Lei Dos Gases
Lei Dos Gases
Lei Dos Gases
1. Introdução
Objectivos:
2. Fundamento Teórico
PV = kT . (1)
kT = nRTT, (2)
A lei de Charles, proposta pelo físico e químico francês Jacques Alexandre César
Charles apresenta a transformação isométrica ou isocórica dos gases perfeitos, ou seja, o
volume dos gases é constante e quanto a pressão e a temperatura são directamente
proporcionais. A partir disso a fórmula que expressa a lei de Charles:
𝑃
P = K.T ou K = 𝑇
p = kvT (3)
KV = nRV/V (4)
f (P,V,T) = 0, (5)
Para os gases reais a equação (5) é geralmente bastante complexa, no entanto, para os
gases ideais as grandezas, P,T e V, como já vimos, estão relacionadas de forma bastante
mais simples. Experimentalmente verificou-se que RT=RP=RV=R (ver equações (2),
(4)). Sendo assim, as leis de Boyle-Mariotte, de Charles bem como as de Gay-Lussac
que não é objecto de nosso experimento, podem ser combinadas numa só equação,
PV = nRT, (6)
Pode se ver que a equação de estado é resultado das leis empíricas, pois, por exemplo,
se p1/v e pT, então pT/v ou p = C T/v. Por tanto:
pv
= C, (7)
T
pV
Por tanto, o valor seria precisamente o valor da constante universal dos gases. Nas
T
pV p0 V0
= =R (9)
T T0
v v
dv dT dp (10)
T p ,n p T ,n
p p
dp dT dv
T v ,n v T ,n (11)
Casos especiais
a) p = constante
v
dv dT
T p,n (12)
Já que essa derivada parcial depende das condições iniciais para caracterizar a variação
de volume em função da temperatura é costume normalizar a mesma dividendo pelo
volume do gás a 0 0C (273,15 K), que vamos chamar v0 (não confundir com o valor V0
que aparece na equação (3)). Define-se assim o “coeficiente de expansão térmica” dado
por:
1 v
0
v0 T p ,n (13) 4
conta a equação de estado, pv = nRT, num gráfico de volume versus temperatura com
pressão constante, devemos obter uma linha recta (Lei de Gay-Lussac). O valor v0 pode
ser obtido nesse mesmo gráfico, extrapolando para o valor da temperatura T= 273,15 K.
b) v = constante:
p
dp dT
T v,n (14)
1 p
0
p0 T v ,n (15)
c) T = constante
v
dv dp
p T ,n
estado. Porem, é fácil comprovar que o parâmetro 0 pode ser obtido, para condições
de pressão e temperatura dadas, a partir dos outros dois mediante a relação:
1 0
0
p0 0 (16)
aquecimento.
4. Procedimento Experimental
5. Resultados e Discussão
980
960
Pressão
940
920
900
880
860
840
48 50 52 54 56 58 60 62
Volume
Como pode ser visto a partir da tabela 1 os valores de pressão foram diminuindo a
medida que o volume foi sendo aumentado o que resulta numa proporcionalidade
inversa, esse comportamento pode ser melhor ilustrado no gráfico 1, isso deve-se ao
facto de que quanto maior for o volume disponível as moléculas têm mais espaço livre
para percorrer e, portanto, a frequência dos choques com as paredes do recipiente
diminui. Sendo assim, a pressão será menor.
940
920
900
880
860
840 10
0.0165 0.017 0.0175 0.018 0.0185 0.019 0.0195 0.02 0.0205
1/V
y = 48822 x + 69,643
O declive desta recta, a, é 48822 que é igual ao produto nRT, como serão calculados
outros valores de n para diferenciação este será n1 logo teremos: a = n1RT (18)
𝒂
Isolando n1 na equação 18 obtemos: n1 = , sendo R= 8,3144, logo o valor de n1
𝑹𝑻
será:
(pV/T)média
O valor de (pV/T)média = n2R; isolando-se n2 temos: n2 =
𝑅
б = |n1 - n2|
11
1160
1140
1120
Pressão
1100
1080
1060
1040
1020
295 300 305 310 315 320 325 330 335 340 345
Temperatura
y = 3,3980x + 118,06
nR
O declive da recta, a, é 3,3980 hPa/K que é igual a , isolando-se n temos:
V
2 a .v 3,3980.50.10−4
a = 3,3980.10 Pa/K n3 = = = 0,00204 mol
R 8,3144
V = 50 ml = 50.10-6 m3
𝐽
R = 8,3144𝑚𝑜𝑙.𝐾
𝑎 3,3980
βₒ = = = 0,003248
𝑝ₒ′ 1046,2
Pelo facto de não ter sido realizado o estudo da Lei de Gay-Lussac, não serão calculados
os valores dos coeficientes de expansão térmica e de compressibilidade cúbica.
13
6. Conclusão
Depois de termos feito uma análise sobre a experiencia realizada, concluímos que o gás
é constituído por pequenas partículas que movimentam-se desordenadamente em várias
direcções e sentido. Podemos concluir também que o estado de um gás é caracterizado
baseando em três parâmetros pressão, temperatura e volume que recebem o nome de
variáveis de um gás.
Podemos ainda concluir que a lei geral dos gases permite-nos comparar os estados
iniciais e finais em uma transformação. Podemos observar que a relação existente entre
a pressão e volume numa quantidade fixa de gás é de proporcionalidade inversa como
foi observado na experiência de Boyle-Mariotte. Já a relação entre a temperatura e a
pressão é de proporcionalidade directa como foi verificado na experiência de Charles.
14
7. Referencias Bibliográficas
3. HALLIDAY, D.RESNIK, R., WALKER, J.;- Física, Volume I, LTC- Livros técnicos e
científicos. Editora A.A, Rio de Janeiro, 2007.
4. Tipler, P. Mosca, G. Física. 5. Ed., Vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 2006, cap 8
15