História Da Música

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História da Música

História da Música

Origens.

Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrados


testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de
danças acompanhadas por música. A cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica
vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos,
cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se assentaram
posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O antigo Egito, cuja origem agrícola se
evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas
classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical.

Na Ásia -- onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o budismo, o xintoísmo, o


islamismo etc. foi determinante em todos os aspectos da cultura -- os principais focos de
propagação musical foram as civilizações chinesa, do terceiro milênio antes da era cristã, e
indiana.

O Ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem conhecido o papel
preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das
sociedades celtas pré-romanas.

A tradição musical da Anatólia, porém, penetrou na Europa através da cultura grega, cuja
elaborada teoria musical constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental,
bastante diversa da do Extremo Oriente.

A música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a chinesa e a japonesa


em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações de tribos asiáticas e esquimós
através do estreito de Bering, em tempos remotos. Finalmente, a cultura musical africana não-
árabe peculiariza-se por complexos padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento
equivalente na melodia e na harmonia.

Ao redor 500 D.C. a civilização ocidental começou a emergir do período conhecido como " A
Idade Escura, " . Durante os próximos 10 séculos, a Igreja católica recentemente emergida
dominaria a Europa, enquanto administrando justiça, instigando " as Cruzadas Santas " contra
o Leste, estabelecendo Universidades, e geralmente ditando o destino da música, arte e
literatura. Dessa forma classificou a música conhecida como canto gregoriano que era a
música aprovada pela Igreja. Muito posterior, a Universidade de Notre em Paris viu a criação
de um tipo novo de música chamada organum. Foi cantada a música secular por toda parte na
Europa pelos trovadores e trouvères de França. E foi durante a Idade Media que a cultura
ocidental viu a chegada do primeiro grande nome em música, o de Guillaume Machaut.

Diante do exposto, podemos dividir a história da música em períodos distintos, cada qual
identificado por um estilo. É claro que um estilo musical não se faz da noite para o dia. É um
processo lento e gradual, sempre com os estilos sobrepondo-se uns aos outros. Mas, para
efeito de classificação, costuma-se dividir a História da Música do Ocidente em seis grandes
períodos:

Música Medieval até cerca de 1450


Música Renascentista 1451 - 1600
Música Barroca 1601 - 1750
Música Clássica 1751 - 1810
Música Romántica 1811 - 1900
Música Moderna - 1901 em diante

Música Medieval
Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral, até que se inventou um
sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O
monge italiano Guido d’Arezzo ( 995 -1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O
sistema é usado até hoje no canto gregoriano.

A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido
d’Arezzo e encontra-se num hino ao padroeiro dos músicos, São João Batista:

Ut queant laxit (Com o passar do tempo o Ut foi substituido pelo Do .


Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solvi polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes

O tipo de música mais antigo que conhecemos consiste em uma única linha melódica cantada,
sem qualquer acompanhamento. Este estilo é o chamado Cantochão ou Canto Gregoriano.
Com o passar do tempo acrescentou-se outras vozes ao cantochão, criando-se as primeiras
composições em estilo coral.

Além do Cantochão, cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças e
canções. Durante os séculos XII e XIII houve intensa produção de obras em forma de canção,
composta pelos Trovadores, poetas e músicos do sul da França.

As danças eram muito populares em festas e feiras e podiam ser tocadas por dois
instrumentos, como um grupo mais numeroso. Os instrumentos que acompanhavam estas
danças incluíam: a viela (antepassado da família do violino), o alaúde, flautas doces de vários
tamanhos, gaitas de foles, o trompete reto medieval, instrumentos de percussão ( triângulos,
sinos, tambores, etc.).

Principais Compositores Medievais

Perotin - século xii

Leonen - século xii

Guido d’Arezzo 995/ 1050

Philippe de Vitry 1290 - 1361

Guillaume de Machaut - 1300/ 1377

John Dunstable - 1385/ 1453


Música Renascentista

O período da Renascença se caracterizou, na História da Europa Ocidental, sobretudo pelo


enorme interesse ao saber e à cultura, particularmente a muitas idéias dos antigos gregos e
romanos.

Foi também uma época de grandes descobertas e explorações, em que Vasco da Gama,
Colombo, Cabral e outros exploradores estavam fazendo suas viagens, enquanto notáveis
avanços se processavam na Ciência e Astronomia.

Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana ( música
não religiosa), inclusive em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para
acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos
para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem
acompanhamento de instrumentos.

A música renascentista é de estilo polifônico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou


cantadas ao mesmo tempo.

MÚSICA VOCAL

Na Basílica de São Marcos, em Veneza, havia dois grandes órgãos e duas galerias para coro,
situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos compositores a idéia de compor peças
para mais de um coro, chamadas policorais. Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida
pelo coro da direita e vice versa. Algumas das peças mais impressionantes são as de Giovani
Gabrielli ( 1555 - 1612), que escreveu corais para dois, três ou até mais grupos.

Os Motetos eram peças escritas para no mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas
igrejas. Os Madrigais eram canções populares escritas para várias vozes e que se
caracterizam-se por não ter refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram
a ser cantados nos lares de todas as famílias apaixonadas por música.

MÚSICA INSTRUMENTAL

Até o começo do século XVI, os compositores usavam os instrumentos apenas para


acompanhar o canto. Contudo, durante o século XVI, os compositores passaram a ter cada vez
mais interesse em escrever música somente para instrumentos.

Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado,
que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses
escreveu peças para o virginal. No Renascimento surgiram os primeiros álbuns de música, só
para instrumentos de teclados.

Muitos instrumentos, como as charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e


cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por aperfeiçoamentos.
Principais compositores renascentistas

William Byrd - 1542/ 1623

Josquin des Préz - 1440/1521

Palestrina - 1525/ 1594

Giovanni. Gabriel - 1555/ 1612

Cláudio Monteverdi - 1567/ 1643

Música barroca
A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou jóia no
formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século
XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado
pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e
do oratório até a morte de J. S. Bach.

A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos


ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.

MÚSICA VOCAL

Orfeu, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607 é a primeira grande ópera.
Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de
Montiverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados, inclusive com violinos,
que começavam a tomar lugar das violas.

Alessandro Scarlatti (1660-1725) foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França
os principais compositores de óperas foram Lully (1632-1687) e Rameau ( 1683-1764) .

Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante forma de música vocal
barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias tiradas da Bíblia. Com o passar do tempo
os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais
famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século
XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias .

As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas missas.

MÚSICA INSTRUMENTAL

Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música
vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para
designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas
no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez
com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a
ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas,
fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.
Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como
contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram
criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o concerto.

Principais compositores Barrocos

A Corelli - 1653/ 1713

A Scarlatti - 1660/ 1755

A Vivaldi - 1678/ 1741

D Scarlatti - 1685/ 1757

Henry Purcell - 1659/1695

George Philipp Telemann - 1681/1767

J. S. Bach - 1685/ 1750

J. F. Haendel - 1685/ 1759

Jean-Philippe Rameau - 1683/ 1764

José Antônio Carlos Seixas - 1704/ 1742

Música clássica

O termo ‘Clássico’, em música, é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas, as


vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas
grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’.

Para o musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música
composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn e Mozart, bem como as
composições iniciais de Beethoven.

A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que, depois de fornecer música
para fundo de jantares e conversas, ia jantar na cozinha com os demais empregados da casa.
Para agradar seus patrões, precisava seguir as tradições musicais. Em sua obra respeitava e
refletia as emoções da corte. A imaginação criadora não seria bem vinda se representasse a
quebra das estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu suas obrigações. Mozart
não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel à seus
princípios. As cortes o relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um mendigo.
Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado
como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.

MÚSICA INSTRUMENTAL

A Música Clássica mostra-se refinada e elegante e tende a ser mais leve, menos complicada
que a barroca. Os compositores procuram realçar a beleza e a graça das melodias. A
Orquestra está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e
acrescentaram mais instrumentos de sopro.

Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior importância que a vocal.
Nesta época criou-se a Sonata. É uma obra com vários movimentos para um ou mais
instrumentos.

A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. Seu número de movimentos passam a
ser quatro: rápido - lento - Minueto - muito rápido. Haydn, Mozart e Beethoven foram os
maiores compositores de sinfonias do Classicismo.

O Concerto consiste em uma composição para um instrumento solista contra a massa


orquestral. Tem três movimentos: rápido - lento - rápido.

Muitas obras foram escritas para o pianoforte, em geral chamado piano para abreviar.
Bartolomeu Cristfori, construtor de cravos italiano, por volta de 1700 já havia concluído a
fabricação de pelo menos um destes instrumentos. Enquanto as cordas do cravo são tangidas
por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser
variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder
de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.

No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros modelos eram muito
precários. Mas, no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo
piano.

Principais compositores Clássicos

P. E. Bach 1714 - 1788

Gluck 1714 - 1787

Hayden 1732 - 1809

W. A. Mozart 1756 - 1791

Van Beethoven 1770 - 1827

Joaquim A. de Mesquita -1746/1805

Padre José Maurício


N. Garcia1767/1830

Antonio Soler Ramos - 1729/1783

Muzio Clemente- 1729/1783

Música romântica
Os compositores clássicos tinham por objetivo atingir o equilíbrio entre a estrutura formal e a
expressividade. Os românticos vieram desequilibrar tudo. Eles buscavam maior liberdade de
forma, a expressão mais intensa e vigorosa das emoções, freqüentemente revelando seus
pensamentos mais profundos, inclusive suas dores. Muitos compositores românticos eram
ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente
com escritores e pintores. Não raro uma composição romântica tinha como fonte de inspiração
um quadro visto ou um livro lido pelo compositor.

Dentre as muitas idéias que exerceram enorme fascínio sobre os compositores românticos
temos: terras exóticas e o passado distante, os sonhos, a noite e o luar, os rios, os lagos e as
florestas, as tristezas do amor, lendas e contos de fadas, mistério, a magia e o sobrenatural. As
melodias tornam-se apaixonadas, semelhantes à canção. As harmonias tornam-se mais ricas,
com maior emprego de dissonâncias.

Durante o Romantismo houve um rico florescimento da canção, principalmente do Lied


( ‘canção’ em alemão) para piano e canto. O primeiro grande compositor de Lieder ( plural de
Lied ) foi Schubert .

As óperas mais famosas hoje em dia são as românticas. Os grandes compositores de óperas
do Romantismo foram os italianos Verdi e Rossini e na Alemanha, Wagner. No Brasil, destaca-
se Antônio Carlos Gomes com suas óperas O Guarani, Fosca, O Escravo, etc.

A orquestra cresceu não só em tamanho, mas como em abrangência. A seção dos metais
ganhou maior importância. Na seção das madeiras adicionou-se o flautim, o clarone, o corne
inglês e o contrafagote. Os instrumentos de percussão ficaram mais variados.

O Concerto romântico usava grandes orquestras; e os compositores, agora sob o desafio da


habilidade técnica dos virtuoses, tornavam a parte do solo cada vez mais difíceis.

Até a metade do século XIX, toda a música fora dominada pelas influências alemãs. Foi
quando compositores de outros países, principalmente os russos, passaram a ter a
necessidade de criar a sua música. Inspiravam-se nas músicas folclóricas e lendas de seus
países. É o chamado Nacionalismo Musical.

No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. Quase todos os compositores
românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes foram: Schubert, Mendelssohn,
Chopin, Schumann, Liszt e Brahms. Embora em meio às obras destes compositores se
encontrem sonatas, a preferência era para peças curtas e de forma mais livre.

Havia uma grande variedade, entre elas as danças como as valsas, as polonaises e as
mazurcas , peças breves como o romance, a canção sem palavras, o prelúdio, o noturno, a
balada e o improviso.

Outro tipo de composição foi o Étude (Estudo), cujo objetivo era o aprimoramento técnico do
instrumentista. Com efeito, durante esta época houve um grande avanço nesse sentido,
favorecendo a figura do Virtuose : músico de concerto, dotado de uma extraordinária técnica.
Virtuoses como o violinista Paganini e o pianista Liszt eram admirados por platéias
assombradas.
Principais compositores Românticos

Gustav Mahler - 1860/1911

Moritz Moszkowki - 1854/1925

Geuseppe Verdi - 1813/1901

Sergei V. Rachmaninov - 1873/1943

Louis Hector Berlioz - 1803/1869

F.Schubert 1797 - 1828

F. Mendelssohn 1809 - 1847

F. Chopin 1810 - 1849

R. Schumann 1810 - 1856

F.Liszt 1811 - 1886

R. Wagner 1813 - 1883

J. Brahms 1838 - 1897

Tchaikovsky 1840 - 1893

Música moderna

A história da música no século XX constitui uma série de tentativas e experiências que levaram
a uma série de novas tendências, técnicas e, em certos casos, também a criação de novos
sons, tudo contribuindo para que seja um dos períodos mais empolgantes da história da
música.

Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único e mesmo estilo,
comum a todos os compositores da época, no século XX ela se mostra como uma mistura
complexa de muitas tendências. A maioria das tendências compartilham uma coisa em comum:
uma reação contra o estilo romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos
descrevessem a música do século XX com "anti-romântica". Dentre as tendências e técnicas
de composição mais importantes da música do século XX encontram-se:

Impressionismo Nacionalismo do Séc. XX Expressionismo


Música Concreta Serialismo Música Eletrônica
Influências do Jazz Neoclassicismo Música Aleatória
Atonalidade etc.
No entanto, se investigarmos melhor estas composições, encontraremos uma série de
características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como sendo do século XX.
Por exemplo:

Melodias: São curtas e fragmentadas, angulosas, em lugar das longas sonoridades


românticas. Em algumas peças, a melodia pode ser inexistente.

Ritmos: Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego dos sincopados; métricas inusitadas,
como compassos de cinco e sete tempos; mudança de métrica de um compasso para outro,
uso de vários ritmos diferentes ao mesmo tempo.

Timbres: A maior preocupação com os timbres leva a inclusão de sons estranhos, intrigantes e
exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; uso mais enfático da seção de percussão;
sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos; sons inteiramente novos,
provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas.

Compositores do século XX
Igor Stravinsky - 1882/1971

Cláudio Santoro - 1919/1989

Sergei Prokofiev- 1891/1953

Marlo Nobre de Almeida - 1939/

Francisco Mignone - 1897/1986

Edino Krieger

Cézar Guerra Peixe - 1914/1993

Radamés Gnatalli - 1906/1988

Alberto Evaristo Ginatera - 1919/1983

Oscar Lorenzo Fernandez - 1897/1948

C. Debussy 1862 - 1918

Schoenberg 1874 - 1951

M. Ravel 1875 - 1937

B. Bartók 1881 - 1945

A. Berg 1885 - 1945

H. Villa- Lobos 1887 - 1959

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