta e eu promulgo a seguinte
Lei:
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Lei Complementar n° 633 de 30 de dezembro de 2010.

TÍTULO I

DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA SANITÁRIA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O presente Código estabelece normas sanitárias referente à proteção e defesa da saúde coletiva, bem como versar
sobre as medidas de polícia administrativa no território do Município de Extremoz – RN.

Parágrafo Único. As normas a que se refere o caput dispõem sobre:

I – a regulação da atuação dos indivíduos, das autoridades e dos agentes responsáveis pelo controle da fiscalização de
ações e serviços de saúde e de interesse sanitário, que abrangem o meio ambiente, os locais públicos e de trabalho, os produtos, os
procedimentos, os processos, os métodos e as técnicas relacionadas aos fatores condicionantes e determinantes à saúde;

II – a tipificação das infrações sanitárias e respectivas sanções;

III – o processo de apuração dos fatos, responsabilidade do agente causador da ação ou omissão lesiva e aplicação das
sanções administrativas de natureza sanitária.

Art. 2º - O Município de Extremoz – RN tem o poder-dever de coordenar e, em caráter suplementar, executar ações e
serviços de Vigilância Sanitária (ambiental, epidemiológica, zoonoses), suplementando nestes setores a legislação sobre normas
gerais expedidas pelo Estado e União.

Art. 3º - De igual modo, a aplicação das medidas previstas neste Código é de competência da Vigilância Sanitária, cuja
atuação, no âmbito do Município dar-se-á de forma integrada com o Sistema de Vigilância em Saúde que compreende também a
Vigilância Epidemiológica e Ambiental:

I – a proteção do ambiente contra ação de contaminantes do ar, água, solo e a promoção e defesa do desenvolvimento
sustentável;

II – o saneamento básico;

III – a fiscalização do acondicionamento, do transporte, comercialização e distribuição de alimentos, águas e bebidas para
consumo humano;

IV – a fiscalização de medicamentos, equipamentos, produtos imunológicos, de higiene, cosméticos, perfumes, saneantes, correlatos,
matérias-primas e outros insumos de interesse para a saúde;

V – a execução de serviços de assistência à saúde;

VI – a produção, o transporte, a distribuição, a guarda, o manuseio e a utilização de outros bens envolvendo o uso de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

VII – a fiscalização da coleta, do processamento e da transfusão de sangue e seus derivados;

VIII – o controle e a fiscalização de radiações de qualquer natureza; e

IX – a colaboração, com o Estado e a União na fiscalização de portos, aeroportos e fronteiras.

CAPITULO II

DOS PARTICIPANTES

Seção I

Da Participação da Comunidade

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Art. 4º - Sem prejuízo de sua atuação institucional na gestão do Sistema Único de Saúde, por meio do Conselho Municipal de
Saúde, a comunidade poderá participar das ações e serviços de Vigilância Sanitária, através das seguintes iniciativas:

I – Promovendo hábitos de conduta que contribuam para a proteção da saúde ou para a solução dos problemas de saúde;

II – Notificando a existência de risco iminente à saúde pública decorrente da contaminação do meio ambiente, da
inadequação dos procedimentos, métodos e técnicas de interesse para a saúde e as condições de trabalho;

III – Enfim, cooperando na adoção de medidas que visem à promoção, à proteção e à recuperação da saúde de seus
membros.

Art. 5º - À população será assegurado seu acesso aos estabelecimentos sob vigilância, em conjunto com as equipes de
fiscalização através de representação homologada pelas instâncias de participação popular – Conferência Municipal de Saúde e
Conselho Municipal de Saúde.

Art. 6º - Será garantida a participação de sindicatos de trabalhadores e/ou representantes nas fiscalizações de seus locais de
trabalho, em conjunto com as equipes técnicas da Vigilância Sanitária.

Seção II

Da Participação dos Indivíduos

Art. 7º - Fica garantido ao cidadão, individual e coletivamente, o direito de denúncia de todas as irregularidades no
fornecimento de bens e serviços de interesse da saúde.

Parágrafo único. Na identificação do responsável pela denúncia será resguardado pelo serviço de Vigilância Sanitária, bem como o
sigilo da mesma.

Art. 8º - Caberá aos indivíduos em particular, cooperar com os órgãos e entidades competentes de proteção à saúde,
através:

I – da adoção de um estilo de vida saudável;

II – da correta utilização dos serviços assistenciais de saúde;

III – da observância das recomendações em Saúde Pública;

IV – da prestação de informações que lhes forem solicitadas pelos órgãos sanitários competentes;

V – do respeito pelas recomendações sobre a conservação do meio ambiente.

Seção III

Do Uso dos Produtos e dos Serviços de Interesse à Saúde

Art. 9º - Os produtos e serviços entregues ao consumo não deverão provocar riscos à saúde ou à segurança dos usuários,
salvo os considerados previsíveis em decorrência de sua natureza, obrigando-se os produtores e prestadores de serviços a dar
informações necessárias sobre os possíveis riscos, bem como, a manifestação do consentimento livre e esclarecido do usuário.

Art. 10º - São direitos básicos do usuário dos produtos e serviços de saúde:

I – proteção da vida e da segurança contra os riscos sofridos no fornecimento de produtos e na prestação de serviços considerados
perigosos ou nocivos;

II – proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, práticas comerciais corruptivas ou enganosas no fornecimento de bens e na
prestação de serviços;

III – acesso às informações corretas, claras, precisas, sobre as características dos produtos ou controles de qualidade, composição,
garantia e prazos de validade, bem como acerca dos riscos que representam para a saúde e segurança dos usuários;

IV – a orientação para o consumo adequado dos produtos e serviços;

V – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos de proteção, promoção e recuperação da saúde.

Art. 11º - O prestador não poderá colocar no mercado de consumo, produto ou serviço com grau de nocividade ou
periculosidade à saúde ou à segurança.

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Art. 12º - Uma vez comprovada pela autoridade sanitária competente situação de risco ou de dano ao cidadão ou ao meio
ambiente, serão tomadas todas as medidas suficientes para coibir o risco ou dano, devendo ser divulgado nos meios de comunicação
de massa.

CAPITULO III

DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Art.13º - O Município, através de sua Secretaria Municipal de Saúde, exercerá a vigilância sanitária, inspecionando,
fiscalizando, monitorando, licenciando e avaliando a qualidade de bens, produtos, serviços, procedimentos, estabelecimentos e
atividades de interesse à saúde, do meio ambiente e de ambientes de trabalho.

Parágrafo Único - A execução dos serviços de Vigilância Sanitária no Município se dará em comum acordo com as organizações
competentes das esferas Estadual e Federal.

Art. 14º – O serviço de Vigilância Sanitária faz parte da estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Saúde e deverá
manter estreito relacionamento com os demais serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde do Município e demais órgãos que
desempenhem atividades afins, objetivando realizar ações coordenadas e mais efetivas.

Art. 15º – A administração municipal deverá dedicar especial atenção ao aperfeiçoamento e modernização do Serviço de
Vigilância Sanitária, priorizando atividades voltadas para a capacitação de pessoal, padronização de rotinas e métodos operacionais,
valorização do servidor e instalações adequadas.

Art. 16º – Os estabelecimentos integrantes da Administração Pública ou por ela instituída independem de licença para
funcionamento, sem prejuízo do cumprimento das normas sanitárias vigentes.

Art. 17º - O serviço de Vigilância Sanitária será exercido pelas autoridades competentes designadas pelo Poder Público
Municipal mediante ato normativo especifico.

Art. 18º - São atribuições do Fiscal Sanitário nas ações executadas pela Vigilância Sanitária:

I - Procedimentos de: Educação Sanitária (orientação);

II - Cadastramento de Estabelecimento;

III - Inspeção Sanitária;

IV - Investigação Sanitária de eventos de interesse à Saúde Coletiva;

V - Notificação, Controle e Monitoramento de produtos e outras situações de risco;

VI - Atendimento ao Público;

VII - Coleta de Amostras para Análise, sem prejuízos a Legislação Municipal, Estadual e Federal.

CAPITULO IV

DOS ESTABELECIMENTOS PASSIVEIS DA AÇÃO

DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Art. 19º - Todo o estabelecimento ou local destinado à execução, produção, fabrico, preparo, beneficiamento, manipulação,
acondicionamento, armazenamento, depósito, transporte, distribuição, esterilização, reesterilização, reprocessamento, aplicação,
venda ou consumo de produtos, ou serviços de interesse da saúde, deverão ser regulados pelo Serviço de Vigilância Sanitária.

Parágrafo Único. A autorização de funcionamento para os serviços acima tipificados somente será concedida após inspeção das
instalações pela autoridade sanitária competente, observada a legislação pertinente, sendo emitido o Alvará Sanitário e, quando
couber, exigida a indicação de Responsabilidade Técnica legalmente habilitada e Manual de Boas Práticas.

Seção I

Do controle sanitário dos estabelecimentos comerciais e industriais de gêneros alimentícios

Art. 20º – A Vigilância Sanitária do Município de Extremoz exercerá o controle sanitário sobre os alimentos, matéria-prima
alimentar, aditivos e quaisquer outros produtos alimentícios.

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Parágrafo único. Ficam adotadas as definições constantes nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, no que se refere
aos alimentos e outros produtos citados no caput deste artigo.

Art. 21º - Cabe à Vigilância Sanitária do Município, o licenciamento e o controle sanitário da extração, da produção, do
fabrico, da transformação, da preparação, da manipulação, do acondicionamento, da importação e exportação, do armazenamento,
do transporte, da comercialização e consumo de alimentos e/ou matéria-prima alimentar e quaisquer outros produtos alimentícios.
Art. 22º - No desempenho da ação fiscalizadora, a autoridade sanitária competente exercerá o controle sanitário dos
estabelecimentos em que se extraia, produza, fabrique, transforme, prepare, manipule, acondicione, importe e exporte, armazene,
transporte, comercialize e consuma alimentos e/ou matéria-prima alimentar e quaisquer outros produtos alimentícios para fins de
análise e aplicará as penalidades previstas em legislação pertinente.
§ 1º - A autoridade sanitária exercerá o controle sanitário sobre os manipuladores de alimentos, além dos equipamentos,
utensílios e demais instalações de que trata este artigo.
§ 2º - Fica determinado que os estabelecimentos referidos neste artigo deverão implantar e implementar as Boas Práticas e
Procedimentos Operacionais Padronizados estabelecidos na legislação sanitária vigente.

§ 3º - A autoridade Sanitária de acordo como critério de risco epidemiológico poderá solicitar a apresentação pelos
estabelecimentos de certificados e programas de capacitação dos manipuladores de alimentos, cujo conteúdo didático esteja
relacionado às suas especificidades.
§ 4º - Ficam obrigados os hotéis, motéis, bares, lanchonetes, supermercados, mercadinhos, restaurantes e similares a
promoverem, periodicamente, serviços de controle de pragas e vetores, com validade e especificidade, efetuados por empresas
habilitadas com alvará expedido pela Vigilância Sanitária ou por profissionais supervisionados por responsável técnico.
Art. 23º - A Vigilância Sanitária do Município exercerá o controle sanitário sobre rotulagens, embalagens e propagandas de
alimentos e outros produtos referidos no artigo 22 desta Lei, com base na legislação pertinente.
Parágrafo único. Ficam adotadas as definições constantes nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, no que se
refere à rotulagem, embalagem e propaganda.
Art. 24º – O controle sanitário de que trata este capítulo, atingirão, inclusive, repartições públicas, entidades autárquicas,
paraestatais e associações ou instituições privadas de qualquer natureza.
Art. 25º – A Vigilância Sanitária expedira normas complementares quanto ao controle sanitário da atividade de comércio
ambulante de alimentos, desde que este esteja devidamente cadastrado pelo órgão competente, de modo que não ofereça riscos à
saúde pública e não contrariem proibições expressas na legislação sanitária vigente.

Art.26º – No caso de inexistência ou impossibilidade de higienização de utensílios é obrigatório o uso de materiais


descartáveis (copos, pratos, talheres e similares), não sendo permitida a lavagem para a reutilização dos mesmos.

Art. 27º - É obrigatório ao comércio de alimentos adotar todas as medidas de controle dos resíduos gerados pela sua
atividade.

Art. 28º - Os alimentos perecíveis, de acordo com as especificações do produto, só podem ser comercializados quando
mantidos em temperatura adequada, obedecendo a legislação específica vigente.

Art. 29º - Os produtos alimentícios e bebidas prontas para consumo só poderão ser comercializados, embalados e rotulados
de acordo com legislação sanitária vigente.

Art. 30º - É proibido o contato manual direto com os produtos prontos para consumo.

Art. 31º - Os ambientes e recipientes destinados à fritura, cocção e outras técnicas de preparo envolvendo risco potencial ou
perigo à saúde e segurança deverão estar instalados em locais adequados, fora do alcance do público.

Art. 32º - É obrigatória a substituição da gordura ou do óleo de fritura, assim que apresentarem modificações na sua
coloração ou presença de resíduos queimados e/ou fumaça.

Art. 33º - O uso e oferta de condimentos só serão permitidos, quando em forma de saches, com dizeres de rotulagem de
acordo com a legislação sanitária vigente.

Art. 34º – Quanto ao manipulador de alimentos, o mesmo deverá observar as seguintes normas de conduta no exercício de
suas atividades:

§ 1º - Apresentar-se, obrigatoriamente, com asseio pessoal, utilizando preferencialmente com uniforme de cor clara, limpo e
deve usar cabelo preso por rede ou touca que proteja totalmente o couro cabeludo.

§ 2º - Retirada de adornos (acessórios), que possam contaminar os alimentos.

§ 3º - É vedado fumar, manipular dinheiro ou praticar outros atos que possam contaminar os alimentos, durante a sua
manipulação.

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§ 4º - Deve ser capacitado periodicamente em temas relacionados à área de manipulação de alimentos.

Art.35º - A Vigilância Sanitária e a Vigilância Epidemiológica do Município integram em caráter permanente a equipe de
atividade de campo do Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos.

§ 1º - Todo cidadão deve comunicar ao órgão competente a ocorrência de surto de Doenças Transmitidas por Alimentos,
sendo a notificação obrigatória para profissionais médicos e demais profissionais de saúde, no exercício da profissão e aos
responsáveis por organizações, estabelecimentos públicos e privados de saúde.

§ 2º - A ação de investigação epidemiológica de surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos é de responsabilidade das
vigilâncias sanitária e epidemiológica.

Art. 36º - Os estabelecimentos que comercializam alimentos poderão fracionar previamente produtos desde que cumpram as
exigências contidas na legislação pertinente.
Art. 37º - É proibido manter, no mesmo compartimento, produtos alimentícios próprios para consumo conjuntamente com
alimentos e substâncias que proporcionem contaminação física, química ou microbiológica que possam comprometê-los.

Parágrafo Único - Excluem-se da exigência deste artigo os alimentos acondicionados em embalagens hermeticamente fechadas,
impermeáveis, resistentes e integras.

Art. 38º - A autoridade sanitária deverá proibir a comercialização de gêneros e produtos alimentícios cuja origem e
procedência seja desconhecida.

Art. 39º - Os alimentos perecíveis embalados devem ser conservados em ambiente refrigerado ou congelado, sendo proibido
o seu recongelamento.

Art. 40º – As instalações físicas, o mobiliário e os equipamentos de estabelecimentos alimentícios deverão ser higienizados
de acordo com os Procedimentos Operacionais Padronizados estabelecidos na legislação vigente.

Art. 41º - Nenhum alimento pronto para consumo poderá ser exposto à venda, sem estar devidamente protegido de poeira,
vetores e pragas urbanas, bem como do contato direto e indireto do manipulador e do consumidor.

Parágrafo Único - Excluem-se da exigência deste artigo os alimentos que, por qualquer forma, possam ser higienizados antes de
serem consumidos.

Art. 42º - Só é permitida a produção, beneficiamento, manipulação, acondicionamento, conservação, armazenamento,


transporte, distribuição, venda e consumação de alimentos, quando próprios para consumo.

§ 1º - Próprios para o consumo serão unicamente os alimentos que se acharem em perfeito estado de conservação e que,
por sua natureza, composição, fabrico, manipulação, procedência e acondicionamento, estiverem isentos de nocividade à saúde e de
acordo com as normas sanitárias vigentes.

§ 2º - Impróprios para o consumo serão os gêneros alimentícios:

a) danificados por umidade ou fermentação, rançosos, mofados ou embolorados, de caracteres físicos ou organolépticos anormais;

b) que forem alterados ou deteriorados, ou ainda, contaminados ou infestados por parasitas;

c) que forem fraudados, adulterados ou falsificados;

d) que contiverem substâncias tóxicas ou nocivas à saúde;

e) que estiverem fora do prazo de validade;

f) acondicionados em embalagens danificadas e/ou inadequadas;

g) que forem prejudiciais ou imprestáveis à alimentação, por qualquer motivo;

h) que não estiverem de acordo com a legislação em vigor.

Art. 42º - Para fins de análise, compete à autoridade sanitária realizar, periodicamente ou quando julgar necessário, colheita
de amostras de alimentos ou quaisquer produtos alimentícios, atendendo aos procedimentos administrativos estabelecidos na
legislação vigente;

Parágrafo Único - dispensa-se à colheita da amostra sempre que o produto estiver alterado e/ou deteriorado.

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Art. 43º – O produtor de alimentos artesanais de origem vegetal deve obrigatoriamente ser cadastrado na Vigilância Sanitária
Municipal.

Art. 44º - Todos os estabelecimentos ou locais destinados à produção, preparo, beneficiamento, manipulação,
acondicionamento, armazenamento e exposição à venda de alimentos deverão adotar um conjunto de ações preventivas e corretivas
de controle integrado de vetores e pragas urbanas, conforme legislação especifica.

Art. 45º - Todo serviço de alimentação deve guardar sob refrigeração, por setenta e duas horas, em recipientes fechados,
higienizados e específicos para esse fim, duzentos gramas dos alimentos produzidos, para garantir a análise laboratorial na ocorrência
de surto alimentar.

Art. 46º – Os produtos alimentícios ou embalagens que tenham sofrido algum tipo de avaria devem ser imediatamente
devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser devidamente identificados e armazenados separadamente dos produtos
alimentícios próprios para consumo.

§ 1° - O destino final seguro dos produtos alimentícios avariados obedecerá ao prazo máximo de 15 dias a contar da data da
inspeção sanitária, ficando sob a responsabilidade do estabelecimento.

§ 2° - A quantificação dos produtos alimentícios e embalagens avariadas são de responsabilidade do estabelecimento


inspecionado, sendo acompanhada pela autoridade sanitária.

Seção II

Do Transporte de Gêneros Alimentícios

Art. 47º - Todos os veículos destinados a transportar alimentos deverão obedecer às exigências deste Código e demais
legislações específicas vigentes.

Art. 48º - Os veículos de transporte de alimentos devem ser mantidos em perfeito estado de conservação e higiene, não
apresentando evidências de vetores e pragas urbanas e materiais estranhos que comprometam a qualidade dos produtos
transportados.

Parágrafo único. Os estrados, se utilizados pelos veículos, devem ser de material impermeável, lavável, resistente, mantendo-se
limpos.

Art. 49º - É proibido o transporte de alimentos, que não estejam devidamente protegidos, embalados ou não, respeitando as
especificidades do produto.

Art. 50º - É proibido transportar, no mesmo compartimento de um veículo, produtos alimentícios próprios para consumo
conjuntamente com alimentos ou substâncias estranhas, animais e pessoas que possam contaminá-los ou comprometê-los.

Art. 51º - Os veículos de transporte de produtos perecíveis devem ser revestidos de material liso, resistente, impermeável,
lavável e atóxico.

Art. 52º - O transporte e a distribuição dos alimentos perecíveis deverão obedecer às especificidades do produto e a
legislação sanitária vigente.

Parágrafo único – As empresas que operam esses meios de transporte devem apresentar à autoridade sanitária registro do
monitoramento da temperatura do alimento.

Art. 53º - Os gêneros alimentícios e bebidas depositadas ou em trânsito nos armazéns das empresas transportadoras ficarão
sujeitos à fiscalização da autoridade sanitária.

Parágrafo único - As empresas transportadoras serão obrigadas, quando parecer oportuno à autoridade sanitária, a fornecer
esclarecimentos sobre as mercadorias em trânsito, depositadas em seus armazéns, bem como, quaisquer documentos relativos às
mercadorias sob sua guarda, e também facilitar a inspeção destas e a colheita de amostras.

Art. 54º - Os veículos de transporte de alimentos devem possuir Alvará Sanitário veicular, o qual será concedido, após
inspeção, pela autoridade sanitária competente.

Art. 55º - Os veículos de transporte de alimentos procedentes de outros Municípios e Estados da Federação, que possuem o
Alvará Sanitário Veicular ou documento equivalente emitido na origem, deverão ter esses documentos aceitos pela autoridade sanitária
competente, sendo devidamente apresentado no ato da inspeção.

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Art. 56º - Os equipamentos de temperatura controlada não devem apresentar riscos de contaminação para o produto
alimentício e devem garantir, durante o transporte, temperatura adequada para o mesmo.

Art. 57º - O funcionário responsável pela carga e descarga dos produtos alimentícios, deve atender todos os requisitos
exigidos para garantir os cuidados com a saúde do trabalhador e proteção da carga, previstos na legislação sanitária vigente.

Art. 58º – Os alimentos prontos para consumo, de acordo com a sua especificidade, devem ser transportados sob
temperatura controlada, sendo monitorados o tempo de transporte e a temperatura do produto, de acordo com a legislação sanitária
vigente.

Seção III

Do Controle Sanitário Dos Laboratórios de Análises Clínicas, Citopatologia, Anatomia Patológicas E Congêneres, Medicamentos,
Drogas, Insumos Farmacêuticos, Correlatos, Cosméticos, Saneantes Domissanitários eOutros Produtos.

Art. 59º – A Vigilância Sanitária exercerá o controle sanitário sobre Laboratórios de Análises Clínicas, Citopatologia ,
Anatomia Patológica e congêneres, Quimioterapia, Radioimunoensaio, Nutrição Parenteral e o comércio de drogas, medicamentos
,insumos farmacêuticos, correlatos, equipamentos de uso médico e laboratorial e quaisquer outros produtos que interessem a saúde,
bem como sobre os estabelecimentos que produzam, manipulam, importam, exportam, distribuam, comercializam, transportam ou
representam as substâncias ou produtos citados.

Parágrafo único – Ficam adotadas as definições constantes da Legislação Federal, Estadual e Municipal próprias, no que se referem
aos produtos, substâncias e estabelecimentos acima citados.

Art. 60º - As empresas e estabelecimentos que exercem as atividades de Análise Clínicas, Citopatologia, Anatomia
Patológica, Quimioterapia , Nutrição Parenteral, e ainda as de fabricação, manipulação, importação, exportação, comércio,
dispensação, distribuição, transporte, armazenamento ou representação dos produtos e substâncias elencados no artigo anterior,
serão licenciados pela Vigilância Sanitária do Município, mediante apresentação dos seguintes documentos:

a) Documento de constituição da empresa;

b) Documento da relação contratual entre a empresa e seu responsável técnico quando for o caso;

c) Documento de habilitação legal do responsável técnico (Certificado de Regularidade Técnica) expedida pelo Conselho
competente;

d) Planta baixa para licença inicial;

e) Outros documentos, a depender da atividade realizada e da exigência dos órgãos competentes, definidos em normas
específicas.

Art. 61º - Os estabelecimentos de que trata esta Lei, destinam-se exclusivamente ao respectivo ramo, e deverão manter
dependências físicas distintas e separadas de qualquer outro tipo de comércio ou residência.

Art. 62º - Compete à Vigilância Sanitária do Município licenciar e fiscalizar os laboratórios de análises clínicas, citopatologia,
anatomia patológica e congêneres, quimioterapia, radioimunoensaio, nutrição parenteral e ainda a produção, manipulação,
armazenamento, distribuição, transporte, representação e a dispensação de drogas, produtos químico-farmacêuticos, plantas
medicinais, preparações magistrais ou oficinais, especialidades farmacêuticas, anti-sépticos, desinfetantes, inseticidas, larvicidas,
vermífugos, rodenticidas, produtos biológicos, reagentes para laboratórios, produtos dietéticos, de higiene, de toucador e de quaisquer
outros que interessem à saúde pública.

Art. 63º - Cabe à Vigilância Sanitária do Município o controle e a fiscalização dos estabelecimentos em que se produzam, manipulam,
armazenam, transportam e dispensam ao final e a qualquer título, os produtos e substâncias citadas no artigo anterior, podendo colher
amostras para análises, realizar apreensão daqueles que não atenderem às exigências regulamentares de segurança, eficácia,
qualidade e inocuidade, ou forem utilizados inadequadamente ou dispensados ilegalmente, como também, poderá interditar, apreender
e inutilizar àqueles por riscos ou por causarem danos à saúde da população.

Art. 64º - A Vigilância Sanitária do Município fiscalizará em conjunto com outros órgãos competente, quando se fizer
necessário, os dizeres dos rótulos, bulas, prospectos de quaisquer drogas, produtos ou preparações farmacêuticas, especialidades
farmacêuticas, saneantes domissanitários, produtos para uso odontológico, toucador e outros congêneres, bem como os de
propaganda, qualquer que seja o meio de divulgação.

Art. 65º – As farmácias e drogarias poderão manter serviços de ambulatório para verificação de pressão arterial e aplicação
de injetáveis, em conformidade com a legislação vigente.

§1º. Os procedimentos realizados nos ambulatórios de farmácias e drogarias, só poderão ser efetuados pelo farmacêutico ou por
profissional habilitado com autorização expressa do responsável técnico do estabelecimento, preenchidas às exigências legais;

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§2º. O estabelecimento deverá possuir um livro destinado a escrituração dos injetáveis administrados, devendo o mesmo ser
registrado na Vigilância Sanitária, através de termo de abertura e encerramento;

§3º - No livro do receituário deverá conter: nome e endereço do paciente, nome do medicamento, nome do médico que prescreveu e
número do registro no conselho de classe, data, assinatura de quem aplicou e o visto do responsável técnico.

Art. 66º - É vedada a manutenção de estoque de especialidades farmacêuticas na área destinada aos serviços de
ambulatório, bem como manter quaisquer equipamentos que caracterizem a prática médica.

Art. 67º - A troca de medicamentos sujeitos ao regime de controle sanitário especial, só poderá ocorrer mediante os
seguintes critérios:

I – os produtos deverão estar nas mesmas condições apresentadas quando do ato da compra;

II - ficará sob a responsabilidade de o estabelecimento elaborar o documento, que terá modelo único padronizado pela Vigilância
Sanitária, e deverá conter obrigatoriamente:

a) todos os dados da notificação, a saber: nome do medicamento, nome e endereço do paciente e/ou comprador, quantidade
prescrita, forma de apresentação, nome do médico e número do conselho de classe;

b) data em que está ocorrendo à troca;

c) assinatura do responsável técnico pelo estabelecimento e do comprador e/ou paciente;

d) visto da Vigilância Sanitária, o qual deverá ser solicitado no prazo máximo de setenta e duas horas;

e) duas vias, sendo uma para o estabelecimento e outra para a Vigilância Sanitária.

Art. 68º - As farmácias e drogarias deverão dispor de local adequado à correta prestação dos serviços de atenção
farmacêutica.

Art. 69º - Todo estabelecimento, entidade ou órgão oficial que produzir, comercializar, distribuir, armazenar ou manipular substâncias
ou medicamentos sujeitos ao regime de controle sanitário especial, deverá manter, para efeito de fiscalização e controle, livros de
escrituração, conforme legislação sanitária específica.

Art. 70 º - A escrituração de todas as operações relacionadas com as substâncias e medicamentos sujeitos ao regime de
controle sanitário especial, será feita de modo minucioso, legível, sem rasuras, sendo permitida a emissão de documentos por sistema
de processamento de dados, não devendo apresentar divergências entre o estoque físico constante dos armários e o estoque
escriturado nos livros específicos.

Art. 71º - Para efeito de devolução de medicamentos ou substâncias com prazo de validade expirado, feito pelo proprietário
ou encontrada devidamente separada no estabelecimento, serão utilizados formulários próprios de “devolução para produtos
vencidos”, elaborados pela Vigilância Sanitária do Município.

Art. 72º - Os estabelecimentos que distribuam, comercializam ou utilizam o adesivo de cola de sapateiro e solventes químicos
deverão ser cadastrados na Vigilância Sanitária do Município.

§ 1º. Compete à Vigilância Sanitária do Município, o exercício das ações de controle e fiscalização dos estabelecimentos e
produtos de que trata este artigo.

§ 2º. À Vigilância Sanitária cabe a elaboração de normas técnicas especiais, de modo suplementar, relacionadas ao controle
e fiscalização dos estabelecimentos e produtos de que trata este artigo.

Art. 73º - É obrigatória a assistência técnica de farmacêutico responsável nos setores de dispensação dos hospitais públicos
e privados e demais unidades de saúde, distribuidoras de medicamentos, casas de saúde, centros de saúde, clínicas de repouso e
similares e em todos os estabelecimentos que dispensam, distribuam ou manipulam medicamentos sob controle especial ou sujeitos à
prescrição médica.

Art.74º - Nos estabelecimentos farmacêuticos e laboratoriais devem ser mantida, em local visível ao público, identificação do
profissional responsável técnico e do seu horário de prestação de serviços.

Art.75º - Os estabelecimentos da área varejista de cosméticos, que amparados pela legislação, não necessitem de
responsável técnico, ficam obrigados a solicitação de alvará sanitário e cumprimento das determinações legais feitas pela Vigilância
Sanitária do Município.

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Art.76º - As empresas que exerçam as atividades de transporte de medicamentos e/ou correlatos, e outros produtos que
necessitem de cuidados especiais de conservação, deverão ser devidamente licenciadas e comprovar condições adequadas que
assegurem a qualidade dos produtos transportados.

Art.77º - As farmácias hospitalares deverão apresentar instalações, equipamentos e equipe profissional suficientes à correta
prestação de serviço e manutenção de registros atualizados.

Parágrafo único – As farmácias deverão manter responsável técnico em todo o horário de funcionamento, podendo para isso
estruturar sistema de plantão, com o objetivo de manter a correta prestação dos serviços de atenção farmacêutica.

Art.78º – No campo das análises laboratoriais, sempre que necessário o transporte de produtos biológicos ou outros que
exijam normas especiais de conservação e preparo, além dos cuidados básicos comumente adotados, deverão ser observadas as
orientações da Vigilância Sanitária do Município e cumprida a legislação vigente.

Art.79º – Os laboratórios de análises clínicas, citopatologia, anatomia patológica e congêneres e seus postos de coleta
deverão garantir os meios necessários à qualidade dos procedimentos realizados.

Parágrafo único – Os critérios necessários à garantia da qualidade dos processos, respeitando-se as especificidades, são.

I - Controle de qualidade internos e externos, de técnicas e reagentes;

II - Manual de Boas Práticas;

III - Verificação e registro da temperatura de ambiente, de equipamentos e transporte;

IV - Manutenção preventiva e calibração de equipamentos;

V - Registro de Capacitação da equipe técnica;

VI - Registro de Avaliação Clínica e laboratorial periódica de funcionários;

VII - Guarda de dados referentes à pacientes e exames realizados por prazo inferior a 02 (dois) anos;

VIII - Pessoal e equipamentos de proteção individual em quantidade suficiente à realização das atividades previstas;

IX - Observância dos princípios de Biossegurança no descarte de resíduos.

Art.80º – Os laboratórios de análises clínicas poderão dispor de dois postos de coleta por laboratório-matriz.

Parágrafo Único – Caberá a Vigilância Sanitária avaliar a possibilidade de instalação dos postos de coleta em relação à capacidade do
laboratório-matriz, observada a legislação vigente.

Art.81º – Os laboratórios de análises clínicas, citopatologia, anatomia patológica e congêneres deverão dispor de
acompanhamento de Responsável Técnico, legalmente habilitado, por todo horário de funcionamento.

Art. 82 º – Os laboratórios de microbiologia deverão dispor de estrutura física específica, equipamentos adequados, e
condições compatíveis à correta realização dos procedimentos necessários, atendendo a normatização em vigor.

CAPÍTULO V

DO CONTROLE SANITÁRIO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E DAS CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO DE PROFISSÕES E OCUPAÇÕES
RELACIONADAS DIRETAMENTE COM A SAÚDE

Art. 83º - O serviço municipal de vigilância sanitária exercerá o controle sanitário dos serviços de saúde de baixa, média e
alta complexidade, e a vigilância das condições de exercício de profissões e ocupações relacionadas diretamente com a saúde no
Município, articulando-se com os órgãos competentes para o cumprimento dessa finalidade.

Parágrafo Único: Para efeito desta Lei, entende-se como controle sanitário dos serviços de saúde, as ações programadas e
coordenadas, que incluem atividades de inspeção, fiscalização, licenciamento, regulamentação e atividades educativas realizadas nos
estabelecimentos de saúde.

Art. 84º - Ficam adotadas as definições constantes nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, no que se refere
aos serviços de saúde e as profissões e ocupações relacionadas diretamente com a saúde.

Art. 85º - Os serviços de saúde de interesse sanitário de que trata esta Lei estão relacionados a seguir por critério de
complexidade.

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I – Serviços de saúde de baixa complexidade

Estabelecimentos que industrializam, comercializam ou adaptam lentes oftálmicas e de contato;

Unidade de transporte de pacientes sem procedimentos;

Estabelecimentos de massoterapia e congêneres;

Academias de atividades físicas e congêneres;

Estabelecimentos relacionados à beleza;

Outros estabelecimentos que realizem procedimentos de baixa complexidade.

II – Serviços de saúde de média complexidade

Instituições de Longa Permanência para Idosos;

Clínicas e consultórios médicos e para-médicos que funcionam em regime ambulatorial;

Clínicas e consultórios odontológicos;

Laboratórios e oficinas de prótese odontológica;

Serviços de diagnóstico por imagem sem uso de radiações ionizantes;

Estabelecimentos que praticam acupuntura;

Unidades de transporte de pacientes com procedimentos;

Clínicas de fisioterapia e reabilitação, bem como outras terapias congêneres;

Lavanderia de roupa de uso hospitalar, isolada do hospital;

Creches;

Estabelecimentos de tatuagens e congêneres;

Serviços de home-care e assemelhados;

Outros estabelecimentos que realizem procedimentos de Média complexidade.

III – Serviços de saúde de alta complexidade

Serviços de terapia renal substitutiva;

Serviços de diagnóstico que utilizam radiações ionizantes;

Serviços de radiologia intervencionista;

Estabelecimentos de atividades hemoterápicas;

Bancos de órgãos, tecido, medula óssea e leite humano;

Serviços de nutrição enteral;

Hospitais;

Outros estabelecimentos que realizem procedimentos de Alta complexidade.

Art. 86º - As ações de vigilância sanitária dos serviços de saúde terão como diretriz o trabalho por enfoque de risco, devendo
para tanto ser priorizado o controle sanitário dos serviços de alta complexidade.

Art.87º - Os estabelecimentos de serviços de saúde deverão cumprir as normas regulamentares sobre projetos de
construção e reforma, saneamento, abastecimento da água, resíduos de serviços de saúde, condições de segurança contra incêndio,
instalações, equipamentos e material permanente, instrumentos, recursos humanos e procedimentos técnicos, conforme a natureza e
importância das atividades.

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Art. 88º - Os serviços de saúde de alta complexidade ficam obrigados, quando exigido pela autoridade sanitária, a
apresentarem manuais de procedimentos operacionais e rotinas do estabelecimento, para fins de validação pela vigilância sanitária.

Art.89º - As ações de controle sanitário em serviços de saúde abrangerão todos os locais em que sejam exercidas as
profissões e ocupações técnicas e auxiliares relacionadas diretamente com a saúde, através de visitas de inspeção e fiscalização
sistemáticas e eventuais, ficando igualmente sujeitos a estas ações os órgãos públicos, entidades autárquicas, paraestatais e
associações ou instituições privadas de qualquer natureza.

Art.90º - Para o cumprimento do disposto nesta Lei, a autoridade sanitária competente deverá observar:

I – capacidade legal do agente, através do exame dos documentos de habilitação inerentes ao seu âmbito profissional;

II – adequação das condições do ambiente onde esteja sendo desenvolvida a atividade profissional à prática das ações que
visem à promoção, proteção e recuperação da saúde;

III – existência de instalações, equipamentos e aparelhos indispensáveis e condizentes com as suas finalidades e em perfeito
estado de funcionamento, obedecendo aos critérios técnicos e orientações do fabricante;

IV – meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes e circunstantes, sendo
que especial atenção deve ser dada às condições relativas ao risco de contaminações físicas, químicas e microbiológicas;

V – métodos ou processos de tratamento dos pacientes, de acordo com os critérios científicos e não vetados por lei.

Art. 91º - Os serviços de saúde referidos no artigo 85º somente poderão funcionar devidamente licenciados, sob
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado e apresentar Termo de Responsabilidade Técnica à Vigilância Sanitária.

§ 1º. Os estabelecimentos referidos no caput deste artigo deverão funcionar com a presença obrigatória de seu responsável
técnico, legalmente habilitado ou de seu substituto legal.

§ 2º. Os serviços de saúde que contam com profissionais de diferentes áreas de atuação, deverão indicar um profissional
como responsável técnico geral pelo estabelecimento.

§ 3º. A existência de um responsável técnico geral, não desobriga os demais profissionais, como também os responsáveis
técnicos dos diversos setores, da solicitação de alvará sanitário.

§4º A Secretaria Municipal de Saúde definirá em normas técnicas especiais, as categorias profissionais que poderão assumir
responsabilidade técnica, nos casos omissos na legislação, de acordo com a competência profissional e natureza do estabelecimento,
e consultados os conselhos profissionais.

Art. 92º - Os serviços de saúde somente estarão aptos ao recebimento do alvará sanitário quando todas as condições
técnicas estiverem em conformidade com as normas vigentes de regularidades sanitárias.

Art. 93º - Os estabelecimentos de serviços de saúde, constituídos como pessoa jurídica, deverão ter registro no respectivo
conselho profissional.

Art. 94º - Quando da desativação de estabelecimentos de serviços de saúde, o responsável técnico deverá requerer
cancelamento do respectivo registro junto à Vigilância Sanitária.

Art. 95º - A Secretaria Municipal de Saúde, através das áreas competentes de vigilância epidemiológica e sanitária, em
regime de cooperação com outros órgãos competentes, exercerá ações que possam permitir a prevenção das doenças transmissíveis
por radiações ionizantes, abrangendo os dispositivos desta Lei, as normas técnicas especiais e operacionais e a legislação pertinente.

Parágrafo Único: Para efeito desta Lei, entende-se por doença transmissível por radiações ionizantes, aquela que é causada por
efeitos genéticos das radiações e por contaminação radioativa.

Art. 96º - A Vigilância Sanitária realizará ações de cadastramento, inspeção, fiscalização, licenciamento e levantamento
radiométrico nos estabelecimentos que utilizam equipamentos que emitam radiações ionizantes.

Art. 97º - O serviço municipal de vigilância sanitária, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde, será
responsável pelas ações de prevenção e controle de infecções em serviços de saúde.

Art. 98º - As ações referidas no artigo anterior incluem inspeções sanitárias, informações, investigações, estudos e pesquisas
necessários à programação e avaliação das medidas pertinentes à prevenção e controle de infecção em serviços de saúde.

Art. 99º - A Secretaria Municipal de Saúde instituirá, nos casos previstos em lei, comissão de controle de infecção, como
forma de viabilizar a adequada coordenação das ações de prevenção e controle de infecção em serviços de saúde.

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Art. 100º - A Vigilância Sanitária, em regime de cooperação com a Vigilância Epidemiológica, definirá os métodos mais
adequados para o desenvolvimento de ações de epidemiologia hospitalar, baseados em critérios de magnitude, gravidade,
redutibilidade de taxas e custos.

Art. 101º - As Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária instituirão normas técnicas especiais relacionadas à prevenção e
controle das infecções em serviços de saúde.

Art. 102º - Para fins de credenciamento ao Sistema Único de Saúde ou para a efetivação de contratos ou convênios com a
Secretaria Municipal de Saúde, os serviços de saúde deverão possuir alvará sanitário.

Art. 103º - Fica os estabelecimentos de serviços de saúde públicos e privados obrigados a notificar a Central de Notificação,
Captação e Distribuição de Órgãos, o diagnóstico de morte encefálica feito em pacientes por eles atendidos.

Art. 104º - No desempenho das ações de controle sanitário dos serviços de saúde, serão empregados todos os meios e
recursos disponíveis e, adotados os processos e métodos científicos e tecnológicos adequados.

TÍTULO II

DO SANEAMENTO BÁSICO E DO MEIO AMBIENTE

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.105º - A Secretaria Municipal de Saúde participará da aprovação de projetos de loteamento de terrenos com o fim de
extensão de aglomerados existentes e formação de novos núcleos urbanos, com vistas a preservar os requisitos higiênico-sanitários
indispensáveis à proteção da saúde e do bem-estar individual e coletivo.

Art.106º – Em caso de parcelamento de solo em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde, sem que
tenham sido saneados e, em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis
até a sua correção, ficará sujeito à apresentação de autorização prévia dos órgãos competentes.

Parágrafo único - Todo e qualquer uso do solo urbano deverá atender às diretrizes do plano diretor municipal, bem como, às
legislações específicas de meio ambiente e saneamento básico.

Art. 107º - A Secretaria Municipal de Saúde aprovará projetos de construção, ampliação e reforma de todo e qualquer
estabelecimento assistencial de saúde, público e privado concomitantemente com os órgãos afins, visando o cumprimento das normas
e padrões técnicos, e legislação pertinente.

Art. 108º - A Vigilância Sanitária do Município, no que diz respeito aos aspectos sanitários e da poluição ambiental,
prejudiciais à saúde, observará e fará observar as leis federais, estaduais e municipais, aplicáveis, em especial, àquelas sobre o
parcelamento do solo urbano, sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e saneamento básico.

Art. 109º - Em articulação com os órgãos e entidades, federais, estaduais e municipais competentes, caberá à Secretaria
Municipal de Saúde, adotar os meios ao seu alcance para reduzir ou impedir os casos de agravo à saúde humana provocados pela
poluição do ambiente, por meio de fenômenos naturais, de agentes químicos ou pela ação deletéria do homem, observando as
legislações federal, estadual e municipal pertinentes e as normas técnicas emanadas dos órgãos competentes.

Art. 110º - Os serviços de saneamento básico, de abastecimento de água e remoção de resíduos, sejam dos setores público
e/ou privado, ficarão sujeitos à supervisão, fiscalização e às normas aprovadas pelas autoridades sanitárias.

CAPÍTULO II

DA ÁGUA

Art. 111º - Compete ao órgão da administração de abastecimento de água o monitoramento de acordo com a legislação
pertinente, das suas redes e demais instalações, com objetivo de constatar a existência de condições que possam prejudicar a saúde
da comunidade.

§ 1º - Caberá as empresas públicas e privadas responsáveis pelo abastecimento de água, garantir a potabilidade da água
para consumo humano em toda extensão da rede, em conformidade com padrões exigidos em normas legais vigentes.

§ 2º - O órgão responsável pelo funcionamento e manutenção das instalações de abastecimento de água, exercerá o seu
controle de qualidade, e, enviará obrigatoriamente os dados relativos aos exames periódicos das redes de água e demais instalações
de acordo com solicitação da autoridade sanitária municipal, visando facilitar o trabalho de vigilância da potabilidade da água destinada
ao abastecimento público.

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§ 3º - Caberá ao órgão responsável pela administração e abastecimento de água fornecer a todos os consumidores
informação sobre a qualidade da água a ser distribuída, mediante envio de relatório, dentre outros mecanismos com periodicidade
mínima anual e, contendo pelo menos as seguintes informações:

a) descrição dos mananciais, incluindo informações sobre sua proteção, disponibilidade e qualidade da água;

b) estatística descritiva dos valores de parâmetros de qualidade detectados na água, seu significado, origem e efeitos sobre a saúde; e

c) ocorrência de não conformidades com o padrão de portabilidade e as medidas corretivas providenciadas.

Art. 112º – A Secretaria Municipal de Saúde promoverá o monitoramento da qualidade da água, em articulação com a
Secretaria Estadual de Saúde e outros organismos afins e com os responsáveis pelo abastecimento de água, nos termos da legislação
pertinente.

§ 1º - Caberá a Secretaria Municipal de Saúde sistematizar e interpretar os dados gerados pelo responsável pela operação
do sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, assim como, pelos órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos,
em relação às características da água nos mananciais, sob a perspectiva da vulnerabilidade do abastecimento de água quanto aos
riscos à saúde da população;

§ 2º - Sempre que a autoridade sanitária verificar a existência de anormalidade ou falha no sistema de abastecimento de
água, capaz de oferecer riscos à saúde, notificará o fato aos responsáveis, para ações corretivas imediatas.

§ 3º - Cabe ao Serviço Municipal de Vigilância Sanitária monitorar em caráter complementar, a qualidade da água utilizada
para consumo humano, em locais de risco sanitário, estabelecido pela autoridade sanitária, gerenciados pelos poder público e privado.

Art. 113º - Os pontos de oferta de água públicos e privados deverão apresentar-se em padrões de arquitetura e engenharia
de modo a garantir a não contaminação da água potável.

Art. 114º - A Vigilância Sanitária do Município em conjunto com outros órgãos competentes aprovarão e fiscalizarão projetos
para construção e manutenção em bases de segurança de obras de abastecimento de água, atendendo as normas e legislações
vigentes.

Art. 115º A ligação ao sistema público de abastecimento de água é o meio preferencial para atendimento de toda edificação
residencial, comercial, industrial, instalação de estabelecimentos de interesse da saúde pública, ou instalações em logradouros
públicos, localizados em áreas servidas por sistema de abastecimento de água.

§ 1º - Quando não existir rede pública de abastecimento de água, ou sua oferta for insuficiente para atendimento à demanda,
a autoridade sanitária indicará as medidas a serem executadas.

§ 2º - Os casos de estabelecimentos que demandem um grande consumo de água, os quais uma vez outorgados pelo órgão
ambiental competente, poderão fazer uso de poços tubulares profundos.

§ 3º - Os poços comprovadamente impróprios para o consumo humano, através de análises físico-químico e bacteriológica,
terão uso limitado, obedecendo ao recomendado pela autoridade sanitária.

§ 4 ° - Os locais que fazem uso de água proveniente de poços tubulares profundos ficam obrigados a apresentarem análises
físico-químicas e bacteriológicas de acordo com o estabelecido na legislação específica.

§ 5º - É obrigação do proprietário do imóvel a execução de instalações de abastecimento de água potável, de acordo com
normas técnicas vigentes, cabendo ao ocupante do imóvel a necessária conservação.

Art. 116º - Caberá ao órgão responsável pelo abastecimento de água comunicar à autoridade sanitária e a população, a
detecção de qualquer anomalia operacional no sistema ou não conformidade na qualidade da água tratada, identificada como de risco
á saúde, adotando-se as medidas previstas na legislação pertinente.

Art. 117º - O órgão responsável pelo abastecimento de água deverá cumprir todas as condições estipuladas pela legislação
pertinente ao padrão de potabilidade, sendo monitorado sistematicamente pelo serviço de vigilância sanitária municipal.

Art. 118º - A água a ser utilizada em serviços de terapia renal substitutiva deverá obedecer à legislação sanitária específica.

Art. 119º – Todas as habitações, seja de ordem pública, privada ou filantrópica, que possuírem reservatórios de água de
abastecimento deverão efetuar sua limpeza e desinfecção a cada seis meses, ou quando se fizer necessário.

Art.120º – Os reservatórios serão vedados e terão a superfície lisa e resistente, de fácil higienização, não podendo ser
revestidos de material que possa contaminar a água.

Parágrafo único – Os reservatórios de água potável serão regulamentados em norma técnica específica.

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Art. 121º – É terminantemente proibido nas áreas dotadas de rede pública de abastecimento de água, o acúmulo da mesma
em barris, tinas, latas ou recipientes similares que venham a prejudicar sua potabilidade ou servir de meio para proliferação de insetos.

Art. 122º - O controle sanitário dos balneários destinados ao lazer e esportes, públicos e privados, far-se-á de acordo com as
normas e legislação vigentes.

§ 1º - Caberá aos proprietários e/ou responsáveis fornecer laudos laboratoriais relativos ao controle sanitário dos respectivos
locais, quando solicitados pela autoridade sanitária, visando facilitar a ação fiscal.

§ 2º - Caberá à Vigilância Sanitária do Município monitorar a qualidade da água utilizado nos locais de recreação pública e
privado, exceto a orla marítima.

Art. 123º – A Secretaria Municipal de Saúde manterá mecanismos para o recebimento de queixas referentes às
características da água e para a adoção das providências pertinentes.

CAPÍTULO III

DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Art. 124º - A Secretaria Municipal de Saúde participará do exame e aprovação de projetos e da fiscalização da instalação de
esgotos sanitários neste Município.

Art. 125º - Compete à Vigilância Sanitária do Município inspecionar as condições de lançamento de esgotos e resíduos
domiciliares, industriais, de estabelecimentos assistenciais de saúde e congêneres, concomitantemente com os órgãos públicos
competentes, visando à preservação da salubridade dos receptores dos efluentes.

Art.126º - As empresas produtoras e coletoras de dejetos passíveis de tratamento deverão lançar os seus efluentes em
estações de tratamento de esgotos, devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente.

Art.127º - Os eventos de rua, festas cíveis, culturais ou populares, estão obrigados a serem equipadas com banheiros públicos, em
número proporcional a população presente ao evento, devendo a empresa responsável promover a sua adequada higienização e
conservação.

Art.128º – Observada a legislação vigente, nas construções civis, com mais de cinco empregados, serão exigidas instalações
sanitárias provisórias.

Art. 129º - As empresas privadas de coleta de esgoto deverão enviar para Vigilância Sanitária do Município, quando
solicitado, informações técnicas sobre o destino final dos dejetos coletados.

Art. 130º – Não serão permitidos nas redes coletoras de esgotos sanitários despejos que contenham:

a) gases tóxicos ou substâncias capazes de produzi-los;

b) substâncias inflamáveis ou que produzam gases inflamáveis;

c) resíduos ou matérias capazes de causar obstruções, incrustações ou danos às instalações da coleta, transporte e tratamento de
esgoto sanitário;

d) substâncias que possam interferir com os processos de tratamento.

Art. 131º - É proibido o lançamento de águas servidas ou residuárias, sem prévio tratamento, em mananciais de superfície ou
subterrâneos, como em quaisquer outras unidades de sistema de abastecimento, assim como, mar, rios, lagoas, sarjetas, valas e
logradouros públicos provocando ou contribuindo para a poluição e/ou contaminação destes.

§ 1º - Constitui responsabilidade do poder público, articuladas as esferas do governo competente, prover condições estruturais para
destinação final adequada dos dejetos, através de soluções de natureza coletiva.

§ 2º - Em caso de indisponibilidade de infra-estrutura de alcance coletivo, deverão ser utilizadas soluções individuais sob a
responsabilidade de seus usuários e fiscalização exercida pelo órgão ambiental competente.

Art. 132º - É proibido estancar ou represar as águas correntes ou pluviais em área urbana.

Art. 133º - É expressamente proibida a introdução direta ou indireta de águas pluviais e de drenagem nos ramais domiciliares
de esgotos sanitários, da mesma forma que é terminantemente proibido o lançamento de esgotos nas galerias de águas pluviais.

CAPÍTULO IV

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DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Art. 134º - Compete à autoridade sanitária estabelecer normas em caráter suplementar, além de fiscalizar seu cumprimento,
quanto ao manuseio, coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos.

Art. 135º - Os serviços de limpeza urbana pública ou privada serão efetuados em condições operacionais que não permitam
o crescimento e disseminação de vetores, devendo ser observadas as normas legais em vigor.

Parágrafo único. Ficarão submetidas ao controle e fiscalização junto aos órgãos competentes, as pessoas físicas e jurídicas que
exerçam atividades de coleta e transporte de resíduos sólidos atuantes no território municipal.

Art. 136º - A autoridade sanitária em consonância com os demais órgãos competentes e com a legislação vigente participará
na determinação da destinação final adequada a cada tipo de resíduo.

Art. 137º - Todo o indivíduo, pessoa física ou jurídica, deve observar as exigências estabelecidas nas normas técnicas e
legais pertinentes, quanto à utilização do serviço de coleta, remoção e destino de resíduos domiciliares mantido pelo Município.

Art. 138º - O responsável pelo manuseio, coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos, usará equipamentos de
proteção individual, aprovados pelas autoridades competentes, com o objetivo de prevenir contaminação e/ou acidentes.

Art. 139º - A Prefeitura Municipal promoverá, de acordo com os meios disponíveis e as técnicas recomendáveis, os cuidados
adequados com os resíduos sólidos.

Art. 140º - A autoridade sanitária competente fiscalizará o cumprimento da legislação pertinente, quanto ao manuseio, coleta,
transporte e destinação final dos resíduos sólidos de serviços de saúde.

Art. 141º - O manuseio, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos deverão ser processados em
condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à saúde, ao bem estar público e ao meio ambiente.

Art. 142º - É vedado depositar, descarregar, entulhar, ou acumular no solo ou em curso d’água, seja em propriedade pública
ou privada, resíduos em qualquer estado de matéria.

Art. 143º - O acondicionamento e destinação final de pilhas e baterias obedecerão à legislação vigente.

Art. 144º - O reaproveitamento de materiais oriundos do lixo e esgoto sanitário obedecerá às especificações e as normas
legais pertinentes.

Art. 145º - Os resíduos sólidos devem ser coletados, transportados e ter destino final conforme o disposto nesta Lei e de
acordo com as seguintes condições:

a) serem os recipientes de coleta domiciliar, estanque, de fácil remoção e esvaziamento, com superfície interna lisa, de fácil
higienização e dotados de dispositivos adequados de fechamento;

b) serem, os veículos de transporte, dotados de compartimento adequado ao acondicionamento de resíduos com dispositivo que
impeça a queda de resíduos nas vias públicas;

c) não ser depositado sobre o solo;

d) não ser queimado ao ar livre;

e) não ser lançado em águas de superfície.

Parágrafo único - Nos casos de utilização de dispositivos de acondicionamento de uso único e descartável deverão estar corretamente
envasados e fechados de modo a não permitir o espalhamento dos resíduos.

Art. 146º - As instalações domiciliares em edificações de uso coletivo, além do disposto nesta Lei e em Normas Técnicas
Especiais, deverão ter compartimento próprio para colocação dos recipientes de coleta com as seguintes características:

a) ser construído em alvenaria;

b) ter piso e paredes revestidos com material lavável, impermeável, liso, uniforme e resistente:

c) ter, no piso, ralo sifonado para coleta de líquidos e águas de lavagem, ligado à rede de esgoto sanitário ou ao sistema de fossa
séptica e sumidouro;

d) ter ampla e permanente ventilação;

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e) ter área útil de acordo com o número de recipientes e com o volume de lixo a ser coletado em vinte e quatro horas;

f) ter porta com largura não inferior a oitenta centímetros.

Art. 147º - Os resíduos cortantes, pontiagudos e perfurantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos e fechados
no local de uso e posteriormente acondicionados em sacos plásticos.

CAPÍTULO V

DO SANEAMENTO URBANO

Art. 148º - A habitação e construção em geral, devem ser mantidas em perfeitas condições de higiene, de acordo com as
normas técnicas estabelecidas pelos órgãos competentes.

Art. 149º - Toda pessoa proprietária, usuária, ou responsável por construção destinada à habitação ou por estabelecimento
industrial, comercial, agropecuário, ou de qualquer natureza, cumprirá as exigências regulamentares destinadas à preservação da
saúde pública ou que se destinem a evitar riscos à saúde ou à vida.

Art. 150º – Será alvo de normatização especifica pelos órgãos competentes as disposições sobre o uso do espaço urbano
devendo haver a participação quando necessária das autoridades sanitárias.

CAPÍTULO VI

DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE INTERESSE AMBIENTAL

Art. 151º - A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária, responsabilizar-se-á pela execução das
atividades de inspeção para o controle e fiscalização de Condomínios residenciais; Hotéis e Motéis e similares, Lavanderias, Oficinas
Mecânicas; Desinsetizadoras, Clubes, Piscinas e demais estabelecimentos de interesse ambiental.

§ 1º - Compete também a Vigilância Sanitária a elaboração de normas técnicas especiais para os estabelecimentos que
tratam este artigo.

§ 2º - A Vigilância Sanitária do Município poderá se necessário, solicitar a execução de obras que visem melhorar as
condições sanitárias dos estabelecimentos supracitados, assim como efetuar a interdição das mesmas.

CAPÍTULO VII

DO CONTROLE DO TABAGISMO

Art. 152º - A prática do tabagismo será alvo de regulação especifica em conformidade com a legislação vigente em todo
território nacional.

Art. 153º - É de competência da Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária, a fiscalização acerca do cumprimento
do disposto no artigo anterior.

TITULO III

DA SAÚDE DO TRABALHADOR

CAPÍTULO I

PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 154º - A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto de estudo e intervenção as
relações entre o Trabalho e a Saúde.

Art. 155º - Compete à Secretaria Municipal de Saúde, no âmbito de competência do SUS, coordenar, desenvolver, fiscalizar
e controlar atividades pertinentes à saúde do trabalhador no Município de Extremoz, conforme disposto em normas técnicas existentes
no âmbito Federal, Estadual e Municipal.

Art. 156º - Entende-se como campo de atuação em saúde do trabalhador um conjunto de atividades que contemplam as
ações de vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e assistência, visando a promoção, prevenção, proteção, recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos a riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

Parágrafo único: considera-se como instrumento essencial à lista de doenças relacionadas ao trabalho, instituída pela portaria nº
1339/GM de 18 de novembro de 1999, do Ministério da Saúde, ou outra que venha a substituí-la.

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Art. 157º - O disposto nesta Lei com relação à saúde do trabalhador aplica-se às atividades de natureza urbana e rural
executadas por empresas públicas e privadas, órgãos da administração pública direta e indireta, autárquica e fundacional, órgãos dos
poderes legislativo e judiciário, bem como trabalhadores autônomos, avulsos, em regime de economia familiar e informal.

Art. 158º - Desde que não esteja estabelecido de forma diferente nesta Lei, o contido na Consolidação das Leis do Trabalho
sobre saúde do trabalhador, será aqui adotado subsidiariamente no que couber.

Art. 159º - Compete a Secretaria Municipal de Saúde em conjunto com órgãos afins, as ações referentes à Saúde do
Trabalhador, correspondendo, também à assistência aos acidentados no trabalho ou portadores de doença relacionada ao trabalho, à
eliminação e/ou controle dos riscos nos locais e processos de trabalho.

CAPITULO II

DA VIGILÂNCIA NOS AMBIENTES DE TRABALHO

Art.160º – A vigilância em saúde do trabalhador compreende uma ação contínua e sistemática, ao longo do tempo, no
sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos
processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos tecnológico, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de
planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los.

Art.161º – A Vigilância Sanitária do Município, no âmbito da saúde do trabalhador, exercerá a fiscalização em locais de
trabalho, resguardando as competências em legislação pertinente, obedecendo aos seguintes aspectos:

I - Condições sanitárias, riscos ambientais, ergonômicos e operacionais dos locais de trabalho;

II - Condições de saúde do trabalhador;

III - Condições relativas aos dispositivos de proteção coletiva e/ou individual;

IV - Condições relativas à disposição física de máquinas e equipamentos.

V - Condições relativas a guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos, mutagênicos, carcinogênicos,
inclusive radioativo.

Art. 162º – São obrigações do empregador, além de outras previstas na legislação em vigor:

I – permitir e facilitar o acesso das autoridades sanitárias aos locais de trabalho a qualquer dia e horário, fornecendo as
informações e dados solicitados;

II – Dar ampla informação aos trabalhadores sobre os riscos conhecidos relativos ao ambiente e processo de trabalho;

III – Informar por escrito aos trabalhadores, como proceder em caso de acidentes;

IV – Garantir os equipamentos de proteção adequados: individuais e coletivos, quando necessários;

V – Capacitar os trabalhadores em relação às medidas de prevenção de riscos à saúde (física e mental);

VI – Prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular;

VII - Em situações de riscos grave ou iminente paralisar as atividades;

VIII - As empresas deverão manter sob controle os fatores ambientais de risco à saúde do trabalhador, dentro dos critérios
estabelecidos em normas técnicas.

Art. 163º – São obrigações do trabalhador:

I – a manutenção da higiene do local de trabalho;

II – a execução de ações de segurança operacional;

III – a colaboração com a empresa e seus setores especializados nas ações que visam a manutenção da segurança, saúde e
higiene no trabalho.

TÍTULO IV

DO CONTROLE DAS ENDEMIAS E ZOONOSES.

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CAPÍTUO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.

Art. 164º – A Secretaria Municipal de Saúde é responsável pelo controle de zoonoses, de endemias e de pragas urbanas em
sua jurisdição.

§ 1º - Entende-se por zoonose qualquer doença transmissível entre animais e seres humanos compreendendo ainda os
transtornos, perturbações ou incômodos gerados da convivência entre ambos.

§ 2º O controle de pragas urbanas, limitar-se-á às situações onde as infestações, domiciliares e/ou em estabelecimentos
públicos, representem riscos de transmissão de doenças ou outros agravos à saúde e ao bem-estar coletivo, cuja intervenção do
Centro de Controle de Zoonoses ocorrerá mediante parecer técnico pertinente.

§ 3º A Secretaria Municipal de Saúde, através das ações de vigilância em saúde, determinará as medidas sanitárias
necessárias para proteger a população, respeitando as competências de outros órgãos federais, estaduais e/ou municipais.

CAPÍTULO II

DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA DAS ZOONOSES

Art. 165º – A autoridade sanitária, em conjunto com os órgãos competentes, exercerá atividades de fiscalização em situações
onde haja risco direto ou indireto de transmissão ou propagação de zoonoses e de endemias.

Parágrafo único - As atividades de fiscalização, referidas neste artigo, serão exercidas por profissionais capacitados, respeitando-se as
devidas competências, por delegação da Secretaria Municipal de Saúde.

Art.166º – Fica proibida a permanência de animais em: estabelecimentos que manipulem, acondicionem e comercializem
alimentos; em estabelecimentos de saúde; em escolas, clubes esportivos e recreativos; piscinas; dentre outros definidos em legislação
vigente.

Art. 167º – Os animais domésticos portadores de doenças que possam ser transmitidas aos seres humanos são de
responsabilidade direta de seus proprietários ficando a autoridade sanitária incumbida de fornecer as orientações quanto ao correto
procedimento a ser adotado.

Art. 168º – Os proprietários ou inquilinos deverão conservar em perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, prédios ou
terrenos e a adotar medidas que impeçam a formação ou proliferação de toda e qualquer espécie animal que ofereça riscos à saúde
individual ou da coletividade, ficando obrigados a executar as providências determinadas pela normatização pertinente.

Art. 169º - Os estabelecimentos veterinários (hospitais, clínicas, consultórios e outros) públicos ou privados, através de seus
responsáveis técnicos, ficam obrigados a comunicar imediatamente as autoridades sanitárias, quando houver suspeita ou constatação
da ocorrência de qualquer doença de animais, consideradas potencialmente transmissíveis ao homem, principalmente a raiva, a
leishmaniose, a cisticercose, a leptospirose, dentre outras.

Art. 170º – Todo cidadão deve permitir e facilitar a entrada em seu domicílio ou em lugares cercados de sua propriedade ou
submetida aos seus cuidados, das autoridades sanitárias devidamente identificadas, para efeito de exames, captura ou sacrifício de
animais doentes ou suspeitos de zoonoses, controle de vetores, ações educativas em saúde e de pesquisa para o controle de
zoonoses e endemias.

Art. 171º – Todo e qualquer imóvel fica sob responsabilidade de seu proprietário ou responsável direto visando à adoção de
medidas que venham a prevenir e evitar a proliferação de vetores e de outros agentes causadores de doenças ou perturbações de
ordem sanitárias.

Art. 172º – A vacinação contra a raiva é obrigatória em todo o território nacional para as espécies canina e felina, devendo o
proprietário ou responsável por esses animais apresentar a documentação comprobatória quando solicitada pelas autoridades
sanitárias.

Parágrafo único – compete ao proprietário ou responsável por esses animais a manutenção de seu estado de saúde em regularidade
com as normas vigentes, submetendo-se às determinações emanadas das autoridades sanitárias delegadas para o controle das
zoonoses.

Art. 173º – Os casos omissos no caput desta Lei que não estiverem atendidos pela legislação em vigor serão tratados em
regimento ou norma técnica específica.

DAS INFRAÇÕES SANITÁRIAS

CAPITULO I

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DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 174 º - Quem de qualquer forma concorreu para a prática das infrações previstas nesta Lei, incide nas penas a estas
comunidades, conforme a natureza e a gravidade da falta cometida.

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, considera-se também infração a desobediência ou inobservância ao disposto em Leis, normas
técnicas especiais e em outras que, por qualquer forma, se destinam à promoção, proteção e recuperação da saúde.

Art. 175 º - Responde pela infração quem por ação ou omissão lhe der causa, ou concorrer para sua prática ou dela de
beneficia.

Parágrafo Único. Exclui a imputação da infração a causa decorrente de força maior proveniente de eventos naturais ou
circunstâncias imprevisíveis.

Art. 176 º – As infrações, a critério das autoridades sanitárias classificam-se em:

I – leves: aquelas em que os infratores sejam beneficiados por circunstâncias atenuantes:

II – graves: aquelas em que for verificada uma circunstância agravante;

III – gravíssimas: aquelas em que seja verificada a existência de duas ou mais circunstâncias agravantes.

Art. 177 º – São circunstâncias atenuantes:

I – a ação do infrator não ter sido fundamental para a consecução do evento;

II – o infrator, por espontânea vontade, imediatamente procurar reparar ou minorar as conseqüências do ato à saúde que lhe
for imputado;

III – ter o infrator sofrido coação, a que podia resistir, para a prática do ato;

IV – ser i infrator primário, e a falta cometida, de natureza leve.

Art. 178 º – São circunstâncias agravantes:

I – ter o infrator agido com dolo, ainda que eventual fraude ou má fé;

II – ter o infrator cometido a infração para obter qualquer tipo de vantagem decorrente da utilização de serviços e do consumo
pelo público de produto elaborado em contrário ao disposto na legislação sanitária;

III – tendo conhecimento do ato lesivo à saúde pública, o infrator deixar de tomar providências de sua alçada tendentes a
evitá-lo ou saná-lo;

IV – ter a infração conseqüências calamitosas à saúde pública;

V – o infrator coagir outrem para execução material da infração;

VI – ser o infrator reincidente específico e/ou genérico;

VII – ter o infrator agido de forma agressiva e/ou desrespeitosa perante a autoridade sanitária;

VIII – ter o infrator obstado ou dificultado a ação das autoridades sanitárias;

IX – descumprir atos emanados pelas autoridades sanitárias.

Art. 179 º A reincidência pode ser específica ou genérica.

§ 1º Quando as infrações são de naturezas diversas ocorre reincidência genérica quer violem o mesmo dispositivo quer
sejam definidas em dispositivos diversos, mas que pelos fatos constitutivos ou por motivos determinantes possuam características
fundamentais comuns.

§ 2º - A reincidência específica caracterizar-se-á quando o infrator, após decisão definitiva na esfera administrativa do
processo que lhe houver imposto a penalidade, cometer nova infração do mesmo tipo ou permanecer em infração continuada.

§ 3º - A reincidência específica torna o infrator passível do enquadramento na penalidade máxima e a caracterização da


infração em gravíssima.

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§4º Quer seja específica ou genérica a reincidência faz presumir a periculosidade do agente justificando o agravamento da
pena.

Art. 180º – Havendo concurso de circunstâncias atenuantes e agravantes, a aplicação da pena será considerada em razão
das que sejam preponderantes.

Art. 181º – Quando do conhecimento das infrações sanitárias e sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis,
serão punidas, cumulativa ou alternativamente, com as penalidades de:

I – advertência;

II – multa;

III – apreensão parcial ou total de bens e/ou produtos;

IV – inutilização de bens e/ou produtos;

V – suspensão de venda e/ou fabricação de bens e/ou produtos;

VI – interdição parcial ou total do estabelecimento e/ou do produto;

VII – cancelamento do alvará sanitário;

VIII – apreensão de animais.

Parágrafo único. Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, deverão ser aplicadas, cumulativamente, as sanções
a elas cominadas.

CAPITULO II

DA APLICAÇÃO DAS PENAS

Art. 182º – Para a imposição de pena e a sua graduação, a autoridade sanitária competente levará em conta:

I – as circunstâncias atenuantes e agravantes;

II – a gravidade de fato, tendo em vista as suas conseqüências para a saúde individual e coletiva.

III – os antecedentes do infrator quanto às normas sanitárias.

IV – a situação econômica do infrator, no caso de multa.

Art. 183º – A advertência deverá ser aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação sanitária em
vigor, ou dos preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas neste artigo.

Art. 184º – A penalidade de intervenção será aplicada a estabelecimentos sujeitos à fiscalização sanitária, produtores de
bens e prestadores de serviços de qualquer natureza, públicos e privados, quando houver risco iminente à vida ou à saúde pública.

§ 1º - Os recursos públicos que venham a ser aplicados em um estabelecimento privativo durante a intervenção, serão
cobrados do proprietário ou responsável em dinheiro ou em prestações de serviços ou doações de bens junto ao Sistema Único de
Saúde do Município.

§ 2º - A duração da intervenção será aquela julgada necessária pela autoridade sanitária para que cesse o risco aludido no
caput deste artigo, não podendo exceder de 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 185º – A interdição será aplicada pela autoridade sanitária competente, sempre que houver risco à saúde individual e/ou
coletiva.

Parágrafo único. A imediata interdição, quando cautelar, será aplicada pela autoridade sanitária no ato da fiscalização com a lavratura
do respectivo termo, acompanhado do auto de infração.

Art. 186º – Nos casos em que a infração exigir a ação pronta da autoridade sanitária, as penalidades de apreensão, de
interdição e/ou de inutilização de bens, produtos e estabelecimentos deverão ser aplicadas de imediato, sem prejuízo de outras
eventualmente cabíveis.

Art. 187º – O cancelamento de alvará sanitário será determinado pela autoridade competente, como penalidade imposta em
decisão final do processo administrativo.

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EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Art. 188º – A autoridade sanitária deverá comunicar através de ofício aos órgãos de classe, quando ocorrer infrações
sanitárias que contenha indícios de violação do código de ética do profissional.

CAPITULO III

DA TIPIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES SANITÁRIAS

Art. 189º - São infrações sanitárias, entre outras:

I – constituir, instalar ou fazer funcionar estabelecimento de produção, embalagem e manipulação de produtos de interesse
para a saúde, sem alvará, licença e autorização de funcionamento dos órgãos sanitários competentes ou contrariando as normas
legais pertinentes:

PENA – advertência, interdição, apreensão, inutilização, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento e/ou
multa;

II – construir, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos de prestação de serviços de interesse para a saúde ou
estabelecimentos afins, que se dediquem à promoção, a proteção e a recuperação da saúde sem licença do órgão sanitário
competente ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:

PENA – advertência, interdição, cancelamento da licença e/ou multa;

III – instalar consultórios médicos, odontológicos e de quaisquer atividades de saúde paramédicas e afins, gabinetes ou
serviços que utilizem aparelhos e equipamentos geradores de raios x, substâncias radioativas ou radiações ionizantes e outras, sem
licença do órgão sanitário competente ou contrariando o disposto das demais normas legais e regulamentares pertinentes:

PENA – advertência, interdição, apreensão, cancelamento de licença e/ou multa;

IV – construir, instalar ou fazer funcionar clínicas veterinárias e outros estabelecimentos congêneres, sem alvará ou licença
do órgão sanitário competente ou contrariando o disposto nas demais normas legais e regulamentares pertinentes:

PENA - advertência, interdição, apreensão, cancelamento de licença e/ou multa;

V – extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar ou reembalar, importar, exportar,
armazenar, expedir, transportar, comprar, comprar, vender, ceder ou usar produtos de interesse para a saúde sem registro do órgão
sanitário contrariando o disposto na legislação sanitária pertinente:

PENA - advertência, interdição, apreensão e inutilização, cancelamento do alvará ou licença e/ou multa;

VI – fazer propaganda em empresa de produtos ou serviços de interesse da saúde ou diversa do aprovado pelo órgão
sanitário competente ou, por qualquer forma contraria à legislação sanitária vigente:

PENA – advertência, proibição de propaganda, suspensão de vendas ou interdição do estabelecimento e/ou multa;

VII – deixar aquele que tiver o dever legal de fazê-lo, de notificar doença sujeita a notificação compulsória ou doença
transmissível, de acordo com o disposto nas normas legais pertinentes:

PENA – advertência e/ou multa;

VIII – impedir, retardar ou dificultar a aplicação de medidas sanitárias relativas a doenças transmissíveis e ao sacrifício de
animais domésticos ou criações com fins comerciais consideradas perigosas à saúde pública pelas autoridades sanitárias:

PENA – advertência, apreensão e/ou multa;

IX – reter atestado de vacinação obrigatória, deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas sanitárias que
vise a prevenção das doenças transmissíveis e sua disseminação; a preservação e a manutenção da saúde:

PENA - advertência, interdição, cancelamento de licença e/ou multa;

X – opor-se à exigência de provas imunológicas ou a sua execução pelas autoridades sanitárias:

PENA - interdição, cancelamento do alvará, da licença de funcionamento e/ou multa;

XI – obstar, retardar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias competentes no exercício de suas funções:

PENA - interdição, cancelamento do alvará, da licença de funcionamento e/ou multa;

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XII – aviar receita em desacordo com a prescrição médica, médica veterinária ou odontológica ou, contrariando expressa
determinação legal ou regulamentar:

PENA – advertência, interdição, cancelamento da licença e/ou multa;

XIII – prescrever receituário e assemelhados, médico, odontológico ou médico veterinário em desacordo com expressas
determinações legais:

PENA – interdição do estabelecimento ou de parte dele, cancelamento do alvará, da licença de funcionamento e/ou multa;

XIV – fornecer, vender ou praticar atos de comércio em relação a medicamentos, drogas e correlatos, cuja venda e uso
dependam de prescrição médica, sem observação dessa exigência e contrariando as normas legais e regulamentares:

PENA - advertência, interdição, cancelamento de licença e/ou multa;

XV – Retirar ou aplicar sangue, proceder a operações de plasmaferese ou desenvolver outras atividades hemoterápicas,
contrariando normas regulamentares em vigor:

PENA – interdição, apreensão, inutilização, cancelamento de licença e/ou multa;

XVI – comercializar sangue e seus derivados, placentas, órgãos, glândulas ou hormônios, bem como quaisquer substâncias
ou partes do corpo humano, ou utiliza-los contrariando normas legais e regulamentares:

PENA – advertência, interdição, apreensão, inutilização, cancelamento de licença e/ou multa;

XVII – rotular produtos de interesse da saúde, contrariando normas legais e regulamentares:

PENA – advertência, apreensão, inutilização, interdição e/ou multa;

XVIII – alterar processo de fabricação de produtos sujeitos a controle sanitário, modificar os seus componentes básicos,
nome e demais elementos objeto de registro, sem a necessária autorização legal do órgão sanitário competente:

PENA – interdição, apreensão, inutilização, cancelamento de alvará de licença e/ou multa;

XIX – reaproveitar vasilhames de saneantes destinados a higienização, desinfecção ou desinfestação em ambientes


domiciliares, hospitalares e coletivos, seus congêneres e, de outros produtos potencialmente nocivos à saúde, no envasilhamento de
alimentos, bebidas, refrigerantes, produtos dietéticos, medicamentos, drogas, produtos de higiene, cosméticos e perfumes:

PENA – interdição, apreensão, inutilização e/ou multa;

XX – expor a venda ou entregar ao consumo, produtos de interesse para a saúde, cujo prazo de validade tenha expirado ou
apor-lhes novas datas de validade, posteriores aos prazos expirados:

PENA – interdição, apreensão, inutilização, cancelamento de licença e/ou multa;

XXI – extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar, reembalar, importar, exportar,
armazenar, expedir ou transportar produtos de interesse da saúde sem a assistência de responsável técnico legalmente habilitado:

PENA - interdição, apreensão, inutilização, cancelamento de licença e/ou multa;

XXII – comercializar ou manter em depósito produtos biológicos, imunoterápicos e outros que exijam cuidados especiais de
conservação, preparação, expedição ou transporte, sem observância das condições necessárias a sua preservação:

PENA – interdição, apreensão, inutilização, cancelamento de licença e/ou multa;

XXIII – aplicação de raticidas, produtos químicos para dedetização ou atividade congênere, defensivos agrícolas, agrotóxicos
e demais substâncias prejudiciais à saúde em estabelecimentos de prestação de serviços de interesse para a saúde, estabelecimentos
comerciais e industriais e demais locais de trabalho, galerias, porões, sotões ou locais de possível comunicação com residências ou
outros locais freqüentados por pessoas ou animais, sem os procedimentos necessários para evitar-se a exposição dessas pessoas ou
animais a intoxicação ou outros danos à saúde:

PENA – advertência, interdição, apreensão, inutilização, cancelamento da licença e/ou multa;

XXIV – descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades e outras exigências sanitárias pelas
empresas de transporte, seus agentes e consignatários, comandantes ou responsáveis por embarcações, aeronaves, ferrovias
terrestres, nacionais e estrangeiros:

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PENA – advertência, interdição, apreensão, inutilização, cancelamento da licença e/ou multa;

XXV – inobservância das exigências societárias relativas a imóveis pelos proprietários, ou por quem detenha legalmente a
sua posse:

PENA – advertência, interdição e/ou multa;

XXVI – exercer profissões e ocupações ou encargos relacionados com a promoção, proteção e recuperação da saúde de
pessoas sem a necessária habilitação legal:

PENA – interdição do local, cancelamento da licença e/ou multa;

XXVII – proceder a cremação de cadáveres ou utiliza-los contrariando as normas sanitárias pertinentes:

PENA – advertência, interdição e/ou multa;

XXVIII – fraudar, falsificar ou adulterar produtos de interesse para a saúde:

PENA – apreensão, inutilização ou interdição do produto, suspensão de venda ou fabricação do produto, interdição parcial ou
total do estabelecimento, cancelamento do alvará de licença;

XXIX – descumprir atos emanados de autoridade sanitária competente visando à aplicação da legislação de promoção,
proteção e recuperação da saúde em vigor:

PENA – advertência, interdição, apreensão, inutilização, suspensão de venda e/ou de fabricação do produto, interdição
parcial ou total do estabelecimento, proibição de propaganda e/ou multa;

XXX – extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar, reembalar, transportar ou
utilizar produtos ou resíduos perigosos, tóxicos, explosivos inflamáveis, corrosivos, emissores de radiações ionizantes entre outros,
contrariando a legislação sanitária em vigor:

PENA – advertência, interdição, apreensão, inutilização, suspensão de venda e/ou fabricação, interdição parcial ou total do
estabelecimento, cancelamento do alvará ou da licença do estabelecimento, proibição de propaganda e/ou multa;

XXXI – não fornecer as autoridades sanitárias competentes todos os dados solicitados sobre produtos e substâncias
utilizadas, processos produtivos, produtos e subprodutos produzidos:

PENA – advertência, interdição, apreensão, inutilização, suspensão de venda e/ou fabricação, interdição parcial ou total do
estabelecimento, proibição de propaganda e/ou multa;

XXXII – exceder a responsabilidade técnica em desacordo com o disposto na legislação sanitária vigente ou exerce-la com
imperícia, imprudência ou negligência:

PENA – advertência, interdição total e/ou parcial do estabelecimento e/ou multa;

XXXIII – manter condições de trabalho que ofereça risco à saúde do trabalhador:

PENA – advertência, interdição parcial ou total do equipamento, máquina, setor, local ou estabelecimento e/ou multa;

XXXIV – fabricar, operar, comercializar máquinas ou equipamentos que ofereçam riscos à saúde humana:

PENA – advertência, interdição e/ou multa;

CAPITULO IV

DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 190º – As infrações sanitárias serão apuradas em processo administrativo próprio, iniciado com a lavratura do auto de
infração, observados o rito e os prazos estabelecidos nesta Lei.

Parágrafo Único. Nos casos em que a infração exigir a imediata ação da autoridade de vigilância sanitária para a proteção da
saúde pública, às penalidades de apreensão, de interdição ou de inutilização poderão ser aplicadas de imediato, sem prejuízo de
outras penalidades, eventualmente cabíveis.

Art. 191º – O auto de infração será lavrado em três vias de igual teor, pela autoridade sanitária, na sede da repartição
competente ou no local em que for verificada a infração, devendo conter:

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I – o nome da pessoa física e sua identificação, ou quando se tratar de pessoa jurídica, o nome do estabelecimento autuado
e sua identificação, especificação de seu ramo de atividade e endereço;

II – o ato ou fato constitutivo da infração e o local, hora e data respectivas;

III – o dispositivo legal ou irregularidade infringida;

IV – nome, identificação e assinatura do autuado, ou na sua ausência, do seu representante legal ou preposto, e em caso de
recusa, a consignação dessa circunstância pela autoridade sanitária, mediante a assinatura de duas testemunhas, quando possível.

V – o prazo de dez dias para o infrator apresentar defesa escrita ou impugnação do auto de infração;

§ 1º Na impossibilidade da lavratura do auto no local da infração o fiscal poderá lavrá-lo na sua repartição de origem.

§ 2º Na impossibilidade de ser dado conhecimento diretamente ao infrator, este deverá ser cientificado do auto de
impugnação através de carta registrada.

Art. 192º – O servidor fica responsável pelas declarações que fizer nos autos de infração sanitária, sendo passível de
punição por falta grave, em casos de falsidade ou omissão dolosa.

Art.193º – Quando deferido o recurso interposto ao processo de infração sanitária, subsistir ainda para o infrator obrigação a
cumprir, será ele limitado a fazê-lo no prazo de trinta dias.

§ 1º O prazo para cumprimento da obrigação subsistente poderá ser reduzido ou aumentado, em casos excepcionais, desde
que não afete o interesse público e não cause dano a saúde pública, mediante despacho fundamentado.

§ 2º O não cumprimento da obrigação subsistente no prazo fixado, além de sua inscrição na dívida ativa municipal, após
decisão irrecorrível, implicará na imposição de multa diária, arbitrada de acordo com os valores correspondentes a classificação da
infração, até o exato cumprimento da obrigação, sem prejuízo de outras penalidades previstas na legislação em vigor.

Art. 194º – Quando o infrator for autoridade pública integrante da administração direta ou indireta, a autoridade coatora
deverá notificar seu superior imediato e se não forem tomadas às providências para a cessação da infração no prazo adequado, a
autoridade sanitária deverá comunicar o fato ao Ministério Público enviando cópia do processo administrativo instaurado para a
apuração dos fatos.

Art. 195º – O auto de infração lavrado por irregularidade sanitária em serviço público de saúde, deverá implicar de imediato
em que a resolução da irregularidade se torne uma atividade prioritária na área administrativa devendo, inclusive, ser remanejado
recursos de outras rubricas orçamentárias, caso necessário, para que a mesma seja sanada de pronto.

Art. 196º – O desrespeito ou desacato ao fiscal no exercício de suas atribuições legais, deverá sujeitar o infrator à penalidade
de multa, sem prejuízo de outras penalidades expressas em legislação pertinente.

CAPITULO V

DO TERMO DE INTIMAÇÃO

Art. 197º – A critério da autoridade sanitária competente e, quando a infração sanitária não constituir perigo iminente para a
saúde pública, deverá ser expedido termo de intimação ao infrator para corrigi-la no prazo máximo de trinta dias.

Parágrafo Único. O prazo para cumprimento da intimação deverá ser contado a partir da ciência do infrator.

Art. 198º – O termo de intimação será lavrado em três vias, destinando-se a primeira ao intimado e conterá:

I – nome da pessoa física e sua identificação, ou quando se tratar de pessoa jurídica, a denominação da entidade intimada e
sua identificação, especificação do seu ramo de atividade e endereço;

II – ato ou fato constitutivo da infração constatada, o local, a hora e a data específica;

III – o dispositivo legal ou regulamentar infringido;

IV – a providência sanitária exigida;

V – o prazo para sua execução;

VI – nome e cargo legíveis da autoridade sanitária expedidora da intimação, bem como sua assinatura;

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VII – nome, identificação e assinatura do intimado, ou, na sua ausência, de seu representante legal ou preposto e, em caso
de recusa a configuração dessa circunstância pela autoridade coatora e assinatura de duas testemunhas quando possível.

Parágrafo único. Na impossibilidade de efetivação da providência a que se refere o inciso VII deste artigo, o intimado deverá
ser notificado por via postal, com aviso de recebimento – AR.

Art. 199º – Os fiscais são responsáveis pelas declarações e informações lançadas no termo de intimação, sujeitando-se as
sanções disciplinares, civis e criminais, em caso de falsidade ou omissão dolosa.

CAPITULO VI

DO AUTO DE IMPOSIÇÃO DE PENALIDADES

Art. 200º – O auto de imposição de penalidades deverá ser lavrado pela autoridade competente, no prazo de sessenta dias,
contados a partir da lavratura do auto de infração.

§ 1º Quando houver necessidade de prova laboratorial para caracterização da infração, o prazo fixado no caput deste artigo
deverá ser de dez dias, contados a partir do recebimento pela autoridade sanitária do laudo de análise.

§ 2º O auto de imposição de penalidade de apreensão, ou de interdição, ou de inutilização a que se refere o § 1º, deverá ser
juntado ao auto de infração original e, quando se tratar de produto deverá ser acompanhado do termo respectivo, que especificará sua
natureza, quantidade e qualidade.

Art. 201º – Quando houver intimação, a penalidade somente deverá ser imposta após o decurso do prazo concedido e desde
que não corrigida a irregularidade.

Art. 202º – O auto de imposição de penalidade deverá ser lavrado em três vias no mínimo, destinando-se a primeira ao
infrator e deverá conter:

I – o nome da pessoa física e sua identificação, ou quando se tratar de pessoa jurídica, o nome do estabelecimento autuado,
sua identificação, especificação do ramo de atividade e endereço;

II – número, série e data do termo de intimação, quando existente;

III – número, série e data do auto de infração respectivo;

IV – o ato ou fato constitutivo da infração sanitária e o local onde se deu;

V – o dispositivo legal ou regulamentar infringido;

VI – a penalidade imposta e a fundamentação legal;

VII – o prazo de dez dias para a interposição do recurso;

VIII – nome e cargo legíveis do autuante, e a assinatura da autoridade sanitária competente;

IX – o nome e o cargo do autuante e assinatura da autoridade sanitária, seu superior hierárquico.

Parágrafo Único. Transcorrido o prazo estabelecido no inciso VIII deste artigo, sem que tenha ocorrido o pagamento da multa ou
interposição de recurso, o infrator deverá ser notificado para recolhê-la no prazo de quinze dias ao órgão arrecadador competente, sob
pena de inscrição na dívida ativa municipal e encaminhamento dos autos da Procuradoria Geral do Município para as medidas de sua
competência.

Art. 203º – As multas impostas deverão sofrer uma redução de 20% (vinte por cento), caso o infrator efetue o pagamento no
prazo de cinco dias, contados a partir da notificação, o que implicará na recusa tácita ao recurso.

Art. 204º – O recolhimento da multa deverá ser realizado a favor do Fundo Municipal de Saúde, em subconta em nome da
repartição competente de vigilância sanitária, mediante guia de recolhimento, que será fornecida, registrada e preenchida pelo órgão
autuante, ressalvado o uso de meio eletrônico.

Parágrafo Único. O valor da multa deverá ser proporcional ao risco, causando a saúde pública e definida em regulamento.

TITULO VI

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO SANITÁRIO

CAPITULO I

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Das Fases do Processo

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 205º – O processo administrativo sanitário tem por objetivo a apuração de toda ação ou omissão que viole as regras
jurídico-sanitárias que visam o uso, o gozo, a promoção e a recuperação da saúde.

Parágrafo único. São fases do processo sanitário:

I – a instauração, que tem inicio com a lavratura do auto de infração pelo agente público competente, após constatação da
infração;

II – a instrução, que compreende:

a) o oferecimento da defesa, ou o requerimento da impugnação pelo autuado contra a lavratura do auto de infração; e

b) a manifestação nos autos do autuante sobre a materialidade da infração, confirmando-a ou infirmando-a;

III – o julgamento do processo pela autoridade sanitária competente.

Seção II

Da Fase de Instauração do Processo

Art.206º – O processo administrativo sanitário deverá ser instaurado com a lavratura do auto de infração.

§ 1º Compete ao fiscal da Vigilância Sanitária a lavratura do auto de infração de que se trata este artigo.

§ 2º O servidor deve ser responsabilizado pelas alegações feitas no auto de infração, sendo passível de punição nas esferas
administrativa, civil e penal, no caso de falsidade ou omissão.

Art. 207º – Quando da lavratura do auto de infração for constatada a existência de obrigação de fazer, deverá ser expedida
intimação para cumprimento pelo infrator, no prazo de trinta dias, prorrogável por igual período, diante da complexidade da obrigação
devidamente fundamentada em laudo técnico, nos termos do art. 31 desta Lei.

Parágrafo Único. A não observância do disposto neste artigo deverá implicar na imposição de multa, a ser arbitrada pela autoridade
competente nos termos do art. 38.

Art. 208º - A citação do infrator deverá ser feita:

I – Pessoalmente, efetuada por ocasião da autuação;

II – Pelo correio; ou,

§ 1º A citação pelo correio deverá ser efetuada quando a lavratura do auto de infração ocorrer na repartição da vigilância
sanitária, mediante aviso de recebimento (AR).

§ 2º Caso o infrator mude de endereço fica obrigado a comunicar o fato à vigilância sanitária.

§ 3º Encontrando-se o infrator em lugar incerto e não sabido a citação deverá ser realizada por edital, através da Imprensa
Oficial, por uma única vez, considerando-se a notificação efetivada cinco dias após a publicação do edital.

Seção III

Da fase de Instrução

Art. 209º – O infrator deverá apresentar defesa escrita ou impugnação ao auto de infração no prazo de quinze dias, contados
apartir da data de citação.

§ 1º O prazo para a manifestação do autuante só começará a correr no primeiro dia útil seguinte a citação do infrator.

§ 2º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil, se o vencimento cair em dia feriado.

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§ 3º Interrompe-se a contagem do prazo, em caso de paralisação dos serviços da vigilância sanitária, voltando a correr,
quando do reinicio das atividades.

§ 4º Depois de efetivada a citação, tendo sido esgotado o prazo para apresentação da defesa sem a devida manifestação do
infrator, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autuante.

§ 5º O infrator que não apresentar defesa é considerado revel e não mais deverá ser intimado dos autos do processo, que
seguem sem a sua participação.

Art. 210º – A autoridade sanitária que ordenou a autuação antes de proferir o julgamento deverá solicitar que o servidor
autuante se pronuncie sobre matéria de fato, no prazo de dez dias contados a partir do término do prazo para manifestação do infrator.

Parágrafo Único. A manifestação do fiscal autuante apresentada defesa ou não, ou impugnação ao auto de infração, é peça normativa,
opinativa, síntese de todos os fatos apurados, com avaliação das provas apresentadas, das informações existentes no processo de
direito transgredido e a conclusão norteadora para o julgamento do processo.

Seção IV

Da Fase do Julgamento

Art. 211º – No prazo de até sessenta dias contados a partir da lavratura do auto de infração, a autoridade responsável pelas
ações e serviços de vigilância sanitária julgará o processo, vinculada sua decisão as provas dos autos nos termos dos art. 179º desta
Lei.

CAPITULO II

Dos Recursos

Art. 212º – O infrator poderá oferecer defesa ou impugnação ao auto de infração no prazo de quinze dias, contados a partir
de sua ciência.

Art. 213º – A impugnação deverá ser julgada pelo supervisor imediato do autuante, ouvido este preliminarmente, que deverá
ter o prazo de cinco dias para se pronunciar a respeito.

§ 1º Caso seja acatada a impugnação oferecida pelo infrator, o auto de infração deverá ser arquivado por falta de objeto.

§ 2º Se considerada improcedente a impugnação oferecida pelo infrator o processo administrativo sanitário deverá seguir o
procedimento disposto no art. 209º desta Lei.

Art. 214º – Quando da aplicação do auto de imposição de penalidade deverá caber ao infrator pedido de reconsideração a
autoridade que houver expedido o auto ou proferido a primeira decisão, no prazo previsto para o cumprimento da obrigação.

§ 1º O pedido de reconsideração deverá ser decidido no prazo de cinco dias, a partir da data do seu registro no protocolo do
órgão autuante.

§ 2º O silêncio da autoridade no prazo para decidir, deverá importar na denegação do pedido.

Art. 215º – Caberá recurso à autoridade imediatamente superior a que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão,
quando do indeferimento do pedido de reconsideração.

Parágrafo Único. O prazo para a interposição do recurso previsto neste artigo é de quinze dias, começando a fluir a partir da data da
ciência do indeferimento da reconsideração.

Art. 216º – O recurso somente terá efeito suspensivo nos casos de imposição de multa.

CAPITULO III

Dos Prazos

Art. 217 º – Na contagem dos prazos para apresentação de defesa, impugnação, reconsideração ou interposição de recurso,
deverá ser excluído o dia da notificação ou da publicação e, incluído o do vencimento.

Parágrafo único. Em quaisquer hipóteses, os prazos deverão começar a correr no primeiro dia útil a notificação ou publicação em
Diário Oficial.

CAPITULO IV

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Da Prescrição

Art. 218º – As infrações as disposições legais e regulamentares de natureza sanitária prescrevem em cinco anos.

§ 1º O prazo de prescrição começa a fluir a partir da data em que a infração sanitária se tornar conhecida.

§ 2º A prescrição deverá ser interrompida pela notificação, ou outro ato da autoridade competente, que objetive a apuração
de infração e conseqüente imposição de penalidade.

§ 3º Não deverá correr prazo prescricional enquanto houver processo administrativo pendente de decisão.

CAPITULO V

Das medidas Cautelares

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 219º – As medidas cautelares deverão ser usadas em caso de flagrante indício de alteração ou adulteração de produto
de interesse da saúde e nos casos de prestação de serviços, quando da presença de risco iminente que caracterize dano efetivo ou
perigo de dano à saúde.

Art. 220 º – São medidas cautelares:

I - a apreensão de produto de interesse da saúde;

II – a inutilização de produto de interesse da saúde;

III – a suspensão de venda e/ou de fabricação de produto de interesse da saúde.

IV – a interdição parcial ou total de estabelecimento e/ou produto de interesse da saúde;

V – a proibição de propaganda.

Art. 221º – São instrumentos que deverão ser utilizados na adoção de medidas preventivas ou cautelares:

I – a análise de controle;

II – a análise fiscal; e,

III – a análise de contraprova.

Seção II

Da Análise de Controle

Art. 222 º – A análise de controle é o mecanismo utilizado para comprovar a conformidade do produto com a fórmula que deu
origem ao seu registro, quando de sua entrega ao consumo e, no caso dos produtos isentos de registro sua conformidade com a
autorização de comercialização.

§ 1º Para tanto, ficam os detentores do registro obrigados a comunicar ao órgão depositário do processo, a data e o local da
entrega do produto dentro do prazo de trinta dias.

§ 2º O descumprimento da exigência prevista no parágrafo anterior implicará no cancelamento do registro.

§ 3º No caso de produto importado o detentor da autorização de comercialização deverá ficar obrigado a comunicar o
desembarque no país, quando deverá ocorrer a coleta da amostra para análise, não o fazendo sujeitar-se-á ao cancelamento da
autorização de comercialização.

§ 4º Em se tratando de produto importado deverão estar envolvidos na coleta de amostras os órgãos de fiscalização sanitária
deste Município, do Estado e a Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras.

Art. 223 º – Os procedimentos para a coleta de amostra de produto submetido á analise de controle deverão ser os mesmos
adotados na realização da análise fiscal.

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Seção III

Dos Resultados das Análises de Controle

Art. 224º – Quando os laudos analíticos resultarem satisfatórios os mesmos deverão ser juntados ao processo de registro,
para constituir elemento de identificação do produto.

Parágrafo Único. Quando os laudos, a que se refere o caput deste artigo, comprovarem, a existência de irregularidade, deverão ser
implantadas ações corretivas pelo detentor do produto ou, ser cassado o seu registro, dependendo da gravidade do fato levando-se em
consideração os riscos à saúde pública.

Seção IV

Da Análise Fiscal

Art. 225º – A análise fiscal deverá ser efetuada sobre produto submetido à ação da Vigilância Sanitária, em caráter de rotina,
para a apuração de infração ou verificação de ocorrência fortuita ou eventual.

Art. 226º – Deverá ser feita a análise fiscal nos seguintes casos:

I – quando se tratar de alimento apreendido pela autoridade fiscalizadora competente, com o objetivo de verificar sua
conformidade com dispositivos legais e regulamentares;

II – quando se tratar dos demais produtos submetidos à ação fiscalizadora da Vigilância Sanitária, em caráter de rotina, para
a apuração de infração ou de ocorrência fortuita ou eventual.

Art. 227º – A apreensão de amostra para efeito de análise fiscal ou de controle, não deverá ser acompanhada de interdição
do produto.

Parágrafo Único. Excetuam-se do aqui disposto os casos em que, sejam flagrantes, indícios de alteração ou adulteração do produto,
hipótese em que a interdição deverá ter caráter preventivo ou de medida cautelar.

Art. 228º – Quando resultar provada em análise laboratorial ou em exame de processo a existência de ação fraudulenta, que
implique em falsificação ou adulteração, a interdição do produto e do estabelecimento deverá, ser obrigatória e, não deverá exceder o
prazo de noventa dias.

§ Findo o prazo de noventa dias o produto ou estabelecimento deverá ser automaticamente liberado.

§ Quando se tratar de alimento o prazo de interdição não poderá exceder aos sessenta dias e quando perecível, as quarenta
e oito horas.

Art. 229º – Na hipótese de interdição de produto por falsificação ou adulteração, deverá ser lavrado pela autoridade sanitária
competente o termo respectivo cuja primeira via deverá ser entregue juntamente com o auto de infração ao infrator ou ao seu
representante legal observado os critérios adotados quanto à aposição do ciente.

Art. 230º – Quando a interdição de produto for imposta como resultado de laudo laboratorial, a autoridade sanitária
competente fará constar do processo despacho respectivo e lavrará o termo de interdição, inclusive do estabelecimento quando for o
caso.

Art. 231º – O termo de apreensão, o termo de coleta de amostra e o de interdição deverá especificar a natureza, quantidade,
nome e/ou marca, tipo, procedência, nome e endereço da empresa fabricante e do detentor do produto.

Parágrafo Único. Quando se tratar de termo de coleta de amostra, o mesmo deverá informar se o produto está interditado, a causa da
interdição e qual irregularidade se suspeitam no produto, quando couber.

Seção V

Da Coleta de Amostra Para Análise Fiscal

Art. 232º – A apreensão de produto ou substância consistirá na coleta de amostra representativa do estoque existente, que
deverá ser dividida em três partes, tornadas invioláveis para que sejam asseguradas as características de conservação e
autenticidade.

Parágrafo Único. A amostra em triplicata, a que se refere o caput, em quantidades iguais e do mesmo lote, deverá ser assim
distribuída:

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I – um invólucro deverá ser entregue juntamente com uma via do termo de coleta ao detentor do produto ou substância ou,
ao responsável pelo local de coleta;

II – os dois outros invólucros deverão ser remetidos ao laboratório oficial acompanhados das respectivas vias do termo de
coleta, que realizará, as análises necessárias, deixando um dos invólucros como testemunho, para ser utilizado no caso de empate
entre os resultados da análise fiscal e da contraprova.

Art. 233º – Quando a quantidade ou natureza da amostra não permitir a coleta em triplicata, a mesma deverá ser coletada
em apenas um invólucro que deverá ser encaminhado ao laboratório oficial para a realização da análise fiscal, que dada a sua
natureza deverá ser realizada na presença do detentor ou do representante legal da empresa fabricante ou de perito por ela indicado.

Seção VI

Do Resultado da Análise Fiscal

Art. 234º – Em caso de resultado da análise satisfatório, deverá se proceder da seguinte forma:

I – o laboratório deverá expedir boletim em três vias, sendo duas delas enviadas a Vigilância Sanitária Municipal e a terceira
juntada ao processo da amostra que deverá ficar arquivado;

II – a Vigilância Sanitária Municipal notificará de imediato ao detentor do produto o resultado da análise, bem como aos
demais órgãos de vigilância sanitária notificados quando da realização do procedimento, para que seja providenciada a liberação do
produto, em caso de interdição, inclusive para que seja levantada qualquer outra ação preventiva, porventura tomada.

Art. 235º – Em caso de resultado da análise insatisfatório deverá se proceder da seguinte forma:

I – se a empresa produtora estiver sediada no município, a Vigilância Sanitária deverá receber o boletim de análise em duas
vias, devendo enviar uma delas a empresa produtora, enquanto que a outra deverá ser juntada ao processo em andamento;

II – se a empresa produtora estiver localizada em outro município, o órgão sanitário deverá receber o resultado em duas vias,
enviando de imediato uma delas ao detentor do produto, para permitir os procedimentos de defesa previstos nesta Lei.

Parágrafo Único. De igual modo, o órgão municipal de vigilância sanitária deverá informar à Vigilância Sanitária Estadual e do
município onde se localiza a empresa fabricante do produto, ao órgão federal de vigilância e ao laboratório que procedeu a análise as
providências adotadas após conhecimento do resultado.

Seção VII

Da Análise de Contraprova

Art. 236º – O resultado insatisfatório da análise fiscal constante do Boletim de Análise, em principio deverá configurar a
existência de infração à legislação sanitária, sendo concedido ao titular do produto o direito de defesa.

Art. 237º - O infrator poderá discordar do resultado da análise e em separado ou, juntamente com o pedido de revisão da
decisão, poderá requerer perícia de contraprova, apresentando a amostra em seu poder para que seja analisada e indicando, para
tanto, o seu próprio perito.

§ 1º O requerimento da perícia de contraprova só será deferido se:

I – apresentado dentro do prazo de dez dias, contados a partir da notificação;

II – junto ou separadamente à defesa apresentada, a empresa justificar os motivos da discordância do laudo laboratorial,
inclusive, comprovando-os;

III – comprovar o pagamento de taxa, prevista em Lei.

§ 2º Em todos os casos, a responsabilidade pela execução da perícia deverá ser do laboratório que realizou a análise fiscal
condenatória, para tanto deverá utilizar a amostra apresentada inviolada pelo infrator no ato da realização da análise.

§ 3º Deverá ser aplicado na perícia de contraprova o mesmo método de análise utilizado na análise fiscal condenatória, salvo
se houver concordância dos peritos quanto à adoção de novo método.

§ 4º A perícia de contraprova não deverá ser realizada, se houver indícios de violação da amostra em poder do infrator e,
nessa hipótese, deverá prevalecer como definitivo o laudo condenatório.

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§ 5º Na perícia de contraprova deverá ser lavrada ata circunstanciada, datada e assinada por todos os participantes,
contendo todos os quesitos formulados pelos peritos, cuja cópia deverá ser enviada a todos os quesitos formulados pelos peritos, cuja
cópia deverá ser enviada a todos os destinatários do Boletim Oficial da Análise Fiscal condenatória, juntam, ente com o Boletim da
Contraprova.

Art. 238º – A discordância entre o resultado da análise fiscal condenatória e da perícia de contraprova deverá ensejar recurso
interposto junto à autoridade superior no prazo de dez dias, que deverá determinar novo exame pericial, a ser realizado na segunda
amostra, mantida inviolável, em poder do laboratório.

Seção VIII

Do Resultado da Contraprova

Art. 239º – Sempre que necessário, a autoridade sanitária poderá requisitar auxilio da autoridade policial para execução das
medidas previstas neste Código.

Art. 240º – Os serviços de vigilância sanitária objeto desta Lei, executados pela Secretaria Municipal de Saúde, no exercício
regular do poder de policia, deverão ensejar a cobrança de taxas, nos termos do inciso II do art. 145 da Constituição Federal.

§ 1º Os valores destas taxas calculados em função de respectivos fatos geradores, deverão ser fixados em Lei e igualmente
majorados.

§ 2º Os recursos assim arrecadados deverão se constituir receita do Fundo Municipal de Saúde, depositado em subconta em
favor da vigilância sanitária.

Art. 241º – A Secretaria Municipal de Saúde fica autorizada a expedir Normas Técnicas complementares à execução deste
Código, no que couber.

Art. 242º – Esta Lei Complementar entra em vigor quarenta e cinco dias após sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ – RN,

GABINETE DO PREFEITO, EM 30 DE DEZEMBRO DE 2010.

Klauss Francisco Torquato Rêgo

PREFEITO MUNICIPAL

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ
GABINETE DO PREFEITO

SANÇÕES DO PREFEITO

O Prefeito Constitucional de Extremoz Faço Saber que a Câmara Municipal de Extremoz decreta e eu promulgo a seguinte
Lei:

LEI COMPLEMENTAR Nº 634, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010.

Dispõe sobre o Código de Obras do Município de Extremoz e da outras providências

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º. Esta Lei, denominada Código de Obras do Município de Extremoz, estabelece normas para a elaboração de
projetos e execução de obras e instalações, em seus aspectos técnicos, estruturais e funcionais, disciplinando sua regulamentação e
observadas as disposições do Plano Diretor de Extremoz, da Lei Federal Nº 10.257, de 10 de Julho de 2001, dos artigos 182 e 183 da
Constituição da República, da Lei Orgânica do Município de Extremoz, do Código de Meio Ambiente, e demais normas ambientais e
urbanísticas atinentes à matéria.

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Art.2º. As obras realizadas no Município serão identificadas como construção, reforma, ampliação e demolição, de
iniciativa pública ou privada, e somente poderão ser executadas após concessão do devido licenciamento pelo órgão competente do
Município, de acordo com as exigências contidas nesta Lei e mediante a responsabilidade por profissional legalmente habilitado.
§ 1º. Todos os projetos de obras e instalações deverão estar de acordo com esta Lei, com a legislação vigente sobre Uso e
Ocupação do Solo e sobre Parcelamento do Solo, bem como com os princípios previstos na Lei do Plano Diretor do Município.
§ 2º. As normas de apresentação deverão respeitar as normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT e portarias da secretaria municipal competente.

Art.3º. Todas as edificações, a fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de necessidades
especiais (PNE´s), deverão obedecer às normas vigentes pertinentes e à Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, exceto
àquelas destinadas à habitação de caráter permanente unifamiliar.

Art.4º. Para construção ou reforma de instalações capazes de causar, sob qualquer forma, impactos ao meio ambiente,
será exigida licença prévia ambiental do órgão estadual ou municipal, quando da aprovação do projeto, de acordo com o disposto na
legislação vigente.

Parágrafo Único. Consideram-se impactos ao meio ambiente natural e construído as interferências negativas nas condições de
qualidade das águas superficiais e subterrâneas, do solo, do ar, de insolação e acústica das edificações e das áreas urbanas e de uso
do espaço urbano, além do estabelecido na legislação municipal urbano-ambiental vigente.

Art.5º. Para efeito da presente Lei, são adotadas as definições técnicas constantes no Anexo V desta Lei.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Art.6º. Cabe ao Município a aprovação dos projetos de arquitetura e engenharia observando as disposições desta Lei, bem
como os padrões urbanísticos, nos termos contidos em regulamentos.

Art.7º. O Município licenciará e fiscalizará a execução e a utilização das edificações.


§ 1º. Compete ao Município fiscalizar a manutenção das condições de segurança e salubridade das obras e edificações.
§ 2º. Os técnicos da área de engenharia e arquitetura e fiscais da Prefeitura terão ingresso a todas as obras mediante a
apresentação de prova de identidade, independentemente de qualquer outra formalidade.
§ 3º. Os funcionários investidos em função fiscalizadora poderão, observadas as formalidades legais, inspecionar
materiais, equipamentos e documentos que possuam relação com os projetos e obras objeto da presente legislação.

Art.8º. Em qualquer período da execução da obra, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir que lhe sejam exibidas
as plantas, cálculos e demais documentos que julgar necessário.

Art.9º. O proprietário e seus responsáveis técnicos responderão pela veracidade dos documentos apresentados ao
Município, não implicando sua aceitação em reconhecimento do direito de propriedade.

Art.10. O proprietário do imóvel e seus responsáveis técnicos, ou seu sucessor a qualquer título, respondem pela
manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, bem como pela observância das disposições legais
vigentes.

Art.11. O responsável técnico pela obra assume perante o Município e terceiros a responsabilidade técnica sobre o
cumprimento de todas as condições previstas nos projetos de arquitetura e engenharia e na presente Lei.

Art.12. Somente profissionais habilitados, devidamente habilitados em seu Conselho, poderão projetar, fiscalizar, orientar,
administrar e executar qualquer obra no Município.

§ 1º. Quando o profissional assinar o projeto como autor, assumirá, a responsabilidade pela elaboração do projeto, e por
toda e qualquer ocorrência no decurso referente a tal.
§ 2º. Quando o profissional assinar o projeto como executor, assumirá, a responsabilidade pela sua fiel execução,
regularidade e por toda e qualquer ocorrência no decurso das obras.
§ 3º. A Prefeitura não assume qualquer responsabilidade técnica perante proprietários, operários ou terceiros ao aprovar um
projeto, de modo que a fiscalização por ela exercida não implica em que reconheça responsabilidade por qualquer ocorrência.

Art.13. O profissional que vier a substituir outro profissional no tocante a responsabilidade técnica pela autoria de um
projeto ou à execução de uma obra deverá apresentar-se ao departamento competente da Prefeitura trazendo cópia aprovado do
projeto em questão e sua devida Anotação de Responsabilidade Técnica substituta ligada ao Conselho, ocasião em que assinará tanto
esta cópia quanto a que ali se encontrar arquivada.
§ 1º. A substituição de profissional de que trata o “caput” deste artigo deverá ser precedida do respectivo pedido por
escrito, feito pelo proprietário e assinado pelo responsável técnico, com a anuência do responsável técnico anterior.
§ 2º. É dispensada a anuência do responsável técnico anterior, em casos de morte ou abandono da obra por mais de 03
(trinta) dias, sem a indicação de substituto.

Art.14. Além das penalidades previstas no Código Civil, na legislação profissional específica e das multas e outras
penalidades em que incorrerem nos termos desta Lei, da Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei nº 6.766/79) e da
Lei 493/06 (Plano Diretor do Município de Extremoz/RN) os profissionais responsáveis ficam sujeitos a suspensão pelo órgão
competente da Prefeitura, nos seguintes casos:
a) Quando edificarem sem projeto aprovado;
b) Quando executarem obras em desacordo com o projeto aprovado;
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c) Quando prosseguirem com obra embargada;


d) Quando apresentarem projeto em evidente desacordo com o local ou falsearem medidas, cotas e demais indicações de
desenho;
e) Quando modificarem os projetos aprovados, introduzindo-lhes alterações de qualquer espécie, sem a necessária
licença;
f) Quando, assumindo responsabilidade da execução de qualquer obra, não dirigirem de fato os respectivos serviços;
g) Quando revelarem imperícia na execução da obra.

§ 1º. Será indeferido o requerimento de qualquer profissional suspenso, em débitos com os cofres municipais ou com obra
embargada, visando à aprovação do projeto, bem como ser-lhe-á vedado dirigir obras, ou solicitar “habite-se”.
§ 2º. Quando se tratar das alíneas “a” e “b” a suspensão perdurará até a regularização da obra perante a Prefeitura.
§ 3º. Nos demais casos a suspensão se dará conforme o caso, de um a seis meses, a critério da autoridade municipal
competente.

Art.15. Por motivo de suspensão do construtor, e facultado ao proprietário da obra embargada concluí- la, desde que
cumpra o projeto aprovado e proceda à substituição do profissional punido, respeitado o disposto no Art. 14 desta Lei.

Art.16. No local de obras de impacto, em posição bem visível, deverá ser afixado, enquanto perdurarem os serviços, placa
indicando, de forma legível, o nome por extenso e endereço do responsável ou responsáveis pelos projetos, cálculos e construção,
categoria profissional e número da respectiva carteira.

Parágrafo Único. Na placa mencionada no “caput” deste artigo ou em outra que será afixada ao lado dela, com dimensões
e “lay-out” de acordo com normas adotadas pela Prefeitura, deverá constar a indicação dos números do processo de aprovação do
respectivo alvará de construção, assim como as siglas da Prefeitura e do órgão expedidor.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS

SEÇÃO I
LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

Art.17. Em todo o Município de Extremoz, as obras particulares ou públicas, de construção ou de qualquer espécie,
ampliações, reformas, demolições, Implantação e utilização de estande de vendas de unidades autônomas de condomínio, a ser
erigido no próprio imóvel; obras ou serviços nos logradouros públicos – em sua superfície, subterrâneos ou aéreos – rebaixamentos de
meios-fios, sutamento em vias, aberturas de gárgulas para o escoamento de águas pluviais sob os passeios, aterros ou cortes,
canalização de cursos d’água ou execução de qualquer obra nas margens de recursos hídricos, só poderão ser executados em
conformidade com as disposições desta Lei, da Lei 493/06 e da Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e com o prévio
licenciamento da Prefeitura, ressalvado o disposto no Art. 23 desta Lei.
Parágrafo Único. Deverá permanecer no local da obra, o Alvará respectivo da Prefeitura, bem como as plantas do projeto
aprovado e demais documentos exigidos.

Art.18. A construção de passeios, de muros em logradouros públicos, cujos alinhamentos ainda não tenham sido definidos
oficialmente, depende do respectivo certificado de alinhamento expedido pelo órgão competente da Prefeitura.

Art.19. A instalação de andaimes ou tapumes no alinhamento dos logradouros públicos ou nos passeios dependerá de
licença expedida pelo órgão municipal competente.

Art.20. Nas edificações existentes que estiveram em desacordo com o disposto nesta Lei e na legislação municipal vigente
só serão concedidas licenças para quaisquer obras de reforma e/ou ampliação nos seguintes casos:
I - Obras de reforma e/ou ampliação que venham enquadrar a edificação, em seu todo, às disposições desta Lei e da
Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo;
II - Obras de ampliação quando as partes acrescidas não derem lugar à formação de novas disposições em desobediência
às normas da presente Lei e da Legislação vigente e não vierem contribuir para aumentar a duração natural das partes antigas;
III - Obras de reforma quando representarem melhoria efetiva das condições de higiene, segurança ou comodidade e não
vierem contribuir para aumentar a duração natural da edificação, devendo as partes objeto das modificações passarem a atender ao
disposto na Legislação Vigente;

SEÇÃO II
ISENÇÃO DE PROJETOS OU DE LICENÇAS

Art.21. Ficam isentos da expedição de alvará os seguintes serviços:


I - Limpeza e pintura, interna ou externa, que não dependem de tapumes ou andaimes no alinhamento dos logradouros;
II - Concertos em pisos, pavimentos, paredes ou muros, bem como manutenção do imóvel;
III - Substituição ou concertos de esquadrias, sem modificar o vão;
IV - Substituição de telhas ou de elementos de suporte da cobertura, sem modificação da sua estrutura;
V - Concertos de instalações elétricas, hidráulicas e/ou sanitárias.

Parágrafo Único. O órgão competente da Prefeitura expedirá licença especial para os serviços de “Reparos Gerais”,
referentes a pequenas reformas que não impliquem em demolição de paredes estruturais, podendo entretanto, constar de acréscimos
2
até 40,00m (quarenta metros quadrados), com colocação de lajes de qualquer natureza, gesso ou similar.

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SEÇÃO III
APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO

Art.22. O requerimento de aprovação de projeto e licença de Obras deverá ser protocolado na Secretaria de Meio
Ambiente e Urbanismo do Município e será instruído com os documentos e as peças-gráficas elaboradas com as indicações técnicas,
quadros informativos de áreas, escalas, legenda, convenções, formatos, dimensões de pranchas de desenho e número de cópias,
conforme o Anexo VI desta Lei.
§ 1º. Não estando o processo de aprovação de projeto e licença de Obras instruído conforme o Anexo VI aludido no
“Caput” deste artigo, será indeferido por deficiência na documentação e o interessado será notificado no prazo de 30 (trinta) dias a
contar da data do protocolo na secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do Município, devendo no ato do indeferimento ser alegada,
de uma só vez, todas as deficiências de documentação contidas no processo.
§ 2º. Em qualquer caso, decorridos 30 (trinta) dias a contar da data do protocolo na Secretaria de Meio Ambiente e
Urbanismo do Município do requerimento de aprovação de projeto e licença de Obras, sem que o interessado tenha recebido a
notificação de indeferimento por deficiência de documentação, são consideradas, para efeitos legais, satisfeitas todas as exigências
relativas à Instrução de requerimento estabelecidas no “Caput” deste artigo.
§ 3º. Não estando o projeto conforme o disposto em Lei será indeferida a aprovação do projeto e a licença das Obras por
deficiência na elaboração do projeto, e o interessado será notificado no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data do protocolo na
Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do requerimento de aprovação do projeto e licença das Obras, devendo no ato do
indeferimento ser alegada, de uma só vez, todas as deficiências de elaboração contidas no Projeto tendo em vista o disposto em Lei,
com a indicação precisa dos fundamentos legais das referidas deficiências.

Art.23. Se os projetos submetidos a aprovação apresentarem deficiências sanáveis, será comunicado para que o
interessado efetue, nos originais, as correções pertinentes e faça a substituição das cópias e o prazo para formalização das correções
é de 30 (trinta) dias corridos, findo o qual, não sendo efetuadas, será o requerimento indeferido.
Parágrafo Único. As obras a serem licenciadas pelo órgão municipal competente observam 4 (quatro) procedimentos
diferentes de apresentação de projetos, para efeito de análise, assim discriminados:
I - Rito da Categoria 1. Destinado à análise de projetos de imóvel de uso residencial unifamiliar térreo, sem laje de
cobertura;
II - Rito da Categoria 2, destinado à análise de projetos de imóvel de uso residencial unifamiliar, com área construída de
até 200,00 m2 ;
Ill - Rito da categoria 3, destinado à análise de projetos de imóvel de uso residencial unifamiliar, com área construída
acima de 200,00 m2 ;
IV - Rito da Categoria 4, destinado analise de projetos de imóvel de uso considerado impactante, imóvel de uso residencial
multifamiliar ou de imóvel situado em áreas especiais ou sujeito a Iegislação especial.

Art.24. Os projetos submetidos à análise que se enquadram no Rito da Categoria I podem ser apresentados de forma
simplificada, sendo, no entanto, essencial que deles constem, no mínimo:
I - a planta de situação e Iocação, em papel formato A4;
II - o memorial descritivo simplificado do projeto, com a declaração do responsável técnico de que o mesmo atende às
exigências deste Código e das demais normas da legislação em vigor.

Art.25. Os projetos previstos na hipótese do Rito da Categoria 2, definido no artigo 13, podem ser apresentados de forma
simplificada, em papel formato A4, constando, no mínimo, dos seguintes documentos:
I - planta de situação e locação, com informações a respeito da topografia do terreno e das áreas permeáveis;
II - indicação da área a ser ampliada, na planta de Iocação, quando for o caso;
Ill - memorial descritivo simplificado, com declaração do responsável técnico e do autor do projeto de que o mesmo
obedece às normas deste Código e da Iegislação em vigor.
Parágrafo Único. Na hipótese de verificar-se que a declaração prevista neste artigo e no artigo 24 tenha sido prestada,
pelo profissional técnico, sem correspondência com a verdade, a ele será aplicada a sanção prevista nesta Lei.

Art.26. O órgão municipal de licenciamento e controle pode proceder a análise detalhada de qualquer projeto, exceto
daqueles enquadrados no Rito da Categoria 1.
§ 1º. No caso de imóveis enquadrados no Rio da Categoria 2, a análise referida no caput do artigo é feita por amostragem,
em no mínimo vinte por cento (20%) dos projetos protocolados semanalmente, através de critério definido em norma administrativa
própria.
§ 2º. Quando o órgão municipal de licenciamento e controle selecionar um projeto do Rito da Categoria 2 para proceder à
análise, exigirá que o responsável tecnico apresente o projeto completo, no prazo mínimo de quinze (15) dias úteis, a contar da data
em que o mesmo receber a respectiva intimação.

Art.27. 0s imóveis que se enquadram nos Ritos das Categorias 3 e 4 devem ter seus projetos apresentados por completo,
em meio digital, além de três (3) vias impressas, no mlnimo, em número de pranchas e escalas convencionais, adequadas e
necessárias a sua plena compreensão e dobradas convenientemente.
Parágrafo Único - 0s imóveis enquadrados no Rito da Categoria 4 devem, além das exigências contidas no caput deste
artigo, observar as normas de acessibilidade dos portadores de deficiência.

Art.28. 0s projetos de reforma e ampliação que contemplem mudança de uso e/ou acréscimo de área ao imóvel são
necessariamente reenquadrados, para adequá-los às regras previstas para os Ritos das Categorias descritas no artigo 13.

Art.29. 0s projetos referidos no artigo anterior devem observar ainda as seguintes convenções gráficas:
I - paredes a demolir, devem ser representadas com linhas interrompidas e preenchidas na cor amarela;
II - paredes a construir, devem ser representadas com linhas cheias e preenchidas na cor vermelha;
Ill - paredes a conservar, devem ser representadas com linhas cheias.

SEÇÃO IV
PRAZO PARA EDIFICAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS

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Art.30. O Alvará de Construção tem prazo de 1(hum) ano para o início da obra.
§ 1º. Fim do prazo concedido no alvará, sem que a obra tenha sido iniciada, cessam automaticamente os efeitos do alvará,
ficando a obra dependente de nova aprovação do respectivo projeto, que estará subordinado à observância de eventuais alterações na
legislação.
§ 2º. Caracteriza-se obra iniciada :
I – Instalação do Canteiro de Obras
II – Terraplanagem, quando for o caso
III - Ligação provisória de água e luz
IV – Início das fundações

§ 3º. Iniciada a obra, a validade do Alvará dos imóveis enquadrados na Categoria 3 e 4 fica condicionada ao cumprimento do
cronograma físico apresentado, ou de uma declaração do proprietário com a previsão de prazo para o término da obra.
§ 4º. Consideram-se concluídas as obras que estiverem dependendo apenas da limpeza de pisos e regularização do terreno
circundante e estiverem em condições de habitabilidade e/ou uso.

SEÇÃO V
MODIFICAÇÃO DE PROJETO APROVADO

Art.31. Pequenas alterações em projeto aprovado, com licença ainda em vigor, que não impliquem em mudança da
estrutura ou da área da construção, poderão ser efetuadas mediante prévia comunicação à repartição competente, assinada pelo
proprietário e pelos profissionais responsáveis.
Parágrafo Único. Depois de aceitas as alterações, deverão ser efetuadas no alvará de construção, as observações
devidas.

Art.32. A execução de modificações em projeto aprovado, com licença ainda em vigor, que envolvam mudança da
estrutura ou área de construção, somente poderá ser iniciada após sua aprovação.
§ 1º. A aprovação das modificações de projeto previstas neste artigo, que poderão ser parciais ou totais, será obtida
mediante apresentação de requerimento acompanhado de:
a) Projeto anteriormente aprovado;
b) Projeto Modificativo.
§ 2º. Aceito o projeto modificativo, será lavrado e expedido termo aditivo do alvará de licença.
§ 3º. Somente serão aceitos projetos modificativos que não criem, nem agravem a eventual desconformidade do projeto
anteriormente aprovado, com as exigências da nova legislação, se ocorrer.
§ 4º. Para os efeitos do prazo de validade do alvará de licença, prevalecerá sempre a data da expedição do alvará original.

SEÇÃO VI
DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

Art.33. Após a análise dos elementos fornecidos e, se os mesmos estiverem de acordo com as legislações pertinentes, a
Prefeitura aprovará o projeto e fornecerá ao requerente o Alvará de Construção, que também poderá ser parcial.

§ 1º. Caso no processo conste aprovação de Anteprojeto, caberá à Prefeitura a comparação do Anteprojeto com o Projeto
Definitivo para sua aprovação.

§ 2º. O requerimento de Alvará de Construção, deve constar com clareza, o nome do proprietário, o endereço, a sua
assinatura ou de seu representante legal e estar acompanhado, além dos projetos e ART´S exigidos pelo Rito de Categoria respectiva
do artigo 23 e deverá ser acompanhado de:
a) Título de Propriedade do imóvel e, quando for o caso, a autorização do proprietário para que terceiros possam nele
atuar.
b) Certidão Negativa de débitos do imóvel para com a Fazenda Municipal
§ 3º. Deverá constar no Alvará de Construção:

a) Número do Alvará

b) Nome do Proprietário

c) Número do Protocolo solicitando aprovação do projeto.

d) Descrição sumária da obra, com indicação da área construída, finalidade e natureza.

e) Local da obra, lote, quadra, loteamento e rua.

f) Nome e assinatura da autoridade da Prefeitura assim como qualquer outra indicação que for julgada necessária.

SEÇÃO VII
SUBSTITUIÇÃO DE ALVARÁ

Art.34. Durante a vigência, é facultada a obtenção de novo alvará, mediante requerimento, acompanhado de:
a) Declaração expressa de que a nova aprovação implicará o cancelamento da licença anterior;
b) Do novo projeto.
§ 1º. Aprovado o novo projeto, será cancelado o alvará e expedido outro, referente ao novo projeto.

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§ 2º. Na aprovação do novo projeto, serão observadas, integralmente, as exigências de novas legislações que
eventualmente venham a ocorrer.
§ 3º. Para os efeitos do prazo do alvará de construção prevalecerá a data da expedição do novo alvará.
§ 4º. Se, durante a vigência da licença, for apresentado requerimento de nova aprovação, será considerado pedido de
substituição da licença anterior e seguirá o processamento previsto neste artigo.

SEÇÃO VIII
DO ALVARÁ DE DEMOLIÇÃO

Art.35. Nenhuma demolição de edificação ou obra permanente, de qualquer natureza, pode ser feita sem prévio
requerimento à Prefeitura, que expedirá a necessária licença após a indispensável vistoria.
§ 1º. O requerimento de Alvará de Demolição, de que trata o “caput” deste artigo, deverá ser acompanhado de:
a) Título de Propriedade do imóvel e, quando for o caso, a autorização do proprietário para que terceiros possam nele
atuar.
c) Anotação de Responsabilidade Técnica de Demolição
e) Certidão Negativa de débitos do imóvel para com a Fazenda Municipal

§ 2º. Do requerimento deverão constar os métodos a serem usados na demolição e deverá o proprietário indicar o
profissional, legalmente habilitado, responsável pela execução dos serviços.
§ 3º. Se a demolição for de construção localizada, no todo ou em parte, junto ao alinhamento dos logradouros, será
expedida, concomitantemente, a licença relativa a andaimes ou tapumes.
§ 4º. Tratando-se de edificação no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais divisas de lote, mesmo que seja de
um só pavimento, será exigida a responsabilidade de profissional habilitado.
§ 5º. Em qualquer demolição, o profissional responsável ou o proprietário, conforme o caso, porá em prática todas as
medidas necessárias e possíveis para garantir a segurança dos operários e do público, dos logradouros e das propriedades vizinhas,
obedecendo o que dispõe a presente Lei.
§ 6º. No caso de nova construção, a licença para demolição poderá ser expedida conjuntamente com a licença para
construir.

Art.36. Qualquer edificação que esteja, a juízo do departamento competente da Prefeitura, ameaçada de desabamento
deverá ser demolida no prazo máximo de até 60 (sessenta) dias do recebimento da notificação pelo proprietário.

Parágrafo Único. Em caso de recusa de recebimento da notificação pelo proprietário, a Prefeitura providenciará a
execução da demolição cobrando do mesmo as despesas correspondentes, acrescidas da taxa de 20% (vinte por cento) de
administração.

Art.37. O Alvará de Demolição será expedido no prazo de 30 (trinta) dias, desde que não constem débitos anteriores
referentes à edificação.

SEÇÃO IX
DAS OBRAS PÚBLICAS

Art.38. As obras públicas não poderão ser executadas sem a devida licença da Prefeitura, devendo obedecer as
disposições da presente Lei e da Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, ficando entretanto isentas de pagamentos de
emolumentos as seguintes obras, quando executadas por órgãos públicos:
I. Construção, reconstrução, reforma, acréscimo ou demolição de edifícios públicos;
II. Obras a serem realizadas por instituições oficiais quando para sua sede própria;
III. Demolições.

Art.39. O processamento do pedido de licença será feito com preferência sobre quaisquer outros processos.

Art.40. O pedido de licença deverá obedecer as disposições desta Lei e as demais normas vigentes.

SEÇÃO X

DA CERTIDÃO DE CARACTERÍSTICAS E HABITE-SE


Art.41. O imóvel de qualquer natureza só pode ser habitado, ocupado ou utilizado após expedição da Certidão de
Característica e Habite-se, devendo para tanto:

I – Estar a obra, completamente concluída;

II – Haver a comprovação de que a obra executada tenha observado o projeto aprovado;

III – Estar identificada em local visível, a numeração do imóvel e concluída a calçada em todas as testadas, quando for o
caso, conforme o Decreto Federal n° 5296/04 e NBR-9050, o muro e identificada, em local visível, a numeração do imóvel.

Art.42. Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade.

§ 1º. É considerada em condições de habitabilidade a edificação que:

I - Garantir segurança a seus usuários e à população indiretamente afetada por ela;

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II - Possuir todas as instalações previstas em projeto, funcionando satisfatoriamente;

III - Garantir a seus usuários padrões mínimos de conforto térmico, luminoso, acústico e de qualidade do ar, nos termos do
projeto aprovado;

IV - Não estiver em desacordo com as disposições desta Lei;

V - Atender às exigências do Corpo de Bombeiros relativas às medidas de segurança contra incêndio;

VI - Estiver garantida a solução de esgotamento sanitário prevista em projeto aprovado;

VII – Estarem concluídos os passeios fronteiros, conforme o Decreto Federal n° 5296/04 e NBR-9050, o muro e
identificada, em local visível, a numeração do imóvel;

VIII - Estiverem dependendo apenas de limpeza de pisos e regularização do terreno circundante e estiverem em condições
de habitabilidade e/ou uso.

Art.43. Concluída a obra, o proprietário e o responsável técnico deverão solicitar ao Município a Certidão de
Características da edificação e seu Habite-se, em documento assinado por ambos.

§ 1º. A concessão da Certidão de Características será precedida de vistoria na obra, a ser efetuada pelo órgão
competente.

§ 2º. A vistoria deverá ser efetuada no prazo máximo de 20 (vinte) dias, a contar da data do seu requerimento, e a Certidão
de Características, concedido ou recusado dentro de outros 10 (dez) dias.

I - O requerimento de vistoria, para o fornecimento do “habite-se”, deverá ser assinado pelo profissional responsável.
II - O requerimento de Certidão de Características e Habite-se, de que trata o “caput” deste artigo, deverá ser
acompanhado de:
a) Projeto arquitetônico aprovado, completo;
b) Alvará de Construção
c) Liberação do Corpo de Bombeiros do Estado do RN (Se for adequado)
d) Anotação de Responsabilidade Técnica de Execução da Obra
e) Certidão Negativa de Tributos Municipais
§ 3º. Nenhuma edificação - construção, ampliação ou reforma – poderá ser ocupada sem que seja procedida vistoria pela
Prefeitura e expedido o respectivo “habite-se”.

Art.44. Por ocasião da vistoria, caso seja constatado que a edificação foi construída, ampliada, reconstruída ou reformada
em desacordo com o projeto aprovado, o responsável técnico será notificado para regularizar o projeto, caso as alterações possam ser
aprovadas, ou fazer as demolições necessárias, para regularizar a situação da obra.

Art.45. Será concedido o Habite-se parcial de uma edificação nos seguintes casos:

I - Edificações mistas, quando cada uma puder ser utilizada independente da outra, de acordo com o projeto aprovado,
desde que concluídos os acessos de cada unidade e sua devida toponímia;
II - Residências isoladas em condomínios, loteamentos e edificações multifamiliares e edifícios de habitação coletiva, aos
quais poderão ser concedidos para as habitações individuais concluídas, antes da conclusão total da obra - desde que as áreas de uso
coletivo estejam completamente concluídas e garantidas as instalações de água, energia elétrica, esgoto sanitário, impermeabilizações
e prevenção de incêndio em funcionamento;

III - Prédio composto de parte comercial e parte residencial utilizadas de forma independente;

V - Programas habitacionais de reassentamentos com caráter emergencial, desenvolvidos e executados pelo Poder
Público ou pelas comunidades beneficiadas, em regime de mutirão.

§ 1º. O Visto de Conclusão de Obra parcial não substitui o Visto de Conclusão de Obra, o qual deve ser concedido no final
da obra, ficando o proprietário sujeito à multa caso não solicite esse último.

§ 2º. Para a concessão do Visto de Conclusão de Obra parcial, fica a Prefeitura Municipal sujeita aos prazos e condições
estabelecidas nesta lei.

CAPÍTULO IV

DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

SEÇÃO I
DO CANTEIRO DE OBRAS

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Art.46. A implantação do canteiro de obras fora do lote em que se realiza a obra, somente será permitida pelo órgão
competente do Município, mediante exame das condições locais de circulação criadas no horário de trabalho e dos inconvenientes ou
prejuízos que venham causar ao trânsito de veículos e pedestres, bem como aos imóveis vizinhos.

Parágrafo Único. Ao término da obra deve ser restituída a cobertura vegetal pré-existente no local de instalação do
canteiro de obras dando ênfase a vegetação nativa.

Art.47. É proibida a permanência de qualquer material de construção nas vias e logradouros públicos, bem como a
utilização dos mesmos como canteiro de obras ou depósito de entulhos.

§ 1º. O uso de Passeio Públicos para acúmulo de materiais só será permitido na ausência de local adequado, sendo
prevista uma faixa livre de no mínimo 1,20m (hum metro e vinte centímetros).

§ 2º. A não retirada dos materiais ou do entulho autoriza a Prefeitura Municipal a fazer a remoção do material encontrado
em via pública, dando-lhe o destino que entender como conveniente; e a cobrar do proprietário do imóvel em que está sendo realizada
a obra a despesa da remoção, da recuperação dos passeios públicos e da restituição da cobertura vegetal pré-existente, além das
sanções cabíveis.

SEÇÃO II
DOS TAPUMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Art.48. Enquanto durarem as obras, o responsável técnico deverá adotar as medidas e equipamentos necessários à
proteção e segurança dos que nela trabalham, dos pedestres, das propriedades vizinhas e dos logradouros e vias públicas,
observando o disposto nesta lei.

Art.49. Nenhuma construção, reforma, reparo ou demolição poderá ser executada no alinhamento predial sem que esteja
obrigatoriamente protegida por tapumes, salvo quando se tratar de execução de muros, grades, gradis ou de pintura e pequenos
reparos na edificação que não comprometam a segurança dos pedestres.

Parágrafo Único. Os tapumes somente poderão ser colocados após a expedição, pelo órgão competente do Município, do
Alvará de Construção ou Demolição.

Art.50. Os tapumes e andaimes deverão ter, no mínimo, 2,00m (dois metros) de altura e não poderão ocupar mais do que
a metade da largura do passeio sendo que no mínimo, 1,20m (hum metro e vinte centímetros), serão mantidos livres para o fluxo de
pedestres.

Parágrafo Único. O Município, através do órgão competente, poderá autorizar a utilização do espaço aéreo do passeio
desde que seja respeitado um pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros), seja tecnicamente comprovada sua
necessidade e sejam adotadas medidas de proteção para circulação de pedestres.

Art.51. Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação pública, a visibilidade
de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de interesse público.

Art.52. Durante a execução da obra será obrigatória a colocação de andaime de proteção do tipo “bandeja-salva-vidas”,
para edifícios de três pavimentos ou mais, observando também os dispositivos estabelecidos por normas do Ministério do Trabalho.

Parágrafo Único. As “bandejas-salva-vidas” constarão de um estrado horizontal de 1,20m (um metro e vinte centímetros)
de largura mínima, com guarda-corpo até a altura de 1,00m (um metro), este tendo inclinação aproximada de 135º (cento e trinta e
cinco graus), em relação ao estrado horizontal.

Art.53. No caso de emprego de andaimes mecânicos suspensos, estes deverão ser dotados de guarda-corpo com altura
de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em todos os lados livres.

Art.54. Após o término das obras ou no caso de paralisação por prazo superior a 04 (quatro) meses, os tapumes deverão
ser recuados ao alinhamento predial e os andaimes retirados.

CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL

SEÇÃO I
DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Art.55. Os materiais de construção, seu emprego e técnica de utilização deverão satisfazer as especificações e normas
oficiais da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art.56. No caso de materiais cuja aplicação não esteja definitivamente consagrada pelo uso, a Prefeitura Municipal poderá
exigir análise e ensaios comprobatórios de sua adequabilidade.
Parágrafo Único. As análises e ensaios de adequabilidade deverão ser realizados em laboratório de comprovada
idoneidade e capacidade técnica.

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SEÇÃO II

DAS ESCAVAÇÕES E ATERROS

Art.57. Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de segurança para evitar o deslocamento de terra para
fora das divisas do lote em construção ou eventuais danos às edificações vizinhas, vias públicas e galerias de água pluvial.

Art.58. No caso de escavações e aterros de caráter permanente, que modifiquem o perfil do lote, antes do início dos
mesmos, o responsável técnico fica obrigado a proteger as edificações lindeiras e o logradouro público, com obras de proteção contra
o deslocamento de terra.

Art.59. A execução de movimento de terra deverá ser precedida de autorização da Prefeitura Municipal nas seguintes
situações:
I - Movimentação de terra com mais de 120m³ (cento e vinte metros cúbicos) de material;

II - Movimentação de terra com qualquer volume em áreas lindeiras a cursos d’água, áreas de várzea e de solos
hidromórficos ou alagadiços;

III - Movimentação de terra de qualquer volume em áreas sujeitas à erosão;

IV - Alteração de topografia natural do terreno que atinja superfície maior que 1.000m² (mil metros quadrados).

Art.60. O requerimento para solicitar a autorização referida no artigo anterior deverá ser acompanhado dos seguintes
elementos:

I - Registro do Imóvel ;

II - Levantamento topográfico do terreno em escala, destacando cursos d’água, árvores, edificações existentes e demais
elementos significativos;

III - Memorial descritivo informando:

a) descrição da tipologia do solo;

b) volume do corte e/ou aterro;

c) volume do empréstimo ou retirada;

d) medidas a serem tomadas para proteção superficial do terreno;

e) indicação do local para empréstimo ou despejo.

IV - Projetos contendo todos os elementos geométricos que caracterizem a situação do terreno antes e depois da obra,
inclusive sistema de drenagem e contenção;

V - Anotações de Responsabilidade Técnica / ART do projeto e execução perante o CREA/RN.

Parágrafo Único. As disposições deste artigo deverão ser igualmente aplicadas no caso de construção de subsolos.

SEÇÃO III

DOS ACESSOS E CIRCULAÇÕES

Art.61. As portas de acesso às edificações, bem como as passagens ou corredores, devem ter largura suficiente para o
escoamento dos compartimentos ou setores da edificação a que dão acesso.
§ 1º. Para atividades específicas devem ser respeitadas:
I - Quando de uso privativo, a largura mínima será de 80cm (oitenta centímetros);
II - Quando de uso coletivo, a largura livre deverá respeitar o mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
§ 2º. As portas de acesso a gabinetes sanitários e banheiros, terão largura mínima de 60cm (sessenta centímetros).
§ 3º. As cozinhas e áreas de serviços terão porta com largura mínima de 80cm (oitenta centímetros);
§ 4º. Os demais compartimentos, terão portas com largura mínima de 70cm (setenta centímetros).

Art.62. As portas de acesso das edificações enquadradas nos Ritos de Categoria 3 e 4 deverão obedecer às normas de
acessibilidade da ABNT (NR-9050).

SEÇÃO IV

DAS ESCADAS E RAMPAS

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Art.63. As escadas de uso comum ou coletivo deverão ter largura suficiente para proporcionar o escoamento do número de
pessoas que dela dependem, respeitando:
I - A largura mínima das escadas de uso comum ou coletivo será de 1,20m (um metro e vinte centímetros);

II - As escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local, poderão ter largura mínima de 80cm
(oitenta centímetros);

III - As escadas deverão oferecer passagem com altura mínima nunca inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros);

IV - Só serão permitidas escadas em leques ou caracol e do tipo marinheiro quando interligar dois compartimentos de uma
mesma habitação;

V - Nas escadas em leque, a largura mínima do degrau será de 7,0cm (sete centímetros), devendo a 50,0cm (cinqüenta
centímetros), do bordo interno, o degrau apresentar a largura mínima do piso de 28,0cm (vinte e oito centímetros);

VI - As escadas deverão ser de material incombustível, quando atenderem a mais de dois pavimentos, excetuando-se
habitação unifamiliar;

VII - Ter um patamar intermediário, de pelo menos 1,00m (um metro) de profundidade, quando o desnível vencido for maior
que 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de altura ou 15 degraus.

VIII - Os degraus das escadas deverão apresentar espelho “e” e piso “p”, que satisfaçam à relação 0,60m <= 2e+p <=
0,65m, admitindo-se:

a) quando de uso privativo: altura máxima: 18cm (dezoito centímetros) e profundidade mínima: 25cm (vinte e cinco
centímetros);

b) quando de uso coletivo: altura máxima: 17,5cm (dezessete centímetros e cinqüenta milímetros) e profundidade mínima:
29cm (vinte e nove centímetros).

Art.64. As escadas de uso coletivo terão obrigatoriamente corrimão em ambos os lados.

Art.65. No caso de emprego de rampas, em substituição às escadas da edificação, aplicam-se as mesmas exigências
relativas ao dimensionamento fixadas para as escadas.

§ 1º. As rampas poderão apresentar inclinação máxima de 20% (vinte por cento) para uso de veículos e de 8,33% (oito
vírgula trinta e tres por cento) para uso de pedestres, sendo a altura mínima entre piso e qualquer obstáculo de 2,20m ( dois metros e
vinte centímetros).

§ 2º. As rampas de veículos leves deverão ter raio interno mínimo de 6,00m (seis metros) e de 12,00m(doze metros) para
veículos de carga e descarga.

§ 3º. Se a inclinação das rampas exceder a 6% (seis por cento) o piso deverá ser revestido com material anti-derrapante.

§ 4º. As rampas de acesso para veículos deverão ter seu início, no mínimo, 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) do
alinhamento predial, no caso de habitação coletiva ou comercial e 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) no caso de habitação
unifamiliar.

§ 5º. As escadas e rampas, exceto aquelas destinadas à habitação de caráter permanente unifamiliar, deverão obedecer a
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas / NT 9050, a fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas
portadoras de necessidades especiais.

Art.66. As escadas e rampas deverão observar todas as exigências da legislação pertinente do Corpo de Bombeiros,
diferenciadas em função do número de pavimentos da edificação.

SEÇÃO V

DAS MARQUISES E SALIÊNCIAS

Art.67. Nos edifícios comerciais ou de serviços de uso geral que forem dotados de marquises as mesmas deverão
obedecer às seguintes condições:
I - Serão sempre em balanço;
II - Terão a altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) em relação ao passeio;
III - A projeção da face externa do balanço deverá ser no máximo igual a 50% (cinqüenta por cento) da largura do passeio
e nunca superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);
IV - Nas ruas para pedestres as projeções máximas e mínimas poderão obedecer a outros parâmetros de acordo com
critério a ser estabelecido pela Prefeitura Municipal;
V - Não possuírem fechamento vertical abaixo da marquise;
VI - Promoverem o escoamento de águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote;
VII - Não prejudicarem a arborização e iluminação pública.
Parágrafo Único. As coberturas leves constituídas por toldos, policarbonato ou material similar, deverão obedecer às
mesmas exigências contidas neste artigo.

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Art.68. As fachadas dos edifícios, quando construídas no alinhamento predial, poderão ter sacadas, floreiras, caixas para
ar condicionado e parassóis, somente acima da marquise.
§ 1º. Os elementos mencionados no caput deste artigo não poderão projetar-se além do alinhamento predial.
§ 2º. Os beirais com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura não serão considerados como área construída,
desde que não tenham utilização na parte superior.

§ 3º. As sacadas não poderão projetar-se, em balanço, sobre o recuos frontal, não se admitindo o mesmo para os
recuos laterais e de fundos.

Art.69. Toda e qualquer sacada deverá ser guarnecida de guarda-corpo - com altura mínima de 0,95m (noventa e cinco
centímetros).

Parágrafo Único. Quando a cobertura do edifício for utilizada como área de lazer, os guarda-corpos deverão ter altura
mínima de 1,30m (um metro e trinta centímetros).

SEÇÃO VI

DOS RECUOS

Art.70. Os recuos das edificações deverão estar de acordo com o disposto na Lei n° 493/06, de 06 de outubro de 2006.

SEÇÃO VII

DOS COMPARTIMENTOS

Art.71. As características mínimas dos compartimentos das edificações residências e comerciais estão definidas nas
Tabelas II, III e IV anexas e parte integrante desta Lei.

SEÇÃO VIII

DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

Art.72. Os locais para estacionamento ou guarda de veículos obedecem à seguinte classificação:


I - Privativo: de uso exclusivo e reservado, integrante de edificação residencial;
II - Coletivo: aberto ao uso da população permanente e flutuante da edificação;
III - Comercial: utilizado para guarda de veículos com fins lucrativos, podendo estar ou não integrado a uma edificação.

Art.73. É obrigatória a reserva de espaços destinados a estacionamento ou garagem de veículos vinculados às atividades
das edificações, com área e respectivo número de vagas calculadas de acordo com o tipo de ocupação do imóvel, conforme o disposto
na Tabela I, do Anexo I desta Lei.

Parágrafo Único. Em nenhuma hipótese as áreas destinadas à garagem e ao estacionamento de veículos das edificações
poderão receber outra destinação.

Art.74. As dependências destinadas a estacionamento de veículos deverão atender às seguintes exigências, além das
relacionadas na Tabela I, do Anexo I desta Lei:
I - Ter pé-direito mínimo de 2,40m (dois metros e vinte centímetros);
II - Ter sistema de ventilação permanente;
III - Ter vão de entrada com a largura mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros)
IV - Os estacionamentos que comportarem mais de 50 (cinqüenta) veículos deverão ser munidos de 02 vãos de no mínimo
3,00m (três metros).
V - As vagas deverão estar locadas em planta e numeradas, com largura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) e comprimento mínimo de 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros), livres de colunas ou qualquer outro obstáculo;
VI - Os corredores de acesso e circulações deverão obedecer ao anexo IV deste documento
§ 1º. As vagas de estacionamento poderão ocupar as faixas de recuos das divisas laterais e de fundos.
§ 2º. Será permitido que as vagas de estacionamento ocupem a faixa correspondente ao recuo obrigatório do alinhamento
predial, desde que o passeio público considere-se sem interrupções e que este esteja dentro das medidas mínimas de 1,50m (hum
metro e cinqüenta centímetros) de largura livre.

Art.75. O rebaixamento do meio-fio para a entrada e saída de veículos deverá ser licenciado e obedecer as seguintes
disposições:
I - Corresponder ao acesso para garagem ou estacionamento de veículos, exceto para uso de serviços automotivos;
II - Para edificações de uso coletivo ou comercial, ter a largura do acesso da edificação, sendo, no máximo, 3,50m (três
metros e cinqüenta centímetros) para um acesso e 7,00m (sete metros) para dois acessos;
III - Para edificações unifamiliares, 3,00m (três metros) por lote.

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Art.76. Nos edifícios de uso público devem haver vagas de estacionamento para pessoas portadoras de necessidades
especiais, identificadas para esse fim, obedecendo a NT 9050 da ABNT, resguardada a proporção de quantidades expostas na Tabela
I do Anexo I deste documento.

Art.77. Os estacionamentos descobertos deverão ser arborizados na proporção mínima de uma árvore para cada 3 (três)
vagas.

SEÇÃO IX

DAS ÁREAS DE RECREAÇÃO

Art.78. Será obrigatória a destinação para áreas de recreação em edificações que obedecem o Rito de Categoria 4.

§ 1º. A área de recreação coletiva poderá ocupar os recuos laterais e de fundos, desde que sejam no térreo e que
obedeçam as Normas referentes recuo e ocupação.
§ 2º. Não será computada como área de recreação coletiva a faixa correspondente ao recuo obrigatório do alinhamento
predial.

Art.79. Em todas as edificações com 04 (quatro) ou mais unidades residenciais, será exigida uma área de recreação
coletiva, equipada, aberta ou coberta, com pelo menos 6,0m 2 (seis metros quadrados) por unidade habitacional.

SEÇÃO X
DOS PASSEIOS E MUROS

Art.80. Os proprietários de imóveis que tenham frente para ruas pavimentadas ou com meio-fio e sarjeta ficam obrigados a
pavimentar e conservar os passeios à frente de seus lotes.
§ 1º. Os passeios terão a declividade transversal máxima de 2% (dois por cento), e deverão atender ao padrão adotado
pela Prefeitura em regulamento específico.
§ 2º. Quando os passeios se acharem em mau estado, a Prefeitura intimará os proprietários a consertá-los no prazo
máximo de 30 (trinta) dias.
§ 3º. Caso proprietário não efetue o conserto, a Prefeitura realizará o serviço, cobrando do proprietário as despesas totais,
acrescido do valor da correspondente multa.

Art.81. Serão comuns os muros e cercas divisórias entre as propriedades, devendo os proprietários concorrer, em iguais
condições, para a construção e conservação.

Parágrafo Único. Quando o muro estiver dentro da área do lote, o mesmo pertencerá ao lote, e os recuos deverão ser
tomados a partir da face externa deste.

Art.82. A Prefeitura Municipal poderá exigir dos proprietários a construção de muros de sustentação e de revestimento de
terras (muro de arrimo), sempre que houver desnível entre terreno e logradouro.
§ 1º. A mesma providência poderá ser determinada nas divisas com vizinhos, quando a terra do terreno mais alto ameaçar
desabar ou para evitar o arrastamento de terra decorrente de enxurradas e possíveis infiltrações nos imóveis lindeiros.
§ 2º. Obrigatoriamente deverá a obra de execução de muros de arrimo ser acompanhada por responsável técnico
habilitado no CREA/RN e apresentada ART de projeto e execução.

SEÇÃO XI
ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Art.83. Em qualquer edificação de Rito de Categoria 4 deverá ser garantido o acesso adequado às pessoas portadoras de
necessidades especiais, nos termos das normas técnicas brasileiras sobre o assunto.

§ 1º. Quando existir desnível entre o piso do pavimento térreo e o passeio, ou quando houver desníveis internos, será
obrigatória a utilização de rampas, com inclinação máxima e largura mínima conforme a NBR 9050 para acesso e locomoção às
pessoas portadoras de necessidades especiais.

§ 2º. Quando não houver rampas, o acesso das pessoas portadoras de necessidades especiais a outros pavimentos
deverá ser feito através de elevador conforme a norma NBR 9050.

§ 3º. Deverá ser garantido pelo menos uma instalação sanitária, para as pessoas portadoras de necessidades especiais, a
qual deverá possuir dimensionamento que possibilite seu uso com cadeira de rodas.

Art.84. Nos cinemas, auditórios, templos, teatros, estádios, ginásios esportivos e congêneres deverão existir espaços para
espectadores em cadeiras de rodas ao longo dos corredores, na proporção de 1% (um por cento) da lotação do estabelecimento.

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Art.85. Os meios-fios e calçadas serão rebaixados conforme a NBR 9050 para acesso e locomoção às pessoas portadoras
de necessidades especiais. Nos canteiros centrais, rebaixamento total do meio-fio e piso na largura das faixas de pedestres.

Art.86. Deverão ser reservadas vagas de estacionamento para às pessoas portadoras de necessidades especiais
próximas da entrada das edificações de uso público, com largura mínima de 3,50 metros (três metros e cinqüenta centímetros), na
seguinte proporção de vagas/vagas para deficientes físicos:

a) até 25 vagas: 01 vaga

b) de 26 a 50 vagas: 02 vagas

c) de 51 a 100 vagas: 04 vagas

d) acima de 100 vagas: 04 vagas + 01 para cada 100 vagas excedentes

SEÇÃO XII
DA ILUMINAÇÃO, DA VENTILAÇÃO E DA ACÚSTICA

Art.87. Deverão ser explorados o uso de iluminação natural e a renovação de ar, sem comprometer o conforto térmico das
edificações.

Art.88. Todos os compartimentos, de qualquer local habitável, para os efeitos de insolação, ventilação e iluminação, terão
aberturas em qualquer plano, abrindo diretamente para logradouro público, recuo ou pátio.
Parágrafo Único. As edificações deverão atender os parâmetros de recuo dispostos na Lei Municipal de Zoneamento de
Uso e Ocupação do Solo e do Art. 1.301 da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002.

Art.89. Todas as aberturas deverão guardar uma distancia mínima de 1,50m que deverá ser calculada
perpendicularmente, da parede à extremidade mais próxima da divisa.

Art.90. Nas fachadas das edificações não será permitida a instalação de placas, painéis, ou qualquer tipo de elemento que
venha a prejudicar a iluminação ou a ventilação de seus compartimentos internos.

Art.91. São considerados suficientes para a insolação, ventilação e iluminação dos compartimentos, os espaços que
obedecem as Tabelas II, III e IV anexas a esta Lei.
Art.92. Os compartimentos sanitários, ante-salas, corredores e lavanderias, poderão ser ventilados indiretamente por meio
de forro falso (dutos horizontais) ou zenitalmente através de compartimentos contínuos ou aberturas com a observância das seguintes
condições:
I - Terem a dimensões mínimas conforme o Art. 86
II - Comunicação direta com espaços livres;

Art.93. Os compartimentos sanitários, ante-sala, corredores e lavanderias poderão ter ventilação forçada, feita por
exaustor, e observadas as seguintes condições:
I – Terem saídas de Comunicação direta com espaços livres
II - Apresentar o projeto referente a matéria que trata o “caput” deste artigo, memorial descritivo e ART do responsável
técnico pela elaboração do projeto.

Art.94. Quando os compartimentos tiverem aberturas para insolação, ventilação e iluminação sob alpendre, terraço ou
qualquer cobertura, a área do vão de iluminação natural deverá ser obedecidas acrescida de mais 25% (vinte e cinco por cento), além
do mínimo exigido na Tabelas II, III e IV anexas e parte integrante desta Lei.

Parágrafo Único. Quando os vãos de iluminação e ventilação derem para área descoberta confinante com elementos de
vedação de altura superior a 3,00m (dois metros), estas áreas terão um mínimo de 2,00m² (dois metros quadrados) com largura
mínima de 1,00m (hum metro).

CAPÍTULO VII
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

SEÇÃO I
DAS RESIDÊNCIAS ISOLADAS

Art.95. As residências poderão ter dois compartimentos conjugados, desde que o compartimento resultante tenha, no
mínimo, a soma das dimensões mínimas exigidas para cada um deles.

SEÇÃO II
DAS RESIDÊNCIAS GEMINADAS

Art.96. Consideram-se residências geminadas, duas unidades de moradia contíguas, que possuam uma parede comum,
com testada mínima, de 6,00 m (seis metros) para cada unidade.
Parágrafo Único. O lote das residências geminadas, só poderá ser desmembrado quando cada unidade tiver as

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dimensões mínimas de lote estabelecidas pela Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano e as moradias, isoladamente,
estejam de acordo com este Código.

Art.97. A taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento são os definidos pela Lei de Zoneamento para a zona onde
se situarem.

SEÇÃO III
DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS E CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS

Art.98. Consideram-se conjuntos residenciais e/ou condomínios horizontais os que tenham mais de 1 (uma) unidade de
moradia.

Art.99. O projeto de implantação de conjunto residencial e/ou condomínio será submetido à apreciação da Prefeitura
Municipal e deverá atender as seguintes condições:

§ 1º. As faixas de acesso deverão ter as seguintes dimensões mínimas:


a) 2,00 m (dois metros), quando destinados aos pedestres;

b) Para Conjuntos Residenciais: 10,00m (dez metros), sendo 7,00m (sete metros) de faixa de rolamento 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) de cada passeio e 1,00m (um metro) de canteiro, quando as edificações estiverem situadas em
ambos os lados da faixa de acesso e esta tiver mais de 250,00m (duzentos e cinquenta metros) de comprimento.

c) As ruas internas para Condomínios Horizontais será de no mínimo 5,00m (cinco metros) de faixa de rolamento; 1,50m
(hum metro e cinquenta centímetros) de passeio para cada lado;

§ 2º. As divisas do conjunto residencial ou condomínio horizontal com o logradouro público deverão ser realizadas através
de lotes com frente e abertos para a via pública;
§ 3º. A área do terreno de uso privativo deverá atender à área mínima estabelecida pela Lei Municipal de Zoneamento de
Uso e Ocupação do Solo;
§ 4º. O condomínio deverá possuir área de recreação, com área equivalente a 6,00m² (seis metros quadrados), por
unidade de moradia;
§ 5º. As áreas de acesso serão revestidas com pavimento permeável;
§ 6º. O terreno deverá ser adequadamente drenado, sendo que a vazão de saída deverá ser igual à original, antes da
implantação do empreendimento;
§ 7º. A infra-estrutura exigida deve observar o disposto na Lei de Parcelamento do Solo Urbano;
§ 8º. Será exigida a reserva de área pública e outras obrigações contempladas pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano;
§ 9º. Será exigida apresentação da minuta da instituição do condomínio.

CAPÍTULO VIII
SEÇÃO I

DAS EDIFICAÇÕES PARA O TRABALHO, COMÉRCIO E PRÉDIOS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL

Art.100. As edificações destinadas ao trabalho devem atender às seguintes disposições legais específicas:

I – Normas do Serviço Autônomo de Águas e Esgoto do Município;

II - Normas de Concessionárias de Serviços Públicos;

III - Normas de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros;

IV - Normas Regulamentadoras da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art.101. As edificações destinadas ao comércio em geral deverão observar os seguintes requisitos:


I - Obrigatório a construção de sanitários separados para os dois sexos, na proporção de um sanitário para cada 200,00m 2
(duzentos metros quadrados);
II - Nos locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos os pisos e as paredes até 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) deverão ser revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável;
III - Os supermercados, mercados e lojas de departamento, farmácias, açougues, peixarias deverão atender às exigências
específicas, estabelecidas neste Código, bem como regulamentos especiais vigentes para cada uma de suas seções.

SEÇÃO II
DOS RESTAURANTES, BARES, CAFÉS, CONFEITARIAS,
LANCHONETES E CONGÊNERES

Art.102. As edificações deverão observar, no que couber, as disposições da Seção I deste Capítulo.

Art.103. Nos estabelecimentos com área acima de 40,00m² (quarenta metros quadrados), e nos restaurantes,
independente da área construída, serão necessários compartimentos sanitários públicos distintos para cada sexo, obedecendo aos

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requisitos de no mínimo, 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório para cada 40,00m² (quarenta metros quadrados) de área útil, como
também, observando as disposições do Decreto 5296 de 02.12.2004 e da NBR-9050.

Parágrafo Único. Na quantidade de sanitários estabelecida neste artigo, deverão ser consideradas as exigências das
normas para atendimento dos portadores de necessidades especiais.

Art.104. Os locais destinados ao preparo, manipulação ou depósito de alimentos deverão ter aberturas para o exterior ou
sistema de exaustão que garantam a perfeita tiragem dos gases e fumaça para o exterior, não interferindo negativamente nas unidades
vizinhas nem na qualidade do ar.

SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS

Art.105. As edificações destinadas à indústria em geral, fábricas e oficinas, deverão:


I - Ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível apenas nas esquadrias
e estruturas de cobertura;
II - Ter os dispositivos de prevenção contra incêndio de conformidade com as determinações deste Código e do Corpo de
Bombeiros.

§ 1º. Os compartimentos, quando tiverem área superior a 75,00m 2 (setenta e cinco metros quadrados), deverão ter pé-
direito mínimo de 3,20m (três metros e vinte centímetros);
§ 2º. Quando os compartimentos forem destinados à manipulação ou depósito de inflamáveis, os mesmos deverão
localizar-se em lugar separado, de acordo com normas específicas relativas à segurança na utilização de inflamáveis líquidos ou
gasosos, ditados pelos órgãos competentes, em especial o Corpo de Bombeiros.

Art.106. Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões ou quaisquer outros aparelhos onde se produza ou concentre
calor deverão obedecer as normas técnicas vigentes e disposições do Corpo de Bombeiros, admitindo-se:
I - Uma distância mínima de 1,00m (um metro) do teto, sendo esta distância aumentada para 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros), pelo menos, quando houver pavimento superposto;
II - Uma distância mínima de 1,00m (um metro) das paredes das divisas com lotes vizinhos.

Art.107. Nas edificações para o trabalho, destinadas ao uso industrial, as instalações sanitárias deverão possuir as
seguintes proporções mínimas:
I - Lavatórios: 1 (um) para cada 20 (vinte) pessoas;
II - Vasos sanitários: 1 (um) para cada 20 (vinte) pessoas;
III - Chuveiros: 1(um) para cada 20 (vinte) pessoas.

CAPÍTULO IX
DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS

SEÇÃO I

DAS ESCOLAS

Art.108. As edificações destinadas a escolas e estabelecimentos congêneres, deverão obedecer às normas municipais,
estaduais e federais específicas, além das seguintes exigências:
§ 1°. Os estabelecimentos destinados a cursos de 1° e 2° graus ou equivalentes deverão satisfazer aos seguintes critérios:

a) Os edifícios escolares, destinados a cursos de 1° e 2° graus ou equivalentes, deverão ter comunicação direta obrigatória
entre a área de fundo e o logradouro público, por uma passagem de largura mínima de 3m (três metros) e altura mínima de 3,50 m
(três metros e cinqüenta centímetros).

b) As edificações destinadas a escolas de 1° e 2° graus ou equivalentes não poderão ocupar área superior a 1/3 (um terço)
do lote, excluídos os galpões destinados a recreios e que sejam cobertos.

c) Será obrigatória a construção de recreio coberto nas escolas de 1° e 2° graus com área correspondente no mínimo, a
1/3 ( um terço) da soma das áreas das salas de aula e, no máximo a 1/3 (um terço) da área não ocupada pela edificação.

d) As escolas e rampas internas deverão ter em sua totalidade largura correspondente, no mínimo, a um centímetro por
aluno previsto no lotação do pavimento superior, acrescida de 0,5cm (zero vírgula cinco centímetros) por aluno de outro pavimento que
delas dependa.

e) As escadas deverão ter largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e não poderão apresentar trechos
em leque. As rampas não poderão ter largura inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e nem apresentar declividade
superior a 10% (dez por cento).

f) Os corredores deverão ter largura correspondente, no mínimo a um centímetro por aluno, que deles dependa,
respeitando o mínimo absoluto de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);

g) As portas das salas de aula terão largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) e altura mínima de 2,10m (dois metros
e dez centímetros).

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h) As salas de aula, quando de forma retangular, terão comprimento igual a, no máximo, uma vez e meia sua largura.

§ 2°. No caso de ser prevista a localização de armários ou vestiários ao longo dos corredores, será exigido o acréscimo de
0,50m (meio metro) por lado utilizado.

§ 3°. As salas de aula especializadas não se aplicam as exigências deste artigo, devendo, entretanto, apresentarem
condições adequadas às finalidades da especialização.

§ 4°. A área das salas de aula corresponderá, no mínimo, a um metro quadrado por aluno lotado em carteira dupla e a
1,35m², quando em carteira individual.

§ 5°. Os auditórios ou salas de grande capacidade, ficam sujeitas especialmente ao seguinte:

a) A área útil não será inferior a 0,80m² (zero vírgula oito metros quadrados) por pessoa;

b) Será comprovada a perfeita visibilidade para qualquer espectador da superfície, da mesa do orador, bem como dos
quadros ou tela de projeção por meio de gráficos justificativos;

c) A ventilação será assegurada por meio de dispositivos que permitam abrir, pelo menos uma superfície equivalente a
1/10 (um décimo) área da sala sem prejuízo da renovação mecânica de 20m³ (vinte metros cúbicos) de ar por pessoa no período de
uma hora;

d) O pé-direito médio da sala de aula não será inferior a 3,00m (três metros), com o mínimo, em qualquer ponto, de 2,50m
(dois metros e meio);

e) Não serão admitidas nas salas de aula iluminação dos tipos: unilateral adjacente, devendo as aberturas de iluminação
ser obrigatoriamente dispostas no lado maior;

f) As aberturas de iluminação não podem ser inferior a 1/5 (um quinto) da do piso;

g) A área dos vãos de ventilação deverá ser, no mínimo, a metade da área da abertura de iluminação;

h) As paredes das salas de aula e dos corredores deverão ser até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros),
no mínimo, revestidas com material liso, impermeável e resistente a freqüentes lavagens. A pintura será de cor clara;

i) As escolas deverão ter compartimentos sanitários devidamente separados, para uso de um e de outro sexo.

§ 6°. Os compartimentos, em cada pavimento, deverão ser dotados de latrinas em número correspondente, no mínimo, a
uma para cada grupo de 25 (vinte e cinco) alunos ou fração; uma latrina e um mictório para cada grupo de 40 (quarenta) alunos ou
fração; e um lavatório para cada grupo de 40 (quarenta) alunos ou fração, previstos na lotação do edifício. As portas das celas em que
estiverem situadas as latrinas deverão ser colocadas de forma a deixar um vão livre de 0,15 m (zero vírgula quinze centímetros) de
altura na parte inferior e 0,30 m (zero vírgula trinta centímetros), no mínimo, na parte superior, acima da altura mínima de 2,10 m (dois
metros e dez centímetros).

§ 7°. Nas escolas as cozinhas e copas, quando houverem, deverão satisfazer às exigências mínimas estabelecidas para
tais compartimentos em hotéis.

§ 8°. Nos internatos serão observadas as disposições referentes no § 7°, deste artigo, e no artigo 146, inciso VI, além das
disposições referentes a locais ou compartimentos para fins especiais no que lhes forem aplicáveis.

§ 9°. As escolas deverão ser dotadas de reservatório d’água com capacidade correspondente a 30 (trinta) litros, no mínimo,
por aluno previsto na lotação do edifício.

SEÇÃO II

DAS UNIDADES DE SAÚDE

Art.109. As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e congêneres deverão estar de acordo com as normas
do Sistema Autônomo de Águas e Esgoto e demais Normas Técnicas Especiais além das demais disposições gerais vigentes no
Município.

Art. 110. Os estabelecimentos hospitalares e congêneres deverão atender às seguintes exigências específicas dos órgãos
de controle de saúde e seus Ritos de análise precederão de anuência prévia ao licenciamento.

SEÇÃO III

DOS AUDITÓRIOS, CINEMAS, TEATROS, SALÕES DE BAILE, GINÁSIOS DE ESPORTES, TEMPLOS RELIGIOSOS E SIMILARES

Art.111. As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros, salões de baile, ginásios de esportes, templos religiosos
e similares, deverão atender as seguintes disposições:
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I - Ter instalações sanitárias separadas para cada sexo, com as seguintes proporções mínimas:
a) para o sanitário masculino, um vaso sanitário, um lavatório e um mictório para cada 100 (cem) lugares;
b) para o sanitário feminino, um vaso sanitário e um lavatório para cada 100 (cem) lugares;
II - Para efeito de cálculo do número de pessoas será considerado, quando não houverem lugares fixos a proporção de
2
1,00m (um metro quadrado) por pessoa, referente a área efetivamente destinada as mesmas;
III - Serão obrigatórias instalações sanitárias para as pessoas portadoras de necessidades especiais físicas, à razão de
3% (três por cento) da proporção definida no inciso I deste artigo, e no mínimo 1 (um);
IV - As instalações destinadas ao pessoal auxiliar de serviço serão dimensionadas à razão de 1 (uma) para cada 20 (vinte)
pessoas;
V - As portas deverão ter a mesma largura dos corredores sendo que as de saída da edificação deverão ter sua largura
correspondente a 0,01m (um centímetro) pôr lugar, não podendo ser inferiores a 2,00 m (dois metros), e deverão abrir de dentro para
fora;
VI - Os corredores de acesso e escoamento, cobertos ou descobertos, terão largura mínima de 2,00 m (dois metros), com
um acréscimo de 0,01m (um centímetro) a cada grupo de 10 (dez) pessoas excedentes a lotação de 150 (cento e cinqüenta) lugares;
VII - As circulações internas à sala de espetáculos deverão possuir nos seus corredores longitudinais e transversais largura
mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), as quais serão acrescidas de 1,00cm (um centímetro) por lugar excedente a 100
(cem) lugares;
VIII - Quando o local de reunião ou salas de espetáculos estiver situado em pavimento que não seja térreo, serão
necessárias duas escadas, no mínimo, que deverão obedecer às seguintes condições:
a) as escadas deverão ter largura mínima de 2,00m (dois metros), e ser acrescidas de 1,00cm (um centímetro) por lugar
excedente superior a 100 (cem) lugares;
b) sempre que a altura a vencer for superior a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), devem ter patamares, os quais
terão profundidade de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
IX - As escadas não poderão ser desenvolvidas em leque ou caracol;
X – Deverá haver obrigatoriamente sala de espera cuja área mínima, deverá ser de 0,20m 2 (vinte centésimo de metros
quadrados) por pessoa, considerando a lotação máxima;
XI - As escadas poderão ser substituídas por rampas, com no máximo 8% (oito por cento) de declividade, cumpridas,
entretanto, as exigências para escadas estabelecidas no Inciso V, deste artigo;
XII - As escadas e rampas deverão cumprir, no que couber, o estabelecido na Seção IV, do Capítulo V, deste Código;
XIII - Os dispositivos de prevenção contra incêndio são obrigatórios devem estar em conformidade com as determinações
deste Código e do Corpo de Bombeiros;
XIV – Deverá haver obrigatoriamente via de acesso, circulação e utilização para pessoas portadoras de necessidades
especiais, nos termos da Norma Brasileira - NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

XV - Nos locais de reunião, incluindo templos religiosos, casas de diversões, auditórios, museus, salas de conferências,
cinemas, teatros, salões de baile e congêneres que abrigarem mais de 100 pessoas, o Município poderá exigir projeto acústico dentro
das normas técnicas exigidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou de legislação específica.

Art.112. As edificações destinadas a oficinas mecânicas deverão obedecer às seguintes condições:


I - Ter área coberta capaz de comportar os veículos em reparo ou manutenção;
II - Ter pé-direito mínimo de 3,00m (três metros), inclusive nas partes inferior e superior, e superior dos jiraus ou mezaninos
ou 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros) quando houver elevador para veículo;
III - Ter compartimentos sanitários e demais dependências destinadas aos empregados, em conformidade com as
determinações deste Código;
IV - Ter os pisos, revestidos de material impermeável e resistente a freqüentes lavagens, com sistema de drenagem
independente do da drenagem pluvial ou de águas servidas, para escoamento das águas residuais, as quais deverão passar por
caixas separadoras de resíduos de combustíveis antes da disposição na rede pública, conforme padrão estabelecido pelas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e observar as exigências dos órgãos estadual e municipal responsável pelo
licenciamento ambiental;

V - A área a ser pavimentada, atendendo a taxa de permeabilidade definida na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do
Solo, deverá ter declividade máxima de 3% (três por cento), com drenagem que evite o escoamento das águas de lavagem para os
logradouros públicos;

VI – Local para carga e descarga de materiais e veículos no interior do lote.

Art.113. A autorização para construção de postos de abastecimento de veículos e serviços será concedida com
observância das seguintes condições:

I - Para a obtenção do Alvará de Construção ou Localização dos postos de abastecimento junto à Prefeitura Municipal,
será necessária a análise de projetos com a emissão de correspondente certidão de licenciamento preliminar pelo órgão municipal
competente;
II - Os terrenos devem possuir área igual ou superior a 900 m 2 (novecentos metros quadrados) e testada mínima de 30m
(trinta metros);
III - As construções deverão ter um raio de distanciamento mínimo de 100m (cem metros) de equipamentos comunitários
existentes;
IV - As instalações de abastecimento, bem como as bombas de combustíveis deverão distar, no mínimo, 8,00m (oito
metros) do alinhamento predial e 5,00m (cinco metros) de qualquer ponto das divisas laterais e de fundos do lote;
V - No alinhamento do lote deverá haver um jardim para evitar a passagem de veículo sobre os passeios;
VI - O acesso de veículos (entrada e saída) será feito com largura mínima de 4,00m (quatro metros) e máxima de 8,00m
(oito metros), devendo ainda guardar distância mínima de 2,00m (dois metros) das laterais do terreno;
VII - Não poderá ser rebaixado o meio fio no trecho correspondente à curva da concordância das ruas, e no mínimo a
5,00m (cinco metros) do encontro dos alinhamentos prediais;
VIII - Para testadas com mais de 1 (um) acesso, a distância mínima entre eles é de 5,00m (cinco metros);

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IX - A projeção horizontal da cobertura da área de abastecimento não será considerada para aplicação da Taxa de
Ocupação da zona, estabelecida pela Lei de Zoneamento de Uso do Solo;
X - A projeção horizontal não pode avançar sobre o recuo do alinhamento predial;
XI - Os depósitos de combustíveis dos postos de serviço e abastecimento deverão obedecer às normas da Agência
Nacional do Petróleo – ANP, bem como atender as exigências legais do Corpo de Bombeiros, da Agência Nacional do Petróleo - ANP
e demais leis pertinentes;
XII - Todos os tanques subterrâneos e suas tubulações deverão ser testados quanto a sua estanqueidade, segundo as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e da Agência Nacional do Petróleo - ANP, e aprovado pelo órgão
ambiental competente;
XIII - Para todos os postos de abastecimento e serviços existentes ou a serem construídos, será obrigatória a instalação
de pelo menos 3 (três) poços de monitoramento de qualidade da água do lençol freático;
XIV - Deverão ser realizadas análises de amostras de água coletadas dos poços de monitoramento, da saída do sistema
de retenção de óleos e graxas e do sistema de tratamento de águas residuais existentes nos postos de abastecimento e congêneres,
segundo parâmetros a serem determinados pelo órgão municipal competente;
XV - Os postos de serviço e abastecimento deverão ter, no mínimo, um compartimento sanitário, obedecendo as
disposições do decreto 5296 e da NBR-9050;
XVI - Os postos de serviço e abastecimento deverão ter compartimentos sanitários e demais dependências para o uso
exclusivo para os empregados;
XVII - A área não edificada dos postos deverá ser pavimentada em concreto, asfalto, paralelepípedo, ou similar, tendo
declividade máxima de 3%, com drenagem que evite o escoamento das águas de lavagem para os logradouros públicos;

XVII - No alinhamento do lote deverá haver um mureta com 0,50m (cinqüenta centímetros) de altura para evitar a
passagem de veículos sobre os passeios;
XVIII - Os acessos serão, no mínimo, 2 (dois) com largura livre máxima de 7,00m (sete metros) cada um.

§ 1º. Os postos de abastecimento de veículos e serviços só poderão ser instalados em edificações destinadas
exclusivamente para este fim.

§ 2º. Serão permitidas atividades comerciais junto aos postos de abastecimento de combustíveis e serviço, somente
quando localizadas no mesmo nível dos logradouros de uso público, com acesso direto e independente.

§ 3º. Para fins de liberação do Alvará de Construção de postos de serviço e abastecimento de combustível, a preferência
será dada ao processo com número de protocolo mais antigo.

§ 4º. Para a obtenção do Visto de Conclusão de Obras será necessária a vistoria das edificações quando da sua
conclusão, com a emissão do correspondente laudo de aprovação pelo órgão municipal competente.

§ 5º. As medidas de proteção ambiental para armazenagem de combustíveis, estabelecidas nesta Lei, aplicam-se a todas
as atividades que possuam estocagem subterrânea de combustíveis.

Art.114. As instalações para lavagem ou lubrificação de veículos deverão obedecer às seguintes condições:
I - Estar localizadas em compartimentos cobertos, e fechados em 2 (dois) de seus lados, no mínimo, com paredes
fechadas em toda a altura ou ter caixilhos fixos sem aberturas;
II - Ter as partes internas das paredes revestidas de material impermeável, liso e resistente a freqüentes lavagens até a
altura de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros), no mínimo;
III - Ter pé-direito mínimo de 3 m (três metros) ou de 4,50 m (quatro metros e cinqüenta centímetros) quando houver
elevador para veículo;
IV - Ter as aberturas de acesso, distantes 6,0 m (seis metros) no mínimo, do alinhamento predial ou das divisas do lote;
V - Ter um filtro de areia destinado a reter óleos e graxas provenientes da lavagem de veículos;
VI - Ter os pisos, revestidos de material impermeável e resistente a freqüentes lavagens.
VII - Possuir sistema de drenagem independente do da drenagem pluvial e ou de águas servidas, para escoamento das
águas residuais, as quais deverão passar por caixas separadoras de resíduos de combustíveis antes da disposição na rede pública,
conforme padrão estabelecido pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e observadas às exigências dos
órgãos estadual e municipal responsável pelo licenciamento ambiental.

SEÇÃO IV

HOTÉIS, POUSADAS E SIMILARES


Art. 115 - Além das disposições gerais deste Código que lhe forem aplicáveis, as construções destinadas a hotéis deverão
satisfazer as seguintes condições:

I – Além das peças destinadas a habitação, deverão no mínimo, possuir as seguintes dependências:

a) Vestíbulo;

b) Serviços de portaria, administração, recepção e comunicação;

c) Sala de estar;

d) Cozinha para preparo de desjejum (área de 20 m²);

e) Dependência para guarda de utensílios de limpeza e serviços;

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f) Rouparia;

g) Depósito para guarda de bagagem de hóspedes; e

h) Vestiário e sanitário de serviço.

II – Em hotéis com mais de 50 (cinqüenta) quartos, os dormitórios poderão ter área mínima de 8 m² quando tiver apenas
um leito, e de 12 m² com 2 (dois) leitos, mantendo sempre a dimensão mínima de 2,85 m;

III – Os banheiros privativos, corredores, escadas e galerias de circulação, terão largura mínima de 1,50 m e o pé-direito
poderá ser reduzido até 2,20 m;

IV – Quando os quartos não possuírem banheiro privativo deverá existir no andar para cada grupo de 5 (cinco) quartos ou
fração, no mínimo, um banheiro para cada sexo;

V – Os edifícios, quando tiverem 4 (quatro) ou mais pavimentos, serão dotados de 2 (dois) elevadores, devendo as
escadas ser claramente dispostas e assinaladas;

VI – Deverão possuir reservatórios de água, específicos para a instalação contra incêndio, e sistema de luzes de
emergência; e

VII – Quando existir lavanderia, essa deverá possuir a seguintes dependências:

a) Depósito de roupa servida;

b) Local de lavagem e secagem de roupa;

c) Local para passar ferro; e

d) Depósito de roupa limpa.

Art. 116 - Serão consideradas pensões as moradias coletivas semelhantes a hotéis, contendo até (10) quartos e
fornecendo alimentação em refeitório coletivo.

Parágrafo Único – As pensões ficam dispensadas dos incisos: I-a, I-b, III e VI, do artigo anterior.

Art. 117 - Serão considerados motéis as moradias coletivas semelhante a hotéis, contendo até 20 (vinte) quartos e dotadas
de um local de estacionamento para cada quarto.

§ 1º - Os motéis ficam dispensados dos incisos: I-a, I-c, I-g, VI.

§ 2º - Os motéis poderão ter postos de serviços e restaurante, devendo seu projeto explicitar o tráfego de veículos.

Art. 118 - Entende-se por Hotel-residência o estabelecimento cujas unidades de hospedagem sejam exclusivamente de
espécie apartamento residência, constituída por, no mínimo, sala equipada com cozinha, quarto, banheiro, explorado ou administrado
total ou parcialmente por uma única empresa para atividade hoteleira, independentemente de razão social ou nome fantasia de que se
utilize, tais como Apart-Hotel, Flat-Service, ou Residence-Service.

§ 1º - O estabelecimento descrito no caput, deste artigo poderá dispor de

unidades de hospedagem de propriedade individualizada, cedida ou não, para a exploração ou administração hoteleira, porém todas as
áreas e dependências sociais do estabelecimento serão comuns aos hóspedes e residentes.

§ 2º - As unidades de hospedagem podem atender, alternadamente, as

atividades de hospedagem e uso residencial.

Art. 119 - Além das unidades de hospedagem o hotel-residência deverá possuir, no mínimo, espaço para:

I - Hall de recepção ou espera;

II – Banheiro para funcionários;

III – Administração;

IV – Lavanderia;

V – Depósito ou almoxarifado;

VI – Guarda-valores e bagagem;

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VII – Lazer e recreação; e

VIII – Estacionamento.

Art. 120 - As áreas destinadas aos serviços deverão ser independentes dasáreas destinados aos hóspedes e residentes.

Art. 121 - As áreas e dimensões mínimas dos compartimentos obrigatórios para hotel-residência são:

a) Quarto de dormir:

área = 9,00 m², dimensão = 2,80 m;

b) Sala de estar privativa da unidade de hospedagem:

área = 10,00 m², dimensão = 2,50 m;

c) Cozinha:

área = 3,00 m², dimensão = 1,20 m; e

d) Banheiro privativo da unidade de hospedagem:

área = 2,80 m², dimensão = 1,20 m;

CAPÍTULO XIV

DA NOMECLATURA DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS E DA NUMERAÇÃO DOS PRÉDIOS

Art. 122 - Para a denominação das vias e logradouros públicos deverão ser obedecidos os seguintes critérios:
I - Não poderão ser demasiado extensas, de modo que prejudiquem a precisão e clareza das indicações;

II - Não poderão conter nomes de pessoas vivas;

III - Não poderá haver no Município duas ruas com o mesmo nome.

Art. 123 - A numeração dos imóveis existentes construídos ou reconstruídos far-se-á atendendo-se às seguintes normas:

I - O número de cada edificação corresponderá à distância em metros medida desde o eixo de cruzamento dos logradouros
públicos até o fim do lote;
II - Para efeito de estabelecimentos do ponto inicial a que se refere o inciso I, será obedecido o seguinte sistema de
orientação:

a) as vias públicas cujo eixo se colocar, sensivelmente, nas direções norte-sul ou leste-oeste serão orientadas,
respectivamente, de norte para sul e leste para oeste;

b) as vias públicas cujo eixo se colocar em direção diferente das mencionadas na alínea “a”, serão orientadas do quadrante
noroeste para o quadrante sudeste e do quadrante nordeste para o quadrante sudoeste.

III - A numeração será par à direita e ímpar para a esquerda, a partir do início do logradouro público;

IV - Quando a distância em metros, de que trata o inciso I deste artigo, não for número inteiro, adotar-se-á o inteiro
imediatamente superior;

V - É obrigatória a colocação de placa de numeração do tipo oficial ou artística com o número designado, não podendo
ser colocada em ponto que fique a mais de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) acima do nível da soleira do alinhamento
e à distância maior de 10,00m (dez metros), em relação ao alinhamento;
VI - Quando em uma edificação houver mais de um elemento independente (apartamentos, cômodos ou escritórios) e
quando em um mesmo terreno houver mais de uma edificação destinada à ocupação independente, cada um destes elementos
deverá receber numeração própria, porém sempre com referência à numeração da entrada do logradouro público;
VII - As edificações com mais de um pavimento onde hajam elementos independentes, os números serão distribuídos
com três e quatro algarismos, devendo o algarismo da classe das centenas e dos milhares, indicar o número do pavimento-
considerando sempre o pavimento térreo como o primeiro pavimento, enquanto o algarismo das dezenas e das unidades indicar a
ordem dos elementos em cada pavimento;
VIII - A numeração a ser distribuída nos subterrâneos e nas sobrelojas, será precedida das letras maiúsculas “S” e “SL”
respectivamente.
CAPÍTULO XV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

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Art. 124 - As infrações às disposições desta lei serão punidas com as seguintes penalidades:

I - Embargo e Interdição da obra ou serviço ;


II - Multas;
III - Demolição da obra;

IV - Apreensão de Materiais e equipamentos

Parágrafo Único. As penalidades serão aplicadas ao proprietário e ao responsável técnico.

Art. 125 - A obra em andamento será embargada se:

I - Estiver sendo executada sem o alvará, quando este for necessário;

II - For construída, reconstruída ou acrescida, em desacordo com os termos do alvará;

III - Não for observado o alinhamento;

IV - Estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o público ou para as pessoas que a constroem.

Art. 126 - Ocorrendo um dos casos mencionados no artigo anterior, o encarregado da fiscalização fará o embargo
provisório da obra, por simples comunicação escrita ao responsável técnico e ao proprietário, dando imediata ciência do mesmo à
autoridade superior.

Art. 127 - Se o infrator desobedecer ao embargo, ser-lhe-á aplicada a multa prevista conforme disposto nesta lei.

Parágrafo Único - Será cobrado o valor da multa a cada reincidência das infrações cometidas, previstas nos artigos
anteriores, sem prejuízo a outras penalidades legais cabíveis.

Art. 128 - O auto de infração será levado ao conhecimento do infrator para que o mesmo o assine.

Parágrafo Único. Em caso de recusa de assinatura ou do infrator não ser encontrado, publicar-se-á resumo da ocorrência,
devidamente identificada, no Edital da Prefeitura, seguindo-se o processo administrativo e a competente ação judicial, para suspensão
da obra.

Art. 129 - Notificado da infração, o infrator poderá apresentar defesa ou pagar a multa em 05 (cinco) dias, contados do
recebimento da notificação ou embargo.

§ 1º. A defesa far-se-á por requerimento protocolado junto ao órgão municipal competente, facultada a juntada de
documentos.
§ 2º. Decorrido o prazo do § 1º sem apresentação de defesa ou pagamento da multa por parte do infrator, o processo
administrativo prosseguirá, podendo acarretar a interposição de ação judicial.

§ 3º. A apresentação de defesa no prazo legal suspenderá a exigibilidade da multa, até decisão da autoridade
administrativa competente.
§ 4º. O pagamento da multa não isenta o infrator da responsabilidade de regularizar a situação da obra, nos termos da
legislação vigente.

Art. 130 - O proprietário poderá, às suas expensas, dentro do prazo de defesa, requer vistoria na construção, a qual
deverá ser feita por 2 (dois) peritos habilitados, sendo um obrigatoriamente indicado pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único. Intimado o proprietário do resultado da vistoria, será dado seguimento ao processo administrativo e
proferida a decisão administrativa.

Art.131 - Caberá recurso da decisão administrativa de primeira instância, dirigido ao Conselho Municipal de Defesa do
Meio Ambiente e Urbanismo – CMMU, no prazo de 20 (vinte) dias.

Art.132 - Na apuração das infrações aplicar-se-á, no que couber, o procedimento estabelecido no Código de Meio
Ambiente do Município ou outro instituto legal municipal.

Art. 133 - O embargo poderá ser levantado depois de cumpridas as exigências constantes no processo administrativo.
Parágrafo Único. Se o embargo for mantido, após decisão administrativa irrecorrível, a Prefeitura poderá providenciar a
demolição total ou parcial da obra.

Art. 134 - A demolição total ou parcial das construções poderá ocorrer quando:

I - Clandestina, ou seja, quando feita sem a prévia aprovação do projeto ou sem Alvará de Construção;

II - For feita sem observância do alinhamento ou em desacordo ao projeto aprovado;

III - Estiver a construção ameaçada de ruína, com perigo para os transeuntes.


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Parágrafo Único. A demolição, no todo ou em parte, será feita pelo proprietário, sem ônus para o Poder Público.

Art. 135 - Serão aplicadas multas, independentemente da aplicação de outras penalidades previstas pela legislação
vigente, no valor de 01 (um) a 10 (dez) vezes o MVR (Maior Valor de Referência), nas seguintes hipóteses:
I - Se as obras prosseguirem após a notificação de embargo;
II - Quando as obras forem executadas em desacordo com as indicações apresentadas para a sua aprovação;
III - Quando a edificação for ocupada sem que a Prefeitura Municipal tenha feito sua vistoria e expedido o respectivo
Certificado de Conclusão de Obra;
IV - Para a infração a qualquer disposição estabelecida neste Código.

Art. 136 - O arbitramento da multa pela autoridade competente considerará:


I - A maior ou menor gravidade da infração;
II - As suas circunstâncias;
III - Os antecedentes do infrator.

Art. 137 - Na reincidência da infração as multas serão cobradas em dobro.

CAPÍTULO XVI
DOS EFEITOS DAS DECISÕES

Art. 138 - A decisão definitiva, quando mantida a autuação, produzirá os seguintes efeitos, conforme o caso:
I - Inscrição das multas em dívida ativa e subseqüentes medidas administrativas e judiciais;
II - Demolição do imóvel;
III - Manutenção do embargo da obra ou interdição da edificação, até o esclarecimento da irregularidade constatada.

Art. 139 - A decisão que tornar insubsistente a autuação terá como efeito a suspensão da demolição do imóvel, o
cancelamento do embargo da obra ou o cancelamento da interdição da edificação.

CAPÍTULO XVII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 140 - Os casos omissos no presente Código serão estudados e julgados pelo Conselho Municipal de Urbanismo e
extraordinariamente pelo Conselho do Plano Diretor.

Art. 141 - As exigências contidas nesta Lei deverão ser acrescidas das imposições específicas do Corpo de Bombeiros,
Vigilância Sanitária, bem como das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT no que diz respeito ao atendimento
dos portadores de necessidades especiais.

Art.142 - Os imóveis que tenham obras ou serviços já iniciados e, embora, não estejam conforme a legislação de uso e
ocupação do solo, mas já se encontram edificadas ou em fase de conclusão, poderão ser regularizados, desde que, a critério do órgão
municipal de planejamento, as irregularidades identificadas:
I – sejam sanáveis;
II – não violem direitos subjetivos públicos e privados e
III – versem sobre:
a) Recuos frontais ou laterais;
b) Utilização de índices de ocupação, densidade ou de utilização acima do permitido;
c) Parcelamento ou desmembramento em desconformidade com o Plano Diretor de Extremoz.
§ 1º. O interessado no processo de regularização de imóvel dará entrada em requerimento dirigido ao Secretário Municipal
de Meio Ambiente e Urbanismo, devidamente instruído com os seguintes documentos:
a) título de propriedade, com registro no cartório de imóveis competente;
b) projeto aquitetônico ou urbanístico, em 03 (três) vias, assinado por responsável técnico;
c)comprovação de registro junto ao CREA/RN (ART);
d) Certidão Negativa de Débitos junto à Fazenda Municipal;
e)Declaração negativa de oposição dos vizinhos lindeiros.
§ 2º. Será considerada característica predominante, para efeitos desta lei, aquela que represente uma incidência de casos
irregulares superior a 50% na área que especifica.

§ 3º. Fica estabelecido o prazo de 90 (noventa) dias para regulamentação pelo Poder Executivo, com a definição dos
critérios e procedimentos de enquadramento dos imóveis em situação prevista no III do caput deste artigo.

Art.143 - Não poderão ser objeto de regularização as obras e serviços realizados.

I - em edificações e terrenos públicos;

II - em áreas de preservação rigorosa;

III - em edificações, terrenos ou usos que possam gerar incomodidade ou desconforto a vizinhança;

IV - que tenha sido objeto de denúncia formal, de pertinência comprovada;

V - que não possam admitir as condições impostas no Termo de Aceitação;

VI - quando sobre o imóveI recaia qualquer procedimento administrativo ou judicial de fiscalização.

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Art.144 - A autorização, decorrente da regularização de qualquer obra ou serviço, a ser feita com base nesta lei, ficará
condicionada ao cumprimento do estabelecido no Termo de Aceitação.

Parágrafo Único. As condições fixadas no Termo de Aceitação observará, necessariamente, a Iegislação urbana vigente à
época da anáIise do requerimento do interessado.

Art.145 - Aprovado o projeto e admitidas as condições fixadas no Termo de Aceitação, deverá o interessado pagar, a
municipalidade, taxa a ser calculada com base em valor proporcional ao custo da obra, que não tenha observado as
prescrições urbanísticas, sem prejuízo de multas e outros encargos previstos em lei, que venha a incidir sobre o projeto.

Art.146 - São isentos da Taxa de Licença decorrente da execução de obras em áreas particulares, os contribuintes alcançados por
pelo menos três dos seguintes critérios:
I – possuir como único imóvel;
II – renda familiar abaixo de dois salários mínimos;
III – com área construída de até 50 m 2 ;
IV – estar inserida em área de interesse social, conforme definida pelo Plano Diretor de Extremoz.

Art. 147 - Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Extremoz, 30 de dezembro de 2010.

Klauss Francisco Torquato Rêgo


Prefeito Municipal

Fábio Ricardo Silva Góis


Secretário Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo

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ANEXOS
Anexo I - Tabela I – Vagas para Estacionamento
NÚMERO DE VAGAS PARA ESTACIONAMENTO OU GARAGEM
CATEGORIA TIPO
(25,00 m2 CADA VAGA)
Residência isolada Facultado
Residência Geminada 1 vaga para cada unidade residencial.
Edificações Residenciais 1 vaga para cada 120,00 m2 de área construída ou 1 vaga por
Residência Multifamiliar
unidade residencial.

Comércio de pequeno e médio


porte 1 vaga para cada 50,00 m2 de área construída.

(< 300 m2 )
Comércio de grande porte (> 300 1 vaga para cada 25,00 m2 de área construída.
m2 )
1 vaga para cada 12,50 m2 de área destinada à venda e pátio de
Edificações de carga e descarga com as seguintes dimensões:
Centro Comercial, Shopping
Comércio Varejista Center
– até 2.000,00 m2 de área construída: mínimo de 225,00
2
m ;
Supermercado e Hipermercado
– acima de 2.000,00 m2 de área construída: 225,00 m 2
mais 150,00 m2 para cada 1.000,00 m2 de área construída
excedente.
Edificações para Área de estacionamento/espera deve ser maior ou igual a 40% da
Comércio Atacadista em geral
Comércio Atacadista área construída e área do pátio de carga e descarga.

Edificações para
Indústria em geral 1 vaga para cada 50,00 m2 de área construída.
Indústria

Exceto para os demais usos


1 vaga para cada 50,00 m2 de área construída.
especificados nesta Tabela

Edificações de
prestação de Serviço Restaurante, lanchonete, boite,
clube noturno, discoteque, casa de
show, danceteria, café concerto,
salão de baile, restaurante 1 vaga para cada 25,00 m2 de área construída.
dançante

Edificações para fins Auditório, Teatro, Anfiteatro,


1 vaga para cada 12,50 m2 de área destinada aos espectadores.
culturais Cinema, Salão de Exposições,
Biblioteca e Museu

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NÚMERO DE VAGAS PARA ESTACIONAMENTO OU


CATEGORIA TIPO
GARAGEM (25,00 m2 CADA VAGA)
Residência isolada Facultado

Residência Geminada 1 vaga para cada unidade residencial.

Edificações
Residenciais
1 vaga para cada 120,00 m2 de área construída ou 1 vaga por
Residência Multifamiliar
unidade residencial.

Comércio de pequeno e médio


1 vaga para cada 50,00 m2 de área construída.
porte

(< 300 m2de


Comércio ) grande porte (> 300 1 vaga para cada 25,00 m2 de área construída.
m2 )
1 vaga para cada 12,50 m2 de área destinada à venda e pátio
de carga e descarga com as seguintes dimensões:
Edificações de Centro Comercial, Shopping
Comércio Varejista Center
– até 2.000,00 m2 de área construída: mínimo de
225,00 m2 ;
Supermercado e Hipermercado
– acima de 2.000,00 m2 de área construída: 225,00 m 2
mais 150,00 m2 para cada 1.000,00 m2 de área construída
excedente.
Edificações para Área de estacionamento/espera deve ser maior ou igual a 40%
Comércio Atacadista em geral
Comércio Atacadista da área construída e área do pátio de carga e descarga.

Edificações para
Indústria em geral 1 vaga para cada 50,00 m2 de área construída.
Indústria

Exceto para os demais usos


1 vaga para cada 50,00 m2 de área construída.
especificados nesta Tabela

Edificações de Restaurante, lanchonete, boite,


prestação de Serviço clube noturno, discoteque, casa
de show, danceteria, café
concerto, salão de baile, 1 vaga para cada 25,00 m2 de área construída.
restaurante dançante

Edificações para fins Auditório, Teatro, Anfiteatro, 1 vaga para cada 12,50 m2 de área destinada aos
culturais Cinema, Salão de Exposições, espectadores.
Biblioteca e Museu
Edificações para fins Clube Social/Esportivo, Ginásio 1 vaga para cada 12,50 m2 de área construída.
Recreativos e de Esportes, Estádio, Academia
Esportivos Cancha Poliesportiva 1 vaga para cada 25,00 m2 de área construída.

Edificações para fins Templo, Capela, Casa de Culto e


1 vaga a cada 25,00 m2 da área construída.
Religiosos Igreja

Até 100,00 m2 de área construída, será facultado.

Pré-escolas, Jardim de Infância, Acima de 100,00 m2 de área construída:


1° Grau
− Área administrativa: 1 vaga a cada 80,00 m 2 de área
construída;
Ensino de 2° Grau Até 100,00
− m2 de área
Ônibus: 30%construída será facultado.
da área destinada a salas de aula;
− Será obrigatória canaleta interna, para embarque e
Profissionalizante em geral Acima de 100,00 m2de
desembarque deveículos,
área construída:
com largura mínima de 2,50 m
e com área de acumulação (canaleta de espera) na

2
Até 100,00 m2 de
proporção
Área deárea5,00 m para
construída
administrativa: cada
será
1 vaga 100,00
facultado.
para cada m demárea
80,00 2
de
2
destinada a salas
área construída e de
1 aula,
vaga até
para 400,00
cada m
50,00e 5,00
m 2 m para
de área
Escolas de Artes e Ofícios cada 200,00 m 2
2 de área excedente.
Acima de 100,00
destinada m de
a sala deárea
aula.construída:
Ensino não seriado
Edificações para fins − Área administrativa: 1 vaga para cada 80,00 m 2 de
Educacionais área construída e 1 vaga para cada 25,00 m2 de área
destinada a sala de aula.
Alojamento Hotéis 1 vaga para cada 3 unidades de alojamento.

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Entidades Financeiras Bancos 1 vaga para cada 12,50 m2 de área construída.

Anexo II - Tabela II – Edificações Residências

CIRC. INSCRITO DIÂMETRO


ÁREA MÍNIMA (m²) ILUMIN./VENTIL. MÍNIMA PÉ-DIREITO MÍNIMO (m)
(m)
Sala 2,40 10,00 1/6 2,40

Quarto 2,40 8,00 1/6 2,40

Copa 2,00 4,00 1/6 2,40

Cozinha 1,50 4,00 1/6 2,20

Banheiro 1,20 2,40 1/8 2.20

Lavanderia 1,20 2,00 1/8 2,20

Depósito 1,00 1,80 - 2,20

Garagem 2,40 12,00 1/6 2,20

Q. Empreg. 2,00 4,00 1/6 2,40

Corred. 0,80 - - 2,40

Escritório 2,40 8,00 1/6 2,40

Escada 0,80 - - Alt. Livre min. 2,20

Lavabo 1,00 1,60 1/8 2,20

Loja 2,80 12,00 1/6 2,40

Mezanino 1,00 - - 2,40

OBSERVAÇÕES:

a) Dimensões mínimas para habitação de interesse social:


Quarto: tolerada área mínima = 6,00 m2

Sala e cozinha agregadas: tolerada área total mínima de 8,00 m2

b) Pé- direito máximo quando existir mezanino = 6,00m

Observações gerais:

a) As linhas de iluminação e ventilação mínima referem-se à relação entre a área da abertura e a área do piso.
b) Todas as dimensões são expressas em metros.
c) Todas as áreas são expressas em metros quadrados.

Anexo III - Tabela III - Edifícios Residenciais - Áreas Comuns de Edificações Multifamiliares

CORREDOR
HALL PRÉDIO HALL PAVIMENTO ESCADAS RAMPAS
PRINCIPAL

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Diário Oficial do Município de Extremoz/RN, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

CORREDOR
HALL PRÉDIO HALL PAVIMENTO ESCADAS RAMPAS
PRINCIPAL
Círculo Inscrito Diâmetro 2,20m 1,50m 1,20m 1,20m 1,20m
Mínimo

Área Mínima 6,00m² 3,00m² - - -

Ventilação Mínima 1/20 1/20 - - -

Pé-direito Mínimo 2,50m 2,50m 2,50m 2,20m 2,20m

Observações 1-2 2-3-4-5 6-7-8-9 10-11-12-13 14-15-16

OBSERVAÇÕES:

I - A área mínima de 6,00m2 é exigida quando houver um só elevador; quando houver mais de um elevador, a
área deverá ser acrescida em 30% por elevador existente.

II - Quando não houver elevadores, admite-se círculo inscrito - diâmetro mínimo de 1,20m.

III - Tolerada a ventilação por meio de chaminés de ventilação e dutos horizontais.

IV - Deverá haver ligação entre o hall e a caixa de escada.

V - Tolerada ventilação pela caixa de escada.

VI - Consideram-se corredores principais os que dão acesso às diversas unidades dos edifícios de habitação
coletiva.

VII - Quando a área for superior a 10,00m, deverão ser ventilados na relação 1/24 da área do piso.

VIII - Quando o comprimento for superior a 10,00m, deverá ser alargado de 0,10m por 5,00m ou fração.

IX - Quando não houver ligação direta com o exterior, será tolerada ventilação por meio de chaminés de
ventilação ou pela caixa de escada.

X - A escada deverá ser de material incombustível, ou tratado para tal.

XI - Sempre que o número de degraus for maior que 15, deverá ser intercalado um patamar com comprimento
mínimo de 1,00m.

XII - A altura máxima do degrau será de 0,18m.

XIII - A largura mínima do degrau será de 0,29m.

XIV - O piso deverá ser antiderrapante para as rampas com inclinação superior a 6%.

XV - A rampa deverá ser de material incombustível, ou tratado para tal.

XVI - A inclinação máxima das rampas será de 15% quando para uso de veículos, e 8,33% para uso de
pedestres.

XVII - A linha de ventilação mínima refere-se à relação entre a área da abertura e a área do piso.

XVIII - Todas as dimensões são expressas em metros.

XVIX - Todas as áreas são expressas em metros quadrados.

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Anexo IV - Tabela IV - Edifícios Comércio / Serviço

CÍRCULO
ILUMI- VENTI-
INSCRITO ÁREA PÉ-DIREITO REVESTI-MENTO REVESTI-MENTO
NAÇÃO. LAÇÃOMÍNI
DIÂMETRO MÍNIMA (m²) MÍNIMO (m) PAREDE PISO
MÍNIMA. MA
MÍNIMO (m)
Hall do Prédio 3,00 12,00 - - 2,60 - Impermeável

Hall Pavimento 2,00 8,00 - 1/12 2,40 - -

Corredor
1,30 - - - 2,40 - Impermeável
Principal

Corredor
1,00 - - - 2,20 - Impermeável
Secundário

Escadas Imper-
comuns/
coletivas altura livre
1,20 - - - meável Incombustível
mínima 2,10
até 1,50m

Ante-salas 1,80 4,00 - 1/12 2,40 - -

Salas 2,40 6,00 1/6 1/12 2,40 - -

Imper-
Impermeável
Sanitários 0,90 1,50 - 1/12 2,20 meável

até 1,50m

Kit Imper-meável Impermeável


0,90 1,50 - 1/12 2,20
1,50m .

Lojas 3,00 - 1/7 1/14 3,00 - -

Sobre Lojas 3,00 - 1/7 1/14 2,40 - -

Galpão
- - - - 2,80 - -
Industrial

OBSERVAÇÕES:

I - Hall do Prédio:

1 - A área mínima de 12,00m2 é exigida quando houver um só elevador, quando houver mais de um elevador, a área deverá ser
aumentada de 30% por elevador excedente.

II - Para as edificações de comércio e serviço, a altura máxima será calculada considerando-se 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros) como pavimento mínimo.

Anexo V - Definições de Expressões Adotadas

1 - Alinhamento: Linha divisória legal entre o lote e logradouro público.


2- Alpendre: Área coberta, saliente da edificação cuja cobertura é sustentada por coluna, pilares ou consolos.
3- Altura da edificação: distância vertical da parede mais alta da edificação, medida no ponto onde ela se situa, em
relação ao nível do terreno neste ponto.
4- Alvará de Construção: Documento expedido pela Prefeitura, que autoriza a execução de obras, sujeitas à sua
fiscalização.
5- Ampliação: Alteração no sentido de tornar maior a construção.
6- Andaime: Obra provisória destinada a sustentar os operários e materiais durante a execução de obras.
7- Ante-sala: Compartimento que antecede uma sala; sala de espera.
8- Apartamento: Unidade autônoma de moradia em edificação multifamiliar.
9- Área computável: área a ser considerada no cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno, correspondendo
a: área do térreo e demais pavimentos; ático com área superior a 1/3 (um terço) do piso do último pavimento; porão com área
superior a 1/3 (um terço) do pavimento superior.

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10 - Área construída: área da superfície correspondente à projeção horizontal das áreas cobertas de cada pavimento.
11 - Área de projeção: Área da superfície correspondente à maior projeção horizontal da edificação no plano do perfil
do terreno.
12 - Área de Recuo: Espaço livre de edificações em torno da edificação.
13 - Área Útil: Superfície utilizável de uma edificação, excluídas as paredes.
14 - Ático/Sótão: Compartimento situado entre o telhado e a última laje de uma edificação, ocupando área igual ou
inferior a 1/3 (um terço) da área do pavimento imediatamente inferior. O ático ou sótão serão computados como área
construída.
15 - Átrio: Pátio interno de acesso a uma edificação.
16 - Balanço: Avanço da edificação acima do térreo sobre os alinhamentos ou recuos regulares.
17 - Balcão: Varanda ou sacada guarnecida de grade ou peitoril.
18 - Baldrame: Viga de concreto ou madeira que corre sobre fundações ou pilares para apoiar o piso.
19 - Beiral: Prolongamento do telhado, além da prumada das paredes, até uma largura de 1,20m (hum metro e vinte
centímetros).
20 - Brise: Conjunto de chapas de material fosco que se põe nas fachadas expostas ao sol para evitar o aquecimento
excessivo dos ambientes sem prejudicar a ventilação e a iluminação.
21 - Caixa de Escada: Espaço ocupado por uma escada, desde o pavimento inferior até o último pavimento.
22 - Caixilho: A parte de uma esquadria onde se fixam os vidros.
23 - Caramanchão: Construção de ripas, canas e estacas com objetivo de sustentar trepadeiras.
24 - Certificado de Visto de Conclusão de Obra: Documento expedido pela Prefeitura, que autoriza a ocupação de
uma edificação.
25 - Círculo Inscrito: É o círculo mínimo que pode ser traçado dentro de um compartimento.
26 - Compartimento: Cada uma das divisões de uma edificação.
27 - Conjunto Residencial e Condomínio Horizontal: consideram-se conjuntos residenciais e condomínios
horizontais os que tenham mais de 10 (dez) unidades de moradia
28 - Construção: É de modo geral, a realização de qualquer obra nova.
29 - Corrimão: Peça ao longo e ao(s) lado(s) de uma escada, e que serve de resguardo, ou apoio para a mão, de
quem sobe e desce.
30 - Croqui: Esboço preliminar de um projeto.
31 - Declividade: Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua distância
horizontal.
32 - Demolição: Deitar abaixo, deitar por terra qualquer construção.
33 - Dependências de Uso Comum Conjunto de dependências da Edificação que poderão ser utilizadas em comum
por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas de moradia.
34 - Dependências de Uso Privativo: Conjunto de dependências de uma unidade de moradia, cuja utilização é
reservada aos respectivos titulares de direito.
35 - Edícula: Denominação genérica para compartimento, acessório de habitação, separado da edificação principal.
36 - Elevador: Máquina que executa o transporte em altura, de pessoas e mercadorias.
37 - Embargo: Ato Administrativo que determina a paralisação de uma obra:
38 - Escala: Relação entre as dimensões do desenho e a do que ele representa.
39 - Fachada: Elevação das paredes externas de uma edificação.
40 - Fundações: Parte da construção destinada a distribuir as cargas sobre os terrenos.
41 - Galpão: Construção constituída por uma cobertura fechada total ou parcialmente pelo menos em três de suas
faces, por meio de paredes ou tapumes, não podendo servir para uso residencial.
42 - Guarda-Corpo: É o elemento construtivo de proteção contra quedas.
43 - Habitação multifamiliar: edificação para habitação coletiva.
44 - Hachura: Rajado, que no desenho produz efeitos de sombra ou meio-tom.
45 - Hall: Dependência de uma edificação que serve de ligação entre outros compartimentos.
46 - Infração: Violação da Lei.
47 - Jirau: o mesmo que mezanino.
48 - Kit: Pequeno compartimento de apoio aos serviços de copa de cada compartimento nas edificações comerciais.
49 - Ladrão: Tubo de descarga colocado nos depósitos de água, banheiras, pias, etc, para escoamento automático do
excesso de água.
50 - Lavatório: Bacia para lavar as mãos, com água encanada e esgoto.
51 - Lindeiro: Limítrofe.
52 - Logradouro Público: Toda parcela de território de domínio público e de uso comum da população.
53 - Lote: Porção de terreno com testada para logradouro público.
54 - Materiais Incombustíveis: Consideram-se para efeito desta Lei concreto simples ou armado, peças metálicas,
tijolos, pedras, materiais cerâmicos ou de fibrocimento e outros cuja incombustibilidade seja reconhecida pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
55 - Marquise: Cobertura em balanço.
56 - Meio-fio: Peça de pedra ou de concreto que separa em desnível o passeio da parte carroçável das ruas.
57 - Mezanino: Andar com área até 50% da área do compartimento inferior, com acesso interno e exclusivo desse. O
mezanino será computado como área construída.
58 - Nível do terreno: nível médio no alinhamento.
59 - Parapeito: Resguardo de madeira, ferro ou alvenaria de pequena altura colocada nas bordas das sacadas,
terraços e pontes.
60 - Pára-Raios: Dispositivo destinado a proteger as edificações contra os efeitos dos raios.
61 - Parede-Cega: Parede sem abertura.
62 - Passeio: Parte do logradouro público destinado ao trânsito de pedestres.
63 - Patamar: Superfície intermediária entre dois lances de escada.
64 - Pavimento: Conjunto de compartimentos de uma edificação situados no mesmo nível, ou com uma diferença de
nível não superior a 1,50m, até um pé-direito máximo de 5,60m.
65 - Pavimento térreo: Pavimento cujo piso está compreendido até a cota 1,25m, em relação ao nível do meio fio. Para
terrenos inclinados, considera-se cota do meio fio a média aritmética das cotas de meio fio das divisas. Terrenos inclinados com
mais de uma testada e inclinados com uma ou mais testadas maiores de 40 metros, terão as condições de térreo e subsolo
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apreciadas pela Comissão Técnica de Urbanismo e Meio Ambiente.


66 - Pé-direito: Distância vertical entre o piso e o forro de um compartimento.
67 - Piscina: Reservatório de água para uso de lazer. A área da piscina será considerada como área construída, mas
não será computada no cálculo da taxa de ocupação e do coeficiente de aproveitamento. A piscina não poderá ser construída
na área destinada aos recuos frontais e laterais.
68 - Playground: Local destinado à recreação infantil, aparelhado com brinquedos e/ou equipamentos de ginástica.
69 - Porão: Parte de uma edificação que fica entre o solo e o piso do pavimento térreo, desde que ocupe uma área
igual ou inferior a 1/3 (um terço) da área do pavimento térreo.
70 - Profundidade de um Compartimento: É a distância entre a face que dispõe de abertura para insolação à face
oposta.
71 - Reconstrução: Construir de novo, no mesmo lugar e na forma primitiva, qualquer obra em parte ou no todo.
72 - Recuo: Distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e a divisa do lote.
73 - Reforma: Fazer obra que altera a edificação em parte essencial por suspensão, acréscimo ou modificação.
74 - Residência Paralela ao Alinhamento Predial: Consideram-se residências em série, paralelas ao Alinhamento
Predial aquelas situadas ao longo de logradouros públicos, geminadas ou não, em regime de condomínio, as quais não
poderão ser em número superior a 10 (dez) unidades de moradia
75 - Residência Transversal ao Alinhamento Predial: Consideram-se residências em série, transversais ao
alinhamento predial, geminadas ou não, em regime de condomínio, aquelas cuja disposição exija a abertura de corredor de
acesso, não podendo ser superior a 10 (dez) o número de unidades de moradia.
76 - Sacada: Construção que avança da fachada de uma parede.
77 - Sarjeta: Escoadouro, nos logradouros públicos, para as águas de chuva.
78 - Sobreloja: Pavimento situado acima do pavimento térreo e de uso exclusivo do mesmo.
79 - Subsolo: pavimento semi-enterrado, onde o piso do pavimento imediatamente superior (térreo) não fica acima da
cota mais 1,20m em relação ao nível médio do meio fio. A área do subsolo é considerada computável, com exceção dos casos
previstos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo.
80 - Tapume: Vedação provisória usada durante a construção.
81 - Taxa de Permeabilidade: percentual do lote que deverá permanecer permeável
82 - Terraço: Espaço descoberto sobre edifício ou ao nível de um pavimento deste.
83 - Testada: É a linha que separa a via pública de circulação da propriedade particular.
84 - Varanda: Espécie de alpendre à frente e/ou em volta da edificação.
85 - Vestíbulo: Espaço entre a porta e o acesso a escada, no interior de edificações.
86 - Via Pública de circulação: área destinada ao sistema de circulação de veículos e pedestres, podendo ser
existente ou projetada.
87 - Vistoria: Diligência efetuada por funcionários habilitados para verificar determinadas condições de
88 - obras.
89 - Verga: É a estrutura colocada sobre vãos ou é o espaço compreendido entre vãos e o teto.
90 - Viga: É a estrutura horizontal usada para a distribuição de carga aos pilares.

Anexo VI - Normas para instrução de requerimento de aprovação de projeto e licença de Obras.

1°) As peças gráficas e memoriais que compõem os processos deverão trazer as assinaturas:
a) Do proprietário de obra ou serviço;
b) Do autor do projeto devidamente habilitado;
c) Do responsável pela execução, devidamente habilitado, só exigível por ocasião da expedição do alvará de construção;
d) Do responsável pelo cálculo, devidamente habilitado.

CONVÊNIOS
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE - IDEMA

CONVÊNIO – GESTÃO COMPARTILHADA Nº 02/2010 DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E ADMINISTRATIVA QUE CELEBRAM ENTRE
SI O INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE (IDEMA) E O
MUNICÍPIO DE EXTREMOZ, VISANDO A GESTÃO AMBIENTAL COMPARTILHADA (LICENCIAMENTO, FISCALIZAÇÃO E
MONITORAMENTO) DE ATIVIDADES DE IMPACTO SOCIAL.

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE EXTREMOZ- EXPEDIENTE


Circula as terças, quartas, quintas e sexta, ou em edições especiais

COMISSÃO GESTORA DO DIÁRIO OFICIAL DE EXTREMOZ

GILMARA DA SILVA COSTA


DIRETORA TÉCNICA

FRANCISCO CANINDÉ COSME DOS SANTOS


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CHEFE DE ASSESSORIA TÉCNICA DE INFORMÁTICA

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