6 - Cap.3 SAPATAS 09 05 18
6 - Cap.3 SAPATAS 09 05 18
6 - Cap.3 SAPATAS 09 05 18
1A
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
3.1. DEFINIÇÕES
Fundações superficiais são fundações cuja profundidade Zf é menor ou igual
uma e meia a duas vezes a sua menor dimensão e não são capazes de transferir carga
por atrito lateral. Alguns autores consideram:
Zf 1,5B Outros Zf 2B
obs.4 Sempre que possível concretar contra barranco e compactar o fundo da cava.
Sapatas
Blocos de Fundações
Tubulões Curtos
Radiers
Fig. 3.1.2 Duas obras de fundações por sapatas que poderiam dispensar as formas
3.2ª Cap. 3 Sapatas
3.1.1 SAPATAS
Por serem flexíveis, devem ser armadas e o concreto deve ser estrutural.
fck = 25 MPa fcd ≈ 20 MPa
B b
B a
QUADRADA RETANGULAR
b B1 B2
CIRCULAR TRAPEZOIDAL
B
b
PENTAGONAL a
OVAL – FALSA ELIPSE
Cap. 3 Sapatas . 3.3A
ISOLADA
Fig. 3.1.4 Detalhe da armação e forma
de sapatas isoladas
b
As sapatas são associadas quando
recebem a carga de dois pilares a
(podendo ser iguais ou não) ASSOCIADA
step . 4 Aplica-se uma camada de 5cm de concreto magro (baixo teor de cimento).
obs. 1: A recompactação deve ser feita em camadas não superiores a 20 cm e pelo menos
até o nível do terreno natural.
obs. 2: A má compactação do aterro da sapata gera uma zona porosa que poderá provocar o
afundamento da laje de piso e no futuro pode saturar por umidificação gerando o colapso do
terreno de apoio da base.
Cap. 3 Sapatas . 3.5A
3.1.4 ESTAPATAS
3.1.5 ESTACAS T
3.1.6 SAPATAS ESTAQUEADAS
Racionais Paramétricos
São aqueles que utilizam teorias clássicas, tais como a de Terzaghi, Balla,
Brinch Hansen e Vesić, adicionadas a parâmetros do solo (c, e ) obtidos em ensaios
laboratoriais.
3.6ª Cap. 3 Sapatas
Paramétricos
Tensão de Ruptura
r (qr) Tensão que leva o solo a ruptura cujo o valor está intimamente ligada a
magnitude da deformação na ruptura.
Tensão Admissível
a (qa) Tensão admissível, e ou de projeto, é aquela que não leva a ruptura do solo
e produz somente recalques que a estrutura é capaz de suportar
(β ≤ 1/1000, FRISC ≤ 2)
PONTOS a PONDERAR
Por esta razão apresentaremos algumas fórmulas simples, que poderão servir
como importantes referências durante o desenvolvimento dos cálculos.
a. Solo Resistente
Um solo é considerado resistente quando o NSPT é maior que 20. O ideal seria
maior que 25; tolera-se até 10 em certos casos, lembrando-se que poderá não ocorrer a
ruptura, mas poderá produzir recalques indesejáveis a longo prazo.
obs. 1. Se dentro do bulbo de pressão de interesse, < 0,2 ocorrer camadas moles, ou
o
quando esta camada estiver a uma profundidade menor que 4B abaixo da base sendo B
o diâmetro ou menor lado da sapata, recomenda-se utilizar fundações profundas
implantadas abaixo da camada mole.
obs. 2. Em condições especiais pode-se escavar abaixo do lençol freático utilizando bombas
submersíveis. Este procedimento encarece a execução das fundações. Cuidados
especiais devem ser tomados no sentido de se retirar todo o solo amolecido.
obs. 4. Pode-se escavar em areia pura, escorando-se, entretanto a cava das fundações, para
garantir a estabilidade da cava.
3.8ª Cap. 3 Sapatas
Pontos a ponderar
MÉTODO 01: Recomendações da Norma Brasileira NBR 6122 (1995) - Tab 3.4.1
*Os experimentos de Vesić e de Beer (1958), pag. 1.13, analisados por Jumikis (1969, 1971),
mostram claramente que espessura da zona de plastificação ZP gira em torno de 1,5B
Pontos a ponderar
Condicionantes
obs.1: A NBR 6122 limita a aplicação da Tab 3.4.1 para cargas nos pilares de até 300t = 3000 kN
obs.2: No caso de calcário ou de qualquer outra rocha cáustica, devem ser feitos estudos especiais
devido a ocorrência de cavernas e vesículas
obs.3: Para rochas alteradas, ou em decomposição, deve-se levar em conta a natureza da rocha matriz
e seu grau de decomposição ou alteração.
Tab. 3.4.1 Pressões Básicas (admissíveis) NBR 6122:1996 SPT = N72 Brasil
MPa Kg/cm2
CLASSE DESCRIÇÃO
a a
1 Rocha sã, maciça, sem laminações
ou sinais de decomposição 3,0 30
2 Rochas estratificadas, com pequenas fissuras 1,5 15
3 Rochas alteradas ou em decomposição (Saprólito) Ver nota (3)
4 Solo granular concrecionado, conglomerado 1,0 10
5 Solo pedregulhoso Compacto a Muito Compacto 0,6 6,0
6 Solo pedregulhoso Fofo 0,3 3,0
Areias
7 Areia muito Compacta 0,5 5,0
8 Areia Compacta 0,4 4,0
9 Areia Mediamente Compacta 0,2 2,0
Argilas
10 Argila Dura 0,3 3,0
11 Argila Rija 0,2 2,0
12 Argila Média 0,1 1,0
Siltes
13 Silte Duro (muito compacto) 0,3 3,0
14 Silte Rijo (compacto) 0,2 2,0
15 Silte Médio (compacto) 0,1 1,0
obs. 4: Os valores da Tab. 3.4.1, válidos para sapatas com largura de 2m, devem ser modificados
em função das dimensões e da profundidade das fundações conforme descrito em 6.2.2.5,
6.2.2.6 e 6.2.2.7, da Norma Brasileira
Cap. 3 Sapatas . 3.11A
Berberian (2011) amplia por interpolação a Tab. 3.4.1, incluindo a faixa de valores
do NSPT, visando torná-la mais didática favorecendo a sua utilização por aqueles ainda
não muito familiarizadas com este assunto. Ver Tab 3.4.2
Valor médio do SPT (N72): Berberian recomenda utilizar o NSPT brasileiro médio
dentro da zona de plastificação com espessura abaixo da base no entorno de 1,5 vezes
o diâmetro ou o menor lado da base B. Considerando-se que as amostragens do NSPT
se faz de metro em metro, não tem sentido analítico adotar-se camadas com
espessuras menores do que o metro inteiro. Apesar de adotar-se no projeto metros
inteiros, deve-se embutir pelo menos o rodapé (20cm) dentro da camada firme.
Se tivermos, por exemplo, uma sapata com largura B = 3,0m assente a uma
profundidade Zf = 2,0 a espessura da camada onde será obtido o SPT médio terá 4,5m,
ou seja, de 2,0 m a 6,5 m.
a = NSPT/ KNB
3.12ª Cap. 3 Sapatas
a = a(TAB) + 0 0 = h
Para aumentar a precisão na utilização destas tabelas, recomenda-se aferi-las
para cada região geológica, adicionando-se a elas valores típicos para terrenos locais.
Todos estes métodos consideram a ruptura no modo generalizado
(NSPT > 15), portanto, deve-se levar em conta este fato ao compará-los com resultados
teóricos.
Condicionantes
1. NSPT ≤ 50
2. O autor não recomenda implantar sapata em areia com menos de 15 golpes
no NSPT e menos de 20 golpes em argilas. Abaixo destes valores é preciso
consultar a experiência local para obras semelhantes, após vários anos
submetida a carga plena.
3. Na capacidade de carga admissível já se considerou um fator de segurança
FS =3,0 aplicado ao valor da tensão de ruptura - ELU (estado de limite último).
4. N72médio, SPT médio e a média dos N72 nas camadas dentro da zona de
plastificação, cuja espessura é aproximadamente igual a 1,5 a 2,0 vezes a
menor dimensão B ou diâmetro da base. Não se dispondo da dimensão da
base, pode-se inicialmente estima-la conforme recomendado da NBR 6122.
Vale lembrar que a sondagem é medida de metro em metro. Valores
fracionados deverão ser arredondados para menor.
Cap. 3 Sapatas . 3.17A
Tab. 3.4.3 Pressões Admissíveis para Sapatas DIN 1054 N60 = 1,2 N72
a
Característica do Terreno kg/cm2
Pontos a ponderar
Coeficiente KBASE de acordo com o tipo de solo e o SPT – Berberian (2015) 1/3
Class. SPT (N72 Brasileiro)
SOLO
Berb. 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Areia ( Sand ) S 5,21 5,21 5,21 5,21 5,01 5,16 5,28 5,39 5,89 5,96 6,03 6,09
Areia Mto Pco.. Siltosa S3M 5,38 5,38 5,38 5,38 5,38 5,38 5,38 5,38 5,91 5,91 5,91 5,91
Areia Pco.. Siltosa S4M 5,32 5,57 5,44 5,44 5,44 5,44 5,46 5,57 5,67 5,25 5,00 5,04
Areia Siltosa S5M 4,40 5,01 5,24 5,43 5,59 5,73 5,84 5,47 5,47 5,47 5,47 5,47
Areia Mto Siltosa S6M 5,24 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,00 5,05 5,09
Areia Mto Pco.. Argilosa S3C 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,43 5,84 5,84 5,84
Areia Pco.. Argilosa S4C 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,12 5,15
Areia Argilosa S5C 5,29 5,14 5,34 5,49 5,62 5,73 5,53 5,14 5,24 5,34 5,12 5,21
Areia Muito Argilosa S6C 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 4,99 5,03 5,06
Silte ( Mó ) M 5,45 5,71 5,63 5,63 5,63 5,63 5,59 5,71 5,82 5,92 6,00 5,63
Silte Muito Pco.. Arenoso M3S 5,00 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,60 4,67 4,74 4,80 4,86
Silte Pco. Arenoso M4S 5,00 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,60 4,67 4,74 4,80 4,86
Silte Arenoso M5S 4,10 4,40 4,64 4,84 5,01 4,62 4,62 4,62 4,62 4,35 4,40 4,45
Silte Muito Arenoso M6S 5,00 5,28 5,28 5,28 5,28 5,28 4,50 4,58 4,65 4,72 4,78 4,83
Silte Mto Pco.. Argiloso M3C 5,34 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,18 5,22
Silte Pco. Argiloso M4C 5,34 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,18 5,22
Silte Argiloso M5C 5,20 5,62 5,77 5,53 5,53 5,53 5,52 5,62 5,70 5,77 5,84 5,53
Silte Muito Argiloso M6C 5,34 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,18 5,22
Argila ( Clay ) C 5,53 5,82 5,89 5,65 5,60 5,57 5,53 5,59 5,64 5,69 5,72 5,45
Argila Mto Pco. Arenosa C3S 5,00 5,00 5,00 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 4,89 4,94 4,99 5,04
Argila Pco. Arenosa C4S 5,00 5,00 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 4,83 4,89 4,93 4,98
Argila Arenosa C5S 4,29 4,85 5,07 5,24 5,39 5,51 4,40 4,54 4,66 4,77 4,88 4,98
Argila Mto Arenosa C6S 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 4,70 4,75 4,80 4,83 4,89
Argila Mto Pco. Siltosa C3M 5,34 5,46 5,37 5,30 5,25 5,22 5,18 5,16 4,78 4,81 4,84 4,86
Argila Pco. Siltosa C4M 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 4,60 4,66 4,71 4,75 4,79
Argila Siltosa C5M 4,29 4,62 5,16 5,34 5,49 5,62 4,46 4,60 4,72 4,84 4,95 5,05
Argila Mto Siltosa C6M 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 4,70 4,75 4,80 4,85 4,89
Obs 1.: Quando na classificação utilizada, não for informado a intensidade da mistura
(3 muito pouco, 4 pouco, 5 mediamente, 6 muito e 7 demasiadamente) utiliza-se então
o valor médio, 5. ex: CS → C5S
Cap. 3 Sapatas . 3.19A
Coeficiente KBASE de acordo com o tipo de solo e o SPT – Berberian (2015) 2/3
Class. SPT (N72 Brasileiro)
SOLO
Berb. 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Areia ( Sand ) S 6,15 5,75 5,05 5,51 5,61 5,70 5,78 5,86 5,94 6,01 6,08 6,94
Areia Mto Pco. Siltosa S3M 5,91 5,91 5,67 5,74 5,80 5,86 5,91 5,96 6,01 6,05 6,44 6,50
Areia Pco. Siltosa S4M 5,13 5,22 5,30 5,59 5,69 5,79 5,88 5,97 5,66 5,71 5,76 5,80
Areia Siltosa S5M 5,47 5,24 5,49 5,60 5,71 5,81 5,90 5,99 6,07 6,15 5,78 5,82
Areia Mto Siltosa S6M 5,19 5,28 5,36 5,43 5,50 5,56 5,62 5,68 5,73 5,78 5,83 5,87
Areia Mto Pco. Argilosa S3C 5,84 5,60 5,66 5,72 5,77 5,81 5,86 5,90 5,93 5,97 6,00 6,03
Areia Pco. Argilosa S4C 5,23 5,30 5,37 5,43 5,48 5,53 5,58 5,62 5,66 5,70 5,74 5,77
Areia Argilosa S5C 5,32 5,43 5,53 5,63 5,71 5,80 5,87 5,94 5,70 5,73 5,77 5,81
Areia Mto Argilosa S6C 5,14 5,21 5,27 5,33 5,38 5,43 5,47 5,52 5,55 5,59 5,63 5,66
Silte ( Mó ) M 5,26 5,34 5,43 5,70 5,81 5,91 6,01 6,10 6,19 6,27 6,35 5,96
Silte Mto Pco. Arenoso M3S 4,97 5,08 5,18 5,27 5,36 5,44 5,52 5,59 5,66 5,72 5,78 5,84
Silte Pco. Arenoso M4S 4,97 5,08 5,18 5,27 5,36 5,44 5,52 5,59 5,66 5,72 5,78 5,84
Silte Arenoso M5S 4,90 4,63 5,04 5,15 5,26 5,37 5,47 5,05 5,64 5,73 5,82 5,91
Silte Mto Arenoso M6S 4,95 5,05 5,15 5,24 5,33 5,41 5,48 5,56 5,62 5,69 5,75 5,80
Silte Mto Pco. Argiloso M3C 5,30 5,37 5,44 5,50 5,56 5,61 5,66 5,70 5,75 5,79 5,82 5,86
Silte Pco. Argiloso M4C 5,30 5,37 5,44 5,50 5,56 5,61 5,66 5,70 5,75 5,79 5,82 5,86
Silte Argiloso M5C 5,26 5,33 5,39 5,62 5,71 5,79 5,87 5,94 6,01 6,07 5,77 5,80
Silte Mto Argiloso M6C 5,30 5,37 5,44 5,50 5,56 5,61 5,66 5,70 5,75 5,79 5,82 5,86
Argila ( Clay ) C 5,23 5,28 5,58 5,52 5,89 5,97 6,05 6,13 5,90 5,94 5,98 6,02
Argila Mto Pco. Arenosa C3S 5,13 5,22 5,30 5,37 5,44 5,50 5,56 5,61 5,66 5,71 5,76 5,80
Argila Pco. Arenosa C4S 5,07 5,15 5,23 5,30 5,36 5,42 5,48 5,54 5,58 5,63 5,68 5,72
Argila Arenosa C5S 5,10 5,22 5,34 5,16 5,26 5,36 5,45 5,53 5,62 5,69 5,77 5,84
Argila Mto Arenosa C6S 4,98 5,06 5,13 5,20 5,26 5,32 5,38 5,43 5,48 5,52 5,56 5,60
Argila Mto Pco. Siltosa C3M 4,92 4,97 5,02 5,07 5,11 5,15 5,18 5,22 5,25 5,28 5,30 5,33
Argila Pco. Siltosa C4M 4,88 4,95 5,02 5,09 5,15 5,21 5,26 5,31 5,35 5,40 5,44 5,47
Argila Siltosa C5M 5,18 5,30 5,42 5,24 5,34 5,44 5,53 5,62 5,71 5,79 5,86 5,93
Argila Mto Siltosa C6M 4,98 5,06 5,13 5,20 5,26 5,32 5,38 5,43 5,48 5,52 5,56 5,60
3.20ª Cap. 3 Sapatas
Coeficiente KBASE de acordo com o tipo de solo e o SPT – Berberian (2014) 3/3
Class. SPT (N72 Brasileiro)
SOLO
Berb. 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Areia ( Sand ) S 7,06 7,17 7,28 7,39 7,49 7,59 7,69 8,11 8,18 8,25 7,97 8,01
Areia Mto Pco. Siltosa S3M 6,55 6,60 6,64 6,69 6,73 6,77 6,80 6,84 6,87 6,89 6,89 6,88
Areia Pco. Siltosa S4M 5,84 5,88 5,92 5,95 5,98 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44
Areia Siltosa S5M 5,86 5,90 5,94 6,39 6,44 6,49 6,53 6,58 6,62 5,74 5,74 5,74
Areia Mto Siltosa S6M 5,91 5,95 5,99 6,02 6,06 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52
Areia Mto Pco. Argilosa S3C 6,06 6,09 6,12 6,14 6,97 7,02 7,06 7,10 6,58 6,58 6,58 6,58
Areia Pco. Argilosa S4C 5,80 5,83 5,86 5,89 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49 5,49
Areia Argilosa S5C 5,84 5,87 5,90 5,92 5,53 5,53 5,53 5,53 5,53 5,53 5,53 5,53
Areia Mto Argilosa S6C 5,69 5,72 5,75 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37 5,37
Silte ( Mó ) M 6,00 6,49 6,55 6,60 6,66 6,71 6,76 6,80 6,85 6,89 6,00 6,00
Silte Mto Pco. Arenoso M3S 5,89 5,95 6,00 6,04 6,09 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33
Silte Pco. Arenoso M4S 5,89 5,95 6,00 6,04 6,09 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33
Silte Arenoso M5S 6,00 6,08 6,16 6,23 6,30 6,37 6,44 5,00 5,00 6,52 6,57 6,62
Silte Mto Arenoso M6S 5,86 5,91 5,96 6,00 6,05 5,28 5,28 5,28 5,28 5,28 5,28 5,28
Silte Mto Pco. Argiloso M3C 5,89 5,92 5,95 5,98 6,01 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59
Silte Pco. Argiloso M4C 5,89 5,92 5,95 5,98 6,01 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59
Silte Argiloso M5C 5,84 5,87 5,89 5,92 5,95 5,97 6,91 6,96 6,19 6,18 6,19 6,19
Silte Mto Argiloso M6C 5,89 5,92 5,95 5,98 6,01 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59 5,59
Argila ( Clay ) C 6,04 6,09 6,12 6,15 6,18 6,20 5,78 5,78 5,78 5,78 5,78 5,78
Argila Mto Pco. Arenosa C3S 5,84 5,88 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44
Argila Pco. Arenosa C4S 5,76 5,79 5,83 5,86 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34
Argila Arenosa C5S 5,90 5,97 6,03 6,09 6,14 6,20 5,80 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21
Argila Mto Arenosa C6S 5,64 5,68 5,71 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21
Argila Mto Pco. Siltosa C3M 5,35 4,99 4,99 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34 5,34
Argila Pco. Siltosa C4M 5,51 5,54 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06 5,06
Argila Siltosa C5M 6,00 6,07 6,13 6,19 6,25 6,31 6,36 5,95 6,20 6,20 6,20 6,20
Argila Mto Siltosa C6M 5,64 5,68 5,71 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21 5,21
Cap. 3 Sapatas . 3.21A
Pontos a ponderar
Pontos a ponderar
r .σ (r )
σ a (r) = 2,5 a 1 (2)
sendo:
Condicionantes
1. (N
SPT SPT (N55) ≤ 40
72) ≤ 32
SPT
recalque s = 25 brasileiro
mm N72 ≤(2)
ver equação 32 N55 ≈ 1,3 N72
a=N72/KPR em Kg/cm² sendo KPR= 8,33 em Kg/cm² ou 833 KPa ou 0,833 em MPa
Pontos a ponderar
Mello (1975) relata outra correlação utilizada na prática profissional, sem distinção
do tipo de solo.
Condicionantes
1. 4 ≤ N72 ≤ 16
COMPONENTES BÁSICOS
obs.1 Estes eixos, bem como as cargas em cada pilar, são copiados da Planta de Locação e Cargas.
obs.2 As cotas entre eixos, não precisarão ser transpostas para as plantas de sapatas, vez que a obra
deverá ser locada pela Planta de locação e Cargas e nunca pela Planta de Fundações.
Importante!
Entretanto, se os centros de gravidade das áreas das bases das sapatas sair
do C.G. dos pilares (o que poderá ocorrer no caso de pilares em "L", sapatas corridas
ou quando se utilizar vigas de equilíbrio), os novos centros deverão ser claramente
cotados na planta.
b. Planta de forma de cada sapata, na escala 1:50 com lados e comprimentos cotados,
e index conforme mostra Fig. 3.5.1.
Cap. 3 Sapatas . 3.25A
S5
80T b
200 x 300
a
Fig. 3.5.1 Planta de Forma e Index de cada Sapata
obs. 1 Todo projeto de fundações deverá indicar, por razões óbvias a profundidade das sapatas.
Caso o contrário o Projeto só poderá ser considerado como sendo um anti-projeto, no qual
certamente a tensão admissível do solo foi estimada e não calculada.
obs. 2 A numeração de cada sapata deve ser a mesma do pilar. Caso tenham que ser re-
enumerada, ordene-as numa ordem matricial, da esquerda para direita, de cima para baixo.
obs. 3 Mesmo indicando as profundidades das sapatas em cada zona geológica, elas deverão
estar assentes sobre a mesma camada de solo, para evitar recalques diferenciais
(distorcionais) indesejáveis. Portanto, as profundidades não serão rigorosamente as
mesmas e deverão ser anotadas uma a uma, no quadro "AS BUILT".
O detalhe das ferragens de cada uma das sapatas não compõem o projeto
geotécnico de fundações. Haverá uma planta específica para este fim, onde se
detalha cada sapata na escala 1:20.
Obs.: Recomenda-se sempre elaborar o quadro "AS BUILT" com algumas linhas a mais,
disponíveis a eventuais sapatas que possam ser acrescentadas ou modificadas.
Premissas Básicas:
a. Recomenda-se (não obrigatoriamente) a manter um afastamento entre bases de
10cm.
b. Na retangularização, distribuem-se as áreas equitativamente, ou seja, larguras b1 e
b2, proporcionais as cargas P1 e P2
P1/b1 = P2/b2
A = P/a
step 2. Definir o eixo divisório das sapatas retangulares, dividindo o espaço disponível
proporcional a carga de cada uma delas. Fig. 3.6.1
L= 100 cm
P1 P2
5 x y
P1 P2
b1 b2
2 2 X x+y=L
x y
10 cm
Fig. 3.6.1 Retangularização de Sapatas: Esquema de Cálculo
obs 1. Neste Caso, a reação da carga do pilar de divisa será em primeira estimativa aumentada
(Berberian recomenda 15% a 20%), em compensação a segunda sapata que recebe a viga
terá carga aliviada.
obs 2. O eixo da viga de equilíbrio deverá passar pelo centro de carga dos dois pilares, e também dos
pilaretes das sapatas, para evitar momentos e torções.
step 1. Mantendo-se a mesma tensão admissível a, calcula-se a nova reação Ra adotada
para a sapata como se fosse quadrada. Aumentar a carga de P1 entre 15% à 20%
(por ex: Ra=1,15P1), procurando evitar muitas iterações, acelerando a convergência
entre Ra e R1 calculado.
Ab = a . ba = 2,5 . ba . ba = Ra / a ba Pa / a
step 8. Compara-se R1 com Ra adotado. Se o erro entre R1 e Ra for menor do que 10%, manter
ba. Caso contrário, adote um valor intermediário entre R1 e Ra, até que o erro seja
menor que 10%.
obs. 3 Na prática de projetos, normalmente não se reduz a carga do P2, devido ao alívio
provocado pela alavanca, salvo se o alívio for maior que 50% da carga do P2
Cap. 3 Sapatas . 3.29A
Exemplo: 3.4.1 Projetar as fundações do pilar P18 para 40t, a ser implantado no
terreno dado pelo furo de sondagem a percursão SP03, representado abaixo. Não tendo
sido dado resultados de ensaios laboratoriais, recomenda-se, utilizar os métodos semi-
empíricos estatísticos, disponíveis, filtrados por um desvio padrão 𝝁 = 30%. Sugerir os
valores de coeficiente K de base em face da carga de ruptura obtido na Prova de Carga
Qr.
Sempre que possível implantar qualquer tipo de fundação em terreno com NSPT
acima de 20 golpes, infelizmente, nem sempre é possível. Tem-se verificado na prática sapatas
em areias pouco compactas (NSPT=8), favorecendo a ocorrência de recalques elevados à médio
prazo. Implantaremos as fundações (sapatas) a 1,5m de profundidade sobre o Argila Muito
Arenosa Marrom Pouco Úmida Rija
3.30ª Cap. 3 Sapatas
De uma maneira geral, o solo envolvido no processo de ruptura numa fundação superficial,
Zona de Plastificação – ZP abaixo da base da fundação, (semelhante ao conceito do bulbo de
pressões para o cálculo dos recalques, cuja a zona elástica pode alcançar - Ze = 4B) tem a
espessura correspondente a 1,5 vezes a menor dimensão ou diâmetro da base.
Na prática só se utiliza o SPT inteiro e arredondando-o para baixo. Para efeito de cálculo
eletrônico utiliza-se valores com duas casas decimais, arredondados ao final.
Com NSPT = 15
σa,= 3,37 kg/cm²
Com C6S, KMV = 7 3.23 → Como solo contém muita areia utilizaremos
3.4.7 KMV entre 5 e 7, ou seja, 6.
Logo, σa = 15/6 = 2,5 kg/cm², portanto B =√40000/2,5 = 1,26m
σa = √ N72 - 1
σa = √ 15 - 1 = 2,87 kg/cm² , portanto B =√40000/2,87 = 1,18m
Projetar as Sapatas, para os pilares P22 = 70t (Coluna B) e P10 = 64t (Coluna C), a
solução anterior 3.4.1 está apresentada na Coluna A, a serem implantadas nos terrenos
dados pelas sondagens resumidas abaixo:
Exemplo à resolver 3.4.3. Projetar a sapata do pilar P12 para 130t, a ser
implantada no terreno representado abaixo pelo furo de sondagem N72médio, tomado
como a média dos três furos SP2, SP3 e SP6, geologicamente semelhantes, onde
estará o pilar P12. Não sendo dados os resultados dos ensaios laboratoriais, utilizar os
métodos semi-empíricos/estatísticos, aplicados a solos coesivos (C4S, C-Argila 4-Pouco
5-Arenosa), utilizando as recomendações: NBR 6122, Berberian (2010), Albieiro &
Cintra (1996), Milton Vargas (1960), Teixeira (1996), Terzaghi & Peck (1962) e Victor de
Mello (1975), podendo para estes métodos utilizar a interpolação linear simples dos
parâmetros tabelados. Apresentar planta e corte da sapata. Adotar a segunda média
como sendo a capacidade de carga final utilizando um desvio padrão µ = 30%.
4) 1ª média 3,98 kg/cm² 2ª média = 1ª média, portanto σa = 3,98 kg/cm² = 0,39 MPa
5) B = 1,80m Todos os métodos se aproximaram da média.
Projetar a fundação do pilar de divisa P1, quadrado, com lados de 50cm, para
140t (1400 kN), implantado no terreno representado pelo furo de sondagem a
percussão SP03. Manter uma junta de dilatação de 2,5 cm ao vizinho. Considerar
um afastamento mínimo da geratriz do fuste a divisa Co ≥ 50 cm (Código de obras).
Não tendo sido dado os resultados de ensaios laboratoriais, recomenda-se utilizar
métodos semi-empíricos/estatísticos consagrados, tais como: NBR 6122:1996,
Berberian (2016), Albiero & Cintra (1996), Milton Vargas (1960), Teixeira (1996),
Terzaghi & Peck (1943) e Victor de Mello (1975). O vão entre os eixos dos pilares é
de 4,80 m.
SP 03
0 10 20 30 40
N72 UCSC Descrição
0
0 C4Sv4 Argila Pouco Arenosa, Vermelha, pouco úmida
1
. 8 C4Sv4 Argila Pouco Arenosa, Vermelha, pouco úmida
2
NA 20 C3Ma6 Argila Mto. Pouco Siltosa, Amarela, muito úmida
3
4 25 C3Ma6 Argila Mto. Pouco Siltosa, Amarela, muito úmida
30 C3Ma6 Argila Mto. Pouco Siltosa, Amarela, muito úmida
5
30 C3Ma6 Argila Mto. Pouco Siltosa, Amarela, muito úmida
6
N.A - Nível de água: Z=3,0 m em 07/Junho/2013 às 10:00 h
Fig. 3.4.2 - Dados para o Ex. 3.4.4
C3 P1 P2
L
P/2
J= 2,5cm e
Divisa
C1
R1 R2 Zf = 2,0 (2,20m)
1m
50
Co C4Sv4
2m
b/2
5cm C3Ma6
C2 NA
3m
C3Ma9
4m
C3Ma9
Figura 3.4.3 – Esquema de cálculo para o exercício 3.4.4
1º Tubulões Curtos
Em face ao NSPT entre 1 e 2 m, não ser tão baixo, e a argila pouco arenosa ter coesão
suficiente para garantir a segurança de escavações, a solução em Tubulões Curtos, escavado
internamente, é aquela que apresentar a melhor relação custo benefício. No entanto, para efeito
didático, e por ser a mais popular, utilizaremos sapatas implantadas a 2,0m no solo C3M, Argila
Muito Pouco Siltosa com NSPT = 20.
2º Sapata Excêntrica
Entretanto, para evitar a utilização de sapatas excêntricas (solução viável, mas não a
mais recomendada), utilizaremos vigas de equilíbrio, mantendo a fundação de divisa centrada.
Obtenção do NSPT (N72médio) representativo. Arbitrando inicialmente a largura da Sapata
(quadrada) B= 2,0m. Recomenda-se adotar N72 como sendo a média dos SPT’s na zona de
plastificação com espessura. ZP = 1,5 x 2 = 3,0m, ou seja, N72médio será igual a média dos
valores entre as camadas de 2 a 5m de profundidade
Como haverá aumento da carga P1 por estar nos limites do terreno, ocorrerá um momento
gerado pela excentricidade. O cálculo será desenvolvido por processo iterativo.
Para acelerar a convergência e diminuir o número de iterações, Berberian (1987)
recomenda iniciar os cálculos com uma carga 15% maior do que a carga nominal do pilar de
divisa P1.
A reação adotada então será:
Na prática de projeto admite-se um erro entre o Ra adotado e a reação R1, menor que do
que 10% de Ra ou R1 (maior dos dois valores), calculada pelas condições de equilíbrio
P1 L=480cm P2
3.36ª Cap. 3 Sapatas
e
R2
a
R1
ΣMA = 0 ∴ R1 = P1 x L a excentricidade e = || C1 ou C2 - C3 ||
L-e
MÉTODO 01: NBR 6122:1996 – Válido para todos os solos (Pág. 3.15)
Com
{ SPT=25
C3M 3.11
3.4.3
3,93 kg/cm²
{σ
Com C3M
a = N72médio 3.19 KBerb = 5,25 logo 4,76 Kg/cm² ou 0,476 MPa
KBERB 3.4.4
σa = √ N72 -1 4 ≤ N72médio ≤ 16
σa = √ 16 -1 = σa=3,0 Kg/cm²
Análise:
Método NBR Berb. Alb./Cintra Milton V. Teixeira Victor M.
Cap. 3 Sapatas . 3.37A
1° média σa = 4,04 kg/cm² Limites recomendáveis 1,3 . 4,04 = 5,26 kg/cm² 0,7 . 4,04 = 2,83 kg/cm²
Adotado um Desvio Padrão µ =30%.
Todos os métodos atenderam. Logo a segunda média ficará igual a primeira.
σa = 4,04 kg/cm² ou 40,4 t/m²
Resposta:
PLANTA
5 b=160cm
3.38ª Cap. 3 Sapatas
S1
156t
160 x 320 cm
a = 320 cm P1
divisa
5 70
75
Sempre implantar sapatas com profundidades maiores que 1m. Jamais implantar
fundações na superfície do terreno (Zf = 0, º = 0)
O primeiro termo, da coesão, cNc, comanda a equação em solos coesivos
O segundo termo, da profundidade, ºNq, comanda a equação nos solos
arenosos. Pequenos aumentos na profundidade zf, aumenta consideravelmente
a capacidade de carga
O terceiro termo, largura da base, 0,5 pN, afeta as equações para ambos
os solos. Para sapatas com larguras B, menor que 3 a 4 metros, este último
termo pode ser desprezado
a
2 Kp a = e (135º - Ø /2 ) tan Ø
Nc cotØ 1 Nγ
1
tanØ 1
2
2.cos (45 Ø/2) 2 2
cos Ø
kP Coeficiente de Empuxo Passivo do Solo dentro da zonas de plastificação II e III
Também função somente de Ø, Tab. 3.9.1
kp k’p
3.40ª Cap. 3 Sapatas
0 10.8 6.0
5 12.2 7.0
10 14.7 8.8
15 18.6 11.0
20 25.0 14.5
25 35.0 19.5
30 52.0 26.5
35 82.0 36.5
40 141.0 52.0
45 298.0 79.0
50 800.0 135.0
Zf ≤ 1,5B Zf
Cap. 3 Sapatas . 3.41A
obs.: Tem-se observado na prática com frequência, que o terceiro termo desta equação,
contendo a incógnita B, é muito pequeno em relação aos outros. Por isto pode vir a ser
desprezado.
Para aplicação destes últimos fatores, ver teorias de Vesić e Hansen nos próximos
itens.
Terzaghi recomenda:
Nc Nq N Nq/Nc Tan K0 =
1 sen N’c N’q N’ N’q/N’c
1- Sen' 2 sen
00 5,7 1,0 0,0 0,20 0,00 1,000 0,500 0,5 1,0 0,0 2,0
01 5,38 1,09 0,07 0,20 0,02 0,982 0,496 1,74 0,08 0,04 0,04
02 5,63 1,20 0,15 0,21 0,03 0,965 0,491 2,98 1,16 0,08 0,38
03 5,90 1,31 0,24 0,22 0,05 0,948 0,487 4,22 1,24 0,12 0,29
04 6,19 1,43 0,34 0,23 0,07 0,930 0,482 5,46 1,32 0,16 0,24
05 6,49 1,57 0,45 0,24 0,09 0,913 0,477 6,7 1,4 0,2 0,20
06 6,81 1,72 0,57 0,25 0,11 0,895 0,472 6,96 1,5 0,26 0,21
07 7,16 1,88 0,71 0,26 0,12 0,878 0,467 7,22 1,6 0,32 0,22
08 7,53 2,06 0,86 0,27 0,14 0,860 0,462 7,48 1,7 0,38 0,227
09 7,92 2,25 1,03 0,28 0,16 0,843 0,457 7,74 1,8 0,44 0,23
10 8,35 2,47 1,22 0,30 0,18 0,826 0,452 8,0 1,9 0,5 0,237
11 8,80 2,71 1,44 0,31 0,19 0,809 0,447 8,34 2,06 0,58 0,24
12 9,28 2,97 1,69 0,32 0,21 0,792 0,441 8,68 2,22 0,66 0,25
13 9,81 3,26 1,97 0,33 0,23 0,775 0,436 9,02 2,38 0,74 0,26
14 10,37 3,59 2,29 0,35 0,25 0,758 0,431 9,36 2,54 0,82 0,27
15 10,98 3,94 2,65 0,36 0,27 0,741 0,425 9,7 2,7 0,9 0,28
16 11,63 4,34 3,06 0,37 0,29 0,724 0,420 10,12 2,94 1,06 0,29
17 12,34 4,77 3,53 0,39 0,31 0,707 0,414 10,54 3,18 1,22 0,30
18 13,10 5,26 4,07 0,40 0,32 0,690 0,408 10,96 3,42 1,38 0,31
19 13,93 5,80 4,68 0,42 0,34 0,674 0,402 11,38 3,66 1,54 0,32
20 14,83 6,40 5,39 0,43 0,36 0,657 0,396 11,8 3,9 1,7 0,33
21 15,82 7,07 6,20 0,45 0,38 0,641 0,390 12,4 4,24 2,02 0,34
22 16,88 7,82 7,13 0,46 0,40 0,625 0,384 13,0 4,58 2,34 0,35
23 18,05 8,66 8,2 0,48 0,42 0,609 0,378 13,6 4,92 2,66 0,36
24 19,32 9,60 9,44 0,50 0,45 0,593 0,372 14,2 5,26 2,98 0,37
25 20,72 10,66 10,88 0,51 0,47 0,577 0,366 14,8 5,6 3,3 0,38
26 22,25 11, 85 12, 54 0,53 0,49 0,561 0,359 15,64 6,14 3,78 0,39
27 23,94 13, 20 14, 47 0,55 0,51 0,546 0,353 16,48 6,68 4,26 0,40
28 25,80 14, 72 16, 72 0,57 0,53 0,530 0,346 17,32 7,22 4,74 0,41
29 27,86 16, 44 19, 34 0,59 0,55 0,515 0,340 18,16 7,76 5,22 0,42
30 30,14 18, 40 22, 40 0,61 0,58 0,500 0,333 19,0 8,3 5,7 0,43
31 32,67 20,63 25,98 0,63 0,60 0,484 0,326 20,1 9,1 6,5 0,45
32 35,49 30,22 30, 22 0,65 0,63 0,470 0,319 21,3 10,0 7,3 0,47
33 38,64 26,09 35, 19 0,68 0,65 0,455 0,312 22,5 10,8 8,1 0,48
34 42,16 29,44 41, 00 0,70 0,67 0,440 0,305 23,7 11,7 9,0 0,49
35 46,12 33,30 48,03 0,72 0,70 0,426 0,298 25,2 12,6 10,1 0,50
36 50,59 37,75 56,31 0,75 0,73 0,412 0,291 27, 1 14,3 11,8 0,52
37 55,63 42,82 65,19 0,77 0,75 0,398 0,284 29, 1 15,8 13,6 0,54
38 61,35 48,23 72,03 0,80 0,78 0,384 0,277 31,0 17,4 15,3 0,56
39 67,87 55,96 92, 25 0,82 0,81 0,370 0,270 33,0 18,9 17,1 0,57
40 75,31 64,20 109, 41 0,85 0,84 0,357 0,263 34,9 20,5 18,8 0,58
41 83,8 73,90 130, 22 0,88 0,87 0,343 0,255 38,2 23,4 21,4 0,61
42 93,71 85,38 155, 55 0,91 0,90 0,330 0,248 41,4 26,3 23,9 0,63
43 105,11 93,02 186, 54 0,94 0,93 0,318 0,241 44,7 29,2 26,5 0,65
44 118, 37 115,31 224, 64 0,97 0,97 0,304 0,233 47,9 32,2 29,1 0,67
45 138, 88 134, 88 271, 76 1,01 1,00 0,292 0,226 51,2 35,1 31,7 0,68
46 152, 10 158, 51 330, 35 1,04 1,04 0,280 0,219 56,4 40,2 41,3 0,71
47 173, 64 187, 21 403, 67 1,08 1,07 0,268 0,211 61,3 45,4 50,8 0,74
48 199, 93 222, 31 496, 01 1,12 1,11 0,256 0,204 66,8 50,5 60,4 0,75
49 229, 93 265, 51 613, 16 1,15 1,15 0,245 0,196 74,0 58,0 73,7 0,78
50 266, 89 319, 07 762, 89 1,20 1,19 0,233 0,189 81,3 65,6 87,1 0,80
profundas (Zf > 1,5B), não se conseguiu até então uma fórmula geral que abrangesse
também as fundações profundas, que terão formulações específicas.
Pairam dúvidas se o limite Zf < 1,5B é realmente um divisor genérico entre as
fundações superficiais e profundas.
Meyerhof e Brinch Hansen (Tab. 3.9.19 e 3.9.20) mostram como calcular os fatores Zi,
mas na maioria das vezes a fórmula de Terzaghi é aplicada para D/B 2, por isto não
há necessidade de corrigi-la: Zc=Zq=Z=1,0
Fundação
Colapsada
Sub.solo
esmagado
Fig. 3.9.8 Ruptura por Puncionamento Causado por Perda de Succão do Solo
De Beer, Brinch Hansen e Vesić apresentam fórmulas para cálculo dos fatores
de forma Fi, Tab. 3.9.19
Vesić em 1972 foi quem apresentou a melhor forma de prever qual o modo de
ruptura e também de corrigir a equação básica quando a ruptura não for generalizada,
como hipoteticamente considerava Terzaghi.
A teoria completa de Vésic está apresentada adiante. As Fig. 3.9.10, 3.9.11, 3.9.12,
3.9.13, mostram os aspectos das rupturas em ensaios sobre modelos. Para os solos em
geral, Berberian dá uma indicação prática de como se obter previamente o modo de
ruptura, Fig. 3.9.10. A correção neste caso foi simplificada, utilizando-se os mesmos
fatores Nc, Nq e N, como se fosse para ruptura generalizada, mas obtendo-os através
do ângulo de atrito reduzindo Ør, e utilizando da mesma forma cr nos cálculos.
N72
1 5 12 20 37 50
0
Profundidade Relativa DF = Zf/DB
Ruptura
Gernera-
1 lizada
2
Ruptura
Local
3
Ruptura
por
4
Puncionamento
5
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 Dr.
2 6 15 25 45 N72
Fig. 3.9.10 Modos de Ruptura para Areias Fig. 3.9.11 Ruptura por Puncionamento
Cap. 3 Sapatas . 3.47A
Não catastrófica
Carga de ruptura mal definida. A curva carga x recalque, assume a forma
de zigue-zague.
Ocorre sob a base (cunha de Prandtl) e uma parte do trecho curvo
Demais características intermediárias entre Geral e Puncionamento.
Qe Q
B
a) Ruptura Geral
qu
Sup.
Qr Q
B Ruptura
b) Ruptura Local qu(1)
qu
Sup.
Ruptura Q
c) Ruptura por B
Puncionamento
Rasa Profunda
Sup.
Ruptura
Fig. 3.9.14 Modos de Ruptura (a) Ruptura Geral (b) Ruptura Local (c) Ruptura
por Puncionamento . Vesić (1973)
Zf = 2m
= 1,7 t/m3
c = 0,4 kg/cm2
Ø = 15º
Adotando-se as unidades de t e m, e com Ø = 15° tem-se da Fig. 3.9.2 (Terzaghi, ruptura geral).
Recomendações de Berberian
3.50ª Cap. 3 Sapatas
Redução de c e Ø
FORMA DA BASE Fc Fq F
Brinch Hansen (1957, 1961, 1970), partindo dos trabalhos realizados por
Meyerhof (1951) apresentou uma expressiva contribuição para o cálculo da capacidade
de carga das fundações superficiais.
Cap. 3 Sapatas . 3.51A
H
qr = cNc Fc Zc Ic Bc Gc + qo Nq Fq Zq Iq Bq Gq + 0,5 B’ p N Fr Zr Z I B G
onde B’ e L’ são lados do retângulo chamado de Área Efetiva, considerada por Meyerhof
(1953).
DE FORMA DE PROFUNDIDADE
Nq
Fc (V) 1 .b ( 0) p/ Ø = 0 Z'c 0,4k, p/ Ø 0 Zc 1 0,4k
Nc a
-1 Z
' o k tan para Z 1
Fc (H) 0,2 . B' /L' ( 0 ) B B
Nq k tan-1 Z para Z 1
Fc (V) 1,0 . B' B B
Nc L' k em radianos
Fq ( V ) 1 B tan ( 0)
L Zq 1 2 tan (1 sen )2 k
F (V ) 1 - 0,4 b / a 0,6
Z 1.00 para qualquer
F (H) 1 - 0,4 B' / L' 0,6
β o
G'c , não drenada ( 0) Gc 1 β , drenada
147o 147 o
para Vesic usar N -2sen para 0
Gq G (1 0,5 tan )5
0,7H
I(H) (1- ) 2 ( 0)
I' c (H) 0,5 1 - H Hansen V A f c a cot
A f ca 5
( 0)
0,7 - o / 450 H
I(H) 1 - ( 0)
1 - Iq V A f c a cot
( 0)
Ic Iq - H e V
Nq 1 m 1
H
Iq, I > 0 I(H) 1 -
Vesic
V A f c q cot
0,5H
Iq(H) (1- )1 2 2 5
V A f c a cot
Cap. 3 Sapatas . 3.53A
H m mB 2 b/a H paralelo a B
Iq(V) (1- )m Vésic 1 b/a
V A f c a cot
m mL 2 a/b H paralelo a L
1 a/b
Nota Iq , I 0
( 2 tan )
Bq(H) e
V
D
( -2,7η tan )
B(H) e H
B
Bq ( V ) B ( V ) (1 tan )
2 + D=0
Fatores apostroficados ( ' ) são usados para situações não drenadas.
Zf >Na
Cap. 3 Sapatas . 3.55A
Sim
Estimar a
Met. Emp.
Estimar B
Pag Tab Tab
3.21
2º a 3.4.4 1º a 3.4.2
Adotando-a
quadrada
Pag Pág
3º a 3.21 4º a 3.22 5º a
q e , referem- se a tensões
1
Não q ai Sim Eliminar
0,8 >1,2 qai
p q am
3.56ª Cap. 3 Sapatas
OK
Pm
Bm = qam Nova
q am Média
i
p será obtido
dentro da zona
Tab Sim Coesivos Não Tab de plastificação
2.8.1 p 2.8.2
qo = ih
Não Tab
3.8.11
Sim
c=0 2
2
2 2
Argilas Sim Cond. Drenada =
Lateríticas Cond. não Drenada
c = N72/35
Cap. 3 Sapatas . 3.57A
Não
Obras Rápidas
P C,M - Argila e Siltes
Coesivos Não Tab.
Outros S5C - Areia Fina, Argilosa
P
Drenado Saturados (7) 2.3.7
Submersos(9)
Drenado Mole Muito úmida (6)
S,C,M,secos,úmidos
Obras Lentas
c = 0 ou Ensaios
Obtenção do
ângulo de atrito
Arenosos Não
Fig Tab
2.17.3 Não Saturados Sim
2.17.3
SP 04 P=
0 5 10 15 20
0
C6Sv6 Argila Mto. Arenosa, Vermelha, Muito Úmida
NA 1
S3Ca9 Areia Mto. pouco Argilosa, Amarela, Submersa Med. Compacta
2
3
S3Ca9 Areia Mto. pouco Argilosa, Amarela, Submersa Med. Compacta
4
S3Ca9 Areia Mto. pouco Argilosa, Amarela, Submersa Med. Compacta
3.58ª Cap. 3 Sapatas
qr = c Nc + q0 Nq + 0,5 B p N
NSPT = 15
Camada 2 adotando 2 = 1,00 t/m3 (Submerso, Tab. 2.8.2 – Cap. 2)
S3C
NSPT = 15
Com --> = 32,6º Adota-se = 32
Tab. 2.17.3
Cap. 3 Sapatas . 3.59A
3.2 Schmertman
NSPT = 15
Com Tab. 2.17.4 --> Dr = 75%
Pv = q0p = 3,32 t/m2
NSPT = 15
Com Tab. 2.17.4 --> = 43º
Dr = 75%
NSPT = 15
Com Tab. 2.17.5 --> 45º
q0= 4,75 t/m2
3.4 Meyrhof
Como S3C possui > 5% 200, sendo 36,7 média dos valores obtidos adotaram-se:
= 25 + 0,15 . 75
= 36,25º adotado = 36º
Dr = 75%
Com SPT = 15 Tab. 3.9.10 --> Ruptura local
D/B = 0,7
qr = 3,25 x 14,13 x 1,30 + 0,5 x 3,0 x 1,0 x 11,84 x 0,60 = 70,36 t/m2
Ex.: 3.10.2 Cálculo de uma sapata implantada nas areais siltosas de Maceió pela
teoria de Terzaghi obtendo a capacidade de carga admissível da sapata dada abaixo,
Fig. 3.10.3. Sabendo-se que a mesma mede 3,00 x 3,40m e estará assente a 2,00m de
profundidade. São fornecidos os resultados de 07 furos de sondagens, constantes do
plano de prospecção geotécnica do local. Verificar os cálculos teóricos por métodos
semi-empíricos/estatísticos.
SPT
0 10 20 30 40 50 m SPT, médio
0
1 6
1
N.A
6
2 2
S5M - Areia Siltosa, Fina, Cinza,
8 FOFA a POUCO COMPACTA.
3 3
4 24
4
21
5 5
6 21
6
8 c = 0* 1 = 1,67 t/m3
9
sub = 2 = 1,0 tm/3 Dr = 60% Øm = 32º
10
N'c = 21,35 N'q = 10,0 N' = 7,35
11
13
* dados obtidos conforme demonstram os passos a seguir
14
rof. m
15
step 1. Utilizaremos a teoria de Terzaghi para a solução desta sapata, obtendo-se entretanto,
por falta de resultados de ensaios laboratoriais, os parâmetro de solo por correlações
semi-empíricas/estatísticas, conforme recomendações do método paramétrico
apresentado por Berberian. Considerando-se a natureza arenosa do terreno, mesmo
apresentando frações siltoargilosas desprezaremos a sua coesão, c = 0
Cap. 3 Sapatas . 3.61A
step 2. Acima do N.A., na areia úmida tomaremos SPT=6. Abaixo da base da sapata e dentro
da zona de ruptura (de 2,0 a 5,0 m) adotaremos NSPTmedio=10. Melhor seria NSPTmédio
dentro da zona de plastificação Zf = 1,5B
step 3. Considerando-se que as sapatas estarão assentes sobre areias pouco compactas e
face a capacidade da areia, adotaremos o modo de ruptura como sendo o modo local.
Ver recomendações de Vesić, de Beer Fig. 3.8.10 e Berberian Tab. 3.8.16
Segundo Terzaghi
tan ‘ = 2,3 tan.
obs. 1. Melhor seria utilizar a recomendação de Berberian - curva média - vez que a
profundidade da sapata (2m) é mais próximo de 6m do que de 12 m de Peck.
obs. 2. Esta correlação internacional está baseada no N'60, melhor seria corrigir o SPT
N60 = 1,2 N72 = 12
step 5. Obtenção de N’c, N’q, N’ Tab. 3.4.4 com =32º (obs.: como esta tabela já fornece os
valores da capacidade de carga segundo Terzaghi, reduzidos para o modo de ruptura
localizada, não é necessário corrigir o valor de )
N’c = 21,3 N’q = 10,0 N’ = 7,3
step 9. Análise
a 17 = 3,4 kg/cm²
5
MÉTODO 09: Teixeira
a 17 = 3,4 kg/cm²
5
MÉTODO 10: Victor de Melo
4 ≤ N72 ≤ 16
a= 16 1 = 3,00 kg/cm²
obs: Como todos os resultados dos métodos estão bons e se enquadram no desvio padrão
(erro) N=30%, a segunda média filtrada pelo desvio padrão será igual a primeira.
Comparando ao cálculo teórico se fosse ruptura geral a =4,74 Kg/cm².
Conforme Fig 3.4.6 com N72 = 17 e Lf/Db = 2/B = 0,66 → Ruptura generalizada.
O resultado dos métodos semi-empíricos aponta para ruptura local melhor representado
fisicamente o problema apesar de que o SPT médio (N72) foi de 17 golpes no primeira comanda
que é a mais influente o SPT e 8, podendo no futuro gerar recalques inadmissíveis.
0
S6Cm4 Areia Mto. Argilosa, Marron, Pouco Úmida
1 NA
S6Cm9 Areia Mto. Argilosa, Marron, Submersa
2
C3Sa9 Argila Mto. Pouco Arenosa, Amarela, Submersa
3.64ª Cap. 3 Sapatas
170t
0 5 10 15 20
step 3.Não tendo sido fornecidos resultados de ensaio laboratoriais, obteremos os parâmetros
do solo de forma semi-empírica.
Obtenção da coesão
Sabe-se que, por ser muito argilosa, esta areia teria uma pequena coesão. Como não
há ensaios, nem correlações para este tipo de solo, adota-se c=0 por segurança.
Cap. 3 Sapatas . 3.65A
a . Para areias com finos +5% argila ou silte passando na # 200 (SC, SM)
= 25º + 0,15 Dr
Dr = grau de capacidade
b . Para areias limpas - 5% # 200
= 30º + 0,15 Dr
obs1 . A experiência tem mostrado que, caso um sondador experiente consiga perceber (táctil/
visualmente) a presença de silte ou argila (S3M - areia c/traços de Silte), já é o suficiente
para se ter uma areia com mais de 5% de finos.
Assim sendo, para uma areia muito argilosa, muito pouco siltosa.
= 25º + 0,15 Dr
Para maior precisão da solução, calcularemos Pv (pressão vertical) no ponto médio da zona de
plastificação.
N’c
5º - 9,7
1º - = 1,94
N’c = 27,14
N’q
5º - 7,9
1º - = 1,58 N’q = 14,18
N’
step 6. Cálculo da Tensão de Ruptura do Solo 5º - 8,7
1º - = 1,74
O na zona de plastificação poderia ser
melhor calculado, trabalhando-se a média N’ = 10,1 + 1,74
ponderada dos ‘s abaixo da sapata
step 8. Solução
PLANTA CORTE
350
350
Fig. 3.5.6. Solução do Ex. 3.5.3
1
S4Cm3 12 1,83 3,75
2
C3Sv4 30 1,73 5,48
3
C3Sv4 30 1,73 7,21
4
C3Sv6 36 2,02 9,23
5
C3Sv9 36 1,2 10,43
6
t/m3 t/m2
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
SOLUÇÃO
obs 1 . Para uma estimativa grosseira, utilizaremos o valor médio das taxas do
terreno obtidas pelos vários métodos empíricos.
e. Recomendações de Teixeira
qa = N72/5 = 25/5 = 5Kg/cm2
logo:
48 84
B1 = = 1,1m B2 = = 1,45m ↑ 1,50m
39,5 39,5
qa = 3 Kg
qa = 4 Kg
e. Recomendações Teixeira
qa = 5,4 Kg/cm2
3.70ª ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES D. Berberian
100 cm
48 84 y
48t 84t 1,75 y 1,75 x
x y x
5 5
0,9
x y 0,9 1,75 x x 0,9 x 0,32
x y 2,75
10 cm
Como não se deve ter sapatas com larguras inferiores a 1m (tolera-se até 80 cm),
adotaremos:
x = 40 cm y = 50cm
B4 = 80 cm B12 = 100 cm
Então:
48
L4 1,69 1,70m
35,30 0,8
84
L 12 2,37 2,40m como ambos L < 3B, está OK
35,30 1,0
Cr = 0,90 C
r = 0,85
step 9. Obtenção dos Pesos Específicos Aparente e Tensão Geostática ao nível da Base
1. De Profundidade
Na realidade não se corrige quanto à profundidade, apesar de serem estas
sapatas, superficiais (Zf/B 2,0), porque a equação de Terzaghi não se aplica
adequadamente a fundações profundas, que também transferem carga por atrito
lateral. Tolera-se uma Zf/B ~ 4, corrigindo-se segundo Brinch Hansen (Tab. 3.4.12)
2. De Compressibilidade
Verificando que de maneira aproximada a ruptura é local, e já tendo sido reduzidos
c e , não há necessidade de corrigir novamente quanto ao modo de ruptura.
3. De Forma
bn b 0,8
Da Tabela 3.11 adotando-se uma relação média, teríamos 4 0,47 e
a a 1,7
b12 1,0 b
0,41 0,44
a 2,4 a
Segundo Terzaghi:
qr = crNcFcf + qoNqFqf + 0,5BpNFf
Observe-se que neste caso o terceiro termo em B é muito pequeno em relação aos
outros dois, e que poderia na prática ser abandonado.
134,57
qa = 44,86 t / m 2 4,48Kg / cm 2 448KPa
3
Análise:
Como o valor inicialmente adotado foi de 353 KPa, gerando um erro de 95 KPa, que é
maior que 10%, recomenda-se recalculá-lo.
S4 80 x 140
Z3 = 220
195
140
B
C3Sv4
NA = 5,0 m em 14/10/97 80
100
Cap. 3 Sapatas . 3.73A
Zf ≤ 1,5B Zf
º= Σ.h
ºm
B ZPB/2
/
ZP ~ 1,5B zona de plastificação
c, Ø, p
3.6.5
3.6.8 3.6.6
Zc = Z d = Z
Cc = Cd = C
FC Fq F
STOP
3.6.9
Cq
CC Cq Cq
2
CC
2 C = C q
F C CC F q Cq F C
Obs.: A variação volumétrica v pode também ser ocasionalmente referida em termos da deformação
volumétrica v.
V
Ev 1 2 3
Quando as condições não drenadas prevalecem ou quando o solo é Compacto ou Duro (SPT 30)
SOLO IRN
Areias (SPT 20 a 45) 75 a 150
Siltes 50 a 75
Argilas 150 a 250
Usar os menores valores de IRN para valores altos de tensão normal média qzp.
Cap. 3 Sapatas . 3.77A
3.6.5
FC, Fq, F 3.4.14
FC Fq F
2
1
3.6.6
3.6.8
Z C = Z q = Z
3 end
Cq
3 3.6.9 CC = C q - C = C q
eq C
FC CC Fq Cq F . C
end
Berberian (1984) tem conseguido nos projetos práticos de engenharia uma rápida
convergência de adotando-se um valor inicial aproximadamente 3 graus abaixo de 1. Se a
diferença entre a e o encontrado for menor do que 1, adote o valor mais baixo; se for maior
do que 1 adote um novo valor intermediário entre os valores adotados e encontrados, para
acelerar a convergência.
Fig. 3.10.5 Teoria de Vésic - Fatores de capacidade de Carga
IRN = Ir = Índice de Rigidez Relativa do solo Se IRN >IRC a ruptura será generalizada
q zp
E d E1 no qual
q1
Resolução
1. Cálculo de sobrecarga
q0m = q0 + ½ b . γP
q0m = 3,13 + ½ 2,8 . 0,43 q0m = 3,73 t/m²
3. Primeira adoção de ϕ
ϕ = ϕ a = 31°
qr = 0,02 . 32,67 . 1,44 + 3,13 . 20,63 . 1,42 + ½ x 2,80 . 0,43 . 25,99 . 0,72
qr = 0,94 + 91,69 + 11,27
qr = 103,9 t/m²
ϕ = ϕa = 33°
K0 = 1 – sem ϕ
ϕ = 33°
K0 = 1 – 1,2 . 0,54 = 0,352
qzp = 1 + 2 Ka / 3 . qom
qzp = 1 + 2 x 0,352 / 3 x 3,73
qzp = 2,12 t/m²
q zp 2,12
E E1 E 2800 E= 1301,32 t/m²
1 10
IRR – IEC
200,71 – 122,06 = 78,65 > 0, logo:
q sr
ϕ = ϕ1 + (4,0) x log ( ); onde:
1
ϕ1 – 28 e = 1,0 kg / cm²
1. Cálculo da Sobrecarga:
qr = 0,10 . 22,25 . 1,26 + 3,80 . 11,85 . 1,24 + 0,5 . 2,20 . 0,60 . 12,54 . 0,80
qr = 65,26 t/m²
3.90ª ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES D. Berberian
qr = 0,10 . 23,94 . 1,27 + 3,80 . 13,20 . 1,25 + 0,5 . 2,20 . 0,60 . 14,47 . 0,80
qr = 73,51 t/m²
μ = 0,55 / 1 + 0,55
μ = 0,355
qa = 73,51 / 3
qa = 24,50 t/m²