Educacao Fisica
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2007; PAUTON e LAUDER, 1995) confirmam a eficácia do treino de força muscular (TFM)
dentro da água, quando comparados ao TFM feito fora da água.
Conclusão: Os principais tipos de força como força máxima, força explosiva e resistência
de força têm uma grande influência na velocidade e aceleração de nadadores velocistas.
Um programa de treinamento específico de força dentro da água mostrou-se eficaz para os
atletas desenvolverem maiores velocidades.
Referências
VERKHOSHANSKY, Y.V & OLIVEIRA, P.R. Preparação da força especial. Rio de Janeiro,
Grupo Palestra Sport, 1995.
COSTILL, D.L., MAGLISHO, E.W., & Richardson, A.B. Natacion. Barcelona: Hispano
Europea. 1998.
dificuldade, o equipamento adotado deve ser escolhido com cuidado. Como por exemplo, no
balancinho é maior o recrutamento dos músculos tibial anterior e gastrocnêmico, assim
como também é maior o grau de dificuldade para manutenção do equilíbrio comparado a
cama elástica.
Considerações Finais: Ao termino desta revisão sobre prevenção de lesões utilizando a
Propriocepção, Pliometria e o Core, é oportuno considerar os trabalhos relatados, no intuito
de fortalecer pesquisas futuras sobre este tema. São vários os autores que procuram deixar
clara a importância da prevenção nas lesões desportivas. No entanto, fica evidenciada,
principalmente, a existência de diferentes definições e o pouco debate sobre esse assunto
entre os profissionais da área. As divergências entre os estudiosos e cientistas a respeito do
entendimento dessas categorias são evidentes, mas não se pode negar o grande interesse
dos preconizadores na utilidade desse saber para possibilitar a prevenção das Lesões,
sejam elas em atletas ou não-atletas, e manter a população praticante de atividade física
bem informada sobre o assunto.
Referências
CARVALHO, A. R.; Utilização do treinamento neuromuscular e proprioceptivo para
prevenção das lesões desportivas. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v.14, n.3, p.
269-276, set/dez. 2010.
LAMB, M.; OLIVEIRA, P. D.; TANO, S. S.; GIL , A. W. O.; SANTOS. E. V. N.; FERNANDES,
K. B. P.; SEMEÃO. F. A.; OLIVEIRA, R. F.; Effect of proprioceptive training on balance of
rhythmic gymnastics athletes. Rev Bras Med Esporte – Vol. 20, No 5 – Set/Out, 2014
ROSSI, L., P., BRANDALIZE, M., Pliometria aplicada à reabilitação de atletas, Rev. Salus,
Guarapuava-PR, Jan/Jun, 2007.
WILSON J. D.; DOUGHERTY, C. P.; IRELAND, M. L.; DAVIS, I. M. Core stability and
relationship to lower extremity function and injury. Journal of the American Academy of
Orthopaedic Surgeons, Rosemont, v. 13, n. 5, p. 316-325, 2005.
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Grupo de trabalho: EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO
Palavras-chave: natação; intensidade de esforço; frequência cardíaca.
Introdução: O controle da intensidade de treinamento e o estabelecimento de uma zona
alvo para sua realização, tanto na natação como em diferentes exercícios ou esportes é
fundamental para a prescrição e alcance dos objetivos. Há diversos indicadores fisiológicos
que podem ser usados para classificar a intensidade do esforço em atividades dentro ou
fora do meio aquático. Um dos parâmetros mais importantes para prescrição da intensidade
do treinamento é a frequência cardíaca (FC), de acordo com Greco (2011). O
comportamento da FC é diferenciado em relação ao tipo ou intensidade do exercício a ser
realizado no meio aquático. Em repouso ou em exercício na água, as alterações são
influenciadas por fatores, como por exemplo, a posição do corpo, profundidade de imersão,
temperatura da água, FC de repouso e a diminuição do peso hidrostático (SHEDAHL et al.,
1986 apud FERREIRA, 2010).
Objetivo: analisar a FC máxima avaliada em testes máximos e em treinamento, a
frequência cardíaca máxima predita, a percepção subjetiva do esforço e a intensidade
proposta pelo técnico em sessões de natação.
Relevância do Estudo: É importante que os profissionais de educação física compreendam
a relação entre a intensidade de esforço real, a percebida e a proposta pelo técnico para
uma adequada prescrição e maior efetividade do treino.
Materiais e métodos: O estudo foi desenvolvido a partir de uma amostra de conveniência.
Foram avaliados oito participantes de ambos os sexos, praticantes de natação na
Associação Luso Brasileira de Bauru/SP, duas vezes por semana, não participantes de
competições, com objetivo de treinamento manter-se fisicamente ativo e a qualidade de
vida. Dois técnicos das turmas também participaram da pesquisa fornecendo informações à
respeito da intensidade de treinamento prescrita a cada aluno, nas sessões avaliadas. Na
primeira semana, em dois dias, foi feita a medida da frequência cardíaca máxima durante
testes máximos de 100 e 200 m de natação (FCmáx atingida). Na semana seguinte, em dois
dias, foi determinada a frequência cardíaca de treino (FCtreino) e a percepção subjetiva do
esforço (PSE), pela Escala de Borg. Procedeu-se o cálculo da freqüência cardíaca máxima
predita (FCmáx predita) pelo cálculo 220-idade. Para a determinação da FC utilizou-se um
frequencímetro marca Polar. A maior FCtreino, foi comparada com a FCmáx predita e a
FCmáx atingida, para quantificação da intensidade dos esforços realizados e comparado
com o nível de intensidade predito pelo técnico. Durante o treinamento também foi utilizada
a escala de Borg para verificar a sensação subjetiva do esforço realizado pelo participante
(BORG, 2000). Em diferentes momentos do treino e no seu final, foram questionados sobre
como estavam percebendo o esforço realizado, utilizando-se uma escala de 6 a 20, sendo
seis o mínimo esforço e vinte o maior esforço possível de ser realizado. Os técnicos foram
questionados a respeito da intensidade prescrita a cada participante em todas as sessões,
para verificar se há divergência entre o planejado pelo técnico, a intensidade pelo parâmetro
fisiológico (FC) e o psicológico (Borg). A comparação entre as fCmáx foi realizada pelo
cálculo do teste t de Student. O nível de significância considerado foi de p<0,05.
Resultados e discussão: Os nadadores apresentaram média e desvio padrão da idade de
35,50±7,75 anos e tempo de prática de natação de 2,00±0,93 anos. A FCmáx predita foi de
184,50±7,75 bpm. A máxima atingida nos testes de esforço foi de 164,74±11,21 bpm, o que
corresponde a 89,30% da máxima predita e foi estatisticamente menor em relação a predita
(p=0,003). A máxima frequência atingida no treino foi de 162,75±14,04 bpm, correspondente
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Referencias
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Introdução: Calcula-se que 78,4 milhões de indivíduos adultos sejam acometidos pela
artrite até 2040, sendo a mais prevalente a osteoartrite (OA).Portanto,a osteartrite é uma
condição comum, disseminada e principal causa de incapacidade. Nos EUA são gastos
anualmente cerca de US $ 81 bilhões em recursos médicos com portadores da mesma,
incluindo as artroplastias de joelho e quadril chegando a um milhão por ano, 99%
correspondente pela dor e limitação funcional (ANDERSEN et al., 2017).A osteoartrite
(artrose) é uma doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por
alterações ósseas, entre elas os osteófitos, conhecidos, vulgarmente, como “bicos de
papagaio”. A osteartrite é uma condição comum, disseminada e principal causa de
incapacidade. É uma doença crônica, que afeta preferencialmente a população idosa,
levando à piora do desempenho físico e funcional, com grande impacto na vida do indivíduo.
Neste contexto, a prática regular de atividades físicas é sempre apontada como um fator de
redução da dor e da incapacidade. Os exercícios não aumentam a degeneração da
cartilagem articular e quando realizados de forma moderada, parecem ser benéficos para a
cartilagem articular (ECKSTEIN et al., 2006).Estudos revelam que a atividade física é
benéfica para os tecidos trazendo a melhoria dos sintomas e da função sendo o exercício
resistido um dos recursos utilizados nessa patologia. (GOLIGHTLY; ALLEN; CAINE, 2012).
Objetivos: Revisar a literatura sobre os efeitos do exercício resistido em idosos acometidos
pela osteoartrose.
Relevância do Estudo: O presente estudo justifica-se pelo aumento significativo da
população de idosos, que na sua maioria são acometidos pela osteoartrose ocasionando um
prejuízo na funcionalidade e diminuição na qualidade de vida. É importante a busca de
métodos que possam contribuir com o retardo da doença
Materiais e métodos: Os artigos selecionados foram encontrados na base de dados da
SCIELO e PUBMED no período de 2004 a 2017, salvo as referências clássicas.
As palavras chaves foram: Osteoartrite; Exercício físico; Exercício resistido.
Desenvolvimento: O envelhecimento é um fenômeno do processo da vida, como a infância
e a adolescência, que é marcado por mudanças biológicas e sociais específcas. Esse
fenômeno varia de indivíduo para indivíduo sendo influenciado por fatores genéticos ou pelo
estilo de vida (ÁVILA et al, 2007). O processo de envelhecimento é interferido por diversos
fatores como o estilo de vida, condições socioeconômicas e as doenças crônicas
(TROMPIERI, 2012).A atividade física no idoso tem papel importante na prevenção e
controle de diversas doenças crônicas com melhora mobilidade, capacidade funcional e
qualidade de vida durante essa etapa (MATSUDO, 2009).Quanto aos tipos de exercícios
eles podem ser aeróbios responsáveis por aumentar a aptidão cardiorespiratória e incluem
exercícios como andar de bicicleta, caminhar e dançar que foca nos grandes grupos
musculares os exercícios de força são específicos e são com foco nos músculos que são
importantes nas atividades de vida diária como glúteo, peitoral, quadríceps, grande dorsal,
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Referências
ÁVILA, A. H., GUERRA M. & MENESES M. P. R. . Se o velho é o outro, quem sou eu? A
construção da auto-imagem na velhice. Pensamento Psicológico, 2007.
LANGE AK, VANWANSEELE B, FOROUGHI N, BAKER MK, SHNIER R, SMITH RM, et al.
Resistive Exercise for Arthritic Cartilage Health ( REACH ): A randomized double-blind ,
sham-exercise controlled trial. 2009.
TRIBESS, S; VIRTUOSO, J. Prescrição de exercícios físicos para idosos. Rev. Saúde 2005.
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Introdução: De acordo com Silva (2012), a educação física é uma área de conhecimento
curricular que tem como proposta, promover uma aprendizagem significativa para os alunos,
de modo a possibilitar a aprendizagem de diferentes conhecimentos sobre o movimento,
contemplando as três dimensões: procedimental (saber fazer), conceitual (saber sobre) e
atitudinal (saber ser). A partir desta aprendizagem, o aluno será capaz de utilizar, de forma
autônoma, todo o seu potencial para mover-se, sabendo como, quando e porque realizar
atividades ou habilidades motoras.
Objetivo: Analisar o ensino da modalidade esportiva basquetebol, de modo a identificar e
descrever quais os conteúdos são priorizados no Ensino Básico.
Relevância do Estudo: Práticas esportivas relacionadas ao basquetebol devem estar
presentes nas aulas de educação física e devem ser entendidas como um instrumento
efetivo para o desenvolvimento dos alunos em sua totalidade, no que diz respeito ao
desenvolvimento de conceitos sobre a Cultura corporal, a cidadania, coletividade e saúde
(NETO; FERREIRA & SOARES, 2011; 2013). Analisar como tal modalidade é ensinada
contribui para refletir sobre a importância do basquetebol como componente curricular dos
cursos de Licenciatura em Educação Física.
Materiais e métodos: Levantamento bibliográfico sobre educação física escolar,
basquetebol e Ensino Básico. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, priorizou-se também
a análise documental. Trata-se da análise da apostila utilizada para o processo de ensino e
aprendizagem, na rede pública estadual de ensino, para alunos do Ensino Fundamental,
séries finais (6º ao 9º ano) e Ensino médio. São documentos disponíveis em sites de
buscas, como o Google. Para identificar como o basquetebol é trabalhado no currículo,
apoiou-se em um roteiro, com questões que ajudem a descrever: 1) as habilidades e
competências que orientam o conteúdo basquetebol; 2) o que o aluno deve aprender nas
series finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio; 3) como devem ser trabalhados os
conteúdos teóricos do basquetebol e os conteúdos práticos.
Resultados e discussões: Com base nas análises dos materiais coletados, o professor
tem que ter conhecimento do currículo da educação física, da fundamentação teórico-
prática. A Educação Física ocupa-se do processo de ensino da cultura corporal, das
diferentes formas de manifestação, tais como danças, jogos e esportes. Desse modo, o
basquetebol, como um jogo desportivo e coletivo, assume relevância de conhecimento
curricular a ser abordado na Educação Física Escolar. Oliveira (2002) assinala que os jogos
desportivos devem estar presentes na educação formal, sendo, a escola um ambiente
central para tal prática. A partir da análise do material didático (caderno do aluno) e de
orientações teórico-práticas (caderno do professor) do Estado de São Paulo, que orienta o
ensino do Basquetebol, verifica-se o reconhecimento dessa modalidade em sua dimensão
coletiva, apresentando a preocupação com o processo de ensino no que diz respeito à
teoria (ideia de jogo, regras) e prática (desenvolvimento da técnica, táticas de jogos),
perpassando pelos diferentes níveis de ensino. Nesse processo, o papel do professor é o de
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Referências
NETO, A. R. M; FERREIRA, A. C.; SOARES, A. J. G. Políticas de esporte escolar e a
construção social do currículo de Educação Física. Motriz. Rio Claro, v.17, n.3, p.416-423,
jul./set. 2011.
PICCOLO, Vilma L. Nista. Educação física escolar: ser___ ou não ter?. Campinas: Ed. da
UNICAMP, 1993. 136 p.
²Docente Joana D´arc Teixeira, Mestre do Curso de Educação Física das Faculdades
Integradas de Bauru–FIB: e-mail:
Trabalho: Educação Física
Referências
SILVA, A. B. B. Bullying: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
FANTE C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência e educar para a paz. São Paulo:
Verus, 2005
LISBOA, C.S.M. et al. Aprender com amigos, ensinar os amigos - Relações entre amizade e
processos de aprendizagem. In: J.C.S. NETO; M.S. ANDRADE (eds.), Aprendizagem
humana. São Paulo, Expressão e Arte, 2009, p. 220-241.
FANTE, C.; PEDRA, J. A. Bullying Escolar: perguntas e respostas. Porto Alegre: Artmed,
2008.
[email protected]
Grupo de trabalho: Bacharelado em Educação Física
Palavras-chave: Motivação, Educação Física Escolar, fatores intrínsecos e extrínsecos e
Academias
Introdução: A motivação parece ter importância fundamental principalmente quando se fala
de práticas corporais em geral ou particularmente do esporte. Alguns fenômenos que
intercalam esse contexto surgem inúmeras perguntas que, a princípio, parecem difíceis de
responder, ou são respondidas de acordo com o senso comum, muitas vezes de forma
equivocada. Neste sentido, destacam-se algumas dúvidas que surgem ao se deparar com a
literatura, como, por exemplo: Por que algumas pessoas se sentem bem motivadas para
fazer atividade física, enquanto outras não conseguem se motivar? Quais são os motivos
que levam as pessoas a terem estas motivações? Segundo Murray (1978 apud
WINTERSTEIN; VENDITTI, 2009) estar motivador para realizar a atividade física refere-se
ao esforço do indivíduo em concluir uma tarefa, atingir excelência, superar obstáculos, atuar
melhor que os outros e orgulhar-se de suas habilidades, é a motivação que orienta as
pessoas a realizarem suas aspirações, persistirem quando erram e sentirem orgulho ao
atingir seus objetivos. Ainda, o mesmo autor citado acima aponta que indivíduos com forte
motivação para a realização de tarefas trabalham mais, aprendem mais depressa e são
mais competitivos do que aqueles com baixo nível de motivação, em contrapartida,
indivíduos com baixa motivação apara a realização escolhem tarefas com dificuldade
extrema e apresentam alta taxa de ansiedade, quando são colocados em situações em que
são avaliados (MURRAY, 1978 apud WINTERSTEIN; VENDITTI, 2009). Observa-se
também, que o aumento pelos espaços voltados para essa prática contribui para o seu
aumento. Com isso, o número crescente de academias vem confirmar a popularidade pela
busca dessa modalidade e para suprir a necessidade e as expectativas dos praticantes,
tendo em vista que um treinamento planejado de forma adequada e executado como tal,
pode produzir muitos benefícios (FLECK, KRAEMER, 1999). Quando intrinsecamente
motivado, o sujeito investe na atividade por vontade própria, diga-se, pelo prazer e
satisfação do processo de conhecê-la, explorá-la e aprofundá-la. Comportamentos
intrinsecamente motivados são comumente associados com o bem-estar psicológico, o
interesse, a alegria e a persistência (RYAN; DECI, 2000). Tem sido subdividida em três tipos
as formas de motivação intrínsecas: para saber, para realizar e para experiênciar. A
motivação intrínseca ocorre quando se executa uma atividade para satisfazer uma
curiosidade, ao mesmo tempo em que se aprende a atividade; a motivação intrínseca para
realizar ocorre quando um indivíduo realiza uma atividade pelo prazer de executá-la. A
motivação intrínseca para experiênciar ocorre quando um indivíduo frequenta uma atividade
para experienciar as situações estimulantes específicas à tarefa (BRIÈRE, VALLERAND,
BLAIS, PELLETIER, 1995). Já a motivação extrínseca, segundo Ryan e Deci (2000) ocorre
quando uma atividade é efetuada com outro objetivo que não o inerente à própria pessoa.
Entretanto, estes motivos podem variar grandemente em relação ao seu grau e autonomia,
criando, basicamente, três categorias desta motivação: a) aquela de regulação externa:
quando o comportamento é regulado por premiações materiais ou medo de consequências
negativas, como críticas sociais (este tipo de motivação pode ser observado no âmbito
esportivo quando o treinador impõe apenas aos atletas, quando não realizarem as tarefas
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Introdução: O árbitro tem grande importância dentro de uma partida de futebol, responsável
por punir, marcar, anular, decidir jogos e campeonatos entre outros fatores e regras que
impõe durante uma partida, ocasionando um ambiente de estresse e decisões (SILVA,
2002). Suas decisões devem ser tomadas de acordo com seus conhecimentos e dados,
podendo receber interferência de fatores dentro e extracampo (SILVA, 2005). Por conta
disso, é fundamental compreendermos como o árbitro reage às pressões existentes na
prática esportiva. Para isso, contamos com a área de estudos relacionada à psicologia
esportiva (SAMULSKI, 2009). O nível de atenção e concentração do árbitro são
indispensáveis para uma boa atuação, esses níveis são tratados como sinônimos originados
por um mecanismo interno, onde o indivíduo recebe a informação elabora e a interpreta,
tudo isso dentro de um cenário estressor potencializado pela falta de profissionalização,
dinheiro e segurança(FERREIRA.2010). Segundo Vieira et. al. 2010 a falta de aptidão física
do árbitro tem grande influência no processo de atenção, além do seu bom posicionamento
a fim de verificar agressões entre atletas e sempre evitando a violação das regras para não
surgir uma confusão generalizada.
Objetivos: Analisar fatores psicológicos que influenciam a atuação dos árbitros de futebol
em diversas situações no decorrer da partida, por meio de revisão da literatura.
Relevância do Estudo: A prática do futebol é extremamente popular no mundo e a figura
do árbitro é um elemento fundamental nesta prática. Além disso, é muito discutido na
atualidade a questão da profissionalização da arbitragem e como isso implicaria na própria
modalidade. Os fatores psicológicos e físicos são determinantes na atuação do árbitro em
uma partida de futebol.
Materiais e métodos: O estudo foi elaborado através de uma pesquisa bibliográfica. A
revisão da literatura sobre o tema foi feita através de artigos científicos, nas bases de dados
Scielo, Google acadêmico entre outros.
Resultados e discussões: O árbitro e tão importante que uma tomada de decisão mal
interpretada ou errada pode ocasionar um transtorno muito grande por parte das equipes,
podendo alterar resultados ou até mesmo retirar uma equipe do campeonato (SILVA, 2005).
A Federação Europeia de Associações de psicologia do Esporte (Fepsac) define as
dimensões psicológicas que influenciam no desporto como:sensório motoras, cognitivas,
afetivas e motivadoras, ressaltando como foco dos estudos, árbitros, atletas, médicos,
fisioterapeutas, professores, treinadores, espectadores e psicólogos (SAMULSKI, 2002). O
desempenho do árbitro se situa em um processo consecutivo de tomada de decisões com
muita pressão, essas decisões são tomadas por meio de procedimentos subjetivos de
avaliação de determinadas circunstâncias, estressoras ou não (COSTA, 2010). Sem dúvidas
a arbitragem é um dos aspectos mais polêmicos envolvidos em competições esportivas
frequentemente citadas por atletas e dirigentes como responsáveis por seus insucessos e
fonte de estresse, como acredita De Rose Júnior, Pereira e Lemos (2002).
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Conclusão: Conclui-se que o presente estudo vem mostrar a grande importância do árbitro
de futebol no desporto e as dificuldades encontradas por eles em suas tomadas de
decisões, levando em consideração diversos fatores físicos e psicológicos que interferem na
atuação do árbitro durante a partida.
Referências
DE ROSE JUNIOR, D., SATO, C. T., SELINGARDI, D., BETTENCOURT, E.L., BARROS, J.
C. T. S., FERREIRA, M. C. M. (2004). Situações de jogo como fonte de “stress” em
modalidades esportivas coletivas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 18(4),
p. 385-395.
SILVA, A.I. Aptidão física do árbitro de futebol aplicando-se a nova bateria de testes da
FIFA. Revista da Educação Física, 16(1), 49-57, 2005.
VIEIRA, L.F.; VISSOCI, J.R.N.; OLIVEIRA, L.P.; VIEIRA, J.L.L., Psicologia do esporte: Uma
área emergente da psicologia. Psicologia em estudo, Maringá V.15, n.2, p.391-399,
abr./jun.2010.
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terem conseguido através de seus próprios esforços completar uma atividade. O professor
deve abordar os problemas de forma positiva, elogiando e aprovando, sendo essa uma
estratégia de comunicação e de ensino. Nesse sentido, auxiliará na progressão da
aprendizagem dando oportunidade para que os alunos possam vivenciar as atividades de
forma autônoma, democrática e responsável estimulando a autoestima e a cooperação
(SAMULSKI, 2002). Se o professor ministrar seus conteúdos com habilidade, fará com que o
aluno se interesse e a aprendizagem por parte dos mesmos será mais ampla e fácil
(CHICATI, 2000). No entanto, devemos ter em mente que a responsabilidade pela
motivação no processo de ensino e aprendizagem formal não recai apenas sobre os ombros
dos professores, mas deve ser partilhada por toda a escola, para que as condições de
desenvolvimento das aulas sejam adequadas e atrativas para os alunos.
Referências
CHICATI, Karen Cristina. Motivação nas aulas de educação física no ensino médio.
Revista da Educação Física/UEM. Maringá, v. 11, n. 1, p. 97-105, 2000.
MAGGIL, R.A aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher,
1984.
Referências
GALLAHUE DL, OZMUN JC, GOODWAY JD. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: AMGH, 2013.
LIONG GH, RIDGERS ND, BARNETT LM. Associations between skill perceptions and
young children's actual fundamental movement skills. Percept Mot Skills, 2015.
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Grupo de trabalho: Pós Graduação Atividades Físicas para grupos especiais e personal
trainer
Palavras-chave: treinamento funcional, idosos, composição corporal, funcionalidade
Introdução O envelhecimento favorece a redução da massa óssea e, consequentemente,
aumenta do risco para o desenvolvimento de osteoporose, predispondo o idoso a ocorrência
de quedas e possíveis faturas (MILLER et al.,2002 apud MYNARSKI et al., 2014).A prática
regular de atividade física, além de combater o sedentarismo e prevenir doenças, pode ser
um grande aliado para diminuir o risco de queda na população idosa, além de promover a
sensação de bem estar e melhorar a qualidade de vida.Como alternativa o treinamento
funcional vem se consolidando como uma estratégia empregada com os objetivos de
aprimoramento do desempenho físico, reabilitação e prevenção de lesões (PEAT et al.,
2007 apud NETTO; APTEKMANN, 2015). Segundo Hibbs et al. (2008 apud MYNARSKI,
2014 ), o treinamento funcional consiste em um conjunto de movimentos multiarticulares
caracterizados por níveis de alta e baixa intensidade, que são realizados visando a melhoria
do controle, estabilidade e coordenação motora assim como o aumento da massa muscular.
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar informações de artigos científicos,
a fim de verificar os benefícios do treinamento funcional na população idosa.
Relevância do Estudo: É importante ao profissional de educação física conhecer mais a
respeito da importância do treinamento funcional na melhora da independência no cotidiano
do idoso, nas realizações das atividades de vida diária e na qualidade de vida.
Materiais e métodos: Para a realização desta pesquisa foram selecionados artigos
acadêmicos originais e de revisão, nos quais o foco era o treinamento funcional e sua
relevância atual no processo de envelhecimento. Foram consultadas as bases de dados
Scielo e Google Acadêmico, com as palavras: treinamento funcional e idosos.
Desenvolvimento: O envelhecimento é caracterizado por alterações nas funções e
estruturas do corpo, podendo desencadear declínios em diversos sistemas orgânicos,
influenciado negativamente a funcionalidade e força muscular, sendo assim necessário a
pratica de exercícios físicos para um envelhecimento mais saudável e assim retardar ou
diminuir a sarcopenia. Segundo Rosa (2012), é recomendável que os idosos pratiquem
exercícios para a manutenção ou reabilitação das capacidades físicas e das habilidades
motoras responsáveis pela marcha, em especial a força muscular e o equilíbrio. A literatura
tem promovido constante debate acerca dos efeitos de diferentes programas de exercícios
físicos nas alterações da composição corporal de idosos, mas ainda parece distante o
consenso quanto à modalidade mais eficiente, bem como a intensidade e o volume mais
adequado para cada modalidade (CAMPOS et al., 2013 apud MYNARSKI et al., 2014). O
treinamento funcional tem se mostrado uma proposta de intervenção que visa minimizar a
incapacidade funcional e promover o ganho de força muscular. O treinamento possui
exercícios com mudanças de velocidade, amplitudes variadas, variações de direções e
ambientes com o objetivo de treinar habilidades especificas, melhorar a flexibilidade, o
equilíbrio postural, assim evitando o risco de quedas e auxiliar a manutenção da
independência nas atividades de vida diária que exigem menor nível de complexidade
(OLIVEIRA et al., 2017).Alves Filho (S. I.), concluiu que um programa de atividade que inclui
exercícios funcionais pode contribuir para a melhoria dos níveis de força, controle postural e
equilíbrio das pessoas idosas, melhorando a capacidade funcional, contribuindo para o
prolongamento da independência, redução dos índices de queda, maior eficiência nas
atividades de vida diárias e melhor qualidade de vida.Netto e Aptekmann (2015), após
submeter 26 pessoas ao treinamento funcional, três vezes por semana, com duração de 60
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minutos cada aula, por um período de seis meses perceberam uma mudança significativa
sobre a composição corporal dos participantes.Leal et al. (2009) relatam que em seu estudo
sobre autonomia funcional e equilíbrio, que idosas apresentaram melhora significativa em
relação ao equilíbrio corporal, na avaliação da autonomia funcional, classificada como fraca
no primeiro momento, também apresentou uma evolução melhorando o desempenho na
realização das atividades cotidianas. A base do treinamento funcional está na melhoria dos
aspectos neurológicos, sendo esses, capazes de afetar a capacidade funcional do corpo
humano. Um aspecto de grande importância é a utilização de exercícios que estimulem a
propriocepção, força e a resistência muscular, a flexibilidade, a coordenação motora,o
equilíbrio e o condicionamento cardiovascular. Um dos benefícios desse treinamento são as
melhoras em relação ao equilíbrio muscular, melhora da postura, melhor desempenho nos
esportes, controle do peso corporal, diminuição das lesões, maior estabilidade da coluna
vertebral, força, coordenação motora, etc, já que utiliza a multiarticularidade (ROSA, 2012).
Esses movimentos implicam aceleração, estabilização (incrementando em alguns
movimentos, elementos desestabilizadores) e desaceleração, com o objetivo de aprimorar a
habilidade de movimento, força da região do tronco (CORE) e eficiência neuromuscular
(SILVA-GRIGOLETTO; BRITO; HEREDIA, 2014). O treinamento funcional é extremamente
motivante e desafiador, exigindo sempre uma melhora de desempenho e no controle motor,
indicado para qualquer pessoa, respeitando a especificidade de cada um, podendo utilizar
apenas o próprio corpo ou materiais como Bosu, extensores, bola suíça, medicine ball, entre
outros, a fim de causar instabilidade e desequilíbrio melhorando a propriocepção, força,
equilíbrio, flexibilidade, etc.
Considerações finais: Através desse estudo foi possível concluir que o treinamento
funcional quando bem planejado e aplicado é uma ótima ferramenta no combate da
sarcopenia, sedentarismo e responsável por uma melhora na composição corporal.Também
foi possível verificar que esse tipo de treinamento é eficaz na melhora do equilíbrio, postura
e nível de força em pessoas idosas, proporcionando com que executem com independência
e maior eficiência as atividades de vida diária, melhorando a qualidade de vida destes
indivíduos.
Referências
ALVES FILHO, M. A. Contribuições dos exercícios funcionais para o idoso e suas
vantagens no contexto das ações de promoção da saúde. CEAFI / PUC-Goiás – Pós-
Graduação em Educação Física [S. I.]. Disponível em:
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idosas. Rev bras ci e mov, v.17, n. 3, p. 61-69, 2009.
MYNARSKI, J.; SANTOS, L.; VERFFEL, A.; MELLO, D.; BERTICELL, M. W.; et. al. Efeitos
de diferentes programas de exercícios físicos sobre a composição corporal e a autonomia
funcional de idosas com risco de fatura. Rev Educ Fis/UEM, v.25,n.4, p.609-618, 2014
NETTO, J.S.C; APTEKMANN, N.P. Efeitos do treinamento funcional sobre a composição
corporal: um estudo em alunos fisicamente ativos. Rev bras fisiol exerc, v.15, n.2, 2016.
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16, n. 6, p. 714-719, 2014
OLIVEIRA, D. V.; JARDIM, N. P.; LEME D. E. C.; ANTUNES, M. D.; JÚNIOR, R. A. N.
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ROSA, R. C. Breve nota sobre o treinamento funcional: Visão geral, objetivo e metodologia.
Pontifícia Universidade Católica de Góias, 2012.
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relação aos benefícios das atividades físicas para os idosos foram relatados os seguintes
argumentos: 1º. Força; 2º. Equilíbrio; 3° Flexibilidade, 4° outras capacidades físicas e 5°
melhora na autoestima, estando de acordo com (PAIVA, et. al., 2016). Quando os
entrevistados se depararam com a pergunta sobre os pontos negativos da prática muitos
responderam que só é negativa quando não há um profissional qualificado para a
orientação. Todos os entrevistados informaram que houve um aumento do público de idoso
na prática de musculação e que foi destacado como os principais motivos foram:1°
qualidade de vida; 2° recomendação medica; 3° mídia. Em relação ao ponto de vista do
profissional de educação física se ele considera importante a prática de musculação para o
idoso, todos disseram que sim é muito importante para melhorar, fortalecer a massa
muscular e de vários aspectos para o prolongamento de uma vida saudável. Apenas um
indivíduo dos entrevistados disse que não necessariamente deve ser a musculação.
Conclusão: Percebe-se que por meio deste estudo que a opinião dada por profissionais da
Educação Física que a prática de musculação para o idoso é de fundamental importância
em prol do aumento da a qualidade de vida. Já que através de melhorias fisiológicas como
aumento muscular e melhor funcionamento das articulações o idoso é capaz de voltar a
realizar atividades que perde com o passar do tempo. O fato mais importante para essa
melhoria é a conquista da independência. Cabe então aos profissionais da Saúde,
educadores físicos, gestores públicos engajarem-se de maneira efetiva e eficaz na
mobilização de recursos, na construção e viabilização de projetos, que atinjam a meta de
uma população idosa cada vez mais ativa. A opinião dos profissionais de Educação Física é
de extrema importância, pois eles são o principal parâmetro para verificar o comportamento
desses idosos na busca pela prática da musculação, fornecendo segurança e informações
necessárias para esta prática.
Referências
ARRAES, J, S; et al. Processo de Envelhecimento, Memória e Aprendizagem Motora: os
benefícios dos exercícios resistidos. Anais do VI Congresso Goiano de Ciências do
Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.
FILHO, W, J. Atividade física e envelhecimento saudável. Rev. bras.Educ. Fís. Esp., São
Paulo, v.20, p.73-77, set. 2006.
FRANCHI, K. M. B.; JUNIOR, R. M. M. Atividade física: uma necessidade para a boa saúde
na terceira idade; RBPS, 18, v.3, 152-156, 2005.
Introdução: Qualquer atleta pode sofrer lesões no momento da prática desportivas, este
fato também é comum em praticantes de artes marciais. De acordo com Cohen e Abdalla
(2003) lesões são definidas como um dano causado por traumatismo físico sofrido pelos
tecidos do corpo. Neste sentido, é que outro autor faz uma colocação importante, Gantus e
Assumpção (2002) apontam que a prática esportiva aumenta o risco de ocorrências de
lesões mesmo em atletas jovens. Os jovens estão sujeitos a sofrer, lesões tanto na fase de
treinamento, quanto na fase de competição, sendo que essas lesões estão diretamente
relacionadas a fatores extrínsecos e intrínsecos e também pela ausência de um programa
de prevenção. Com relação à performance e a ocorrência de lesões outro autor Carazzato
(1993) indica que a busca pela evidência e pelo sucesso impõe aos atletas necessária e
inevitável condição de serem submetidos a esforços físicos e psíquicos muito próximos dos
seus limites fisiológicos; expondo-os consequentemente a uma faixa de atividade física
potencialmente patológica, resultando com isso um em alto número de lesões esportivas.
Neste sentido, a prática esportiva para algumas pessoas representa uma atividade divertida,
para outros, representa uma competitividade forte e, para o atleta de alto nível, o esporte é
sinônimo de meio de vida. Com isso, todas as atividades esportivas competitivas necessitam
de força, velocidade, resistência, habilidade e agilidade, e todos os traumas ou lesões
parecem que fazer parte da vida do atleta (MENDES, 1998). Deste modo, a competitividade
e o desgaste do corpo podem levar seus corpos à limites máximos, expondo os atletas a
vários riscos de lesões traumáticas (SULLIVAN, 2004). Segundo Cohen e Abdalla (2003) o
local da lesão varia muito com o esporte praticado. Neste estudo a proposta desta revisão
foi descrever um breve histórico da prática de Kung fu em específico o Wushu Taolu. A
proposta deste breve histórico foi identificar as características desta prática para que seja
obtidas informações importantes com relação as possíveis incidências de lesões que este
esporte pode apresentar para seus praticantes, nas mais diferentes faixas etárias. Com isso
é possível verificar na literatura o que se tem documentado sobre lesões nesta modalidade
(Wushu Taolu) com outras modalidades esportivas.
Objetivos: Realizar uma revisão da literatura e fazer um levantamento sobre lesões nos
esportes, mais especificamente nas lutas e ainda na prática de Kung fu (Wushu Taolu). O
presente estudo ainda buscou informações com relação as medidas preventivas e os riscos
na prática da modalidade.
Relevância do Estudo: Identificar na literatura subsídios para informar para profissionais da
Educação Física quais são as possíveis lesões que ocorrem mais frequentemente nos
atletas de praticantes de Kung fu (Wushu Taolu) e seus riscos e medidas preventivas. Deste
modo, poder fornecer informações para uma melhor organização da prática e uma reflexão
mais profunda sobre as questões de prevenção de lesões e riscos que a prática desta
modalidade de luta pode causar.
Considerações finais: Esta revisão da literatura resultou em algumas reflexões sobre a
prática da modalidade de luta Kung fu (Wushu Taolu), em específico sobre a questão das
lesões que podem ocorrem com a prática e os esforços repetitivos desta prática. Foi
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verificado que existem poucos estudos sobre lesões na prática de Kung fu de modo geral.
Com base em alguns estudos sobre lutas pode-se verificar a ocorrência de alguns tipos de
lesões que são mais frequentes, porém nenhum estudo encontrado fez menção à prática
específica do Kung fu (Wushu Taolu). Nestes estudos, pode-se verificar a ocorrência de
lesões tanto em função das exigências motoras como em partes corporais específicas.
Alguns estudos indicaram como medidas preventivas, alguns métodos para minimizar o
aparecimento de lesões. Neste sentido, foram sugeridos em muitos estudos: o alongamento
antes e após o treinamento, o aquecimento, o ensino e domínio das aterrissagens com
amortecimentos, a preparação física e a alimentação balanceada. A grande parte das lesões
aparecem durante as aterrissagens ou saídas mal executadas. Com isso resulta a
importância do treinamento desse componente independente de qualquer nível de
treinamento. As lesões não vão deixar de existir conforme indica as referências estudadas,
mesmo sendo do nível básico tanto do nível alto, se recebeu ajuda ou não, se treina 1 ou 6
vezes por semana. Desta forma, o bom senso dos profissionais, juntando com as
precauções adequadas e devidas, podem diminuir muito o risco das lesões como prevenir a
maioria delas. Certamente os técnicos de Kung fu (Wushu Taolu) podem buscar nas
literatura de outras lutas já documentadas para aprimorar sempre a sua atuação,
procurando novas estratégias de ensino, tentando compreender os princípios mecânicos
envolvidos em cada movimento, melhorando técnicas de execução, novos métodos de
treinamento, sempre com o objetivo de melhorar a performance de seus atletas. Com todos
esses procedimentos pode-se trazer resultados significativos e melhora aos praticantes
deste desporto.
Referências
COHEN, M.; ABDALLA, R. J. Lesões nos esportes – Diagnóstico, prevenção e tratamento.
São Paulo: Revinter, 2003.
MICHELI, L. J. Low back pain in the adolescent: differential diagnosis. American Journal of
Sports Medicine. 7, 362-364. 1979.
SANDS, W.A.; BARRY, B.S. & NEWMAN, A.PWomen's gymnastics injuries. American
Journal of Sports Medicine. 21 (2), 271-276. .1993.
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Grupo de trabalho: Educação Física Bacharelado
Palavras-chave: Crossfit®, riscos e benefícios, Lesões, Crossfit® e motivação
Introdução: A busca por práticas de atividades físicas é crescente em todo o mundo e no
Brasil não é diferente, principalmente nos últimos anos, onde não apenas a qualidade de
vida é um assunto muito estudado e falado, mas também o apelo estético e social.
Atualmente as academias e os profissionais e educadores físicos estão se especializando
cada vez mais e existem inúmeros treinos personalizados. Uma das opções que está em
crescente estudo e alta procura é o Crossfit®. Pode ser praticado por todos, desde atletas
de elite a crianças e idosos, lembrando sempre que os exercícios devem ser voltados a
necessidade de cada indivíduo, logo as cargas, pesos, intensidade e frequência são
variáveis (GLASMANN, 2016). O Crossfit® baseia-se em três princípios: movimentos
funcionais, onde os mesmos simulam movimentos diários, trabalhando vários músculos ao
mesmo tempo; alta intensidade, para melhorar a capacidade física do praticante; variação
constante, onde utilizam-se vários movimentos de forma diferenciada, quebrando a rotina de
uma academia convencional (GLASSMAN, 2016). O grande diferencial e o que faz com que
seja atraente são os fatores de superação e motivação, onde sempre exige do indivíduo
fazer o seu melhor, e as pessoas ao redor o incentivam a completar o exercício proposto no
dia WOD (Workoutofthe Day). Ele é constituído por três componentes: exercícios
metabólicos aeróbios e anaeróbios, ginástica olímpica usando o próprio corpo para realizar
o movimento e levantamento de peso olímpico onde há o uso de pesos para complementar
os treinos. Estes são combinados de maneira alternada de acordo com a periodização de
treinos (GLASSMAN, 2016). No entanto, por tratar-se de uma modalidade recente, existem
poucos estudos relatando sua eficácia.
Objetivo: analisar informações de artigos científicos, a respeito dos riscos e benefícios do
Crossfit®.
Relevância do Estudo: É importante ao profissional de educação física conhecer mais a
respeito das diferentes modalidades de exercícios físicos.
Materiais e métodos: Para a realização desta pesquisa foram selecionados artigos
acadêmicos originais e de revisão, nos quais o foco era Crossfit®. Foram consultadas as
bases de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, com as palavras: Crossfit®, riscos e
benefícios, Lesões, Crossfit® e motivação e risks and benefits, Injuries, Crossfit® and
motivation.
Desenvolvimento: Alunos motivados tendem a faltar menos durante as aulas garantindo
assim, maior adesão a longo prazo na modalidade. No Crossfit®, é bem comum WODs em
duplas, trios ou até mesmo grupos. Isso favorece a integração social dos participantes onde
um depende do outro para executar a tarefa dada. É uma modalidade que melhora o
condicionamento do individuo, fator importante para melhorar a qualidade de vida do
mesmo. O Crossfit® é eficiente quando se trata de melhoras de condicionamento, pois
apresentam valores de VO2 Max e freqüência cardíaca coerentes com os valores
estipulados pela ACSM (FERNANDEZ-FERNANDEZ, et al., 2015). Estudos relatam que
exercícios aeróbicos são os melhores para o emagrecimento, entretanto exercícios
anaeróbios de alta intensidade provocam maior estresse metabólico (EPOC), sendo
necessário maior gasto de energia para voltar à homeostase. Em contrapartida, exercícios
de resistência combinados com exercícios aeróbios tem menor eficácia de hipertrofia,
quando comparados com apenas exercícios de resistência (SABINO, et al., 2016). Segundo
Babiash (2013), após uma prática de dez semanas de Crossfit® houve significante mudança
no percentual de gordura dos participantes (22.2% para 18% em homens e de 26.6% a
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Renan Batista Correa1; Yuri Goulart Toledo2; Rogerio Eduardo Santos Tiossi Castello
Branco3
1
Aluno de Bacharelado em Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB
[email protected]
3
Professor do curso de Bacharelado em Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru
– FIB [email protected];
que as lesões na articulação do tornozelo foram mais afetadas, uma vez que levado em
conta os movimentos de aterrissagens depois do ato do arremesso, e até mesmo rebotes
(SILVA, 2002 apud DARIO, BARQUILHA E MARQUES, 2010). Os métodos de treinos
proprioceptivos diante dos grupos musculares estão condicionados a treinamentos
específicos, para que assim possa haver um feedback mais eficiente que venha melhorar os
componentes de força, coordenação do sistema motor e equilíbrio. Os treinos de
propriocepção específicos têm como objetivo recuperar o sistema cinético das lesões, para
que assim seja possível realizar os métodos preventivos de novas lesões (CHASKEL;
PREIS; NETO, 2013).
Conclusão: Através do presente estudo foi possível analisar e constatar que os membros
inferiores são mais vulneráveis a lesões no que diz respeito à prática do basquetebol, isso
devido aos movimentos e deslocamentos de direção, que são realizados de forma rápida e
brusca. Concluiu-se que a principal lesão que afeta os membros inferiores, decorrentes da
prática do basquetebol, é o entorse de tornozelo, isso devido aos movimentos rápidos e
movimentos de aterrissagens e rebotes no ato do arremesso e bandeja. Os métodos de
treinamentos proprioceptivos colaboram na leitura dos movimentos através de informações
que são levadas ao sistema nervoso central pelos nervos periféricos, gerando assim maior
estabilidade das articulações, minimizando assim esse tipo de lesão gerado pela prática do
basquetebol.
Referências
BORTONI, W. L.; BOJIKIAN, L. P. Crescimento e aptidão física em escolares do sexo
masculino, participantes de programa de iniciação esportiva. Braz. J. Biomotricity, Rio de
Janeiro, v. 1, n. 4, p. 114-122, 2007.
DE ROSE, G.; TADIELLO, F. F.; DE ROSE, D. Lesões esportivas: um estudo com atletas do
basquetebol brasileiro. Revista Digita. v. 10, p.94, 2006.
PIUCCO, T.; SANTOS, S. G.; PACHECO, A. G.; SOUZA, P. D.; REIS, D. C. Magnitude dos
impactos durante as aterrissagens no basquete associado com lesões nos membros
inferiores. In: Comunicação apresentada no XII Congresso Brasileiro de Biomecânica, Rio
Claro, Brasil. 2007.
Introdução: Nas últimas décadas a incorporação das diretrizes da Educação para Todos se
efetivaram com vistas à universalização do acesso à educação, justificado pelo aumento
significativo de matrículas de crianças e adolescentes em idade escolar. Neste contexto,
muito tem se discutido sobre a inclusão no ensino. Inicialmente focou-se a educação infantil
e o ensino fundamental, despertando em seguida o interesse dos pesquisadores sobre a
inclusão no ensino superior, tendo em vista a contribuição da universidade na formação,
desenvolvimento profissional e consequente, potencial de colocação no mercado de
trabalho(LDB, 1996; NACIF et al; 2016.O Brasil fez opção pela construção de um sistema
educacional inclusivo ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para Todos na
conferência mundial da UNESCO, em 1990. Desde então, instalou-se um processo de
profundas transformações no sistema educacional brasileiro, que teve como
desdobramento, mudanças na legislação e na elaboração de diretrizes nacionais para a
educação, todas elas norteadas pela ideia da educação inclusiva (BUENO, 2008).Segundo
Vargas (2006), A educação inclusiva refere-se à abordagem metodológica que procura
responder às necessidades de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos.
Considerando-se também alguns fatores envolvidos neste processo, como reconhecimento
do direito igual á todos e sua efetivação nas práticas pedagógicas.
Objetivos: Este trabalho teve como principal objetivo revisar a literatura sobre as evidências
favoráveis da Educação Física no processo de inclusão no contexto escolar.
Relevância do Estudo: Identificar a importância do papel da Educação Física escolar, no
contexto inclusão e no processo de aprendizagem das crianças com deficiência, poderá
facilitar a seleção dos conteúdos atitudinais e procedimentais.
Materiais e métodos: A Busca de artigos foi realizada pela internet, nas bases de dados
SCIELO, PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, e em livros de Educação Física e Inclusão
relacionada ao tema da pesquisa, com determinação de período das publicações do ano
2006 a 2017, salvo as referências clássicas.
Desenvolvimento: Para uma compreensão da deficiência, segundo o modelo biomédico, as
lesões e doenças são descritas como desvantagens naturais e indesejadas. Também são
tidas como um drama pessoal e/ou familiar com diversas explicações, que podem inclusive,
ser influenciadas religiosamente (DINIZ et al, 2009). Na escola inclusiva o processo
educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças com deficiência e
de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do
normal. Educação inclusiva entendida sob a dimensão didático-curricular é aquela que
proporciona ao aluno com necessidades educativas especiais participar das atividades
cotidianas da classe regular, aprendendo as mesmas coisas que os demais - mesmo que de
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Referências
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e Bases da Educação. Disponível no site www.planalto.gov.br, consultado em 29/08/ 2017.
Referências
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crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Rev. Nutr., Campinas, v.22, n.6,
p.937-946, nov./dez, 2009.
FERNANDES, R,A et al. Physical activity: rate, related factors, and association between
parents and children. Rev Paul Pediatr, São Paulo, v.29, n. 1, p.:54-59, 2011.
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of a WHO Study Group on Young People and Health for All. Technical Report Series 731.
Geneva: WHO, 1986
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foi que os avaliados informam que o aumento de doenças é crescente, o mesmo alega que
as doenças acompanham a criança até a fase adulta, trazendo vários problemas de saúde
como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão, dificuldades respiratórias, entre outros. Um fator
importante encontrado nas respostas avaliadas, foi que uma das escolas privadas, tem-se
uma atenção maior com a questão nutricional, aonde dependendo do caso, os pais são
chamados para uma conversa, para conscientização e mostrar a importância de uma
alimentação mais adequada. Em se tratando da questão da obesidade a criança passa
muitas horas do seu tempo na escola, nas suas duas primeiras décadas da vida, faz com
que a instituição proporcione ações e disciplinas voltadas a estimulá-las para práticas de
atividade física, quanto nutricional (GALLAHUE; OZMUN, 2003). Dessa forma, Propostas de
prevenção de obesidade têm como foco frequente a educação de crianças adolescentes em
ambiente escolar.
Conclusão: Foi comprovado que as aulas de educação física, tanto em escolas públicas
como em particulares são muito importantes para incentivo ao não sedentarismo e uma vida
ativa. O estilo de vida, pais e educadores, podem modificar os hábitos alimentares,
incentivar as crianças a realizar atividade física, diminuindo o agravo do sedentarismo. Por
isso, leva o profissional de Educação Física a ter um grande papel na prevenção desse mal
que pode atingir todas as populações do mundo.
Referências
EPSTEIN, et al. Decreasing sedentary behaviors in treating pediatric obesity. Arch
Pediatr Adolesc Med. 154:220-226,2000.
desempenho melhor, mesmo tendo seu gosto contrariado. A música não serve apenas para
distrair um indivíduo, mas também para animar e motivar durante a atividade física.
Como consequência, irá influenciar no desempenho do participante, pois quanto mais
excitado pelo ritmo da música, maior poderá ser o seu desempenho, podendo assim alterar
a percepção de cansaço e dor e retardar fadiga, também contribuindo para um desempenho
físico melhor (SANTOS, 2008). A afirmação de que a música tende a desviar a atenção do
praticante de atividade física das sensações de cansaço e fadiga, resultando numa melhor
resposta (SOUZA; SILVA, 2010), corrobora com os achados do grupo masculino. A
freqüência cardíaca máxima (FCmáx) atingida durante o teste máximo em esteira, nas três
situações foi de 172,94±4,71 bpm para o masculino e 169,06±5,83 bpm para o feminino;
177,88±7,55 bpm para o masculino e 177,71±5,71 bpm para o feminino e 174,47±7,55 bpm
e 170,94±11,04 bpm nos grupos masculino e feminino, respectivamente. Em relação
à freqüência máxima atingida, observou-se uma superioridade na música de preferência,
tanto nos homens quanto nas mulheres. Isso pode ter ocorrido pelo fato
do ritmo de algumas músicas serem agitadas, influenciando nos batimentos, tendo um
aumento significativo na freqüência cardíaca, ou pelo fato da preferência influenciar o
parâmetro fisiológico. Observou-se no teste que músicas com ritmos mais agitados ou com
batidas mais graves, fazem com que a freqüência seja mais alta, que uma música mais
calma ou mesmo sem a música, sendo ela de sua preferência ou
não. Segundo Santos (2008), a música é capaz de aumentar ou diminuir os batimentos
cardíacos. Além disso, a maioria das músicas escolhidas no teste apresentava ritmo grave
ou era mais agitada, contribuindo significativamente para o aumento da freqüência cárdica
nas sessões com música de preferência. Diferente destes achados, um
estudo de Nakamura, Deustch e Kokubun (2008) que avaliou a freqüência cardíaca, a
concentração de lactato sanguíneo, a percepção subjetiva de esforço e o desempenho em
testes máximos não apresentaram diferença entre os protocolos com audição da música
preferida, não preferida e sem música. Teoricamente, músicas preferidas são estímulos
prazerosos que provocam uma melhora nos estados de ânimo e possivelmente no
desempenho do exercício. Por outro lado, a música não preferida por ser um estímulo não
prazeroso, causaria uma piora nos estados de ânimo e uma diminuição no desempenho
(NAKAMURA; DEUSTCH; KOKUBUN, 2008), o que foi observado em termos do parâmetro
fisiológico em ambos os sexos e apenas na performance total para o sexo masculino.
Conclusão: A escolha da trilha sonora de acordo com a preferência pode influenciar a
performance em esforços máximos, embora o ritmo da música, independente do gosto,
possa influenciar parâmetros fisiológicos. Sugere-se que novos estudos sejam com
diferentes tipos de exercícios, preferências e ritmos para maior conhecimento do tema.
Referências
CARNEIRO, J. G. et al. Música: recurso ergogênico psicológico durante o exercício físico?.
Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, v. 3, n. 2, p. 61-70, 2010.
SILVA, J. D. C.; FARIAS, T.B. Efeito da música preferida e não preferida sobre o
desempenho físico durante uma sessão de treinamento de força. Revista Brasileira de
Prescrição e Fisiologia do Exercício (RBPFEX), v. 7, n. 40, p. 6, 2013.
SOUZA, Y.R.S.; SILVA, E. R. Efeitos psicofísicos da música no exercício: uma revisão. Rev.
bras. psicol. Esporte, v. 3, n. 2, 2010.
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Introdução: A cafeína é uma das drogas mais consumidas em todo o mundo. Porém, os
verdadeiros efeitos da cafeína ainda são desconhecidos no meio científico, mas mesmo
assim é muito utilizado por atletas e praticantes de exercícios físicos (CURRELL, 2009).
Atualmente, alguns estudos indicam que a utilização de 3 a 6 mg de cafeína por kg/massa
para atletas e praticantes de atividade física melhoram o seu desempenho físico (ALTIMARI
et al., 2006). Porém, os efeitos da ação da cafeína sobre o comportamento humano têm sido
investigados há algumas décadas.
Objetivos: O presente estudo avaliou o perfil dos usuários de suplementos termogênicos a
base da cafeína em praticantes de musculação em academia de Bauru-SP.
Relevância do Estudo: Este estudo pode auxiliar com Informações relevantes os
profissionais da área da saúde e praticantes de musculação, em relação ao perfil dos
usuários de cafeína em algumas academias de Bauru. Além do mais, constatou informações
sobre a dosagem administrada, quais situações e quais são os objetivos para o consumo,
por quais profissionais são indicados sua ingestão e quais são os possíveis benefícios e
efeitos colaterais observados pelos entrevistados.
Materiais e métodos: Foram analisados 30 praticantes de musculação, 15 homens e 15
mulheres, de 18 a 60 anos, praticantes a pelo menos dois anos e com frequência de treino
mínima de 3 vezes por semana. A avaliação foi realizada através de um questionário
aplicado em um único dia, antes do inicio do treino. A participação dos avaliados foi
totalmente voluntária. Todos os praticantes de musculação que participarem da pesquisa
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Os dados foram
organizados através de estatísticas descritivas. Os resultados foram organizados em tabelas
e gráficos, sendo utilizado o programa Excel 2010.
Resultados e discussões: A amostra constituída de indivíduos de ambos os sexos
praticantes de musculação apresentou um perfil quanto à faixa etária que variou entre 18 a
57 anos, tendo predomínio da faixa etária entre os 26 a 33 anos (33,3%) para o sexo
feminino e 18 a 25 anos (40%) para o sexo masculino. A predominância em praticantes de
musculação nesta faixa etária de 18 a 25 anos também foi observada nos estudos de de
Xavier et al. (2015). Em relação aos objetivos do uso de cafeína, as mulheres relataram com
maior prevalência o emagrecimento e qualidade de vida (40%) e os homens a hipertrofia
(80%). Segundo Hallak ,Fabrini e Peluzio (2007), 34,7% frequentam academia com o
objetivo de ganhar massa muscular. Em contrapartida os estudos de Érica (2009) revela que
os três maiores objetivos são melhorar ou manter o estado de saúde, manter a boa forma e
aumentar o bem-estar corporal. Também foi verificado que o tempo de treino de ambos os
sexos foi maior que dois anos para homens (53,3%) e para mulheres (46,7%). O tempo de
utilização de cafeína ficou igual entre menos de 6 meses e até dois anos (46,7%) para os
ambos sexos. Em relação ao motivo da utilização observou que a maior incidência foi a
melhora do desempenho aeróbico (40%) para mulheres e homens e a perda de peso para
mulheres (46,7%) e homens (33,3%). Efeitos na performance são tipicamente evidentes
quando ela é ingerida 30-90 minutos antes e/ou durante exercícios prolongados (KREIDER
et al., 2010). A indicação da cafeína como suplemento é feita na maioria das vezes por
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Referências
ALTIMARI, L. R.; e colaboradores. Cafeína e performance em exercícios anaeróbicos.
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. Vol. 42. Núm. 1. p. 17-27. 2006.
KREIDER et al. ISSN exercise & sport nutrition review: research & recommendations.
Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 7, n.7, p. 1-43, 2010.
[email protected]
Grupo de trabalho: Educação física
Palavras-chave: Terceira idade, envelhecimento, atividade física, musculação, qualidade de
vida
Introdução: A população de idosos vem aumentando nos países desenvolvidos e em
crescimento. Fatores ambientais, hereditários e de estilos de vida podem influenciar o
processo complexo de envelhecimento, fase inevitável e irreversível para toda e qualquer
pessoa. Como consequência desse processo ocorrem modificações físicas, emocionais,
sociais, entre outras, que acarretam mudanças gerais na qualidade de vida (QV) do
indivíduo (AZEVEDO et.al., 2006). Uma das formas de minimizar a perda decorrente do
envelhecimento é a prática de atividades físicas. Pesquisas indicam que a prática de
atividade física diminui a ocorrência de quedas, osteoporose e outras doenças crônicas e
melhoram a capacidade funcional na velhice (SIQUEIRA, 2007). A musculação para idosos
pode ser imprescindível na redução dos sinais e sintomas de várias doenças e condições
crônicas, já que os benefícios desses exercícios vão muito além de questões relacionadas à
estética. Outras vantagens da musculação praticada por indivíduos mais velhos é que ela
aumenta a agilidade para realizar tarefas no cotidiano, melhora a flexibilidade do corpo,
evitando o acometimento de lesões, melhorando a qualidade de vida e ainda ameniza as
perdas funcionais no decorrer do processo de envelhecimento (SÁ; BACHION; MENEZES,
2012).
Objetivos: Este estudo tem como objetivo, através de pesquisa bibliográfica, levantar e
descrever os benefícios da prática de musculação por indivíduos idosos e a influência desse
exercício na qualidade de vida.
Relevância do Estudo: Em função da crescente população de idosos em nosso país, torna-
se importante conhecer e esclarecer as variáveis que possam interferir na melhora da
qualidade de vida quando utilizada a musculação como exercício físico. Portanto, o
levantamento realizado através dos estudos recentes sobre o efeito da musculação e sua
aplicação para o grupo de idosos torna-se relevante para os profissionais da área da saúde.
Materiais e métodos: Este estudo se caracteriza em uma pesquisa básica, com objetivos
descritivos, tendo uma abordagem de análise qualitativa e utilizando o procedimento de
pesquisa bibliográfica. Desta forma, esta revisão de literatura se baseou para sua
confecção em bases de dados como livros, sites como Scielo e Google Scholar utilizando os
termos: musculação, terceira idade e qualidade de vida.
Resultados e discussões: Segundo Corazza (2001), o Brasil será o sexto pais do mundo
no ranking de maior população idosa no ano de 2025, mostrando o acelerado aumento da
população idosa. Sendo assim, a prática da atividade física torna-se importante para que o
idoso tenha autonomia e não se torne dependente de outras pessoas para realizar suas
AVDs (Atividades da vida diária) e AIVDs (Atividades instrumentais da vida diária), pois
permite a integração de uma pessoa na comunidade, gerir sua casa e sua vida (BORGES et
al., 2009). Coelho e Coelho (2007), afirmam que a caminhada é o exercício aeróbio mais
praticado pelos idosos e que traz benefícios a sua saúde, e a hidroginástica é uma atividade
aeróbia que envolve o corpo inteiro e também muito praticado por essa faixa etária. A
prática do exercício físico proporciona benefícios a saúde de um idoso, como flexibilidade,
força muscular, equilíbrio, que pode ajudar nas atividades do dia-a-dia e diminuir o número
de acidentes de quedas (SÁ; BACHION; MENEZES, 2012). De acordo com Pedro e Amorim
(2008), idosos que praticam a musculação tem benefícios para sua massa esquelética
óssea, além de melhorar no fortalecimento dos músculos responsáveis pela movimentação
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e no aumento da massa muscular, que de acordo com essa pesquisa idosos que praticaram
a musculação, tiveram maior aumento de circunferência de braço e coxa em relação aos
sedentários. Segundo Vagetti e Oliveira (2003), um programa de musculação para idosos
sedentários nos limites de cada um é de total importância para prevenir quedas, pois com a
força que é adquirida com exercícios de pesos, eles ganham mais equilíbrio e fortalecimento
das costas e pernas, de acordo com os resultados em quatro meses os idosos sedentários
tiveram ótimos ganhos de resistência e força. De acordo com Costa, Rocha e Oliveira
(2012), idosos que praticam exercícios psicomotores tem uma boa QV em relação aos
idosos inativos, pois tem uma melhora no equilíbrio e se tornam mais sociáveis. Indivíduos
idosos com doenças crônicas, tèm tendência a ter diminuição na sua QV, pois direciona e
limita as decisões e comportamentos dos indivíduos idosos, alem de limitar a autonomia
(CUNHA E MAYRINK, 2011). Segundo Da Silva et al. (2012) foram aplicados questionários
em dois grupos, idosos que são praticantes de exercícios e que não praticam, os idosos que
praticam exercícios físicos apresentaram boa QV em relação aos que não praticam e são
inativos.
Conclusão: É notório que a população brasileira está envelhecendo e que o exercício físico
mais praticado nesta faixa etária é a caminhada e a hidroginástica. Também observa que a
musculação é fundamenta para melhora da força, resistência e equilíbrio e ajuda nas
atividades de vida diária e prevenção de doenças crônicas, além de melhorar sua qualidade
de vida.
Referências
AZEVEDO, L. F.; ALONSO, D. O.; OKUMA, S. S. Envelhecimento e Exercício Físico. In:
NEGRÃO, C. E.; BARRETO, A. C. P. Cardiologia do exercício: Do atleta ao cardiopata. 2.
ed.Barueri: Manole, 2006.
BORGES, M. R. D.; Moreira, Â. K. Influências da prática de atividades físicas na terceira
idade: estudo comparativo dos níveis de autonomia para o desempenho nas AVDs e AIVDs
entre idosos ativos fisicamente e idosos sedentários. Motriz. Revista de Educação Física.
UNESP, v. 15, n. 3, p. 562-573, 2009.
CORAZZA, M. A. Terceira Idade e Atividade Física. São Paulo: Phorte, 2001.
COELHO, C. S.; COELHO, I. C. Comparação dos benefícios obtidos através da caminhada
e da hidroginástica para a terceira idade. Anais do II Encontro de Educação Física e
Áreas Afins Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação Física (NEPEF), v. 26, 2007.
COSTA, M.; ROCHA, L.; OLIVEIRA, S. Educação em saúde: estratégia de promoção da
qualidade de vida na terceira idade. Rev. Lusófona de Educ., n. 22, p. 123-140, 2012.
CUNHA, L. L.; MAYRINK, W. C. Influência da dor crônica na qualidade de vida em idosos.
Rev. Dor, v. 12, n. 2, p. 120-4, 2011.
DA SILVA, M. F.; GOULART, N. B. A.; LANFERDINI, F. J.; MARCON, M.; DIAS, C.
P.Relação entre os níveis de atividade física e qualidade de vida de idosos sedentários e
fisicamente ativos. Rev. Bras. de Geriatria e Gerontologia, v. 15, n. 4, p. 635-642, 2012.
PEDRO, E. M.; AMORIM, D. B. Análise comparativa da massa e força musculare do
equilíbrio entre indivíduos idosos praticantes e não praticantes de musculação. Conexões,
v. 6, 2008.
SÁ, A. C. A. M.; BACHION, M. M.; MENEZES, R. L. Exercício físico para prevenção de
quedas: ensaio clínico com idosos institucionalizados em Goiânia, Brasil. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 17, n. 8, 2012.
SIQUEIRA, F. V. et al. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Revista de
Saúde Pública, v. 41, n. 5, p. 749-756, 2007.
VAGETTI, G. C.; OLIVEIRA, V. Estudo dos níveis de força muscular em idosas após um
período de musculação. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 7, n. 1, 2003.
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Introdução: Conforme o mundo se torna cada vez mais moderno, o aumento da carga de
trabalho para se produzir mais e desperdiçar menos, também afetou as pessoas, fazendo
com que trocassem seus hábitos de vida saudáveis e se tornassem mais sedentários,
podendo gerar não somente doenças físicas, mas psicológicas (CID et al, 2007). Devido a
isso, o número de pessoas com estresse também aumentou nos países, sendo um dos
principais fatores para geração de síndromes e doenças (LIBERATO et al, 2001); conforme
Maslach e Goldberg (1998) dentre essas síndromes, está a Síndrome de Burnout, tendo
entre suas características a exaustão emocional, despersonalização e desanimo profissional
devido a grande carga de trabalho (PEGÔ e PEGÔ, 2016). O primeiro estudo sobre a
Síndrome de Burnout foi relatado em 1953, por Schwarzts e Will, tendo sido denominado
“Miss Jones”, devido á enfermeira que sofria com desilusão e exaustão sobre seu trabalho.
No entanto, apenas por volta de 1970 o tema ganhou relevância (CARLOTTO e CÂMARA,
2008). Essa síndrome tem como uma das causas a alteração da frequência cardíaca e
respiratória, aumentando o consumo de glicose e estocagem de gorduras, fazendo o
indivíduo entrar em estado de fuga ou enfraquecimento (MACEDO et al, 2007). Uma das
possibilidades de prevenção é o exercício físico que ajuda na manutenção cognitiva e física
do indivíduo e na melhoria da qualidade de vida do mesmo (MELLO et al, 2005). Porém, a
prática de esportes individuais e de alto rendimento pode favorecer o aparecimento de
Burnout em atletas devido a grande pressão e responsabilidade na modalidade (PIRES et
al, 2012).
Objetivos: O presente estudo objetiva compreender a Síndrome de Burnout citando os
fatores estressores, tanto em não atletas quanto em atletas, bem como o papel do exercício
físico na prevenção e no controle de estresse.
Relevância do Estudo: O estudo tente a revelar como a modernização e o trabalho
excessivo pode acarretar no aumento do estresse de pessoas, tanto trabalhadores quanto
em atletas, gerando muitas vezes a Síndrome de Burnout e como é possível, através de
exercícios físicos com níveis moderados, o alivio e a prevenção desse tipo de doenças
psicológicas.
Materiais e métodos: Feita uma coleta de artigos para realização dessa revisão, utilizando
as palavras-chaves: “Burnout”, “Síndrome de Burnout”; “Estresse”; “Atividade Física e
Estresse”, “Burnout em Atletas”; “Psicologia do Esporte”. Utilizando artigos publicados nos
sites favip.edu. br; scielo.br, revistaeletronicas.pucrs.br dos anos de 2000 até 2016.
Resultados e discussões: Devido á modernização do mundo, a procura do trabalho com
maior produtividade e menor desperdício fez com que muitas pessoas procurassem se
adaptar a isso, gerando grandes horas de trabalho e aumento do estresse, fazendo com que
as pessoas não possuíssem mais uma rotina saudável (CID et al, 2007). Sendo assim, o
aumento de possuir problemas tantos físicos como psicológicos aumenta drasticamente,
fazendo que o estresse se torne uma doença, podendo ser gerada até a Síndrome de
Burnout (LIBERATO et al, 2001). Alguns autores revelam que Burnout afeta a pessoa em
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três etapas, interferindo em seu trabalho e produção (PEGÔ e PEGÔ, 2016). Uma das
maneiras de prevenção é a pratica de exercícios físicos, que ajudam na manutenção da
condição física, melhorando o sono e ajudando no alivio do estresse (MELLO et al, 2005).
As pessoas normalmente procuram a prática esportiva não somente como um meio de
prevenção, mas também para revitalização do corpo e para conquistar o hábito de vida
saudável e bem-estar, fazendo com que a sensação de vigor seja maior e melhor que a
depressão e o estresse (CID et al, 2007). Porém, o esporte de alto-nível mostra que o
estresse, gerado pelas grandes cargas de treino, acarreta na aparição da síndrome de
Burnout, fazendo com que o atleta não consiga mais suportar as cargas elevadas. Também
notasse que os atletas de modalidades individuais são os que mais sofrem com isso, por
causa da dependência única da conquista e não possuindo divisão da “pressão” exercida
sobre ele (PIRES et al, 2012).
Conclusão: Constatou-se que a grande carga de pressão gerada pela exigência de
resultados positivos, tanto para pessoas que não são atletas quanto para atletas, ajudam no
desenvolvimento de doenças psicológicas, começando pelo estresse que muitas vezes
acaba gerando a fadiga e a insatisfação com o trabalho realizado, chegando a se tornar uma
síndrome. O próprio exercício físico serve como uma válvula de escape para alivio desse
estresse, sendo que, feito de maneira correta e com cargas moderadas, ajuda no bem-estar
e na saúde mental do individuo, é necessário um estudo mais afundo para concluir esses
mesmos resultados em atletas de alto rendimento.
Referências
CARLOTTO, M S e CÂMARA, S G. Analise da produção científica sobre a Síndrome de
Burnout no Brasil. Canoas: Psico, 2008.
CID, L.; SILVA, C.; ALVES, J. Atividade física e bem-estar psicológico: perfil dos
participantes do programa de exercício e saúde de Rio Maior. Vila Real: Redalyc, 2007.
MELLO, M. T. et. al. O exercício físico e os aspectos psicobiológicos. São Paulo: Rev.
Bras. Med. Esporte, 2005.
Introdução: A população idosa tem sofrido um considerável aumento devido a uma série de
mudanças de hábitos. Estima-se que nos países desenvolvidos o número de idosos poderá
atingir até setenta milhões até 2030, em função do aumento da longevidade e no caso do
Brasil as estimativas até 2025 indica que a população idosa do país irá quintuplicar, tendo
como parâmetros número populacional de década de 50 (LAUCORT E MARINI, 2005). A
capacidade cardiovascular, massa óssea, massa muscular, força e flexibilidade sofrem
declínio com o avançar da idade e aumentam com a falta de movimento do corpo (MAZO,
LIPOSCKI, ANANDA E PREVÊ, 2007). O aumento do número de pessoas idosas em busca
de atividades físicas como meio de promoção de saúde, vem crescendo significativamente
nesses últimos anos, a busca pelo bem-estar, saúde e qualidade de vida através do
movimento corporal vem a ser uma realidade social (RAUCHBACH, 1998).Destaca-se a
relevância da capacidade funcional na velhice, na medida em que é o próprio paradigma da
Política Nacional de Atenção a saúde do idoso, que tem como uma das suas finalidades
recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos idosos, considerando que
o conceito de saúde na velhice se traduz mais pela sua condição de autonomia e
independência, do que pela presença ou ausência de doença orgânica(Ministério da Saúde
Brasil 1999).A avaliação da capacidade funcional de idosos assume-se como fundamental,
uma vez que, é a partir dela que se torna possível encontrar meios de prevenção ou
retardamento do inicio de fragilidades físicas decorrentes do processo de envelhecimento
(CECH & MARTIN, 1994).
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a funcionalidade em idosas que
praticam a não praticam atividade física em um grupo de terceira idade.
Relevância do Estudo: Essa pesquisa teve como relevância demonstrar a importância do
exercício na funcionalidade em pessoas da terceira idade.
Materiais e métodos: A população estudada foi constituída por uma amostra de 10
mulheres praticantes regulares de exercícios físicos no projeto Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos para Idosos - “Eternos Jovens”, da Fundação Toledo
(FUNDATO) há no mínimo 06 meses, denominada de GA (grupo ativas) e 10 mulheres
sedentárias, denominada de GS (grupo sedentárias), que estarão iniciando no projeto no
decorrer do segundo semestre do ano de 2017, com idade superior a 60 anos. Para a
avaliação da funcionalidade, será utilizado o teste Senior Fitness Test – SFT, composto por
seis etapas de tarefas tais como caminhar, sentar e levantar, sentar e caminhar, alcançar
com os braços atrás das costas, flexionar o antebraço ,que avaliam a mobilidade funcional
de indivíduos idosos (RIKLI e JONES , 2001). Este estudo foi submetido pelo Comitê de
Ética e Pesquisa das Faculdades Integradas de Bauru – FIB. Todos os participantes
assinaram Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE).
Análise dos dados: Após a coleta de dados, foi realizada a tabulação e a análise descritiva.
Os escores obtidos no Senior Fitness Test – SFT foram transformados em escores
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normativos para cada faixa etária e de acordo com o gênero. Os dados serão apresentados
em planilhas Microsoft Office Excel 2007, descritos em medidas de tendência central
(mediana e média aritmética), amplitude (mínimo e máximo) e dispersão (desvio padrão e
coeficiente de variação percentual).
Resultados: A Figura 1 ilustra os indicadores do Senior Fitness test com as médias obtidas
pelo grupo GA e GS.
Figura 1
Os dados descritivos do Sênior Fitness test mostram que a média melhor foi para o teste de
¨Caminhar em 6 minutos” para o GA (9,5) classificando como bom.E a menor média foi
para o teste de ¨”Sentar e Alcançar” para ambos os grupos (2,75 classificando como muito
fraco.
Discussão: LOPES et al. (2013) realizou um estudo com objetivo de avaliar a
funcionalidade dos idosos com base na Classificação Internacional da Funcionalidade.
Concluíram que o decréscimo progressivo da funcionalidade à medida que a idade avança;
está preservada em grandes parte até cerca dos 75 anos.Em um estudo realizado por(
MOREIRA, 2014 ) com 29 idosos com duração de 9 meses onde era realizado uma sessão
semanal de treino de força chegou se ao seguinte resultado, que 9 meses de treino de força
estão associados a uma melhora significativa nos testes 6 minute walk, arm curl e 30s Chair
Stand (que incidem na avaliação da resistência aeróbia , força muscular dos membros
superiores e força muscular de membros inferiores).
Conclusão. Os resultados deste trabalho revelou que apenas o teste de “caminhar 6 min”
se classificou como “bom”. Portanto, conclui-se que se torna relevante a participação
desses indivíduos em programas de atividades físicas estruturados, sendo realizadas
avaliações periódicas dessas variáveis para nortear a prescrição dos exercícios que visam
melhorar a funcionalidade deste grupo.
Referências
FONSECA, C. Avaliação da funcionalidade e necessidade de cuidados dos idosos. Rev.
Latino-Am. Enfermagem [Internet]. Jan.-fev. 2013.
Introdução: “A história da educação especial começou a ser traçada no século XVI, com
médicos e pedagogos desafiando os conceitos vigentes na época” (MENDES, 2006) O
princípio da inclusão defende que a sociedade deve fornecer as condições para que todas
as pessoas tenham a possibilidade de ser um agente ativo na sociedade (PINTO et al,
2014). A inclusão nas aulas de Educação Física, principalmente nas aulas práticas, ajuda o
aluno com deficiência a se socializar com os outros alunos. “É sabido que os fundamentos
teórico-metodológicos da inclusão escolar centralizam-se numa concepção de educação de
qualidade para todos, no respeito a diversidade dos educandos. ” (PINTO et al, 2014, p. 61),
os outros alunos aprendem a conviver e cooperar com os alunos com deficiência, para que
o respeito seja priorizado.
Objetivos: Avaliar a inclusão do aluno com deficiência nas aulas de Educação Física de
escolas públicas e municipais da cidade de Pirajuí-SP
Relevância do Estudo: Nos tempos atuais, a inclusão já é mais bem vista e trabalhada nas
escolas, mas ainda há dificuldades e despreparo dos professores para trabalhar com alunos
com deficiência e fazer com que eles se encaixem no meio educacional, para compreender
essa dificuldade de inclui-los a pesquisa é fundamental, para saber a visão do professor
perante a inclusão na escola onde leciona, como é trabalhado esse assunto em suas aulas,
os conteúdos e opiniões.
Materiais e métodos: A presente pesquisa foi transversal qualitativa. Participaram da
pesquisa sete professores de Educação Física, formados em Licenciatura credenciados no
CREF e cinco Pedagogos especializados em Inclusão. Todos participantes leram e
assinaram um Termo Consentimento Livre e esclarecido e os responsáveis pelas
instituições de ensino assinaram um Termo de Consciência e Concordância. Os
participantes responderam um questionário com perguntas abertas e fechadas que
continham perguntas sobre a inclusão, conteúdos trabalhados com os alunos com
deficiência, opiniões sobre a inclusão na escola onde lecionam, apoio da direção e
coordenação na maneira como é trabalhada a inclusão.
Resultados e discussões: De acordo com os resultados coletados, os professores
entrevistados tinham entre 20 a 54 anos de idade com 3 a 30 anos de profissão. Sete
professores fazem a inclusão, mas um professor não faz. Nesse sentido Sant’ Ana (2005)
afirma que “A inclusão é dever da escola, sendo que na maioria das vezes é dificultada pela
falta de preparo do corpo docente e da própria escola.” Todos os pedagogos entrevistados
trabalham com os alunos com deficiência em salas de recursos, isso é importante para eles,
porque nem sempre tiveram uma atenção especial, como diz Mendes (2006) que
paralelamente à evolução da institucionalização de escolaridade obrigatória e a
incapacidade da escola de responder pela aprendizagem de todos os alunos deram origem,
já no século XIX, às classes especiais nas escolas regulares, para onde os alunos com
deficiência passaram a ser encaminhados, sendo assim, o acesso à educação para pessoas
com deficiência foi sendo muito lentamente conquistado. Mesmo que haja certa dificuldade,
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Referências
FIORINI, Maria Luiza Salzini.Concepção do Professor De Educação Física sobre a
Inclusão do aluno com Deficiência. 2011. Dissertação do Programa Pós Graduação em
Educação. Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, 2011.
Matheus da Silva1; Marco Antônio Pelegrino Manji2; Neusa Maria Carvalho Barbosa2;
Jorgeta Zogheib Milanezi2
1
Discente do Curso de Educação Física das Faculdades Integradas de Bauru- FIB
e-mail: [email protected]
2
Docentes Mestres e Doutores do Curso de Educação Física das Faculdades Integradas de
Bauru - FIB
Referências
SILVA, Weder Alves et al. O exercício de agachamento e suas variações: um estudo
descritivo com praticantes universitários. Arquivos de Ciências do Esporte, v. 5, n. 1,
2017.
MARCHETTI, P., H., SOARES, E., G., LOPES, C., R. Efeitos agudos e adaptações
neuromusculares decorrente da manipulação de volume e densidade no treinamento de
força. Revista CPAQV-Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida. Vol. 9, n
2, ano 2017.
MARCHETTI, Paulo Henrique et al. Muscle Activation Differs between Three Different Knee
Joint-Angle Positions during a Maximal Isometric Back Squat Exercise. Journal of Sports
Medicine, v. 2016, 2016.
NAKAMURA, F., Y., et al. Influência do processo de familiarização para avaliar da força
muscular em teste de 1-RM. Revista brasileira de medicina do esporte. Vol.11, n.1, 2005
Revista brasileira de medicina do esporte.
NETO MARQUES, S. et al. Perfil do EMG em relação a duas angulações distintas durante a
contração voluntaria isometria máxima no exercício de agachamento. Motri. V.7, n.2, Vila
Real, 2011.
[email protected];
2
Professora do curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB
[email protected]
Grupo de trabalho: Pós Graduação Educação Física, Atividades Físicas para grupos
especiais e Personal Training.
aumento da nossa população idosa (BEZERRA, 2012, LEBRÃO, 2007). Por vezes a velhice
é rotulada como uma fase de limitações, doenças, incapacidades, perdas, solidão,
comprometendo o desenvolvimento e o enfrentamento dos desafios dessa idade
(BEZZERA, 2012, ALMEIDA; MOCHEL; OLIVEIRA, 2010). Para adquirirmos maior
longevidade, saúde e qualidade de vida a pratica de atividade física é fator fundamental e
relevante, que atua na manutenção/prevenção de doenças, no bem - estar e autoestima. O
sedentarismo vem atingindo grande parte da nossa população, por tanto é fundamental ter
um estilo de vida saudável e ativo desde jovem, para que esses hábitos permaneçam na
vida adulta (SILVA, et al, 2012).Entende-se que atividade física todo e qualquer movimento
que o corpo realiza, e deve ser vista como um componente multidimensional, incluindo,
duração, intensidade e frequência, evidenciando que o exercício físico com certeza trás
benefícios á saúde (GUEDES, et al, 2012).O processo de envelhecimento sendo complexo
e que envolve vários fatores, modificam a parte morfológica e funcional do idoso, é na
maioria das vezes que a atividade física entra como parte importante na
prevenção/manutenção e reestabelecimento do equilíbrio da parte social, biológico e
psicológico, constantemente ameaçado por nossa sociedade moderna (OLIVEIRA, 2011).
Portanto vale ressaltar que os benefícios adquiridos pelo exercício físico tem grande ligação
com a nossa qualidade de vida e saúde. Estudos apontam que a pratica regular de atividade
física melhora a expectativa de vida do idoso, devendo ser estimulada sempre ao longo da
vida, com o objetivo de modificar o estilo e hábito de vida na velhice, controlando/retardando
o aparecimento de doenças, mantendo-os funcionais e independentes no dia-a-dia
(CAMPOS, CORDEIRO, REZENDE et al, 2014).
Considerações finais: Nesta pesquisa os estudos revelaram que a prática regular de
atividades físicas tem contribuído muitas vezes como preventivo, desempenhando um papel
importante, promovendo efeitos benéficos, desacelerando as alterações fisiológicas do
processo de envelhecimento ou de doenças crônicas e melhora da funcionalidade nas
atividades de vida diária.
Referências
DUARTE, Y.A.O.; ANDRADE, C.L.; LEBRÃO, M.L. O índex de Katz na avaliação da
funcionalidade dos idosos. Rev Esc Enferm USP. 2007; 41(2):317-25.
Referências
BONOME, K.S; et al. . Disseminação do Uso de Aplicativos Móveis na Atenção à Saúde.
2012. Disponível em: <http://docplayer.com.br/4167438-Disseminacao-do-uso-de-
aplicativos-moveis-na-atencao-a-saude.html>. Acesso em: 23 mar 2017.
WORD HEALTH ORGANIZATION. New Horizons for Health through Mobile Technologies:
Based on the Findings of the Second Global Survey on Health. Global Observatory for e
Health Series, 2011.Disponivel em:
<http://www.who.int/goe/publications/goe_mhealth_web.pdf >. Acesso em: 24 mar 2017.
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Introdução: Segundo Vecchia, Ruiz e Bocchi (2005) afirma que a expectativa de vida está
cada vez mais alta, e vários estudos têm sido desenvolvidos de modo a contribuir para a
melhoria da qualidade de vida na terceira idade. Diante da realidade inquestionável das
transformações demográficas iniciadas no último século e que nos fazem observar uma
população cada vez mais envelhecida, evidencia-se a importância de garantir aos idosos
não só uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida. De acordo com
MOTA (2006) a atividade física regular (AF) reduz o risco de várias condições crônicas entre
adultos mais velhos, incluindo a doença coronária, a hipertensão, diabetes, desordens
metabólicas bem como de diferentes estados emocionais nocivos como a depressão. Assim,
um aumento do nível de atividade parece ter um potencial elevado para exercer um forte
impacto positivo na diminuição da mobilidade e eventualmente da mortalidade da população
em geral e na idosa em particular. Outro fator importante para o envelhecimento é a
qualidade de vida (QV) relacionada a saúde, compreendendo um caráter multidimensional,
dependente da integração da saúde física, bem estar psicológico, satisfação social e
pessoal. Deste modo, a QV engloba uma compreensão completa do processo de doença e
de vários comportamentos preventivos, e a forma como eles afetam o indivíduo e a
sociedade. O exercício e a AF parecem oferecer um conjunto de possibilidades promissoras
no sentido do aumento da QV. (MOTA et al, 2006).
Objetivos: Este trabalho teve como objetivo verificar os efeitos da atividade física na
qualidade de vida no processo de envelhecimento, através de uma revisão bibliográfica.
Relevância do Estudo: Verificar, através da revisão bibliográfica, as contribuições da
prática de atividade física na qualidade de vida em idosos poderá fornecer dados
importantes para a periodização dos exercícios para essa população.
Materiais e métodos: A Busca de artigos foi realizada pela internet, nas bases de dados
SCIELO, PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, e em livros de Educação Física e
Envelhecimento e aos temas relacionados a pesquisa, com determinação de período das
publicações do ano 2006 a 2016, salvo as referências clássicas.
Desenvolvimento: É importante ressaltar que o desequilíbrio corporal pode levar a um
grande impacto na vida do idoso, influenciando na sua autonomia, pois como há um
aumento na predisposição a quedas e fraturas, o idoso se limita, por medo de cair,
ocasionando sofrimento (RUWER, 2005 apud PEDRO, 2008).O aumento da expectativa de
vida deve associar-se ao conceito de “qualidade de vida” que, segundo a OMS, é a
percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores
nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações
(ARAGÃO, DANTAS E DANTAS, 2002).Para Mota (2006), a qualidade de vida abrange um
grande número de domínios que são importantes à vida do sujeito, compreendendo um
caráter multidimensional, dependente da integração da saúde física, bem estar psicológico,
satisfação social e pessoal. Deste modo engloba uma compreensão completa do processo
de doença e de vários comportamentos preventivos, e a forma como eles afetam o indivíduo
e a sociedade. Para este autor, idosos ativos têm uma qualidade de vida mais elevada do
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que idosos que não praticam programas de atividade física. Os estudos recentes afirmam
que um estilo de vida mais ativa, auxilia no processo de envelhecimento, ao passo que o
sedentarismo agrava os efeitos do processo. Dessa forma, estudo propõe que cuidar dos
idosos implica em contribuir para que descubram meios de continuar a ter vida própria o
máximo possível, este fator é essencial e aumenta as possibilidades de sucesso ,quando a
família consegue reconhecer o potencial das pessoas idosas, assim entende-se que os
maiores problemas dos idosos relacionam-se diretamente a uma cultura que desvaloriza e
limita a vida do idoso (BRASIL, 2006). Silva e Carvalho (2014) analisou a qualidade de vida
em mulheres, por meio do questionário Whoqol-bref, com idade acima de 60 anos
praticantes regulares de hidroginástica na cidade de Bauru/SP. Constatou-se nos dados
descritivos que os indicadores de qualidade de vida distribuíram-se de forma homogênea e
com pontuação média de cada domínio, próxima ao ideal, sendo coerentes com os
conceitos apresentados na literatura. Nos estudos de Gonçalves et.al., (2014) com 120
idosos com média de idade de 69,7 ± 6,3 anos, sendo 96 do sexo feminino (média de idade
de 69,5±6,3 anos) e 24 do sexo masculino (média de idade de 70,6 ± 6,3 anos), praticantes
de atividades aquáticas (70 praticantes de hidroginástica e 50 praticantes de natação) do
programa de extensão universitária Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI), conclui-se
que a percepção de QV dos idosos praticantes de atividades aquáticas quando comparada
ao nível de aptidão física apresentou resultados positivos significativos.
Considerações finais: Muitos são os benefícios físicos, fisiológicos, funcionais e
psicológicos associados aos programas de exercícios físicos descritos na literatura Apesar
de ser observado um consenso na literatura sobre o declínio da aptidão física dos indivíduos
com o avançar da idade, a percepção de QV de pessoas idosas parece não declinar da
mesma maneira. Este estudo revelou que o nível de aptidão física pode ser melhorado ou
mantido por meio da prática regular e orientada, de atividades físicas.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
VECCHIA RD, RUIZ T, BOCCHI SCM, Corrente JE. Qualidade de vida na terceira idade: um
conceito subjetivo. Rev Bras Epidemiol. 2005.
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como esses eram definidos como ‘’ síndrome da criança desajeitada ‘’, mas em 1994 após
um encontro de consenso foi definido como ‘’ Transtorno de desenvolvimento de
coordenação ‘’. Geralmente pode ser diagnosticado dos 6 aos 12 anos através de critérios
como (a) desempenho motor conforme a idade cronológica e inteligência da criança, (b)
interferência significativa do prejuízo motor nas tarefas do dia-a-dia, (c) se o distúrbio não
parte de uma condição médica conhecida (ex: paralisia, distrofia muscular). Estudos
apontam que a prevalência do TDC chega aos 9% atingindo mais meninos do que meninas,
alta prevalência de crianças prematuras, não importando o status socioeconômico do
indivíduo; sendo diagnosticado na idade escolar.
Considerações finais: O presente estudo realizou uma revisão dos efeitos da Educação
física escolar sobre o Transtorno de desenvolvimento de coordenação, um dos problemas
crescentes nos dias atuais em que há falta de interesse e procura por esportes e exercícios
físicos, devido ao desenvolvimento tecnológico, a falta de conscientização dos benefícios do
exercício físico, a falta de tempo, entre outros motivos. Esse tem sido um grande problema
que acompanha o indivíduo não só na idade escolar, mas também durante a fase adulta,
resultando em problemas motores e psicossociais. Diversos estudos têm sido realizados
afim de verificar a eficiência de intervenções para a melhoria das habilidades motoras em
crianças em fase escolar. A educação física, com o incentivo esportivo, pode entrar como
solução para esse problema. Há estudos apontando melhora significativa no equilíbrio e
desempenho motor de alunos que frequentam atividades por 2 ou até 3 vezes na semana, a
quantidade de dias não interferiu na eficácia do programa de intervenção e os que já
estavam em um bom nível de desempenho motor mantiveram ou melhoraram os resultados.
Sendo assim, a Educação física escolar, por ser base curricular nas escolas, tem um grande
poder de diagnóstico e intervenção do TDC. Com um programa bem elaborado, sendo
utilizados recursos e diversidade de atividades e esportes, levando em conta o recrutamento
dos sistemas (muscular, esquelético, postural, entre outros) e também a motivação
proporcionada pelos profissionais, não há dúvidas que haverá diminuição da prevalência e
também eficácia da intervenção o transtorno.
Referências
DUMITH, S. C. et al. Aptidão física relacionada ao desempenho motor em escolares de
7 a 15 anos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.24, n.1, p. 5-14,
jan./mar., 2010.
Introdução: Há algum tempo o Brasil era considerado um país jovem, mas estudos
recentes mostram que o envelhecimento é hoje um fenômeno universal, uma rápida
mudança vem ocorrendo nos últimos anos, tanto no Brasil como no mundo de uma forma
geral. No mundo inteiro o crescimento do número de idosos e a redução da população
economicamente ativa, representada pela redução no número de nascimentos,
gradativamente vêm elevando o envelhecimento da população. No Brasil, somado ao
envelhecimento populacional, o sistema previdenciário e o sistema de saúde fazem com que
este novo perfil passe a representar mais um problema para a sociedade, à medida que os
anos de vida a serem ganhos não sejam vividos em condições de independência e saúde.
(Chaimowicz, 2006).
Objetivos: Realizar um estudo baseado em revisão de literatura sobre a importância de
exercício físico para o idoso: melhoria de qualidade de vida, efeitos e benefícios da prática
de exercício físico no processo de envelhecimento e exercício físico como tratamento de
doenças.
Relevância do Estudo: Muitos educadores físicos estão se focando mais na área dos
idosos, pois atualmente o número de idosos que estão procurando melhor qualidade de vida
aumentou no Brasil. Esse aumento é por vários motivos inclusive porque alguns almejam
entrar na 3ª idade com uma boa qualidade de vida e outros que procuram ajuda para se
livrar de doenças que surgem com a idade e ter de certa forma sua independência em
realizar suas atividades.
Metodologia de pesquisa: Primeiramente foi realizada uma busca por informações nas
fontes de consulta, que consistem em artigos científicos do Scielo e LILACS (Biblioteca
Cientifica Eletrônica em Linha), que são periódicos científicos em texto completo de
responsabilidade da BIREME (Biblioteca Regional de Medicina), artigos científicos da revista
eletrônica Efdeportes, artigos científicos do RBCE (Revista Brasileira de Ciência do
Esporte). O presente estudo foi realizado através de uma revisão de literatura por meio de
artigos científicos publicados no período de 2006 a 2014 na literatura nacional, a partir das
principais bases de dados: SCIELO e LILACS.
Resultados e discussões: Toda atividade física praticada faz um bem enorme para as
pessoas, pois são necessárias e visam uma melhor expectativa de vida e uma vida mais
saudável. Os idosos que não praticam exercício físico estão mais vulneráveis aos acidentes
do dia-a-dia. Por que pelo fato de não ter mais o equilíbrio necessário, a força não
corresponder às necessidades, a resistência não permite que se execute qualquer
movimento acima da sua condição. Assim, um simples banho, uma caminhada ou algum
piso irregular pode elevar o risco de queda. Nesse processo de envelhecimento com o
passar dos anos estas pessoas tendem a ficarem sedentárias, agravando ainda mais a
situação, não tendo mais disposição para se movimentar, praticar qualquer atividade ou até
mesmo para sair de sua residência. Isso poderá causar doenças crônicas e degenerativas
aumentando o caso de pessoas incapacitadas para a prática de atividades cotidianas.
(MATSUDO, 2006).
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Porque quando chega à terceira idade que é marcada essa fase pela diminuição da
capacidade funcional do organismo. O processo natural de envelhecimento diminui a
capacidade funcional de cada sistema, onde também com o aparecimento de doenças
crônico-degenerativas, prevalecem às incapacidades. A queda na capacidade funcional dos
idosos pode ser acelerada ou retardada isso varia de acordo com fatores genéticos, como
também o estilo de vida e o ambiente em que se vive (MAZO et. al. 2006)
Conclusão: Contudo, com nosso estudo de revisão pode-se dizer que fatores como o sexo
e o estilo de vida das pessoas são fortemente influenciados
pela prática ou não de atividades físicas. Cabe, portanto, ao profissional da área
da saúde conscientizar-se e prevenir o processo de envelhecimento por meio de
algum método de trabalho, favorecendo e estimulando a prática constante de exercícios
físicos para, assim, proporcionar um envelhecimento saudável. E com uma orientação do
profissional de educação física, que vai tornar a prática de exercício mais segura.
Referências
CIVINSKI, C. MONTIBELER, A. BRAZ, O. L. A. A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO
NO ENVELHECIMENTO. THE IMPORTANCE OF PHYSICAL EXERCISE IN THE AGING .
Revista da Unifebe (Online) 2011; 9(jan/jun):163-175.
Matsudo SM, Andrade EL, Matsudo VK, Araújo TL, Andrade DR, Figueira AJ, Oliveira LC.
Nível de atividade física em relação ao grau de conhecimento do novo paradigma da
atividade física em indivíduos maiores de 50 anos. In: Anais II Congresso Brasileiro de
Atividade Física e Saúde; nov 24-26. Florianópolis, Brasil. NuPAF, 2006:85.
Introdução: A Organização Mundial de Saúde mostrou que as principais razões para todas
as faixas etárias procurarem atividade física são doenças adquiridas e genéticas. Mesmo
que exista varias razões que atrapalhem a atividade física, que são os afazeres fora como
dentro de casa, assim aumentando o sedentarismo, porém acontece que á ajuda na pratica
de atividade física que são os aparelhos (apps) que mostram o que deve ser feito, quais
exercícios e percursos (SILVA; PETROSKI; REIS, 2009). Melhorando o sistema pulmonar,
cardiovascular e neuromuscular através de treinos que engloba a corrida de rua
(BARBANTI; TRICOLI; UGRINOWITSCH 2004).
Objetivos: Avaliar os corredores pós-treinamento, para verificar se há uma correlação na
melhora do vo2 máx. dos corredores.
Relevância do Estudo: Comprovar o VO2 máx. dos corredores bate com os dados de
treinamento de outras pesquisas.
Materiais e métodos: O material utilizado é um aplicativo para calcular o VO2máx. dos
corredores. A metodologia é a coleta de 20 corredores a mais de um 01 ano de pratica de
corrida, que ocorrerá através de um teste de campo de 2400 metros, aferir quantidade de
batimento cardíaco inicial e final do teste e verificar de 0 a 10 quanto que cansou na corrida.
Resultados e discussões: A capacidade de VO2 máx dos corredores será coletada com
atletas regulares no treino de corrida, com prática de no mínimo (01) um ano, será levantado
o nível de capacidade entre superior e muito fraco. A escala de Borg dará a média de
cansaço do grupo. De acordo com Denadai; Ortiz; Mello, (2004) e Gonçalves (2016) para a
coleta ter um melhor parâmetro precisa de certas características dos atletas que são:
características físicas (gênero, idade, tipo físico e tempo de pratica semanalmente para
melhor desempenho) e o treinamento esportivo. Caputo, et-al (2009) mostrou que os atletas
com o mesmo VO2máx. nas corridas são diferenciados como a EM (Economia de
Movimento), diminuindo a quantidade de oxigênio consumido. Dalleau et al. (1998) concorda
sobre a EM por ocorrer menores gastos energéticos acontecendo o aumento da superfície
de contato assim aumentando a velocidade na corrida e consequentemente estabilizando ou
diminuindo o VO2máx. Em provas de alto rendimento de resistência teve uma base de
estudo de que os atletas com maiores indiciem de vo2máx usavam menos EM do que
atletas com índices menores por não conseguindo acompanhar o desempenho deles, isso
sendo influenciado com os treinos intervalados diferenciados para cada um, de acordo com
Barbanti, Tricoli e Ugrinowitsch (2004). Já nos treinos de volume alto durante 3 vezes por
semana não aconteceu uma fadiga nos atletas que não treinavam força do que com
sedentários, ou seja, aconteceu uma melhora do desempenho destes variando a melhora no
gênero, idade e descanso dos atletas de acordo com Paulo, et-al (2005). Também usado no
artigo de Oliveira, et-al (2010) disse que o treino pode ser de alta intensidade caso o
estoque de glicogênio tenho se recuperado do treino anterior, assim possibilitando evitar
uma lesão ou overtrainng, que o tempo de recuperação do glicogênio muscular leva de 36 a
72 horas, assim conseguindo um melhor treinamento em intensidade alta. Denadai; Ortiz;
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Mello, (2004) afirma que os treinos intervalados melhoram o desempenho dos atletas e o
VO2 máx., porém não foram encontrados estudos o suficiente que afirmem que esses
treinos melhorem o aeróbico em todas as provas de distancias diferentes.
Conclusão: Essa pesquisa mostrará que, quanto mais vezes os atletas amadores treinarem
melhores serão os seus valores de VO2 máx., se a maioria treinar regularmente de 3 a 5
vezes por semana terá um resultado melhor que os com o treino de 1 a 3 vezes por
semana.
Referências
BARBANTI V. J; TRICOLI V. e UGRINOWITSCH C. Relevância do conhecimento
científico na prática do treinamento físico. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, v.18, p.101-
09, ago. 2004.
DALLEAU G.A; BELLI, A; BOURDIN M; LACOUR J.R. The spring-mass model and the
energy cost of treadmill running. European Journal of Applied Physiology. v. 77, n.3, p.
257-263, 1998.
Introdução: No passado, a prática do exercício físico para gestantes não era indicada pelo
fato de não possuírem o acompanhamento necessário durante a gestação, mas, com o
passar do tempo à importância do pré- natal começou a ser reconhecido, o que possibilitou
uma melhor assistência à mãe e ao bebê, tornando possível a prática do exercício na
gestação sem que houvesse complicações (BATISTA et. al., 2003).Dessa forma sabe-se
que hoje o exercício físico durante a gestação possui diversos benefícios, melhorando cada
vez mais a qualidade de vida da grávida, melhorando também o sono, a postura, o
desenvolvimento de varicosidades, e melhoria na diástase do músculo reto- abdominal
(DERTKIGIL et al., 2005).O tipo de exercício físico adequado melhora as condições
respiratórias o que proporciona corações e pulmões fortes, que são muito importantes para
uma gravidez confortável e trabalho de parto. O nível cardiovascular saudável é importante
porque o sangue é transportado para a placenta, fornecendo oxigênio e nutrição para o
bebê (KATZ, 1999 apud LANDI et al, 2004).Estudos apontam que gestantes podem utilizar
diferentes formas de atividade física, mas, tendo alguns cuidados para não colocar em risco
sua segurança, prevenindo acidentes, perdas de equilíbrio durante a execução e traumas.
Objetivos: O presente estudo procura mostrar a partir de uma revisão de literatura, a
importância da prática do exercício físico durante a gestação.
Relevância do Estudo: Cada vez mais a procura pelo exercício físico cresce, aumentando
o número de gestantes que realizam tal prática. No período gestacional a atividade física
pode trazer malefícios e benefícios pelo fato do corpo da mulher sofrer muitas modificações.
A prescrição adequada para a gestante do exercício físico, a auxilia para que a mesma
tenha uma gestação saudável. Para tanto o profissional de Educação Física deve ter
conhecimento profundo sobre o assunto. Sendo assim essa pesquisa trará uma compilação
de conhecimentos que será de grande utilidade para o Bacharel em Educação Física que
tenha o interesse em trabalhar com esse grupo.
Materiais e métodos: Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: gravidez; exercício
físico; benefícios. Com artigos encontrados no Pubmed; Google Acadêmico e Scielo,
buscando a literatura de 2000 á 2017. Foi pesquisado também na biblioteca das Faculdades
Integradas de Bauru livros que abordassem o assunto investigado.
Desenvolvimento: Durante a gestação, a mulher passa a perceber diversas modificações
em seu organismo, as primeiras alterações vão se realizar especialmente no aparelho
reprodutor, apresentando alterações bioquímicas, fisiológicas e anatômicas consideráveis.
Segundo McArdle, Katch e Katch (2003) a prática do exercício físico é importante na
gestação, pois mantem a aptidão cardiorrespiratória, massa muscular e faz com que a
gestante ganhe o peso recomendado pelo médico. Quando praticado de maneira regular,
controlada, e orientada, o exercício físico produz inúmeros benefícios, sendo eles:
fortalecimento da musculatura pélvica, redução de lombalgia, maior flexibilidade, diminuição
do estresse cardiovascular, aumento da autoestima e melhora na postura (BATISTA et al.,
2003). A prática do exercício proporciona a mulher uma melhora na auto-imagem e da auto-
estima, proporcionando uma sensação de bem estar, diminuindo o estresse, a ansiedade e
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Referências
ALMEIDA, N.F.A.; ALVES, M.V.P. Exercícios físicos para gestantes. Revista Digital.
Buenos Aires, n.131, 2009. Disponível em:<http://www.webartigos.com/artigos/exercicios-
fisicos-para-gestantes/13913.> Acesso em: 5 Out. 2017.
BATISTA, D.C. et. al. Atividade física e gestação: saúde da gestante não atleta e
crescimento fetal. Revista Brasileira Saúde Maternidade Infantil. Recife, v. 3, n. 2, p. 151-
158, 2003.
receber o publico acima de 60 anos de idade, embora estudos mostrem que os idosos estão
cada vez mais a procura de uma vida saudável. Em relação ao marketing, poucas pesquisas
são encontradas a respeito de como atingir essas pessoas e com isso sugere-se um estudo
mais amplo em como atrair e fidelizar este público.
Referencias
Acree LS, Longfors J, Fjeldstad AS, et al.: Physical activity is related to quality of life in
older adults. Health and Quality of Life Outcomes 4 (37): 1-6, 2006.
sabe-se que a atividade física regular ou a mudança a um estilo de vida ativo tem um
impacto real na longevidade.
Conclusão: Concluímos que a prática da atividade física através da hidroginástica auxilia e
melhora as Atividades da vida diária, adiando também assim o envelhecimento da
população da terceira idade, tornando assim a vida mais saudável e ativa.
Referências
BONACHELA, V. Manual básico de hidroginástica; 1994.
Bonachela, W. C., Pedreira, A. P. R. D. V., Marins, L., & Pereira, T. (2003). Comparative
evaluation of retention loss in four types of attachments used on overdentures in function of
time of use. Journal of Applied Oral Science, 11(1), 49-54.
FRANCHI, K.M.B.; JUNIOR, R.M.M.; Atividade Física: Uma Necessidade Para a Boa Saúde
na Terceira Idade. Revista Brasileira de Promoção da Saúde. Fortaleza, v. 18, n 3, 2005.
Nahas, M.V. (2001). Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para
um estilo de vida ativo. 2. ed. Londrina, PR: Midiograf.
Nietsche, E. A., Franchi, E. S., Lima Júnior, F. A. D., Pedro, O. D. C., & Burg, G. (2005).
Rinaldo alegria e Rinaldo tristonho: processo educativo no atendimento aos clientes renais
crônicos e seus familiares. Nursing (São Paulo), 8(85), 287-290.
OBLWEILER, Z., PIRES, V., & WIETZKE, M. (2002). A hidroginástica na busca da qualidade
de vida na longevidade. Cinergis, Santa Cruz do Sul, 3(1), 143-155.
Padoin PG, Gonçalves MP, Comaru T, Silva AMV. Análise comparativa entre idosos
praticantes de exercício físico e sedentários quanto ao risco de quedas. O Mundo da Saúde
2010;34(2):158-64.
Rodrigues, N. C. (2000). Conversando com Nara Costa Rodrigues sobre gerontologia social.
Passo Fundo. UPF. Ed. 2ª.
Guilherme Machado Sakai1; Rubens Boschetto Melo2; Rogerio Eduardo Santos Tiossi
Castello Branco3
1
Discente do curso de Bacharelado em Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru
– FIB [email protected]
2
Docente do curso de Fisioterapia em Educação Física das Faculdades Integradas de Bauru
– FIB [email protected]
3
Docente do curso de Bacharelado em Educação Física das Faculdades Integradas de
Bauru – FIB [email protected]
Referências
BARBANTI, V. J. Teoria e prática do Treinamento esportivo. 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 1997.
– [email protected];
2
Professora do curso de Educação Física– Faculdades Integradas de Bauru – FIB –
[email protected]
capacidades de cada um, exigindo o trabalho com as diferenças. Torna-se assim importante
encorajar os docentes a explorarem formas de facilitar a participação efetiva de todos os
estudantes (AINSCOW, 1997). Quebrando o tabu de que as aulas de Educação Física
permitem momentos durante os quais a criança vai apenas brincar, devemos enxergar essa
disciplina com a mesma importância que as demais, pois permite a interação dos alunos e, a
partir do momento em que alunos com deficiência tenham acesso a essasatividades,
permitirá maior aceitação dos demais, garantindo a igualdade de oportunidades de
participação a todos os estudantes, contribuindo para o combate ao preconceito e a
exclusão social.
Conclusão: Conclui-se que a aula de Educação física inclusiva é de extrema importância,
mas só dará resultados se as escolas e os profissionais estiverem preparados para trabalhar
com alunos portadores de necessidades especiais.
Referências
AINSCOW, Mel. Educação para todos: torná-la uma realidade. In: Caminhos para as
escolas inclusivas. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 1997. p. 11-31.
RIBEIRO, J.Q. Ensaios de uma teoria de administração escolar. São Paulo: Saraiva,
1987.
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[email protected];
2
Professor do curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB
[email protected];
Introdução: Atualmente, a prática de atividade física regular está cada vez mais presente
no cotidiano da população. Hábitos como caminhar, correr e se exercitar vem sendo
fundamentais para se ter uma melhora na qualidade de vida. O treinamento aeróbico é um
ótimo conciliador para a melhora do sistema cardiovascular, além de promover a redução
significativa da glicemia e da pressão arterial diastólica (MONTEIRO et al., 2010).
O treinamento intervalado surgiu na década de 20, entretanto, ele foi estruturado uma
década depois, através do treinador alemão W. Gerschler. Ele foi elaborado em cima de
algumas variáveis desse treinamento, como distância percorrida, intervalos de trabalho e
recuperação (Volkov, 2002). De acordo com Weineck (1989), os intervalos de esforço
podem ser pequenos, médios ou longos, conforme o objetivo e a individualidade biológica. O
treinamento intervalado de alta intensidade, tem como vantagem a otimização da prática do
exercício físico, com a rotina de cada indivíduo, assim adaptando conforme sua
disponibilidade ou sua preferência. O mais interessante é que esta prática pode ser
elaborada para qualquer desporto, sendo ele competitivo ou não.
Sabe que a atividade aeróbia de maneira moderada mobiliza determinada quantidade de
gordura no momento da atividade, entretanto, nas atividades de alta intensidade, podem
mobilizar até mais ainda esse substrato (ALKAHTANI et al. 2013). O treinamento intervalado
impulsiona o corpo a alterações metabólicas e de desempenho que pode ser superior em
relação ao treinamento aeróbio tradicional (GIBALA et al., 2012).
Objetivos: O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura atual, para analisar
e comparar os efeitos do método de treinamento intervalado de alta intensidade com o
método de treinamento aeróbio contínuo de intensidade leve e moderado. Desta maneira
serão analisados parâmetros como: condição física, composição corporal, variáveis
metabólicas (perfil lipidêmico, glicêmico e resistência à insulina) em indivíduos sedentários
com sobrepeso e obesos.
Relevância do Estudo: Este estudo instiga aos profissionais da área de performance, a
compreender melhor os aspectos fisiológicos e metabólicos que o exercício físico em
diferentes intensidades promove. Compreender e interpretar a tipologia de treinamento ideal
para determinados grupos ou pessoas, assim, direcionando estímulos e atividades ideais
adequadas em um programa de treinamento.
Materiais e métodos: A análise foi constituída através de pesquisa bibliográfica, realizada
por meio de plataforma online, sendo elas: Google acadêmico, PubMed e SciELO.
Comparou-se artigos de diferentes áreas, para determinar ambos treinamentos e suas
intensidades, assim, direcionando a melhor compreensão do estudo.
Resultados e discussões: Observou-se através de estudos e pesquisas que, a
diferenciação sobre a intensidade no treinamento, modifica os parâmetros de funcionamento
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Referências
MONTEIRO, Luciana Zaranza et al. Redução da pressão arterial, da IMC e da glicose após
treinamento aeróbico em idosas com diabete tipo 2. Arquivos Brasileiros de Cardiologia,
v. 95, n. 5, p. 563-570, 2010.
Referências
COQUEIRO, R. S; PETROSKI, E. L; PELEGRINI, A; BARBOSA, A. R. Insatisfação com a
imagem corporal: avaliação comparativa da associação com o estado nutricional em
universitários. Ver. Psiquiatr. 30(1):31-168, 2008.
NOVAES, J. S. Imagem corporal e corpo ideal. R. Bras. Ci. E Mov., V. 14, n 1, pg 87-96,
2006.
[email protected] ;
2
Professor Mestre de Bacharelado de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru –
FIB [email protected];
(2003), é a dopamina, uma vez que esta controla movimentos durante a atividade física e é
responsável pelo sentimento de euforia, assim como a endorfina, estando relacionadas ao
prazer e bem estar.
Conclusão: É notório que a depressão esta cada vez mais atingindo a sociedade e, a
pratica de atividade física, tem sido fundamental para recuperação e prevenção deste
distúrbio, uma vez que uma rotina de atividade física tende a ter uma liberação de
hormônios que podem ajudar no estado de humor, além de promover qualidades de vida e
prevenir outros tipos de doença.
Referências
ANDRADE, R. V. et al. Atuação dos neurotransmissores na depressão. Sistema Nervoso,
v. 2, p. 3, 2003.
BARBANTI, Eliane Jany. Efeito da atividade física na qualidade de vida em pacientes com
depressão e dependência química. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 11,
n. 1, p. 37-45, 2012.
CRESS, M. E. et al. Physical activity programs and behavior counseling in older adult
populations. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 36, n. 11, p. 1997-2003,
2004.
DIMEO, F. et al. Benefits from aerobic exercise in patients with major depression: a pilot
study. British journal of sports medicine, v. 35, n. 2, p. 114-117, 2001.
TOFLER, G. H.; MITTLEMAN, M. A.; MULLER, J. E. Physical activity and the triggering of
myocardial infarction: the case for regular exercise. Heart, v. 75, n. 4, p. 323, 1996.
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Introdução: Calistenia em outros tempos era um termo pejorativo utilizado para caracterizar
negativamente alguns movimentos ginásticos, talvez por falta de informação a respeito do
método, sua história e conteúdo. De acordo com a literatura, foi na Grécia antiga que
surgiram os primeiros registros da prática da ginástica, que na época era chamada de
calistenia (Kallstenés), que significa "cheio de vigor” (kallos=belo+sthenos=força). No século
XIX, surgiu o "Plano Skarstrom" que revisou a definição clássica de calistenia, e conceituou-
a como: uma combinação de exercícios simples, com arte, música e beleza, com a
finalidade de exercitar todo o corpo, desenvolvendo graça na mulher e elegância no homem.
Houve um novo olhar, um retorno ao passado, assim como na moda, na atividade física está
sendo retomada a calistenia como tendência em treinamento esportivo e, se apresenta em
pátios, parques, praças e locais a beira-mar. O método é baseado em treinar com o peso do
próprio corpo, onde são exigidos exercícios de força pura como barras, apoios,
agachamentos e saltos, onde uma resposta física do organismo é solicitada, uma vez que
os exercícios de força exigem o aumento da massa magra, como resposta, o organismo tem
um aumento da hipertrofia muscular. Uma avaliação médica se faz necessária anteriormente
à prática e deverá constar ainda concomitantemente, a prática de exercícios aeróbicos, de
força muscular, flexibilidade e de equilíbrio.
Objetivos: O objetivo deste trabalho foi relatar a importância da calistenia e suas funções
terapêuticas na terceira idade, em cardiopatas e hipertensos, bem como no desporto de alto
rendimento.
Relevância do Estudo: O seguinte estudo foi realizado com o intuito de pesquisar o método
de treinamento da calistenia por meios de artigos científicos mostrando a importância do
treinamento para atletas de alto rendimento e suas funções terapêuticas em cardiopatas e
hipertensos.
Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica realizada em livros texto,
artigos científicos e páginas da Web a respeito do assunto, do processo histórico que levou
à sistematização os princípios científicos e o atual conceito na educação física
contemporânea. Foram discutidos os exercícios mais eficazes para o controle da pressão e
do melhor condicionamento físico do atleta praticante da calistenia, com o intuito de
demonstrar que é uma atividade física que melhora a qualidade e a expectativa de vida, se
praticada regularmente.
Resultados e discussões: A hipertensão arterial e obesidade são um dos principais
problemas de saúde pública, afetando aproximadamente 17 milhões de brasileiros. A pratica
regular e supervisionada de exercícios físicos é uma principal terapia não farmacológicas,
para a prevenção e controle de doenças cardiovasculares, sendo recomendada inclusive
para cardiopatas. A redução do PA tanto no repouso quanto no esforço submáximo, é um
dos seus principais benefícios. O exercício físico também provoca o efeito hipotensor pós
exercício, que consiste em uma diminuição do PA (MASSON et AL 2006). A Calistenia vem
sendo utilizadas para estes tipos de patologia e as aulas de Calistenia são constituídas por
oito partes, cujas finalidades variam em função do segmento corporal a ser exercitado
analiticamente: braços e pernas; região póstero-superior do tronco; região póstero-inferior
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Referências
MARINHO, I. P. Sistemas e métodos de educação física. São Paulo: Brasil Editora, 1953.
KWON, YOO JUNG et al. The effect of open and closed kinetic chain exercises on dynamic
balance ability of normal healthy adults. Journal os physical therapy Science, v.25, n. 6, p.
671-674, 2013.
CARDINAL, BRADLEY J.; CARDINAL, MARITA K. Regulating Physical Activity Education for
the Publics Health and Safely, and the Fields Continued Relevance and Survival: Licensure
for Exercise Leadership-Its Time!. 2015.
[email protected]
Grupo de trabalho: EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO
Palavras-chave: antropometria; treinamento funcional; alta intensidade
Introdução: O treinamento funcional com alta intensidade traz resultados surpreendentes
não só na queima de gordura, mas em suas funções fisiológicas e motoras, trazendo
grandes benefícios. As aulas ocorrem no formato de circuito. O circuito é um método de
treinamento físico que não trabalha especificamente uma capacidade física em seu grau
máximo e, sim, apresenta uma característica generalizada, mostrando resultados tanto na
preparação cardiorrespiratória como a neuromuscular (DANTAS, 2003). A efetividade de
qualquer programa de treinamento está na aplicação correta de princípios científicos na sua
organização, controlando muito bem suas variáveis como: intensidade, volume, intervalo de
descanso e frequência de treinamento, aplicando alguma forma de periodização
(BARBANTI, 2004). Para saber se os objetivos estão sendo alcançados, seja a definição
muscular ou a hipertrofia, é necessário que sejam realizadas periodicamente avaliações,
entre elas a antropométrica. A avaliação antropométrica é um método que determina a
composição corporal a partir de medidas como estatura, massa corporal, circunferências e
dobras cutâneas, medidas essas que obedecem a protocolos (cálculos matemáticos),
permitindo predizer a densidade corporal ou o percentual de gordura do corpo.
Objetivo: avaliar a antropometria em praticantes de treinamento funcional de alta
intensidade iniciantes e experientes.
Relevância do Estudo: é importante conhecer as alterações morfológicas e funcionais dos
diferentes tipos de exercícios físicos para adequada prescrição.
Materiais e métodos: Foram avaliados 40 participantes, sendo 20 do sexo masculino e 20
do sexo feminino, divididos em subgrupos de Iniciantes e Experientes, estes últimos,
praticantes de treinamento funcional de alta intensidade há pelo menos seis meses, alunos
da academia de um clube da cidade de Pirajuí/SP. Para tanto, foram mensurados a massa
corporal, estatura, perímetros e dobras cutâneas, para o cálculo da massa magra em kg, %
de gordura e IMC (índice de massa corporal). As medidas de dobras cutâneas, mensuradas
em mm foram, tricipital, biciptal, subescapular, suprailiaca, axilar medial, peitoral, abdominal,
coxa, panturrilha medial (POLLOCK; WILMORE, 1993). Os cálculos foram executados pelo
programa denominado BodyMove. Os cálculos seguiram o protocolo de Petroski (1995 apud
SALEM; PIRES NETO; WAISSMANN, 2007), com base em equações generalizadas para
estimativa de densidade corporal de ambos os sexos e idades entre 18 e 66 anos. Os
avaliados realizam aulas por pelo menos seis meses (Experientes) com frequência mínima
de três vezes por semana. O grupo Iniciante praticava a modalidade no máximo há um mês.
Resultados e discussão: O IMC classifica os grupos como sobrepeso para o masculino
Iniciante (26,20±2,35 kg/m²) e dentro da normalidade para Experientes (24,10±8,57 kg/m²).
No sexo feminino, ambos são eutróficos (20,03±7,33 kg/m² iniciantes e 22,07±1,92 kg/m²
experientes). Na análise comparativa entre os grupos de diferentes tempos de prática,
verifica-se no sexo masculino valor menor no grupo mais experiente, enquanto no feminino
ocorreu o inverso. Embora seja o método mais utilizado para classificação de sobrepeso ou
obesidade nas populações adultas (WHO, 1995), quando comparado a métodos de
avaliação da composição corporal, o IMC demonstra uma estimativa imprecisa da massa de
gordura e da massa magra (massa livre de gordura) e não fornece informação a respeito
das alterações de massa corporal resultarem de decréscimo ou aumento de massa magra
e/ou massa de gordura (KYLE; GENTON; PICHARD, 2002 apud NUNES et al., 2009). No
entanto, quando comparados os grupos Iniciantes e Experientes há uma diminuição da
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Fellipe Augusto de Puci Florio¹; Rogerio Eduardo Santos Tiossi Castello Branco²
(BARROS; LIMA, 2007; SILVA; MIRANDA; LIBERALI, 2008; OLIVEIRA, 2014), porém,
trabalhos como os de Fayh et al. (2007) não chegaram a mesma afirmação de que a
utilização de caboidratos antes do treinamento aumenta o desempenho e/ou diminui a
fadiga dos praticantes, indo contrário a esta pesquisa.
Considerações finais: Considerando os achados dessa presente pesquisa podemos dizer
que o uso do carboidrato como recurso ergogênico no aumento do rendimento, na
minimização da fadiga, no controle glicêmico e também na hipertrofia muscular é bastante
eficaz, sendo que se utilizado no momento pré-treinamento de forma adequada vai auxiliar
nessa otimização melhorando o aporte energético. Devido aos poucos trabalhos
encontrados especificamente no que diz respeito a utilização desse substrato energético
antes do esforço, outras pesquisas se fazem necessárias para maior comprovação sobre o
tema.
Referências
BARROS, J. J.; LIMA, G. G. Efeitos da suplementação com carboidratos sobre a resposta
endócrina, Hipertrofia e a força muscular. Rev. Bras. Nutri. Esportiva, v. 1, n. 2, p. 74-89,
mar./abr., 2007.
FAYH, A. P. T.; UMPIERRE, D.; SAPATA, K. B.; DOURADO NETO, F. M.; OLIVEIRA, A. R.
Efeitos da ingestão prévia de carboidrato de alto índice glicêmico sobre a resposta glicêmica
e desempenho durante um treino de força. Rev. Bras. Med. Esporte, v.13, n.6, Nov./Dez.,
2007.
Elvis Augusto Brandão Rodrigues de Souza¹; Rogerio Eduardo Santos Tiossi Castello
Branco²
¹Discente do Curso de Licenciatura em Educação Física das Faculdades Integradas de
Bauru–FIB
[email protected]
²Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física das Faculdades Integradas de
Bauru–FIB
[email protected]
Introdução: Criado em 1882, pelo professor Jigoro Kano, o judô foi colocado como
atividade física com prioridade para a educação global dos praticantes, (MENDES;
MULERO, 2015). Kano assegurava que a prática desta arte marcial desenvolvida por ele,
aprimora o físico, a mente e o espirito de crianças, jovens, adultos e idosos de ambos os
sexos (C.B.J., 2017). Sua prática no processo de ensino-aprendizagem nas aulas de
educação física possui inúmeras capacidades de aprendizagem ao considerar que
constituem elementos socioculturais dos alunos bem como motor, cognitivo, e afetivo,
(QUEIROZ; GOMEZ; SANTOS, 2010; SILVA, 2012). O Judô trabalhado de forma prazerosa
e educativa com as crianças favorece o desenvolvimento e conhecimento dos seus
diferenciados conteúdos, o convívio, princípios de respeito ao próximo e de disciplina,
(BENEDICTO, 2012). Em 2013, o judô foi declarado pelo Comitê Olímpico Internacional,
como o esporte mais completo para o desenvolvimento geral da criança e adolescente
(F.G.J., 2013).
Objetivos: Verificar junto a professores e pais de crianças e adolescentes praticantes de
judô, quais os benefícios que a prática desse esporte traz para na educação escolar, no
desenvolvimento físico/motor e cognitivo, auxiliando na evolução geral dos praticantes
dentro e fora do local de treinamento.
Relevância do Estudo: O presente estudo é relevante, pois mostra os benefícios do judô
para os praticantes, e se quando praticado sistematicamente, bem orientado, auxilia no
desenvolvimento físico, cognitivo e também do caráter de seus praticantes.
Materiais e métodos: Foram avaliados 10 professores de Judô e 44 pais de alunos com
idades entre seis e 14 anos cursando o ensino fundamental um e dois, de ambos os sexos,
sendo todos os alunos praticantes de Judô e residentes à cidade de Bauru/SP. A avaliação
foi realizada por meio da aplicação de questionário elaborado pelos pesquisadores. A
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FIB e todos os participantes
leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foi realizada
estatística descritiva dos dados, sendo tabulados em planilha Excel e transcritos nos
resultados do trabalho.
Resultados e discussões: Dentre as questões elencadas nesta pesquisa algumas
especificam com maior exatidão a influência da prática do judô no processo de
ensino/aprendizado de crianças e adolescentes tanto no ambiente onde se é praticado o
esporte, quanto no ambiente escolar e também social. Um dos principais aspectos
verificados junto aos pais e professores foi o relacionado à como a filosofia aplicada ao judô
pode influenciar a formação física, motora e intelectual dos praticantes, sendo constatado
que 98% dos pais responderam que sim, corroborando com autores como Benedicto (2012)
e Mendes e Mulero (2015). Outro aspecto importante foi relacionado à implantação da
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prática do judô como atividade extracurricular em escolas públicas e privadas, o que foi
aprovado por 100% dos pais e professores, que também foram questionados sobre a
evolução em relação ao aprendizado de disciplinas comuns ao currículo escolar e todos
perceberam evolução dos praticantes, sendo as disciplinas de Educação Física (32),
Matemática (19), Português (11) e Física (10) as que mais perceberam evolução, e cinco
perceberam uma evolução geral, o que também foi respondido pelos professores, onde
100% responderam de forma positiva, concordando com Silva (2012) e Queiroz, Gomes e
Santos (2012). Quanto ao aspecto físico e cognitivo, todos os professores constataram
evolução em seus alunos. Em relação à melhora da disciplina, do caráter, do
relacionamento social das crianças e adolescentes com a prática do judô os pais e
professores foram unânimes e 100% responderam que houve melhora dessas virtudes em
seus filhos e alunos confirmando os estudos de Silva (2012), Queiroz, Gomes e Santos
(2012), Benedicto (2012), Mendes e Mulero (2015). As respostas obtidas nesta pesquisa
foram ao encontro com a hipótese de que o judô, quando praticado sistematicamente, bem
orientado auxilia no desenvolvimento físico, cognitivo e também do caráter de seus
praticantes.
Conclusão: De acordo com o resultado da pesquisa foram obtidos as seguintes conclusões
a) Pais e Professores concordam que o judô com sua filosofia propicia benefícios aos
praticantes do esporte como a formação do caráter, cognitivo, intelectual, relacionamento
social, físico e deve ser aproveitado em escolas públicas, privada e em projetos sociais,
auxiliando na aprendizagem educacional, se faz importante para a disciplina. B) O judô é
uma modalidade esportiva que pode ser praticado por todos, sem restrições. C) O judô
considerado disciplinar, abrange valores que inibem o comportamento violento e seu índice
de violência tende a abaixar.
Referências
BENEDICTO, A. R. Os benefícios do judô na educação infantil. EFDeportes.com,
Buenos Aires, v. 17, n. 175, dez. 2012.
FEDERAÇÃO GAUCHA DE JUDÔ. 2013. Unesco declara Judô como esporte mais
adequado para crianças. Disponível em: <http://www.judors.com.br/2013/02/13/unesco-
declara-judo-como-esporte-mais-adequado-para-criancas/>. Acesso em: 19 mar 2017.
Referências
FERREIRA, S. A.; VILLELA, W. V.; CARVALHO, R. Dança na Escola: uma contribuição para
a promoção de saúde de crianças e adolescentes, Investigação, Franca, v. 10, p. 55-60,
2010.
MIRANDA 1994
SOUZA 2003
[email protected]
Grupo de trabalho: Bacharelado em Educação Física
Palavras-chave: Handebol, Treinamento físico, Treinamento psicológico
Introdução: Este estudo bibliográfico propõe-se uma análise das bibliografias de estudos
científicos dos quais apontam aspectos positivos e negativos, tanto do treinamento físico,
como das questões relacionadas a preparação psicológicas dos atletas de alto nível
praticantes de handebol. Dentre as inúmeras modalidades esportivas, há diversas
metodologias de ensino que os treinadores podem utilizar na prática do treinamento,
levando em consideração os objetivos gerais a serem atingidos pela equipe. Cabe ao
profissional de Educação Física a missão de instruir seus atletas tanto nos treinamentos
físicos como nos treinamentos psicológicos. Conforme Zamberlan (1999) dois fatores
importantes que deve ser observado quando se treina são a parte física e a parte
psicológica dos atletas de alto rendimento. De acordo com Becker (2000), a Psicologia do
Esporte se refere aos fundamentos psicológicos, aos processos e às consequências da
regulação psicológica das atividades relacionadas ao esporte, de uma ou de mais pessoas
praticantes dos mesmos, onde o foco de estudo está nas diferentes dimensões psicológicas
da conduta humana, ou seja, afetiva, cognitiva, motivadora ou sensóriomotora. Com a
evolução do esporte, consequentemente também houve uma evolução no estudo da psique
do homem que pratica o esporte, juntamente com os fatores que influenciam o seu
rendimento, isto é, o comportamento dentro do esporte, o qual é manifestado por fatores
físicos, técnicos, táticos e psicológicos. Neste sentido foi feita uma comparação de artigos e
estudos para se obter as relações positivas e negativas das duas práticas de treinamento,
ou seja, uma focada para a parte física e outra para aspectos psicológicos do desporto
pesquisado, neste caso o handebol.
Objetivo geral: Revisar a literatura buscando obter informações sobre o treinamento do
handebol de alto rendimento nos seus aspectos físicos e psicológicos. Saber o quanto de
relação existe destes dois tipos de treinamento documentados na literatura.
Relevância do Estudo: A relevância é proporcionar fundamentações para maiores
conhecimentos e aplicação quanto a prática do esporte handebol, em seus treinamentos
físicos e psicológicos, fornecendo informações para os treinadores de alto rendimento de
handebol subsídios para potencializar sua prática.
Considerações finais: De acordo com Mais, Galvão e Ribeiro (1989) para que haja um
treinamento com orientação e de forma racional é necessário um conhecimento preciso
acerca dos esforços físicos dos atletas, isto é a orientação necessária para tal fato, já que o
handebol é considerado uma atividade motora de intensas alternantes em períodos de
trabalho e pausas. Nota-se que durante uma partida de handebol, as alterações de
intensidade são nítidas, há inúmeras pausas e momentos de recuperação total ou parcial
dos atletas. Além dos deslocamentos necessários e que geralmente incluem corridas, os
atletas executam outras atividades que também requerem fornecimento de energia, tais
como as mudanças de direção, as acelerações e as desacelerações, os saltos, os
arremessos, as interceptações, as paradas bruscas, etc.), essas atividades características
do esporte impõem maior demanda fisiológica ao custo energético da corrida. A alternância
entre uma série de estímulos submáximos alternados com períodos de intervalo que
proporcionam uma recuperação parcial imposta frente ao estímulo aplicado é princípio
básico do trabalho intermitente ou intervalado, analisa-se isso durante uma partida de
handebol, já que os esforços se assemelham aos do método de treinamento intermitente,
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Professor do curso de Bacharelado em Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru
- FIB – [email protected]
Referências
BARROS, L. M.; MOREIRA, R. A. N.; FROTA, N. M.; CAETANO, J. A.. Mudanças na
qualidade de vida após a cirurgia bariátrica. Rev. enfermagem. Recife, v.7, n.5, mai., 2013.
Introdução: A ioga surgiu há cerca de cinco mil anos na península indiana, com o objetivo
de provocar grande transformação em seus praticantes, trazendo benefícios físicos e
espirituais por meio da transcendência do ego (FEUERSTEIN, 2005).
Pela demanda, desenvolvimento das técnicas e relatos dos praticantes e seus benéficios,
diversos pesquisadores e experimentos buscam compreender o papel fisiológico dessas
técnicas da ioga no sistema cardiorrespiratório tanto em indivíduos saudáveis como em
condições patológicas; desta forma as pesquisas nos permite identificar o papel de cada
método e sua eficácia na fisiologia. Todas as técnicas pesquisadas já evidenciaram que
podem atuar nos mecanismos de controle do sistema nervoso autônomo, assim como
variáveis específicas: Frequência Cardíaca (FC); Pressão Arterial (PA); Variabilidade da
Frequência Cardíaca (VFC); Consumo de Oxigênio (VO2).
Objetivos: O objetivo do trabalho é apresentar a revisão de algumas evidências acerca dos
benefícios das respirações lentas e controladas e o seu papel na aplicação clínica
verificando o comportamento da Pressão Arterial, Frequência Cardíaca, Variabilidade da
Frequência Cardíaca, Consumo de Oxigênio durante a prática de exercícios respiração.
Relevância do Estudo: Com cada vez mais praticantes e em progressivo crescimento, a
ioga ainda apresenta escassez de evidências oriundas de pesquisas acadêmicas como
modelo de intervenção; justificando assim a busca por respostas científicas.
Considerando que os exercícios de respiração são modelos simples para intervenção, por
conta do seu baixo custo e por não ser um método invasivo, torna-se uma boa alternativa a
ser aplicada, desse modo, este estudo foi realizado para verificar os efeitos das práticas da
respiração na pressão arterial, na frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca,
consumo de oxigênio e estado de atenção, buscando novas perspectivas a cerca do
assunto, já que pesquisas revelam que essa prática pode produzir efeitos de curta e longa
duração.
Materiais e métodos: foi realizado uma pesquisa bibliográfica, buscando conhecer sob o
olhar de diversos autores, as possíveis reações do sistema nervoso autonômico frente aos
exercícios respiratórios. A revisão bibliográfica, segundo Fogliatto (2007), é aquela que reuni
idéias oriundas de diferentes fontes, visando construir uma nova teoria ou uma nova forma
de apresentação para um assunto já conhecido. Para o desenvolvimento da pesquisa e
melhor compreensão do tema, este Trabalho de Conclusão de Curso foi elaborado a partir
dos registros, análise e organização dos dados bibliográficos, instrumentos que permite uma
maior compreensão e interpretação crítica das fontes obtidas. A elaboração da pesquisa
teve como ferramenta, material já publicado sobre o tema: livros, artigos científicos,
publicações periódicas e materiais na Internet disponíveis em banco dados.
Desenvolvimento: Tanto o sistema nervoso somático quanto o visceral apresentam uma
via aferente e eferente. A parte eferente do visceral corresponde ao sistema nervoso
autônomo (SNA), que se subdivide em sistema simpático e parassimpático como dito
anteriormente. O controle da função visceral é fundamentado na estimulação simpática e
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Referências
FEUERSTEIN, G. Uma visão profunda do Yoga: teoria e prática. São Paulo:
Pensamento, 2005.
SANTAELLA, D.F DEVESA, C.R.S.; ROJO, M.R.; AMATO, M.B.P.; DRAGER, L.F.; CASALI,
K.R.; MONTANO, N.; LORENZI-FILHO, G. Yoga respiratory training improves
respiratory function and cardiac sympathovagal balance in elderly subjects: a
randomised controlled trial, BMJ Open 2011;1:e000085. doi:10.1136/bmjopen-2011-
0000852011.
WICHI, RB.; DE ANGELIS, K.; JONES, L.; IRIGOYEN, M.C.; A Brief Review of chronic
exercise intervention to prevent autonomic nervous system changes during the aging
process. Clinics, v.64, n 3, p.253-8, 2009.
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[email protected];
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Professor do curso de Pós Graduação em Educação Física – Faculdades Integradas de
Bauru – FIB [email protected].
Introdução: Durante a Idade Média houve uma decadência nos jogos, tanto competitivos
como lúdicos e educativos, mas isso não significou a redução da prática da corrida, uma vez
que diferentes “eventos” começaram a surgir em segundo plano: corridas contra animais,
testes de resistência em bares, corridas de costas, corridas de monges (TRUCCOLO,
BARNI e FEIJÓ, 2008). Muitas pessoas que buscam hábitos de vida mais saudáveis, como
controlar o peso corporal e melhorar a capacidade física, acabam por escolher a corrida
como modalidade de exercício, considerada uma atividade física de baixo custo e de fácil
execução.
No entanto, Campos et al., (2016) relatam que como a corrida pode ser praticada em
diversos locais, muitas vezes os praticantes não dispõem da orientação necessária de um
profissional da área de educação física e, é aí onde ocorrem as lesões relacionadas a esse
exercício físico.
A prática de corrida pode acarretar lesões principalmente em joelhos, tornozelos e pés em
até 83% dos atletas amadores ou competitivos e prejudicar sua qualidade de vida, seja de
forma temporária ou definitiva.
Euclides e Coêlho (2016) descrevem que na literatura a prática da corrida de longa duração
traz uma série de benefícios aos praticantes, tanto físicos, quanto mentais, porém existem
algumas implicações negativas.
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar os tipos de lesões prevalentes em
praticantes de corrida de rua e suas causas.
Relevância do Estudo: As avaliações em atletas e não atletas, de uma forma geral, são de
suma importância para um bom desempenho durante essas atividades atléticas detectando,
evitando e prevenindo possíveis lesões. Em praticantes da Corrida de Rua não poderia ser
diferente pelas suas características e possíveis lesões. Essas avaliações podem auxiliar no
seu dia a dia trazendo uma melhora na sua qualidade de vida!
Materiais e métodos: A amostra será constituída por 12 voluntários de ambos os sexos,
maiores e 18 anos e participantes de grupos de Corridas de Rua da cidade de
Araraquara/SP. Para a obtenção dos dados será utilizado o Inventário de Motivação à
Prática Regular de Atividade Física e Esportiva (IMPRAFE-132), que avalia as seis
possíveis dimensões que motivam a realização de atividades físicas ou esportivas
(BALBINOTTI et al, 2015) como: Controle do Estresse, Saúde, Sociabilidade,
Competitividade, Estética e Prazer. Além desse Inventário, o questionário será
complementado e construído pelos próprios autores como sugerido por Yamato, Saragiotto
e Lopes (2011), que apresentará questões abertas e fechadas como: os dados pessoais do
voluntário (nome, idade, gênero, estatura, peso e contato); o perfil de treinamento, onde
constarão questões relacionadas ao tipo de piso predominante no treino (asfalto, grama,
terra e areia), número de treinos por semana e metragem semanal de treino e questões
relacionadas à presença ou não de dor de origem musculoesquelética naquele momento. O
questionário será preenchido pelos próprios entrevistadores e aplicado momentos após o
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termino de suas atividades e os dados serão analisados pelas planilhas do Excel. Este
estudo teve o parecer favorável pelo CEP/FIB nº. 1.978.298
Resultados e discussões: Foram avaliados 12 indivíduos, de ambos os sexos com media
de idade de 26,25 anos. Dentre os resultados mais significantes aparecem que 100% do
grupo tem orientação profissional e complementam seu treino com atividades em academia.
Um dado importante: o grupo apresenta uma relação da corrida de rua com lesão do tendão
calcâneo, fascite plantar, entorses e encurtamento na panturrilha quando foram orientados
quanto as atividade na academia. Esses dados tem uma relação com a prática da corrida de
rua em média de 5,00 anos correndo em asfalto, uma relação direta com o tipo dessa
atividade.
Conclusão: A importância de uma avalição e orientação para corredores atletas ou não por
meio de um questionário preliminar é de suma importância. Notamos que os questionários
encontrados não são completos. Com a união de vários dados de alguns questionários,
encontramos uma maneira de totalizarmos alguns dados a mais. Assim, torna-se de suma
importância unificar um questionário de mais dado-variáveis para serem mais bem
estudados.
Referências
BALBINOTTI, M. A. A.; GONÇALVES, G. H. T.; KLERING, R. T.; WIETHAEUPER, D. ;
BALBINOTTI, C. A. A.; Perfis motivacionais de corredores de rua com diferentes tempos de
prática. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Rev Bras Ciênc Esporte, v.37, n.1, p.65-
73, 2015.
CAMPOS, A. C.; PRATA, M. S.; AGUIAR, S. DA S.; CASTRO, H. DE O.; PIRES, R. DIEGO
L.; PIRES, F; DE O.; Prevalência de lesões em corredores de rua amadores. Revista
Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde, v.3, n.1, p.40-45, 2016.
EUCLIDES, M.; F.; COÊLHO, J. DE C. A.; Corredores de rua: perfil. Rev. Conexão
Eletrônica, Três Lagoas, MS, v.13, n. 1, 2016.
Referências
BAUMAN, A.E. Updating the evidence that psysical activy is good for health: na
epidemiological review 2000-2003. Journal of Science and Medicine in Sport, Australia,
v.7, n.1, p6-19, 2004.
¹Camila Chaves Tanaka; ²Me. Marco Antônio Pelegrino Manji; ²Dr. Marcelo Antônio Ferraz.
plenitude, recriando uma escola em que se abre o espaço para vivências deaspectos
afetivos, que permeiam a evolução da personalidade e a inserção social(VIEIRA, 2005).
Entretanto sugerem novos estudos sobre o assunto para que possa reforçar os resultados
obtidos pelo presente estudo.
Referências
BARROS, S. M. S.; SCARAUSI, V. G. S. A Psicomotricidade como fator de influência na
prontidão para a aprendizagem na escola, 2007. Disponível em:<
http://famesp.com.br/novosite/wpcontent/uploads/2014/tcc/famesp_silvana_maria_santana_
barros.pdf>. Acesso em: 19 out. 2017.
NETO, F.R.; Almeida, G.M.F.de; Caon, G.; Ribeiro, J.; Caram, J.A.; Piucco, E.C.
Desenvolvimento Motor de Crianças com Indicadores de Dificuldades na Aprendizagem
Escolar. R. bras. Ci e Mov.2007; 15(1): 45-51.
[email protected]
Grupo de trabalho: Curso de pós-graduação em Educação Física, atividades para grupos
especiais e personal trainer
Palavras-chave: Idosos, Prevenção, Atividade Física, Desistência
Introdução: A população mundial tem crescido cada vez mais devido as mudanças no estilo
de vida adotado pelas pessoas (SANTOS et al., 2015).Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS) estima – se que a população brasileira chegue entre os anos de 2045-2050
com idade média de 76 anos (BRITO e OLIVEIRA, 2015).Neste contexto, o envelhecimento
é um conjunto de processos que ocorre no organismo vivo, levando alterações fisiológicas
através de modificações celulares com o passar do tempo, a uma deficiência funcional de
um processo natural, dinâmico, progressivo e lentamente irreversível, essas alterações
podem gerar déficits cognitivos, diminuição da saúde, transtornos psiquiátricos,
comportamento sedentário, aumento da obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes,
câncer, perda da força e da potência muscular, lesões musculoesqueléticas e ocorrência de
quedas (SOUZA, FERNANDES, PATRIZZI, WALSH e SHIMANO, 2016; BRITO e
OLIVEIRA, 2015; FELDENA et al., 2015; FERRETTI, LUNARDI e BRUSCHI, 2013;
PEDRINELLI, LEME e NOBRE, 2009).Portanto, com o aumento da longevidade no Brasil o
número de idosos vem crescendo, sendo um grande desafio para a sociedade encontrar
soluções para manter ou aumentar a qualidade de vida. Conforme os anos passam aumenta
a incapacidade funcional, tornando os indivíduos mais dependentes (COSTA e SILVA,
2010). Um dos aspectos fundamentais para proporcionar uma velhice saudável e com maior
qualidade de vida é a aderência da atividade física por períodos prolongados, por exemplo,
como: caminhada, dança, jardinagem, subir escadas, dentre outras atividades, que podem
ser realizadas em academias (exercícios de força), clubes (natação, dança), ou mesmo em
praças públicas (tai-chi-chuan), ou seja, a realização regular de atividade física diminuindo o
risco de doenças crônicodegenerativas, além de ter um efeito positivo na qualidade de vida
e em outras variáveis psicológicas (GOMES e ZAZÁ, 2009; MACIEL, 2010).
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os
aspectos que levam os idosos a desistência da participação dos programas de atividade
física.
Relevância do Estudo: Conhecer os aspectos que levam a não aderência ao programa de
atividade física, poderá contribuir para ajustá-la os programas de atividade física para esse
grupo especial.
Materiais e métodos: Revisão bibliográfica realizada por meio de pesquisa em base de
dados na internet utilizando os sites de busca LILACS, SCIELO, BIREME E PUBMED Os
critérios de inclusão foram todos os artigos publicados ano 2005 a 2017, salvo referências
clássicas.
Desenvolvimento: Atualmente, idosos buscam uma qualidade de vida para manterem-se
autônomos e independentes para minimizar os efeitos das alterações fisiológicas
decorrentes do processo de envelhecimento. Pessoas que praticam atividades físicas
regulares com alto nível de aptidão física apresentam menores riscos de doenças. Outro
benefício promovido pela prática de exercícios é a melhora das funções orgânicas e
cognitivas, garantindo maior independência pessoal e prevenindo doenças (OLIVEIRA et al.,
2010).Nas ultimas décadas a inatividade física tem contribuído para o aumento do
sedentarismo e seus malefícios associados à saúde e ao bem-estar do individuo. Tudo isso,
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gordura corporal, porém em relação ao peso e a obesidade central não foram conclusivas
(SICHIERI et al., 2008). A diferença encontrada pode ser explicada pela razão de os
meninos participarem mais de atividades físicas do que as meninas (SILVA; MALINA, 2004).
Tal acontecimento pode ser explanado pelas particularidades no âmbito sócio-cultural e
comportamental dos adolescentes, já que desde a infância os meninos são estimulados às
práticas esportivas e às atividades físicas como “jogar bola”, especialmente. Por outro lado,
as meninas são mais voltadas ao desenvolvimento de atividades tipicamente sedentárias
(GAMBARDELLA, 1995). O tempo gasto em atividades sedentárias foi mais alto entre as
meninas, sendo a média e desvio padrão para o masculino 219,31±101,77 minutos e para o
feminino 306,00±143,85 minutos. Um estudo de Silva et al. (2009) apresentou maior tempo
de atividades sedentárias em escolares com menos de 13 anos da cidade de Aracajú (381
masculino e 378 minutos feminino), diferido também na superioridade dos meninos. Os
valores da relação cintura quadril foram próximos (0,85 meninos e 0,87 meninas). Uma
pesquisa de Soar, Vasconcelos e Assis (2004) que avaliou escolares de sete a nove anos
encontrou valor igual a este estudo para os meninos (0,85) e inferior para as meninas (0,82),
reforçando, embora com dados de idades menores, uma maior adiposidade central nas
meninas desta pesquisa.
Conclusão: O grupo feminino foi classificado com sobrepeso e com alta prevalência de
excesso de peso e obesidade. A totalidade das meninas se apresentou sedentária e o
tempo gasto com atividades sedentárias foi maior do que os meninos. Além disso,
apresentaram maior adiposidade central, representada pela maior relação cintura quadril.
Assim, considera-se que o grupo de escolares do sexo feminino apresenta muitos fatores de
risco para o desenvolvimento da obesidade na vida adulta e de doenças crônicas
degenerativas.Torna-se importante o esclarecimento do grupo de professores, pais e das
próprias crianças, além do estabelecimento de estratégias de intervenção para reverter o
quadro. Sugere-se novos estudos para um acompanhamento em longo prazo, avaliando o
efeito da intervenção e analisando outros parâmetros importantes para a saúde das crianças
e adolescentes.
Referências
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como gastam suas energias. 1995. 88 p. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Faculdade
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[email protected];
2
Professora do curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB -
[email protected] .
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RÊGO, A.L.V.; CHIARA, V.L. Nutrição e excesso de massa corporal: fatores de risco
cardiovascular em adolescentes. Rev. Nutr., Campinas, 2006.
Na tabela 1 apresentam-se os resultados da média da idade foi 67,83 ±6,02 .Nas médias do
SF36, em termos gerais, os participantes se auto classificavam com boa qualidade de vida,
no entanto, numa escala de 0 a 100 para os níveis de dor, os participantes se classificaram
como 50.Ribeiro e Marinho (2005) compararam entre pessoas praticantes e não praticantes
de atividade física de acordo com as queixas, e tratamentos relatados, mostrado as
alternativas pelas quais os pacientes busque amenizar o problema. E buscar conscientizar
os pacientes da importância da aderência a programas de atividade física. As pessoas
entrevistadas apresentaram tempo médio de dor de 36 meses. Assim verificou-se a
atividade física não é só um meio de alívio da dor, contribui também para uma restauração
das funções fisiológicas, promovendo o bem-estar a diminuição do impacto dos sintomas e,
assim, uma qualidade de vida melhor e prolongada, a partir dos ganhos terapêuticos. Em
um estudo transversal descritivo, exploratório com uma amostragem de conveniência
composta por 50 idosos, com diagnóstico clínico de dor crônica e idade igual ou superior a
60 anos, utilizando como Instrumento de avaliação, o questionário WHOQOL- bref e a EAV
de dor, foram identificados 34% com distúrbios da coluna; 22% com artrite reumatoide, 18%
com osteoporose, 14% com artrose e 12% com tendinopatias. Houve uma influência
negativa da dor crônica na QV dos idosos no domínio físico e nas relações sociais em
relação aos voluntários controles. Este estudo evidenciou a presença de dor moderada
avaliada pela escala unidimensional, com influências negativas na QV dos idosos (CUNHA
E MAYRINK, 2011).
Conclusão: Verificou neste estudo que a dor pode estar entre os principais fatores
limitadores da possibilidade do idoso manter seu cotidiano com mais autonomia l,
impactando negativamente a qualidade de vida.
Referências
ANDRADE, A.F. PEIREIRA, V.L. SOUSA, F.E.A.F. Mensuração da dor no idoso: uma
revisão. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2002.
[email protected];
2
Professor Mestre de Bacharelado de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru –
FIB [email protected];
Introdução: O karatê, na sua concepção, é uma arte marcial de defesa pessoal japonesa
cujo significado é mãos vazias, onde são treinadas todas as partes do corpo para fins de
autodefesa. Sua prática, também tem como objetivo, a formação do caráter (FUNAKOSHI,
1922 apud NAKAYAMA, 1966). A aprendizagem e o aperfeiçoamento do karatê têm grande
importância no desenvolvimento motor, cognitivo e social das crianças e adolescentes,
desde que ensinado de forma adequada e respeitando as fases de desenvolvimento e
individualidade de cada um. (SANTOS; TONON; SOUZA, 2016). Enquanto flexibilidade
compreende-se como a capacidade da pessoa em realizar movimentos com grande
amplitude articular e com elasticidade muscular. Segundo Barbanti (1997), uma boa
flexibilidade permite uma melhor execução dos golpes de impulso e amplitude. Com relação
ao outro componente da aptidão física que auxilia no desenvolvimento, a agilidade, esta é
caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção e deslocamento do
centro de gravidade do corpo (PITANGA, 2005).
Objetivos: Analisar a composição corporal e a aptidão física por meio do teste de
flexibilidade e agilidade em crianças e adolescentes praticantes e não praticantes de karatê.
Relevância do Estudo: Os resultados e informações obtidos podem ser utilizadas por
futuros profissionais de Educação Física e profissionais da área da saúde para especificar e
especializar o trabalho a crianças/adolescentes praticantes de karatê.
Materiais e Métodos: Participaram do presente estudo 37 crianças e adolescentes de
ambos os sexos, na faixa etária entre 09 e 13 anos, sendo 18 praticantes de karatê há no
mínimo 06 meses, denominado de grupo A e 19 crianças e adolescentes na mesma faixa
etária, não praticantes, para compor o grupo B, sendo este o grupo controle. Todos os
participantes fazem parte de dois projetos sociais chamados Casa do Garoto Rogacionista e
Fundação Amigos João Bidu no município de Bauru/SP, com a autorização da pesquisa
mediante e uma Declaração de Ciência e Concordância das Instituições Envolvidas,
assinada pela coordenação do projeto. A participação das crianças e adolescentes foram
voluntarias, e foram fornecido aos pais e/ou responsáveis um Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido contendo informações relevantes do trabalho, devidamente explicado
pelos pesquisadores, que foram lido e assinado. Os participantes receberam o Termo de
Assentimento, que foi lido e explicado pelos pesquisadores e, em seguida, assinado. A
coleta de dados foi feita após a aprovação do trabalho no Comitê de Ética e Pesquisa das
Faculdades Integradas de Bauru.
Resultados e discussões: Os dados da presente pesquisa mostraram que 77,77% das
crianças/adolescentes praticantes de karatê estão no padrão normal de composição
corporal. Segundo Souza (2015), os participantes da pesquisa de seu trabalho foram
considerados dentro do padrão de normalidade, indo de acordo com os dados coletados na
pesquisa. Valenga (2015), estudou três grupos de karatecas que treinavam mais de uma
vez na semana; até um ano, mais de um ano e menos de 3 anos e há mais de três anos,
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onde os valores médios demonstram que o nível de flexibilidade foi maior conforme os anos
de prática. Com isso, podemos levar em conta que os resultados do teste de flexibilidade
não teve tanta relevância aos não praticantes devido o período de tempo, que foi apenas de
06 meses de prática e durante uma vez na semana. Segundo Weineck (2005), o processo
de elevação da flexibilidade é gradual, necessita de várias semanas de treinamento,
devendo ser utilizado desde o inicio da preparação. Verificamos também que no teste de
agilidade os meninos praticantes tiveram um maior desempenho, onde 50% dos praticantes
classificaram-se no score de médio a excelente, enquanto os não praticantes não obtiveram
resultados nessa classificação. Estes dados corroboram com o trabalho de Sousa (2015),
onde observa-se que os meninos tinham maiores valores de VO2, força ao fazer maior
número de barras e agilidade ao ter melhor desempenho no teste de shuttle-run.
Conclusão: Percebe-se que de acordo com os resultados deste trabalho na prática do
karatê não ouve mudanças significativas, principalmente em relação a flexibilidade dos
praticantes, isso pode ser ao pouco tempo requerido e a pouca frequência durante a
semana. Além disso, as crianças não praticantes de karatê não são sedentárias, praticam
outros esportes no projeto durante a semana e essas variáveis não foram controladas,
podendo assim, serem interferidas no trabalho. Dessa forma, fica o espaço para novas
pesquisas com um maior controle de variáveis para checar essa conclusão.
Referências
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Edgard Blucher, 1997.
NAKAYAMA, M. Karatê dinâmico: instrução pelo mestre. 1ºed. São Paulo: Editora Cultrix,
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SOUZA, D.E.R. et.al. Efeito de 9 meses de modalidade de lutas na aptidão física de crianãs
e adolescentes de baixa renda atendidos pelo projeto de extensão. 8º Congresso de
Extensão Universitária da UNESP, 2015.
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MENDES, EV. As redes de atenção à saúde. Ciênc. saúde coletiva, v.15, n.5, p.2297-
2305, 2011
Introdução: Segundo Menon et al. (2012) cada vez mais praticantes de exercícios físicos
estão buscando a suplementação como uma forma de aumentar seus resultados. O
aumento do uso e consequentemente o mercado de suplementos estão crescendo cada vez
mais, em todo o mundo. No Brasil, a categoria de “suplementos alimentares” não existe,
sendo eles classificados como “alimentos para atletas”. Esses alimentos são indicados
apenas para indivíduos que tenham necessidades nutricionais específicas, por conta de
exercícios físicos. Sendo assim, a maioria das pessoas que tem uma alimentação saudável
e balanceada, não tem necessidade de consumi-los, pois já encontram as quantidades de
nutrientes suficientes em sua dieta (ANVISA, 2017).
Objetivos: Este estudo teve como objetivo analisar o consumo e os conhecimentos básicos
de suplementos nutricionais utilizados por praticantes de exercícios resistidos, em uma
academia do interior de São Paulo.
Relevância do Estudo: A literatura é bem conclusiva ao estabelecer que, de modo geral, a
performance e saúde de atletas e praticantes de exercícios físicos decorrem do manejo
dietético. A suplementação alimentar deve ficar restrita a casos especiais (ALVES, 2003).
No entanto constata-se cada vez mais o uso abusivo de suplementos alimentares sem a
orientação de um profissional habilitado.
Materiais e métodos: Participaram da pesquisa 40 sujeitos matriculados em uma academia
da cidade de Bocaina, sendo 13 (33%) sujeito do sexo feminino e 27(67%) do sexo
masculino, com idade entre 18 e 60 anos, todos praticantes de musculação ao menos a seis
meses. Foi aplicado um questionário com oito questões, para diferenciarmos os tipos e
classificação dos suplementos; sua estratégia de uso; por quem foi indicado; entre outras
questões. A participação dos avaliados foi voluntária. Todos que aceitaram a participação no
estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram
organizados através de estatísticas descritivas, sendo utilizado o programa Excel 2010.
Resultados e discussões: Os sujeitos deste estudo podem ser caracterizados como ativos,
uma vez que 93% do grupo (37) treina entre quatro a sete vezes na semana. Os principais
motivos que levaram os sujeitos do sexo masculino a buscarem suplementos foram a
hipertrofia e otimizar resultados do treinamento com 14 (29.1%) respostas, e aumentar
energia e performance com 9 (18.8%) respostas. Para o sexo feminino os principais motivos
foram aumentar energia e performance com 6 (25%) respostas, Otimizar resultados com 5
(20%) e Emagrecimento com 4 (17%) respostas. Os tipos de suplementos mais utilizados
pelos sujeitos do sexo masculino e feminino são os produto protéicos (whey protein,
albumina) com 23 (34%) e 8 (33%) respostas respectivamente, enquanto que aminoácidos
(BCAA, glutamina, creatina) com 19 (28%) e Carboidratos (maltodextrina, dextrose) com 9
(13%) vem em seguida para os homens, vitaminas e minerais com 7 (29%) e aminoácidos
(BCAA, glutamina, creatina) com 5 (21%) vem na sequência para as mulheres. Esses
resultados são similares ao estudo de Zandoná (2013), onde há maior prevalência no uso de
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Referências
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http://portal.anvisa.gov.br/alimentos-para-atletas>. Acessado em: 27 de jan. 2017.
MENON, Daiane; SANTOS, Jacqueline Schaurich dos. Consumo de proteína por praticantes
de musculação que objetivam hipertrofia muscular. Rev. bras. med. esporte, 2012, 18.1: 8-
12.
realidade pode ser observada na arte do karatê. Nesta pesquisa, a maior incidência de
lesões ocorreu durante os treinos no momento de ataque, sendo os principais danos
apontados pelos entrevistados, contusão (26,9%), luxação (23,07%), entorse (19,5%) e
fratura (11,5%).
Frozi e Mazo (2008) expõem que há algumas situações para poder identificar os perigos
durante os treinos de karatê: as atividades usadas para a preparação física, a competição
de Kumitê, que são os treinos de luta, e o treino de Kata, que são sequência de golpes e
defesas e simulam lutas com vários adversários. É costumeiro deparar com praticantes da
modalidade que sofreram lesões durante treinos de kata, kumitê ou até mesmo em
atividades de preparação física.
Conclusão: Por meio deste estudo observou-se que as principais lesões ocorreram dedos
das mãos e tornozelos durante a ação de ataque nos treinos. Desta forma, fica evidenciado
a importância de ações preventivas, assim como traçar estratégias para diminuir os riscos
de lesão nestas áreas durante os treinamentos.
Referências
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praticantes de judô. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v. 12, n. 1,
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Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências, DF,
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[email protected] ;
2Professor do curso de bacharel em Educação física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB –
[email protected] ;
Grupo de trabalho: EDUCAÇÃO FÍSICA
Palavras-chave: treinamento e câncer, treinamento de força, treinamento aeróbio, exercício
físico e câncer, bem-estar, câncer e qualidade de vida
Introdução: O metabolismo de pacientes portadores de câncer sofre modificações drásticas
devido ao estresse criado pela própria doença, como também pelos efeitos colaterais
produzidos pelos tratamentos tradicionais administrados, como cirurgia, quimioterapia ou
radiação (MELO et al., 2010). Tradicionalmente, é recomendado por médicos o descanso e
evitar atividades físicas após a cirurgia e tratamento da doença (ARAB et al., 2014). A
perda de massa muscular é um dos fatores causadores da fadiga em indivíduos com
câncer, por haver a perda da força muscular, impactando negativamente o metabolismo e
reduzindo a capacidade dos pacientes em executar até mesmo as mais simples tarefas da
rotina diária. A fadiga é um dos efeitos colaterais mais comumente relatados por pacientes
com câncer (BATTAGLINI et al., 2006). É durante o tratamento que a atividade parece ter
uma maior importância, pois ela atua no auxílio à atenuação da fadiga crônica e da
caquexia, melhorando a eficiência metabólica e energética do corpo, consequentemente,
reduzindo a ação dos carcinógenos. Apesar das diferentes metodologias utilizadas nos
estudos, se vem mostrando que o treinamento de força é mais eficaz com intensidades de
moderadas a vigorosas, ou seja, seis a doze repetições máximas (RM), ou mesmo seis a
doze repetições com 60 a 70% de 1RM, especialmente na fase pós-tratamento. Deve-se
ressaltar a importância da individualidade, pois os efeitos positivos do exercício podem
variar significativamente em função do tipo de câncer, além da intensidade, da frequência e
da duração do programa de exercícios (NASCIMENTO; LEITE; PRESTES, 2011).
Objetivos: Esse estudo tem como objetivo pesquisar a eficiência do exercício físico como
tratamento não medicamentoso em indivíduos com câncer.
Relevância do Estudo: Com esse estudo, pretende-se mostrar a grande importância do
exercício físico, e os benefícios que ele pode causar de forma direta ou indireta no
tratamento de indivíduos que possuem câncer.
Materiais e métodos: Este estudo se caracteriza em uma pesquisa básica, com objetivos
descritivos, tendo uma abordagem de análise qualitativa e utilizando o procedimento de
pesquisa bibliográfica. Para a realização deste estudo, foram consultadas as bases de
dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. Os estudos analisados se encontravam entre
os anos de 1990 à 2017.
Resultados e discussões: Para implantação de exercício físico em indivíduos
diagnosticado com câncer deve observar em qual fase este se encontra. Existem
basicamente três fases: fase pré- tratamento, durante o tratamento e pós tratamento. O
exercício físico pode ser inserido em qualquer uma dessas fases. Na fase pré-tratamento
existe uma preocupação maior em fazer com que o indivíduo obtenha uma melhora
funcional, emocional e psicológica para que possa esperar e enfrentar o tratamento da
melhor maneira possível. Já na fase durante o tratamento, seja ele de transplante,
hormônio, imunoterapia, radioterapia, cirúrgico ou quimioterapia, o principal objetivo é
minimizar os efeitos colaterais, manter a funcionalidade e a força muscular. A fase pós
tratamento é direcionada aos sobreviventes do câncer, sendo de maior importância a
melhora de todos fatores que envolvem a qualidade de vida, para que haja uma
recuperação total do individuo (MELO et al., 2010). O exercício físico tem grande influência
na qualidade de vida dos indivíduos que estão no tratamento do câncer, pois esse acaba
gerando aumento na força muscular, capacidade funcional, controle do peso corporal,
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Fernanda Bianchi Souza¹, Isabella Coube Gobbi¹, João Vitor Cardoso¹, Junior Henrique
Vieira¹, Luis Alberto Domingo Francia Farje²,3,4
Introdução: Diabetes, derivado de uma palavra grega que significa sifão. A doença recebeu
este nome pela poliúria, onde o líquido ingerido passa rapidamente através dos rins,
eliminando proteínas na urina. O diabetes é um distúrbio metabólico marcado por altos
níveis de glicose no sangue, resultantes de defeitos na produção de insulina, na ação da
insulina ou ambos, que podem levar a complicações graves e até a morte (AFOLAYAN e
SUNMONU, 2010). Há três formas principais de diabetes que foram reconhecidas pela
Organização Mundial da Saúde, estas são: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional (OMS,1999).
Muitas vezes se faz necessário o uso de suplementos dietéticos, os quais são minoria no
mercado atual, causando dificuldade de consumo para os portadores da doença.
Objetivos: Esta revisão visa demonstrar a dificuldade dos diabéticos em conciliar uma
suplementação adequada com a doença, pois a maioria dos produtos apresentam açúcar
(carboidratos) na sua composição.
Relevância do Estudo: Diabetes mellitus é uma doença grave que tem um impacto
significativo na saúde, qualidade de vida e expectativa de vida dos pacientes, bem como do
sistema de saúde.
Materiais e Métodos: Foi feita uma revisão bibliográfica, onde foram utilizados artigos
científicos encontrados nas bases de dados SciELO e PubMed.
Resultados e Discussões: O diabetes tipo 1, é geralmente devido à destruição auto-imune
das células beta pancreáticas que produzem insulina. Desenvolve-se quando o sistema
imunológico do corpo destrói as células beta pancreáticas, as únicas células do organismo
que produzem o hormônio insulina que regula a glicemia (HOLT, 2004). Pessoas com
diabetes tipo 1 devem ter insulina administrada por injeção ou uma bomba. O tipo 2,
geralmente começa como resistência à insulina, uma doença em que as células não usam
insulina adequadamente (HOLT, 2004). É caracterizada por resistência à insulina em todo o
tecido e varia amplamente. O diabetes gestacional ocorre durante a gravidez e é
semelhante ao tipo diabetes 2 que envolve resistência à insulina. Os hormônios da gravidez
causam resistência à insulina nas mulheres geneticamente.
Apesar de dados insuficientes sobre segurança e eficácia de suplementos, o fato é que as
pessoas com diabetes fazem e continuarão a usar suplementos dietéticos. A prevalência de
diabetes mellitus (DM) está aumentando rapidamente em todo o mundo. E é considerada
uma doença crônica grave e complexa associada com complicações potencialmente
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2017
Referências
SILVA LA, PEREIRA RA, TÚRMINA JA, KERPPERS II, ALTIMARI LR, MALFATTI CRM.
Ingestão aguda de cafeína reduz a glicemia sanguínea antes e após o exercício físico
agudo em ratos diabéticos. Rev. Nutr., Campinas, 27(2):143-149, mar./abr., 2014.
TAN MC. Dietary Compliance, Dietary Supplementation and Traditional Remedy Usage
of Type 2 Diabetic Patients With and Without Cardiovascular Disease. Address
Department of Nutrition and Dietetics, Faculty of Medicine and Health Sciences, Universiti
Putra Malaysia, 43400 UPM Serdang, Selangor Darul Ehsan, Malaysia.
MOLZ P, RAEL AN, FISCHER MQ, LIMBERGER LB, PRÁ D, FRANKE SIR. Vitamina C
reduz o efeito obesogênico e hiperglicemiante do açúcar invertido em ratos pré-
diabético. Rev. Nutr., Campinas, 30(1):23-32, jan./fev., 2017.
Luciana Alves de Souza Carvalho1, Daniela Maria Cury Ferreira Ruiz2, Jeniffer de Cássia
Rillo Dutka3 e Dionísia Aparecida Cusin Lamônica3.
1
Professora do curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB
[email protected]
² Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo e
3
Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo
Resultados e discussões:
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Figura 1
Na figura 1 demonstra que nas habilidades funcionais de autocuidado não houve diferença
estatisticamente significante na comparação entre grupos. Na assistência do cuidador de
autocuidado, houve diferença estatisticamente significante na comparação entre os grupos
GC vs GEEOAV, no escore normativo.Nas habilidades funcionais da função social, não
houve diferença estatisticamente significante na comparação entre grupos.Na assistência do
cuidador da função social houve diferença estatisticamente significante na comparação
entre os grupos GC vs GEFLP. Vários estudos apontam a importância do desenvolvimento
de autocuidados, pois estas favorecem as habilidades processuais (BOYTSCHELL et al.,
2014), ou seja, seleção, interação e utilização de ferramentas e materiais habilidades de
desempenho (AOTA, 2014) como por exemplo, hábitos, rotinas, papéis, rituais e habilidades
motoras (BOYTSCHELL et al., 2014; FISHER, GRISWOLD, 2014) e de interação (OMS,
2008) para executar atividades de vida diária.
Conclusão: Conclui-se que quando os pais reportam sobre a realização das tarefas de
autocuidado e da função social que a criança realiza sozinha (PEDI), podem não estar
valorizando seu real potencial de desenvolvimento, e desta forma supervaloriza o
desempenho da criança levando em consideração suas condições clínicas. Os resultados
apontados neste estudo poderão fornecer subsídios para a elaboração de estratégias nos
programas de intervenção com foco nas habilidades funcionais e assistência do cuidador,
para minimizar a interferência dos efeitos clínicos e do cuidador, no desenvolvimento global
da criança com essas características.
Referências
AOTA- American Occupational Therapy Association. Occupational therapy practice
framework: domain & process (2nd ed.). American Journal of Occupational Therapy,
March/April 2014.
LIONG ,GH; RIDGERS,ND; BARNETT, LM. Associations between skill perceptions and
young children's actual fundamental movement skills. Percept Mot Skills, 2015.
Fernanda Santos Caló Silva1; Weslley Alexandre Menezes Urquiza²; Daniel Pestana da
Silva3
1
Aluna de Psicologia – Faculdades Integradas de Bauru – FIB – [email protected]
2
Aluno de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB –
[email protected]
3
Professor do curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB -
[email protected]
Scale e TEOSQ. Neste estudo pode-se constatar correlação positiva entre paixão
harmoniosa e orientação motivacional para a tarefa e entre paixão obsessiva e orientação
motivacional para a tarefa. Anos depois, o mesmo grupo de pesquisadores (CID et al, 2016)
replicaram o estudo ampliando a amostra para 115 sujeitos, abrangendo atletas com idades
entre 13 e 25 anos, e incluindo uma terceira variável, o rendimento. Utilizou-se a pontuação
do Swimming Ranking para avaliar o rendimento dos atletas e os resultados deste segundo
estudo foram semelhantes ao primeiro, acrescidos apenas da conclusão de que há relação
significativa entre paixão, motivação e rendimento. Desta forma com tais estudos que,
independentemente do tipo de paixão apresentada pelo indivíduo (harmoniosa ou
obsessiva), há predominância, nos grupos estudados, pelo perfil motivacional orientado para
tarefa o que indica que os referidos atletas praticam natação livremente, por que assim o
desejam, não por pressões internas, mas pelo gosto que têm pela modalidade e que seu
desempenho é baseado na realização e no julgamento de suas próprias capacidades (CID e
LOURO, 2010; CID et al, 2016).
Conclusões: Este estudo possibilitou um olhar mais atento para as variáveis que interferem
na prática esportiva da natação de alto rendimento, com significância entre paixão e
motivação, mas não apresentou relação direta com o rendimento na modalidade, apenas na
permanência do esporte.
Referências
Cid, L., Louro, H. Praticar natação é uma paixão ou um sacrifício? Estudo da relação entre o
tipo de paixão que o atleta sente pela modalidade e a sua orientação motivacional. Revista
Iberoamericana de Psicología del Ejercicio y el Deporte (on line), 2010.
Cid, L., Silva, A., Monteiro, D., Louro, H., Moutão, J. Paixão, motivação e rendimento dos
atletas de natação. Revista Iberoamericana de Psicología del Ejercicio y el Deporte, vol.
11, núm. 1, pp. 53-58, 2016.
Vallerand, R., Miquelon, P. Passion for Sport in Athletes In S. Jowett, e D. Lavalle (Eds.),
Social Psychology in Sport. Champaign, IL: Human Kinetics., pp. 249-263, 2007.
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Aldo Henrique Menechelli Ferrari1; Nathália Namie Asito2; Rayane Corsino Ducatti², Luis
Alberto Domingo Francia Farje3
Referências
GUADAGNIN, E; CELINA. Prevalenceof postural deviations in schoolchildren: Revista
Brasileira de Ciências da Saúde n° 31, 2012.
são modificações do estilo de vida que podem melhorar de forma significativa os fatores de
risco das Doenças Cardio Vasculares, sendo, além disso, intervenções de custo moderado,
quando comparadas com os ascendentes orçamentos dos tratamentos medicamentosos e
dependentes de alta tecnologia.Neste contexto, várias maneiras são utilizadas para se
estabelecer a intensidade do exercício durante uma sessão de reabilitação, entretanto a
frequência cardíaca (FC) é a variável mais utilizada. Algumas fórmulas são utilizadas para a
determinação da frequência cardíaca de treinamento (FCT), tais como: escala de Borg,
tabela de Fox, fórmula de Karvonen, Teste de Esforço (TE) e Ergoespirometria outro método
eficaz para avaliar a intensidade do esforço utilizado em seus estudos é a análise dos gases
expirados (TECR), que utiliza o equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) para identificar
o limiar anaeróbio representado pelo limiar ventilatório de Wassermann (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 1997; BERRY, CUNHA, 2010). O treinamento aeróbio
leva a diferentes adaptações quando comparado ao treinamento de força. Essas
adaptações giram em torno da necessidade de bombear um grande volume de sangue sob
pressão sanguínea relativamente baixa nos exercícios aeróbios, enquanto durante o
treinamento de força um volume relativamente baixo de sangue deve ser bombeado sob alta
pressão relativa. Isto resulta em diferentes adaptações (FLECK, KRAEMER; 2006).
Considerações Finais: Com base nas pesquisas realizadas, analisando as respostas dos
exercícios no organismo, o estudo considera que a reabilitação cardíaca com uso de ambos
os exercícios é muito mais benéfica do que o uso de repouso após procedimento cirúrgico.
Sendo que a mudança no estilo de vida, para um mais ativo com uso de atividades físicas,
preferencialmente supervisionadas por profissionais é de grande valia. O exercício é capaz
de melhorar o desempenho cardíaco, o consumo de oxigênio (VO2), a função autonômica e
o metabolismo periférico. Analisamos que tanto o aeróbico quanto o resistido com
capacidade de alterar o perfil lipídico do sujeito, tem também respostas diferente, sendo que
o aeróbico respondendo na capacidade cardiovascular do indivíduo, e o resistido, na
resistência muscular. Ambos de extrema importância para as atividades de vida diárias,
possibilitando uma recuperação muito mais rápida e com menores riscos de reinternações
hospitalares.
Referências
BENETTI, M.; ARAUJO, C. L. P.; SANTOS, R, Z. Aptidão Cardiorrespiratória e Qualidade
de Vida Pós-Infarto em Diferentes Intensidades de Exercício. Vol. 95, nº 3, Arquivo
Brasileiro de Cardiologia. 399-404, 2010.
SCHOEN, F. M; MITCHEL, R. N. O coração. In: KUMAR, V; et al. Robbins & Cotran, bases
patológicas das doenças. 8ªed. Rio de Janeiro; Elsevier, 2010. Cap 12, p 555.
STEVENS, A; LOWE, J. Patologia, 2ªed. São Paulo: Manole, 2002. P 159, 160.
[email protected];
2
Professora do Curso de Educação Física das Faculdades Integradas de Bauru – FIB -
[email protected]
Introdução: Existem muitas indagações sobre os caminhos a serem seguidos nas práticas
e implementações de um projeto de educação verdadeiramente inclusivo, sendo que os
pressupostos imprescindíveis para o sucesso das políticas inclusivas estão no direito da
educação e no exercício da cidadania, pois só o acesso não é suficiente (MENDES, 2006).
De acordo com a Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994) a escola deve refletir sobre sua
prática flexibilizando seu projeto pedagógico e sua diversidade. As mudanças devem ser
estruturais, organizacionais e metodológicas, visando à educação de todas as crianças,
inclusive as que têm deficiências graves. A partir dos dados do Censo Escolar de 2014
disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP, 2015)foram registrados 49,8 milhões de alunos matriculados na educação
básica, dos quais 698.468 são estudantes público alvo da educação especial que
frequentam as salas de aulas comuns da rede pública. Portanto, a partir destes registros
evidenciou-se que 54,8% das escolas públicas brasileiras têm alunos com necessidades
educativas especiais. Sendo assim, as aulas de educação física devem envolver a
participação de todos, em atividades que atendam as especificidades de cada um, ou seja,
proporcionar a integração social. Além disso, deve-se ressaltar que para cada tipo de
deficiência ou limitação há uma maneira de adaptar e construir atividades que promovam o
estímulo das áreas ou comportamentos mais debilitados (FIORINI; MANZINI, 2014).
Objetivo: Discutir as contribuições da Educação Física Escolar na promoção da inclusão
das crianças com necessidades educativas especiais no ambiente escolar.
Relevância do Estudo: Dados do INEP (2015) mostram que é no Ensino Fundamental que
há o maior número de matrículas de alunos com deficiências, por isso torna-se importante
compreender se a inclusão escolar está ocorrendo efetivamente em toda a grade curricular.
Dentre as diversas disciplinas, acredita-se que as aulas de educação física possam romper
com as barreiras atitudinais, sociais e educacionais, desde que o educador físico tenha
conhecimento suficiente para oportunizar tal acesso.
Materiais e métodos: A presente pesquisa foi realizada por meio de revisão da literatura
sobre o tema.
Resultados e discussões: A partir da análise de artigos que envolviam a inclusão escolar
nas aulas de Educação Física, constataram-se diferentes enfoques sobre a necessidade de
promover adaptações, com diferentes procedimentos metodológicos que estejam atrelados
ao desenvolvimento das habilidades intelectuais, motoras, sociais e afetivas dos alunos com
deficiências (STRAPASSON; CARNIEL, 2007). No caso da Educação Física adaptada,
considera-se os aspectos que envolvem o rendimento motor dos alunos que apresentam
deficiência física, sensorial, intelectual ou até mesmo, para aqueles com deficiências
múltiplas. Os tipos de atividades procuram então, modificar ou até mesmo ajustar as
atividades tradicionalmente já utilizadas, com base na capacidade de cada aluno (BORGES,
2010). Portanto, nota-se a importância da atuação do professor de educação física junto
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aos alunos com deficiências. AS aulas devem ter objetivos que promovam a integração e
que atendam as particularidades dos mesmos, por meio de jogos e atividades recreativas
prazerosas (AGUIAR; DUARTE, 2005).
Conclusão: Constatamos que a educação física inclusiva é muito importante no contexto
escolar, no entanto, ainda existem algumas dificuldades como os materiais e a
especialização de alguns profissionais da área para a conscientização da importância dessa
disciplina no desenvolvimento geral dos praticantes, bem como sua inclusão na sociedade.
Referências
AGUIAR, J. S. O Jogo no Ensino de Conceitos a Pessoas com Problemas de
Aprendizagem: Uma Proposta Metodológica de Ensino. 2002. 71f. (Pesquisa de Pós-
Doutorado em Educação Especial) – Programa de Pós-Graduação em Educação Especial
da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
[email protected]
2
Professora do curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB
[email protected]
Na Tabela um a média da idade foi de 8,6±1,14 anos,a média do peso corporal foi de
39,745± 11,10 Kg,a média da estatura foi de 135,2 ±8,38 cm e a média do IMC foi de 21,52
± 4,29 kg/m²,com classificação para obesidade, segundo Conde e monteiro (2006).
Segundo Muniz et al.( 2011) em um estudo realizado com 255 escolares (6 a 10 anos), dos
quais foi calculado o IMC, com uma amostra composta por 285 alunos matriculados do
primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, entre 6 e 10 anos, verificou uma elevada
prevalência de sobrepeso e obesidade entre os escolares da cidade de Campina Grande
principalmente, entre os alunos de escolas privadas.
Nos estudos de Ramos et al.( 2013) com objetivo de estimar a prevalência de sobrepeso e
obesidade em escolares de 10 a 14 anos, foi identificado 217 (23,1%) escolares com
sobrepeso ou obesidade e 530 (56,3%) com percentual alto de gordura corporal. Não houve
associação com os hábitos de atividade física e alimentares.
Conclusão: Com base nos objetivos deste estudo, evidenciamos que na variável IMC,
reflete que o estado nutricional das crianças avaliadas, estão acima do padrão de referência,
com classificação para a obesidade.Estudos com mais variáveis antropométricas , taxas
metabólicas e hábitos alimentares,poderão fornecer mais dados para a uma melhor
prescrição de exercício físico e acompanhamento nutricional neste grupo avaliado.
Referências
BERGMANN, G. G.; BERGMANN M. L. A.; PINHEIRO, E.S; MOREIRA, R. B.; GAYA, A. C.
A. Estudo Longitudinal do Crescimento Corporal de Escolares de 10 a 14 Anos: Dimorfismo
Sexual e Pico de Velocidade, Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum. Florianópolis,
p. 249-254, 2008.
Referências
ARGENTO, R.S, Benefício da atividade física na saúde e qualidade de vida do idoso.
Universidade Estadual de Campinas. 2010.
Introdução: O esporte quando praticado por crianças não deve ter como único objetivo o
ensino das técnicas e táticas e sim de outros aspectos como valores sociais, psicológicos e
cognitivos. Segundo Gomes (2011 apud Andrade, 2017), os treinadores devem estar
preparados para gerir a intervenção dos pais junto dos jovens atletas. Revela-se importante
esclarecer os pais acerca das expectativas do treinador face aos atletas e à equipe, das
concepções do treinador face ao desporto de formação e esclarecer os pais acerca do seu
papel no desenvolvimento e formação desportiva dos filhos.Porém muitos pais possuem
uma visão diferente a respeito disso, o que pode causar conflitos entre pais e escola e até
mesmo entre pais e filhos. Essas relações precisam estar alinhadas para que nenhuma das
partes seja prejudicada, principalmente as crianças que são seres em pleno
desenvolvimento e sofrem grande influência do ambiente que estão inseridas. Segundo
Smith e Dorsch (2015) os pais representam o principal veículo de promoção das práticas
desportivas dos jovens, sendo este um importante canal de comunicação entre pais e filhos.
Os pais encontram-se assim numa posição de influência sobre os filhos, podendo motivá-
los, valorizá-los, instruí-los ou criticá-los.
Objetivos: Evidenciar o comportamento dos pais em relação à vida esportiva dos filhos e
como esse comportamento pode afetar a criança.
Relevância do Estudo: Torna-se cada vez mais importante a realização de pesquisas
sobre o tema em questão. Haja vista que no dia a dia é possível observar diversos
problemas na relação dos pais com seus filhos, inclusive perante a prática esportiva. É
comum vermos jovens que não gostam de praticar esporte devido a decepções que tiveram
na infância. É preciso trabalhar essa questão junto aos pais e filhos, na tentativa de
melhorar essa relação.
Materiais e métodos: Participaram da pesquisa 43 crianças e seus respectivos
responsáveis que praticam futebol/futsal em três escolas diferentes da cidade de Bauru -
SP. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários de questões abertas e
fechadas. Um aplicado aos pais e outros às crianças de forma individual com orientação do
autor da pesquisa.
Resultados e discussões: Os resultados da pesquisa nos mostram vários assuntos que
merecem ser abordados com mais detalhes, como por exemplo: conseguimos verificar que
a idade média dos participantes (crianças) da pesquisa foi de nove anos e oito meses,
sendo que a menor idade foi de seis anos e a maior de quatorze anos. Já com relação à
idade que os pais colocam seus filhos para praticarem esportes, a média foi de cinco anos e
nove meses, onde a menor idade foi de um ano e a maior idade foi onze anos. Ainda sobre
essas questões, podemos verificar que os participantes praticam futebol/futsal há três anos
e dois meses na média geral, onde o menor tempo de pratica é de dois meses e o maior de
dez anos. Por ultimo, também verificamos que a média de pratica no atual local ficou em um
ano e seis meses, sendo que o menor tempo de prática na escola atual foi de um mês e o
maior tempo de seis anos. Além destes resultados, destacamos a porcentagem de mais de
90% das crianças que possuem o sonho de se tornar jogador de futebol profissional. Além
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disso, constatamos que 19% dos responsáveis levam seus filhos para a prática com os
objetivos de aprender/aprimorar o futebol e quase 15% para se tornar jogador profissional.
Podemos destacar também, o comportamento dos pais em dias de treinos e jogos.
Pudemos observar que doze participantes disseram que costumam deixar seu filho no local
e ir buscar no final do treino, enquanto para o jogo, ninguém assinalou esta alternativa. Sete
pessoas disseram que costumam assistir o treino, apenas. Enquanto em jogos, tivemos
duas respostas nesse sentido. Treze pais disseram que costumam assistir o treino e
estimular a criança. Já em dias de jogos, vinte e oito pessoas disseram fazer isso. E por fim,
onze pessoas disseram assistir o treino, estimular e cobrar seus filhos em ambas às
situações. Constatamos também que dez sujeitos da pesquisa (filhos) disseram ficar
nervosos quando seus pais estão assistindo ao jogo.Gomes (2010) afirma que se por um
lado, a influência positiva dos pais pode promover a autoestima, as percepções de
competência, a sensação de auto eficácia, a sensação de prazer e divertimento dos filhos,
por outro lado, quando este processo de influência é essencialmente de natureza negativa,
os pais poderão ser a principal fonte de desmotivação, frustração e abandono da prática
desportiva dos jovens, como afirma Serpa e Teques (2013).
Conclusão: Podemos concluir que a maioria das crianças possui o desejo de se tornar
jogador de futebol, isso por um lado pode ser algo bom para as Escolas (que terão mais
alunos, por exemplo) e até mesmo para o próprio esporte em si. Porém não podemos deixar
de considerar a dificuldade nesse caminho. Devemos ser realistas e ter consciência que a
maioria não se tornará jogador, e em alguns casos, essa frustração pode ser um grave
problema na vida dessa criança. Tendo consequências das mais variadas, como exemplo, a
aversão à prática do esporte. Destacamos também a diferença no comportamento dos pais
em dias de treinos e Jogos de Campeonato. Sobre a questão do estímulo dos pais, seria
necessário observarmos até que ponto vai este estímulo, dependendo do caso, isso pode
ser algo tão extremo que se torna uma pressão em cima do filho, ou seja, algo mais
negativo do que positivo. Por fim, concluímos que a presença e acompanhamento dos pais
durante a prática esportiva da criança é algo de extrema importância para o
desenvolvimento, porém esse acompanhamento deve respeitar tudo que envolve a própria
criança como sua capacidade dentro do esporte, seu desejos e vontades, seus anseios, seu
entendimento do jogo, seu tempo de aprendizado e principalmente que a criança jogue
como criança.
Referências
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<http://www.fpciclismo.pt/ficheirossite/01032017181356.pdf> - acessado em 17/02/2017.
BRANDÃO, M. R. F.; MACHADO, A. A.; MEDINA, J. P. S.; SCAGLIA, A. Coleção
psicologia do esporte e do exercício – futebol, psicologia e a produção do
conhecimento, V3, São Paulo: Editora Atheneu, 2008.
FILGUEIRA, F. M. Objetivos dos pais em relação à prática do futebol na iniciação.
Universidade Federal de Viçosa, 2005.
GOMES, A. R. Influência parental no desporto: a percepção de pais e jovens atletas
portugueses. Estudos de Psicologia. Campinas 27(4), p. 491-503, out.-dez, 2010.
MOMESSO, Cesar Turino; Verardi, Carlos Eduardo Lopes et al;. Percepção de jovens
atletas sobre o envolvimento dos pais em relação à sua participação esportiva,
Caderno Pós Graduação Distúrbios Desenvolvimento, v.16, nº1, São Paulo – Junho, 2016.
SERPA, S.; TEQUES, P.; Envolvimento parental no desporto: bases conceptuais e
metodológicas. Revista de psicologíadelDeporte, 22 (2), 533-539, 2013.
SMITH, A.L.; DORSCH T.E.; Parent goals and verbal sideline behavior in organized
youth sport. Sport, ExerciseandPerformancePsychology, 4 (1), 19-35, 2015.
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Introdução: O futebol é uma modalidade esportiva das mais praticada no mundo, com
praticantes de todas as faixas etárias e diferentes níveis. Aproximadamente com 400
milhões de adeptos no mundo, sendo que desses 30 milhões se encontram no Brasil. De
acordo com a Federação internacional de futebol (FIFA) existem mais de 200 milhões de
atletas licenciados pela federação em todo mundo (SILVA et al, 2005).Para Silva (2000), o
esporte e principalmente o futebol requer muitas qualidades físicas que parecem ser
independentes da posição do praticante. Capacidade de aceleração rápida, alta velocidade
de corrida, boa habilidade para saltar, forçar explosiva dos músculos de membros inferiores
e resistência de velocidade são exigidas constantemente dos atletas. O risco de lesão no
futebol é elevado, levando ao afastamento do praticante. Aumentam, então, as
preocupações com a incidência, causas e seriedade das lesões no futebol. Os
conhecimentos prévios sobre as lesões e suas consequências servem de suporte para que
seja elaborado um programa preventivo adequado para cada situação (BRITO et al,
2009).Com a tecnologia, as facilidades do mundo moderno, o estilo de vida adotado pela
maioria da população, é caracterizado pelo sedentarismo, está contribuindo para o avanço
de diversas doenças. (POLLOCK; WILMORE, 1993) Todavia segundo Lipo e Salazar
(2007),a prática da atividade esportiva expõe o indivíduo às lesões físicas, por vezes até
maiores do que as lesões em trabalhadores que exercem movimentos repetitivos, por
exemplo, como acontece com praticantes de futebol.
Objetivos: Identificar as lesões músculos esqueléticas em praticantes esporádicos de
futebol society na cidade de Lençóis Paulista - SP, por meio de questionário que
demonstram os tipos, o número e os locais de maior acometimento dessas lesões.
Relevância do Estudo: Identificar as principais lesões ocorridas durante a prática do futebol
society em praticantes recreacionais.
Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa descritiva que caracteriza-se como
estudos que procuram determinar status, opiniões ou projeções futuras nas respostas
obtidas. A sua valorização está baseada na premissa que os problemas podem ser
resolvidos e as práticas podem ser melhoradas através de descrição e análise de
observações objetivas e diretas. Os participantes têm entre 18 e 50 anos do sexo masculino
e praticantes de futebol society em campo localizado na cidade de Lençóis Paulista – SP. O
estudo foi realizadoutilizando umquestionário modificadode Júnior et al (2010).
Resultados: Dentre os 12 participantes tivemos uma média de idade de 28 (28±6) anos.
Quando questionados sobre quanto tempo praticam o futebol society tivemos uma média de
nove (9±4) anos de prática do futebol society. Em relação a frequência semanal da prática
esportiva obtivemos uma média de menos de duas vezes por semana, e no que se refere á
quantidade de horas praticadas, tivemos a média aproximada de uma hora de prática por
semana. Quando questionado sobre a finalidade do futebol society para os participantes,
75% dos participantes disseram que praticam por lazer e 25% disseram praticam com por
saúde (Atividade Física). Nenhum dos participantes da pesquisa apresentavam alguma
doença crônica. Sobre sofrer algum tipo de lesão durante a prática do futebol society, 75%
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dos participantes responderam que já sofreram algum tipo de lesão enquanto 25% disseram
que nunca sofreram lesão durante a prática.
Discussão: Segundo Pastreet al, (2004), as lesões desportivas são resultados
possivelmente de exercícios realizados de maneira extenuante e inapropriada, sendo
subestimadas a prevalência e incidência seja de maneira recreativa da modalidade ou em
altos níveis competitivos. Quanto ao número de lesões por quantidade de praticantes, nosso
estudo observou uma maior quantidade de praticantes lesionados 75%quando
comparadoao estudo de Steffen et al, (2007), onde obteve 21% de praticantes que
apresentaram algum tipo de lesão. Essa discrepância elevada pode estar relacionada com o
despreparo dos indivíduos que foram estudados neste trabalho, pois ao comparar com o
estudo de Nicoleti et al, (2008), que se trata de praticantes recreacionais de futebol,
observamos que essa quantidade de indivíduos lesionados tem maior equivalência 68%.
Conclusão: Após a análise dos resultados obtidos, foi possível concluir que há uma alta
incidência de lesões durante a prática de Futebol Society, mesmo quando praticada de
forma recreacional. Os segmentos do joelho e tornozelo são os mais afetados; o mecanismo
de trauma prevalente não envolve o contato físico; e as entorses articulares constituem as
lesões mais frequentes, muitas vezes necessitando de atendimento. As lesões decorrentes
da prática podem interferir negativamente para a realização das atividades diárias e
profissionais.
Referências
BRITO, João; SOARES, José; RABELO, Antonio Natal. Prevenção de lesões do
ligamento cruzado anterior em futebolistas. Rev. Bras Med. Esport., v. 15, n. 1, p. 62 –
69. 2009.
LIPO B, Salazar M. Etiologia das lesões esportiva: um estudo transversal. Rev. Bras.
Pres. Fisiol. Exérc. 2007; 2(1): 25–34.
SILVA, Paulo Roberto Santos. O papel do fisiologista desportista no futebol – Para quê?
e por quê?. Rev. Bras Med. Esport., v. 6, n. 4, p. 165 – 169, 2000.
STEFFEN, K. ANDERSEN, T. E. BAHR, R. Risk injury on artificial turf and natural grass
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Referências
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Educação Física, Campinas, 2013.
CAVALLI, A.S.; et al. Motivação de pessoas idosas para a prática de atividade física: estudo
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Gerontol, Rio de Janeiro, 2014.
MAZO, G.Z.; CARDOSO, F.L.; AGUIAR, D.L. Programa de hidroginástica para idosos:
Motivação, autoestima e autoimagem. Revista brasileira de cineantropometria&
desempenho humano, v.8, n.2, 2006. 67-72p.
Referências
FLECK, M.P.A.; FACHEL, O.; LOUZADA,S.; XAVIER, M.; CHACHAMOVICH, .; VIEIRA,G.;
SANTOS,L.; PINZON,V. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de
avaliação de qualidade de vida WHOQOL-bref. Rev Saúde Pública; 34: 178-83, 2000.
¹Mariene Giovana Biazon Xavier dos Santos; ²Me. Marco Antonio Pelegrino Manji; ²Me.
Caetano dos Santos Neto; ²Dr. Jorgeta Zogheib Milanezi; ³Aguinaldo Marola Junior
Introdução: A falta de força muscular causada pela ausência de atividade física regular e o
desgaste do dia a dia, pode acarretar um impacto negativo muito grande em aspectos
funcionais e metabólicos das pessoas, como a atrofia muscular; perda de flexibilidade, que
restringe a amplitude dos movimentos; redução dos parâmetros fisiológicos, potencialmente
capazes de afetar o estado de saúde e a manutenção da autonomia (ROGATTO; GOBBI,
2001; REBELATTO et al., 2006; AMORIM et al., 2002). Nesse sentido, no estudo realizado,
com o desgaste do dia a dia, pressupõe-se que o nível de força muscular dos membros
superiores, de indivíduos que iniciaram recentemente atividades de força, estejam
desequilibrados.
Objetivos: Este estudo tem como objetivo avaliar o comportamento da força dos membros
superiores de indivíduos iniciantes na musculação.
Relevância do Estudo: Este estudo irá comprovar se há desequilíbrio muscular dos
membros superiores, com relação entre músculos do membro esquerdo e direito e entre
músculos agonistas e antagonistas de indivíduos iniciantes em atividade de força e se há
um padrão entre esses indivíduos.
Metodologia de pesquisa: Os testes de força serão aplicados em 20 indivíduos de ambos
os sexos, com faixa etária entre 40 e 60 anos, alunos iniciantes em atividade de força
muscular; na execução do teste, será utilizado um dinamômetro digital portátil, a adaptação
para a avaliação de força nos quatro grupos musculares dos membros superiores, sendo os
músculos da região das costas, do peitoral, do tríceps braquial, e do bíceps braquial, será
feita com um aparelho de musculação elástica do método FullFit. Quando o dinamômetro
estiver zerado, será usada a palavra de comando “Já” para o indivíduo executar o
movimento.
Resultados e discussões: Os resultados mostram que quanto a membros direito e
esquerdo, os peitos direitos conseguiram suportar cerca de 782grs a mais do que os peitos
esquerdos, as costas esquerdas conseguiram suportar 160grs a mais do que as costas
direitas, os bíceps esquerdos conseguiram suportar 226grs a mais do que os bíceps direitos
e os tríceps esquerdos conseguiram suportar 878grs a mais do que os tríceps direitos, já
quanto a músculos agonistas e antagonistas, as costas conseguiram suportar 18,940Kg a
mais do que os peitos e os bíceps conseguiram suportar 7,394Kg a mais do que os tríceps,
seguindo a média dos indivíduos, conforme a tabela.
Tabela. Média de carga máxima que os indivíduos conseguiram suportar (kg).
Peito Peito Costas Costas Bíceps Bíceps Tríceps Tríceps
Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg)
DESVIO
±2,66 ±2,33 ±7,79 ±7,20 ±4,84 ±6,01 ±4,29 ± 4,66
PADRÃO
Resultados diferentes foram encontrados, em um teste de 1RM realizado por Ike, et.al.
(2017), em membros superiores de indivíduos com DPOC, os resultados do grupo de não
treinados foi que os peitos conseguiram suportar 14Kg a mais do que as costas, ao contrário
do presente estudo, onde as costas são 18,940kg mais fortes que os peitos. Já Dias et.al.
(2005), realizou um teste de 1RM, e os resultados foram similares aos do presente estudo,
com relação aos bíceps, constando uma média com bíceps bilaterais de 39,200Kg
suportados por homens e 22,100Kg suportados por mulheres, levando em consideração que
este estudo realizou testes unilaterais, suportando 28,860Kg, somando as médias dos
bíceps direitos e esquerdos. Segundo o estudo realizado por Marsola et.al. (2012) que
aplicou um teste de 1RM em homens sedentários, os resultados foram contrários aos deste
estudo, a média dos indivíduos consta 56,720Kg suportados nos peitos, enquanto no
presente estudo consta 13,220Kg apenas, somando peitos direitos e esquerdos, levando em
consideração que este estudo realizou o teste unilateralmente e o estudo citado, realizou
bilateralmente.
Conclusão: De acordo com os resultados encontrados, ocorreu desequilíbrio muscular em
todos os grupos musculares analisados, principalmente com relação entre o tríceps direito e
esquerdo, levando em conta membros direitos e esquerdo e entre costas e peitos, levando
em conta músculos agonistas e antagonistas, características do desgaste do dia a dia, má
postura e falta de atividade física de força. Assim sendo o treinamento com a musculação
supervisionada, para equilibrar as forças musculares o recomendado. Entretanto sugerem
novos estudos sobre o assunto para que possa reforçar os resultados obtidos pelo presente
estudo.
Referências
AMORIM, P. R. S. et al. Estilo de vida ativo ou sedentário: impacto sobre a capacidade
funcional. Revista Brasileira de ciências do Esporte. n.3. p. 49-63. 2002.
DIAS, R. M. R. et al. Impacto de oito semanas de treinamento com pesos sobre a força
muscular de homens e mulheres. Rev Bras Med Esporte, v. 11, n. 4, p. 224-8, 2005.
[email protected];
2
Professor do curso de Educação Física – Faculdades Integradas de Bauru – FIB –
[email protected].
Introdução: O CrossFit® é uma modalidade que vem crescendo e ganhando muito espaço
no mundo todo. O método foi criado em meados dos anos 2000 por Greg Glassman em uma
tentativa de ficar mais forte e melhorar suas habilidades ginásticas. O CrossFit® é um
método de treino constantemente variado, que visa trabalhar o corpo como um todo. O
programa de treinamento é montado criando tarefas, em determinado tempo para os
praticantes realizarem. Isso faz com que cada treino seja diferenciado e único para cada
pessoa, o método é para todos. Os movimentos podem ser todos adaptados para a
necessidade de seus praticantes, tornando o CrossFit® acessível para todas as idades, e
para todos os tipos de composições corporais. Atletas dos mais altos níveis estão dentro do
programa de treinamento do CrossFit® lutadores, tenistas, triatletas, são alguns exemplos
de atletas que estão utilizando o método para a preparação para suas modalidades, mas
não somente eles, o CrossFit® tem sido testado em um público sedentário, idoso e com
patologias físicas, e esse grupo especial de pessoas tem encontrado o mesmo sucesso que
os atletas. (GLASSMAN, 2002).
Objetivos: O objetivo deste trabalho é apurar quais são os aspectos que levam os
praticantes a terem tanta motivação para entrar e continuar a treinar em um Box de
CrossFit®.
Relevância do Estudo: Este trabalho tem o mérito de orientar os profissionais da área
específica do CrossFit® a desenvolverem estratégias de manutenção de praticantes.
Materiais e métodos: O estudo foi realizado de forma transversal, onde foi aplicado um
questionário, que analisou 23 (vinte e três) praticantes de CrossFit® da cidade de Bauru
interior de São Paulo, de ambos os sexos, em condições saudáveis, sem algum tipo
empecilho para a prática de atividade física. Para a avaliação foi utilizado o questionário a
respeito da motivação que os participantes apresentam para continuarem na prática do
CrossFit®. Os resultados foram apresentados em forma de porcentagem.
Resultados e discussões: De acordo com os resultados obtidos, 52% dos participantes
relataram que a melhoria no condicionamento físico foi o aspecto motivacional que mais
influenciou no início da modalidade do CrossFit®. Contudo Aroni, Zanetti e Machado (2012)
encontraram que oaspecto que maismotivouospraticantes a começaremnasacademiasfoi a
saúdecom 36%, nasequênciafoi a estética com 22,8% e somentedepoisvem o aspecto de
condicionamentofísico. Foipossívelobservarque opúblicopraticante de CrossFit® é diferente
do público que procura a academia, na qual a academia tem-se a prevalência da prática
napela saúde, sendo o aspecto mais importante e atrativo para seus praticantes. No
CrossFit® os desafios que os treinos proporcionam são um dos principais aspectos que os
praticantes observam para continuarem na modalidade (61%). Outro fator principal
encontrado, foi que 70% dos entrevistados responderam que a atenção dada pelos
profissionais durante a prática é extremamente importante para estes continuarem com a
prática do CrossFit®, corroborando com o que Sabino et.al (2016) encontrou em seu estudo,
que 97% dos participantes praticantes de CrossFit® indicaram ter afinidade com o
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dinamismo nos treinos e 68% dos participantes indicaram ter afinidade com os desafios que
os treinos os impõe.
Conclusão: Conclui-se que os praticantes de CrossFit® se diferem muito dos praticantes de
academia em suas motivações. As motivações que mantém os alunos em suas práticas são
a forma que o profissional trata a sua área, sendo assim, o profissional que trabalha na área,
tem de ser qualificado para conseguir atender as motivações de seus alunos, conseguindo
proporcionar uma prática agradável e sadia. Concluímos também que os alunos que têm
aderido ao CrossFit® são alunos que se interessam por um treinamento que varia
constantemente seus movimentos, e que se interessam muito pela atenção e preocupação
que os professores de Crossfit tem com os treinamentos variados e desafiadores.
Referências
ARONI, André Luís; ZANETTI, Marcelo Callegari; MACHADO, Afonso Antonio. MOTIVOS E
DIFICULDADES PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ACADEMIAS DE
GINÁSTICA. 2012. 8 f. TCC (Graduação) - Curso de Educação Física,
UniversidadeEstadual de São Paulo – Unesp – Rio Claro, Campinas, 2012.
Benjamin A. Sibley & Shawn M. Bergman (2017): What keeps athletes in the gym? Goals,
psychological needs, and motivation of CrossFit™ participants, International Journal of
Sport and Exercise Psychology, 2017
SABINO, J.C.; CAVALCANTE, J.F.; NETO, L.T.R.; NETO, V.A.S.; MELO, E. de L.; FÉLICIO,
L.F.; COSTA, R.O. da; Crossfit e musculação: aspectos do condicionamentofísico,
psicológico e motivacional. ColeçãoPesquisaem Educação Física, VárzeaPaulista, v.15,
n.03, p.59-68, 2016. ISSN; 1981-4313.
SOUZA, Daniel Costa de; ARRUDA, Antonio; GENTIL, Paulo. CROSSFIT®: RISCOS PARA
POSSÍVEIS BENEFÍCIOS? Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício,
São Paulo, v. 11, n. 64, p.138-139, jan. 2017.
[email protected];
2
Professor Dr. do Curso de Fisioterapia – Faculdades Integradas de Bauru – FIB
Referências
HART, D. L.; ROSE, S J.; Reliability of a noninvasive method for measuring the lumbar
curve. JOSPT October. 1986.
FIB; E-mail:[email protected]
2
Professora do Curso de Educação Física – das Faculdades Integradas de Bauru – FIB
Palavras-chave: Perfil Profissional, Educação Física, Faculdades Integradas de Bauru.
Referências
CAMPOS, Maurício de Arruda; CORAUCCI NETO, Bruno. Treinamento Funcional
Resistido. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
TRX COURSE: Group Suspension Training. Guia do usuário. Julho de 2011. "Autorizado
por TRX® Brasil Artigos Esportivos - 22/10/2014".
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ou mais quadras ao mesmo tempo”, “rede ser menor”. Apenas um aluno não demonstrou
preferência.
Conclusão: Constatou-se que os alunos com menor habilidade motora e vivência com o
conteúdo do vôlei, tiveram mais facilidade em aprender e desenvolver os gestos,
movimentos, regras e principalmente adquirir gosto pela prática por meio do mini-vôlei.
Como não há aluno sem participação ativa já que todos jogam ao mesmo tempo, a
ferramenta do mini-vôlei pode ser um dos recursos de iniciação da prática e do
conhecimento, alterando continuamente para o esporte vôlei, para que eles também tenham
vivencia e aprendam as regras originais, os gestos tradicionais, conseguindo transmitir o
conhecimento adquirido com a prática do mini-vôlei para dentro do vôlei, de forma
prazerosa, sem que o aluno fique desmotivado a participar da aula por baixa habilidade ou
pouco conhecimento sobre o esporte.
Referências
ASSIS, Sávio. Reiventando o esporte: possibilidades da pratica pedagógica. 3. Ed. 1.
Reimpr. Campinas, SP. Autores Associados, Chanel editorial CBCE, 2010.
Introdução: Atualmente nas grandes cidades do Brasil, o carro vem sendo utilizado como
meio de transporte principal por várias pessoas, deixando cada vez mais o trânsito
congestionado, aumentando o estresse e o sedentarismo, o que contribui para o
desenvolvimento de doenças associadas à falta de uma vida saudável e ativa. Uma das
alternativas para fugir desse “caos urbano” é o uso da bicicleta como meio de transporte,
que se faz cada vez mais crescente principalmente em grandes capitais como São
Paulo/SP, que de acordo com o site IG vigilante (2017), possui um dos piores trânsitos do
Brasil e do mundo.
Objetivo: Obter informações, por meio de uma revisão bibliográfica, a respeito do uso da
bicicleta como meio de transporte, esporte e lazer, bem como seus benefícios.
Relevância do Estudo: É importante para o profissional de educação física conhecer mais
sobre as diferentes possibilidades de prática de atividades físicas, tornando-se um agente
transformador da sociedade, tanto divulgando como traçando estratégias para o “tornar-se
mais ativo” da população.
Metodologia: Para este estudo foram avaliados textos de periódicos científicos, teses sites
e documentários com no máximo dez anos de publicação, a partir de bases de dados como
o Google, Google acadêmico, Scielo e Lilacs.
Referencial teórico: O trânsito nas grandes cidades, como as capitais, tornou-se um
problema afetando diretamente a vida das pessoas. Há um crescente número de veículos
circulando diariamente pelas ruas, contribuindo assim para o congestionamento e a poluição
(ROCHA, 2014). A bicicleta é o veículo de propulsão humana mais eficiente já inventado
pelo homem, sendo extremamente útil para deslocamentos curtos ou longos a um custo
baixíssimo, sendo que é espacialmente econômico, de fácil manuseio, barata manutenção,
fácil integração com outros meios de transporte, acessível a todas as idades e classes
sociais e um excelente exercício físico conforme Delabrida (2004 apud ARAUJO et al.,
2009). O número de adeptos ao uso da bicicleta como transporte e lazer, cresce cada vez
mais, principalmente em cidades como São Paulo, onde 39% dos participantes de grupos de
pedal noturno também usam a bicicleta como meio de transporte, com o índice subindo para
44%, enquanto no Grande ABC é de 32% de acordo com a coluna do site Bike é Legal
(2016). A cidade de Bauru no interior de São Paulo, conta com aproximadamente 550
ciclistas que usam a bicicleta como meio transporte, segundo pesquisa realizada pelo grupo
Pedala Bauru em 2015, nas principais vias que ligam os bairros ao centro da cidade, como
consta na coluna do JCNET (2017). O estudo de Tuxworthet et al (1986 apud SILVA; SILVA,
2005) mostrou que indivíduos que andam regularmente de bicicleta apresentam uma menor
propensão para desenvolver doenças cardiovasculares e apresentam um estado físico
rejuvenescido equivalente ao de uma pessoa até dez anos mais nova. Utilizar a bicicleta
como meio de transporte passou a ser uma das metas da Organização Mundial da Saúde,
pois pedalar para ir ao trabalho ou fazer compras é eficaz para ganho em performance de
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2017
Referências
ARAÚJO, M. R. M.; SOUZA, A. D.; OLIVEIRA, M. J.; JESUS, S. M.; SÁ, R. N.; SANTOS, C.
A. P.; et al. Andar de bicicleta: contribuições de um estudo psicológico sobre mobilidade.
Temas em Psicologia, Sergipe, v. 17, p. 481-495, 2009.
BIKE É LEGAL: SP: 40% dos ciclistas de grupos de pedal também usa a bicicleta como meio de
transporte. São Paulo: 2016. Disponível em: http://bikeelegal.com/sp-40-dos-ciclistas-de-grupos-de-
pedal-tambem-usa-a-bicicleta-como-meio-de-transporte/. Acesso em: 10 de agosto 2017.
JCNET: Bauru discute novas rotas para bicicletas. Bauru: 2017. Disponível em:
https://www.jcnet.com.br/Bairros/2017/07/bauru-discute-novas-rotas-para-bicicletas.html.
Acesso em: 10 de agosto 2017.
SILVA, P. J.; SILVA, B. A.; A Bicicleta como Modo de Transporte Sustentável. 2005.
Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Joao_Silva136/publication/228593836_A
bicicleta_como_modo_de_transporte_sustentavel/links/56f2fb6008ae81582be
a802.pdf>. Acesso em: 07 setembro de 2017.
Introdução: A prevalência da obesidade infantil tem aumentado muito nos últimos anos em
vários países, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a considerar esse fato
como questão de saúde pública, uma vez que expõe o indivíduo a diversos problemas
cardiovasculares, musculoesqueléticos, metabólicos e respiratórios, além de alterar a
imagem pessoal (SILVA; BALABAN; MOTTA, 2005 apud MELLO et al., 2010).
Caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal de forma generalizada, a obesidade advém
de influências ambientais, psicológicas e genéticas associadas ao estilo de vida e hábitos
alimentares e está relacionada diretamente a prática de atividades físicas. As crianças
obesas estão mais expostas a se tornarem adultos obesos, bem como, a desenvolverem
doenças como diabetes melito tipo 2, hipertensão arterial, osteoartrite, aterosclerose,
dislipidemias e alguns tipos de neoplasias ligadas a obesidade (ABRANTES; LAMOUNIER;
COLOSIMO, 2002 apud MELLO et al., 2010). A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é
caracterizada pela permanência de níveis aumentados de pressão arterial (PA) e está
associada a alterações metabólicas e morfofuncionais. Ao longo do tempo suas
complicações se relacionam com a morbimortalidade, sendo o maior fator de risco para
doenças cardiovasculares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010 apud
PEREIRA et al, 2016).
Objetivo: Verificar a prevalência de obesidade e hipertensão arterial em alunos do ensino
fundamental de uma escola privada e uma escola pública da periferia da cidade de
Bauru/SP.
Relevância do Estudo: O presente estudo justifica-se pela importância de se conhecer a
realidade das escolas com o objetivo de se promover intervenções e desenvolver políticas
públicas visando a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares.
Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa transversal, de caráter descritivo, junto a
alunos de uma escola privada localizada em bairro nobre e uma escola pública localizada na
periferia, ambas em Bauru/SP. Foram verificados peso em kg, altura em metros e pressão
arterial em mmHg. Procedeu-se o cálculo do índice de massa corporal (IMC), em kg/m². Os
critérios de referência para definição de baixo peso (BP), normalidade (NORMAL), excesso
de peso (EP) e obesidade (OB) de acordo com o sexo e a idade, foram baseados em Conde
e Monteiro (2006). A classificação da pressão arterial em normotensos e hipertensos, foi
realizada de acordo com Santos et al. (2003). Foram distribuídos 80 Termos de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) na escola privada participante da pesquisa, nas
classes de quarta e quinta séries dos quais voltaram autorizados pelos pais, a participação
de 20 meninas e 15 meninos. Na escola pública, foram distribuídos também 80 TCLE, tendo
retornado com autorização dos pais, a participação de 15 meninas e 12 meninos, totalizando
62 indivíduos, com idades variando entre nove e 11 anos, pré-púberes.
Resultados e discussão: Em relação à classificação de acordo com o IMC, observou-se
que enquanto na escola privada 35% das meninas estão classificadas dentro da
normalidade (Normal), na escola pública este percentual é de 60%. Chama a atenção a
grande diferença das classificadas como OB, que na escola pública é de 13% ao tempo em
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que na escola privada este percentual salta para 45%. Outro fator a ser considerado é que,
em ambas as escolas não foi observada a presença de meninas consideradas BP. Verificou-
se um percentual de meninos classificados com peso normal de 53% entre os alunos da
escola privada e 83% dos alunos da escola pública. Foram classificados como obesos 27%
na escola privada e 17% na escola pública. Também não foram apresentados casos de
baixo peso entre os meninos. Considerando os que estão classificados como excesso de
peso e obesidade somados, temos 17% na escola pública e 47% na escola privada. No que
tange a hipertensão arterial, não foi identificada nenhuma criança na escola pública que se
enquadrasse nesse parâmetro, já na escola privada foi identificado apenas um menino, o
que representa 7% do total da amostra e duas meninas, representando 10% do total da
amostra. Mello et al (2010), investigaram 174 meninos e 182 meninas de 6 a 10 anos, de
escolas públicas da cidade de Marialva/PR, sendo que 27,6% dos meninos estavam com
excesso de peso (sobrepeso e obesos) e 26,9% das meninas encontravam-se nessa
classificação. Oliveira et al (1999), num trabalho realizado com 1005 alunos de primeiro e
segundo graus em escolas de Belo Horizonte/MG, dos sexos masculino e feminino,
apresentou 7,1% dos alunos com hipertensão sistólica ou diastólica.
Conclusão: A prevalência da hipertensão arterial encontra-se dentro dos parâmetros
apresentados pela literatura, sendo que os três casos deste estudo pertencem a alunos da
escola privada que também apresentam obesidade. Já a prevalência da obesidade destaca-
se de forma negativa, com números muito altos, especialmente as meninas da escola
privada com 45% contra 13% das meninas da escola pública. Os meninos obesos da escola
pública representam 17% contra 27% da escola privada.
Referências
CONDE, W. L; MONTEIRO, C. A. Valores críticos do índice de massa corporal para
classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes brasileiros. J. Pediatr, v. 82,
p. 266-272, 2006.
Referências
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atenção e hiperatividade em crianças: alerta para pais e professores. FLUP. V. 9, N.62,
2003.
FARRÉ-RIBA, A.; NARBONA, J. EDAH: Escala para la evaluación del trastorno por deficit
de atención con hiperactividad. Madrid: TEA, 2001.
PIEK, J. P.; PITCHER, T. M.; HAY, D. A. Motor coordination and Kinaesthesis in boys with
attention deficit-hyperactivity disorder. Developmental Medicine and Child Neurology.
V.41, P.159-165, 1999.
¹Fernando Teles de Souza Campos; ²Me. Marco Antonio Pelegrino Manji; ²Me. Caetano dos Santos
Neto; ²Esp. Washignton Luiz Antunes.
Introdução: Hoje em dia o futebol é um dos esportes mais praticados do planeta, no Brasil
em especial. (MADEIRA; NAVARRO, 2012). Em virtude das grandes dimensões do campo
de jogo e da duração de uma partida, cada atleta desempenha uma função específica
dentro da equipe, nas quais são: goleiros, zagueiros, laterais, meio-campistas e atacantes.
Conforme as diferentes posições e padrões táticos, a capacidade aeróbia exigida por um
determinado atleta é diferente dos demais, de acordo com o tipo e a intensidade das ações
que realiza (PRADO, et al, 2006). Como cada atleta desempenha uma função diferente no
futebol, pressupõe-se que o nível de VO2 máximo sejam específicos de acordo com a sua
posição em campo.
Objetivos: Este estudo tem como objetivo monitorar o nível de VO2 máx., nas diferentes
posições dos jogadores de futebol, através do teste de vai-e-vem.
Relevância do Estudo: Este estudo irá quantificar a capacidade aeróbia máxima de cada
atleta e comprovar se há diferença significativa na capacidade aeróbia dos jogadores de
futebol de categoria de base, de acordo com a posição desempenhada em campo.
Metodologia de pesquisa: Participou do estudo três goleiros, três laterais, três zagueiros,
três meio-campistas e três atacantes, totalizando quinze atletas de futebol de base do sexo
masculino com idade entre 16 e 17 anos, saudáveis e ativos, para aferir a capacidade
aeróbia dos atletas será utilizado o teste de vai-e-vem que será feito em um espaço de 20
metros, delimitado entre 2 linhas paralelas onde os atletas deverão correr num ritmo
progressivo imposto por um áudio para este fim que emitirá bips, a intervalos específicos
para cada estágio, sendo que a cada bip o atleta deverá sair de uma das linhas correndo em
direção a outra, cruza esta com pelo menos um dos pés ao ouvir um “bip” e volta em sentido
contrário. DUARTE; DUARTE, 2008).
Resultados e discussões: Analisando a tabela, Nível de Aptidão Física para Homens –
VO2 máx. ml/kg.min (tabela 1), com os resultados obtidos do teste de Vai-e-vem (tabela 2),
foram classificadas as capacidades aeróbicas máximas dos laterais, zagueiros, meio-
campistas e atacantes como boa, já a classificação dos goleiros foi fraca, notando-se uma
diferença significativa. Quanto a diferença da capacidade aeróbica máxima entre as
posições, o resultado foi de 0,07% entre laterais e zagueiros, 0,08% entre laterais e meio-
campistas, 0,03% entre laterais e atacantes, 0,03% entre zagueiros e atacantes, 0,008%
entre zagueiros e meio-campistas, 0,04% entre meio-campistas e atacantes, 0,25% entre
goleiros e laterais, 0,20% entre goleiros e zagueiros, 0,19% entre goleiros e meio-campistas
e 0,22% entre goleiros e atacantes.
Tabela 1. Nível de Aptidão Física para Homens – VO2 máx. ml/Kg.min de 13-19 anos.
Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior
-35 35,1 a 38,3 38,4 a 45,1 45,2 a 50,9 51,0 a 55,9 >56,9
(COOPER, 1982)
Tabela 2. Média de VO2 máx. dos atletas por posições.
Goleiros Laterais Zagueiros Meio-campistas Atacantes
Média 37,7 50,73 47,3 46,9 48,9
Desvio Padrão ±5,02 ±2,14 ±2,48 ±1,73 ±0
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2017
Neste estudo, constatou-se que o menor nível de VO2máx. foi dos goleiros, com 37,7
ml/Kg.min. Resultados diferentes foram encontrados, em um teste de esteira, usando o
protocolo de rampa, realizado por Barbalho et.al. (2017) em atletas profissionais adultos, ao
comparar o VO2máx. das diferentes posições, observou-se que os atacantes possuem o
menor resultado com 47,35 ml/Kg.min, já os meio campistas possuem o maior resultado
com 70,95 ml/Kg.min, quando no presente estudo, quem fica com o melhor nível são os
laterais com 50,73 ml/Kg.min. Segundo Maciel, et.al. (2011), que realizou o mesmo teste de
vai-e-vem que esse estudo, em atletas de futebol feminino profissional adulto, o maior
resultado de VO2máx. foram das laterais (47,6 ml/Kg.min), sendo a mesma posição de
maior nível deste estudo e o menor resultado foram das atacantes (38,5 ml/Kg.min); vale
ressaltar que não realizam testes com goleiras. Foi encontrado um resultado similar, em um
teste de esteira com protocolo experimental em jogadores profissionais adultos, realizado
por Balikian, et.al. (2002), assim como no presente estudo, apresentou o menor nível de
VO2máx. como sendo dos goleiros (52,68 ml/Kg.min) e o maior nível como sendo dos
laterais (61,12 ml/Kg.min).
Conclusão: De acordo com os resultados encontrados houve uma diferença significativa no
VO2 máx. dos atletas de linha em relação aos goleiros, que pode ser explicado pelo papel
do goleiro, que tem um treinamento diferenciado, exigindo menos da capacidade aeróbia em
relação as outras posições, por serem apenas atletas de base. Assim sendo um treinamento
igual para todas as posições, ou um treinamento que exija mais da capacidade aeróbia do
goleiro o recomendado para que ele tenha o nível de condicionamento igualado ao das
outras posições. Entretanto sugerem novos estudos sobre o assunto para que possa
reforçar os resultados obtidos no presente estudo.
Referências
BALIKIAN J. P. et al. Consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio de jogadores de
futebol: comparação entre as diferentes posições. Revista Brasileira de Medicina do
Esporte, p. 32-36, 2002.
Introdução: Atividade física é vista como um movimento corporal consecutivo onde provem
um aumento do gasto energético superior quando na inatividade. Deste modo Atividade
física no ambiente de trabalho ou nas funções diárias é considerada uma peça valiosa, na
qual se refere à preservação corporal e resguardo de doenças degenerativas (GLANER,
2002).Com aplicação da atividade física temos uma melhoria não somente na capacidade
do músculo de suportar adaptações a sobrecarga, mas também nas funções básicas do ser
humano. (KATZER; ROBERTSON, 2007). A atividade física apresenta uma vastidão de
efeitos benéficos relativamente à saúde, além de desacelerar o envelhecimento e precaver
doenças crônicas degenerativas, a qual é proveniente do sedentarismo, tornando-se uma
das maiores questões e despesas com a saúde publica nas sociedades recentes nas
ultimas décadas. Tudo isso tem como fator primordial a falta de realização de atividades
físicas, interferências das tecnologias e hábitos alimentares irregulares (GUEDES, 2012).
Os avanços científicos e tecnológicos em nossa contemporaneidade ocasionou uma
redução significativa no envolvimento dos cidadãos com a atividade física, contribuindo para
o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade. Desta forma, é notável que a
obesidade entre outras patologias, venha aumentando de forma significativa e que ela
determina várias complicações, inclusive na infância, quando o manejo pode ser ainda mais
difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos e disponibilidade
dos pais, além de uma falta de entendimento da criança quanto aos danos da obesidade
(CORNACHIONI; ZADRA; VALENTIM 2011).
Objetivos: Este estudo verificou através da revisão bibliográfica sobre as pesquisas dos
últimos cinco anos sobre a composição corporal (estado nutricional) e nível de aptidão física
das crianças entre 07 a 14 anos.
Relevância do Estudo: Revisar os estudos recentes sobre a composição corporal e o nível
de aptidão física em escolares, poderá fornecer subsídios importantes para a atuação do
professor de Educação física no contexto escolar, na promoção da saúde.
Materiais e métodos: A Busca de artigos foi realizada pela internet, nas bases de dados
SCIELO, PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, e em livros de Educação Física e Nutrição
relacionada ao tema da pesquisa, com determinação de período das publicações do ano
2006 a 2016, salvo as referências clássicas. Em todas as buscas foram utilizados os termos:
aptidão física, perfil antropométrico, atividade física e estado nutricional.
Desenvolvimento: A realização da composição corporal em crianças e adolescentes atribui
- se um amplo destaque, uma vez que manifestam as situações de vida e saúde da
população e sua influência com riscos de morbimortalidade. A obesidade vem aumentando
aproximadamente em todo hemisfério, assim apontada nos dias de hoje como um problema
de saúde publica (ORSI et al 2011). A realização frequente de atividade física é eficiente na
redução da adiposidade corporal e minimizar a ameaça de morbimortalidade, em que a
capacidade das vantagens pode variar através do tipo e a potência do exercício (LIRA E
COLABORADORES, 2013; PAES E COLABORADORES, 2015).Aptidão física retrata a
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Referências
ARDOY, D., FERNÁNDEZ-RODRÍGUEZ, J., RUIZ, J., CHILLÓN, P., ESPAÑA-ROMERO,
V., CASTILLO, M., Ortega, F. Improving physical fitness in adolescents through a
school-based intervention: the EUROFIT study. Revista Espanhola de Cardiologia, v.
64, n. 6, p. 484-491. 2011.
GUEDES, D. P.; NETO, J. T. M.; GERMANO, J. M.; LOPES, V.; SILVA, A. J. R. M. Aptidão
física relacionada à saúde de escolares: programa fitnessgram. Rev. Bras. Med. Esporte,
São Paulo, v. 18, n. 2 Mar./Abr, 2012.
PAES, S.T.; MARINS, J.C.B.; ANDREAZZI, A.E. Efeitos metabólicos do exercício físico na
obesidade infantil: uma visão atual. Revista. Paulista de Pediatria. São Paulo, v. 33, n. 1,
p. 122- 129, 2015.
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Introdução: É evidente que a atividade física (AF) traz melhoras significativas na qualidade
de vida independente da idade, sexo e profissão (SILVA et al., 2010). Os principais motivos
que levam as pessoas a praticarem exercícios físicos envolvem aspectos de estética, saúde
e sócio afetivos. Entretanto o que as faz manterem ativas é o hábito da prática (FREITAS et
al., 2007). É interessante conhecer o perfil de prática dos alunos e suas individualidades,
tanto para prescrição de exercícios, maior incentivo e continuidade das atividades propostas
(GARAY; SPERANDEI; PALMA, 2014). Na maior parte dos estudos analisados por Liz et al
(2010) os alunos destacam a preguiça/falta de motivação para desistir de praticar exercícios
físicos. Estes devem ser orientados em função das preferências dos alunos, ao invés de
adequar as atividades previamente estabelecidas pelo professor.
Objetivo: Identificar os motivos de adesão e desistência aos exercícios físicos orientados,
realizados em academia, por mulheres acima de 40 anos.
Relevância do Estudo: O presente trabalho justifica-se pela importância de identificar os
motivos da adesão e desistência à prática regular de atividades físicas para planejamento
das atividades de acordo com o público a ser atendido, bem como para as academias
conhecerem melhor as necessidades do público alvo, diminuindo o alto índice de
desistência dos seus clientes.
Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa transversal, de caráter descritivo, com 54
mulheres acima de 40 anos que praticam exercícios físicos orientados em academias, com
média de idade e desvio padrão de 52,4±10,13 anos. Para tanto, foi aplicado um
questionário simples, com perguntas objetivas a respeito dos motivos que levaram a busca
da prática, motivos de permanência e de desistência, além dos dados pessoais, há quanto
tempo, quantas vezes por semana e qual exercício físico pratica. Os dados foram tabulados
e apresentados em valores percentuais, seguidos de uma análise descritiva dos mesmos.
Resultados e discussão: Em relação aos motivos de busca e aderência ao exercício físico
orientado, destaca-se que 88,89% (n 48) anotaram o item “melhorar a saúde”, 87,04% (n 47)
fazem exercício físico para adotar um estilo de vida saudável; 75,93 (n 41) praticam
regularmente para relaxar e 62,96% (n 34) praticam por prazer. Os itens menos anotados
foram “influência de amigos/familiares” e “influência de propagandas”, ambos com 3,7% (n
2). Estudo realizado por Aroni, Zanetti e Machado (2012) em três academias com 105
alunos, sendo 56 mulheres e 48 homens com idade de 14 a 65 anos, constatou que o
aspecto saúde (36,6%) foi o maior motivo de prática de atividade física. Outro estudo
realizado por Gomes e Zazá (2009) com 40 mulheres com idade média 69,7 anos, 92,5%
fazem exercício físico por motivo de melhorar a saúde. Em relação aos motivos que as
levariam a desistir da prática de exercício físico orientado, 88,89% seria por problemas de
saúde; 18,52 % desistiriam da prática por falta de tempo; 9,26% por preguiça ou desânimo e
14,81% parariam por condições financeiras. Estudo realizado por Liz e Andrade (2014) com
21 praticantes de musculação de ambos os sexos, com idade entre 25 a 55 anos, sendo 13
aderentes e oito desistentes da prática; 61% dos aderentes deixariam de praticar pela falta
de tempo e 50% dos desistentes deixaram de praticar pelo mesmo motivo.
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Referências
ARONI, A. L.; ZANETTI, M. C.; MACHADO, A. A. Motivos e dificuldades para a prática de
atividade física em academias de ginástica. Coleção Pesquisa em Educação Física, n. 4,
v. 11, 2012.
GOMES, K. V.; ZAZÁ, D. C. Motivos de adesão a prática de atividade física em idosas. Rev.
Brasileira de Ativide Física & Saúde, v. 2, n.14, 2009.
SILVA, R.S. et al. Atividade física e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15,
n.1, p.115-120, 2010.
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Grupo de trabalho: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.
Palavras-chave: Educação Física; Psicomotricidade; Desenvolvimento Psicomotor;
Aprendizagem motora; Comportamento Motor, Criança
Introdução: Estudo centrado no aspecto da aprendizagem motora que, por sua vez, busca
o entendimento dos processos inerentes à aquisição de habilidades motoras e fatores que
influenciam nestes processos (TANI, 1998; LEE, 2008). Vale ressaltar que embora esse
trabalho tenha foco na aprendizagem motora, esta não pode ser entendida isolada de outros
dois componentes, que são controle Motor e desenvolvimento motor (TANI, 1998). As
análises relativas aos processos de ensino e aprendizagem se mostram relevantes tendo
em vista que os estudos selecionados (CARDEAL et al, 2013; COSTA et al, 2014;
VENÂNCIO et al, 2015; VENÂNCIO et al, 2016; SILVA et al, 2017) se propõem a servirem
de subsídio às práticas de professores de Educação Física escolar. Nesse sentido, foram
avaliadas as intervenções no que tange aos processos de ensino e aprendizagem em
estudos criteriosamente selecionados, verificando-se a clareza e solidez da fundamentação
teórica e a coerência dos métodos adotados.
Objetivo: Analisar intervenções realizadas na escola levando em conta as dimensões que
compõem os processos de ensino e aprendizagem em pesquisas científicas no âmbito da
aprendizagem motora nos últimos 5 anos.
Relevância do Estudo: Este trabalho se mostra de grande relevância aos profissionais de
Educação Física escolar, pois possibilita reflexão de suas práticas de modo a obterem
resultados efetivos.
Materiais e métodos: Foi realizado um estudo de revisão de literatura usando as seguintes
bases de dados eletrônicas: Pubmed, SciELO e Portal da CAPES, usando os descritores:
physical education, psychomotor , psychomotor development, motor learning, motor
behavior, child (em inglês e em português). Os resultados foram restritos aos artigos
publicados nos últimos cinco anos (2013 a 2017), e inclusos os trabalhos nos quais foram
feitas intervenções no âmbito de aprendizagem motora. Para uma segunda apuração foram
adotados alguns outros critérios, tais como: os sujeitos da pesquisa deveriam ser crianças
que apresentassem desenvolvimento típico, desta forma não poderiam apresentar
deficiências físicas, intelectuais, doenças neurológicas, transtornos ou síndromes
diagnosticadas (esta limitação se deu no sentido de evitar adaptações nos programas de
intervenção decorrentes destas variáveis), além de priorizadas intervenções que ocorreram
no Brasil. Resultaram dessa busca 18 artigos e como critério de eliminação foi utilizada a
estratificação do periódico de forma a manter apenas uma produção por ano, portanto a de
maior classificação (qualis).
Resultados e discussões: Os critérios de análises foram: objeto de ensino, procedimento
de ensino, medidas de aprendizagem e interpretação das medidas de aprendizagem.
Referente ao objeto de ensino das intervenções, de forma geral, envolve as habilidades
motoras, na qual todos estudos visavam o desenvolvimento das habilidades (ROSA NETO,
2002): motricidade fina e global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e
temporal, bem como a lateralidade. No aspecto procedimentos de ensino, os cinco trabalhos
selecionados incorreram em uma metodologia de pré e pós-teste. Dois deles (VENÂNCIO et
al 2015 e VENÂNCIO et al 2016) aplicaram o procedimento de intervenção em todos os
sujeitos envolvidos e os outros (CARDEAL et al, 2013; COSTA et al, 2014; SILVA et al
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1017) dividiram a amostra em Grupo Controle e Grupo Experimental. A idade dos sujeitos, a
duração e a frequência de aulas apresentaram semelhança. Porém, os instrumentos e a
quantidade da amostra variaram consideravelmente. Foi observado ainda, uma preferência
pelo uso da Avaliação Motora de Rosa Neto (2002) e pela Bateria de Testes de
Desenvolvimento Motor de Oliveira (2010). Em relação as medidas de aprendizagem, foi
obtida de forma objetiva, ou seja, por meio de scores e quocientes que foram obtidos por
meio dos testes. Em uma das intervenções (CARDEAL et al, 2013) foram registrados os
comportamentos emitidos pelos alunos durante as atividades, porém, não os considerou
como dados qualitativos na conclusão dos efeitos da intervenção. No que se refere a
procedimentos de ensino foi percebido uma falha na vinculação entre a objeto de ensino
com procedimentos de ensino, a exemplo disso, em um dos estudos (VENÂNCIO et al,
2015) foi observado reprodução do cotidiano na descrição das práticas sem a devida
articulação com a teórica.
Considerações Finais: Foi possível concluir que há um déficit nas produções sobre o tema
Aprendizagem Motora no que diz respeito a procedimentos de ensino, modelos de
intervenção e programas de ensino. A literatura científica que aborda questões da
Aprendizagem Motora, nos últimos cinco anos, se detém mais em pesquisas de avaliação,
mostrando-se limitada no que diz respeito à experimentação de modelos interventivos. Os
artigos que resultaram das buscas se mostraram perfunctórios, apresentando aderência
excessiva a medidas objetivas e correlações estatísticas. Deve-se considerar que há
motivos externos a vontade do próprio pesquisador, por exemplo, limite de página para
publicação, ou escassez de tempo na coleta. Por fim, como ferramenta de análise tais
estudos mostraram-se fundamentais tanto na reflexão acerca das produções relativas à
aprendizagem motora como também sobre as relacionadas a processos de ensino e
aprendizagem.
Referências
CARDEAL, C.M. et al. Efeito de um programa escolar de estimulação motora sobre
desempenho da função executiva e atenção em crianças. Motri, Vila Real, v. 9, n. 3, 2013.
COSTA, C.L.A. NOBRE, G.C., NOBRE, F.S.S., VALENTINI, N.C. Efeito de um programa de
intervenção motora sobre o desenvolvimento motor de crianças em situação de risco social
na região do Cariri - CE. Rev. Educ. Fis. UEM, Maringá, v. 25, n. 3, p. 353-364, 2014.
LEE, T.D., SCHMIDT, R.A. Motor learning and memory. Cognitive Psychology of Memory.
In: Learning and Memory: a comprehensive reference. Vol. 2. Oxford: Elsevier; p. 645-
662, 2008.
OLIVEIRA, G. C. Avaliação psicomotora à luz da psicologia e da psicopedagogia. Vozes,
Petrópolis, 7ed., 2010.
ROSA NETO, F. Manual da Avaliação Motora. Artemed. Porto alegre, 2002.
SILVA, A. Z., et al. Intervenção Psicomotora para estímulo do desenvolvimento motor de
escolares de 8 a 10 anos. Rev. bras. Ci. e Mov, v.19, n.2, p. 150-163,2017.
TANI, G. Aprendizagem motora: Tendências, perspectivas e problemas de investigação.
RGPPE, v.2, n. 2, p. 199-215, 1998.
VENÂNCIO, P.E.M. et aI. Alterações psicomotoras por meio das aulas de Educação Física
em crianças de 8 a 9 anos de uma escola municipal de Anápolis-GO. Cinergis, Santa Cruz
do Sul, v. 16, n. 2, p. 92-96, 2015.
VENÂNCIO, P.E.M. et al. Aulas de Educação Física na melhora dos componentes
psicomotores de crianças de 7 a 9 anos. Rev. bras. Ci. e Mov, v.24, n.2, p.55-62, 2016.
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Introdução: Ainda, nos dias de hoje, a criança é vista de forma dividida por alguns
professores, nos quais a mente e o corpo não estão presentes na mesma ação, (ALMEIDA
2009). Duas áreas do saber têm levado em conta esta preocupação de estudar a relação
corpo e mente, uma é a Educação Física Escolar e a outra é a Psicomotricidade
(MONTEIRO, 2006). A Psicomotricidade tem um papel fundamental na contribuição para a
aprendizagem de crianças na fase escolar. (DORNELES; BENETTI, 2012). O
desenvolvimento global da criança, em seus primeiros estágios, se dá através de cognição,
movimento, ação e experiência. (GALLAHUE; OZMUN, 2005). Na escola o desenvolvimento
psicomotor geralmente ocorre no ensino Pré-Escolar ao ensino fundamental I e II, é
necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. (XISTO;
BENETTI, 2012, p.1825). É de grande importância que os professores busquem sempre se
atualizar na área da psicomotricidade, para melhor atuar frente aos problemas
psicomotores.
Objetivos: o presente estudo tem como objetivo identificar o nível de conhecimento dos
professores de Educação Física, sobre a psicomotricidade na educação infantil e nas séries
iniciais do ensino fundamental I e II.
Relevância do Estudo: Esse estudo averiguou o nível de conhecimento dos professores de
Educação Física sobre a educação psicomotora, deste modo se justifica em ajudar os
professores a identificar os problemas e dificuldades psicomotoras nos alunos e assim
poderá trabalhar melhor nesta questão.
Metodologia de pesquisa: Foram entrevistados (N=12) professores de Educação Física
escolar, do ensino infantil, ensino fundamental I e II, de escolas públicas e particulares, por
meio de um questionário com nove perguntas, todos os professores lecionandos por pelo
menos dois anos nas séries avaliadas. As respostas obtidas foram analisadas de forma
qualitativa.
Resultados e discussões: Os resultados mostraram de acordo com as respostas, que dez
professores concordaram que “a Psicomotricidade é o estudo do homem através do seu
corpo em movimento”. Sobre a aplicabilidade das atividades Psicomotoras, da rede pública
e particular, responderam que aplicam atividades práticas constantemente como jogos e
brincadeiras. Apenas um professor do ensino fundamental II da rede pública, respondeu que
não aplica atividades específicas relacionadas a Psicomotricidade. Sobre a questão de
quais meios os professores adquiriram conhecimentos sobre a psicomotricidade, onze
professores responderam nas alternativas: Educação formal/Na prática diária, observando
as crianças. Apenas um professor respondeu na alternativa: Cursos realizados por iniciativa
própria.Sobre as principais dificuldades psicomotoras observadas nas crianças, Sete
professores assinalaram as alternativas: Conhecimento do próprio corpo/Coordenação
motora ampla, e outros cinco professores, falaram que Lateralidade, equilíbrio e orientação
temporal. Sobre se a psicomotricidade, atende as necessidades pedagógicas das crianças
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na fase da educação infantil, dez professores responderam que sim, porque desenvolve
satisfatoriamente vários aspectos psicomotores das crianças. Dois professores do ensino
fundamental II, não souberam responder. Sobre se estes temas são executados em sala de
aula, quadra ou em ambas, e como ocorrem essas aulas dez professores disseram que
aulas em quadra com atividades que incluam jogos e brincadeiras que trabalhem a
Psicomotricidade. Dois professores responderam que ministram as aulas em ambas
alternativas.Se os professores fazem cursos de aperfeiçoamento sobre Psicomotricidade e
com que frequência, onze professores responderam que não fazem cursos. Apenas um
professor do ensino fundamental I – particular, respondeu que faz cursos de
aperfeiçoamento sobre o tema, em média uma vez por ano.O nível social de seus alunos e
se as aulas do tema abordado são influenciadas ou influenciam com relação a esta questão
social, Sete professores acham que as aulas de psicomotricidade influenciam sim com a
questão social, devido à falta de materiais adequados na escola e má estrutura escolar, que
depende do meio em que o aluno está inserido. Cinco professores acham que as aulas de
psicomotricidade não são influenciadas em relação à questão social e que a questão do
desenvolvimento motor está relacionada com as vivencias corporais dos alunos,
independentemente do nível social inserido. Sobrequal a importância do professor de
Educação Física na Educação Psicomotora na opinião dos professores, nove acham que o
professor de Educação Física é fundamental, porque uma atividade motora bem orientada
exerce influência positiva sobre o crescimento físico do aluno. Três professores justificaram
que o professor de Educação Física é de extrema importância.
Conclusão: Foram obtidas as seguintes conclusões: a) os professores indicam que a
Psicomotricidade ocupa um lugar de extrema importância na educação infantil e nas séries
iniciais do ensino fundamental e II. b) os professores têm sim o conhecimento satisfatório
sobre essa ciência e fazem o uso dela para contribuir no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos, para assim poder lidar melhor com as possíveis dificuldades e
problemas psicomotores. Pode se afirmar que a Educação Psicomotora possui impacto
positivo no desenvolvimento cognitivos e motores dos alunos, independentemente se o
ensino for público o particular.
Referências
ALMEIDA, C.M. Perfil psicomotor de alunos com idade entre 7 a 9 anos. In: IX
CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - EDUCERE, III Encontro Sul Brasileiro de
Psicopedagogia, 26 a 29 de outubro de 2009, Curitiba. Anais: Curitiba, 2009.
Introdução: O futsal vem perdendo sua principal essência, de um futebol bonito, com
dribles, para um esporte de força. O jogo cada vez mais competitivo e a possibilidade de
maior contato físico proporcionado pela regra do esporte, tem influenciado na elaboração de
programas de treinamentos intensos buscando um melhor desempenho física dos atletas.
Com esse aumento na intensidade dos treinos, maiores são as possibilidades dos atletas
sofrerem lesões. Em um esporte de alto rendimento como o futsal essas lesões podem ser
ainda mais graves (SANTOS, 2011).
Objetivos: O objetivo desse trabalho foi verificar a incidência e os tipos das principais
lesões ocorridas em atletas de futsal de alto nível da cidade de Jaú de ambos os gêneros.
Relevância do Estudo: Este estudo pode auxiliar com Informações relevantes aos
profissionais da área da saúde e praticantes de futsal, em relação as lesões mais
frequentes, onde e como ocorrem com a prática do futsal, onde a partir do conhecimento
prévio pode resultar em ações para minimizar e prevenir a ocorrência delas por parte dos
profissionais envolvidos com a preparação das equipes.
Materiais e métodos: Foram analisados trinta (30) atletas de futsal da cidade de Jaú, 15 do
sexo masculino e 15 do sexo feminino, de 18 a 40 anos. Os atletas analisados apresentam
pelo menos dois anos de prática do esporte e treinam com frequência mínima de três vezes
na semana. A avaliação foi realizada através de um questionário composto por 18 questões
entre dissertativas e de múltipla escolha. A participação dos avaliados foi totalmente
voluntária. Todos os atletas que participaram da pesquisa assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido (TCLE), que foi entregue antes do preenchimento do
questionário autorizando o mesmo para sua realização. Os dados foram organizados
através de estatísticas descritivas e apresentados em tabelas e gráficos.
Resultados e discussões: Em relação ao perfil e características antropométricas dos
atletas de futsal pesquisados neste estudo observou-se que os sujeitos femininos tinham
uma predominância etária entre 21 a 30 anos enquanto o masculino entre 31 a 35 anos,
ambos os sexos com predominância da etnia branca e com nível de escolaridade similar,
sendo a maioria em ambos os sexos com formação secundarista. Esses dados são
similares ao estudo realizado pelos autores Barboza e Carvalho (2008) realizados com
jogadores de futebol, onde encontrou predominância da etnia branca e com nível de
formação escolar secundarista entre os jogadores. Em relação as lesões, nesse estudo,
todos tiveram algum tipo de lesão. Nos sujeitos masculinos o tipo de lesão com maior
incidência foi a distensão na coxa, enquanto que no feminino, a maioria respondeu entorse
no tornozelo. De acordo com o estudo de Saggin, et al. (2003), a distensão é causada
devido a contração muscular aguda, ou seja, através do chute e movimentos de corrida
(devido à aceleração intensa). Já a entorse de tornozelo ocorre devido a alguma força no
alongamento além do seu limite elástico, movimento violento, também na hora do chute,
uma pisada mal apoiada ou até mesmo na divisão da jogada, podendo causar a entorse ou
até mesmo uma ruptura de ligamentos de uma articulação. No estudo de Rigobello, Conde e
Rother (2015) a ocorrência das lesões é similar a este estudo, entretanto as causas das
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lesões são os saltos, enquanto neste estudo a maioria respondeu as mudanças rápidas de
movimento (M.R.M.). Segundo Kurata, Junior e Nowotny (2007), as principais lesões que
tem acontecido com maior frequência nos atletas de futsal são as colisões (dividida,
choque), em seguida as entorses, chute, excesso dos treinamentos, entre outras.
Quadro 1. Resumo do perfil antropométrico, idade e etnia; das principais lesões ocorridas
nos últimos três anos; os tipos de lesões; e o movimento do jogo onde ocorreu as lesões.
IDADE > 20 21-25 26-30 31-35 < 35
Feminino 6,66% 53,33% 33,33% 6,66% 0%
Masculino 6,66% 15% 13,33% 46,66% 13,33%
ETNIA Branco Pardo Negro Amarelo Outros
Feminino 80% 13,33% 6,66% 0% 0%
Masculino 66,66% 33,33% 0% 0% 0%
ANTROPOMETRIA Peso (kg) Altura (cm) IMC
Feminino 60,46±9,41 164±0,07 22,31±2,43
Masculino 82,53 ±12,1 177 ±0,08 26,30 ±3,67
TIPO DE LESÃO Entorse de Contusões Distensão Distensão Entorse de
Tornozelo Coxa Virilha joelho
Feminino 73,33% 40% 33,33% 53,33% 20%
Masculino 33,33% 26,66% 60% 33,33% 20%
VARIÁVEIS INTRÍNSECAS Corridas Saltos M.R.M. Cabeceios Outros
Feminino 6,66% 33,33% 73,33% 0% 13,33%
Masculino 20% 26,66% 60% 0% 0%
Conclusão: Observou que os grupos estudados apresentamidades e valores
antropométricos diferentes e etnia similar. Também se constatou que a incidência nos tipos
de lesões e como elas ocorreram nos homens é diferente comparada com as mulheres.
Referências
BARBOSA, B. T. C.; CARVALHO, A. M. Incidência de lesões traumato-ortopédicas na
equipe do Ipatinga Futebol Clube-MG. Revista digital de educação física. Minas Gerais,
v.3, n.1, 2008.
SAGGIN, A.; OVANDO, A.; WIERCINSKI, C.; ANDREAZZA, M.; BIGOLIN, S. E.Incidência
de lesões osteomusculares no futebol. Revista contexto & saúde. n.4, 2003.
SANTOS, P. P. Análise das lesões em atletas de futsal. 2001. 42f. Trabalho de conclusão
de curso (Bacharelado em Educação Física). Departamento de Educação Física,
Universidade estadual da Paraíba, Paraíba, 2011.
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Grupo de trabalho: Educação Física
Palavras-chave: nível de atividade física, IMC, sedentários, PAQ-C
Introdução: Nos últimos anos o estilo e a qualidade de vida das crianças e adolescentes têm
mudado, observando-se muito mais inatividade e sedentarismo em suas atividades diárias. Isso
ocorreu por conta de evolução tecnológica, que fez muitas crianças deixassem de lado as
atividades físicas, como praticar esportes, pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, pula-
corda, sendo substituído por atividades sedentárias como assistir televisão, jogar videogame,
celular, entre outros brinquedos eletrônicos. Com isso, tem ocorrido uma diminuição no gasto
energético diário desses indivíduos, por conta de um estilo de vida sedentário, que segundo
Mascarenhas et al., (2005) a redução ou ausência da pratica de atividade física esta fortemente
associada ao crescimento de doenças crônico-degenerativas, tais como: cardiopatias,
hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e obesidade. Arruda e Lopes (2007) classificam que
o momento ideal para um processo de intervenção é na infância e na adolescência, pois é nesse
período que os distúrbios de peso geralmente ocorrem, e quando não tomadas às devidas
providencias, como a pratica de atividade física, a possibilidade do indivíduo se tornar um obeso
adulto é três vezes maior que uma criança de peso normal.
Objetivo: avaliar os níveis de atividade física e Índice de Massa Corporal (IMC) em escolares de
ambos os sexos entre 12 e 15 anos do município de Itaju/SP.
Relevância do Estudo: é importante para o profissional de educação física conhecer mais à
respeito das condições atuais relativas ao sedentarismo e excesso de peso em crianças e
adolescentes para efetivas intervenções.
Materiais e métodos: A amostra do presente estudo foi composta por 132 escolares da rede
estadual de ensino do município de Itaju-SP, sendo 68 do sexo masculino e 64 do sexo feminino.
Para quantificação do Índice de Massa Corporal (IMC) foram realizadas as medidas de estatura
e massa corporal, pela razão da massa corporal pela estatura ao quadrado. Após o cálculo, os
avaliados foram classificados em baixo peso, peso normal, excesso de peso e obesidade. O
nível de atividade física foi avaliado por meio do questionário de atividade física para crianças e
adolescentes (PAQ-C). À partir do escore final o avaliado foi classificado em ativo ou sedentário.
O PAQ-C também aborda a média diária de tempo gasto em atividade sedentária (computador,
vídeo game, televisão e celular), de acordo com Silva e Malina (2000).
Resultados e discussão: A média e o desvio padrão da idade dos grupos foram de
13,43±1,11anos para o masculino e 13,44±1,12 anos para o feminino. A estatura, massa
corporal e IMC do sexo masculino foram superiores ao feminino, resultado esperado por conta
do início da diferença fisiológica entre os sexos nesta faixa etária, onde a densidade corporal dos
meninos começa a ser maior, por conta de uma maior massa muscular em relação ao sexo
feminino, onde há a predominância do tecido adiposo. Observa-se uma maior prevalência de
obesos entre os meninos (17,65%) do que entre as meninas (11,11%), o mesmo ocorrendo em
relação ao excesso de peso (39,71% meninos contra 30,16% meninas). Em relação à
classificação de normalidade, as meninas apresentaram uma porcentagem superior (55,56%)
aos meninos (42,65%). Duas meninas apresentaram baixo peso, representando 3,17% das
avaliadas. Pode-se notar uma menor presença de obesidade nos meninos aos 12 anos (11,11%)
e uma maior aos 14 anos (23,53%). Quando consideramos o conjunto de excesso de peso e
obesidade encontramos valores maiores que 50% em todas as faixas, sendo maior aos 14 anos.
As meninas de 15 anos apresentaram maior prevalência de obesidade (20%) e também de baixo
peso (6,67%). A faixa etária de 13 anos obteve a menor predominância de obesidade (5,88%),
além de contar com a segunda maior porcentagem de classificadas como normal (58,82%). A
maioria das meninas encontra-se entre os grupos de normalidade ou abaixo do peso. O presente
estudo também questionou os escolares participantes da pesquisa sobre o tempo gasto em
XII Jornada Científica
Faculdades Integradas de Bauru - FIB
ISSN 2358-6044
2017
atividades sedentárias, como assistir televisão, jogar vídeo-game, mexer no celular, entre outras.
verifica-se que a meninas passam mais tempo em atividades sedentárias do que os meninos. Os
resultados de ambos os sexos são altíssimos, correspondentes a 7 horas e 25 minutos do dia
para as meninas e 6 horas e 8 minutos para as meninas. Há uma tendência a um maior tempo
gasto com o aumento da idade para as meninas. Não é observado o mesmo comportamento de
aumento gradativo do tempo gasto em função da idade, como nas meninas. Chama a atenção o
grande desvio padrão em ambos os grupos, indicando a heterogeneidade destes. Na
classificação do nível de atividade física pelo PAQ-C, os escores médios e os desvios padrão
foram de 2,44±0,67 para os meninos e 2,04±0,58 para as meninas. Ambos os grupos
apresentam uma alta prevalência de sedentários, sendo maior no feminino. Considerando-se as
faixas etárias dos escolares do sexo masculino, observa-se uma prevalência crescente do
sedentarismo de acordo com o aumento da idade (66,87% aos 12 anos e 86,67% aos 15 anos).
Verifica-se que as meninas de 12 anos apresentaram menor prevalência de sedentarismo,
porém, com idades entre 13 e 14 anos todas eram sedentárias (100%). O presente estudo
condiz com os resultados obtidos por Hallal et al. (2006), onde evidenciaram que os meninos
(51%) foram mais ativos do que as meninas (33%). Da mesma forma ROLIM et al. (2007)
verificaram que os meninos (16,3±1,1 anos) são consideravelmente mais ativos que as meninas
(16,0 ± 1,1 anos).
Conclusão: Os resultados obtidos neste trabalho apontam que a maioria dos escolares estão
irregularmente ativos, sendo que as meninas apresentaram um nível maior de sedentarismo em
relação aos meninos. Da mesma forma que as participantes do sexo feminino passam mais
tempo em atividades sedentárias. Por outro lado os escolares do sexo masculino também
apresentaram porcentagens muito altas de sedentários e um grande número de horas gastas em
atividades sedentárias. Outro dado preocupante foi o do IMC (Índice de Massa Corporal), onde
praticamente metade dos avaliados foram classificados com excesso de peso e obesidade,
sendo que os meninos apresentaram porcentagens maiores que as meninas neste quesito.
Portanto é imprescindível ressaltar a importância da prática regular de atividade física para que
se possa conseguir um impacto positivo no crescimento e desenvolvimento das crianças e
adolescentes, proporcionando melhor consciência corporal, socialização, aumento da auto-
estima, além da contribuição para prevenção de doenças crônico-degenerativas e a própria
obesidade.
Referências
ARRUDA, M. L. E.; LOPES, S. A. Gordura corporal, nível de atividade física e hábitos
alimentares de adolescentes da região serrana de Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras.
Cineantropometria & Desempenho Humano. v. 9, n. 1, p. 05-11, 2007.
HALLAL, P. C; BERTOLDI, A. D; GONÇALVES, H; VICTORA, C. G. Prevalência de
sedentarismo e fatores associados em adolescentes de 10-12 anos de idade. Caderno Saúde
Pública, v. 22, n. 6, p. 1277-1287, 2006.
MASCARENHAS, G. P. L.; SALGUEIROSA, M. F.; NUNES, F. G.; MARTINS, A. P.; NETO, S. A.;
CAMPOS, W. Relação entre diferentes índices de atividade física e preditores de adiposidade
em adolescentes de ambos os sexos. Rev. Bras. Med. Esporte. v. 11, p. 4 – Jul/Ago, 2005.
ROLIM, M. K. S. B.; MATIAS, T. S.; ANDREDE, A. Estilo de vida de adolescentes ativos e
sedentários. Anais do 6º Forum Internacional de Esportes, 2007.
SILVA, R. C. R., MALINA, M. R. Nível de atividade física em adolescentes do Município de
Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 6, n. 4, p. 1091-1097, 2000.