Irrigação Resumida

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Irrigação e Drenagem

Na base do crânio estas artérias formam um


polígono anastomotico), o polígono de Willis, de
IRRIGAÇÃO DA BASE DO CÉREBRO onde saem as principais artérias para a
vascularização cerebral. Deste modo, a
vascularização do encéfalo é peculiar, pois, ao
contrário da maioria das vísceras, não possui um
hilo para a penetração dos vasos. As artérias
apresentam, em geral, paredes mais finais em
relação as veias de mesmo calibre situadas em
outras áreas do organismo, isso as tornam mais
propensas à hemorragias. Suas túnicas médias tem
menos fibras musculares, e a túnica elástica é mais
espessa e tortuosa. Essa característica ajuda na
proteção ao tecido nervoso, amortecendo a onda de
choque sistólica.

Legenda: 1- A. carótida interna; 2- A. carióidea


anterior; 3-plexo coriódeo; 4-A. cerebral anterior;
5-A. comunicante anterior; 6-A. estriada distal
média; 7-A. cerebral média; 8-aa vertebrais; 9-A.
basilar; 10-aa cerebrais posteriores; 11-
A.cerebelar inferior posterior; 12- A.cerebelar
inferior anterior; 13-artérias da ponte; 15-A. Artéria carótida interna
cerebelar superior Se origina da bifurcação da artéria carótida
O encéfalo é irrigado pelas duas artérias carótidas comum, ascende no pescoço e entra no canal
internas e pelas duas artérias vertebrais que formam carótico do osso temporal, demostra as seguintes
uma complexa anastomose (círculo arterial do partes: petrosa, cavernosa e cerebral.
cérebro, “círculo de Willis”) na base do encéfalo. Parte cervicalParte petrosaParte
Em geral, as artérias carótidas internas e os vasos cavernosaParte cerebral.
originados a partir delas suprem o prosencéfalo, Artéria cerebral anterior
com exceção do lobo occipital do hemisfério A artéria comunicante anterior tem cerca de 4
cerebral, e as artérias vertebrais e seus ramos mm de comprimento e pode ser dupla.
suprem o lobo occipital, o tronco encefálico e o Artéria oftálmica.
cerebelo. Se localizam, juntamente e com seus
ramos principais, no interior do espaço Artéria cerebral média
subaracnóideo na base do encéfalo.
IRRIGA: toda a face superlateral do telencéfalo
(região de núcleos da base e tálamo) com exceção
Irrigação e Drenagem

das áreas irrigadas pelas outras artérias cerebelar superior se origina próxima da porção
cerebrais. distal da artéria basilar, imediatamente antes da
Ramo: A. estriadas (ramos centrais – substância formação das artérias cerebrais posteriores. Ela
perfurada anterior) segue lateralmente abaixo do nervo oculomotor que
Artéria cerebral anterior a separa da artéria cerebral posterior e curva-se ao
redor do pedúnculo cerebral abaixo do nervo
IRRIGA: a maior parte da face medial do
troclear para alcançar a face superior do cerebelo.
telncéfalo com exceção da parte da região
occipital. Artéria cerebral posterior
IRRIGA: a região occipital e face inferior do
lobo inferior.
Artéria vertebral
É um ramo terminal da artéria basilar.
A artéria vertebral (derivada da subclávia) e seus
ramos principais (às vezes referidos como sistema
vertebrobasilar) basicamente provêm sangue para
a região superior da medula espinal, para o tronco
encefálico, cerebelo e uma significante, porém
variável, parte dos hemisférios cerebrais
posteriormente.
Ramos:
Artéria espinal anterior
Artérias espinais posteriores
Artéria cerebelar inferior posterior

Artéria basilar
Formada pela união das artérias vertebrais no nível
médio do bulbo. Ela geralmente se origina da artéria
cerebelar inferior anterior, mas variações em sua
origem incluem a parte inferior da artéria basilar, a
artéria cerebelar superior ou, ocasionalmente, a
artéria cerebelar inferior posterior. A artéria
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DRENAGEM VENOSA

As veias, de um modo geral, não acompanham as


artérias, sendo maiores e mais calibrosas do que
elas. Drenam para os seios da dura-máter, de onde
o sangue converge para as veias jugulares internas,
que recebem praticamente todo o sangue venoso
encefálico. As paredes das veias encefálicas são
muito finas e praticamente desprovidas de
musculatura. Sendo assim necessário a ação de três
forças:
a) aspiração da cavidade torácica;
b) força da gravidade;
c) pulsação das artérias, esse fator é mais
importante no seio cavernoso.

O leito venoso do encéfalo é muito maior que o


arterial; conseqüentemente, a circulação venosa é
muito mais lenta. A pressão venosa no encéfalo é
muito baixa e varia muito pouco em razão da grande
distensibilidade das veias e seios. Va

Sistema venoso superficial É constituído por veias Vascularização da medula


que drenam o córtex e a substância branca
subjacente, anastomosam-se amplamente na
superfície do cérebro, onde formam grandes troncos \ medula é irrigada pelas artérias espinhais anterior e
venosos, as veias cerebrais superficiais, podem ser posteriores, ramos da artéria vertebral, e pelas artérias
superiores e inferiores, que desembocam nos seios radiculares, que penetram na medula com raízes dos nervos
da dura-máter. espinhais.

Sistema venoso profundo Compreende veias que Artéria espinhal anteriortronco único formado pela
drenam o sangue de regiões situadas profundamente confluência de dois curtos ramos recorrentes que emergem
no cérebro, tais como: o corpo estriado, a cápsula das artérias vertebrais direita e esquerda. Emite as artérias
interna, o diencéfalo e grande parte do centro sulcais. As artérias espinhais anteriores vascularizam as
branco medular do cérebro. A mais importante veia colunas e os funículos anterior e lateral da medula.
é a veia cerebral magna ou veia de Galeno, para a Artérias espinhais posteriores direita e esquerda emergem
qual converge quase todo o sangue do sistema das artérias vertebrais correspondente. Vascularizam a
venoso profundo do cérebro. A veia cerebral magna coluna e o funículo posterior da medula.
é um curto tronco venoso ímpar e mediano formado
pela confluência das veias cerebrais internas, logo Artérias rudicularesderivam dos ramos espinhas das
abaixo do esplênio do corpo caloso, desembocando artérias segmentares do pescoço e do tronco. As artérias
no seio reto. radiculares anteriores anastomosam-se com a espinhal
anterior, e as artérias radiculares posteriores com as
espinhais posteriores. Essa irrigação para a medula é, no
entanto, ineficaz para suprir essa estrutura.

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