Guia Pratico de PANC em Hortas Escolares
Guia Pratico de PANC em Hortas Escolares
Guia Pratico de PANC em Hortas Escolares
2018
1
Abundância:
uma horta PANC
não tira férias!
21 de outubro de 2017
15 de fevereiro de 2018
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-99517-10-9
1. Alimentos. 2. Escolas – Nutrição. 3. Plantas
Alimentícias Não Convencionais. I. Instituto Kairós. II. Badue,
Ana Flávia Borges. III.Ranieri, Guilherme Reis. IV. Série.
CDD 613.2
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
2
SUMÁRIO
1 Grande mestra da agroecologia homenageada através de uma boneca, cuja foto ilustra o cartaz
anexo, criada com sucata e papelagem por Betina Schmid com a colaboração de Susana Prizendt.
4
O PROJETO VIVA AGROECOLOGIA
O projeto-piloto2 Viva Agroecologia, desenvolvido na EMEF
Desembargador Amorim Lima em São Paulo, teve como
objetivo fomentar, ampliar e estimular a inserção das PANC nas
hortas escolares, na pedagogia e na composição do cardápio,
de modo a enriquecer e complementar a alimentação escolar.
Ter as PANC na horta com possibilidade de enriquecimento
do cardápio escolar está previsto no plano de ação da
regulamentação da Lei Municipal nº 16.140/2015, que trata da
inserção progressiva3 de alimentos orgânicos na alimentação
escolar, e que se insere no Plano Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional. O projeto promoveu a integração de
alunos, pais, professores e profissionais da área ambiental, e a
criação de uma rede4 de pessoas interessadas em multiplicar a
ideia em diferentes regiões e espaços. As ações de articulação
e formativas propiciaram o exercício da permacultura urbana.
Com o projeto, o tema “Horta, Alimentação Saudável e
Sustentabilidade” passou a ser, efetivamente, inserido no
Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e estabeleceu-se
a meta de ter, pelo menos, uma PANC e um tempero da horta
escolar diariamente no cardápio.
2 O projeto surgiu a partir da iniciativa do Movimento Urbano de Agroecologia de SP, o MUDA-SP, e do
Instituto Kairós. Tem como apoiadores: a Coordenadoria de Alimentação Escolar (CODAE)/Secretaria
Municipal de Educação, a Embrapa Hortaliças, a EMEF Desembargador Amorim Lima e a sua Comissão
de Horta, Alimentação e Sustentabilidade (CHAS), a Associação RAS (coletivo de permacultura urbana
que atua na Zona Oeste) e a Horta da Faculdade de Medicina da USP.Foi viabilizado por recurso de
emenda parlamentar e a sua operacionalização feita pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio
Ambiente (SVMA), que acompanhou as atividades e os resultados obtidos.
3 A meta é ter 100% de alimentos orgânicos na alimentação escolar municipal até 2026
4 A Rede de viveiros de PANC nas escolas, coletivos de permacultura, escolas estufas e parques
no município de São Paulo
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O QUE SÃO AS PANC?
Por que é importante consumi-las?
A Natureza nos oferece uma abundância de plantas
comestíveis. Estima-se que há 30.000 espécies com potencial
alimentício, 12.500 catalogadas, sendo que 7.000 foram
usadas ao longo da História. Atualmente, 90% do alimento
mundial vem de apenas 20 espécies (Kinupp e Lorenzi, 2014).
Portanto, nós conhecemos, produzimos e comemos apenas
uma pequena parcela de todas as plantas existentes. Aquelas
que não conhecemos, não produzimos, ou consumimos pouco,
denominam-se Plantas Alimentícias Não Convencionais, ou PANC.
Uma mesma planta pode ser considerada convencional em uma
região e não convencional em outra. Com o tempo, conforme
seu uso seja resgatado e/ou propagado, ela passará a ser
convencional, sendo reconhecida, produzida, comercializada e
fazendo parte do dia a dia alimentar dessa população. São PANC
também as partes comestíveis e não usualmente consumidas
de plantas convencionais, como as folhas e talos de: cenoura,
beterraba, couve-flor, abóbora, batata-doce, entre outras.
As PANC podem ser plantas mais resistentes e rústicas,
adaptadas a lugares onde as convencionais não prosperam.
Algumas são espontâneas e outras precisam ser cultivadas.
Exigem menor dedicação e têm maior adaptabilidade aos
diversos tipos de solo. Em geral, as PANC possuem alto valor
nutricional e algumas são consideradas superalimentos, sendo
altamente recomendadas para cultivo em hortas escolares.
Dessa forma, as PANC, por toda sua diversidade e variedade
de nutrientes, são ótimas para uma alimentação adequada,
saudável, ambiental e culturalmente responsável.
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Porque elas são adequadas para hortas escolares?
Muitas plantas que consumimos, apesar de seu rápido
desenvolvimento, necessitam de um manejo dedicado e
muitos insumos, como muita água e fertilização adequada.
São plantas com poucas defesas, naturalmente muito
suscetíveis às pragas e doenças, de forma que seu cultivo
é bastante trabalhoso e complexo, dentro do contexto das
hortas escolares.
Resistência e adaptabilidade: As PANC são plantas mais
resistentes e fortes, que demandam menos cuidados,
mas igualmente saborosas e nutritivas, além de terem
boa aceitação pelos alunos. As espécies de ciclo curto são
semeadas e colhidas em pouco tempo, e as de ciclo longo
podem ser plantadas apenas uma vez, se bem manejadas.
Autonomia de cultivo: As PANC não dependem
permanentemente da compra de sementes e mudas, sua
aquisição pode ocorrer uma única vez, com custo zero ou
baixíssimo. Selecionamos as plantas cuja propagação é fácil
e simples, feita diretamente em campo ou em viveiros com
pouca estrutura, sendo transplantadas para local definitivo.
Propagação: Algumas PANC produzem abundantes
sementes ou são facilmente multiplicadas por estacas,
em atividades simples e divertidas que podem envolver
os alunos. Portanto, as PANC são mais apropriadas para
ambientes escolares, pois a escolha de espécies mais
resistentes não demanda uma rotina intensiva de cuidados,
e a horta pode ser produtiva até mesmo sem solo perfeito,
ou em vasos em espaços cimentados e verticais.
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PANC NA HORTA ESCOLAR
As plantas ideais para o cultivo em uma escola são aquelas
disponíveis e com bom desenvolvimento na região onde elas
se encontram. Em locais mais secos, escolha as espécies mais
adaptadas à falta de água. Em locais com muita sombra, escolha
as que toleram a falta de luz solar. Sugerimos plantas que
possam ser consumidas in natura e manuseadas livremente
pelas crianças, evitando as espinhosas e urticantes. As plantas
que não podem ser consumidas cruas (folha da batata-doce,
capeba, celósia, mangarito, ora-pro-nóbis de árvore, picão,
quiabo-de-metro, inhame, espinafre-indiano, orelha-de-
macaco ou espinafre-amazônico, caruru, amaranto, etc) devem
ser identificadas e plantadas separadamente, para evitar que
sejam degustadas na horta de forma incorreta. Espécies que
não são confundidas por serem muito conhecidas (couve,
salsa, alface, cebolinha, manjericão), podem ser plantadas em
plantio consorciado, ajudando na defesa natural das plantas
contra predadores e aproveitando melhor o espaço.
Atenção: Muitas das plantas que nascem em praças, calçadas,
jardins e hortas não são comestíveis. Se tiver qualquer tipo de
dúvida sobre a identificação de uma planta, não experimente
e nem nunca dê para as crianças. Para tirar dúvidas na
identificação das PANC, é importante ter apoio técnico e recorrer
a agricultores experientes, e referências bibliográficas como as
que foram aqui citadas. Outra recomendação é que as mudas
de PANC utilizadas nas escolas devem ser adquiridas junto aos
viveiros estabelecidos para esse fim (exemplo no blog do projeto:
Rede de Viveiros de PANC no município de São Paulo). Ter o
apoio da Secretaria de Educação é fundamental para a inserção
das PANC na alimentação escolar. Nesta cartilha, cada planta,
tem uma ficha, que traz, além da foto e dos usos da planta,
ícones que mostram as condições de seu cultivo e consumo.
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Aproveitamento de qualquer espaço
Escolha as espécies mais adequadas e facilmente
disponíveis para o clima e o espaço da sua região.
Sem espaço: uso de vasos e floreiras para o cultivo de
pequenas plantas e ervas. Deve haver terra suficiente para
que a planta enfrente alguns dias de calor sem que o vaso
seque, como, por exemplo, nos finais de semana. Caso
possua uma pequena área de solo para plantar, aproveite
para inserir plantas de pequeno porte.
Sugestões de plantas para pequenos espaços: azedinha,
beldroega, beldroegão, barba-de-falcão, capuchinha,
caruru, jambu, mangarito, mitsubá, peixinho, picão,
serralha, tansagem e trapoerabas.
Pouco espaço e pouco sol: exemplo de consórcio para
áreas úmidas e sombreadas: alho-silvestre, erva-de-
crocodilo, jambu, beldroegão, capuchinha, inhame
(variedades de pequeno porte), mitsubá, mangarito,
tansagem, trapoerabas e espinafre-de-okinawa.
Cercas, ambientes verticais e pergolados: podem ser usadas
plantas trepadeiras como: cará, cará-moela, bertalha-
coração, bertalha, feijão-borboleta, feijão-alado, mini-
pepino, ora-pro-nóbis, quiabo-de-metro e maxixe-do-reino.
Uso de grandes espaços: plantas de porte grande podem
ser escolhidas para compor parte da horta: erva-luiza,
fisalis, manjericão-cravo, moringa, tamarilo, tupinambo,
vinagreira, capeba. Frutíferas de porte pequeno e médio
podem ser plantadas, desde que não façam muita sombra
para a horta quando crescerem.
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Cultivo e consumo de brotos de PANC na escola
“Além de criar mudas para as hortas escolares, as crianças
poderão cultivar e consumir os brotos na alimentação do
dia a dia, na escola e em suas casas. Os brotos possuem um
significado lúdico e estimulante para as crianças e não ocupam
espaço, pois podem ser plantados até em potinhos. Começar
uma horta de PANC e incentivar o cultivo pelas crianças de
alguns de seus brotinhos é um excelente começo! Sugestões
de brotos: de feijão-guandu e de girassol, que podem ser
consumidos crus para enriquecer a salada, o suco verde, as
sopas e diversos pratos” (Conceição Trucom).
Como é uma horta de PANC na escola? Por onde começar?
Ter uma horta na escola é importante, tanto para os objetivos
pedagógicos, quanto para a diversificação da alimentação
diária das crianças e adolescentes. Pedagogicamente,
realizar um projeto com horta permite que os estudantes
trabalhem de forma colaborativa, pesquisem, planejem e
realizem intervenções na comunidade e na própria escola,
registrem os achados, acompanhem os processos de
crescimento das plantas, compartilhem saberes, entre
outros aprendizados. Por isso, precisa ser uma atividade
muito bem planejada pela equipe gestora e docente.
Além disso, experimentar novos alimentos (que foram
por eles próprios cultivados) pode trazer ganhos para a
alimentação diária das crianças e para as famílias, quando
os aprendizados forem compartilhados em casa.
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Sugestões para implementar hortas escolares
O conteúdo integral desse tema está em texto/apostila do Projeto Viva Agroeco-
logia disponível em: https://vivaagroecologia.blogspot.com.br/.
1. Responder as perguntas: Por que 11. Encontrar mudas.
fazer uma horta na escola? Como esta se 12. Ver o que a comunidade pode oferecer.
relacionará com as atividades pedagógicas e 13. Escolher espécies espontâneas e não
comunitárias? Como poderá enriquecer espontâneas.
a alimentação diária? Como inserir a horta 14. Plantar flores, PANC e receber bem os
e a educação alimentar e nutricional no seres vivos.
Projeto Político Pedagógico da escola? 15. Cultivar plantas aromáticas e medicinais.
2. Promover o planejamento da horta, 16. Abrir as portas para a comunidade em
propiciando a interação entre o aprendizado mutirões.
de adultos e crianças. Ter a divisão clara de 17. Inserir a horta na pedagogia (definição
tarefas dos envolvidos na horta. de temas a serem trabalhados nas
3. Identificar parceiros na escola e/ou na disciplinas e confecção de roteiros).
comunidade. Definir e respeitar os guardiões 18. Planejar e inserir as PANC no cardápio
da horta. da alimentação escolar.
4. Começar fazendo... 19. Deixar as crianças brincarem e terem
5. Escolher o local apropriado. Análise do experiências práticas de plantio e culinária,
solo é necessária quando esse já teve enquanto aprendem os conteúdos
muitos usos. curriculares.
6. Avaliar a possibilidade de quebrar o 20. Observar o que a terra quer produzir.
concreto para o cultivo da horta. 21. Perder o medo de comer “matos”.
7. Preparar o solo (profundidade, drenagem, 22. Provar o que foi plantado.
presença de plantas, textura, 23. Ser criterioso com o reaproveitamento
fertilidade, cobertura orgânica). de materiais.
8. Identificação de onde e como conseguir 24. Coletar sementes e aproveitar o que
terra boa. Não desperdiçar matéria orgânica é colhido.
e fazer compostagem e/ou minhocário. 25. Propagar as PANC e ter Viveiro de
Buscar apoio junto aos prestadores Mudas de PANC.
de serviços na cozinha e na limpeza 26. Trocar sementes e mudas.
para o planejamento e implantação da 27.Implementar as tecnologias
compostagem. socioambientais possíveis (além da
9. Aprender a identificar as PANC e sinalizá- compostagem: hortas mandalas, cisterna,
las na horta. tintas de terra e bioconstrução, energia
10. Receber lições dos agricultores orgânicos, solar, forno solar, etc). E também fazer
dos coletivos de permacultura, cozinheiros e a articulação destas práticas com a
nutricionistas, sempre que possível. pedagogia e com a comunidade escolar.
11
CATÁLOGO BÁSICO DE PANC NA ESCOLA
Selecionamos 24 plantas que são fáceis de encontrar e cultivar, e
que são gostosas e nutritivas. Vinte delas estão no cartaz anexo, que
poderá ser plastificado para afixar em mural ou na horta. Também
há uma tabela ampliada de PANC, disponível no blog do projeto
(https://vivaagroecologia.blogspot.com.br). Para aprofundar os
conhecimentos das PANC, melhor identificá-las e ter fotos mais
detalhadas, sugerimos consultar, pelo nome cientifico de cada
planta (em itálico nas fichas a seguir), nos sites de: Reflora, SiBBr
e EMBRAPA Hortaliças Tradicionais. Pode-se, também, ter o apoio
do herbário municipal ou jardim botânico de sua cidade ou região.
Tire boas fotos da planta toda e leve, se possível, um ramo dela,
de preferência fresco, com 30 a 40 cm com flores e/ou frutos. Os
professores de biologia e ciências podem contribuir nesse processo.
13
2 ARARUTA
Maranta arundinacea L.
14
AZEDINHA 3
Rumex acetosa L.
15
4 BANANA VERDE
Musa x paradisiaca L.
16
BELDROEGA * 5
Portulaca oleracea L.
17
6 BERTALHA
Basella alba L.
18
BERTALHA-CORAÇÃO 7
Anredera cordifolia (Ten.) Steenis
19
8 CAPEBA *
pariparoba
Piper umbellatum L.
20
CAPUCHINHA 9
Tropaeolum majus L.
21
10 CARURU *
Amaranthus spp
22
CELÓSIA 11
espinafre-africano
Celosia argentea L.
23
12 CÚRCUMA
açafrão-da-terra
Curcuma longa L.
24
FEIJÃO-GUANDU 13
Cajanus cajan (L.) Huth
25
14 FEIJÃO-MANGALÔ
orelha-de-padre
ou lablab
Lablab purpureus (L.) Sweet
26
FOLHA DE BATATA-DOCE 15
Ipomoea batatas (L.) Lam.
27
16 GUASCA *
picão-branco
Galinsoga parviflora Cav.
Galinsoga quadriradiata Ruiz & Pav.
28
MITSUBÁ 17
Cryptotaenia japonica Hassk.
29
18 MORINGA
acácia-branca
Moringa oleifera Lam.
30
ORA-PRO-NÓBIS 19
Pereskia aculeata Mill.
Pereskia grandifolia Haw.
31
20 ORELHA-DE-MACACO
espinafre-amazônico
Alternanthera sessilis (L.) R.Br. ex DC.*
32
PEIXINHO 21
Stachys byzantina K. Koch
33
22 PICÃO
Bidens pilosa L.
Bidens alba (L.) DC
34
SERRALHA 23
Sonchus oleraceus L.
35
24 VINAGREIRA
Hibiscus acetosella Welw. ex Hiern
Hibiscus sabdariffa L.
36
DESAFIO DA PANC NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR:
A introdução das PANC, que venham diretamente da horta
para enriquecer a alimentação escolar, passa por alguns
desafios:
- É fundamental contar com todo o apoio dos gestores e
responsáveis técnicos pela alimentação na escola em diálogo
com os atores da horta;
- É necessária a capacitação continuada dos nutricionistas,
dos técnicos, das cozinheiras e da comunidade escolar para
identificarem as PANC e saberem usá-las nas preparações diárias;
- À medida que são inseridos mais alimentos in natura,
deve-se buscar técnicas para a redução do desperdício de
alimentos, estando as cozinhas devidamente equipadas;
- No caso de prestadores de serviço de tarefas de cozinha
e limpeza e dos gestores das cozinhas terceirizadas,
todos devem ser sensibilizados, capacitados e envolvidos
igualmente no processo. O ideal é que as tarefas de coleta de
folhas secas na varrição e de separação das cascas de frutas
e verduras para compostagem, sejam incorporadas nos
contratos de prestação de serviços;
- A horta com PANC deve ser inserida no Projeto Político
Pedagógico da escola, sendo importante estimular os
professores a utilizarem a horta, aliada à culinária com PANC,
como espaço e ferramenta pedagógica;
- Desenvolver estratégias de educomunicação para
identificação das PANC em todos os espaços, da horta
ao prato, favorecendo a sensibilização, reconhecimento e
identificação da PANC como alimento.
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Exemplos: sinalização e cartazes sobre as PANC, quadro
no refeitório mostrando a PANC do dia, exposição de fotos
dos pratos com PANC e das receitas, etc. Essas atividades
podem se expandir para os eventos da escola. Assim como na
educação alimentar, a experimentação das PANC é essencial
para criação e a mudança de hábitos alimentares.
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dente-de-leão, trevos, trapoeraba, mentruz, beldroega. Em
geral, qualquer folha pode ser usada.
Para colorir as preparações: de amarela/laranja: pode ser
usado picão (folhas), flores de cosmos, cúrcuma/ açafrão,
cenoura e abóbora raladas (pequenas quantidades), flor
da capuchinha. De roxo/rosa: flores de hibisco, flores de
malvavisco, sementes de bertalha, folhas de vinagreira, folhas
de celósia, beterraba ralada e talo da beterraba.
Para aromatizar as preparações: mitsubá, buva, jambu,
mentruz, couvinha, pariparoba ou capeba, manjericão,
orégano, alecrim, manjericão-zaatar, cravinho-da-serra,
picão-branco, folha da cenoura, peixinho, ou alho-silvestre.
Para decoração das preparações: sementes de beldroega e
de major-gomes; e flores diversas, como a de malvavisco, de
capuchinha e etc.
Para adicionar na preparação legumes previamente cozidos:
cará, inhame, cará-moela, mangarito, jaca verde (já temperada)
e tupinambo, podem ser cozidos e picados finamente.
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DICAS PARA ENRIQUECER VIRADO/FAROFA: incluir
cascas das bananas usadas na fabricação da biomassa,
assim como a jaca verde cozida. Talos e folhas de diversos
vegetais, como cenoura, salsa, agrião, beterraba, couve-
flor, brócolis e abóbora.
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DICAS PARA MOLHOS DE SALADA
Exemplo1: Bionese com PANC
O que cozinhar de base: inhame, cará, cenoura, batata-doce,
batata-baroa, beterraba, abóbora ou biomassa de banana
verde. Preparo: duas xícaras de legumes cozidos, uma xícara
de água, três colheres de óleo ou azeite e duas colheres de
suco de limão ou vinagre, batendo no liquidificador até virar
um molho homogêneo, a que se adicionam temperos (salsa,
cebolinha, alecrim, manjericão, alho, orégano ou cúrcuma).
Combinações: batata-baroa com alho, batata com salsinha e
manjericão, cenoura com cúrcuma, abóbora com alecrim.
Exemplo 2: molho de limão com laranja, óleo, sal e ervas
picadas. Receita de pesto PANC é outra possibilidade
destacada adiante.
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DICAS PARA ENRIQUECER E COLORIR SUCOS COM PANC
Em sucos de limão, laranja, abacaxi, maçã e maracujá,
inclua uma ou mais destas plantas: talo de cenoura, talo de
beterraba, talo de salsa, chá de picão, beldroega, erva-luisa,
folhas de vinagreira, peixinho, folhas de moringa, além do
hortelã e da erva-cidreira.
Para colorir sucos de vermelho e rosado: use flores de hibisco,
flores de malvavisco, frutos de bertalha, folhas de vinagreira.
Exemplos de combinações: suco de limão com beldroega,
suco de abacaxi com erva-luisa e talos de salsa, suco de
laranja com talos de beterraba, suco de maracujá com flores
de malvavisco, suco de limão com folha de vinagreira.
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EXEMPLOS DE RECEITAS REALIZADAS NO
PROJETO VIVA AGROECOLOGIA
Essas receitas foram testadas no projeto Viva Agroecologia.
Exemplificam e demonstram na prática algumas das dicas
antes mencionadas.
Purê de banana
Ingredientes:
4 bananas verdes (prata, nanica ou da terra); água para
cobrir as bananas e 1 colher de sopa de gordura de sua
preferência.
Modo de preparo:
Cozinhe as bananas na água por 10 minutos. Processe
a banana com a água da cocção. Acrescente a gordura e
sirva quente.
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PANC refogadas
Ingredientes:
Folha da batata-doce; almeirão-roxo; alho-silvestre; ora-
pro-nóbis; talos de couve-flor e brócolis; folhas de beterraba;
orelha-de-macaco/espinafre-amazônico, cebola; limão e óleo.
Modo de preparo: Higienize as PANC. Em uma panela, refogue
o alho-silvestre e a cebola. Acrescente as PANC picadas,
refogue até murcharem, acrescente o sal e finalize com
algumas gotinhas de limão.
Salada de PANC
Ingredientes:
Beldroega; capuchinha (flores e folhas); azedinha; rosas e
manjericão brasileiro.
Modo de preparo:
Higienize todos os ingredientes. Disponibilize as PANC num
recipiente e tempere a gosto.
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Suco da casca de abacaxi com shissô
Ingredientes:
Casca de 1 abacaxi; 3 folhas de shissô; folhas de manjericão
(brasileiro e italiano); hortelã; vinagreira; talo de salsa; suco
de 1 limão e açúcar a gosto.
Modo de preparo:
Cozinhe a casca de abacaxi em 1 litro de água. Bata a casca
de abacaxi cozido com a água da cocção e os talos da salsa
fresca e coe. Acrescente as folhas de shissô, manjericão e
bata novamente. Acrescente o suco de limão. Adoce a gosto.
Vinagrete de Abóbora
Ingredientes:
1 abóbora pescoço; azeite; 2 cebolas; cebolinha e salsinha.
Modo de preparo:
Rale a abóbora no ralo grosso sem retirar a casca, retirando
apenas a semente. Acrescente a cebolinha e salsinha.
Tempere com sal, vinagre.
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Feijão com biomassa de banana verde, couve e ora-pro-nóbis
Modo de preparo:
Faça o feijão como de costume. Corte as folhas em tiras
e refogue-as em 3 dentes de alho picados em tiras.
Acrescente os vegetais ao feijão.
49
Salada de almeirão roxo da horta com laranja
Ingredientes:
3 pés de almeirão-roxo; 4 laranjas; sal a gosto; salsinha e
cebolinha.
Modo de preparo: Higienize o almeirão. Descasque as
laranjas, retirando a parte branca. Pique grosseiramente o
almeirão e acrescente as laranjas picadas, a salsa e a cebolinha.
Tempere a salada com sal a gosto e limão ou vinagre.
Omelete de forno
Ingredientes:
30 ovos; 4 cenouras raladas; 40 folhas de ora-pro-nóbis; 08
folhas de peixinho; 30 folhas de batata-doce; 2 colheres de
sopa de óleo; sal a gosto.
Modo de Preparo:
Corte as folhas de batata doce, peixinho e ora-pro-nóbis em
tiras finas. Aqueça o óleo em uma frigideira e refogue as PANC
picadas. Bata os ovos, acrescente a cenoura ralada, os vegetais
refogados e o sal. Coloque em uma assadeira e leve para assar
por 30 minutos em forno pré-aquecido a 180 graus.
Bolo PANC
(Receita: Guilherme Reis Ranieri)
Ingredientes:
6 ovos; 1 xícara e 1/2 de óleo; 1 maço médio lavado de
espinafre, ora-pro-nóbis, bertalha, ou beldroegão; 1,5 xícaras
de açúcar; 3 xícaras de farinha de trigo; 1 colher de sopa de
fermento em pó bem cheia e raspas de 1/2 limão.
Modo de preparo:
Bata no liquidificador os ovos e o óleo, colocando o espinafre aos
poucos, e depois o açúcar. Incorpore a farinha, as raspas de limão
e, por último, o fermento (não bata o fermento, apenas misture).
Asse em forma untada e enfarinhada, em aquecimento médio.
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RECEITAS REALIZADAS NA EMEF AMORIM LIMA
Pesto de almeirão-roxo
(Receita: Fernanda Salles - Integrante da CHAS)
Ingredientes:
1 maço grande de almeirão-roxo; 3 ou 4 dentes de alho ou
alho silvestre; 5 colheres de sopa de azeite de oliva ou outro
tipo de óleo e sal.
Modo de preparo:
Bata no liquidificador o almeirão picado em pedaços grandes,
o alho e azeite. Use a função pulsar do liquidificador. Se
precisar, adicione um pouco de água para facilitar até atingir
a consistência de pasta. Corrija o sal, se necessário. Para
incrementar a receita acrescentar queijo ralado, azeite no
lugar do óleo e um pouco de semente de girassol ou ainda
couve-flor levemente cozida e ralada para dar crocância. Para
comer com qualquer tipo de macarrão, coloque uma colher de
chá e misture. Também fica uma delícia como patê.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Instituto de Estudos Avançados (IEA), 2018. Disponível em: http://www.iea.usp.br/
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Departamento de Atenção Básica – 2. Ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/livro_
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Espécies ruderais com potencial alimentício em quatro municípios do Rio Grande do Sul.
CARNEIRO, A. M. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
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Guia Prático de PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais). Organização Instituto
57
Kairós.Coordenação Guilherme Reis Ranieri e Vinicius Nascimento, Ilustração Felipe
Borges ) 1. Ed.- São Paulo: Instituto Kairós. 2017. Disponível em: www.institutokairos.net.
Hortaliças não convencionais .Hortaliças tradicionais: 19 Folders de PANC . Brasília, DF:
Embrapa Hortaliças, 2017. Folder Equipe técnica: Neide Botrel, Nuno Rodrigo Madeira,
Raphael Augusto de Castro e Melo, Geovani Bernardo Amaro, Embrapa Hortaliças.
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convencionais
Malezas comestibles del cono sur: y otras partes del planeta. RAPOPORT, E. et alii.
National Academy of Sciences, 2009.
Manual de produção de hortaliças tradicionais/ Nuno Rodrigo Madeira, editor técnico- Brasília,
DF: Embrapa, 2013. Disponível em: https://www.embrapa.br/hortalicas/publicacoes
Nutrição Funcional & Sustentabilidade: alimentando um mundo saudável. PASCHOAL,V,
BAPTISTELLA, A.B., SOUZA N.S. - São Paulo: Valéria Paschoal Editora Ltda, 2017
(Coleção Nutrição Funcional)
Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos
nutricionais e receitas ilustradas, KINUPP, V. F; LORENZI, H. São Paulo, Editora Plantarum 2014.
Plantas Alimentícias Não Convencionais da região metropolitana de Porto Alegre, RS.
KINUPP, V. F. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007
Plantas silvestres comestibles de la Patagonia Andina. Departamento de Ecologia.
RAPOPORT, E.; LADIO, A.; SANZ, 10..E. H., Centro Regional Universitario Bariloche, 2003.
Plants for human consumption. KUNKEL, G. Koeltz Scientific Books, 1984.
FICHA TÉCNICA
Realização: Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São
Paulo e Instituto Kairós
Coordenação geral do projeto Viva Agroecologia: Susana Prizendt
Conteúdo e curadoria do Guia de PANC para escolas e Cartaz: Guilherme
Reis Ranieri
Edição Geral do Guia e Cartaz: Ana Flávia Borges Badue e Guilherme Reis Ranieri.
Projeto gráfico do guia e do cartaz anexo, criação dos ícones e ilustração
da capa: Maria Alice Gonzales (colaboração de Antonio Camargo).
Colaboradores na construção deste guia + cartaz e da apostila com
conteúdo integral em PDF e a tabela de PANC que consta no blog: Ana
Flávia Borges Badue, Ana Salles, Ana Vládia Bandeira Moreira, Conceição
Trucom, Cláudia Visioni, Daniel Filardi, Fernanda Salles, Flávia Zanatta,
Leandro Cuerbas, Neide Rigo, Nuno Rodrigo Madeira, Regiane Nigro,
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Renata Alves, Simone Gomes Teixeira, Susana Prizendt, Thais Mauad,
Valéria Paschoal.
Revisão de texto: Ana Maria Prizendt, Leandro Cuerbas, Louise Arosa Prol
Otero e Susana Prizendt.
Revisão técnica: SVMA - Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
de São Paulo - Comunicação, Herbário Municipal de São Paulo (Depave-81),
Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPAZ) e
nutricionista Flávia Zanatta.
Fotos de arquivo de: Guilherme Reis Ranieri, Thais Mauad, Instituto Kairós,
Nuno Rodrigo Madeira, Fernanda Salles e projeto Viva Agroecologia. Fotos
do cartaz: de Boneca da Dra Ana Primavesi criada e confeccionada por
Betina Schmid com colaboração de Susana Prizendt.
Impressão: Gráfica Critério
Equipe técnica do Projeto Viva Agroecologia: Ana Flávia Borges Badue,
Cristina Aguirre, Fabiana Leite Ribeiro, Flávia Zanatta, Guilherme Reis Ranieri,
Leandro Cuerbas, Lucas Ciola, Manoella Mignone, Maria Alice Gonzales,
Maria Carolina Caldas Castilho Ramos, Mauro Spalding, Regiane Nigro, Rita
Cavalliere, Simone Gomes Teixeira, Susana Prizendt, Vânia Maria Ferreira
dos Santos, Vinicius do Nascimento. Agradecemos a todos integrantes do
CHAS-Comissão, Horta, Alimentação e Sustentabilidade e da comunidade
escolar da EMEF Desembargador Amorim Lima.
Colaboração: Associação de Agricultura Orgânica (AAO); UMAPAZ/
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente; Coordenadoria de
Segurança Alimentar e Nutricional (COSAN)/Secretaria Municipal do
Trabalho e Empreendedorismo; Coordenadoria de Alimentação Escolar
(CODAE)/Secretaria Municipal da Educação de São Paulo; SINESP -
Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo; VP Centro de
Nutrição Funcional; Portal Doce Limão; Blogs Come-se, Conectar e Matos
de Comer; Engenheiros Sem Fronteiras - Núcleo São Paulo; Comissão
Gestora da Lei de Orgânicos na Alimentação Escolar (Lei 16.140/2015);
CAE - Conselho de Alimentação Escolar Municipal; Conselho Municipal
de Segurança Alimentar e Nutricional (COMUSAN); Hortas Urbanas: da
Faculdade de Medicina da USP, da praça das Corujas, Hora da Horta
e do PROCAM USP; todos integrantes da Rede de Viveiros de PANC.
A todos colaboradores, apoiadores e realizadores nossos agradecimentos!
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Sobre o conteúdo dos materiais do projeto Viva Agroecologia
Este trabalho foi licenciado com a Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial-
Compartilha Igual 3.0. Não Adaptada.
Você pode: compartilhar (copiar, distribuir e transmitir a obra); remixar (criar obras
derivadas a partir dos textos desta publicação); sob as seguintes condições:
atribuição: você deve dar crédito ao(s) autor(es) original, da forma especificada
no crédito do texto; uso não comercial: você não pode usar esta obra para fins
comerciais; compartilhamento pela mesma licença: se você alterar, transformar ou
criar outra obra com base nesta, você somente poderá distribuir a obra resultante
sob uma licença idêntica a esta. Esta licença não vale para as fotos, que permanecem
em copyright.
Este guia e os demais materiais do Projeto Viva Agroecologia foram executados pelo
Instituto Kairós - Ética e Atuação Responsável em parceria com a Secretaria Municipal
do Verde e Meio Ambiente (SVMA), com recurso decorrente de emenda parlamentar.
A seleção das espécies botânicas bem como as orientações da forma de cultivar,
colher, manusear, preparar, comer ou usar as PANC selecionadas e seu uso potencial
na alimentação escolar, descritas nos materiais do Projeto Viva a Agroecologia em
São Paulo (ou Viva Agroecologia): este guia, cartaz das espécies, texto/apostila
complementar, 20 minivídeos e a tabela ampliada de PANC, tiveram como base o
resgate da cultura alimentar e do conhecimento sobre essas plantas, visto que
muitas delas fizeram parte da nossa dieta regular, e a consulta a especialistas, que se
orientam pela literatura científica existente até o momento e por suas experiências
de campo. As fotos das plantas e os respectivos nomes científicos constantes nos
materiais foram validados pelo Herbário Municipal de São Paulo (DEPAVE 81). Este
material tem o propósito de sensibilizar sobre o tema, portanto para aprofundar o
estudo de PANC e tirar eventuais dúvidas sobre a identificação e uso das mesmas,
recomendamos: o apoio de técnicos e agricultores orgânicos experientes; e/ou, com
o nome científico de cada PANC, deve-se consultar as referências bibliográficas
aqui citadas, as entidades especializadas tais como: o site da Embrapa Hortaliças
Tradicionais, o site do SiBBr, o herbário virtual Reflora ou herbário municipal.
Recomendamos que as mudas de PANC utilizadas nas escolas devem ser sempre
adquiridas junto aos viveiros estabelecidos para esse fim (exemplo no blog do
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