Pancs - Livro UCS
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Pancs - Livro UCS
PLANTAS ALIMENTÍCIAS
NÃO CONVENCIONAIS
PANC Resgatando a soberania
alimentar e nutricional
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Presidente:
José Quadros dos Santos
Reitor:
Evaldo Antonio Kuiava
Vice-Reitor:
Odacir Deonisio Graciolli
Pró-Reitora Acadêmica:
Nilda Stecanela
Diretor Administrativo-Financeiro:
Candido Luis Teles da Roza
Chefe de Gabinete:
Gelson Leonardo Rech
Coordenadora da Educs:
Simone Côrte Real Barbieri
PLANTAS ALIMENTÍCIAS
NÃO CONVENCIONAIS
PANC Resgatando a soberania
alimentar e nutricional
ACADÊMICO
Revisão: Izabete Polidoro Lima
Direitos reservados à:
5
Organizadoras
7
Colaboradores
9
Marli Ruchel, agricultora agrofloresteira, técnica em
Desenvolvimento Rural; integrante da Associação Agroecológica
de Nova Petrópolis (AGRONOPE), Rede Ecovida de Agroecologia.
Vagner Kriger, biólogo.
Felipe Friske de Vargas, aluno de graduação do curso de Agronomia
(UCS).
Diane Pasticelli, aluna de graduação no curso de Ciências Biológicas
(UCS).
Célia Alice Anflor, aluna de graduação no curso de Ciências
Biológicas (UCS).
10
Sumário
Prefácio / 13
Apresentação / 15
Introdução / 17
O que são as PANC / 19
PANC em Hortas Escolares / 20
Sugestões de Plantas Alimentícias não convencionais para Hortas
Escolares / 23
Almeirão-do-campo (Hypochaeris chillensis) / 24
Almeirão-roxo (Lactuca canadensis) / 26
Dente-de-leão (Taraxacum officinale) / 28
Picão preto (Bidens spp) / 30
Serralha (Sonchus oleraceus) / 32
Tupinambo (Helianthus tuberosus) / 34
Alface do mato (Lactuca serriola) / 36
Capiçoba (Erechtites valerianifolius) / 38
Azedinha (Rumex acetosa) / 40
Beldroega (Portulaca oleracea) / 42
Bertalha-coração (Anredera cordifolia) / 44
Borragem (Borago officinalis) / 46
Buva (Conyza spp) / 48
Pariparoba (Piper umbellatum) / 50
Capuchinha (Tropaeolum majus ) / 52
Cará-moela (Dioscorea bulbifera) / 54
Caruru (Amaranthus spp) / 56
Celosia (Celosia argentea) / 58
Major gomes (Talinum paniculatum) / 60
Inhame (Colocasia esculenta) / 62
Taioba (Xanthosoma taioba) / 64
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius) / 66
11
Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) / 68
Mestruz (Coronopus didymus) / 70
Ora-pro-nobis (Pereskia spp) / 72
Peixinho da horta (Stachys byzantina) / 74
Tansagem (Plantago spp) / 76
Urtiga (Urtica dioica) / 78
Trapoeraba (Commelina communis) / 80
Amora de árvore (Morus nigra) / 82
Jaracatiá (Jaracatia spinosa) / 84
Pixirica (Leandra regnellii) / 86
Malvavisco (Malvaviscus arboreus) / 88
Sininho (Abutilon sp) / 90
Calêndula (Calendula officinalis) / 92
Begônia (Begonia cucullata) / 94
Bardana (Arctium lappa) / 96
Costela de Adão (Monstera deliciosa) / 98
Nabo forrageiro (Raphanus sativus) / 100
Micronutrientes / 103
Cálcio / 103
Fósforo / 103
Magnésio / 104
Ferro / 104
Zinco / 104
Manganês / 105
Cobre / 105
Potássio / 105
Sódio / 106
Compostos antioxidantes / 106
Compostos fenólicos totais / 107
Vitamina C (ácido ascórbico) / 107
Referências / 109
12
Prefácio
13
Que as informações partilhadas através desta publicação possam
ser úteis para manipuladores de alimentos, profissionais da área da
saúde, agentes de assistência técnica e extensão rural, estudantes,
responsáveis técnicos do Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE), conselheiros municipais e estaduais de Segurança Alimentar
e Nutricional (SAN), agricultores, professores e outros que queiram
ampliar o conhecimento nas questões da Segurança Alimentar e
Nutricional.
14
Apresentação
15
Nesse sentido, as plantas alimentícias não convencionais (PANC)
se integram perfeitamente ao contexto de uma alimentação mais
biodiversa, nutritiva e equilibrada, pois são parte importante de nossa
agrobiodiversidade.
As PANC são caracterizadas por espécies comestíveis nativas,
exóticas ou naturalizadas, espontâneas, ou subespontâneas. As
subespontâneas são consideradas infestantes ou daninhas e, muitas
vezes, são descartadas. Muitas delas se desenvolvem espontaneamente
em diferentes ambientes e climas. (PASCHOAL; SOUZA, 2015; FAO,
2012). Alguns também as chamam de capoeiras, brejo e invasoras.
Esta publicação tem como objetivo estimular o cultivo e o consumo
das PANC, apresentando para estudantes, educadores e agricultores
novas alternativas seguras e saudáveis, que podemos incluir na nossa
alimentação. O fortalecimento de ações envolvidas com a Segurança
Alimentar e Nutricional (SAN), é ponto importante para incentivar o
consumo de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC), além
de encorajar o campo da Educação Alimentar e Nutricional (EAN).
16
Introdução
17
segurança alimentar e nutricional, a soberania alimentar e a garantia
do direito humano à alimentação adequada e saudável.
Algumas destas hortaliças “não convencionais” estiveram presentes
nas refeições familiares dos nossos antepassados e atravessaram
continentes na mala dos imigrantes, mas, com o passar dos anos, foram,
aos poucos, sendo esquecidas e desvalorizadas. Apesar disso, têm
grande importância devido aos benefícios nutracêuticos e também ao
fácil cultivo e manejo, visto que são plantas espontâneas. Estas
características fazem com que estas hortaliças possam ser consideradas
uma fonte alimentar alternativa, resultando em uma dieta segura e
saudável para a população.
Esta publicação é uma das metas da chamada CNPq (Chamada
CNPq/MCTIC n. 016/2016), que fomentou grupos de ensino, pesquisa
e extensão, com expertise na área de Segurança Alimentar e Nutricional
(SAN), no âmbito da UNASUL; e manutenção de Núcleos de Estudos
em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA), contribuindo para a
promoção da alimentação saudável, do controle e da prevenção de
agravos decorrentes da má-alimentação ou alimentação
desequilibrada.
18
O que são PANC
19
Diversas espécies de PANC podem exercer efeitos fisiológicos
benéficos, no que diz respeito ao trato digestivo, pois atuam sobre a
microbiota intestinal, que tem papel fundamental na saúde e no
equilíbrio do intestino. (PASCHOAL; SOUZA, 2015).
Pesquisas mais atuais têm identificado que, de modo geral, as
PANC apresentam fator nutricional superior a algumas hortaliças
cultivadas. As PANC também podem ser um aporte importante na
ingestão diária de vitaminas e minerais essenciais ao desenvolvimento
humano. (LIBERATO et al., 2019).
Também podemos considerar PANC as partes não usualmente
consumidas de plantas convencionais, como as folhas de: chuchu,
abóbora, batata-doce, entre outras.
As PANC normalmente são mais resistentes e rústicas, adaptadas
a distintos locais. A maior parte das PANC são plantas espontâneas.
Em geral, as PANC possuem diversificado valor nutricional, sendo assim
recomendadas para cultivo em hortas escolares.
Dessa forma, as PANC, por toda sua diversidade, versatilidade e
variedade de nutrientes, são perfeitas para uma alimentação adequada,
saudável, ambiental e culturalmente responsável.
20
Segundo Muniz e Carvalho (2007), a implantação de hortas permite
a reflexão da comunidade escolar sobre questões ambientais, qualidade
nutricional, saúde, qualidade de vida e contato das crianças com as
relações ecológicas, no meio natural da própria escola.
Dessa forma, os espaços de horta se constituem um instrumento
pedagógico que possibilita o aumento do consumo de frutas nativas e
PANC, ampliando desta forma hábitos alimentares mais saudáveis.
A apresentação de possibilidades para uma alimentação mais
biodiversa às crianças e adolescentes motiva para escolhas que
subtraiam o acesso e consumo exagerados de alimentos
ultraprocessados, doces e refrigerantes.
É imprescindível oportunizar às crianças e aos adolescentes
práticas de convívio na natureza, a fim de incorporar hábitos
alimentares mais saudáveis e incentivar o consumo de alimentos
sazonais e nativos, principalmente na sua forma in natura, que garantem
o aporte de compostos bioativos diversificado. (BECKER et al.,2019;
SARTORI et al., 2018).
A implantação de hortas em ambientes urbanos é uma estratégia
para o resgate de várias espécies alimentícias e de reconexão com a
natureza. Estes espaços ampliam ações de sustentabilidade, educação
ambiental, manutenção de ecossistemas mais resilientes e valorização
da segurança e soberania alimentar.
21
22
SUGESTÕES DE PLANTAS
ALIMENTÍCIAS NÃO
CONVENCIONAIS PARA
HORTAS ESCOLARES
23
ALMEIRÃO-DO-CAMPO
Hypochaeris chillensis (Kunth) Brittan
Outros nomes populares: chicória-do-campo, radicci.
RECEITA
Fortáia ou fritada com almeirão-do-campo
Preparo: ferver folhas inteiras de almeirão-do-campo (se
desejar pode usar as raízes também). Deixar amornar, escorrer
e picar. Dourar alho ou cebola. Juntar ovos mexidos e cozinhar
até dar o ponto.
24
Fonte: J. G. Dani (2019).
25
ALMEIRÃO-ROXO
Lactuca canadensis L.
Outros nomes populares: almeirão-de-árvore, almeirão
crioulo, almeirão-do-mato, chicória amarga, radicci cotti.
RECEITA
Salada com almeirão-de-árvore
Preparo: coletar folhas mais novas de almeirão-de-árvore.
Picar com cebola e tomate cereja. Temperar a gosto.
26
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
27
DENTE-DE-LEÃO
Taraxacum officinale F. H. Wigg
Outros nomes populares: radicci bravo, radicci do mato,
radicci cotti, pissacán (dialeto vêneto).
RECEITA
Esfirra de batata-doce e dente-de-leão
Massa: 200g de batata-doce cozida, 2 xícaras de farinha de
trigo, 1 colher rasa de sal.
Recheio: 2 maços de folhas de dente-de-leão, 200g de carne
moída, 1 tomate, 1 cebola, 1 dente de alho, 2 colheres de
óleo, sal, pimenta e temperos a gosto.
28
Preparo
Massa: triturar bem a batata cozida; misturar os demais
ingredientes e amassar bem até ficar lisa e homogênea.
Reservar na geladeira.
Recheio: dourar a cebola e o alho com o azeite; adicionar a
carne e o tomate e, fritar bem. Picar as folhas de dente-de-
leão, juntando ao refogado temperando a gosto. Abrir a massa,
rechear e fechar com um garfo ou à mão, modelando as
esfirras. Asse até ficar dourado.
29
PICÃO PRETO
Bidens spp.
Outros nomes populares: picão-do-campo,
picão-das-horas, carrapicho-picão
RECEITA
Suchá detox do fígado
Ingredientes: 20g de folhas ou sementes de picão, 2L de água,
suco de 2 limões, hortelã a gosto, 2 batatas Yacon.
Preparo: faça um chá e resfrie. Após, triturar tudo em
liquidificador, coar e servir gelado. As folhas podem ser frescas
ou secas, como preferir.
30
Fonte: Marli Ruchel (Sítio Grünes Paradies) – Nova Petrópolis/RS.
31
SERRALHA
Sonchus oleraceus L.
Outros nomes populares: chicória-brava, crespigno-
cicerbita em italiano, ratizui (em dialeto vêneto)
RECEITA
Caldo de abóbora com serralha
Ingredientes: 300g de abóbora sem casca e sementes, 1
tomate, 1 cenoura, 1 cebola, 1 dente de alho, 1 colher de
sopa de óleo, 2 maços de folhas de serralha, sal, pimenta e
temperos a gosto, 1L de água
Preparo: refogar a cebola e o alho picados grosseiramente.
Adicionar abóbora cortada em cubos grandes, o tomate e as
folhas de serralha higienizadas. Temperar a gosto e adicionar
água, deixando ferver até cozinhar tudo. Triturar em
liquidificador. Servir a sopa-creme com parmesão ralado.
32
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
33
TUPINAMBO
Helianthus tuberosus L.
Outros nomes populares: alcachofra-de-jerusalém,
girassol-batateiro
34
Rizomas
comestíveis
35
ALFACE DO MATO
Lactuca serriola L.
Outros nomes populares: alface-selvagem, alface da serra
36
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
37
CAPIÇOBA
Erechtites valerianifolius DC.
Outros nomes populares: capeçoba, serralha brava,
caruru amargoso
RECEITA
Bolinho assado de capiçoba
Ingredientes: 200 gramas de folhas jovens, 4 ovos, 12 colheres
de sopa de farina de arroz, sal, temperos e um pouco de
fermento.
Preparo: picar as folhas bem fininho; bater os ovos; pôr sal,
temperos e a farinha de arroz; acrescentar as folhas picadas;
misturar bem e fazer bolinhos. Levar ao forno pré-aquecido
por +/- 20 minutos até assar e dourar.
38
Fonte: Caminhos da Floresta, Caxias do Sul/RS.
39
AZEDINHA
Rumex acetosa L.
Outro nome popular: acetosa, azeda
RECEITA
Patê de azedinha crua
Ingredientes: 300 gramas de cará do ar cozido, 100 gramas
de azedinha lavada e escorrida, 1 limão-bergamota, 50 ml de
azeite de oliva, 1 pedaço pequeno de açafrão da terra, sal e
outros temperos a gosto.
Preparo: bater todos os ingredientes no liquidificador até
adquirir uma consistência cremosa.
40
Fonte: Eunice Angelina Pagnonceli – Linha Feijó – Forqueta – Caxias do Sul/
RS.
41
BELDROEGA
Portulaca oleracea L.
Outros nomes populares: bredo-de-porco, onze-horas,
beldroega-pequena
RECEITA
Suco verde com beldroega
Ingredientes: 1 xícara de beldroega (folhas e talos), meio limão-
cravo ou caipira (conhecido também como limão bergamota).
Metade de uma maçã (de preferência orgânica).
Preparo: bater tudo no liquidificador. Não é necessário coar.
Beber em seguida.
42
Fonte: Minello L.
43
BERTALHA-CORAÇÃO
Anredera cordifolia (Ten.) Steenis
Outros nomes populares: espinafre-gaúcho,
espinafre-indiano, bertalia
Usos culinários: suas folhas são tenras e saborosas; podem ser utilizadas
na alimentação, refogadas e em sopas, da mesma forma que se utiliza
o espinafre. As folhas podem ser secas e moídas para fazer farinha (pó
verde), usada como suplementação alimentar e para panificação.
RECEITAS
Torta com bertalha-coração
Preparo: refogar 1 cebola média com 2 xícaras de folhas de
bertalha. Podem ser acrescentados talos de beterraba ou
cenoura, 1 xícara de farinha de trigo integral, 1 xícara de massa
de tomate, uma xícara de queijo ralado, 1 colher rasa de
fermento. Assar por 40min ou até dourar.
44
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
45
BORRAGEM
Borago officinalis L.
Outros nomes populares: erva-de-peixe, flor-estrela,
borrana (em dialeto vêneto)
RECEITA
Folhas gratinadas de borragem: aferventar folhas de borragem
por 5 min.
Preparo: picar e gratinar usando creme de leite de amêndoas.
(leite de amêndoas: 100 g de amêndoas, 500 ml de água.
Liquidificar com pedaço de cúrcuma se desejar).
Creme
Ingredientes: 2 colheres de biomassa de banana verde para
engrossar, 1 cebola média, 2 dentes de alho e 2 colheres de
azeite para refogar.
Preparo: numa panela, juntar com o leite de amêndoas até
engrossar. Montar camadas de folhas picadas de borragem e
o creme feito com leite de amêndoas e assar até dourar.
46
Fonte: Residência de Francisco Sartori e família – Nova Roma do Sul/RS.
47
BUVA
Conyza spp
Outros nomes populares: erva-lanceta, rabo-de-foguete
RECEITAS
Purê de mandioca com buva
Ingredientes: 500 gramas de mandioca, 100 gramas de buva,
2 cebolas, 100 ml de leite vegetal de coco, azeite, sal e
temperos.
Preparo: cozinhar a mandioca e esmagar até dar consistência
de purê. Refogar a buva e a cebola picada levemente. Misturar
tudo e acrescentar o azeite, o sal e os temperos.
48
Risoto de buva
Ingredientes: 1 copo de arroz, 1 cenoura grande, 1 talo de
aipo, 2 cebolas, 2 dentes de alho, 3L de água filtrada, 50g de
manteiga, ½ copo de vinho branco, 1 maço de folhas de buva,
200g de parmesão ralado.
Preparo: cortar a cenoura, o aipo e as cebolas grosseiramente.
Adicionar em uma panela com 1 colher de manteiga, o alho
amassado, em fogo baixo, mexendo até dourar. Adicionar a
água e deixar cozinhar até reduzir. Este será o caldo de
legumes. Picar o outro alho e a meia cebola. Levar à outra
panela juntamente com o restante da manteiga e dourar em
fogo baixo. Adicionar o arroz, vinho e as folhas de buva
devidamente higienizadas e picadas grosseiramente. Adicionar
aos poucos o caldo de legumes feito anteriormente, mexendo
sempre e mantendo o fogo baixo. Para cada copo de arroz,
utilizar dois de caldo. Deixar cozinhar até ficar no ponto
desejado. Sirva com o parmesão ralado.
49
PARIPAROBA
Piper umbellatum L.
Outros nomes populares: capeba, caena
RECEITA
Charutos de pariparoba
Ingredientes: 10 folhas de pariparoba, 1 copo de arroz japonês,
2 colheres de shoyo, 200g de carne patinho moída ou
cogumelos (vegetarianos), 1 dente de alho, 1 cebola pequena,
1 colher azeite, sal, pimenta a gosto, 3L de água filtrada ou
milho verde (2 espigas) 2 cebolas, sal e temperos a gosto.
Preparo: higienizar bem as folhas de pariparoba e separar as
maiores. Branquear (ferver água em uma panela e adicionar
as folhas por 3min). Refogar o alho e a cebola no azeite e
adicionar a carne ou os cogumelos. Fritar até ficar dourado e
reservar. Cozinhar o arroz em água ou caldo de legumes,
temperando com o shoyo e demais temperos a gosto. O arroz
50
deve ficar com aspecto “empapado”; é assim mesmo. Misturar
com a carne e colocar dentro das folhas de paribaroba,
enrolando os charutinhos. Colocar todos em uma panela com
caldo de legumes e cozinhar por mais 15min. Prontinho!
Retirar com cuidado da panela e depois é só servir.
51
CAPUCHINHA
Tropaeolum majus L.
Outros nomes populares: flor-de-sangue, nastúrcio e
alcaparra selvagem
RECEITAS
Patê com folhas de capuchinha
Ingredientes: usar 100 g de sementes de grão-de-bico (fervidas
e amornadas) ou de girassol cruas.
Preparo: bater no liquidificador as sementes com um pouco
de água, azeite e acrescentar em média 3 a 4 folhas de
capuchinha, uma folha de cebola verde ou salsinha como
desejar.
52
Picles de semente de capuchinha
Ingredientes: 200g de sementes de capuchinha, 1 colher rasa
de sal, pimenta rosa em grãos, ½ copo de vinagre, ½ copo de
água, ½ dente de alho, ½ folha de louro.
Preparo: fazer uma salmoura com sal, água morna e folha de
louro. Misturar todos os ingredientes em um vidro com tampa
e fechar. Manter em geladeira por até 30 dias. Servir com
carnes ou como tempero a saladas.
53
CARÁ-MOELA
Dioscorea bulbifera L.
Outros nomes populares: cará-do-ar, cará-de-corda,
batata aérea
RECEITA
Patê com cará-moela
Ingredientes: 200 gramas de cará moela cozido, 30ml de
azeite, outras plantas PANC aferventadas, por exemplo a urtiga,
sal e temperos a gosto.
Preparo: bater tudo no liquidificador até adquirir consistência
de patê.
54
Tubérculos aéreos
são comestíveis
Fonte: Sartori V. C.
55
CARURU
Amaranthus spp.
Outros nomes populares: caruru-bravo, bredo,
caruru-rasteiro, caruru-roxo
RECEITAS
Panqueca de caruru
Ingredientes: 1 maço de folhas de caruru, 2 colheres de
sementes de caruru tostadas, 1 dente de alho, 1 copo de aveia
ou farinha de trigo, 2 ovos, sal a gosto, ½ copo de água morna
ou leite, 3 colheres de óleo, 1 colher de café de fermento
para bolo.
56
Preparo: higienizar bem as folhas e cozinhe em água fervente
por 10 min. Escorrer e levar ao liquidificador com os demais
ingredientes. Triturar bem e assar as panquecas em frigideira
antiaderente: 1concha rasa = 1 panqueca. Usar o recheio que
desejar.
Ovos mexidos com caruru
Ingredientes: 3 ovos, 1 dente de alho ralado, 5 folhas de caruru
cozidas e picadas, sal, pimenta e temperos a gosto, 100g de
queijo colonial, 100g de salame colonial picado.
Preparo: dourar o alho com 1 colher rasa de azeite; adicionar
o salame, as folhas já cozidas e picadas, os ovos batidos com
um garfo e o queijo picado; baixar o fogo e mexer até cozinhar
bem os ovos. Temperar como desejar.
57
CELOSIA
Celosia argentea L.
Outros nomes populares: crista-de-galo, crista-plumosa,
suspiro, espinafre africano, flor-de-lã
RECEITA
Risoto de couve-flor com celosia
Ingredientes: 300g de couve-flor, 50g de sementes de celósia,
1 cebola, 1 maço de folhas de celosia, 1 dente de alho, sal,
pimenta a gosto, 500mL de caldo de legumes, salsa picada.
58
Preparo: triturar grosseiramente a couve-flor no processador.
Com 1 colher de óleo, dourar o alho, a cebola, juntando as
folhas de celosia previamente cozidas e picadas, as sementes
e a couve-flor. Adicionar o caldo de legumes (ou água) e
temperar a gosto. Deixar a couve al dente. Colocar por cima
a salsa picada e servir.
Fonte: Maria Somacal Pandolfi. Capela Santa Juliana, Mato Perso – Flores da
Cunha/RS.
59
MAJOR GOMES
Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.
Outros nomes populares: erva gorda, carne gorda,
beldroega grande, Maria gorda
RECEITAS
Feijão com erva gorda
Preparo: após cozinhar o feijão normalmente, acrescentar os
temperos e a erva gorda e cozinhar por mais alguns minutos.
60
Macarrão de major gomes
Ingredientes: 3 maços de folhas de major gomes, 3 xícaras de
farinha de trigo, 1 ricota, 2 xícaras de água morna, sal a gosto.
Preparo: higienizar bem as folhas e triturar no liquidificador
com a água e a ricota. Colocar em uma bacia; adicionar a
farinha e amassar bem até ficar lisa. Abrir com o rolo, deixando
2cm, cortando em quadradinhos. Cozinhar em água fervente
e servir com molho branco ou vermelho.
61
INHAME
Colocasia esculenta L. (Schott)
Outros nomes populares: taro, taioba
Usos culinários: pode servir de base para patês e purês. Deve ser
consumido sempre cozido.
RECEITA
Sopa de inhame
Ingredientes: 500g de inhame, 1 chuchu, 1 talo de alho poró,
1 colher de sopa de óleo de coco, sal, gengibre e temperos a
gosto.
Preparo: o inhame pode ser cozido com casca ou descascado
e cortado em cubos até ficar macio. Ralar o chuchu em fios
longos (tipo espaguete). Cortar em rodelas muito finas o
gengibre. Acrescentar o alho poró picado e refogar
brevemente. Amassar o inhame e acrescentar água fervendo
até dar uma consistência cremosa. Por último acrescentar o
refogado de alho poró e gengibre.
62
Sorvete de inhame
Ingredientes: 300g de inhame, 250g de morangos, limpos e
congelados, açúcar a gosto (melhor sem).
Preparo: cozinhar o inhame até ficar macio, deixe esfriar e
bater no liquidificador com os morangos até dar consistência
de sorvete. Congelar em freezer por 6 a 12 horas.
Consumir os rizomas
sempre cozidos
Folhas de inhame
não são comestíveis
63
TAIOBA
Xanthosoma taioba E.G.Gonç.
Outro nome popular: orelha de elefante
RECEITA
Taioba refogada
Preparo: cortar as folhas jovens como couve, eliminando as
nervuras centrais. Branquear e refogar até murcharem bem,
acrescentando depois temperos a gosto.
64
Folhas podem ser
consumidas cozidas
Pecíolo na base
da folha
65
LÍNGUA-DE-VACA
Rumex obtusifolius L.
Outros nomes populares: labaça, ruibarbo selvagem,
mantegueira
RECEITA
Omelete de língua-de-vaca
Ingredientes: 4 ovos, 100g de língua-de-vaca, 1 dente de alho.
Preparo: bater os ovos e misturar com a língua-de-vaca; o
alho picado, sal e tempero a gosto, e cozinhar.
66
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
67
LÍRIO-DO-BREJO
Hedychium coronarium J. Koenig
Outros nomes populares: gengibre branco, lírio-borboleta
RECEITAS
Geleia com lírio-do-brejo
Ingredientes:100g de rizomas de lírio-do-brejo picados.
Preparo: cozinhar com duas maçãs ou peras grandes, o suco
de dois limões, e uma xícara de açúcar demerara. Colocar
tudo numa panela e deixar fogo baixo por, + 3 horas.
68
Fonte: Marli Ruchel (Sítio Grünes Paradies) – Nova Petrópolis/RS.
69
MESTRUZ
Coronopus didymus L. Sm.
Outros nomes populares: mastruz, mastruço
RECEITA
Patê vivo com mestruz
Ingredientes: 200g de semente de girassol sem casca, 3 ramos
de mestruz, 5 folhas de assa-peixe, suco de meio limão, sal,
pimenta a gosto, ½ dente de alho, salsa a gosto, ½ xícara de
azeite.
Preparo: deixar as sementes de molho por 8 horas. Após
escorrer e triturar tudo no liquidificador, até ficar homogêneo.
Servir com saladas e pães tostados.
70
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
71
ORA-PRO-NOBIS
Pereskia aculeata Mill. Pereskia bleo DC
Outros nomes populares: carne-de-pobre e
carne-de-negro
RECEITA
Pão de ora-pro-nobis
Ingredientes: 300g de farinha de trigo, ½ xícara de óleo, 2
colheres de sopa de açúcar, ½ colher de sopa de sal, 1 colher
de sopa de fermento, 1 xícara de água morna, 3 maços de
folhas de ora-pro-nobis.
72
Preparo: em uma bacia, colocar os ingredientes secos, misturar
e, no meio, colocar o óleo e a água com as folhas trituradas.
Misturar bem até ficar uma massa lisa. Modelar os pães e deixar
crescer até a massa dobrar de volume. Assar em forno até
ficarem levemente dourados.
73
PEIXINHO DA HORTA
Stachys byzantina K. Koch
Outros nomes populares: pulmonária, lambari,
orelha de lebre, falsa-pulmonária
RECEITA
Bolinho de batata e peixinho
Ingredientes: 300g de batata cozida, 1 xícara de farinha de
trigo ou arroz, 100g de parmesão, sal e pimenta a gosto, 2
maços de folhas de peixinho da horta.
Preparo: amassar bem a batata, como para purê; juntar o
queijo, os temperos e as folhas picadas. Amassar bem e
modelar as bolinhas. Assar em airfraire ou fritar em banha de
porco bem quente.
74
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
75
TANSAGEM
Plantago major L., Plantago lanceolata L.
Outros nomes populares: transage, tanchagem
RECEITA
Pesto PANC
Ingredientes:1 maço de folhas de bertalha, 1 maço de folhas
de tansagem, ½ dente de alho, sal, pimenta a gosto, 2 xícaras
de azeite de oliva, 100g de nozes.
Preparo: bater em liquidificador o alho com o azeite até ficar
branco. Adicionar as folhas e os temperos e usar a função
“pulsar” para triturar grosseiramente. Fazer o mesmo ao
adicionar as nozes, ou picá-las antes e refogar, adicionando
somente no final.
76
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
77
URTIGA
Urtica dioica L.
Outro nome popular: ortiga
RECEITA
Pizza com urtiga
Molho-base verde
Ingredientes: 300g de folhas de urtiga (Urtica dioica)
aferventadas por 5 minutos. 300g de alho poró ou uma cebola
média, sal, pimenta a gosto.
78
Ingredientes à massa: 250g de farinha de trigo integral, 3
colheres de óleo de girassol, 1 colher de açúcar, ½ colher de
chá de sal, 1 colher de fermento biológico seco, água morna
até dar o ponto (cerca de 2 copos).
Preparo: misturar todos os ingredientes e amassar até que
desgrude das mãos. Deixar descansar até que dobre de
volume. Após, separar pedaços com cerca de 200g e modelar
a massa para as pizzas como desejar. Montar a pizza de forma
convencional, usando molho de tomate, molho-base verde
com urtiga e queijo, entre outros.
Consumir
sempre cozida
79
TRAPOERABA
Commelina communis L.
Outros nomes populares: tracoeraba, trapoerava,
olho-de-santa-luzia
RECEITA
Água de Matali
Ingredientes: 1 maço de ramos com folhas de trapoeraba roxa,
3 limões, 2 colheres de mel e 1L de água filtrada.
Preparo: juntar o suco dos limões como mel e 500ml de água,
deixando fermentar por 10 dias em garrafa com tampa. Fazer
um chá com 500ml de água e a trapoeraba; coar e juntar ao
fermentado. Servir gelada e manter em geladeira.
80
Fonte: Caminhos da Floresta, Caxias do Sul/RS.
81
AMORA DE ÁRVORE
Morus nigra L.
Outros nomes populares: amoreira negra,
amora preta, amora miúra
RECEITA
Molho branco com folhas de amora
Ingredientes: 200g de folhas jovens de amora, 1 cebola, 200ml
de leite de coco, 1 colher de chá de açafrão da terra ralado
bem fininho.
Preparo: refogar a cebola, as folhas picadas bem fino e o
açafrão; acrescentar o leite de coco na finalização.
82
Fonte: Propriedade de Afonso Camatti, Linha Blesman – Nova Roma do Sul/
RS.
83
JARACATIÁ
Jaracatia spinosa (Aubl.) A. DC
Outros nomes populares: mamoeiro bravo, chamburu
RECEITA
Jaracatiada
Ingredientes: 500g do miolo branco do tronco do jaracatiá,
200g de açúcar, suco de 1 limão-bergamota.
Preparo: cozinhar o jaracatiá com o açúcar e o suco de limão
até o ponto desejado, para geleia ou doce de corte.
84
Fonte: Marli Ruchel (Sítio Grünes Paradies), Nova Petrópolis/RS.
85
PIXIRICA
Leandra regnellii (Triana) Cong.
Outros nomes populares: mirtilo brasileiro, buxixu
RECEITA
Panacota de pixirica
Ingredientes: 500ml de leite de castanhas, 1 colher de chá de
ágar (pode ser gelatina sem sabor), 300g de frutos de pixirica,
3 colheres de mel.
Dica: pode ser feita uma geleia de flores ou dos frutos, para
enfeitar.
86
Fonte: Minello L.
87
MALVAVISCO
Malvaviscus arboreus Cav.
Outros nomes populares: hibisco colibri, amapola
RECEITA
Pudim de malvaviscos
Ingredientes: 1 copo de leite, 3 maços de flores de malvavisco,
1 caixa de leite condensado, 2 gemas, 1 xícara de açúcar
Preparo: ferver o leite com as flores, resfriar e triturar em
liquidificador com o leite condensado e as gemas peneiradas.
Derreter o açúcar em forma de pudim e caramelar. Adicionar
o creme e levar ao fogo em banho-maria por 45 minutos.
Esfriar e levar à geladeira por 6 horas. Após desenformar e
decorar com flores frescas.
88
Fonte: Minello L.
89
SININHO
Abutilon sp.
Outros nomes populares: chapéu de cardeal,
lanterna chinesa
90
Fonte: Minello L.
91
CALÊNDULA
Calendula officinalis L.
Outros nomes populares: bem-me-quer, mal-me-quer,
maravilha, margarida
RECEITA
Chá de calêndula
Ingredientes: 2 colheres de sopa de flores de calêndula; 1
xícara de água.
Preparo: colocar as flores de calêndula dentro de uma panela
com a água; levar ao fogo e deixar ferver durante 10 minutos.
Na sequência, desligar, tampar e deixar abafar por alguns
minutos. Depois que atingir a temperatura desejada, coar e
servir imediatamente.
92
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
93
BEGÔNIA
Begonia cucullata Willd.
Outros nomes populares: azedinha-do-brejo,
azeda-do-brejo, azedinha
RECEITA
Geleia de flores de begônia
Preparo: lavar flores e brotos jovens e triturar no liquidificador.
Acrescentar metade da quantidade de açúcar e cozinhar até
dar ponto de geleia.
94
Fonte: Acervo do Projeto Agroecologia e Segurança Alimentar.
95
BARDANA
Arctium lappa L.
Outros nomes populares: carrapicho grande,
erva-dos-tinhosos, pega-moço
96
Fonte: Residência de Francisco Sartori e família – Nova Roma do Sul/RS.
97
COSTELA DE ADÃO
Monstera deliciosa Liebm
Outros nomes populares: abacaxi-do-reino,
banana-do-mato, banana de índio
98
Parte comestível
Descartar (polpa)
Frutos
Costela de adão
99
NABO FORRAGEIRO
Raphanus sativus L.
Outros nomes populares: rabanete silvestre, rábano,
nabo chinês, nabiça selvagem
RECEITA
Farofa de nabo forrageiro
Ingredientes: um maço de folhas lavadas e escorridas, pimenta
do reino e alho a gosto, azeite para refogar e farinha de
mandioca.
Preparo: fatiar o alho e refogar com azeite até dourar. Colocar
as folhas picadas de nabo. Adicionar sal e pimenta e refogar a
gosto. Adicionar a farinha de mandioca e acertar o sal.
100
Fonte: Jacson Fracasso Jacques, André da Rocha/RS.
101
102
Micronutrientes
CÁLCIO
O cálcio é o maior íon divalente, extracelular. É o mineral mais
abundante do organismo humano. Desempenha funções vitais
importantes, estando a maior parte concentrada nos ossos e dentes,
sob a forma de fosfato de cálcio, encerrados numa matriz orgânica.
Todas as nossas células têm estoque de cálcio, magnésio e fosfato, o
restante encontra-se no sangue, fluido extracelular, nos músculos e
em outros tecidos. O corpo humano adulto contém aproximadamente
de 1.000g a 15.000g de cálcio, dos quais 99% são encontrados nos
ossos. Por esta razão, o cálcio é provavelmente o nutriente mais
estudado na área da saúde óssea. O organismo não produz este mineral
e, portanto, as necessidades devem ser atendidas através da
alimentação, principalmente quando ingerimos leite, queijo, hortaliças
de folhas verde escuras. (MENDÉZ, 2000).
FÓSFORO
O fósforo é essencial na utilização de muitas vitaminas do
complexo B. Está nos ossos e dentes, quase na proporção do cálcio.
Desempenha mais função no corpo humano do que qualquer outro
mineral. Um complexo de fosfato de cálcio promove rigidez aos ossos
e aos dentes, e cerca de 80% do fósforo do organismo está presente
nos tecidos do esqueleto. O fósforo desempenha papel importante no
metabolismo energético dos músculos, dos carboidratos, das proteínas,
das gorduras e do sistema nervoso. É oferecido ao organismo por meio
da dieta. O fósforo presente nos alimentos é uma mistura de fósforo
inorgânico e orgânico. (SILVA, 2006).
103
MAGNÉSIO
Está presente na clorofila, o pigmento verde das plantas. Isso que
torna os vegetais de folhas verdes as maiores fontes de magnésio nas
dietas, seguidas por legumes, produtos marinhos, nozes, cereais e
derivados do leite. O magnésio é um elemento essencial e em geral
participa de uma série de reações enzimáticas, especialmente no
metabolismo de açúcares. Está presente em todas as células e fluidos
orgânicos, em especial nos ossos e nos músculos do corpo humano. É
considerado um micronutriente importante na mineralização óssea,
na síntese de proteínas, na contração muscular, na transmissão de
impulsos nervosos. O magnésio exerce importante papel no controle
da excitabilidade neuromuscular, juntamente com o cálcio, sódio e
potássio. (CHAVES, 1978).
FERRO
O ferro é um elemento essencial para o homem. É um constituinte
da hemoglobina, mioglobina e de várias enzimas e hemoproteínas.
Estima-se que mais de 30% de ferro do organismo estejam estocados
na forma de ferritina e hemossiderina, no pâncreas, fígado e nos tecidos
moles. É encontrado em todas as células dos seres vivos, tanto vegetais
quanto animais. Exerce papel fundamental no metabolismo humano:
sem ele não ocorre a respiração celular. Suas principais funções
biológicas estão ligadas ao transporte de oxigênio, ao armazenamento
muscular de oxigênio e à produção oxidativa celular de energia, na
forma de adenosinas trifosfato (ATP). A deficiência de ferro promove
anemia, alterações de ferritina, redução da resistência e infecções.
(KRAUSE, 1998).
ZINCO
Depois do ferro, o zinco é o oligoelemento mais abundante no
organismo. É essencial para a atividade de mais de 200 enzimas
diferentes e contribui como agente estabilizador de estruturas
moleculares de constituintes citoplasmáticos. O que demonstra sua
importância para o funcionamento do metabolismo. Exerce papel
importante na formação dos ossos, imunidade celular, bem como em
uma variedade de fatores relacionados ao crescimento tecidual. Como
elemento essencial, o zinco deve ser obtido na dieta por meio dos
alimentos. Os principais sinais e sintomas da deficiência de zinco são:
retardo do crescimento, atraso na maturação sexual e esquelética,
diarreia e ainda suscetibilidade aumentada às infecções. Não existem
síndromes conhecidas de excesso de zinco proveniente de dieta. Uma
104
dieta rica em zinco diminui o risco de hemorragias, estimula o
crescimento e melhora a cicatrização das feridas. (COUSINS, 1997).
MANGANÊS
Nutricionalmente é um elemento muito importante em diversos
sistemas enzimáticos. Constitui uma parte da enzima arginase
relacionada com a formação da ureia. É essencial para o metabolismo
do colesterol, do crescimento corpóreo, da reprodução e do
metabolismo dos glicídios e lipídios. Existe no plasma uma proteína
transportadora para o manganês, atransmanganina. A toxicidade desse
elemento foi observada inicialmente em mineiros, como resultado de
sua absorção através do trato respiratório, após exposição prolongada
à poeira. A toxicidade em humanos é causada por danos irreversíveis
em neurotransmissores e manifestada por distúrbios neurológicos e
psicológicos. Os sintomas assemelham-se aos observados em
indivíduos acometidos por Doença de Parkinson. O excesso acumula-
se no fígado e no sistema nervoso central. (CHAVES, 1997).
COBRE
O cobre é também um constituinte de proteínas transportadoras
de oxigênio. Funciona na formação de hemocianinas – pigmentos
respiratórios. É amplamente distribuído em tecidos biológicos, onde é
encontrado na forma de complexos orgânicos. (ANGELIS, 1999). Está
diretamente envolvido no metabolismo do esqueleto, no sistema
imunológico e na prevenção de doenças cardiovasculares. Constitui a
tríade de maior importância nas discussões atuais no tocante à nutrição
humana. Uma variedade de sintomas tem sido associada à deficiência
de cobre em humanos. Como exemplo, citam-se: anemia hipocrômica,
hipopigmentação do cabelo e da pele, formação óssea anormal com
fragilidade esquelética e anormalidades vasculares. (OMS, 1998).
POTÁSSIO
É o terceiro elemento de origem mineral mais abundante no
organismo humano, apenas ultrapassado pelo cálcio e fósforo. O
potássio tem um papel importante no relaxamento muscular, para a
secreção de insulina através do pâncreas e para a conservação do
equilíbrio ácido/base. Em caso de deficiência, pode causar problemas
no rítimo cardíaco e debilidade muscular. Na hipertensão arterial, há
um desequilíbrio entre o sódio e potássio, com o aumento do sódio. É
necessário compensar com um aumento de potássio, para manter o
equilíbrio entre estes minerais em todos os líquidos do corpo. Também
105
existe a necessidade de aumentar o consumo desse mineral em casos
de vômitos e diarreias intensas. (SILVA, 2006).
SÓDIO
O sódio sob a forma ionizada é um dos principais reguladores da
pressão osmótica no sangue, plasma, nos fluidos intercelulares, e do
equilíbrio ácido/base. O sal de cozinha é a principal fonte, e em
quantidades médias em produtos lácteos, frutas, cereais, nozes, carnes,
peixes, aves e vegetais. (SILVA, 2006). De acordo com a Organização
Mundial da Saúde a recomendação de consumo de sódio para um
adulto é de 2.000mg por dia ou o equivalente a 5g de sal de cozinha.
O consumo excessivo de sódio é um dos principais fatores de risco
para hipertensão arterial.
COMPOSTOS ANTIOXIDANTES
O meio primário de promover saúde e prevenir doenças numa
população está no suprimento de alimento saudável e nas boas
condições de nutrição que isso acarreta.
Muitas vitaminas, minerais e outras substâncias químicas,
encontradas nos alimentos, protegem contra o câncer, através da
produção de enzimas que ajudam a bloquear a ação dos cancerígenos.
Agem de forma a desativar os compostos que estimulam o
desenvolvimento do câncer, ou mediar a cadeia de eventos que produz
resposta inflamatória que desencadeia algumas doenças. Alguns são
antioxidantes que evitam a formação de radicais livres, outros ajudam
na ação efetiva do sistema imune, proporcionando condições de defesa
ao nosso organismo contra os agressores. (NAPPI, 2006).
Esses alimentos são conhecidos como medicamentos naturais,
medicinais, funcionais ou nutracêuticos e possuem a capacidade de
agir como medicamentos. São nutrientes farmacologicamente ativos.
Considera-se que haja cerca de cem componentes alimentares que
possuem a capacidade de exercer essa proteção. Como exemplo:
antioxidantes, bioflavonoides, carotenoides, B-caroteno, catequinas,
cumarinas, indóis, ácido elágico, fibras, genisteina, ácidos graxos
ômega-3, limoneno, isoflavonas, quinonas, liganas, sulfito, vitaminas
e minerais. (SILVA, 2006).
106
COMPOSTOS FENÓLICOS
Os compostos fenólicos e polifenólicos constituem um amplo
grupo de substâncias químicas considerados metabólitos secundários
das plantas, com diferentes estruturas químicas e atividades, englobam
mais de oito mil compostos distintos.
A atividade antioxidante dos compostos fenólicos é importante
desde o ponto de vista tecnológico, até nutricional. Assim, compostos
fenólicos intervêm como antioxidantes naturais do alimento, e a
obtenção ou preparação de alimentos, com um alto conteúdo destes
compostos, supõe uma redução na utilização de aditivos antioxidantes,
resultando em alimentos mais saudáveis, que podem ser inclusos na
classe dos alimentos funcionais. Entre os compostos fenólicos com
uma reconhecida atividade antioxidante destacam-se os flavonoides,
os ácidos fenólicos (principalmente hidroxicinâmico, hidroxibenzoico,
cafeíco, clorogênico), taninos, calconas e cumarinas, os quais
constituem a fração polifenólica em grande diversidade de alimentos.
(MARTINEZ-VALVERDE, 2000).
107
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